A comarca da Sertã nº12 22-09-1936

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A V E NÇ A D O
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F U N D A D O R E S — ‘
“Dr, .José Carlos Ehrhardt Dr. Angelo Henriques Vidigal”
– António Barata e Silva _ Dr. .José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa

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RED1CÇ1 E 1Dl’llMISTRlÇ.íO
– R U A S E R P A P 1 N T O – S B R T Ã
Propriedade da Emprêsa Editora d’ICOMDRCD on SERTÃ [em oruanizacãol” “OMrmo f IMrRf O NA
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N.º 12” “Tiri…]Wensairio iregionalista, independente, def ensoir dos inteJ1êsses da eoma11ea da SeJ.Ttã: eoneelhos de SeJ.Ttã, Oleirros, PPoena ..a .. N·ova e Vila de Qei; e frreqaesias de .amêndoa e Carrdigos ( do eoneelho de Maão)” “::a
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1 I N T E R E S S E S L O C A I S
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.A’ volta da escolha do local para a construção do
••• a lápi
A criminosa aventura de al- guns marinheiros da Ma­
“rinha de Guerra portuguesa, que se insubordinaram e tra­ maram na sombra a mais vil e abjecta proeza, d parte o prejuiso material que dai re­ sultou , ser viu para provar de­”
MER CA DO CO BER T O
II
(Continua9ão do numero anterior)
J NFELIZM EN TE nem toda a gente desta região reconhe­
“ce a necessidade de au.riliar a Misericordia local, que tam grandes beneficios presta aos desprotegidos da sorte, e cuja acção benefica se estende, não só ao concelho, mas tambem”
“cididamente que a força ar­ mada de Portugal estd unida, e que repele, sempre que for preciso, toda a conjura que tenha como objectivo vilipen­ diar esta pdtria , oito vezes secular, cujos alicerces estão argamassados no sangue de muitos herois, que retempera­ ram as suas espadas nas lu tas contra o estrangeiro e nas investidas dos traidores.”
“Cada português pode ter a ideia politica que lhe aprou­ ver, e que deve ser respeitada desde que não brigue com os sagrados interesses da Pd tria. Perante a miseria moral que corroi a sociedade actual ate á med_ula, perante a insania destruidora das multidões se· dentas de sangue, procurando subverter toda uma civiliza­ ção, só hd uma politica,· unir­ mo-nos todos em volta da ban­”
Exposição entregue em sessão de 27 de Agosto (2.ª)
/l.mos e Er.mos Srs. Presidente e VoJ!ais da Comissão ridministrativa do Concelho da Sertã :
Representa ndo a maioria do comercio e in· dustria desta vila> os abaixo assinados têm a
“honra de levar ao conhecimen to de V. Ex.ª8 que · dão a sua plena adesão á representação feita pe­ rante – a Ex.m• Comissão Ad ministrativa da Ca· mara deste concelho pelos cidadãos Antonio da Silva Lourenço, Alci no Martins Barata e João Nunes da Silva, àcêrca da l ocalização de um no­ vo mercado na Sertã. Souberam os sinatários da nomeação, por V. Ex.ª’, duma coissão encarre­ gada de dar o seu parecer sobre tal assun to, e é pu blico que as pessoas escolhidas para a consti­ tuírem não se harmoniza m quanto ao sitio a pre­ ferir para a sua construção, entendendo un.s que seja jun to á pon te do Largo Ferreira Ribeiro e outros que se amplie simplesmen te o actual mer­ cado. Não podiam os sinatários fica r silenciosos em fren te dum problema de capital importancia para a vida economica da sede do concelho, nem”
“descentralizar eu dispersar o mercado por dife­ rentes pontos, tudo quanto seja fragmenta-lo, di­ vidi-lo ou atira-lo para um extremo da povoação, representaria mais uma machadada formidável na séde do concelho e nas suas forças prod utoras; e os sinatarios, dando, ordeiramente, o rebate deste perigo, desejam vinca r, bem, a sua desaprovação a uma ideia que, na prática, seria o remate das nefastas conseqüências que teve para a vida e movimento interno da Sertã, o critério provada­ mente infeliz, da descentralização dos Paços do Concelho e da sua deslocação para o ponto onde se ergueram.”
“- Não veja m V. Ex.••, na atitude respeitosa dos sinatários, quaisquer interesses privados ou intuitos de entravar um melhora mento que se im­ põe, e todos desejam. E’ que a dura e dolorosa tição do passado é bastante recente para não per­ mitir que se coloquem com a sua indife; ença á margem duma questão que se ventila nesta hora, e que, interessando, extraordinariamente, ao de­ senvolvimente e progresso da séde do concel ho, carece, por isso mesmo, de ser instruída com os elementos de informação que exteriorizam o pen­ samento do maior sector da opinião pública local.”
“a outras terras da comarca. Se cada um de nós, daqueles que têm algumas posses, não lhe prestar o seu concurso, ela sossobrard , pela simples ra­ zão d-e _qae os seus rendimen­ tos proprios são hoje muito pequenos, ao passo que as despezas sdo certas, infalí­ veis.”
“Há muita gente abastada que vive fora da vila , que se ‘julga isenta de contribuir para a manutensão da Misericor- . dia Engana-se redondamente,”
“e pode ser que mais tarde so­ fra as consequencias da sua falta de zelo. Cremos que não basta que, cada um, se dil[a cristão,· é preciso provd-lo. E uma das melhores manifesta­ ções da solidariedade humana é, precisamente , socorrer .os ner,essitados. .”
Diz o grande beirão e ilus­
“deira das quinas, e lutamos”
“deixar de ma nifestar sobre êle a sua opinião, que”
Ex.mos Snrs.:Terminand u as suas conside· tre iscritor sr. Dr. Jaime lo­
por ela até d morte.
E’ preferivel morrer livre do que viver escravo. ·
“E convençàmo-nos todos de que só os povos unidos, Sf’­ nhores dos seas destinos, que mantêm o ideal sacrosanto da patria, podem resistir a heca­ tombe formidavel que preten­ de avassalar a humanidade.”
OOM o concurso de uma or-. questra-jazz tem logar na
“iede do Sertanense Foot-Ball Club, na noite de 27 do cor­”
“, 1mte, um chd-dançante.”
“O artigo do nosso querido patricio Z é Pinto, d e Que/imane, cSertaginenses de”
“representa o pensamen to maximo de quantos se sentem alarmados com a. ideia sugerida, por al­ guns, da construção do mercaco coberto numa extremidad e da vila, em rei ncidencia de erros passados, e hoje trad uzidos n u m mal que esta terra suporta e sofre, e é suficientemente prof un­ do para que se agrave com novas causas.”
“Os sina térios declaram, respei tosamente, a ·”
“V. Ex.as a sua absoluta concordancia com os que advogam o alargamen to do actual mercado como razão suprema de defeza da vida da sua terra. Pa­ ra o lado norte, demolindo a casa de Manoel Fer­ reira e expropriando os terrenos adjacentes do quelhão comarário a superf ície necessária a um recin to coberto para a venda do peixe e dos.de­ mais géneros comestiveis, todas as obras, por maior que seja a sua amplitude, poderão ser ali realizadas, porq ue nem falta o espaço nem exis­ tem dificuldades que legitimamete possam im­ pedir a sua execução. Tudo o q:.:e corresponda a”
“rações, os signatários aguardam, confiadamente,”
“que o so critério, espirito de visão e inteligen­ cia de V. Ex as, darão ao probl.:ma do mercado, a finalidade que mais -se ajustar com a razão, co­ módidade, equilíbrio económico e inteesse co­ mum, bem merecendo dos presen tes e v1ndouros a grata recordação dos seus nomes. Sertã, 27 de Agosto de 1936. (Seguem-se 57 assinaturas).”
“Opino pelo estudo consciencioso do assun­ to em causa, sob o tri plice aspecto da economia, da estetica e da utilidade publica•”
“Nem esbanjamentos, nem ridículas preten· sões de economia, e nunca servirem-se interesses privados, fingindo servir-se o·intercsse publico ••• Qualquer que seja a solução, a abertura do an· tigo caminho que do canto da praça conduz aos Paços do Concelho afigura-se-me de necessidade imediata, exige-o o bem publico e a situação dos Paços do Concelho. (Seguem-se 2 assinaturas).”
“pes Dias . a Onde instituição encarregada o u voluntaria­ mente dedicada d propaganda do bem pelo amor do prorimo, incutindo sentimentos de resi­ gnaçllo e de paciencia, igual ou superior á Misericordia P Onde instituição que admita á colabQração todas as cons­ ciencias bem formadas, sem e.rclusão de nenhuma, desde que tenham espirita tolerante e sejam alheias a fanatismos politicos oa religiosos p.,, E permitimo-nos transcrever uma das conclusões submetidas á aprovação do VI Congresso Beirão, que diz respeito ás Misericordias :> A’ Misericor• dia pertencerá toda a assisten­”
“cia local, a obra de bondade, · de amor e de caridade que, só ela, pela revisão e adaptação”
“Moça mbiq ue …Joelh , em terra!> foi apreciado com verdadeiro entusiasmo por todos os nos­ sos leitores. E’ que ela traduz bem o grito de alma daqueles que o Destino arrebatou para longe da sua terra-natal, que sofrem a nostalgia da Patria distante.”
“· Só os que vivem nos remo­ tos continentes, sentem um a­ crisolado carinho pelo seu ber-”
“. ço, um desvanecido orgulho”
“EM J de Outubro de 1906 hou- , pERM ITIM O-NOS prégun- , ()O TAÇOES de generos ali- ve uma sessão solene no tar: Quando é que alguns menticios no mercado de Gremio Sertaginense, d memo- haitantes da !ila deiram de : 12 ‘{o co.rrente : ovps, 3-100 a ria do sr. Dr. Guilherme Nu- deitar af!uas su1as para a rua? ; duzia; milho, centeio.e batata nes Marinha, tendo o elogio Quando éque se começa a criar . (up to date), respect1vamen! e, funebre sido feito pelo sr. Ai- , a /.ª zona da vila (correspon- J/$00, 12$00 e 7$00 o albuezre”
“mirante Tasso de Figueiredo, ‘ dente ds edificações que vão (13,544).”
que apresentou a ideia da -· do largo Ferreira Ribeiro pa- •• •••
construção de um monumento. 1 ra os lados poente e sul com· EM 25 de Setembro de /886 Esse monumento é o que se 1 preendendo a Rua do Castelo faleceu na Serlil o P.• An• encontra erecto na actual pra- 1 até ao largo da Conceição) tonio Maria de Mascarenhas
“ça da Republica, e foi inau· segundo determinação cama· Pimenta, conhecido pelo P.’ g urado em 20 de Outubro de raria de 4 de junho P Antonio Guerrilheiro•”
do seu antigo Compromisso d
“/lora actual, é capaz de reali­ zar; no seu cofre deverão en­ trar, para o referido efeito, todas as receitas arrecadadas na freguesia, e as verbas com que o M unicipio, a Provincia e o Estado possam concorrer> .”
O continno •• •• en.-
“carregado da fiscaliza­ ção do leite, pede – nos para to­ mar publico de que estd de·”
por este torrão abençoado. As cordas da nossa sensibilidade v ib r a m mais intensamente
“1907, para cujo fim se consti- Dão::Se alviçaras a quem sou· tuiu uma comissão presidida ber responder-nos / • • .”
pelo referido sr. A !mirante
…………
“terminado que esse serviço se_­ ja feito ás 8 horas, e que mut·”
quando nos longinquos e es· tranhos países ouvimo falar
“Tasso de Figueiredo, e com.­ posta dos srs. dr. josé Carlos”
• • 1
FU NCIONA LISMO
Foi nomeado ajudante do
“tos vendedores chegam muito tarde, ob-rigando-os a esperar.”
– Para interesse do publico
da terra em que nascemos e
“Ehrhardt. Zeferíno lucas, A .”
Camara Municipal depois do
“notario desta comarca, com”
“consumidor,”
a fiscalização de·
“onde passamos a nossa infan­ cia, coroada dos sonhos mais belos, evolados na luta brutal da e.ristencia.”
“_.,..O ·&+-”
NO dia 15 eribiu-se no Tea
“- tro · Tasso, o fono ·filme portugu s e O Trevo de 4 fo­ bas> ,”
“.,”
“Augusto Rodrigues, Eduardo barata Corrêa e Silva, A drião M orais David, Francisco Pi­ res de M oura, Fernando Bar­ tolo e Frutuosc Pires, perten­ centes a todas as parcialida­ des politicas . O busto é da autoria d o distinto artista Costa M ota. ·”
O monumento foi entrecae d
“seu descerramento, tendo pré­ viamente havido um cortejo em que se incorpo1 aram as duas filarmonicas, as crianças das escolas, autoridades, funcio­ narios, subscritores e comis­ sdo e.recativa.”
“Hvnve vistosas ornamenta­ ções, ildminação que produzia”
“!)elo efeito e ooncrto rhuiical,”
“cartorio na sede, Dr. Flávio”
“.A. Francisco dos Reis e· M ou­ ra, o sr. /osé Ferreira /aniot.”
“-Por despacho de li do cor­ rente, foi nomeado /nspector de Sanidade Pecuaria do con­ celho da Sertã, o sr, Dr. Pe­ dro de Matos Nev.es, funcções que jd vinha e.rercendo intri·”
namente.
“via ser, o mais tardar, ds 7 horas, e os vendedores fica ·· riam obrigados a apresentar­ se até aquela hora, sob pena de não serem atendidos.”
“Confrontem os trabalhos ti· P
õ -C0D • · p·ortu gal
TOMAR
“,,.,… de cultura”
na ma rgem esquerd a da R .bei ra
Z Ul 0
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“Grande, Sertã, com 12,29om2, de·”
“B A H A T O :,”
ui ui o. • Resultado dos exames dos nossos
(mJ) Q CD (Associação de Socorros Mútuos) alunos no Liceu de Sá da Bandeira-
u• Santarém : .
“Fundada em 1 de Julho de 1927 7.º ano de Ciências, 9 alunos; apro-”
“nominada a Varzea, ficando a 400 metros, aproximada mente da Vi·”
Prefiram os grandes Armazens de’ Viveres dos vossos conterraneos
.. 4 •• · -·- ·—–
SEDE E eROPRIEDADE-Avenida da’s
“vados 8; 7.o ano de Letras, 2 alunos; aprovados 2; 5.o ano, 9 alunos, apro­”
la. Tem agua corrente fornecida’ pela dita ri beira. TRATAR com
PIRES
“& MA RTINS,”
LIMIT A DA
“vados 8; t.o , 2.o e 3.o anos, 3 alunos,”
Er nesto
——
“Nações Aliadas, n.º f 68 -PO R T O”
aprovados 3; exames de admissão ao
Fer reira Sernache da .
“‘ Av. MarijUBZ ae Tomar, o 11, R. Noueira e ousa, 1.3 Aos nosos conterraneos em Lisboa, de”
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45 anos de idade
“Liceu, 15 alunos, aprovados 14; 2.0”
“grau, 4 alunns, aprovados 4.”
“4 alunos do 7,o fizeram 6.o ,e 7.o num só ano lectivo.”
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“gue1ro, Ereira, Rolã, Org_ue1ra e Casahnho; outra em Cardai .niente a viação acelerada de pe- dirigindo as Missões de s. Miguel Arcanjo da Manhiça e a de S.”
“Çirande, entro das povoaç? s do sul. da fregues1.a : Cardai. Peque- quena e gra.nde tonelagem, e, . Paulo de Messano Depois foi nomeado Superior da Missão de S. no, Lam.eira d?s Reis e Trmo; Atalaia e Casal. hcm próximas da pa.ra esse efeito, a p·ote da Per- José de lhanguene onde continuou prestando relevantes serviços. séde (caixa exstete). Este melhor mento, muito importante e de reira sofreu . u m a importante · Foi aí, 0 fundador e director do jornal O Evangelizo, até que um grande con n.1enc1a para a freguesia, traz, apen s, um aumento de transformação;. fazer as aletas dia a maldade humana, lhe riscou o nome do cabeçalho do mesmo ; despeza,_ diario de 2$55 e o custo das duas caixas, a.s estams desde · Dom mgos a Amioso e instituiu a benificente Caridade /ndigena que, á sua saída, da·”
“convencidos de que. tal spea, num futro bem prox1mo, seria contru1r o.aqueduto da .cruz do quela Missão, albergava, vestia e alimen tava grande nú mero de mi­ compensado pela a1or utlhzaçao do correio com o corresponden- Af!11oso Fizeram-se var1s pas- . seráveisi fundou, orientou e deu vida a uma lavanderia de roupa,”
“te gasto de franquias. . _ . . . , s1os até ao Alto de Am1oso, e londe eram e continuam sendo educadas dezenas de raparigas, sob”
“. Convem qe essa expos1çao .se1a ass10ada pelo maior numeo ha pon tos o.percurso que a_gra• ! a direcção de irmãs de caridade; ‘idealisou e iniciou a construção pos1vel de hab.atantes da freguesia, e tambem pel?s seus natpraas dam ?S v1a1antes pelas vistasli de um grandioso edificio para Casa de Regeneração que devia rs1dentes em L1.so.a, de for!11a a testemun a, ao tlustre. funcioná- magmficas que se observam. ter sido uma grande obra de benificênci,, se lha deixassem coo·”
“rio a quem é dmg1da a ptlção, qua to dm:ito lh.es ass1te na ai· Esta estrada serve o povos ; ctuir e dirigir; iniciou e deu vida á construção de uma nova igre­ terção propsta. Os qe ‘:i ve.m em L1sba, e dese1em assanar a re- de Fo. Azenha, Codece1ra1Cruz i ja, de três naves, na Missão, para o que abriu uma subscrição per­ ferida exposição, deverao 1nd1car-nos rapidamente as suas moradas Funde1ra, Srra e S.pommgo manente que rendeu muitas dezenas de contos deixando, ao sair”
“para tratarmos de a fazer levar á sua presença. Serra do P10h1ro, icoto, R – da Missão, muito adiantada a sua construção; fundou oficinas de”
“• ..ifai.. “”””ai.. be!ra da F rre1ra, Cimo. da R1- carpinfeiro, pedreiro, serralheria e tipografia; fez e publico ã sua”
“””1111,.. “”1111,. beira, Am1oso e Marmha do custa, revertendo todo o produto da venda para os colégios dos”
“Informa-nos o sr. Presidente da Jun ta que, verbalmen te, e já Vale de Crvalho. . . . padres missionários seculares, um catecismo da doutrina cristã, em por mais de uma vez, pedi u á Camara para ser construído outro A Comissão Ad.mmistrati va i português e hironga (lingua indigêna) e ultimamente u m devocio· cemitério na Tira, séde da freguesia , pois o que existe é insuficitn· da Junta de Freguesia ped aos ‘ nã rio, também nas duas linguas.”
“te para os enterra mentos. . con!erraneos ausentes se 1gnem O Governo da Provincia, reconhecendo os seus mereci men- A Camara reconhece a necessidade dessa construção, mas e- e.nv1ar-lhe alguns donativos a- tos, prestou-1he sempre grandes auxilias materiais, entre êles a dá­”
“xige que a Junta de Freguesia mande proceder ao estudo respecti- ftm:de levar a bom .termo, e o diva de 600.000$00 para iniciar a Casa de Regeneraçao.”
“vo. A Junta não tem um vin tem , e é preciso notar que o projecto, mais depressa posst vel, a con- Conhecedor a fundo da lingua da região, pregava e fazia a na melhor das hipóteses, custa algumas centenas de escud os. O ce- clusão deta estrada, que serv propaganda religiosa e patriótica, com surpreendentes resultados. mitério existente foi construído a quando da fundação da fregue- um_ aprec1avel .nucleo de popu- Um dia, cheio de desgostos e ingratidões, foi obrigado a dei ar a sia, aí por 1640, medinJo apenas 352 m , e com o rodar dos anos laçao. sua querida Missão de S. José, para ir trabalhar na mesma vmha”
“a população de Tira foi aumenta ndo, de forma que, para aprovei- ….,•..,._ do Senhor., mas noutra regi4o, na Missão de S. Paulo de Messano, tamento dos melhores terrenos para construções urbanas, o casarío ! 1 em terras de Gaza. ·”
“foi-se estendendo em toda a volta do cemitério, ra mifica ndo-se, de- HOS DA SO IEDADE 1- A sua fé animada pelo santo padroeiro da Missão S. P_aulo.”
“pois, .em diversos sentidos Proporcional men te o au mento da po- 1 1 o grande apóstolo, conforta-o, resigna-o e fal-o vibrar de maior”
“pulação tambem atingiu as outras povoações, resultando daí a in- entusiasmo”
“capacidade do cemitério; e tan to assim é, que se dá o caso gra- Uma comissão composta das plano de 1rabalhos, mete mãos á obra e dia a dia vê que a sua pa- vissimo de alguns cadáveres não perma necerem na terra senão 3 Ex.mas Sen.ª5 D. Inacia Maria lavra é escutada, os seus trabalhos frutificam e, p:.ssados poucos anos, tempo insuficien te, como se sabe, para a pul verisação do l1 Tavares de Moura , D. Maria do anos, a Missão de S. Paulo d Messano, está transformada num corpo humano. Este facto pode der origem a uma epidemiá de pés- Carmo Bartolo, D. Izabel Mari· organismo cheio de vida espiritual e material, num verdadeiro pa­ simas conseq uencias, e traduz uma falta de respeito pelos mortos, nha Mendes, Joaquim Antonio dt ão nacional. R o P.• Maximiano era um doente e um doente de que teem direito a descançar em paz. . · Branco, Rogerio Marinha Lucas, há muitos anos 1 Mas se o corpo era fraco, o espirita era forte.”
“O sr. Presidente da Junta lembra a vantagem de se construir Raul, Reinaldo e Emanuel Lima Trabal hador incansável como missionário, sabendo formar verda· um cemitúio afastado da povoação da Tira, com as dimensões de da Silva, organizou, para a noite deiros rristãos, não o era menos quando dirigia oficinas , orientava 50 m :>< 40 m, ou seja m 2 .000 m2, devendo a Camara ped ir a compar- , de 10 do corrente, uma soiree ped reiros e carpinteiros, fazia instalações de electricidade, abria ticipação do Estado e conceder o resto da verba necessária para 1 dançan te no salão do Gremio valas para aproveitamento de quedas de água e prod ução de ener· os povos da freguesia de Palhais. Sertaginense, que decorreu com gia eléctrica (um dos seus últimos trabal hos), quando fazia a mon· Em nome dos seus habitantes pedimos á Camara para que uma animação extraordinaria , tagem de um moinl:lo, dirigia a construcção duma casa, ou duma envide todos os esforços no sentido de conseguir-se a satisfação revivendo a Sertã o periodo au- cisterna etc. Era assim o P.• Maxipiiano : um grande trabalhador," deste desejo. + +· • reo de há 20 anos. O salão e a salas que lhe dão "um grande amigo das Missões Portuguêsas, da sua Pátria e da sua terra natal. Podem, pois, os sertaginenses ter orgulho dum patricio" "O sr. Director do Distrito Escolar de Castelo Branco está empenhado em prover no próxi mo ano lectivo, e definitiva mente, a escola mixta da Tira, colocando ali uma professora do quadro auxiliar. Bom será que esta informação se confirme, pois é inad­ missi vel que a escola esteja encerrada há 8 anos, com grave pre­ juiso para as crianças da freguesia, que não teem outra escola que possam frequentar. O edificio escolar existen te é muito bom, de linhas modernas, am plo, com muita luz e bem situado." O sr. Presiden te da Junta mandou proceder á reparação de uma casa para habitação da professora. · "acesso, pareciam pequenos para tão ilustre, assim como devem lamentar, como eu lamento, o seu comportar tan tos socios, convi· desaparecimento que foi, realmente, verdadeiramente, uma perda dados e familias, em numero de nacional. · ." "muitas dezenas; da primeira so- Grande amigo e companheiro de trabalhos : pelo muito que ciedade da Sertã não faltava nin· fizeste pela causa de Deus e da Pátria, da nossa querida Pátria, guem, e honra ram-nos com a deves ter merecido o perdão para as tuas faltas e o prémio da Gló· sua presença muitas senhoras e riá eterna. Assim seja." "cavalheiros da élite do Cabeçudo, De lá, d'entre os explendores da Glória, pede por mim, pe· Castelo, Casal da Escusa, Ser- las nossas queridas Missões, pelo nosso querido Portugal e em es · bache do Bomjardim, Figuiró· pecial, pela tua terra, a Sertã, pelos seus filhos, para que entre to• dos-Vinhos, Sobreira Formosa dos haja . sempre uma verdadeira união de vistas e vontades tenden­" e Ol·eiros. O salão estavá deco- tes ao seu engrandecimento material e moral. "rado com simplicidade, mas com Descançà em paz, bom amigo e bom português." "Outra grande aspiração desta freguesia é a const.rução de fon. tes; há mais de um ano que ás instancias superiores foram.·en viados projectos para a construção de fontes e lavadouros na Tira, Cardai" um gosto muito apurado: colga. duras de seda vermelha e plan­ tas de estufa colocadas aos can­ P. L. "e Trizio, mas infelizmente ainda não foram concedidas as compar· tos. Tres 'serviços abundantes e A1""lnha noiva" Imposto sobre aplica90 de ticipações necessárias "esmeradamente feitos, foram ser­                   " "capitais, Sec.9ão A" "Os que vivem na séde do concelho, onde a água é boa e a­" vidos na sala de bilhar em que "Es.tes meus versos, querida," Chama-se a atenção dos cre­ "bundante, estão bem longe de avaliar as torturas e sofrimen tos que" "se improvizara m 2 grandes me· Expansilo de trovador," dores de dívidas litigiosas para "ofre u ma grande parte da população rural disseminada por essas freguesias, sobretudo no verão; é nos charcos (ou fontes de mergu­ lho), onde vai parar toda a espécie de imundicies, que essa gente vai buscar a água para beber. ·" "Mas que água, santo Deus 1 Quem corre esses logarejos f ica com uma impressão detestável de tudo o que observa, e conf ran­ ge-se-l he o coração. Mas há povoados que nem esses charcos teem. Para os seus gastos vão buscar a água impura dos poços, em que os anfibios e os répteis med ram e se mul tiplica m 1. Palhais é, tal­ vez, a freguesia do concelho onde há menos água; as terras de cul· tura torna m-se quási improd utivas pela falta de regas, e os vege­ tais estiolam-se impiedosa mente no estio mais rigoroso. Abrem-se poços por toda a parte numa f úria insana, sondando as entranhas do sub-solo a prof undidades consideráveis, mas raras vezes essa soma de trabalhos é coroada de êxito." "sas: chá, ceia e chocolate. O baile terminou ás 6 horas da manhã ." "A comissão soube desem pe.. nhar-se muito bem da sua missão, e contribui u, assaz, para manter a tradicional hospitalidade dos Sertaginenses." "Honra lhe seja, pois, e por nossa parte cumpre-nos apresen· tar.:t he os melhores cumprimen tos pelo exito alcançado." ••••• N E C R O L O G I A Faleceram : Vl?m de minha alma que sofre lembranças do nosso amor. "Esse amor que, dia a dia, Eu cultivo, com cuidado, Entre esp'ranças no / pturo E saudades do passado." "sao les um memorando De verdadeira amisade, Onde·ás vezes se M-Dor," E sempre se 111-Saudade . .. "São um pequeno resumo Das juras que fiz um dia,· São sacrário de aventuras Dum passado de alegria." "as disposições do artigo 19 do decreto n.º 8.710, de 17 de Mar · ço de 1923 modificadQ pelo arti- · go 11.º do decreto n.º 25.300, de . 6 de Maio de 1935, que determi· na 4ue de 1 a 15 de Outubro se­ rão apresentadas nas Secções de Finanças as certidões do estado da causa, sob pena de ser lan·ça· do o respectivo i.m posto com mui· ta, imposto que não é levado em conta quando findar o litígio. ' ·" Medicamentos •of•er•ec••idos ao Hospital "O nosso assinante sr. 1mbrosio Farinha Ferreira, chefe da contablli·" "Em Amioso, 110 dia 7, o sr. Josê Sao versos que recordam" "Martinci, de 84 anos de idade, pai dos Devaneios da mocidade,·" "dade da firma Glmenez Salinas, Ld.ª, de Lisboa, teve a gentileza de entre.." "guesia, que permanece no mais criminoso abandono, não faz mais do· que o seu dever, porque o Estado concede sempre alguma eoi• sa do muito que lhe pedem; a ela compete averiguar das necessl.. dades dos povos que administra ." "_, _..,..." "-. •11!tlll"" · T!L • t:""' .. 1'11" Este número foi visado pela Comissão de Censura de C. Branco "srs. José Martins Amioo, daquele lo- Silo versos a traduzirem" "gar e do sr. João Martins, de Ambriz ,, l S d """" (Angola), e sogro do sr. Antonio Luiz ; vma pa avra - au aue. ·• dos Santos Lima, dos Ramalhos . l S · t ,. """" ·" "-Nesta tila no dia 9, 0 sr. Anto· 1 m o, ao 11rzuar esias rtmas," "nio Jorge, de 11 anos de idade, sogro ! Da nostalgia o travor .• ." do sr. Armenio Cardoso. . A recordar fl passado A's familias nlutads apresentamos 1 A lembrar o nosso amor • •• ":, pressão muito sentida do nosso pe- PAPO" "gar na nossa redacçã.o, com destino ao hospital local, am pacote c..nten.. do ama grande qaantidade de dluer.. sos medicamentos, de valor saperior a 700$00." "Em nome do hospital malto agra.. decemos, ao nosso ilustre patrlcio. a saa vallosissima oferta, acção magn8• nima qae cala profandamente no1" noesoa coroçoea.