A Comarca da Sertã nº476 16-02-1946

@@@ 1 @@@

 

a an EEA E aa dA E a aaa a a aA A c
3 a ET :

ja c—er:l’n te

: história..

‘ “‘-Hah nmallarm ragfunahsta mdªuendenta duíansur dos interásses

“de amiçade, gnmnja ”s*mó este l
qr.:a Tmater um hpm:’.::r: :

Bem fentei +perm#câ to da
perdade nas fongos) conversas
havidas depois da ;ragé:im que
entanguentou o Bosque de Kin-
vika. Ludo Ihe contef, ;i.esa!.eo

instanté da p#rl’t-ía na pum dos

‘âufafar .;::I:f « fmedorho instante

do futa frifrf o !fapar.ío E :
mucubal. Mas “nmada consegui,

Meneava a cabeça gfisà“l.i, abria

“gxombeleiro soFrísa, reºm:ungcwa, :

com um piscar. de oí.hrxs signifi-
cativo: :

— Pois tm, Fapazoo Pors

om . Gonta sa a onfro, por-
TNE E a Senfa- tal

r.::-. : em o dinico sistema. d em-.
S prfgdr. “Bgm To ncnnxamri. tlem-

Dê res-

bras-te? Bem, FPerm, muia de dis-

Cerveja, Se não arrefe. . / Oracã
FOl à HOSSTS ,

Que será feito dele, do vélho
corredor dos motagais angolt

nos ? Alio,
Adade é cincoenta de

‘punmira révoltos à ferro é fofgo,
devia a cabéeca à ponfarias Egr-
teiras, escapára por milagres a
morticínios perpeírodos pelas
tribus insubmntssas.. Encontrára
restos de comerciantes e de
nWitagiondrios messacrados pelos

selvagens que bebiam marufo.
por crânmios e cevavam a Iuxcuria.

feror nas peguentiios brancas,

poupadas: nas cchacinas para as
horrentas bacanais dos chefes
rebeldes. Fularam-lhe aos pés
caberas de sobetas, nas horos
rubras do castigo, dianio das

calde’as gentílicas incendiadas »

. * E “” . – ” E – ‘

o : FfrÉti;’.n da Costa

(De sPedra do Feitiçov

eem

à COVILHAÁ tnvida a Cat-
E felo Branco Humerosa e
disfinta embaixada de re-

EF«S nlantes com e duploe objecti-
ro de eSlreitor, num longo am
plXxo, as duas imporfantes ci-

“ daedes do disírito s dar d pro-

Fíncia da Beira Baixa um alto
exemplo de untão, que se torma
frdipensável marnter para pres-

|ocemo a taa
a exlstência I:rern piór do que ela é, atigal.
: “Mas a humamdade, em geral, por falta –
E de Eaclnretímenta* toórna 86 Consas mais sim-
tol N,;m [ -eafa!_fct com essa |
“Sabes que pem!: um
: dmânrau ao fqqcnm’e? Pois é
‘#grdqde e ÚÍIM, acaba com a

CRaRIS,

desempeénado, Pigo–
roso, a despéito dos seus setenta
” anos de
: Afncn, confiecera Silva Forto,

 

Prleng:a a-Nova º Wa de Hm, & treguesias de Anêmina n (

(Excinsivo para 4A Camw:.’?. da Sãrfãª? é

Úuwmos hã d|35 uma Interessante con-

ferência que profundamente nos emocionou.

A conferente, uma senhora ilustre — D.

“Maria Lamas — que além de ser humaníssima

e distinta escritora como poetisa Iinspirada, é a
actual Presidente do Conselho Nacional das
Mulheres Portuguesas, e, désde há dezanove
aànos, a competentíissima Directora da revílsta
Modas e Bordados, falou sobre 6 tema paipí—

tante de «A harmonia da vida».

Hoje vamos tentar falar-vos ácerca do
mesmo assunto, porque a humana e utilissima
concepção dessa senhora sobre tão aparente-
mente simples problema em que deve basear-se

felicidade dos Seres humatma encontrou &cusi
.xabànpmandm-g
ma :

-‘.hJr

na tossa alma d
“enarmeonha 04 Vidas nos

ples sempre tão extraordináriamente comple-

J?Z* que a ánsia de ambições sem limites
que escravizam; a inveja mesquinha que ánila
todas às parcelas 2ãs de cada carácter; a calij-
nia. torpe é cobarde que nada respelta e tudo

“empeçonha, mas faz as delícias das almas re-

les, inconscientes, inútels e inocupadas ; como
tantos outros e semelhantes factores negdativos,

são às tremendas causas da verdadeira desar

monia que nos deminui e acaba por obscure-
cer o panocama Intimo e exterior de horizon-
tês rasdados e salutares que às nossas almas
podem e querem abrenger | ‘

Quanta vez uma pequena atenção dispen-
fada aos interesses dos outros é báleamo su-
ficiente que pode atenuar uma dúvida que faz
sofrer ou uma incompreensão que tortura! ..

Porque a «harmonia na vida* não deve
criarse apenas para uso próprio: & preciso
que possa aplicar-se, também e muito especial-
mente, para servir 05 OUTROS.

Bártolos nem há um fio de áega-

maríte. “

Cúiec’ti#amente,
tirma-nos dentro duma hipútê*dca :hnrmonla na

vidas (que só poderia ser egoista) se do nosso –
“bêm adviesse, alinal, o mal de alguéms.,
E à, justâmente, neste ponto básico que

assenta à verdadeira teorla da feharmonta da

tvidãs! 0 criar-se uma consciência: colectiva de –

que não existimos SÓSINHOS na terra; de que
ào nosso lado — SOB BROCADOS OU EsrR-
RAPOS — palpitam dores, em tudo, semelhan-
tes ou Iduais úquelas que fazem brotar em nos-

808 olhos, lágrimas irmãs às nossas ; que batem

corações, sofrendo dúvidas e anseios que nós

prúprlus sentilmusl., & há a]mas que vibram de

Éúja?:ms, nois,
que os nnªtrns ar:al:-fem por nos prestar, lgual-

E, crendo nos nutms—»pnrque nos julga-
mos quanto possível puros — criaremos neque-
les que nos rodeiam esse Mmesma Crença em
nós próprios que lhe concedemos. Além disto,
sejamos bem dispostos: o bon humor cria ale-
gria.-de viver & coragem para lhe encarar os
precalços, tanto como ambiente saundável que
se contagia à nossa volta e tornará 08 que se

nos aproximam mais humaenos, afiíveis e comy-
nleativos o que auxiliará a util enecessaça.

«harmonia nº vida», Mas, sobretudo, converça-
MU-NOS — sem humildades deprimentos e hipó-
critas, antes com a elevada consciência de due

— hão valemos mais do que os outros, porque

cada um tem o seu valor — de que fazemos,
muito simplesmente, parte integrente do imenso
todo universal, do qual somos apenas uma fo-
fima parcela (esse grão de Breia insigoificante
que pode Inutilizat o maquinismo malis perfeito
é portentoso); que o nossê& estorço é UTIL e 6
devenos AÚS QOUTROS numa grandiosa com:

(Continva nº 4.º página)

Ra&aràagães úa pawarasa ãê%ª de 1945

Instantâáreos da Raàeam [‘“.ramíe Em a*mm:. mf,r:zrmfm à Sertã: nos timites da ponte pova de C:zrm!&s Chemog
ô ponto dz Forar ma pegqueno Llopoa, bordada de grandes rochedos (à esquerda); a montante do ecude dos *
2a É ETA !rmga & contiauo coscolneira! la direitad,
Não hó menmória dumo tal sêco, Quase se espotoo & áova pora FERO E [Aavagens E FPEEOU-SE & falta de r:íg’:;az
jafamí o e :íe::!m .:í.lama ,DFEPMMÍE dãsfrfúmçªaa Lmmposta pE.L”.:l É&mam Mummm’í, Ffoi gu;fada.

de nada SEF”-“II’ÍEI o sen-;,

fléis a nós pruprms para’º
c,rfar à nossa volta um ambiente de fidelldade –

Esm visita foi aprecmdu em t
fóda a sua latitude, despar!:mfa
Í;’.?F ufbtmsírenses, Mais que sun
tia, fodo o entusídamo des
sgux.mrag,oe: reconhecidos,

AS galinhas continanm por af,
HESSAS FHAS, em persmanens.
te digressdn, talver, parque :

o ambriente da capoeira não seja.
o mais adeguado para curar nens

Fastentas /

Como parece que elas não

tm dóno e, por/ úutro flado, as
ruas da vila não são logradouro
: Fuãrímo, berr andaria a Gâmara
4 manãnr da:ía.r-í!:es a luva é o/fe-
l”rª’EEªÉd’_% do Ha:p!z! que os

: :-G’EFFIÍ:ES bem precisam ríum cança
UMA pez por outra,

O mercado de sábado ..
corriam os seguintes pre-
cos:

EBatata, om a 457% 0 alqueire;
sardinha, 67% a-S%, o quarteirão;
oros, S a q8, a dúgia; laran-
jas, 38 e 4%, 0 quarteirão; pa-
linhas, cada, entre 1% a 242:; i
Frangos, cada, IAfb e 15%h

Os cabrifos são carfisimos:
Lm, Fagzoarel, não se nbi’.e-m por
inénOS de sod,.

Q’ UE beto tempo 0i para fa-
í 1er as planfacões e semnmen=-
teiras da ópoca, deépois de
uma intvernça em que, Eracos q
Deus, te registaraim :zàunddnfes
cluvas e também neve, gr.::m;;a
(Continia na quarta página)

 

@@@ 1 @@@

 

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Informa-se nesta Redacção :

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SERNACHE DO BOMJARDIM

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“Torna público que, devido a ter recebido alguns pneumá-

tiéos;. as carreiras abaixo discriminadas passam a efectuar-se
nos seguintes dias.

AVISO n.º 102/45

O presente aviso anula os anteriormente aprovados.

CARREIRAS DIAS
Sertã—Lishoa — Efectua-se diàriamente, excepto aos
Domingos.
— Efectua-se diàâriamente.
— Efectuam-se ás segundas-feiras.
— Efectuam-se aos Domingos,.

Lisboa—Sertã
Alvaro—Sertã
Sertã—Alvaro
Sertã—Oleiros
Oleiros—Sertã
Sertâ— Tomar
Tomar— Sertã
Sertã—e. Branco
C. Branco—Sertã
Sertã— CGoimbra
Coimbra—Sertã

— Efectuam-se diàriamente.

— Efectuam-se diàriamente.

— Efectuam-se diáriamente, excepto aos
domingos. :
— Efectuam-se 3 dias por semana (horário
antigo), mantendo-se as carreiras das 3.º*º
: feiras e dias 23 de cada mês. –
Sertã— Pedrógão Pequene— Efectuam-se 3 dias por semana (horário
Pedrógão Pequeno — Sertã— antigo). —— —
Seríã—Proença-a-Nova— Efectuam-se 2 dias por semana (horário
— Proença-a-Nova—Sertã— antigo). : —
Ferreira do Zêzere-To- — Efectuam-se 3 dias por semana (horário
mar e více-versa antigo). :

: NDÚA— Cada passageiro pode fazer-se acompanhar de 20 quilos
de Fagagem (portes gratuítos). : ‘
DESPACHOS — Só se efectuam até 10 quilos: — 2=

o ee — A GERÊNCIA

Venda de propriedades
Vendem-se tôdas as proprieda-
. des, situadas no concelho de
Proença – a – Nova, nos limites da
Ribeira de Mesão Frio, perten-
centes aos herdeiros do Ex.Ӽ Sr.
Abilio da Silva Tavares, de Cas-
—telo Branco. :
Dirigir oferfê;;; a
Luiz da Silva Reis

— PROENÇA-A-NOVA —

Martins &
Martins, L.$a
— com =
Estabelecimento de Fazen-
das. Mercearias, Louças,

Vidros e Miudezas, Etc.

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A VISO

Companhia de Viação

de Seérnache, Ld.º
Sede — Sernache do Bomjardim
TELEFONE 4

Avisa o Ex.** Público de que
as marcações de lugares devem
ser pedidas para a sede, por es-
crito ou pelo telefone, o

Todo aquele que não fizer
como acima se determina–o que
não é dificil —não se lhe poderá
assezurar a passagem,

À grande influência de passa-
geiros reclame se adopte êste
sistema. — — :

Sernache 8-8 945.

A GERENCIA

JOÃO NUNES LOPES

Garpinteiro e Marceneiro

Encarrega-se de todos os tra

balhos de construção –
e mobiliário
—Carnapete-Sertã —

— —— A Comarca da Serra

AÀA mania da subscrição!

Nos nossos sítios, apossou-se,
de muita gente, a mania da su-
bscrição para tudo e para nada,
quer para resolver os casos mais

graves e inesperados da vida,’

quer aqueles que, simples e de
carácter comezinho e privado, te-
riam mais adequada solução por
outra via, menos importuna e
mais digna!

AÀ . subscrição — talhada em

meia folha, de papel, com a la-”

múria ao alto, a fingir de reque-
rimento ! — entrou já nos hábitos
de tanta gente que bem se pbde
dizer que ela é uma nova epíde-
mia em plena erupção !

Faz-se subscrição para com-
prar um par de botas — que o
sapateiro, caritativo, podia ofere-
cer sem mais aquelas -— , para o
caixão do defunto, para o funeral,
para mandar dizer missa e prégar
sermão de promessa, para o ho-

mem que adoeceu ou se invali-/

dou no trabalho, para pagar as
dividas passivas do morto, que
ele nunca teve ideia de pagar,..
etfe., ete.

Uma coisa terrível, que bem

mostra, da parte de muita gente,

falta absoluta de dignidade e o
p opósito de pretender apenas
viver à custa dos outros!

E daqui a pouco, com tantos.

safanões, atrações dados pelos
autores das subscrições, que nos
deixam a pão e laranja e de fan-
£a, dentro em pouco, repetimos,
não há outro remédio se não fa-
zer uma subscrição a favor dos
que contribuiram para a subscri-
ção alheia!

Contra o abuso, que já toca .

as raias do inconcebivelem meios
como o nosso, onde há tanto man-
drião e crava, parece-nos que o
melhor será não acorrer a qual-
quer subscrição sem que ela tenha
o visto da autoridade administra-

— tiva, que passaria a examinar o
. fundamento do pedido.

E assim ficaria reduzido, a

proporções justas, o auxílio ao

semelhante.
En aaa )

Capela de N. Senhora
dos Remédios

O que aqui temos dito
sobre a necessidade de repa-
rar, imediatamente, a capela
de N. S dos Remédios, que
tanto fala à nossa meninice e
ao nosso coração de sertanen-

ses, não tem sido em vão. As- |
sim, o nosso pairício sr. João |

Albino, residente em Moura,
remeteu 100$060 ao Rev.º Pá
roco para auxílio das obras de
reparação, cujo projecto, como
já explicámos, será comparti-
cipado pelo Estado numa im-
portância que, por enquanto,
não foi fixada.

E’ desejo do nosso Pároco
concluir as obras durante a
próxima Primavera ou,’pelo
menos, antes das festas de 14

a15 de Agosto.

2oes

Este número foi visado pela
Comissão de Censura

Castelo Branco

. fundamente sensibilizado; ”

Anúncio

Poreste Tribunal e Primeira
Secção da Secretaria Judicial,
nos autos de querela, que o
Ministério Público móve contra

“ Serafim Semedo, solteiro, maior,

criado de mesa, natural de Mor-
tágua e ausente em parte incer-
ta, tendo o seu domicílio conhe-
cido na cidade da Covilhã, na
freguesia de Santa Maria, filho |

“de Manuel Semedo e de Josefi-

na da Assunção, por havêr co-

“metido 0 c.ime previsto nó ar-
tigo 194 e punido pelo artigo —
-398, com a agravante do n.º 8.

do artigo 34, tudo do Código
Penal; é por este meio notifi-
cado o mesmo arguido, para, no
prazo de G0 dias a contar da 2.º
e ultima publicação no Jornal
<A Comarca da Sertã», se apre-
sentar em Juízo, sob pena do

– processo seguir á revelia. –

Sertã, 4 de Fevereiro de 1946.
Verifiquei :
O Juiz de Direito
N. Falcão
O Chefe da Secção
— José Nunes.

sem
ÀA posse dos novos ma-
gistrados da “Comarca

No passado dia 30, tomou
posse do lugar de Juiz de Direito
desta comarca o sr, dr. António
da Costa Nazaré .Falcão magis-
trado muito inteligente e sabedor,
que em Coimbra onde exerceu o
cargo de Delegado de Procurador
da República no: 2.º. Tribunal,
conquistou grande auréola de sim-
patia e admiração pelas invulga-
res qualidades que o exornam,
Tanto assim que, daquela cidade,
se deslocaram à Sertã, para assis-
tir ao acto — uma manifestação
de respeito, consideração e ami-
zade — os srs. dr, José Martins
Campos de Carvalho, Juiz do 2.º
Tribunal, dr. António Carvalho
Lucas, . advogado, Francisco Ri-
beiro Camões, Augusto Videira e
José Nunes Guerra, funcionários
judiciaiss = o :

AÀ posse foi muito concorrida,

assistindo a ela, além daqueles

senhores e de muitas pessoas de
elevada posição do nosso meio,
todos os funcionários de Justiça
e alguns doutros serviços, advo-
gados, médicos, etc. AÀ investidu-
ra foi conferida pelo 1.º substitu-
to do Juiz de Direito, sr, dr.
Carlos Martins e o auto lido pelo
chefe da Secretaria, interino, sr.
Angelo Soares Bastos. — — :
* —“Enaltecendo’as qualidades do
empossado, usaram da palavra os
srs. drs. Carlos Martins, José
Martins Campos de Carvalho;,
António Carvalho Lucas, e Elávio

. dos Reis e Moura e, por fim, o

novo Juiz da comarea, que, pro-.
aprade=
ceu as palavras cativantes que lhe”

foram dirigidas e.a.presença“à:

.. posse. :

O sr. dr. Nazaré Falção é na-
tural da Vila da FénA o

No dia imediato, tomou posse-

“do cargo de Delegado do Procu- –
“rador da República desta comar- —
1ca, lugar que exercia em Ouri-
:’que e, últimamente, como interi-

no, em Castelo Branco, o sr. dr.

“Mário Duarte Morais, que toi con-
“ferida pelo sr. dr. António da

Costa Nazaré Falcão, integérrimo.

Juiz de Direito, –

O sacto foi muito concorrido. .
O sr. dr. Morais é natural de –
Coimbra. = :

– Aos novos e ilustres magistra- –
dos apresenta «A Comarca da –
Sertã» respeitosos. cumprimentos. –
com os votos das maiores pros-
peridades e longa
entre nós.

permanência

 

@@@ 1 @@@

 

À

EEA

 

o E A ETn
EE SAA
fc SST Ó _-“ur,”-?

EE EAHOR E REEA HEOHEOSOR RRR RR

INJECÇÕES. ..

” Bota de clástico

A Tmulher pintadinha, à drogaria,

O resto de godaltz, em confusão,

s lábioa-de cerejo ou vermelhão,
Sobrêncelhas de preto, em arcaria :

A mulher com as unhas fquem diria 3)
Cobertas de verniz côr de zareão ;

A mulher, sexo frágil, téntação,

De pele bronzeada, luzidia ;

À mulher dé cigarro na boquinha,
De pestána ligada, engraxadinha,

Pode’ser prelerida-e’ não é mal ;

Mas c sou dos antigos e, confeeso,
Néste caso, não gosto do progresso
É antes quero à mulher a naiucal!

á sSemana Tirsenses

Vate que bate.

– HOSBEHON HEROSOROROH RRR RORORROR SN HOR

Filarmónica União Ser-
taginense

Ássumio já & regóncia da
nosaa Filarmónica o ar, Antó-
nio Dias Gomes, qdue no5 di-
Zem ser pessoa inuíto compe-
tênte é estimável. Serviu nas
filarmónicas de Montemór-o-

-Novo, Ponte de Sor e Torres

Novas 6 é músico militar,
aposentado, de 1. classe. Exer-
ceun também * regencia da
Banda Militar de Bragança.

O ar, Das Gomes, «mal
assumino o carguo, principiou
Oe censaios da Filarmónica,
para que éela, dentro em pou-
co, pokãa apresentar-se condi-
gnamente em público e volte
à ser elemento de valor’ no
TinRSO MEeio, . e

— Estho inscritos 17 alunos,
futuros músicos, cujus lições
vêm sendo ministradas com
toda a recularidade e de forma
a obter a máxima e mais rá-

” pida preparação. :

Verilica-se que a Direeção
da Filarmónica procura ingeu-
Har-lhe n vida de que carece
e de há muito se impunha,
ragão per que não aó é digena
da ser telicitada mas atambém
merecedora. de auxílio aubs-
tâncial de todos o04 Sertanen-
ses, mesmo daqueles que vi-
vem longe da sn terra.

o
Remnaldo Alves Costa

“ Tivemos o prazer de abra-
çar na Gertã, oude esteve al-
guns dias, o nosso bom amigo
Reinaldo Alves Costa, distin-
to funcionário da Câmara Mu-
nicipal de Lisbos.

REeinaldo Costa é uma pes-
soa ‘ de grande préstimo, pron-
to, sempre, a auxiliar os patrl-
clos que se lhe dirigem; &,
como devotado amigo da sua
terra e da região, nunca se
Pponpou s& esforços para que
uma & ontra conslgam reali-
Zar as aspirações legitimas que
“concebem. ;

Um grande abraço, com
“sinceros desejos de soude e
“ prosperidades. ;

1946.

Carta de Amigo

2.º feira, 28 de Jansiro de
1e45-N. E P, «cGonçelves Zarocos-
-Lisboa :

Str. Eduardo Barata — Muito
obrigado pelo envio contínuo do
jornal «h Comarca da Sertão,
do qual Y. é muito.digno direc-
tor e que por mim é muito apre-
ciado nas paragens mmais longin-
quas do noesso Império, especial.
mente.
— Não É preciso dizer-lhe / que
fik parte da guarnição do navio
que durante: quase dois anos es-
tacionou nas nossas colónias do
Atlântico, Indico e Pacífico e que
em qualguer parte o vosso for-
nal era enviado sempre com a
mestma regularidade, prova evi-
dente que nem Y. nem os que o
coadjuvam se povparm:sos gran-
des encargos e fadigas que vos
são impostas, àao entio do eema-
Mário «A Comarca da Sertão
me:mo àaqueles que pelo cumpri-
mento do dever fóoram levados às
nossas terras de Além-Mar, E
“quanto Dão erá o meu prazer, à
minha alegria e a minha satisfa-
ção ao receber cesse jornal, que,
sendo pequeno para muitos, para
mim era prande,, , Grande, sim,
porque representarva a minha ter-
ra, “porque lendo-o falava com
aquela que foi meu berço. E ets
à rázão porque ele é sempre ben-
vindo, S
ANTA c A o o aa E o e aa o o
Creiame, de V., muito stento,
venerador e obrigado,

José . Oravo
Fs

Declaração

Lino Farinha, casado,
proprietário, morador no lu-
gar do Sipote, freguesia da
Ermida, concalho da Sertã,
declara, para os devidos e le-
gais efeltos, que não toma a
responsabilidade por todas e
quaisquer diridas que venha
n contrair seu filho Effas Faos
rinha, solteiro, de 19 ADOS,
que teve nm estabelecimento
comercial na vila da Seriã e
ceujo paradeiro presentemente
desconhece, Igualmente decla.
ra não assumir a responsabi-
lidade pelos actos que aquele
seu filho venha a praticar,
independentemente dos já
mencsionados.

aipote, 7 de Ferereiro de.

Lino Farinha

Díeads da Gomanta |

Fundada. 2

“ Santos Almeida, digno aspirante –

Encontram*<e retidos nes-
ta fireguesia cerca de 5:000
quilogramas de últrato de’só-
dio, sem que até hoja haja
àutorização para s/ sna distici-
bnoição, ocasionando prejuízos
a05 agricultores que carecerm
de dar começo às suaás semern-
teiras. Se não honver provie

dências que o caso requer,.

nada J4averá a esperar da nO-

7 va colheita, principalmente em

terrenos de sequeiro, S
Falecimento

Depois de prolongado so-
trimento, faleceu to lugar do
Fundão, desta Íreguesia, o sr:
Joaquim Antunes que deixa
viuva e 4 filhos menores. O
falecido era irmão doe srs. Tosé
Antunes Júnior, da Macleira
membro da Junta desta fre-
gouosla e induústrial e de Ma-
nnel Antunes, também indns-
trial do mesmo lugar,

D familia enlutada os nos-
sos pêsames,

—— Também unveste lugar
do Troviscal falecen a indi.
gente: Margarida Santinha,
que desde bá longos anos vi-
vla da carlidade desta toa gen-
te, Margarida Santinha que
contava mais de IMO aAHOS,
nunça em vida dela conhecera
o que fora uma doeuça, ape-
sar de sempre andar descalça.
1nas infelizmente 05 /Seus últl-
mos dies passon-os um dolo-
roso sofrimento em virtude de
ter calido ao lume quando se
aquecia. Recolhida em casa da
Sr.. Felicidade da Conceição,
sempre com o maior caríinho
e paclência all foi tratada du-
rTaute mais de um mês.

O funeral que foi custiado
por subscrição e bastante con-

“corrido, demonstrou que a

gente do Troviscal soube cum-
prir os seus deveres civicos.

Que Deus a tenha em bom
lngar. :

o
DIZ-SE

— Que este ano vai haver
um egrande cortejo de oferen
das a favor do nosso hospital.

— Que à Filarmónica vai
entrar numa fase progressiva,
que nenhum Sertanense pode
deixar de ver com intimo
aprado. :

— Que, apesar da rapazia-
da sentir desapego, se não
mesmo desprezo, pela música,
s Filarmónica já conta 17
aprendizes. ó

— Que a Rilarmábica vai

“realizar um grande peditório

para obter o novo fardamento
e garantir-a manuteução do
regente. .

— Que o nosso Cine-Tea-
tro, pelos vistos, vai reabrir,
não faltando, dentro em pou:
co, espectácolos cinematográ-
ficos e teatrais para que a geu-
te sertalnha tire & barrigui-

“nha de misérias!

Xx.

A Comaria da Serra.

Casamentos

No dia 317 do-mês transacto,
celebroi-se, na cidade de Castelo
Branco, o enlacé matritmonial do
nosso amigo sr, Joaquim dos

da Secção de Finanças dêste con-
celho. lflho. da / ar.ºº D. Ana dos
Santos de Almeida e do sr. Ma-
nuel Fráâncisõo de Almeida, com
Mademolselie Emilia lVavares de
Sousa, gentil filha da se.º D, Oli-
via Lavares de Sousa e do sr.
José Fradique de Sousa, [uncio-
nário do Banco, Nasicnal Ultra-
marino naquela cidade,

Serviram de padrinhos, por
ç:.rte do “noivo, a sr.* D Maria
José’ dos Santos dos Reis Hipó
ltto. é, por parte da noiva, à scJ?
B. Emilia Afonso &S, Almeida e
o Er, Joaquita Afonso de Almeida.

Gelebrouro acta o Rev* T
Albano da Costa Pinto, que, no
final, dirigiu uma comovente alo-
cução sos nubentes ÀA missa tol
acompanhada a cânticoes pelas fi-
liadas da Juventode Católica.

Após à cerimónia relígiosa,
serviuese, em casa dos pais da
nolva, um explêndido cópo de
agua, em que se trocaram alec-
tuosos brindes e se enalteçeram
as qualidades mórais do novo
casal, ao qual «A Comarca da
Sertã+ descja o mais risonho por-
vir.

Na Varzea dos Cavaleiros,
realizan-se, no dia 11 dêe Noverm-
bro do ano tindo, o casamento do
nosso estimado assinante e amigdo
sr. José António Alves Párente,
proprietário filho do <r. José An-
tónio Lopes é dácer.º D, Lucinda
da Conceição Parente, com a me-
nina Mariaá do Kesário Lopes Pa-
rente, filha do sr, Mancel Lopes
Farente e da se.º D. Maria Lopes
FParente. :

Foram padrinhos;, por parte
dó noivo, 0 40. Antero Lopes, de
Lisboa, e ir;* D, Maria de Jesos
Martins, da Póvoa da V6rzea ,
por parte da noiva, o s. Nlanoel
Lopes Parente e à se.* D Maria
Lopes Pacente,

tA Comarcça da Sertãs fazos
Mais sinceros e ardentes votos
pelas felicidades do novo casal,

Organização :
Hospitalar

Mais 14 bases da proposta
de lei da ordanização hospita-
lar foram aprovadas, com pro-
fundas alterações, pela Assem-
bleia Nacionel, na sessão de 20
de Janeiro.

A assistencia hospitalar em
cada zona é também assegura-
da por brigçades múóveis de as-
sistência, recolha e colocação
de doentes. ;

A base X, que achamos in-
teressante transcrever para aqui,
foi assim aprovada : <Os postos
de consulta esocorro destinãm-
“se, normalmente,- a consulta
externa e tratamento, incumbin-
do-lhes promover o internamen-
to dos doentes que não possam
ser tratados em redime ambu-
latório ou domiciliário. s pos-
tos de cóonstwta e socotrros fun-
cionarão de preferência nOS
melos rurais e piscatórios, po-
dendo ser instalados nas Casas
do Povo e dos Pescadores exis-
tentes nas respectivas localida-
des e ficando 03 respectivos
serviços, sempreé que for possi-
vel, “A cargo dos medicos des-
tes ordanismos ou dos faculta-
livos municipais das respectils
Vas áreas, ;

A base Xl diz: «Os centros
de convalescença e readapta-
ção destinámese àos doentes
que necessitam de longo perfo-
do de convalescença ou de re-
cuperação clínica ou soclals.

A baseé KXIl é áassim redivida:

«Os hóspicios destinam-se aos.. ; .
COMARCA DA SERTÁ

doentes crónicos, inválidos ou
incuravels que não carecam dos
cuidados dum hospital geral,

S&ocorro Social

( Socorro Social, organizado
em rmoldes mãis perfeitos e am-
plós do que o Socorre de -Inver:
no, porquanto à assistência vem a
tornar-se completa e permanente
êm todes 03 casos.em que ela é
exisível e procura salvaguardar
da miseria as [amilias em ma st=
tuação e aquelas ªue dum momen-
to para outro poderão ser vítimas
de série catástrofe, pode dizer-se
afoitamente que foi recebido por
trdo o Pals,

«Jes que podem & favor dos
que precisam>*, constitui Jlema
consaprádo de norte a sol do
País, que virá a fortalecer-se e
engrandecçer-se pelo coração, quer
dizer, pelo sentimento da carida-
de e pelo dever social de prestar
agsistência à quem dela necessita
verdadeiramente. – j

O Governo da Naçãonão des-
cura, porque não podé descorar,
à situáção amarga de tantos mi-

“lhares de famílias, que mercê de

cauisas várias, se debatem Da mais
pavorosa misória ; de contrário,
surgiriam perturbações pgraveés,
que afectariam a tranquilidade da
Terra – Poftuguesa, poupada à
hecatombe da gucrra, SIM;, mas
que não pôde fugir a muitos dos
seus rdesastrosos efeitos, sobre-
tudó nó que toca ao aspecto eco-
nómico. Mas o Covêrmo só por
si não pode fazer tudo : é préciso
que todos o5 poftugueses, que
vsulrtem favorável. situação -eco-
nómica, acorram a0 aápelo do Go-
vêrno em favor de seus irmãos
desfavorecidos da Fortuna, pelo
menos daqueles que nem sequer
usuírem um rmiínimo satisfatório
de condições de vida,

A Comissão Concelhia de
Socorro Social da’ Seriã é com-
posta dos srs. presidente da Cê-
mara, dr. Elavio dos Reis e Moóu-
rá, que é o presidente, António

Farata e Silva, vicepresidentes
Franeisco Pires de Moóbira, tesou- :

reiro, [António Lopes Manso, se-
cretário, Rev.º Yigario P. José
EBaptista, representante dá auto-
ridade eclesiástica, José EFarinha,
representante da Cármara, José
Farinha Tavares, provedor dae
Misericórdia, dr. Angelo Vídigal,
delegado de saúde, P. Manuel
Martins, António Lopes e Antó-
nio da Costa, bomens boos do
concelho. :

ÀA Comissão já iníciou 05 8eus
trabalhos dentro da douvtrina que
condicionou a criação do Socorro
Suocial, tendo já recolhido bástan-
tes úbulos, e vai envidar 08 me:
lhares estorços no sentido de
tazer apreciável distribuição de
géneros e roupas’ pela Páscoa
próxima, procurando, por todos
08 meios ao Séeu alcance, que o
GCortejo de Oferendas em benefi-
cio da nossa, Misericórdia/atja :
uma feliz realidade no ano cor”
Tente. :

No dia 2ó de Janeiro kouve.

uma grande reunião 00 salão no-
bra da Cãámara, presidida pelo
sr, presidante da Câmara, com a
comparencia. «dos “membros da

Comissão e dos representantes do –
Comércio e lndústria locais, que.

receberam convite espécial. O sr.
presidente da Câmara apelou para
s sentimentos generosos das for-
ças viívas do concelho, lembran-

do-lhes a necessidade de contriz –

buir, dentro das suas posser, para
o grandioso movimento de auxf
lio que, se prnâecta em .prol de
tantas famílias desafortunadas. do
concelho da Serta e que aldança-
rã a finalidade pretendia se todes
se compenetrarem do seu dever.

No tinal. o5 comerciántes e

industrizis, que COMparécerao, ::
contribuliram com. os seus dona-,

tivos, que ficaram inscritos Das
respectivos listas. :

ANUNCIAL

 

@@@ 1 @@@

 

E

A

L-UIIIA[L.A tia Stíla

HOTRS…
…a laâpis

I[Conclusão da 1.º página)

pélo, venta — este é que foi deso-
Palado e frio infensísstmo, o
que iudo é preciso, serundo pre-
ceilina a Madre Naiura.

À semana. passada chegou
uma; parivia de baltala,
Fara’ a plantação, ao Grê-

miu da Lavour , que principiox
Íngo q ser gdistribuida relos sé-
CIOS é SPouHNdo Têquisicões apre-
sent das anteriormente,

2os
& Broencentes chamaem à
ariéria que passa pela sha
terra, na qual se encontra
n belo edmificio dos Correios e

Telégrafos, insugurado nos fins
de Juaneiro, Rua da Estrada, por-

que, de facto, se irala de um

iráço de estrada nacioral.

Mas a verdade é que a « Kua
da Estradas não s0a bem ner taz
sentido, lem sabor primiítivo, é
Eexpressão Fazria e deseida de
qualquer significacão, pero que
& Câámara faria bem em dar-lhe
desienação adeguoda, que podra
ser de homenagem & memária de
quialquer varao ilusire alí noscio
do oH recordgando qualquer fuclo
Racional, digro de resperto, apré-
£o é carinho de fodos 68 poríu-
Eueses, Neate uúltima caso, por

exemplo, finha um nome que em

fala ao nosso coração: aMártives
de Timor», que, infeligentemente,
a linda é a próspera vila de

“ Loulé soube aproveitar para uma

das suas inais importantes FHAS,
siguificando em quanto aprêco
teve o marifrio heróico de tantos
e fantos residentes de Trmor,
que jármais se Dandêaram com eos
Sícaros nípónicos, sofrendo e
Meorrendo quantos deles pelo seu
querido Portugal, em testemunho
inexprimivel do amor idolatrado
pela nossa Pálrid,

Que orgulho podemos fodos
sentir ao ler os feitos dêsses por-
fugueses, braxcos é de cór, que
em Timor escreveram uma pd-
gina histórica da maior nobresa
e de inexcedível fé patriólica!

“E Ferreira da Costa: que
rlq-“.!’ç: conta com um realismo
enipolgante, ende, mais do que o
volor liferário, que encanta, se
agiganta o sentimento de amor
pátrio desses ferois.

«Máriires de Timora—um
nome que é o símbolo de uma
grandiosa epopéia.

Que Proênca-a-Norg o apro-
veite, não por, espirita de imita-
ção, Mmas como prova eloquente
de que também sentiu a tragédio
dessa porfugues/fssima possessão
da Oceanta,

7oe=

E! com mudta satisfoação que
registamos uma 1usire

colaboradora : a sr.º D, Fernan-
da Tasso de Figueiredo, que
hoje honra estas colunas com tm
belo editorial, por igual, colabo-
radora, mutito apreciada, de di-

— Versas revistas, nos quais tem

pPublicado cni’raprims de sensação,
AÀ prosa dase? D, Fernanda
Taáasso de Figueiredo rnr:mlí-: ã

— flernura e :an.r,:m:m gm :nj-;ar-
. mam loda à mulher superioramen-
te culta, expandindo a bondade

W

Os jantares às crianças

pobres da Sertã
nos dias de Metal
« Ano Movo por
iniciativa da «Co-
marça da Sertã»

Dainos hoje a relação das

pestoas que tiverom a bondade
de nferecer déreros pára a con-

fxcção do jantar, por nos pros –

múvido, em benefício das cri-
ançaês pobres da vila, no dia de

Natal e coja Intciatíva logrou .

alcençar tanto exito que períml=
tiu à oferta de novo jentar no
dia de Ano Novo, conto dizse-
mosz.

À todas essas pessoas que
acudiram ao nosso apelo cu,
expontaneamente, viéram a0
seu encontro, apresentamos os
mais sinceros adradecimentos,
predindo, desde já, desculpa pela
omissão do nome de algum be-
nemérito ou de déneros entre-
dues, fadto que, a dar-se, é con-
sequência inevitável do excessi-
vo trabalho dos membros da
Comissão que tiveram de dlvt-
dir 08 seus culdados e aten-
ções por Inúmeros assuntos, tal
a sua vastldão em taia casos,

tas :

Srs. José Antório Delgado :
800 sramas de carne, 113 quilo
de arroz e um o0880 de espinha-
ço: D, Maria da luz Farínha,
uma cesta de Dbatatas; Luiz
Lóurenço; 1 g. de massa e 2
litros de feijão; D. Conceição
Martins Tavares Mouta, 1 1. de
azeite, 6 1, de vinho e hortalica :
Maximiano Rafael Baptista, 1.
de azeite ; José Martins Barata,

? q. de tunucinho ; D, Maria Cris- –

tina Caldeira. Ribeiro, 1j)2 al
quêire de grão e | | de azeite;
D. Noémia C. Kibeiro de Matos
Neves, 2 q. de trucinho e É fa-
rinhziras ; Possidónio Loureoço,
2 1 de dgrão: Martins & Mar.
tina, L.da, 3 1. de feijão: Antó-
nlo da Silva Louvrenço; 8 1, de
Srão:; Adelino Nunes Serra, 5
q- de uassa e 5 1, de feijão;
Joaquim António, 1)2 alqueire
de batatas; Josée Paulino. 5 |,
de vinho: Joaquim EFrancieco,
1 alquelre de batatas: Manuel
Fernandes da Silva, 1 |, de azei-
e D. Laura Morais Carneiro
de Moura, 5 1 de ezeite: Ájr-
gusto Cardoso, 112 alqueire de
batatas ; Albino Simões Arlnto,
1)º alqueire de batatas e 11
de feijao ; D Maria do Carmo
Baártolo, 2 L. de azeite; D. Ju-
dith e D. Ema CGulmarãia, alquei-
re de azeite ; D. Maria do Cêéu
Branco Yaz, 2 farinheiras e tou-

cinho ; A Madeirense de Alfeçr-
rarede, L.da, 2 carradas de lenha.

e Pbelega do coração, afribufos
dos almas nobres, Has quais $e
adivínha um profundo kutianis-
mo, sensibilidade e delicadeza
Fequintados.

Nascida em Lisbia, mas o71-
unda da Seria, por parle de sua
falecida Mãe, à sr.º D, Fernan-
da Tasso de F:Eufzres.l]o pertéênce
a uma família distintfssima, equi
muito respetladoa e considerada,

Por esté facto e ainda por:
que pássocu nesta ferra longas
teinporadas na épora descuidada
da infância, a sr.º D)) Fernando
Tusso de Figueiredo consagra à
SEPIA UM grande afecio.

Séduem-se os nomes e ofer-.

Lima fase da construção de uma Rélice para novios
uúnm estaleiro americamo,

OOGOOSOSSOVOSODOOCOOSSOSOOIIDOS

Abastecimento de águas

às sêdes dos concelhos.

A folha oficial peblicoau, no
dia 3o de Janeiro, os plaros de
estudo e obras de abastecimento
de águas às sedes de concelho, a
rEH]iZ-!.Tª- nó corrento ano, nós tef-
mús de déecreto-lei n.º 33.6803, de
15 de Agosto de ta44

Nas . obras a realizar, com a
tomparticipação do Estado, inclui-
das no plano de 1o45, é benefi-
ciado o conéelho de Oleiros com
a verba de 364 contoe.

m—ª&mm
Direcção do Grémio
da Lavouia

No dm 7 tomou posse a
nova Direcção do Grémio da
Iavoura, para o triênio. de
LI46-1048, que é assim cons-
tituida : presidente, dr. Gual-
dim António de Queirós e
Melo; .Secretário, António
HBravo Serra; teaoureiro, Mn

E
nuel Milheivo Duarte.

2s
BAZAR

FPublica se em Visboa uma
nova Fevista iInteressante sob todos
OS aspectos,

Intitula-se Basor é É um ma-
gazine com leitura atraeote, Diri-
ge-O n dr. Gualter Cardoso. Tem
como chefe de redação Jorge as
maos, Uimma competência nestés as-
suntos. () aspecto gráfico é coi-
dado. Através das suas 36 pági-
nas lá um pouco de tudo, interesg-
sando, poctanto, a toda a espécie
de leitores,

Carta de Lisboa
Caros Patricios

Recebi, há dias, o vosso. car-
tão de agradecimento Pelaa Boanse
“Festas quêe YOSêS enviel por 1Dfer-
médis da nossa. cOomercgo.

Esqueceste-vos, porém de se-
tumpilhar a essta, o que me for-
GOU à psgar a multa respectiva,
isto é, a taxa em dobro, eu sejam

dois ftustões, mas não vos levo a

mal por 1880 : s6o/mais doia tos-
tões à engrossar o substdio de
Inverno porque, segundo me coos-
ta, esfas e outras mvltas, incluin-
do an resultantes do mercedo

‘ Hégro, vão ser destinadas, e mui-

to bem, à compra de camisitas,
de cuecas e de Quiras vestimemé
tas, para apasalhar os probresitos
n inverno que se anteve rígoro-
0;

Dáme até vontade de não
estampilhar eenhuma das muitas
cartas que escrevo, d[àrinmentc*
por dever do oficio; só para ver
as probresitos ngasa]hudrq_ o
diabo é se não r.hega para os da
Nossa terra, O que é muito de ja-
mentar, Lisboa é tão/prânde, e
tem tanta pobreza, que não sei
8e o sócorro chegará para toda
ela, pois a carjidade bermbentendi-
da deve começar por nós.

Sensilbulizaram-me às páalavras
que me dirigistes em neme das
vOSSAS Caras-metades e proje: res-
pectiva, e lamento, profundamen-
te, que vOS. não Tosse possível
ofertar-lhes 0 apetecido: casaço
de peles de. coelho manso,
pela razão, :iL’f_!,unrJn me dizeis,
de tal bicho já não alunda na
nossa região por falta de comes-
tiveis.

Dizellhes que não desanimes
por atrás de- tempos, termpos
vterm, e todos nós Jgouramos
melhores dias e meihores tem-
pos.

(Creiam sempre: patricio e
ammIigO, O VOSSO

foão Sertã

Coisa
incompreensível

s nossos correspondentes
de Feso e Fundada referem a
à existência, nas suns loeali-
dades, de elevadas quantida-
des de nitrato de sódio que o
Grémio de Lavonra não bhá
maneira de mandar distribuir
pelos lavradorea, que dele ne-
cessilam com urgência, e não
podem dispensar para as se
menteiras e plintações da
Época, EEA

E’ um facto abaurdo, que,

por isso. não encontra expli-

cação alcouma. A verdade é

que 08 interesses da lavou-

ra não se podem coadus
nar com formalidades buro-
cráticas, que tudo emperram.
E’ preciso semear e plantar,
enidar da terra para que ela
garanta a nós todos o alimen-
to impreseindiível, evitando,
por todos os81meljos;, prejudicar
uma elasse que bem merces

ser estimolada noa aens ems

preendimentos em benefício da
colectividade e da Nação,
Chumamos & atenção do
presidente da Direeção do
Grémio de Lavoura para que
sejam dudas as ordens neces-
súírias no sentido dá distribui
cão imediata do nitrato nas

duas citadas fÍreguesias de-

Iªeso e Fundada,
-.MH:F’

« Cooperativa

portadora do Zêzere»

Assirm se. denomins, comer-
cialmente, a empresa que está a
Organizar-se em Lisboa, cóm o
tibjectivo de explorac uma córrei-
ra para transporte de mercadori-
as entre aquela cidade e Oleiros,
BLrllfJn’LEÚl cuucom:lanlúmcme, to-
dos os jsócios residentes no per-
curão dá lonsa. zona atraucãaadn
pelos seus veiculos,

Dizem-nos qua à ideia da fun-
dação da Cooperativa para tal
fim, encontrou o melhor apoio

inoral e material do elevado nó-‘

mero de pessoas, que dela se vi-
rão à aproveitar, tanto de Lisboa
e Dileiros, como de todas às u
tras terras intermédias,

As acções são de rootoo, Os
sócios fundadores poderão adqui-
rir o máximo de foogmoo é es
restantes, e :

LIVROS E REUISTHS

sempre que WAEÇOA esteja ifl=

teressado na, confecção destes

Erabalhos, no seu próprio inte-
rêsse’ queira consultar as

Oficinas Gráf. Ribeira
de Pêra, Limitada
Telefoneg 16

Castanheira (<e Pêrs

A NMarmonia na Vida:

preensão do que silenifica «confraternização
humana»= ; e, ainda, de que pondo, enfim, a
nNossa VoNtade ao serviço benéfico dum desejo
máximo de melhorar as nossas capacidedes
sentimentais,intelectuais cnlturais, profissionais,
materiais ou, soclals, contribuiremos dama for-
ma prática. e utilissima para anxiliara clevação
real do nivel geral da sociedade.

Els, em poucas linhas, o plano simplicis-
almo, afinal, do magniflco prosrama do cami:-
nho à trilhar para se alcançar a almejada e tão

necessária «harmonia ra vida».

Mas será preciso, primeiro, que cada um
não esqueça e se compenetre bem da eniorme

(Concinusão de primeira pásina)

respensabitidade humana que lhe compete <.
Homens e mulheres, irmãos e compa-
nhkeiros máximos que devem e têm de comple-
tar-se tão esplritualtmente, tal como material-
Mmente-são vasos sadrados do maravilhoso fogdo
humano da continuação da vida, deem-se às
mãos, confiada, amorosa e compreensivamente,
Sem reservas nem restrições que os8 separem,.
e tentem contintar, escleracida e compréeenst–
vamente-à luz clara da razão e das realidades
humanas — a maravilha criadora da clvilização

que, cada vêz mais, tem de ser firmada hunia-

vidaz=!.

S a E A RS
SE EE

E LL SST

namente na maior e mnis perfeita <harmonia da:

A aal ES fS f