A Comarca da Sertã nº123 31-12-1938

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DIRESTOR, EDITOR
Cuando Panata, ola sm tlva Ceia
E PROPRIETARIO
———— ——— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO -SERTA’
PUBLICA-SE AOS SABADOS
ET
ANO 1
Nº 128
Notas…
BBAS FESTAS! BOAS FESTAS!
a COMARCA DA SERTû endereça
os melhores cumprimentos e
“Beas-Festas aos seus estimados Assinantes,
Anunciantes, Colaboradores, Gorrespondentes.e
Amigos e faz votos muito sinceros para
que o Novo Ano lhes proporcione as maio-
res felicidades.
DOSAGEM
As informação errada que
nos deram levou-nos a
diser, no número anterior, que
foi mandado abrir concurso para
o provimento do lugar de Chefe
da Secretaria da Câmara Muni-
cipal da Sertã, o que, por emquan-
to, ainda não se deu. Além disso,
o concelho da Sertã é de 2.º rural
e não de 3.º, como, pur lapso, saiu.
ODE DAA MANTA
o visitar a Sertã pela
primeira vez, há-de su-
por que não existe o serviço de es-
gotos; hã ruas para onde, a tóda
a hora, a todo o momento, se des-
beja lixo, restos de comidas, tôda
a espécie de porcarias e águas
imundas.
Um verdadeiro monturo!
As casas habitáveis devem ter
—etóda a gente o sabe — as ne-
cessárias instalações sanitárias e,
sendo assim, não se justifica que
a Sertã de hoje seja quási a mes
ma de há so anos.
Uma visita rigorosa do Sr. De-
legado de Saúde a muitas lojus
onde vive gente, levá-lo ia a reco-
nhecer que elas são impróprias
para ir entes humanos; an-
tros autênticos, porque não têm
luz, não têm ar, não têm uma pia
para fazer despejos, não têm na-
da!
“Dentro da vila há ainda mui-
ta gente que tem os suínos no rez-
do-chão e quem passar no Terrei-
ro das Mulatas pode mesmo vê-
los a qualquer hora, tam expostos
êles estão, na dependência térrea
de uma casa, para o ao trans-
formada em possilgal
“A bem oua mal é forçoso que
se acabe com éstes hábitos, que nos
envergonham e deprimem aos
olhos dos estranhos.
E
NTRA ámanhã em vigor
o decreto-lei n.º 27.868,
publicado em 17 de Julho do cor-
rente ano, que manda adoptar nas
máquinas de escrever de qualquer
marca ou fabricante negociadas
mo território nacional o teclado
português, com excepção das que
comprovadamente se destinam a
dactilografar documentos em lin-
gua estrangeira.
a
F Of provida na escola do So-
* bral (Oleiros), por por-
taria de 2 do corrente, a profes-
sora D. Emilia da Piedade Ro-
& iguss So
“Úleiros, Pr
cença-a-Nova e Vila dd
PERA
ARE RR RE:
Rs
e Rei; e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho do Ma
AVENÇADO
DR. JOSÉ
FUNDA CORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIP’IGAL
ANTONIO BARATA E SILYA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
BARATA CORREA E SILVA!
| Composto E imprasse
|
|
|
| NA
GRAFICA DA
“Largo do Giafariz
o» SERTÃ |
Hebdomadário regionalista, independente, defexzar dos interêssos da comaroa da Sertã: conselhos de dertá,
ão)
3 4
Bezembro
E ASAS RES bc Se Rose
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EEE SAS RIR E ERES, +
Pelo Conc
(Do Correspondente da iladeirê)
EL
(Continuação do mimero anterior)
a
Na sessão extraordinária realizada, nos Pagos do Concelho, em 12 do corrente, a que assistiram
e 5
Conselho Municipal, Comissões Políticas da União Hacional, presidentes das Juntas de Fre
guesia e principais contribuintes do concelho, foram pronunciadas palavras afirmativas
da maior fé no progresso daquele concelho e tragado o programa da actual Câmara.
Declarou 0 vogal Sr. Padre João tsteves Ribeiro: |
“Quanto ao programa da Câmara em obras a executar no futuro ano, pouco ou nada poderemos
lizer agora de concreto, sendo tam deminutas as receitas e tam variados os assuntos
ue reclamam a nossa atenção, entre os quais avulta o da higiene e saúde pública”.
PROVANDO todos, é sinal evi-
dente que a Câmara vai tra-
« balhar acontento de todos e
que todos estão dispostos a
sacrificar-se para queentre-
mos numa época de vida nova, de realidades
práticas, em que, com a ajuda de Deus, com as
comparticipações do Estado e o nosso decidi:
do e voluntário esfôrço, alguma coisa fare-
mos.
De tôdas as outras receitas ou impostos
autorizados por Lei, a Câmara vai lançar
mão, sendo da maior conveniência que todos
usem da maior correcção e lealdade nas suas
declarações, pagando as suas licenças sôbre
animais de raça canina e tôdas as mais au-
torizadas por Lei. ie
Uma declaração falsa, além de deixar mal
colocada, moralmente, a pessoa que a faz, dá
origem ao levantamento de outras expres-
sões que, apresentadas em juizo, são sempre
de consegiiências desagradáveis para alguma
das partes e muitas vezes para ambas,
Quanto ao programa da Camara em obras
a executar no futuro ano. pouco ou nada
podemos dizer agora de concreto, sendo tão
deminutas as receitas e tão variados os as-
suntos que reclamam a nussa atenção, entre
os quais avulta o da higiene e saúde pú-
bliça.
Abastecer de àgua boa e de fácil aquisi-
ção, tôdas as povoações do concelho, é o nos-
so primeiro e mais urgente encargo.
À seguir vem o das vias de comunicação,
estradas, caminhos, calçadas, etc.! Aqui, na
vila, ainda não estã inteiramente resolvido
o problema das águas, a-pesar-do muito que
já se fez, estando dependente da sua resolu-
ção final o problema dos esgotos que, sendo
de urgente e absoluta necessidade, sô à cus-
ta de muito dinheiro e sacrifício de todos se
poderá levar a efeito. Vem a seguir o proble-
ma da luz, outra justa aspiração, não sô da
vila, mas de todo o concelho, de todos nós.
O problema das casas dos edifícios pú-
blicos, para o bom funcionamento do nosso
Julgado Municipal, para condigno albergue
da Guarda Republicana — que, sem isso não,
nos é concedida — e para residência dos
funcionários públicos que, muitas vezes, se
vêem na necessidade de residir em edificios
inadequados e sem categoria e por isso per-
manecem entre nôs o menos tempo que lhes
é possivel, é assunto que igualmente prende
a atenção da Câmara.
Não por esquecimento, mas propositada:
mente, para mais a fazer sobressair, deixei pa-
ra o fim a grande e imperiosa necessidade de
se construirem amplos e higiênicos edifícios
escolares para o bom funcionamento das es-
colas dos dois sexos, não só aqui, na vila,
na sede do concelho, mas também nas sedes
de uma boa parte das freguesias, que aínda
os não têm.
Sôbre êste ponto, sôbre êste inadiável me-
lhoramento de reconhecida utilidade pública,
têm se já interessado as Câmaras anteriores,
como se pode: ver pela correspondência ofi-
cial arquivada, não tendo, infelizmente, até
hoje cônseguido nada, sendo todavia certo
que, em todo o Pais, dificilmente se encon-
trará outra sede de concelho que não te-
nha edifícios próprios e adequados às neces-
sidades da sua população escolar. E
Vou terminar e termino formulando o
| grande desejo de que no espirito, na memo-
ria de todos nôs fiquem permanentemente
bem impressas, bem gravadas, as duas ver-
dades seguintes: É
1º— Que, no conçelho de Oleiros, tudo
está por fazer.
2*- Que, o que há a fazer, tem de ser
feito por nós, por nós todos sem excepção
alguma. Mãos à obra. Viva o concelho de
Oleiros!» je o
O orador ao ferminar o seu magistral
discurso, foi muito felicitado pelas pessoas
mais categorizadas. :
Assim te;minou esta memorável sessão,
a My a
Oxalã a nossa Câmara leve a bom fim
a sua nobre missão e que êste pobre conce-
lho, quási desconhecido em todoo Pais, entre
numa nova vida de trabalho’ e progresso e
ocupe o logur de honra que todos nós dese-
jamos e para o bom nome e prestigio dos seus
dirigentes. E
Madeirã, 14-12-9388.
pu 3 dêste mês foi pedida;
por 4. J. Alves & Cs,
a concessão da carreira regular
de passageiros entre Figueiró
dos Vinhos e Sernache do Bom-
Jardim, passando por Carvalhos,
Ponte da Bairrada (Bouçã) el
Bairrada, ;
FUTEBOL
Realiza-se âmanhã, na Carvalha,
pelas 15 horas, um desafio de futebol
entre os «Galitos», de Figueiro dos Vi-
nhces e o teám local «Academica Ser-
taginense,»
As entradas são pagas. Hã só loga-
res de peão.
Médico do partido municipal
Foi nomeado médico do
partido municipal, com sede
em Sernache do Bomjardim,
o sr. dr. João Antônio dos
Santos Farraia, natural do
Crato e que tem ‘ exercido
iguais funções em Envendos
(Mação).
«NS vinte anos que se segut-
| – ram à Granle Guerra
constituem, uma choca agitada,
cional como na vida social, e não
é de admirar que nessas condições
o nível moral dos individuos ti-
vesse bayxado consideravelmente.
E”, por asso, necessari pote ge
cada vez mais com mais cui
dignidade da nossa profiss
necessário lutar contra o charla-
por que, à medida que a educa-
ção das massas populares se var
desenvolvendo, essas massas se.
convencessem dos perigos dos fal-
sos médicos ou dos médicos desho-
nestos — mas infelizmente vemos
que sucec’e precisamente o contrd-
cioso e honesto, é muitas vezes
vencido na vida pelos hipócritas,
pelos Tartufos da medicina. Isto
pode surpreender-nos, à primeira
vista; mas li hd pouco aleumas
palavras que explicam bem a cau-
sa dêsse facto. O charlatão afir-
ma que tudo sabe, que tudo pode
curar; o sábio confessa os limites
da sua ciência. Infelizmente, entre
os dois o público não hesita: pre-
fere a certeza das afirmações im-
postas pelo charlatão à dúvida
honesta, à incerteza apresentada
pelo sábio.»
(Do discurso proferido pelo «ir.
Vasco Palmeirim no 7.º Congres-
so Médico de Lourenço Marques.
Do «Noticias», daquela cidade.)
CELERERADAN DECR
COI designado regenie do
Er curso nocturno da escola
da Casa do Povo do Orval!o
(Oleiros), Albano Luiz Dias de
Carvalho.
ERRADA OMAN
IZ a revista italiana «Re
lazione Tutermacionalo:
«Entre uma política corajosa de
inovação e compreensão ea da
tradicional desforra, a França
prefere a segunda. Cortastes as
pontes na nossa rectaguart. ius
nis é uma província italimi:, « se
“armas ás pretensões itulianas, cho-
caria como eixo desde o Báltico
ate quási ao coração da África.
Por detrás dessa barreira, nem
um só se moveria, porque nessa
zona sopra um outro espirito. Se
algum imprudente tentasse pro-
ceder, seria: imediatamente blo-
queado. A Tilianão pensa num
desmembramento da França. Mas
territórios africanos, que nunca
nunca, parte integrante do. teríte
torio europe» Ss
Perante estas arremetidas, q
uma vez, alto e bom som, sem
que não está disposta; seja de
que forma for, aceder uma
que considera, exactám 1 ómo
Portugal, os seus territórios afri-
canos como parte integrante da
metrópole.
perturbada tanto na vida interna-..
tanismo na medicina. Era de sue *
rio; o médico estudioso, conscien-.
a França quisesse opôr-se pelas.
volta as suas aspirações para os:
forame são ainda menos do que:
França já declarou por mais de: .
que isso bossa oferecer dúvidas, –
só polegada do seu território
tis
Ares esio
tis
Ares es@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERT’A
EDITAL
Anibal Nunes Corrêa, aspirante, servindo de Chefe de Secretaria da Câmara Municipal e
| Recenseador Eleitoral do Concelho de Sertã
FAÇO SABER, nos termos e para Os efeitos non.º 1.º doart.º 8.º do Decreto-lein.º 23:406, de 27 deDe-
zembro de 1955, que no próximo dia 2 de Janeiro têm inicio as operações para organização do recenceamento
político do prôximo ano.
Assim, pelo presente convido os individuos de ambos os sexos com capacidade eleitoral nos termos
do referido Decreto, a increverem-se coma eleitores desde 2 de Janeiro a 15 de Março.
Para a inscrição deve-se têr em vista os seguintes preceitos
1.º — São eleitores da Assembleia Nacional e
do Presidente da República:
I—Os cidadãos portugueses do sexo masculi-
no, maiores ou emancipados, que saibam lér e
escrever, domiciliados no concelho há mais de
seis meses ou nele exercendo funções públicas no
dia 2 de Janeiro anterior à eleição;
I—Os cidadãos portugueses do sexo mascu-
‘ Uno, maiores ou emançipados, domiciliados no
“concelho hã mais de seis meses, que, embora
não saibam ler e escrever, paguem ao Estado
e corpos administrativos, a um ou a outros,
quantia não inferior a 1008, por tolos, por algum
ou alguns dos seguintes impostos: contribiiição
| predial, contribúição industrial, imposto profis-
: sioral, imposto sôbre aplicação de capitais.
NOTA—A qualidade de contribuinte prova-
se pela inclusão no mapa enviado das Reparti-
‘ ções de Finanças ou pela exibição dos conheci-
‘ mentos que a comissão eleitoral da freguesia
averbarã no processo ou verbete do interessado.
II Os cidadãos portugueses do sexo femi-
nino, maiores ou emancipados, com curso espe-
‘ cial, secundário ou superior, comprovado pelo
diploma respectivo, domiciliados nó concelho hã
mais de seis meses ou nele exercendo funções
públicas no dia 2 de Janeiro anterior a eleição.
NOTA — Estas habilitacões provam-se pela
exibição do diploma do curso, da certidão ou
: da publica-forma respectiva perante a comissão
referida.
A prova de saber ler e escrever faz-se:
a)—pPela exibição de diploma de qualquer
‘ exame público, feita perante a citada comissão;
b)—Por requerimento escrito e assinado pe-
lo próprio, com reconhecimento notarial da le-
tra e assinatura;
c)—Por requerimento escrito, lido e assinado
pelo próprio perante a comissão aludida ou
“algum dos seus membros, desde que assim se-
“ja atestado no requerimento c autênticado com
o selo branco ou a tinta de óleo, da Junta.
NOTA-—A inclusão dos individuos nas re-
lações dos chefes das repartições ou serviços
públicos civis, militares ou militarisados, com in-
dicação de saberem ler e escrever, é prova bas-
tante para efeitos de recenseamento.
2º—Não podem ser inscritos:
I-Os que receberem algum subsidio da
assistência publica ou da beneficênzia particu-
lar e especialmente os que estenderem a mão à
caridade; o
II—- Os pronunciados por qualquer crime com
trânsito em julgado,
HI—Os interditos da administração de sua
pessoá e bens, por sentença com trânsito em jul-
gado, os falido: não rehabilitados ejem geral,
todos os que não estiverem no gozo dos seus di-
reitos civis e políticos;
IV–Os notóriamente reconhecidos como de-
mentes, embora não estejam intercditos por sen-
tença.
3.0— As relações dos eleitores a inscrever
são organizadas pelas comissões eleitorais das
freguesias, compostas pelo Regedor, Preside nte
da Junta e por um delegado da autoridade admi-
nistrativa do concelho, e é perante elas que 93
indivíduos devem fazer a sua inscrição.
4º — Até 10 de Abril, os cidadãos podem ve-
rificar em cada concelho ou bairro se vão iu-
cluidos nas relações referidas no número anis-
rior e reclâmar perante a respectiva comiss:
do concelho, do recenseamento, a sua inscrição |
como eleitores.
NOTA-Para vfeito de reclamação, os inte-
-ressados, de 11 a 15 de Maio, podem examinar
as cópias dos recenseamentos originais afixados
à porta da Secretaria da Câmara Municipal.
As reclamações, que não podem dizer respei- |
to a mais do que um cidadão, serão interpostas
para os auditores administrativos até ao dia 20 de .
Maio e terão por objecto:
a) — Eliminação nô recenseamento dos cida-
dãos indevidamente inscritos;
b)— Inscrição dos cidadãos que, tendo reque-
rido a sua inscrição ou devendo ser inscritos ofi-
ciosamente, deixarem de o ser.
5.º — Os diplomas, certidões e públicas-for-
mas e demais documentos necessários à inscrição
dos cidadãos nos cadernos eleitorais e à instrução
das reclamações, serão obrigatória e gratuitamen-
te passados em papel sem sêlo, dentro dos prazos:
marcados no citado Decreto-lei, mediante pedido –
verbal dos próprios interessados, incorrendo as en.
tidades que demorarem ou não entregarem tais do-
cumentos, nas penalidades correspondentes ao cri-
me de desobediência qualificada.
6.º — Em tudo que não fôr expressamente re-
gulado no citado Decreto-lei, vigorará, na parte
aplicável, a legislação vigente.
Na Secretaria da Camara Municipal e nas sedes das juntas de Freguesia onde funcionam as Comissões
rm Joi1torais,
tal,
dão-se os esclarecimentos necessários e, para geral conhecimento,
que vai ser afixado’nos lugares públicos do costume.
Paços do Concel ho, 26 de Dezembro de 19568.
publico o presente edi-
Anibal Nunes Corrêa,
QUADRO DAS OPERAÇÕ ES DO RECENSEAMENTO ELEITORAL
a) Seu início — 2 de Janeiro; .
b) Afixação dos editais — até cinco dias antes do
início das operações;
c) Ofícios com indicações àos presidentes das
“juntas de freguesia, aos regedores e aos funcio-
‘ nários do registo civil — enviados de forma a serem
recebidos até 7 de Janeiro;
d) Periodo para os funcionários mencionados
“na alinea antecedente fornecerem os elementos
solicitados — cinquenta e dois ou cinquenta e três
dias, desde 9 de Janeiro ao último dia de Fevereiro;
e) Periodo para os chefes de repartições e de
serviços enviarem as relações dos respectivos fun-
cionários com direito de voto e para os chefes das
repartições de finanças remeterem as relações dos
cidadãos nas condições do n.º 4.º do artigo 2.º —
cinquenta e oito ou cinquenta e nove dias, desde
2 de Janeiro ao último dia de Fevereiro;
f) Periodo para os cidadãos que se julguem
cóm direito de voto promoverem, perante as comis-
sões eleitorais das freguesias a sua inscrição no
recenseamento — setenta e três ou setenta e qua-
tro dias, desde 2 de Janeiro a 15 de Março;
2) Periodo para as Comissões citadas na ali-
nea antecedente entregarem os seus trabalhos —
oitenta e três ou oitenta e quatro dias, desde 8 de
Janeiro a 31 de Março;
h) Periodo para os cidadãos e entidades refe-
ridas na alinea f) verificarem se estão inscritos
e reclamarem, em caso negativo, a sua inscrição
raro de Abril;
1) Periodo para a vrganização do reçensea-
mento pelas comissões referidas na alinea an-
tecedente—trinta dias, desde 11 de Abril a ro de Maio.
1) Periodo em que o recenseamento deve
junto das comissões concelhias — dez dias, desde.
estar afixado para efeitos de reclamações — cin-
co dias, desde 11 a 15 de Maio:
k) Periodo para a interposição das recla-
mações —cinço dias, desde 16 a 20 de Maio.
)) Periodo para os auditores proferirem as
sentenças — onze dias, desde 21 a 31 de Maio.
mm) Periodo para as mesmas senenças se-
rem comunicadas aos funcionarios recenseados
res—dois dias, desde r a 2 de Junho:
n) Periodo para efectivação das alterações
resultantes das sentencas—seis dias desde 3a 8
de Junho;
o) Remessa das cópias aos presidentes das
camaras municipais—vinte e dois dias, desde .
9a zo de Junho;
4) Remessa das cópias à Direcção Geral de
Administração Política e Civile aos govêrnos civis
cinquenta e três dias, desdeg de Junho a 31 de Julho
MODELO PARA O REQUERIMENTO ço
(EM PAPEL COMUM)
F… (estado)… anos de edade,… (proissão) residente em, .., freguesia de .., dêste concelho, RESIDINDO NA MESMA FRFGUESIA HA MAIS
DE SEIS MESES, COMO PROVA COM ATESTADO DO REGEDOR QUE JUNTA ou RESIDENTE NA MESMA FREGUESIA DESDE 2 DE JANEIRO
“DESTE ANO se (fôr funcionário) requere a sua inscrição no recenfeamento para a eleição de…, com « fundamento de…, o que tudo prova com os
docunentos que JUNTA ou EXIBE.
Data, assinatura
e autenticação pela comissão recenseadora ou por algum dos seus membros quando o requerimento tenha: sido escrito, lido e assinado
pelo próprio, perante éste ow aquela. Quando a prova de saber ler e escrever seia feita por meio d» requerimento autenticado por notário, deve o reconhecimento abran-
2% € letra e assinalura.
NOTAS-—Docur entos necessários: — certidão de idade ou bilhete de identidade, diploma de qualquer ensino búblico e atestado de residência.
NORBERTO PEREIRA CARDIM
SOLICITADOR ENCARTADO
LEAVE
Rua ‘de Santa Justa, 95-2.º
TELEFONE 2607
LISBOA
12 às 15 horas.
Consultório e residência:
Rua do Soalheiro— SERTA
Rogerio bucas
MEDICO
Consultas todos os dias, das
Francisco Nunes
Corrêa
M E IGO
Consultas das 12 às 15 horas
Consultório e residência:
RUA DE OUREM
(á Praça da República) – SERTÃ .
Jorge Marçal
MÉDICO
Doença de e boca dentes
Consulta às 13 horas
Rua de Infanteria 15, nº 43
SERTÃ
FLÁVIO DOS REIS E MOURA
— Advogado SERTÃ
ALBANO LOURENÇO DA SILVA
ADVOGADO
SERTAGADO
SERTA@@@ 1 @@@
e
or Cardigos
(Notas ao correr da pena)
Natal, .
O sol mal aquece e nas ca-
sinhas dos pobres, onde hã
creancinhas mal agasalhadas
emãis mal alimentadas, pro-
cura se nas lareiras onde ar-
dem dois gravetos mal secos,
um pouco de calor onde se
vão iludindo os corpos ema-
grecidos.
O lume crepita frouxo por
entre o fumo negro, e as al-
mas sonham… Deus sabe o
quê.
Na torre dá igreja o sino
badalou meia noite. Hora so-
lene. As creanças alegram-se.
E os rostos das mãis desanu-
viam-se.
Para que desanimar se um
Menino—que era Deus!-—nas-
ceu num presépio — num tu-
gúrio como o seu, quando o
vento ululava e as geadas pe-
netrantes como lâminas, pen-
diam dos beirais?
* E ossinos repicavam festi-
VOS…
Bemdito seja Deus! O tem-
plo enchia-se de luz, o orgão |
ressôa em vibrações sonoras
e os cânticos vibram nos co-
rações e na amplidão das na-
ves e a esperança estrela ir-
radiando fulgores — ilumina
as almas confortando-as…
Como Deus é bom!
E as creancinhas, aconche-
gadas e envoltas nas saias
das mãis, voltam para as suas
casas, alegres e felizes, a pró-
curarem nas cinzas do lar
um pouco de calor para o
frio que lhes enregela as car-
nês tenras…
Ah! como o Menino Jesus
era lindo e como a Mãi San-
tissima lhe sorria num goso
indefinivel!… E lã foram pa-
ra a caminha fria, aquecidos
pelo olhar terno e carinho-
so «las máis, que na ansieda-
de do seu amor lhes sorriam
com o olhar carícioso e doce
com que a Virgem envolvia
outrora o Filho Amado na
noite tormentosa e maravilho-
sa de Bethlem!..,
Ah! que o Menino Jesus se
compadeça das creancinhas
que têm fome e frio e das
mãis —-as pobres sacrificadas
–cujas almas se despedaçam
com os sofrimentos dos filhos
—que são pedaços de suas
entranhase frutos abençoados
dos seus amores!…
E *
Nesta linda terra do canto
de Portugal, muito populosa,
pacitica e trabalhadora luta-
se com a falta de trabalho.
Ainda não há muitos anos
que por esta época uma gran-
de narte dos seus habitantes
mais necessitados emigrava
em grupos para a provincia
do Alentejo onde no arrotea-
mento dos campos angaria-
vam o sustento e amealha-
vam algum dinheiro para
proverem aos encargos das
familias. Mas êste recurso aça-
bou. Havia também outrora
o plantio da vinha e conse-
quentes amanhos que termi-
naram com a proibição.
Aqui as terras, embora de
custosa cultura por efeito da
sua natureza chistosa, pro-
duzem um vinho excelente, de
um tipo que não se confun-
de, muito agradável ào pala-
dar, Se não fôsse a proibição,
a cultwra iria progredindo e
o pobre teria onde empregar
as suas forças; e assim a cri-
se seria atenuada, ou não exis-
tiria. É as terras iriam me-
lhcrando pois que nas sor-
ribas das encostas para as
plantações, se preparariam
terras que depois das vinhas
exaustas, se utilisariam nou-
tras culturas,
E Cardigos, que importa
“muito vinho, teria assegura-
“idas e aumentadas as fontes de
CASTELO, 22-—No di. 18 do corrente houve na escola
do Mourisco uma interessante festa escolar; sessão solene,
presidida pelo Rev.º P.º Guilherme Nunes Marinha, srcreta-
riado pelo sr. Delegado Escolar, António A. Lopes I4anso e
sr, José Januário Fernandes; usaram da palavra, perante as
crianças que frequentam a escola daquela localidads e mui-
to povo da freguesia, o sr, presidente da mesa, o sr. Dele .a-
do Escolar e a ilustre professora sr.º D. Matilde de Jesus e
Silva que, com muito brilho, enalteceram a obra do Estado
Novo em todos os sectores da vida nacional, de que resul-
tou a prosperidade e grandeza da nossa Pátria. Afirmaram
que o País muito deve ao esforço de Salazar, o obreiro má-
ximo da Revolução Nacional; puzeram tambem em relêvo a
transformação radical que se tem operado no domínio da
Instrução e da Educação, baseando-a no culto ferv tvoso da
Nação, de Deus e da Família, depois que o sr. dr. Carneiro
Pacheco assumiu a direcção da pasa da Educação Nacic-
nal,
Depois foí oferecido, ás crianças, um pequeno lanche.
composto de pão, queijo, bolos e café.
Entre a numerosa assistência encontravam-se pessoas
de maior destaque e representação desta freguesia e das do
Cabeçudo e Carvalhal, ás quais foi servido um modesto
almoço.
Regressou de Lisbon, à sua casa da Selada, o nosso
amigo sr, José Januário Fernandes, acompanhado de sua
mãi.
—A passar as férias do Natal com sua familia, retira
hoj> para o Cabeçudo a sr? D, Matilde de Jesus e Silva,
digna professora desta loculidade.
— São esperados nesta freguesiz, onde vêm passar a
presente quadra do ano, os srs. dr. Antonio Peixoto Cor-
reia, de Lisboa, José António Fiel e esposa & D. Laurinda
Chagas, de Tomar.
— Encontra-se gravemente doente a esposa do sr. Josê
Maria Patrício, bemquisto comerciante na Roda e antigo vo-
gal da Junta de Freguesia. Ê
ese»
Calcetamento de ruas
PESO (Vila de Rei), 16-Com a ultima comparticipa-
ção concedida pelo Governo da Nação, acabam de concluii-
se os trabalhos de culctamento das ruas desta localidade,
cujo importante melhoramento por mais duma vez temos
salientado em «s colunas deste jornal. O povo não esconde
a sua bem sentida gratidão ao Governo do Estado Novo a
quem é devida tão bela obra. :
—Saiu para Lisboa, onde embarcará no próximo dia 19
com destino á Provincia de Moçambique o nosso presado
conterraneo sr. Jaime Inacio Gil e sua esposa a quem faze-
mos votos de uma feliz viagem.
— Também se encontra na capital onde costuma passar
a quadra invernosa, o nosso querido amigo sr. Manuel Fa-
rinha Portela e sua Ex Ba esposa, sr.à D. Zulmira Farinha
Portela,
—Tem sentido sensíveis melhoras na doença que o pros-
tou algum tempo no leito o Rev.º P.º Sebastião de Oliveira
Braz,
Trasladação
No passado dia 10 foram trasladados os restos mortais
do Rev.º P.º Acácio Mendes de Oliveira, do cemitério da
freguesia de Santo António do Couce para o desta fregue-
sia do Pêso, terra da sua naturalidade, O extinto, a data
do seu falecimento par quiava aquela freguesia. Na
Ro Ec : ; :
igrejs de .. João Buptisi: desta aldeia e após missa
de corpo prese le foi feiti a encomendação pelos Rev.ºs
Pes Sebustião de Oliveira Cardoso, Francisco José de Moura,
e Tosé Viuna. No prestito [inebre que constituiu uma impo-
nente manifestação de pesar tomaram parte algas cente-
pas de pessoas de todas as c tejorias sociais. À urna ticou
depositad. provisóriamente no Jazigo à: familia Gil,
De transporte. . . 800800
Francisco Marques Reis, . . . +, 20800
António LUIZ o De 10800
Abilio Fernandes Baptista +… 20500
Alfredo de Oliveira Baptista . . . 20800
António Nunes da Silva… .. – 100900
Jaime Inacio Gil sc. sc 50300
Euiz Maitiys Correia. Ss os 10500
D. Gracinda do Carmo Nunes. .., . 5800
Angusto Pires sao 2080
losedaSilva 5300
Augusto Farinha Tavares. . .. 5500
ibano Domingos d’Oliveira . +… 10800
João de Oliveira Xavier – +. à 10500
Adelino José da Silva + & 205» 5800
Anastácio Crisostomo . . .. . » 5800
José Maria Eusébio . . .. +++ 5800
Soma . . – 1,1009800
: Contivua
Essãoa
PROENÇA-A-NOVA, 20–Com 82 anos de idade faleceu
no dia 12 do corrente mês o sr. Luiz Alves Catarino, natu-
ral do Pergulho, deste concelho.
Era casado com a sr.º D, Maria da Conceição Catarino,
sendo ambos muito estimados nesta região pelos seus dotes
de bom coração e afabilidade.
O funeral realizou-se nesta vila no dia seguinte, incorpo-
rando-se muita gente de todas us classes sociais com as
criancinhas das escolas, estas como preito pela sua profes-
sora D. Maria do Carmo Catarino, filha do extinto e esposa
do sr. Elias Tavares, funcionário da Câmara Municipal,
O Enado deixu mais os seguintes filhos : — srs, Joaquim
Catarino, mor-dor na Isna de São Carlos, Adolfo Catarino,
morador no Pergulho, Antônio Catarino, professor oficial
em Ninho, Castelo Branco, Dr. Manuel Catarino; notario em
Gavião, Alentejo, Carlos Catarino, já falecido, D. Maria de
Jesus, casada com o industrial sr, Simões Dias, moradores
em Chão de Codes, Mação e D Virginia Catarino, casada
com o sr, José Martius Manso, moradores nos Vales — Car-
digos.
O extinto era irmão dos srs. José Alves Catarino, fun-
cionário administrativo reformado e do cap. capelão refor-
mado, já falecido, Manuel Alves Catarino:
«A Comarca da Sertã» apresenta a familia dorida, a ex-
pressão muito sentida do seu pesar,
—Devido ao tempo invernoso têm decorrido morosamente
os trabalhos do calcetamento da rua Dr, Pedro Fonseca; mas
pelo que ja esta feito vê-se que deve apresentar um bonito
aspecto aquela artéria da vila depois de concluida.
E’ bom que a sede do concelho entre numa fase de
progresso com outros melhoramentos, como a construção
dum novo mercado, Hospital, Edifício dos Correios e Casa
do Povo.
receitas tão precisas à sua
economia. E o proletariado
teria trabalho na sua terra e
Agradecimento
João Mateus, encontrando-
ANUNCIO
(2.º publicação)
rão para a sua familia.
Mas…
Algumas almas boas e ge-
nerosas procuram remediar
o mal fundando associações
de beneficência, espalhando
sócorros e fazendo o bem. Mas
não basta. Torna-se necessá-
rio dar trabalho àqueles que
o reclamam e que é de justi-
ça atender e proteger.
A estrada 54-2.º que do fun-
do do Alentejo passa a Bel-
ver, Mação e emperrou em
Cardigos hã já alguns anos,
espera que a empurrem para
o norte em direcção à Sertã,
onde existe uma lacuna in-
concebivel que dificulta o
transito, embaraça O inter-
cambio entre o norte e o sul
do pais, é prejudica os povos
nas suas relações industriais,
comerciais e agricolas.
Porque se não remedeia
este deplorável estado de coi-
sas? Porque se espera? Por-
que ê que o Estado Novo tão
solicito em atender as coisas
de justiça não hà-de mandar
investigar acêrca da crise que
apontamos e dos meios para
a debelar, e atentar na impe-
riosa e urgente necessidade
de mandar proceder aos tra-
balhos da estrada a que alu-
dimos?
Porque estamos certos de
que se tal sucedesse, as hesi-
tações acabariam de vez, e a
alegria resultaria como por
encanto:—Os recôncavos dos
vales estremeceriam com os
ruidos álacres dos explosivos
e dos alviões, ao romper-se a
estrada, os trabalhadores
se quasi restabelecido da gra
ve enfermidade que o reteve
no leito durante dois meses,
vem, por esta forma, e na
impossibilidade de o fazer
pessoalmente, apresentar os
seus agradecimentos a tôdas
as pessoas que se interessaram
pelo seu estado, e muito espe-
cialmente aos srs. dr. Fran-
cisco Nunes Corrêa, seu mé-
dico assisteite, que o tratou
com desvelo, carinho, e com-
petência inexcediveis e Libã-
nio Lopes de Almeida, que
foi enfermeiro dedicadissimo,
um e outro sacrificando-se no
intuito, único, de o alíviarem
dos sofrimentos que o ator-
mentavam.
Também não quere esque-
cer, nêste agradecimento, sim-
oles mas sincero, aqueles que
o visitaram e auxiliaram.
A todos apresenta o teste-
munho da sua mais profun-
da gratidão.
Figueiredo, 24 de Dezembro
pe 1998.
exultariam felizes ao verem
assegurada a sua subsistên-
cia e de suas famílias, e nas
casinhas dos pobres entraria
o bem-estar, a alegria de vi-
ver das almas satisfeitas e por
tôda a. parte respirar-se-ia
uma atmosfera benéfica onde
se sentiria uma felicidade sem
limites. aos
E porque não há-de ser
assim?
Porquê?
1938-—Natal
Por este se anuncia que no dia oito
de Janeiro por 12 horas a porta do Tr’-
bunal Judicial desta comarca se ha-de
procede: a arramatação em hasta pu-
blica dos predios a seguir designados
e pelo maior preço que for oferecido aci-
ma do valor respectivamente indicado.
PREDIOS
O direito e acção a uma terça parte
de uma propriedade de terra de culti.
vo com oliveiras, videiras e mato com
casa de adega no sítio da Lameira le-
mite das Sardeiras de Baixo, freguesia
de Oleiros, descrito na Conservatoria
sob o N.º 27, 163. Vai pela terceira
vez à proça por qualquer valor ofercci-
2.º — Uma terra de cultivo e oliveir
ras, videiras e um curral, no mesmo sitio
da Lumeira, limite das Sardeiras de
Baixo descrita na Conservatoria sob o
N.º 27.164, Vai á praça por qualque
valor oferecido. É
3.º — Uma casa de residencia e
quintal com oliveiras sita nas Sardeiras,
de Baixo, onde chamam o Cortino, des-
crita na Canservatoria sob o N.º 27,165
Vai por qualquer valor oferecido.
Penhorados na execução por custas
e selos que o Ministerio Publico move
contra Manuel Aives e Maria Inacia
proprietarios moradores no logar das
Sardeiras de Baixo,
São por este citados quaisquer cre-
“dores para assistirem a arramatação
neste anunciada.
Serfã, 19 de Dezembro de 1958.
Verifiquei
O Juiz de Direito, 1.º Subs.º
Carlos Martins
O Chefe da 1.º Secção,
José Nunes
Este número foi visado pe
Comissão de Censura
de Gastelo Branco
y
(as publicação)
Por este se anuncia que no dia
oito do próximo mez de Janeiro
do ano de mil nove centos e trin-
ta e nove, pelas doze horas, à por-
ta do Tribunal Judicial desta co-
murca se há-de proceder á arre-
matação em hasta publica dos pré-
dios À seguir designados per
muior lance oferecido acima dos
valores meste indicados,
PREDIOS
rº— Uma casa de habitação no
lugar de Sernadas, freguesia de
á praça no valor de mil escudos
— 1.000800.
2º— Uma terra de semeadura
com oliveiras no sitio do Verdal,
limite de Sernadas, freguesia de
Cardigos. Vai pela primeira re
à praça no valer de quatro mail
escudos — 4.000800.
3º— Uma terra de semeadura
no sitio do Valeda Abilheira, b-
mite de Sernadas, freguesia de
Cardigos. Vai pela primeira vez d
raça no valor de mil e quinhentos
scudos — I.soo800 |
4.º— Uma terra de semeadura
com oliveiras no sitio da Fóz do
Lameiro, limite de Sernadas, fre-
guesia de Cardigos. Vai pela pris
meira vez ápraça no valor de
dois mil escudos — 2.000800
tio das Fontainhas, limites de Ser-
nadas, freguesia de Cardigos. Vai
pela primeira vez á praça no valor
de quinhentos escudos — soó8po.
*— Uma terra de semeadura
com oliveiras no sitio do Casagaio,
limite de Sernadas, freguesta de
Cardigos. Vai pela primeira vez
á praça no valor de dois mil dg-
sentos escudos —2.200800..
Penhorados nos autos de exe
cução por custas e selos em que
são exequente-O Ministerio Públio
comerciante, e mulher, moradores
em Sernadas, freguesia de Car-
digos, que córre seus termos na
comarca de Figueira da Fos, de
cuja execução se extraiu à respe-
matação.
São por este citados quaisquer
crédores incertos para assistirem
à arrematação.
Sertã, 14 de Dezembro de 1938.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 2.º Secção Judicial,
Angelo Soares Bastos
ANUNCIO
(2.2 publicação)
Por este se anuncia que no dia 8
do proximo mez de Janeiro por 12
horas, a porta do Tribunal Judicial
desta comarca se ha-de proceder a ais
rematação em hastá publica dos pre-
dios a seguir designados e pelo maivr
preço que for oferecido acima dos valos
res respectivamente indicados,
PREDIOS
1,º — Um terra de semeadura, olis
veiras e mato, no Carvalho Basto, des=
crita na Conservatoria de Mação sob
on, 7.091 Vai pela primeira vez à
praça em 890500, :
ão Uma terra de semeadura com ql’-
veiras e mato, nos Sobreiros Longos,
descrita na Conservatoria de Mação
sob o n.º 7,092, Vai pela primeira vez
a praça em 400500, e
3.º Uma terra de semeadura, nos
Sobreiros Longos, descrita na Conser-
vatoria de Mação sob o n.o 7.093. Vai
pela primeira vez a praça em 200906,
4 Uma terra de mato e tanchoetrss,
no Vale dos Corvos descrita na Conser-
vateria de Mação sobo n.o 7,094 Vai
ela primeira vez a praça em 200800.
5.º Um. terra desemncadura ma Las
meira do Poço, descrita na Conservate-
ria de Mação sob n.] 7.095. Vai pela
primeira vez à praça em 200800.
Penhorados na execução por custas
e selos em que é exequente o Ministe-
rio Publico é executado Luiz Alves, ca-
sado, sapateiro, do Chão das Codes, tres
guesia desta comarca. :
São por este citados quaisquer cre-
dores incertos para assistirem a arre-
matação neste anunciada.
Sertã, 14 de Dezembro de 1998.
Verifiquei
O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe de 32 Secção Int.
Armando António da Siva
Cardigos. Vai pela primeira ves |
co, e executados Manuel Farinha,
chiva carta precatória para arre-
E
E
*— Umaterra dematio na si-io na si-@@@ 1 @@@
om vida de sacerdócio
Segundo comunicou êste
jornal, passou à reforma a
professora oficial Ex.D* Srº,
D. Piedade Alves, que há
*mais de vinte e cinco anos
exercia: o Magistério na se-
de da freguesia da Várzea
dos Cavaleiros, Concelho da
Sertã. A noticia, à primeira
vista banal, merece no en-
tanto a atenção daqueles que,
directa ou indirectamente, se
dedicam à causa da Instru-
ção Públiça. Senhora de ra-
ras virtudes, sobretudo na
época que atravessamos, de
uma grande modéstia e bon-
dade, pode bem apresentar-se
como um exemplo raro en-
tre o professorado primário.
Abraçando o Magistério Pú-
blico, dedicou-se com ardor
e abnegação à Instrução Pú-
biicz, fazendo dessa vida um
verdadeiro socerdoócio.
Ninguém desconhece o cau-
dal de energia que durante
uma vida inteira é preciso
dispender para alfabetisar
gente rude, refractária ao
ensino, originando um exces-
so de trabalho e muitas ve-
zes arruinando a saúde.
Tal qual um artista, escul-
tor ou estatuário, que de uma
pedra: tosca e informe faz
uma obra de Arte e Beleza,
também o professor faz uma
obra de arte, limando arestas
dum lado e desgastando do
outro, conseguindo dar ao
analfabeto a Luz do Espirito
que o há-de guiar pela vida
fora, valorisando o individuo,
tornando-o mais útila sieà
Pátria.
A preocupação dominante
dos nossos antepassados era
a dilatação da Fé e do Impé-
rio. Foi debaixo dêsse domi-
nio que Portugal criou o
maior Império de que nos re-
za à História.
A mesma ideia imperial
“anima a geração de hoje, não
no espirito de conquista, mas
“para o seu engrandecimento
«e coesão. Esse engrandeci-
‘mento só se tornará verda-
-deiramente belo quando o
-O individuo, pelo seu aperfei-
coamento e conhecimento,
‘forme uma ideia exacta do
“nosso passado, presente e fu-
‘“turo e isso só se adquire na
-escola.. O guerreiro e con-
quistador de cutrora deu lu-
‘ gar ao professor de hoje. Am-
bos, cada um no seu lugar e
tempo, .. são sublimes, são
grandiosos na missão. Nem
só nos campos de batalha se
adquirem os louros que en-
volvem a fronte dos heróis.
A ambes, envolve a mesma
auréola de sacrifício e abne-
gação pela grandeza do Im-
pério.
Herois obscuros, a trombe-
ta da-fama não leva o seu
som atôdaa partee oseu tra-
balho hercúleo e fecundo fica
ignorado. Justo é, pois, que
casos como o que me inspirou
estas mal alinhavadas linhas
sejam conhecidos, nãó só para
«que sirvam de exemplo e esti-
smulo, como para que o Go-
vêrno dê o devido galardão
a quem o merece. Asssim, al-
viwravá que sua Ex.º o minis-
tro da Educação Nacional co-
mo reconhecimento de tão re-
levantes serviçós prestados à
éausa da Instrução, conceda a
Comenda da Ordem da Ins-
trução Pública à professora
oficial Ex.Ӽ Sr.* D. Piedade
Alves. Quem conhece a sun
nobreza de carácter e exem-
plar conduta, o seu enorme
sacrifício dispendido em al-
gumas dezenas de anos, não
deve deixar de concordar
com a proposta que aí fica
prrque ela representa um
acto de justiça. Muitas cente-
nas ou mesmo milhares de
crianças da fregúesia da Vár-
Cm prol da Insipução VE
Vi
Apontamento para a hiografia do seu povo
PROLOGO
Povo de Vila de Rei! Povo
da minha terra…
Apesar-de há cêrca de quinze
anos ter, por fôrça do dever
e do destino, abandonado o
concelho que me foi berço,
jâmais, onde estou, deixei de
exaltar as vossas virtudes, de
nutrir saiúdades por êsse pe-
daço de solo encantador, de
vos acompanhar nós vossos
progressos e aspirações e de
comungar das vossas alegrias
ou das vossas máguas enter-
necidas.
Nas páginas dêste bem orien-
tado hebdomadário — «A Co-
marca da Sertã», — o jornal
que vos é mais acessivel e
que melhor poderã defender
os vossos direitos eu, na
convicção do seu ilustre Di-
rector, me ir cedendo, de vez
em quando, um espaçosinho
nêsse jornal, irei, em lingua-
gem simples e assimilável a
qualquer, descrever a vossa
crença, os vossos hábitos e,
enfim, tudo aquilo que possa
concorrer para o vosso pres-
tígio e dignidade.
Gente da minha terra! Hu-
milde, como sois, podeis ser-
vir de exemplo a tantos ou-
tros pelas vossas qualidades
de honradez, afabilidade e
trabalho. O relêvo acidenta-
do do chão que pisais obriga-
vos a um labor continuo, a
uma persistência tenaz para
manutenção do lar, quási
semprerecheado de crianças,
formando um roseiral em
fior!…
Desde tenra idade as edu-
cais no afan quotidiano e
as habituais, também, a de-
frontar tôdas as dificuldades
que êsse viver, embora mo-
desto lhes proporciona. E” por
isso que, em tôda a parte,
sois preferidos pelas vossas
magníficas qualidades de obe
diência e resignação.
Não vos atraiem os prazeres
e os esplendores que o pro-
gresso facilita nos grandes
centros. Para vôos o tesoiro
da vossa vida consiste na ca-
sa humilde e campo onde
mourejais, desde o rom-
per da Aurora até à noite
escura, e que é, para vós, a
verdadeira fonte do vosso sus-
tento, a vossa felicidade.
Não é rico o vosso conçe-
lho, mas talvez possais afir-
mar que será um daqueles
onde a fome menos se
faz sentir e onde o sossêgo
é completo. Todos tendes um
bocadinho de terreno para
nêle plantar uns legumes e
dêle obter um pedaço de pão.
Povo da minha terra !! Eu
vos saúdo e vos envio, por
intermédio dêste jornal, num
pensamento profundamente
fervoroso a expressão de to-
do o meu orgulho em ser
vosso conterrâneo,
Lisboa, Dezembro de 1938.
Jeidro António Gayo
Alferes
2000000D00090000D00D00000D000085a]4nH0
zea dos Cavaleiros, sairam da
«escura treva», receberam o Pão
do Espírito, que ela ministra-
va com estoicismo e bonda-
de inexcediveis. Em cada alu-
no, antigo ou moderno, conta
um sincero e dedicado amigo
e a muitos aproveitaram ós
seus salutares conselhos, que
lhes serviram pela vida fora.
Mas não são só os alunos que
a venceram e estimam:
E” tôda a gente da fregue-
sia onde conta gerais simpa-
tias, não só pelo seu porte,
nobreza de carácter e virtu-
des, como por ter feito do
Magistério um culto feryoro-
so que outros jamais iguala-
ram nesta freguesia.
Um antigo aluno,
João Farinha Freire Júnior
Dia de RHatal
São múltiplos os elementos.
que nos habilitam sem neces-
sidade de exame profundo,
a verificar que se atravessa
em Portugal uma época de
verdadeira ressurreição mo-
ral e material.
Só por voluntária cegueira
ou por ignorância será possi-
vel pôr em dúvida a verdade
desta afirmação.
Pedrógão Pequeno é, de
quando em vez, bafejado por
essa ressurreição.
Os togões, que em sessão
solene se inauguraram hoje,
nas duas Escolas desta vila,
com a presença do Sr. Dr.
“Abel Carreira, Presidente da
Junta de Freguesia, secreta-
riado pelos srs. Carlos Fer-
reira David, Secretário da
Junta e professor Joaquim
Nunes Rodrigues, é um dês-
ses elementos de prova abso-
luta, de confirmação insofis-
mável e insofismada, de que
entre nós já se caminha a
passo seguro para finalida-
des e objectivos demarcados
com consciência.
Graças à acção decisiva do
Presidente da Junta de Fre-
guesia, temós mais um gran-
de melhoramento na nossa
vila.
Se até aqui esta falta se fa-
zia sentir, de hoje para o fu-
turo não haverá inais que la-
mentar a ausência duma obra
que tão relevantes benefícios
presta directamente a mais
de uma centena de crianci-
nhas que na tenra idade vêm
procurar a luz benéfica que
há-de iluminar o seu espiri-
to.
Pode cair a neve e a chuva
dum inverno copioso tão ne-
cessárias para as culturas,
que as crianças marcharão
apressadas e deligentes para
estas escolas, certas de que
entrarão nas aulas quentes e
agasalhadas, onde enxugarão
as botas ou os sapatinhos mo-
lhados.
Tal melhoramento fica a ates-
tar a grande dedicação que a
actual Junta de Freguesia de-
dica à Escola e à Instrução.
Com isenção e imparciali-
dade costumamos louvar tô-
das as obras justas e que se
impõem pelo benefício que
prestam à colectividade.
Esta é uma delas.
Não há ninguem, por certo,
e por menos culto que seja,
que não reconheça o valor de
tal obra e nós que seremos
dos primeiros a utilizá-la, du-
plicada razão nos assiste, de
muito melhor a avaliar e
agradecer do coração em no-
me de tôdas as crianças, tão
grande favor recebido,
x x
Pelo Presidente da Junta
edrógão Pequeno
foram entregues 5 prémios
«João da Cruz e Silva» aos 5
alunos que mais se têm dis-
tinguido pelã sua aplicação
aos estudos, e 12 cortes de
flanela a 12 alunos de am-
bos os sexos,
Pela professora sr.? D. Maria
do Rosário Carronda, foram
distribuidos 9 cortes de flane-
la para as alunas pobres e
canetas para as restantes, cus-
teados com a importância de
50800 oferecidos pelo nosso
amigo sr. Izidro Freire, de
Lisboa.
Pelo professor Rodrigues,
foram entegues 22 bibes aos
alunos pobres da sua escola e
mais 60 cadernos, 72 lápis de
côres diversas, 14 canetas
e respectivos aparos, 16 ta-
boadas, 84 mata-borrões.
Custearam estas despesas os
nossos presados amigos Izi-
dro Freire, de Lisboa e Josê
da Cruz e Silva, empregado
na C mpanhia de Mouçambi-
que, com cem escudos cada
um.
x x
Também a Junta de Fregue-
sia distribuiu 40 esmolas de
o escudos à igual número de
pobres desta freguesia, pro-
veniente do legado «João da
Cruz e Silva» e 30 de dez es-
cudos em géneros, que o sr.
João Antônio Henriques Ser-
ra, de Lisboa, enviou para os
| pobres da terra em que nas-
ceu,
E E
O nosso presado amigo
sr. Manuel Ramos, residente
em Lisboa, enviou ao sr. Car-
los Ferreira David para se-
rem distribuidos pelos po-
bres desta vila e circunvizi-
nhos, por ocasião do Natal, a
quantia de 200800.
Alguns destes bemfeitores
dos pobrezinhos ocultaram o
seu nome no anonimato, por
isso lhes pedimos que nos
desculpem o termos ofendido
a grande modéstia que os ca-
ractériza.
x x
Saiu para Castelo Branco,
a passar as férias, a profes-
sora desta vila, sr.* D. Maria
do Rosario Carronda.
E a
Encontram – se na Varzea
Fundeira os nossos presados
amigos Artur Ferreira . Vidi-
gal, comerciante em Lisboa, e
José da Cruz e Silva, empr e-
gado na Companhia de Mo-
çambique.
Esteve nesta vila o sr. An-
tônio dos Anjos Alves, sócio
da «Mulatinha»—casa comer-
cial, de Lisboa.
Natal dos Pobres da Sertã
Transporte… 70$00
Dr. Flávio dos Reis e
Moura — Sertã…. 20%00
Anónimo:………… 20400
Angelo Bastos — Sertã 5%00
Total… 115400
Recebemos mais: de um anó
nimo, 8 cobertores; da sr.» D.
Fausta Costa, 1 combinação
de lã e touca de lã; das crian-
cas da Cruzada, 1 casaco de
flanela, 2 de lã, 1 camisa, 1
par de peúgas delã, 1 touca
de lã e 1 boina de lá; ofere-
cido por várias Senhoras e
confeccionado pela Juventude
Católica Feminina, 1 bibe, 16
casacos, 3 toucas, 1 vestidos,
1 macaco, & blusas, 6 combi-
nações, 4 pares de calças, 2
pares de peúgas e 1 babete;
do comerciante sr, Antônio
da Silva Lourenço, 30 paco-
tes de café de cevada.
À distribuição foi feita na
tarde do dia 24 e na impossi-
bilidade de prestar um pe-
queno socorro a todos os in-
digentes da vila, tão parca
foi a distribuição, conteinpla-
mos 30 famílias com um mo-
desto bodo, composto de 500
g. de arroz, 500 g. de pão, 400
g. de assúcar e um pacote de
café. Mais não se pôde fazer e
sabe Deus quanto nos. custou
não atender tantos pobrezi-
nhos e tanta mais gente que
vive por ai miseravelmente,
com os chefes de familia im-
possibilitados de grangearem
o pão de cada dia, uns por
doença e outros por fal-
ta de trabalho; a nossa an-
gústia subiu de ponto ao ver-
mos que a Redacção se enchia
de gente que se debate na
mais negra miséria e a quem,
caridosamente, aconselhá-
mos a aguardar melhor oca-
sião para alguma coisa fazer-
mos em seu benefício.
Não obstante a subsçrição
Noticias de Figueiró des Vinhas .
18 de Dezembro
Em virtude do acêrto. com
que foram escolhidas as pes-
soas que estão à frente do:
nosso concelho e que lhe de-:
dicam toda a sua acção, a ma-
ravilhosa «Sintra das Beiras».
pode considerar-se uma das:
terras mais importantes do
distrito sôbre todos os pon-
tos de vista: maravilhosa-
monte bem situada, Figueiró
é scrvila por carreiras diárias |
do camionetes com a capital,
e com muitas outias locali–
dades. Graças sobretudo 4:
acção marcante do actual pre-
sidente da Câmara sr. dr..
Simões Barreiros, Figueiró.
dos Vinhos dá-nos a impres-
são deuma pequena cidade;
tem instalação eléctrica e
àgua canalizada em tôdas as.
casas; mercado todos os do-
mingos e quartas-feiras; o.
concelho tem boas fontes, cs-
tradas, edifícios escolares,
bons e grandes armazens co-
merciais, fábricas de lanifi-
cios, de resinagens etc…
etc… e tudo isto se deve ao
sr. dr. Simões Barreiros.
E *
Encontra-se nestã vila Ma–
dame Dr.* Elisa Freitas, de
Tomar.
Novos Funcionários Piblicas
Tomaram posse de chefe:
da Secretaria Judicial e sub-
delegado do P. R. desta co
marca, respectivamente os srs.
dr. Eduardo Correia, trans-
ferido de Elvase o sr. dr. Ai-
berto Teixeira Forte, da Co-
vilhã.
* *
Dezembro, 20
Com grande concorrência &
devido ao sr. dr. Simões Bar-
reiros, ilustre Presidente da
Câmara, realizou-se no passa:
do dia 20), uma sessão cine-
matográfica na Avenida P.º
Diogo de Vasconcelos, intitu-
lada a Revolução de Maio,
do S. P. Naciónal.
Apesar do muito frio que
estava compareceu muita ge:-
te. Tal sessão foi gratuita.
* *
Principiaram, no dia 21 do.
corrente, as férias na Escola-
Secundária da Câmara Muni-
cipal.
* a
No logar do Carapinhal, fa-
leceu, no passado dia 19, o sr.
Manuel Neves, uma das pes
soas mais antigas desta re-
gião, contava 108 anos.
x x
Para Rio Tinto, partiu, no
passado dia 23 do corrente,
o Ex.Ӽ Sr. Armando S. En-
carnação, activo e inteligente
Secretário da Câmara, acom-
panhado de sua Ex.P* esposa
a Sr.* Dr? D. Natália Costa,
professora de Ciências da
nossa Escola-Secundária. C.
ter rendido uma quantia in-
significante, muito aquêm do
que previamos, é dever nos.“
so agradecer a todos que nos
auxiliaram nesta obra de be-
neficência, especialmente ao
generoso anónimo que nos en-
trégou 8 cobertores e às se-
nhoras e meninas que puse-
ram tôda a dedicação e esme-
ro na confecção de roupas,
valiosas, sem dúvida alguma,
pela qualidade e quantida.ie,
levando um pouco de agia:
lho a vêlhinhos e crianç.s,
que não têm mais de su ds
que a noite e dia, vivendo na
maior penúria.