A Comarca da Sertã nº113 22-10-1938

@@@ 1 @@@
DIRECTOR, EDITOR
Eduardo DPanrata ola HM tua Corneta
E PROPRIETARIO
REA padece ae SD
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA SERPA PINTO -SERTA’
PUBLICA SE AOS SABADOS
“ANO Il
Nº 113
Hebdomadário regionalista, in
Oleiros, Pr
cença-a-Hova 6 Vila de Rei, e É
ESET a E EU
AVENÇADO
reguesias dlg
e ty IR BA ORES
– DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGA:
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILV:
EDUARDO BARATA Da SILVA CORREA
t
dependente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
gos (do concelho de Mação )
Amêndoa o Gard
RR
Notas…
ELO Ministério das Obras
Públicas foram conce-
didas comparticipações na im-
“portância de 1.879′ contos para
a conclusão dos edifícios das es-
colas primárias que estão sendo
construidas no País.
Na nossa região ha, por con-
cluir, os que menciondmos. no
passado múmero, que indicamos
novamente, bem como as entida-
des comparticipantes, as compar-
ticipações concedidas e os prazos
de execução:
Sertã: Sertã, Câmara Muni-
nicibal, 20;311863, 12 meses;
Maxial, Junta de Freguesia,
1693827, 5 meses; Sernache do
omjardim, idem, 7:87 5800, 8
meses.
Proença-a-Novu (vila), Câma-
ra Municipal, 38190800, 12
meses,
Oleiros: Juncosa, Comissão
Pró- Edifícios e Foz Giraldo,
“o Cama de Freguesia, 69327553
meses, cada,
Vila de Rei: Casal Novo, Va-
ladas, Selavisa, Boafarinha e
Vale do Velido; Câmara Muni
“cipal, 4693827, 5 meses, cada.
OEA ADRGG AULA VALEM
O Largo de ‘S. Sebastião
encontra-se num esta-
do de desmazelo bem digno de
reparo, vendo-se pedras espalha-
das por todos os lados, O mar-
co, acéfalo, sem estar convenien-
temente pintado, apresenta mau
aspecio.
Pedimos à Câmara para vol-
ver para ali a sua atenção.
ADORAR A
ESTA ocasião procede-se
N aos rebocose caração da
torre da Igreja Matriz e da facha-
da norte; as fachadas sul e nas-
cente estão concluídas e o que está
“feito causa uma impressão muita
– agradavel.
Anibal Carvalho tem-se
mostrado um fiscal zelozo e com»
petente,
Pena éque muita gente não
tenha aceitado com entusiasmo o
apelo que se lhe dirigiu, para se
subscrever para as obras, não:
tomando em consideração que se
Fala de um monumento” des-
tinado ao culto, de que os serta-
gimensos se podem ufanar.
E
Es. publicada uma porta-
taria autorizando a Câ-
mara Municipal de Ferreira do
Zêzere a contrair na Caixa Ge-
“valide Depósitos um emprésti-
mo até ao montante de Esc,
118.000800, amortizável em Is
anos, destinado à electrificação
da rede do concelho, compartici-
pando o Estado com a impor-
tância ce 7:250812, para as ve-
feridas obras,
Fua
do
Composto e Impress,
Pe ompos o mpress,
GRAFICA DA SERT”
Largo do Chafari>
SERTÃ
22
ODutubro
1938.
ducafino
T
MBORA a sabedoria nos venha cons-
tantemente afirmando que, vale
mais ensinar do que tirar manhas,
na escola, grande parte da energia
que os professores podiam dispen-
der com o ensino, têm infelizmente de a
perder nos combates a essas manhas, que a
cada passo lhes estão surgindo.
Os pais, geralm ente os detentores da
educação pré escolar, são em grande parte os
culpados destas deficiências, pois que, quan-
do não pecam pelo exagêro, mostram tal
negligência com a educação dos filhos, que
parece nunca êste assunto lhes ter preocu-.
pado o cérebro. E
O pedaço de prosa que segue, vai refe-
rir-se à educação pré-escolar, e não tem
outro objectivo que não seja o de estimular
e contribuir para que passe a ligar-se mais
importância a coisas que, à primeira vista,
podem parecer não a ter.
de educar, que como aqueles a quem o as-
sunto ou estilo não agrada, vão abandonar
a leitura, quatro ou cinco linhas abaixo, se
é que chegaram até aqui. :
“* Mas outros haverá, pacientemente dis-
postos a ver o fundo, a quem eu aqui quero
prevenir de que isto é escrito para quem
quizer compreender, pois as afirmações têm
por vezes de revestir certo carácter dogma:
tico, o qual tem o atributo de ser embirrante
para um grande número de pessoas.
Assim, por exemplo, eu sou levado a
qualificar de perfeitamente racionais, en-
quanto outros lhe podem chamar absurdas,
as opiniões como esta, de certo homem céle-
bre, que passon pela terra hã mais de um
seculo, o qual dizia, que a educação de uma
criança devia comecar vinte anos antes do
seu nascimento.
E’ que a educação da criança pela edu-
cação dos progenitores, seria o golpe de mi-
sericórdia vibrado no raquitismo e imbeci-
lidade, tantas vezes devidos ao alcool.
Seria a forma de eliminar da bôca das
crianças as obscenidades de que com tanta
naturalidade se servem nas suas expressões
e uma infinidade de males cuja discrimina-
ção seria fastidiosa.
Visto que começamos por considerar o
tempo, vamos continuar.
Qualquer das fases, pelas quais a crian-
ça passa, são propícias à educação. |
Porém, entre-elas, duas há “a que atri-
buo maior importância e estão precisamen-
te compreedidás no periodo pré-escolar,
“* São a infância e a puericia,
À primeira porqueimprime o caracter,
a personalidade dos individuos, a segunda
porque, servindc-se das variadissimas for-
mas de adestramento, o torna mais seguro,
Pode-se dizer destas fases, que uma fir-
ma ee a ouira confirma,
E’ isto o que vou tentar demonstrar,
com argumentos tanto quanto possivel ra-
cionais, não deixando aqui de lembrar que
isto é escrito para quem quizer compreender.
a * ma
As hipóteses que se formulam acêrca
da criança, são variadissimas e por vezes
até antagônicas.
Assim, hã quem dia que a criança é
naturalmente boa, mas se préverte com q
contacto da sociedade, :
Outros afirmam que ao contrário, é de
Hã leitores, com ideias perfeitamente.
nitidas e bem tormadas acêrca da maneira
natureza mà, mas que pela educação se tor
na boa.
Quanto a mim, enganam-se uns e outros,
pois considero que a criança não é mais do
do que um joguete inconsciente pôsto nas
mãos do destino, sujeita às oscilações do
instinto de conservação e às tendências, das
quais, poderemos distinguir três espécies:
Às originais, as inatas e as adquiridas.
“4 existência das primeiras, é o povo que
no-las confirma, quando «c’ um saber só de
experiência feito» tira frases como estas do
esperto feito: «filho de peixe sabe nadar, fi-
lho de gato mata rato, etc.» ;
As segundas surgem no periodo embrio-
“fetal e devem ter pouca importância. Podem
admitir-se quando muito simplesmente com
explicação de certos fenomenos.
“Finalmente as adquiridas, são provenien-
tes da educação, e portanto inegáveis para a
| quási totalidade dos casos. a
Digo quasi totalidade, porque quem se
enormes obstáculos, que felizmente, raris-
Simas vezes são intransponiveis.
* de
Durante a infância, tudo leya a crer que
o sistema nervoso seja extraordináriamente
plástico. o a
O termo deve evidentemente aqui ser to-
mado no sentido figurado, pois não quero
c«izer com êle, que o sistema nervoso seja
como por exemplo um cubo de barro amo-
lecido, a que pela modelação podemos dar a
forma de esfera, mas sim que o poder de
retanção e fixação, das impressões que re-
cebe do exterior é grande.
Esta propriedade perderá progressiva-
mente com a idade.
Isto evidencia a necessidade do selec-
cionamento dessas impressões, pois mais
tarde, maior tendência haverá para elas.
São estas que vão formando o caráâeter,
como atrás referi e de tal forma, que embora
indelevelmente, muitas vezes já nos permi –
tem avaliar, aquilo que uma criança mais
tarde vem a ser. E
“Como pode, dirá o leitor, uma eriança
que ainda não fala, receber qualquer espé-
cie de edutação que lhe queiramos trans-
Moro o
| Muito simplesmente, pode, porque vê!
Eis uma das coisas que parece um
absurdo. so
O desprêso pela educação na infância,
pode ocasionar desvios irremediáveis, ou
que dêem muito trabalho, a modificar.
E se não, partindo da hipótese que as
| propriedades acima atribuidas ao sistema
nervoso são verdadeiras, queira seguir co-
migo esta experiência, mal comparada, mas
tão boa, quanto se pode arranjar.
Tome-se um estilete de ferro ou um prego
e com força, faça-se um sulco, segundo uma
direcção qualquer sóbre uma lage bem lisa.
Voltemos agora com o estilete ao ponto
de partida e siga-se por momentos o sulco
traçado, o que não custará muito visto que
o caminho esta aberto, mas a certa altura,
| tentemos, carregando. sempre com a mesma
força, desviá-lo, de sorte que passe a formar
um novo sulco, cuja direcção, pouco se aías-
te da do primitivo, o
Que acontece? Ou não somos capazes,
porque o primeiro o não permitiu, ou se o
| Conseguirmos, notaremos que na altura do
(Continua na qºpágina)
Dis
edtcar, depara a cada passo com|
Sé as
das cidades, vilas é ou
tras localidade do País, em cum.
primento do decreto n.º 24.807
foi adjudicado à Sociedade Po =
tuguesa de Levantamento aérev
e Emprésas de Estudos Técni
“cos,
com os de Lisboa, Santarém ?
Leiria, faz parte do III Grupe.
entregue à primeira daquelas em –
brésas e o levantamente é feito
por processos aero-fotogramêé »
triços.
O,
STÁ de festa e vive agor +
dias de delirio, alvorc –
cados, «Monsanto, terra nosss
comprovinciana, portuguesa de
lei, do melhor quilate, tão pure
deia mais portuguesa de Port
conferir o «(ralo de Prata».
da população tem sido tal que
tôda se abraça, salta e dança.
alazar, o Secretariado da Pro-
Concurso. Fa
Nas portas e janelas foram:
postas flores e uminárias; os
picheis transbordam do melhor
vinho regional, desrolham-se gar,
por entre ovações e gritos estri
dentes; os adufes vibram doida-
mente, provocando uma bulha
ensurdecedora, capas de endures
cer os timpanos.
O valente e brioso povo
subiu algums degraus, como. ab
deia mais portuguesa de Port
2h, na conceito e na considera
porque os seus antepassados, me
alvorecer da Lusiiânia, souberam
comandadas pelo. cônsul Esicor
Emílio, Qurante —nada menos!—
sete amos, conquistando-a depois:
ae mortos quási todos os homens
validos. Ê ae
as nossas saiúdações e os nossos,
parabens. ‘
A Junta Provincial, como pré:
mio vai conceder dez maul escrdos
azo raparigas pobres da po-
voação que realizem o seu noiva-
do nos anos de I939€ 1940»
HODDARERHALS ESET
AIS de um milhão de
contos vai o Govêrno
gastar em estudos e obras de hi.
dráulica agricola, devendo €
grandioso plano ficar concluído
dentro de 12 anos; são de
250.000 contos as obras em emrso;
icando éste ano pronta para a
agricultura uma área aproxima
da de 2.500 hectares. E
Pelo seu alto significado so-
cial, avulta, entre outras de
maior importância, a da Cam-
pina de Idanha-a-Nova.
O levantamento topográfico
O nosso distrito, juntamem
que o juri do «Concurso da al. |
gal» não receow, não hesitou, emlk*
“A maré alta do entusiasmo
cantando, vitoriando, até enrou
que o Estado Novo, Carmona: |
paganda Nacional e o júri do . É
rafas de «Porto» e de espumose
de
Monsanto, beirão, de boa fibra. –
ção nacional, já de si importante
resistir, com denodo, às furiosas –
arremetidas das tegiões romana.
Vão dara o povo de. Monsanto,
o A PR d
E pe paA PR d
E pe pa@@@ 1 @@@
É
1
‘ ANUNCIO
o e Publicação)
Por éste se anuncia que no dia
23 do corrente mês de Outubro,
“por dose horas, à porta do Tribu-
nal Judicial desta comarca, se
há-de proceder à arrematação em
hasta pública dos prédios a se-
guir designados e pelo maior pre-
ço que fôr oferecido acima dos
valores respectivamente indicados.
PRÉDIOS
7.º— Metade de uma terra de
cultura, na Lagoeira, limite do
Eirigo, fréguesia de Oleiros. Vai
pelaterceira vez à praça por
qualquer valór oferecido.
2º A quarta parte de uma
terra de cultura, mato e um curral
sita à fonte, lumite do Eirigo. Vai
pela tereira vez dá praça, por qual-
quer valôr oferecido. |
3.º— Aquarta parie de uma
calçada com castanheiros € vadei-
ras, sitana Calçada do Vale da
Costa, limite do mesmo logar.
Vai pe terceira vez à praça, por
* qualquer valôr oferecido.
4º — A oitava barte de uma
terra demato, castanheiros vídei-
vas e mais arvores, no Vale
dá Roda e Corga de Enxames, li-
“míte dito Vai pela terceira vez a
praca por qualquer valôr ofereci-
do.
Penhorados na execução por
custas e sélos, em que é exequen-
too Ministério Público e executa-
do José Antunes, ou Jose do Fer-
reiro, solteiro, maior, trabalhador
do logar do Eirigo, fréguesia
de Oleiros.
São por estes citados quaisquer
credores incertos para asssistirem
ci arrematação neste anunciada.
* Sertã, ro de Outubro de 1938.
À – Verifiquei
Jriz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe do 1.º Secção,
— José Nunes
(2º Publicação)
Por este sê anuncia que nodia 23
do corrente mez de Outubro, bor 12
horas, à porta do Tribunal Judicial
* desta comarca, se ha-de proceder à ar-
rematação em hasta pública dos prédios
“a seguir designados é pelo maior preço
que fôr oferecido acima dos valores
respectivamente indicados.
PREDIOS
4.º— Terra de cultura, denominada
a Tapada, limites dos Ribeiros, trégue-
sia de Vila de Rei, descrita na Conser-
“vatória sob o n.º27.195. Vai pela se-
gunda vez á praça no valor de 600800.
2º-Terra de cultura, denominada
Vale de Abrigada. limites Ribeiros,
descrita na Conservatória sob o numero
27.196, Vai pela segunda vez a praça
* no valor de 400800,
3.º-Casa de habitação, com seus
logradouros, no logar dos Ribeiros, fré-
guesia de Vila de Rei, descritas na |
ouservatória sob o n.º 27.197. Vão.
ela seguuda vez à praça no valor de
Penhorados na execução por custa e
sêlos, em que são exequente o Ministé-
rio Público, e executado João Luiz, ca-
sado, residente nos Ribeiros, freguesia
de Vila de Rei, de cujo processo, que
corre ua comarca de Santa Comba Dão
foi extraída a cartá precatória para ava-.
liação e arrematação.
São por este citados quaisquer cre-
dores incertos para assistitema a arre-
matação neste annuciada,
Sertã 11 de Outubro de 1938.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3,º Secção, int.º.
Armando Antonio da Silva
*
a
ANUNCIO
(22 Publicação)
Por este se anuncia queno dia
vinte dois do corrente mez de Ou-
tubro por doze horas, à porta
do Tribunal Judicial dasta co
marca da Sertã se há-de proce-
der à arrimatação em hasta
publica a seguir designados pelo
miaor lanço que for oferecido aci-
ma dos respetivamente indicados.
PREDIOS
7rº—Uma terra com oliveiras,
no Vale da Barroca, limite do
Pucariço. Vai pela segunda vez
á praça no valor de cento e déz
escudos.
2.º — Uma terra com oliveiras
no Vale da Barroca, limite do
Pucasiço. Vai pela segunda vez
á praça no valor de cíncoenta e
cinco escudos.
3º — Uma terra de culhvo,
com oliveiras, na Ponte Salgada,
limite do Pucariço. Vai pela se-
gunda viz a praça no valor de
cento e cincoenta- escudos,
º — Uma terra de cultivo no
sitio da Ribeira da Figueira, li-
mitcs do Pucaricio. Vai dela se-
gunda vez à praça no valor dg
setenta e cinco escudos.
Penhorados naexecnção por
custas e sêlos em que são exequ-
euteso Digno Ageute do Minis-
tório Publico e executados João
Diogo Junior e mulher Prazeres
proprietarios do logar do Puca
vicio fréguesia da Sobreira For-
moza.
São por este citados quaisgur
credores incertos para assistir à
arrmatação neste anunciada.
Sertã, ro de Outubro de 1936.
Verifiquei
O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O chefe de 2ºº Sevcão
| Angelo Soares Bastos
COLÉGIO
Vaz SERRA
CURSO GERAL DOS LICEUS
CURSO DE HABILITA-
ÇÃO PARA O EXAME DOS
POSTOS ESCOLARES .
CURSO DE HABILITAÇÃO
PARA O EXAME DE ADMIS-
SÃO AO LICEU
E INSTRUÇÃO PRIMÁRIA
Sernache do Bomjardim
SAPATARIA PROGRESSO
uu DE um
Casimiro Farinha
Fabricante de todo o géne-
ro de calcado; Expotador de
calçado para as Colónias
e principais Cidades
do Contnente
SEATA
PROVEM AS DELIGIOSAS.
SARDINHAS DE GONSERVA
“DA ROSE”
o ricantes:
Feu Hermanos
PORTIMÃO — (Algarve)
Agentes depositários:
Vilarinho & Ricardo, L.ºs
230 — LISBOA.
E
Pensão
lite.
Branco
(ANTIGA CASA MARIA MOLEIRA)
A preferida por tôda a gente que permanece na Sertã ou a vi
sita, pelo seu ótimo serviço de mesa é magnificos quartos
Instalações modernas. amplas e bem iluminadas
Ao visitardes a Sertã] que tem belos passeios e lindos .
pon:os de vista] não deixeis de procurar esta pensão
Serviço privativo de automovel
RINS ININSIASISNSSN AS
Avenida Baima de Bastos —SERTÃ
Preçcs Módicos
Td
E :
[ea
CCASA
Preços especiais para revenda.
MATANÇAS POR
de 5$00, 7$60 e 10$00
Esmerado fabrico de carnes da Sertã, aos melhores
reços do mercado
er DODBOO JODODO DOODAD DOGODO DOoHOODODDanonapooDnasoDanHon Danas aDESIZ
Drovem 05 Cats deNicogos lá
OEA
HOU
TRIUNFO
Para 5 K. portes gratis
CONTA PROPRIA
CASA T
Lisboa
SEL 000 0000900D00000000 000900000 000900000000000000 9
te JOAQUIM NUNES –
Rua Castelo Branco Saraiva, 36 e Vila Gadanho, 2 a 8
pu D00000000000000B00DD0D00OpGoDDo DODD0O0BRODOCDOGoSaD!
RIUNFO
O 800000 DSGDDODGnDOs DOG DD ODoaDDO soaDDo pocooamaoaD:
Telefone 4 7624 ;
A
A COMARCA DA SERT’A
na Vo o Sm Lia
(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entre Sertã-Lishoa, Sertã-Alvaro e Sertá-Pedrógão Pequeno
EC Joga
Comunica aos Ex.=ºs clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2.º FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Alvaro E& vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
SAIDA DE LISBOA 6-20 SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada a Santarem 9-154 Chegada ao Cesteiro 15-50
Saida 9-20 » Sertã É 16-55
aida 17-30
a Pernes 10-00 » Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Saida 18-00
s Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
: À Saida 19-00
» Ra do Zezere 11-00 5 Loma 19-40
» Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 » Pernes 21-00
Sai i É » Santarem 21-40
Ge go E ao » Cartaxo 22-10
» esteiro 15-05 » Vila Franca 23-10
» Alvaro 15-15 » Lisboa 0-10
Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidades da região, evi=
tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Gapi
tal, pelo que esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando de utilizar os seus carros.
na
62-H — Telefone 45 503
Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa é
Avenida Almirante Reis n.º
HA AVENIDA ALMIANTE EIS, 69—TELEFONE 45503
e imiaimos MZEITES

EO da região de COEN
SERTÃ E SERNACHE DO BOMJARDIM |
são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados escrupu-
losamente da produção própria
As boas donas de casa devem experimentar. — Todas
as pessoas que se.
“interessam pela sua saúde devem procurar esta casa.
LIBANIO VAZ SERRA
Rogério bucas
ADVOGADO
SERIA
Fio = Roi: Ora
Advogado -SERTÃ
Jorge Marçal
MÉDISO
Doença de boca e dentes
Consultas às 13 horas
Rua de Infanteria 15, nº 43
TOMAR
MEDICO
Consultas todos os dias, das
12 às 15 horas.
Consultório e residência:
Rua do Soalheiro—SERTA
Francisco Nunes
Corrêa
MEDICO
Consultas das 12 às 15 horas
Consultório e residência:
TRAVESSA DO FORNO
(á Rua Candido dos Reis)
SERTA
Compram-se
Roupas e calçado, para ho-
mem, novos e usados.
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco
Trata-se com António Fer-
82-1.º-LISBOA
PRODUTO
Vinhos engarrafados da sua prop
Fábrica de Moagem,
Maceiras — Depósitos em Sernache do Bomjardim
Azeites da região da Sertá e vinhos engarrafados — Depósito na Avenida Almimte Reis, N.º 62-|– Lisboa
S DA CASA VAZ SERRA
Séde em SRENACHE DO BOMJADIM Beira Baixa –
AZEITES EXTRA-FINOS, CONS
VENDE PARA PRA
UMO E E LATS ESTAMPADAS DE 1 À 5 LITROS, MARCA (Lo Ya Sa)
ÇA E EXPORTAÇÃO AOS MELHORES PREÇOS DO MERCADO
riedade (Marca Registada), grande vinho de Mesa L. V. S. Fornecedor dos principais Hotéis e Restaurantes
Serração e Oficina de Automoveis em SERNACHE DE BOMJARDIM
%
Telefone 4
PE AS ol o
g
ALBANO LOURENÇO DA SILVA
reira—Campo de Santa Clara, |Clara, |@@@ 1 @@@
Eee espere
Fan S
de
“4.
8
Ex.mº Sr. Redactor — O pro-
metido é devido Como lhe
dizia na última carta, que di-
rigia V… com intuitos de
ser publicada na nossa «Co-
“marca» (carta que os meus
leitores não puderam ler!?)
que a minha carta seguinte
seria uma crônica, embora:
serôdia da vida municipal dês-
te concelho, no corrente ano
“de 1938, venho hoje desobri-
gar-me dessa promessa.
Fazendo tábua raza sobre
tudo o que passou desde o
principio do ano, que apenas
poderá figurar no nosso
livrinho de apontamentos
para a história municipal
dêste concelho, vamos come-
gar pelo que se passou no dia
29 do próximo passado mês
de Setembro.
Tendo sido convocado pa-
ra êste indicado dia o Conse-
lho Municipal que compare-
ceu na sua totalidade, apenas
com excepção do Ex”? Sr.
Alfredo Mendonça David, que
certamente, por motivos pon-
deráveis, não pôde compare-
cer, foi o mesmo Conselho
convidado a pronunciar-se,
votando e aprovando às per-
centagens municipais sobre
as contribuições do Estado.
Nesta reiinião que se pro- |
longou por algumas horas,
foram ventilados e discuti-
– dos vários assuntos da vida
municipal concelhia, pondo-
-seem evidência algumas
irregularidades, e sobretudo
a falta de actividade das cà-
maras anteriores, instando
“todos os Ex.?ºº membros do
Conselho Municipal pelo co-
meço duma vida tôda nova»
integrada de verdade, no es-
pirito do Estado Novo.
Com eêstes patrióticos de- |
– sejos procederam à eleição
duma nova câmara presidida
pelo Ex.Ӽ Sr. Dr. Francisco
Rebelo de Albuquerque, que
terá como vogais os srs. P.º
Francisco Durãis e P.º João
Esteves Ribeiro, respectiva-
mente párocos do Mosteiro e
Amieira.
Igualmente foi nomeada
nova comissão da União Na-
cional compostaã pelos cidadãos
Ex.” Srs. dr. Acácio Barata
de Lima, Antônio Martins da
Silva e José Maria Martins.
Consta-nos que todós os
agora eleitos estão animados
das melhores intenções e pron-
tos a sacrificar as suas como-
didades e até os seus interês-
ses particulares pelo bem do
concelho.
Oxalã assim seja,
Por hoje, Sr. Redactor, fica
mos por aqui.
Jer
DEAD ESCADA OO
Necrologia
Na Amoreira (Pampilhosa
da Serra), onde residia, fale-
ceu no dia 13 o sr. Abilio
Francisco Teixeira, de 84 anos,
proprietário, que deixou 7 fi-
“lhos, 25 netos e 16 bisnetos.
Era sógro do nosso amigo snr.
José Antunes Antão, da Lamei-
da Lagoa, a quem apresenta-
os nossos pêsames.
EG9900D09000 0000000005900000260000D00
Cursos nocturnos
de: Instrução Primária, pre-
paração para os exames de
postos escolares e admissão
ao liceu, portuguez, francez, ma-
temática, desenho, escrituração
comercial e dactilografia.
Das 20 ás 23 horas.
Nesta Redacção se Informa.
‘no sábado pássado, crendo nós
(NOTISIARIO DOS Nossos CORRESPONDENTES)
Ano Escolar—Caixas Escolares
PEDROGÃO PEQUENO, 16— Começou o ano escolar
de 1938-1939 no dia 1 de Outubro,
As aulas abriram no dia 7 nas duas
conforme preceitua a lei,
As crianças em revoada vão a caminho das «scolas.
Num trabalho contínuo, persistente, o povo rude com-
preende já a necessidade de saber e tem sêde de insirução.
A-pesar-de se falar sempre no cancro do analfabetismo
e nas altas percent gens de 60 e 70, a nossa freguesia vê
diminuir a cada ano essa percentagem. :
A escola masculina estã sendo frequentada por 75 alu-
nos e a feminina por 40 alunas.
Nos primeiros dias os professores distribuem pelos seus
alvnos, livros, cadernos, penas, lápis diversos, mata-borrões,
etc, tudo fornecido pelas «Cuixas Escolares».
Assim na escola masculina são distribuidos 107 livros
e 95 cadernos, Na escol: feminina 22 livros e 357 cadernos.
Tudo isto representa algumas centenas de escudos e um
passo dado para a passagem de classe nas duas primeiras
classes, ou para o exame nas duas ultimas.
Tanto o rico como o pobre começam os trabalhos es-
colares utilizando todo o material escol r de que carecem,
para que no fim do ano possam obter bom resultado.
O Professor primário sabe bem o que quere e para on-
de deve caminhar, mercê dos altos exemplos dos seu: Ch
fese da.sua preparação actual. x
escolas da vila,
— Esteve em sua casa dos Porteleiros o nosso pre-
sado amigo e snr. Pº, António Martins da Costa e Silva,
que retirou para Cucujães, :
> Na Várzea Fundeira estiveram os snrs, João Antunes
Amaro e António Antunes Amaro, comerciantes, de Lisboa.
— O nosso presado amigo e snr. José Caetano Mar-
tins Leitão, teve a gentileza de mais uma vez nos enviar
100 cadernos escolares para a Caixa Escolar da Escola mas-
culina distribuir aos seus alunos, Bem haja, por tão valio-
sa oferta. . Ç
asso
ALVARO, 15 — Reabriu a escola feminina desta vila, sob
a direcção da professora snr? D. Vitalina dos Pra zeres Bei-
rão: esteve encerrada durante muitos meses dos dois ultimos
anos lectivos por falta de professora, com grande prejuizo
para as crianças que, durante todo êsse tempo, estiveram
privadas de instrução, A do sexo masculino, ainda não
reabriu. É
“—Estiveram em Lisboa a sr? D Maria Eugénia de
Mendonça Duvid e seu irmão sr. Alfredo de Mendonça
David,
— À produção de vinho, êste ano, é regular.
Azeite é
que nada haverá,
mc.
que baixou á paz do túmulo sem
CABEÇUDO, 15–Causou geral consternação nesta
freguesia a morte, ocorrida no dia 22, no Bailão, do sr. Ma-
noel Rafael Baptista, solteiro, de 24 anos, empregado da
Casa Africana, de Lisboa, depois de prolongado e cruciante
sofrimento de cêrca de 1l mêses, Compreende-se muito bem
porque foi tam sentiio o seu passamento: o f-nado era do-
tado das mais invulgares qualidades de caracter, extrema-
mente bondoso, de rara afabilidade, franco, amigo do seu
amigo, cativando todos pelo seu trato.
Por isso, o seu funeral foi uma sentid ssima manifes-
ação de homenagem ao pobre Manoel Rafael Baptista, tam
cedo roubado ao convívio da familia e dos amigos que o
estremeciam, nêle tomando parte muitas e muitas dezenas
de pessoas de tôda a freguesia; ná igreja paroquial houve
missa de corpo presente, que também foi muite concorrida.
Durante o trajecto otganizaram-se diversos turnos por pes-
soas das m.is diversas categorias. Muitas meninas oferece-
ram ao desventurado rapaz lindos ramos de flores naturais,
orvalhando as pétalas de lágrimas bem sentidas. Essas flo-
res ficaram depois a cobrir a sepultura, como epílogo de
uma manif stação de elevado sentimento e de saudade sin-
cera,
Que descanse em paz a alma do nosso amigo.
ESZOD
Falecimento
VALES, (CARDIGOS) 2 —Com a av nçada idade de 80
anos faleceu no dia 6 do corrente nesta localidade, vitimado
por um ataque cerebral, o venerando ancião e bemquisto
proprietário, snr. José Pires Tavares, estremoso pai dos
snrs, Abílio da Silva Tavares, Dr. Amílcar da Silva Tava-
res, Antônio da Silva Tavares e Francisco da Silva Tava-
res,
O seu funeral, que se efectuou no dia 7 para o cemité-
rio local, depois da missa de corpo presente, foi largamente
representado por pessoas, não sô da freguesia, como de
Castelo Branco, Proença-a-Nova, Sertã, Amêndoa etc.
Dotado de invulgares qualidades de trabalho, foi um
exemplar chefe de familia dedicando a seus filhos um en-
tranhado amor e aos quais conseguiu legar um nome hon-
rado. Homem de caracter, sabia impôr-se de tal maneira
deixar um único inimigo.
Os pobres da sua terra e dos povos circunvizinhos per-
deram nêle um amigo, pois nunca era em vão que batiam á
sua porta. Esmolava sem ostentação, quási em segrêdo, se-
gundo as normas do Evangelho,
Perante a inamovivel e torturante realidade, rogamos a
Deus se digne amerciar-se da sua bela alma, acolhendo-a,
misericordioso, na divina mansão dos bemaventurados, À
tôda a família enlutada apresentamos pessoalmente e em
nome da «Comarca da Sertã» a sincera afirmação do nosso
pesar pela dôr que os crucia. :
LUIZ ALVES TAVARES
lhando o Ideal,
Um povo Sonhador, dado à aventura,
Cabeça erguida, O
Em rasgos de beleza e de bravura
Fez conhecer ao mundo Portugal.
No passado de glóriae de esplendor,
Eu leio com orgulho, com amor,
Páginas belas, de heroica grandeza,
E de toda a minha alma enternecida
Sinto erguer-se esta prece comovida:
Bendita seja a terra portuguesa!
A invulgar concorrên-
cia a feira realizada
que foram imbortantes, pela
quantidade e volume, as iran-
3
sacções operadas.
f
Aventureiro e crente, bom,
Fortee audaz, rompeu a lenda escura
Que lhe escondia osmares, e a ventura
Guiou as naus, em águas de cristal.
ANA MARIA
OLA pRRRDD AVARIA DHMMHAEEAREARA CURAR GUA IDOL DUDE ADORADO ADORAR CALADO HAD HE CMOQUURAA AURA
Propaganda eleitoral
Amanhã pelas 13 horas, rea-
liza-se nos Paços do Concelho
uma sessão de Educação Ci-
vica e Propaganda Eleitoral.
Operação notável
O nosso querido amigo sr.
dr. Angelo Vidigal vem, dia à
dia, firmando as suas extraor-
dinárias aptidões de cirure-
| gião: no passado dia 3, auxi-
‘liado pelos seus colegas da
Sertã, drs. Francisco Correia
e Rogério Lucas, fez, no Hos-
pital local, a operação de tré-
pano ao menor, de 12 anos,
Fernando Simões, do Pampi-
lhal, agredido involuntaria-
mente com uma pedra, que
lhe produziu fractura de crá-
neo.
A operação decorreu o mais
satisfatória possivel.
deal,
CB AO O O
Continuam ainda na sede
da 6.º Zona os projectos e or-
çamentos das obras de abas-
tecimento de água potável às
povoações de Vale da Cuba,
freguesia da Isnae Castan-
heira de Baixo, onde já estão
há cerca de 9 meses e têm os
n.º 7.741 e 1,143.
‘SUBSI
desvio, tivemps de empregar muito mais
força. 2 à
O mesmo se dá com o sistema nervoso,
que quando cria um hábito, dá mais traba-
lho a desfazer ou a modificar, do que a criar
outro novo. – | ;
Pretendi Até aqui, levar a duas conclu-
sões: | =
Com a primeira, que nunca se deve
praticar uma áccão má diante de uma crian-
ça, dando-lhe ‘6 desconto de que ainda não
sabe ou não compreende o que é. Os pais
que fizerem o Contrárió, são insensatos.
Com a segunda-a grande vantagem que
hã nesta alturá em combater as más ten-
dências de provéniência hereditária,
kt
DIO EDUCATIVO
(Continuação da 1.º página)
Estas, são naquela idade, de dificil
observaçã », pôis as manifestações, quando
a houver, ão podem deixar de não ser fracas.
Mas, devemos por via de regra presumir
que a criança as traz e como preventivo, pra-
ticar sempre diánte delas, acções em confor-
midade com a moral.
E mesmo conselho biblico, que não
basta não fazer mal; é preciso praticar o
o bem.
Mas sôbre a infância ainda hã mais que
dizer.
(Continua)
JOCONDIO
Interêsses do concelho de Oleiros
Da Do, Do DO oa ae
VCL SS WDC ST
Ê CS “CE HS HP CP “a
q e 3
AGENDA:
B 3
E DO, O o DO o 3
Do o CO dO SAS.
CP CP dº CP o? o
à Ma
Encontraw-se: no Moinho a
Cabo, a sr.* D. Maria Martirs
Pedro, esposa do nosso assinan:e
sr. Isidro Pedro, de Sá da Bay –
drira (Anna); na Estradinha, >
sr. dr. António de Azevedo Bá, –
tolo Ferreira de Matos, de Ls. –
boa.
mm ZRetiraram para Lisboa: à *
Tapada, o sr. Manoel Bras, es+
posa e filha; das Besteiras, o «r.
Eurico César Pires e esposa.
Wmm Zostiveram: em Coimbra, 14
sr2 D. Maria José do Vale Sam
tos; no Porto, o sr. Mário dr»
Vale Santos, eno Cabeçudo, o st. –
David Garcia, de Lisboa.
um Com sua esposa e filho rc:
gressou á Sertã o sr. dr. Arma.
do Torres Paulo, merilissim »
Juiz de Direito da Comarca.
um Estiveram na Várzea (Pe:
drógão Pequeno), devisita a ser!
irmão e nosso amigo sr. Jo
Antunes Amáro,os srs. Antóni
e João Antunes Amáro, de Lis:
doa.
== Partiu para Lisboa, o sr.
Eugénio de Carvalho Leitão.
um Vindo de Fátima e de ve
gresso a Alvaro vimos na Ser.
tão Revº Padre Bernardo Pra:
ta.
um Coxa sua esposa esteve n.-
Sertão sr Antonio 4. da Rose
Mela, de Tomar.
mn Zacontra-se em Monfortinh:
o sr. Padre João Esteves Rr:
beiro, da Amieira (Oleiros),
mt Regressou de Lisboã o sr
dr. Angelo Vidigal.
ANIVERSÁRIOS NATALIGOS
t, dr. Rúben de Carvalho e menina Na
zaré, filha do sr. Antonio Dias, de Quteir»
da Lagoa; 7, D. Maria Adelaide da re:
Nunes, Praia do Ribatejo; 8,0. Vergipis
Baptista Manso & Joaquim Nunes Gampins,
Fafe; 12, D. Maria dos Prazeres Vieira, Liz
boa; 14, D. Ema Martins Ferreira: 16, Jog-
quim Simões, Lishoa e esposa do sr. Cése=
| Lopes: 18, D. Maria Miquelina Abreu dos qdar-
tos, Cabeçudo e menina Hermína de Jesus.
19; D. Elvira Nunes Correia da Cruz.
Praia do Ribatejo. .
E
ANUNCIO
(1.º Publicação)
Por êste se anuncia que
no dia treze do proximo me:
| de Novembro, por doze horas
à porta do Tribunal Judicia”.
desta comarca, sz há-de pro
ceder à arramatação em hast:.
pública do prédio a segui:
designado e pelo maior prec’»
que for oferecido acima dc
valor abaixo indicado,
PREDIO
O direito e acção u metad:
de uma terra de cultura, «
testada de mato epinheiro.
sita nos Cazais da Fonte, fré-
guesia do Castelo, inscrito ni:
matriz predial sob os artigo.
2.189-metade, e 2.190-metade,
edescrito na Conservatóriã
do Registo Predial sob o n.º
27.412. Vai pela primeira vez
à praça no valor de 220800.
Penho;ado na execução fis-
cal administrativa, em que é
exequente a Fazenda Nacional
e executado António Pires, do
Cazais da Fonte, fréguesia do
Castelo, se
São por este citados quais-
quer crédores incertos para
assistirem à arrematação nes.
te anunciada.
Sertã, 12 de Outnbro de
1938. :
Verifiquei
O juiz de Direito, .
Armando Torres Paulo
O Chefe 3.º Secção, int.”
| Armando Antonio da Silve@@@ 1 @@@
â
j
t
Secção Liorária
o Padre Damião
Li há pouco olivro recente-
mente publicado, de Piérre
Croydis–«Meu Coração de Ouro».
Foi sob o domínio de uma
comoção pesada e estranha
que vi perpassar pela imagi-
nação febril, a figura extraor-
dinária do Padre Damião, o
Apostolo dos leprosos.
Desejaria descrevê-la tal
cemo a senti; mas — ai de
miml!: — não encontro pala-
vras que bem traduzam a
admiração e o assombro por
êsse homem em cuja vida no meio
pestilento em que deslizou,
foi um martírio continuo, uma
renúncia desi próprio, para
numa abnegação espantosa
e ilimitada se dedicar aos
pobres gafos, com cujo con-
tacto se contagiam. Deveria
ser um pesadêlo horrivel a
vista dos pobres leprosos, sê-
res deformados, hediondo
a quem tratava como filhos,
1
di
t
ao pensar-lhes as úlceras as-.
querosas, ao animá-los com
as suas consolações de após-
tolo.
Não sei; mas uma talrvida
só poderia explicar-se por
uma loucura sublime, santa,
indizivel, sobrenumana, so-
brenatural, divina !
Este desalinhado
não é um reclame ao livro,
cuja fama é mundial; mas
sim o desabafo de uma al-
ma que necessita expandir-se
e exteriozar, bem ou mal, os
“sentimentos em que ficou
mergulhada, uma ansiedade
de sofrimento e espanto!
Quando conclui a leitura
fechei o livro que depus sô-
bre a minha secretária. De-
pois curvei-me sobre êle, a
fronte apoiada sôbre as mãos,
E uma caudal de pranto, fre-
mente. irrepremivel, subindo
do mais intimo de meu seio,
brotou de meus olhos numa
torrente em que havia amar-
gor e admiração!
E do âmago do meu sêr, do mais
recôndito da minha alma, er-
gue-se uma voz—muda—mas
tanto do coração, que creio
deveria ser ouvida no Céu:
— Padre Damião, grande
amigo e Pai dos leprosos e
das almas maculadas, junto a
Deus onde a tua bondade e
o teu muito amor te eleva-
ram, pede por esta alma —
purifica-a, salva-a!
E concentrado, as pálpe-
bras já enxutas, os olhos a
cerrarem-se num goso inefa-
vel de uma visão deslum-
brante, eu vi—com os olhos
da alma — Padre Damião
transfigurado e aureolado de |
luz com o sorriso meigo €
doce com que passou na ter-
ra a consolar os tristes, a re-
frigerar as úlceras dos pobres
leprosos que êle amava como
se foram seus filhos, agasa-
lhando-os, acarinhando – os
até que a morte se compade-
cesse dêles para os acompanhar
com as suas orações à sepul-
tura, e depois ir repousar
também a seulado — ao lado
de seus filhos—à sombra do
pandanus, arvore por êle in-
dicada para tal fim…
Cardigos, Outubro 1938.
900 00€
O
300
Ministro da Educação Nacional |
‘ Esteve na Sertã, na 2.-feira
pretérita, o sr. dr. Carneiro
Pacheco, ilustre titular da
Educação Nacional, tendo vi-
sitado a Igreja Matriz, as es-
colas do Adro e do Bairro da
– Liberdade e, acompanhado
pelo sr. Presidente da Câmara,
o edifício dos Paços do Con-
celho..
S. Ex.* seguiu, depois, acom- |
panhado pelo sr, dr. Albano,
Lourenço da Silva, para Ser-
nacçhe, continuando a viagem.
para Tomar, em propaganda
eleitoral,
artigo
É de tradição popular que
o referido soberano com sua
esposa, a rainha Santa Izabel
e respectiva comitiva pernoi-
taram em Vila de Rei, prote-
gidos pela copa dum enorme
freixo existente no largo da
Deveza, quando na sua pas-
sagem para o Porto, onde a
a rainha tinha por missão
apaziguar o marido e filho,
há muito desavindos.
Na realidade, o brazão de
armas desta vila parece alu-
dir a êste episódio, simboli-
zando no seu desenho um céu
estrelado com a lua em quar-
to minguante, a decair no oci-
dente, e o respectivo freixo.
Segundo o Dicionário de Por-
tugal, a mesma vila teve di-
versos senhorios; primeira-
mente foi da Coroa, até 1306,
data em que D. Denize a rainha
Santa Izabel a doaram, bem
como a vila de Ferreira do
Zêzere, nos cavaleiros da Or-
dem do Templo, cedendo ês-
tes para a Corôa a Lezíria
dos Freires, junto de Santa-
rém, a portagem «de Coimbra
e o Padrondo da igreja de 5.
Tiago de Trancoso, declarando
que se dava o temporal pelo
temporal e o espiritual pelo
espiritual. Extinta a Ordem
do Templo e passando todos
os seus bens e rendimentos
para patrimônio da Ordem
de Cristo, sta sucessora, para
ela passou também esta vila.
Depois reverteu o Padrodo pa-
ra a Coroa donde passou à
Casa do Infantado, conser-
vando porém aqui a Ordem
de Cristo uma Comenda.
Também foi da apresenta-
ção dos condes de Arcos de
Vale-de-Vez.
Na Corografia Portuguesa
do Padre A.C. Costa lê-se
que esta vila em 1712 era da
comarca de Tomar, tinha 460
fogos, Casa de Miscricórdia,
Hospital e três capelas, era
vigairaria do Padroado Real
e Comenda da Ordem de
Cristo; tinha 2 juizes ordiná-
dor do concelho, 1 escrivão de
Câmara e orfãos, 2 tabeliais, 1
juiz de orfãos, 1 companhia
de ordenanças e 1 capitão-
-mór.
A vila pertenceu eclesiásti-
rios, 3 vereadores, 1 procura-
camente à diocese da Guarda,
depois à de Castelo Branco e
desde 1882, data da última
circunscrição diocesana, que
suprimiu,além de outros, O
bispado de Elvas e Castelo
Branco, passou para Portale-
gre.
Segundo 6 supra-citado di-
cionário, D. Manoel I conce-
deu-lhe novo foral em 1 Ou-
tubro de 1513, conforme se ve-
rifica a folhas 214, V., col. 29,
do Livro de Forais novos da
Estremadura.
“Desde a segunda metade do
século XVIIl até 1894 que fo-
ra alcaides- móres e cO-
mendadores de Vila de Rei
os Pachecos Pereiras, do Por-
to. por escambo feito com a
Côroa, em virtude da qual ce-
deram a êste julgado a alfão-
dega daquela cidade que era
desde tempos remotos proprie-
dade dêles. Esta alcaidaria-
-mor leva a presumir que a
vila foi outrora fortificada
ou teve algum castelo.
A vila e o concelho sofreram
muito nos princípios do sécu-
lo passado, por ocasião da
Guerra Peninsular.
Segundo informa Pinho Le-
al no seu Dicionário de Por-
tugal, Antigo é Moderno, edi-
ção de 1886, Junot, em 1801,
na sia marcha sôbre Lisboa
por Abrantes, efectuou por
ali a passagem das suas tro-
pas. Em 1810 e 1811, Wellin-
gton, com as suas tropas fez
também por ali a sua passa-
gem a-fim-de constituir bar-
reira ao exército de Massena.
Tanto as tropas francesas
como as inglesas saquearam
e incendiaram muitas povoa-
ções nas circunvizinhanças do
seu acampamento, não pou
pando êste concelho e os limi-
trofes. Ainda esta vila foi bas-
tante açoitada pela passagem
dos correios de Massena. Os
habitantes da vila abando-
naram-na completamente e,
quando depois da retirada de:
Massena, regressaram, encon-
traram a maior parte das ca-
sas reduzidas a cinzas e todos
os seus haveres reubados e
perdidos.
(Continua)
Isidro Antonino Gayo
“COMARCA DA SERT’A
Vila de Rei — a Esquecida
O que foi, o queé, e o que poderá ser
II
Continuação do n.º 109
o Colégio
SA
Dedico ao ilustre Chefe, da Polícia de S. P.
de Lishoa, saiidando o seu filho, embar-
gado no Navio Escola Sagres
(GLOSAS)
Bárra fóra, o Sol caia
E a linda Ságres saía
Altiva, bela, arrogante;
A cruz de Cristo nas velas,
Recordando as caravelas
Désse Passado Distante!
J
Vai p’ra bordo o comandante,
Sempre alegre, sempre amante,
Olhado com simbatia;
Içam os panos ao vento,
Parte o barco num momento,
«Barra fóra o Sol caía»,
IV.
Aré o Mar, o ferog,
Jimmudeceu sua voz,
Fez-se meigo, fez-se amante:
“930D00000 99809000 600080000 DOGDBOBDA PODDDADDO DaacoaDoa
RES
POESIA
!
57
Ainda a diviso bem,
Passa junto de Belém
Mas é somente um instante ;
Anoitece, morre o dia,
«E a linda Sagres saia»,
«Altiva, dela, arrogante!»
uh
Nos mastros, os marinheiros,
Patriotas verdadeiros,
Vigilantes sentinelas,
Despedem-se com fervôr…
Abençõa-os com amor
«A cruz de Cristo nas velas».
«Soluçam as ondas belas,
«Rdcordando as caravelas»
«Désse Passado Distante !»
AFONSO N. G. TERRAMOTOS
ooqp0g000
DOGDDA JRODDS DOGDOO ONGpDNDSDnoo nogpasaR(
LER E PROPAGAR ESTE JORNAL:
O oPppppRppovacaso
Casimiro Freire
Passou no pretérito dia 20
mais um aniversário do mor-
te deste b:nemérito fundador
da Associação de Escolas Mo-
veis e grande apóstolo da ins-
trução popular, por cujo de- |
senvolvimento trabalhou d u-
rante a sua longa existência.
Nosso patrício, por ter nascido
em Pedrógão Pequeno, foi
um estrênuo defensor dos
seus interêsses morais e mate-
riais, coadjuvando tôdas as
iniciativas do grande pedro-
uense que se chamou AN-
GELO HENRIQUES VIDI-
GAL. Recordando também o
nome deste honrado patrício,
que imensos serviços prestou
à sua terra e ao concelho, co-
mo vereador da Câmara Mu-
nicipal; camprimos um dever
que nos ê muito grato.
JOÃO DO CAZAL
G00009020UD00 9cosccoDaDDOO VDGoDaDHaDoOa
Estudantes
Ão fim da primeira semana
de Outubro debandaram pura
os seus destinos os simpáti-
cos estudantes que aqui pas-
saram as férias grandes: para
o liceu de Castelo Branco,
Lucilia e Antônio Manso; para
Nun’Alvares, de
Tomar, Joaquim Tavares e
Lauriano Ferreira; para a
Escola Industrial da mesma
cidade, José Maria Delgado e
Henrique Pires Alves; e para
o Colégio de Queluz, João
Luiz de Carvalho Tavares.
Muitos outros ficam a fre-
quentar o Colégio «Vaz Ser-
ra», de Sernache e êsses vê-
mo-los todos os dius.
Que sejam feliz:s, são os
nossos votos.
090009000000 ccoo56900050 9D0000000000
INSTRUÇÃO
Foi nomeado regente do
posto escolar masculino de
Montes da Senhora, concelho
de Proença-a-Nova, osr. Fran-
cisco Cardoso Barroça.
‘ —Osr. José Carneiro Ca-
lado, do quadro dos agrega-
dos do distrito, foi nomeado
professor da escola masculina |
da Várzea dos Cavaleiros,
funções que assumiu no pas-
sado dia 14.
9000b9000 DOOD00000000000000900000000
Ãos nossos presados assinantes
das Golónias de Moçambique
E Macau
para quem a remessa do jornal
estã suspensa, prevenimo-los
de que vamos recomeçar a ex-
pedição, atendend. à facililade
que agora temos de proceder-
mos àscobranças pelo correio.
Nestas circunstâncias, espe-
ramos que todos se dignem
continuar a aceitar o jornal,
| como anteriormente e nos
hónrem com a pagamento dos
recibos, logo que lhes sejam
apresentados. :
Além da importância em
divida, cobraremos mais a
quantia de 30800, como con-
tinuação da assinatura.
Se alguém desejar receber |
exemplares de nútheros atra-
zados, farão favor de no-lo
comunicar para enviarmos
aqueles que fôr possivel.
0000000009098 000D00000000b50000000D08
DESASTRE
No domingo à tarde, caiu
para um poço na sua pro-
priedade do Carrascal, quan-
do estavaa tirar água, Maria
de Jesus, casada com Luiz
Nunes, do Outeiro das Colhe-
res; dado o alarme por um
filho, foi a pobre mulher re-
tirada do poço por João Ca-
simiro, desta vila, auxiliado
por outros populares.
A vitima sofreu uma grande
comoção, mas o seu estado
não inspira cuidado,
Da ola noáge
D aproveitamento hidro elée-
trico do rio Unhais
em Pampilhosa da Serra
I
Está constituindo um verdadeiro
acontecimento, no meio industrial de
todo o paiz, o aproveitamento hidro-
«eléctrico do rio de Unhais, no conce-
lho de Pampi/hosa da Serra, em reali-
zação pela Co npanhia Eléctrica das
Beiras, com séde em Lousã.
Por se tratar de uma obra da mais
alta importância para o futuro injus-
trial de Coimbra e de tôda a região,
desejamos arquivar nas nossas colunas
o interessante relatório do decreto que
outorga a concessão,
O grande valor desta obra é, como
salienta o parecer da Junta da Electri-
ficação Nacional, poder armazenar
numa grande albufeira tôda a àgua do
inverno para ser gasta durante o verão
e, quando nenhuma outra cential do
pais dispõe de energia, a Companhia
Electrica das Beiras pode fornecer
32.000 cavalos.
E uma obra notável ea maior realiza-
da 2té hoje no uosso paíz,
Pela pasta das Obras Publicas vai
ser publicado o seguinte decreto:
Em 19 de Julho de 1913, foi regis-
tado na 1.2 repartição da antiga Direc-
ção Geral das Obras Publicas, o reque-
rimento de D, Jesus Palácio Renilo, em
que pedia o aproveitam-nto das águas
do rio Tejo a montante de Belver ea
juzante das Portas de Rodám.
Este pedido foi rejeitado sob o nu-
mero 10, :
Em 17 de Fevereiro de 1916 foi re-
gistado na referida repartição o reque-
rímento do mesmo individuo pedindo
o aproveitamento das águas da ribeira
de Unhais ou rio Pampihosa, no conce-
lho de Pampilhosa da Serra, distrito de
Coimbra, aproveitamento êste que de-
via fazer parte integrante da concessão
relativa ao aproveitamento de Belver’
Os dois pedidos foram, porem, con-
siderados separados, tendo o último re-
cibido o n.º 10 —A e tendo sido o pri- .
meiro mandado arquivar.
O pedido n.º 10- A não chegou a
ter a concessão provisoria ao abrigo da
| legislação de 1911 e foi abrangido pelo
art.º 142,º da lei de aguas de 1919, isto
é, passou a ficar submetido ás disposi-
ções desta lei,
Por despacho de 18 de Setembro
de 1934, foi feita a transmissão dos di-
teitos para a firma Rebelo Padilha,
Ld.3, com séde em Lousã e por despa-
cho de 17 de Agosto de 1935 passaram
os mesmos direitos à Companhia Elé-
trica das Beiras.
Do processo, que cor-eu ao abrigo
da legislação de 1911, faz parte um
ante-projecto sobre o qual foi feito in- .
quérito publico.
Não podendo tal ante-projecto nos
termos da actual lei de águas servir –
de base á concessão, tornou-se necessá-
“rio à apresentação do projecto definiti-
vo das obras quea Companhia Eléctrica .
das Beiras pensava executar.
Em Novembro de 1955, a Direcção
dos serviços Elétricos emite o parecer
de que o aproveitamento do rio Pampi-
lhosa com uma potencia na ordem de
15.000 C, V. se apresenta com caracteris-
ticas muito intessantes, sendo indiscuti-,
velmente uma obra deutilidade nacional
e que terá de desempenhar o papel de ,
central de compensação estival quando
existir a rede e(éçtrica nacional.
– A Companhia efectuou’ deposito
provisorio na importancia de 28.0008
é apresentou em Fevereiro de 1936, o
projecto definitivo.
Seguiu-se a redacção do projecto do
programa de inquérito durante o qual
se reconheceu que a obra projectada |
afectaria muitos interesse particulares,
sendo portanto de esperar o apareci-
mento de numerosas reclamações a
juntar às já existente ao processo.
Em Maio de 1936, apresentou a
Compauhia a relação das areás inun-
dadas e dos proprietário prejudicados
bem como as plantas com as indicações
indispensaveis para poderem ser exa-
minadas em inquérito público,
O projecto foi com o programa de
inquérito público enviado ao Conselho
Superior de: Obras Públicas, o qual
omitiu o seu parecer nº 689, de 9: dé
Julho de 1936, de que poderia seguir+
-se o inquérito o qual de facto foi reali=
zado tendo havidô numerosas teclama=
ções sobretudo por ficar quási com lg
tamente submersa a aldeia de Vidoal.
de Baixo, :
A Companhia, ao apresentar a reiaçã
das áreas inundadas, dizia que os proprietá»
rios mais importantes tinham na sua maoir
parte casas e propriedades nos limtes de
Vidoal de Cima para onde tencionavam
“deslocar as familias; que para outros pen-
sava a Companhia construir moradias e que
aos restantes pagaria indemnizações sendo
assim remediada a situação de todos eles.
Parecia portanto que a questão estava
bem encaminhada para facll entendimeto
entre a compauhia e os proprietários.
As reclamações apresentadas no inqués
rito público e que seguiram revelaram po=
rêm haver grandes dificuldades sobretudo.
na parte relativa ás indemnizações propos-
ta pola Companhia, É
Estudadas as reclamações e ouvides os
interessados, verificou-se haver necessidas
de de as expropriações a fazer não serem
inteiramente submetidas à lei geral de: ex
propriações por utilidade pública e para
tal fim foi publicado o decreto n.º 22.635
de 6 Maio: de 1938 que regulará a forma
de fazer as expropriações para a realização
do aproveitamento hidroselótrico em quege
tãos (Do “O Diario De Goimbra”)
E
i
E
4
à
ã
é quam Eé quam E