A Comarca da Sertã nº745 30-12-1950

 A Comarca da Sertã

Representante em Lisboa:

João Antunes Gaspar L. de 5, Domingos 18 r/t – Tel. 25505

Director Editor e Proprietário:

Eduardo Barata da Silva Corrêa

Publica-se nos dias 5, IO. 15, 20, 25 e 30

Sertã, 30 de Dezembro de 1950

Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interesses  da Comarca da Sertã: Concelhos de Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei: (Visado pela Comissão de Censura)

Ano XV     Redacção é administração: Rua Serpa Pinto — Composição e Impressão: — GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÃ Nº745

 

áno KY

A_ssíun’rps de Oleí-ros_

A Camionagem e o Concelho –

Um dos sinais de progresso
duma região qualqgoer é o da exis-
tência de empresas de transpor-
tes coléetivos, que facilitem o in-
tercâmbio social e económico en-
tre varias Iocalidades. HNão exis-
Lirá porventara ama nação que
se tenha. esquecido de formar a
saa rede de comonicações. – Por-
tagal não pode, portanto, fagir à
regra, E, por via disso; temos

hoje um sistema tanto quanto
possível períeito, de estradas e
de caminhos de ferro,

Em tempos, alguém de Olei-
ros fazia lemprar que à mancha
territarial da Charneca da Beira
Baixa cstova desprovida de meios

.. de transporte S

das das zonas prodatoras. Foi

isto por ocasião dam Congresso

“ Regional das Beiras. Na verdao-

de, e infelizmente, assim era en-
tão.

Embora ainda cesteja maáito

(mas mesmo muito!) por fazer, .

neste cãso das vias de ligação
rodoviária, temos. de confesssr
que à situação-se modificou bos-
tante, désde que à Empresa de
Viação de Sernache tamoda à sea

* cargon viagem digria entre Lis-

boá € QOltiros e vice-versa. Sal-
vagiuardados certos motivos de
administráação, Oleiros deve mai-
ta à tal empresa.

— Comanicam, desta vez, os jor-
nais de Lishon, a abertara-—pela
Empresa “ Martins de Evora—
dema nova carreira dê camiona-
gem : agora entre Oleiros e à cã-
pital do nosso distrito, Castelo
Branco. :

Exultemos, pois, de alegria,
Oleirenses ! ;

ÀA partie de 1 de Dezembro,
do ano presente, temos o nosso
Concelho unido directamente Àà
sede distrital, por meio de mais
outra moderna carreira de ca-
mionetas.

E somos forçados a ponderar
n dupla vantagem de semelhan-
te empreendimento: no ponto de
vista econóimico há proveito de-
masiadamente expresso: social-
mente, estabelecem-se raízes fir-
mes de junção moral a Caástelo
EBranco. Hoje em dia, Oleiros é
centra de comanicações vitais en-

E sa
; deiro. para–as mercadorias vin-

treso MNorte e o Centra e sal de
Fortaogal: à san sitaação geográ-
fica e à suãa vontade ihabalável
de caminhar nã: vanguarda, od-
guram-lhe Ffutaro obseqiuioso, Não
descoremos, no entanto, à mo-

0 nosso Inquárito aos srs. prasidantes das Juntas—Dapõe hoje osr.

lsidr.u da Gonçalção Lopas, da Várzaa dos [:míalrus, concalho da Sertã-

A [reguesio da Várzea dos Caovnlcis
ros é Oma des mais importantes

‘ do concelho da Sert&, tanto pelo sãa

a

4 C!Mca da Sextaá’

apresente. cumprimentos de foos Festós & fodor os seuz
Amigos, fazendo sinceroa poltos por que e Novo Ano lhes
fraga as maiores feliciaades.

dernização da Vila, dentro de | áreo e popaleção como pelas so6a

moldes tradicionais. fModernizar
não quer dizer nbastardar o cs-

H LVAn

pirito e modo próprio de Oleiros,

[H ‘ m -ll;-..-ll-
EXTARE SS

de vida.

.””A camionogem, no concelho

8 que pertenço, É já, Telizmente,
uma realidade, Utizémo-la, em
proveito de nós e para honra do

rterra! :

“ Lisbon, Dezembro de 1950 –
José Martins Ferreira

— Grêmio Sertaginense

“ Resultado das eléições dao Mesa
dn Assemblela GCieroal e Corpos Cice
rentes, paráa o próximo ano de 1951,
retlizados em 17 do corrente;

Assembleia Geralo Efectivor;
Fresidente — Olímpio Alberto Cro=
úeiro, 1.º Secretário — Manucl Antó-
nlo dos Sántos, 2.º Secrelário — Fers
nando Carvalho Tnvares; Subsfilu-
loa;: Presidente-—António da Siloa
Liourénço, 1.º Sceerctário-=-Armendo
António de Silvá, 2º Secretárioo
Manael António Martina da Silva.

Direcção — Efectivos : Emaonaiel
Lima da Silva, Antónilo Lopes, José
António Farinha, Eduaárdo Bárata’da
Silbta Corrcia, Arlindo da
Cravelro; sobstitulos; António Al-
ves Lopes Manso, Céllo Marneto-Cos
rujo, Assis Lopes, Cárlos dos Santos,
Manuel António, É

Conselho Fiscal — Efectivos:
Presidente— Joaqoim Pires Mendes,
Anibal Nones Correia, Manogel de
Jesas. MAartins. Cants;, &uebsfilulos;
Actácio Joaquim Soares Ribeiro, Jos
sé Ferreira Jánlor, João Lopes,

A Direcção fol reeleita por acla-
mação,

Paracumprimentos de Boas-Festas

h, uma varledoade lindissima de crómos
na Popelaria de Gráfica Celinda
sERTA

‘ gedor: atraso, desp

instramentos mais progressivos

Groça:,

prodoções, agricolas e desenvolvis
mento Indastrial.. Apcsar disso, tem-
se mantido. nom cstado-de confratis

pels &os povos rarols, apen
por direito 6 mo vido mais decente,
cómoda & higiênica=em que o faes
tor Sedde tem Inqocstionável impor=
tância—inas porque ox octipidoades
económicos exigem, na époco actaal,
por inteiromente imprescindíveia, de=
terminados recaorsos, sobreleoandos=
se, pela são importância, 65 comeante
cações, rodoviárias, postoils, telegrás
ficãs c telelónicos, além doama rede
ômpla de caminhos vicinais, neces-
sários, sobrcigdo, à faina tgricola: =

Qualquer fregaesia, por muojito pôs

bre que seja—e não é este o coso da

Várrzea . dos Cavalciros — não pode
manter-se isoladao doas ootras que 6
rodelam porqoe, então, estario fatal-
mente condenasda 6 am rotineirismo
Cnerpante; era Eomo permônceecr naos
trevas quondo à sdo volla se ergolo
ovánte & luz dó Progresso e do Cijs
villzação . deste. sécalo magnificente
Em que as conqaistas da Ciência não
se limitam, felizmente, À descoberte
dá bombo otónilea, destifiado a opa-

vorar « aniquilar populáções inteis
a8

ma Iregoesio o0 quniquer peos
queno. agregado popalaeional, por si
só, pode não representar am 81to pos
lor. agrícola, comercial o0 indóstria)
nama reégião, maos se do seg etraso
regulta prejalzo, nho openas paro elo
mãês também pera n5 qoue à limitom
pclas Ngoções estobelecidas por dum
naloral intercêmbio, só há que tro-
bolhar no sentido de favorecer 68
Suos jostos ospiroções, de modo e
integra-=la no conjonto regionol, — Se
um distrito! vale tanto mais quento
mais importantes forem o8 seus cons
celhos, o mesmo se dá com estes cm
rciação às sons fregocsias, o que
quer dizer que o velor ceonómico é à

– prosperidade dum concelho depeéns

dem do grau de rigueza de todás es
Íreguesias que o lormam e nunco,
somente, de algumas delas,

H iregocsio da Várzea dos Cuvas

Y

leiros tem permanecido inexplicâveis
mente à margem do progresso qué
se vem cvuidencelando nogtras fregues
sins do concelho da Sertã não maid
popalosas nem mais produútivas: Pors
quê ? Prerqunta-se: Porque os Jons
tás de Fregocesio se têm desinteress
sodo pela reelização de um certo nós
mero . de melhoramentos ser os quals
‘não há possibilidade de elconr o nís
vel de. vida da popolação, de cotdaf
da suo instrução, de velae pela sd
higiene, de fomerntar o riquezo do
solo, de estimalar à exportação dé
nzeite, resina, lenhos c carevão pela
construção de . caminhos c cstradas
.que eoloquem. os prodotos, à

ds d.
Tastixindos por encargos de todo 6 es-
pécie e sem possibilidade de quebrar
a cadela de Icrro que 05 manieta en
(Gonclosão né 8* pág.)
FE ES ATORAÇÃAE DSAA ADES :

Subscrição a favor da

Fliarmónica União Sertaginansa
para à compra de instrumental o
fardamento de pano azul

Transporte, 0.863$80, ;

De am anónimo, por contá da
divida de mil eseudos que oferecea
entregou o devedor, 324$60: da Josê
dã Cenceição Ramalhoso, 10U$OO
da Ex.”* Câmaroa Monielpal de Sers
tá, 1.200$00.

A transportór, 11.488$40,

NOTAA Dirceção da Filarmós
nica nlão Scertaginense, pede àos

Vustres Pátrícios, residentes em Ser=
tá, que nos enviern o sea donotivo,
evitando nasim que hajo deslocação
dos seus membros, a casea dus bern.
feitores,

Teriamos o maiot proger, se pors
venturo. corresponderem õo nosso
apeclo, tomar parte com à nossa Bans
daãa no aCangresso doa Filarmônio
cas das feiroso à renlizar no Sags
tuiário de Nosso Scnhoro dos Preces,
ircgucsia de Aldeia das Dez,

Aqui fieã o nosso pedido, ue an
tecipâdamente agrodece

“A Direcção

Desportistas

Besejois om yolherdete do vosso Clobe
favorito *

Fozei o sos pedidos à :
Cintm:í-‘-“lªlãu(?? RAA poRaNÉNTIA
Postais da Serrã

mo novacintereesante coleoção,
à venda no Gréfica Celinda,.


A Comarca da Sertã


p aaa e ee fm an aa –

Teve n habitual solenidade a JIissa do
fialo, celebrada nã igrejo malris, à que
Assistia clevado número de fiels, maitos
vos quais se abeiroram da sograda * mesa
da comunhãeo, :

A mizsa do dia de Natal também foi
multo concorrida.. : :

Na iqgreja moiriz armodsse um tinnlw
prezépio, que-lem atraido à atençõe; da
gqente adosrá e muito especiolmente dus
pequenitos, pole representa para eles veros
dadeiro éencanto; não É sem certa emoçao
TvIe observam ó Mrnino Jesus /deiíado DAas
puliinhas é à sua volta Nossa Senhore e
: Jose, de que ze aproximam, pressarosas,
ak Hquras billicas,a quem tol ananciada
a boa nova do Mascimento do Redentor.

Os pobrezinhos da Sertá e oblros, de
TCodeceira, Maxiol, Ouréiro, Rládeia, Mountis
nha, Pederneira e Chãâo da FEorca—mercê
un iniciatiparde diversas senhoras e rapos
trigos e da qencrosidade de várlas pessoas,
algomas delas não natorais da Séertá € eus
&entes, a malor parte, 06 estrangciro—tis
eram im bom Nalal, que, soavizagõos ds
agruras do seú olver, lhes mostrou Qê a
caridade cristá ainda. & o maior bálsamo
para tódos s infortánios « que é acrisolas
Un em muitoas almas, o emor pelos Í:.ur’:lil—
des, pobres: flhos de Eristo, mstagririo dos
quais inal pencíra úmarésiea de sol. ) pos

Eresinho raras vezes 1cm a sntisloção de.,
saburcar o caldinho quente, de rêceber o

valor do láme o do agasalho e o conforio
úum carinho; tirita de / frio nestes dias de
invernia impicdosa; suaporia a fome anyiss
janle c padece de doença atros coaqIanto
Deugnão o reseata desta existêncio aturs
mentada, qãe paréce não ter lim,’ Ti ss
púita YFugê D implatévil equlsmo e à britar
tidade humaora, spenas dulcificada, de du
de em onde, pelo -gesto nobilissimo – de ál
Quns Corações pára quem & maior felicis
dade é Iornar menos infelizes dB que sos
frem e tadas às desditas nam mundo : pers
Derso, :
1A corjdade é, paraco s pobre de Cristo,
como à lar-cadiosa: e sonçe, que Jendesdo
n neqgromi da suo Misera vida. prejecta no
forisonte a esperança dom [utoro mengs
Eombrit, meúos tormentoóso,. ..
Rem hajáa, prols, q7em não estnecçe 0s
pubres pelo Nátal é 08 quer aproximar de

BD ponsamento soblime de que também
seleus sin seus irmáos. eec o S c

Distrib E

em lricoft,

Uc Górgorine, 24 de casteleta, 20 coberto-

” Fez e v chailes: qgrande parte destas peças

ile oestirario loi leita por senhoros erapas

FIOAS E – CNlregaramese mais 24 parezs de .

mMCEiDs para crionça;, eslas nferecidas pela
jirma Assis 1.0pés & irmão. D, Sánios Bars
Fetu olerveceo 2 melros de Banela: ÀA Silva
Lorenço, & comisolas é 2 m.de goraurina;
Joaquim ca Silva ELogrenço Jinior, á aven-
tais; Manuel Anlónin, & retalhos.e B. Nots
mia de Maios Neves, várias roupas para
heébé Foram conteropladas Jis, jomilias
cum géneros alimentícios: 165 kq.:de mer-s
cenria torros, massa e açúcor), SO pões e
12 litros de azelte,

Hi a Peqistar 08 seguintes / donativos

em dinheiro, des Cim : nropo de filhosda .
Septa a Treguesio, restdentes em Revile,

a onh Ri de Janelro, SO0OEMEUTCirago
EFelga, 2O0BEXE 20 Coroncl Tasso de Eiáneis
feda, de Taemnar,; 20to; Lisbos, 100, mais
S0 e mais S0 escodossam anánimoa, 1098500;
úiha organização s católica, eBSGÉNE e de
Sertã, 1 3O55sSO,

de José Frahcisco de Silva
SSCRERTA

hpresento comprimentos de Boas Pess :

tas à todos n8 seons Ex “”” Clientes, dese-
jando que o Huru Ano lhestráaga às máaice
res felicidades, :

Sociedade Portuguasa de Confel-
taries, L8R

K das Janelas Verdes, aó—Telef, 62315
I-ISTBIHA
Apresenta Bons Festas a05 seds Ex 719
Clientes e AMmigõs, formulando edtoscsins
ccros pos que 6 Nóvo Fino Ihes proparcids
ne àas maintres venturas.

Tun fm o u mam om mo mmmn A aaal Mm H o aa a

– ANTONIO DA SILVA LOURENÇO

Hazsuos Serções de Mercectlas, Fázeitdas
e Herragens — SERTA
Desceja-nos seis Clientes e Amigos Boas
Feslas é Ano Wovo Teliz,

União Resineira Porfuguesa —
tGonsóreio Resitíeiro de Tortognl)
BSTA E ESIO A

E

desejo n0s aeds cole Doragores 8s maelores

Ielicidades

O Natal na Sertá

[2 úamisas de flanela, 10 vestie
dos de eriança, 120 metros de flanela, .d2

—-—. À Camarga da Sertã

Acabamos de rqcéher Espinaar-
./ das das seguintes marcas:

UNIOHN ARMERA, LIEGEÓISE, BERGE-
RON, BAYARÚ AGOUIREE P. N. de 2S e5
tivos, el otes ELOBERTS. de 16 9 conos:

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cexistência de ermas asadás.

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de Anadia. ;

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i Sempre 05

melhores preços,

Malhas caídas em meias

: A LOJA DO ESTAFETA, em Tomar, previne que deixou
de ser seuagoente nesta vila a firma Martins & Martins,
podendo de futuro as encomendas ser entreques no es-

rtabelecimento dos srs. Assis Lepes & lirmão. Execução
perfeita e rápida como sempre,. :

VYai a Lisboa? I

Prefira à CEMNTRAL DA BAIXA
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94 Rua do Dura s8
Telef, 2o28n-Getencio 26674
LISBOA

À Gaixa Escolar masculina da Sartã

recebeg o donativo de 1vsók0 do sE; José
Favinha, VTavares, benemérito que nulçe
O maior carinho pelas crianças,

À favor dos tebar- =3
cuiosos da Pareda, d& SS Auames |

táncia já remmelida-no seu destinão, À

Cálçado—Chapéus—Quarda-chovas—Soms
brinhas — Gamisas =Melas— Poeugas—fMalas
Fatns —Lanifícios

João Antunes Gaspar

Largo de S Domingos, TaesTofa
Telefone samA LISEOAS
Caomprimenta Os, seua estimados cliens
tês & amigos, desefando=lnes um Kova Ano
NEdilo próspero;

às Crinnças das es
colas c mascolimas

Pqilaluii e Lanches para casamaentos e baprlzadu:’

= GERNAGHE DO BONJARDIM

No Grémio Sertaginense

resliza-se hoje um baile,.
promovido por aumãá comissão de só=
cios, 0 qual promete ser. muaito. anis
mMmado, csperando=-se a vinda de ses

nNhoras e cavalheiros de fora da Ser«

t. scráa abrilhantado pelo qoarteto
dirigido por António de soosa, que
tocará acordeon; Joaquim Dinis, vios
lino;/ Mánael de “=ónsa Casimiro &
Manael., António Martins da / Sitoa,
banjos.

Tumbém hoje deverá fazer à sa

| estreia o simpático é jovem acordeos

nista José . Fiqguciredo Silva, filho
do. nosso amigo Armando Antôónio:
da Silbva, que desde pequenito tem
mostrado râára vpocação mosical e
quenos áltimos três mescs alcancos
UMa preparação digyna de notárdéçes
rá, n bailé de hoje, desperiar não 8ó
curiosidadte mas verdadeira admi-
ração,

Além daqueles valivsos elemen-
los, 0 dr, Angélo Antanes Mendes
delicioráa a assisténcia com as soas
lindissimas exceoções a0 pilano, see
gurdo prometeo à comissão da sofs
retc,.

For ludo isto, a festa desta prós
xima noite, no Grémio Serlaginense,
constitairá acontecimento sensaciós
naebRO nosso meio: onde se registám
PUC. CÕEes muasicais de indiscotívol re-

leto.

— Necrologia

Vitimada por grave doença, fa«
fecem, em Lagos, aua flerra nalal,
no passado dia [ 1, pelas 23 Roras,
a srº D, Arminda Jálin Fogoça dos
Santos, de 37 anmos, eslremoso ex-
posao do sr, José Feélir dos Santos
e mãe do ar, Julio Fogaça dos Nan-
tos, amboas funcionarios dos Ner=
viços Municipolizados da Câmara
Municipal daquela cidode.

A extinta deixou iincasas sau-

dades em todaa cidade pelos seus

dovtes de coroçõo e espiírito de be-
nemerência. fro esposq, mee quá
Qgmantissitmmoa, dedicondo & seus dois
netinhos terna e profunda ofeiçãõo,

O funeral, efecluado no diá
imediato, foi muito concorrido. Paor
& sua. alma(E,)

No dia 4 do corrente, faleceu,
em Caconda (Angola), onde resi-
dia há muitos anos, o 4º7, António
Fernandes Lopes, solteíro, eomer-=
criante, natural da Aiders Fundei-
ra da fibeira, irmãouo dos sra, Jo-
aé Fernandezs Lopes, da Fonte
EBranca e Manuel Fernandes Lo-
pes, da / Caorga, conhaodo dos sra.
MWanuel Alves, José António Nu-
nc o Adriano Franciseo, da Al-
deia Fundeira da Ribeira e fillo
da 862 Glementina de Jesus Fer=
tiandes, também ali residente, &

A’s familiasentutadoe apresen-
dlamos sentidos pêsames,

Bapltizado ‘

Na igreja matriz, baptizou-se,
no tllimo doriíago, & pequenína
Maria Cristínoa, filha do nosso ami-
go sr. Anibel Carinha, comercian-
te desta praça e de su esposoa, s
1), Maria Amétia da Súilva Lou-
rençu. Faríinha, sendo padrinho
o am meaterao, sr, A ndónio da Nil
va Lourenço é madrinho a ouºe
paterna, sr.º f Constança Farinha.

Café Vitória
Restaurante
Pastelaria e Gonfeitaria

Encorrego-se do fornceceimento de
toda à cspécle/de pestefaria e con-
Ieitarlo

FROENÇA-A-NOVY A


A Comarca da Sertã


 

 

TE A

PT R o RS A oA
m—— TMT ma 1 cn i aaa o an

NATAL

Foi há 20 sécalos que uma

estéiia lomiinosa surgia no hori-.

zonte. àa espargir claridádes, pa-
ra ananciar no mundo o nasci-
mento do Menino Deas]!

Os sábios do Oriente lá fo-
ram em longa caravana apre-
sentar-lhe as saas homenagens,
t a olerecer-lhe os seds ricos
presentes.

Uma revoada de anjos can-
tando hinos celestiais desperta
os. pastores. que dórmem tren-
quilamente, é todos grandes: e
pequenos lá vão à caminho de
Bclém cm santo alvoroço./ Ape-
nas Herodes dominado pela ser-
pénte da inveja, medita em tene-
brosos planos de extermíniol..,

*

* S

Fassam 08 ános em corrida
vertiginosa arrastando consigo
durezas, tormentos, e cansceiras
mill Tieasgde repente faz-se ama
clareiro neste «vale delágrimas»,
E’ o Natal que se apróximalt Os
sinos repicam lestipvamente à
anuúnciar à missoa da melá-noite,
Na. ta há pássos apressados &
caminho da lgreja paroquial ves-
tida de galas, e na, larcira àas
brasas são mais vivas mais ar-
dentes; 05 pequeninos dormem
despreocupádamente, e ficam a
sonhar. com os. «bonitos*+ que o
Menino Jesus lhesirá pór no mi-
náúsculo sapatinho, que está so-
bre a chanmilné. ;

A consoada com às tradicio-
nais Tilhós fofas e loaras, são
apreciádas. pelos pequenos e
grandes que se aconchegam em
volta da laréira, enquanto lá fo-
ra o vonto geme, e à chava iníá-
dinha bate-ao de leve nas vi-
draças.

MHhas.o calor saave das: bpra”

Sas não. me aquece sericiênie-
mente, porqde eu sinto o frio da-
queles que nãaotém am teceto
acolhedor, que não têm sobre
uma mesa coberla de toalha al-
va a cela reconftortante:;.,

Mas há ainda pobrea fmais

Pobres,,.. aqueles que estão sós,

abandonados, vazios de-afectos,
o coração fortarado e o espírito
sem luz, náulragos que se agar-
ram a um pedaço da frágil em-
barcação, que É a sda triste exis-
têncial :

Quem há-de vir em socorro
de tantos corpos ftamintos, de
tantas almas esfarrapadas pela
dor? :

E neste HNatal de 1950 quem
poderá medir o soófrimento que
vai pelo mundo?, ..

— Ld an longe ama onda de
sangue separa tantos entés que-
ridos, há pequeninos que choram
à sua ocfandade, há lares sem
pão, e sem réstea de sel|

O terrível espectro da querra
levanta-se ameaçador à querer
estender 65 soas garras de mor-
te, do Oriente aào Ovrideste t

Ex

: iE *
Querido fienino que sorris

picieeeneees ee REEA a

, A Comarca da SertB

la cm om m s

Casementos

Na igreja paroguial do Carna-
fhaol, realizou=se, no dia 17 do cor=
rente, o easamento do se, Fernan-
do Curdoao Lopes, moloristo de
praço, filho do se. oão Lopes e
da st . cablotétia Cardoss Lopes,
desta Vila, com Mademolscile Ha-
ria do Céu Alves da Xilbva, pren-
dada filha do ar. Manuel Antório
da Sítea e da ee D, Ema Alves
da Nilva, de Aldeia Fundeira
(Caroalhal

Foram padrinhos, por parie do
noivo, o a&r. dr, Pedro de Matos
Deves e esposa r.º 1), kogmio Gei-
tão Gaideira Bibeiro de Matos dve-
HES e por parte da nioniíva, 6 sP À
Boro (rançalves da XNílva c esposa
a D, Sítvia Alves Lopes da Sifva.

do novo casel, que fixou rest-
dência na Nertá, deseja n abomnar-
cada Sertásas malores felicidades.

No dio 17 do corrente, realizuou=
se, na capela de (X, Senhora to
Almoutaão, em Campinas de Lida-
nha-a-iXova, e casamento do nos-
so eminso se. Jogo dos Santos Fol-
gado, delegado da 1. G. A. na Xer-
ta, fitho do sº, João Folgade Fra=
de, já falecido, e da srº D. Pieda-
de Folrado, natural de Hosmani-
nhal, com Mademoiselle Marta Ge=
teste Mesquita Delgado, filha do
&r. dosêé Delgado e da &rº D, E
cia Hesquita Delgado., Foram pa-
drinhos, por parte de NOfvo s seu
cunhado sr, Joaguim Antitnes To-
neto Marlins e suae Irmá &rº Í)
Maria dos SNantos Folgado e por
purte da noiva, seu inrnúo sr: fere
naondo Defgado Mesquito, repre-
sentado pelo por, e ames do nnfno,

aComarea da Sertãâs fozOS Us

sUeeros volos pelas ventuaias do
nuvo casal,

ESP ETA FEA LEOS TE NTECOELSNCOINI CETTO ES

docemente no tea bercinho, tão

pobre, vem de novo ensinar aos
homenos o amarcem-se como ir-
mãáos|

Faz resplandecer com novo
brilho à estrelá que guioa 08 Ma-
gos até ão Presépio, para que
outros cêguinhos que andam no
mundo à tactear, possam ver-te,
e encontrar a paz e o descanso
que em vão procaram..

No te coração pequenino di-
latado pelo amor cabem todos:

grandes € pequenos, pobres e ri-

vos, lelizes e tortarados |

Também eu devo sair de mim
mesmo para espalhar às mãos
Cheias essa mesma caridade di-
vina que ta vieste ensinár com o
teu exemplo. Gae a minha mão
não estenda apenas ao pobre o
pão que nlimenta, mas seja o
mea coração fogo que aqueça e
pequentoa «ônfora» a derramar
bálsamo sobre todas as ieridas!|

«Fassoste na terra à espoa-
lhar o bem… Eis o meu pre-
grama, e ainda que à minha vol-
ta tudo sejam incertezas, c o fra-

gor do combate atemorize, lem-

brar-me-ei qaue aquele que te se-
gue não caminha nas trevass»…

ES e

Voltados, para Ti como «Es-
perónça doicos à nossa débil vaz
unida àao coro dos anjos, entea-
rá o cântica de louvor, que é
também sáplica ardente :

sGlória a Deus nas altaras,
e poz na terra aos homens de
boa vontades. M.

t TNEA

=TEAA

ma i o p á roaar.

J-‘iª

Interesses das Freguesias
da Comarca da Sertã

(WConclasão da 1.º pág,)

quánto à estrada não for perfeito-
InNente acessivel, de proteger 6 seále

– dos habitantes através de gm pusco

médico com assstência cficiente, de
transiormar q sede em âálieia aitTozga,
bonita, limpã é ocolhedora, dotans
do-a de bóns calcadas, fontes e laz
eléviricoa, de estabilecer ligação teles
fónica entre ela € à sede do concelho,
de, enlim, constroie daminhos bem
iragados: cnire a aldeia, sele de fres=
guesta, € à8 principais povoações P

Precisimnos de análizar os foctos
com sercguidade, compreendendo que
qualquer Janta de Freguocsia não pos
de realizar, directamente, mais do que
Permmite O seo magro orçamento, res
dazido à expressão mais slimples por
falta do produto do Imposto bráçal e
quê & sa ocção reslizadora depens
de, quase: sómente, dos euxilios fi=
naneciros que à Câmara Moniclpal
c o Estado Ihe podem prestar, Deste
módo, às Juntas pedem e tornãm à
pedir, mum àno, no segolnte e no o1e
tro. .. não podem fazer milagres e
nem sempre hó ambiente favorável
à solicitíção de ecuxílios de dipheiro
€ de broços à população, tão secrifis
cada por Inúmeros encorgos, quans
do, n saão moior parté ferm de trás
balhor doremente pora ocorrer à su
mantença,

Contado, tsto não quer dizer que
um certo número de peqoendgs obras
não se possam tTealizar com maito
pouro dinheiro, dependendo & sos
ciectivação mais. do espírito de inis
ciativa c bon eontade,

Diziamos que & iregoesia de Várs
ZEB dos Cavaleiros tem perimanccido,

inesplicavelmente, à moargem do pros –

ÚUrTegsso que se veny evidencigndo node
1ràs fregucsias do eoncelho da Sert&,
não mãóis popolosas nem mais pros
dutivas. E’ o que se inferedo depoi-
mente do sr. Isidro da Conceição
Lopés, presidente da Junta de Erês
gueésla da Várzea dos Cavalciros, que
vAMmos apresentar :

—Em primelro lugar devo dizer à
tLOoMAresS que & fregocgia da Vár-
zcn dos Cavolciros não tem melho-
ramentos feitos pelo Estado pelo des
Sinterésse & que tem sido votada,
Quer uma prove? De 1954 à 1037 a
Câmara mandoa ensojbrar o rêmal
que sel do FPForiela à Várgzea s&ó té
AOS liinites da Irequesta da Sertã: es«
ta operação, Íeita por doas vezes até

— flim do qandriénio, ficando o resto

da rômal por enseibeer porque já
pertence. à freguesia da Várzen: pass
sado elgum tempo, viernos assistir
f tuma sessão de Cámara para pe-
dirmos um peêqueno arranjo à roa
Gue eni do marco fontenário a ligar
à estrodo do Figaciredo, transforinas
dá em tol tómáçal que se torneva in-
transitável. Não lhe digo nadat L.os
go um rvereodor de Céámare disse em
voz ólta que n fregacsie do Várzea
não erb mercecdora de qualquer meo-
ihoramento] Orá esta inexplicável
altitude erioua oma atimosfera deses
yradável, poro não dizer, host] à fres
giesta da Várzeo dos Cavaleiros, que
lhe tem sido muito prejodicial,

Em 1945 04 1943, a Cânmora Mra-

nicipal Intercssouese pela criação dum

posto escolar na povoação do Pes

reiro, o que motivoo 6 transformeação.

da csiola do, sexo feminino da sede
de ireguesiá em posto de ensiho. Pros
gresso de carangaoejo t

Temos am projecto felto à nosso
Costo, desde 195354, paro à constroçõo
de ama estrada da Várzeo no Allo
dos Fontoínhas, pareê assim se efec-
tãar à ligação com & fregoesla da
Ermida; este projecto esteve sem an-
damento até o fim de 1947; em 1048

o Ex.mo Sr. Governador GCioll máfs

doua um oífeio ào sr. Presidente da
Câmara dizendo-lhe que a extrado dá
Várzceoa nó Alto das Fontaínhas esta-
va comparticipada com 100 contos
paro o primeiro troço; poils esses eem
contos. segaondo úcmlmqs dizer, foa.
ram transíeridos pará melhorámerns
tos em Cernache..,

Em 1948, csteve no Vórzea am
cngenheiro de Castelo Branco, acoma
Panhado do sr, Presldente da Câna-
ra, paro Se dar infício 96 empedro-
mento da cestrado do Flguciredo; so-
fremos, então, novóo dissábor; u Sr;:
Presidente da Câmara disse-nos, que
0 troço do estrada eondée ee eNncon-
lrãvo o lameçal não podia ser reparas
do porque não constava do projçetor
actuaalmente esse troço está beom em-
pedrado, mas o trabolho tee de ser
à nossa costa; nele se gostaram 6
mil escodos. ;

Em 1949 mandúmos colgetar tos
da & rua principal da sede de fré-
gueésia; T5l om importante melhora-
mento pots que no tempo das Shuavas
não se podia por 6i tronsilar; cone
bém foi exelostoagmente à nossá custa,

Em 1938 foi comparticipado o
nbastecimento de áyue à Várzeo: erao,
então, presldente da Jonta o sr. Maás
rurel Lopes Parchte, que feve de diss
pender, do Seu bolso, paró liquidação
de contas, perto de 7 contos; fol esté
o único incdinoramento realizado pes
lo Estado. ;

Ás entidades competentes está,
desde 1935, entregue o projecto do
abastecimento de ájus d$ doas po-
voações de Mosteiro Gimeiro & Moss

teiro Fundeiro; lá continao dormins a

do um sono que parece cterno]

Já por dies vesês se pedia à Ç-
Mmara & sas intere:nção no scntido
de se obter & comparticipação do
Estado paro à constração de am édis
lítio escolar. poeraá ambos os sexos
na sede de freguesia, pois que o actaal
cstá em rulnas, omceaçando desmos
ronár-se de qm moménto para óa=
tro; « poder muito beim Bssliareso
os consequências fancastas de tal des
sobamento, sobretudo, se ocorresse
em dia de trabolhos escolares.

Tnmbém precisamos de um teles

ATonç público, que seria de grande atl=

lidade para toda & população c mois

to especialmente para o comércio e
Indústria. –

Pracs

À falta de. espoço obriga=-nos n
ndlar, porá o número próximo, à pa-
blicação daes A ofex Histórices sobre
98 Íreguesias de Cabegado c Várgea
dos Câvaleiros, |

Temos em carteira, para poblicar,
os inquéritos. sobre 68 fregoesios de
T1adeirá, Cumiada e Córvolhal, aques
la do concelho de Oleiros e estas do
concelho de Sertã,

—-º

º fri o tem sido intensissimo

é & chuva tanthéem não
tem faltade; quase lodos a8 ma-
nhãs 08 campos e os lelhados apa-
Fecerm cobertos dum lindo nianto
branco de geado, Aa 4º feira, a
temperalura era / tão baixo que &
todo 6 mumento se esperou à coi-
du da neve; nmas no dia imediato
apareeeu ela & coroar o Piícoio
fiamhbo., Aho allo da Serra calu
muita neve na 4,*º feira.

-Veríí:le—se

Casa de habitação, na Recta do
Finhal — Sertã, :

Recebe propostas o Proprietário
Armínda de Jesus Nones—Sertã.


A Comarca da Sertã


 

 

ETA

EmMROMA

FRoma, é; para o católico, 8 c
wital por excetência, Aqui, sentimos
n hossa almo em pióna liberdade,
auxiliado, até, por inímeras elreunse
Kâncias, para à san Soblda-=—ramo 60
Miol..: Ào croazarmos ‘nôs fOAs é
Ppraças com às mci“ltiqúrs m peques
nNOs. gropos, temos à IMpressão que
todos teem o mesmo iácol de FÉ.

Os milhões de peregrinos vindos
«le todas às paártes do mundo, neste

Ano Santo de 1930, tém todos, semº

excepção, am desejo inegualáoclover
o Fapal Sim, ver o Papo, é aconte=
cimento tão transcendente, qoe mar-
cArá, sempre, 18 cxisténcia do catós
tleo.

5, S..-Pio Xl sente à alino de có-
de um de nós, AQuecec-=A comm o sea eãs
‘Tinho paternal.

Memorável — esplendorosamente
memuerável—pela orendezo do am
milente,foi para o 3.º Peregrinaçõão Nãs
clonal, esse Tim da tarde do dio t1,
15 Bosílica de S. Pedro, 50/Sermos
yecebidos por S. Santidade..

Faupérrimos são 05 Nosso& Tce
“CIrsoS; apogados as nosses palavras…
ThAS, quem poderá deserever 1ão póm
tético acontecimentos

Os nossos olhos poderão ecrtodo,
mas à nógsa mente é-lhe impossível
Freter esses mllharés de pormenores
‘que nos rodeiam. á, todavia, am
um só—que a todos Ssalisfoz, plonos
mente-— à presença do Santo Padrel.
Ao cenegar, S. Sántidode, de «Sedio»,
a multidão que enchla Lotalmente o

vasto templo, sauda-o, prolongadas

mente, com todo o sca entaslasmo,
quase em delírio— Viva o Papal. ..
—Viva 6 Papatss.

Quando 1he foi ]Jt:::_isíútl. tão pro=
lungados [oram 08 tlvã£es, COMEÉÇOU
& dirigirese com 6 sa poderoso voz,
mas também cheia de harmonte, s
“psrias pereyrinações ali presentes,
nas soas próprias lingaas. Todos nós,
—os portugoeses — ansiávamos pela
nossá vez., Fomos os últimos, mas,
compensados com palavras qUe nOs
parceeram mois carinhosas. EA ma
dos filhos: portugaeses de Terra de
Seanta: Marins; assim começoo a faos
lar-nos, terminondo por dár-nos &
sa Dêncção apostólica, extensiva,
tnmbém, à tódas às pessoas amigas,

É vós,—- 08 pouços que me lerdes
—convencelenos que tembém loi pô-
rn vós 8 bênção do Santo Padre.

Rs aodiências / de Plo Xl tecm
em epilogo imprevisto e impressios
nante, Voltamos à Praço de S. Pedro,
à multidão apinha-se em frente dos
seus aposentos nam 3.º andar do Vaá-
ticano, mês não se efoaste. Pergonto
n dois rapazes italianos o que signi-
ticava aquilo. Esperem que o Fêpa
npareço à janela, responderômeme,
Possados maitos minutos ilumina-se
anma janela ainda feechado, nbre-se é
aparcece em seguida S, Santidade: o
luz claráa tronsmada=Se €m cor de
fogo Suave, nimbando aquela Hgura,
TUAase divininizadao, que mMãais aumao vêz
nos aberiçoõoall,. .. y

Cunntos—gantos!—não tendo que
ojerecer em.pógá de tanto omor, lhe
oflerecem 68 soos lágrimaesl…

À nosse percegrinoção Mareoo em
todos os aclos paáblicos, nÃo como à
mais nulncrosa (por cxcmplo à até-
mã, da parte ocidental, era composta
deê 70O, e nós, mesmocoin aderentes,
não seriamos 400) mas pela ordem e
Gprumo de todos, principalmente 65
senhoras, com os scus vestidos das
goraôndes solênidades religiosos.

Foma é.o graánde masca do: Mun-
do. Guarda cm sl os moiores válo=
rês da Artic. O Mustu do Yaticono
tem de comprimento, em salas conse-
coutivas, cinco quilómetros.

Luas horas são insaficientes pós

ra o ver de togida. Quadros, de vass .

tas e Fedugidas dimensões, de auto-

A Comarca da SertB

Na Godeceira organizou-se uma comissão para levar

a efaito a edificação de uma ampla capala à S, Tiago, qua substítua a
: actual, muito acanhada

Texto da circular dirigida aos Palríicios e Ámigos:

Toda à popúalação da capelania de São Tiogo, por enanimildode, ree
solecm nomear umo comissão para lcénr a cabo a constração de auma capela,
que wá sabstitair, a que tem servido, desde longos anos, para os ectos de colto,
€ que tão pequenino é e lão escondida está.

No ponto alto, escolhido, ficará, sirosa e graciosa, mostrando à quem
de longe à vojoa, que corresponde ao desenvolvimento € aemento de popolação
da capelania, a0 mesmo tempo que dela forá permanente propagenda,

Fara tanto fol de ontemão previsto que o maior auxilio, o essencial,
viria a ser coberto por todos 08 conterráneos que por terras distantes se en»-
contram, visto que uma parte, talvez am quario, se conta que seja coberta pes
los moradores das povoações que compõem à nossa capelania, potfqoe, feitos
o5 cálcalos, à nova constração custará amas sete dezenos de milhar de escuo-
dos, muoito, maitissimo, para 05 que aqui viverm,

Os abaixo assinados, escolhidos de toda à comissão, para cste fim,
tém à gorande sotislação de comanicar que toda a popoláção de enpelania, de
alma c coração, oplaude à ideia , porisso, estamos certos que o vós, cons
terráneos. amigos, tal notícia vos encherá de nlegria. —

Quem, pois, de entre vós, não abrirá o coração, n66 exaltará de con-
tentamento é não se prontificará o prestor imediato e voaltuoso aaxílio ?

GQuem não descjará manifestar o bairrismo, o grande amor ào torrão
que vos via nascer e, quem sabc, escolher à nossa aldeia para passar à sa
velhiee P

Cônscios, portanto; de que não é em vão que vimos apelar para vós,

ficamas, pois, esperando que, além da vossa ejada monetária, nos ajudareis,

também, a, cotre 08 vossos amigos, agitardes a ideia em marcha, obtendo,
pequenos ou grandes, todos 03 auxilios, aliás bem precisos.
| Sabe à comissão quão grande é o encargo que tomouy e dele conta
desobrigar=se rápidomente se vos apressardes a remeter-nos, pelá via que me-
lhor entondam, à vossa ójada, preciosa poraá o fim em vista. ESA
Contribuíndo para cla, largamente, ajodáreis a nosse terra d prógrés
dir, a brilhar, e honrondo-vos ficareis sebendo que quando aqui vierdes vos
orgalhareis por terdes ajudado a constraçõo do casa de Deus, da casá onde os
vossos [amillares ergaerão às soos preces c pedirão a São Tiago que vele pela
vOassa saúde, pelo vosso bemeecstar c felicidades. =
Conterráneo !
Um por todos, todos por um ! ‘
Levemos a cabo & constroção da nossa cepcia.
A AClomissão : :
António Alves Ménés — Carlos da Silbva
José Ferrveira Vinagre= António XNerra

ANA L EDA

Veja aào longe uma barca o mar sualcando,
Pequenina, embalada ao vento brando!
: Como é belo !

—CQrual o te ramo pelo mmar distante ?
E’ teu sonho correr de hoje em diante,
LCaravela?

Irás descobrir mundos, à ventara,
Frocarando esplendor, glória futara,
Caravela ?

Diz-me, baixinho, o teu ramo de sonhos
FPor esse mar de perigos tão medonhos,
caravela!

E então, longínqua, auma voz dizia:
—].evo o sinal de Cristo, noite € dia,
Mesta vela.

Levc a cruz de esperança, voz de Deus,
Nos desertos, e, junto aào moar, aos céus
Voua erguê-la !

Voa com aventureiros a além-mar,
FPara naos terras negros amainor
A procela,

Voa a terras de abismo levar laz!
Vou n céus tenebrosos dar Jesus
Como estrela !

—Sei os segredos teus, voz sonhadore!
Easta; eu ficço à ouvir-te. .. É mares fora,
Lãá vai ela…

Lá vai ela, lá vai a barca de esperanças,
Lãá vai no balancé de vagas mansas…
: Comao € bela [

Lá vai sempre a correr, o mar sulcando,
Pequenina, embalada ao vento brando,
1.àdvaicla…
Gonçalves dos Sanics

«pha, azol dxo c oozal escuro.

EMROMA

(Conclusãto da 16061

res consagrados dentre os primeiros,
passam oo8 mossos oihosl…

Estátuas que remontam à sécalos
antes da ecro cristáa, de belegza inja
préssionante, deixemenos admiradiss
SImosta. ,

As saas: quatro grondes basilicas
=—5, Pedro, S. João de Latrão, sóne
ta Maria Máior.e 5. Paalo fora de
moros, onde Tizemos profissionols
mente actos de ceolto pará ganharmos
o jobilen, representam o estorço de
todos 08 pontífices € do mundo erisa
tão, para legarem aos siceulos vins
dooros, monamentos úánicos € imor=
redoaros. Romã, informon-nos o gqia,
tem 3.060 igrejos t:s

Nãs runs e praças, mostra &o vis
sitante; além – dos grândes edifícios €
monamentos que podermos ehamarda
Idade-Média e modernos, (aiquns dess
tes do governo de Moassolini QE o
bom povo italiano gostaria de ver
ressascitado, Ppresidindo nivamente
àus destinos do sec’pais), fragméntos,
riínas e monamentos, proditos de
recrodas civilizações oé. sécalos já
esquecidos 1. .. :

As saãas font:&s sõo também grons
des monimentos de arte., AÀ Fónle do
Trevo, à mais importante, tem uma
lenda trodicional c árreigada : todo
o peregrino. ou visitante que desejar
voltar à Kona, lança tnás saas ágiuos
uma mocda de qualquer metal. Ras
pazinhos em graupos, com mocdas de
volor nolo 6li fozem o seu negócio,
vendendo=as por liras-papel, o ánis
co dinheiro cirelante, Para ló áatis
rámos à nóssa. moucda em 1033; pom
ra lá acabaámos de lancar oatrã…

As catacambos mérecemenos, tamos
bém, 05 mais desvcládos apontamennv
lós para os. poder transmiílir, AS mais
importantes sõo, as de S. Calisto €
ficam à distância requior de RKoma,
É um labirinto de corredorcs sublers
râncos que mede maãis de 20 qailós
metros. Em 1933, Ano santo da Fals
xão, puadermos obsérvar asvárias prês
couções aconselhadas aos visitantes;
cada um recebia uma pequenina vela
que devia levar acesa e o quiád ms
punhava dm arehote, sSen o que, &
escoridão scrian ecrrada. Presentes
mente estão ilaminados à laz baça
de electricidade: E lagar da mais pros=
furnda veneração. Foróm ali enterras
dos, às cscondidas dos pagãos, s
primeiros mártires da nossa Fé. Ess
tiveram sécalos em completo esques
cimento e devesse parte do sua cxs
ploração & S, Dáimaso (Só6-384), pors
tugaés, O Papo – EFudta, :

São 8,3) é saimos de Roóma, pela
Estação Terminas, com dum sádeusas
à Cidade Eterna t..2

L6=X-050 :
Artur Farinha

Sapataria Brasil

Sefor a Lisboa visilêe está So-
patario e veja à arte, o bom gos-
to, à solidez e clegância, obra dos
artistas portagaeses, 65 melhores
do mundo nesta indústrio,

R. da Madalena 208-212 LISBOA
Telefone 30206

Tintas para canetas de tin-
ta permanente
Skrip, Quink Parker 81, ParkerQuinm
Cisne RKeal, Carter’s, sanford’s e Nyke
Ven
dem-se ná Gráfica Celinda, Ld,* ‘
SERTÃA

Brindes para Ratal & ÁNO Nomo

poro crlançaãe e adoltos, há grande vearies
dade no Papvelaria da Gráfieo Celindo, Ldaos
SERTA