A Comarca da Sertã nº630 26-02-1949

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Representande em Lisboa *

Jobo Ántunes Gaspar
1. de & Domingos 18 6s/l+< Tel. 288905

WMÉ’I&%MWWWHWWHÉKW%ÉÉ

Director Editor é Prosrietário

Ú Eduardo Barata da Silta corres ——

Publica-se aos ’56badun

Sertã, 26 de Fevereiro de 1949

SSSA 9 iE MEESESIE ÇRA EE RET REE S OSEOC A ED SS SOEAORSORSOS FE S

Hebdomadário regionalista, Independenta, defansor dos interêsses da Comarca da Sertã Goncelhos da Sertã, Qleiros, Proeoça-a-Nova 6 Vila-ds Reiz o Eregosslas da

Anp Km

– Descendante de reis
XXKIX

Nos primeiros tempos da sua prê=
sídência andavao fão abondonado o
ar. dr Manuctl de Árriaga que se
lembrou de eriar reuníões quinzentis
para se pór em contácio com os fo-
MEens mois em evidência na poliítica,
no Exército e alé no GComeéercio.

Dirígiau, conviles a vários, exlen=
Kibos &d suoS famíliaos, e nos queis
dizia querer tnsufiar na emda portu-
FBNA O SOBSERO, O DEM|T=Eesfaf, A
grandeza e e espiendor à que lem jus,

O se. dr. Magalhães Lima agra-
‘deceu n eornvile numa carlo em que
aplandia o idela das reúniões, jul-
gande-as úleis, oportungs e de gran-
de alcance moral e políteeo,

Ainda ae realizaram algumos reus
niões, no palécete da Horla Seco,
mas n er. Presidente deabou por se

– eonpences da sea intutilidade, confes-

sondo quê se converteçiaom ABna Rs

pécie de afive-o’clock=teav. em pon-
to grande, e onde os políiticos erem

Redacção 6 administtação: Rua Serpa Pinto — Composição e impróssão: —
;umpmwmmmmmw#«mm*mwHH&H&HH&**Hmw&:«mam&m&m&a FE SAA E R e 48 R EE GE E R E REE A

NOTASAs

raras. – E abandenou a ideia das tais À

Feuniões.

Por diftculdades. econdmiícas ha-
via posco pessoal naquele palacele
da loria Neca, onde f.oje esta. a
a Vacuanmm, Alguém que dló foi en
Conirou-se, UM diíd, 80 Com um po-
flícid que estava de guarda ao gebi-
hete do ae, dr, Manuel de Arviaga,
E viu este aparecer em certa altura
e perguniar qo guarda se já tinham

“ehegado 03 jornais da noite,

Não Hinha nem nm contínio,

E quando abandónoua a Presidéên-
c havia dêe mandar publieur um
onúncio nos fornais para vender o
seu único aulonmovel parficular,

= Agora, que já ndo sou Pres-
denie, já não preciso de avlomóvel,
Volto & andar a pé- o

E’ bem conhecido aquele caso do
é dr, Manuel de Arríiaga fer com-

prado um quadro do grande pintor ‘

Colanmbano, Foias Belas Artes, viiz

6 gualdrinho, que jepresentava ama É

cnuve, e enganou-se no preço, Co-
meçaro-se enfão à Uusar a simplifi-
razão da escrita da novea mocda, e
pnde: estava / L 000800 julgou vprer
SODSDO. Quando percebeu que eram
winilescudos é não cem nul cêis, não
quuiso confessar o engano, para não
ofender o pintor, que me parece que
acoboa por não aceitar nadao, Maos
ne cChegar &d Belém, n &r, Presidente
não se conleve e disse;

cAunca julguei que uma couve
foste fdo cara F

Alguns banquetes Rovia de dar
em Belêm, recordando=me de um
oferecido o ministério da presidêrn-
cia do sr, dr, Auguslo de Vasconce-
dTos, congratulando-se pelas revela-
ções que fez em Parlamento num dis+
eurso que foi publicado,

Ainda deu oultro banguete à des-
pedida do ministário Duarte Leite, €
outro à do ministério Afonaso Costá,
em homenagem aos aesforços emprer
gados para obler e equilíbrio orça-
mental, E mais dois, seguidos de
Erabyso aq aotlo Luis AVY, EM que

ED de CRARNDTE oleuetaa E

Amêôndoa g Gardigos [do concalho de Mação)

f

da Pátria.

DLA

* EPA pÁ

desde tempos imemoriais, para a folgança das gen-
tes, imponde-se e intrametendo-se ná vida-de cada qual, como, se
os lrês dias tivessem de ser de reinação compieta e em nada mois
houvesse que pensar se não no bródio, na ploada apimentado que
ridicalariza, vestindo-se a andaina colorida e berrante de arle-
quim é cobrindo o rosto, fló oa bonito, que BDeus nos deo, com à
máscara de papelão, incistva de troca, de hediondo esgar, boche-
chas saloias pintalgadas de oermelha vivo e narvigacta abjecta de
trião, figurante dama ftarsa que é a faccta séerig-cómica de toda
n existência. homana, onde não há o mínimo ressaibo de graça €
de espírito pórque uma é outro se samiram com a candurãá mal
se iransposeram os ambrais da infârcia| :
Não há que seguir as imposições do Calendário: para dms,
a vida É am permanente Carnaval, alheios; como são, a todos 05
sofrimentos, indiferentes c insensiveis à mágoa € infortánio que
dilaceram a alma de tantos: sentem-se félizes no meio damaã abun-
dância inexgotável, olham soebranceiros e escarninhos os míscros
que perturbam o sea sórdido cqoismo. Para outros, 6 vida É
tragédia permanente, é desespero contíndo e aniquilador, que 05
amarianha e sabjuaga como se não toram mais do que vermies
despreziveis! o sRc
Felizes .us que secntem à alegria de viver porque à sua Ble-

gria brota. plena do coração, cheia de saavidade € amaor, doleifi–

cada pelo reirigério que levam às almas torturadas.

Felizes. 08 que sabem rir sem que no seu rosto se desenhe
o rictus d dor acerba, como se ele fora o .espelho cristalino da
almãaá no antegozo da pléna ventara.

Felizes as crianças, que podem rir com toda à cexaberância
das soas almas cm Tlor, nimbadás da auréola de candara e ino-
cência, ainda não polajdas pelo mal pestilento que corroi, face
voltada à um mando abjecto e nauscabando! :

Mas seoriso é saadável e se o divertimento comedido agra-

da no espírito, fazenda esquecer por momentos às agraras de

toada uma vida chela de preocapações, porque não há-de toda à
gente perder, de. tempo à tempo, o ar carrancudo, hostil e des-
confiado que sigrifica, simplesmente, am estado de latente mor-
bidez e um cexaspero sardo, ditícil de doóminar ?

Porque não se encara à vida como ela é, arredando-a de
desconfiancas & torvos pensaimentos que à tornam indesejável ?

Porque não rir, qguzando à vida em toda à plenitude, pondo
de parte sentimentos. piégas e atitades ridicalas de vaidade mal

disfarçado ? WConcilosão no 4 págo)

(Visado paela Comissão de Censure)
PS SE RESNA OOEERS SESERONONCSEOOSOSOOSTTOASVIOECICR SNA .

— GRÁFICA CELINDA, Lda. — SERT ÁÃ

N. 530

Resloeito, mals uma- voz; Presidente da República
0 5$f, Marechal Carmona por granda maioria de Yotos dos seus
concidadãos, que vêsm na sua nobilissima figura o símbolo da coailnui-
dada dum rezimo da Ordem, Progresso 6 Feliciáade pt-
ra a Nação portuguesa 6 a garantia do respeito às tradições que fizeram
de Portugal | Império que mslhor souba dilatar a tristandada
pelo mundo pagão & bárbaro e constítui, em nossos dlas, um baluaria es-
piritua! de primeira grandeza na Europa Ocidantal: «Comarca da
Serrã» rende as suas humílimas homenagens ao vensrando Chefe
de Estado 8 faz votos por que o nova masdato seja 0 prolengamento
da paz 6 harmania entra fodos os portueuases da hoa vontade, para es

quais, acima do seu modo de sentir 8 pansar, se situa a tolerância polí-
tiva e religiosa e a felicidade

ATAPIS

fomaram porte algumas das nossos
celebridodes do tegtro lirico e de de-
clamaçõo, em honra dos soberganos
estraugeirtos representodos em Por>
iugal. Aeata festa houve dois bufe-
iea, um de coda lado da eoela daos
Bivas, mas o princípal foi o do sez
gundo. aniversario da Ffepublica, no
quol proferia um discurso que foi
seguido de oulros dos seé. dra, Afen>
só Costa, Duarie Leite, Aresta Bran
co e Azevedo Cromes, :

FPara este uu outro banqiuete, não
recordo berm, imuiílas mal pessegs
quiserain ser convidadas, e glguns
aglécdepois profestarani o Parlamento,

Um dia aparéceu Rd FPraça Afon>
so de Alhbuqguergue uma grande ma=
nifestação com o sr. Mochado dos
Sanina 6 frente. Veio uma comissão
ao Palaácio e explicou a ar, Prési-
dente que se iralava de pedir uma
mnistia nperal. :

O & dr. Mánuel de Arriaga, que
era muito sensível, disse quaolqguer
coisa que pareceu selisfazer fonte

Caguolis entardos, quetlogo o om
“daranme mostramse aos manifertantes.

Resistia & 8r, dr, Manuel de Arriaga,
que além de bom era simples, mes
desto, Mas quase qUue & empuira=

ram, e la fei moslrar=se, d varanda, .

e agradeceu o enlutiasmo com que e
aplaudiam.

(Ba eVital Fontes, Servidor de Rels & Precidenteso>
t2R HLIZ

À . seca. continca & prejudicar
grandemente & apgricultura, A: faita
de humidade nó sele há-de dificui-
tar meito o desenvolvimento dus fru.

(conclusão há 3º pág.)

| CORTANDO,,,

Que elegante é o maáagriço
Que passcia na Carvalha
Faz lembror dum chouriço
Cortado pela navalha

Da Sertã o boticário

Duma Mogura enfteitiçada,
Faz do coroção relieário
“Desse tesoaro entcentedo

Tenha eutdado Attexza

Não bato tanto o tacão
Forque Emiília à Goroóncza
Já lhe deg o coração

De coração grande e casto
Em &mor jámais perisoir.
Tem conhecimento vasto
GQue por estado 6lcancou,

Não se riam meninas|
Liddodo com o tesooras. ..
Tambéim no campo há bónigãs
QH nõo estaparmm á levontra, .

E larga à estrado do cém
Tambenrea 1Á quero eober.
Mus não asem tento o véc.
Fratiguem acções à valer,

O CARNAVAL

 

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Carta de Amigo

Sr, Edunrdo Barata-—scrtã; Apro-
velto a nportanidade pará, com especia!
niegria, fazxer referência à [ormo cocs
renle, marcante de verdadeiro espirito
da Iimprénsa, como «À Comarce da
Scrths déa eco e partilhou deas alcgrias
muito: josilileadas do goco Olcirêense
peláa inangoração de melhoramentos de
interesse geral. For isso, embora não
ceteja em comntacto directo com os 6s-
santos da KEcgião, sempre considere! n
nnidade forte dos concelhos da Sertá,
Oleiros, Procnça-b-Nova, Fampilhosa
e úutros áfins am bem de jarga repers
CUssSão nós intereskes moraois e matc-
rinis dessós zonás. E (perdoe-me o clos
fio, que é sincero) o jornal +A Comar-
ch da Sertãs tem pognado por essá
unidade, )

Sou, atenciosamente, de v., eto.

Lisboo,. 110 de Feverciro de 1949

dose Marlina Ferreira

-h_íiiameniu de pesos & medidas

Foi determinado, pelo ministro da
Economia, destgngar n letra D porô ser»-
vlrdurante 0 período que deeorre de 1
de fsio do corrente ano & 30 de Abril
de 19530 no afilamento de todos 08 pe-
sos, medidas. e mais instramentos de
pésor & medir excentado cm todos os
conceíbos do País, à excepeão do de
Lisbos, ondeé à mesmãa letra prineipias
rá h scr empregado em 1 deê Março,
deta cm que térá início o Éépóca de
Bitrição,

Marco Postal

Ex “” Sr, Manuel Antunes—Logs
Ffenço Marques: Acasamos n recepção
dao estlmada carta do Amigo, dêe 18 do
mês findo, de. que retirámos am cheque
de 5S0o0Dfoo, sendo 25900 pares pogómens
tá da nssinotira até o n.º 687 € ST7TÉOO
Ini centrégoe À Associaçõo dos Bombei-
Tos paorá Ajxilio da compro do embaos
lância; aqueta, oportunamente, lhe agras
decerá o donativo, qoe também será
qublicado nesté semanárgio, Alterámos
Dendereeo, conforme nosindicou. Agrãs
decemos 05 seus ebséguilos € formolas
mos 05 melhores votos pela são sadde
& prosperidades,

AGENDA

Eslverem nã Serlhi o5 srs, António Ro-
amalhesa, de Oliveira de Axemels e Jofo Lo=
gies, de Lisbca,

—Encantrisse ih Póvoa da VÁrszen O &sr.
António Fárinha fAlvcs, G. M. R. em Sontarémo,

Escolas da Yárzoa dos Cavalelros

A escola feminino da Várzea dos
&Lavalciros fol conocrtida em posto de
enslno por tolta de frequência, manten=
do-sc à escola mascalino,

Taxa Militar

A.que não for paga a1é o im do mês cor-
Fenle, 2erá liquidada en dobrê cm Marco,

Nascimento

Tiea h logum robusto menino, em tá do
eorrente, à sr.º D. Maria Margarida Farinha
Marques Antuncs, esposã do s, engenheiro
Jogbo d’Oliveira Margques RAotunes, do Croto,

Q neófito é neto vb noesso amigo s. Am
brósio Fsrinha,

Maãe e filho estão bem,

Melhoramentos reglonais

Fi concedido à Janta de Freguesio do El-
ajueiredo, deste ceoncelho, & comparticipoção
de 179.M08RI pára ox trabalhes de constroção

aa estrada muanicipol do Vórzea dos Gorelel-

ros & Figaeiredo, obra que importo em
2ERIOSOO,

Fol tranferida para o comlsato fnbrinoels
1h da frequesis do Orvalho, concelho de Ól lels
ros, à Comapartdeipaçõão de 87.6090800, concedi-
da pelo Fundo de Desemprego à Jonta de Fres
guesia do Orvalho para n obrao de construção
daá capela no cemitário daqueja ireguesia.

Maria Fernanda Barata
MONDISTA

Conteecno de toilcttes de senhore e
erianafg

R. Serpa Pinto — Sarrã

 

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ção lécnicon, eles reprodaozem fielmeénte 65
mMals pequenos nosnces de mísica,

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lerá à impressão de se encontrar e própria
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tEeculida, À cecepçõo é muito selectiva fans
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delos «Sléerps, Asslm poderã onenliar as sons
quelidades de grande captoção e períeila re-
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GCelinda se encontra omo verícdade in

teressante de brindes e de nrtígos da
mtior otilidade.

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Assamblala Geral Crálaária

Convido 05 accionistas a reuanireme
se no cscritório de sãoe empresgoa pelas
15 horas do din 6 de Morço próximo,
pará aprovaçõo de contas de 1948, e
se não houvér número lico concocada
para o dia 13 do MmMestmno mês à mesmia
horá,

Sertãá, 19 de Feoereiro de 1949,

U Presidente da Assembleia Cieral,
j dJosó Nurnes

Lç lan o ndaaio t*
: d fuiçoo, a o ol

a R _….:.- o a aan aa 8 ÁA

Reuniões de 21 e 31 de Dez.
de 1948 e 4 de Janeiro de.
1949 E a o

Presente am oficio da regente em edmiss
são da escóio da snh de & Cartos, Intórmans
do de estado em que se encontoh 5 Fespreocke
tU editício, pelo que solicita às fiecessárias
providências afim de serem feitos és Pepares:
ções de que enrece, Deliherndo: mandor-ge
averciguar quem poderó fozer 05 Obras, pos
aande o Monicipio os correspondentes despes
E55 NnO sN0 de 1040, : , :

—Outro do presldente da Comissão Mas=
nicipal de Higienc, de SertÃ, icformeando que
Ltendo visliado e iocal da exploração de dqias
Ffora abeaslecimento do lagor das Poríbos,
desta Irequesia, resolóca; que e de opindão
que 0 localde exploroçõo de dgons não ofes
rece incónmeeniente elqguir. pára -n poreza dhs
mesmas. À Câmara resolpéeu remeter, em
triplicado, o projeeto respestioo daequele mee
Iioramento ao sr. Governsder Cleltdo diss
trito, ncnmgnnhndu diúma cópia do párecer
dn cilade €, M. H. paro cfíeito de serem re-
metidoes no seu destino gom bos informação
doquela cotidade, E

— QOntro da meemo Comissão, comuntcan=
do que tendo visltado o locs1 de explocação
de âáguas para abastecimento do lciqar de Amio-
a0, desta (regoesta, resolvea que é de oplnlão
que case local não oflerece inconveniente nj+
qumMm pára à porezi do fjoa. À Câmaero tos
maou na melhor conslderação 0 assonto. :

— Qiulro do directór – geral do Ensino Pris
mário, infurmando que foi mandedo orgente
dár proccsso de crioção do 2.º legor maoséalis
no d sede de Ireguesla de Pedrógão Feque-
no €, poaro eleito de comparticipoção, deve o
nsmINtO ser tratado junto dae Direcção Geral
dus Edifícics e Monumentos Hacloneis, Tás
maodo conheclmento, ;

=Outro do engenheiro director qeral dos
Serviços de irboanigação, comenicando qaê o
Minislro dos Obros Póúblicas sutorizg 1 que nO
Flano de Melhoramentos Hurais de 1048 selo
leita e troca dos obras de: «Constração do
comiínho ida Fárzes doz Carpaleiros ào Alto
des Fontalnhas-i.* faac-: «Abnstecimento de
água à pogoaçãõo de NMoves e Vaoele Godinhos e
«Rbastecimento de áque às ponvoações de Eas
malhosa e Sesmos+ pelos dé «Recpoaração e
tbeneliciação da E M, entre o E H, 2938 Pás
leiros) e 8 E. M, 2 (Granjoks e aReparoção &
beneficiação da/É. A, de Cnaal Qoelheiro tos
É. M. 258) à Carvalhos (na É, N. 287), Tomar.
do CÚIÉfElTlEBÉÚr :

—Resolvido esclarecer & Compennshi
Eléctrica drs Beiras de que o local Endé íi.e:
verá licar o pusto de transformeção de Cers
nache do Bonjardim é o qaesfol ojortanas
mente escolhido pela Presinência de Câmara
há presença dó topógrafo daquela Gomponhia,
tende ficodo assente que o posto trensformas”
dor, vu Seja o términuos de linhka de nlia tens
3ão, seria Linplantado nuTA propr.edede per-
E&:men;.e ª H.frí% de Gscenshu Braço Serra,

enominada se>senhora dó Desterros –
Uades de Cernache. : EDA

— Presenie umãa carta do córtego Manuel
Fatrícia fendes, António Potrício Mendes &
Alipiv Castanhelro, residentes no lagor da
Ruda do Estrada, freguesia de Cergeche do
Bonjardbuo, pedindo à Câmara que 080 delxe
de reconheger o direito de asalralrem os bes
nelícios do electricidade em suzss cosas, faelo
que se verífica há mnis de 10 anos e que, ses
gundo ihes consta, o projecto do pova rlecs
trifienção de Cernasche não abronge faquela
povonção da Eodn de Estrodze, circonstânceia
que tras aus signotários enormes prejolzos e
transtornvs, 0 mesino se podendo dizar poro
o Municipio, viato que elesse podem eonsie
derar bobs cousumidores; e se eqUs vizinhos
da estrado fosse permitido ligarem, é impor=
tância de MGÊIO, que o signatários POQaram
6E meses de setembro n Hovembro. doplição
Fin, pela menss, Abendendo às rágões justos
e fondamentodes de exposição, e Câmara des
liberoa, por unanimidade, considerá-ia Fàarno
na ollora própila n linka ser prolongyoda
àbquela povoaçõo, paro, assim, os direitos dog
SIQN4távios, no que respeila & energia cléc-
tricn, serem solveguerdados, comao é de toda
a justiçê. :

—Lresente amãá exposiçõo do zelador
municipol, dando conta ue su diligência à.
povonção do Vale da Cortiçada, iregoesia de
Cumiada, ende ii cfim de verilicar o que
havia de terdode sobre n quelxoa opresentada
por úumo comissão dc moradores do- mesmo
lugar contra José Pedro, da referido povons
Ção, por Este ler prejfedicado a fonte póblico *
pela abertara de am pecfeirao 2/ POLEUS Íhca
iros Jdaquela, Bepois de guvidos oteotamente
lodos 06 morndures do citado logor, o rejes
rldo José Pedro e 0) empreiteiro Antógio
Viemra Leão, de Alcnins, que se fezia aAcoms
pânbar dum engenheiso, aeliberou eceitar e
pruposta do mesmo empreiteiro, quê consia-
ke: na consiroção dum niaro em pedro seca,
Iimua._nuu o ribelro nctuol, na extensão da
pedreiro éxplorada jonto à fónie Públicas n
Construção dumo cenlçavua Argonassoda & cl.
mento no Jlelto do Tibeira fn extensão do mas
TO n conslrair; sa oberiora dama voela & mons
lante da fonte e alteamento do aterro sobre
à pedrelra explorado, devendo os trebalhos
Erineipigr em Joneirose o tempo o permiltir,

= Qutra do mesmo fascionário, informans
do do estado em que se ençontra o edifício
escolar do’ Mousteiro de 8, Tiego, frequesio da
Válrgea dos Lavaleiros, que carece de repos
TegoeS de certo valto, sendo & ceparação das
o janeloa os irabalhos de maior uUrgênmcia,
Beliberou atender, por agoroa, os trabelhos
fepoatados de moior brevidade, fesndo desde
á aucorizado 0 pagemente das despesos &
tiectuar, que deverão serc prientados e tiscmqu
lizados peio zelador, : :

 

@@@ 1 @@@

 

EPA

o astmm das instatações alóctricas

‘ll,l’siamis na Sariá 6 om Cernacho

EE A TRSENEE ES MS SAA ENA

do Bonjardim

Do relotório de vistoria s Instaleo»
cções de 5º ealegoria do vila do . Sertã,
aApregentado 6 Câmara Monicipál, em
28 de Joneiro Gluimo, pelo engenhelro
João Hermiínio Machado Goómes, cons«
to eDum modo geral cstos instalações
tstho em bastente maa estado € 6 qua=
&e totalidade fora das condições extois
das pelas Normas de Segoránço dos Inss
talações de Baixa Tensão aprovoadas

pelo “Decreto=-Leion.º 20,7823, de 97 de

dulho de 1939, Assim, selvo 1a0mas ess
CaAsgsos t6, que forám execotadas áltimais
mente é já de acordo com áquelas Nor-

nHs, 8 quais co assinóla nó quadro.

bnéxo com à designaçõo Jde cestado
actual boms, 0 resto está em manifesto
desscordo com as cilodas MNormas. be
facto. não é permilido o emprego de
condotor B, T, (cordão) em tetos de ma=
deira, como hojée & vê no quasc totalt=
dade das casas dae Sertãá, No centanto,
tomo se trata de insfalações qaue esta-
vani 6té hoje o ser nlimentadas;, enten-
do.que n Birécção Gerol des Scroiços
Eléctricos não se oporá que sejom ogo-
ro nlimentadas péla Câmara, impondo=
lhes evidentemente um prózo mais o
menos cuarto, conforme o estado das
cltadoós instelalões, lsto, evidentemente,
que não se aplica àquelas instalações
que pelo séeo mão cestado estão sajeitos
n perigo iminente de Incéndio; estho
ncste caso os instalacões que essinalo
tum à designação de <não ligars, às
quois & Câmaro só devorá formecer
Entrgila uma vez felle oma Instalaçõo
Aóva c de acórdo eom 65 Normaás de
sceguranga em vigors,

“No sem relatório, ácerea dás insta-
tações de Cernache do Bonjárdim; que
iem- h dota de 3 de Fevereiro, diz o

Tmesmo éengenheiro; «Dam modo .geral,

“ estas instalações estão em melhores
condições de conservoçõão que asida
Sertã; no entanto, estão sinda quasc tos
cos fora das condições exigidas pelas
Hormas (já designadas), A’ semelhança
do que fiz no mea relotório paroa e Ser»

« AÃ, indico neste também os8 práros que
deverão, em meu entender, ser impos=-
tos nos diferentes consamidorêes cm fas
ee do estado da saãa instalação; Assim,
à excepção de um consamidor (0 f1.º 21),
Foder=sc-ão ligar todos os outros à no-
va rede, fornecendo-lhes. encrgio dens
tro do praso asontado e findo o qual
gurá passado nova vistoria pélos Sers
viços dã Cánara afim de se verificar
se à instolação já se encontro de acor=
do Com aqudlas Normas acima apon-
tadaS; caso isso se não . verifique, ser-
lhes-á cortado o forncelmentos.

À Gâmara Municinal daste concalho
abriu congurso para o provimento da
dais lugaraos de electricista

De harmonia com a deliberação to-
mada em reantão de 134do corrente, à
Côâmara Municelpal déste concelho abrio
concarso, pelo prázo de 30 dias, à cón-
tar da segunda € última poblicação do

respectivo anúncio no tBiário do Gos

vernos, parô & provimento, por cons
trato, de dois lugares de electricista pa.
ra todos 0D3.Serviços ineréntes aos pos=
tas de trasforinação e redes de distrl=
haição de energia eléctrica no sede do
‘concelho e na sedé de fregaesia de Cer-
nache do Bonjardim, à que correspon-s
dem, respeotipamente, os vencimentos
Immensais de 50550 e 40NÍ60, acreseidos
do soplemento de 80%/,, & que se refes
rem o Decreto-Lei n,º AT.H5, de 26 de
Qutubro de 1948 & portaria n,* 12:650,
de 12:dêe Noveinbro do mestmo ano, leo=
gares eriados por deliberação tomada
em reanião di 21 de Dezembrode 1948,

Os concorrentes aos cargos citados
destinados 6 cada uma das lecalidades
fludidas deverão entregor 08 segs re-
querimentos, instraíidos nos termos lem
gais, déntro do reterido prazo, n Se=
gretaria da Câmara, |

A Comearaea da Serriã

o lam .

Notas a lápi

(Conclusão da 1.º página)

fot é à produção das árvores e to
Eslio–8eCaR oU, pelo AenNO0OS, CROTSSGS
as noscéntes-.os plantas definharão
& míngua de dgua.

Perspeciíivoas dum gono agricola
calâmidoso como o de [945, em que
Os próprios FIbeiras secaram porecom-
nlelo e deram a tríiste impressão dem
pesdregal imento, anenas, agui e além,
um ou outro charco, posoado de limos.

Quase toda a gaente fez jáas plan-
tações de baftola de segueiro e hc
quem se diaponha à plantar muita
maior quantidade da de retadio que
t08 anos precedentes, convencida de
que ndo aparecera no mercado local
q aburndâáncio de lubérculoa doeiros
regiões, como sSuacedeo naãs abtínmas

epocas,
tLL AKLALA

Por falia de música adeguoda,
consta ado fiquer báailes de Carnaval
na. trémio, Ferlanense Foot-Berll
Club é Café Farvorito. :

E’ celaro que se avapozígdoa nes-
trasse olgum empenho em divertirs
se, sabendo da dificuldade que h,
nesta época, e Conseguir um 0fazes
OH HHH SimMplées acordeontata, feria
trafado & lempo e fhoras du cato,.,
para não fico; descelço)] Que sempre
se OuDida dizer que quem guer bolo-
ta…, trepa ?

Continua, assimnl, & mesmna € já
tradicional pasmaceira,

Há quem não goste de dançar e
se conftente em assistir a um especs
táculo leafrol ou & tma sessão de cio
nema, coise volgar em qualquer pe-
quena terra! Mas, na Sertã, nem is=
fo, DOFqHE O nOSSO cing-leniro sofre
ou efeitos de exigências exagerados
por parte de quem vê apenoas u lei
pelo lado inflexível, sem ter na jus-
t conta ax possibilidades do meio
€ o direito dé 3e conceder alimeato
de espiírito e dislracção sédia q uamea
população fnteira, que não deve pi-
ver apenos entregue q um lroabolho
contíngo e erqaualtivo,

ESRICERE

No dltimo sábado aporeceua na Sers
Hh ama avalanche de mendigos e alei-
jados, algans de caras potibulares, 6
quem maita gente, decerto, dea UnNS Cos
brês para os ver depresgso pelas costas,..

À repressão da mendicldade só terá
05 eicitos práticos desejados quando se
garaniir; à subsistência Aqueles que a
não podem obter por virtode de velhice
ou absolata incapácidade física; e e rcas
daptoção a0 trabalho dos que se abana
donaram o vício da pedineha ou qê,
eltimas de qualquer olcijão, PoOsSSOM Vir
d Ex retr um mister adequodo.

A verdade é que só ama pessoa sem
coração pode negar à csmóia a UEA
diz ter fomc,

LLRRA

Uma grande e Impresstonante trás
gédia ocorreo, há dias, na cidade da
Prala, em Cabo Verde: 332 indigentes
sacambiram sob 608 cscombros dom
exténso e alio muro qouando esperavam
que à Assistência lhes distribaisse à
costamada refeição diária, Sapõe-se que
o maro, que não epresentava fendos
Ou pestígios de iminente desabamento,
tivésse sido sacadido por vento violens
tissimo . que sopracra horas antes.

O desastre mergulhoo & cidade e
toda à colónia em dor prefunda,

tLLA MILZ

O cDiário dé Coimbras, de 22 do
carrénie, pablica qm artigo intttolado
tilm caminho de ferro atrovéa da fes
gião de Penamacor»a, do sr., tenente-cos
ronel’ Frangiseo de Pino Lopeés, em
que se diz;

tSim, electoamente, como por mais
duma vez femos afirmado, 6 região de
Penamaçor, cambém maito necessita do

ger serolda por am caminho de ferro,
nliás Inclaido no Plano Ferroviário do
põia pelo prolongamento, para 9 saldo
rio Douro, da chamada linha do Vele
do Sabor, que, na altura de Idanhosos
Nova, deve inflectir para oeste em di=
recção à Iinha – do Norte, com passegeim
obrigatória por Castelo Branco, Procns
ca-fcNova e Sertã, dende deverá sair
um ramal a caminho de Tomar*,
Vimos acompanhando, com o más
ximo Interesse, 635 oplntões dos Efenis
Cos e dos sompetentes sobre o . caminho
de ferro que deverá vir a serelr a nos-
sa regifio e rejubilamos com o facito de
o &r. tenente-corons! Pina Lopes ecer-
tiar cóontinuamente & ncecssidade de
aumentar a rede d* vlas Eérreas do Bels

ra Balxa sem cexcloir 2a linha princiípol’

o como tal eonsiderada: a que deve
ligar Tómar à Sertã, entroncando com
à da’capitol da províncio.

Desejariamos, sobretado, que o mes-
mo &Sr, se ocapasse detldamente desso
linhã férrea que tanto intéressa à noss-
86 reglão é fizesse salichtar 6 sco ca-
ior económico pará 6 provinceia da Beêels
ra Giixa & párã o FPais.

FoRHRLAE

No Perelro, Ireguesia da Várzea dos
Cavaleiros, organizoa-se ma comissão
para ltvar à eícito’a festo de inauga-
ração do posto de ensinc, coja data
aindo não está fixado, revertendo o
produao em bencefício da tTalxa escolar

destinada o auxiliar o38 alanos pobrcs.

A comissão promove, néêssa oltara, aa
QUErmésse &«, peráa que cla obtenha o
melhor Exito, val dirigir cireojares à
patrícios € amigos solicitando prendas.

ET MIRE

Nó Baixo Alentejo, em 15 fócálida-
des, vão scr instalados poslos de abos=-
tecimento de peixe fresco,

E n Sertã. também: preciso dêe om

posto Igant para que tenha peixe me-
Ihor, mais barato . e em sator abans
dônecio,

Já aqui foldmos no caso mais doma
vêz pelo nllo Intercáse que mereee e
até indicámos o posto de Lous&, que tem
sido de extréemao atilidade para 6 soa
população.

FPREHMIIE

O rendimento colectável dos prédios
rústicos e arbanos em Portugal é pros
sentermente de cercá de dots milhões c
meio de contos.

tisMIRA

R resina dos nossos pinheiros otin=
gl 70625 tonelados em 19047 6 média
de 1657-194] fora de de 47,7209,

indos de A’frica

Há ccrea de elnco meses que se ens
ceontra na Metrópole, plndo dêe Mórrom=
bene (A’frica Gricntalk, o noasó estimes
do assinante sr. Managel Antanes Lopes,

copceltuado comerciante, que nos deo

o prozer de suo visita, que muito agra-
decemos, folgando Lê-lo visto de sejdde,

Enconlrasse presentemente n6 Sipos
tê, de visita à soo fomília,

Tivernos à satisfação de abraoçar na
SCrtãá o nosso amigo &r. José Farinha
Alocs, considerado e zeloso agênte da
P.5.P. de Luarenço Marques, quUE, ACcoM>
panhado de sãa esposa e de seu filho
mais novo, Isidro, chegou no cPátrião,
no dia 26 de Janeiro, estando, presen=
termente, à quzar qm bem merecerdo res
pouso n Várzen dos Cavaleiros, terrá
da sao naturalidade, donde saira há 23
nROS,

Tânto 6 amigo Alves como 05 seds
vêm da melhor sadde e com bela diss
posição dc cspírito, o que muito nos
úpraz notictar, :

e e Rs e taam

Carlos aI.. eSilva –

Lishoa, 10—/Do noósso Kepr, João
Antonsas Gospark–No cast da sua ro=
sidência, raa do HRHenformoso, 67-3º%
falecen hoje 6 sr., Carlos Barata c Silva,
dêe 69 anos, casõdo com à Ex Sre.º D,
Rosa Rarata e Suloa, pal da Ex sp
D, .Madalecna Barata Sá Magalhães e
sogro do sr, João José de Sá Maágalhães,
comercionte, avô do sr. Corios Barata
Sã Magalhães, D. Maria Fernanda Bás
rata Sá Magalhães é D, Mario Madales
na Baárata Sá Magalhães, irmão des
Éx.”* Srs. D. Marta Rarata, D, Emiília
das Dores Barata é doz srse. António
Barata 2 Silva, proprictário nã Séertã
& Pedro Barata e Silba, e tio dos sra.
António Barata Correla, Engenheiro
Joaquim Barata Correia, director das
Estradas do distrito de Lisboa, dr, Jos
nsé Baráta Corrcia e Silva, notário em
Tamar, Eduanrdo FRarata dá Silva Cors
reia, director de «A Comarcaã da Sers
tãs, da sr* D. Moaria José Correia e
Silve e dossr, Alíreda de Mendonça
David, funcionário do «Diário de Nos
tciasa.

O faneral do tlostre finado reelis
FO-SC ámanhã, dotmingo, às 10 h1ras,
do residência pora 0 Alto de &, João,

O Funeral

Lisboa, 20—1Do nosso Repr. João Anto
nêés Gnspar)— A morte do sr, C?nrlos Barats e
Silea couosoo srofando peésar nãs ndmmetosas
PprSSODS das suns relações e amizade,

Piuito antee da hora marcado paorê a safí=
da do funcral jd era nomerosa & nlluência
de pessoos que enchliam as dependências de
residêntcin do finado,

Rb V015, & corpóo encerrado* nama arna
de mogncoe coberto de fiores, foi tronsportas
do aos ombros dos foncionftios da ágência
Mega, formando-se o cortejo ltínebre, o qual
ern precedido dumpe longe fila de automóncia.

“CANpoTta do céeniiterio aduonrdavam a ches
gada do Téretro ootras pessoos, q que meolos
meuainda mais o múne-o já elevodo de indls
vidoalidiídes de todos és cotegoriss sóclaia.

Depois de rezoda missa de corpo presente
na. capelo do comilério, segofa o cortejo Fs
nebre até 96 coval onde bolxou à terro 6 rer=
pó do ilustre defosto,

Entre os pessons que acompanhoram o
funerol e envinram eondolências, tomáimogs
nuta dos segdintes nomes;: Apel lelage, Jogs
quim Santos Sanora, Roberto Simies Claro,
Aanúel Rodrigues, Maúgel Gomes Terensn,
João Luís Branco, AJgdato Alves, Regl Gomes
Fénscco, representente de firma Fonsegog,
Ld., José Marcelino Fernandes Rocha, Al«
Íredo Pereira Andrade, josé Luis da Cruz
Benita & esposa, Antónlo de Carvelho Gomes
e lamilla, Hambeérto da Siloo, Aires Boeta HNe-s
ves, Nunes e Silva, Fructooso Auqgueto Cécoar
Fires, D. Sabina da Silva Correia e sobrinho
Joaquim Martins Mendonça, José , Re-uu:
Eugênio Mendonço, Maria Uda Jusé, losé Jog-

im Alves Perciro, João Frederico Fontea

nlcão, Atilano Martins Dúorcão, Aflonso Hens
riquez d’Olivelra, Joaguim Croces Pivarexz,
.].Drgt de Freire Capolani Cordoso e eSpOsaá,
Françolae Dental Fuga e Joaé Marin Fuga
dean Alvarcz, Amudeo André EFerrelra, e:-r:
representação da Hirmo d. C, Alvarez Ld,
João de Jesos F:leão, D, Marin Frcitas de Ql
veira e Abei Rosa, João Gonçalves Raltaznr
Armando Eodriques, Hortense Vitor Fer:reirn’
& Inmília, Meniel José Cordeiro, Josê dae Sils
vn Foulos, Cósar Alves, Wiberto FPaoga de Songs
sa, Luís do Silva Paulos, António Antufica
Luís, Jogé Almeida Brds, Manúer Antanes
Rúnasecas, L.d*, Reil Gomers da Fonsech, egs
posa e Hlhae, Edoardo Dins Netca, A’lvaro Los
pes de Sitvo, António Maurfeio, Cactano Eer.
reira Viola, Fillpe N. S. Santos, Antúnio Es-.
teves Nogacira, Juto Bndrede Soeres, eNmÓres
gados da firmao Gooveia & Silva, José da Sil=
vA Louro, José dáa Silva Louro Júnior, D, Ang
Adelgide Ploto Giomee da Costa Felner, An-
lLóúnio MNunes d*Hlbuquerque, Joesé fercelino
Fernandes Rato, Aliredo Percira Bndrade
José Faslo Barradas, António de Cnru.nll:c:
Lnmes e esposá, José Boimingos Dlogo, Luía
Vaz e Domingues, Fernando de Jesas Hunes,
1ã Comatrcas da Sepcfaãs ERÍAUVA Pepresens
tada pelo , Jofo Antúnca Gospar,

A toda n luaaice familia entutado agsres

aenta =Ah Comarca dae Sertás a expre
seu senticdo pessr, a u HA

FGET EE mETA
«Liberdade»

O artigo que, sob o título e«Liber.
dades, poblicámos nó n.º de 22 de Jas
neiro, foi transcrito, entre outrós e em
PATIe, pelos nossos estimados colegos
«Llário de Colmbros é eCorrcelo de Azgem
meiss, este, de Olioeira de Agzemeis,
honra que muito agradecemos,

 

@@@ 1 @@@

 

bombeiros Voluntários
da Sartã

EEA

— pulância am 1948
: 1

Fevereiro

Tanativos recebidos dos EX SPS
Serfã :s Dr, Angeto Henrlgoes Vis
digal 2508; Manducl Cardoso, 208; AT-
gusto ds Rossi, 308 Jose Fronciseo
Fiúuliho, S0S / Anónimo, S08; Jusé Fers
Ê Júrlor, SOf, António BGarata &
1005; José Fnrinhao Tavarts, Pa
Lopes, Sof; Potómio D Lopés
Manso, sof,. Assis Lopes & IrmÃão,
“ José António Farinha, 508; T
Leura M. Carnciro de Monra, 50% D,
Gillhermina L. de Portagal Darão, 508
Aintónio Farinho, 100%; Olímpio Cra-
, 50%:. Possiaónio Loarcnço, 1008:
inio MNuncs (Forneiro), 2&50, Gris-
plm) Castniro, LtoO% António Nungs €
Silva (Eato) 2E35G António Inácio E.
Córdim, 10%: António Gengla, 35$:
Meniel Martins, 20u083; E. Moniel Jose
Loges, 1008; Floriano Dias da Siloa,
s$ Augueto Cardeso, S0F; Aleino Mor-
dins : Rarata, 100%; Joaquim Faulino,
SO%/ José Terreira-=G. N. RY Lisbos,
a$50; P. José Corrés, Alvaro, 50B.
soma, 210280

Marcço

Adelino Vaz, Serfa, 20%; Joaquim
Vidigal Costa, id.. 506 Sebastião Nos
nes, d. 20% Joseé Francisto da Silva,
id., 506: / Jooquim S Logrenço Júnior,
á, 208 David Kamelhose, Cucujfões,
SUE. João Morgado, Olival, S0f, Serfe:
Ailbino Simões Arinio, 208; Korwrão
Var, TodS; Bmbrósio Dias Forinhaã,
tss José Nanes e Silva Costá, 208;
Antónios Lois, 2Sot.áriindo Crávciro,
aps, Jorge Ferreirao Vidigal, 35$; Anie
pál Nanes Corrêa, 30f; Bento Rovo
Lopes, Su Adriano Nogueiro, FRK T
Frânsciseo B. Lalonda dos Santos, 20%
Antônio A, Varela, 20$; José Maerqoges
daá Silva Júnior, au$; Erencisco M. Pes
reira Horla, 20% José da Conceicão
Famalhosa, 106: Carlos dos Santos,
— aó& José Angosto Faria, 206; Joaquim

Lrisóstomo, 508; José Lrisóstomo, S$;
Jonquim MAnteos, Lisboao, S08; ANtónio
Mendes das Noves, d./ Z0$; Capltãho
José J Louarenço, Pinfieiro, 1008; Dr.
IVbonos Lourenço da Silva, Cernacihte
do Bonjardim, 209%; Alípio G. Pervels
ra Castanheira, Moda, So0f; Dr. Antó-
nio Vitórino da Silca Coelho, Pórrna,
003 Cerneche do Bonjardíms Lúcio
Edmondo Ciraça, S08; Manacl Ferraz
da Siloa, 508; João Loureneço, 208; / An
tánio Patrício Mendes, 2$30; / José
A’Ofipeira Gacrra, 206; José ierio
d Aleobia, 204; Vitor M. Garvalio FPor-
tagal, 506; Alíredo Fâárinha, Nertã, 20
Anlónio Merçal, Aldeia de SJoão da
Tira, 20% José Eraneiseo, Tepadea,
sof, Cernache do Honjardima José
líatias, Sofr José Teixeira Dios, s;
* Joaquim Amaral, 408; José Liis dos
Sántos, s$ José Férnardes, 508; .José
Hunces de Matos, 406 António Noncs
Teixcira, 50%; António & Carvalho
Partugal, Sof;, José Marins Félix, S0
Bernardino. Moreiráa, 508; Dr, João &.
Santos Carraio, 10043; Dr; Ecrnardo
Ferreira de Matos, Lrsboa, 250%; Mens
des Cabeçados, d. 1008; Redrigo Giass
por, id., 1003; Antánio Pedro, Cerntehe
àdo Bóoónjardim, 208 Wenseslão Joa=
quio Ecrreiro,çid, 508; Mencel Gaspar,
id., 508: António David Marcira, id.
S0S António Mancs do: Sibés Mata, id

1008; António / Antuncs Cadete; Pam
pilhal, 1006; Júlio Leitão, Cernache
do Bomnjpardim, 508 Dr, Guoaldim A de
Lucirós e Melo, , 1905 António Faz
rinha Váladinha, Founte da Aota, Z06:
D, Matilde de Jesoas e Siloa, S to Es-
témio, 208; Manacl da Mata Pestanã,
HBarilão, Tot; Jaime M, Gravo Serra,

Nerfa, 208 Joaquim Pires. Tevarces,
Cistelo HBrófcaçs 1008 Armando d;
c anins: Lucena, – Pornhbal, 208 .José
Firão, Lisbroo, 263 Mário Fiorim, id.,
508 Erancisco lnacio Gorrea, td. 208;

Subscrição nara a compra da am-

qos!
peira delambida!

ródal Havia 08 assaltos, pelo

delícia à troupe faminta!

3

lados,

que choviam, de todos os
por entre

já jia olto e mingaém se

puródio!
Levava-se a vida

pricháva em não deixar o eréd

David Coelha, Felgaria, 208; Froaneis-
co Lopés; 1d./ 547 José M ateas, Baárro-
cas da Aouto, 58 António Lupés,
Felgaria, 85 Maonuel Nones, jd., EN
EFlariano Leilão, Lternache do Bon-
Fardim, 3$. tá

: (Continds)

REE EmEoS NET S

RECENSEAMENTO DE SOLIPEDES
MOBILIZAVEIS

FPor edilais. forom avisodos todos o5
propeietários de câávalos, égass, mulos,
milas, garranos e garranas deste cons
celho, de que deverão compérecer com
os solípedes saos preopriedodes, na Ser-
tã, no próxzimo mês de Morço € nos dias
que possemos a indiear para eada frem
gquesia, pelas & horas, paro serzm exê-
minados e classificados pejao Comissão
respectiva.

Os solípedes que nos anos anterio-
res forám jolgódos incapozese que lhes
foram passados Bbilhetes de jdentidade
carinmbodos a tinta cncácnoda com os
dizeres (sento defindivamente, Csito
dispensados de compaárecer d inspeeção,
mns os seus proprietários devem apre-
sentar à Comissão csses bilheles de
identidede para registo da/sua apres
sentação,

Sendo ceste gerviço considerado de
detesa nacional, a ningadm é dispensodo
o opresentação dos solípéedes ácitmo dns
dicados, sajeitandos=se 08 infráaciores às
sanções legais aplicadas 6 csté caso,
porquanto, olegar, com deseolpa da fols
ta de conhiecimento . do dlet, eonstital;
neste caso, dellito ponído seeeramente,
pois o cornhecimento das leis gerais do
Faiís é dever Imperioso do cidadão, além
de que, angalmente, desde 1940, se tem
procedido a &ste serviço, pelo que É já
do domínio absolalo dêe todos! 0S pros
prietários de solípedes:

– Fregucgions: de: Cernache do Bonjar-

dim, dia 1i Serlã e Troviscal, 117 / Cas’

beruado, Carvalhal, Cestelo, Comiado €
Erinida, 191 Figosiredo, Marmeleiro,
Nesperal, Palhais < Pedrógão Eéque-
Nno, 1. ‘

 

(Conclusão da 1º págino)
CARRENAVAL! Comó vai longêé o tempo em qoe toda a
Sertã rejadifova de contentamento. na Éépoca carnavalescaá, que
começava geralmente 13 dias’ ántes da data lixada!
As colheres de pau vibravam secas no trazeiro dos
O pó de sapato e a Tarinha entarrascavam o caro da sos
“ Os ferros em lbirasa espalhavam-se pelo chão,
esperando que o carloso Ihe pegasse para, logo, o soltar tªfrnsca-
mente; e vinha o impropério € o abanor da mão pela dor inespe-
lado do quintal, às cozinhos aban-
donadas, ende’/se assava e delicioso patoscom arroz ou Em cuoja
chaminé se dependarava 6 paio saboroso,
E 655 outros assattos já
rasas de hospitaleira e lidalga gente, dançando-se é brincando-se
até de madragada por entre nuveos de confetti e jactos de perla-
mê lançados das: bisnagos ? Eaialhas de flores na Carvalha, ém
paunhados dé tre moço, milho, flo-
res: cavaleiros com as mãis cstranhas e bigarras imitações, car-
ros de ioda n espécle, Hndamente ornamentados, senhoras c ca-
valheiros ostentando graciosos trajos,
dm entusiasmo é auma- alegria sem restrvas.
citas de amadores, que panham em vibraçõo NoOVvOS € velhos. to-
da n gente descjosa de se divertir e de reinar? E os bailes no
Grémio, que atingiam o delírio, prolongando-se até quando 0 sal
dispunha a lançar-se nos. braços de for-
fcu, nem mesmo as respeitáveis mamãs € sisudas tias, que se di-
vertiam vendo divertir os5 meninos e não queriam perder pitada :
nem o cházinho, ném à ceta, nem o caca com o pão de ló”
Bons tempos! Buns tempos que não veltam. Uma grande

a melhor possível, sem à8 preocupações
e os tormentos de hoje. D gente era outra € & meocidade. . .
ito por mãos alheias]

paté-

que à noite serviam de
preparados às

todo um conjanto de cor,
E às . ré-

ca-

Prezados assinantes de
Angola e Moçambique

Vimos pedir-lhes, como o máximo
empenhao, para pagarem os recihos que
criamos à cobrança, visto que à de-
polução é muito prejadiíeial pora nós,
porque, além de fazermos despesas iniífs
feis, deixamos dé receber: em devido
temmpo o dinheirinho eom que eontamos
para manicr a-gezela; € depois… fi-
chmos com máó impressão. de . quem
nonca teoe o intúito dé nos prejodicar)

O jornal é umaá coisa muaite Phonita,
mãs scm dinheiro é que não podemos
comprar 6s meélôes, u sejá, 0 papel,
D selos, ete, e pagar À tipograftia, que
preciso é quer o dinheiro todos 085 me
&CR, pontoslmente:

Tinhámos vá diócrsos recilions de-
volvidos e nivamente, pelá mesma via
t por excepção, 08 Mandúmos’ à co-
branca. De fotero, porém, cancelamos
à expedição 6 todos que, deixerem des
volver o recibo, avisando-os simpléss
mesic, pelo jornal, de tel resclação p
ra que cada am tóniecas proeldências
udenqasdas.

E’ que, 05 precos do papel, da impres-
são e das laxas postaíis atingirorma ama
cifra tão csmagadora que não há mãis
lagar para contermporizações,

Descolpem, mas, como bons peirões.

que somos, preterimos talar pela porta
dianteira,

Reparação da Igreja
Matriz do Castelo

&* Jonta de Frequesia do Caâstélo,
deste convelho, foi concedidoa, pelo Fun
do de Desemprego, & comparticipaçõo
de BOMIOGROD para reparoção dá igreja
matriz.

Aos nossos assinantes
do estrangeiro

Avisâmo-los de que sospenderemos
à expedição do jornsl a fodos quentos
não tiverém em dia 08 seus pagamen-
155 em virtade da impossibilidade de
BeNtrér dao recente agravamento de de se
pegas sem 8 dévlda contreaspartida, ou
séjo’ a reccita des ássinátaras, :

Fára bom entêndedoris.

Vias « comunica-
ção Regionais

No seu importante: discarso, profe=
rido quando da recente visila do sm MAjs
nistro das Obras: Públicas 2 Oltiros,
disse o presidente daquele: Maunicípio,
sr. Augusto Fernandes: «A 1008 de-
vemos a08 poderea públicos, dnicamens
te, à esirada Olelros-Serlão,

n propósito, é carioso Iranscrever,
para aqui, para clocidação dos nDSsSS
leitores, o que sobre «Yias de eomonio
cicão-Estradass diz 0 nosso patrício
Keu,* R. António Louarénço Farinhana
san notável monográfia <A Ser
sSem concelhos: tMcrcê da agitação pos
títica em FPortaogal nos princiípios do
século XIX, 05 progrêssos do Wiação
erôm no nosso país inleríores 80g ds
Ou’ras nações da Eorops, Só em Iófde
Abril de 1837 se reafizoo o contrato
para à constração da estrada dej Eiss
boa ao Porto. A de Abrantes à Lostte
lo Branco, primeira do nosso distrito,
foi mandada abrir por Lêel de 26 / de
Julho de 1843 e por Portaria de 30 de
Jnlho dê 1849, parecendo=me que só oge
mecouo & constraçõão em 18455. Tinha
apenas 4uU quilómeiros em 1860, dendos
à já como conclulda em 1864 0 ftoteiro
do Yiajante, pablicadoncste último anto,.

A priméira lel que rcgul&mmítm õ
constráção de estrades no País é ds
tada de 6 de Jelho de 1850 (do conde
de Tomar). E

Felas Cartas de Lei de 15 de / Jatho
de 1462 e de 14 de Novembro de 1854
& decreto de 9 de Janeiro de 1867 já
foram nprovados 68 estradas de To=s
mar-Fróoença=isNova-Sobreira-tastelo
RHranco e emisideradas de 2.º ordem ax
da Loasá-EPcdrógão Grande e Feque-

nosSertã-Caordigos=-Mação-Belocr e do

Pedrógão PequenosOleiros-Sarzcãos,
[ leilor apreciará o zelo com que se
cumpria a lei e à argência com jqoe se
tém trabalhado: |

No ano de 1870 4 de Tomar aó Zês
zere tinha apenos oito quilbimeltros e
cstavom aprovados Arãis 4917 metros
até o Selgocirel, | :

Em t871 a da Scrtà aó mencionado

‘Tio encontrecas=se no Portela (352931 mes

trosk em 7 de Agosto ée 1870 [) ápros
vado o lanco cnlre o marco da Fortelis
filia e 6:rio Zézere (de Tomar à Sertô).
em 11 de Maio de 1476 0 lonço Entre o
Zêrcre é Cérnache (9.151 metros) e em
20 de Nóvembro de 1877 entre Cernos
che e à Serjà (8,924, 78 metras) que tef=

“minou em 1878. Em 3 de Agoslo deste

último ágno foi aotórizada à consiração
da punte do Vale da drsa que $Sc cons
celuju em rasa; pondo a Sertã em comas=
nicação com Temâár. Antes dá sa conss
trucão havia nó síto, desde 1625 UMA
barca pora o público passer o 60,po5º
sagem jqoe alé cste ano era feita am
podco mais ecimao, om Dornes:,|

A estrada que liga Castelo Branco
À Sertã ceomeçoo em 1863 (H para o
lanço da. Procoça-e-Nova à ribelra-da
Isgná concedea o governo em 18 de Fe=
verceiro de 1879 e-sabsídio de 55115880

ES íniondo ainda em 18% os dito.qai-

lómetros entre a Tamolhae n Sertáque
não se concloigm purque não se tinha
assentádo no local em qoe se devia
CONstrar o Movas pontesco cc
Kelativamente à estrada cnume à Sers
1ã e /Oleiros 6penas sabemos que o tro=s
ço entre aquela vilo e o Maxial (6.275,665

metros) fol aprosado em 27 de Derems

bro de 1879, destinôndo- se-lhe á verba
de . 20,528$00 rsa, Em 1881 fez-Se o ess
tude da mesma estráda péla serra, trá-
cado que ficon mãis longo- e dispendioso,
Em 1I88à fol ainda estodeada a constra-
ção pela margem direita do ribeira oron«
de, reconhecendo-se que era 8 moóis conm
veniente para o intéresse geral, mas
apcsar disso vingou 0 primeiro: plano,
devido à infloéncia doma familia de nl
varo, depols de maitos onos de esteacio-
namento no Maxial, donde &inpda nãe
tinha passado €m 1894 3ó cm 19175 chega a oleiros