A Comarca da Sertã nº112 15-10-1938

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DIRECTOR,
E
EDITOR E PRO
Cuando Darata da .
eco CO REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO —
RUA SERPA PINTO-SER
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sacana
“ANO 1
mes
qe

EN
12
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E CAVIAR ELAASANRA GRANA
PUSLICA-SE AOS SABADOS
| einiomadário regionalista, indepen e
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de R
N ot ss ..
sda [Dó relação dos novos edifi-
“ficios de escolas brimá-
rias em construção (complemento
do decreto-lei n.º 2g:011, de 19 de
Setembro de 1938), publicada no
Setembro,
«Diário do Govêrno» de 26 de
consta um em cada
“uma das seguintes localidades :
Sertã, Maxial, Troviscal e Ser-
nache do Bomjardim, no conce-
lho da Sertã; Proença-a-Nova
(uila); Juncosa e Foz Giraldo,
“no concelho de Oleiros; Casal
“Novo, Valadas, Salavisa, Boafa-
rinha e Vale do Velido, no con-
celho de Vila de Rei.
Exceptuando os edifícios de
são de 1.
ARQLAAMARAAAGRAAFMHALANAEO
Sertã e Sernache do Bomjardim,
de 4 salas de aula e o de Proen-
ga-a-Nova, de 6, todos os outros
Ç ( capitalistas afligem-se
com a vitória do co-
munismo. Tenho razão para po-
der afirmar que ninguém actuou
tanto junto dos Governos contra
to Padre.
“O perigo comunista como o San-
— «E há católicos que temem que
o comunismo lhes tire os bens
materiais; mas não temem de
igual forma que lhes tire a
crença.
«Temos de dar graças a Deus
por os nossos governantes terem
procurado afastar o mito do to-
talitarismo. As declarações do
sr. Presidente do Conselho néste
ponto têm sido claras e suscita-
ram lá fora o maior interêsse,
pois se vê, através delas, uma
concepção de humanidade
salva os direitos da pessoa
mana,
ue
U-
«A luta do futuro, encerrado o
periodo de liberalismo e implan-
tado o totalitarismo, será entre
êstee a liberdade de acção ca-
toólica. Já o é hoje. Na Tiália, es-
caramuças. Na Alemanha, guer-
ra aberta. E até em Portugal,
aqueles que saúdam a bandeira
hstleriana como uma bandeira de
defesa contra o comunismo, vêem
com ciúmes o nascer e o crescer
da Acção Católica».
Palavras do sr. Cardeal Pa-
trícica.
CONAMA COLAS
TOI extraordinariamente
concorrida a festa da
Senhora da Graça, realizada
na ermida da Senhora dos Re-
médios no passado domingo, pa-
ra o que muito contribuiu a be-
leza do dia
– Constou, como de costume, de
missa cantada, sermão, prosis-
“são e arraial abrilhantado pela
Filarmónica União Sertaginen-
ETA
H OJE efectua-se, na Carva-
AUASAMAEAMALAAAALIAA
“lhã,a tradicional Feira
das Varas.
| médica se torna económicamente quâsi proi-
quási exclusivamente daquilo que a terra dá,
FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA
:
Es
l to 81 E
ompos E E mpresso
GRAFICA DA SERTÃ
Largo do Chafariz
e,
15
Outubro
E 1988
Hm
artigo da autoria de V..
inserto no número 108, de
«A Camarca», subordinado
ao tema «Assistência Médica
às populações rurais» e bem assim a carta
que a propósito do mesmo assunto lhe en-
viou a Ex,”* Senhora D. Maria Fernanda. Na-
tural dessa linda terra e filho da Cumeada,
eu não podia deixar passar em julgado a dis-
cussão de um tão magno problema sem, per-
mita-meo plebeismo, vir meter a minha co-
lherada. Sou declaradamente contra todo o
género de charlatanice; porém, importa es-
tudar a forma de eliminar êsse mal social,
promovendo a criaçã» de postos médicos ou
outros meios de assistência acessivel, mas
até là convém proceder com cautela e pon-
deração, respeitando a tradicional preferên-
cia do povo, Permita que a propósito conte
um caso pitoresco passado em França e que
li algures:
E x ax
Certo médiço lutava com falta de clien-
tela na terra onde se instalara. Depois de al-
gum tempo de luta resolveu ir instalar-se
em determinada localidade rural, mas como
curandeiro, ocultando a sua verdadeira pro-
fissão. Os primeiros doentes apareceram, a
sua actuação é eficaz, como é natural; após
uns vieram outros e em breve a sua fama
corre veloz e de longe são solicitados os seus
serviços. Os médicos da região, despeitados
com a concorrência, resolvem processar o
o charlatão. O processo segue rápido eo
pseudo curandeiro vê-se sentad» no banco
dos réus. As provas são irrefutaveis e quando
todos julgavam ver já o acusado a ferros êste
levanta-se para exibir ao tribunal o seu di-
ploma de médicol… Estupefacção geral! Este
médico que não tinha conseguido clientela
legalmente, conseguiu-a dêste modo. Dêste
caso podemos concluir que há doentes que
preferem, ao médico, um «barbeiro», um «fer-
reiro», não importa a profissão.
” * ”
Diz V… no seu artigo, com o conhecimen-
to que tem de assunto, que até hoje não cons-
ta que se haja montado qualquer posto mé-
dico nos quatro concelhos da Comarca. Estou
absolutamente convencido que não é por mã
vontade dos homens que êsses postos não es-
tão funcionando, mas sim por razões que
serão superiores às suas vontades. Mas pena
é que essas dificuldades não possam ser
vencidas para bem das populações rurais do
nosso desafortunudo Concelho. Também V…
diz que o da Sertã, em relação a outros con-
celhos da Comarca, é o que mais bem servi-
do estã de médicos, cuja benéfica acção se
faz sentir tanto nessa vila como nas fregue-
sias mais próximas. A freguesia da Cumea-
da, pela distância que a separa do meio ur-
bano, é daquelas para quem uma chamada
bitiva, visto que os séris naturais, vivendo
não possuem valôr-moeda suficiente para
ocorrerem a êsses encargos.
Ed x &
Tem o Estado Novo desenvolvido uma
notável acção no campo da Assistência Pú-
blica; mas tôda a sua acção tem sido exer-
cida em regra nos meios urbanos, Há pois que

8º Eduardo Barata da Silva Corrêa
ilnstre Director de «A Comarca da Sertã»
tornar esta acção extensiva aos meios rurais,
não só onde predominam as classes operárias,
“mas também aié às regiões de pequenos pro-
prietários rurais, como são na maioria os
habitantes da nossa região. Criaram-se as
Casas dó Povo destinadas a socorrer os tra-
balhadores; destas, algumas teem prestado
óptimos serviços. Mas é de tôda a justiça
tornar extensivos êsses beneficios também
ao pequeno proprietário rural, que é tanto
ou mais pobre que o trabalhador; pois en-
quanto êste tem a seu favor uma legislação
e assistência social das mais ccmpletas da
Europa, o pequeno proprietário rural, só
Porque possue uma courela pela qual paga
contribuição ao Estado, não pode benefi-
ciar de nenhum dos serviços de assistência
-que o Estado mantém. Porque se não há de
dar a todos, nas devidas proporções, a assis-
tência a que todo o homem, contribuinte ou
ou não do Esta.o, tem direito de receber
como componente dêsse Estado ?
* x *
Alvitra a Ex.Ӽ Senhora D. Maria Fer-
nanda a criação de um posto médico na fre-
guesia da Cumeada, para cuja realização põe
à disposicão de quem tomar essa imcumbência
a importância de Mil escudos. Bemhaja aquela
senhora, aquem a freguesia da Cumeada já
deve outros belos beneficios, pela sua gene-
rosa oferta. Com o auxílio indispensavel da
Câmara da Sertã, com a cooperação da jun-
ta de freguesia, com a boa vontade e auxi-
lio monetário dos restantes filhos da fre-
guesia, especialmente dos ausentes, que jul-
go identificados com êsse melhoramento,
não se me afigura irrealizável a feliz
ideia da autora da carta. E quem sabe se
seria uma semente lançada em boa hora, cu-
jos frutos se viessem a verificar noutras fre-
guesias ? Eu aqui estou respondendo ao ape.
lo da Ex.”* Senhora Maria Fernanda com o
meu: presente,
f a E ax
Conclão, Senhor Director, agradecendo
a atenção dispensada e confiando no valioso
auxilio do seu interessante jornal para ver
criado o posto médico na Cumeada e que ês-
te sirva de incentivó para a criação de ou-
tros nas restantes freguesias do Concelho da
Serta.
Lisboa, Setembro de 1938.
JACINTO PEDRO
Em Sernache do Bomjardim
existe um posto médico da
Casa do Povo
«Sr Director de «A Comarca da Serta».
Meu Amigo
No número 108 desse jornal, em artigo
com o título «ASSISTENCIA MEDICA AS
POPULAÇÕES RURAIS», lê-se em deter-
minada altura e, com referência aos posios
de socorros médicos instituídos” pela Junta
Geral do Distrito. «Mas não temos noticia
que até agora tenha sido estabelecido, fun-
dado ou instituído qualquer posto de socor-
ros médicos em alguma das freguesias dos 4
concelhos da Comarca »!
Em abono da verdade, venho esclare-
(Continua no 3.º pagina)
alsaciana. Segundo o
MA frase de ouro que de-
sejamos deixar aqui
arquivada, proferida por Fran-
gois Poncet, embaixador da
trança em Berliy:, no discurso
pronunciado a quando do Con-
gresso de Nuremberg, em nome
do Corpo Diplomático, agrade-
cendo à recepção ao Fuhrer:
«Os mais belos louros dum ho-
mem de Estado são os que não
fizeram derramar. lágrimas a
nenhuma mão».
Mm
Do o período das
– refvindicaçõesalemâsdo
território dos suderas, um es
critor estrangeiro previu, para .
um futuro breve, o aparecimen-
to brusco, tul e qual como aquela |
e da Austria, das questões húuún-
sara, romena, dinamarquesa e.
«Mein
Kambf» a doutrina do racismo
umeaça a unidade de todos os Es-
tados da Europa. fes
E desde que a Alemanha, a
Grande Alemanha, entrou na
embriaguez do triunfo. …
Desde que a sua voracidade é
incomensurável, que dias nos re-
serva ela ?
om
Sa ÇA hoje, prolongan-
do-se até ao dia 23,0
Congresso Internacional da Vi-
nha e do Vinho, que, como se sa-
be, se efectua em Lisboa; enviam
delegações especiais a Junta Na-
cional do Vinho e outros orga-
nismos que representam a pro-
dução vinícola do nosso país.
No Congresso toma parte ele-
vado número de representantes
de dizersos daises estrangeiros,
sendo. a abertura na noite de
hoje, sob a presidência do sr.
Presidente da Republica, na sala
da Câmara Corparativa,no Pax
lácio da Assembleia Nacional,
AGORA AAA
ER MNARAM as vindi-
mas na nossa região,
sendo a produção relativamente
importante.
Por ai já se provam umas
aguas-pés que não são nada más.
Dizem-nos que se estão ven-
dendo algumas deficientemente
cosidas; isto é que é asneira, e:
grande: deprecia-se o produto e.
urruina-se a saúde de quem a
bebe.
EMF NC
AR Oficina de Beneficiação
da Pintura Antiga man-
dou para Tomar os dois últimos
quadros da igreja de S. João
Buptista, daquela cidade, «luissa
de S. Gregório» e «Abraão e
Melquisedec», que ali tinham ido.
para tratamento, ficando com-
pletamente reintegrada a sua pin-
tura antiga.
Lembramos à Comissão do
Culto Católico da Sertã a ideia de
| mandar proceder à restauração
dos magníficos e valiosos qua-
dros que se encontram na sa-
Veristia da nossa lereja Matris.
SERTÃ E

À
í
!
ás.
SERTÃ E

À
í
!
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ACOMARCA DA SERT’A ;
ANUNCIO
(1.º Publicação)
Por éste se anuncia que no dia
23 do corrente mês de Outubro,
por doze horas, à porta do Tribu-
mal Judicial desta comarca, se
há-de proceder à arrematação em
hasta pública dos prédios a se-
guir designados e pelo maior pre-
ço que Pr oferecido acima dos
valores respectivamente indicados.
PRÉDIOS
1.º— Metade de uma terra de
cultura,na Lagoeira, limite do
Eirigo, fróguesia de Oleiros. Vai
pelaterceira vez á praça por
qualquer valôr oferecido.
2º A quarta parte de uma
terra de cultura, mato e um curral
sita á Fonte, lumite do Eirigo. Vai
pela tereira vezá praça, por qual-
quer valór oferecido.
3º— Aquarta parie de uma, . Ei
com oliveiras, na Ponte Salgada,
calçada com castanheiros e videi-
ras, sitana Calçada do Vale da
Costa, limite do mesmo logar.
Vai pe terceira vez á praça, por
qualquer valôr oferecido.
4º — A oitava varte de uma
terra demato, castanheiros videi-
ras e mais arvores, no Vale
dá Rod 1 e Corga de Enxames, li-
míte dito Vai pela terceira vez a
“praca por qualquer valôr ofereci-
do.
Penhorados na execução por
custas e sélos, em que é exequen-
teo Ministério Públicoe executa-
do José Antunes, ou Jose do Her-
reiro, solteiro, maior, trabalhador
do logar do Eirigo, fréguesia
de Oleiros.
São por estes citados quaisquer.
credores incertos para asssistirem
darrematação neste anunciada.
Sertã, 10 de Outubro de 1938.
Verifique:
E Jriz de Direito
“- Armando Torres Paulo
“- O Chefedo 1.º Secção,
* José Nunes :
ANUNCIO |
Po (d* Publicação)
‘ Por este se anuncia que no dia 23
do corrente mez de Outubro, bor 12
oras, à porta do Tribunal Judicial
“desta comarca, se ha-de proceder á ar-
ematação em hasta pública dos prédios
seguir designados e pelo maior, preço
ue fôr oferecido acima dos valores
fespectivamente indicados.
PREDIOS
1,º— Terra de cultura, denominada.
a Tapada, limites dos Ribeiros, frégue-
sia de Vila de Rei, descrita na Conser-
vatória sob o n.º27.195. Vai pela se-
gunda vez à praça no valor de 600800.
» 2º-Terra de cultura,
“descrita na Conservatória sob o numero
“ 27,196, Vai pela segunda vez a praça
“no valor de 400800,
3.º Casa de habitação, com seus
logradouros, no logar dos Ribeiros, fré-
uesia de Vila de Rei, descritas na
ouservatória sob o n.º 27,197. Vão:
ela seguuda vez á praça no valor de
500500
Penhorados na execução por custa e
sêlos, em que são exequente o Ministé-
rio Público, e executado João Luiz, ca-
‘sado, residente nos Ribeiros, freguesiá
de Vila de Rei, de cujo processo, que
corre ua comarca de Santa Comba Dão
foiextraídaa cartá precatória para ava-
liação e arrematação.
: São por este citados quaisquer cre-
dores incertos para assistirema a atre-
matação neste annuciada.
Sertã 11 de Outubro de 1938,
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 5.º Secção, int.º.
Armando Antonio da Silva
denominada |.
Vale de Abrigada. limites Ribeiros, |
ANUNCIO
(1.º Publicação) |
Por este se anuncia queno dia Silva
vinte dois do corrente mez de Ou- COMERCIANTE
tubro por doze horas, á porta
do Tribunal Judicial dasta co-
marca da Sertã se há-de proce-
der á arrimatação em hasta
publica a seguir designados pelo
miaor lanço que for oferecido aci-
ma dos respetivamente indicados.
PRÉDIOS .
1º— Uma terra com oliveiras,
no Vale da Barroca, limite do
Pucariço. Vai pela segunda vez
á praça no valor de cento e déz
escudos.
2º — Uma terra com oliveiras
no Vale da Barroca, limite do
Pucasiço. Vai pela segunda vez
Já praça no valor de cincoenta e
“cinco escudos.
3º — Uma terra de cultivo,
Vinhos e seus derivados
AZEITE DA SERTÃ
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ro de calcado; Expotador de
calçado para as Colonias
e principais Cidades
do Contnente
limite do Pucariço. Vai bela se-
gunda vêz a praça no valor dê
cento e. cincoenta escudos,
4º — Uma terra de cultivo no
sito da Ribeira da Figueira, li-
mites do Pucaricio. Vai bela
gunda vez à praça no valor dg
setenta e cinco escudos.
Penhorados naexecncão por
custas esélos em ques ão exequ-
eutes o Digno Agente do Minis-
SERTÃ
e
JEM AS DELICIOSAS
António Marçal da
SARDINHAS DE GONSERVA
Companhia Viação de Sornacho, Limitado
(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entre Sertá-Lishoa, Sertã-Alvaro e Sertã-Pedrógão Pequeno
OM DA
Gomunica aos Ex.”ºº clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2.ºº FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estahelecida entre Lisboa — Alvaro & vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
SAIDA DE LISBOA 6-30/ SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada a Santarem 9-15] Chegada ao Cesteiro 15-50
Saida 9-20 » Sertã e 16-55
aida 17-30
» Pernes 10-00] » Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Saida 18-00
>» Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
; Saida 19-00
» a do Zezere 11-00 Ss Tomar 19-40
» Sernache 13-00 » Torres Novas 20-25
» – Sertã 13-20 » Pernes 21-00
Sai “nn » Santarem 21-40
E aos E se » Cartaxo 22-10
» esteiro 16-05 » Vila Franca 23-10
» Alvaro 15-15 » Lisboa 0-10
“Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessitades da região, êvie
tamilo assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Gapi
tal, pelo que esta Companhia espera que Os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando de utilizar os seus carros. a
Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa é na
Avenida Almirante Reis n.º 62-H — Telefone 45 503
tério Publico e executados João
Diogo Junior e mulher Prazeres
proprietarios do logar do Puca
ricio fréguesiada Sobreira For-
moza. .
São por «ste citados quaisqur
credores incertos para assistir À
arrmatação neste anunciada.
Sertã, 10 de Outubro de 1936.
Verifiquei
O Juiz de Direito
Armaudo Torres Paulo
O “chefe de 2ºº Seicão
“Angelo Soares Bastos
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.”
ET ASA e RE IO e TD ça em
«- COMARCA DA SERTA’
arca
(NOTICIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES)
CARDIGOS, 2 — Acaba de ser enterrado no cemiterio
desta freguesia o Rev.º P.º António Ribeiro que residia no
logar de Freixoeiro,
EG Missionou nas nossas colonias de Africa, e paroqniou
depois do seu regresso à Metrópole, nas freguesias de Oledo
e Ameudoa. Morreu com cinquenta e cincoanos de idade,
Era ilustrado, activo e bondoso,
A seus irmãos Rev.º P* Augusto Ribeiro, Vigario de
Sernache do Bomjardim, Rev.º P.º José Ribeiro, paroco de
Monsanto da Beira e sr, João Ribeiro, professor oficial em
“Riachos, apresantamos senti as condolências.
O enterro foi extraordinariamente concorrido, incorpo-
rando-se nêle pessoas de todas as categorias sociais.
A toda a familia enlutada e especialmente ao seu ami-
& Rev.º P;º Augusto Ribeiro, digno prior da freguesia de
ernache do Bomjaidim apresenta «A Comarca da sertã»
sentidas condolências.
CARDIGOS 8- Faleceu no día 6 do corrente na sua
““tesidencia, d. Vales de Cardigos, o snr. José Pires Tavares,
abastado capitalista e proprietario.
* Era pai dos snrs. Abilio da Silva Tavares, residente
em Castelo Branco; António Silva Tavares, resid’nte na
Quint2 do Prior, Sacavem; Francisco da Silva Pires Tavares
residente na rua Joseph Bleck, nº 4, Dafundo—Lisboa, Dr.
Armflcar da Silva Tavares, rua Carlos Mardel, n.º 10, Lisboa,
irmão dos snrs, Joaquim Pires Tavares, de Castelo Branco
e D. Rita Tavares Fernandes, de Amendoa, cunhado do sur.
Augusto Gregorio Tavares, de Cardigos.
O enterro que se realizou no dia 7 foi muito concorrido
por pessoas de todas as categorias sociais e constituíu uma
manifestação de apreço e consideração em que era tido o
extinto, pelos seus dotes de espírito e bondade,
: A toda a familia enlutada os nossos sentidos pesares.
“A «A Comarca da Sertã» endereça a iôda familia dorida
o seu cartão de sentidas condolências.
Casamento
— Realizou-se ha poucos dias na Igreja Matriz de
Cardigos o enlace matrimonial do snr. Eduardo Alves Fer-
nandes, muito conceituado empregado no Banco Nacional
Ultramarino, de Lisboa, com a snr.? D, Elvira de Oliveira
Baptista, professora oficial,
Apadrinharam o acto o sr. Manuel dos Reis, lavrador
em S. Torquato, Alentejo e o snr. Luiz da Silva Dias, re-
presentado pelo pai do noivo, sr. Luiz Alves Fernandes.
Depois de um opíparo jantar, os recemcasados parti-
ram para Lisboa, onde foram fixar residência. É
SD
ESSO
CAVA 4 -No di: 29 de Setembro já fui da Cava á Ma-
deirã e Vinha Velha no automovel do snr. Daniel Mateus
Muralha: fomos e voltamos, com uma media de 20 à hora
apesar de ser o caminho ainda não muito apropriado, mas
mesmo asim ainda não deixou de conduzir Al’redo da >il-
va Girão, João Esteves de Oliveira, Francisco Parente, Ade-
ijino Martins, Albino Neves, Alvaro Leal e José d’Almeida
e Silva, isto para a Madeirã: da Madeirã para a Cava foi o
numero de 11 pessoas. Fez a excursão à Madeirã o primei-
ro automovel; na Madeirã fomos recebidos no meio de
grande regosijo, o que mais não podia deixar de ser; fize-
ram-nos uma grande manifestação, principalmonte ao gran-
de e arrojado motorista quefoi alvo de milhares de palmas e
vivas!
Em casa do sr. Edegar Dias Garcia fo’-nos oferecido
um copo de vinho e bolos, ná Vinha Velha em casa do
nosso amigo António Lourenço da Silva igualmente nos foi
servido uma boa pinga de vinho, já de alguns anos.
Fomos à adega do nosso amigo Alexandre Alves Bara-
ta onde nos foi servido um belo lanche, que todos os pre-
sentes se serviram do bom petisso e do saboroso vinho,
bolos, melão, melancia e uvas.
Qu ndo chegâmos á Madeirã em casa do nosso amigo
Edegar tinha mandado arranjar um bom e saboroso cabri-
to assado que todos comeram e beberam tambem do bom
vinho que ultimâmente tinha engarrafado. tambem estive-
mos no Souto na adega do nosso amigo Izidro Dias Garcia,
e tambem fomos a casa do nosso amigo Francisco Ribeiro
que nos recebeu amavelmente.
Quando aqui chegamos todas as familias nos espera-
vam ao fundo da Cava, bouve baile e á noite saíram para
sua casa da Povoinha o sr. Daniel e seus bons companhei-
ros! o automovel subiu a serra num abrir e fechar d’olhos,
EDITAL
À Camara Municipal do Gonce-
lho de Sertã
FAZ SABER que em sessão extraordinária
do Conselho Municipal, realisada em 5
de Setembro te 1938, foi aprovado o
Regulamento te imposto de Prestação de
Trabalho, do tedr seguinte:
$ 1º—A escolha
$ Uuico—O oficial passará certificu- tario do Imposto de prestação de traba-
do da afixação, que será junto ao mapa lho, em 1938, estará aberto o cofre de
ART 5ºDestro dos primeiros 8 dias 15 Outubro a 15 de Novembro,
a contar daquela mesma data, aos che- l Este
fes de fam:lia, possuidores de carros de em vigor no dia 15 de Setembro de 1938,
bois, é facultado o direito de escolher a depois de cumpridas as formalidade es-
fórma de satisfazer o Imposto, pelos tabelecidas no art, 53º do Código Admi-
carros, conforme a tarifa de remissão nustrativo. :
aprovada pelo Conselho Municipal.
ART 9º — Este Regulamento entra
Para veral conhecimento se passou 0
8 sa E em decla- presente e itênticos que vão ser afixados
ração escrita e assinada pelo contri- bn
buínte ou por outrem a seu Gado Ingares do costume, :
sendo a assinatura devilamente reco-
nhecida por notário,
Sertã, 6 de Setembro de 1938 :
Regulamento do imposto de
Prestação de Trabalho
ART. 1.º-No lançamento e arreca-
dação do Imposto de, Prestação de Tra-
balho, observar-se-hão as regras esta-
belecidas neste Regulamento, e a tarifa
de remissão aprovada pelo Conselho
Municipal em sessão de 9 de Novem-
bro de 1937:
ART, 2º-Ao pagamento dêste Im-
to são obrigados todos os individuos
nas condições do art. 605º do Código
Administrativo, E
ART, 3º – Os individuos sujeitos ao
Imposto constarão de um mapa organi-
dado por freguesias, segundo a ordem
alfabética do nome dos contribuintes.
8 1,º–No mapa póde ser lançado
tanto o nome do chefe de familia como
o de seus familiares ou domésticos. ou
uns e outros conjuntamente, nas o pa-
gamento será em qualquer caso da res-
ponsabilidade do chefe de familia. E
2º-A tarifa dos carros de bois
será indicada a dinheiro,
ART, 4º-Organisado o mapa, anun-
ciar-se há por editais que estã patente,
durante 15 dias, a contar da data da
afixação, na Secretaria da Câmara, para
os contribuintes o poderem examinar,
82’—0 Chefe da Secretaria passa-
rã recibo da entrega, sempre que o con-
tribuinte o exija.
8 3º—-0 contribuinte que não fizer
a declaração dentro do prazo legal, sa-
tisfarã em dinheiro o pagamento co
Imposto,
84º- Quando o contribuinte optar
pela prestações do serviço, a escolha se-
O PRESIDENTE DA CAMARA,
GARLOS MARTINS
Aves migratórias
Dos nossos amigos srs. Mário
rá averbada no mapa, e a Câmara indica-| Cardoso Sequeira, brof essor do
rá oportunamenteonde o serviço deve ser|Cabeçudo e Pe António Alves Ca-
prestado, depois de ouvida a Junta de tarino, da Ermida, recebemos, res-
freguesia respectiva. é
— ART6º- Encerrados os mapasdelan-
çamento, a Secretaria extraira dêles os
pectivamente, uma anilha de um
taralhão apanhado na Atalaia
conhecimentos para cobrança, devid ;- |(Sobreira Formosa), em “Setem-
mente numerados, os quais serão entre-|h»0 de 1937, com a seguinte ins-
gues na Tesouraria até 25 dias antes dal ,;ção: «/OGELWARTE-HEL-
abertura do cofre,
de descarga.
acompanhados da
certidão de débito e respectiva relação
GOLAND-9157955 e outra ani-
lha de outro taralhão, a que os
$ 1º — Dos conhecimentos constarã o garotos chamam «galego», apa-
nome do contribuinte, natuceza e quan-|,,hado na Perna do Galego por
titativo do Imposto e respectivos adicio-
nais « ano a que respeita.
Luciano Fernandes, no dia 26 fin-
82º —O Imposto será pago numa só do esta tem a inscrição: UNIV ER-
prestação.
ART 7º O tesoureiro expedirá avi-
sos aos contribuintes, nos termos do art
30º do Decreto n.º 22,521.
SITE-LITUANI E-16388».
Agradecemos a atenção. Vamos
remeter as anilhas ás procedên-
ART 8º – Para o pagamento volun- cias,
909090900000 090000000000 agannnaadaDo.
memos =
“Assistência médica ás populações rurais
(Continuação
“cer V… que já existe desde 1925 nã Casa
do Povo de Sernache do Bomjardim, um
posto de socorros médicos devidamente ape-
trechado e que foi instituído pela Junia Ge-
“ral do Distrito (actualmente, Junta Provin-
cial da Beira Baixa ) que além do imaterial e
“uma boa quantidade de especialidades farma-
cêuticas que ofereceu, concorre mensalmente
com Esc, 100800 para a sua manutenção.
Todos os sócios efectivos pobres podem
. beneficiar dos serviços do Pôsto de Socor-
ros, onde presentemente o Ex.Ӽ Sr. Dr.
Francisco Marques Canas, médico nesta lo-
calidade, presta os seus serviços absoluta-
mente gratuitos.
Pena é que a-pesar-dêstes e doutros
beneficios que as Casas do Povo oferecem,
ainda haja quem lhes não dispense o ca-
rinho e atenção de que são merecedoras, pois
triste é dizê-lo, há pessoas que não só lhes
recusam o seu auxílio, como até con-
tribuem com a sua propaganda derrotista,
para que grande parte da população rural se
da 1.º página)
desinteresse por completo, como vem aconte-
cendo nesta localidade.
Pedindo desculpa do tempo que lhe tomo,
creia-me, com muita consideração e estima.
De V….
Mt. Att“ Obg.”
MANUEL GONÇALVES BAPTISTA
Presidente da Direcção da Casa do
Povo de Sernache ao Bomjardim
* x E
N. da R. — Tem muita razão o nosso
amigo sr. Manuel Baptista, digno Presidente
da Direcção da Casa do Povo de Sernache
do-Bomjardim; efectivamente existe ali, de
hã muito, o posto médico adstrito ao mesmo
organismo e criado logo após a sua fundação,
a que, por lapso, não fizemos referência no
n.º 108. O referido pôsto tem prestado ópti-
mos servicos de assistência aos sócios efecti-
vos pobres,
Portanto,
A proposito das “considerações” sôbre
a Festa da
Senhora da Confiança
Responde-se ao sr. Gustavo Alves, de Pedrógão Pequeno
«..Snr. Director de À «Ca-
marca da Sertã».
“No nº 106, de 3 de “Setem-
bro último, do seu conceitua-
do hebdomadário, sob a epi-
grafo «Festa da Senhora da
Confiança» em Pedrógão
Pequeno, foram publicadas
algumas considerações sob
a assinatura do sr. Gustavo
Alves.
Por a verdade se encontrar
deturpada em algumas das
afirmações, e por, noutras,
estar completamente ausente,
e, ainda, por nós sermos pe-
droguensese fazermos parte da
Comissão da referida Festa,
vimos rogar a V… o favor de,
nas colunas do mesmo hebdo-
madário da sua muito digna
Direcção, nos permitir fazer
sobre essas afirmações, algu-
mas considerações, afim de
que a verdade nita crua seja
de todos conhecida, por cuio
favor, antecipadamente, apre-
sento os meus agradecimen-
tos,
Examinando-se os diferen-
tes periodos do artigo do sr.
Gustavo Alves, facilmente sc
vê que aiguns falseiam a ver-
dade, e que outros são pura
invenção. Vejamos:
Afirma o sr. G. Alves que
a Festa da Senhora da Con
fiança que ainda hoje «aufere
lucros que a dispensam de pe-
dir esmola», tem decaido da
sua grandiosidade deoutrora,
mercê de inúmeros factos, en-
tre os quais prepondera a fal-
ta de interêsse da maioria dos
elementos que à ela teem esta-
to ligados.
‘ Que os factores que teem
contribuido para a diminuição
do brilhantismo da festa se-
jam múltiplos e de várias ór-
dens, estamos completamente
| de acordo; mas que a princi-
pal causa radique na falta
de interêsse dos componentes
da sua Direcção, isso é me-
nos verdareiro e constitue
uma afirmação gratuita do
sr. G. Alves, cuja afirmação
êle nunca poderá demonstrar,
e para isso aqui o empraza-
mos.
Para se efectuar a festivida-
de da Senhora da Confiança
em tempos idos, também ss:
fazia peditório, mas, isso é
verdade, desde hã muito que
êsse costume desapareceu,
por desnecessário.
Esta festa — como tudo
nêste mundo — teve o seu
momento culminante de ex-
plendor. Este momento, como
é natural, coincidiu com a
florescente situação finan-
cera da Região. Ora, como
todos sabemos, actualmente,
a situação é má, resultando
dísso que as ofertas para a
festa diminuem de valor.
Outro factor, e muito impor-
tante, é o desenvolvimento de
outras festividades de maior
vulto, já não de carácter Re-
gional mas, sim, Nacional,
que veem cercear enorme-
mente a afluência á nossa.
a diminuição da
grandiosidade da nossa Festa
assenta, principalmente, nês-
tes dois factos: precária situa-
ção financeira da Região e
menor afluência de Romeiros
ou, por outras palavras, me-
nor quantidade e inferioridade
de dádivas.
Noutro periodo do citado
artigo, diz o sr. G. Alves:
«Há quem diga que o seu ren-
dimento (da festa) tem sido
diminuto.» Pouca nobreza de-
nota esta maneira de atacar!
Então, não é muito mais cor-
recto tomar-se a inteira res-
ponsabilidade daquilo que se
escreve, e não recorrer-se ao
diz-se, ao consta, etc. ?
O autor das «Considera-
ções» sôbre a nossa Festa diz
que «ainda há anos, a Festa
tinha um rendimento de uma
dezena de mil escudos», e
atirma, também, que não exis-
te contabilidade da mesma,
isto é que a propria Comis-
são ignora a Receita ea Des-
pesa. Como é que o sr. G.
Alves sabe o que a própria
Comissão ignora?! Segredos…
Quanto à participacão da
Misericórdia local nos rendi-
mentos da Festa, podemos
afirmar sem receio de desmen-
tido, que nada consta nos
livros da Contabilidade. E re-
pare bem, sr. G. Alves—êstes
livros existem, e a Contabili-
dade está em dia, afirmamos-
-lho nós.
Mais uma vez temos de la-
mentar que o sr. G. Alves
não seja mais categórico nas
suas afirmações. E, quando
escreve: «Na nossa (Festa)
diz-se que existe uma Comis-
são». Por que razão não tra-
tou êste Snr. de saber se, na
verdade, existe ou não uma
Comissão das Festas da
Senhora da Confiança? Se os
seus elementos são 04 não in-
certos! Se a sua acção é nu-
laou não? Se para mais al-
gumas coisa serve do que,
no dia da Festa, vender re-
gistos e receber as ofe.tas dos
crentes?
Seria mais correcto infor-
mar-se e dizer a verdade que
apurasse, do que recórrer ao
vago «diz-se».
Segundo escreve o sr. G. Al-
ves, não só «houve anos em
que a Comissão ficou sem sa-
ber a quanto montava a ‘Re-
ceita e a Despesa» mas, até
que isso «não lhe interessava».
Parece-me que êle foi vitima
de uma excessiva credulidade,
para se permitir escrever tan-
ta afirmação sem fundamento
algum. | –
Quanto a haver Párocos (es-
tã no plural) que tenham le-
vantado dinheiro das otertas,
sem disso prestar contas, o
sr. G. Alves terá de rectificar,
pois esta afirmação é muito
grave. Mas, sob êste ponto, que
se defendam os srs. Párocos.
Nós só sabemos dizer que, em
casos semelhantes, únicamen-
conhecemos um caminho a
seguir: E, demitirmo-nos dos
cargos que temos na Comis-
são.
Lamentamos que osr. G.
Alves não nós diga como é
que «está provado» que os. ele-
mentos da Comissão sejam
inúteis e nada deligentes.
Também lhe ficariamos mui-
to reconhecidos se nos expli-
casse o que él: quere dizer
com «Comissão de veriade» e
«Comissão de elementos in-
certos».
Para terminar, p>rmitir-nos
-emos lembrar aosr. G. Alves
que a superintendência da
«Festa da Senhora da Confi-
ança» pertence, actualmente, à
Autoridade eclesiástica da
diocese, e não à Autoridade
paroquial, e que isso tem
muita importância pára bem
se compreender as resoluções
tomadas, tanto para a reali-
zação da Festa como, até, pa-
ra os destinosa dar ao seu
produto. :
Por último, e para que tu-
do fique direito, diremos que
dia 8 de Setembro,
arraial no dia 7,
dia 9.
Este engano, o mais peque-
no que se lê no artigo — de-
ve ter sido involuntário. Fa-
çamos esta justiça ao sr. Gus-
tavo Alves.
e não no
Pedrogão Pequeno, Setem-
bro de 1938.
José Antunes Amaro.
Domingos da Costa,
a Festa 82 realiza, sempre, no
sendo o“@@@ 1 @@@
4
rismo,
COMARCA DA SERT’A es
Amnlação de Saldos de Gom-
participações
Pela Direcção dos Serviços
de Melhoramentos Rurais fo-
ram anulados os saldos das
respectivas conparticipações
do Estado em consegiiência
das obras se acharem con-
cluidas, terem atingido a sua
finalidade, embora os pro-
jectos não tenham sidos
completamente executados ou
ainda não terem sido levados
a efeito os trabalhos nos pra-
zos fixados:
De 11:855$00, concedida à
Câmara Municipal de Proen-
ça-a-Nova, por pórtaria de
1 de Setembro de 1936, para
o abastecimento de àgua à
povoação da Moita, 1.426862;
de 47:5538, concedida à mes-
ma Câmara, por portaria de
12 de Junho do 1936, para a
construção de terraplana-
gens e obras de arte da estra-
da municipal nº 13 troço en-
tre a estrada nacional nº.
l4— 1º e o perfil 75, na ex-
tensão de 1:6087, 48, 602873;
de 53:0258 concedida à mesma
Câmara, por portaria de 12 de
Janeiro de 1937, para constru-
ção da estrada nacional n.º
12, de S. Pedro do Esteval à
estrada nacional n.º 12-1.2 2.º
Júnço, de Momento aS. Pedro
do Esteval, 1.º troço entre Mo
mento (perfil 0) e o perfil
118, nu extensão de 3:078”, 88
1:396845; ds 15:351$ conce-
dida à Câmara Municipal da
Sertã, por portaria de 4 de
Fevereiro de1937, para repa-
ração do pontão da Eirinha
e reconstrução de um muro
de suporte e cortinas em
três muros, 1.717$15.
D09000000300 D000000000009 pODDadgoanDoOo
O lugar da Cava em festa
Conforme foi préviamente anuncia-
do, realizaram-se no dia 25 de Setem-
bro as habituais festas religiosas de
S. Miguel e Santa Justa que deorrer-
ram com grande brilhantismo.
“Para dar maior vulto ás festas or-
ganizou-se em Lisboa uma importante
excursão dos nossos patrícios, que com-
“portou duas explêndidas camionetes da
Emprêsa do sr. Libanio Vaz Serra, que
a todos satisfez pelas boas comodidades
e da boa organização de serviço e tam-
sa pela muita competência do seu pes-
sual,
A excursão partiu de Lisboa, cêrca
das 24 horas do dia 24 e chegou ao lu-
gar da Cava pelas 8 horas da manhã,
* jà acompanhada pela brilhante música
de Oleiros, que no caminho nos espe-
rava,
O povo da nossa terra recebeu os
excursionistas com muita alegria por
verem chegar as suas queridas familias,
que de longe vieram para passar umas
horas felizes em sua companhia,
Cerca das 16 horas quando todo o
povo se divertia noarraial, foi surpreen-
dido pelo inesperado aparecimento
dum automóvel guiado pelo arrojado
motorista e proprietario snr, Daniel Ma
teus Muralha, do lugar da Povinha, qne
nos quiz honrar assim com a sua aven-
turosa visita; pela primeira vez foi á
nossa terra um automóvel, por ruins ca-
-minhos, intransitáveis, que infelizmen-
te não teem tido o bom acolhimento de
quem de direito,
O automóvel foi assaltado pelo povo
que ficou comovido e abraçava o sr.
Daniel Mateus, levantando muitos vi-
vase ao ar subiram dezenas de fogue
tes em honra do bom amigo da nossa
terra, que todos o queriam afogar nas
“suas adegas.
O festeiro organizou um programa
de festas que a todos agradou.
Houve muitas ofertas ao padroeiro
da nossa terra, entre elas temosa des-
tacar um paramento completo e um
missal dos mais modernos, que a devo-
tada amiga da sua terra, sr.º D. Maria
Emilia Alves Correia, ofereceu.
Esta senhora, a-pesar-de se encon-
trar ausente no estrangeiro, nunca es-
– queceu à sua terra, pois já não é esta a
primeira oferta que fez e que por meio
de subscrição tem conseguido. revelan-
do assim um acto de apreciavel baír-
Que os nossos patricios lhe sigam o
exemplo, é o melhor modo de progredir
a nossa terra,
L’sboa, 2 de Outnbro de 1938
ARMINDO ALVES
es E
INSTRUÇÃO
Todas as escolas primárias rea-
briram no dia 7; como de costu-
me, o seu funcionamento normal
só principiou alguns dias depois.
% x
– Estão vagas as escolas mixtas
do Sobral (Oleiros) e Valadas
(Vila de Rei).
a ligar as povoações entre
FREGUESIA DO CARVALHAL
Vias de comunica-
ção
Com excepção da estrada
nacional que liga a Sertã e
Pedrógão Pequeno, servindo
os Ramalhos, sede da fregue-
sia, não hã ali qualquer ou-
tra, nem mesmo caminhos bons
de carro; o que existe são
carreiros de cabras, irregula-
res, pedregosos, de péssimo pi-
so, intransitáveis no inverno,
si,
Confirmando o que já ex-
pôs à Camara, diz-nos o sr.
Presidente da Junta que se
torna preciso construir uma
Antomo aa Costa Lima
estrada de um extr:mo a on-
tro da freguesia, da Aldeia
Fundeira ao Viseu, tocando
os seus limites na estrada na-
cional; seriam, assim, benefi-
ciadas tôlas as povoações,
proporcionando a saida rapi-
de e cômoda de todos os pro-
dutos agricolas. ;
Escola Instrução —
Evoca-se a figura
prestigiosa de An=
tonio daCosta Lima
O edifício escolar é sober-
bo, incontestavelmente um
dos melhores do distrito de
Castelo Branco. Constitui le-
gitimo orgulho dos habitan-
tes da freguesia, honrando,
para todo o sempre, o nome
do inclito varão que o man-
dou fazer, a atestar a sua
magnanimidade e a sua be-
nemerência: o sr. Antônio da
Costa Lima, infelizmente já
desapareçidos do número dos
vivos.
Deve-lhe a mocidad= da sua
terra imarcessivel gratidão,
tam pródigo o sr. Costa Li-
ma foi para ela. O seu nome
devia ser apontado, pelos
professores do Carvalhal, às
gerações moças, como o pa-
ladido do Bem, o amigo sin-
cero e dedicado da Instrução
e da Educação.
Curvamo-nos, reverentes,
perante a memória do ilustre
morto,
Prestamos homenagem, nes-
tas colunas, ao sr. Antônio
da Costa Lima, publicando
um ligeiro esboço viográfico,
segundo umas notas gentil-
mente fornecidas:
Nasceu na freguesia do Car-
valhal, onde passou seus
verdes anos. Dotado de uma
vontade firme e resoluta, de
temperamento enérgico, o
que mostrou, quando muito
novo ainda, por uma extraor-
dinária actividade, sentindo a
ambição de conquistar, rápi-
damente, uma vida irdepen-
dente e um futuro próspero,
crendo que só em terras es-
tranhas podia realizar as
suas aspirações,
Ali trabalha com alma, de-
nodadamente, trilhando, sem
vacilar, o caminho da honra
e do dever, o que lhe gran-
geou o melhor conceito pú.
blico e a mais profunda esti-
ma daqueles que com êle con-
viveram. Entretanto ia so-
frendo as inclemências do
clima, a sua hostilidade, en-
fraquecendo e debilitando-se
dia a dia; chegou a ponto que
o seu estado de saúde não
lhe permitia tam constante e
prolongada permanência em
terras tam inhóspitas. Era
forcoso vir a Portugal retem-
-. perar-se, adquirindo
nova seiva para cóati-
nuar a labuta; meses
depois voita à Pátria
adoptiva com o inesma
eitusiasmo e espírito
de saeríficio na con-
quista definitiva do
psm estar seu e da fa
mília, que tanto estre-
mecia,
Alguns anos mais de
labor aturado em ter-
ras de Santa Cruz e
volta definitivamente
para Portugal, com a
saúde arruinada, sim,
mas com fortuna e,
muito mais do que
isso, deixando o seu
nome probo ligado a
obras te vulto em Per-
nambuco, tendo cou-
quistado uma situação
de destaque no meio
comercial, tam digna
que a sua partida foi
deveras sentida e constifuiu
um grande pesar para a co-
lônia portuguesa.
Marido e pai estremoso,
preocupado sempre com a
felicidade da familia, não es-
quecia os seus parentes
mais afastados, auxiliando-os
e socorrendo-os generosamen-
te. Prodigalizava aos pobres
e infelizes os desvelos de que
careciam, prónto sempre a
minorar as suas angústias e
os seus sofrimentos.
Abençoada fortuna!
Inspirado no bem comum,
como verdadeiro filantropo
que era, cuidou em levantar
o nível de vida dos seus con-
terrâneos, auscultando as suas
necessidades, remediando-as
sem hesitar. E assim,’pensou
que um dos mais altos bene.
fícios que podia prestar às
crianças da sua terra era
mandar construir uma esco-
la, onde elas recebessem a
luz do espirito, que as devia
guiar pela vida fora como fa-
rol bemdito; onde se educas-
sem convenientemente, aper-
feiçoando suas almas em flor,
amoldando-as ao Bem e à
Virtude, tornandó-as cida-
dãos úteis à sociedade e à Pá-
tria.
A escola é obra imorre-
doura a que está ligado o no-
me respeitável e digno do ci-
dadão prestante que foi o sr,
António da Costa Lima.
Reatando o fio da nussa
embarca para Pernambuco,
narrativa:
O edifício escolar, muito amplo,
dispõe de 3 janelas em cada
uma das façhadas laterais
por onde entram, a jorros, ar
ea luz. No tecto da sala de
aula tem a inscrição: «Os
homens ilustrados são con-
temporâneos dos séculos fu-
turos. Camões».
Dispõe ainda de um bom
vestibulo e de uma ante-sala
espaçosa e bem iluminada.
Informa-nos a senhora
professora que a frequência é
de 44 alunos de ambos os se-
xos a (escola é mixta,) acusan-
do o recenseamento mais de
de 90 crianças.
O materiul didáctico é mui-
to incompleto e o que existe
precisa de grande reparações.
Uma grande parte das cri-
ças, pelasua pobreza, não tem
bibes.
Numa pedra da fechada
principal ostenta-se a seguin-
te legenda: «Escola antónio
da Costa Lima. Oferecida à
Infância da sua terra natal
em 1904»,
Em 1890 sabiam ler 51 ho-
mens e 1 mulher; analfabetos
308 homens e 326 mulheres.
Em 1911 sabiam ler 79 ho-
mens e 25 mulhere; analfabe
tos 290 homens e 375 mulhe-
res. Em 1920 sabian ler 99
homens e 18 mulheres; anal-
fabetos 290 homens e 393 mu-
lheras.
Comissão |
trativa da Junta de
Freguesia – Súmula
das suas reclama-
ções .
“A Comissão Administrativa
da Junta de Freguesia do
Carvalhal é composta dos
srs. Fernando da Costa Lima,
presidente, José Vicente Xa-
vier, secretário e Inácio Fer-
nandes, tesoureiro, todos êles
irmanadas no louvável desejo
de tornarem útil e fecunda
a sua passagem pela admi-
nistração local, empenhados
em dotar a freguesia com os
melhoramentos materiais de
que carece, lançando-a no
caminho das resoluções prá-
ticas e benéficas, afastando-a
do torpôrem que tem perma-
necido.
Por sisó pela falta absolu-
ta de recursos, a Junta muito
pouco ou nada poderá fazer.
Conta com o auxilio da Ca-
mara Municipal, tendo, já há
meses dirigido longa exposi-
ção ao seu Presidente em que
apontava com» melho rametos
mais importantes a fazer:
a) Reparação do material
Escola da freguesia do Carvalhal
escolar da escola oficial;
b) Repara-
ção das fon-
tes da fre-
guesia, apon-
tando o seu
estado co-
mo preju-
dicialã saú-
de dos ha-
bitantes;
c) Constru-
ção de uma
estrada a
ligar os ex-
tremos da
freguesia no
sentido do
seu compri-
mento, to-
cando os limites na estrada
nacional;
d) Alargamento e reparação
geral dos caminhos, de torma
a darem passagem aos car-
ros.
São legítimas todos as suas
aspirações e oxalã as consi-
ga, porque bem as merece,
Adminis-|
Casamento
Realizou-se no dia 19 do
mês findc, em S. Domingos
de Carmões—Torres Vedras
— o enlace matrimonial da
sr* D. Benvinda de Jesus Ro-
drigues, de Tomar, com o sr.
Manuel Francisco Lopes comer-
ciante na Merceana, natural
da Sertã.
Paraninfaram o acto, por
parte da noiva, seus tios sr.
D. Docelina do Carmo Lopes
e sr. Manuel Lopes Júnior, e,
por parte do noivo, a sr.? D.
Amália Jordão Martins e o sr.
José Jordão Martins.
Serviram de damas de ho-
nor mademoiselles Natalina
Rodrigues Amaral Ferreira de
Lima e Deolinda Ferreira. As
alianças foram conduzidas
pela menina Maria Fernandes
Caldeira. Pegaram na cauda os
meninos Maria Alice Oliveira
Nunes, Victor Manuel Rodri-
gues, Manuel Fonseca Rodri-
gues e Alvaro Manuel Fer-
reira Lima.
Em casa dos tios dos noivos
foi servido, por” uma das me-
lhores pastelaria; de Lisboa,
um finissimo copo dc água,
tendo, no final, os noivos re-
tirado em viagem de núpci-
as. no
Houve baile atê de madru-
gada, que decorreu animadis-
simo. Na corbeille viam-se
inúmeras e valiosas ofertas.
Aos nubentes desejamos tô-
das as felicidades.
oDo0009D4D00 08000CcoDoDDo neoDeanaadas
Registo de Vendedores de Fa-
rinha por grosso
Segundo o disposto no ar-
tigo 7.º do decreto-lei n.º
28.906, de 11 de Agosto do ano
corrente, a venda por grosso
| das diferentes qualidades de
farinha, e nas àreas em que
é permitido o seu consumo, só
pode ser exercida pelos in-
dustriais ou pelos comercian-
tes inscritos na Inspecção
Geral das Indústrias e Co-
mércio Agricolas. .
Considera-se venda por gros-
so a que fôr efectuada em sa-
cas de 75 quilogramas, seladas
nos termos legais.
Para conhecimento dos. in-
teressados informa-se que, pa-
ra aquela inscrição, é apenas
necessário requerer ao Ins-
pector Geral das Indústria e
Comércio Agricolas, de-
vendo o requerimento ser
acompanhado do recibo do
pagamento da contribuição
industrial, ou docimento
equivalente, relativo ao ano
“corrente, efectuado pélos in-
dustriais ou comerciantes que
pretendam a sua inscrição. .
Santarém, 29 de Setembro
de 1938.
O Chefe da Delegação.
009000000 000000000 0009009G0 000009008
MUITO BOA!
Um grupo de portadores por-
tugueses de titulos externos bra-
sileiros, expediu o seguinte tele-
grama para o dr. Getulio Var.
as-Rio de Janeiro: «Chamber-
lain salvou da morte milhões de
pessoas. Pedimos vossa influência
a-fim-de evitar que milhões: de
portuguéses, possuidores de titu-
los de divida externa brasileira,
fiquem na miséria». ;
Muito bem, muito bem! Lavrem
já dois tentos! É
898680000980060000090540 sados0s0n988
José Nunes Roupiço |
Entontra-se gravemente doen-
te no Hospital da Sertã, onde
ingressou no dia 9,:0 sr. José
Nunes Roupiço, proprietário, da
Serra do Pinheiro, bai do- nosso
amigo sr. Manuel Nunes Rou-
biço. io
Fazemos volos pelas: breves
melhoras do simpático ancião.
(1) e(2) Do livro do sr. Ps
Antônio Lourenço – Farinha «A
Sertã e o seu Concelho».
o bom povo do Carvalhal,
E. BARATA
DR aR o E GR a SR a Seo sa pd