Certaginense nº119 28-01-1892
@@@ 1 @@@
Anno ltl
é DIRECTOR
JOAQUIM MARTINS GRILELO
Anno. .. 13200==5e
despeza da cobrança.
TY5da a evrrespondeneia, divigida à redacção.
Os originaes recebidos não se devolvem.
tee
CERTÃ
O que slles são
À ordem do dia é a no-
va attitude politica do Se-
culo. Os jornaes, aquelles
que amda ” hontem se “pre-
zavam de ter por dignos
collegas os jornalistas da
rua Formosa, atirsím-lhe
hoje & luva do despeito,
desfázendo-se em desconsi-
derações 2os seus unticos,
amigos e dando, afinal, ra-
zão dquelles que, 1’umu
santa cruzada de propu-
gnações pelos santos prin-
cipios da democracia, teem
levado toda a sua vida. de
Publicistas na – brecha con-
tra as irregularidades polí-
ticas praticadas pelo orgão
actual do sr. José Dias
Ferreira.
Muito bem, finalmente.
Os corerligionarios — do
Seculo vieram à arena da
descompostura justa, dizer
o que já todos sabim
Hontem, quando o ouviam,
não se pejavam de fechar
os olhos á rasão, para cha-
mar vendidos e outras que
taes) infamias, a quem ti-
nha a franqueza de decla-
rar na imprensa que o jor-
nal que o sr. Magalhães Li-
ma ereou à custa do parti-
do republiciamo andava a-
traicoando esse partido, Ho-
je que já! o não podem es-
conder e que . já nenhum
Dbenefício esperai d’elle, le-
vantane-se d fazér echo
d’essas verdades mmargas.
Fois sejam imuito bem
vindos, mas sieram tarde.
O paiz sabe demasiado” v
que ha de julgar do Seculo
e dos . que hoje o atacam
por descargo de conscier-
cia. O paiz sabe muito bem
o que é o Seculo e qual a
fôrça moral dos seus ini-
migos d’hoje.
%
E tndo isto se encrava
na lama da abjecção, tudo
aeto dá de si!
ASSIGNATURAS ,
meztre, . . GOU==Trimestre, . .
260 — Núvmero ávulaos. / 40 Brázil, anno. . .58000,] ——
ÁAfrica, anuo…,23000. Fóra da Certã acresce a
Quando, ainda ha pou-
tos dias o Seculo, NUm ar-
tigo editorial assignado pe-
arredava os boatos que se
haviam espalhado da sua
apostasia, não houve um
só d’esses tues collegas que
lhe arrancasse àa mascuira,
Agora que vêem o povo
todo manifestar-se contra
o papel, vibora que elle
acalentou, saem, nos sets
gatimanhos calenlados,’ a
apregoar quisilias serodias,
à buscar ainda um pedaço
de lançol ào phantasiha,
como se elle, de ha muito,
não estivesse já feito fran-
galhos!
Como isto tudo seria ae-
ceitavel se fósse puro; cos
mo isto tudo nos não
veria ao riso se à moral fa=
lasse!
De resto a attitude do
Seculo, vem demnuito Jon-
ge. As proprias phitses
que à imprensa repuvlica-
na lhe dispensa. garantem
a nossa aflirmaáção pols que
não fazem nuis que ropi-
sar o que estava dito em
prol da justiça contra a po-
lítica e dvis bicos que es-
se jornal adoptara.
Para os incrédulos, que
os hiouve, estamos vinga
dos. Justifica-se com mais
este acontecilhento 6 que
aqui. temos dito, embora
por.ontras palayras: O par-
tido 1′(.1)1111]%15111.9 portugauezs
precisa muita: agua, pheni-
ca.
mo-
1 os factos talarão mais
alto do que nós.
KFernando : Mendes.
—AA — —
BOM ACITADO
Úm sevralheiro de Men-
dorn, um pobre liomem que
nores, tevê ha dias uma e-
norme e quasi estonteudora
alegria. —
ÃAo levantar a pedra da
lareira em que a imulher
d’elle constnhava, viu que
lo seu redactor em chefe,|
i vivia miseravelmente com a i
mulher e quatro filhos me-jança, no dia 22 de dezem- aguarda, porem, o infeliz,
llumcfu 19
ADMINISTRADOR
MANOEL ANTONIO GRILLO
£olha Independente |
* ; * P al o d
Redaccão, Adminstravão e Cypogiaphia
Travessa Pires, n.ºº 1.e 2==Beeco da Imprenísa: n.º2:
1 RDITOR -= Antonto Pirê Franco—UKERTA
n’um largo buraco; / abérto
no solo estava uima especie)
de bacia de cobre. / Arran-
cada esta, constatou que
continha moedas d’ouro e
prata to valor total
20:000 francos,
— ilueco ss Bod a ii
FUGA DO CAFPITÃAO LEI
TÃO E DO VERDIAL
Eis toino referem de Am-
briz à fuga Westes revólto-
ses de 31 de jâneirot Í
O capitão Leitão e Mi
guel Verdial, presos politis
ços, inplicados na revolta
do Porto, vierim para! aqui
a borto – do wapor francez
Yiiie de Maranhão, metti-
dos déntro d’mma catxa dé
1º, 50 quadrados. À caixa
fôra despachada como ba-
gagem e tinha 0 seguinte
rotulo! Dissus fraqgd,
EBstamlo o vapor à ehe-
aarono Amibrid, UMm passa-
veiro, que parsewna / alta
noite, 1ó tombadillo, repa-
ratido que à caixa tinhá 12
ma abestura, e que 1 den-
tro liavia alevm Wóvimen-
ti), ll[,fl’lulll’,il”l o contoia-
c.!:lníe, que ntartlou taam
0 passageiro &. Julio de
Vasconcellos, com destino
ao Havre, n quem pergun=-
tau se em o dono da eaixa,
Resebendo resposta negari-
NW n(‘.m’m’n:ulrl;lllh.&!ll:lllllml
H.l’l“”illh㔑 a (‘ílixª e encon-
traúdo 14 dentro os dois
condemiados, politicos,
mandon-os. pôr a ferros,
comó, timbemn o passarei-
ro Julio de Vasconcellos,
como stipposto dona da cai-
xa. Lhegndos o Ambriz,
tforam todos tres mandados
recolher à fortaleza, a fini
de ermbareatenm no primeiro
vapor para Loanda.
O sr. Vasconcellos fn
posto em liberdade, com fi-
bio, e mno dia immediato,
aquelle é os dois presos de-
sappareceram, sem que àa-
inda se saiba o scu para-
deiro.
Abriu-se aqui uma subs.
del
?
25 p o
m”ip(;.ão Dpara Decorrer às
(Ícsl)eàns que os presos 5—
Zeram na fortalega com à
stta alimentação,
ENTERRADA YIVA
Em Franca acaba de
dar-se um caso horrivel,
Uma senhora de 22 annos,
imadume Poffis, depois do
parto teyve. uma syneope,
Ferdera ninito sangue e o
corpo tomona-aspecto ex-
terior e w rigideg do cada-
ver. Espernram dois dias e
renteiraraman’a,
ções feitas depois-pela mu-
a
Poltfisoabriu=se & sepultura
tiroli=se o caixão, fezsse-lhe
saltar n tampa e verificou-
se que a infeliz senhora fo-
ta enteruda vivá!
Muda nc TPotlis, qite vol-
tara u si dentro do esquife,
FasgaTd d mortalha é fizera
esforess! desesperados. para
sabir da sepultitras
Depbis a nsph)’xin ma:
tou-a emtão dle vez:
= 2RRA
UM SOMNO QUE DURA
d MEZES
Os medicos allemães a-
clinoi-se a0 presente bas=
tante pregoctigiados com un
easo de extitórdinaria Jles
thargia, observado em M)*s—-
lowitn, nà Silesia.
UÚm polbre mineiro.d’nlli,
chavsado Latoseh, enhit la
tres mézes úm sótuino de
qtue não tent havido coisa
ulgunia qite o desperte:
Ístá sendo alimentido
artificialmente e todos os
nivãos — fnfieciona
seu
regularmeme:
| Uma dolorosa — surpreza
!se elle ehegã a despertar
id’aquelle / soinno. E’ que
desde que elle se encontra
assim lethargico, fallece-
fmm dois seus filhinhos, vi-
“etimas do garrotilho.
depois. julgando-a: / morta,
3 f .
PUBLIÚAÇUES
No eumpo do jornál, cada finha ou espaço dé la
| nhai. . S0 reis==Annuncios, cada linha ou espaço
de linha, 40 rels Repetições, cada hinha ou espaço
| de linha 20 reis, Annuncios permanentes, pFreço con:
| vencienal, O srs ussighantes teem o abatimento de
n
PAROCHO
O presbytero João Vis
cente Farinha foi apresen=
tado na egreja parochial
de S. João Baptista do Fi
gueiredo, deste Concelho,
JAMAICA
Lina velha, que na Jomueica
se entrega ao tnister da pesca,
encontrou um dia d’vste, n’dma
das bahias da ilho, uma gar-
rafa contendotima nota em que
se pedia: á pessoa ds mãos da
qual fosse tet, que & enviasse
4 governo francez:
O mysterio desvendou-se * da
: : ]scgnitite fórma, ”
Fm virtudo- dê -declara-!|
‘ O’principe de Monaco, du-
rahte o percurso da . longa via-
s À ” a
lterque munortaliara: a sr.2 Í 8om seientítica que toz ha an
1os o seu «yacht,» lançou &o
|mar, como se sabe, uma grao:
de quantidade de gartafas, dom
e intuito de reconhader) os liz
nites do Culé Stream;
AÀ garrafa encontrada, pela
velha peseadora pertence a es-
e nimero , e, pelas indicações
que comprelende, saber-se-háa
v logar exacto em que foi lan-
cadas
AFABPET M AA —
UMA ANHBDOCTA DE REM:
DRANDT i
Conta-4 do seguinte/ modo
witi periodieo allemão: Í
O grande pintor hollandez,
euja situnção economica não
devit ser nulto desafogada no
tempo & que à aticidota se re:
fere, ideon um rielo summa:
mento engenhoso para eonse-
fuir dinheiro
Um dia correu em Amster:
dum à rioticia de que Rem:
brandt desupparecera; ÀA notis
cl catisom trrande Seisaçõão;
te subii de ponto quando,
pouco depois;, se den’Como cer:
ta à sua morte,
ÀA desconsolada viura Feces
bia diariamente innútmeras visi-
tas e us ddmiradores do pintor .
chegaram a comprar-lhe por
vreços elcvadissimos — simples
esbocetos e uma infinidade de
qtadros e desenhos, toda a he-
rança artistica; essilim;, de seu
emuallogrado» esposo,
Quundo & venda se conceluiu
e à viuva já não tinha quadros
para vender, Rembrandt apre:
sentou-se de novo em Anmister:
dam, são e salvo; para disfru-
ctar o pingue capital cuja base
ANome a sua fingida morte:
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* — em o o o
o RETT TNA
DUTNÇAOS
Tam estuulh jgçommodada de ;
1 ee Delfba
ta NDudva Varvalho.
d ex
ã
Continua Dátante incommos:
dado de saude o sr. Antonio
Pires Franco.
Promptas melhoras.
— EBEA —
ESTADAS
Durante a semana finda,
vimos nesta villa os srs.
‘-,’ T * s £e
João , Nemezio da , Silva.
Daniel. dos «Saútos Pava-
res, e Alfredo Victorino dai ”
Silva/de Serriaeliê do Bóm
Jardim; Antonio Dmin-
u pae ec aaa te Sin
gos da G ma, da Longra;
e Ivo Pedtóso “Baratta .dos
Reis, da Matta,
— f g a s fao,
— ANNIVERSARTO
vIPSSSOR lôntem, 270
anniversario, natalicio da
ex.”* srº D. Josépha, Pin-
za y Méêndes;, “esposa do
nosso collega Fernando
A
reParabens., ::
aH & A
H pT TBTcA
PASSAR SEM COMER
RTA
.; Appareceu agora em Pa-
ris uma jejuadora, que, de-
via ter.começado sabbado
‘ serjejum: Chama-se miss
Nelson, erticantora e pro-
põe-sé a passar 40 dias to-
mando ,por. unico ; alimento:
um .copo d’uma beberagem:
que comsigo tráz. O fim de
iniss Nelson, não é ganhar
dinheiro, mas simplesmen-
te ensinar aos pobres a ma-
neira de passarsenmvalimen-
tos solidos, não compromet-
tendo a sua saude. Às ex
pçrilem’:; ; de miss Nelsonl
são uo grande Ioftel, ” com
a assistêencia permanente
dum comité de medicos, e
durante 0; seun jejum. dará
quatro concertos em Béne-
ficio dos pobres.
O VELOCIPEDE.NO E-
XERCITO
Entron o velocipede no
da, quê se decide acrear de
um modo definitito – se:ção
de velocipedista. À come-
car’do 1” de maio haverá
en cada regimento francez
7 a 10 velocipedistas, além
de 75 aggregados aó Lsta-
do maior. Os primeiros te-
Fão «jue provar que percor-
te.n sem difficuldade 50 ki-
limetros em & noras e os
undos 90 em 7 lTioras.
Soflrerão ainda um exame
de topograpnia, mais ‘ seve-
que píra os dos regimen-
tos.
Us velocipedistas milita-
mo soldados distinetos, ten-
do V0 reis -de gratificação
ljo de carne e vinho em to-
das as comidas.
O’seu uniforme consisti-
rá n’um kepi, “blusa larga,
calças largas, tudo vôxo. e
pólaints ligeiras de coro e
rewolver. ; n
‘Suppunhi-se que. nas
maiores profundezs do mar
era impossiível 4 vida. Es-
tá hoje provado o contrario.
Os traballlos., para a .eoóllo-
cação dos ‘ cabos submari-
nos : trouxeram paraa su-
perficie numerosas conchas:
Ficou portanto. prosado
que o fundo do mar .era ba-
bitado.
Suppunha-se. que’ a, es-
cnridão n’essás regiões era
impenetravel,
À sondua trouxe para ci-
ma um grande nunmero de
microzoarios, muito :semi-
lhantesatranimanelosphos-
phorecentes da superfíicie.
que um clarYão organico : a-
lumia aquellas/ ‘vastas : ex
tensões,.onde nunca pene-
trou um ratosinho de luz, ‘
exereito pela mão da Fran-t
o para os-de Estado maiorj,
res serão considerados co-l
por dia « direito a, meio ki-.
Ficou portanto provadoy
SERTAGINEESE
COLLAR DE PEROLAS
Por entre bançãos de uns,
Ja’ a
K
Pré
Imperavam no muudo o Mal e a Crueldade
Chamava-se um Jesus; o outro era ruttenderg!
nthletas.
Com o peito a pulsar de amor e de piedade,
Percorria a Judéa tim pobre nazareno.
Caminhando entre-o povo;impavrido-e sereno,
de outro por entre ameaças.
“írido /6 bem, 14 ensinando as massas.
Ao servo lrumilde e vil chamava sem irmão,
Àos contrietos do Mal fallava de perdão,
Iallava nos mans de amor, aos tristes de esperanças,
Beijava com affecto as timidas creanças.
T um balsoino encontrando ao seu viver acerbo,
“Córriam a escutar aquelle-estianho verbo: ;
Os afflictos e os bons. Suppunhameno, um oraculo,
Ouvindo-o ‘assim fallar. Um;dia, no Cenaculo,
Aos discipulos seus o Mestre apparecen
lisselhes—«Parti, ide prégar como eu!
Correi o norte ao’ sil e do levante ao oeste,
Aos que soffrem na dôr, fallae do bem celeste,
gque a earidade entre os humanos gosos,
Aos humildes sorri, prostrae os orgulhosos,
Nevilae na humildade a vil soberba humuna,
Curvaido o paço altivo á timida choupana!»
Quinze seculos mais pesavam sobre o mundo.
Imperava a Ignorancia, o Bem era infecundo,
AÀ encarquilhada mão da pallida Alchimia
À Sciencia filtrava eem frascos a inettia.
Nas trevas, o Terror uvassallava aiterra,
ÀA Força era o Direito, a Logica era a Guerra!
Do repente uma luz dos lados da Allemanha,
Começou a surgia, como atraz da montanha
Surge à luz d’nlvorada entre nevoeiro escuro,
É um . homem, bem como o outro luganílde, pnbre-, obsmu’o’,
‘Tomou nas mãos um facho, ergueu-o em meito da noite,
É às trevas fustigou, assim como um açoite!
Então este tambem aos discipulos disse:
— “Tde, parti! Correi da terra a superfície,
Mudaec a face ac mundo. / a sorte á hamanidade,
Ao esteril Saber dae a fecundidade,
1 ÃO espirito a materia, & forma ao pensamento,
. Ide prestav á inercia o grande moyimento.
À Selencina arraucae á dura escravidão,
Oppodo á noite 6 dia, ao crime a instrueção.
Combatei à ignorancia, h teérra illuminae,
É pela intellizencia,os homens nivelae, : |
Ergnendo ao paço altivo o mnais humilde albergue».
Acaçio Ardunes
sos. Preston f
410 meu collega Raviz
J Por as damas mal comuigo. :
TiA ÇS me dA
PROCESSO D’UM PRÍOR
Está progessado em Lis-
boa, o prior da Conceição
Nova;accusado dá: ter effe-
ctuado 1o livro de registo
dos obitos dois ntos fal-
ta que lhe
foi arbitrada em 6 contos
de reis.
—— EA ND TE aaa Pa
Foi vendido no mercado
de Guimarães, por 728000
reis um porco que pesou
vinte e dnas arrobas,
DDn ——
EMIGRANTES
Chegaram a Lisboa maiá
100 emigrantes com dêesti-
mo ao PEA a S
GAZETILHAS
Tractou de me bexigar
3ó porque passei uns dias
Sem versinhos rabiscar,
Quer elle, o demo do “homem,
Qu’eu me faça trovador
E cante as Certaginenses,
«Mas isso ‘stá um calor».
Únde elle úuer chegar sei eu,
Mus ‘seusa de se maçar
FPois não grada nada, nada;
Eu lhe posso. affiançar. 3
E se o leitor me promette
Guardar segredo, eu digo:
U Ravix’ 86 tem em vista =E querem saber o meéio
Qu’elle p’ra isso projectou,
‘Scutem Já e elle que diga ,
Se feiticeiro não sou:
sEu incito o Asmodeu
P’ra nas suas gazetilhas
Cantar em bonitos versos
Da Certã as bellas filhas,
Vae o homem toma fogo,
. Não repara no que diz,
E ellas zangam-se todas».
Pois não foi, caro Ravix ? É
Qra é porisso mesmo,
Un amigo lisboeta,
(l,ªnlu. .-Éu.dquur verdade sua
“pl pra mim sempre uma peta.
Asmodeu
Mimne faH]’L”tim
— /Q BANDIDO
Primeira parte
Q pariicidio
n :
ninado d
a t
– Um salteador dijignise ao
liste — rocuou Joilz”
párssos, b
reQue pretêndes, miseravel?
te Andadedy meu frangarrote,
que: nós queremos levarte ão
Eullo . sa tabraéssnão possas jr
s pórcteu, jar.r j
—Desde – quando, banglido
mumero., 118)
mancebo.
| palâvras, mas sº
precisei eu que me levassem
como dm creança?
-rAuda, cá, rapaz, que tu
tambem has de pagúr alguma
CuIisA. =
o Parátráas, villão!
— Olá, cmenino) insultar é
que não vale., Senão… ólha
que não gosto de brincadeiras.
E dois salteadores avança-
ram para Alberto,
2— Não se cheguem, se não
meque tenhiamos; historia,
m- Ah! estamos assim? ,
Istunios, e vamos Já que
emquanto & eolsa vac por . pa-
“ras, nioíthd fiial,
Úm dos salténdores conti-
Auon avangando, emquanto que
o mancebo recenava.
— Até aqui teubo tido a con-
descendencia de 1*::4]):!1!1!(‘*.’ com
lusistes vejo-
Me na nacessídatle de sef inia
llUãlÍJVl): 1;:.!’;1 1 DD ‘S a dl”
sisteres da imporhnclmí:x.
—Que diabo de arvanzel é
esse, ó vapaz?— mterrogiu o
chefe com voz de trovão,
—=-Caminlia diúnté / de mim,
e acabemos com ‘satisfações.
=—Olhem, iupazes, que v tal
figurãosinho não é pêcceo, não,
o diabe. Mas o vesto são as
contas que temos que ajustar.
—Tendes então contas que
ajuatar comigo ?
— Oh! se temos!
Tambem .eu, e comtudo,..
São contas rectas, 1não é
assim?
— Tal qual.
— Pois amiguinho,
Curvas somos, quanto
Gtas)
— Os – covardes aproveitam
sempre bem a3 oceasiões para
Conseetterem os maiores «ceri-
Nnes,
nós : nem
nais re-—Ol,
Amigos s se-não racko-téê de meio.a meio,
— Mas a qguem ruachas tu
nalha?t—gntuu. Alberto, ag
raudo www braço ào salteador e
sacelidindo-o eom violencia,
—A ti, meu criança, que. te.
pareco?
—A min?! vamos a isso, jj:
já!l… e acabowse tudo por
uma vez! í
E o destimido rapaz, cego
de furor, / inveatiu, com 6 ad-
versario é atirou-o ao chão,
O chefe e outros salteadores
intervieram. – A Jucta seria fa-
tal Por fim restabéleceu-so’ à
oirdem, e já se puzeram a ca-
minho do celebre Valle do Rei
lugar onde tinham o sou qu.-uv:
tel general. t ;
“P IT .
O subterraneo”
N ntrá do e
Ne cêntio do pixtal, e aà,
soppé de um frondoso, gigsm
tesco e secular cearvalho, havia
uma enorme pedra em fórma
de banco tosei, / Quem por ali
passasse casualmente, o que
seria 1avissimo, acharia aquillo
um assento excellente para des-
fançar de uma longa jornada,
mas nem delove suspeitaria
‘ que similhante pedra occúltava
à entrada de um grandé -sub-
terraneo, que servia de habita-
ção ou quartel general de uma
horda formidavel de salteado-
tes que infestavarn aquella, par-
te do concelho da Sertã, € que
POr ibuitos – annos for o terrot
de viajantes mal armados.e pou-
Contmerosos: : o
(Continúa).
Ábilio David.
@@@ 1 @@@
Fs
RTAGINENSE
á ETA ANA
o d ES —.. f aa me ençdão
CIRIOSIDADES saudo; vestes sasendotaes). |jinteressados, credores e legata-| FIRIA TO HERMINEO (Psendonimo)
NA EEA AROqu A Armador-de cgr(*jns. rios,. incsrtos &) descçn’hecul()sv e iE < BAREDR O ZAA Sn do- — S
Én 1445 do ateis de e: :
ciune de vacca, valiam” proxi-
mumente 4 réis. :
& Em 1253 um / boi vivo « cens-
tava tres máravedis/ on GOU, &
réis. Uma . gallinhá, um sold.
ou: 38 rêis. Cada vara, de. pan
no de linho 20 réis. Um al
queire / de trigo 9 réis.
Em 1504 um covirdo de pan
na 160 réis.
Em 1534 um; arrvatel de car
ne 5 réis.
Em 1552 um alqueire de tri-
qo 60 réis e uma pipa de viuhe
48000 véis,
Em 1553 uma «audaeleite
fresco & réis wm aiqueire de sul
6 réis; um par-dé sapátos 60 rs.
Em 1511 um parú 400 réis,
úma egallinha / J40: réis;! autias
duzia de ovos 48 réis.
Em 1620 um arratel de car-
ne de vacea 20 réis um alquei-
re de trigo 200 réis: uma pipa
de vinho 73$000.
Em 16º4 custava umã cana-
da de vinho 74 réis.
Em 1701 custava um, me-
lão 20 réis:
Em 1703 uma canada de
vinho 100 réis.
Em 1760 um pão de .arratel
25 réis.
Em 1765 um arrate) de car-
ne 50. e
1774 um arratel de pão, 50
reis e uma canada de aveite
180 reis.
Em 1793 um arratel de man-
teiga 85 reis e no anno seguin-
te eleveun-se a 160 reis.
Em 1828 custava Um arra-
tel de carne 75 reis, e em 1833
baixou a 60 reis
Em 1876 o mesmo pezo de
carne proximamente, meio ki-
logramma 150 reis. :
E de então para cá, tem ido
tudo n’um erescendo tão rapido
que ate o dinhe:ro subiu de va-
or! á
o ADERRISDSR —
A PITOLO DE CURIO:
SIDABE!
O nósso collega «A Se-
mana», de “Ferres , Vedras
publicou ha tempo, e mui-
tas outras folhas reprodu-
Ziram, o seguinte curioso
facto : t
«Um . sachristão
epreja de Peniche (8.
dro), oceupa além.
os Seguintes cargos.
Amanuense da. camara.
Sachistão da ,egreja de
Nossa Senhora da Concei=-
ção. UAA A
Fiel do, cemiterio.
* Ajudante do capellão;
tdas’alinas.
dúma
Pe-: , Secretario e thesoureiro!
“das juntas de parochia dej
S. Bedro, Conceição e Aju-
da.
* Secré&tário e thesonreiro
. da derrâma das cong
das mesmas freguezias.
am iSecretario . da junta es-
“ecolar.
Agente de funernes e ca-
:’samentos, t
a 4x Secretario do vigario da
vara, do arcyprestado de
Peniche e Lourinhã.
Cantor de cantochão (n-
s Procurador.
Administrador da casa
doerdes Guisado.
/ Encarregado de , fazer a
divisãos dos lueros no ba-
ieis de pesça.
An todo 27 empregos!
PRIBULCINENTO
Falleceu em França
general de devisão reforma-
o
ou rusidentes fora da comareod,
sem prejuizo do andamento do
mesmo inventario, e designa
damente interessado José
Nuves da Silva e múlher Ma-
vin do Paço, auzentes em var-
te incerta.
o Certá, 22 de janeiró de 1892e duis.
O Escrisão
Jose dos Santos Coelho Gr-
dinho,.
Verifiquei à exactiião,
do, François Grenier.
Tinha 82 antlos de idade,
47 de serviço, e entrara em
47 campanhas, em que se
portou sempre com notavel
valentia.
—— RDA ——
MORTE DO KHEDIVA
DO EGYPTO
Khediva do Egyptofazem-
se graves àccusu?;ões aos
medicos arabes que ftrata-
ram do soberano., Um d’es-
ses. medicos fel-o tomar
morphira no momento em
que o estado do enfermo e-
xigia, pelo contrario, um
torte reagente, e só quando
o vira moribundo, é que
chamara os medicos, euro-
peus Lstes declararam lo-
go que nada tinham Jjá à
fazer; quizeram applicar-
fhe gêlo e dar-llie châmpa-
gne a bheber, mas no pala-
cio não havia nem cham-
pagne, nem gélo, e foi pre-
ciso mandar pôr um “Com-
boio expresso, para ir bus-
talõo ao Cairo, quer . dizer
d o soberano.do. Egypto moi-
rêu quast ao:dessapnro,
sem remédios e com medico-
inhabeis, que em vez de o
ap essar a sua morte.
— o t— o o o ——
OFFERECIMENTO
A desventurada viúuva dlê
dJulio Cesar Machado, ‘of-
fereceu —generosamente »
importante bibliotheca que
em vida pertencen a2 seu
infeliz marido, á associação
caomoncâna « Victorino Da-
MASIO ».
ANNÚNCIO
(Primeira pnbiic:lçãl’)
PÉLO Juize de Direito da
Cumarva da Oertd e cartorio do
9Oo iv
offisio 9 € riva
que este subscreve , Correm
editos de trinta dias, em con-
turmidade e para os effeitos d.u
artigo 696 e seus $$ do codi-
go do Processo civil, citando
‘tpara todos os termos do inven-,
tario torphanologico a que sº
proeedeá)or obito de Joaquiin
Nunes -da.Silva, morador que
foi no Casal da Magdalena, fre-
gnezia de Sernache, todos os
Acargo do escrivão que este sub
À respeito da; “morte do!
curar, . não fizeram sendos,
i :n:”tu, (para 4
T CERTADO— s ens-comiea de-
dsemper
Almeida. Forhándes
sin
ANNUNCIO
(Scgunda publicação)
PELO Juizo de Direito ãa
Comarca da . Certã e cartorio
do 2.º offíicios “actualmente a
screve, correm editos de trinta
VE
. S DRAMAS IRENTOS,.
n% Grimis Nuns Iuglizss em Cisbos
GRANDE ROMANCE HISTORIMO DE SENSÁ’ÇÃO
VOLUMES ILLUSTRADOS : :COM 24 GRAVURAS
Os Dranmas Sangrentos ou Crimes W’uns inglezes em Lisbod
3ão uma bella producção que prende irresistivelmente o leitor,
arrastapdotzo, “cheto de «nciedade. atravez de todas as scenas
ANÇ
1
DAN
6Faté final, pols .é mnh rofmance palpitante Ae actualidade, de diád-
logo animado, descripções Asgrantes dé verdade, fidelissimo na
pintura de tostunes, ehelo de situações dramaticas, entrecórta-
do de mil pêripecrás hubihmente contrastadas’ entre si.
CONDIÇÕES ! D’ ASSIGNATURA
emana um fascicnlo de 32 paginas, porgiõO réis. — As
cnras, bem eomo as, capas parà brochura, ‘grafis-. — Per-
en aos covrespondentes. ./ . ; :
Pedidos à EMPREZA EDITORA, JiJ. NUNES & C2,,
Largo do Conda Barho,Bsáuiha do Boqueirão do Douto, Lisboa
& ESPOSA VA PRODUCÇÃO DE
Emite Rechebowrg
Qas, citando em conformidade
com o artigo 696 e sens para-
graphos do Codigo do Processo
civil, para todos os termos do
inventario orphanologico 4 que
se procede por obito de Fran-
visto Leitão, morador que’ foi
na Caulvaria, freguezia de Ser-
nache do Bom Jardim, todos
os interessados, credores e Jle-
gatarios, incertos e desconhe
cidos ou: residentes fora da c
marca, sem prejuizo do anda-
mento do me-mo inventario, e
designadamente o evedor José|
Diniz anzente em paríe jacer-
mo Pará, Estado Oonfederido;
da Republica do Bazil.
Córtã, 12 de janeiro de 1892,
O scrivião
José dos Santós Coelho Go-
dinho,
Verifiquei a exaciidão, d
Carvalhir
Ultima nevidade em peças
; heatraes!
GATIENCIO .(É.XBÍU!*ÍL
GRISGOURIO= trapalbuda nnh
u repre
sentada am vaíjos theatros p
l)li’cun e particúlaves, preço 100
veis, :
A MINHA BARBA — mono-;
l(fgu Gm versos, por Magaluães
YFonseva, |’r—pru.-r<rnt:uln Eh
las e theatros pariiculares, Pre
co 60 reis,
UM CONCERTO DESCOXN. |
uída pelo! anetor Nnones)
do theatro da Avenida. *Preço
DO reis.
ACASA.DA TIA … eam-|
oneta de Ramalhão Ortigalho,
rvepresentada em familia 40 rs
LEFEITO. DO CHOCOLA-
TI— ennçoneta cscripta; e e
prescatada por um velhoté de
chinó. Preço 5DO reis.
TOMATES!—cançoneta de
Lopes Barreto e p(;lº aúótor
representada na cosinhaz com
ço D reis.
Grande”coHecção de “dramas
muagicas, Comedias, operetas,
Íos applausos das creadas. Pre:
(Os romances de E’mile Richebourg, que com tanta jústics
são classificados como verdadeiras : joias! litterarias, não, só ,peo
grandissimo interexse ‘que despertam sempre os sens , entrecho
‘conro timbem peki Jelevação e esmero da. sua linguagem, são
de crdinario furidados em faclos perfeitamente Verosimeis, é
desgenvolvem tudas às suas pesipecios com uma tão completa
natúralidade; que impressionpm “profundamento-“o leitory que
julga est intindlo a um dos muito dramas “commoventes; que
a êxda passó se desenvolâm ta Vil real e positivas : h
CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA R
Cadtua folha: dá 8. paginav, ou estampa 10, téis, Sahirá m
fetas semundes de 4 falhas e uma “estampa por 50 Téis
naAes.
Aos voluíhes a 450 réis, comporte gratis. AAA
BRINDLE- a todos os assignantes :
Vista ireral do walacio da Pena, em Qintra.
o de Bort
Pon
: GERVASIO LOBATO – h,
Rimarto de grande sensação, . desenhos . d
Maroe! de Macedo, reproducções
prorotyóicãs de Peixoto”& Irmão
EN ES 1D’A ASSIGNATURA :
Pm Lishoa t eó iiih Puanalmente om fascicalo’de 48 ‘pã
gihts. ou dn fascid) h ivodica quantic de
DO: ul Ppivos o acto da entrega,.
Paraseprocneia a expedição será feito qu
rvegutaridade, ascíeuds idé88 prgihas e”
liscicuto 120 6 i6o .de Torte,
n Potto não se envia fascienlo digum sem quo
bido o sen imbpoprte Qne (poderáà ” ser enviado em
o du dridens de facil cobraben e nunca em sellos
o fiti e vima photolipia. é
é isenulinerito com a maxima
4 phototvpia, Custarido cada
tma edononisar pórte do eórreio énvii
mdis receberão na volta do dorreio áviso
h SBle níséelb e ‘que não báuve extravio. eoes
S fálivesffoddentes, ‘que degm boas’reférencids, em tódos “as
torrar a Ppeoviícia, , PEA ,
Todr ha corredhondencia rêlafiva dos “«Mystérios do Porto» deve ser
frurea ade pórte, a0 geiótite’da Etipréza Littersria e Tvpographica
1. odro MA4orto. à
rvem de cada’ vez
& acontecimentos de H de fanetro
– MINHA PRISÃO –
2 À Empreza ‘editora, J. [J Nines & C.º, doin éscriptorio
EmiLisbew, tio Largo Barão, entrada pelo Boqueirão do Duro
520 1P acaba ‘de expor/a ‘verífa in magnifico livro com o ti-
tato/ acima, fconteuido 284 piginas, e um bonita capa lithogra“a-
da s côres. Lste ckplendido livro ‘que é de sensação, desereve
icantente ta s”eonteciaentos do Portu em 31 de jánéiro, e’a
visão do tenente Hdmem Christo.» 19
Acha’se É Venda 1ió festriptorio da Enipreza e nas princi-
tinês livrarins de Lisboa Parto e provincias.
Remetteise franco de porte, a quem enviar a suá imper-
taucia, em estampilhas, du val do correio.
etê. Ercommmendas a 1. Silva
tuuu do Telhal “S à 12, Lisb ,
@@@ 1 @@@
EMPREZA EDITORA BELEM & €
26, KRua do Marecha! Saldanha, 26 Lisboa
mus d LO0Ex
por
Xavier dea Montépin
3) ÃA
2E ii
E um verdadeire romance de sesação e um trabalho Jlitte-
rario de primeira ordem o que a empresa BELEM & C a-
presenta aos socus numerosos e benevolos leitoros. N’esse ro-
mance agita-se, admiravelmente dramatisada, uma das questões
que no presente seculo mais teem prevcenpado a attenção
medicos e dos homens de seiencia: n hereditariedade do Joneu-
ra. É’ este um dos ultimos, e de certo um dos mais primoro-
sos trabalhos, devidos a tão fecunda perna de Xavier de Mono
tépin, cujas produeções teem sido sempre muito lisongeiramen-
dos
te apreciadas, e marcam—póde bem dizer-se= uma época – bril
lhante nos annaes do romance moderno:
* AÀ emprez- dilizenciando sempre eonciliar em seu favor h
sympathia dos seus assignantes, não só pelo enidadoso escrnpam
lo eom que procura desmpenhar-se dos seus deveres e cou- –
Ppromissos, como tambem pelo. eriterio que emiprega não esco-ttt
das suas piblicações, atreve-se a affirmar, sem receióde du-tt
mentido, que não hão de arrepender-se de certs 68 que se-sda
gnarem auxiFal-a mais uma vez com às shas nassignanturas.
À obra compõe-se de 4 volumes illustrados com clromos o
gravuras, À 450 reis o volume por assignantura,
“ Cadernetas semunaes de 4 folhus e estampa à DO. reis, pãgo
no acto da entrega.
—==Brinde a todos os assienantess= .
MECREIO
Vista geral da Avenida da Liberdade
O —Recreio— é sem duvida uma das pubiieações litlerari. s mais
baratas do naiz e que tem unicamente em vista Proporcionar us assi
gnantes leitura amena e ntil, mediaute tma modieissima retribuição, isto é
Cada numero— 20 rei. cón 16 Paginas u dijas coluninas em optimo papel
Está em publicação- a 12.º série, Cada, série, contem 6 numero
e fórma um Jolume vompletamente independente. E Lisboa n assignatura
paga’no úcto da entregu. Pára a provincia, »« assienatura é feita às series
de 26 naumeros, e custa 580 j1éis,
Toda à eorrespondencia
ua de Diarie de Noticias 938, 3.º
Revista semanal, Litteraria
Charadistica
deve ser dirígida a João Romano “Terres
—Lisboa
CERTAGINENSE
Vequenos Contos|
POR
lh Camgos
À empreza da «Encyclope-
dia das Familins» acaba de edi-
tar 1nais um valume de reco-
nheceido valor – litteravio. Refe-
rimo-nos o livro de contos eu-
jo titulo encima este annuncio,
Fallar do seu meonmto sérá des-
necessario pois que o nome do
seu anctor é por demais : co-
uhecido.
Eis os titulos dos contos : 1
A lagrima. 11. O beijo de Mar-
gurida, I11. O laço de fita, IV.
Olos nas pipas. V O coração,
VI. O presente, do commenda-
der. VIT. O emario. YVIL. O
José Lupa. IX O votasX. AÀ
symphonia. XI. O amor frater-
do. XIL As pombas. XIIL O
violino. XIV. Q poeta. XV. A
guitarra. XVLI. Quem espera,
XVII. O drama, XVIIL O
pagaio. XIX. O numero
NX. Desapontamento. X XI,
Coneursa original. XXIL, Flo-
res e ainorves., XXIII, Recyr-
dação. XXIV. Os dóis amigos.
XXV., O draina da visconde,-
sa. XXVL A canção matern à
XXYVIL O douradinho. XXVII
Os ‘pequenincs,
im-
ele-O volume xitidamente
presso em optimo papel e
Banitemente bl’ouh;uln, encon-
tra-se À venda em todas as li-
las e no escriptorio da em-
preza da «Encyelopedia das
Fumilias», rua do Diario de
Notleias, 93, Lisbos.
PNÇO 300 RÉIS
Feopoldo Stapleau——
0S GOMPAN HIROS DO PUNHAL
Ome edrainas »
Braduesão de Derus
ST 7 AAA AAA RA
» EvuleLA
dd Os companheiros d« punhal», cacriptos pela ne.avel penna do romancis-
tnsLa. Stapleaus, o segundo Punson do ‘l’c-r«.u!l um outro Alexandre Dumas
P,o’ & d’aquelles livrus que desde o principio prêndem o leitor qunto ex
trº rdinaviamente possivel, tão bem escripto esta é tantas são àas seenas que
aplYesenta ds maior sensa-ão,
«Os companthairos do punhal», e a obre mais potente de Leopoldo Sta-
pleaus. o svinpalhico áucior de tantos roimances que Portugal ainda desco-
rhecn
Nupcs a sua imaginação audaz e brilhante se revelou tão eflleazmente
3oemo na espantosa concepção d’ess palpitánte historia dos «Vompanheires
do ‘ unhal» Cão variada, tão fertil em peripecias dramaticas e que reve-
em um drama mysterioso que nos commots e captiva,
Condições d’assignatura
Publicar-se-ha em cadernetas semannes de, 5 folhas de 8
paginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo modicissimo pre-
ço de 5O réis.
Brinde a todos os assignantes —
SENHORAS— Um bonito annel.
CAVALHEIROS— Um dos melhores almanacks nara 1892,
ou um bello kalendario em chromo, ou um prato de faianças,
ou 100 cartões de visita com o nome.
AÀ empreza dá 20 c. p.a quem se responsobilisar por 10
assignaturas
Pedidos a GUILHERME, MELCHIADE
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3e5— EUGENIO SUL
Os Mpsierios da Vovo
Espicendida edicão litustrada com 260 grascrnas
Esta obra nugístrnl_dr_y immortal roman
appareceu agora em edição popular a G0
semanal, illustrada com 200 magnificas gravuras mtmcnladus!
texto. É S
E CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
Em Lisboa -Um fascicwo semaral de 16 paginas em
a, Eugenio Sue, :
is enda fascienlo | gardas, louças, vidros, camas de fer-
4
e-xpdoe dvas clumaess, pago mo aero da 6i trega, 600 reis;s nº
dluba Bix
A,. P. FRÁANÇO
Jeposito de tabacos, vi-
vees fanqueria: fazendas
de 1à e séda, chapeos ferra-
gem, quinquelherias, papel,
vellas cera, drogas, tintas
ete.
Agente
DA
Companhia de Seguros
Probidade
É
Empresa Litteraria
Fulminense
Rua do Valle 37 a 41 e
Rua Nova 1
==CF RT A==
Tim Fb
(, S, GARVALHO
Í N’cele estabelecimento encontra-
| sº um varindo sortimento de fazen-
das brancas de algodão linho, e se-
| da, mercearia, ferragens, quinqui-
|lheias, linho, solta, calcado, aço, fer-
ro, relogios americanos de mesa €
de pasede, ditos com pezos é de pra-
i ta para algibeira, rewolvers, espin ro e louça de cozinha em ferro esmal-
i tado, ete. ete, elc, À
| Agenta da Companhia de se
i guros
==T AGUS=<
Rua Serpa Pinto
EAA RT AA SD S RAA ENE RSA ac o
TE AEA T Q& mm 1 Y
j NT Y 17
BENEDIDS DE ET
Vigor do eahkello de AYECr,—I mpede que
9 fabollo se torne bráneo e TEStAUTA a0 cabeHo gris
ealho a áua vitalidade Tormosura,
Peitoral de cereja de
dio mais seguro que ha Para vura da tosse, broushio
tº, asthuia, tubéiculos e Pultnonares, t
Extracito composto jie Nalsaparri-
lha de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar
0 corpo e cura radical das escerophulas,
E P remedio de Ayer contra ns se-
é 160% —tonros interwifentes e biliosus.
‘Tnãos Os. retxedios que ficam indivados são úllamente eoncentrados de ma.
eeira que sahete baralos, por que um vidro dura muito tempo.
Piltulas catharticas de AJEr.— O melhor pargativo, suaves
7 iuteirtinente vc FAyer.— O reme-ZcOSYVVYWWLUNS UAAn
tid Phssubato de Borsíord
Faz uma bebida defictosa addie,
Rando-lhe apenas agna é assuearí
‘m excellente substituto de limão;
hur(;mssímu porque um fraseo dur
Wiwilo tempo. S
Tuwhem é muito util no tratamente
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia . €
dôr de cabeça, Preço por frasco 660
reis. e por duzia tem abatimento.— Os
!epresentantes Jamnes Cassels &
€ a de Mousinho da Silveira, 25
1— Ferto, dão as formulas ao
pena P1TS, Facultativos que as Tequisitarees
— o aa
Ferfeito Desinfectante e
Purificante de JEYES para
des níectar caxas e latr 6 excellante para tirar Eutdura ou nodeas de reu-
va, lttonpar inelass, ee feridas.
Vende-se em todas as Principaes “pharmacias e drogarias,
Preço 240 reis.
dilanssl N. Wiragdo
20, Rua d’Alcantara, 21
LISBOA
Fornece todos os artigos de Ppertences para machinas e
caldeiras de vapor.
Pulsometros, e bombas a vapor d’acção directa para levar
agua a grandes alturas.
Dio-se gratuitamente todas as indicações sobre machinas
mortoras e industriaes. RS
Fombas simples para pocos
Tiraudo 1:000 litros por hora 73000 rs,
a0 a aa 000 4
« 2000 » » » 118000 «
o AEÇDOS aa a a TBS000 «
Estes preços comprenendem a valvula de suspensão. Reme-
e-se à tubaçem de chumbo em conta separada,
Aoxs proprietarios de Caldeiras n Ynpor
O proprietario d 33te estabelecimanto acaba de adequerir nas
sua nltima viagem ao estrungeiro * ex>luz.v> de venda em Por-
tugal, do pó dezemerustante e antecrustante pare aguas cal-
cereas-selobras e aguas do már, evitando ter de Picar caldeiras
e a formação ds cresta que as deterisra,
dS UEFZ MOSQUE EIBDS
POR
‘ATEXANDRE DUMAS
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
“ICAS GRAVURAS E EXNEKLLENTES CHROMOt
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
LVºCOS.TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fa
ciculos semanaes,os quaes serão levados gratullamente a 6A5
dos sre. asslguates nas terras em que houver distribuçção erg?
Msada.
2.º*—Cada fascleulo consta de 4 folhas de 8 paginas, tory
mato e papel de «Monte-Christo», e de uma excelfente gra
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Havenmá alef
disso multas gravuras Intercaladas no texto.
3. -= O preço do . cada fascleulo, não obstamte a grando
quantlidade * de materla, a nltidez da Impressão, e o sacrlficlo
feito para consegulr excellentes gravuras e magnlficos ehromo*,
é apenas de 100 rels, Pagos no acto da entrega.
4.º—Para as provincelas, ilhas e possessões ultramaril
as remessas são francas de porte.
9.º—As pessoas, que desejarem assignar nas terras M
que não haja agentes, deverão remetter sempre á Empresa &
importancia adiantada de 5 fasciculos. :
Toda a correspondencia deve ser dirigida á EMPR,EZ-A
LITTERAKIA FLUMINENSE, casa editora de À.
nas,