Certaginense nº105 15-10-1891
@@@ 1 @@@
: cerw e leal, comono dis.
“dvde na primávera
Ad-nínistradrr :
S J /ASSIGNATURAS
13900:903“0%!’0. e h_)()—— vi
* Ânno..
Numero avulão á
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Toãa a correxpondenun, mnfrul a d té hc« ao.
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7
Y kÇÉÉTÍ» DIRECTOR!
dosquim Martins Grillo
FOLHA : IMPARCIAL
Numero 103
Editor responsavel
Sutonis :
À acresce a de—pcu.u ãa
j ——
| REDACÇÃO ADVINISTRAÇÃO B TYPOSRAPHIA :
À Travressa Pirés, N 1e — €
RTA
iRepetições, cada linha
; : PDPLICAÇUÉ%
No corpo do jornal, cada linha ou espaço de linha.. .30
&rew—ª Annuncios, cada linha ou espaço de linha, 40 Teis
ires Jranto
à
ou espaço. de linha’ 20 reis==
lAmurxuos permfmcn#eq, preço convelgcmna,l O srs
jassignantes teem o abatimento de 25 p..c.
brancisco Vires
Sranco
Fez hontem, 14 de outu-
4/bro, um anno que a prema-
túramortenos ar rebatou pa-
/ra sempre o nosso saudoso
a.mlgo Francisco Pues
Franco.
o ANA AnDO ne decornão
.mas a sandade dos que fhé
eram dedicados, dos que o
“contavam ne numero dos
,Seus amigos, e verdadei-
ro amigo, como elle o sabia
%1′ não diminniu; conser-
/a-se em nossós putos n
em
que o vimos tombfu para
sempre no fundo d’us a s
púltura. :
Não. vimos,
comiestas
‘ dll’h p’l.laVI’H,º! G%Cllpteh co-
mo ]*ptCltO ás virfudes que
V(ornm*am um 81’111”’0 dedi- _Tl
eado,grangear sympathias,
porque as de:nrw ZAMOoS,, cO-.
mo a todas as echimeras
lnun(hn’w VllhOS SIHVPICQ—
mente pr estar « as homena-
gens devidas ao iníd.ó mo-
(0 qllb llll um anno trans-
poz os hombraes da eterni-
dcl: Vhm,
eprotcãtdr lhe & nossa im-
ln(lll’edºlra dm*zadc quí* p
“acompanha ainda d alem tu-
mulo..,
Como elle soube ser um
ª-mlgq de(hcado, saberemos
“nós seros maiores respeita-
doresda,sua memoria
Tnfeliz amigo, pás á tuá
alma! LM Gmlló
O-nossa .. ‘
ANNIVERSARIO
. Váe hoje entrai no ter-
ceiro anno de publicação 9
nossa folha. ,
Apezar das oppo’nçoe—z e
mêás vontades já conta dois
aánnos, e mau. grado. de
mnuitos irá arrostando com
as difficildades que .se lhe
lev anmm, e commu’mdo à
viver, senão . desassombra-
damente, ao menos com os
Jelementos precisos para a
sua sustentação.
No primeiro dia, como
hoje a sua divisa é aimpar-
eialidade e hoje “como no
Primeiro . dia, dispõe -des
mESMOS êlemçnt(w vitães.
: E’ o mais que, podunos
dízer aos nossos estimaáveis
assionantes, como garaántia
de que o Certaginense com-
tinuará a sua publicação
*
Tratamos pouco, .é ver-
dade, de a assumptos locaes,
mas qual ô jornal de provi-n
i4 que” encontre Mmplfl
assumpto na localidade em,
qué se publica? *
Depois; temos,, quanto
nos tem sido possivel, dei-
kado no esquccinwnm fa-
cetos que dariam muitos:áàr-
gos, porque conhecemos o
mieio em que vivemos é saá-
hemos qua a maioria dos
assumptos loce não , se
podem tractarna imprensa:
E dizemos, não se” po-
dem tractai ná imprc_nsa(
porque no tornarimos publi-
co um verdade, um abuso,
tentam unguíír-nos e met-
ter-nos médo eom a inimi-
sade de meio mundo, o que
pouco nos incommoda,
Assim, diremos aos nos-
nos leitores que juntando é
imparcialidade; absoluta a
mais complecta independen-
m, trataremos, de , futuro,
Ccom mais interesse, 05 as-
sumptos locáes plomctten—
do fazer justica, “e dizer
a verdade, e só a verdade,
toque a quem tocar, dea à
quem doer. &
assignantes, — protestando-| ?
lhe a nossa gratidão.
TM Crillo
REISIOTETITA mETA pT f CEAOT
No proximo numero pu-
blica esta folha um artigo
do sr. Abilio David.
|a a taaa eem aa E aam t — ee
W
j ADRO
ÀA junta, de parochia d’es-
ta freguesia já começou as
suás obras. o
. Parte dos muros do adro
já estão rebocados.
1 À actual junta, sob a
Ppresiídencia do nósso amigo
Antonxo Leitão, é digna de
todos os elegio ;pE]d forma
como trabwlha para melho-|
rar raregreja, e l’m-à tornas
o adro um Pa seio bonito; –
WMH.W
NECROLOGIA
:;10
aa
Falleceu; uo ‘ dia- 10
córrénte; nha Sua casaà
Quinta das Aguias, o
Rufino, Victora da Ma
gavalheirorespeitavel, mui-
to bemquisto e estimado de
todos que tinha 0 prazer
de traetar de perto com s.
Páz a’sua alma e asnós-
Sas condólencias à s. ex “.
taâmila, à quem à sua perda
enche -de — puúgentissimas
saúudades.
X.
CHEGADAS
. Regressaram da Filgueirafe
da Fóg’à está villa; o5: ers.
José dos’ Santos * Cóelho
Godinho, Francisco Cesar
Gonçalves, e, suas i
familids. ;
ex.
REGRESSO
Já regressou da. Naza-
reth, o nosso estimavel as-
signante, o sr. Joaquim Pe-
drozo Barata. dos hch7 e
; Resta-nos agradecero fa-l.
‘ vor dos nossos . estimaveist:
Tdo fóram
jornaes grandes; bastantes
úros n’esta redação.
IMPORTÁNTB
ENDE-SY a typographia e pí opndade do Cer-
taginense, devidamente registada na, Bibliotheca
Nacional, de: Llsboa, por 7008000 reis..
Quem ‘pretender dirija-se ao Ppr opnetarlo-—J oa-
quim Martins Grillo, Certã
A tiragem do «Certafrmense» & actualmente de
459 exemplares, ea typographla. consh de prelo bom
tipo: oito, move,; dez e dose, sufficiente para conpor dms
phantasias, caixas, cavªlle-
tes, mezas, galés, compenedorea etc. etc..
& :
1ambem se vende uma grande quantldade de ll-
MISSA
:: Por. iniciativa d’alguns
amigos, resou-se hontem na
capella de Santo Amaro
uma missa soffragando &
.alma domfeliz Fmncxsco
Pires. Trarco,..
Resaram – támb em na
mesma oceasião missa por
rYfalma do nosso ámigo; os
rev.ºº “ Felizardo, “Vaz . Re-
bordão, de Sant’Anna, e Jo-
Antonio “da ; Silva, da
Senhora dos Remedios: ‘
Findas’ as tres. missas,
a que ass’stiram muitas pes-
sonas, 08 amtigos do falleci-
sepultura, um cofre,
diversas coroas. : S
2 A EGNORE DN TN PA ——
« MESTÁA :
Celebrou-se: no. dia L1
do -corrente, nú capolinoda.
.ª-%ca;ho;*.z dos”Remmedios,s à
festevidáde de Nossa
DIpra da: Quaea, o
Forsscelebrante .9 temº
parocho:”d’esta: freguezià,
Antonio Farinha de Figuei-
do, “acolytado nplos rev. ”
Ãoaq.mn Pedro N. Pereiro
e.Jonquim N. Bernardo.
: (Draram,rde-manhã. o
rev.º José Mathias e de tar-
de o Yêv.º Joaquim/ Nunes
“Bernardo, que; como sem-
pre, agradarám bastante.
– Assistiu.a Phylarmonica
desta villa.
Finda a festa o rev.º Jo*
ão Antonio da Silva, que é
incasavel em dar. todo o
brilho ás suas festevidades,
fez servir um Jlauto jantar
com suda éx familia.
à Phylarmonica e clero,
collocar sobrê ja”
e SAHIDA .
Sabiram para Coxmbra,
onde vão continuar osseus
Cursos os nossos amigos
: tÃceãcio de Sande Marinha,
Fernando Bh—rtho ; Emês-
to de Sande Marmlm e
(Jrustava Ba,rtholo.
__,,___.&m__.___
VISITA h FBAA
Alguns p’tdres deste con-
c.elhô é entre elles os rev.”º
José Mathiãs, Luiz Ribeiro
Cardoso, “ Antonio” “Nunes
Corréia VOliveita, edjoão
António dá Silva, foram es-
ta semana à Mªldéua, visi-
tar,à nova egrêja parochial
daqueila freguezia.
E –
— FACECIAS
mam e 0 0 a om aan e smemortaessnmescaeeeeeeero
u «Diario de Noticias»,
Vofre de ternas delicias,
Noticia a0 mundo inteiro,
N’uns modos enternecidos –
‘Starem no Tejo uns vencidos
l%e trinta.e um de Janeiro.
Se é verdadeira a notiícia,
Porque não deixa a policia,
— Sem fazer nzo da rolha—
Que o Telles mais o Malheiros
Venham a terra, lampeiros,
Visitar à «Sec’lo» ea «Folhar?
Haveriam bons foguetes,
Espiches, festas, “bsrquetes,
Teria, o povo festança…
E como são bons rapazes
Talvez fizessem as pazes
Co’a gente da governança.
Ravix
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A PHILOLOGIA
— PERANTE A
distoria
«Abbãde»,. nai]c]uía»,i_«lma»
sana» , « cherubim» , «rabbi»,
«saccor, ete., termos hebraicos.
Ds hngua grega temos por
e’xem )ln— uaºonm » (eªp’u.an
nharmoma» xçalman «chroni-
Cª.’) e mmtna UUÍ.]H.S.—«AAHIO-
xarife,» «alfayate,»
“alcaide,»p caçãeal,s «açude,»
ete. , são termos arabes, “Doe
sceandinavo possuimos entre ou-
tros: «barril», «dardo,» «latão,»
«marco», segundo a “Opinião
do meu illustre
o eminente sabio dr. ‘Fheophilo
Braga, (x**) Termos asiaticos
temos, por exemplo: «veniaga»,
«chatim », elascarim», czumbaia »
MTermos: atrican tos possuimos:
«mandiga», «moxitiga»,
canan, , dandu», «quvjílnn ;
etes Da. lingua heapanhalq te
mos: «ínano», aen—v&mh.m, cen.
trézilhados, asaguko»r, vraine-
tes, eto. Da liugua italiana
possuimes: «anbastanças, «dao-
ça», «cespecto», «embarear»,
«regata»r, ete.. Da lingua alle-
mã temos: amarcha, «raiar,
«rocim», «sabugo», «torneio»,
ete.. Da lingua franceza – pos-
suimos um grande numero de
palavras, como. de nenhum ou-
«alcaçar, »
tro idiomo: «abaixar»s, «aba-
ter», a«ucordars, daereúgaro,
«avisar» qie sei eul MHerin
“enorme a lista.
Orgl, como os romanos tive-
ram um mais largo dominio
peninsular qua todos os outros,
e, por via de rogra, obrigavam
os povos conquistados a falar o
seu idioma, concluiram muitos,
ou todos os hossos eu.nptm’em
mais serios e inais vesados, que
a lingua portugueza contém
maiot numero de palavras da
amigo’e mestre;
«mu-)
de que o.portuguez é filho Jle-
«romanensde» (ou,
mênte denôminado «romance»)
misto de linguas em *que se
prôeminenta o romano corrom-
pião. Explanando: do catalão
e do prnvençal corrompidos, de
mistura com o latim ãPºenma-
do saíu segundo essas mesmas
ancetoridades, ó portuguez que,
na opinião de claássicos e de
grammaticos, , de ‘subios e de
historindores, de philologos e
de linguistas, não é mais do
que o aperfeiçoamento d’aquel-
les dialeetos. Um parte hybri-
do, gerado em hypotheses e
phantasias. . O st. Nobre Fran:
ça não: falla dê nada Qisto,
nem sequer dá uma ideia do
que, em sua Í)pHJULU, se P(:HÉÍL’
va a respeito da historra do
portuguez, pmvavelmen!e por-
que s&. ex,º achou 1850 desnê-
cessario.. Entretanto, esta &
em rêsumo, e segundo o5s meus
fraquissimos estudos é aponta-
mMméntos,’ & consubstancia das
theurias (que, correm mundo
respeito da origem e evol:
da lingua portuguues
dos seculos, Juléuei vtil
n’este ponto, antes de ir
longuê, para melhor illucidágão
do que tenho to-
cante. a philol:
faiar
a
sofire d_lu[( a, em
meu humilde entender, € isso
facilinente se demonstra e pro-
va com, às obras dos escripto-
res -unticos, é que 0 portuguez.
mais ou imenos rude, se consev-
vou estacionario desde D. Di-
nhis/ até D. João 1, em cuja
epoca; Erineipia. à cuhwar»se e
a iaperfeiçonr-sê até que, com
João de B:uw% o «Livro Por-
tiíguez», com fxeº_ Luiz de Sou-
sã, o admiravel e maviosistimo
históriador da «Vida do Aice-
bispo de Braiças, e com o pa-
dre Antonio Vieira, o «Rapha-
el dos Oraderes», além. . de
muitos outros, cómo Bernardes,
Lucena, etc., consegue bri!har
ridante em tode e seu esplon
dor e opulencia:
o que não gitimo do latim. D’ahi o idioma :
impropria- t:
en ta
: Uma pal
Nem al
108, eu sel,
avri
a0
manicas, são: o italiz o, o fran-
cês, , provençal, o hespanhol
0 catão, o portuguez, o’gallego
D
Abrismos à «Philologia p
te a Histoiia» e, a paginas 530,
depare-se-nos um artigo erítieo
4 «Historia da Lusitania e da
Iberin», obra do mewu talentoso
ê Babw amigo osr João Bo-
úança,
» N’esse, artigo, que é um re-
su.no, apreciativo dá matesia
contida no priwmeiro volume
d’aquellá úbra, já agora monu-
mental; « diz-nos, o sr. Nobre
França, falando da estranheza
que próduziram algumas pro-
poslç?íes do programma da
aHistoria da Luzitania e da
Iberia»: p
«Uma proposição, principal
Esse teu sejo, en sei, que, o
Não se erguerá um dia, arfanto,
Lembrando-te de mim, à pallidá creança!
Intelizmente eu sei que nunca o teu olhar
Baixará sobre mim tm raio seu divino,
Cormo a erença que anima o pobao per ewnno
E lhe entremostra o céo em núivens de luar.
nem hão de murmurar
i.———.ªnª!)l—“ suave.como im hymno,
Tàr sequer co’ o seu sorri
À minha escura senda, ó flôr de
riso fino
nenúpliar.
Jjarpeado
apaixonado,
* Porém, com esquisita, absurda, indefinivel
; q , RA BTA AAA S
Yendo que.o, seu amôór se torna úm impôssivel,
Eu àâmo-te inda mais, é
,
ainda tenho esp’raúça!
Edutrdo Pacheco.
façto (lu(um(:utdl Os sabios ha-
onjecturado tudo, menos
isso. Sendo assim, exclamavam:
cnosque – nãostrata a obra ex-
ielusivamente da exposição : e
“dlemonstração de tão estranho
assertor» Mas nem a al
pros subiam espondes.s.
E, proseguindo na. mastia
ordem de consideroções, diz ; o
ar. Nobre Erança., a pngmas
DE2-288: 2
«A idéià. de
ninsular de ha._
desapparece. pelantel a que
terá trinta oú quarent;; mil;
de uma littoruinra – Iualherma
de seis mil annos, correspon-
dentes hoje a oito mil—-revela-
por Strabão—, pertences a um
periudo muito proxunn de nóst»
Tudo. isto, como . sevê, é
assumbroso, porque vae de en
contro à quanto está rstabele-
pro-uma lur’;:_m pe—
tres miil annos,
“Teido no tocante a / esta materia
e corvelativas. dúde scientifica do sv. João Bo-
nança não . faria uma tão arro-
jada pmpv«]ç.m. sem ter os
mais solidos fundamentos para
a justificar;!
E’ do que tratarei no proxi-
mo artigo, baseado. no trabahlo
do sr. Nobre’ França, bem co-
mo da discussão de alguns pon-
tos de doutrina’ da exclusiva
responsabilidade &’esta 1llustre
esoriptor.
Ábíl’iº “David
——%———
PARNEL
Uorren Parnel.
1 O fallecimento do grande
ag itador é um ncontecimento
importante, e que, terá influen-
cià na continuação da Juctà
que: o povo irlandez sustenta
pela reivindicação dos seus di-
reitos.
Aquelle homem de elevada
espacidade, que cbugoun ter
na Irlanda um prestigio e uma
lnHmmcm., como talvez os não
tivesse um rei, e que depois se
viu “privado d’essa / aura des-
]umbr’nte por acontecimentos
desastrosos da vida ]artzeular,
tinha ainda, consideravel nume-
ro de adeptos, que se lhe con-
sideravam fieis por affeição pes-
soal. KEram ainda frequentes os
%
paraveis partidaários é a maioria
do, partido navionalista, que
d’elle se havia soparado..
Com .a morte de. Parnel. de-
vem acabar todas. as disseções.
Us partidários que lhe resta-
vaim reconhecerão por certo .0
novo chefe e o partido umanu-
ta marchará unide n: n—
nha em que ànda tmªpeú
contra a opposição ingleza. lh-
sa união: ha-de contribuir effi-
cazmente para meis tfirmar o
úppoio ‘que lhe dá o partido h-
beral inglez, e facilitará ao sr:
Gladstone a tárefa, que se im-
pôs, de restubelecer o chome
rulê» na Irlanda,o o nm aa aa aaa
ee Ê : mente, levantou piotestos e|. Jc.u que “17 o sr. ..i&ubru e dR
ºãã.;: T:[ªª?ªãlidíârâl&f; Ora no seu esplendido livro suscitou coleras;. 1; esta’ foi: | Françã, o anctor da «Ellstoria ANNIVERSARIO
AAA — aHistoria do remantismo em i «que às hnguas portugueza ejila Lusitunia e da Iberia» pro- Fez. sexta ‘ feira 24 an-
STA S MAA ANA Pertugal» —diz o meu distintto |hespanholá são, legiveis em do- | va, com dueuinentos authenti-|nos, que se 1mangurou em
(%) Theophilo Braga: — Jamigo e sabio eminente, «dr. / eumentos, de ha tres anil an-Jcas .e mdiscutiv cu, que a lin- Insboa, à estatua em honra do
«Epopéias da raça mD.aalaben, Theophilo Braga, qua as lin-jnos.» Nmguem c.uncbbia se-|gua & Bortugneza não é filha ida nosso glande epico Luiz de
pag. 104 105. guas congenitas, chamadas ro-fquer ume idéia de ulm-;hante latitin.. Claro está que a Prnbl- Camões.
úm )?:: — vA
Solhetim
O BANDIDO
Primeira pavrte
() parriuidio ;
E
Umaá pagina de Ponsou
(Continuado do numero 104)
ÀA noite; que até ali estivera
serena & um tanto aclarecida
pela pmhmd.t limpidez de um
explenfido céu azál, consteliado
de brilhantes phuaphm escentes,
oumcvnu de repente.a esrregar-
se d’uma negrnras pouco : tran-
auillisadora. E, phc nomeno sin-
gular, cada vez’ se tocnava mais
medonka, un verdadeira «noi-
te de rom
FA te
Criues,
úvitészahors
O profundo silencio d’aquel-
les lugares, apenas mterromypi-
do de quando- em quando pelas
aves nocturnas, pelo miedonho
uivar d’algum lobo, ou pelo som
longiquo do “trovão, que de
espaço à espaço se fazia ou-
vir smd.miente, como o rou-
co agonisante d’alguria tera nos
juncaes da ÍIndia, apaverava., À
abobada, toldada por densas e
negras nuvens, offerecia então
um quadro em extremo horrivel,
& uo mesmo termpo nngcstum.
E’ sempre imponente o qua-
dro da noitée quando e im-
Minente uma tempestade,
O supposto niendigo
inuto em tode o dia,
demasiado, e, por 1550
GaTa, a fraquejar;
andara
andara
Come-
; não abstante
(trinta
OR Seus v anhos,
Nda que, o trovão se
fazia cuvismels rmininente, É
ejia à inmpaciencia do meu
sonngem.
UP subito, & quando elle es
a e*mim vbar-se
Pper
nNominada «Valle do J.ifrl», um f
silvo agudo atravessou 0 cspa-
ço. Era tempo. O falso mendigo
estacou de repente. Nó mesmo
instante segundo silvo, se fez
ouvir, mas d’esta vez mais pro-
Iuugnd(‘. &
O viajante nocturno, estugou
o pússo, e foi-se aproximando
do suô d’onde partira, o assobio
A cêrca de cem pussos tornou
a parar, e, levando os dedos á
bocea, soltou umi . especie de
uivo similhante ao do lobo. Em
segaida continuou à camiobar
esutellose mente, m como
quem feceia umaã surpreza, De
mkutu, uwina voz forte e impe-
riosa bradou:
—Quem vive?
O * pseudo–mnendigo . paroúu
immedi
apenasi
-—O chefe.
Isto era, como se vê, um
signal d.nmm..u (Or*lbonfu.v.
[ uuuun«lf’çm que dizera a
Intiwativa n’norqum
atamente, e respondeu
z ÍA s urdéns, capitito.
“izeste o que te
— Pontu
ordenei
capitão?
—TFeceio que 08 planos: fa-
lhem. ;
—Ora essal. ..2
— Os: homens 5Ãão valentes
como leões .. .
— GComo .p:iln’í’]r:ª, é 0 que
tu querias dizer.
—Nem tanto, capitão, nein
tanto”
— Ah!
— Ri?
-_Pudel’a o
— Acho esquisito que se ria
de similhante facto, que demáis
|a moais tanto o interessa, e tâo
aht ah!
directamente.
—FPois olha que o meu riso,
n’este ICASO, É A COish mais na-
FEA
&’ me fizesse um fávor,
ejavi
se o enigm:
—Aào tem muito nuz
expli-
Car; eu, porein, não . estou dia-
pósto a : dar eapnmçào neste
,-mmneuto.
&
É7 IMas…
— Diabo. ..
é que t..
+ —Mas. atalhnu o capitão, tu
que te mbstras amedrontado,
alguns motivas tens. Vejamol-os.
.-—hecew que «elles» dêem
la CcoNsaA. ;
n agora tem graça! Que
suce r.leld. untam)*
E que o capitão não iguo-
rá…mais depressa , deixarão
cortar a lingua em filetes, do
que raptãr a pequena,
—Bim?:parece-te isse?
—Não me parece, estou cer-
—Estás Lel’tn’—grl.tou o ehe-
fe.
v—(,erto. -não. . .quero ‘di-
0E
—(,unchuea, com um milhão
de biabos?
probabilidades levam-me &
Crer… levam-me a esta conm-
clusão. Sabe quê elles andam
pator,’ja ha mvito, e têns som-*
no ligeiro, os diaboa.
— Veremos:
* (Continta
Amanio Wevid’
conflictos entre esses Sªllí! inte–
; As probabilidades. . .sim, a
desconfiados; «de pedra no sa
@@@ 1 @@@
RbA
RAINHA DE HESPANHA
Ha dias em Saint.Sebgatiah
a rainha regente de IHespanhãa
subia a calçata que vac ter ao
palacio de Ayete, “nWum “«lau-
dau». e seu filho,, o pequerno
rei Affonso XILL seguia. nºou-
tra carrnafréim com – os seus aju
dantes. N’um momento dado, a
rainha.querendo – fallar a sen
filho”mandou parar. o seu «lan-
dau. Um dos soldados da escol-
ta querendo fas&r recuar o seu
cavallo para dar lugav À earru-
agem do tei cabia / do esvalic
abaixo e feriu-se gravemente
n’uma das, mãos.
ÀA rainha, muito commevida 15
com este. desastre, apevuse lo-j,
“go e-foi-busenr a botier que o
rei traz sempre coemsigo e pen-
sou cúmi-as suas proprias v
a ferida do seldado que : cheio
“de commoção desatou. & chorar
como uma creunça,
— — ——nA :
NUVOINSTRUMENTO
— Um /americano inventóu ago-
ra um instrimento inusiczl que
a dar credito aos jornães do
novo mundo é o, instrumento
mais harmonioso que se tem
onvido. ;
Q som poderá ser muito har-
monioso; o Dome é que omnão
é á muito. O novo instrumen-
to chainá-se «Tubatriphasiopho-
nis. ÃE
DDD ——
COLARINHOS APER-
; TADOS
: Sully, nos seus «Uonselhos
quotidiados», diz no::
«O . colarinhe é um objecto
impostqo pelo bum tom, de uma
inutilidade absoluta; os.resulta-
dos provenientes do uso da
gravata são as congestões ce-
rebraes e as apploplexias.
O pescoço não precisa ser
mais abrigado do que a cara.
-As senhoras devem abster se
de usar pelissas, e os homens
destaçam-se por uma vez . de
cache-nez. As anginas e as la
ryngites . adoram as pelissas «
oº cache-nez.
Quanto & pedir n supressão
do cólarinho om gravata, meriu
pregar no deserte; limito-me,
or conseguite, & indicarlhe os
incovenientes.
— e Boco-m É
A CAMARA MUNICIPAL
D’ELVAS
“ AÀ camara: municipal d 1ilvas,
subscreven com 50 duros para
soecorrer os: deseraçad
Sobreviveram áàs inundações
Toledo e Almeria:
v DDA —
Modo de tirar aó vinho
o gosto de b. lêr
Segundo se affirima, basta to-
mar um bocade de 7 Rque:
cel-o ao rubro, e abo. pela
boceu da vasilha; po
Ccasso, extremameute simbles, se
restituirá ao vinho o seu antigs
estado. A f
h QDutros procedem de maneira
Qdiversa, a qual consiste em to-
aço
mar uma porção de nesperits,t
que, tenham amadurecido em
Palha; cortal-as em quartos é
suspendel-ás no tonel, de modo
que fiquem cobertas de ; vinho.
Deixam-s6 estar alli durante um
mez, no fim do qual ó. vinho
cará bom.
este pro- ts
ANNUNCIOS
da Comarda
LROrrem 3
do que, no dia 25 do pro
simo fecturo, mez d’Outu-
bro, por 11 h:ras &a mnanhã, é
porta do Tribunal Sidisial d’es-
ta Comarca, se hede . vender
em hasta publica & quem maior
lanço .offerecer a cima do ‘ seu
preça pela av Umas ca-
cot uintal, sito
iro Cimeiro, freguesia
t doa Cavalleiros, que
!,’HU”.FHI (16) norte com o L’l'”lli-
Ínho publico, sal com João Mar-
tina, do Mosteiro Cimeiro, per-
tencente a Luiz Farinha,. do
Mosteiro Cimeiro, da mesma
freguesia da Varzea dos Ca-
valleiros, em virtude da exe-
enção fiscál que a Fazenda
Nacionul lhe móve: para paga-
mento. da quantia de dez mil
seiscentos cineoenta e vito reis,
proveniente de: contribuição in-
dustrial, respeitante aos annos
de 1857 a 1890.
Sto pelo presente citados
(]llãl&ãquf?l’ cre(‘inres incertos Íl“e’
se julguem com direito às pro-
priedades que vão u praça Ou
ao seu producto, para no prs£o
de dez dias posteriores à avre-
matação, deduzirem seus arti-
gos de preferaneia em confar-
midado do artigo/844, n.º 1 do
codieo do processo Civilo
.E para cónstar se publica o
presente em conformidade com
a lei
Certã, 22 de Setembro de
1891,
1: O Escrivão
João Joaquim Braneo
Verifiquei a exactidão
Carvalho
0S ELE-HANTES,
– eSPORS
QgFrncívríw A, Pu’eífaf%
Constl de Portixgal en Siam
Lixvru illuatrado e interessan-
h—x_aímn, constita i [r’ll) uma be:“;l
leitura para creanças e para a-
duitos. to, costemes, intel
guncia e aptidões do elephan-
te o de mais alta «sympathia,
Prec 300
Livuaiva FontueNCE — JipiTORA
Em todas as lavrárias==
DoBRADOR .
Joaquim Mancel: da
— Fonseca
Aldeiá das Dez
Encarrega-se de tudo. os
trabalhos – cercenentes á sua
YB ONVIDA o publico
belecimento, onde se fabrie
ilos – seguintes preços:— D,
contendo o pezo devido.
NUOVA PADARIA CONSERVADORA DO POVO
QIntiinio Visira JMS
Vende farinha fina a 100 réis )
Fd PREÇOS CONVIDATIVOS .
Avenida Baima de Bastos, Nº 29 —Antiga casa Molleira, |
CERTA
s z
AAAA A R
TCsninglaHEt
PAA RSA A
THEATROS
Para-o anno -de 1892
‘(38ºda publicação)
Oornado com-os’ retratos é
perfis biographicos das actrizes
«Barbara, Amelia:da’ Silveira»s,
e dos actnres «Mattos» (do
Brizil) e Dias.
Contendo, além d’outras, as
mais festejadas coplos da peça
phantastica, ú
REINO-DOS
HOMENS ,
E da opera-comica . .
O BURBRO DO SR, ALCAIDE
E
ÀA BRILHANTE CANÇÃO
«DO ASSOBIO”»
‘ Monologós, poesias e varias
‘1’ producções humoristicas,
Í satyricas, etc, etc.
Í DIRIGIDO POR
F. A. DE MaTTOS
Preço 100 ráis. Pelo eórreio,
110 réis, Remetie-se’a quem
enviar a sua importaúcia á ad-
ministração da empreza «O Re-
creio», Tua. da. Barroca, 109,
Lisboa, ou à, qualquer livraria
e tmais lojas do costuma.
2 UE SR E 1A EA A S aa e 5 e mee ESA
; —Possidonio J. Braneo
| a =En
. Preços muito baixes
YFazendas brancas, de lã, se-
da e algodão, nacionnes e es
trangeiras. s
Quinquilherias, miudezas, la-
toaria: e cordoarin, garrafões,
merceária e lonças ete,
N’este estabolecimento. Ver-
dem-se divoraãos penerxos.
Run de SERPA PixTO
Certã
n
2VBA
A hE.
LORD BYRON,
; PoR
e EMILTO CASTEEBAR,
“ COCVERSÃO DE
FEeRNANUES BEIS
—— IDCI————>
2,º Edição.
Com os retratos de Eivilio Cus-
telar e.de Lord Byron,
tii DE. … 600 rae,
Pelo eorreiô franco de porto
n quem enviar a sua importan-
Ccia Em estzmlpillm& ou vale do
Correio. ,, í :
A’ Livraria: ==Cruz, Couti-
nho— Editora. – Rua dos Cal-
deireivos, 18, 2 20-— Porto,.
para frequetitar o seu esta-
a pão pelo melhór systema e pe-
10. 20,/35,/40, 60, e 70 réis
o Kilo, seineas e farellos.
v fllanoe! À . Wironda,
20, Rua’d’Aleantara, 21
LISBOA :
Fornece todos os artigos de pertences para. machinas s
extdeiras de vapor.
, Pulsometros : e bombas. a2 vapor d’acção.directa para. levar
agua & grandes altúras. :
. — Dio-se’ gratuitamente – todas: as- indicações: sobre machinas
iotoras e industriaes. i &s
RHombns simples para poéos
Tirando 1:000 litros por hora 73000 rs.
« 1400 13 » » .90000»
< TABIODO t é aa EDODO nc g
22700 »*.», » 188000 «
Estes preços comprenendem s valvula .de suspensão. Reme-
íe-se a tubagem de:-chumbo em conta separada.
Aos proprictarios de Caldeiras .a Vnm:ªr ã
O proprietario d asta estabslecim mto acaba de adequerir n
âua ultima viagem à6 estrangeiro > aexinz’vy) de venda em Por
tugal, do pó dezemcerustante é , antecrustante para aguas cal
careas-salobras e aguas do már evitando ter de picar caldeiras
e:a formação da cresta que as deteriora.
Os fayrOS d âysrtm
POR .
GERVASIO LOBATO , E
Komance de grande ê’ansaoão, ‘deujeúhou de
Manoe! de Macedo, reproducções
– prot’otypicas de Peixoto & Ikmão e
– – CONDIGÕES D’A. ASSIGNATURA 2 c
Em Lishoã e Porto distlhul-se semanalmente um fasciculo de 48 do
ginas, ou d) e tma phototipia, custando cada fascictls à inedica quantis de
60 reis., pagos no acio Já entrega. TE ;
Para-a próvincia a expedição será feito quintenalmente com a maxima
regularidade, aos fasciculos de88 psginas e uma’ phototvpia, custando cada
fascicúlo 120 réis, franco de porte. o / * í
Para fóra de Lisboa ou Porto’não se-envia Césclenlo algam sem quê
previmnante se tênha recebido o seu imsorm que poderá ser enviado em
estumpllhas, valles do eorreio ou-ordens de facil cobrança, e nuncá em sellos
forenaes. Í t Í h &ii B d
Às peósoas que, para economisar porte do correio enviarem de cada vez
‘n importaneia de clneo ou mais ascleulos receberão na volta do correio aviso
de recepção; ficando pon este meio certos que não bouve extravio. ?
Acceidam-se correspondentes, que deem boas referências, em todos ‘a
terras da provineia. 4i *
; ‘l’o-lnfm co:ãn:—pondencia relativa – áoê nMystefinu do. Portos dªvu’úlªl’
irigida frumca de porte, ao gerente da Empreza Litteraria, e Tvpo ica
180,Iiva de D, Fedro 184-—=Porto, – ee ES
VIRIATO HERMINEO (Pscudomtmo)” || º o
— FS * RIRIZA ES Ã 1b-?
dtua é g o AARAS SNGRENTOS
ou Crimas Vuzs Juglas, 2m Lisban
GRANDE ROMANCE HISTORICO DE SENSA XA
6 VOLUMES, ILLUSTRADOS COM 24 GRA UB.ÃS:
Õs !Í;’—.nm’gw Sangrentos on Crimes, d’uns íngléáeá em Lisboa,
são uma bellá producção que prende ‘irresistivelmente o leitor,
arrastando-o, cheio de anciedade, atravez de, todas . aàs stenas
até’Brdal, pois é um romance palpitante e actnalidade; de dia-
lugo animado, descripções finzgrantes de verdade, fidellissimo’na
pinfúra de costumes, cheio de situações dramaticas, entrecorta-
to de mil peripecias, habilmonte. contrastadas entré si.
CONDIÇÕES D’ASSIGNAMURA .-
Por semana um ÉiÁqietxln de 3% paginas, por DO Téis. — Às
24 gravuras, bemicómo n capas para brochura, gratis.. — Per-
u!’!lT:-‘l;:lH!l aos um_’ncslulhllc’llt-:ª. : d 4 É
Pedidos à EMPREZA EDITORA Je d. NUNES/& C
avgo do Conda Parko,Esquina do Boqueirão, do Dóura,, Lisboa
NOVO DICCIONABIO UNIVERSAL .’ÉORÍ_’UGZQE
Linguistico, scientifico, biographico, historico,
ibliographico, gpeographico, inythologico, ete.
COMPILADO POR
FRAN?’IIÉIIO De AMEID
Condições. da assigoatura
O xevo IDicelonario Univer=al Pertagues coném 2:195
ina, dividídas por dois voltmes, — A distribuição será feita em en
opas de 7 paqinas, tres vezes em ceada me — Podemos qarantir n
vegalaridade d publicação, visto à obra estar completa, toda este-eotypada
e muitas folhas 3á impressas: / — — Os’ senhores assigoantes não cerrera
ps o perigo de ficaren com uma vbra incompleta, como tantas ‘veze& acom
tow, — Em Lishos e Pusto n distriuição e feita em domicilio. Nas
de vais terras do reino 5 expedição fnz-se pelo correio, recebendo-se antec’s
p;u«!:.:humu u importe de / qualquer tumero de entregas —— —
Preço dé cada entrega 120 réis, )
Fechada a assignatura o preço será augmentado mais
20 por cento. Ã
Toda n correspondeneia dirigida 208 editores e proprieiarios
Tavares Cordoso & Irmão, Largo de Cansóes,S e
LISBOA
@@@ 1 @@@
AGT EGTTA
–EM?’R’EZà íHBÍHTTRIâL ?%RWWÉZÁ
Ç ; Sociedade Arnonyma— RQSPon,çabil-ídn([e Fimitada
GCAPITAL SOCIAL RS, 450:000:000—CAPITAL REALIZADO E?2.
SEDE-RUA:DE LUIZ DE”CAMUES H5-SANTO AMARO, à ISBOA
1860:000:000
TAMARO— Telephone Nº 168
Esta Empreza proprietaria das officinas de . construcções metalicas em Sanhto “Amaro, en-
tarrega se de fabricár, fundir, construir é colluvcar, tanto em Lisboa e seus arredóres, como nas’
provincias, ultramar, ilhas ou no estrangeiro, quaesquer obras de ferro, Fpara “construeções
civis, mechanicas ol imaritimas. Aceeita portanto encominendas para e fornecimento de traba-
lhoes em que predominein estes materiaes faes como: telhados, vigamentos, cú scadas
varindas, machinas a Vapor e suas caldeiras, “depósi nia, bom e ro-
das para transmissão, barcos movidus a vápor, estufás de ferro « vidro, fegões, pontes
para estradas e cámúinhos de. ferro, cáhalisáções, “Columnas, eto.; ete
De . tubagem de ferro fundido pura catatização de aque, gaz ou esgotó, tem sempre
em deposito grande quantidade das dimensões do íªpª seguinte, bem como as peças de liga-
ção córrespondentes. ;
Adresse telegraphico s À N
f1O8
ma
e & 4b
3) Comprimente em metros!| em m»tro
bh& z &
Diametrointerno ‘ Diainetro interno — ([iCumpr imento
IPellegadasy Metros Total [ 2 UM í P:;EÍ.»;;:«Klzxs Metros Utl
TTA S ,, h ee s) ES SNS
à 1,880 Í 1,822 6 3,000 .
; EBA DOD: A a AA 3,000
| DNBO E s9 6857 b 3,000
D T5OS, | a22 GDl 2lO ) 02 3,000
EÓ ÓN sdA 0,300 3,000
| 2660 16 | 0,400 3,000
.) Preço 240 reis,
NEDIOS DE ÁTRE
Wizor do eaBello de Ayer,—[mpede goê
9 exbeéllo se torne’biatico e restaura ao cabello gri-
galho à sun vitalidade formesura.* :
FPeitoralt de cereja de Ayer.— O reme-
dio mais seguro que ha para/cura da tosse, bronehi-
te, astbroa,;, tnberculôs e pitimonares. h
/2 Extracio, composte de Salsaparri-
, ina de Ayer, — Para purificar o sangue, limpar
O torpo e cura radical das ‘,es(zrophulas.”‘v e
2P remedio de Ayer contra as se-
des. — Fohros intermitentes e biliosad.
1dtos que ficam indicados são altamente concentrados de maa
tralos, por que um vidro dura muito tempo. é
s) fniariicas de Ayer.— O melhor purgativo, suave-
4 imnteiramente vegétal,
D)
BE
FOàSANUIUI SU VU UAAn
Ylssabato de Baraíurd
— Faz uma bebida deliciosa addicio-
Mando-lhe apenas agua e assucar; é
um excellente substituto de limão; é
baratissimo porque um frasco dura
muito tempo. .
Tamhem é muito util no tratamento
de Indigestão, Nervoso, Dyspepsia “€
dôr de cubeça. Preço por frasco 6
reis. e por duzia tem abatimento.—Os
s j eprescentantes James Cassels &
à, rua de Mousinho da Silveira, 25,
—Peorto, dão as formulas aos
á nrs, Facultativos que as requisitarem
— Ferfeito Desinfectante e
purificante de JEXES para
. É excellunte para tirar gordura ou nodcas de rou-
s, e turar feridas. . R eos é
em todas as principaes pharmacias e drogarias
se
“Estes túbos são todos garantidos para « pressão de, 19 atmospheras, fabricando-se —para as
imaiores pressões por encominenda especial; é serão envernizados quando o freguez o exija.
Para facilitar & entrega de pequenas encommendas:de fundição tem um deposito na. Rua
de Vasco da Gama, 19 € 21, o Aterro, telephone, N.º 29; onde seencontram amostras, pa-
drões de grandes ornatos é em geral v necessario pára construções civis, e ónde se tomum
quaesquer encommendas de fundição.
” Tda à torrespondencia deve ser divigida &. %
EMPPREZA INDUXTIBIAL P
ES Insr-LISBD:
Leopoldo Stuh[eaux” 1
0S COMPANHEIROS DO PUNHAL
* ramatica de gr.fange sensação
Graducção
nBfÚCÚÉíÃ
Ysta Eosts
SDA :
A P. FRANCO
Deposito de tãbacos, vi-
veres fatiquerias, fazendas
de 1ã e séda, chapeos ferra-
gem, quinquelherias, papel,
vellas cerã, drogas, tintas
ete. tÇão ds Asessiy Salunes
RGEA icA E
Os companheiros do punlial», escriptos pela no.avel penna do romancis-
‘taLa. Stapleaux, o segundo Ponson do Terrail, um outro Alexanire Dumas
pae, e d’aquelles livros que desde o prineipio, prendem o leitor quito ex
traordinariamenté possivel, éão bem escripto está e tantas são as scenás que
apresenta da maior Setlsa/ão. . : SA
«Os compuanheiros do punhal», e à obra mais potenté de Leopoldo Sta-
“pleaua, o svinpathico áuctor de tantos roimances gite Portugal ainda; desco:
T hecê.. , TiA í ; &
Nunca a sua imagtnáção ahdaz é brilhânte se revelou &ão efficarmente
somo na éspalíilusa concteptão d’essa palpitânte historia dos.«Lompanheiros
do punhal» tão variada, fão ferxli’l em peripetias dramabicas e que reve-
Agente
DA
Companhia de Seguros
em um drama mvsterioso que hos commovs e captivá, S Problxadade
EGSA Conúições d’assignatura — E Empresa Litteraria
Publicar-se-hia em cadernetas semanzes de 5 folhas de & Fulminense
paginas, ou de 4 folhas e uma grávura, pelo modicissimo pre-
ço defdO réis. –
— “Brinde a tod
Ruia do Valle 87 a 41 é
Rua Nova 1
‘os assistiatites—
dos os assighatfites—, E=CRRTA==”
SENHORAS— Um bonito annel; & :
CAVALHEIROS— Um dos melhõies almanacks para 1892,
ou um bello kalendario em chromo, ou um prato de faianças
ou 100 cartões de visitá com o nonee.
A empreza: dá 20 c p:a quem se responsabiligar por 101
assignaturas A S e Í : DE .
. . Pedidos a GUILHERME MELCHIADE d É o 4 É
LISBOA— Rúa do Moiç_fjfn de Vento, 1, SE D, í J ê 3. GÉRV AÁ—LHÚ
Neste. éstabelôcimento encontra-
se um variado sortimento de fazen-
À .E
– SUK
S das branéas de álgodão linho,ese-
SE a E EE : e reeanria, ferragens, quingui-
Os Mpsicrios dà ÚVová irie Haer dA E B uAS A A
lhejás. linho, solla, caleado, aço, fer-
Esplêhdida edicão Minsirada cem Coo vravrnas ro, relegios vamericanos de mesá e
‘ f 2 m | de paréde; ditus com pezos e’de pra-
I’:“g“mº S”ª%v fa para alfibeita, rewolvers, espin-
cadn fascicula | gárdas, lóutas, vidros, camas de rer
intercalad inha em férro esmal-
& Slods
1) Fom:
á tOt
ídad gravuras
Esta obra magistral do imu
&ppareceu agora em edição populs
á ó 06
semanal, ifustrada com 200 max
no texto. MTAA to a E Ao A
CONDIÇÕES DA ÁSSIGNATURA g. 5 e
Tm Ti Em uid senáual. de 16 : EAA SAA
s t J
: ; la nãs ==T AQUS==
1de, pago no acio da entr 60 Yeis; í
nem—
ompanhia dêé se-
à AVO
—
“ A AVO, o romance mais bello de EMILE RICHEBOURG, : ‘ deveriates —
para os/seus capituloa apenas os seguintes títulas: — :
* «Orgulho», «Mualdição», «Arrependimento e. remorso,» «Expiaçãos
«A AvoreMãe e Filhas:, — NAA DSAA 1 é Fusçãdo
. Nesta obra, commoyedorá pelas petipecias extraordniarias que a re
vestem, quasi toda a acção gira; com à duração tremenda dos seculos, em
torno dos tormentos d’uma fidalga em quém a ‘soberba e orgulho da su
origem suffocaram os sentimentos de mãe, pard a deixarem mais tarde na so-
lidão desconsoluda e fria d’uma existencia despida dos carinhos que sãoia
meia vida dos velhes. : S ;
Mãe ‘ filha…º avó, sem nela… tal é à esmagadora synthese! dos
indescriptiveis pezares d’essa orgolhosa,só muito tarde santificado pelo
arrependimento e pelas lagrimas—lagrimas terríveis que farão vibrade
eunternecimentó todos os leitóres de coração. S
h, Brinde aos âssiguantes” ó
&rande visia de Lishoa, EM CHROMO, tirada do Tejo «áà/vo
d’oiseaus. Representa com fidelidade à mugéstosa praça do Commercio em
todo o seu conjuncto, 48 ruas Angusta, do Ouro, e da Frata, a Praça de D
Pedro 1V; o theaaro de D. Maria o Casteilo de S. Jorge,as rúinas do Carmo
ete: Mede em estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestaveliente à mais
períeitá vista de Lishra, que até hoje teri apparecido.
AN RE Condíções da assignatura Y
… Cadá caderneta semanal de 48 paginas e uma estampa 30 réis, pagos no
acto da entrega : é
– À a-se
=Lusboa.
na em preza edictora Belem & C.o—Rua da — PaurupC
dS UEM MOSQUEIEIRDS
2 POR
ALEXANDRE DUMAS
— EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-
FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHROMOL
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA
1.º 08 TRES MOSQUETEIROS publicaf-se-hão a fa
cieulos semanaes,os quaes seião levados ‘gratullamente a cas
dos srs. assignates nas tefras em que houver distribuçção orgoe
nisadá. S : : : é /
2.º—Cada fascleulo consta de 4 folhas de 8 aglnas, fo!
mato e pípel de «Monte-Christo», e dê uma’ excel ente gravi,
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá aleia
disso multás gravuras Intercaladas no texto, : ‘ &
8. – O preço do “cada fasclêulo, não obstante a grande
quantldade de materla, a nltidez da Impressão, e o sacrificlo
feito para consegulr excellentês grávuras e magnlficos chromos,.
é apenas de 100’rels, pagos no acto da entrega. é
4*—Para as provlncelas,: ilhase possessões ultramari;
nas, asremessas são francas de porte. P
.ª__)-ª—,ês pessoas, que desejafem ássignar nas terras em
que não haja agentes, deverão remetter sempre á Empreza &
importancia adiantada de 5 fascieulos. EA
er dirigida á EMPREZA’
.. Toda a correspondençia: deve s
tua Serpa Pinto
=OERTÃ &
T LITTERARIA FLUMINENSE, cas
falioso—-Rua dos EB
à editora de A, À. DaS.
etrozeiros, — LISBOA.