A Comarca da Sertã nº479 16-03-1946

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C; IIIIREC”II”:IIJÉ—IP EDITOR E :FÉDPRIEÍÉRID-
<|| — Eduardo Barata da Silva Correia —
ª :ÉEI?ACÇÃÚ, EIIÁD.ZÃII!NIST.’R.A:ÇÃ’D_
// RUA SERPA PINTO — SERTAÃ
S Pu I;’n ICA-SE AOS SÁ BADOS

NS 4T9O

“R motivo de _farç-a.maí&r

“ % HO850. Semandrio não te

— publicouém 9 do corrente

fA antígo Prímeiro. Minis

Aro inglês pós o Mundo

; HI_’E.FI_Í.E- e _’i’ªphíg’Húdª.l_i:- in’l_-‘:lj’l’sm:i—

veis:. Procuros abriro os elhos
” Aos que não querram rer e espe,

o Ppitar a compreensão de quantos:
— &ãe obstinem em mascarar o vér.

dadei A desuniáo persa/ ele

“não pode favórecer 4 camsa da =
“pag A discórdia em que coflram

oê trinnfadores séerd a rutna da

EHumanidade, se: continHar a sê

gregar c aquelas :I’-IJ.!.ÍIIEG.I: tnoriais
em – que T PLE_DF’EIÍ-ETÍ’I.’-I:I-É’Ú J’!:r

S “”J“HÍ;”E’:#’I’dl.ii’l’i’-ª”àlm’rl”.” UM 0S PODOS|
— amigos da civilização e da tran

; -‘-.h&;í!:*de:d:- sée. juntam pára 6por

à onda absorvente que ludo amea –
ee caubrertar uma barreiro que

“Ihe detenha « marcha sinísira e

melhores dias surgirão, ou. se
: acobarda e atemoriza e só lãe
resta despenhar-se nocabismo que

se lhe rasga.aos vés, O quadro
Pode à muilos parecer. exagero-

Cdo e excessivarmente lénebroso,

Mas para aqueles que nada es-
vréram da confusão Wuniversal,
que d piva forea se prefende es

” tabelecéer, reproduz fielmente a
ailuação acival, sendo, pelo me-
nos insensato procurar diluirs
– lhe otanarizar-lhe 038 contórnos,
Não 8& pense que Portugal

pode considerar se fora do ám – |
que se relaciona com Pedrogão Pequeno; naà

bilo em que se. deà.:fg.d.,pi:!ílíca

” Anternacional e que [he serd fá-

il ver : decorrer-os acontecimen-
– fogsem neles – intervir duma; ma-
neira ou deuira: O sr. Wrinston
— Churchill se não se esqueceu de
recordar a aliança anglo-lusa e
de lhe assinatar 6 idade, proton-
gada € provecta! « Temos tma
“alianca com: Portugol, que se
. mnantémdesde 130ada ..«relembrou,

“E isso o que significa sendo que

a Nação Portuguesa se encontra,
neste momento. decisivo pará o

futuro. da EHlonmanidade, nikina

posição perfeitamente clara, de
que / não: pode afastar-.se, como
noutros: fances da Hfistéria não
e afastou, sem olhar rieim aos
Feriígos. nem aos beneficios pres
FdVEIS OH POSSÍVEIS, HlA% APeNAS
D: cumprimento: do seu derer ?
A suar fidelidade ao pacto an-

” glo-lusó ferm de contfingar. E i15- –

o chama este País n uma cola-
boração que, .se_mi’o nm contrs.
buto superior para & solução
idos problemas que o fimsda guer.
n nouxe consigo, serd também

c FuUNDADOEES. |
. iA to ee cl a RET oo o QE Ãs 1 RET É
— Dr . Jos& Carlos “ll:h’lq_-hl:rdt EE
Dr. Angélo Hentriques VidigaT
ee Aniúlú.u B’i&i;:l’l’l” e Sllva e
-l p José -“-Bªi’r.nt_lê_.,:’qiur’qã m Sil
Edusrdo Barata da Sil Corçria

ST fc

majtíã’rin;rggíuúâh“sta, independente, defensor dos interêsses da comaraa da Serta : concelhos de Sertã, Ole
— Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Améndoa e Cardigos (ãa concelho de Mação) —— ,

vel apresentar bom trabalhos. :
Tinham razão, Os instrumentos, depois
de tantos: tormentos por que tinham passado,

embora levados pela sua-boóa vontade, se estal-
fassem a soprar viam com grandé peésar seu

T que o rendimento do seu trabalho era pouco:
“menos nulo. Era, pois, urgente ouvir aquele

apelo dereparar os in strumentos. que: ainda-me-:

novas unidades. N_ã«:) Havia tempo à perder.
Nos meses de Dezembro & Janeiro E p.

receberam as necessárias reparações 14 dos
instrumentos da nossa Filarmónica, subjodo- o
total das despesas com essas reparaçõesà quan-
a ta de 2:627$00. Para o bom êxito das aspira-

ções e trabalhos em perspectiva tornava se ne-
cessário. fazer uma viagem a Lisboa; visto ser

om a restauração e conservação da nossa Fi-
larmónica. : :

a lerra. da Província que proporcionalmente,
tem em Lisboa a colómia mais apreciâável, tanto
em quantidade como em qualidade. Esta coló-
Nia possui. autênticos valores nos diversos sec-
torés da vida moderna e havéndo na sua terra

drógão Pequeno pode progredir, saindo do pe-
sado soho em que tem jazido,

Era ríndíspenãáve] ir a Lisboa… QOmem-
bro da Direcção que ali se deslocou, sendo
Pouco conhecedor da vida e recantos. da capi-
tal, viu-se 2& principio enredado no meio de

mentos de hesitação, pensou: — na rua da Es-
cola Politécnica, 21-23, tem uma casa. de anti-
guidades, ondem existem. em exposicão autêén-

Silva, homem activo, fsura irradiante de sim-
patia, e que trabalha apaixonadamente: em tudo

Praça do Brasil, nº 14, têm estabelecimento de

Duarte, doisrapazes que se elevaram à custa do
seu trabalho e que hoje pela delicadeza de trato
e boas mariciras e ainda pela sna correcção: e
lisura que põem em todos o5seus contractos,

| marcam lugar de destaque, sem desconsidera-

ção por ninguétm na. colónia Pedroguense, e
são uma honra para a sua terra e para a sua
família. :

vinha e depois de terem-tomado conhecimento
do que era preciso fazer, as dificuldades desa-
Pareceram como que por encanto e no fim de
Douco tempo. o assunto ficava inteirámente re-
solvido.

Haverá em Lisboa / uma Comissão déle-
gada e que tomará a sew.cargo todo o traba-
lho.de inscrição de sócios e cobrança de quo-
tas dos amigos da Filarmónica. Os momes das
pessoas componentes dessa Comissão serão em
hreve tornados públicos, mas, désde já, tudo o
que’se-refiraa música deve:ser tratado comeos

Srs. Manuel: Martins: da Silva e Jorge Antunes

Dual’tç, nas moradas. acima indieadas (teferimo-
-HOos à colónia! Pedroguense residente em Lis-
boak.

A colónmia Pedroguense não se limita .a
boas palavras, tem também boas obras; senão
vejamos: no dia 30 de Dezembro último pelas’
16 horas, parou em frente da casa dó Í’:tmaiu

—— Os nossos músicos não se cansavam de.
-) Tepetir a frase. <sem boa ferramenta é impossí-

Pedrágio Éequtnú é, sem dúvida alguma,

natal quem deseje trabalhar e aproveitar. a-boa:
T vontade e espírito bairrista dessa colónia, Pe-

certas dificuldades; mas depois de alguns mo–

ticas preciosidades, o sr Manuel Martins da

mercearias o5 srs. Jorge e Fernando Ántunes.

— — E depois de pensar tudo isto, procurou:
vasteferidas moradas, bateu à porta, disse’a que

: Iilarmónica fªªlllml?i “IÉJÉBJIÉ’ÍSII’“E“S’B

estavam quase inutilizados e os pobreshomens, –

Tecessem reparação e adguirir mais algumas

um automóvel, trazendo. na Parte superior ena

a FR

”P”*

rectaguarda grandes volumes, Do carro, salta o
grande amigo sr. Mánuel Martins da Silva;
depõis dos cumprimentos da praxe, procedeu-
-se à descarga da baragem e o sr. Martins, com

n seu franco sorriso, foi entregando e dizetido;
— *l ‘ smesoprano e 1 trombone, no valor – de.
— 3.508005,

Dlerecidos por este vosso humilde
criados; T cornetim sueco, o melhor que há Do
gênero, num lindo estojo; no valor de 1.78C$00,

1 caixa de pa!h’a“taa. no valor de SO$00,6 peques
nas estantes, no! valor de 160300 tudo oferecidoa
pela Casa Macau — Jorge e Fernando Antunes |

Duarte ; 2. contra-baixos, modernosniquelados;
no, valor de 5,000300-e 1 baritótio, no valor de

1250800, cferecidos pela colónia Pedroguense;

1 trompete, no: valor: de : 1.200800, adquirido

AA ; “pela Ditecção. Vinham também dois dos instru-
.daqui que em grande parte espêramos o-dinhei n — :
-To mecêssário para cobrir as despesas a fazer

música é algumás novas partituras.

Depois de tudo isto ticántos verdadeira-
mente imaraviliados perante tal surpreza) e
Quase se não: atinava com palavras de agrade-
cimetito. Nesta altira em resposta ao fiosso
àgradecimento, o sr. Martins prometen que até
ao lim.do mês de Janeiro viria trazer à casa do:
Ensalo, séem encargos para a Direcçao, todos o8
instrumentos que estavar em Lisboa em repaá-
ração: No dia 26 de Janeiro cumpriu como ti-

nha prometido, entregando na casa do ensaio’
todo o instrumental que ainda estáiva para

Lisboa.

O grande amigo toi recebido : com muúsi-
ta &- foguetes, sendo-lhe, em -seguida, olerecido
um FPorto de honra, durante o qual um dos

membros da Direcção asradeceuaos srs Mar- |

tins e Jorge Duarte, que também êstava presen-

te, todo o estorço desenvolvido & favor da )

tossa Filármónica-

Quando assim se encontram dedicações

e boas — vontades, desaparecem todas as difj-
culdades.

NMãis donativos cecebidos :

Manuel Martins da Silva (alémdos

2 instrumentos)! . 2020 13489060
Francisco Antunes Branco « 1008004
Engenheiro Raúl Barbosa Vidigal . 50800 (
Fêrnando Antunes Duarte , 1 S5080D
tasé&da Silva Reibo e 2 en o 50800
Henrique Silva (fiscal dos azeites). — SO$00 )
Manuel Martins de Almeida s0F00.
D, Angela: Marinha Vidigal. .. 20$00:1-.
Professor António Antunes Amaro — 20$06
João Baptista 2 1 . 020 « .0 4002 — 20800
Artur Antunes Barata, . c . .. 20800 |
D. Maria Freire Ribeiro (professora) / 20$00
Ansebno Calado 1 . 20 . – 205800
David Martins (Bravo) . 5$00
Firmino Louréenço. da Silva . 50800

Este último. senhor, no dia 2 de Feve-
feiro ofereceun um óptimo almoço à Direcção
e a todes 05 músicos.

A todos 05 dedjicados amigos fica muita
erata

A Direcção.

Mãwªiuú«–&sàvanl em reparacão, papelide É.

SETECA U presso nasoo o
| J oficinas Gráficas
— |ds Ribeira de Pe-
|ee Limidao :
-) eASTANHEIRA
1DE PERAÁ

CTelefonais
FeeTArEoERNSOS LANEOS a Tedrneras.

úma forle garantia de ordem,
útil a fodos os que não esperamo

da desordem a salisfação des ) :
SENS Enleresses ou dosgman patoo | 02100
“xões políficas,s VE eSo:

( SE aviso ‘salen;e::,
S dexo Séculu:u]

o

NCONTRA-SE à venda, :

nesta Redacção; & Guia |
Ortegráfico da Lingua Portie ||

guesa, o preço de Sono,
2os

A POS ligetra interrupogãomos
Tlivada pela chura, reco =

mecou a fatrna tos. campos para:

a plantição da batafa, que pros- —

segue om a maior boarontade, —

tão decidido está o larrador a
tirar o melhor partido daá ferro
e a arredar dificnldades sem
conta pora obtéer o melhor rêem-
dimento, lutando contra a misé-
ria que tende a apertar todos
HnOS SewS lentáculos,, : :

E’ há sempre tfantas dificul-
dades a vencer / Carência-e ca-
restia de plantas, sementes e
adubos, preço exagerado da mão
de obra, etc., ele, Por vezes, são
tambérmm as desfavorárpeis condi-
fões melereológicas & conscirar
contra- o pobre lavrador, que,
corajoso como &, nunca destste
do seu loupvável infuito palrióil-
co de produzie coda pér mais e
melior.

Se fodos compreendesseme o
seu esforço, sobretudo os que
têm o dever de The prestar auxt
dio, bem melhor. seria a vida de

todos nós.
2O0

: M vários pontos do conce-
fho, mas sobretudo em Ser-
nache do Bomiardim e ciróunbis

1inhanças, lêémse registado; naos

ultimas semanas, contíiuos ds
saltos a capoeíras; donde os la-
Fápios levam tudo o que podem.

Será fome ou- o vício de rou-
bo, que, neste caso, conta comt a

* trapunidade ?

Talvez ambas ds corsas, aih.
da que para se matar a fóme o

: meio menos aconselhável e mois

perígoso – seja. praticar o furto,
assaltando a prepriedade alheto,

HURGHILL, no. Few sen-
sacionol discurgo na Amé-
rica, junto do presidente Tin
mian, adberliv o Mundo ditm no-
PO perigo que a amença * q Rús-

(Continus nºa 4.º página)

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Serta

poledade Portuguesa de Gonteitarias

34, Rua das Janelas Verdes, 52 LISBOA
Telefone 62315 Enderêço Telegrático «Confeitarias»

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FRUTAS COBERTAS CRISTALIZADAS E EM COMPOTA,
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— der, pode dirigir-se a Manoel das:-
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“Bomjardim, que dará todos os

esclarecimentos,

— Escrituração-Comercial |

“Aceitam-se alunos Ensino . –

‘ Prático-

— Informa-se nestaªRedaÇÇâ_º

— Mário Farinha
Mougueira-SERTÁ

Companhia de Viação de Servache, L.da

SERNACHE DO BOMIARDIM’ .
“TELEFONE 4 ; AVISO n.º 102/45

“Torna público que, devido a ter recebido alguns pneumá-

ticos, as carreiras abaixo discriminadas passam a efectuar-se .

nos seguintes dias. : .
— O presente aviso anula os anteriormente aprovados.
CARREIRAS ‘DIAS

* Sertã—Lisbhoa — Efectua-se diâriamente, excepto aos
Domingos. — —

— Efectua-se diàâriamente.

— Efectuam-se ás segundas-feiras.

— Efectuam-se aos Domingos,

Lisboa—Sertã
Alvaro—Sertã
Sertã—Alvato
Sertã—Oleiros

“ Oleiros—Sertã

-“Sertá—Tomar

. Tomar—Sertã
Sertã—e, Branco –
G. Branco— Sertã

— Sertâ—Coimbra
Coimbra—Sertã .

— Efectuam-se diàriamente.

— Efectuam-se diàriamente.

— Efectuam-se diáriamente, excepto aos
domingos. —A :
—— Efectuam-se 3 dias por semana (horário

feiras e dias 23 de cada mês.

. Serta— Pedrógão Pequeno-— Efectuam-se 3 dias por semana (horário
Pedrógão Pequeno— Sertã— antigo). : : ——
Seriã— Proença – a – Nova— Efectuam-se 2 dias por semana (horário
Proença – a – Nova—Sertã— antigo).

Ferreira do Zêzere-To- — Efectuam-se 3 dias por semana (horário

mar 6 vice-versa antigo). .

NOTA-— Cada passageiro pode fazer-se acomfanhar de 20 quilos

de bagagem (portes $gratuitos).
DESPACHOS — Só se efectuam até 10 quilos.
: / — AGERÊNCIA

antigo), mantendo-se as carreiras das 3.**

AVISO

Companhia de Viação

de Sernache, Ld.?

Sede — Sernache do Bomjardim
TELEFONE 4

Avisa o Ex.”* Público de que

as marcações de lugares devem

ser pedidas para a sede, por es-

crito ou pelo telefone, ;

Todo aquele que não fizer
como acima se determina-o que
não é difícil —não se lhe poderá
assegurar a passagem,

A grande influência de passa-
geiros reclame se adopte êste
sistema.

Sernache 8-8 945.

A GERENCIA –

* daesul Angelo Nunes Marinha.

JOÃO NUNES LOPES

Carpinteiro e Marceneiro

Encarrega-se de todos os tra
balhos de construção
e mobiliário
—Carnapete=-Sertã —

CONSNONDOLCCNOCONONONANONOS

“LOSALITE

. EFibrocimento) :
TUBOS CHAPAS — COLMEIAS
REVENDEDOR EM OLEIROS:

António Gonçalves d’Andrade

OOCSCOVNOCOCOCONSOSONONONOS

Anúncio

— Na Câmara Municipal do
concelho de Sertã, recebem-se
propostas em carta fechada,
até às 17 horas do próximo
dia 18 do corrente, para pres-
tação de serviço como mineiro
nos trabalhos do rebaixamens
to a fazer numa mina, situa-
da na BICA, subúrbios da vi-
la de Sertã, e a destinar à

– obra em curso de «abasteci-

“mento de águas à mesma vi-
la?, propostas estas que de-
vem mencionar o preço por
.metro cúbico. — :

—“Os trabalhos referidos re-

— portam-se a 8o metros cúbi-

cos aproximadamente.
Igualmente se recebem
propostas, também em carta

—fechada, para a britagem de

12 metros cúbicos de pedra

fornecida por esta Câmara
Municipal, material êste si- .

tuado naquêle local da Bica,

já citado, as quaís, deverão, –

também, ser apresentadas até
às 17 horas do próximo dia
18 do corrente. :

Sertã, 7 de Março de 1946.

O Presidente da Câmara

—1, . Municipal, =
Flávio António Francisco dos
Reis e Monra.- —

Vendeme=-se

as scguintcs

Terra de cultura com olivei-
ras, poço, engenho e videiras, na
Serrada Nóva, parte do nascente
com Angelo Nunes Marinha,
poente António Nunes Amaro,
norte a estrada e sul a ribeira.

23

Terra de semeadura, casas de

palheiro e currais, árvores de tru- |

to e oliveiras, no Atoleiro, parte

do nascente com António Lopes,
poente com herdeiros de Braulio ,

Belmonte de Lemos e Maria Nu-

nes Marinha, norte aruaesula
ribeira. :
‘,3’. : :

Terra de cultura e testada de

mato com pinheiros, sobreiros,

oliveiras, pôço, engenho e videi-

“ ras, nas Váizeas, parte do nas-

cente com a ribeira, poente a es-
trada, norte Conceição de Jesus e
sul herdeiros de Adelino Nunes
Marinha.

A :

Courela de vinha com olivei-
ras, na Ponte da Granja, lemite
da Póvoa, parte do nascente com
Joaquim Nunes, poente António
Fernandes Martins, norte a estra-

3
Um pequeno olival e mato,
nos Serrados, que parte do nas-
cente com herdeiros de Adelino
Nunes Marinha, poente herdei-
ros de Jacinto Pires Marques, nor-
te Angelo Nunes Marinha e sul

.Lisandro Amaro,:

s a
Terra com oliveiras, mato e

” pinheiros, videiras e eucáliptos,
— —no Vale Salgueiro, parte do nas-

“mento,

Delegação Esco-
lar do Concelho

Por ter solicitado a exone-
ração, de delegado escolar des-
te concelho, o professor da Ser-
tã e nosso amigo sr. António
Alves Lopes Manso, foi nomea-
do o sr. José Nunes de Brito,
professor em Sernache do Bom-
jardim para o substituir,

.Concedida a exoneração, .
quizeram os regentes do con-
celho tributar a sua simpatia ao

. sr. Lopes Manso pelo precioso

auxílio que lhes nprestou duran.
te o desempenho do cargo ces- –
sante e pela orientação leal e

“bom conselho que muito facili-
ta a prestação do magistério

aos novatos; assim, oferece-
ram-lhe uma valiosa caneta de
tinta permanente em testemu-
nho de verdadeiro reconheci-

Lopes Manso era bem digno
de tal manifestação de apreço,
pois nós sabemos bem quanto

ele se esforçou sempre, na qua- —

lidade de delegado escolar, por
manter a melhor camaradagem
e harmonia entre os agentes de
ensino do concelho, usando pa-
ra todos a mais perfeita lialda-
de e a tal ponto que, vezes sem
conta, procurava obter descul-

Pa e diminuir faltas disciplina-

res de professores e regentes,
junto dós seus superiores, para
que se usasse mão branda, no
intuito. louvável de que a sim-
ples repreensão bastaria para
impor zelo sem que a vida pro-

“fissional sofresse agravos de

maior. ;
Sem melindre para o seu su-

‘ubstituto, sentimos que a Dele-

gação Escolar tenha saido da
Sertã, o que é motivado por

—aqui não haver mais nenhum

mT= — propriedades
Dficina de Cutelaria – ‘

Fabrico de ferramentas de corte

professor. :
‘ HA
Caixa Escolar da Pas.
saria :

Asrº D. Ilda Bravo Lima,
professora na Passaria, além
de o já ter feito pessoalmente,
deseja também agradecer, por
este meio, o donativo de 100%
que lhe entregou o sr: José
Marques, do Venestal, para a
caixa escolar daquela povoação.

Trespassa-se

Casa antiga de negócio, no
Bairro de S. Sebastião, nesta
vila. :
Tratar com Viuva de António
Farinha Lourenço—Rua Gonça-

lo — Caldeira — Sertã

cente com Pedro Prata, poente

, com a estrada, norte. Augusto

Lopes, sul Martinho Nunes € ou-
tros. :
S á .l
— Terrade vinha e oliveiras, tes-
tada de mato, sobreiros e carva-
lhos, no Salgueiral, parte do nas- —
cente com João Domingos da Ma-
ta, poente herdeiros de Adelino
Nunes Marinha, norte com Padre
Martins e outros esul com o viso.
Um olival, às Serradas, limite
da Póvoa, nascente Manuel Fer-
reira, poente regato, norte Maria
de Oleiros e sul herdeiros de
Manuel Rosa.

— PROPOSTAS por escrito ao
Dr, Flávio dos Reis e Moura, que

-se reserva o direito de as não

acéitar, se nisso tiver conveniência,

 

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.5 maneiras

“ Eerves mais dedicadas e entu-.
. siastas.

É

Comarca da Sertã

Como a Sertã se

divertia

noutros tempos _Éela Em.mdn

Isto foi há 64 anos!

Do «<Jornai do Comércios,
de Lisboa, com a data-de | de
Marça! de 1882, transcrevemos
parte dã interessante corres-

pondência da Sertá, de 24 de

Feévereiro do mesmo àno :

10 deus Momo, que todos
0E anós: se nos exlbe de todas
Imadináveis no
tempo chamado de estrido, nun-

““ca se despedira de nós tão sau-
“doso e reconhecido, pelo bom.

Acolhiménto que téêve nesta vi-
la, cumo este ano,

Fossuiídos, pois, de tão sau-
dosas recordações, dedicamos
esta carta a0 fámoso deus das
pirraços e dos arremedos, des-
crevendo, pesto que pálidamen-

sole, a1 impressões que nos cau-

sarem o seu folgar entre nós.
O tal senhor deus da gón

‘ baria exerce tão pronunciada in-

fluência sóbre o sexo feminino,
que as senhoras são aàas suas

— Logo na quinta-feira chama-
da das: comedres, dez dias ar-
tes da época carnavalesca, co-

. Meçam a5 esposas a fazer pir-
. faça aos maridos, as namora-

“”das sos derriços, passando os

esposos fome de rapar, naque-

le dia, é 08 namoredos rece-

bendo das suas amadas preser-
tes tão extravagantes, que é de
rebentar-seo com o riso ou de
espumar-se de ralva,

Domingo gordo todos o5 he-
bitantes da vila se divertiam,se-

…… aa A

‘ gundo a sua clâsse e posição.

ã

Durante & tarde percorre-
ram as ruos diversos bandos

e bem assim muitos máscaras
avolsos, com mais ou menos
– espírito. Saíram o5 clubs Infao-

Al e Lanceiros, que feram mui-

to apreciados pela sua galhar-
dia é bóm ensaio / O Infantil

” compunha-se de crianças de 7

AN
” mente vestidas e dirlgidas por –

anos de idade, garrida-

três directores e ensatador, in-

‘ clusive.. Acompanhado da sua
” música, cujas notas chamavam

a. atenção do público, percor-
rêu às primeiras ruas da vila e
visitou as principais casas, nás
quais dançava admirâvelmente,

tratamento que recébia em

. cada casa que dançava, anima-

Va ES CrÕanças e seus directo-
rês a maiores esforços. O Club

—Lanceiros, composto de cava.
– lheiros aspirantes ao casamen-

to, “apresentou-se lózidamente
montado, recebando brevost

— dalgumas .senhoras solteiras,

deirónte das quais os cavalei-
ros faziam empinar 08 cavalos,
corlejando-as ao mésnio tempo

— Com as suas lanças, cujas fig-

fagueira,

muias de branco e encartado
se agitavam ao sopro da brisa

No primeiro dia (domingo)
éste club cruzou as ruas escol:
tando uns individios que con-
duzlam uma jumenta, que leva-
va um calxote de dinheiro em
cujo dorso se la : fransferência

de fundos! seguldos dalguns

Fajos, que choravam as exorbl-
tâncias dos lmpostos. A jumen-

ta fol carregada . à porta da re-
. cebedoria desta vila, parodian.

do a saída . do dinheiro deste
município para 6 tesooro de
Castelo Branco. À idela foi ap-

: laudida pelo público.

Na 2.* feira repetiram-se os
mesmos divertimentos, apare-
cendo mais uma paródia à com-
panhia dos ursos, que esteve
aqui há pouco tempo, e que nião

estava mal parodiada.

3. feira, último dia que os
sectários de Momo, o deus fol-
gasão, tinham para dar largas
aos seus folguedos, 6 delirio
carnavalesco tocou a meta da

“doidice entrudeira.

mascaridos,sem critica alusiva,

. Soult na cidade do Porto.

Fara comemorar 6 entrudo
universalmente featejado, hou-
ve nesta vila três Gailes famf-
liares : domingo, segunda e ter-
cça-feira gorda,

O primeiro deu-se em casa
do sr. Manuel Joaquim, que es-
teve . concorridissimo, tanto de
famílias como de mascarados
que, depois de breves momer-
los, Ou tiravam as máscaras e
licavam, ou não ftiravam e se
retitavan. A’s 9 horas estavam
as salas repletas de gente, e
antes de se começar a dançar,
Jogou-se o entrudo louçamente,
) paiíiiço era às mãos chelas
jogado por cima de todos, e em
brew’e s& cobriu o soalho. Os
Ppapéis miudinhos cobriam às
cabeças de todos; ae blsnagdas
perfumavam 05 vestidos das se-
nhoras e amoleciam o8 colari-
hhos dos homens; as pulhas

arrancavam gargalhadas estrio

dentes, e o3 estalos inçomoda-
VAM 08 Nervosos; erá belo tu-
do aquilo. Principlou-se à dan-
Far, erem 10 horas, durando o
baile até às 2 da manhã, cor
re_ndl:r sempre imruito aânimado.
A’é vezes, no delírio da valsa
salopada, o pé do cavalheiro
deslisava sobre à casca do
palinço que calra no soalho, e
perdendo o equilibrio… catra-
PUZ, Cala com o seu par. Uma
roda de palmas cobria o efeito
da queda, e os valsentes pros-
sedulam ousados na velocidade
das colcheias e fusas, O gervls
ço fo! profuso e delicado, e os

* Concorrentes (não houve con-

vites, e sim as portas abertas
para todos) saíram contentissi-
Tnos das boas maneiras dos do-
nos da cãsa, que lhes própor-
clonaram uma noite de distrac-
ção, como haviam tido poucas.
Tacaram ao piano as jovens
e interessantes filhas do sr,
Manuel Joaquim, tocando uma
enquanto a outra dançava.

O segundo . baile dew-se em

casa das ex senhoras Cal-
deiras,

— (Deste, ftranscreveremos as
mais Interessantes passadens
no próximo núimero).

ET SOSméricdos
de Março

I—i47o: Batalha de Toro.
t—1B%: Nasce Bulhão Pato,

t==1l507 : D; Manuel vendeu 208
cristãos novos a mercê de duran-
té viIDte anos não serem perse-
guidos como herejes,

&- 1835: Nasce João de Deus,

In—1850: E’ executado pela pri-
meira vez o Elino Nacional À
FPortuguesa.

mr—nqÃ; Tomada de Santarém
por D, Afonso Elenriques.

In—IBi6: Começa no Minho a
revolução da Maria da Ponte.

20Z1702: D governo português
recusa-se a fechar os portós à
Inglateira, imposição feita pela
Espanha é pela França,

I9—t81o: Nasce Alexandre Her-
culano,

to—18oo: Enirada das tropas de

30— 1625 : Desembarcamna Baia,
para a recuperarem, 4.000 por-
tugueses,

ANUNCIAI NA COMARCA
DA SERTÁÃ

Crónica Publicitária|

:O Socialisno naã Monar-
quiar—Por F. A Oliveira Mar-
tina.

Sobrinho do insigne bhistoria-
dor e economista Oliveira Mar-
tins, D antor aprésenta-nos o tio
sob alguns espectos oovos, O)
seu livro é do melhor que setem
publbcado sóbre o homem e sô-
bre a epoca. Também, as rela-
ções de farnília e à documenta-
ção que, por isso, tinha ao seu
alcance favoreciamelhe o empre-
endimento.

Diivelra Martins e a « VFida
MNovg* é o sub-titulo do livro., E’
em função dêste “movimento que

F. A, Oliveirta Martins expõe as.

51196 razões,

Merecem especial relêvo as
idéias de socialismo de Estado,
socialismo catedrático, du, como
hoje diriamos: socialismo nacio-
nal, orgânico e autoritário defen:-
didas por Oliveira Martins óuma
ópoca de aviltante enarquia, lo-
dividualista, :
— Lido êste livro é relida à
ob:a de Oliveira Martins, o pés-
simista desaparece para dar lu
Bar a outro homem: um precur-
sor cuja doutrina 68ó agora, 09
segundo quartel do século XKX,
encontron realização prática nal-
guns Estados evropéus.

E estes pontos é ªue é pena
não terem sido mais desenvolvi-
dos, em terreno “menos histórico
é mais doutrinário. Na verdade,
an contrário do que se tém jul-
gado, Oliveira Martins inteégra-
-se “nvuma coorte de . escritores
obscurós ou mal compreendidos
por déturpados que, desde o sé-
culo XYII, lutaram enérgicamen-
te contra a nossa decadência,
apontando, sem inédo, a5 causas
Qquêe à provecaram,

Reputo : indispensável a leitu-
ra dêéste livro & todos 05 que
pretenderem bem conhecer a fi-

gura do úutor da Fisfóriao dê.
editor |
António NMaria Pereira tem aqui.
à sua melhor publicação de 1044

Civitização Sbérica. D

FParabéns,

«Juro dizer à verdade»r—
Por Maria de Figueiredo, —

A romancista do Secrédo de

amor trabalha o conto com per-

teição, com técnica e com subs-
tância. O presente livro contérm
seis : «lJuro dizer à verdades,
«Sangue môçor, «Sortes», «Um
ideal de artistas, «Renúnciar e
«Herol desconhecidor. Se bem
que desisuais, todos ôles estão
bem escritos, com vfs dramático
e acabando por servir a quem lê
uma lição salutar. — ;
«Sortess, um belo conto, uma
pequena jóia, é, porventura, de-
masiadamente irreal, posto que,
Áuma artista de teatro, não é fá-
cil encontrar sentimentos tão ele-
vados e uma tão nobre expres-
são de altruísmo como à dads
or / Novela em prol dovira mu-
lher que todo lhe devia e termi-

“na por lhe conquistar o homem

amado. Todavia, Maria de Fi-
gueiredo: dá realce moral e tame
bém aliruista à essa persóna-
gem. O «Herói desconhecidor —
priméeiro prémio de conto nos Jo-

os Florais Hispano-Lusitanos

é IniqT—adapta se ao fim à que
se destina e reflecte o ambiênte
trágico e bheróico da guerra so-
viética de Espanha. Lm idegi
de arfista €, sem dúvida, bas
tante sensualista, cheira muito à
carne, mas nem por Isso deixa
de interpretar . uma verdade pro-
funda: «o ideal é, e será sempre,
um mitos, (pág. Io).

Claro. que se refete ao ideal
da perfeição na Terra, sobretudo
no misaro corpo húmano. Sa-
muel, um escultor, desespérou
precisamente porque não encon.
trou o corpo ideal cantado pelos

getas. (O assunto á não é novo,

ontudo, Maria de Figueiredo
trato-o com objectivos novos e
com brilho. Aprasentação cati-
vante. Eduou a Parceria À. M.
Fereira, de Lisboa que tem dado
a lume alguns dos melhores li-
vros de ficção do nosso tempo,

Cinema

No domingo doórdo exibiu-se,
no Cine-Testro local, o belo fil-
me «Inês de Castro», grande

realização de Leitão de Barros –

e Garcia Vinslas, apresentado
pelo Cine-Sonoro da Belra, Ld.º,
de Castelo Branco,

Os trágicos amorées de D,
Pedra 1 com Ihnês de Castro
têm, na magnoifica película, uma
rigsfosa Interpretação, que bem
fala a0% sentimentos da nóssae
dente.

U guarda-roupa é riquissimo,
a montadem luxuosa : os Cená-
rios, a fotógrafia e a sonoriza-
ção elevaram, pode dizer-se;,es-
te filma à categoria deo mélhor
filme portuduês até hoje produ-
zIdo. .

A case estava à cunha, o
qtue veio provar que o público
da Sertã estava sedento de ci-
NEMA :.

Fena foi que para sequela
noite se não houvesse escolht
do uma fita aledre, condizente
com a época em que o público
dgosta de rir e foldgar um pouco;
quebrando a menotonia que o
aguilhoa e entfristece. —

El
Malvadez
Fá casos em que o roubo
não é mais do quê Isso : o fur-

tó de coilsa apetecida ou cobl-
çada, sem outras consequên-

clas para a vitima de que desa- –

possá-la de certos valores. Mas
quando se paleênteia a destrul-
ção brotal e malévola mesmo
fas barbas do roubado, o facto
merece reptilãa e veemente corn-
denação, sendo de lamentar
que nem sempre se’ consiga
descobrir 05 autores da proezao
para lhes aplicar o castido me-
recido. :

Eis 0 caso: o sr, José Per

nandes Lopes, que vive na Fon-

te Brancta, subúrbios da Sertá,
tem, junto de casa, várias ca-
poeiras e coóelheiras. Na nolite
de 22 para 23 de Fevereiro, um
ou mais indivíduos que desco-

nhece, ronbaram uma coelha:

com. dez filhos pequenos, que
mal começavam a comer; mas
ná nolte de 24 para 25 apare-
ceram, no próprio quintal, tro-
cidados, 11 coelhitos. e morta
uma coelha pejada, que trazia
12, tendo desaparecido um belo
coelho cobridor, de raça.

O sr. Fernandes Lopes flicou
indignadissimo, com tõda a ra-
zTão, e afirmou-nos qdue empre-
garla todos os esfórços para
descobrir 05 malfeitores, rele-
gando-os à autoridade.

E

Recortes da INDICE

Recebemos. 68 recortes desta
semana da INDICE, acreditada
Empreza de Recortes dos Jor-
nais, f ;

Como até aqui, a INDICE
prima pela excelente apresenta-
são é metodicidade dos seus tra-.
balhos, vindo 0s recortes colados

em bonitos impressos, a jelto de

formarem úteia colecções ou fi-
gurarem em arquivos,

A INDICE, que tem por mis-
são recortar dos jornais, para s
Seus assinantés, os assuntos que
à êstes interessam, é recomendá-
vel como auxziliar precioso em
tudos o0s ramos da nossa activi-
dade, é tem o5 sêus escritórios

“na Rua do Trombeta, 1o, Lisboas.

LIVROS E REVISTAS
sempre que V Ex” esteja in-
teressado na confecção destes
trabalhos, 16 seu próprio inte-
rêsse queira consultar as
Oficinas Gráf. Ribeira
de Pêra, Limitada

Telcfong 16
Castanhelra de Pêra

Fonte de Castália

Deus foz & Mulher

SE Deus fez à malher e descansou,
Conforme Mahomet no-lo garacte,
Foi porque 10 dar-lheas vida exuberante
Feconda, vicejante… eonfiol,

Revendo & belaá obra produzida

D próprio Deus ficon maravilhado
E descangou por ver ter concitado”
A disseminação das leis da Vida.

Criando-a meiga, teroa, jorial,
Fiz dela – a0 dar-lhe à groça nauirul
—=:nhora dêste Mundo… e mais slém!

E a0 tltimá-la-—lmda como à loz,
À competir com o Sol que noº sedur,
— FP’ra difúndir a Vida… la Mãe!
Lisboa— 1644

ARTUR DE SOUSA CABRAL

Do « Correio do Ritateios,Casamentos

No dia 26 do más findo ce
lebrou-se, úfesta vila, o casa-
mento do nosso prezsio amido
ae. Manuel António Marling da –
Silva, sócio da firmias comercial
Martins & Martiis, Ldº, com
Maodémoiselie Maeris H-lena da
Graça Criveiro, gentil fliha do
nosso prrzado amigo er. Ántó-
nio Alberta Craveiro, digno a3-
pirante da “ecretaria da CoA-
mara Municipal deste concelho
e de sua esposa, se,º D. Maria
dos Anjos da Graça Crevuiro.
Foram padrinhos por parte do
nmólio, a &. D) Lucinda Perej=
ra Cardim e s2m tlo sr. João
António Martins dá Silva e,pór –
.parte da noivs, sue prima Ma-
Gemaiselite lrene Jólia Duatrte da
&ilva Graçao s seuftio sr, Antó-
nio da Silva Graça, servindo de
caudatária e filhinha do sr, Joa-
quim Ferrelra Monteiro, Muris
Alexandra. T

” Após & cerimónia, fol ser-
vido em casa dos noivos, um
esplêndido almoço, durante o
qual se brindou pelas suas feli-
cidades, ‘

*

No. mesmo dia efectuou-se,
na idreja paroquial da Ermida,
o casemento da menina Gul-
lhermina Farinha de Almeida,
filha do. nosso prezado amigo
sr. Libânio Lópes de Almeida
e de sua esposa, sr.º D, Maria

“de Nazaré Farinha, das R lvas.

com. o sr. Lois Antunos, filho
do sr, Joaquim ÁAntunes = da
sr.º D. Martinha’ da Gouceiçõe,
do Maxial dos Hilários: Foram
padrinhos, por parte da noiva
8& menina Sara Earlófa ds Al-
meida, irmàâ da noiíva, é 6 sr.
TJosé Cardoso, de M ta de Gef-
lo (Proença-e-Nova) «, pór par-
te do noiivo, & menins Miírigha
da Conceição, irmã do noi/s, e
o sr. Manuúel Antópnio, de Cas-
tanheira. : f

Os nolvos ficaram a cesidir
nas Kelvas, em ca:s dos pdis
da nubente, :

*

Realizou-se, no dia 93, 13
igrejaá paroquial de Alvero, o
casamento do sr. Manuel Toão
Fires. filio do sr, Mannel joão,
já falecido, e da sr.º D. Maria
Adelaide Pirea, de Sendiínho de
Santo Ámaro, com a menino
Marila Amelia Maendeg Fires, fl-
lha do sr. Audusto Pires « da
sr.º D, Maria Mendes, da Masla
Gomes, sendo padrinhos, rez-
pectivamente,. 6 sr. Joaquiio
Fires e a srº D. Prazeres Pires,
da Travessa (Maxlob, o sr. Mao-

“nuel Moreira, de Sendinho de

Santo Amaro, eaasr, D Ma-
ria Amélia, de Quartos de =
A’quem. ;

Us nolvos fixaram resldên.-
cia em . Sendinvho de Santo
Amaro.

Aos novos casals deseja <A
Comarca da Sertáz todas &s
venturas de que são dignos:

 

@@@ 1 @@@

 

NOTAS…
.a lâpis

(Conclusão da 1º página)

sIa, comas suas domirinasco

— Munistas e tfotalitárias, fortale-
cidas na mais feros firania, que
exportá e pretende impor para
telhor obler. a hegemonia, no
Mundo.

&. grande . realizador: dari-
tória, o komem que a Inglaterra
e o Mundo cirrlizado encontra-
ram náa hora própria como o
matis tenaz pioneiro. das ltberda-
des. kumanas, que incufiu asso

2Hios de coragem e audácia aos
Seus. compatriotas. nos momentos
que, se não eram de desespero,
Focaram pelo desánimo, foL óla-
FO é coMCisO Has suas adreriêr.
Ctias, lembrando que a quebra de
energia, por partedas grandes
ntiações cultas, que não fêm só em
ti a força material inas também
a espirilual, que se
EProfundos sentimentos cristãos,
Esde irazer nova .é mais extensa
calásirofe u um Mundo que pre-
ena de rengicer das cingos, co-

mo a Fénix mitológica.. .
‘ Easse discurgo teve lorgas re-

S Percussões. em lódos os poafses,.

ada. não só a /5Ha eloquência
Clanéga, mas, sim, também, a u
doridade de quem. o proferiun e a
oporiunidade Flagrante dum ari-
A oque é be
no doente febril, que por NoITÉrIR
não sSucumbis na uútlima Aeca-
Churchill referíu-se, comsime
palia, à velha, & antiquíssíima
— aliança, que conta pouco menos

— des & séculos, entre, Portugal e

Inglaterro, 6 exemplo mais cla-
Fividente de camarvadagem inter-
nacional, que tem resistíido a to
das: a ccerises, talveg porque se
oríentoy setmpre no. interesse má-

Xitro dos dois Poises sem afém-

tar contra 05 dos oxtros e amda
Borque. tem.sido servida por um
desodado. espirito. de Justicae e
Liberdade comuns. – á

& H;i 1oroS infeiras da eila om-
EA de falta a Iug por com-

Fplefo, Não € uma noifte por ou-

tra, o que se poderia alríibuir a
aquariua momentânea, e fácilinente
tepardeel, mmas semanas e sema-
nAs Comseculivas, 0 que devé ter
erigem na falta de substituíção
de lámpadas fandidas. —
— A Elêctrica continga a fager
o. que, Hhe -:::_çí NA BiMAa, Sem res-
peito. pelos mmunicipes e.peto comn-
trata firmado Linremente com à
Camara, é como, ninguêém Ihe, pe-
de confas femos de suportar os
seus desmogelos, e tncompetência
até melhores dias, Não haverá
cntlo Iudo, do suo parte, certa
dose de maldade, iniujíto precon-
cebido – de. irriios 05 animos,
alheia. à críficas de quem, infe-
lizmente, a, tem de aturar ?

– O que af 3e passa, nos domi
nios da lug, foca a% rajas do abe
surdo é do inconcebivel, Ter de
percorréer as ruas ds escuras é

” comsa Insuportável, quê ninguém
pode tolerar, mas revolla, prin-
cipalmente, quando, em dias de
chra, o pobre franseunte fem
.n’er enterrar. 05 pês, alé-o arte-

U:% nas covas lomacentas, por
nHao.
natiz

ver. um palmo, diante do
EIA.:SEI’“ÍÉ não pode continuar
à Safrer.os arremessos de tal em-
preça, dê d para onde der.

Alfredo de Mendonça
David
Téve alta do. hospital de S,
Joké, regressando & casa, o
fioeso amigo sr. ÁAlíredo de
Mendonça David, Eunclonário
superior da Administração do
«Djário de Noticiass, que, como
tse:sabe, folchá-tempo vítima de
alropelamento grave na Baixa,
rªultul:ldº softer fraciura ex-
posta .duma petna,
: Flu &uas rápidas. melhoras é
o que sinceramente desejamos.

Aseta em

1m o flomarde pulso –

A Comarca da Sertã

Atraves da Comarca

Sobreira Formosa, 23

Há tempos foi concedida à
Junta deata Treguesia uma com-
participação para pesuisas de
ágcua úuma nascente na Courelo-

rsa, limites das povoasções de

Atslaias.

Kssas dgpuss , destinârm-se B
abasteécimento da sede e para dar
Iinício aos trabalhos dr:sliíuamm-
-se âquele local, na . úitima 2.º
[eira, 3 jorhaleiros e 6 encarre-

gado da Junta ac. Daniel Cardo-.

so GCosta.

Acontece, porém, que a pó-
pulação das’ Atalaias quereondo
pela força opor:«se à exceução da
ubra, ámotinov-se e corrêu à pe-
drada & sr. Danicl GCosta e os
três jornalairos que o acompa-
nhavarm, apesar, daqueale ter jo-
tarmaádo 05 amóotinados que pela
Íorça não iniciava os trabalhos e
por 1580 Se relifaváro,

la apréssão sairam [eridos
com certa gravidade os sra. Da-
niel Lardoso Costa é dJoãs Emi-

di da Silva, que acompanhava.

como amigo. la ecorrência! fol

‘ “dado “conhecimento. ao sr. Presi-
-dente da Câmara e é de lamen-

tar que Gste Sr. a princípio dia-
sesse que nada tinha com 6 caso,
e só lhe ligou alguma importão-

cla depois de seter comunicado –

a6 Sr. Guovernador: Civil.

e Tferidos furam devidamen-
te tratados pelo) Ex’** Sc Drr,
Acúrcio Costanheira que para es-
se efeito se deslocon a esta lo-
calidade.

Contra o5 principais cespon-

Soveis-está à ser organisado o

procçesso Judicial, independente-
mente “do castigo que lhes será

“aplicado pela anutoridade admi-

nistrativa. —G,
Estreito, 1 .
Com respelto ao ra-
cionamento. À
Ora até que-enfim!

de farinhãa de-centelo para ven-

grita que por al não ia l E com
razão. A última viera em se-

tembro. passado, há uns bons

Citico Mmeses, portanto,

Não se pode compreender
nem jaustificar: que, enquanto
noutros concelhos vali apare-

‘cendafarinha para distribuir se-

manalmente ao povo, por aqui
se passe. quási meio ano sem
aparecer-um pó sequer.

D caso jaese toroatido. sêério,
Como a fome não conjireçe-lel,

á ultimamente se vinham re-

sistando roubos de géneros ali-
mentícios, pór meio: de arroim-
hamento, Yambém os trabalhos
de aberíura da estrada Foz Gi-
raldo-Oleiros — estavaim — sendo
prejudicados com 6 abandono
do serviço: por. parte de-muitos
trabalhadores, que a 1580 sé vi-

ram forçados pela falta.de pão.

E’ esta a sua: base prineipal
de alimentaçaão, sabido. que o
resto é constituído na maior
parte / por hortaliças, insuficien-
tes para fornecerem as neces-
sárias calorias. a0 organismo,
que . dia a dia seval gastando
em duros é pesados trabalhos.
Faltando o pão, mal vai à vida.

As colheitas, como, por tô-
da à parte, foram escassas e os
pobres já não tinham onde’ ad-
quirir a farinha ou cereal para
seu sustento. Acresce. ainda à
cireunstancia de nesta fregue-
sia não existir padaria alouitia,
onde se possa comprara maior
ou menoór . quantidade de pão,

Estamos certos de que à ln-
tendência Geral dos Abastéci-
mentos, devidamente informada
pela Comissão Resuladora de
Qleiros, não demaráde atender
na medida do. possível, a tão
deplorável situação. À remes-
sa, pelo menos mensal, de.al-
guns continsentes de milho co-
lonial seria porventura o remê-
dio adequado é darta satisfação
a esta pobre gente, que, na sua
mMmaior. : parte, está habituada a
êste género de pão,

Esperemos e contfiemos.—C,

DA
foCómenda, concelho dé-lravião, e
Chegou mais uma femessao el
te na
da ao público: E ainda bem. A:

PÉsO S o
Liom demora de alguns dias
encentrá-se no Peéso, o sor Ar-
tur Earinha, da Silva, proprieta-
ria da Sapataria Pelicano em Lie-
boa,
—NKNa lgreja Paroquial do Pe-
So, realizou se no passado diá 2
dá corrente o enlace matrimo-
nial do sor, ÁAlberto Fernandes,
com a rmenina Ermelinda da Sil
va Santaha, fNaturais das Ses-
MarLas, :
Foram padrinhos dos nuben

, tes, por parte do nóivo 6 sor. Jo-

sé Ferreira e a menina Maria
Lopes: e da noiva o sor AMlário

“da/ Silva Sántana 6 4 Menina

Úllinda da Silva Simões. Foi
grande a allnência de convida-
dos, c em casa dos pais dós nois.
vos, onde se servio um lauto
[&ntar. :

Ds nolvos fizaram residência –

nesta poroação,.

Desejomes-thes um foturo
alegre,

—Com regosijo da população
fói recebida a noticia de que vai
ger féito o estudo do camal da
estrada da Fortela desg GCólos pa-
ta o Pêso, 0 que múuaito nos vem
beneficia=aaEso

Cumeada, 8

Realizou-se. nesta. freguesia,
no’dis s doscorrente o casamen-
to / de sr, Manuel Nunes, do lu-

ar de “n.”aquinhas Cimeiras, tilho
loucer, José Nunes, um dos maio- –

“Tes proprietários. desta freguesia,

com àssr. t Amelia Nunes, do lu-
arde GCardipa: Cimeira,. servin-
u / de padrinhos, por partedo
noivo, o sr Dr. Albano Eoureno-
ço dá Silva, desernache dó Bom-:

rardim, e su tia-Maria do Liar-

mo, de Vaquinhas: Cimeiras;, e
por / parte: da noiíva. seus i6cmãos
Rey P Aususto Nones Farinha,
paroço da freguesia da

‘sua irmã Naris, tambéro residen-
GComenda, j

Fi=——No mesmo, diatambém:se
realizou o casamento da sr. / Nla-

‘nuel: Mateus, do lugar de Casta-

nheiro Pequeno,. com a ménina
Delfiha Pereira, doalugar de Car-
diga Cimeira. Desejamos que se-
jam. muito felizes 68 dols novos
cagais, que bem 6 merecem,.
—Tambem esteve entre nós
à passar o Entrudo com sua fa-
mila e sc. José Fedro: e sua es-

pósa, comerciante em Lisboz e –

que já regressou: fioje à Gapital,
=—Sal para Lisbca no próti-
mo dia 10 do corrente, em trua-
tamento! das vistas, O Sr. José
António Valente, do lugae do
Chão-da-LVelha. e acompanháàdo
de seu genro, se. Manuel Pedro,
da Bernardie, Ajudante do Posto
do R. . desta frepoesia.
—Estéve no lugar de Casta-
nheiro Pequeno, desta freguesia,
a passar algons dias: com sua (a-

milia, o sr. Manuel Rosa, resj-

dente em Lisboa, — C,
Madeirá, 20
Francisco Ribeiro

“Após curta doefiça que o re-
teve no leito durante quinze dias,
faleceu úntem, pelas 15 /horás, o
sonr.o Francisco Yobéiro, de 66
anos de idade, casado,
Aficial apesentado.

Era.natural da Sóbreira For-
mosa & Yelo para à Madeirã- em
ino0, tendo exercido aqui o ma-
gistério — primaário, 8empre com
verdadeiro gelo pela sua profis-
5ão e carinho pelos seus alunos ;
em 1630 áposentou-se e pode di.
zer-se. que, desde aquela data, a
instrução não voltau-a ter-a con-
tinuidade devida nesta Iocalidade.

O sn Professor Franciseo
Ribeiro que comtava em cada
madeiranense um amigo, cra ho-
mem de trato alabilissimo & co-

“ração extremamente bondoso,

Era casado com àa sor,tD.
Maria. de Jesns e-pai do ú0aso
corrêspondente e bom amigo aúr,
Libâmo Ribeiro; ajudánte do Fozs
to do Registo Civil’ de Madeirã’e

professor,

À reduçãodo consumo
de Pão

No dia 1.º do corrente entróu
em rvigor a redução do consumo
de pão, passando a ser incorporca-
da um certa quantidade de mi:-
lha / no pão de trigo é passam a
vigorar a5 sepuintes restrições;

1,º Nas zonas de racionamen-
to, 86 racões de pido são assim
reduzidas :: j

Pão de 15— De 189 gre. para
154 gra, Percentagem de redução,

SITBIS S e Pão de 2U’e=De 202088

para 250 gre. Percentagem de re-
duçaão, T4 T Pdo de 2. , consi-
trido pelos trabolhaderes de es-
forço penose—be 500 ere. para
4:8 gre. Percentagem de redução,
&d o DPão de milkho—lDe 350
Ers; para 204 grs. Percentagem
de redução, 16º/, Pãode milho
consumido pelos trobalhadores
de esforço penoso — De 5100 ers.
para 470 gre. Percentagem de re:
dução, 6,.

2.º Nas regiões onde-se con-
some. pão de trigo-e quecãe en-
contram fora das zonas de racio-
namento, com excepção doscon-
celhos do Alentejo e dovtros em
que: a alimentação é constituída
predominantemente por pão, os
contingentes de distribuíição de
farinhas. serão, reduzidos n pro-
porção da : diminuição das rações

.de : pão. reféridas; no: n.º 1:º Para
0E concelhos atrás exceptoados-

luncionará a, mesma regra de re:
duçãa,rmas as restrições não/irão
além de LO*/, para o pão de con-
somo corrente. á Aiaoee

3.º Ois contingentes de distri-
buição de farinhas para: o iabrico
dêe massas — alimentícias sofrem

uma redução de 20º/,.

4.º Os contingentes de distri-
buição de farinhas para a confei-
taria 8ão reduzidos de 59º/, .

A propósito das medidas atrás

enumeradas convém cosclarecer o –

Beguinte:

L.? Presentemente, jẠé dife-
reênte n peso da fação conforme
be trate / de / pãao de” 1 º ou de a
eu de pão destinado aós traba-
lhadores de eslorço penoso, sen-

do. mais. favorável -o regime para –

as duas ultimas categorias. Pro-
Curou se, agoráa, agravar ainda
mais a distinção e por isso,&e pre-
viram diversas percentagens – de
redução. (18,5*/, parãá o pãao de
EAA A para o faol des 2050

los trabalhadores de estorço pe-
noso), ET t E

O: Carnaval. na Serta:

D: Carnaval na Sertã limi-
tól Se a várias csolrézs»r dan-
çantes numa ou noutra case par-
ticular, no Girémio Sertadinen-
se e no Sertanense Foot-Ball

Club, que tiveram bastante con- ‘

corrência e decorreram com
muita animação;: a do Serta-

nanse, na 2.º feira;teveunmma:

gniflco e variado sgerviço de
bufete. : :

Us amadóres de música, em

Brupo ou isoladamente, presta-

taam valloso CoNcurso nNessas
diversões; f: dos sors. EFrancisco Ribeiro Gi

rão, Tfurriel do Exéreito, Augusto
Girão FRibeiro, actualmente erm-
pregado comercial em EBenguela
e das meninas Mariá e Alrira Rj-
beiro, sogro da seé D. Ermelin-
dá da GConceição Barata, é tiodos
ars. Noê Ribelto, sub:chefe da
Políicia de/ Segurança Pública de

– Lisboa, José Ribeiro da Cruz,Jo-

sé Sebastião Marcelino, Elerma-
no Ribeiro e Vergilio Fernandes,
da Sobreira Formosa e primo-do
anr. P José Kibeiro da,Cruz,
arcipreste de Qleiros.

1 seu-funeral, no qual: sesen-
corporaram todas as pessoas des-
ta Ireguesia e tambérm da do Sos
bral, constituio úma sentida ma-

nifestação de pesar e realizou;se –

ofiterá o cemitério desta locali-
dade.

&A tóda a familia enlutada e
ém. especial ao nosso bom. amigo
sar: Libânio Ribeiro, apresenta
1A Comarca da Seriis, à ex
pressão sincera do seu pesar,


O falecimento
dasr.º D henriqueta da C. David

A famíilia da Sr* 1, Elenri-
queta da Conceição David, cujo
falecimento ocorren no passado
dia 15 de Janeiro, em Pedrógao
Fequeno, recebeu não só das pegs-
soas da localidade como doutros
pontoós do país, especialmente de
Lisboua, profundas manifestações
de pesar e sentimento: f

Na verdade, foram muitas às
pessoas que, com à sua presença,
tu por Ielegramas -e cartas, apres
sentaram as. suas condolências à
lamiília .enlutada.

Não sendo possivel agradecer
a todas essas pessoas, por descos
nhecimento . de-endereçõe, vem &
farmília de Ilenriqueta da Comcei-
ção Lavid acradecer a parte que
os seus familiares e-amigos qui-
zerao tomar em transe tão do-
loroso. ee j

Assim, o Dr. Francisco llens
riques David, irmão. da /extinta,
Angela Fereira, Marcia de / Almei-
da Cereira e [lermiínio da Encér-
nação de Almeida Fereira, respec-
tivamente . filho, nora e neto, e
fngela Pereira Barata, Arttúr la

‘Tata e Maria [lenriqueta da Con-

ceição Ambrósio, respectivamen.

te íil;l*f&, genro. e neta da ‘ bondosa
: falecida que, pelos seus dotes de

exceleo carácter, era múito: esti-
mada, sienilficar por este meéio n
todos o sen agradecimento & à
Sua imensa gratidão, :

Necrologia
No pessado dia 27 íá_lecuu,
nesta vila, à sc D) Maria da

Conceição Oliveira Lima, de 94
anos, vidva do &6r, Joaquim

Ferreira Guimarses Linia; natu-

ral do Mourísco, freguesia do

“Castelo, deste. concelho, senho.

ra muito-virtuosa, mãe dás se2
B, Albertina-Lima da Silva, D
Amália Lima da Silva e D: Ang
Lima Alves, esposa do’sr. Jogé
Álves, e do Rev” P -Alfredo
Correia Lima, antigo missiongd-
riona colónia de Mocçambique,
sogra da se.º D, Edvides Bravo

B4 º, para o pão consumido pe- – Lima e avó dos srs. dr. Raúl

Lima da Silva engenhelro agro-

nomo Reinaldo Lima da Silva,

Emanuel Lima da Silva, Antó-
nio Pedro, Fernando & Joaquim

Lima:da Silva, Carlos / Alherto

Lima: Alves & António Brajo
Lima e das sr*” D; Natália e D,
Maria de Lourdes Lima da SiJ-
va, E Maria Fernanda Lima da
Silva Mouga, csposa do sr, An-
tónio da Silva Mouda, 1. Marla
Heléna Lima da Silva, D. Maria
José Lima Alvés de Matos, es-
posa do sr João Paulo de Ma-
tós, D. Diva’e D, llda Braço
Lima, D: Evandelina Bravo Lje –
ma, esposa do sr. João Ribeiro
de Andrade, e de D. Mária Amé.
lia Bravo Lima:da Costa, espo-
sa do sr. Joaquim Cuilhérme
‘da Costa. Deixou T bisnetos::
O funeral realizou se no dia
Imediato com grande acompa-
nhamento. — :
A toda a famiíilia enjotada
Apresentamos os tiossos setl-
dos pêsames: R
—No dia 28 do mês tindo
faleceu; nó lugar da Cava, fre.

-guesta da Madeira, o “sr. Ma-

nuel “Barata (Canastreiro

Ti-anos de idade, casadn]lir’::rã
a srº D, Maria Fosa, pai dog
Hossos amígos srs. António, fo-
lia e João Barata, eos quais
apréesentamos as nogsos r:únã –

‘lências.

O extinto era muito estima-
do pelas suas qualidades de ca-
fácter, motivo porque o seu fu-
neral constituiui uúuma grande
m&rlifeshaçãq dé pesar. ”
_—’—_—

Este mimero foi visado pala.
Comissão de. Censura
Castelo Branco