A Comarca da Sertã nº641 14-05-1949

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Freprisentante em Lisboa-

João Antunºes Gaspar
L. de S Doniigos 18 6= Tel, ss565

Hebdamadário reglonalista, indupendente. delengo

ENA EE E RAA EE EE E ROR EE REE RE E RDA ciod dm ee quals

Redáceão 3 administação: Rua Serpa Pint
d MEN E ES E E E i E EE E e NE EE sa 6 ocACERCSE SR AEN R AEN ENA E HÉH«IH* EE SE E

Ahno XIV

Notas a lánis

À Purcerici À ntónio Maria Per
reira, de Ligtboa, acaba de se lan
Çar nm empreendimento, que, 8
ser devicdoenieonte f:mnpr’-w,-‘nrf:(:’u,
aleançara êxito absgofato; vot fa-
zer & º edição dive lesande dicio=
nario portngués- francês e franceês=-
portugnõeo de Demingos de Aze-
vedo, dareietiva, afiínial, de aicance
patlriófico, porque € notevel cem
tribuiíçõo paro d eepeansos da L.f!:t-
guo Portuguesa em É d 6 Mundao,

ao mesmo fempo que servée para
a aprendizagem e perfeito conhe-
cimento da Liíinguoa Franeeso, &
muais folada depris da Ingleso.

Quem se quiser inscrevér para
GquiIsição da nbra completa, HAra
6 que são dadas nmuítas facilida-
des, dirija-se « Lieraria da Grá-
fica Celindao; ati se daráa conhe-
cimento das condições.

ELERIEHIE

O nosso assinante do Pará, sr.
Arntánio dos. Sarntos Pereíra, ca-
sado com uma senhora do Mostei-
1 de A N. dos ftemédios, escre-
veu-nos háa dias e, fountamente
COImM a sua carfa, enhvióou um peê-

queno cecorte dum jfornal brasiléi= [sto está muito bem quando o peque=

to, onmde se le; aeelo Horizonte,
19 fusapress)—-Os cofólicos mê-
Neiros mandearam conf:eecionar um
córaçãõo de ouro eravejado de bri=
dhuntes para ser ofertado à N, &,
de Fáliuma no próxcima peregrina-
çoo o Santuáório [nxo, À foia é
ovaliada em vinte mil cruzeiros.o

Ísto quer dizer, simplesmente,
que 6 callo de ÀN, & de Fátima
passou d ser aniversal,

R2 TME EZ

No Axsemblileia Nocionel vem
sendo. discutido o probleria do
abastecomento do açaear à Wetrós
pole por parte des empresos cola-
ats exportadores do produfto, de=

L

Bbreendendo-se que o8 infereeses

agerámais não férm sido devidamers
te acauteiodos derzde hó uns pou-
Cos de anos, pórs fá no fempo de
gtuerra mutdo se bramoua contra a
CSCASSEE E preco . exorbitante dem
artigo absolutamente indispensá-
vel, que Angoila e Moçanmbiqiue
produzem em exiraordinária
abundaneisa,

A Sora, caro o Darafo, Gofm ou
ordinârio, sempreê se
do, mas naos épocas do reciona-
mento rigoroso 0 eçócar provocoa
muitas pezes. .. amargos de bocao!

SE LHKWHLEE

Consta-que um grupo de rapeos

“zes lenciono promover, este cana,
a8 fogueiras de &. Jodo e &, Pe-
dro no Terreiro das Acácias, to
niando mais interessantes extes
festejfas populares pela infrodução
de nevos e variados alracitivos.

Concordamos, inteiramente, evin
(Conclosão ne 4º págo)

DOL ArTaNnjons

Eduardo Barata

Director Editor e Proprietário

da $:1va Gorrêa

 

Amêntdoa

e Gardigos (do cenca’to de Mação|
o — Composição 8 imoressão:

Lançando uma ideia …

Cooperativa Agricola da Laticinios dos Concelhos

de Sertã e Proença-a-Nova?

Temese notado, noz dltinios temo
pos, devido às anormalidades provo-
cados pslo último confiito c mereé
do impulso dado pelo Goserno atra-
vVÉR OS Seos Organisamos de fomento,
um intenso movimento. vivificador
no sentido de procaror tiror da ter=
rá tudo aquilo que cla nos pode dar,
párh acodir às nossas necessidades
alimentares e ás:do muondo faminto.

Esse movimento visa dois fins
robretado: O restabelecimento do
nosso cquilíbrio ceonómico, tendo
LM Etenção as necessidades nacionais
c aquilo com que nos compete e ds

FFF EEA SE TEAA a TE E SATTATTRRZ

Éé possível coopiraf no restabelecis
mento ceconóômico enropea, e n elêec
vação do nível de visda dos trabalha=
dores roiealsbase de tode 0 coo-
nom’e.: ;

Ao caonpcentrae a minha atenção
Em todo esse movimento. que se ex
palha pelas várias rêgiões Jdo Peís,
impalsionado pelos Séroiços de Fo-
mento da Dirceção Cieral dos Servi-
cços Agri olas, Jonta Nacional dos
Produtos Peeanários, Janta-de Colo-
nização Interno e ootros, nho quero
úeixor de fazer. amas considerações
(Conclosão na 4.º pdo.)

Parabens 20 director s-A Gomarca-!

«A Comarca da Sertão fez 13 anos
na 2,º Íeira, 9 do corrente.

Fara quem não eonhece os sacri-
fícios que representa a públicação de
uma folha de coupve com à regolas
ridade eronometrica, está Convenci-
do de que meia dúzia de larachas,
tiguns clogios exagerados e 1rês pia=
das com ressalbus de má língua has-
tam para pôr ama dgózcta naô rua:

no jornal de que se desdenha-—ao
contrário do grande; quase exclosi-
vamente empresa comercial-não é
feilo com alma, com à finalidade soq-
perior de-defender uma terra e ama
reg’ão, os seus direitos e, sóbretado,
proteger & gente ligmilde, esquecida
e desprezada,

O director d=A Gomarcas visto Ror Josá Yleira Lopis, de Gastalo Branco

EH”J .

O repórter, agora cn Íévies no
Sertã, soube do antocrsário da cCo-
MaArcos € quis, 8 propósito, oavir o
úiréttor, Insistindo na cntrevistao,
Pporque o rApaz, semprée nodesto, à
tla se queria fortar sob fódos os
protéxios, inclosieé, o de detester
qualqocr simples poblicidade à velta
do seu nome, Mas tánto teimémos.
que ele teve de Ácider. j

— Veccê, Barata, é m fipo consi-
derado como o 164 língoa n.º 1 da
Sertã..

— Não é pem assim-—responde, ele,
Frontamenté—co digo só o que sinto
€ penso e dentró da anólise objcetis
vá dus fíctos sem rnie importar com
s pessoss, Outros, porém, dizem

 

Conclusão no 3.º pag.)

ES

;W

intcia eA

arrigiar caminho,

Publica-se aos sãb’a ÉBI-.

Seriã, 14 de Meio e 1949

1 dos Interdssas da Comarca da Seriã Concalhzs da Sarid, Osswsas, Proança-a-Hova 9 Vila-da Rel: & Fregueslas da

(Yisado pela Comissão ds Censura)
ET TE REE R REA ee E EN ee RS ENEN T maaa i f sm i jc al aceoer s an s sececgojcidoie Nn ic m

— GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERTÃÁ N 641

É*&***&*ii&iãtã&ãªi*&**í!*âí&*%&***ª**i#*“&HU—*

Tragédia

lmpressionca, profandamente, tós
do o Poís à tragédia que arrebatod
f vida âquela. plélada de gárbosos
desportistos italianos c o seds coms
panheiros de viagem, poaecos mint-
LOS antes de atervarem no solo pátrio,
já de regresso dá terra portaguesa,
onde vleeram e sentiram à admirgs
ção destes colros Ses irmãos latls
nos, empolgádos pela flóima da saa
mestria consumada aestas fndarças
do jogo mais aniocrsal de todos os
tempos—o fatebol -—, pelo sea- garho
lísico « pelo cavalheirismo que é bra=
zão da wois para nobreza em todos
os homens que coltivam qualquer
desporto com ceotasiasmo c calor, cjs
vndos duma poixho absarvente” pela
6)/to ideol de criar na sãa terroó, no
sea paoís, no mando inteélro, enfim,
uma mocidade 6llética, forte, Jdestes
mida, corejosa, sóbris no clver, ge-
nNteroso no acção, pródiga na semens
teira do Bem, golhafda nos-atitades,
convergindo todos os estorços poráa
que o Mundo de âmanhã sejo o Eden
onde enibam todas &s csperanças de
uma permanente felicidade,

Quem mwelhor poderá contriboir
-paro o paz € felicidade homona do,
que à mMocidaae desportiva de todos –
05 países, que comangõ nos mesmos
desejos de fraternidade, no mais acria
sulado amor patreiótico e em jdéntia
cos princípios morais?

A tregédia que vitimou 0 grupo:
Torino esmagou de dor não só 6 ltás
liá inteira mas também n mocidade
desportiva de todo o Mondo.

Essa brutalidade do destino teve

Drensejo de mostrar—uma ves mois

que acimao das intrigos, des ambi-
ções € dos pensamentos incunfessásx
velg de ólguns povos, odeja, com lime
pidêéz eristslina, o sonho linde e seas
vc doma cemaradagem da goente mo
ÇA desportíva, q0e € & única espeu
ránça de concórdia fatara para os.
homcas de boa vontade, — –

Com e pabiicação deste número.
MA Lomarea da Sertão o seu
14.” fnó de existêncio, facto squere»-
Pprescnto copenaos omo cinsaperáocl,
torça de vontade em delender os:
bons dircitos desta terra, do Tegiiu
€ das popolações hamildes € o firime:
propósito;-de não pactagr com atitas.
des saspeitas e pouco claras, o que,.
se olicnae simpatias, mantém uma:
inaltzrrável iranquilidode de. cons=.
tiência. :
Não podemos, o0 evocar estes 1tã.
ânos de lota constante cordorosa,
deixar de dirigir, soaudações de maita
omizade & todos 05 nossos prezados
assinantes, colaboredores, onunciam-
tes c leitores, sem o auxilio dos quets:
não seria possível manter-esta folita,
modesta e pobrezinha, que tem fuar-
cado uma posiçõo de uc não hã queque

 

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A Comarca da Sertã

0 Fundo Rural
m Urh&niza*çlãn_dn Sertá —
– Polo Eng.º Álvaro Marting da Siiva

n cobertaroa do Ribeira do Amio-
$0 entre as pontes do Trinchete ?
Não, 1580 nhãotr Pára quêrf Fozer
uma janoticé de constraçõo dispen-
diosa < manntenção e conscrogsção
” onerose para a Câmara? O maou
hábito de fozer de local cesto de pos
peis, cojxas e calxinhas, latos e loti-
nhas, eto, não desaparéce entre Os5
habitantes senão oo fim de muila
Tcpressão e ensino.. E não tinha &
escaroladora vesscerada losiraldo
cheia: de outono e ágags do inverne,
Em ligar de um vasadouoro disperso
ficaria concentrado depois com mator
inténsidade à jousante do ponte sul.
Topor o ribeira representa destroir
em parte à possibiliáade de conquis=
tar’ a60 leito uma teia contínuo onde
seja viável n planteção de árvores

ensombradoras e parte aristocrótica:

que amenizem-à sonlheira ogressivo
c incómodo da Avcenida Baima de
Hostos no -períado quente. Ros edi-
fícios fotairos de construção harmó-
nica com a caso dos Magistredos re-
Tentemente levantado, pora começo
de. reabilitação, da velha e precária
arbanizoção da avcenido, fóltória a
indispensável e natarol gaia. do per=
$il verde da árvore. Afigura-se otra
<olução. Forque não constroir dois,
u mais acades se preciso, de pedra
teCA, retintamente regionais, tão ráS-
ticos. € hidrodinâmicos em coja orte
* Eximio.0o pedreiro locol? Todas 68
pPpovoações atagam a ideia de em Seus
iogradoaros possairem espelhos € jo=
qos de úguo, Irá a Sertã permitir à
de-traição da facilidade em nos erlar
& melhorar o que-e pródigo mercê da
Netareza concedex? ÀA nota mais
soave e bela da Carvalha é dada
pelo remenso do água represade cm
coja vegetação amieiros, solgueiros,
choopos c fretxos estiram 8 imagem
«le seus . perlis airosos e copas deli-
closamente verdes num estatismo de
sonho <c vida Interior, Ssubjectivao.
ra, é possível obter eieito parcei-
do, no longo da: Beima de Bostos,
de sde o morro do Convento 80 9ga”
de logo à montante da ponte cimeis
Th Quein nega o encanto qUe os
chorões emprestam à ponte menor
” de grades horríóeis c 60 recanto do
lagar que mão obençondao 14 plan-
tou? Fâçgam-se as represas € ve-
nham as lavadeiras cantar, bater é

“=oapa € fazer estendal no ceoradoaro;

mantenha-se n primitiva faina e es-
“Petácalo da alcgre. cambolhada de
Mádeiras & solipos deslizando sor-
nãs ná água mansa, pinehaontes €
Afpocalipticos aos trambolhos no egua-
– ale; arrastados ne corrente de Jinfa
clara e primeveril quiecos pelo gore-
bato do madeirciro viril; que nelas
pPpulolem rãs em barda nó conecrto
estranho . de cativante e domisadora
poz € Ssosscego rural, onde o sertãs
igintnse aprcenda a destrinção 6 vô-
riantessabtil. do que aparentemente
monólono tem contudo maravilkosa
€ varlada composição, reguinda por
dei imperceptival que foz vióer, pro-
aredir, merchar pora determinodo
Winalidade 1 E potos, cisnes € outros
palmiípcedes de muita variedade, 1ã0
poliçosos e alegres eomo decorativos]
O ospecto sojo dos detritos ten-
“cados no lelito cescalhado e árido
da ribeira a negarafio dêe óguo es-
tival desaparecia. Tudo cra’sepol-
tndo no scejio da maássa
— lquida. E vindo esta em ano de seca
txcepelonal & corromper-se demêõ=
sladaomente, não asando de qualquer
meio de pourificação artificial, pbosta-
a nbrir, como em todos 085 0itonos
.nos primeiras chuvas, 68 comportos
de fundo dos açgudes pora limpeza e
xicsassorcemento radicei,

QUEIMA das FITAS

A Festa dos Estudantes de Coim-
hra a maior Festa Académica de
– Portegal

Programa Geral

Din 20, Sexta-feirn 0 hóras— Sercemo-
tá monamentol nº Sé Velhba, Trrde Des-
portipa ino Estádio Manlcipall—Desaiio de
futebol entre a À. Académicva e 0 Despor-
tivon da Corunho. Esxocação da final da 1:º

“Teçn de Portugoel entre cs grupos de AÀ.

Becadêmica e do S. L. 8. que a disprfarem,
— Festivail ne Porquce— Hofte da cidnde,

Dia 1, Ssábado—Tarde de Arte (no

Testro Aoenidoa). — Graodioso Belle das –

Faculdades – Coum &8 tais Tfamosas eróqueso
iros fiecicnais e estróengelas.— Festivol no
Farque—Noite de Letras.

Dhis22, Pomingo-—Desopilante Osrroia-
da tno Coliseu Fiqueirense) — Festivat no
Farqie–” 01te de Ciêncine,

Dia 23, Segunda-leli a —Venda da Vas-
tae, cojo prodilo se Jestina à bra de br.
Ellsio de Noura.– Verbena (1n6 Jardim Bo-

tânico)—Grondes alrocções cée variedades,.

— Sarno de Gala (nó Teatro Avenido) —
Festival nó Parque-Hoite de Direito.

Dia 34, Terça-leira- Queime dres Pitas
—Grande Cortejo Alegórico.— Festival no
Fargue—Noite de Medicing.

Dia 25, Quarta-feira — Dia do Greledo—
Chá Vbançonte (no Ginósio do Liceu No-
cional D, João Hlk—Festival no Parque-—
Noite de Fármácia,

Grande Exposição Internagional de
Actvldades Acndémicas.—Visitol Coimbra
de 20 a 25 de faio.

DOs áterros jonto mos encontros
das doas pontes podiêm compor-se
Em Ccurvas e declipe mãois suave e fi-
car revestidos de selva, ÀA chã In-
lermédia ciitivada de cerealimada no
inverno pela água 8 tombar cantante
do pordo da levnda. O sussarro do
jogo simples de açodes, comendado
pelo vento, maestro de mil sobtilezas,
UTaã UM crescerndo, 6ro em pianís-
simo, cro pêra e epaixonado de teis
senseções, desde o outono à prima-
vera odientada, cómo melcedioso li-
tania de fieis rezada em coro gregos
riano f iremir &olene e impressiva
pela nave de um templo, No selva

do lamelro colheria 6 olhar à sen-

soçõo repoasonte & docêe que cempre

desperta a mimosa cor verde.
Durante o verão, milho c abóbos=

ras (e que milho e abóboras sc lá

criam!). E que fragância, 9 Sapremao

Cxpressão olfactiva do campo, o da
erva e feno regado ou da leiva vira-
da no groggeio da terra. Enfim, am
quáadro vivo da faina rorgl cm plena
vilat Aprazíivel medalhão, provo
ahimada e colorida pora o viandeêns
te de que, tirando a famesa Covo da
EBcira, não há na província e dificil-
mente no país, rival para tonta bes
lIeza deste rinção agrávio que sc cSs
lende em apbaondáncia de gales for+
mosas: e quadros de encento raro,
da Sertã a Oleiros. A fonte da Do-
neca ficava bem em tal escrínio, só
ou acomponhada de motipo decoras
tivo semelhante,

RADIOS «SIERA»

Yem t1 à nova luz, Previoc-=se já,
Seja quel for o modelo de eSieros que V
Ex.cescute 5 purezo da sua reprocuçõo so-
norá deixá-=lo-á marcavilhádo graços é sda

perfeição técnica, eles réproduzem liele.

mentre as Mais pequenas nuesnices de música,

Oiça um rádio «Sieraxfechêe os olhos e .

ferãa impressão de ae encontrar na pró-
prieaala de concertos onde e miúisica está
à ET executada, À recepção éqnuito selec-
tiva tanto emondas curtas, come em médica
BU longaãs. e

Freça uma demonsiração dos novos nmo-
delos «Siero»s, Assim podecrá ovalinr os suns
qualidades de grande captaçãoe pertelta

reprodoção, e se alqguém vos vier disíraie *

durénte à escuta, vós próprios também
diréis: à

Pst… O «Sieras está tocendo…
Tudo descontos espeelais
Agente ofiícial ;
Olímpio Vaz Martins

Telei, S—Sertã

Distrito da Recrutamento & Riobl-
Ilzação E.º 15— Revlsta de bns-
pecção em 1949

Todos Os snrgentos é proças que 8e
PNcoNtram na siluzação de dispenibiliênde,
Un clessos de 1945 p 1948, pertencentes, €
túódas nº alímas eserviços, domicilindos nas
Ireguesins abelxo designndas, devem com-
potecer nos locals e dias abaixo Indícados,
pelas o horos, afim de lkes ser possído n
revista de nspecção e serem poriaderes
dos respectioos coderectas militores,

E permeilido às preças &presentarém-
se para à revisla, n6 sede do Distrito, em
quaiquer dos dias dieis anteriore=z 40 ES
Tíinado perá a revista da soa iregitesin.

As foltes b revista são ponídas nos ter-
mas do Necreo-Leinso 26ó779,de 11721936

330 diepansedes de compareceras classeé de 1937 a 1844,
inclugõvé, conforme despecho de S. Ex” o Mi
nistro da Gruerro, troosmitido peja Circor
lar tirgente n.º 743-EL BO, da º Rep. da
14 DGA G e 171 de Bbril licando, pors
tênto, sem cleito o Edital dequele Distrito,
detado de 16 de Março findo; já alixado
nos Ireguesies:

hAs preços cstão dispensodes de com-
poreeer à revlsia de inspecção nO 610 tM
que passam à disponibilidade.

Registe des Alios: As proças que liverco
mais de 2 filhos devem «presentar na acto
do revista ns cédulos pessoreis ou boletios
de nascimento dos mesmos Bfim de serem
devidamente regista:dos. As praçes quêe no
anó de 1948 apresentoram as veteridos cé-s
delas ou boletins, estão uispéensodas de n
apresentar nóvemente no corrente 6190,
n Ado ser que depols da áltima revista lhes
tenhinm naáascido mais algans filhos.

hercsentação de fardamento: As peaças que leva-
ram Inardamento quendao passaram à dis-
ponibilidade, devem apresentá-lo no acio
do revista, Serãio, obrigatóriamente, puni-
das as proçes que não apresestarem todos
os Atfligoe de Trrdemento 04 que 65 Dprês
sentorom orroinados prematuramente,

Lesclbo Codleires: Alvaero, Amieiroa, Cnm=
baos, Estreito, lsn6, Madeira é Mosteiro, 7
de Agosto, em Oleiros; Oleiros, Orvolho,
Sa: nadas, Sobral e Vilar Harroco, l44d€
Agesto, em Gleiros.

Gonceffo da Prodiça-as-lera: Advito do Erira,
Muntes da Senhoro e Sobreira Formosa,
12 de Junho, em Sobreira Formosn; FPerel,
Froensçe-a-Nova e S, Pedro du Estevol, 19
de Junho, em Proença-a-MOVE.

Goncelho de gertá: Cobeçudo, Carvalhal, Cas-
telo, Cominda, Ermida, Pedrógão Pequeno,
Marmeleiro e MNesperal, 10 e Junho, em
Sertã; Palheis, Cernache do Bonjardim,
Troviscal e Fiquefedo, 26 de junho, em
Seri5: Serth e Véfyzca dos Cavolêeiros, 3 de
Julho, em Serth./ :

Conselão de Wila de Aal Fundade, Feso e Yila
de Rei, 228 de Maio, em Vila de Rei.

.-P. Izidro Farinha

Por viriude do seu precario es-

tado de saude e avançõoda Edacde,
solicitoo à exoneroção de pároco
da fregsuesia da Cumindo, deste
concelho, onde esltava colado há
47 anos, e nosso préezado eanigo
Rev” P. Isidio Farinha, que al
goza da maior estíima pelo aeu 2e-
to sacerdotale afabilíidade de troto.

Apresentarnmos- lhe 08 nNossos
respeilosos CumMmprimentos com os
melhores volos pelo restabeleci-
mento da sua satíde. :

O Revºo P. lsídro Farinha será
substituído pelo drevº P, Francis-
co Chaves, ectual: coadjulor da
freguesia de Cernache do Bonjar-
dim e natural da freguesia de Al-
carovela, deste Bispado de Por-
talegre.

FEA

F; E s —
Vulcanização
Caldeira- a 6 quilos de pres-
são, mandaris, plano moderno,
meoldes em aluminio, tabagens €

mais terramentas,
Vende barato

Vulcanização Moderna
BARQUINH 4

CBILHAR
Em bom estado vende
AcA

PSN

EClabe

À excersão a Proença-a-Nova of-
ganizada pala Gasa. da Gomarca
da Seriã

Lisbona, 2 — (Do nosso Repr.
João Antunes Gaspark: Dia a diao

se nota.grande entusiasmo pela

cexcursão que o direcção da Ca-
sa da Comarca da Scrtô leva à
eicito à Frocença-a-Nova, no pró-
ximo dia 8 de Junho.

Estão ailoindo à sede da Cao-
sa namerosaoas inscrições, e com o
já dissemos, todos os essuntos
relerentes a.esta excarsõo devem
ser tratedos no sede, rua José
Estevão, 117, richão, tódos 08
dias, das 21 às O horas, exceplo.
sos sábados c domingos, em que
o8 mesmmos poderão ser tratados
das 13 horas cm diante.

Novo Hospital de Pedrógão Paqueno

=

Fedrógão Pequeno, 10— Estiveram; on=
lem, nesta vila os Ex ses, Enp. º cdo Cos
missão de Constroções Hospitalares, de
Lishos que, com es autoridades do conces
lho da Sertãe da Eroguesin de, Pedrógão
Fequeno, procederom à escclha do lecrel
onde deve ser construíde é novo kosrfital
desto vita,

Escolheram o terreno enexo à Copelo
de &. Sebastifio, à eniroda’ desta vilh.—EC.

Agência

A Bdministração da «Co-
marca da Sértã» encarrega-se
da aqúuisição de documentos nas.
repaortições páblicas e de paga-
mentos e recebimentos de qual-
quer proveniência.

: . *
Arcáâdia
O Dansine n.º | da casital
APRESENTA:
— Um grandioso programa

de
atraccções selceionados.

nm E

Música constante por duas dis

nâmicas í
ORGQGUESTRAS

de riimo moderno.

Não ficará conhecendo LISBO A
quem 6li for e não visite o

ARCADIA

CALÇADO:

TEM BOM GOSTO ?
E’ COMPRAR NA
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Telcionc — 3023208

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Armarzém de Vívares — Impor-

ftação directa Espccinlidades: em

chãs catés— Prodotos naciónais e
cstrengciros

Francisco Inácio Correla L.da
B9, Aua D, Padro V, 91 – LISBOA

Ferraia, Sarr’allllerla, Gutelarias

— Esta oficina aceita aprendiz,
Resposta à Redacção deste Jornal.

 

@@@ 1 @@@

 

CASAMENTOS

Na pretérito 3.* feira- reolizou-ese,
nesta vila, nã residência do paíi da
nolvo € nam embicnle da maior in+
limidnde, o casantento de Madenoi-
selle Mario Emilia Antunes Mendes,
gentil filha do. sr. Joocam Pircs
Méndes, comerciante nesta praça, e
da sr.º D. fisria da Encornaçõo Pin
to Antines Mendes, já falceldo, com
t sr. dr. Cláadio César Veigo da Giae
ma Vieiro, digno helegado do Proca-
redor de KRepóúblico na comorco de
Niza, natarol de Quadrozais (Saba-
vãl), Tilho do s&r, Alºxandre Jaostino
Viciroa € dao sr.º D. Meria da Conso-
lerão Veioa da Gama Viciro, resi-
dentes.em Coimbra.,.

Apadrinharam o acto, por parte
da noiva, o sr. Alherto Pires Mendes
€ Esposa, sr.º D. Arminda Pirés Men-
des, de Lisbon e, por parte do noivo,
seas pois,

Foi celebrante o Revº P Ma-
nucl José Lopes, coadjuator . desta
ircguesio, j

Finda & cerimónia, foi servido um

lanto copo de água às pessoas dé fos *

milia dos nabentes e convidados.
No mesmo:dia, efectooa-se 0 ca-
semento do nosso simpático amigo

António Rambihose, tipógraio, hlho *

du sF. David Naoancs silva, já folecido
eda sr.º D, Maria de Concelção Ra-
malhosa, com saa prima Mario da
Anúnciação Romslhosa, filha dô sr.
Abel. dá Coneeleão. Ramalhose e da
‘sr. . Maria da Picdade Ramalhosa,
já [Inlecidos: Foram padrinhos, res-
peetivamente, o irmão do noivo, s.
David de Asceusão Ramalhosa, de

Cuenjães € à sr.” . Ameéltia Cordose

Loópes; o irmão da noiva, sr, Joséda.

Conceição Rammalhosa e saá prima
AMademoiselle Maria Edite da Gra-
ça Craveairo,

No dia 30 de Abril, consorcia-
ramese em Cimodas Cimeiras, fre-
gquesia de Procínca-o-Nove, à sr D.
Maria da Nazaré da Silva co sr. An-
tónio da Silba Dias, &grigolior, sen-
do pádfinhos, da noiva, seo canhado
sr. Guilhermino da Silva Solnado, de
Lisboa € san irmã D, Maria Helcna
da Silva e, do noívo, o sr. Américo
Fernandes do Silva, comereiante na
Frovíncia de Adaila (Angolo), repres
sentado pelo sr, Honório Martins, de
Cimadas Fundeiras c & sr.é D, Josti=

na de Jesas Silva, de S, João do Es-
toril

— — ——

Na tópelo de N. S, da Penha de
França, da Passaria, desta fregucsia,
celebrouasse, em 3 do corrente, o en-
lace. matrimonial de sr, Amándio
Aagusto Saálgado, 1.º tabo da GLN.R,
em Lisboa, com à gentil menina Al-
bertinh de Jesas Manso, Hlha do sr.
António Manso e da 8sr.º D, Maria
.de Jesus, residentes sa Herdade, sen-
do padrinhos o sr, José Manso e saa
esposo, de Lisbos, o sr. Américo
Manso, do Venestal e à sr.º D. As-
sunção de Jesas, da Herdade,

sh Comarca da Sertão endereça
DOS NOVOS € SiMpáticos caseis sin
esras felicitações e foz os mois ar-
dentes votos pelas saas ventaras,

PEA ANTn

Grandlosa excursão a Braga om

Junho para assistir às tradicionais
ENTAS DE 5, JOÃO
Em luxoso oato-car <Mack> com
‘T. S, F. otrovés dos mais lindas res
glóts do Norte, :
Partidoa 8 22 e regresso À 26,
possande por Coimbra, Porto, Goijs
marães, Groga, Barceelos, Viana do
Castelo, Aveiro, Figieira da Foz. ete,
Peça folheto elacidativo,
Inscrições na Agência da Com-
pânhia de Viácão de Cernache, Lds,
SERTA

PARABENS

A Comarea da Sertã

 

80 director d «A Comarca-l

(Conclasão da 1.º página)

bem ou mal dos parceiros sem cajs
dar do sea proceder, isio é, se de=
vem ou não favores a eles ou se sim
ou não elgom interesse esperam da
sua parte! Entendo que é oma virs
tude sermos franeos e sinceros…

— Mas. nem tado-o: gente ossim
PNSA .. redargol:

—Cada qual pensa como entende,
mas o mal do moundo é hovcr tanta
hipocrisia, falsidade;, intriga e ndu-
l6ção à quem se jalga maito impotrr
tante, porque não é a profissão qae
honra o hoóomem, masg, sim, o homem
é que honra a profissão.., por mais
humilde que seja!

— Diga-me, Baraia, você está se-
tisícito por o seu jórnal ter chegado
a05 13 ânos?

— Ds. meus cabelos-brancós alcs-
tam quanto tem sido fácit esto da-
butél Em todo &- caso, do mól o me-
NOS:. ESLES 13 – 6N0S SÃo amA prova
de sadde € lorça de vontede, dues de &
três partesimportantesz do riquezoa que
PORSOO! REE EAA

e A RB R ,

E 6 filhos qae cdbeas me deu
€ são o melhordo me tesodro!
de faornalista,.. A

—É, sim, para quem gósta c tem
uma bota couraçã, COmo eu, paro
aquentar 0s pontapés dos medícaercs:
maás o diaba é o ricochete]

— O Barnta, mas cntão não é bom
que o jornal agrade a toda a gente?

—Isso é impossivel, é absardo, O
melhor É ser-se parco em gaborólis
ecs, avaro em clogios, fazer justlça
& quem õ mercce, epreciar os foctos
com independência e fora da amiza-
de pessoal. Em poucas palavras:
corlar sermapre o dircito, sem preos
cupações de agradar ou não. :

— Desde quando sentia, você, in-
clinação para n jornelismo?s

—Estou como o oatro… tenho
Umas reminiscências… aostrés me-
ses já me imanifestava no colo da
ama Joquina, que Deas tenha em
descanso, umaea boa mulher que me
atarou maita Ppirra e que, se fosse
viva, seria. sogra do caárteiro João
Castmiró., ,

— E depois 9

— Ros 15 anos editel, de molu-
próprio, 0 primeiro jornal mantss
crito, aqui, na SertB, que ero vendie
do 6 153 réis, e depois à perfeição e
à ligeireza chegou 80 copiógrato de
masso, que tnha o mérito de proda-
zir excmplares que nem com uma
lente se poderiom ler! Uma vantas
gem que os enslinbetos moito apres-
ciavam! Mas nesse tempo andava
c a estadar no Instítuto de Missões
Coloniais, de Cernoche, e moitos Inº
Íernos, ed, entre eles, colaboravam
Rum jornal só da ropaziada, feito à
unha, em que se tratava de litera-
ltra, poesioa, música e toda à maté-
ria de estado dos corsos liceal e
complementar. Algans moços reves
lavam telento,

7 [1as o sea. jornal à copiógrato
não tinha também boncecsa…

m Tcve alguns muito coriosos, de
belo : espírito, hamoristas cem por
cento, que lizeram rebéeros alvcja-
dos! Quem se dedicava é secção dlas-
irada era um raopaz de muito. talens
ta, o RHadl Gusifão Ferréira, dese-
nhador hábil, que hoje vive em Lis-
boa e então vivio aqui, na dependêéns
ciã do pal, o ar. Casimiro António
Feêrreiraoa, distinto inspector do cir-
ciulo escolar e homem de bem, maito
cstimedo < considerodo. :

—O’ Barata, você acha que & su
l.lho É coisa ceompiceta?

—No sea géncero, como reglona-
lista, talocz não seja má de todo,
mas cstá longe de ser aquilo, que eu

timãa vida Interessante, esta,.

quero; gostaria qae toesse gmoa boa
secção lileracia, ootro feminina, ou-
tra humorística e alnda outra iníon-
til es três últimas com-desenhos li-
gQerros e caracteristicos-..

—O que € difícil de obter!

m 5im, .é maito. difícil por. falta
de colaporadores. em cada um dos
géncros, Coda-géncero tem coltores
próprios. Aqui. ma Sertà, na região,
cntré a gente patrícia, raros são os
que se dedieam às letras, Até é di«
ficil conseguir correspondentes ém
todôs às ireqgesios, opesar de, para
tal função, nada mais ser préciso
do que robisear doas tinhas, mesmo
com aljuns pontapés na grainática..
A cqas alribal, a difiealdade de
conssgoir todos – o5 correspondentes
precisos? : :

TE o que lhe digo. Ninguém se
quer macar, Heomodar e aborrecer
com ceuisas que não Ihie dão interess
seimediato, e difecto, Mas, ainda,
pora fozer ama gozeta como jó lhe
EXPUS, Serin necessário que ela fosse
meior, Tfudo é difícil e complicado;
o papel cstá pelas horas da morte,
POodtos são os que conteíibaeéem com
osea suxílio, quer ceolaborando, quer
dando contribuicão material.

— E os patrícios de Africa, do Bra-
sil, do Estrangeiro?

— TMuitos não querem seber do jor=
nal para nada, o que refleefé o:sem
desinteresse pela terro em que nos-
ceram e até pela própria famiítia,
por moito. cxtraordinário que: isso
porcção. -. Tlá, de facto! maitos. as-
sinontes, na Metrópole c pelas: sete
partidas do Mando, mas quarndo
chega o oaltora das cobranças des
assinataras, .. é cada dor de barrigal

—Nataralmente nem todos pagam
pontaalmente)

—Claro como fqgua, mas esse ati-
tude não se harmoniza com as exts
gências de certo e determinado pás
mero, quêe supõe que o jornal deve

sotislozer todos 08 caprichos, ser.

espelho de vaidades ou instramento
de impertinências!
— —Mas não é sta propósito pablis
cor o jornal doas vezes na semena?
—Sim, penso. nisso a valer, mas
nº circanstâncios não eadmitem à
consecação rápida da ideia. Tem de
se cominhar devagarinho: vaí tentar-
se publicá-lo 6 vezes por mês; en-
tretanto, continaâ=se fazendo propas
ganda com intaito / de obter aaxflio
financeiro rpara & compra dama má-
quina rápida que dê solação ao pen-
samento da poblicação bissemanal.
Esse auxílio representario sómente
um emprésiimo recmbolsável à lon-
go prazo é com juros proporcelonnis.

— E uma luta titânica em que você
anda. cnvolvido!

—Lata que não tem fim e é pres –

ciso cncarar com ânimo e decisho
para não sossobrar.

— Então quando há que atacor cer«
tos inIcresses pouco aceitáveis,..

— Diz maito / bem; é preciso man-
ter uma posição vigilonte e nho con-
temporizar quende se esboçam àti-
ES com o fim de calenr a gente
pobre c homilde, de lhes tornar o
vida mais negra do que ela já é por
nôtaréza. Nada de buscaor situeções
acomodatícios, que lipram o genie
de dores de cabeça, mas que são
indice de falta de personelidade…
as pessons como os jornois cquivas
lem-se neste ponto. KRepito: nada de
nos pormos de cócoras perante cer-
tas forsos, de orvorar em fiomens
de bem os audaciosos e aventureiros
que palidlam por todas as bandas co-s
mo escalracho daninho…

Estava findo o: palestra com o

B. rata, direetor de <A Comarcãz,

Tomou posse 0 novo :
Juiz de Direito

“desta comarca

Nãá +º feiro, tomos posse do ears
go de Júuiz de Dirvito desia ceomarva
o sr. dr. Amândio dos Séntos Crog,
nataral de Covões, concelho de Cans
tanhede, que ditimamente, exercera
o lagar de Delegade do Proearador
da Repdáblica cm Leiria, onde se evis
denceiara pela sooa orande coltora jo=
rídico e qualidades dé carácicr,

A posse foi eonfcerida pelo sr. dr.
Carlos Martins, 1,º sabstitato do Joiz
de Direito, que aAprescntou, um bris
lhónte improviso, caomprimentos de
boass-vindos, ao sr. dr. Sentos Craz,
congrotalaondo-se com o facto de &
comarco da Scerlã continasr a ser
scruida. per megistrados distintíssi-
mMeos € poúndo tm relevo 6 Pono indele
do nosso povo e 8 lialdade e honcese
tidade, tanto. dos fancionários de Se=
cielaria, coja competência selicntogs,
como dos advogados que eqal tras
balham. À

O sr., dr, Flávio dos Kels e Mois
ra, Delegodo interino, apresentoo
tâmpém ts seus caomprimentos, por
si, haqueia qualidade e, como presis
dente da Câmara Manicipal, en no-
me da popalação do concelho.

ho acio assistirom os advogedos
da comerca, todos 08 fucionários jus
diciais e grende número dos das res=e
tántes. repartições e maiies pessoag
de representação sociol: da Scrfá e
de Figneiró dos Vinhos, entre estos,
o Juiz de Direliia sr. dr, José de Fi=
gaelredo Soverol Martins, que apres
sentarom os saas felicitoções ao em=
Ppussado, o qaal, por fim, agradeceua
& prova de delerência de que foi al=”-
vo, salicniando 6 deslocação dos seua
amigos de Figuciró dos Vinhos, que,
propositádamente, vicrom de longe,
para, com o Sião presénço, é honrar
no acto de posse, :

tà Comaorco da Sertã+ aprescnta
respeilosos camprimentos. 80 novo
magistiado,

ES EEA NEE ENT

Escola da Abagoaria

Hão há mceio de se concelair o edi=
fício eseolar da Abegoaria, nos limi-
tes desta Vila, facto que foi objecto
de recente comanicação do presiden=
te da Câmara Municipal 80 enges
nheiro-director dos Edifíelos e Mos
numentos Nocionais do Centro-Dele=
gação paro às obras de Constroção
de Escolas Primárias.

Nela se diz: «Sem davida que vai
à assamir aspecto de escândalo o que
se posso em torno desse edifício e
voDeINC convencendo de que ele virá
a rair antes de conciuido. Pelo mes
nos 08 vidros das janclas estão já
nã sea quosc fotalidade literalmente
estilhasados…> ;

Ciastorem-se oli ans bons milha=
fes de escudos sem qualqgoer provele
ta até hoje. Esta é 6 verdade!

DR, ALBERTO RIBEIRO COELHO

MÉDICO

Doenças da boce e dos dentes
Consultas todos os sábados na
SERTA— h, Manual Joaquim Nunss

m—
um rapaz de quem muita gente diz
mal para se vingar, mas que eslá
oli para às corvos, semprée pronto
à lutar pela terra e pela região e não
menos pelos seas náturais pobres e
hemildes e que é capaz de jr 60 Tim
do Mundo pára comer am bom tmmãás
ranho ou ama cempoado de frangoe —
duas petisqaciras regiongis de ques
brar à abstinéncia a am santo!

 

@@@ 1 @@@

 

ttaa — o ta nid E o

– t — MU id a E —— a É

Notas a Lâpis

(CONCLOSÃO DA 1,º PÁGI

Indas e quoisquer iNteiativaos que
tendam « despertar a gente maça
da apaliad é contríbum pora a ani-
mução do pevo, que [eni o pleno
direrlo de se divertir, ainda irue
muitos jfalguem o contráiro É

tLL HEHTITE

OO Gremio du Lavoura do f_.’ra’_-
to, com eercea de fiO associcados,
tem desenvalvido uma nolaneis cl
vidade. Em 1948 cobrou receitas
n tefol de [3/,3688/32, rastondo
1302398 80,.

FÉ eurínso nolar qire este Gré-
nHoO Téem procarado diligenciar pez
ta valiização do frabalho ruraod,
pela veforima do ensino egrícola
e alêé por repârar estradaos e real
zar obras de inleresse páblico, co-

docando, no número um dos suaos
inteiativas, 6 problenma da electri-
Fficoação Fuoral. s

Dentro do sua cesfero de acção
mais direcla, tem procurado me-
lhorar es qualidaaes dae semente
de trigo e rexolver s dificutdades
econóntícas Go coltara da bolata.
Eriou tembeéri UM curso de poda-
idores de sobretros.

Consegoiu cobocar ,f..’í.fâ.’.á-é’?
he de irigo, batatas e lãs, no. va-
for de .a 29 ,.162850.

Extranrdinóita a eclividade do
Gremio da Lavoura do GCrato!

SEA E R22

Todos 08 quê se dedicam do
comércio e indastria se queigam
omargaomente da folta de negócio,
de cvma estagnoçõo de movimer-
to, que é, diz-se, conseçwência de

“não hover dinhero.

Não somos, por Holureza, peso
kimiístas e sempre evilámos lonçar
glormes de quelquer Cspécie, mas
não resistimos & lentação de per-
guntarzsera esta situação lão anor-
mal prenúncio de ma graende ca-
Iomidade que se avizinha:!

Us leitores recorduin=se do que
foram aequeles meses, vereadeiro-
maente aftitivos—por que não dizer
dramáticosso-que precederam a
secunda granae guoerras

28 THKHERZ

Áté agoraó to apareceram dojis
depormerntos aobre a eleclrificação
ida Sertáa, 0 que da a entender, ao
eontrario do que MIDUSCNTIOR, QUE
e assunto não meéreéce ser focado
eom aquela exaltaçãõo que se deéeve
Hedicar a tfudo quanto, representa
aolligsimo valor para a nosaa lerra
e paro a região,

Desconsolo, deprime, mesto,
esta .a’nd’:’j’arença. Gque faz vair n
pPáCclo 08 cempreendiínientos ex-
iranordinârios v Uatorosos, sofrearns
do todo e estomulo é 05 melhores

“propesitos de trabatho e sucrifício
pelo bem de todos os Sertanenses,

Dirse-ã que tudo o e te reao
Íiza esta, suimplesmente, dentro da
escala das obrigáções e, deste mo-
do, não. Ad lugar paras tenvores
nem fomenagem ao meérito, à tn

deligência c do esptrito reotizador
otanifestações dum — bairríário
U excede & Croveire conmun.

Da Nerta, ongãe há lantas pesr-
soas de cerla culluro e que mos-
tram sempre tendência acentuado
para. pôr, em destaque os.actos de
valur, prezando-=se de não se dei-
rararrastãr por paeiíxões de qual-
quer ordem e mantendo aqueta tiz
nia de condutd que é penhfror de
louvanvetl independéncia pesseal,
não AIUEDA NEE S AÍNEuéntogue
queira dizer olgo sobre o extraor-
dinôrio melitoramento?

A Comarca da Sert38

Lunçahda uma Iideia …

Cooperativa AgricoladeLaticinios
dos Conceihos de Sartã e Prognça-a-Nova ?

tTaonclusão da +º

acerca do céntro prodotor dá terro
que me fot herçoõe o eoveetho de Tere
tá-—ondeo; jalués há maita riqueza é
explorar e maita coisa à eslorizer,
Ouero referivome sopretado à rie
queza pecagria da cegtão, poór ser à
que considero com maiores possibi-

Jidades de desensolóimento e por ser

o Ssector em quae me sinto maois à
vontade persexeor às minhas idelas,
não como técvnico, fois 6ão O Sod,
mas como fanclonário dum orgenis-
mo onde o contacto com o5 mestres
me facollioa e está Inealtando & cadao
momento, nesse ramo, 6s8 indispen-
SÁVEIS ensinamentos. :
interesso-me tido aquilo que pos-
se ser algo de til para o huamilde
povo que tri balha à terra de sol à
sol noquele cecanto Peirão e dessja-
ria grandemente ver melhuradas as
Ssuós condições de vida, pois já cx
perimentel com ele 65 asperegas do

trabólho rdde de cempo, já tive, eo-.

mo cle, as mãôos colejadas e sei, por=
tânto,. eprecior 0 Seda esforço € 6S
agruras da soo vida,

CQuuereria fazer ver à todos os
IMeis conterrâncos que 65 riquezos
do secd solo não residemn anicamente
na resina que tiraom dos ploheiros
o no pão c azeite que Ihes sobejo.
() gado ovino é caprino abondente
na regifio—e onde encontra grandes
condições de adóplaçõo= pode tor-
naf=se para todos ama ionte de riºs
quezo inc«deulavol, se for racionat-
mente exploródo e nus meldes do
caeperativiemo.

No conccilho de Scrtê-não há, pos
demos dizé-lo, é indústriá de queljo
própriomente átta, apesar ae oelguns
milhares de cabeças de gado que de-
vem existir em todo o concciho.
Existe apenas o fabrieo caseiro de
queijo; pará consamo próprio € fa-
miliar. Foagço é o queijo que se ven-
de. por não ter aii facilidadodes de
CAlocAÇão,

A montagem dum estabelecimeno:

to fabril no lugar de Maljoga eua Moi-
nho EBraneo, para indastrialização
do leite de ovelhia € cabra provent: n-
te dos lagares de Isna de são Carlos,
Capeço do Moinho. Vaolz da Junço,
Fontainhas, Pereiro, Vole do Perel-
ro, Malioga, Moinho Branco, Vergão,
Carvalhasl, em à possibilidade lem-
pbém de recolher & Ieite em todaS a5
lerras odjoçentes. 6 Estradao Nacional
entre Serlã e Procnça-a-Nova, seria
tee e EE sNA T E EAA E PNT TPE NTT

E de Lisboa e de varios pontos
da Provincia, onde cxistem tantox
BPalrícios, muitaos delés, sempre
onimoxos na crifica severa e des-
denhosa em ftudo quanto e rela-
CLOTT COM q i [erras que o ser
espiírito é aeerado eomo os aculeos!
—não há nenfuimn a giorificor uma
obra que é preiuedio, duma era’ de
incaleulânves realizações:

Bem se pode dizer, neste coso,
que o silêncio não é de Ouro,..

tREE

Vaoi ser emilica en Maçombi-
que moeda de prafta de 58060, n0
total de () mileontos,

2227A HA
Na primeira guinzéena do mês
passado, perderaímese 160 meérca-
do abustecedor de Lisbou,
LOG4.278 quilos de laranjas.

E SRETELIE

Vão aer criados, brevemente,
duas correiras géreaos porlfuguesas
entíre LisboalLondres e Lisboa-

Autal-Rio de fanciro,

páégina )

um negócio bastante réndoso paárao
quelquer eapitalista privado,

Não é essa, porém, à idéeia que
defendemmos, mãs, Sim, 4 Mmontagem
dam cstapetecinento fabril feita pe-s
tos8 próprios prodatores, em que’ ca-
da qual teria o coloceçõo do leite
prostzido—e isto já serio om óptimo
hpentfício—e teria, ro fim de cada
ano, 08 loóros provcenicotes da ins
dostrialização e venda deo queijo, no
proporçõo das quantidades de s Jeite
entregacs por ceda am,.

‘Poder-se-ia assim crior à «Coo-
perotiva Agrícola de Leclicíinios dus
Lenceélhos de Sertãe Prociça-a- No-
vês, com oma leboração inicial de
aprosimbdamente 1.500 litros diários,
podendo os lavradores receber, por
ucasião da entreéga, dama in porlâáns
cia que conpotamos em 2$0GO nor
Hitro de Ieite, elém do sãa quota par-
te nos lucros anuois da Cooperativo.

ESsSA laboreção tenderia 8 ecimen-
tar considerâvelmente, porque 085 Tas
vradores veriom nô exploraçdão de
gadoa a ss principal fonte de recelta.

A localizaçõo da fábrica na Mel-
joga ou Moinhe Brenco paerceceme
ser à preferíoel, pela saa equidistán-
cia entre 45 dogs sedes de conecelho
c pela ápandância e óptima qualidas
de das AQuas que possui,

Nãs fiegocsias de Marmeleiro €
Várzea dos Cavaleiros, servides por
cstrodas, poderiam funcioner postos
de recepção que eiriain ergrossar o
volane de leite tuntredo nã Ceope-
rative. Esta poderia ainda csténders
se para oéste até Cernaehe do Ben-
jardim «c para leste até Sebreira For-
me sa, Na região de Cernasehs, onde
A% VAcas lelieiros ém methores eutis
dições de adapteção, poderia à Coo-
peratica recolher a imatéria primá
indisper,.sável para Inbricar outras
varicdades de tipos de queijo, e té
mantelga,.

E’ nossa opinião que não &eriao
difícit inculcar no ânimo dos habis
tantes dá região, ópesor do sea acen>
taúdo etrazo eoltarel, a jdeia cssocths
tivista, ma vez que csto já cxiste,
tmbora num outro aspécto da ques-
tão. E habito em qrande parte dus
SCus egilomerados popolaciona’s
totordarem entre si no seóntido de
o jostarim dm pastor para’: quarder
nuto. ánico rebanho 05 vários perqoé-
nos rcranhos de cada lavrador e de
cadaá aldéia. Consegaem assim, com
puco dispêndio e sem preoeapeções
de maior, mánter um regolar efeetis
vo de cabeças de gado e dedicar-se,
õo mesmo tempo, aus seos vórios
aiazcres da vida egrícola,

Esta circunstância tem oindo à
vpentagem de permitir que o& reba-
nhos possam endar Neremeénte pes
les. pastagens de coda um, epeénos
lhes sendo eedado cntror nos hor-
tAs ê lerrénos eoltivadós, *

Esta imodálidade de associáção,
que Nnão delxa de ser interessante, é
fnelo camminho andado pará 6 cofise-
Cução daá sda ondéncio do regifoie
cooperativista. Além disso 6 insta-
loçõo da Cooperetivo sério lárgo-
mente facilitada pela ânsia da lavod-
rá lóco]l em colocar am prodito que,
té d presente data, aléni do destino
domeéstico não teve ainda, prática-
mente, aceltação.

” RAcresce Salientãr o proteceão
eflicáz dáda / pelo Gooerno & estos
Instilaieõeés eomo sejari ó erédito,
a lúngo prazo, pará o linoncianmens
to das suos inslalações e a isenção
de impostos, *

Aqui ficom cstas samárias con«
sii’itra1cqf:s à respeito dama . inleiaátis
va que julgânios ser dó masior igté-

Ressurgimento —
de TIMOR

Três nncs 6pós a-reocupação da noss
colónia de Timor pudemos regisieo am
excesso de cobrança de meio miihãto de
patacas no seu crçamento ordinário, focto
este que Iradizg o rápfpido ressuvoimento
dequele terrilório nacional, renlizado num
tho Corto espaço de tem po, UE

Da Timor desvasteda e empobrecida,
sarqgia umó nova Timur que, din n diá, 3e
valoriza MmMeétrçê de um eslorço enoroe do
Cisverno Centesl que desde logo, descde &
aur . libertação, se cempenhoeu não só «m
rpestitui-cla à soa enfiva pocoeperidade, rins
tmbém é doete-la de melheromentes que
fli ess’nelassem o ressoraimento. que se
nulta PIM loco A ferro PorNfucuesa,

a Podemes ter orqgulho uô, que já tol
rentizado no ccorto espe ço Jdes ltimos três
ENug:cAS Pelhas estradas (oram recontiruds
das e nhbertas Cotres norvas nom pians de-
fendido de forma a 1esclver o problema
dns comaniceções internes, A comstruçõo
urbana fondemeniís-se na Mmeais modiérna
Léciica e subordifme-se nó Flrno de ocupae
ção sonitária em plena execaução,

Aviõdes portuguests estabelecem a tãs
rpida comuniceçõe das dilcrentes Iecalida-
udes, dotadas com bons arredromes quue,
cUMmo 6 de Baucau, ém cotegoria inlerna-
cinnr)i, O repevoanicnto floreetsl e enis
mal merecem d Mmaior aAtençãe. Currm
Plantadas 13 Milhões de firocores, impottas

‘Tâam-se reprodoleres e carncicos merines,

Etacou-ge de frente o problemao de peciáo
tin. RKenuvvaroma-se nº plantações de cnfé,
nmmpliqu-se o área das plantações de bor=
roºha é de coqueiros. E do zero a que &
colónia Licou redasda, surge ma lerré
clhéeia de vida ede premesses que traba-
lha nionossinente encoreijada pela njuda
fluanceirm e técnico de GQceerno que não:
lm regateacdo ns importáncias necessão
rias n tão iáqfido Fejovenosélmento que Éé
à aumiroçõão de loduvs O5 entongciros que
à vlsliam. Acumpenhando este niovinteris
to geral de paloriz çãõo económica e pelis
ten, & ceopital ebondcon n ccilo Dili, sl=
luade. nu litóral inóspllo é lócnliza-se na
encesta, em Uutalou, num ambiente sádio,
lignda é ontiga capita! e porto de marpor
umaãa moderno estreda já eonclaida. ,

Timor é boje, n0 concelio intêrnacios
nal, Mmais dm padrão de ylória que alicmia
6 nossoe capovidede reanlizadorA, à nuisa
vitalidade e a ciêncio de d:ine peiho nbção
culonial que conjoge n liçõão do História
COM a sos situnçõo desijogada para poder
Ínxr o que só cla sebe fozer,

EDITAL

Francisco Mateus Men-
des, Engenheiro Chefes da
Segunda Circunscrição in-
dustrial.

Faz seber que Loís Lopes Frastino,
pretende licenço paro instolar uma serra-
ção de madeiras, inciloida na 24 classe,
com os5 loconeenientes de baraolho, períio
de incêénuio, sila em Meis Velha, freguesia
Jde Serth, concelho de SeriA, Jisifito de
Costrio Brenceo, controntando 8o Norte
com a extenin, Sul e MNascente com Jose
Antónioa Delgado eno Poente com l Als
bertina Careolho Tavoerres.

Nos termos do requlamento éd7ns in
dú=triss/ inselobres, inceomudes, perigorns
UM lÓNlCos e dentro do prozo ue jAodies, à
ventar doe-data do pabliezção e afixeção
deste editr]l, podem lódas 65 pessogs inle-
ressadas apresentar reclomações, pur es=
Crito, Contra à co Cessto de liceuça res
querida & exnminar 0 1especlicvo processo
1n.º QO03S8, nesta Cicconscrição (Industriol,
com sede em Colmbra, Avenido S4 da
Baondeira º111 RR

Colmbro e Secreiorion do 2.º Circuns-
ceriçõão Indestrial, em d2 de Abril de 1940

O Enqenheiro Chele un Cireanscerição,

Francisce dâaoteus Mendea

 

resse para o cconomia dog eoncethos
de Sertão e Procnça=-ia-Nova esum
factor decistivo pará à clevação do
rúvel de vida dos seos hapitantes,

Voltaremos atocâr nãá: mesina te=
clá, se noelo permitirem, ;

Osxelá cste brado recebha o devi-
do acolhimento, não só da parie dos
interessados, nias lamiém, € sobres=
fiido, das adioridades e orgaonisinos
páblicos locais, a quem esta. confias
da à missão do fomento e coordeénao=
ção dos legitimos intéresses da lo-
voura,. AssimMm 0 cCsperamos,

Sacguim Alves

2 Olicisl dos Séêrviços de Lovticínios
de Junio Nóciunelcos Prudutsa Pecadriosios