A comarca da Sertã nº2 23-05-1936

arca
EFUNDADOF?ES 1
Dr. José Carlos Elirhardt
Dr. Anáelo Henriques Vi­
diáal
António
Barata
e Silva
.l{edacção e Administraçito : RUA SERPA Pll’HO -SERTA
Dr. José Barata Corrêa e
Silva
a orrea
— Ed uardo Bt1rata . da Silva
Corrên 1
Prepriedade da Emprêsa Eeltera d’A C:oma rc-a da Sertã (em erganização)
CO>u·o n u t: l.1PRF.SSO X’
“TIPOGRAFIA POPUU.R, l.””‘- Rua su, a Pia i , 53, 53-A e 53· 8 Tel el .”
A N O 1 1
“Quinzenário regionalista, independente , defensor dos lnterêsses da comarca da Sertã : concelhos de Sertã,”
23
M A 1 O
N .• 2
“., Oleiros, Proença-a -Nova e Vila de Rei ; e freguesias de”
Amêndoa e Cardigos ( do concelho de Mação ).
1936
Notas…
“C:. ÃO intímeros os aplausos que ‘-‘ temos recebido pela nossa ini· dativa, tudo levando a crêt’ que eh• será coroada de êXito. Todos”
O NO S S O P R O G RA MA
“SAI hoje o :Z .• número do nosso periódico, a que, por diver- sos motivos, resolvemos dar o título de « A Comarca da”
••• a láDiS
“/ NOITE de 12 do corrente foi assinalada, na. Sertã, pela pre·”
“sençti de muitas centenas de pes­ sôas, qne, das povoações próximas,”
os dias chegam até nós muitas car·
Sertã ». Supomos vir preencher uma
grande falha no nosso
acorreram a tomar parte na procissão
“tas, encorajando·nos a prosseguir, sem desfalecimento, na obra ence·”
“meio social, pois há vá.rios anos que a Sertã, nossa terra natal, não tem um paladino para dfender os seus ínterêsses, as suas”
das velas cm honra da Senhora de Fátima. Com efeito era especta­
tada. •
“regalias e as suas aspirações ; mas, ao”
contrário de muitos
c;uloso e f eérico o cortejo que pas­ sou nas ruas principais. Os cânticos
jornais que na Sertã têm tido li sua
“séde, e que se limitam,”
“não estavam mal ensaiados, e em”
HÁ pessôas a quem nada interessa
“apenas, a”
“fender o nosso concelho,”
nós pretendemos que
tudo se notou uma ordein que
“a publicação do nosso jornal,”
“êste seja o porta-voz de tôdas as terras da comarca, aínda as”
calol1 bem no espírito dos que se
ao contrário de centenas que viram
“mais afastadas do nosso convívio, nós”
limites extremos da.
limitaram a assistir à manifesta ção
“a sua publicação com carinho, ou pelo menos com benevolência ;”
“divísfi o judi cfol, para à.lém das serranias abruptas, onde mal”
religiosa.
felizmente as primeiras são em re­
chegam os progressos da. civilização
“aetual, e donde raras”
duzido n1ímero.
As últimas não devem apenas
campo material podem prestar-nos um grande auxílio : indicando o nome de novos assinantes e forne­
vezes soam os ecos da sua desventura pelo abá.ndono criminoso a que as têm votado.
“Queremos que tôdas as terras da comarca da. Sertã apre­ sentem desassombradamente as suas queixá.s, as suas re’ivín­ dicá.çâes, e, justif icando-as, solicitem dos poderes constituídos”
QS batnq aes no Terreiro têm cauado alvorôço no •sopeir’l­
me• da Portela e cólicas às pobres donas de casa.
Dizem-nos que até se têm prati­
cado ali acto indecorosos mais
cendo ou adquirindo anúncios.
“aquilo a que têm jús, as benesses”
“ínrjuestionáveis rjue, por”
próprios de gente abexim.
“MUITOS natur•ais da região, de­”
alguma
campanha moralizadora n
“que nos obrigamos,”
“legítimo direito, lhes pertencem.”
Desta
coisn se aproveitará.
benefício
“dos povos da região,”
“O Sr. Comandante da G. R. devia pôr cobro definitivo a isto, impró­ prio de 11ma terra, séde de comarca,”
sejam que o nosso jornal seja
maior e de’Publicação semanal.
Silo estas também as nossas as·
“sobretudo das classes humildes, que até boje, e através de todos os tempos, têm sido, simultâneamente, as mais sacrifi­”
“e, na primeira transgressão, ferrar com os bailadores na enxovia, fa­ zê-los dançar na corda bamba e”
“pirações, e neste sentido estamos”
cadas e despresada.s. Ponham-se de
“parte, de uma vez para”
aplicar-lhes uma multa têsa.
“envidando todos, os melhores esfor­”
ços. Não basta a bôa vontade . . . é preciso mais alguma coisa.
“Desculpem, prezados assinantes, mas Roma e Pavia não se fizeram”
nu m dia . . .
HA já hoje muitos rapazes na
“sempre, tôdas as questões, todos os mal-entendidos que divi­ dem algumas terras da comarca, causa.dos por intrigas, por invejas, por despeitos, que nlio têm razão de ser, urdidos, quantas vezes, por homens que pela sua situação social, pelos”
“seus eonht:cimentos intelectuais, podiam e deviam contríbuír,”
“na . ua “”Içada, pelo bem-i:star dos humildes, da gente honesta”
“e trabalhad ora, que dia a dia, num esfôrço hercúleo e sobre­”
M grupo de s•enhoras andou no
tíltimo domingo angariai>do
donativos para a Assistência Na·
cional aos Tuberculosos.
Muito bem. E’ a todo o ponto justo auxiliar êsses infelizes bem
“Sertã, cuja aspiração é possui r”
“humano, vem arrancand o dt1 terra o”
sustento de todos nós.
dignos da nossa compaixão. Não
“u m campo de foot ball. Têm razão,”
“Que êsses homec.s, fa zendo acto de”
“contrição, dêem as mãos,”
“esqueçamos, porém, qne ao pé da”
e nós .
“E muitas senhoras e cavalheiros teriam nm passa-tempo magnífico, estimulante ie energias, agradável, higiénico sobretudo. As pessôas que nos visitam durante o verão, teriam, por sua vez, no < tennis >, o seu desporto favorito, exercitan­ eül·se e aspirando o belo ar das matas que polvilham a vila. Enfim, reünir-se-ia o útil ao agradável.”
“O nosso jornal, pela pena de”
de grandeza.
“Ao tomarmos esta iniciativa, que só nos dará.-e disso estamos certos -amargo trabalho, ca nseiras e desgôstos, con­ tamos com a colaboração lea.I e decidida dos homens de boa vontade da nosst1 região, e faz pnrte do nosso programa, criarmos, em cada séde de freguesi a, um correspondente, que, obedecendo às nossas doutrinas, nos apresente criteriosamente as aspirações e os desejos da po pulação que representn, a par das notícias de interêsse colectivo.”

“Sendo êste jornal essencialmente reg.ionalista e noticioso,”
gressores.
fOI reorga nizada a Comissão Administrativa da Câmara Mu­
“nicipal da Sertã, ficando constitui· da pelos Ex.mos Srs.: José Farinha Tavares, Presidente ; João Carlos de Almeida e SilYa, Vice-Presiden­”
“te ; José António Delgado, João Esteves e Adelino Lourenço Fari­ nha, Vogais .”
“uns dos seus mais distintos colabo­ radores, focará, no próximo núme­ ro, a causa dos desportos na Sertã.”
“pretendemos sempre focar em primeiro lugar, colocar em”
( Continua no 6.• página).
O
nas.
PRESENTE número d’cA Co­ marca da Sertã• é de 6 pági-
2 A Comarca da Sertã
Rua Cândido dos Reis
Co11ti n u a i t1t ra n s i t á 1·rl co mo há 6
m c’ses.
E m qu a nto d u ra ra m as cllll nls com­ p rc( n d ia-se q u e os t ra ba l hos do ca l­
cet amento· uão a nd assem ; mas agora
ABASTECIMENTO . DE AGUAS
“TEMA é velho, mas não perde a actualidade. Ventilá-lo mais uma vez; dar-lhe vida, pô-lo à vista, vai ser a nossa tarefa de”
l01p r e n!la
“Co r responden do à nossa visita, estabeleceram perm uta conosco, os prezad os confrades : « A Comarca de Arganil JJ , « Diário de Coímbra JJ e”
« O
não se j ust ific’1 a su a pa ra li znção.
“Aq uel a artéria, q ue é a p ri1m,i ra desta vila , está t ru usformad a n u m a ba rroca o nde já se eu co nt ra m a c!Pl5CO erto a lgu mas ma n ilhas e as cob·rtu ras d as caixas de lim peza da rêde de sanea-”
“. mento. E como sôbre elas têm ro- d a””d o algu ns ca rros pP arlo:-< , u ão obs-" "hoje, com a convicção arreigada de que defendemos a solução dum" dos mais importantes problemas sociais do concelho da Sertã. "Entre todos os males que afligem as suas povoações rurais, avulta o da falta de água potável. Estamos mesmo eih crêr que não existe outro em que mais se faça sentir. Pelo que directamente conhecemos, pode classificar-se de confrangedora a miséria em que vive a maio'r parte da população. Não exageramos ." "Existem, por aí àlém, com pom posos nomes de fontes, poços" Heraldo de OleirC1s ». A todos agradecemos as amáveis referências q ue uos dirigiram. * Hecebemos a amável Yisita da <( Re­ "no vaç>ão Nacional » , orgão da U. N.”
“110 d ist rito de Sa n ta rém, com quem gos tosa rn p;1te vamos perm utar.”
ta u te a i n terd ição do spu t rfw sito por .
“ali, está a ver- se o perigo q ue isso”
“que são autênticos depósitos excrementícias. Observámo-lo durante                                                          a nossa curta passagem pela Comissão Administrativa da Câmara,”
“pode aca rreta r para a saúJ( p ú blica,”
“se, do abuso, r1 su l ta r pa rti r-se a l gu­ ma. Visto q ue o tf!lll JJO mu l lio ro u , pa rece- uos kgí t i ma a nossa ci spi ra ção de q ue se coucl u a m os t ra ba l hos sem”
“m11 i s d em o r:1, razflo porq ue cha ma mos pa r”” o caso Tabacos por atacado e a retalho
Rua Cândido dos Reis -SERTÃ
( Pgamento adiantado )
em que os seus habitantes sofrem as suas faltas colectivas é bem                                                           digna da atenção do Poder. ·
ontinente
Série de 10 números 5$00
Número avulso $50
“Na cobrança f eita pelo co;r eio, acresce 1$00”
em cada :rr.cibo.
Colónias e estrangeiro
Série de 20 n úmeros . 20$00-
hnúncios e publicações
“Mas só aquela importante séde de freguesia é que carece do auxílio do Estado, para satisfação da sua imperiosa necessidade ? Não, infellzmente.”
“Carnapete, Calvos, Nesperal, Alcobia, Póvoa da Várzea Mos­ teiro de São Tiago, Tira, Cardai, Troviscai, Ma rinha de Vafe Carvalho, Naves, Vale Godinho, Casal do Calvo, Ramalhas e outras, encontram-se em idênticas condições de insal ubridade. São cente­ nas de povoações que anceiam a sua hora de justiça, porq ue em tõdas a pen úria higiénica é a mesma. .”
O FI C I N A O E H E L O J O A H IA DE –
Dntó ílio lnáliD Pereira aràim
Enca1rega-se de todcs os trabalhos da sua arte.
“ConcêrtÕs em Ouro e Prata, Grafonolas·· e Gram ofones, etc.”
MONTAGENS E REPARAÇÕES
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“Não podendo aquêle mal , pela sua vastidão, ser tratado de uma assentada, torna-se indispensável que o primeiro passo do,Mu nicípio, par o debelar, não seja dado em vão. . ·”
O concelho da Sertã tem visto com satisfação os subsídios qae
E.M LUZ ELÉCTRICA
Rua Cândido dos Reis – SERTÃ
“Para 6 publicaçõ es, 20 “”io de desconto.”
“outros estão alcançando do Estado, para melhoramentos de utilidade”
» 12 30 ‘}º’
li> »
“pública, e confia em que as suas aspirações mereça m também o _”
“Outras publicações, $50 por linha,”
“Tod o aquêle dos ncissos pa t r ícios e a migos que n ão receber o i orna l, não deve to rn a r essa fa lt a com o desco n sidera ção ou es..i ueci m ent o ;”
“fa ze mo-lo i n vol u n t ària men te ,”
“Espera mos da pa r te daquêles que d eseja rem receber êste periódi co, o favor de n os ind i care m os seus no­ m es e mor ad …s pa ra l ho re m etermos, a ssim como pedi mos aos nossos a m igos a quem remeter m os êste nú mero, o favor de nos enviarem u m a list a .. das pessôas a quem pos­ samos, ta mbém , envi á- Io.”
A Administra.çiio.
justo acolhimento que àquêles tem proporcionado o desenvolvi mento porq ue passam. ·
“Não se pode dizer, com verdade, que as nossas pretenções colectivas sejam men os razoáveis, e esta a que h oje aludimos, impõe-se incontestàvel mente à consideração governativa. E’ que está em causa a saúde de milhares de criatu ras que arrastam uma”
“vida quàsi pri mitiva, · bebendo dos mesmos charcos onde os i rracio­”
“nais se dessedentam. Procurar levar-lhes socôrro, animá-las com o conf õrto de uma assistência visível, constitúi u m ado de solidarie­ dade huma na que terá o seu melhor remate na execução dos projec­ tos com que o Município, no campo rest ricto das suas possibili dades, procu rou min orar-lhes o infortú nio. E, encon trando-se êles em curso nas estâncias competentes, proximamente há u m ano, os povos a quem directamente beneficiam e os que, depois dêstes, aguardam a sua vez, pôem, neste momento, a sua esperança no Sr. Governa­ dor Civíl do Distrito, com o conheci mento exacto do valor que a acção de Sua Ex.ª pode ter no sentido da finalidade que mais interessa à sua desgraça. ANTÓNIO BARATA E SILVA.”
é o número telefónico da
T IP O G R A F IA
“P O P UL A R , L.º A”
para onde V. Ex.0 deve fazer os pedidos
“de todos os impressos que deseje, quer sejam par o Comércio ou Indústria, ou para repartições públicas ou particulares. Tôdas os encomendas são satisfeitas com pontualidade e aos melhores preços.”
“Rua . Serpa Pinto, 53 – TOMAR”
—:s
CCBllfllllmll
A Comarca da Sertã
&r mios 8 . Dssmiatões
………………..••• .••…..•.•….•.•…………………..
= ··.····························’·············:
::
Bombeiros Voluntários ·
A reabertura do
Crónica da Qui’1zena . i
da1
Sertã
•.•.•………•..•.•…•• .•••. ……………………….
Em assembleia geral extraordiná­
. Grémio Recreativo Nun’Álvares
“de Sernache do Bonjardim, causou”
“············· · ··············ria d.,sta associação, foram eleitos, em”
“28 de Abril findo, os corpos gerentes”
ali o mais vivo entusias!DO
Em Sernache do Bonja rdim tem
R E C O R D A N D O
e mesa da a ssembleia geral para o ano ·
corrente. O mscrutínio deu o segu inte resultado :
“adquirido, peh sua irrepreensível con­”
“duta, um acentuado lugar de destaq ue e pros peridade, o Grémio Recrea tivo N u n’A lvares. Tem- se evideucia do por uma ordem e discipli na d ignµs de aprêço, em tôdas as suas ma nifesta­ ções, qaer nas diversões, próprias ae instit uições desta nat u reztt, qu r nas pom posas festas q ue tem promovido ao st-u Patrono. Pode dizer-se que i’Sta ins.iit!t’iço preenche cabalmente os fins para que foi criada ; procu ra diversões para os sócios ao mesmo t!J mpo que torna conhecida esta ter ra e desenvolve o culto pelo Beato N u no de Santa Maria.”
“Foi, pois, com profu nda mágua que a pacata popu lação de Sernache vi u encerrar esta Associação ; mas foi ta mbém com grançle e j Ústificada ale­ gria que a vira m reabrir. A rnaber t u ra do Grémio desperto u justificado eutu­ sjasmo bem demonst rado nas sesões realizadas, nas suas salas, dias 29 e 30 de Abril ú ltimo.”
“No dia 29, por iniciativa do d ig[J O Adm inistrador do Concelho, reüniu a Direcção com algu ns sócios e aquela autorida de, pa ra t roca r imprt S!<Ões sôbre o assu nto q ue vinha apaixo­ nando u m a grande parte da po p u la­ ção desta aldeia. Exposto o assu nto cj.a reü n ião . pelo digno Ad m i u il't ra dor do Concelho, e exposta a vide e oriPu­ tação desta prestimosa Associação pelo Presidente da Direcção Sr. Dr. Alb no Lou renço da Silva, depois de µsarem d a palavrl; os. sócios Srs. Joaq uim Afonso Coelho, Dr. Virílio Godi nho, Art u r Belliter, E rnesto Fer ­ rt:iira Biscaia e ou t ros, foi deliberado fllzer-se a re::b!3rt u ra do GrÉm:ji >, o e originou manifestações de r(1go-”
‘1º·
“: No dia 30, em que se fazia a rea-”
“1/ertu ra solene, um grupo de sócios resolveu homenagear o Presidente da I)irecção Dr. Albano Lou renço d a”
“&ilva, inau gu ra ndo o seu retrato no alãó do Grémio. Para torna r m ais olene essa sessão con vidaram para a presidência o Sr. Dr. José Ma ria”
“:ijravo Serra, disti nto Juíz de Direi ti) em Figueiró dos Vinhos o qual esco­ lheu para secretários o Sr. Dr. Vir­ gílio Godinho e o Presidente da Di­ rflcção.”
“Aberta a sessão, falou em primeiro lugar o Sr. Dr. ‘ José Maria Bra vo tirra, expondo brilha n temente o d u­ plo f?ignificado da sessão, des.cerrando em seguida o retrato d o Sr. Dr. Al­ bano ·Lou renço da Silva, coberto pela ba ndeira associativa. Nesta allu ra ou­”
viu-se prolongada salva de palmas.
“Falou a seguir o Sr. Dr. Virgílio G od i nho que se referi u ta mbém ao significado da festa, frizando q não merecida era a homenag m prestada ao Presidfrnte d a Di recção.”
“. Por fim, falo u o Sr. Dr. Alba no”
“:ftou reuço da Silva agradece ndo, sen­ sibi liu.do, aos sócios, a cooperação”
“M DIA …. eram seis horas duma tarde morna, sem fili­”
“grana de luz a adoçar o horisonte, nem carícia de brisa a amaciar a iemperatura. Enfim, nenhuma esperança de sol-poente alegre e frêsco que ·viesse, por momentos, numa apoteose de despedida enfei­ tar a melancolia do Espaço, medi­ tava . . . em tudo, em nada -elegia 1 mórbida dum ente que vive tão só e tão distante :”
“Ao longe, a toada monótona dum batuque punha no ambiente da solidão, uma nód oa de dôr e mais tristeza folclore de tantas penas ; esmalte de tantos desaires, aínda a surgirem no teclado da sua vida sobressaltada. Não o ,podia distinguir, mas, pelo matraquear das « N’ Gomas » presagíavn qual­ quer acontecimento fora do vulgar”
“-núvem de gafanhot os a tolda­ rem o céu em ondas sinistras de hunos, ou fera que tivesse ataca­ do reb1J,nho descuidad o.”
“Nem todos sabem conhecer des­ ta magi(J do ne’gro da selva A vida do preto é uma canção. Cho­ ram a cantar, cantam a chorar. Rara é a vez que tecem poemas à alegria, embora a sintam. Aceitam o prazer como·uma compensação à dôr e IJ.O sofri:r;n nto, sem.lhe tecer hinos. Choram, porém, à menor derivação do sentimento -cora­ ções eternamente revoltados contra o destino.”
Paira no ar a nostalgia viva du­ ma saüdade quente e nos meus olhos humedeceD;J-se visões de so­ nhos em relêvo.
“A beatitude da tarde que se ía escoand o -como cortina de som­ bras -inoculou-me da tristeza que um peito, mesmo forte, não sabe desviar, quand o se encontra só, martirizada a sua Fé, queiman­ do a sua confiança em cadinhos de sentimento e crença.”
A longa fita da estrada que uma camada de pirita carminava -era a única « nuance alacre que ani­ mava 8. misantropia da luz mortiça do ·poente que se aproximava.
“Passam negros ajou jados ao pê­ so de enormes cargas. Um velho, tipo beduíno, cara esguia, esquáli­ da figura apagada de prestígio, arrasta os seus passos para Junto de mim, curva-se reverente, acoco­ ra-se, em sinal de respeito, baten­ do as mãos em concha – Tata M uanga qu’ambote. ‘”
“Quiz confessar a êsse preto re­ conhecido, quavto no meu peito, naquêle momento, se tumultuava um mixto de fé e revolta , de dú-”
“vida e confiança -um turbilhão de coisas sem lógica, nem seqüên­ cia natural e definida.”
“Há minutos que encerram sécu­ los de pensamentos . . nêste ins­ tante, como fita. no écr!J.n, pelo meu cérebro passaram as legendas do meu passado e do p1·esente.”
O velhote segue o seu caminho trauteando qualquer oferenda de gratidão pelo acolhimento de seu
“« branco »,”
“M orriam as últimas vibrações da tarde e as aves -sentinelas da noite – começavam de esvoaçar em guinadas rápidas, poisando aqui e ali e tão perto de mim que a mi­ nha lâmpàda as focava f àcilmente. Entristecia tudo. . . a noite desdo­ brava o seu manto de luto.”
“O batuque que ruia sem cessar uma música nervosa, entontece-me com a lembrança da negrita «Dala» que vi morrer a dançar, convicta de que não conseguia quebrar o”
« feitiço » do seu corpito virgem e amoroso.
“Dormito, reclinado numa cadei­ ra de braços, esperando a hora de jantar. Através da neblina dos meus pensamentos revejo a minha terra distarite e saüdosa com a sua grinalda de encantos que duas ri­ beiras refrescam, revejo o meu ‘ quarto frio e triste, apesar dos enfeites com que o encho para me dar a · sensação dum bem estar e duma carícia muda.”
“Um criadito escorreito, dôrso nú e luzidio vem apressado cha­ mar-me para ó jantar e que um · cµrrQ tJe e !!!Va aproximand o, pois que ao longe se ouvia o barulho dum motor.”
N ada me interessa.va naquela tarde. O· correio tinha chegado à povoação e sq eu não tivera ’10- tícias.
“O meu «Tói », inteligente e vivo que se entretivera com uma bor­ boleta encandeada com a luz dum”
“« Petromax », veio numa corrida, porque senti o pulo do seu corpo volumoso. Tive o estremeçâo dúm acordar feliz . .. Paciência, outra vez terei carta. Quantos não so- frerão como eu ! ·”
Já quàsi distintamente se aper­ cebia o trabalhar dum carro. Aínda bem que Deus·me deu com­ panhia para o jantar . . .
Passam anciosõs os momentos; o meu cérebro é um mund o de es­ peranças. Quem sabe r ! ! !
“Nisto uma voz amiga grita da cabine : . cartas, cartas de Portu- · gal.”
JOB.
·Mesa da Assembleia Geral
Presidente – Augusto Justino Rossi ;
Vice-presidente -Manuel Mil heiro Duarte ;
Secretário -Anibal Nunes Corrêa e
Carlos dos Santos ;
Vice-secretários -Anibal Diníz de Carvalho e António Inácio Pereira Cardirn.
Direcção
Presidente -António da Silva Lou- renço ;
Secretário – Celestino Pires Mendes ; Tesou reiro – Alcino Martins Barata ;· Substitutos – António Alberto Cra-
“veiro, Jotlo Nunes da Silva e Fran­ cisco Rafael B:1ptista.”
Conselho Fiscal
Presidente -António Barata e Silva l
Secretário -José Ventum;
Vogal – José Farinha lavares.
“Por proposta do sócio António Ba­ rata e Silva•fieou consignado, na acta da assembleia, um voto de saüdação ao fund ador da Associação nosso que­ rido contsrraneo Sr. Ad rião Morais David, e de sentimento pela morte dos sócios falecid os no longo interregno d’=’ inativida de porque a mesma passou, ; (1 que foram os seguintes : Almira nte Domi ngos Tasso de Figueiredo, Luiz Domingues da Silva, Zeferino Lucal’!, Edua rdo Barata Corrê11 e Silva; Fer­ na nd o Bártolo, Dr. António Nu nes”
“.FigJeiredo Guimarães, Jose da Gló­”
“ria Lopes Barata, Jose Dias Bernardo, António Simões David, António Tôr­ res Carneiro, Sebastião Tavares, Bráu­ lio de Lem,os, Ad ria no Farinha e Henriq ue Roq ue, e sócio activo Fru• t uoso d’Oliveira.”
“Nos têrmos do n.0 8 do art. 12.0 dos Estatutos, foram nomeados 1.0 é”
“2.0 comandantes do corpo activo, res­ pctivamente, os Sr. José Nu nes de MiranJa, ama nueuse da secção admi­ nistrativa d a secretaria da Câmara e Manuel A ntóoio•. Os lugares que aque­ les nosso& amigos vão -dei>ein p<>nhar são trabalhosos e de responsabilidade, oferecendo, de momento, bastantee dificuldades. Os seus detentores, po· rem, novos e cheios de bôa vontade sab(1rão agir, neles, em perfeita comu­ nhão com o interêsse geral da asso ciação, de ma neira a justificar a pre­ ferência q ue tiveram para os ocupa r:”
“_ Deliberou a Direcção la nça r uma subscrição para a constit u’ição dµtn fu ndo destinado à constr ução d um ed ifício para a sede desta colectivi­ dade. Se tivermos em conta o longo período de desorganização porq ue pas­ sou , afigu ra-se-nos do ma ior alcance. para a sua existência e estabilid ade futu ra, a posse de uma casa em con­ dições de satisfazer as modernas exi­ gências sociais e onde os seus sócios encontrem maneira d’:3 passar u rn as: horas agradáveis que lhes suavizem!’. um pouco a labuta quotidia na pela :”
“que lhe têm dado, a imerecida ma ni­ festação de apreÇo com que o sur­”
“==. ,- ==============:::;:==..======================”
“‘vida. ‘, ·•”
Par essa subscrição foram distr’Í-
“preenderam e aos orad ores, qua o prec(1deram, pelas palavras carinhosas”
11ue lhe dirigi ram.
“Durante tôda a sessão reinou o maior ent usiasmo, sendo c;:oroados de phnas os discu rsos proferido .s por tqdos os oradores.”
“Por último todos os sócios do Gré­ mio e respectiva, Direcção; foram visi­ tar a Casa do Povo, ã con vite do seu”
“Presidente, Sr. Dr. i rgílio Godinho,”
“o qual no meio do maior entusiasmo abraçou o Presidente do Grémio, G que deu motivo a mais palmas e ma­ nifestações de simpatia pela cordeali­ dade manifestada entre as d uas colec­ ti ·idades.”
“Voltando todos os ma nifestantes ao Grém io Nu n’Alvares, a Direcção gen­ tilmente ofereceu u rna taça de a Cham-”
“pagne » .aos presentes, moti vo pra novos brindes e manifesta ções de regosijo.”
*
“« A Comarca da S@rtã > associa-se com muita satitifação às festas que coroaram a reabert u ra do prestimoso Grémio da linda terra de N u n’Alva­ res, felicita ndo sinceramente os seus corpos gerentes.”
buidas listas em vários locais desta
“vila, sendo também enviad as para,:’ outros po ntos do contineut6, ultrama r e Brasil, onde vivem conterrâneos: nossos, conju ntamente com um apêlo, da Direcç]io aos que podem contrH b uir pa ra o im po_rta nte melhoramento: público. Corno e nat ural que, por’ iapso ou outra casualidade, nem tôd s;”
( Conclqi na 5.11 página ).
4 A Comarca da Sertã
“?ociedode .de Produtos Resinosos do Beiro Boixo,Limitado”
“or escritura de 8 de Junho de 1935, lavrada nas notas do notá­ riq Carlos Ferreira David, da Ser­ tã,!foi constituída uma sociedade por cotas de responsabilidade li­ m’ da, nos termosconstan tes dos”
a igos seguintes ( tendo o artigo
pr meiro sido redif icado por escri­ tu a de 28 de Março de 1936):
1.·
“Esta sociedade adopta a deno­ m nação de Sociedade de Produ­ to Resinosos da Beira Baixa, Li itada, com séde e fábrica no lo rar dos Ramalhos, freguesia d Carvalhal, dêstc concelho da S rtã.”
“2 “””
O seu objecto é o exercício da re inosos e seus derivados.
3:
·A sua duração é por tempo inde­ te minado e o seu início em 1 de Ja eiro dQ corrente ano.
“. 1O capital é d: o.ooo 00 e cor­ rekponde a cinco cotas iguais, de”
“.00000 cada uma, c.:irrespon­ nte a cota decada sócic, as quais encontram integralmen te reali­ das.”
§ único. Entende-se incluída na cota do sócio José Martins Jú­
“nior a licença para laboração da fábrica constante do alvará n.”” 19.303, de 30 de Abril de 1932, que dêsde já fica a pertencer à”
sociedade.
5.ª
“Para o desenvolvimento da in­ dústria e comércio da sociedade poderá o capital social ser aumen­ tad0 uma e mais vezes, devendo porém a respectiva subscrição ser oferecida primeiro aos sócioseem seguida a estranhos quando aquê­ lcs não queiram.”
6.º
“Não haverá prestações suple­ mentares. Poderá, porém, a socie­”
“tias com que quiserem suprir as necessidades da caixa social, as quais lhes serão lançadas crédito de contas especiais.”
7.º
“A cessão de cotas ou de parte delas, quer entre sócios quer para estranhos,não poderá fazer-se sem o consentimento epecial da socie­ dade, a qual f ica com o direito de a adquirir. Quando, porém, ela não queira usar dêsse direito poderá dêle usar qualquer dos sócios.”
8.•
“f ica a sociedade com o direito de amortizar a cota do sócio fale­ cido ou interdito pelo último ba­ lanço, se dêste direito usar dentro do praso de um ano, a contar do”
falecimento ou interdição. No
“caso de não usar dêsse direito continuará com os herdeiros do sócio falecido, sendo estes repre­ sentados pelo que exercer as fun­ ções de cabeça de casal.”
9!
“A sociedade será representada em juízo e fora dêle, activa e pas­ sivamen te, por uma gerência, que será exercida pelo sócio que a sociedade eleger.”
§ l.° Para a sociedade ficarobri­
cumentos sejam assinados pelo gerente.
§2: E’ desde já nomeado ge­
rente o sócio José António.
§ 3: Ao gerente é atribuída a gratificação anual de 1.000$00.
“10.”””
Todos os sócios são obrigados a desempenhar as funções e servi­ ços que lhesforem designados pelo gerente.
§ único. Aquele que os não cumprir fica obrigado a pagar a
“quem desempenhar êsse serviço, por indicação do gerente, debitan­ do-se essa importância em conta do sócio.”
11.º
A assembleia geral retinir-se-á
s
“empre que fôr convocada pelo gerente, quando pedida por dois sócios e nos mais casos previstos na lei.”
§ 1.0 A convocaçãoserá feitapor carta registada com a antecedên­ cia de dez dias e com a indicação do objecto da reüniãó.
§ 2.° O sócio que faltar à reu­
nião sem motivo justificado paga­ rá a multa de 2oioo. ·
12.0
13.°
O balanço geralserá apresentado à assembleia geral dos sócios du­ rante o mês de Fevereiro de cada ano e deverá ficar aprovado até 5 de Março seguinte.
14.•
Em todo o omisso regularão as disposições da lei de 11 de Abril de 1901 e demais legislação apli­ cável.
“11111t11111811181NllllRllllllllRl1111llhlQlllllUIDIUIDllrllk111llllllblH1111UIUllll llllllllllllUIUllllmo 11111111u1n1uiu1M1U111 1n111h lllllBIUIUllllRllllllllUll •KlllllllllllllllDlllJ.,llllllllHlllllflllllllllllllll IRllJIRllllllllUlllllllll 11;11111111111NUIUm11m1 lllllYlllllllllllllllllllllllllllllllllllllHllltlllll/11111111 1111111”
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. éde em ernache do Bomjardim
Entre Sertii – Oleiros
LOCALIDADES Cheg. rarav. Cheg.
“Sertã a Lisboa
1
LOCALIDADES Cheg. Parao. rarl.
·:rtã. . . . . . . – 7,45
emaehe do Bomjnllm • 8,05 0,05 8,10
erreira do Zême 9,05 0,05 9,10
omar . . . 9,60 o,10 10,00” “Lisboa a Sertã ( reg1easo )
lOCAllDADES Cheg. Parag. arl.
Lisboa . . . – – 10,00 Santarém. . . 13,00 0,15 13,15
Tôrm Kom. . . 14,35 0,05 14,40
Tomar . . 15,30 0,10 15,40” “Entre Pedrógom Pequen1> -Sertã e vice-verso
LOCALIDADES Cbeg. Parao. Cheg.
Pedrõgam Pequeno – – 8,So
Rarnalhos. 6,50 a,o5 6,55
P6voa R. Cerdslra 7,lo o,o5 7,15
Sertã . 7,8D to,3o 18,oo
Phoa R. Csrdelra 18,20 o,o5 18,25
Ramalhos. . 1B,4o 0,06 18,46 Pedrógam Pequeno t9,DD – –

Não se efeotua aos Domingo•”
“·ôrrss Novas. . . . 10,60 0,06 10,55 Fernilra do Zêzere • . 16,20 O,to !G,30 utarém. . . 12,t5 0,20 12,95 Sernache do Bomjardim • 17,10 O,to 17,20 Isboa . . . . 15,80 – – 1 Sertã. . . 17,40 – –
Não se efectua aos Domingos
·- — – –
CA’!!UO ll’lR t.:NOA RlAUAS – A • Companhia Viação de Sernacbe, L.da • loma a
espooubilidade de lados 01 am se111ços.
-·”
“Sertã. . . – 18,oo Maxellt IB,15 o,o5 18,20”
“Alto Cavalo . 19,oo o,oS 19,05”
“·Céslelro . . 19,15 o,o5 19,20”
“Oleiros 19,30 – -”
às 2.•• e 6.•• feiras
“Oleiros – – 6,oo”
“Cesteiro . 6,lo o,o5 6,15”
“Alt1 Cavalo • 6,25 0,05 6,30”
“Maxeat 7,ID o,o5 7,15”
“Sertã . • 7,30 –”
“às 3.”” e Sábados .”

.-
A Comarca da Sertã 5
ANTÓNIO DA SILVA LOURENÇO -.Bombeiros /oluntário da eirtã
n. ar==ljllilB:Bfl ll!ttttMB•n
R. Cândido dos Reis -Telefone 6 -SERTÃ
( Continuação da 3.ª página )
I L u í z L o u r e n ç o l
“Estabeiecimento de fazendas de algodiio, lã, linho e seda.”
Sortido completo em mercearia& de 1.ª qualidade.
“Vinhos do Pôrto, Paplaria e miudezas.”
Depósito de : TABACOS E FÓSFOROS Correspondente do Banco NACIONAL
ULTRAMARINO e da Casa de Seguros
“e PORTUGAL PREVIDENTE. ,.”
“Na Sucursal : f erragens, adubos, louça de barro, de pó de pedra e esmaltada. Vidraria”
e camas de ferro.
“Can1alízação de diversas dimensões, Manilhas de grês, Bacias para retrete e Autoclismos.”
“Grande stock de ferro em barra, Materiais paa constz:ução, etc., etc.”
Torrefacção e M oagem de Caf és
Depositiirio do afamado adubo
“« N I T R O ·p H O S K A ,. . 1”
“as pessoas a q twm diwe ser foi to, o”
“recebam , va mos aq u i t ra nscrevê-lo, esta ndo certos d(I q n A n i u gué•n dei­ xarú c’e corrns pon der-lhe dent ro das suas possi bili da conterrâneos e amigos desta terra. Confiadamente apela mos pam todos,”
“sern rtisti.nção, solicitando o seu óbulo”
e o que pudel’em obter das pessôas das
“suas relações, em dinheiro, material ou trabalho, num esfôrço comum que per­”
“mita ve1·-se, ao lado de outros padrões imorredoi1·os do e.qpfrito consfrutivo dos sertaginenses, o , da casa d os bom­ beiros voluntários. t”
“D’istribuídas as [ü;ta. da subscrição,”
“af irmamos a nossa f é nos destinos duma colectividade que, pelos seus f ins desinteressadamente humanitários,”
u – COM – 1
“1 Esta be leci m rn to de m ercear ia s, 1”
1 vi n h os e l ouças esm a lta das aos 1
mel hores preços.
1iPe n são h m i l i a r : Com ida bem 1·
n pr epmi da e qua r tos n
U
I! a m pl os e assea dos
1 1
Largo de S. Sebastião un
(Um dos bairros mais pitorescos da Sertã)
1I S E R T Â 111I
URllll’l P 111 11 BIJlli;;;::;;;JiBBllll
                                                                    utilidade pública que tem marcado o
seu lugar entre as mais prestimosas desta vila.
“A sua missão é das mai. nob1·es. Quando as labaredas dum f ggo amea­ çam haveres e vidas, ou, dentro d uma casa a esbrasea1’·se, domina o parôr da morte iminente, é o bombPiro que, esquecido de si e da família , se atira à luta pm·a arreba.tar à. chama.i os que nelas esUio p1·estes a desaparecer.”
J..inguém mais do que (>. se soldado ela paz merece a simpati. 1 pública.
“Ani””Tná-lo, facilitar o seu altruísmo,”
“honra a Sertã, Jazendo-a acompanhar as terras progressivas em previdência social, e onde as co11Jorações de bene­ ficência e filantropia scto acarinhadas e amparadas num impulso de solidarie­ dade humana que é apanágio das al­ mas boas.”
“Sertã, 13 de Maio de 1936.”
“A DirPcção,”
António da Silva Lourenço Alcino Martins Barata Celestino Pires Mendes.
“« A ComIe :.?nrnd t< :icou teci­ nll'n to :,(l·a.'atlo....t }('tra dt) ouro n u llisl ória do Cn iverse> pélos auda z”””” na’ e:ulo1 s p<1rlugm'ses, ó l'voC<·olm-ta tio "Hrnsíl ni""10 t id1·Cl uí11, da p«rle" "Co Scba•lião )iarti ui< Alves, -­" :-ri)'r.urlo plln r<1·en udo ptt.dre ...utóu o Fl·ru:uuicl& ?.f11 rtin P u1n grl;po do H<•1il1ori1s qup. coiHlj u 'tun esta <.lovn· c;ilo co1n 'Úa·!os cân tico ro]igiO!oiO . "ocompa1:ha 0Jo, ""º harmónio. p!> l.1″
Ex.’.. lilhot·u fJ. F1•rCtuada Carnpo
“f’ l'””C’rethlO rud re (;1 n i lht me +ilí’M”
“1J n ri11h:1, •JllB iuu à’elruento 11qui vplo”
t•Us.liar.
Oe9ia9i re
rma das tamiouetas da Co111-
c(Jbrimc11 to do cam in ho 1u11ítiu10 f’
“pa rn a. llldi;1, Ht.pn·m:t 11,;pin11;íto Na verdndeira acepção dn palavra, não pretend emos fazer do Pdocipc Prftil o, l’ la costa af1icana “” defender n nossa rcgiiio, que representa um pedaço da nossa polo Oriente, não per mitiram cuí- Pátria bem amada. Fá-loemos em ling u’.lgem chã, simples, dar desta imensa região da A 1116- rude, cotn a franqueza que nos carncteríza, despretcnciosa­ ríca do Sul nos a11os qn · se se- mente sempre.”
pit,n,.ln11lu te f az “”‘ c.111-rcira eut.ro a Se..t..i. e 1.’ed16ir:1m Pc< p1euo -vi nl:u . 1rn dia 1 , cio i::l'rnache 1111 direc1;iio 1L 8t:r tii," "0001 alg1111H pas.ag<'irns, qu ando," j11 nlo 1la etrad a lnunic.ipal du ":-ii111 ,João ào Couto, por virtntlt' d"" pêrda d1• direcç:lo, foi embater" <:Ol11 t.ôtla a viol«rwia cout.rn 1 ha rn:ira ( lado cM1ucrdo . FPli:r.- "g11iram ao feito de 11•l,1111,> no período do do- – razão de ser. ·”
“111ín io de r: p nha, 1lesperl·HÍl1 1.1. Faremos com que êle seja o reflexo da vossa alma pura”
“1·obi<;.t de h1.la11dê.('S P fraueê3es, de Beirões." "onis ; o vid ui: dos 1m·juisos é, por" OU •J t1a tt to1 descon hu(li1lo. ' . • •- D ._ • . JY.Carco P<.:>sta.l
Carlssimo João Seriei <' Prezado Ser­ tuSinense : Ínilo obrig1ulnM. pela i:i1l9 ruud.· sl'lllj>l’C uo ra-1.o 1la> uossas c-.ant-
“volus, como pirata l.l.’mÍvllis. A”
valPD l ia e 1kuodo do red uúdo
E. BARATA.
================= =================
“vt:I carta, que 1nuito nos pcohorvo. Ac.:i­ tnn1os gos:tosorncnte o eu ofereci1ucoto. t:.’ cxtro11ho que se nos dirjja soh pMcu­ dónhno ; isso uio vale, 11e1n púde ser.”
“Aprescnle s·”””””” tal qual é, que o”
“nünwro cl 1• er.lono purtugn<',cs" "110 Brai! '""'"" 1lei:rn :tqnela g-eu t1:1 l'ir ui ar '' >(‘li domínio em tel’l’AS t.lo ricas ; f,””‘arn es1·11naçaclos e o domínio de 1’vrtugal coo30Jitlo11-”
·s1·a pouco o pow·•·· l a. 11H1 dos cnais d i:’ti n1os oficÍii·:1. d JO !””IO Exótci[•1.. as ::,ons Íl•lic·i t ttCl’h•:; ruuito tnloto;1.”
Adminisl ra1;ão
do noSi$O iornal
Cobrança de assinaturas no Continente e Ilhas
“A pnrlir do dia 1.• de Jnn 110 inir:iar mos a cobrança pel n c1•r­ roiu dr. T néi·ie ,11.”” 1 a !O ), ou”
“sejam ;””> 00.”
“A todos os no>sus asinantes nisidcu t.,:1 en1 qualq ncr parte do Contineoe e Tllirts pedimo o fo­”
nome sen; guardado a SPt chttves.
íll E R a A D O
Preços cz m 16-S-936
Oéneros alimentícios
T1·io –<1l11111'Íro' . • . . . • • 13:5/Xl llnr1111o - • • • • . • • • 1:MOO "Oul'1.h:1 l';ula . . . . • . . 7,)00" Carnes verdes "llil1,,.-" . . • . . . . 11.100 (.<'lol<•io - • • • • . • • • JIJ-'00 "cnl tores de l:'ort.ugal, coutinuas­" "sen1 afluíudo às marJ vílhosai; ter­ ras, e que hoje se vc;ja clissemirwd:1, dt::de o lit<.1rn l às ni:iis rccêH1cli­" Quem me dera sentir "vo1· de nv.; en'iar, autes dar1uda· data, a impoctán1·ia que entende­ rem pa ra paga ruenLo tlao suas assiuat.11rn , devcnclo, pol'ém, cor­" i.• -k. 2.; - k. CiTnfiru k. . . . . 7MO 4-0f>O
31{lO
“las pa ragen , nas graucl<'.s cid.tde" "<•H uu se!11•, .gC'utc lusct. e""i!ll ""t­" liza HIH; Cotl1.t· ·cia ndo •> H cle…t.;a..
“O seu éontacto nos meus, Para rezar lindas orações Como aos pés de Deus.”
“ro,pondr à i.•.6rle -,,u a. sériPs”
“c·ohiple:as; a. rem1·sI pura os prezado n oimrn tt-$1 cm”
11 Anto’rn’o
Tamagn·1n·1!º
O Hra íl 6 to 1•rulu1J gamcnl.o
“d,. i:ii-J’iCJ ia. e a língua portn­”
“g-m’ a co1J>t.i,tíi o m1·lh1,r cl1> 1p1e”
“u 11(> os 1lu iR g-rnndc·s P'””‘;”’l del> t’\·”
1;Htlos sôbre e• A1.1r 111 ic10.
“;-l.a nda1111. a Ta11do colónia p1Jl’tugêsa, do Braoíl, e cm e.sp<.t·ial os nossos eoutcrrâuco>, qtte, na”
“sua esfera ele aci:n.o. m niv, L(·111”
cont.rihuíelo para o pro;!1’Cs$O dê·
“se país, digno da nosso adminu;à,,,”
e para o Lom nome dn bUa Pária.
Esse aleg re pecado.
Ir pelos campos fora
Espalhando o seu sabor Corno as abelhas fazem Zumbindo de flôr cm flôr.
Orações que são beijo s
Para rezar contigo.
“fe11u s, também, a11sim beija”
O mais pobre mendiRO·
Tll’-1’0P.
“virLnde dos euc.a1·g-o;; do c.oncio,”
c.omv se wdit• u;.i rcpc1;tiva
l.a.hela.
.
“Digunrnm-sc rcuieler as illlpor­ tâuci2• alJai·rn iudiada::1, pa ra pagamen to das suas aslitHÜ11ras,”
“11s Ji;x.’,.'”” :-> rs. Dr. David Lu p!ls, de Lhhoa, ;);i.ú e Ca pit.ão J. An­”
“tão Nogneira, de Li::1bo.a, :jO O.”
Os nogsos agl’l1dccimen t.o .
1 . Telefone 30 1
i TO MAR 1
1Radiodiaguóstico Tntamen- 1
ito pel<1s Raios X Ondas curtas e ultra curla. diater . ozonotcrmia. ultra·vio· "- mia, -1" l::Bn==11131!1:1GIBftC::lllllltlmliZllll: