A comarca da Sertã nº1 09-05-1936
Redacção e Administração : RUA SERPA PINTO -SERTA
Propriedade da Emprêsa Editora d’ A Comarca da Ser.tã (em organização)
1 FUNDADORES 1
Dr. Angelo Henriques Vi
digal
António Barata e Silva Dr. José Barata Corrêa e
Silva
Dr. José Carlos Ebrhardt
·1 Eduaro Barata da Silva 1
. Correa
a
r= DIRECTOR E EDITOR
1 EDUA R DO BA RA TA DA S ILV A C O R Ê
“COMPOSTO E IMPRESSO N,,”
“TIPOGRAFIA POPULAR, L,DA -Rua Serpa Pinto, 53, 53-A e 53-8 – Telef. 83 -TOMAR . ,”
“A N O Quinzenário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca · da Sertã : conce lhos de Sertã -”
9
M A 1 O
N . º 1
“Oleiros, Proença· a·Nova e Vila de Rei ; e freguesias ·de Amêndoa e Card igos { do conce lho de Mação ).”
1936
Notas ..
••• lãDil
MUITA gente da Sertã aínda não
“descobriu o motivo porque foi feita a rêde de esgotos, e tanto assim que cofttinua lançando, ,desalmad·a mente, à rua, todo o lixo que tem em casa, e nas ribeiras e nos mon turos os dejectos que acumula durante o dia.”
“Bom seria que. .a Câ!llara, _com a superintendência do Senhor Dele gado de Saúde, acabasse com êstes abusos, que nos magôam e causam uma impressão detestável a quem nos visita.”
“/ BATATA e outros géneros agrí- colas de primeira necessidade,”
“têm atingido, ultimamente, preços fantásticos. Pouca abundância ? Ga nância dos vendedores?”
“Uma coisa e outra, certamente, mas nós não podemos deixar de nos insurgir com o caminho que tudo isto vai tomando.”
1
“QENTRO da vila, e em tôda a”
“região, estão sendo colocadas placas junto das estradas, indicando o ‘seu rumo e a distância quilomé trica às povoações principais, em carácteres bem visíveis e desenha”
dos. Era uma necessidade absoluta
‘1.JAI boje crrer undo p.ea primeira ve mais um paladino
“do reg1onalzsmo ·bezrao , a que demos o nome de”
“« A Comarca da Sertã » porque êle pretende ser, na sua modés tia, uma -tribuna para defender com entusiasmo e com inteli gência os interêsses sagrados desta vasta e po pulosa região da Beira-Baixa, que abrange os quatro concelhos de Sertã, Olei ros, Proença-a- N ova e Vila de Rei.”
“O novo programa é, assim, eminentemente regionalista ,”
“eminenterr.ente beirão e pretendemos com esta fôlha despre tenciosa, mas honesta, levar o eco da n.ossa voz até aos altos poderes do Esta.do; e através dos oceanos e dos continentes a todos os patrícios, que em terràs distantes, com o seu esfôrço nas lutas ásperas c/.a vida, dignifi. am a região que lhes foi berço.”
“Absolutamente alheios a interêsses partid ários, ou pes soais, pretendemos unir em volta da mesma bandeira, que é a da Pátria e a do nos;o torrão natal, todos os beirões nados e criados nesta terra tão linda, que se estende gra nde e ubérrima através de serra nias alterosa s e plainos verdeja n tes, onde cor rem ribeiras e rios caudalosos, que fertilizam as suas leiras.”
“.Terras de fartura onde cresce a oliveira magní fica, que nos dá o mais tino éJ Zeite de Portuga l e em cujo seio se cria o vinb.o capitoso e suave, são també terras de beleza, férteis em panora mas deslumbrantes, cuja contemplação não cansa os nossos olhos.”
Parece-me que já estou a ver alguma lágria fugidia de
1
“comoção em olhos sa dosos de algum patrício distante, a esta”
“simples referência à sua terra-mãi, à sua terra-bêrço, que é”
QEPOIS de uma rigorosa e pro-
“longada invernia, qtie estava afectando os interêsses dos lavrado· res, impedindo o desenvolvimento dos frutos semeados retardando as novas sementeiras, voltou o bom tempo com o seu sol acariciador. Vêem -se por essas terradas, pelas hortas e várzeas, dezenas de operá rios numa azáfama extraordinária , semeando e preparanão as terras para outras culturas próprias da época.”
“Há, porém, dezenas de agriculto res que estão plantanào=bata-i-as, e que até agora nã_o puderam fazer em conseqüência das chuvas. Os campos apresentam já outro aspecto, e Maio começa a sorrir-nos com as suas variegadas e mimosas flôres.”
“EM 25 de Abril realizou-se, nesta vila, a costumada feira de gado”
“e festa a S. Marcos. As transacções , foram reduzidas em virtude de, a muitos lavrad<>res, não convir des fazer-se dos animais que necessita para o amanho das suas terras de lavoura, serviço até agora impedido pelo prolongamento da invernia.”
•
“que se impunha ; ssas chapas, que”
também a nossa.
fGORA
“que o tempo levantou,”
há muito se vêem espalhadas ·por
“tôdas as outras regiões do País, constitúem preciosas informações para os viajantes.”
“QS elementos do Gru_po Dramá- tico da Sertã, que pelo último Carnaval se estrearam com notável êxito, tencionam levar à cêna no”
“nosso teatro, e parece que dentro em breve, a engraçada comédia”
“« O Pinto Calçudo > , e aínda uns retalhos de revista . A,plaudimos a iniciativa porque a Sertã precisa de animação, àlém de que o seu pro duto se destina a . fins de benefi”
cência.
“. Ês te jorna l, sendo de todos os beirões desta região, é sobre”
“tudo destinado a todos vós, e tanto sois, que mourejais longe da vossa terra, mas que lhe sois tão afeiçoados que nem um momento a esqueceis.”
“Êle terá; pa a vós, o sabor de uma carta da fa mília, que se esperá com ansiedade lonos dia·s_ ,e se devora pressurosamente quando chega ; êle vos dirá o que há por cá e também o que é preciso que haja, fa zendo-se eco de tôdas as pretenções justa s, a bem da nossa terra.”
“Mas pretendemos fa zer regionalismo, agitar a bandeira das reivindicações locais, tornando conhecid as as suas neces sid ades mais instantes e ‘as suas legítimas aspirações de pro gresso e pugna ndo por elas, sem magoar ou ferit outras terras”
“-e nunca esquecendo que fa zemos todos ‘Rarte de uma Nação, unidade triais alta; que importa defender e prestigiar.”
(Contin ua na 4.• página )
bom seria que a Câmara con
“vidasse os moradores da vila a caiarem os seus predios. A Sertã passaria a ter um aspecto edificante e acolhedor, a-pesar-de quàsi todo o seu casario ser velho como a Sé de Braga . . .”
Dr.ª D-. Maria Emilia Rossi
“Tr ansf rida de Arollca , foi colo caáa o m ês passado em Vila de Rei, como notãr ia , esta nossa il ustre patrí cia f ilha do Sr. Augusto JustinoRossi , chef e da Secretaria da Câmara Muni· ci pal da Sertã.”
Al meja mos-lhe as maiores vent u.
ras.
2
/t llllllE llllllD/t
A Com arca da Sertã
Pelos organismos oficiais . A Comarca do Sertã
“antigo, moderna e contemporânea”
“Contin u a em Coí mb ra , R U.) (lt ta a”
“rigoroso t rata meuto, o pa ra ou d(I foi t1m precário ei;ta do de s< Ú 'lfl, a gx.""'ª"
do concelho e comarca
Efemérides
Em 21 de Abril de 191J come
"Sr.ª D. Ma ria 111' adalr,11a Cor,rêa o Sil"
"va de .Meu
“- E ncont ra m-se ret idos no leito, com u m forte a taq ue de gri pe, vs Srs. An tó u io Alberto Craveiro e Ma n uel A nt u11es.”
“-Fizeram anos : no dia 2, a Sr.ª”
“D. Ma ria de Sau de Lemos Nu nes ; no C: i a 5, a Sr.ª D. Carlota de Al meida Figuei redo.”
“-Ft1zem anos : no d ia 16, os Srs. Augusto J u tiuo Rossi e José Fenei ra J ú nivr.”
Paral.Jéus.
“Em 26 de A bri l ba ptizou-se, · na Igreja Mat riz da Sertfr, u ma fil hi n ha do nosso a m igo Sr. José N u nes Mi ra nda, a ma n uouse d a Oâ mé ra, e de sua espôsa H r.ª D. Ma ria do Ca r mo Magalhãis Mi ra n d a. A noófi t:! rece bA u o n omo de .Maria Olga.”
“Fora m paci ri u hos o Sr. D r. A ngelo Hn u ri q uos Vida! e n i n vocu ção da ten hora do Rosário de Fátim u, toca n d o com a u réola d a mesm a imagem a Sr.ª D. L ucília de Magal hãis.”
•• ••
José Dias Cardoso
“Tivemos a satisfação de abraçar na Sertã êc;te nosso am igo, qu há po•i co, vi n do de Santos (1-3 ra sil), regres sou à sua casa das Córtes, Ma rm leiro.”
E C R D t l D G l t
Faleceram :
“E m Oleiros, no d ia 24 de A bril, o Sr. Francisco Vent u ra, de 86 a11os ; era pai do llOSSO ami go r. José Ve t u ra, comercia nte nesta vila.”
“– E m Lisboa, o Sr. lfa n uol Fa ri nha de Figut-iredo, de 86 anos. Dei xa viú va a Sr.ª D. Ma ria Espera nça e era irmão do Sr. António N u nes de”
.:Figueiredo.
“-Nesta vilu , a Sr.ª lf a rga rida de Jesus, de 62:’ a nos, casada com o Sr. Ambrós;o dii Silva. E ra mãi do Sr. Ju venal Am brósio da Silira, residente, em Angola e sogra do Sr. Mário Matias.”
-Às famílias enlutadas en viamos H
expressão do nosso peza r.
Câmara Municipal
Sessão de 23 de Abril
“PrPsid i u o Senhor José F1 ri nha Ta va res ( VicpJ’residi> nte ). flsta n do p rsmites os vuga is Srs. A ntó.1io d a Silva Lou renço, Adel i no Lou renço Fa ri u ha e José 1J a ria de Alcobia:”
“A p rn n1d11 a act tt da s(‘ssào a nterior, co m a sogu i11 te a l teração : A r:wisi101 d os venci men tos , dos fo u ciou it rios m u- 11icip11 is fica m fixad os como foi d :li bera tio na respecti va :cta da sessã.o de 2 do corrente mês, o respeit ados os d i niitos ad q u irid os q u a nto· aos ven cimen t o:;; dos , co usta n tes d os q u a1l ros dos fu11cio11 it rios m u u lci;J ai s, a p ro vad os po r d l’”
“pacho d o Mi11 ist ro do Interio r, de 26 de Ju lho de Hl30. cujos veuci mentos, com os dem a i l’, fica m d P pP u rh1utes
“- Foi apreseu tado o projecto de d ist ri b u:içào de úgu as aos dom icílios, 11a vi la
“21 – Ma n uel Fa rinha ou Ma n uel Fa ri n ha Jo Ca u to, « O Ba m b u r ra )) . casado, p roµ rif’tá l””io, de 53 a nos, do Maxia l dos Hd á rios, pelo crime do viotação por cometer cópu la ilícita com a demen te Angeli na dfl Je:sus.”
Condenado a 3 a nos de p risão ma ior celu lar ou em a lternati va na pena de
“4 a nos e 6 mêses dA degrêdo em pos sessão do 1.ª clai-s , 2.0001$00 de impôsto de j ustiça e acrescimos legais,”
200;)00 a o d e fe n s o r oficioso e
10.00000 de i udem u izaçiw 1t m1ti d a ofL• u d id a.
“21 -Querel a pú blca rPq uérid a po r Vt> ríssi mo d a Sih’a Lr>i tiw, casa d o, p ro ptiet ú rio, dn S11rnache do Bo11ja r d i m . cou tra José LHi tiw, ca sad o, p ro prietú rio, d o NAsperal. pelo cri me de ofensas corporais. Ad iado.”
“22 J11ifo dos San t os, cas< d o, jo r na lPi ro, do 30 a11os, do R1 1q111> i ri11ho. Olni ros. e José A l vl S. soltl·i ro. jo riw lPi ro, de 16 a nos, do mesmo loga r. ÊstEI absol vido pelo crime do ofou s11 s co r pora is ua pessoa de Ca roli na d o Jesus fl aquele condfürndo pelo nwsmo cri me, na pessoa de A nt ú u io MaJ1dPs SPrra, na pena d 2 u nos de p risão ma io!’ cAlu lar ou 1m a lteru at i va n a”
“pfln a de 3 a nos de dogrêllo Pm po0
“23 – A ntó u io Fern a nd es, casado, ca n·oei ro, d o Sesmo, fr<'gu psia dt Sa rzeJas ( Castelo Bra11c11 ). pelo cri"
"me de fõgo põsto, con dt>n ado na pena de 2 a nos de prisão maio r ct>l u la r on em a lternat i va na pena de 3 a nos de dPg rêrlo em possessiio de 1.ª classe, l m l.000i$00 de im pôsto de j11st iça e acré:;cimos lega is, 200:$00 ao defonsor oficioso e 100.00000 do indem n iza·”
“ção ao q u0ixoso, ‘Ceotónio Ptid roso Ba rata dos Reis.”
“2-! – A n tón io Ba rata de A l meid a c.1su do, agente agrícola, d e 55 a nos, d o Vi larPjo, Madei rã, pelo crime d0 a buso de c o n f i a ri ca. Absol vido. Advogado : Dr. A utó nio Lopes , de ‘f Q ma r,”
“25 -Acção de i n vestigação d”” pa tAr nid ade i legítima , req uerid a pfJ r lLi ria d a Assu ução Coêlho, de Lisboa . con t ra José d oi- SantOf:i Reis e m u l her, da Ca lva ria. Oport u uamen t6 se d a rá o res u l tado da sentença, A d voga d os : D r. 8ifrério Lebre, de L isboa A D r. Alba no L
Alva ro.
“Acção sn madssi rna rAq nerida por Delfi na de Almeid a Cristóvam, vi ú va , comercia nte, da vila e coma rca de Castelo de Vide, pro prietária da firm a Boaventu ra Peroi ra de Almeid a, Sue., com sécie em Oastolo de Vide. co nt ra Ant ónio Fra ncisco e m u lher Ma ria Ma rtins Cardoso, proprietários, el as Cimadas Cimeiras, Proença-a-Nova.”
çou a construção do edif ício para
“0 Club e Teatro, na Praça do M u_ nicípio ; a primeira pedra foi lan çada às 7b.oras da manb.ã no cunb.al s.ul do palco, lad o da casa d M a riana de Jesus e quintal de M a nuel de Figueired o. Nessa pedra foi feito um buraco em que se me teram cartões do Dr. José Carlos Eb rb.ard, Luíz Domingues da Silva e Zeferino Luca s.”
“- Em 26 de Abril de 1905 fale ceu M anuel Joaquim N unes, que à Sertã prestou inolvidáveis servi ços ; há uma artérid que tem o seu nome : a vulgarmente conb.ecida por R.u Et d o Vale de S. Pedro.”
“- Em 1 de M aio d e 1900, um grupo d e canteiros da capital que na vila se encontravam por conta das Obras Públicas procedend o à construção da po te da Carvalb.a, resq}veu feste jar o anivers4rio da classe operária ; nesse dia não tra-”
“balb.ou ; na frontaria de uma casa· do Largo d e S. Sebastião, onde residiam, colocaram uma corda de verdura entrelaçandÓ o jornal <( A Vo_z do Qperário »; e duma janela pendi[!. a. bandeira simbólica das associações de classe."
De manb.ã lançaram muitos mor teiros t foguetes.
"- Em 10 de M aio de 1900, a comissão promotora do novo b.os pital da Sertã recebe donativos dos Srs. José da Costa, Anjos &J C.ª e Joaquim Pires M endes, no total de 820$000 réis."
"-Em 12 de M aio de 1897 pu blica-se o n.º 5 do jornal « A Ninfa do Zêzere >, sob a. direcção do Dr. Ernesto M arinb.a, cuja publicação foi iniciada em 12 de M arço do mesmo ano.”
“- Na mesma data, na Cumead a, foram apreendid os 100 pés de tabaco pela coluna de guardas da companb.ia de tEt.bacos aquartel11.da nesta vila.”
“- Em M aio de 1900 vivia na Pederneira um b.omem com 118 anos, que dispunb.a de regular saúde, comia com apetite e não troca.va o’ labor do campo pela tra'(J qüilida.d e do lar.”
“- Na mesma época, a diligência da Sertã a Tomar saía daqui às 14 b.oras e cb.egava à última locali dade às 21 horas ; saía de Tomar às 5 e cb.egava à Sertã às tJ .”
“- Em 17 de M aio de 1897, na vila de Oleiros, em sessão camará ria foi nomeaqo médico do partid o municipal o Dr. J osé M aria Ro drigues de Faria, com o ord enado anual de 500$00 réis e pulso su jeito à tabela.”
“- Em 19 de M aio de 1900, a. Companhia Dramática Portuguêsa leva à cêna em Sernache do Bon jardim, no seu teatr o, « A M orga. diob.a de Valflor », de Pinb.eiro Cb.agas.”
A Comarca da Sertã 3
“ANTÓ NIO DA SILVA DUREN O “”A C!omaraa da Sertã “””
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“Esperamos da parte daquêles que desejarem receber êste periódico, o favor de nos indicarem os seus nom s d a s fregu rsia s a q u e pcwtencem , con – form o va i i n d i ca d o :, 1″
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Pe ns ã o C e nt r a l
- DE
]OS Í: 00 NTOS
A pref er id a por tod a a g ente q ue
"per m anece na Sert ã ou a vi si t a , pelo seu ópt i mo serv i ço de m eza e m agníf i cos qua r tJs,"
"I nstalações m od ern as, a m plas e bem"
Encai rega-se de todcs os trabalhos da sua arte.
"Concêrtos em Ouro e Prata, Grafonolas e Gram ofones, etc."
"n u m a das escola s o fi cia i . ·0 rt ii, t ô"
"da:;; as t êrça s-fei ra s, na Delega c:iw de Saú d 0, às 9 hora s."
"N as frrgu0si as de Pa lbai F e Castfllo efect uo u-se . nos d ias 5 e 8, respecti"
Ma gnífica e abu nd a n te com id a à
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".Quem visi ta est a pensão, u m a das"
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1:; SERTÃ .
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ª1•nlllll lllllllllllllllllllllll 1llllllllllllllll1illlllllllllll.’.lllllllllllllllllllHllUllllU !*
JOSÉ V 6 NTU tl
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“f a z en d a s, f e r ragens, Mercea r i a s ,”
“A Z t: IT t: º “”‘ S t: l T A cc L C: A O »”
l”i uíssima q u u l i d ad e @
1Joaquim Henriques ·n1merna 1
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António Barata · e Silva s E:a T A 18 s E R r A 3
"rnmammcx11 =,# a::>– $.f+a::>- a±ko&Be1″
4
CRIM E DE MORTE
“A Sertã e povoaçõC’s circu n visi u has a i u da se f nco nt ra m i rn p rossion u das com o nssassi na to d o i:1!’0l iz Ma u uel A h·es, d o Mostei ro d a Senhora d os”
“Reméd ios-, bo m ra paz, Jwm com porta- . d o e t ra bal ha dor, ú n i co am pa ro de”
“. sua família, em p redirias circu nstâ n· cías.”
Mu l her pérfi d a ti uha ca nsa do o ód io
“e o ciú me entre nq uéle e o assassí n io , José lIa rt i ns ValJei rn, do V;la r da Ca rga, ra paz novo ü1m bém ; ambos a req uesta va m , não sabi> rnos po rq uê ; todos ass9vera rn q uA flla é foic.1 a va ler.”
Mistérios inex pl icú veis. O q ue pdre
“ce é que o Vul dt1i ra , j u l gand o ter d i reitos de preforê11cia sôbre a ra pa ri ga, não via com bo ns ol hos o outro freqün uta r a casa dos pais dPla e ron”
“
“gou ao Vale Porco, não deixo u de conta r a u m primo a história dos tiros ; · e a pistola fu mega nte foi pô-la a bom recato.”
“O rival esta va morto, e bem morto : u rna ba!a alojara-se-lhe ·no cérebro. Como tõd as as suspei tas recaíssem sõbre êle, em conseqüência dos f::ctos”
“ocorridos anteriormente, foi prêso na”
“ma nhã d o dia 11, m as obsti nad amen- ‘”
“te se recnsstemu n!lo, e êle aq ui fica bem expresso pa·”
ra não ha ver d ú vidas.
Joaquim António Branco
“Encon tra-se n a Sertã , de visita a su a E x.rn• f amília, êste nosso preza do pa t r ício e querido am igo, que em terras de Uig-e, Congo Por t uguês, per maneceu cêrca de 14 anos.”
“Da nd o-lhe u m abraço de bcias v n das. fazem os votos pela sua rá pida saúde, que i nf eHzmente, vem u m pouco abalad a.”