Campeão do Zezere nº6 08-03-1891
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1 ANNO Domingo, 8 de Março de 1891 . NUMERO 6
Redaótores Astiminingiradoer
À. ve Souro Brasoão f
: s ETA Fd :
: “ Qi Fuancisco Mantins Giutro
P UULI( AÇOES
* No corpo do jornal, finha
IGNATURAS 3
(Pagn adiantada) F
Ts,.
EAA S0 d R AAA SAA 158200 Ánnunrios, » 0 ;
AELIDBE ND te 5 Aala Qu das QEA A $ouo TNTA NT T D DN TVENDI TS Repetições, » 90
AMIBESIIB ES dScA an 300 SEMANARIO P?*DE* ENDENTE Permanentes, preço ‘cnnvencnonu.l.
Ninmiero avulo 030 W Os 8rs. assignantes tem o abati!
BAA SAA ncA R E060, TÊ f’l % mento de 295 p. &
ASRICROS S E A RAA / : Annunciam-se gratuitametite i
Vôra de Pedrogam acresce ; A ‘ : obras de que se receba um exem
eobransa Jonynim Hartinas Griito plar.
QEVTO sum wmm
‘10.1aacmvmhlmndcnud dirigida ao director—dJ. M. Grillo, || j O.«.« omgnmes recebidos não se devolvem quer se_]am ou
| [] não PubllCJ.dOS, se a redacção & assun o entender.
CERTA.
W – P constituiam já uma invasão a AA dA
PEHRÚG&M (JBAHDE de poderes ; eraá no entanto | Q“]I’Ukllnfí
S DIEIAÇE: uma invasão desculpavel, LIVRO NE CONTOS
o um fôro privilegiado com| EAA
DELOIS DA DIANOLTS: certas razões d’existencia, DE
Com a devida venia,
trancrevemos e damos o
logar d’honra n’este sema-
nário, a um artigo do dis-
tiveto advogado d eoo
” nardo Lucas, publicado na
«Revista do Foro Portu-
guez».
«Em immediata relação
eom o enorme desastre
quefensanguentou esta ci-
dade na manhã de 31 de
Janexro, acabam de ser pu-
blicados dois decrctos pre-
ceituando ácercea do crime
de rebellião. |
Um delles, fcom data
de 2 de tevereiro, torna da
exclusiva competencia. dos
tribunaes. militares o co-
nhecimento e julgamento
do crime de rebellião pre-
visto e punido pelo art.
170 / do cod: penal.. Em
virtude d’esta disposição,
vão serJulgados os reus ci-
wis por justiças militares.
No intuito em que esta-
mos de analysar os dois
decretós à face dos princi- .
pios jurídicos e da nossa
Tei fundamental, principia-
remos por dizer que a dis-
posição citada é uma ano-
malia injustificavel.
Carta Constitucional
consignou & divisão dos po-
deres, eno effectuar esta
garantia destinou o julga-
men_,to dos crimes ao poder
judicial e fornou a força
militar, como nem podia
deixar de ser assim, num
3nstrnmento do poder exe-
cutivo. Os tribunaes mili-
tares com as attribuições
que até ha pouco tinham,
pela natureza muito espe
cial dos. criminosos que ti-
nha a julgar.
elles respeitante, o decreto
de 2 de fevereiro appare-
ce nua e cruamente como
uma violação “do art. 10
da Carta Constitucional.
E é por ser a proposi
to d’um crime político, que
a violação mais ‘se eviden-
[ela. (Jmm,e político é erime
contra o governo:
tares são personagens do
| governo, porque são bra Ç
do poder execntivo; d’aqui
a Jlegitima conclusão de
qne é o offendido quem
Julga.
Adiante. No axvt. o
decreto de 2 de feverciro
ções sejam applicaveis não
só a todos os processos
que depoir da publicação
d’elle forem instaurados pe-
lo crime de rebellião, ain-
‘da/ que provenham de acéto
anteriormente pratiendo,
mas “tambem
processos que pelo mesmo
tes.
Isto é à offensa do art.
145 da Cárta Cnnstitucio—
in que diaz no s 2.º «
dlspoº]çcm da lei não tem
effeito retroactivo» e no $
10 «ninzuem será scuten—
ciado senão pela auctorida-
de competente, por virtude
de lei anterior En
| por ella prescripta».
Não se digaã que o decre-
to de 2 de fevereiro nada
Com os criminosos civis |
não succeede o mesmo, e, a à
O8 MTS
: ZOS Cur ÍXSS]UU.):«Í,
presóreve que as disposi-t
à todos osi
crime já estiverem penden- É
E Se n ellc, Visse
tem com a retroactividade, É
q
2
. Msgonlas Mariias de Exroslhs
PREÇO Soo REIS
Fedidos é auctora em Reguehvos, ou ao edltor, Jos
quim Martins Grillo, na Certã.
c ERRTTT] ET
por só legislar sobre o pro-
cesso. O $ 2.º do avt. 145
fallando da lei é generico e a
palavra «forma,» emprega-
da pelo $ 10 não deixa du-
vidá deque a lei do. prô-
CESSO AãO, POLLONMMEL :
Passando agora ao outro
decreto, de G6.de fevereiro
ds 1891, vemos que o uni-
co intuito do legislador foi
“acabar depressa com o jul-
gamento dos revyoltosas. FPra-
prohibidas |S
as depreeadas para inquiri-
ção de tustummha’ ou pa-
ra q «137(1.151′ vountra diligen-
tla não ser pcumthdo o
adiamento da audiencia de
julgnmento sob motivo al-
;_rnm, .sp—énf«’ão de ferius,
amda as divinas, facaldad
de ox quesitos serem apre-
sentados ão conselho de
guerra. já owh; stos, litho-
«rmph’),dos OU Impressos —
eis o decreto.
A gente não , estramharia,
mais um ar-
tigo consignando que., por
motivo de adiantamento de
s,crwço. às sentenças pode-!,
| riam tambem já ir impres-
sas parao tribunal.
Muito embora o relatorio
| que preeede o decreto de
na forma
6 de fevereiro diga que não
deven: ser desa“ttcndldo% os
justos interesses da defeza,
é certo que à defeza é enor-
memente coarctada. Po-
dia, sim, e devia obstar-se
á chlcªxna, que tivesse’ por
mira protelar os julgamen-
tos; mas das disposições
do decreto podem facilmen-
te resultar condemmnações
indevidas. Obviando a um
mal, devia pensar—se em se
PROda, origêem a um mal
superior: À esta hora,
quando a revolta está aba-
fada e o numero dos tribu-
naes augmentou para. jul-
gamento dos revoltosos, na-
da estava pedindo a pressa
que transuda d’estes decre-
tos. :
Depois d’isto, avulta mais
uma falta. À pena applica-
vel aão erime de rebellião é
gravissima na nossa lei. No
(*odwo militar á à pena
demorte; no codlgo penalci-
vilé .a de sels annos .de
prisão cel]u]ar, seguidos de
dez de degredo ou na al-
ternativa de vinte annos de
degredo,
ÉE, dum Iado. a maior
das penas, vairida de mui- .
tas legislações, aquella que
os seus proprios deffenso-
es pedem unicamente con-
tra os assassinos, (1) appli-
cada absurdamente. a um
facto que hão constitue um
crime natural, mas que ape-
nas adquire o seu caracter
delictuoso da especmhdade :
das con«hcoes sociaes do
d) (zzrnl.dn
«La Criminologie,»
Pa ”
irls, 1888, P
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T 7 Ás
mºmbnio; doutro lado, é
um * Svstema “d’encarcera-
destina *&
mento, que. se
morigeração te delinquen-
te
pphcado à h omens
“q11’€- não pr ecisam
imorigerados.
inó pena. só está dentro
“dos Timites! da justiça em-
uanto reprime a tforça do
delicto. Defenda-se “o Ksta-
dê- ser:
do; mas, logo que a sux
segurança e%ta garantida,’
não: se opprimam . inutil-i s
“mentê os seusinimigos. A”—.
penalidade a mipôr aos cri-
“*minosos” po liticos: tire-se,:
pois, todo o caracter de
“ignominia e de vingança.
Perseguidos. h oje, heroes
a.manhd os adeptos d’uma
ideia pohtl.c.a deveéts aos
sadversarios .merecer um
respeito inviolavel.
Bem sabemos que algu-
mas tendencias veuhdel—
“amente criminosas se mas-
caram sob o disfarce políti-
co, encontrando na. revol-
“rta o momtento. proprio de
rexplodir. (1) Para ellas, sim,
-sas penas communs. Mas is-.
legação temporaria do de-
to É a excepção.
117 Q eriminoso político tem,
em regra, uma natureza
.xspeclahàmm& Os seus ty-|
s-pos. principaes são’ o do
—.xão e do ceriminoso politico
–»por oceasião; são . aquelles
“a proposito : dus quaes Lom-
broso e Laschi escrevem as
-“seguintes palavras: «Em
seguida, apparecem os de-
PS TSBE TNDA OSTARATEN EMAA
(1) Lombroso, «L’Uomo. Delin-
‘qyiqute, vole 2.º, p. 433. Ha tambem
sobre este assumpto umia obra 1€-
rcente de Lombroso e de Laschi, «
Delitto Pilítico e lé Rívuluzmm »
”
— !reriminoso político por pai-
1.tes por palxão,
xão, s
dos carae
so-nato, m:.»vi«’w,
Batural gene-
YOSO OH 1)()1′ CAUSAs. ªíd*.’!íº-
Sim as, taes como a tyran-
nia d’um goveériro despotico”
ou anti-nacional, aos quacs
fepugna applicar «íuuí:;uer
penalidádo, p
Saivo x
DOE
1 s sÃ
2A LOnausa
B TIEOS
du”?d’w pela exame ‘X&ª ão do
nptimensto pol: ítico, x 11310—
BO/OL Secial —— pnf 6 ds
zer que são elles os verda-
deiros. precúrsores dê mo-
vimento progressivo da lim-
nianidade. Para estes, mas
só quando a segurança dos
cidadãos e exija, 1sto É
quando procurem traduzir
em .acção o ideal poliítico
d pot meios violéntos. propo-
mos penas <ttcmpor.1r1,m 6
leyes,5 penas que . não re-
Presentem um cássigo, que
Jámais cl’ gaária a.dobrar à
altiver de caricteres prom-
ptos à fnuos os sacrificios,
mas que ‘ se hmxtcm a um
affastamento ou & umia re-
linquente. sem que o lógar
afa onde Sejam relega-
0s Ou Uma ulterior restric-
ção de liberdade indivi-
dual, a possam tránsicimar
em pena: affiicnva. ,
xBicam por último 08 é
Tingauentes de occasião, sos
quaes’se deve applics
rêgimen ª:unva.Hº o
dicado PaÉa’ os (.«,nm;n.”
ma
| menos considerações, enos
quaes Ppodem actnar
mais efficacia os meios pre-
ventivos proprios a a fastar
FOLHETIM
O rã
.DA
COMPANHEA |
(Jean Nicolal) — ,
X Continuação do n.º 5)
EAA d
Os raios do sol começavam
“ a abrilhantar a pitoresca aldêa
—de Beaumont e os rsoldados
lnnpavam as suas espmg’trdas
“Na vespera, de manhã, ti
nham-se batido em Bonlt -vu-
Bóls, como havia dito o sargen-
ESTOS neste diá fazia-se o «lé-
“úard.» Os officiaes/ inspecciona
“ vam os sens soldados emquan-
to 05 generaes acabavam de
“almoçar, RA
De rejponte cae úm vbuz no
meio do acampamento.
“ Ninguem sabia d’onde tinha
vindo. Em x(,rr’l da ai*mCC(ª um
batalhão de prussianos. Eoi pro-
funda à desordem Os. solda-
dos armam-se precípitanlmnent?&,
avancam exrecuam espavoridos,
sem ordeí; .é, sobre os bos-
quês onde na vespera ao anoi-
Ttecer’o cão ubservava o Ctorrer
das nuvens, subia
dmdo o orisonte; um fumo
muito. espesso, por eima do
terrivel ruido das metralhadoras.
Peleja’se emtodo oatampa-
mento:s À &
— Erue sabia perfeitamente
que eram. os Prussianos, . xepe-
tia o corneteito.
*
* %
agora, tal-
x
CONL
ç,k:*m :
Já o ol começava a deeapa-.
Jes 5e encon-
ep OoCm Éé nha
l)i 0;)1’1&:.;1«&
SODTE: A
da peêná de relegação.
[9) E.
e se defen-
der dos que attentem contra
elle, mas se por outra par-
tea pena não deve’jr além
des —“meioós” indispensaveis
paira defender-o Fetado; a
relegação é / ó unico “meito
pr opvm de defeza.. Aos rei
voltosos “polificos’não Jlhes
vServe a sum náção ? Procu:
fecta v
tem o
BEE
ÁR a a d
L TEOIC
nia com os seus desejos.
Este’. o .juizo. juridico
acerca das revoltas, serena-
mente feito, isento de 1an-
cores pohhcos e guiado pe”,
la .razão. E nãose diza
que a pena por nós defen-
dando novos descontentos,
rêm. dsto, além <de . mas, |
sevia- o completo. esqueci-
insurreccionaria d’im povo
um facto ãanlacm que meia
duzi
centos dc.spmgardas aba-
fam. Olhem se o nililista
(1) Actês du pre Nier consre:
nhational Quúthropotagis
p s9 :
,nuda.
pmguem sabia o q”c devia fa-
é o combate continuava
zer. Disparavam á toa debaixo
duma chuva’ de balas e de
obuzes. – Avançavam; xefroce-
dis , debandavam. :
melhado do hr)rí’sonte, pelo pôr
do sol, vinha . tornar mãáis fa-
voraveis as chammas que devo-
ravam às Cásas da pequenn al-
dêx dê Beaúmons, incendiada
pela bznt&lhg. S
e
Encobertos por algumas ar-
vores, quatro – soldados com os
vunitormes . rasgados e sujos
cbservavam’ o fuzilamento, que
terminava ao cimo da cellina.
/ — Acabou disse .o. sangeúlo
Yecer por detlaá dos bôsqucs’
COM . Vom roummrm, .mxpªmda
rem outra, mais de harmo–
dida seria Tleve, não entimi-
lembrados de se revolta-
mento da sociólogio da re-|
volta, “erer a – tempestade
à cd’homens , produz,. à
seu, bel-prazer, ou alguns
alvº se quem poder! ó q
órdem para acabar.
– À esta hora – o clarão aver-
sA ”
pe: 6alida dn applicavel
á l*(fbt’lh;l() pélos nossos co=
dieok era Asperrima,
a
era
l)oí.: à inesmna
: Tfeveréiro
AAAA RNh
caneellal-á, subs-
o-a. Não o fez.
emos Lnºfmaf’os so-
BernardoEucas
ãs ES . ”
Eahida
Sahit para Lisboa; acom-
panhado de sua esposa, o
nosso assignante o sr. Au-=
eusto Thomaz Barreto,
acreditado commerciante
Desta villa.
Boa vmgem.
SDA
Estada ,
—Estiveram entre nós, os
srs. Manoel Quaresina dO-
liveira Val do Rio, hosso
presado assiênante, de Fi-
gueiró dós Vmhob, é padre
do Coentral. o TAA
Azeitona
Estão terminados os tra-
balhos da apanha de azei-
tona. por este anúo. .
-Os lavradores. estão . sa-
tisfeitissimos com a” q
ducção. Antes assim: pois é
nm nitivo para elles que
se vem sobraçados com im=
postos:
fx
com a sa grãvata. o sangue
que lhe corriá por um dos bra-
çós. ‘Tenho este braço quebra-
do.
tenho uma . bala naás . costas,
murmnurou úm seldado, -que
cápertava. com / & sewu. lenço , dê
assoar a cabeça d’um camara-
da; a camisa aberta, eàtava to-
da enszmguent.lda S
Jjue deveremos fazera s ago-
a ——perguntou aquelle, olhan-
do para 0 sargento”
rer, antes entre amigos;
— Ninguem viu o Lrucer
Era o corneteiro que fallava,
sentado junto d’uma.. arvore:
(Continúa), ‘
Trad.,de .
(Peã:ogam Grande)
Jocc Inógode Lemos. —
proº
— Estou convencido de qúé À
——M’u(,hm Morrer por mor- .
ao
menus verão que nos ba’te’ín’o’sa— :
Seraphim José. Diniz. Pe- ,
reira, parocho na fregnezia na fregnezia
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CAM ]IUA(/D) EBEMBROS
saA 2NA A aaa in cia
s cmínw
ED EAA E A Un tn Nentmentaço
:jb cafi mo
A viscondessa hão exa bovi ,
‘Ç,L.
VHavia, mpogóm, nos
uma luz tão intensae tão mei-
BA que inostrava claramente o
ardor e avdoçura dum e
enaâmorado.
A sua alina devaneadora ine-
briava-se nos delicadzs — perfu-
ines do ideal. :
l,ma rosa desfolhada; ou um
sespiro mal repr nmdu, fazia-a
entristecer e chorar.
Nascêra para amar e sofírer,
mas os bonitos olhos da pulllda
sems 6!hos
‘ viscondessá, pcrçonendo a el
norwe coborte dos admiradores,
encontrárva / tinda n imagem)
quási etherea e angelica que a
“phantasia lhe traçura.
À frónte modelada em jas- É
pe, os olhos d’um azul transpa- )
rente, os labios tão vermelhos [
como «une petite nerise» e à
cenbeça finamente aristocraticá, |.
corvada por UMmR anreola — de
cabellos dourados, eis à aspi-
ração, o ideal, o s(mho de Mar
tha. é
TUma das portas do GIGSRUÍG
«boudoir» da viscondessa, aca-
bava de abrir-se e uma creada
annunciou que o .’conpx’? estava
tia,ypara o p Lª
da franceza, aoudewaquella ”
te havia um “baile deslumbrin-
te ‘
Quando awscondessa, encos-
tada ao braço do pae, atraves-
sava d prlmcua EnLl, estreme-
ceuligeiramente e empallide-
cen..
Acabava, de / Yer o origizal.
d’essa imagem, que lhe appa-
recia em sonhos, cercada pelo
prestigio da belleza.
Raul. surprehendeu um olhar
da viscondessa e advinhou logo
a adora,çao *mystenosa e qun
era alvo.
LTSAas AONDO para’sauãar o ample-
‘ -xodeduas almas que se cora-
prehendiam ma mutuação ado-
ravel d’nma attração/poderosa,
A omhestm pxeludxou EDA
meiras notas d’tma walao.
— Agrupadas ao fundo do saião,
é .’—envultas de setmfi e !e’uh,, ast
: gentis walsistas pmecmm for-
— mar uma enorme rosa. branca
– — resaltando/ risonha. e exhubo-
| , xante dé viço,to meio d’iaquella
— reunião áristocrafica.
‘Mas apenas o sopro da . wwa al-
sa Fpassou juntoda fAôr, osta
desfolhou-se, e as suas p(,m as
mimosos, aucbuhdas NA Car-
reira, por. phalénas “gigantes,
doslisaram pela «parquet», no
estonteamento — enebriante do
galope que as, Atírnlua
: *(Conclue no plOXlmO nume-
ro)
Magdn!ena M(utms de Laan.alho
inevitaveis e pe:smanentes, não g.
1 c DIeIadOsS.
eaixi
(ª;.l enn
“aqui a rvo ceuidado-
F SAmeénte a ma ta recordo:
cão da minhã gem de mn
pelas. :
SE SSN ee DLA A s VOR 0
Q/ue ?
——A conta do-hotel!
X
* %*
“Uma viuva inconsolavel trata
ebmnio armador os funeraes do
defunto. :
— Vamos, diz o empregado,
seja .nazoavel; dê mais vinte
Fmilo reis, que en arranjo-lhe
Cousa «m,uit’o bonita».
%*
TEAA
Calino ouve affirmar que, nas
catastrophes em . caminho de
ferro, a ultuina , camoagem, é
sempre a que soffre inais,
— Oh! mas então ha um meio
facil de evitar .esse desastre,
| diz, illuminado sublta nente por |.
“uma idéia.
s=Qual/6?.
— E’ supprimir a ultima ear-
roagem em todos os comboios.
é ,
“Calino , esfabelocen-se — com É
restaurante. Ultimamente, que-
rendo mimoscar os sens fr egue:
zes, pôs à venda ostras. Na vi-
ha dlas um pmto d”aste molus»
Audiencias geraes
Foram. condermnados os
reus Manoel lernandes:A-
Jexandre é Paulinô Duarte;
que responderam pdos éri-
mes de prejurio e
“audiencias gerae
28 de fovereiro ultimo e
do cm-cn’m mez:
1 UUI)OQÍ
s de
vas
remos noticia mais circums
tanciada . do que se passou
na discussão de, aes causas
Nascimeífio
Deuà
corrente, um robusto meni- |º
no & esposa do nosso ami-
go e collesa nesta redac-
ção o $r. dr Brandão.
Sinceros parabeéna.
luz, no dia.1 do
Restabelecimentos –
Acham-se restabelecidos |
os’ ers. dr. Alfredo. Paes
Correia Telles, dignissimo
sada deúu-se «m Bilbao un caso
‘poz-se tudo para o enterro, e
trine do estábelecimento via-se j
.L,AL :
No pru_umo namevfx da— |
EAENMETIO B a DT on
delegado d’esta comarca, e |
I*r’l.nelsco Pn’ºs Cod-hv.
Faí?ecímeuí ]cumpriment«)c para os effei
em | tosndo artigo 696 do codigo
RWilias 74o do nos- | do í
Falieceu o ik.( O Processo cxvll citando pa-
SOo L*-“hm rel a gnªm O ta assistir nos termos “do in-
el RL (J m—* ventario n’plmnoloº-x(.o a que
1100(*4 se pw”c.m por . falleciment o
« 1 de José Francisco Henriques
morador que foi nas: Vaizeas,
hxwuum de Senta Catharina,
condolencias |todos 0$ credores e legatarios
desconhecidos. – ou remdente’
fóra da * Comarcea, . e dcsxgna-
damente — os interessádos Si-
mão Henriques, solteiro,mai-
or, Jorquim tHlenriques; viúvo,
Joãto Henriques, solteiro, mai- ‘
, Jacintlia Maria e marido
Manoel ‘da Silva, Maria do
Larmo e ‘marido Carlos Lopes
quando ]’á estavam presentes ns[ElernanÉe*;, Manã ga Concel-
sacerdotes e os convidados que'(ígí(:..:; ;Je;iloorzcª Íodã:us;u s
hoviam de acompanhar aoce- 2 S E
SEA LA ENHAS, tes na parte incerta. :
e PE AGA REA SRA AAAA Pedrogam Grande deseseis
tinha, notaram que a hmpa dos a *
de fevereiro de 1891.
sr. Manocl Bi
Falho, cone
elante e 1(1
l’hl
AÀs nossas
a todos os sens.
“do
‘eido em
Áv 1=
c—.
on
Um dos -dias-dá semata pas-
de mult(, a.pp.nuntx,
Uma cereancinha após uma
certa enfermidade faIlTeceu. Dis-
Caixão se movia “Abtiram-n’o e| $
viram com espanto que a ue-l —O Escrivão—
ança que ia enterar estava viva. | Álberto Eugenio de Carvalho
Imagine-se à alegria da fa-i Leitão.
milia no ver de novo animada| ‘ : : s
a filhinha estremecida. Essa Vel;l’i(;ue; & ºxª(“tldãº
alegria, porêm, não durou mui- ; Motta
to tempo, pois doze horas de’l ; AA E
| pois inorria a valer, RAA ,
— EE PHARMAGIA
Lhromos E
ec ctorTEa REAAm MANOEL SIMÕES CASTA,
.. TEA NHEIRA
NEN o t NÊS e un al Soa S /A fesa
Ál*í l _.-F T[ DK Pedrogam Grandé
m o A m A sm d E taa –
ANNÚNCIO
— PILULAS,
‘oontra a tenia ou solitaria
Prepm’an.—se inteiramente “ve-
etaes e inoffensivas
SÃO INFALLIVEIS
Enviam-se pelo correio.
Ê plfbhc-wõo.,
Tfª’% LLO Julbn de Du*mto (‘la
Comarea – de Puhogan.
(n ande e cartorio do ter-
ceiro officio, correm edr
tos.de. tiinita en
dias;
Preço 1 5000 réil’
&s 㪪m e Em Em
GONTOS PRRSAS, TÚRGOS mmmms
; POR
DERVIS MÓCLES . .
* Obra ilustrada com bellas gravuras
SNAA AA SA AA AENSCOD : DDA
Oscar Mep. —
* uma obra verdadeiramenté extmoxdmana, chem de sol
e dé vivos aromas, banhada por unia luz saliente e mysteriosa,
a obrva com que º—*f” d inpreza inicia uma seria de publicações
desii md 15 & Cullsar ª—on—mcoe?, obras-primas devidas À pena au-
thórisada de (‘QL,HL:IU s do “ primeira gmmdc-ya, Esta, que . nos
faz passar puoq olhos doslumbmdo», cOmo n um sonho produzw S
do p(,ln oplm toda .a phantastica vida oriental é; sem duvida |
muito superior aos contus que existem. tmdumdos por Grs.lland
p()íi que encerra os mystertos, as reminiscenentias do Orlente
desde .a litteratura da India até aos póemas . traçados«nos confins
da Asia, como a litteratura persa, arabe e japoneza.
Em tog]us os pa aíizes onde OS MIL E UM BIA’S
feito a sua apparição, numerosas edlcvoes se tem logo esgo ‘f
em resumido espaço de tempo.
(JONDI(“ULb DA ASbI(xIXATURÁ ‘
e LISBOA ó
DPoias foilias, por <vm’ma, dB Pginas, em 8.º gr.mãd alternadas co
bellas ilivstrações pagas no acto da entrega ,
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Um Í’xºuculo quinzenal tle quatro
inpregsão nívida, pagamento xdm.nt.ldn
EMPREZA EDITORA DO MDSTRF POPULAR
a º——?’iâ Rua da Magdalena, 2782 —
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CHROMOS
Yibro ds
ode
GAMPEAÃO DO LEZERE
Companhto:
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Portugueza Messagereis
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TD. Magdalena Martins de Carvalho
O ivro que brovemente váe ver a luz de publicidade sob
o titulo / de CHROMOS, e onde se renne uma ndmiravel e va-
liosissima collecção de contos, váe ter um grande suceesso por
set uma obra de merito, onde o leitor vacila no que mais de-
verá apreciar: se o elevado do estylo, se e burilado da phrase.
À suá auctora e uma escriptora distintissima, como o attes-
tam as suas producções que são muito procuradas e lilas, es-
pecialmente no Alemtejo; e o livro que ora váe aparecer terá
uma larga extracção não só ali, mas em qualquer parte onde
appareça algum exemplar.
Condicões da assigRrAtOrA
Paraítodo os postos do
Brasal, Nírica Ocidental e Oriental ste.
SAHIDA DE LISBOA, para todos 03 portos d’Africa, em
15 de cada mez.
As ereaiças de passageiros, ate dois annos, gratis: de tres a quatro an-
nos, um quarto de passagem; e de cinco a dez annos meia passagem,
Para os diversos ponios do BRAZIL, em differentes dias dos mezes
Fassagens gratuitas para o Brazil
Nos magnificos paquetes da Companhia Charguers Reunis que sahem
de Lisboa em um dore e vinte e dois deis Ce cada mez dão»se,passagens gra-
tuitas as familias, de trabalhadores que desjeemir para quasquer Provincia
do Brazil, d’esde Lisboa ate ao Rio dJa Janeiro. A’sua chegada ali, o Go-
Verno conçede-lhes transporte gratuito ate « Provincia a que se distinem,
O livro CHROMOS, formará um elegante volume que, em
Reguéngos e na Certã, pode ser adquir:do pelo modico.
Úrerco 300 teis
e nas demais localidades, por 320 reis. E
Pedidos 4 auctora, em Reguengos, ou ao ceditor Joaquim Mar-
tins Grillo, na Certã.
recebidos.
Agente na
se abi são livies para empregarem a sua activídade
quê mais lhe convenha não contrahindo nenhuma divida pelos beneficios re-
laboriosa – trabalho
Na redacção d’este jornal prestão-se esclarecimentos.
Ceviá
Juagquim TNartins Grillo
Yihberis É&. G. Lerilão
Escrivão e Tabellião
Pedrogam Grande
ESCRIPTORIO
Rua deMiguel Leitão d’Andra-
de: .
M
— Advogado
[J. A. de Souto Brandão
ESCRIPTORIO FORENSE
Largo du Igreja
Pedrogam Grande — ,
—— o A AB ENA ——
N’este escripterio toma-se
“eonta de qualquer causa civel,
erime ou prommoções quer
dependam dos tribunaes da Co-
marca de Pedrogam Grande
quer de outros quaesquer tri-
bunaes do paiz; € tumlgem .d’e
outros quaesquer negocios civ1s
das repartições publicas d’esta
villa, ou fora d’ella. —
ENE EIGIRATINATA WPT R RPA ÇT NTIIRCR ÇUSVRSRES
Mercearia e Tabacaria
DE
-Áúsnpto Thomaz Earreto
Rua de Miguel Leitão d’Andrade
—— ?
” ESTA acreditada casa acaba de
rtecêber fina manteiga e bons assuca-
res, chá e café, que vende por preços
múito Tasoaveis, assim. como esta À
“espera de magificos charulos e outras
qualidades de tabacos.
Wanosl Catan)
Largo do Município
Estabelecimento de ferragens
louças ccabedal. -A gente
da Companhia do
Ollicina
João Antonio Caetano
Rna do Eirádo
Loja de mercearia, tabaeos, ca
hedal, sóla, ferra sens e nutros «rtigo.
Precos Convidativos
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Abilo iNogueira David
m— EÚ R DIIIE:
Mercearia e Tabacaria
cernente a esta arte.
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Travessa Pires N.º 1 2 e Beceo da Imprensa N.º2
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N’csta typographia confecionam-se com rapidez quaesquer
livros, impressos para Juizes de Direito, Delegados, Escrivães,
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cobrança de congruas, diversas Confrarias, Camaras, Adminis-
trações, Recebedorias, Repartições de Fazenda, Lscolas, Corpo
fiscal, Pharmacias, Estabellecimentos, Depositos de tabacos, e
unesquer outras repartições, corporações publicas ou parti
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O proprietario d’este estabellecimento encarrega-se de quaes-
quer serviços, na Certã.
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Compra livros e encarrega-se da venda d’outros, ete.
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DE
BMaxor ÃNTONIO GrinLo
Travessa Pires N.º 2
Certã
Nesta officina confeciona-se todo e qualquer trabalho con-
Jonquim Pircs C. David
LARGO DO MUNICIPIO
Loja de Mercearia, tabacaria,
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BMarcellino Lopes da Silva
Larço do Encentro
Mercearia e Tabacaria
D BECREIO
Revista semanal. Litte-
raria e Charadistica
O —Recreio= é sem duvida uma
das publicacões litterarias mais bara-
tas do paiz e que tem unicamente
em rvista proporcionar aos seus assig-
nantes leitura ameéna e util, mediante
uma modicissima retribuição, 1sto é,
cada numero — 20 réis, com 16 pagi-
vas à duas columnas e em optimo pa-
pel.
Está em publicação a 10 º serie.Ca-
da série de 26 numeéros fermam um
Yolume completamente independente.
Fm Lisboa a assignatura pêga no úcto
da cntrega. Para a provincia, a assig-
uatura e leila ás series de 26 numeros
e custa 580 reis. ,
” s 4
Toda a correspondencia deve
serg dirigida a João Romane
Torres rua do Diario de Noti-
cias 93— Lisboa. PUO
— EDITOR—
—— Albano Nunes Roldião== :
Typagraphia e impressão
Travessa Pires, N.ºº 1é92
ZSOENTAS=