A Comarca da Sertã nº474 02-02-1946
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FUNDADORES
— Dr Jusé Carlos Ehrhardt n |
o ngoshos Henriques Vid i-I*l
— António Barnte e Silva Sc
D, José Darate Corrés » Silta
Eduerdo Baratim da Silve Corráa
DOTasS …
H:i hastantes aunos, quando
ComTedõu a harer combois
para n Porio, PISfavarm no a’res::’r
da noite, em domingo gordo, pãdi,
filha e um peralçilho qualquer,
úmMicos Passagefrcos nmA Carraa:
gem de 1 Classe.
O paií era pé de boi, cora de
FoNCOS amigos € selencinso Fomo
a máqguinas cunpger que 0 são,
A filha era uma flor muito
calante da. familia das apetecf
veis velgares qe Linew,
& peralvilho era, conmo todos
Ús l;:.?rdl:rgli,rttús, um F-Edn:l[ll? de :15-‘—
no,postáã decadente, por ter qua-
– se esgotada n legítima paterna e
diráctor dun semandário, o Ramr
lete Luterário. :
o fste bicho procurou foctas s
maneiras dê se fazer notar pela:
‘ nentíha, que dava mosiras de nÃão
estar para omir, parecendo
muito incomodada.
A carta aliura 0 pat socor
de uma maleto 6 Ffarnel e, sem
aferecer aopoeta, sem olhar se-
quer para ele, disse à filha:
m 6me, ;
— 6 sim | Posso fá comer *
Fu nem’ posso abrir « bocao:.
‘ Tiíinha doret de Jentes, u meê-
nina,
O vl não se amofinoa muito
com o caso é papau todo o far-
nel. E depois de atirar à finha
o papel de embriulho com as mi
golhas, estivou-se no assento al
nofadado e disse d raporiga:
=DA e dormes,
E ela,y / com: um suspiro —
Quem dera ! :
1 pé de bot continuou a npão
tifadr importância do caso e pou-
co depois fessonava como Hm
bem aventurodo, :
Megire poela úproveítou à si-
tuacão é cercou à mianthnd de gá-
Iau’feíns, de atenções, de deltea-
dezas. fola & nada se moria e
não divia uma nem duas.
la rompendo d Marhã e o
peralvilho perdia a esperança da
conquista, quando feve ma fume-
nOga 1deta, E vollando-se para a
beldade: –
— Fu set dum rFemeédio injfa-
lfvel para a dor de dentés-..
E ela minito inferessõda;
— Que é? QUuve. e
Levar um beljo na. Poquinha.
& pat dando uma volta no
estofo, respondeu de ld, com um
voseirao de estenter! 2 Csse re-
médio não € paraa dár de der-
HesçoE para femorrotdarg:
tFor Câmara Liríra, de: «Conlos
alegres portuzuesess+).
Contrar mªªª:ªê’ªpºf_fm 08 a5 lado
‘ negócios ou a05 Paços do
IÍÉHL:[Ú -‘Eij“:”:””‘ ª.’a’l’:.,í;.:l E sJ eel — E
RmcA Wãêªâªf BETTA ” Y
: aspecto: EET&ÍÚ&UQWWÉ
anradável. É senósnão o notamos
nossa vista do mesmo panorama
H _i11.c.rfr_muçlt?i;;’úúfrpí-:ª.’t’ant’bªâ’àr’
o visitante alheio a misérios, descuidos
culdades, que procura n0 medor pormence
ETLSEJO: para uma erítica que jamais
favorável À Sertã e seus
quer pereirsos Não
nas vielaso =
Nãs ruas princípais, d
; o EE R ASUA CARS TE SRA En me lac h nA AÍUEAO,
to, por ounde se encamin .gç’gf?aifg. . s
se vê forcado & comparece
DassO, POrO porm Moncas, cha
C’í’mºdªt,—iT-E?ÚEL;JIEIIÉ%%&EÉEZ%ÉÉÉ :
ahorreceni, lastimando, por *
sede d&:—iá’ú_ni,fâllíâ;íí’ CONArea, e
grande aldeiavaban
em desáíínho e há «
Paárece: que tudoó se combinou para tor-
DAT-Mals négto e sombrio o poso de jfando
dunia terra que núncea primou peélo próprio ar-
ranjo doméstico, quer na beleza dos seús edifr
ETOS Aquer no asseio das ruas, dos largos e dos
]ard:ns,_.De á cinco ou seis anos à esta parte
2 38 N0 mais — refinou-se no desfeixo, da th-
Curia, em tõda uma série de mazelas, que coón-
triStanl e magscam o mais indiferente às ques-
tões de úrbanismo, o menos FIODENso, por sen-
limentos! e educação, à crítiea nbjeciiva, que
ressalta; infalivelmente, dum exame êxterior por
muito: sunerfícial que sejaá,
.’Ús estranhos.que nos risitam, por deli-
caderza UU por acanhamento, não nos dao conta
das &uãs Impressões com receio de nos Magoa-
rem, ferirem e vexarem, mas, em contacto Com’
amitos e patrícios. nas suas terrãs, usarão de
tadá a framqueéza, exaperarão até essas impres-
Sões para mais ferirem e vexarem a Serta, be- :
llgfandq DS5-brios dos sertanenses por fofima à
não restarem dúvidas; à quem os ouve, de que
nesta terra tudo está por fazer sob 6 ponto: de
Vista de urbanização e que à Gbica Gfennante,
à seu favor, é a siltação Seográfica, o aciden-
fado do terreno que proporciona belos [fanora-
1as, em que as ribéiras póem uma nota de
:;E::ED:.HH & de graça é de riquezá. .. ináprovei-
da!
É íl,nm r;feita. 1S argumentos. para vexar
não fai]mrn, ainda mesmo que daí resulte aleu-
ma mágoa para os fiossos brios de sertanenses:
: E’ a velhice de úuisi tódo o casario, mal
limpo e ceuidado, disforme, desengstacado, reles.
construíido- sem plano & sem alinhamento, de
costas voltadas: para o mais modésto prójecto
de edificação, casario que encóbre apénas in-
comodidades e uma vida fistica, de quese des-
tacaim fachadas de aspecto inteiramente primi- –
tivo e houmilimo, ainda por cima stjas, divor-
ciaas da cal há um ror de anos, janelas aca-
nhadissimas por onde o ar é aloz entram &
m’ed’ú, em regsime de confa-goltas, não vá 0 oxi-
BÉNIO E o sol crestar 8s flores de estufá que
Ppor detrás delas se escondem e vecsetam, tal o
horror à higienc; enos tbaixos há às sórdidas
lojécas ou adegas e nauscabundas vivendas do
porco, do . burro, da mula ou dos palinípedes,
que pisam o estrume o infecto que produz olor
de tombart-., í
São às vias largas, com o ROÓMposo fioine
r:h: aventdas, de largura e piso irresulares, sem
AFVOFES, deficientemente iluminádas |
—E’ a maipria das ruas, esventiradas, cotu
carreiros de cabras, donde se espalha latma ou
o consoasote o tenpo, chetas de covas e bura-
cos, que tantio se tapam como destapatn, sinal
de válas e rupturas para assentamento de canos
Jue Nunca mais termina, tuma dobadeira comrt-
ser Eeranito nas embocaduras de certas tuas, aguaro
“ multas delas até asora se não aproveitaramo,.
= Il -iaiHEC’EHIH. EDITOR E PRDÉÉ-IE’II’ÉRÍÉ&’:-. s Cª:ªªªªn; im-
ÍÍ Eduardo Barata da Siltva GCorreia — 1 Oficinar Gráficas
e VSA ARES da Ribeira de Pe:
ª”: — RENACCÃO E ADMINISTRAGÃO 2. e AA
CITRUA SERPA PINTO S SERTA CASTANHEIRA
é [A s tmm a aa a RE SA DE PERA
<| | PUBDICA-SE AOS SÁBGADOS & eeA
ANO X Hebdomadário _regf’nnai’ís;’ta-;É’En’uiggà’r?itd;iig;:ªgÍ,.j. mt&àssasfdmmama da Sertã: concelhos de Serta, Oieiros, rfuátmn
M a7 — Proençe-i-Nova p Yila de Rei; e fraguesias de Amôndoa & Cardigos (do concelho de Magão) === 1946 .-
EAcA RdA n
mos disto! ..alápis
= : ee A E
Ínua, não obstante já baver tempo de sobra
Para que d rêde de canalização de deua nos dos/
Micilios éstivesse concluída. E nestas obras
adivinhá-se cérta falta de orientacção, notando-”
se uma demora que enerva o mais insensível.
— São pilhasde longos paralelepipedos de
45 cadernetas indiviauais de
Foctonamento Sofreram
UMm agmento de ro0%, GCuntam
— agora, 1 escudae,
2
— e
– f grande jornalísta Ferreira
o tamanho e feitio e de lixo. àos mons | * da Costa da nos conta, no
e ES a S AAE A aree o RAA I?-‘Eàª:’ãâ#ê?gt das espantosas tragê-
— E’ á rede de esgotos, imperieita é aça-o f FÍÍÉÉ-Í.%#;dgiEf:raíaram na nos-
.nhada, que não ser vê todas as casas e de que. -?:M-“Éufª!íªtªªmr_Eiur’.m.fe a
ma relutância palpável pela Bigiene e pela- |. a;::q;:ma ª”f’º.ªf a %á%:ie& etiden-
dúgiene e pola comaodidade ou no intuito lastic | 292899 08 pineetadas. fortes, o
Inável, dos senhorios, de fugirem à uma obrio | Martírio inflingido a faxtos dos
gsção imposta pelo progresso, que, neste caso, | sez
– o comezinho dever de pôr acima do interesse | fodos trmomodos nos INeSTTOS Sem-
“privado a saúde pública e bem-estar dos concio [ gmentos de amor Sdiria é do
à inando de vez com o descoco de . mesma. herótemb. de detafrontar
ii’m.s . thetos de cascalha; de pedresulhos
-_g,%dã vez de demarcarem e deftinirem passelos
n vasadouro e poupando |
HOcfuarna : a margem da ribeira-cde Dalde é
lanterna na inão!
É” à sulidade da via pública, mum perma-
tente : desafio ao modernismo – que se impõe
par respeito à nós próprios, ainda que outras
Tazões nao louvesse.
São as carripanas a atravancar ruias e até
não pódêe subjugar o espírito ca-
valheiresco e infrépido desse pu-
uhado de portgoNeses, que se por-
farai com uma altives bem dr-
Eha das nossas iradícões,
passelos, dificultando v trânsito e pondo em %—3%%
friseo a pele do transeunte nocetívago mal pre- E
cavido! = : ; EDA
E dAA N ÃQ há coisa mais inçómo-
: o parque da Carvalha, desarrutmado, dá nem mesmo mais pre-
com algumas tristes árvores carcomidas, doen-
“rtes, esqueléticas e mirradas, presas a uma vida
mnféliz, que funça mais se concluiu; apesar dos
votos dutna maioria esmaágadora parãoa soa
transformação radical e em obediência a um
plano só de louvar!
E” o.nu da avenida Gonçalo Caldeira,
onde não há uma só Arvore à amenizar o aí-
pecto feto e ristico, quêe assim mais se saliénta
aos olhos do vialante; e da rampa de Santo
Amaro, obstruida de velçulos desfeitos!
E’ à ribeifaá pequena, para onde,nas adja-
cências das pontes, se altiram fodos os cacos,
lixeira, douméstica, mostrando bem que muita
gente da ferra nem ao meénos tem o senso pré-
ciso para mostrar o que não é!
E’ aquele lindo chafariz e bebedouro de
Santo Antório, agora seco e inútil para um
bairro inteiro, cujo canto está atulhado de mon-
tes de báarro!
E’ aquele bairro de Santo António, ou-
trora alesre, astadável e hem composto, onde
avuliam casas sujas e maltratadas, eom palhei-
ros & sórdidas tascas!
E’ a fonte da Pinta, noutros tempos tão
Doética & deleitável, despedida de graça eatrac-
Lões porque núnca mmais se pensou em povoar
a mata brutalmente destruída pelo ciclone de
há cinco anos!
Enfim.,- serlia um nuiiça mais acabar de
tnazélas 1
Que haja quem, com boa vontade e cer-
to gosto pelas coisas de urbanização e com o
sentido real das necessidades lócais, meta om-
bros à tarefa, dificil mas não impossível, de
transformar à Sertã nutna vila acolhedora, bela
é asseada, oferecendo conforto, alegria e agra-
dável perspectiva a quem à vísita e motivos de
orgulho aos táturais. a
fue terminem rápidameénte as obras em
curso, que mais fazem lembrar às de Santa En-
crácia, para que às ruas sejam pavimentadas
déevidamente,.
Qire, entit; a Sertã se ebnguadre na vano-
gcuarda das terras dá sua categpoória que querem
progredir é viver com decência.
Edunrdo Barata
Judicial à vista, do que, por for-
ca das cirennstâncias, por Neces-
stdade absoluta da. vida, diga-
inos fer de escrever na pentíro-
bra, quase ds escuras, o que su-
cedêe com freguência nestes dias
de Invérno quando o lempo está
churoso ou o cém nublado ; e se
hã sol, o crepúsculo vem cedo,
to curlos são 08 dias,
O facio seria fácilinente re-
mediável se tivéssemos luz elêc-
trica, permanente, 6 que não su-
cede numa ferra como à Sertaá,
condenado a a ser elernamente
perseguida pela caveira de burro!
e ao inenos a lug Surgisse
antes do crepúsculo, tolerava-se!
Mas t580 sira, Vem fardissíno,
inutlo lempo depois da escuridão
ser completa, o que prejudica
Brávemente quem precisa de tra-
balhar até farde, a quem, muilas
vefes, nem chegam, para dar
conta do recado, os serões /
O eproblema da luz tem de
ser resolrido guonto antes, por
necessidade unpertosa e até para
decoro da Serla, que, franca-
mente, não é uma reles parvó-
nia, aindo que tal alguns a quet-
Fam considerar.
E queim resolver o problema
da lh d nosso ver, muilo mnais
importaánte que vulros de iregã-
vel importância adentro do pla-
no das necessídades gfêrdis, ce-
muns e colectivas, lerá, sem dú-
vida, jus 4 grafidio incondício-
nal dos habitantes desta terra.
(Continvação na 4.º página)
: ;?Éé.h-:fàífáglfgs,’ E”gªêmca: E del:cq-‘r, E
decorosa faina da visita | 4 Pandeira sagradadas Quinas.-
“” * rfançe hetta dor. Erei;ª.i’mr,?s fra sagradadas Quinas.-
“” * rfançe hetta dor. Erei;ª.i’mr,?s f
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Professor diplomado bhabi-
lita para exames de Instrução
— Primária e Admissão ao Liceu.
Informa-se nesta Redacção
lResidência :
E; Bleck, 4 — Daftundo
tCompanhia de Viação de Sernache, L.da
SERNÁCITE – DO BOMIARDIM
TELEFONE 4 ‘ AVISO n.º 10245
Torna paáblico que, devido a ter recebido alguns puneumá:
ticos, as carreiras abalxo discriminadas passam a efectuar-se
nos seguintes dias,
O presente aviso anula os anteriormente aprovados.
CARREIRAS DIAS ;
Serta—Lishoa
Lishoa- Sartã
Alvaro— Sertã
Serti—Alvaro
Berta-—Dleiros
Olsiros—Serta
Sertã.— Comar
Tomar— Sertã
Serti— , Branco
G. Branco —Sertã
&erta-— Coimbra
Eolmbra—Sertã
— Efectua-se diáriamente, excepto aos
Domingos;
—Electua-se diáriamente,
— Elecmuam-se às segundas-leiras.
— Efectuam-se aos Domingos,
— Efectoam-se diáriamente.
— Efectuam-se diáriamente,
— Erfectuam-se diáriamente, excepto aos
domingos.
— Efectuam-se 3 dias por semana (horário
antigo), mantendo-se às carreiras das 39
feiras e dias 23 de cada mãês.
Sertã- Pedrógão Pequeno— Kfeciuam-se 3 dias por semana (hoórário
Pedrógão Pequeno— Sertã— antigo),
Seriã —Proença – a – Nova— Efectuam-se 2 dias por semana (horário
« Proonça – a – Nova—Sertã— úntigo).
Ferreira do Zêrere-To- — Kfectuam-se 3 dias por semana (horário
mar e vice-versa antigo),
NOTA— Gada pessageiro pode fazer-se acompanhar de 20 quilos –
de basgagem (portes gratuifos). Y
DESPACHOS — Só se efe::tunlm até 10 quilos.
: A GERÊNCIA
1 tonteitantas
Venda de propriedades
Venderm-se tôdas as proprieda-
des, / sumadas nó cobcçelho de
Prógnça – 1 – Nova, noós limites da –
Ribeira / de NMesão. Erio, perten-
centes aos herdeiros do ExӼSr,
Abilio da Silva Tavares, de Cas-
telo Eráncu.
[urigir ofertas a :
Luiz da Sitva Reis
— PROENÇA-A-NOVA —
Martins &
Eg ÚÚI’EI- 2
Estnbolecinento de Fazen=
das. Mercenrias, Louuças,
Vidros e Miúdúzaa, Ere.
Rua Cêndido dos Reis
‘ —SERT× —
Escrituração-Comercial
Aceéeitara-se alunos Ensino
Prático
Informa-se nesta Redacreão —
Oficina de Gutelaria
“desta ‘semana da INDICE,
Fabrico de ferramentas de corte ;
Mário Farinha – :
Lagar de Azeite
Vende-se alvatá
Nesta Redacção se diz.
ANUNCIAI
NA COMARCA DA
” SERTÁ
AVISO
“ Companhia de Viação
de Sernache, Ld.º
Sede — Sernache do Bomjardim
TELEFONE 4 :
Avisa o Ex Público de que
as marcações de lugares deévem
ser pedidus para a sede, por es-
crito ou pelo telefone, :
Ttodo aquele que/não fizer
Ccormo. acirma se determina—o que
não é difícil —não se lhe poderá
assesLrar à PEÉSÉEÉTÚ. )
A grande influência de passa-
nerros reclame se adopte êste
sISterna, A
mSernache 8:8 o45. :
A GERENCIA
JOÃO NUNES LOPES
Carpinteiro e Marceneiro
Enca_ttegâ-ae de todos os tra
balhos de construção
e mobiliário
—Carnapete=-Serta— –
“da Lavoura
Familo da Silva
Fabricantes dêé atigos Vassoureiros
Vassonras de Piasseba,
Cabelo, Fita, Palma, Pin-
cois, “Trinclias, IBrochas,
Lscóras, cte,
GARANTE TODOS
DS SEITS / A RTICIOS
Sertã — PORTUGAL
EDITAL
Fatá n concorso pelo prago
de 30 dias, o loraríde prati-
cante de seoretaria do Crómio
ila; Berta e Vila
de Ttei,
Condições patentes na Se-
eretaria do G’rriãmin..
2h de Janciro de L046,
O Presidente do: Grémio
n) Gualdim Cieiros
Recor.e da Indice
‘R’E.cebémos 58 “recortes
acreditada Emprezs Je Recçor-
_ h “tes dos Jornais, –
Mouguelra-SEBRTA
: Sies t y GoloA “prima pela excelente ipréesen-
7 tação e metodicidace dos seus
: trabalhos, vindo o5 recortes
Como até aqui, a INDICE
colados em bonitós impressos,
a jeito de formarem utels cos .
lecções. om figorareo) em ar-
quivos..
A INDICE, que tem por
missão, recortar dos jornais
Para 08 seus assinentes, os
assuntos que a Estes interes-
Ssam, é recomendáve! como
auxiliar precioso em t dos os
ramos da nossa actividade, e
te o5 sens escritóorios na Rua
do Trombeta, ro-Lisboa. &
ME
Assistência Técnica ou
Finanpceira aos Agricui-
torês
O Govêrao apresenton
uma uotável proposta de le! À
Assembleia Nacional destiva-
“ da a prestar eficiciente assis-
tência técnica on finanócira
aos agricultores para meiho-
Tamentos agricolas.
Da importantíssima pro
posta, traduzida na prática,
estamos convencidos de que
hão-de resultar os maiores be
nefíclos futuros para à laçou-
ra macional, até apora, por
assim dizetr, entregue por com-
pleto à sua sorte sem meios
de fazer face às graves crises
que a têm atormentado, sobre-
tudo, nos últimos anos, em que
as prolongadas invernias e es-
tiagens lhe têm cansado pre-
juízos Incalenláveis. ——
Dada a falta de espaço, só
no próximo número nos pode- –
remos ocupar detidamente des-
sa proposta, que não tardará,
por certo, a transformar-se em
diploma legal.
Agradecimento
Toão Martins e tfilhos, de
Outeiro da Lagoa (Serta), re-
ceandoqualouer omissao,.apre-
sentam, por éste meio, 08 seos
sinceros agradecimentos à to-
das as pessoas que se digna-
ram tomar parte no foneral
de sua querida e sandosa es-
posa e mãe, Amélia Casimira
dos Reis Martins, testemu-
nhando-lhes a maior gratidão.
m:
Marco-Postal
Ex Str, Etroncisco dos Ar-
Fdos” Alves- rfhanmbane (A’frica
Orienta : Recebémos o sem ca-
tivante. é expressivo telesrama
de savdações, que profundatmen-
te nos sensibilizou € asradece-
ihos deveras penhorados. Vethos
com tmuita alegsria, que à imen-
sidade do imar, que nos separa,
não consegu . desvanecer . à
amizade que nóos liga desde
aquela primeira visila, há anos
“quantos? nem sabemos, que
& tempo foge l — feita à nossa
Redacção quando veio repousar
a4o seu lindo Pedrógsão Pequeno
& matar saudades da fatnília,
após longo período de trabalho
tiessa loneíngua e atraente co-
lónia de Moçambique,
Cxalá continmue cozando »
melhor. saúde e tódas as felici-
dades que merece e daqui lhe
enviamos um erande abraço de
sincera amizade até o dia-que
Deus permita não venha longe
que o possamos fazer. pésso-
almente. E se aleuma cojsa pre-
Cisar de nós, é sóimandar quem,
CcoMmo nós, está sempre, incon-
dicionalmente, .à ordéem dos
amigos do coração,
o
Engenhetro Joaquim, Ba-
rata Corréad
Com muito pouca demora,
esteve em A’lvaro, de vislta à
Seu, sogro, &r. dr. Ántónio À,
de Mendonça David, e na
mertã, apenas, algumas boras,
oude tivemos o prazer de o
abraçar, o sr, engenheiro Joa-
quim Barata Corrêa, director
ilas estradas do distrito de
Faro.
Muito folgimos vsê-lo de
saúde é com uma óptima dis-
posição só lamentando que a
sua permarnencia na Sertã não
tivesse sido mais prolongada,
si ma E
Dowingos Lopes Cruz
Vindo-de Fernando Pó, onde
é empregado, asricolá, ençontra-
-se em Sobreira Formosa, já bá
dúis meses, de visita à sua famií- –
lia, o nosso estimado assinante
sr. Domingos Lopes Cruz, que
lolgamos saber de saúde,
Tivemos o prazer de o cum-
primentar na Serta, onde nos
deu bhoas notícias do estado de
saúide do nosso patrício. e ami-
o José Nunes Miranda e fami-
lia; que também se encontram
nadgquela colónia espanhola.
Grêmio Sertaginense
No dia 25 de Janeiro passóu
0 58,º aniversário: desta hela
instituição recreativa, motivo de
úrgulho para 05 sertanenses e
documento vivo e palpitante dum
bairrismo apaixonado, de que
se poderm orgulhar: 08 poucos
sobreviventes quê empreende-
ran essa obrá de extraordinário vulto.
@@@ 1 @@@
EDcA ELS i SUAA mAc
ic ,:ga si W E ;g;º;;ú’*y S
“A Comarca da S
Concordo.
Omeio é pobre e usteféições
futalmente pouco variadasso,
E tudo játo ainda se aprava
pur estúgpidos preconceitos como
a de considerar o Irabalho atura-
do do campo, factór de boa inflo-
ência na [utura evohição do par-
to :
— Aimnda bem que é conhece-
dor de tãis usos. Pênsa é que nerm
sdlbamos até que pontos nos de.
vem adíeirar. Se as professoras
do ensino primácio! a Jegislação
vigente conlcre uns escassos oito
dias de licença ântes do parto!!.,
— De tudo tuto quais ds con-
sequências que os núlneros tios
Apottaram
À repetfoussao de uma deficis
ente e mal erientada alimentação,
quer da mãe, quer do flhó, a fal-
ta de assistência ao parto, ou u
intervenção |á lardia; e à doença
nos dois primeiros anos, pelo me-
nos compreendê-la-£ N e o leitor
atento ao relancearerm a vista por
esteé quadro, tão sigoiticativo como
antipático.
RR SEA
A A ,
s e o T E [ T R | ec tn À
E tET
eG E a , TEAA SE 7 a o
‘l’!— – D E
ATCONTaATea U Sertra
ouve o sr. dr. Acúrcio Gil Castanheira sóbre importantes
assuntos de bhigiene e assistência médico-social, que muito
interessam à vila e concelho de Proença-a-Nova
A grandiosa obra de Assistência materno-infantil, que prejectava construír, estê nàa
iminência de se perder ? Bn’ma_çámun por. preguntar ao distinto clinico.
& crianga não iogrou . ainda
& reconhecimento do direito de
ser nssistida, por o séeurendimen-
tó accial ser nolo e, como fardo
ue pess, por reprimivel como-
ªídanàe e ainda por conseito [ales
de. ircesponsabilidade perante
Lieus, veda-selhe àa uassistência
médica, Diz-se até: como inoçen-
te que é não pertence , éste
mundo, é do GCén to ;
E isto é grave quanto/ é certo
que 2 ciência médicá e a religião
desde peirmitivas. eras se deram
mãos, ÀA religião sempre cultivou
a medicina, socializando-a poijs a
cartidade cristã não
iera féita as cêegas
Tetallvção [DeicTDe : | DeslTorld , . & dentro deste ts.
Ánia rh:is morter tê Jméssi a5 ; a :,m:r;.’ piritu a medicina:
i TMmésis anosf ánogs 35 aposlo cuidava do ÇÚL’PFJ-
‘ É o f cnquanto a Teli=
sa e as d o T ia H, / gião modelava. a
: : 2 í á Ima, :
j aba f 22/ 12 5 ª E
LYSIH 20s-f 30 ee A EEA — Absoaluta:
antEr sS o S T
Imente certo.
8ã fa6
feuas NMas uma pre-
A mortalidade: anual: média
de criánças alé sos 5 anos [oide
47;4 adentro de um núrmero tota)
de Gbitos, também médio, de
FÍT,8 0 que representa uma per-
ceêntagem de 38 assim distri-
buida :
“nado-mortéós , 112 RE Fb
tbibos até l mes cc ds
d E môs sa o anoss o qn
ee Sc RANDaSs ccc
: VTarales ee
WVerifica-se que a muorti-nata-
lidade inuala práticamente o mú-
mero de óbitos durante o primei-
ro mês e o ftotaldas duas ciffas
respectivas prefar a mortalidade
do período de 1/mês à 2 anos.
— E’ deveras
“ bado-mortos. e falecidos durante
& primeiro mês igualarem em
número 05 óbitos de quási 2 anos!
— a números flalam com ma-
Jestade impressionante !
Lira, considerando que a mor-
ti-natalidade e os falecimentos
dentro / do primeiro mês de vida
têm fegra geral, as mesmas cau-
sas detecminantes;, predorminando
entre estas a debilidade congént
ta, havemos de concluir sem re-
servas que a recessidade de uma
culdadosa protecção À materni-
dade se impõe no nusse concelho,
por meio de consultas pré-vatis,
atravéz das quais se consipa mi-
norar ds causas dessa debilidade,
do abôrio, do partoprematuro,
ee e por outeo lado melhorar às
condições de vida especialno que
respeita aó trabalho e alimenta-
Sao,
O igual número de óbitos de
Um mês a dois anoa, em cujas
causaSs predominam. s diarreças
e enterites por. desvios alimenta-
res explicanos, por seu turno, à
necessidade de assistência infantil,
peélo menos durante & período de
ornamentação e do dermarne, pro-
longado até.aos dois anos cumais
sem desconveniência, nerm deane-
cessidade, De [acto à mortalidade
atê aos cionco anós mantém-se
elevada, como se viu. <«Em Por-
tugal morre nesta idade uma cri-
ança de 10 em 10 fmnutoss, como
sujestivamente noa diz o enc. D,
Fernaudo Gerreia..
espantoso! E
s d3 / gunta ainda des
; perta “ à minka
96 Pan o curiosidade 1 Qs
“ números tambénm:
Hhos demonsita-
raão a lastimável falta de assistênc
cia médica infantil nDa doencça :
Sens duavida: j
Em 167/)2, anotirado a0 acaso,
fimsbo Shrios aló aos 5 anós vej
Tilicamos : debilidade congénita,
G; gBastrosenterite, 7; bronquite,
3 ; bronco- poeumonia, 2; febre
tifoide, 1: ‘quetmaduras, 1 ; parto
Erematuro, 27 01 seja um total
de 27 bitos, Restam 33 rotula-
dos de docnça desconhecida, inso
Facto, sem assistência médica.
— Nião deixa dúvida, mais de
metade!
— tibra de munumental aper-
leiçoamento encontra-se por exem:
plo, em Barcelona- CHicina Cen-
tral del Nino-—de que o Snr. Dr,
Sousa dromes nos dá conhéci-
“ mento é pelo que têm de interés-
sánte é de valor os seus artigos
aconselho a eua leitura, para-os
TIJ91S / Ávidos, nos números. 36ºe
37, ano K, da «Acção Médicas
*Mlas, continuando, dos & aos
2O tu Go anos à mortalidade de-
cresce, É mesmo proporcional:
mentederminuta e apenas se aceo-
tua de novo na extrema velhise
(n2. óbitos de mais de T0 Anos,
no ino já citado, ou seja à linda
percentagem de 354º/), 05 – velhos
são bem tratados, geralmente.
Proeonça não precisa de facto de
asilos para éles.
[is um contraste flagrante com
uma morbalidade assustadora de-
vida à nesra predominância das
doenças por inquinação de jdéuas
de consumo e pelo familiar con-
vívio com as apetnlantes» mmôscas.
Yemos também, no exposto; um
atestado de boa resistência física
da povo, penhor seguro da possj-
bilidade de melhórar considera-
vªmentc o nósio nivel médio de
Vicla,
Ilá necessidade: de perfeita
higrenização do concelho que de-
VIA Ir, inclusive; à uma didstica
fiscalização sanitária quê desfi
Iêsse a follia & cortasse cérce
abusos que em a ignorância jus
tifica,
— dÉ iss0 seria fácil ;
— EM cérta medida muito: se
podia fazer. ,
Uma convenisote acioalização
AConcinsão do místero 270)
do Código de Posturas camarã-
rio e policiamento pela Guarda
Republicana são de absoluta ne-
cessidade no concalho, embora
pesé a «Tm amigo de Proença».
Desta forma se corrigiviam defei-
tos dos que, à infiltração educa-
tiva, são refractários.
Para a morbilidade . infesto-
confagiosa mais dermitívir, ou ser
reduzida a infima percentagero,
como medida de higienização
tambérm a contar, e de. inéstima-
vel valor, absoluta importância &e
confera. ao isolamento dos deen.
tes.
Cra para êste fim d que se
lorna indispensável a construção
de um hospital, modesto, mais
DÃo 8e exipé, mas que permita
TeMmover a impossibilidade de
adoptar essa medida uma vez que
“ras habitações particolares, nem
de longe a tal se prestariam,
neste meio. () sistema de 3 ca-
mas numa só sala não satislazº
É é 0 que; possuímos seravado
ainda por instalações deftcientes,
‘por ausência de enfermmáégsem …
e falta de fundos que quebra as
melhores: boas vontades,
E aágora permita-me Y. que,
. abusando da sua paciência inverta
768 lermos e pergunte: — ;Será
Jógico. que nos êntreguemos só
mente À vontade de Deus ;
iNão deixou Ele dito; póe a
tua mãe que serãs ajfudado :
Exvidentemente. Eé nãÃo si-
goifica cruzar de braços, Mereça-
mMos/O genérozo auxílio que nos É
prometido,
— ;E nós católicos de Proen-
çã, que posição tomaremos pe-
rantésso amoór do próximos ? —
cDar esmolas à porta que se con-
vertem em ermbriaguês pelas ta-
bernas
Que caúdal se não consorne
Por Esta miscria que, se confrano-
Ee, não menos ifrita, que alimen-
tarmos no vicio, pecando por dar
f5AS. ao pecado, na maior parte
das vezes beneficiando (1) pobres
“estraúbos ao concelho-|
— Mas entendo eu que-essa
obra . assistêncial. era de solução
fácil dada a boa indole do povo
de Proença.
— Sem duúvida que nos está
na: indole, nos sentiméntos no-
bres de caridaáde cristãá que exor-
nam honrosámente a alma do
ÉÚW desta [reghesia, sem que tal,
requentemente, nos aperçeba-
IHOS .
tLatólicos convietos comeo ceal-
mente são todos os chefes de fa-
milla da frepuesia, em número
de Lt00 pelo menos, se todos
fossem cristamente jrmãos da
Misericórdia auxiliando-à com
uma quota mensal minima de 23
(a pena regula por quinze) e com
à solidariedade dos patrícios au –
sentes, & custelo era fácil e e
êxito abseluto e toral,
Lma obra de todos para to.
dos !
— LComo assim :
—A puericultura É ciência e
arte que nos ensina a «coltivarx»
crianças, a fazer dos nossos filhos
lomens robustos e sádios e, naste
particular Tarissimas serão as
EXCEPpeÕes que não possáro con-
siderar-se beneficiárias dum Ceén-
tro Muterno-nfantil, alguns, pelo
benefício: material / que colhem e
todos. pela’ aquisição de ensina-
mentos de ordem praticaá eupa
valia em nada < inferior àâqueile,
— Mas então como explicar.
que nada se tenha feito ste à data
nesse sentido –
— Difíicil é responder-Ihe,
Não sel mestmo se ao tentá lo
estarei dentra da verdade, mas,
se é como julgo, a solucão bem
fácil me parece.
U snr, Francisco Ferinha Ta-
vares, digno lilho de Preença e
concetuado industrial no Fundão,
à quem rmmais se deve o incremén-
to que impriteia à soa preópria
iniciativa, que cheguu a atingir
Fforos de realidade, levón a soa
generosidade até ao ponto de ole.
fecer instalações para [fonciona-
mento provisório do Centro e ter.
fêno para construção de edifício
próprio,
A situação deste terreno é ex.
plêndida, soalheira e arejada. Lá
não ficaria mal até o projectado
hospital, reunindo-se ao mesmo
edificio às duas obras.
penas haveria o inconventern-
te do local necessitar ser saneado
é alinhado. Ora se eutra alma ge-
nerosa peocacense ofectar têerreno
em circunstâncias mmais vantajo-
sãs, certamente o enr, Franciseco
Farinha Tavares não verá Disso
melindre. Caso essa oferta não
apareça, ou aparecendo não pre-
tira, entendo que em vêez da Cã-
mara enveredar pela expropria-
ção, preterível secia dispender
tssa IMporlárnicia, ou mais se ne-
cessário, para sanearmento e alin-
harmento daquele bairro da vila,
É
aliás, de absoluta e evidente ne-
cessidade.
Viria ser de futuro máis um
hairro moderno, em óptima situa-
são, aformóscando um dos primi-
tiros recantos da vila que, repito,
parece relegado ao abandono com
manifésto prejuízo para à saúde
pública,
— E: mesmo o Estado, mati-
festado o Interésse local, não dei-
xará de contribuir para o fim em
vlsta. ..
—-O que era de agradecer e
o mora! de Proença exige.
Todo o amparo possívéel e
eficiente às famuias pobres e re-
mediadas, 2 todos os lares em que
laeve disfunção perturba sobremas
neéira o já precário nível de vida,
é medida de urgência se não qui-
sermos assistir à hecatornbe mal-
tusíenista, que, já na mais recata-
da aldeéia, vai delapidando senti-
mentos ainda há pouco no estado
de pureéza.
— Sim, 0 povo é bom, . ,mas
à moneira de crianças: a sua edu-
tação visara eliminar todos. o8
factores que possam conduzi-lo à
perversão. Educação preventiva,
talvez se. lhe podesse talvez cha-
TOar, ,, ;
— Etacto é conciso,
Esse fim será a cúpula de
toda a obra! ;
Resta-me pedir-lhe que insira
no seu jornal os meus votos para
que se consagremm todas as boas
actividades dispersas de Proença,
que bem contam em númeco, va-
lor e prestimo, para uma Proen-
GA maior é melhor e ainda o meu
solene desejo, intérprete fiel, por
certo, de todos 08 proendenses
que a6 projecto já dedicaram in
terêsse, bem assim do porvo que
trabalha é verá assevuradas as
EUas reservas vitais — os filhos —
[para que o nome do ilustre bene-
mérito e patricio Francisco Pari-
nha Tavares também figure na
galeria dos vivos, à par dos não
menos honrosos que «Reconquis-
tas preclara e insignemente inse-
riú nas suas páginas.
EE ccc VA E o n pn e —
Carta de Lisboa
Caros Patríeios e Atfnigos:
Sinto – me, — profundamente,
contristado com as notícias que
de vós vou lanto através de <A
COMARCA: ..>
PFelo que leio, não vos vai
correndo de feicão o tempo:
Lamentai-vos porque à intempé-
“rie tem. prejudicado as. vossas
senenteiras e, consequentemer-
te, àas colheitas, ,
As sementeiras seriam o me-
nos, mas as colheitas é que se
vive. h
Entretanto, parece um para-
doxo: colher sem semear, mas
naão & :
Por c4, por ésta pacata Lijs-
boa, conheço: muito alfacinha
que nunca semeou nada, mãâs
que tem colhido. Hã-os que
nunca semearam um petáco de
feljao-tirade, pela razão de que
não tinham nem nuncça tivetam
dois víntens para comprar à
semente; poiís meus amigos,
mestho com esta intermpérie, es-
tão cheiínhos dele, tempo tem-
-lhes corrido de feicão e a co-
lheita tem side formidável.
Estão cherínhos, estes alfaci-
tilias ; compram prédios de ren-
dimentos : moradias para recreio
próprio; têm dutomóvel, e sa-
solina para ele, o que é muito
importante; já usam luvas nas
mnãos (coisas quêe 05 peses nun-
-ca conheceram), e até já sabem
té verdade que mal e pôrcamen-
te) lazer uns gatafunhos a que
chamam a sua assinatura, para
assinarem os cheques de levan-
“tamento do…, seu Banco—dizem
eles—como ufânamente citam a
casa depositária das suas colhei-
tas.
Não desanimeis, pois, patrí-
cios Amigos que o nosso!S.
joão também nos há-de chegar
um dia, se-Deus quizer.
Aconselho-vos à que conti-
Nueis à semear, a semear sem-
pre, que o fruto virá mais ou
mêénos abundante com à co-
lheita.
Luanto a mim, não desani- –
mo, continuo à semear, e como
não posso semear feijao-frade
porque me faltam as ferras e
até a semente (omnlo mécum
porto) vou semeando o Bem
conmo posso e denltro das mi-
nhas possibilidades de coração,
Ha esperança de que vitei tam-
“bêm a colher algum Íruto com
o correr do tempao,
E basta por hoje. Boa saude
E. .. Semeail, continnal a semear
muito,
Vosso dedicado Amigo
Fructuoso Pires
LIVROS É REVISTAS
sempre que Vº Ex.* esteja in-
teressado na confecção destes
trabalhos, no / seu próprio inte-
rêsse queira consultar as
Oficinas Graáf. Ribeira
de Pêra, Limitada
Telefone 16
Castanheira de Pêra
@@@ 1 @@@
nl cacacaclo la V an canga LNDascns omh am úamas. v . dl mem = ds TE s o c o a n
SE OTRG.Q
: e
a
.a lâpis
=S7 (Conclusão da 1.º página)
Em 17 de Jaâneiro acabou o
seu frisie fadário áquele pobre
vélhote conhecido Pelo . «flhema,
cujro nome autéêntico era Jogquita
dos santos. Tinha 78 anos,
Aguela destignacão tomelea
do paí, que era da ilha da Ma
deira, szalvo erro, que o foaquim
dos Santos náscera em Lomar e
Fara à Serla priera hã minITOS
anos, SuporoS que como olquila-
dor, Há muito se encontrava do-
ente é por 1556 pogco mais fagiá
que uns stmples recados, pagos
areramente, que nos nossos s $ltos,
regra geral, há fendência para
explorar 05 pobres de Gristo!
livia, asstm, quase exclust
tamente de esmolas e ocupara
um lugmurio desconforiárel na
falda do monte de Santo Antó-
nio, gonde o rento e e frio pe-
nelravam sem cerimónia duran-
te as Invernias.
[íns dias enles dé Horrer
ainda por 0l o vimos, tropego,
muito mnchado, embrulhado Aum
cobertor de papa, Pobre homem,
Cremos que vivia só, que à imU-
Iher mnorrera-lhê rat para dois
‘ anos.
Te bom falar, muito respers
tador e humude,o Joaquim Ilheu
era estímado por foda a gente,
amda que fosse reduzido o m- ,
Mmero dê pessoas que procuravam
Suavizar-lhe 05 CruHrdas do viver,
que estapva muito longe de ser in-
Hejável,.
Foi pexa que ninguêm se tiz
vesse lembra de o ineler no
Asilo António Ferreira Alberto,
oRdê poderia passaf o resto aa
txistência. com algnim conforio,
— Pobre Tlheu / Quêe Deus o le-
nha em poz.
,i construcão de eatffcios es-
colares, enqguadrada mo
Plano dos Centenários, vai re?
tormar o ritimo acelerado com que
$e intcrara, inferrompide, f1ger
ramente, por virtuge das condi-
fões excepcionats criadas pelo
confiito maendialb
Até 3o de Setembro de 1045
foi adjudicada q construção de
403 escolas com L.ão5 solas de
uula, compreendo=se, no distrito
de Castelo “Tiranco, ::IÇ edificios
com 71 satas, e ; de Qutgbro
alé agara foit adjudicada ou estãá
em curso d .::r:ijudíc::pãa ara a
construção de mais 665 u’aFg’H:í&s
escolares cón 1508 salas, abrat-
gendo 32 edifícios com 58 salas
no nossoe disírito,
E’, sem duvida alguma, uma
das mais belas e intéêressantes
ubras, esta, da construção dêe nu-
vGS edificios escolares, sabendo-
-se que dinda existem mudas es-
colas pessimamente instaladas,
descon fortárveis, sem ar e luz si-
fHictentes, e até Pastantes a fun-
CioRAar em casas arreinadas cedi-
das por arrendamento.
A propóstlo, ACOrFe-nos, a570-
Fo, HHHA Aestas últimas condícões:
a da Quinta, na freguesia dr
Sernache ão Gomijardim,
VE
NÁ Corsiha caiu tanta neve
que O ski passou a prati-
car=se nas Fuas fão a-Fontade e
livremente como se estivesse na
própria serra da Estrela !
Parabens aos amadores do
interessante desporto, quê live-
ram à& óportunidade magnifíca
de se diverfit séem 08 inconveni-
entes de uma longa e fotigante
riagêem à serra,
O pror foi aquela surpreça
do aporfecimento de um lobo mtm
dos jaraíns publicos, que, por
p ee omça, 5 AAA , =
m. : 2 z F
Casamento
No dia 5 do mês findo,
em Castanheira de Pera, ce-
lebrou-se o enlace matrimo-
nial do nosso simpático atni
do sTr. Eduardo dos Santos
Coelho, * estimado : suarda 1i
vros das Oficinas Gráficas da
Ribeira de Pera, natural das
quela vila, filho do sr. Lidó
rio dos Santos Coelho e da
sr.* D. Maria Amélia Flenri-
ques Santos, com Mademot-
selite Maria Mercedes das
Neves, natural da Pampilhosa
da Serra,
Foram padrinhos, respec-
tivamente, ós irmáostdo nojvo
sr, Alfredo dos Santos Coe-
lha e sr”” D, Delmira dos
Santos Coelho, 60 sr. Tibério
RKodrigues Fernandes e à me-
nima Maria Antónia Pereira
Fernandes,
Aos nibentes, possuido-
res de apreciáveis dotes. de
coração, deseja «A Comarca
da Sertãz um risonho futuro.
3os
Agradecimento
José Luís, da Abegoaria
(Sertãl), vem por este, melo
Apresentatr 08 seos
a.gradecímeútús é tódas as pes-
soas que tiveram a bondade
de acompanhar à última jazl-
da sua chorada mulher, Cou-
ceição Fernandes, e ainda às
que lhe apresentaram condo:-
lências,. —
À todas, c sen inolvidável
‘tTeconhecimento.
slnceros
Ec EAA nn o
BIBLIOGRAFFIA
—A neurose da querra
Fi este o titulo da obra que
vl ser lançada no mercado, da
qual é autor 6 sr. João EFrade
Correia, difectóor da Escola Co-
mercial de Fedro Nunes, de
Castelo Branco,
Ela faz àa análise psicológica
de vida contemmporioea, ocuparn-
do se, desienadamente, de: À
evolução do pensamento, € ce-
Eticismo da Juventude, Qual a
verdade que o homem procu-
raz O iim da guerra. — 05 im-
perialismos e suas consequêr-
cias, Nervosismo dos povos,
Ambicnte de descontianca, O
desvairamento da víida acíual,
O paranoico, AÀ Europa muori-
bunda: – -e 0 futuro da Giviliza-
çãos A Civilização: americana
ameêeasçada? Lutas de espírito. «
lutas de classes.– ‘guerras &€
SUCrras.: malar.- para deje-
5a de quê? De quem ? Evolução
dos últimos pensadores, Poder-
“SB-Ã sarar a chaga sangrenta da
Humanidade ?
Não resta dúvida de que o
livro do sr. Frade Correja, dada
4 sua contextura, está destinado
à marcar lugar de relevo éentre
a nova literatura que tem por
teima as CAaUSAS & CONSEQUÊNCIAS
do último conflito mundial e
suas direclas repercussões rna
vida dos povos.
Inesperado, se supos, certamente,
ds próimeiras tmpressões fratar-se
de algum molosso da serra
E quando 68 prímetros e des-
rontdados habitantes que o riram,
souberatmo a perdade, folver sen-
tissem calafrios no espínha |
Se lies parece . O caso não
ET Ppora menos !
Átrazo na publicação
do Jornal
) nsaTA salu ICDITI EXCESSÍVO
atrazo por virtude do temporal
ter causado a interrupção da
energia elêctrica em Castanhei- –
ra de Pera, onde o jornal é im-
presso & concomitantemente,
impedir o funcionamento da
máquina de impressão durante
vários dias. !
Que nos desculpem por isso,
os nossos estimados assinantes
é leitores; a quem não serviimnos
convenienternente, como” é
nosso desejo, por dificuldades
que, por enquanto, não é possí-
vel remediar. t SE
iCANTARES DA BEIRA,
Saãdada;!
Das palevras, & Mmais linda.
A de mais suiavidade,
A tue tem erandeze infindo,
E” a polavra Sabdade
Ouviuzse q primeiro vez;
Por ter fania mélodia,
Dium coração portucuês,
Que o Soffeg [FORQE FEVÊS,
i feve fnorme atesrio ‘
Sendades.: .
(QQuem É que qs não fem na vida)
De ventura, ou comocãos, .
A da kora de partido
Daguela que nOS é queridao,
Fala sempre o cofacãõo L –
Seidades. .
Também as há que são pranto É
E SA “ pata-à exccuado da obra de abas-
De horas fristes e fofais.co
Fd tma qQue custa fanto!
E perder nm amor sarto,
Perdê-lo p’Fa nuRCa mMais s
Luiz Branco Ribeiro
ses
Agenda
Vinda de Uigi (Congo Por-
tuduês) acompanhada :- de sua.-
Immãe é dos seus interessantes
filhos, chegou à Sertã à sc*
D Clara de- Oliveira Branco,
esposa do rnosso patrício e
amigo. sr. Joaquim António
Branco, guarda:livros naquela
“ localidade, :
Apresentamos.lhe. o0s nos-
sos cumprimentos: de boas-
vindas com os votos do rá-
pido restabelecimento de
saude,
— Relirou para Lisboa a
srº D, Guilhermina Leitão de
Portucal Durão..
A Ç’Óma’rca’da Sertã
Câmara Municipal
da Sertã
Feesumo: das principais. delibéera-
rões na sessão ordinária de
1 dêe Agosto de 1942
— lresente um oficio do en-
genheiro-chefe da 3.º Secção da
[irecção dos Edilficios Nacicnais
do Centro, de Coimbra, informan-
dá ue ao Municipio caberr, 5o%,
do custo do edificio escolar do
XYale do, Peréiro, treguesia da
Varzea dos GCavaleiros, dêésie
concelho,. em prestações lguais
durante cinto ànos após o seu
acabanmento, conformeler n.º 16b
A GCimara tómou conhecimento é
na presença da Comissão consti-
tuida – de há muito, por Joaquim
Lopes Cardoso, Manoel Joaquim-
Mogueira, do Yale do, Pereiro,
Adelino Lopes Pereira, Manoel
Martins da Silva e Mencel Fari-
nha, do Pereiro, que se compro:
metéen, perante o Munteípio, à
chamar: à &1 As despesas quê com
petiriam.a Câmara, foi delibera-
do,a pedido da referida comissão
remerer-se aquéla 3* Seéção as
quatro cópiss: dos docuymentos
entregues pela mesma, e ‘arqui-
vados. devidamente, pelos quais
a dita Comissão manteve o seu
compromisso nas condicões ex-
pestas e constantes dos: mencio-
“nados documentos, considerando-
“E&, — portanto; este Município,
atendendo à sua dif cilima situi-
Ção ECONÚLDICA, apenss interroe-
diário burocrático na estada obra
a levar-a efeito,
— Eutro do engenheiro chele
da Repartição de A bistecimentos
de A’guas e Saneamento, de Lis-
boa, comunicando; para 68 devi-
dos. efléeitos, ter ” sido relorçada
com GoSomtoós a comparticipação
de a77 438800 pelo) Fundo de
Deszemprego concedidáa à Câmara
tecimento de Águas à esta vila,
Fomado conhecimento, resolven-
c de-se agradecer,
— DQurro do “En ênheiro Di-
rector dos Servicos de Urbaniza-
i ão do Centro, de Ciimbra, in-
furmando, em referência ao ofti-
cio da Câmara de 15 de Julho
findo, que apoarda, como disse,
resposta à Uma consulta que su-
” petiotmeute foi feita sóbre o as-
. Sunto do «abastecimento de água
à povoação do Chão. da Forcas
pors ele saíi do que é normal, To-
Imoónrse contecimento Je’ delibe-
-FENU-SE abrir o concurso crespectivo
de arrematação, de conformidade
com a deliberação tormada na
renhião, de A de Julho transacto,
marcando, para o efeito, o dia 5
dao próximo mês de Setembro, se
a resposta à consulta vier à tempo
de serem publicados os indispen-
sáveis editais, ;
= Outro da mesma entidade,
“comunicando ter sido, reforçada
com G.o7ogsoo à comparticipação
de s77A38%o0 concedida pelo
Fundo de Desempreso para a
obra de abastecimento de âguas
à Sertãs, Tomado conhecsimento,
— Presente . uma ” circúlar do
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O porto de Nova Vork está actugimente provido de tnte
nova aftcina de reparação fluluante,
dIADADADADADADADADADADADADADADADADADADADADAD DDD
O nóvo edificio dos
o Tde Phoentato
T NOTE
foi inaugurado no passaílo
domindgo.
Sob a presidência do ar.
Goveriador Civil é com &
comparência de diversas indi-
vidualidades de destagque; en-
tres elas, o presidente da Cê-
mara, sr Alfredo Lopes Ta-
vates, director dos Coórreios do
distrito, st. António Manuel
da Silva e representante da
Administração Geral dos
C. T. T., ensenheiro se. Tulio
Vouga, foi inausurado, no
pretérito domingo, e novao
o . noro ledifício dos
ETA Proença-a-Nova,
que está muito bem lócalizado.
FE uma construção sóbria, im-
pondo-se pela comodidade e
conforto que oferecae aos fon-
cionários eao público, hotrfan-
do aquela vila e o Adminis-
iração que a loevou à cabo.
A’ cerimónia compaáreceu
múito povo, que mostrava ple-
no regosijlo pelo importante
melhoramento locel. Durante
elá houve diversos: discursos
de aplauso à obra adminisira-
tiva do CGrorêrno da MNação.
À vila apresentava um d4s
pecto festivo, para 6 que mui-
to contribuíu a Filarmánice
da Sertã,
No próximo número, pelo
punho do noaso estimade Cor-
respondente, ocupar-hos-emos
mais de espaço da ináusura-
ção do novo edifício,
20
“ Estrada n.º 244
Dirisida pelo sr, engenheiro
Sales Hernriques, pássou na Ser-
tã uma brigada que vai recoóore-
gçar o estudo para à construção
da: estrada n.º 244 (antiva S4-9,”),
à partir de Santo António de
Marnieleiro.
— ANUNCIAI NA
COMARCGA DA SERTÃ
Engenheiro “Director GCeral dos
Serviços de Lrbanização, rogan-
do a organização da plano geral
de vbras a realizar nA âárea déste
concelho, quer pela Câmara, quer
pelas Juntas de Ereguesia OU oue
tras entidades, to prazo variavel é
de quatro à séels a005 e que cors
responde às necessidades vitais
dos poryos em ordem ao seu pró-
presso e prosperidade da Nação,
deverido, nesse plano, constar as
úbras, exceptuando as já compara
tizipadas, até d1 de Agosto cor-
rénte, que se pretendam realizar-
escalonadas pelos diferentes anos.
Presente um requerirmento
de vários habitantes da povoação
de ÁArmioso, desta freguesia pe-
dindo autorização para cobtinua-
Tem à mina que andam fazendo
no sitio para exploração de água
para à fonte daquela localidade: e
bera assim o auxilio camarártio e
que a fonte fique em nome da
Câmara é não da Junta de Ere-
esta. Tomado conhecimento, de-
liberando-se autorizar a continua-
ção daqueles trabalhos, dévendo
informar-se que, quanto a6 auvxi-
lia camarário o subsfdio de
BTO5TAIO contedido à Junta de
Fréguesia de Serta, j inclufa,
nos rmelhoramentos à beneficiar,
o abastecimento de, águas a Ártni-
oso: a fonte deverá apénas ser
considerada de pública,