Certaginense nº82 30-04-1891
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J”r dmíuístrndcr
fª“”I UX
Iuimaia Erilla .
DIRECTOR
donquim Bariins Grilto
Editor responsavel
Sul Diris Jranco
ASSIGN.
Anno. .. 15200=8eimnc
Numero — avulso, ..d
anno.
cnhlnncn. *
Toda a cml’mpunclo’lcíu, dir
23000 Iwm du (,crLu acresce a despeza da |
da 4 redaceção. Í
FOLHA, IMPÁRGIAL
PURLIC à(‘*uluS
Xo corpo do ]mml cad
TKTDÃL(‘ XO ADUMINISTRAÇ AO E ‘Í’X P()MHPHIÁ
‘l’l’:u «—q«a Pires, N º’l e L cERTÃ
hepehgo 1s, cada linha
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Annuneios, e ,Ad.l. linha ou espaço de !mha, 40 reis
ou espaço de linha 20 reiss=
preço convencional: O srá
CERTAÀ
ContosNacionnes
PORsi
F’ Sá Chaves
(De um livro inedito)
«Contos. Nacionaes»é o titulo
deuma singela brochura de pon-
comiisde duzentas paginas,com
queo sr. Erancisco de Sá Cha-
vea, um moço official do exer-
cú.o, talentoso e ússás illustra-
do, obsequlq-a.lmente me distin-
guiu, n’tma despretenciosa mas
haonuelra dedicatoria.
E, um livro -que interessa,
já pelo genero, que de si é
sempre attrahente —embora fa-
cil já pela phrase, às vézes
um tanto . descudada, mas em
todo o caso’ moderna, na am-
pla accepção da palavra, e a
espaços scintillante; já, “final-
mente, pela escola em que: se
filiou o auctor.
” Os «Contos nacionaes,» co-
mo se vê, é um d’estes livros
que se lêem d’um folego; toda-f
via, não com aquella (—p:-ru- de
deEAdo mtu e dos phun-
tasticos romances de Ponson
du Terrail, do audacioso pla—
giario Alcxandu— Dumas, – ()
de Paúlo Féval, de Xavier de
Wíonh,pm, ou de qualqlu,r ou-
tra firma lrt*Lrmm -commercial
COMm, que 08 nossos consciencio-
sOS e desinteressados editores,
desde longo tempo, Yêm aper-
fel.ço;mdu o gosto indígena pela
llttelatula patria, lhspcn—(m.ln,
por, este, engenhoso — processo,
uma larga e gencrosa protecção t
aos escriptores nacionaes.
Lôcem-se com aquella sã e
critiça, attraeção de quem ” vê
berpassar, numa especie de
pemimbm montal,, s. cadenas
qunttdlan.w ridicalas, ou gráves
d’uma sociedade: ponco Nltl—thl—
da, / essencialmente: comnodis-
ta, mais ridicula e ignorante do
que “torpé, bonacheiróna” por
excellencia é pacifica” por in-
dole.
Nota-se em todo o trabalho
do sv. Sá Chaves un certo de-
* A este respeito leiam-se:
Eugenio, Mirecourt; Augi
Mnquet Paulo lnuuc $ÃO; Mauri-
cio d’Athoy, Bardho Gros, Emi-
lio de Gorardin, Gerard Ner-
yal, que todos são unanimes na
comprovação dos rouúbos, litte-l,
rarios de Dumas. “O célebre
eritico Mireconrt, vac mais lon-
..&e, chama-lhe— .cindecente mer-
cador de phrases.»
[ 40 sénso moral – póde
sejo de acertar, e se o não con-
segue inteiramente é isso de:
vulo a uma tal ou qual, preoc-
cupação d’escola, que o arrasta
ds vezes a sacrificar em exresso
à concepção e a arte, e até cer-
to ponto a illação n;or’lh—sndma,
que’é, sem duvida nenhuma, o
alvo a que todo o escriptor
tem o restricto e iImprescripti-
vel dever de attingir.
este ponto de vista estou eu em
completo e intransigente desac-
cordo com as theorias do talen-
toso auctor da «Esthetica Na-
turalistar, o dr. Julio Lourenço
Pinto. :
«E—diz o illustre escriptor
— pretendendo que o romance
moderno seja educador e fan-
tor de um estado melhor,, não
queremos significar que uma
obra d’arte deva ser um com-
pêndio de moral. Não é a lei
moral que rege a obra d’afte e
dirige a imaginação: quíllo que
purventm’d. 1epup:lm “ao 3(*11“0
|moral póde agradar à imagina-
ção e-ser bello, apezar du re-
provação da moral, do mesmo
modo que nem tudo o que sa
tistaz à moral póde ser um elc-
mento :lp]'()VGiÉilV(‘l para a ar-
te.» (*%*)
Ura eu tenho o maior respei-
to e consideração pelo talento
incontestavel do. de, Julio Lou-
renço Pinto, com sinceridáde o
declato, e leio / sempre côm ex-
cepeional interesse 08 seus ma-
gaificos escuiptos, que, revelam,
uma cabeça admiravelmente.or-
ganis: . um pensador e uma il-
lustlau Ão p ofunda. Poré ém n’es-
te caso não posso, perante a
sã tazio é à boa entica;//ac-
cetar o principio esthetico es-
tabélecido por s&. ex.*.
“Sustenta o dhtmcto homem
de letras que «o ques repuona
agradar
á imaginação / eó ser bellu, ape-
sar da reprovação! da moral».
Mas isso é uma l’ll(,l)l!ElLll(‘l«l
redonda, a não ser que eex
entenda por /moral, n’este caso
2 que não é erivel, por’ ab-
surdo—meia duzia de patetices
serodias, aléóm de mal assinila-
das, postas por qualquer atra-
zado Pedro Monteiro em com-
pendios escolares, para 03 / pe:
quenos decorarem.
Se a obra d’arte vem apenas
satisfazéer uma emtrem.la esthe-
tica dos sentidos, e’ não tem
em vista um fim mnralisndm’,
éssa obra” não cumpriu” a’misº
são que lhe icumbia.
Que me importw que um ro:
(s%) dulio Lourenço Pinto —
«Esthetida, Natuvalis S; pags
19 e 716
E .soblo t
niance, um conto, umá comedia
ou um drama. B&tv;a muito bem
escripto, admiravelmente deli
neado, os enracteres bem difini-
dos, áccentuados, que o conjun-
etJ seja, emfim; um primor d’arte
se ao cabo de tudo isso eu não co-
lhi, uma lição de moral ? Posso
exclamar no final da obra que o
autor tem uinito tálento, que
rabalho é uma belleza sem
rival; tenho; : porém,’ de ac
cressentar, de seguida, que essa
obra nada fez de util. E se não
teve utilidade, escusavá dê «cà
vir. Tato é clarissimo, e creio
bem que tenihó noventa e nuve
opiniões êm “meu favor, contra
uma em desfavor;
Ora, em boa vontade, «The-
reza plulosopha»s é umá obra
explendidamente bem feita, na
sua/ quaálidade ‘ de livro’ porno-
graphieo, e portanto secveto:
Um; primor !::: No entanto,
julgo que nenhuni liomem a
quem restasse à 1hais lllªl’rnlh-
conte parcella de se com-
mum, se lembrou inda de o
dar a ler a sua espósd 6u a sos
[ílha, ou d’extrabie d’elle “tre-
chos para sélettas esgulares.
Sém . embargo, pela – peregríina
theória de’ que um lvro póde
ser incompativelscom d ameral,
com tanto que seji bello «
agrade à imaginação; aquelle n
que aeabo de — relerirane, dêvoe
subsistir. E aseno, à « Tlis
philusopha»r, em vez de
‘ser
probibida pelo codigo e pela
policia, devia estar antes d ven-| &”
da nas vetrines dos livreiros,
de , parceria com os livros de
moral e de philosophia,
Catulle Mandés, o esplendido
contista francez, n tm dos seus
originalissimos contos—sO léito
de neve.e de resasi=— Hguru
um rapaz de visita em casa de
uma . Joven, «harisontal» extre
mamente tormosa, deitada n’um
«divan». Di,])um, fãz, passar
entre os dois um dialogo curto,
ug.x essentia conbl—tu .no se-
guinte.
Valmtim, o m’uui,bo em
stito, pergunta á forinosa ra-
pariga se teria duvida em
estender solsre um
vê e de fosas;
tú-lhe que a per-
gunta é extraordinária; 6 que
estaríido acostunada &) lenéoes
de batista; finios e tepidos, é ao
sutnu xl.ti «L,h.tr— 5
se
leito de ne-
pousar subr«:*.’ a fl'[F.L VÚBVE G a
rosas, desseminadas d espinttos
agudissimos,
Valentim veaponde-lhy que;
p:)lu Sua parte, gostaria hnunmuen-
so,.de, estar deitado em
Elllh-
Hreute loito.
Cormoó a galante joven mos-
trasse a sua admiração e ó de-
sejo de ver se, dada a op-
portunidade, elle não hesitaria
em se deitar no tal leito de ne-
ve e de rósas, Valemtim con-
celue, com ar solemne e grave:
«—-Dlgne se v. ex.*, minha
senhora, dár-se «o trabalho, dê
desacolehetar, de alto a baixo,
o ligeiro penteador que envolve
em caricias pouco diaphanas o
seu corpo; onde sesabrocha’ o
hymeneu da rosada primavera
e do lihaceu inverro,»
Tudo isto é descripto no esty-
lo excepeional de Catúlle, e de
que só, elle possue o magico se-
gredo. Lê-se com extranha cu-
riosidade da’ primeira à ultima
lTinha: Em qualquer ‘ outro ; es-
criptor não se poderia suppor-
tar; seria, aléêm de ridiculo,
tolpo, inas em Catulle Mandés!
devora“se ‘ cada periodo: Onde
está o segredo d’ esta maghetica
attracção ?
Na esthetica da phrãse, na
sublime e privilegiada maneira
de dizer: Não obstante, qilizera
que me dissesseni que conclu-
‘são moral tiva: d’aquelle, conto-
sosinho? Nenhuma, absolutâmen-
te nenhmna. “O estylo – agrada
sentidos, . seduz; encanta,
li’vbal:ã; pm’únl. mais * naita.
Ur,/se no enlevo. intguaálavel
do estrlo Catulle soubesse al-
liar. a Tlição de moral, então se-
ria oiro sabre azul,
Assim, depois de’ lIérmos o
neioso eonto ‘do distincto es-
eriptor francoz, longe.de tivar-
mos uma conclusão moralisado-
ra, aguça-nos, pelu eontrário, o
,Lp«.hte de ensaátar o mesmo pro-
ceso com outras inulhores: »
O conto moderno deve set
como o entende o 1llustre escr
ptor ú ér: Reis Damaso. No
eú excellente livro—aSceno-
graphiass— sem fugir dos pre-
ceitos da arte de hoje, sem por
um momento deixar de ser na-
turalista, e por tánto verdadei-
ro, 0 sr. Reis Damaso logra fa-
zer de cada um dos formionsos
contos que constituem o seu es”
plendido livro, uma profunda li-
ção de moral, «t) Fresca Ribei-
var, Á viuva», «O homem das
utellia», 0O recrutas, ete,,
te bha al em só quese deite fóra!
sO rvecruta»s, entã ao, é um con-
to de pr ira orde m IILLL sin-
gelezn do extylo d’envolta com
14 certa elegaoia despretens
, pela Curisciente ebserva”
e verdade que encerra;,
por si Dastaria a formar úma
reputação de confista, se o
men amigo Reis Damaso, em
vez de cserever em Portugal,
ao
n
tivesse tido a felieidade de mras
cer em Fránça, oquêe n’este
caso êquivale a djzer —se fos-
se escriptor, irancez.
Assim;, cá to nosso rico Por:
tugal ns «Scenographias» E
ram pará o limdo “do”> esqueciz
ménto, ao passo ‘ que milhares
de frioleiras’ sem idéias, ‘ sem
plano, sem fórma, serfi crítica e
sem criterio, abremi cCarreira &
fazem vidai Mas que fázer,
num paiz que não sabe-ler;
n’um paiz oude . são analphabe-
tos quaátro qulntos da popula-
ção, e onde os poucos editores
que lia se encarregam geriero-
samente de estregãr o gosto
dos” poucos que leiem; minis-
trando-lhes, por meio dás tra-
ducções, toda a casta de burun-
daángas. litterarias., — productos
monstriosos/, dos . cérebros, en-
ermiços ou . esquentados , dos
Richebourgs, dos Montépins c
d’outros que tães patifões Vitte:
rarios? —
. * À *x É. 7
Retomarido o fo da mminhd
aprecinção ; devo dizer que;
áparte os usenõess ilidieados
nos’ «Cohtós Náciondes,»5 o meú
antigo Sá Chaves tem esphmdl-
do-i pr ClllCddOE ê contlst à, Se
quizer pnl 08 a0 serviço de tini
prócesso “todo seu; dufia ee
cola púramotite sub_]ectlvl
espaços; quaindo, ds capriclos di
pentia, lh?o pmm;ttem burilla. à
phrase de um modo quasi prt
inoroso, sem . que, se revelem,
aqui ‘ot acolá—como se ebser-
va nos pridtipiantes— umns,re-
saibos d’este oh d’iquelle es-
eriptor: O estylo, então; é seu,
muitissimo . seu, E,. encárado
por cata facê; justó é confessal:.
o, não lia fos «Contos Nacio-
Haess a tradiciodal preoceupa-
ção do imitador convencianalis-
tã. emphiatico -. oOu [hégas Ào
meros valha-nos isso; Westê paiz
de imitadores;
((/ontmfm).
Ámnitio Bavia:
Agraciãdo
O nosso distícto assignante
o sr. dr. José de vasmme]luã
Frêire, dignissimo, professor do
lyeeu n eiolaldo CasteNo Bran-
co, foi a graciado com o aúginen-
to do tc:r(_;.u do Sen actual / or-
denado:
TEA RE Ti UNTEa ——
Visconde de Mangualde
Vae ser agraciado com o titus
lo de visc unde de ‘K[angua]uc o
sr. conselheiro: Fráncigos WAK
buquerque.iro: Fráncigos WAK
buquerque.
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“Anniversarios À
ssam : no-tabbado, 2 do
o itez de mais, os
iversarios “de ex ”
“Maria do
numes N
essmirea,
Pardbens,
o t DODECES SE a an
iDesastre
Trotdos fuas da Semane
mussada, desabou uma bêr
weira da estrada entre-esta
w1la e Pedrogam, apania-
«do rmstos» trabalhkadores,
a quem partiu uma perna.
Andavam ah “rabalhande
“ MInze pessoas,-que “todas
Tam.sendo victimas.
Biinfeliz deu-entrada no
Eospital Festa villa, ondel,
e atha Em tractamento:
E n «segunda vêz que
«emebra-aquella perna.,
A RTA o mnh —
SABHIDA ;
Saliu para Oleiros, *o s
Emygdio de’” Sequeira NXuvier,
PBE ——
N
Exam
Fez exame d’admissão,
mo lyocu de Coimbra, e fi-
teu approvado o nosso
zxmgo Ernesto de Sande
Merinha,
Parabens,
PT ETA ETA ET i ——
Estadas
Estiveram durante a se-
Tnana finda, n esta villa, os
tsrs Joaquim Martins da Sil-
tae Daniel dosSantos Ta-)
VAIES, E S ex.””* esposas,
de Sermaçhe do Bom Jar-
dim; 8 o sr. Bernardino
Ferreira de Mattos, da So-
Treira Formoza.
TEmA
—E
iSacramento)
ande Lemos Nunes. e
1que não po:
“Conselho ;
Alguns jornaes “Allémies
uconstiiam o govéimo ta
de reooperação
terra Na aeção
energica centra o Chile,
fim.de impedir que- os 1n
:etos elilenos bomibar:
cidades abertas e
stenmio -este beleeido -em-con-
iravenção .do tlireito das
s
Ls
“mesmos jornads ex-
Hm o goverho/aãe SÃo-
68 Ellemies das re-
presalias ‘que contia eHes
possa exercer o presidente
da.republica, sr. Balmace-
da: “”
6AA E 59 NRAS F SDM—
€
Exnposição de piaturtas
SOutras devepção: para. a
xposição “de ‘ pintura sde-
1m
Os, artistas, anstró-bhúir
garos, . e russos declararam,
m;enviar. os
seus “quadros ‘porque ti=
Inham que tomar “parte fias
[Exposições de Praga, €
Moscow, í
“Emigração
Durante 6 anno de 1882
até no de 1890 entraram
no,porto.de Santos 176:442
emigrantes, dos quaes 185:
326 eram italianos. :
O anno de 1888 em que
a corrente deemigração foi
imaior, entrarmih n’aquel-
le porto T4:477 emicrantes,
sendo ’67:916 italianos.
Doyente
Está gravemente “doenté
o paedo nosso estimável.
assiênadte, s. Eranciscol
Cesar Goncalves.
Desejamos us melhoras
Jãe 8. ex
Crringicoa
COLLAR DE PEROLAS!.
A –
‘Sonhondo com minha mãe
“Sonhei que a tinha ao meu ládo
EFimedizia content
— «Não” clores mais minha’filha,
“Que êste amor qie te conságr
“Tel-o-has eternamente.
É Que-importa que tu’fia vida
Tenhas tido ácrtes abrolhos,
“Seu-volto-do véo-aqui
Dizer:— Não chóres mais ?!
Deixa-me benjar-te os ólhos,
Que TApórta ? sena ti ralota
Tla um sentir tam ‘ sagrado,
GQue níutãs vezes do cêo,
Eu queria ter vindo, filha,
nó p ra viver.ao teu ládo !
É
1ras póbre? isso que importa?! »
E tenhas de trabalhar ?
Não dá, honra, accaso, e gloria
tW trabalhodo, decdro ?
O idar;, sempre Tidar ?
Vivias triste e sandósa
De me não veres tambem?
Não ehores, pois, minha filha,
Que juneto deti./para sempre
*Tens a tua’ssntá mãe:»
iSonhei! mas o despertar,
Indo quasi ámanhecer S
‘(Meu Dens! Que horror) nada vi!
Só vi que não tinha mãe !! ) ;
E éu continu-oa . .. “soffrer! À
Alvaiazére, d0-4-91.
—A A a ( e D a om
CERTAGNENSE | – ms
V g En .
six ÍGlhª htnbr- ifente, foi úpprovádo o pro-
sP tM ª’àãjm , ám 1)ecto e respectivo ordâmen-
DusnIi SlITEIO, EM
to do lanço unico de estra-
p da dasproxunidades de Ser-
á PA ‘
p ds El DLUTO,
e b
AA
Estrada
nache (estrada real’n.º 56),
4 Quintã, no “extenção “del
imA m À
1:7459,75.
in a E
Tuma
— o AREDAS
Centerario de Colombo
Lixposição espanosportuguez
A exposição em este cara-
cter que hade celebrar-se em
Madrid por ‘oecásião das festas
do centenaário de . Christovam
Colombo, toricorrerão as diffe-
rentes provincias peninsúlares
e ultramaárinas de Portugal e
Tlespauha, construíido cada
úm * pavilhão proprio,
dispostos. de wmaneíra que for-
mem úma rua “que se chamará
das Frovincias; ou duúas roás
ém cruz, uma da Ilespanha e
à outra de TPortugal, com axia
praça no ponto de intersecção *
dispostas por iotina que, junto
aos productos manufactarados
de Barcellona se vejam osdo
Prrto e “Cóvilhã, e em “frente
às riquezas de Angola e Moçam-
bique, os-de Cuba.e. Eilippinas.
A ecommissão erganisadora,
que, de accordo com a fcentral»,
do centenario tiabalha n’este
“Iprojecto, dirigiu já cireulares a
.gtodas as provincias, cenvocan-
Fdo-as por meio das principaes –
4 anctoridades e pessoas da mai-
or representação a secundar os
seus esforços, e sertessemuito
animada a proseguir ho seu pro-‘
* posito, era vista das promhettedo-
rás respostas’ que tem’ recebido..
Gazetilhas —
| SSSA SS
“Digam lá o.que disãerem
O que é fora de questão
E’ que a criso do goveino,, ,
Teve boa solução.. .. í
“Todo o mundo-já o çÃ
Que o governo não ficava, ,
Sendo corto que em conselho
Outra eoisa destinava, ..
‘E úfinal esp’rando todos
Que sáisse por inteiro
1 Viram que ninguem 8ãia,’
Neminesnio o Thótuaz Ribeiro,
“Quêr isto, leitór, dizer
Que ‘stá tudo como d’antes,
E pórtanto o tal e«quártel
“General é em Abrántes.s — *
Asmodeú
FOLHETIM
Coração de poe
Tinham sido bons amigos:
quando: o tempo corria favora-
wel uos amanhos, éra vel-os ale-
gre: à frente dos homeéns, dej-
tando-se uo trabalho valente-
mente, emquanto acariciavam|
mo intimo mns projectos faturos
muito sorridentes para .a velhi
ce que se avisinhava; a rapari-
ga do José das. Olaias estava
uma mocetona perfeita a valer |
n filhoa do to André vendia sa-|
wde € tinha tama de trabalha-
dor entre os rapazes do low:
nÃão era por tanto menhmmma co
ta de espantar que gostassem
um do ontro.
Verdade é, que estas. xcflo.
xãões dos dois velhos não desa-
gra&av—am 4 Martoas das 11
mem ao Matheus do tio Andrés
e enxquanto os picês trabaHiatan,
rarem o futuro, elles ajud
nos estajosamerite, po
esperança “da renlisaç “dos
seus sonhts inais dourados, do-
cemente embalados pelos pro-
testos amorosos que a miíado
trocavam de parte a parte,
Uma “tarde, à volta do úrrajal
da “Seétihora da Saudé, houve
briga fariosa entre a ‘gente do
Iogar, a que não foi extranha
a excitação produzida pelo/ vi-
nho barato.
Lra ào pé da Deveza, 1á em
baixo onde passa e Tio, é mo
culor da refrega, quando o Jo-
se das Olaiãs procwava arran-
car o tio André do tmulto em
que andava envolvido, suceeden
que estê, fum mmovimento ar-
ebatado, atirasso com o “velho
amigo de rebul£o para & dhar
to, o ‘que lhe valeú dois níezés
de dtima, tonde estove, seenum
do a opinião do — dr, Pim’t—ula,
entre’a tida & a morte!
Nuuca É Y.
tomo mviros, para Wie –
f te
ÍJ[HII]ÍI[! aAm um *;H’;ll om
tro, f Ua vilinres Yuaneo:
Tos0S de Ju €, 10 Qque o fo
brava-se da mãe, valente moça
que punham em debandada to-
das as cantadeiras. dos arredo-
rea. Pobre Marieas!
Os presentimentos , realisa-
ram-se: teimosós’à. valer, hem
o José las “Oltias, hem o tiol
Andró ;pensavato-já .nos seus
antigos .projectos, e “quando o
cacaso» juntava 03 dois namora-
dos & bórda do rio, não era dif.
ficil .ouvir-se úma voz aspera
André respondia encolhendo os
hombros.
No alto da’ collina eram as
habitadõeos dos, dois velhotes.
A vegetação espalhava-se,
exuberante como um vasto ta-
pete, cortado lá em baixo ‘ pelo.
tio cerystallino, onde a Maricas
gostava de ir, nas tardês ame-
nas, mivarse garrida’e Coquette
como n’um espelho de Veneza.
Al voros é c«acason Fazia
qeom.que apparecesse por atco
Matheus, de vólta dêe ‘scuús luúbo-
ress’ficavam de mNosdadas ‘ a,
contemplar a agu que deshisa-:
va. brandanicnte, eluqunntn á
ino longe sodvam os descantes
das raparigas, que voltayam em
raniho do trabalho. *
Por vekes, uma melancolia
indefinível atenva a Múricas:
vagos — presetimentos esvoa–
caram com azas negras de
Wau agorro, € ella então, eom
fos olhos Tasos d’agua, fictava
te peqaeno cemiterio da aldeia,
Y
e depoia O cén uzul, onde os
nltimos raios do sol punham
rificxos avermelhudos. .. lem-
que. lá ao’. dimo du collina eha-
mava um d’elles, para casa. D
anno passado estive na aldeia.
Grande tinha sido a vindima ,,
lonuvado. Peus, nem um dos
proprietarios do logar tinha fi-
eado descontente, é
m dia á porta, do Jonquim
da Venda, conton-me a filha, a
Rosita, à historia dos . dois ve-
lhos e Çus mallogrados amores
da Maricas é do Matheus.
-I_)ca(le então—dizia cômpa-
(]f.:cld:’l.f à Marieas dehnha-sê
que & mesmo uma dôr d’nlma:
de nle,f:re_ que era tornôou-se
j macambuzia, Sahia 4-mãe
S ; 8 Can-
tadeira de fama! Parece que
teem lucto áquellas cásas!”
a Rosita upontava triste-
mente para b alto da Collina,
A i õ
Neste momento, li dh Bai-
X0 no rio, oúvia-se bater rou-
ba, emquahto uma voz suavê
entoava melancolicamente:
Amores ao lohge ao longe,
Vistos de tempos a tempo; –
Que os amores do pé da porta,
Quem os tem ‘ é im tormento!
E’ ella —disse a Rosita, e
obrigando-me a inclinar o rostó
mostrou-me à cantadeira, que
entretanto juntava n roupa pa-
ra voltar para casi. g
D’ahi a pouco passava junto
de nós: esbelta e braánea domo *
um pequeno Jyriô nue * fivesse
rebentado Espuntanesniente nO
nonte, aquell múlher paslida
e terrivelmente tórtnrada por
algum desgosto profundo, pos
no méu espirito útina impressão
extranhamente dólorota/ ;
Cedendo a nma gyvopatlia
imrosistivel, dirigilhe ;;.gír:la”;“’
(Contintia), ?
Luiz Triguelraoes.
@@@ 1 @@@
É Subscripção do theatro
A sub-cemmissão do thestro,
recomessando es sens trabalhos,
PG(]G aos (Íí!víllheír()ª a (iªl[“l:l
enviou cartas, e úquelles a quem
por “esquecimento: v ndão fizes-
sem e desejem concerrer c
vssen vbulo, a fineza de envia-
rem as suas respostas, embora
negativas.
‘Eransporte, réis. 3233000
PFadre Jonquim Pinto// //
d’Albuquerquê. . .1.o
: Somma réis.
—— NA ERNB T RR N E
a E R ”
auUEIO
fiaumengo Yom
Vende Manouel Arnattlyo na
Rua Serpa Pinto, N00 A
Praça do Commervio,
Inteiros—Kilo. . 2101 .;”)-lp,
Parelha de cavailtos
“Nesta redacção trata-se
da venda d’um bonito: cárs
ro e parelha dêe cavallos,
muito bem ensinadus e va-
lêntes:
WWeopolda, Staplecux
Í
08 COMPANHEIROS DO PUNHAL
Í
t
Romance dramatica de grande sensação
&
É
Vruvey
«Os companheiros do punhal», escriptos pela no.avel penna do romanecis-
ta L. Stapleanx, o segundo Ponson do TVerrail, nm outro Alexanive Dumas
iraordinariamente possivel, 8ão. bem escripto esta e tautas são às seenas que
apresenta da maior sensação. f
«Os companheiros, do penhel»o, e a obra mais potente de Leopoldo Sta-
Pleaux, o svinpathico áuetor de tantos romauces que Portugal ainda dêésco-
nhefe, * a %
Nonca n áá imaginação audaz e brilhante se
VOM.) NA espantosa concéepção : d’essh únlpitánce à dos «eCompanheiros
do mu hals dão vaTi tão fergil em perípec naticas e que reve-
lam um árama, tuvsterioso que nos commoves e capaiva,
ev
lou tão. efficazmente
Condições. d’assignatura
Publicar-se-ha em cadermetas semanges de 5 folhas déS
ço de DO réis.
— Brinde a todos os assignantes —
SENHORAS— Um bonito annel.
CAVALHEIROS— Um dos melhores almanacks para 1692,
ou um bello Kalendario em chromo, ou um prato de falanças,
ou, 100 cartões de visita com o nome.
À empreza dá20 e.p.a quem se responsabilisar por 10
assignaturas : SE
Pedidos a GUILHERME MELCHIADE
LISBGA-— , Rua, do Moinho de Vento, 1, 3 e 5—
“GONGURSO
A Camara-Municipal da Certã
faz publico que se acha aberto
coneurso por espaço de 3Q;dias,
a contar da .publicação dieste
annuncio no «Diario do Gover-
no», para provimento d’um dos
partidos de facultativo d’este
cóncelho com o vencimento an-
nual de 5008000 réis pelo: co-.
tre do «mnúnicipio .e 1005000
rêéis pelo “eofre da Misericurdia
d’esta villa; pulso sujeito á . ta-
bella camararia; Alem das con-
dições mencionadas no, artigo
173 do Codigo Administrativo,
é o facultativo obrigado ao
cumprimento – das respectivas
condíções d’ndmissão, que po-
dem ser examinádas na Secre-
taria da Camara durante o pra-
zo do concurso. ;
Certa, 28 d’abril’ de 1891,
——O) Presidente da Camara,
Tvoó Pedroso * Barattados Neis.
O. Provedor da Misericordia,
Antonio Piras. Franco.
ANNUNCIO;
– 1.º publicação
ELO Julizo de Direito da
Comarca da Certã, correm
editos —annunciando que,
no dia 40 do proximo
mez de rúaio, pelas 11 ho-
ras da manhã, 4 porta do Tri-
bunal Judicial, se ha-de proce-
ler d arrematação em hasta
Publica de um prazo forcivo a
Ruhno Victória da /Matta, ‘dek
Sernache, em 155,440 |. de pão
meado; trigo / e centein,/ que se
tompõe de casas d’habitação,
terras de .cultura; arvor
mMatto, sito nositio e limites
Mosteiro: Cimeiro, freguezia
da Varzea, 6 qual foi penhora-
9 a João Lourenço, do mes-
mo logar, na exeeução que a Fa-
zenda Nacional lhe move, : para
Págamento: dos sellos, custas
S$ o mais que fôr Jlegal,e que
afinal se contar na referida
execução,
Certã, 20 d’abril de 1891.
O Escrivio de fazenda sup:
plente,
Jºª? Joaquim Branco.
==Verifiquei a exnactidão.=
Freire Themudo ,
Os d) « ddm ques
pae; e diaqueilos lívros que/deade o’principio prêndemi o’leitor quanto ex- $;
paginas, ou de 4 folhas é uma gravura, pelo inodicissimo pre- $
NOVO DICCIONARIO UNIVERSAL PORTUGEUR
Linguistico, scientifico, biographico, histofico,
bibliographieo, geographico; “mythologico, ete.
COMPILADO POR
FRANCÉESSO DL ALMELNDA
Gondições da assignatura
ONare Diccionario Universal FPortugmuers contém 2:194
sinas, di das por dois volumes À disthbúição sérá feita em en- *
gas des7 paginas, tres vezes em cada mez. Podeinos garantis á
aridade da públicação, visto a obrá estar completa; todá estereotypada
uitas tolhas já impressas. Us senhores antes “ não i
páis o’perigo de ficarem com uma e incompleta;, como tantas
[ Em Lishou é Porto a distriboição e feita em dom x
demais terras do reino a expedição faz pelo -correio;, récebeudo-se anteci-
padamente o importe de / qualquer numeio de ehtrecas ‘
* Preço dé cada entrega 120 réis
õ 3 .
Fechada a assionatura o preço será augmentado mais
20 por cento. á
Toda a correspondeneia dirigida 20a editores é proprietacios
Tarvares Cardosea & Inmão, Largo de Camées, 56 é é
LISBOA :
ATCABUU-SE À TOSSE
‘Behuçndun confortativos sem enunes de
Nossa Senhera da Confianca í
&Approvados pelo laboratorio municipal de hygiene
: dé Lisboa (Instituto-Agricola)
US UNICOS HvgigENTCOS
Preparaisgos por
&. . Buasroncellos
À bO—Rua de D: Pedro Ve50
GONTOS PERSAS, TURGOS à GHEINECHS
POR t
DERVIS MOCLES
Obra, illustrada. com bellas gravuras
VERSÃO DE OSCAR NEY
É uma obra verdadeiram nte extraordinaria, cheia de sol
e de vívos aroutas, banhada por wuma luz Saliente e mysteriósa-
a obra ecm que esta Empréza inícia vuimaá serie de publicações
destinadas à causar sensações, obris-primas devidas á penã au-
thorisada de escriptores de’ primeira grandeza. Esta, que’ nós
fuz passar pelos olhos deslumbrados, como n’um sonho próduzi-
do pelo ópio, “odá a phantastica vida oriental, é, sem duúvida
imuito superior aos contos. que existem tru:]uzidps por Galland,
pois que encerra os,mysterios, às reminiscencias do Oz-iàn.te,
desde a litteratura da India atê nos poemas teaçados nos Contins
da Ásia, como a litteratura persa, arabe e japoneza. :
Em : todos – os ‘szims’ onde, OS. MIL E UM, DIAS tem
feito à sua apparição, numerosas edições se “tem logo esgotado
em resumido espaço de tempo. –
— CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
LISBOA – j P:OTINCIAS
Duas folhas, por semana, de 8 ?a Um fásciculo / quinzenal de
ções. pagas .no acto da en- d
trega. hOréis | antado 120 rêéis
EMPREZA EDITORA DO MESTRE POFULAY,
2.º=—2973, Rua da Magdalena, 273=2-”
” c CGLISBO XE
o
VRIATO HERMINEO (Pseudoninmo)
tFT ; MARRSRIGA tsa
BAMAS SANGRENTOS
nm Grimes Yuns Jnglezsa sm Dis.
GRANDE ROMANCE HISTORICO. DB SENSAÇÃO:
6 “VOLUMES ILLUSTRADOS “COM 24 GRAVURA
Os Damas Sangrentos ou Crimes d’tmis inglezes em Lisboa,
são uma bella producção que prcnde irresistivelnente o leitor,
mrastando-n, / eheio de anuiednde,_ atirívesz de todas as fcenas
até final, póis! é um romanee palpitante de actualidade, de di-
logo animado, descripções Hagmlntee, ilc vm*dade_, fidellissimo na
pintura de costumes, cheio de situações dramatic: t
do do mil. peripecias habiliwente contrastadas entre si.
CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA
Por semana um fasciculo de 32 paginas, por 50 réis. — As
24 gravuras, bem cómo às capas para brochura, gratis, — Per-
centagem aos correspondentes EE
Pedidos 4 EMPREZA!EDITORA . _J NUNES F&) (һ
Largo do Conde Barão, Esquina do Boqueirio do Duro,02,Lisboa
pagitas, em 8.º grande,al: d quatro folhas, de oito pagri,
ternadas! com bellas illustra- U4s, – uma gravura,, impres-
são nitida, pagamento “adj-.
entrecovrta-j’
Estes. rebuçados feitos com uma” preparacão espécial, de sahor agras
davel , — empregáin-se —com os melhores resnitados paras a debellação
de todas as:alferrões das vias respiratotias e dos vrgãos digestivos, – são
essentiaes para curar as mais rebeldes tosses; teem’ & propriedade singular
de aclarar a voz, curandos raprdamente as mocosidades, bronebitos larynge
entharros e delluxos, tódas as pessoas que soffrem’de quaesquer padecimentos
tdo interior assim como constipações antigas e modeérnas, falta de ar, debii-
dades, t’ ssês chronicas ou ligeiras, linal.ente .a quem tTenha que’ fazer’ usb
dao preparação. : ” ‘ , r
— Recusar, como falsificados todos os rebuçados — que não: levarem sobre
o pacote a firma de J, A. Vasconcellos; todos os pacotes acompanham um ,
prospecto que ensinaá à maneira de tzar.
Maniu-se qualquer pedido. Grande abátimento para revenders
Preço pôt pacote’4100 reis, pelo correio augmenta o impone de 10 reis
& nâ—z) indpd!’ãgisrado,ºnâu s&â aliançam por motivos de extravio.
á pedidos na. Certã devem ser feitos à i Ã
rua do 1!’c|l|e n.º 87, 80, 41. E Anj:o,mo B EEIRO
Alemquer sr, dosé A; Tgnacio dos, Santos, R. Serpa Pinto,
“ Lishoa, unico auctor José- Alves Vasconcêlilos;
Rua de D. Pedro V N.º 50— LISBOA
s pagetriss do Borts
j 2 POR
GERVASIO EOBATO
FKomance do grande sensação, desenhos de
* “cManoel de Macedo, reproducções =
phototypicas de Peixato & Irmão –
CONDIGOES D’A, ASSIGCNATURA
Em Lisboa e Porto distribui-se semanalmente “um faseiculo de 48 pa-
t – Ou 4!) é uma photolipia, custaudo eada fasciculo a medica quántia dê
0D reis, pagos no sctó da entrega, ,
a expedivão será feito quinsenalmente com & Mmaximáã
cientos 3% paginas e uma pÍxc)Lolvf)ia, castando cads
[ranéo de gorte, – s ,
m fóra de Lisboa ou Porto não se envia fasciculo afgim sem quê
previnamente se tenha recebido o seu importe que poderá ser enviado em
estampulhas, valles do corrêio au ordens de facil cobrança, e nunca em sellos
forenses. : ,
Às pessoas que, para ceonomisatr porte do correio enviarem de cada vez
? inportância de cinco ou mais fasciculos receberão na volta do correio aviso
de revepeão; ficando por este fmeio certos que não bouve exiravio:
Accertim-se correspondentes, que deem boas felefentias, em Llodos as
terfasala próvinem, ‘ ETA E
Tosda na. corresponitencia relativa dos «Mystevins do Porto» deve ser
dirighda franca de porte, no gerecnte da Empreza Litteraria e Tvpographicas
180,Rua de D Vedro 184— VP orto.* :
EUGENIO. SUKÉ
. mss ——
= STS ã ;
Om MYSFERIOS DO POVO
Espirtúdida edicão Nin&trada com c oeo gi’awng-mm
Esta obra magistral do, immortal romancista, Eugenio Sué;
ora em edição popular à 60 réis cada fascienlo
deminal, illustrada, .com 200 : magnificas gravuras Antercaladas
no texio.
| Apparecon ag
CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
Em Lisboia— Um fascíemo semunal, de 16:paginas em — 4.º
igrando, duas clumnas, pago no ncto da entrega, GO reis; n
provincia—fascicimos quinzenaes de 32 paginas, adiantadamer:
te 130 reis. /eis.
@@@ 1 @@@
Constcacções. disbxs Cromyleias
DSRSTRUOCSES “E ASSENTAVENTO “DE PONTES METALICAS PARA ESTRADAS|
E:CAUINHOS BE FERRO, FUNDIÇÃO DE CANDOS, COLUMNAS!EVICAS;
POR PREÇOS. LIMITADISSIMOS
iConstiuóção “de vofrds á “próva ds “fogo
Confdiretcão de cataciras
B ENPREZA MEDUS
Ai_’narev,»:.nxmraga-ue da fabr
Mesenaçre Nilizs, u N0 ‘estfaeRe
nacitimas.
Averita portanto encommentas pa
Somo *táiliados, TigameNtos, — cuplas
thamibas, “relos te rodas parr tóisNSiiesd
de cefres á prová de fogo, ete, $
úhdas, Mfnckinas a Fepor”
a e Cubilição <d “côlunihes, CáROS! e vigus! tém éstablecido preças dos me
ispasito -grende quantidade de-canos de tol Wilmenções. /
Para facilitar a entrêgi das peguéiias! emesnimendas ce fundicão tem a
2d Gama 29 é 21/n0 Atórro;onde,se: ensbutram amostras « pad
A irrªvgirietarin An uficinm detonfircoções metuia
1tó em Tátbia é seus
uer”obras u /Ehão on Nádoia, Tó
óeinfento ds trabarnós “óm Wfme o
3 MOVIdas E vapor complécos,
f
ii a
hanicas —ou
28 eumo nasorr
cões * ivis, meu!
À
tefôninem estês “riiateriadvs *’thies
ivas, Sdepositos para. agaa
tufis de feiro e vilfo, construcção
rétuzidos “ténão tempre em
Empréra nufa deprosito in TuA Vasco
es de grades oruatós « em ígefal omecessurio
ara as oometruoçõeS civis, onhe se tomdb: quaesques tnconmtinãas de : KRrfitção.
Toda «correspondencia deve ser divig:
Santo Amiro, Lisboa.
da á EMPREEA TNDUSTRIAL PORTURGUEZA,||
 bx * T
RENEDIOS DB ATEL
— WYigor do eabeilio de AyYerçol mpo’lçl que
o cabelloíse toriie brinsoge restaura,/do cabelo 4hi-
galho à sua vitalidade formuesura. E
Caneiuras dercrremn e Ayer. — 0 ree-
Biomiais segaro aa he qpirrh cue,; da tesse,, Lronpchi-
tê aásthina;jubeseulos e puliponares.
Extracto composio de, salsapartri:
1na de Ayes, — Para purificar o sangue, Titupar
0 Corpo e cura radieal das eseropbaol s..
ª’je SE Oremedio de Ayer comira as NE
é RTA góc Febros interinitentes e biliosas.
“”Tedos os teémedios que ficam indicados são sliamenta concentrádios de ma-
mwsire aque’sehem baratos, por qué um vidro dura minito tempo. ,,
Filtalas cathartíicas de Ayer.— U melhor putgativo, suave
e intciramente vegeial. VA
5 te $ i ) o »
Dúxs Blosibais de Borsiard
F Faz uma hbebida deliciosa áddidto-:
nando-lhe apenas agna é assueir; e
“m exceliente substitito de inrão; é
báârvitissitio porque um fTrasco dulto
muito tempo.
Tambhem é muito util no tratamento
de Tndigestão, Nervoso, Uvspepsin &
dôr de “tálióça, Preço por frasco GG0
feis. € pór duziá têem aAbaftinênta.— Os
representantes James Cassels *
A; Tua de Motsinho da Silveisa, 26,
1,º—Porto, dão às forunhas aos
snrs, Facultativos’que as vegquidharem
EFcríeito Dosinfectante e
: pur’rhc?ante de JEXEZS qmãa
Eestíviiar cesma e latrinas; é excelláite fara tirar gordúra ou nodeoas de rou-
, limpar metaes, etuvar feridas. ”
Vende-se. em todas as principaes plimereias e ‘drogarias,
Ereço 240 reis. : :
0S TEMT MOSQUETAIRD
; POR : f
! “ ALELRANDRE DUMAS
EDIÇÃO ILLUSTRADA COM MAGNE-. .. –
GRÁVYURAS É EXCELLENTES ‘CHROMOS
CONDIÇUES .DA ASSIGNATURA
1.º—08S TRES MOSQUETEIROS publicar-se-kito a fas-
ticulos semanaes,os quacs serão lovados grateitamente a ensa
dos srs. assignates nas terras em que houver distríibuição orga-
misado:
2.º —Cada fascicnto consta de 4 folhas de &S paginas, tor-
mato € papel de «Monte-Christo», e de uima excellente gravu-
ra em separado, ou, de um échrome à 12 córes. Faverá alem
d’isso muitas gravoras intercáladas no téxto.
3.—O preço do .cada fasciculo, hão obstante a grande
quantidade de materia, a nitidez da imp , É 0 sacriíficio
feito para consegnir excelientos gravaras « uificês chroinos,
€ apenns de 100 reis, pagos no acto da ent
4 * – Pára ‘as provineias; ilhas e pos
as remessas são frandas de poiíte,
5,2—As pessoas, que desejavem àssignar * em
que não khaja agentes, deverão remelter setnpre á Enmpréza a
importancia adiantada de 5 fuscieulos.. i
Toda à correspondeneia deve ser dirigida 4 EMPREZA
LITTERANRIA FLUMINENSE, casa editora dêe A As da Sur
“EICAS j
jes ultramari-
nas,
nas termas Í
25 mlT om ts
CONTOS ÁRABES
edições francezas
a folha de 8 paginas, 10
reis, Cada chromo tiustidira
10 reis Cuada fascieulo, seina-
nal, B0 fdis.
Na proviheia —A expedição
Berá feita quinzenalmente de
íduis em dois faseiculos, velo
ipréço de 100 rs. ta illustrado com’chromos e gra-
vutas, 400 reis.
Estão publicados alguns fus
ciculo. —Assigna-se n adminis-
tração do Recreio, na ma do
—Diatrio de – Noticias -93, 3.º
=I15BOA.
Dandeira
ercearia “sém competencia,
p leddô s e riscados de Intio,
govellos, e&rros e meadas,
cieas fétroloos e dguart
postoras differerités, pinseis “e
enios, Tedhadiras, ete,
ssucar, á, café e muntdioss.
=epottórios e Lifhetes de visila,
À Piavilhisce objetos de corte.
mlguem duvidará, a Vista Ciz f6,
gm por cada vez réceberá senka sen-4 *
do de 200 réis
o tRumero 109, não ns fiados.
MANOEL ARNAUTH
PRAÇA doCôoniheréio=CENTA
Foim idx
João da Silvá Carvalho
Neate estálfelecihênto eicontra-
8& nm veriado sortimento de fazen-
das iráncas de álgodão linho, e sé-
da, mercearia, Terragens, quinqui-
lheits, linhó, sólta; caleátó, ato, fore
tvo, relógios amnericants de – mêsa /é
? de parede, ditos – com perás. e de pra-
ta para algibeira, retvolvers, espi
gótdás, Tonças, vidros, e:xmas de for-
10 é louéa de cogilíha em ferro esmal-
tado, ete. .ete. ele.
Agenta da
Furos á
==TA GUS—
tua Serpe Pinto
va Lóoro —-Rua dos i-‘c*’ru’;:«giq—».—t, 12 LIEEBDA.
LORBTA =
Edição ilustrada,) revista e)
corrigida segundo àas melhores|agua a grátdes alturas,
Caáda volítie, por ss gnatu-!.
abinos
odosas fregteses term brindetnmnd:
=a-heter êm dia de óno bom; até
ETA RO TNS R R ENIO TE ]
Compaánhia de se )
A A VO /
|. A AVO, o romance mais bello de EMILE RYICHEBOURG, deveria têr
i Para 08 séus cápitulos apenas os seguintes titulos:
k «Orgulhos, «Maldiçãos, «Arrependimento e remorso,», « Expiaçãos,,
* .werora pelas peripeciis extraordniarias que’ n re-
TÃão gira, eom a duração trem-nda dós seculos, tm
ma fidalga em quem a sobeiha’ é orgulho.da sua
entimentos de mãe, para a deixíirrem muis tarde na’so-
id d’ima txistência. despida dos carinhus, que são à
esta olra,
| vestem, quasi
torno dos torinentos «
origem suffvcars
Hidão desconsólils
— Mãe”sem « avó sem neta… tal é a esmagadora synthese dos
ândeseriptiveis pezares d’essa/ orgulhosa, só muito, tírde santilicado pelo
arrependimento é pelas “áeriinas—lagritnão’ terriveis que Tarão vibra de
entituecimento tódos”os léitdres de coração,
] Brinde ãos ássignantes
) , ) Erande vista de Lisboa, EM CHROMO, tirada do Tejo «á vó
V’oiseans., Bepresenta com fidelidade a magestosa -praça do Commercio em
|toilo, o, su conjnríito, jis Tuas Augusta, do Quro, e da Krata, a Praca de D
Fedro 1VY, o thenaro de D, Mariã o Casteilo de 8. Jorge,as ruinas do Carmo
| etr. Mede em estenção 72 por, 60 centimetros, e é incontestavelmenté a mais
| perfeita-vista de Lish”a, que até hoje tem âàpparecido,
c Condições da assigratura. a
Cada caderneta semânal de’És púkinãs e ma estampa 50 réis, pagos no
1aclo datntrega. .
[ = “Assigna-se ná em preza edietora Beleim & C.º—<Rua da ru
Í nº 26==Lisboa. i
“Cd Panftilanoel À Micanda,
“DO, a A’Áleantara, 21 :
LISBOA :
* — Fórmede todos os artigos de -pertences para máchinas,, a
‘ealdemras de vapór. é í
Pulsometros e
&
bonitias a“vapor W’ácção directa párálovar
Ah
Dão-se :gratuitániente ‘todas as indicações sóbre madhinks =
moróras € idustiiães. t t
] Eombas simples’gara pócos
Tirando 1:000 litros por’hota TA000’rs. Rinh
” ES00 c facor 950006% ‘
aiDOO. “ j e ATSOOONesiiat . com
2700 . » 3 I8HO00 « F
Estes tegos Comprenéádem a valvula /de suspeénsão.. Reme-,
te-se a túbágém ‘de dhumibo dm leóhnta sepdrada. » , b Tn
E 5 VÚÚÍ* 0b e
‘O proprietario d s6ta estabelecifiênto úcába’He adequerir me
sua ultima viagem ào “estratigeito 3 ex-luz’v> de vendi em Por
tugal, do Fó dezémícru stdnte e “dntéctustinte pare eguas. lal
careas-salobras e aguas do már’évitando tér’de picar caldeiras
í Aos proprieíarios de Ca1ddiras
e’n fotmílção da cresta que ‘as detéticia.
O «RECÉÉIB
— O—Resreio— é sem uvida diia das publicaíões fitterarids “mai
barítas o jísiz e’que tem unicamente em vista, ‘propórcionar ;
egnúntes Téltma amérha B util, médiante ma modicissiha retri
cada ‘húniero= 20 reis, ‘éom 16 paginas a duas coluííuas em o
Y Está em publicáção a f0.ºsérie. Cada Série, cóntem 2 numer, |
e fótma úm . tolúnmie rêmpletimente indêperidente. Lish n’u“:is’s’gdâtm’a.ºg
|paga to acto da entrega. Fira a provineia, a assighdtura é féita à s seri
‘de $6 nomeros, e custa SÃO 1eis. é . óio)
3 oda a correspindençia deva ser dirigida a João Rom
rua’do! Diúrio/de Nóciãs 038 3.º — L’ªBo’a
Revista semarial, Litteraria ,
Charsâistica —
ox
aho, Torre
cemso
a
Ulysterios da Foncora
Crande romancê ‘àer senshção — SMNA TE
ORIGINAL — PORTUGUESZ, / POR lah
LADISLAUSBATATEA / u
Ésta Obra da dcreditada B’BLIOTHECA DOS DRANÁS DE/FAMI
LTA, formará 4 lindos volumes em 8.º francez, enriquecidos de excelente
estampas. f í À : é
As . capas de brochna, em pirantasia, /e cromo-lifógraphadas a coress
serão ‘dísfvlhms’ias gratuitamente a todos os assignáhieas, F5 7 ANTITAAE
O livro divide-se em duss partes, onde ‘o leitor sssiste ao desénvolvi-
mento de úmh entrecho complicado mas verosimil, cheio de peripeécias attraben
tesê euriosas.
— A nacfão do romance úue se desenvolve rapi
tidiosas, passá-se em Lisboa e Africa. ;
O Jleitor ver-se-ha, pois, sufprehendido com Us assombrosasõe ex-
tifórdinarias áventuras Mecedidas no Continente, Nogro. e ninuciosamente
relatadas n’este livro. NS
| — — Destribuem-se cada/ semana, 32 paginás de leitura ou 24 € Uma gra:
| vora, pela quantia de 40 reis, pagos! no aéto dá entrega As rélheséns pár
[as provincias serão feitas 4s endernelas de & fasciemos ou 160/paginas
Wa.m’esueÃl porte dd correio, ; É a
quem se responsabilisar i * e En grao
teita, 6u 20 por oenLo.I’) ‘.;s Atp! POR BaAeISNStaTANOS PMBIREh June. EM”
Percêntagem aós destribiidóres, i tal
. ,, Assigna-se no Escriptório, rua Saraíva de Cátvalho, 67,[, e.nfiná, Ingarés
mtis centraes de Lishoa e Porto, e mas terrás da provincia. Tagaça corre
pondeneia, franea de porte, déve eer dirigida para o Escriptorio da «B
liotheca dos Dramias dé Camrilian=-Áua Saraivá de Cirválho, 47.-Lisboa