Certaginense nº94 23-07-1891

@@@ 1 @@@

 

QUINTA-FEIRA

9

o

de julho 18914

DIRECTOR

voaqguiom MNavtinas Gritte

— Numero 92%

Editor responisavel

ETA Jic Jransa

&.

Número
Anno.”..
úobrança. SA
Tada À correspondentia, À

EZ

CERTÃ

drise moncetario

o ª_ãi»a a dia se váe agera-
Faudo mais a crise mone-
taria, ameaçando ter por

Z Gpi,lOgO graves consequen-

Cias.

O Correio da Noite de
20, num artigo alarmante,
expunha o estado financei-
to do paiz, que é grave,
‘que é muito grave.

Q Porto tem as transa-
ções paralisadas e a maio-
ria do commercio . fechou
por não ter trocos.

Lisboa está nas mesmas

não
des centros commerciaes
que a crise está produzindo
os, seus effeitos. Estendem-
se até & provincia, a todos
os pontos e o paiz está por
assim dizer todo affectado,
O papel gyra em todos os
bolsos e o pouco metal que
há, ou váe cair nas mãos
dos agiotas’ou é retralhido
pelos possuidores. :
Entre nós, por ora, tem

“havido o metal suficiente

para aceudir. aos troços,
mas — pouco a pouco váe
tambem desaparecendo, em
vista do grande agio que
tem nas praças de Lisboa
e Porto, c, assim, não. tar-
dará à sentir-se aqui o mál
que” aífecta o paíiz quasi

, ‘]’íor ‘C()lnrvhth)_

j A TEpugnancia em rece-
Dber notas é geral, e tornão-
se necessarias medidas que
pontiam dique à esta – erise
é a desbargada agiotagem
dÃo metál; é urgente. que o
«governo resolva a questão
monetaria; é àássim, diz
aquellé nosso collega:

«Todos apellam para o sr.
Marianno de Cuarvalho, é
nós acreditamos que elle
faz pessoalinente todas as
diligencias para mudar es-
te estado de coisas. Não
bastam, poréni, esforços in-

avulso” .. A0==Brazil, anno. . .55000
25000 TFóra da Centã acrósce a.despeza da

é só-nos gran-|

Africa,

FOLHA. IMPARCIAL

; AA PUBEICADERAS o
‘No Gorpo, do jntual, cada Jlinha ou espaço de linha. . .BO

jreis-

Í
la à redacção.

dividuaes, por mais pode-
Ttosos que elles sejam. Esta
é que é a verdade, e a pro-
va está em que tudo vae de
mal para peior, contrari-
ando todos os planos do
sr. ministro da fazenda, e
fazendo murchar todas as
esperanças que n’elle depo-
sitavam, ainda ha bem pon-
co tempo, amigos e adver-
sarios politicos. Parece que
essas esperanças foram já
trocadas por desalentos com
muito mais facilidade: do
que se trocam notas por
metál, mas não se lembram
de fazer Justiçá ao sr. Ma-
rianno de Carvalho, que
apparece sósinho no meio
de toda esta conflagração

Jfinanceira, sem o concursoj
dos collegas e dos homenst –
do commercio, da indus-t

tria e da finança, que pe-
diam hontem ao sr. Marian-
no de -Carvalho para elle
lhes acudir com dinheiro. e
que hoje o abandonam pa-
ra fazerem os negocios que
mais lhe convem fazer, im-
portando-se já cada um
muito mais comsigo do que
com elle».

Tal se encontra este po-
bre paiz que «sofre com
paciencias, mas basta uma
gotaã — d’agua parta fazer
trunsbordar o calix das a-
marguras. Ora o calix cstá
quast eheio, é Deus’nos Ti-
yre que elle se acabe de
encher». Qu se tomam se-
rias medidas que façam de-
saparecer a emigração: do
mimetál e restabeleçam a re-
gular marcha financeira,
on 0 paiz esté na vespera
de gravissimos aconteci-
mentos, que trarão “comsi-
go não menos grives con-
séquencias.

3. M. Grilklo

— No proximo numero pt-
blicará esta folha um ar-
tigo do s. Fernando Men-
des. :

——

REDACÇÃO ADMINISTRAÇÃO E TYPOGRAPHIA
Travessa Pires, N *Le2 CÊRTAÃA

NECROLOGIA

Falleceu no dia 19 do
corrente o menino Gonça-
lo, filho do nosso amigo

Guilhermino Casemiro No-t.

gueira.

Sentimos o desgosto dol

nNOSSO aAmigo:
A SAA A Aoo .

ESTADAS

Estiveram n’esta villa ast

ex srº* D. Mathilde Nu-
nes da, Matta e filha, D.
Clotilde Nunes da Matta,
do Bailão, D. Carlota e D.
Joaquina Pires e D. Maria
Heduwiges Pires Bravo, e 0
sr. Francisco Xavicr Perei-
ra, do. Cabeçudo.

EXÁMES

Por só tarde recehennos
o. nome de todos es peque-
NOs GUE CONGUEL

Imaexas
itpje esta
noticia, 9 que’ faremos “ne
Proximo uuuaro. ;

me, não dumús

o AAA NSA

FESTA

Celebrou-se, com toda n
pompa, na Mudeirã, no dia
20 do corrente, a festa de.
Nossa Senhora do Carmo.

Oron o rev.º Antonio Si-
mões de Campos e Castro,
de Pedrogam. Grande, que
agradou maito.

Assistia n phvlarmoniea
Vesta villa, que vejo muito
penhorada para com os ca-
valheivos que ve dignaram
recebel-n, especialmente
os srs. Antonio Alvés Gar-
cia, João Baptista Ribeiro,
João Barata Lontenço e o
festeiro João Relvas. .

rrbibog taa S Ar ES
BISPO DO ALGARVE

O bispo do Algarve Réonse-

lhou aos parochos da s4 dio-f

Repetições, cada Jinha

ANNIVERSARIOS

Passa amanhã, 24 dó
corrente, o anniversario da
ex.” srº D. Maria Amalia
de Sande Marinha.

*

Tambem faz annos no
dia, 26. o menino Adrião
Moráes David, de Pedro-
gam Grands.

Parabens.

—— n DAA — n
GRANDE CASTIGO

De uma vorrespondencia da
Pesqueira’ para o «Primeiro de
Juneiro». copiamos o seguinte:

«Nesta villa succedeu um
taso verdadeiramente extraor-
dinario.

– Uma -filha,
nltercação violenta com sua
propria mãe, levantou o braço

uma pobre velha deente e aua;
si cega. No niesmo instante,
eahin redondamente norta, fi-
cando 6om o braço levantado,
em attitude sinencadora, e tão
hirth nesta posição, que foi
preciso um grande esforço para
o descer á posição naturai!

Depois o sen corpo fez-se ne-
gro como carvão, tornando-se
neccessario sepultal-a nWaquelle
dia,

Ese facto é tido por toda a
gente d’aqui como utn grande
castigo, que deve servir de
exemplo nos filhos 1x que
braçe contra

Otiganm Jevantar o
seus INIL’F’.

Quen estréve estas linhas
for ver à desgraçada, que; em
verdade, causava hotrór!!»,

ES EA a dA aa
ASHONESTIDADE
INGLEZA

Augmenta em Inglaterra o
movimento, da epinião contza o
herdeiro da coros.

No. penultimo domingo pré-
gon-sb em quasi todos os tém-
plos *inglezes contra o jogo e
contra nº Jegadores.

O bispo de Durbam arremet-
dedicam

ten. estitra
u fegar.

0S QqUE, BU

cese que nãu desctirem » Bi
no de instriiwção. priltiaria has
suas freguezias, e que embora
n’ellas hajam cescolas vificiaes!
devem ser, os proprios « ehsi-

halia, sem retiboição althha”

N’um templo daá «Cithr o
ipastor terminou a sta praática
com estas palavras:

L—hPode haver pessoas de
honra entre os ladrões (?) mas
entre os jogudores hão ha4 uma
Unes:

em meié d’umai,

confra n avetora de seus dias, f

Annuncios, cada linha ou espáão de linha, 40 reit,

. ou espaço de linha 20 reissa=

Annuncios permanentes, preço convencional. O srk
iassignantes. feem o abatimento de 25 p. e.

CARTA

RR sr. redactór dó
Certaginense.

edimos a v. a finesa dê.
públicar o que se segue:

Num artigo do jornal
que originou à pendenciáã
com à nosso queridó ami-
go Abilio David, divia-se
que não tinham àppareci-
do às testemúnhas. Effecti-
vamente, dó nossó constitu-
inte, recebemos novas ins-
trucções em contrario das
primeiraás, pelás infôrma-
ções que á ultima hora ell-
teve, e que obstava a expli-
cação entre testemunhas.

a

Fuzemos esta declaração
peêla parte Que nos toca.
Lisboa, 20 de julho dé

1891.

Idytiio Ieopoldo Maga:
Ehxes Moura

‘Í’ho’ln’àm iªerri e
— SNT TEA MEN RD
MINISTERIO TRANSACTO

À «ITódia Portugueza», de 20.
de junho, escreve:

«Em unome do paiz (refere-se
à próvincia indiana) cumpre-
nos, antes de encerrar este vo-
to pela prosperidade dos par-
tidos portuguezes, agradacer ao.
ministerio demissionarib as me-
dídas que tomou para libertul-d,
da anarchia! A meller dadiva
que o sr. Autonio Ennves podiá
jfezer à Iodia Psrtuglieta, érá
!rvljt:nnen’la enviar , para govex’-
nal-a quein hoje está á sua testa;
firmemente empenhado em res-
tabelecer o socego e beneficar
o paiz com àxclgoràmeritos que
elle réclama. ó

«O sr. Thomas Ribeiro tam:º
beui se retira do poder com as
bençãos (Weste povo, ‘pnrqué é
Para nós certo que elle não foi
indifferente é sorte d ésta terra;
que já teve a lionra de o ter
no seu seio. Os srei Antofiio
Ennes e Thomar Ri&geirç’; Bois,
vão juntar-se & phalargo. d’es-
ses bons portugueézes Cujo no-
me o povo ta Índia traz nos
labios; é de quein ainda espeé
va à Ccooperação tão prestigiosd
e tão eflicaz paia o sul progre:
dimento.» 7

. Sahiu para Lisboa o e
dictor desta folha, o s&

 

@@@ 1 @@@

 

LITTERATURA

Do nosso collega Portu-
gal Moderno, transcrevemos
o seguinte artigo:

dConego Lerreira

Sagrou-se aqui, neste’ mo-
dc»to, mas sympathico e auspi
cioso templo da arte, rendido
preito, immerecido, o modestis-
simo sacerdote da «justiça»,,
— que é o advogado. Séguiram-
‘se outros, é assaz mer ecidos” e
Justoa, a precláros sacerdotes
da «Arte»,—que o são os litte-
ratos l)ri[.llUl’OSUB e Ós aotores
eximios.

Permitta-se-me aAgora que sa
gre tambom aqui, n’esta tra—
campo neutro du litteratura, da
scieneia & du arte—preito. rei-
dido a nm illastre sacerdote da
«Religião».

Justiça, Arte, Religião, thio-
logia-sublime, «que constitue c
synthetiss os grandes ideaes da
Humanidade, e o5 únicos capa-
Zes, para com a «Sciencia, de
rommper trevas e illhuminar cons-
Ciéncias, fortalecer vontade e-
levantar caracteres, / abrir, in
telligencias, e cerrar o eyelo da
eriminalidade e do vicio. Mas…
com uma, uma só condição, e

“«sine quanoris? que & justiça
não seja/a iniquidade; que a
Arte não ‘seja, o derrancamento;
a Religião não seja o fauatismn
que a Sciencia não seja…s
galvanisação do vicio e do cri-
me. ”
7 Só assim essas pyoâssões se-
« rão isacerdocio, e este ancer«h-
cio, altissima mmão

%

Se fôra um simples homem,
10 conego. Antonio, Maria – Fer-
reira seria à! mais exemplar
chefe de familia. Padre, é um
dos mais ‘dignos; e cada vez
mais .raros: modelos, das pristi-
nas, virtudes sacerdotaes.

Tem elle isto de especial, e

FOLHETIM

O enxoval
(BALLADA)

11
(Conclusão)

. Aos dezoito Annôs, namorou-

“se de um bonito rapaz, tão
pobre coma ella. “Ajustaram

casar, não oceultarndo Que’ se
amavam, abraçando-se quando
se encontravam.

Tam ambos para a pescn, el-
la de pernas múas saltando de

penedo em venedo sobre as al-

as escorregndms, elle seguran-
ão a pela cintura para due não
caisse; $e ella se voltava, en

contrava junto da sum boç-
ca outra, bocea de que não

fugia; e á voltay quando a
inaré Subia, caminhavam tão
proximos um do outro ma
veribelhidão -do poente, que
apenas se via uma umica
sombra nos penedos da cos-
ta Emfim em vivo é sadio de-
sejo de, se posseiírem invalio-
lhes o ceoração. « os sentidos, e

tanto mais extránho que não é
vulgar: sabe ser cpadre», na
estréêma -accepção do termo,
sem deixar de ser*homem do
seu, seculo: sabe ser. «homemo»,
—isto é, sentir, -comTunicar-se,
amar; pensar sem entraves, res-

pirar o ar puro da montanha,. as
liberdade,—

írescas auras da
sem ferir, uem mo
hos, a st ipconcussa piedade
infantil; n sua armeigada cren-
ça “entholico; a sua «iinha»r’a
dmnn ade s.lçerduhl

E’ um espirito “eulto – e um
coração de “ouro.

«Padre»r,—é-o por vocação
e convieção. D’ahi a sincerida-
de da sua crença, que é funda;
jes da sum piedade, que E Reri-
FHIH’]’I.

«Homem» —=é-0 “ás ‘direitas.
E capuz das maximas. bonda-
des q dãs “inagxinas “energias-
Espirito / protúrdamente, conci-
uatiador, 4 força de ser reflexi-
voz notavelmente amoderador, à
Fforga doe cenridosoe.

E’ um – eseríntor .apreciavel,
e um .orador distineto.

A mem ver, falki mecmpara-
velmente melhor do, que escre-
ve. As suns melhores orações
são improvisos,

E’ muito fluente. Não lhe
falto a phantasia; sobra-lhe a
erudição.

Y Jnr.mh—t.x de pulso,
sempre le luva branea.

Ismaga um adversario, mas
não o cnlnmma.

: Esmagn-o com dialectica cer-
rada e vibrantez mas não O
2& f conspurca com insultos e does-
tos.

Tem um raro e admiravel
condão: sabe não só conservar os
velhos amigos e criar novos; se-
nãoque sabc transformar inimi:
gos ferrênhos em amigos devo-
tados.

Querem . prova. —oloquente e
frisunte?

Um dos seus. mais temiveis
adversarios, e uma das mais
vigorosas e ellegantes pennas
da «Ider Nova», de Ángra do
Heroismo, e hoje um dos dis-
tinetos no juraalismo de Lisboa,
escrevia ha dias o seguinte no

mT reroa

declararam que preteudiam ca-
sar sem demora. Mas a mãe de
Tsamberte mostrou se muito af-
flieta. «Pensas em . similhante
coisa, pequena? disse ella a
sua filha. Como has-de casar;

sendo. tão pobre e miseravel?
Has-de irjá egrejprseonta! esses
furrapos que te dão 0 aspecto

de uma mendiga, e como te
atreverás aà dormir, ao lado
V’aquelle que te ama, nus de
todo, junto d’esses farrapos en

idos?» D’esta vez foia filha
que consolcu a mãe; «Não
receis, respondeu ella. Vou

procur:.r no velho bahu o
vestido da. primeira comunhão,
que já me serviu de envoval, e
farei Q’ellê uma camisa paraio
dia do casamento».

E assim fez, Na noite do ca-
samento estava vestld% nova-
mente com a velha cambraia
do enxoval,

EV

Apesar d’esta pobreza, fo
ram felizes na sua cabuna, on
de viveram muitos annos : de-
pors da morte dos vellhos paes.
A alegria de se verent Juntos
é de se anívrem consolava-o:

dS me mmeaefas Wistezas, é

«Commercio de Portugal» onde
é redactor effectivo:

«Está em Lisboa, como Ãá
dissemos. s. ex.*, o bispo de
Angra do Heroismo, D. Fran-
cisco Maria de Sousa. Prado de
Lacerda.. Com s. ex.* veio o

rev.º “conego ‘Antonio Maria
Ferreir , um dos mais Mustra-

dos emais dienos ornamentos
da corpo capitular de sé aço-

riana, orador, mttó distinceto,
esériptor maito fcorrecto e su-
cerdote que merace 0 mais su-
do-coneeito. publico. pelas. suas
austeras vãrtunlos, Fcomo Imem-
bro de clero e como cidadão.
O’ sr. cónego. Ferreira /é um
dos mais ilustres filhos do nos-
s Collegiv-das Missões, e hen-
ra ofinstituto qne tem produzi-
do servidores du Egreja- e do
Estado, tão íusig,r’u—s como os
rev. “s bispos- de Macau; – de
Mçlwpnr de Cochimn, ede Ting-
ria. Damos as boas vindas a
ex
Não hA, não pode haver, ho-
mensgem nem indis justa, nem
mais mqusp«,ltd.

Honra vor egual o, enalteci-
do e o que ensltece.

Armetim Sonior

ec

No ÃLE“«’&TEJB

FEIRA DE S. JOÃO
Na feira do SiJoão em Evo:
Ta, à Mais inportante do Alem-
tejo0, deixaram, de. e fazer mui-
tas transacções já pór talta, de
trocvs, ja por que vx lnvrado-
res não qnm’í:pu récelbcr nótas,

&
NA VIDIGUEIRA

Na feira da Vidigueira Que

tave lugue nodia 1 ) do corren-

te, bu,,xnu consuleravelmente
o pre’çn do gado vacenm.

NGA
Está incommodado de &
á 0U Viaticados 0 Sr.
Jacintho José Gil Vatevos,
gnisumo facnltativo
do, d’este concellio:
Proómptas welhovas.

saude, e
dr:
di-

aposenta-

não havia. lagrimas que séus
beijos não seccassem immediá-
tamente. Não tratavam de ga-
nhar’senão o extrictumente ne-
vessario para não miorrereim de
fome. Do seu tempo, que o
amor descjaria todo para si,
davam algumas, horas. apenas
20 trabalho indispensavel. Não
se inquietaçam com odia de
ámanhã, porque antes d’elle ha-
via a noite. À 1sua alegria aug-
mentava de du para dia; ao
abraçavem-se na sua cabana,
quando voltavani: do trabalho,
e como não havia porta podia
ótvir-se, muito ao louge, o ec-
do das gargalhadas e das suas
palavras .udenteq. Éuitos ricos
tinham inveja da, vida d’aquel.
les pobres que se amavam:

Mas um dia Isamberte adoe-
ceu; a miseria a força de viver
gasta-se mais depressa do quo
a força de amar. Agora a po-
bre rapariga hcava todo o
dia deitada no grabato conju-
gal, com os labios deshotados &
amortecidos. Junto d’ella o ma-
rido afflicto comprehendia que
dentro. em breve a sna com-
panheiro querida se íria para
não voltar: Durante longas horas, olhavamese os dois;

ão
»

PAIVIANAOH

DAS

sSenhoras

Á Ix 18192

XXE)

% ‘PH[(TU:KL 2 BRAZIL
Publicádo soh a protecção de |x

Sua ,nr*e/u.«”«rl a Bainha

a ‘Senhora D, Mavria Pia

Iliustrado tom o retrato e
tiosgranhia dê
GUERRA JUNQUEIRO

por
Eximar Goricsão

Um volume de 326 paginas,
nitidamente intpresso, capa ly-
thographadã& a córes, contendo,
entrê outros, os seguintes re-
tratós, dcompanhados do / texto

elucidativo. Alda Peixoto=An-
tonio Felix da Vosta-—Antonio
Duarte—Angela Kempe Serrão
—Armelim Junior (dr.)—Ar-

Silva—Conde de Paço d”Arcos
—Cyriaco Cardoso-— Dianãa de
Portiérs–Delfino ; Menotti— E.
16va — Elvira Peixoto —
s Gagul—Fraâncisco (D.)
Sensa Coutinho— Ferreira d’A-
raujo (dr.)— Gabrielesco— Hol-
lremam (dr.)= Izabel – Vroque

“L nats

1 Almanach, 118,

ihur Venâncio-B, Gaspar da |

de Juabruyere—Joaquim Lopes
(patrão)—José& (D.) d’Almeida
— João MAzevedo Continho—
Julio Soelier— Lucele Chassauig
—Léóéo de Affonseca — Marcelii-

Pran

no

Prince
Por to— td e
cutras ‘gravuras.— O ALMA-
NACH DAS SENHORAS %
celiaborado pelos principaes es-
eriptorês e insere difierentes
tabellas, * conselhos uteis, re-
ceitus, Fnedoetas humoristícaa,
charvadas, logogriphos, cniguwias,
nnnuncms, ete. Preço:. brocha-
dor 2409-—cartonado — 20.—A*
venda em todas as livrarias de
Lisboa e Porto.—Redacção, do
. de S. Ben-
to. “Faz-se abatimento para re-
vender.

25 :

APARELHOS
; DE
Campainhas electricas

Collocam-se, com a maximà
pérfeição, n’esta villa e / imme-
diações, por. preços convidati-
vos

Quem quizer adquirir úm tão
util melhoramento dirija-se à
esta redacção, onde se dão es-
clarecimentos.

ide Pinho—Izaae Peral— Jox’-“gelos seguintes preços:-= 5,
contendo ó pezo devido.

se fallando éom o teceio de
contessarerm o3 seus pensamen-
tós: Mas cadae qual bem . advi-
nhava o que. o ontro estava
pensando! Bem cedo iriam. se-
paraí-se! E 0 marido de Isam:
berte tinha alem da aúgustia de
perdel-a uma outra , augustia;
que a pobre rapatiga advinhiris

— « Olha, disse-lhe ella na vez- j
‘ pera do d fatal;
teu pensamente! Não ha lençuês |
no nosso! leito, nem um pedaço
de linho na 1iossa cabana, e tú
não sabes comio has-de amor-
talhár-me. Não te afflijas, meu

nbre amigo! Procura no velho
%ahu a camisa do meu noivado,
que me serviu tambem para o
vestido da primeira cormmunhão,

ella me servirá de mortalha!»

en dJeio

NV

No dia seguinte, ámortalhada
na cambraia do seu noivadu, a
pobre rapariga dormia no cé-
miterio. Dnm anjos. desceram
do cên n’um raio de luar. Vizjt
nlam buscalta: Mas eram dois
ánjos muito pequenos, chega-
dos hã pouco ao paraiso. e en-
carregados pela prxmelra vez

Bl

NOVA PADARIA DO POV()
COSÉRVADORA

ANTÔONIO Vlílft MEND£$

MONVIDA 0 pubhcó para fre’quentar U’Eéli esta-
Belecimento, onde se fabri en pão pelo melhor systema’

é pe-
20,/35,/40, 605 EMTO róis

Fi

10.

Vende fárinha fina a ÍOO réis o kilo, semeas e farellos.
PREÇOS CONVIDATIVOS .
Avenida Baima de Bastos,Nº 29——Antzga casá B[ollezra.

“”

curar os defuntos — escolhidos
para a félicidade eterna. Qu-
ando affastaram a terra, e le-
vantaram a / tampa do feretro,
ficaram muito proplexos. De-
beis, como eram, não teriam
forças pára erguer o corpoda
morta e leval-u nté ao/ throno
do Senhor, porque esse throno
inú- to alto. Que haviam de
? De que meio se serviri-
m? Desaninados / iua já vol-
tar novamente nao ceu, para
pedireni conselho a algum se-
raphim mMais experiênte, quan-
do descobriram n mortalha de
cambraia que a brisa da noite
fazia tremer. Lembraram-se on-
tão de fazer d’ella uinas azas
para a morta. Foi, um mo
mento À cambraia toi ras
gada e adnptou -se, ‘aos pal’
lldos hombros de Ísamb!rfo em
dúas azas brâncas é R/ pobro
rapariga subin no cen, qnaªl’
resuscitada, com. o auxilio; d’es-
sas «zas que tinham sido na
terra 0 seu enxóval, o séu ves-
tido da primeira Gominabhão,
á sua coamisa do noigado, .o n
sua mortalha, S da mxªsão’ dd irem’ & terra/ pro-

 

@@@ 1 @@@

 

om

Contribuicão: SefOS COMPANHEIROS DO ?UMPF&L NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL PORTUGEUE

REGISTO

REGULAMEMTO PARALA
E ;w.«z'”r,( e cã da
sgobredita contnlmwma no Inésmo’re
vm desenvolvida rtªp()r
torio alphabetico e Temessivo.

1n

— 2.& EDIÇÃO —
Inolúxdo Vas alterações) ane
Fizeiti parte dodecreto’ de 22

de dezembro de 18870 acces-

centada para R; exesncão um
‘ forme , do . regulaimento de

mun.m notas elucidativas.

COORDENADO POR
Francisco Antenio de Mat-
tos
Empregado na direcção geral
; das cnntnbu.çõe& directas do

ministerio da fazenda —
“ Preçoi— Brochado, 400 réis;
“Nartounada, 00 réis; Encáder-
nádo 500 réis. :

Pelo correio acreste o porte
mpethvé
. Vende-se,na Livrazia Popm-
lar éditora de Franéisco Fran-
co, T. de S. Domingos, 60,
Eisboa. Rçmete-se”ã”quém o
viar a importaneia,

e SOUSA BASTOS

TAM- TAN/I

Revista do! aúno de 1890
Coplas, Junduns, modinhas,
&dos e córos

Embellezado com o retra-
to da anctriz PEPA em
7 eonlume do 1.º quadro do
ANTA
EEA
Preço 1()0 1éis

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. tua dos condes emnos kiosques|

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‘Pedidos à Livraria, Popular,
1 60, Travessa de. S., Domingos,

60; on á administração . do
«Tim tin. por Tim tim», na
mesma travessa, n.º 30, 92º
—Lishoa,

. PHMM&C!Ã

À vE
MANOEL : SIMOES CASTÁA-

D RET A S0A NOEIRA
“ enh Pedrogam Graúde

Esta pn WAc está anait
bem sortida de drogas e medi:
cameénitos, achando se, pór tss
Y 0 proprietario ‘1.-b.htadu AEN
tisfazer, todas as exigencias,. d

Seiencias

teA A

Gontra a tenia ou solitária
S Preparam-se inteiramente ve-
á 2Q8etaes e inoffensivas ..
SÃO INFALLIVEIS
Enviam-se pelo correio.

Preco 1 $000 réis

. fthorisada de , escriptors. de

FE eopoldo Stapleaua

arnir ÃE o scaDR AN RT in daieer t AAes

WRomance “dramatica de grande “sensação

DERIAO De &

el -rq

‘v.;,, ”

NMA all 1pio prendem o Teltor Yianto «
o lu’m vBcripto esta e tautas são às sernas «|ue
apresenta

«Os companho jo pll[lhnln e d obra mais potente de Lenpaldo “h.
p”eagn, O syupalhico unetor de taatos roinances que Portugal ainda desco-
nh*ee,

N1
eotha

io andaz e brilhânte se vevelou tão effieazmente

ãn dressa palpifánte úria dos «Corupanheirós,

t«n fertil em peripécias dramagicas e Que reve-
1Me nos commor:s e capéiva.

à SA jonag!
sprDd
do pm al o
lan um draioa invade

UBO.
Condições d’assignatura,
Publicar-se-ha em cadernetas semanzas – de 5 folhas de 8
piginas, ou de 4 folhas e uma gravura, pelo modicissimo ‘pre-

çu de 5O íeis,
‘Brinde 4 todos os assignantes —

SENHORAS — Um bonito ânnel,

CAVALHEIROS— Um dos melhores almzmacks para 1892,
ou um bello. kalem]amo em chromo, ou um prato de falauçns,
ou 100 cartões de visita com o nome.

À empreza dá20 c. p.àa quem se res pomabthr por 1O
assignaturas EufuE A

: Pedidos a, GUILHERME MELCHIADE
LISBOA— Rua do Moinho de Vento, 1, 3.e 5—

Os âh]

GQ)M”(D)S PERSAS,

TURGOS É
POR
DERV1IS M OLES

Obra illustradáàá. cóm bellas gravuras

VERSÃO! DE NEY

GRMINEZAS

OSCAR

L uma obra vorindelmm nte extr: aordinari: de sal
e de vivos aromas, banhada Pur úma jus saliente é mysteriosa-
a obra em que esta hmpmm ihicul tusa serioe de pnb. cações
destinadas a causar sensações, obras-pr á pera au-
primeira,, 1. quer nos
faz passar pelos olhós destiinhrados, como n’tm senhoe produzi-
do pelo opio, soda à phastastica vida e Avnt.tl d nul,x
muito Stperior aos cântos que existeim
pois que encerra os mysterios,
desde a littéêratura da India até
da Asia como a litter 1 persa, :
Em todos 508 paizes mde OS MILS
felt() a sua .’mparlçau, NUMMEerosas ml!gf)l’— $se em
em resunido espaço de, tempo.

C()N’I)Jgx)lm DA ÃQNI(,.’A l’l’?’ X í
INSBOSA

A

as vem

ao: e

Um fastienlo quinze
quatro folhas, de nít(‘y parer-
4 u:w, tma gruavura, mpl ú
‘ são nitida, pagamento ndt
E santado 120 Yóis

Dras folhas, por sémana, de 8
paginas, em 8.º ‘&rande, al

ternadas com bellas Vlustrs
ções pazxa% no

act

u

. Mag&alem, 213—*-“3 À
GA LISIUASO

VIRIATO ![L[ZMÍ VE O r/ª»rwlr)ªwqrô)

to

Wn ARAMS SNGAENT
c Geimias Nans Jusliza em ,:-Ã.rãhff- J

QÍHLVXNI)E l-:.())l’.v*.N(lIª. ÚSTORIPO DB SENSSAÇÃO
VOLUMES. TLEUSTRADOS COM 24 GRAVUNRAS

38

6

Os, Dâmas. Sangrentos, on Crimes d’uns inglezes em Essboa,
são uma bella producção que prende irresistivelmente o leitor,
arrastando-o, cheio de anf’lcdadc atravez de: todas as secnas
até final, pois é nm romance plepxta-lte e actualidado, de dia-
logo animado, descripções finorantes de verdide,. fidellissimo n
pmtuta. de costumes, cheio de situações dramaticas, entrecorta-
do de tail peripecias habilmente contiastadas entre si

CONDI ÕES E ASSIGNVAGTUI»A :

Poi semana im fasciêulo de 34 paginas, por
24 gravuras, bem como as capas para broçhum,
centagem aos cmªre«pondentr-«

Pedidos á EMPREZA, EDITORA Jid. NUNES & Cº

Largo do Conde Buarão ltªqmn«l do Boquetrito «do Dáuro,, Lisboa

DOUTEIS v Aa
gratis. —— Pey-

Linguistico, scientificc, biographico, hls”rouco, :
bibliográpliico, : ncocrmphxco. ‘x..vthoióguo, ete.

COMPILADO PuUR
NRANCISO 0 11
Condiçõ:s da assigratura
O N6ovo Biceionarão Unive
-ua«’ dividiadss por dois, uvlnmes
gaR de 97 pasi uUs, l:-..

nl Poertuguez contém 2:49
— .A distribução será feita em en-
v1ezos ém cada mes. Podemos garantir a
visto à obra estar completa, toda este eotypada
Us senhores assignantes não Correi
mnplma como tantas vezes acom
Em Lc—m—m e nto n distribuição e’ , feita em domicilio. Na
domais terras do reino a expedição faz-s» pelo correio, recebendo-se anteci,
pulamenlu o importe de Qualquer vuwero de entregas ,
Proço dé cada entrega 120 réis c 8
F ochada a assignatura o preço será augmentado mais
20 por cento.
Á Toda a .—u.rr(-spondm, ia dirigida aos exhtores º proprleumoq,. .ª
‘l’nuu os Cardeous & Irmão, Largo de Cam-ões,5 &

LIS BUA

MEAIBU)HÍ SE 4 TOSS ]E

tº t USADOS. OS
Rehucados Tonfortativos sem cauaes de
Nossa Senhoura da Confiançãa

Approvados pelo laboratorio municipal. de hygxene

de Lisboa (Instituto Agricola)
OS UNICOS HyGIEN ]Ç s
Preparados por

ES Vasconeeilos

; 50— Rua de D Pedro V 50
i I«,—zles rebuçados feitos com uma preparacão, especial, de sabor -gn«
davel, “Jempregam-seê —com os . melhores reuultados pnrn x debellaçlo
de todas us allerções das vias rêspiratorias e dos orpãos digestivos, são
essenciaes para eurar as mais rebeldes, tosses, teem .a propriedade sm,gula:
de. aclarfeasvoz; curandos lapnlamenle as mocusidades, bronchitos larynge
S

cuoiliarros e delhuxos;/todas pessoas, que scffrem d
e.quaesquer padeci
o intefior assim como constip o õ f aSbilio

Exa

ações antigns e modernas, falta de ar,,/ debili-

gj,.dpm clromcas ou ligeiras; finalu ente a qucm len.bn que fazer ‘uso
? Y o
a]n:rj::l AAAA EN

1 como falsificados todos os rs’huçndos
0 pacote a firina de J A. Vasconcellos;
prospecto que ensina a maáneira de uzar
f

que nlo levnmm.x sobre
todos os pacotes acompanham un

11-se qualquer pedido., Grande aballmemo ,para revendet.

1 por pucote 100 reis, pelo correio augmenta o importe de 10′
e não mklulbsêhmflº,vn.lv se atiançam por mouy%n de ex.lravço t í mq
X pedidós ua l-rfá ewem ser feito: .
Fnn ENAOS Egc eitos ao fxr Aªnlbfmo Prru Frum
Alóvjusr sr, José A< Iguuho dos ºanms. R. terpa FmtoJ
Lisbon, unico auetor José Ahes YVuzeorcellos, .

Íxu’l de D 1 edro X X’º 50—»1 TSBOA

8 wpgs,..f..us do Borto

GE WÁSIU LoBATO

Ecmance de grande sensação, desenhos dé
ManoeJ! de Macedo, reproducções
prototypicas de Peixóto & Irmão

CONDIÇÕES D’A ASSIGNATURA.

I m Lishea e Porto distribul-se, semiunálmente . um fasciênio de 45 dªl’
finmis, ou 40 é vma ube h—hpm ceustando esda fasciento a ‘medlca quantio. o

H PeiA, Auros 0 telo da (‘mww

)’ t l” provineti a expedicho será. féito qulnsenalxpnnte com a muimn
rogudaridade, u
Íu«v’it n1lo 120 éis te o e
7 Vnra fupa o , tu Porto náo se envia m«knlq algum g qué
p’mmmmh S pttiva fese lm..u s , seu iupor te que puder& ser, enviado em

estuimplitas, valles do correio ou ordens de faeil cobrança, e núnca em nllol

for 0SsOas. que, | Ara economisar porte do, cnrrem envíarem de cada vez
wija de elãco,.um mais asdentos rereberão na, volta. do correio aviso
vãos fícando Por – cgete mmeio certos que não botve extravio, .
, A corItâm-se , corrio pondentes; que deem . boas teferencins, em ludns as
h PLOViNÇIA,
EOLEÉS P ‘h’ulhu re l.«ln’u dos uhh—lenm nm l’nrm— dm’c ner
1 ie porte, ao gerente da Emplen Littersria e Tv pographmn
Vedro 184— Porto.

a imort
te me PLG NIO SUE
“Yb ERIOb DO POVO

; E
‘.!—:x;»s;-:mixm «-ane_’nío llluutrucln rom zoo gErascvnas

do immartal rmnsmc.sm, Eugemo Suo,
ão pobular « 60 réis cada’ fasciculo
200 magnificas gx.wums intercaladas

O=

Ksta obia anscistral
0rá em
Wustrada

aAPparect &
semanal,

hno texto.

Coix

CON DIÇOEb DA ASSIGNATURA
Em Lisboa — Um fasciewo semanal de 16 paginas em
grande, duas celumnas, pago no áeto da entrega, 60 reis; ‘n&e
pmv’m mr——h«wu.umª qmnzenaea ãe 2 pagmln, admntadnma.-
te ‘I 50 teis,

ules JeBS prginds e uma phaofotypia, (‘u-lando nadni_.

 

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Estinginanss

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A EMPREZA INDUSTRIAL PORTUGUEZA;: actual proprietaria da officina Ve’consttaeções métalica. dm Santo

wmniro, encarrega-se da fabricação, fundição, coltocação, tanto em Lisboa e seus atróilores como uasptovincias, nl
amar e ilhas, ou no eelrangeim, de quaesquer opras n “erro un tadeira; -cuns?rnuçõvn Civis, mechanicas o
“timag ‘ 1% 0Ó
ta É
Ateceita pottan prédo
em elhados, vlgannmcoa. FE
Arembas, veios o rodas para fianamissdo,
.
; á rova de togo, etc. á : ; s
i ª_?nflf.㪠:?un(liç㺠de Cºlm“’,m,_ canos € / as tem establecido preços dos mu . eduzidos “tendo teinpre em
< 4ude de pauos de Toiro a8 dimenções. :

$ i ande quantidade de vanos de Toiro as À E X ó & À 2
âenos%grag!;z&litur] a entrega das pequenas o comumendas de fundicão tem a Empirésa u tUsposito na ‘rua Vasco
e ne? Amostras é
« ma 19 e 21, a0 Aterro, onde se enc? trem je grades
;:MG:; Q;(,n“n’;cçºêª civia, onde e temau quaaesscer tnceneaerdas de fundição.

Marito encommendes pitra ofornecimento da tenbashos em * que * mitem extês “nistetisos tie

Toda a correspondencia deve ser
Fanto Amaro, lisboa.
E dAt , e « m
BENEDIDS DE ATÉP
BENEDIOS De A
Vigor do cabello de AYOr, —
9 estíllo/se torne branco e’restauta ao
enlho à sun vitalidade formosura.
Peitoral de coreja de
dio mais seguro que ha paraetrea da tosss,
te, asthruia, tnberenlos e pulinonares.
Extracto composto de sSalsa

asha de Ayer, — Para purificar o sangue,
* o corpo e cura radical das escrophulas.

gida é EMPREZA INDUSTRIAL PORTURGUEZA

m pétie gque C d a
;LSE”C ari- ONTOS ARABES
AJer — O reme;
bronehi- cdiçõea franceézas

Cada folha de S ipaginas,

À 10
reis, — Cad.

parri-
limpar

eupis, escítras, varandas. machinas a vapor e suas caldeiras, depositos para agua
f E S EE S
barco: movidos & vapor ‘ cempietos, estofos e ferro € vidro, tonstrocção | aet.

padrões de grades ornatos e ém geral e necessario

( milenmoa noites

Ldição illustrada, reviste –
torrigida segundo às melhores

: Cada chromo ou gravura
10 reis Cada fascicu’o sema-

|

A ATÓ

A AVO, 0 romante iais belio da EMILS RIOF
para o8 seus capitulos apeniss ós seguintes titutss:
«Orguibor, «Maldigãos, “«Avrependimento e fêmorso»
tÀ Avor M eTilha».
Í Nesta obra, commovedore ‘pelas peripecios Pxtaoriniatias que a pe-
| vestem, quasi toda a a Zira, om » turição Iremenda dos
torno dos tor:uentos na fidáiga em quen a sobétba e Vegulhocda aa
Ortgem s o sentunêsiios de mãe, para a deixarem âintis tasãde ua’so-

j lidão descousol ria d’uua existencia despida dos carinhõs que são 2

| meia vida d t
Mãe s fh

FT divorá icos

a EXxpiaçãos

“entos, emd L sem” -. vó sem neta… tal é a esmagadora Synthese’ dos
-:K!l;l?l_]:?sxwlpúvns peLares vrfgulhosa, só muito tarde santificado pelo
iyrepemiboento e pelas. taerimas—lagrimas terriveis que faily yvibta de
Wenternecimento todos os leitores de coração.

j — — Brindeaosâssignantes

. Grasde.Sisth tt Úisboas, EM CRROSHO, tirada do Tejo «á Vo
;Il Oiseaur. tHepresenta com fidelidade a magestosa praça do Commercio em
todo’0″Seu conivireto, s ruas Augusta,do Ouro, e da Prata, & Praça de D

odrr’x ; 0 theaaro de D, Maria o Castello de S, Jorge.as ruinas do Carmo

– Níclle em estenção 72 por 60 centimetros, e é incontestaveluiente a mais
perfeita vista de Lishea, que até hoje tem apparécido. :
o Condiçõoes da “assignatura

Cada cadêrneta semansl de 48 paginas e uma estampa 50 téis, pagos ne
o da entiéga. : i
| AÁssivnaoso harem’preza eoictora Bálein & CoBua da
| n.º 2ie=Liabor,

Paus 2 p

: , Rua ‘ Alcaritara, 29
LISBOA
Í

Y Fornece ‘todos os artigos de pertences para machinas &
*ealderras de vapor. : ;

Pulsometros e bombas a vapor d’aeçãodirecta,para levar
agua a grandes alturas.

Dão-se gratuitamente todas as indicações súbre ‘machinas
) morotas e indnstriats.

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Tirando. 1:000 litros por hora 73000 rs.

0 remedio de Ayer contra as SE |nal, 50 reis, < 4400 » » » 98000» ;
R A at a lemente Aleuucaida de oa |’ 2NE S Eiar A fixpedigas « » » 118000 « ‘
ceira que sahem baratos, por que urmvidro dura minuito tempos —— ãelfl !glm quinzenalmente “de e $NA A TABÁODO, c ú
FPillulas catharticas, & vor — ) nc ipurgáítivo. stáve f dvIS em dois faseiculos, velol Estes pregos comprenendein a valyula de suspensão. Rente-

w inteiramente vegetal. preço de 100 rs.

Cátia volume, por assignfiu
ta vllsl,l,lâtr:ulu com ehromos e gra
vuras, 400 reis.

“Qeids Phasqhato de BGorstosd
.’ | ‘ e Faz uma bebida delictosa addício-

n$ndo-lhe apenas agun e assucdr; e
um exceliente subsirtuto de ltinão; é
barátissimo — porque um frasco, dura
muito tempo. S

Tambhem é muito utilmoltratamento |
de Indigestio, Nervoso, Dy&pepsta P
dôr de cabeça. Preço por frasco 660
reie. e por duzia tem abatimento.— Os
s2m 1 epresentantes James Casseis &
“T tma de Mousinho da Silveira,
1 Porto. dão a6 fórudos dos

&

tmgíl ‘ do Recereio, na
,—-Dm_río de Noticias
= LISBOA,

» LGJA DA
bandeira

Zercearia sem competriveia,
plgodô s e riscados de lmho,
voóvellos, carros emendas,
Cleos pelroleos e megua-rãs,
métoras dfferent
cemos, fedhaduras

Eerfeito Desinfectante e

E , purificante de JEXEZ: pira

desinfectar casas e lateinas; é ‘excAllárite para tirar gordura ou nodoas de rot-
pa, Lmpar metres, e turar feridas. E : :

Vende-se em tedas as principaes pharmacias e drogarias,

Preço 240 reis. : :
ds TROL WMOSDUETRIBDE

POR
ALEXANDRE DUMAS

EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNI-. . ,

FICAS GRAVURAS E EXCELLENTES CHEOMO,
CONDIÇUES DA ASSIGNATURA.. :

169208 TRES MOSQUETEIROS publicar-se-hão a fasz)
fculos semanaes;os quaes serão levados gratmllamente & . casa
os: srs. asslgnates nas terras em queghouver distribujção “orgaz
mnísada. E
1. 22— Cada fasclonto consta de 4 folhas de 8 paglnas, for
wmato e papel de. «Monte-Christo», e de uma Nlente : gravu,

D=

Beshear, chá, talé e mxlítei
Xeportorios e Lilhetes de visita.
Zavalhas e objetos ‘de corte.

mlguem duvidará, a vista fáz fê, do de 200 rêis
-30dos 08 fregueses term brinde anuua

420 humero 100, não ns fiados.

MANOEL ARNAUTH
PRAÇA do Commeício—CERTA

sm Feba

DE
doão da Silva Caârvalho

; estibielecimento encontra-
ariado sortimento de fazén-
s de &lrodão linho, e se
da, mercearir, ferragens, quingui-

excel
ra em separado, ou de um chromo a 12 côres. Haverá “aleim
Tisso multas gravuras Intetealadas no texto. ; f
3. —O preço do cada fasélemlo, não obstante a grande
quantlidade . de materla, a nltidez da bnpressão, e o sacrlficlo
faito para consegnlr excellontes gravuras e magnlficos chroinos,
é apeunas de 100 vels, pagos no acto da entroga.
4,º—Para as provinclas, ilhas e possessões
nas, as remessas são francas de porte. ‘ S
H.*-—As pessoas, que descjarem assignar —nas terras em to, relogios americanos de -mesa é
de párede, ditoS com pezos e de prá-
ta para algibeira. rewdivers, espin-
gardas, louças, vidros, caimas de fer-
ro e lonça de cozinha’ém ferro esmál-
tado, ete. ete,; ele.”

altramarit á f :
que não haja àágentes, deverão remoiter sempre á Empreza a A%É;m da ǺmPª“I’fº_” de se-
importancia adiantada de 5 fasciculos. : E —TAGUS—

Toda a correspondencia deve ser divigida é EMPREZA m=TAGUS=A=
LITTERARIA FLUMINENSE, casa editora d A A. d Mi Eua Serpa Pinto
va Lógo–Rua dos Retrozemos, 1— LISBOA, EECERTA ==

dEistão poblicados alguns. fas-
2 1 -. sA o
CICuio, — Assigua-se n adminis-
ma do

pinseis e abanos
é

Gm por cada Yêz receberá senha sen-

Ta’desir em dia de anno hoi; fité

lhejas, linhro, soli&, calçado, aço, fer- |

te-se a tubagem de chumbo em “conta separada.

Aos piopiictários’de Caldeiras n Vapor
“O proprietário d 3sta esthbelecitivanto «caba de adequerir/ n
sua ultima viagem to ‘estrangeiro > ex3nzv> de venda em Por
tugal, do pó dezémcra’stante e antecrustante pare reuas f
careas-salobras e dguas ‘do már evitando ter de picar caldeirab
em formição da eresta ‘que as deteriora.

0 REC&É!G

O —Recreio— 6 em úuvida tma das pubieações litterarios – mi
Tbardtas’lo paíz e que tem umeamente em vista proporcionar aos géeus El
gnantes léitura anier e util, mediante tma modicissína retribuição, isto €
ftada numero— 20 .reis. com 16 paginas’a duas columuas em eptimo, pal
Está em publicação n 10.ºsérie. Cáda série, contem 26 numero —
e fórma um Yolume rempletámente indépendente. Eu Lisba a assªgnn’h;ri Ú
paga no acto da entrega. Yira a ‘provincia, a assignatura & feita à g sériso
Jde 26 numeros, e eústa 580 1éjs.
— f*ocaa correspondencia
rue do Diario de Nocks

Wystreiss da Coscata

Grande romance de sensàação
ORIGINAL . PORTUGUEZ, PÔÓR

LADISLAU BATALHA

j Esta óbra d deréditada B’BLIOTHECA DOS DRAMAS DE FA”i
LIA, formará 4 lindos volumes em 8.º francez, entiqúecidos de excellente
estampas. :

As capas de brochura, em phantasia, e cronio-litographadas à “coress
serão distribuidas gratuitamente a todos os assignantes, &

O livro divide-se em duas pártes, joride o feifor assiste so desenvolti” –

menté de um enfrecho complicado mas verosimil,cheio de peripecias attrabé
tesé cariotas. é : EA

Í A aéção do romante quê se desenvolve Tà

“’tidiosas, passa-se em Iisboa e Afriea.

O leitór ver:se-ha, pois, surprebhendido comus assombrosa
traordinarias, aventuras succedidas to Contínente Negro. e minuciosa
relatadás wWeste livro.

é Destribuem-se “caita, seman&, 32 paginas de feitura /ou 24 e uma 8&

vuta, pela Qquantiá dé 40 reis, pagós no aeto da entrega As remessas Pª’.

Ju.—- provintias serão feitas ás cadernetas de 5 fasciculos ou’ 160 paginas; *

| acresce o porte dó córréio. ET SE

nsabilisar Por 8 assignaturas, da * émpreza VEA g

Revista semanal, Litteraris

Charadistica
j
:
i inia dôve ser Úirigida a João Remano Terrês
98 3.º — Lisboa

pi d’e sem descripções fa*
j ej Senmônto

A quem se respol

| tuíta, ou 20 por cento.

| Percentagem aós destrabwidores. E g c

í Assigna-se no Escriptorio, rua Saraiva de Carvalho, 47, e vos 108% á

| toais ceúhtraes de Lisboa e Porto, e nas térrás da provineia. Toda à ººr’m E

3pondenuia, frânca ãe porte, deve ser dirigida para o Escriptorio ds
Água Saraívas de Can’úhv.â’fwmsbª- ”

‘ jiatheea dos Dramas de Famitia?-—