A Comarca da Sertã nº423 06-01-1945
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DIRECTOR, EDITOR &E PROPRIEÍÉ’RIO
Eduardo Barala da Silva Correia
— CREDACCAO E ADMINISTRACÇÃO ——
RUA SERPA PINTO — SERTÁ
AÀ VWENCADO
PUBLICA-SE 49038 SÁBADOS
Dr.
— º U N D ADORES
— Dr José Carlos Enrrhasrát —
Angelo Henrigues Vidigst
— António Barats » Silva —
Dr. José Bearats Corrês e Silvs
Eduardo Earata da Silta Corrés
Composto e im
Brêsso nas
Oficinas Grafiess
da Riboira de P
— rae; Limuada
%
CASTANHEIAA
DE PE RA
Telsfear- e 1ê
ES
ANO X Hebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Serta, Qieiros, J RHE?RO
N 425 === Prognça-a-Nova e Vila de fei; g freguesias de Amôndoa e Cardigos (do concelho de Mação) AA 163285
Notas…
: É,á pouco, entrou num auto-
múóvel de praça, em Lis-
boa, um homem que pa-
receu estrangeiro ao condutor.
E como os tempos estão maus, «
a crise se faz sentir em tudo, o
motorista resolveu desviar-se do
caminho mais cu’to, para a cor-
ríida lhe render mais.
Mas o freguês era lisboeta,
conhecia muito bem o caminho
e protestou contra o figue-gzague.
Então o outro, calmando-o, mu-
dou logo de direcção e disse:
Está bem! Está bem! E eu a
pensar que o senhor era, pelo
menos, italiano!…
205
D»«e,qscobriram os Holandeses
— que as vacas leiteiras dão
por dia mais um quarto
a* leite, quando se lhes toca um
pouco de boa música.
— — Metem a cabeça por um pos
tigo adequado e põóe-se a funcio-
nar o gramofone, elas arrebitam
a orelha, ficam muito atentas a
Oouvir o disco e a mungidura dá
resultado magnífico,
Um lavrador des Acóres in-
troduziu nos seus estábulos êste
— sistema de fazer leite por mú-
Sica, ou com muúsica. Espantado,
o seu feitor, disse-lhe, há tempos:
E se as levássemos uma destas
nostes ao cinema sonoro ? .
2Os
Este outro tnglês reside entre
: nós e convive bastante
com famílias portugue-
Sas — vcoisa rara e muito de
agradecer, tanto mais que já su-
cedia 18to antes da baixa da li-
bra. S
Não bebe muito e gosta de
serões em jamilia, O seu forte
são as preguntas de algibeira,
E outro dia saiu-se com esta,
em conversa com a filha da ca-
sa: — Que diferenca há entre
um cobra e um pulga?
– A menina deu várias respos-
tas, mas nenhuma que servisse.
Desistindo ela por fim, o inglés .
apresentou a solução do proble-
ma: Não ser difícil. O cobra
anda em cima do barrigo dela-
O pulga anda em cima do barri.
go de vocemecê. *
— Agostinho de Campos «Liíngua e
Má lingua» – :
20m
: M ais uma série de esplêndi-
< dus livros chegaram à
“nasse Redacção para
venda : Língua e má lingua, de
Agostinho de Campos; Os con-.
tos de António Boto; O último
;UJ gúela insaciável do Tempo trageu
: mais nm ano! :
A Terra continua a rolar nos
espaços infinitos e misteriosos, em
rítimo inalterável, em pura obediência a leis
cosmológicas, indiferentes à cegueira e lou-
cura do bicho-homem, proclamado rei da
Criação.
AS gerações sucedem.se umas após
. outras e a duração da sua existência é como
o instante no século, como molécula em re-
lação ao todo, como gôta de água no mar
imenso, profundo e incomensurável.. Con
tudo, desde há muitos séculos, desde que o
homem atingiu a plenitude da sua capaci-
— dade mental, vem softrendo, batalhando inin- –
terruptamente por se emancipar da escravi-
dão torturante e ignóbil. Soube quebrar,
“primeiro, os grilhões que o subjugavam à
escravatura, como animal de carga, sem von-
tade e sem consciência próprias, quando
Cristo proclamou a igualdade de todos os
homens e lhes fez compreender que todos
eram irmãos uns dos outros ; soube, depois,
– reduzir a pó as algemas que servilmente o:
haviam amarrado a servo de gleba ; soube,
ainda, esmagar o feudalismo, proclamando-se
senhor das suas liberdades individuais, mas
esta ância foi apenas clarão que iluminou,
por instantes, o seu cérebro de ser superior
ao contacto das realidades da vida.
O homem ainda não é livre, de facto, e
primeiro que o seja terá de correr ainda
muito sangue, terá de vencer as fôrças, apa-
rentemente ocultas, que o domiuam — como
o capitalismo e a tirania política — , terá
de batalhar contra si próprio, escorraçando
dêle o egoísmo e a vingança, enfim todo o
espírito de maldade que o corroºs e aniquila,
transforimando em amor e perene abnegação
olhar de Jesus, de Antero de
o ódio venenoso instilado por falsas doutri
nas e preconceitos inconcebíveis, condena-
dos à face da Moral Cristã.
Para que o homem seja inteiramente
livre e senhor absoluto dos seus destinos
precisa, antes de tudo, dominar os impulsos
bestiails que o dominam e pervertem até ao
âmago do seu ser.
* *
O ano de 1944 raiou como uma espe-
rança nos corações porque se anteviu, antes
do seu termo, o sossobrar da tragédia que
ensanginnta o Mundo há mais de cinco
anos. Pura ilusão! À guerra continua im-
placável e sinistra, semeando ruínas, mortes
e os mais atrozes e inenarráveis sofrimentos,
tudo consequência, da maldade humana, de-
mentada por teórias sinistras. .. :
O homem é o lobo do homem, o abu
tre sanguinário que esvoaça, crocitando, lú-
gubre, em busca de novos e sempre mais
inocentes vítimas porque o cortejo infindável
das imoladas ainda não fartaram a sua fome
de carnagem…
* *
Não obstante tanta vilania, paixão e ce-
‘gueira, a Humanidade, confiando na Justiça
de Deus, acalenta na sua alma o lindo sonho
de uma Paz próxima neste ano da graça de
1945, de uma Paz feita de amor e Caridade,
proclamada e defendida por todos os ho-
mens de boa vontade,
Sem ela, o Mundo é abismo hiante –
aberto a nossos pés, acervo de horríveis
agonias…
– Eduardo Barata
Figueiredo ; Poesias completas,
de António Feijó ; Volfrâmio, de
Aquilino Ribeiro; A quimera das
sete vacas gordas, de Mário
Bernardes Pereira; Os cossa-
cos, de Tólstoi; Um adrama na
caça, de Anton .Tchekoff; D.
Carlos 1, de Luiz Vietra de Cas-
tro; Homens sem caminho, de
Castro Seromenho; Setastopol,
de Tolstoi, etc. :
O apreciador de boa leiturm
continua a ter muito por onde es-
colher. j
20
infolerável acambarcamen-
to de ovos e animais do
mésticos, nos mercados lo-
continua a fazer-se desca-
O
cais,
radamente, sem rebuço ou vergo-.
nha de espécie alguma, sem pro-
tesios enérgicos ou radicais dos
consumidores lesados, que se lt
mitam a lamentar o facto como
se daí resultasse qualquer coisa
de úul.
No sábado passado, como em
inuítos outros, já antes d> meto-
-dia tinham desaparecido da pra
ça degenas e dezenas de gali-
nhas e coelhos e
1tas de. ovos pagos por bom
preço, e seu! regalear, par essa
cáfila de atulres, causadores da
– Ccrise tremenda que vimos atra-
ressando,,.
Isto, nas barbas de tóia a
gente, é o cúmulo !
Mas como ninguém quere sa-
ber, siga a roda !
muitas dú- –
Vimf.;s suportando um frio rt-
gorosíssimo, se bem que
não seja de estranhar, pois esta-
mos em pleno Inverno. Quási
tódas as madrugadas sopra um
vento glacial, cortante, ríspido,
que assobia furiosamente por en-
tre as frinchas das portas e ja-
nelas, num redoupto que faz lem-
brar um funambulismo . diabó-
lico…
Véem-se da Seriã, cobertos
de neve, a serra do Figueiredo
e o Picoto Rainho, ceferecendo
um espectáculo curioso, que nos-
sos olhos não se cansam de admi-
rar. :
Já há por aí muiios casos de
gripe e deve ter-se todo o cuirda-
do com um mal que é porta es-
cancarada para ouiros piores,
..A lápis
U MA pobre mulherzinha, que
vive no nosso bairro, já
bastante durázia, desden-
tada e feia como noite de iro-
vões, Júlia da sua graça, conta
que, quando há muitos anos es-
teve em Paris—em Paris sim
senhores, come criada de qual-
quer famiília rica que ali fóra
de visita — certo dia, à paíres,
roída pelo ciúme (:1sto é o que
ela diz para mosirar que era,
nesses tempos, uma Iind:zal—>,
por supor ter ebservadu qualgqzer
«flirt» entre ela e o marido, in-
Crepou-ã e amcaçouwa severa-
mente. Mas a Júlia, inocentinha,
– respondeu-lhe, batendo o pé: A
senhura está muito enganada!
EHomens como oc seu lenho em
quantos quiser! Não precise déle
para nada /
Ora toma !
20
F OMO é costume em férias
Juntaram-se na Serta bas-
tanies rapazes pelo Natal
e Ano Novo, principalmente es-
tudantes, Pois havendo entre éles, —
por cerio, cremos nós, tantos que
devem apreciar a convivência de
belo sexo, não tiveram a ideia
de arranjarem um baile no Gré-
mo, diveriiado-se e divertindo
OS que já passaram à «reformaa,
dando um puuco de alegria a
esta ferra, que jfaz na mais irri-
tante pasinaceira que até hoje
nos Joi dado conhecer.
Dantes, a gente móça gostava
de rir, badar, gozar e come é
Jazia com educação e decência,
não vinha daí mal ão mundo.
Ágora, é o que se rê: uma
data de pasmados, indiferentes
a todo O convivio e aos fiuis sãos
divertimentos.
Faz pena ver gente aesia!.
: 20
U M grupo iocal foi no dia
de Natal jogar o futebol
a Sernache é levou iá
uma tareia de alto lá como cha–
ruio: nada menos de q «goais»
a 1! Este único «goal» foi pré-
mio de consolação, com cerieza!
Mesmo que sejárm, como são,
simples desafios amigáveis, não
está muito certo tr para jura da
terra fazer lãe má figura! Sem-
pre o nome dela fica ligado a
certos fiacassos que a não hon-
ram! Que diabo custava fazer
uma preparação prévia, tendente
a estabelecer um equilibrio de
JFórças ? :
Nestas coisas, como em tudo,
(Cunclus na 3.º página)
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e Li.-:!l’,”–”
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i &ertá-Coimbra-—A’s 3,º esdias 23 (fda e
| e volta! néstes dias. ‘
Pêdrúgâú PE(I_LIE”Ú —.I'”LTS 4l:1-.ll :Ú_a’. E Sábadºs Il SEFÉ-ÚH.ÉÍBIG EI”‘EI’ICDH—’PLÚE Sábªdúã
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GABA FUNDADA EM 1850
FARRICANTES:
d. d’Oliveira Tavares: F
CARDIGOS-Tth. 3
Bm:a:ggmm VEDEENDEDE EE ODEE
p a mameemarcara n maaa ma 116 o la cAA om
PINTURAS & retóqués em Imagêns com esbrerado Scabamento
Pessoal habilitado que se desloca a qualquer ponto do país.
Anto-pitura d pistola, pinhufa-e reparação em auiós emobilias, Tra-
Lalhos À prova no disteito JUé Castelo Branco, Santarém, Coiníbra,.
Tusrda, Trabálios na Exposição do Maundo Português e na Ne-
Fortugal: Executamesençdos 05 trebalhosque respeita m à-árts r_ehgms.
25 : |
* PEDRO DE OLIVEIRA |
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%,Iílá , DOURADOR c PINTOR e
% – SERITA -:- -,,.’
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!É:EJ ULURAMASE p pintem-se odos 6 torabalhos contgermentes é arte %
a reliziesa. Douramento em ?a:es, a oure fino, prata e dovras 3)
” dura. Mordentes e brunidoS- f : s
u TOÓDA à OBRA DE TALHA * lribunes. altares, castiçãão á
SE ciosbeiros, Banquetas, cadeiras paroquiais, estúntes para missal, cadei-
Us — TA9, goardaventos, erc., ec :
:’,”4_3* ; FINGQIDOS : à 1ndos 05 marmores e caleirae.
S j j t :
al& INTURAS:: Bandeiras om séda com artisticas: pintucas paru i
tm mundades s DALTAÇÃO & damascos n Côres próprias É Eado-
E ihidas. Pinturas em Vabuletaz de Viadro, Madeiro 6u Pedra.
= ENII o om ee cra IMCarmalioo 0 ORRORS M0 TT a an l a
DB SE SR S s
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A comarca da serta
Interêésses da Lavoura
—Uda Beira Baixa
Concluiroos hoje à publicação
du alauúmas das inais importantes
reclamações dos lavradores . da
“Tegito, apresêntadas pelo preai-
dente do Grêmus daliavoúra de
Castelo Brancos sro de. Wirgilio
Gadinho, an se. cesubeSecretário
de Estado dáa Agcicultura; quan-
da da recente, reúnião, que, se
efectuou ha Capital da Provincia
sob . à presidência daquêie. merss
livo dá Cóvêrio : :
Qê álravés de serviços de
policra rúral, a criar, ou/ de ov-
fros Sesvicõs |á exilstentes, como
4 l1, N. Riyse estabelésca a suar-
14 detiva da teérra, com preferéo-
cda que produz os péneros de
primeira necessidade sóbrêe a im-
produtiva mmrde Teealo pertica-
Far: : t
Ciduesse detude o integral e ra-
cional aprodceammento dos detrie-
ts E dejecios dos silomecrados
populacionams, de acórdo com os
respectivos planos de deuas é su-
TESMÉndO: e que ha arremotação
dosiestrumes: das Cânmeras; Ton-
tas de Freguesis, Quartéis Mil
tuves, eto., 05 Grémiuos da Lavou-
ratenham epção, para os distrr-
burerm cequitativarmmente pelos séiuis
ápremindos; .
Que se tornem providências
nassentido dêe sepõór térmo a de-
terminados abaurdos e flagrantes
desigualdades não reqivisição dos
aretes e das lenhas, devendo as
priméicas ser feitas a2 quem 6
azeite, sobrê, respeltando-se em
regra os compromissos de venda
já Tirmados. pelo produter, e as
segrundas devendo ter em conta
as netes.:idaníesrróprias dos pro-
Priuetarios e s dá fegião, presen:
tes e Tlúturas. :
Giue ge crie uma escola agri
cola em tTiastelo Branco, velha
aspiração da sapiral da provincia
dúa Beira Gaixa ede tõdi o vasto
região agricola de-que cia É ne-
tural cabecs;s to condcomitante-
Mmente secriem postos zootécoi.
cas e de cobrição, bem como
uma estação de celeteultura.
Qlue constituindo 0 ageite s
úlica defesa do produter da Ber
ra Baixa e destinandó-se é azeite
extra, EM rfêsca, ao consumendas
pessass mais abastadas, o preço
cdésse zeite- seja fixado naimpor-
táncia corvrespondente uo salário
médio de um trabalhador rural,
úl Seja, em usfioo por Jitro, mán
tendo-se s actuais preços paára
no$ outros ageites.
Que. os – profutores, “quando
o seus gados estéjam em -riscos
de perecer. por a3 condições do
tempo. determinarem 4 [alta de
pastos;, possam ragoar Ésses ga-
dos, utifizaído 0 miiho manifes-
tado para venda,
S Que secerie etdelidte a re-
aião dos azéites de Custelo Bran-
co, de modo à evitar que sob
aquela . denominação cifeulem é
se transacionem azeites de infa-
rior ou diversa qualidade,
Clue se revejim a tegislação
sôbre plantio de vinha,- no sen-
tido dêé aos conzelhos to sul. da
provincia da Veira Baixa, sirua-
das na Fegião Listoso, Ser peiíl
tido sem restéreões Esse plantio ;
à Tundamento da reclamação res-
salta ava olhos cde todos, mestao
os5 leigos, em assuntos asricolas,
dadó-que o terreno Xistoso é nas
wralmente pobree só posde terans-
Íormar=-se em terra afavel à cus-
ta de:- fundás sorríibas/ q que pó
cos se abalifiçam, 470 devendo
proibie-se-lhes, como. prémio do
seu sacrifício, o plabtió la vinha
que indirectamente concorre para
& acréscimdo das freas auscepii-
vels de cultura, acrescendo que s
cultura da vinha é apenss sobsi-
diaária – do plantio da oliveira e de
outfas átvores de fruto.
Qlue àas maquias dos mosgei-
s possam ser pagás em dlnãei
ro, para Obviar a08 abutos cor-
tentemente cometidos por aqueê-
lês has trocas c ceresl por fario ”
nhe.
Lueaoimadelra de/ eucalipto
seja considerada própria o pars
COBSIFUÇÕES, MTA VE QuE em
Vastas, áreas desta região não bhá
OBICAS, (nem para barrotagem
nem puara vlgamentos,
Qlue se estabeleça um equili-
lifi e interdependência sestá veis
da mão de abra do. Estado; por
um lado, e dos, preedutórespelo
dutro, de-modo . a/não se eatábe.
Tlecer entre êles concorréncia e a
Cada um receber o excedente de
braços, que o DUrTo c não. possa
aprossentar,
t) presideate do Ctréêmiosda
Lavonra de Castelo Branico, pas-
sando em revista os diversos
prálbilemas apresentádos, /disser-
tou/sóbre Eles lacoalnente, rmere-
cendo-lhe especiol aprecisção os
reclamações. retativas. à delesa
flaréstal, so caproveltamento . bi-
“Aquisição de terronos e da direi-
tos preexistentes à data do
pedido de concessão
Lonfofine o estabelecido no
drbiges a3 2 do decreto n.º Re87o
Hl de 19 de Maio: de 1519, a
publicação no. goNário do Crover
nos, de decreto de concessão im-
porta & declaração de utilidade
pública & enrretativo “direita de”
Expropriação dos prédica partico-
lares’ e das concessóca de intérea:
se privado fireesistentes, dos tet
renios, servidões ou outros direi-
tos necessários para à execucão
das obras. represamento & dériva-
ção das águas, ficando & cargo
dá concessionfria a liquidação e
págamento das indemnizações nos
termos da lej reguladora das em
propriações ooe utilidade páblica.
Se a concessionária não cón-
seguir linxar as indempizações à
Lançava sóbre a
h NOITE DO CALVÁRIO
No tópo do Calvário erduia-se uma Crug,
Pregado sôbre ela o corpo de Jesus,
Noite sinistra e má, nuvens esverdeadas
Corriam pelo ar como grandes manadas
De búfalos, a Lua ensangúsntada e fria,
Mais triste que um soluço imenso de Maria,
az de as coisas naturais
A merencória luz feita de esbranquiçados ais.
As árvóres que outrora sbrigavani Jegus, senliavam no valor
Diixaram de cantar maviosamente os rouxindis,
E um silêncio profundo amortalhava o Mundo!
Somente a0 longe o:velho e tenebroso Mar profugndo
. Descantava chorando os psalmos da agonia ;
É jesus — serêno e imensamente magoado — sorria. ..
Ele tinha um enorme prazer no sacrilício,
Porque o efeito resultaria em vosso benefício.
)íºf]’t’âªlístes versos foram recitados pelo autoe / no dia da
testa de Cristo-Rei, que feve logar’ na Escola Femio
nina de Quteiro de Alagõa.
dos Lerois.
— SIRÍACO SANTOS
deaúlico- e hidro-cléctrico, « pela
primeira vEZCÁSSITA ENDOSTA R0
trovêrnos à résinagem, o [orne-
clneota da batala para semeénte,
plantio da vinha e ontros: assuo=
tus de. mais instante resólução;,
Fé-lo com n sua reconhecida au:
taridade e larga experiência de
laveader da fegmião,
hpróveitamento Hidro – Eléctrico
do Rio Úcreza
: sDiário do Guvérnas, de
ê EIÚ-ÇDÇII-‘EF.[E, publica UM de=
Crelo, SSS COMOS 0 / Cêspeétivo
paderno de eocareds, relativa-
TOENte d concessão u bHidreo: Ele:
ctrica Ajto Alentejo do. estabele-.
ciménto e exploração das o5cas
hidráulicas e das. ceoteais desti-
nadas s obter o aproveitamentes
da energia daás águas du rio Oéro:
s4 DM 193 essolões, deomginados
Alvito, Tratel e: Pracana, no três
o do mo limitado & montante
].*-5.];1 Secçao que passa ‘:’h:-]a fonte
da estrada oacinnal de Caástelo
Branço- a Proetigaea Nora & a
lussante-pela seoção feita & 3506
metros a mmontante da confluéocia
scom o Tejo, nas fregussias de
Envêndus, S. Pedro do Esteval,
Peral, Sobreira Formmosa, Mons
tes da Senhora, Alvito, Vila Ve-
lha de Ródio, Eratel Sarnadas
de Ródão, Beroquerencas, Reta.
xo, varzedas é Santo Aúdré daos
Fojóeiras, dos concelhos de Ma-
ção, Proença o-Nova, Vila Velha
de Hodão eCrxstelo Branco,
electaar amigivelmente as expto-
priações relativas a cada escalão
n práz+ de um anó, a conrar da
data fixada; para e início das fes- .
peetivas. obras, prómoverá, nos
lrês, meses Seguintes os caompe-
lentes processos: de jndemnização
na vara-cível da situnção dos pré-
dios.
1 5E A; condessionária quiser
ocupar ou inundar nm prédio a
expropriar antes da : conclnsão do
respectivo processo de indermoni-
7agão, terá de depositar prévia.
mente na Caixa Geral de Depósis
lon, Lrérito e Previdência a im
portindia da indemnoização se não
úver Bavido embargos, e, no caso
de 05 harer, aAquela importância
acrescida de um terço.
No caso de a concessionária
se limitar à adqoírir direitos reais,
designadamente servidiea deapoio,
de passagemou de submersão, 08
tespectivos contratos, quês serão
transmitidos, por vig! de certi-
dões passadas- por notário público,
à Iurecção Geral dos: Serviços
lHidráulicos, conterão expreseas-
ménte a clíusula de que fica re-
servada ao Estado-s faculdade d
se substituie à concessirinnária, nas
mesmas condigções, sempre que a
ConNcessão rererla à seu favor,
Direito de ocupação e atravessa-
mento de propriedades
particulares
-. Em-conformidade com oa pro-
jEvtos aprovados e tódas as va-
rIentes Ou alterações.que venham
Rdeus, 19441
Heriio estino que qo fasor desto
Ffenhas deixado á dexistir
T que todo o Mundo estego em feste
S pelo prasercde te pev s.
Não úeixos sofidades a pidcrueM,
Pritas deisar nos, pevtas DOFÉO ;
Passa por dó minito bem,
Eis n f td Não ee fas sentre
Si figeres, por ucaso, festaniento,
Nio irgmes os fens Bens « PRESIEITRÁE
Ldn é óonso n eraNde fórimeito :
ee aefias bor esce Mundo além
FERANSAIRES
b
Caria
de LIS B Ú;_í
Patrícios amigros
— QUueria dorvos aleumos no-
ticias deste pocato Lisbog, s
há tantos, tão freseas e lfo
bocgs que em não sei POF dade
dévao cofmeçar,
— Veros. por exemplo, à cares-
te la vida. :
Tóda & pente se queixa e la-
menta e que tudo está cero.
j’s.fâa E bem assim ; Aó colsos gue
têm baratecdo dame meneira
Gssastadora e, entre elas, fiown-
Falm a5 Rintos nObiltaFgRIcOS,
— Hád dias posseva en enviren-
te do. portão central da Praça
da Fibueira e por éte satamdizos
DELXEITAS COM OS Seus cestos &
cobeço, Despertaram-me o afe-
ção porque, de tacto, ereno dors
pelxes de alto fá com o charuto,
& em Gragas no Altissimo, não
obstante fer atincido id o limite
nõa idade, ainda ine considero
capoz de OQprecior o que é bomr,
Pois, POFQUE POSSEL A EXAME-
nar O pelxe, assistt a0 didlago
ERÉÍrE s Quos,
— O’ Dona Maorio, sê vendêr
o préxe fodo, QMankA tá o éspe-
ro, d Aora do costame, na Riber-
ráã Nova.
— Pois sim. Dona Lufea;
ox QqQUE nOoOS encontremos,
Adeusinho, Sandedes d Dona
Fonna,
— Obrigsado, Dona Mario,
Dê-.me também recedos à Dona
Antáhia, ‘
— Serão dadas é estimedas,
Então o5 fifulos de Dóna es-
tão ou não estdo baratuchos ?
Nontros fempos Revia que
pogar direitos de mercê por tÊ
fulos nobilidrçmicos, pecoar di
blobas, e etfe,: agpora vabse
& Praço dae Fipuneira e fras-se o
tituto de Dom ds cabazedas.
E basta de faracko por hojê,
Gue me arreFfecertum ds IRÃDOS G0
ESCFEVER eSta CAPÉA,
Sandodes do vosso
Fructuoao Pirtêãs
à Sser aprovadas, e garantido E
concessiondária, nos lermos do de:
creto n.º 16 7567; de 20 / de Abeil
de i636, o direito de ocuparõe
alrávegear propriedades, partiévla-
res:
à) Liom canais ou cóondutos
asubtecrânces necessários ou’ in
postos pela concessão;
t) Com nã caminhos de cir-
clilação necessários pdra a explo-
fágao,
Aos proprietários são devidas
indemnizações por êste Óónus quan-
do cdúóleg resulte derminuição do
valor ou do cendimento da pro-
priedade. ou redução da sua órca,
séêndo em Lais cagos fixadas es/in-
demnoizações pelos tribúinais civis
quando não baja acórdo entre as
Partes ou por elas não seja aceite
a arbitriagem da LDifecção Ceral
dos Serviços VYiidráulicos.
Nos próximos números pobli-
caremos a2 clánsuloms mais impor-
tantés do caderno de. encargos e
tuda o mais que so público inte-
rêsse conheceér sóbre à concessão
reléridã. : ;
No 33 ANIVERSÁRIO
da Gasa Aegional de Lafões.
<Á Ex.”* Direcção da Case
Regional de Lafões»
A Direcção do GErupo de
Amigos da Freguesia da fMa-
deira encontra-se agqui rê-
presentada para voc. mani-
festar o seu feconhecimento
pela vossa dedicação e ami-
záde 40 NoesO Grapo.
Meus senhores:
Que*’ía ter dotées aratórios e
expontíheos para vom apresentar
nesta Testa de confraternizaçõo to
Teliz. palavras que eu não sel d tur
6 que vós sois tão merecedores,
NMas porque eu não feuno es-
E q_’ua’lilín.lua e só óntem Eve
contiécimento aficial desta festa e
a fazer parte dela, peço, me des-
culpem das —minhas) deliciên-
CISo.
Não |:|11F.ªria deixcar passar esta
coportunidade para vos declarar,
como lresidente – do Grupo de
Armigos da Freguesia da NMadeirãa,
que esta direcção se encontra so-
bremaneira senvibilizada pelo vos-
80 aculhimento sempre muito gen-
til ; assim com+ todos 08 QoOSsoS
patriícios e amigos louvam & nos-
83 carinho e amizade ao nosso
Beupa
— A’ Direcção desta nobre Casa
de Lafões, e muito principalmen-
te a0 VOBBO generoso coração de
hem fazer, ouuito e muito obriga-
do pela cedência das vossas salas
ao Grupo de A. F. Madeirã; que
aqui represento.
Este grupo, como sabeis, náoe
ceu em 21 de Máio nesta Casa
de Lalões, está ainda menino: e
pede benevolência para a ella mo,
deéstia ; parece que sinto em minis
Elê querer, chamarlhe cmais O’
GCasa bendita, não te arrepcudfu_
de fazer bem a08 meninis poques
ninos
Testas desta nalureza à &LClontrás
ternizaçãos, festa. familiar festa
querida, festa de aproximação de
tados os entes queridos, & signi-
ficação de verdadeiro Bentimmento
bairrista, f
Há sempre nestas, organiza-
ções uns certo3 elementos pode-
rogoe, formidáveis, na / iniciativa,
e de não querer à inação, bem
hajam, e nesta Casa de Lafões, à
pessoa do meu querido amigo
Aires tem de-factó side 4m ele-
mento de valor e trabalho, pecfu-
mardo do melhor sentimento para
bhbem d= Lafões. :
D Grupo de Amigos. da Fre-
guesia da Madéirãa, pelo seu Pre-”
sidente, apresenta à Direcção. da
Vasa de LalGes 05 seus votos de
uma longa vida, cheia de felicida-
des e prosperidades, acrescida da
sua amizade e lealdade,
For último apresento uma sal-
va de palmas dê ágradecimento à
Direcção, nà pessoa do meu quer-
rido amigo e senhor Aires. *
VITOR B. E BARATA
IO-TO-EA
– Térmihou pôr brindar na En
recção da Casa de Laiões e nos
seus: canterrdnéós e na Imprensa
e em todos 05 presentes, levan-
tando «wvivas+ ao Ressurgimento
Fortuguês e a Portuçral,
b ee e REA
Abastecimento dêe ádeuds
d via da Seérla
Foi autorizado à Cáâmarca
Mlunicipal da Sertá a contrair
um empréstimo, na Caixa Ge-
ral de Depósitos, do-montante
“de &) sontós, para reforço do
empréstimo autorlzado por por-
tarla de 2) da Feavereiro de
1047 destinado à concionsão
das obras de abastecimento de
úguas à sede do concelho.
Anuncial ic
na «Comarca da Sería»
SBimpatizo — graúdemente. com:.
@@@ 1 @@@
Notas…
a lâpis
(Commuação da 1.º página)
derve haver prudência e um certo
brio próprio, exigíveis, pelo me-
nos, a rapaçes de ceria culiura!
2om
Grécia, torlurada antes pe-
la ocupação inimiga, afoi-
ga-se na guerra civil, em
btas partidárias, que hão-de ant-
guila” mais alguns mlhares de
desgraçados, a quem já não bas-
tava a fome e lóta a espe’cie de
Privações.
— Os pariidos politicos dessral-
daram a handeira da revolta, no
intuito único de satisfazer ambi-
ções condenáveis, quando os es-
forços de todos es gregos se de
Fiam conjugar para pór cóbro a
tantas amirguras da páiria,
Nem Churclill conseguiu,
om a sua intervenção generosa
e amiga, por fim à sangueira em
que os próprios suoldados da In-
glaterra se viram obrigados a
intervir, alinhando ao lado dos
defensores da ordem contra essa
chusma de bandoleiros, :
208
HÁ mais dum mês que é C.
R. . L. inform u que
estavam prestes a chegar
muil maços de íripa e depuis dis-
se que a partida vinha a ser do.
brada ! Pois no fim de Dezem-
bro ainda não tinha chegado ne-
nhuima !
” E claro que mmta gente, que
precisou de matar os suinos, não
teve outro remédio se não adqui-
ri-la pelo preço que lhe exigiram:
É é para quem quere|
o
ÁÀ há bastante tempo qne está
concluído o primeiro esca-
lão das obras do Cine-Tea-
tro Tasso, incluindo a instalação
eléctrica provisoria, visto que a
definitiva só se poderá fazer
quando abundar no mercado o
fio de chumbo necessirio. Não
compreendemos, por 158º, o mo-
livo porque ainda se não proce.
deu à vistoria, tánto mai que a
comissão foi nomeada ainda an
tes da sarda do dr. Carlos Mar
tins da presidência da Câmara,
que, nessa qualidade, dela fazia
parte,
A reabertura do Cine- Teetro
impóe-se quanto antes por moti-
vos que já temos exposto diversis-
ssimas vezes.
AGENDA
m—— Estiveram : na Sertã, o sr.
João Luiz Neves, do Carvoeiro,
e no Mosteiro de S. Tiago, com
sua espôsa, o sr. João Ferreira
Pinto, de Lisboa.
— Encontra-se nas Ribeiras
Cimeiras o sr, Américo Farioha
Miguel, da Figueira da Foz.
— — Retirou para Penamacor
o ar. Ricardo Moureira dos Reis.—
—Yizeram a passagem do
àno, na Sertá, os srs. Samuel
Orge Vidai e Fernando de Sou-
sa, empregados no raino
rivesaria em Lisbsa, acompanha-
dos pelo sr. Jo:é ª*—hmeb, natural
da Codeceira e também ali resi-
dente. :
Éste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.
de ou-,’
.das as boss
Comarta
Através da comarca
Proença-a-Nova, 3o
EFrancisco Luiz da Silva
Nasceu em Outubro de 1895,
filho de Simão Luiz da Silva e de
D. Maria do Rosário Grençalves
e Silva.
Iniciou ces seus estudos no
Colegio de S Fiel e concluiu o
curso dos Liceus em Castelo
Branco.
A morte prematura de seus
pais e irmão fêz com que não
concluísse o curso que projecta-
va — Bibliotecário Arquivista, vin-
do dedicar-se nesta vila ainda em
idade jovem, à administração dos
bens que os seus lhe deixaram,
revelando-se _logo um carácter
probo e íntegro, cuinprindo fiel-
mente as disposições particulares
de seu 1irmão, o saúidoso José Lu’iz
da Silva, entre as quais a de man-
dar colocar na tôrre da igreja pa-
roquial um relóg o para utilidade
pública. Não se poupando a es-
Íforços, ençurregou uma criatura
comnetente de lhe comprar no
estrangeiro êste objecto, e assim
o relógio que hoje possuimos foi
adquirido directamente da Alc ma:
nha.
Exerceu vários cargos públi-
cos, entre os quais de Adminis.
trador do Concelho, Provedor da
Sunta Casa da Mlserlcordla e fêz
: parte de várias vereações munici-
pais. Fundou, com Carlos da Sil-
va Cavalheiro e outros, o jornal
«A Nova Proença» e estava sem-
pre pronto a auxiliar todos os
melhoramentos da sua terra, —
No campo religioso e de as-
sistência, a sua perda deve cau-
sar grande prejuizo, pois era um
católico prático, tendo -entre ou-
tras obras mandado reconstruir,
na maior parte à sua custa a igre-
ja de S. Bartolomeu.
Os pobres de Proença perde-
ram o seu grande benfeitor, pois
estava sempre pronto a socorrer
os necessitados, contribuindo ain-
da com avultadas esmolas para
alguns azilos e inst.tuições de be-
neficência do País,
Ainda -nos últimos dias da
doença que O vitimou, quando
lhe levaram cartas de protegidos
seus, sem as abrir, mandava que
lhe enviassem esmolas em dinheiro
e géneros,
A sua generosidade, porém,
exercia-se como manda o Evan-
gelho,
ções,
Nem só apenas aos pobres
têz falta o seu grande coração.
Não houve neste concelho obra
de interêsse regional ou social a
que o salido»o finado se não as-
s’ciasse, tomando até parte activa.
E sempre que era mister, a sua
bolsa sº abria em generosas dá-
divas, Ainda bem recentemente,
numa reiinião de gen’e grada da
Proença, para tratar da criação
dum centro de Assistência Social
no concelho, foi éle dos mais en-
tusiastas pela real:zação desta obra
social de tão largo alcance, para
o qual logo contrivuín com avul-
tada quantia.
Sempre pronto a auxdiar tô-
iniciativas, não foi
indiferente à act vidade desenvol-
vida em prol da região pelo Gré-
mio Recreaátivo Proencense, antes
se tornou
activos desta agremiação, sempre
pronto a auxiliar todas as iniciati-
vas; era ultimamente Pre.idente
substituto da
Proença não esquece que, ao
‘de Cristo e Silva,
sem alardes ou ostenta-
um dos sócios mais *
Assembleia Gerzsl.
amor à terra do bondoso extinto,
deve o editício dos Correios. Era
condição sine qua non para que a
Administraçao dos Correios aqui
construisse um edifício, que a Câ-
marrs cedesse o respectivo terreno.
E nenhum melhor havia que na
propriedade do falecido. Sempre
relutante em vender quálquer par-
cela dêsse terreno a particulares,
embora a preços bem . compensa-
dores, nenhuma objecção opôs
quando viu tratar-se do bem da
sua terra.
Entre o honrado comércio de
Proença, Francisco Luiz da Silva,
espirito diamantino, carácter inte-
gérrimo, marcou. sempre um lu-
gar de destaque, pela absoluta
correcção nos seus métodos de
negoc ar. f
Nunca qualquer, entre os nu-
meroses clientes da sua firma,
poude fo mular uma queixa, Os
seus processos foram sempre de
honestidade e honradez, sabendo
manter -bem. alto o bom nome
herdado de seu saudoso pail.
Como chrfe de família f.i,
como em tudo, sempre coerente
com os seus principios cristãos,
leva.tos até às últimas consegiiên-
Cias, e tudo soube sacrificar ao
bem da familia e especialmente
ao futuro dos filhos. –
Quem estas lInhas es’reve,
recorda, comovidamente, a preo-
cupação que teve em ouvir, pou-
co tempo antes de falecer, notí-
cia sôbre o progresso escolar de
uma sua flha es’udante do liceu.
As suas últimas palairas, quando
já moribundo, revelaram esta mes-
ma grande preocupação quanto
aos filhos, que outra não devia
ter, naquêle momento, quem tão
cristimente soube viver,
Deixa viuva a sr. D. Feliciana
e 6 filhos ór-
tãos, que chvuram a sua falta,
O seu feuneral realizou-se no
dia 20 do corrente, para o cemi-
tério desta vila, tendo-se realizado
‘missas e efício de corpo presente.
Proença a-Nova inteira se asso-
ciou à esta manifestação fúnebre,
acompanhando em dolorosa ro-
magem à última jazida o cadáver
do bondoso extinto.
local encerrou durante dois dias
as suas purtas. O caixão foi con-
duzido da igreja ao carro funerá.
rio, aos ombros de sócios do
Grémio e durante o percurso or-
ganizaram-se diversos turnos.
Conduziu a chave da urna O
sr. Francisco Farinha Tavar:s,
primo do extinto. Associaram-se
a esta manifestação fúnebre mui-
tas pessoas de todo o concelho e
em especis] das treguesias de So-
breira Formosa e Peral e dos
concelhos de Muação e de Sertã.
Era geral a consternação quan-
do o caixão deu entrada em jazi-
go de familia, e não poucos olhos
vimos marejados de lágrimas, de
amigos, de antlgos e actuais em-
pregados, de numerosos pobres
seus protegidos, alguns dos quais
se ouviam soluçar.
Faz à sua alma.
Grémio R. Proencense
O comércio
A’ MARGEM DA GUERRA
A população de Leghorn, importante pórto na costa do
S mar tirreno, sauda as tropas americanas que
chegam num tanue
a Seria
Necrologia
D. Maximina Amália Marinha
David
A’s T7 horas da m nhã do
die 28 do mês findo fal: ceu, na
vila de Pedrógio Pequeno, onde
residia, a sr.º D. Maximina Amá-
lia Marinha David, que na vés-
prra completa 76 anos, naturál
do lngar da Póvoa da Ribeira
S:rdeira, freguesta do Cast:lo,
filha do sr. José Nunes Marinha
e da srº D, Marla Adelaije
Cerrela.
À bondosa extinta, muito es-
fimada por suas excelsas virtu-
des e nobreza de sentimentos,
era estreirosa espôsa do nosso
bom amigo sr. Carlos Ferreira
David, notário, aposentado, des-
ta comarca, mãe das sr.º* D,
llda Marinha David Lop-.s e D.
Angela Marinha David Rodri-
gues, de Pedrósão Pequeno e
do sr. Amadeu Marinha David,
de Lisboa, sogra dos srs. Ma-
noel Lºps e Joaquim Nunes
Rodrigues, daquela vila e D.
Felizarda Marinha David, de
Lisboa, avó dos meninos Ama-
deu, Nair e Joaquim, irmã da
sr.º D. Maria Nunºes Marínha,
da Senhora dos Rerédios (Ser-
tã), do Rev.º P, Guilherme Nu-
nes Marinha da Póvoa da Ri-
beira Serdeira, da sr.º D. Olinda
Nunes Marinha, de Tomar, e do
&”. Angelo Nunes Marinha, re:
sidente no Brasil e cunhada dos
srs. José António Fiel, de To-
mar, e capitão David Ferreira,
de Lisboa, e das s’.º D. Ang la
Vidigal Marinha e D. Áugusta
Ferreira Davil, de Pediógão
Pequeno.
Teve missa de corpo pre—
sente, celebrada pelo Rev.º P.
Guilherme Nunss Marinha, aco-
litado pelos Rev.* P. Serafim
Serra e P. António Fernancdes
da Silva Martins, de Pedrógão
Pequeno, P. José Baptista e P.
Eduardo F. Fernandes, da Ser-
tã e P. Alíredo Corrêa Lºma do
Cabsçudo.
Sobreira Formosa, 11
Em sessão solene realizada on-
tem no salão do Teatro desta
localidade, a que assistiram as en-
tidades oficiais e muito povo, pro-
cedeu-se à entrega do 3.º prémio
do Distrito, na importância de
1,0007O0, atribuíio pela Obra
das Mães, p’la Educação Nacional
ao casal constituido por Manuel
. Sequeira e Luisa Ribeiro, des-
ta freguesia, país de 1O filhos,
dos quais estão vivos 7. Não com-
pareceu à Luisa Ribeiro por ter
falecido há cêrca de três anos.
Aberia a sessão. usou da pa-
lavra o Pároco sr. P. Manuel Lou-
reiro Fernrndes (CCarrega, que em
breves palavras explicou o objec-
tivo social da Obra das Mães pe-
la Educação Nacional, convidundo
ao mesmo tempo todos os casais
com mutos filhos a inscreverem-
“se nesta organização.
O funeral constituin uma ex-
pressiva manifestação de pesar,
nêle se encorporando, além de
muito povo da vila e freduesia
de Pedrógão de Pequeno, um
número considerável de senho-
ras e cavalheiros, não só dall
mas também da Sertã.
A urna ficou depositada no
jazigo da família, em Pedrógão
Pequeno, tendo àa chave sido
conduzida pelo st. Manoel Ra-
mos. de Lisboa.
A família eniutada apresen-
tamos às nossas muito sentidas
cendolências.
D. Silvéria Albhino Valente
Falecenu nesta vila, no dia
27 do mês findo, a sr.º D. Sil-
véria Albino Valente, de 73 anos
de ilade, dedicada espôsa do
nosso amigo sr. Jacinto Augusto
da Cunha Valente. A extinta
muito estimada pela sua bonda-
de, era mãe da sr.º D. Alice
Vulente Nunes, casada com o
sr. António Nunes, da sr.º D
Natália Val-nte, casada com o
sr. João Barata e da sr.º D. Ma-
ria Lusitana Valente Barata, de
Lisboa, irmã dos srs. Jerónimo
Albino e D. Maria Albino Pe-
reira, da Sertã, João Albino, de
Moura, e Jacinto Aibino, cunha-
da das sr** D. Josefina, D. Ca-/
mila e D Maria Amélia Valente,
de Amadora e avó dos meninos
Maria Edite e Maria Helena
Valente Nunes e João Carlcs
-Valente Barata, dê Lisboa.
A tôda a famma enlutada
apresantamos as nossas senti-
das condolências.
D. Maria Margarida da Purifi-
cação C. F. Farinha Tavareó
Vitimado por uma siu. ope car-
díica, faleceu no sábado passado,
de manhã, a sr.º D. Maria Mar-
garida da P’JTIflCªÇªO Coelho Fer-
reira Farinha Tavares, de 21
anos, natural de Llsboa estre-
mosa espôsa do nosso amigo sr.
Joaquim Farinha Tavares, fun-
cionário do Grémio dos Indus-
triais de Lanifícios, filha do sr.
dr., José António Ferreira, advo-
gndo em Lisbca, e da sr,º D. El –
vira da Purificação Coelho Fer-
reira, Deixa duas pequenitas, uma
que ainda não prefez dois anos e
outra com pouco mais de cinco
mMeses.
O desenlaçe, pelas circuns-
tâncias em que ocorreu, e pcr-
que a extinta, além de estar na
flor da vida, era exiremamente
bondosa, causou profunda cons-
ternação na Sertãá, e tánto ássim
que o funeral constituiu uma gran-
diosa manifestação de pesar, nêle
se encorporando, não só uma
grande massa de povo, mas tam-
bém muitas dezenas de senhoras,
A Filarmónica União Serta-
ginense tomou parte no préstito
com o estandarte cobirto de
crepes. :
A tôda a família dorida apre-
sEeNtamos 035 nossos muito sinve-
ros pêsames pelo crudelissimo
g.lpe que acaba de sofrer.
A sr.º D. Edviges do Sacra-
mento Guimarães, cujo faleci
mento noticiámos no penúltimo
número, era tia da srº D, Al
bertina da Conceição Guima-
rães Andrade, casada com o
nosso amigo sr. António Con-
çalves de Andrade, comercian-
te, de Oleiros, o que, porlapso
inveluntário, foi omitido.
Cumprimentos.
de Boas-Festas
A Filarmó»nica Únião Sertr
ginense, acsompanhadi do seu
director sr. Anibal Nunes Cor-
reia, percorreu as ruas da vila,.
no dia 1.º do corrente, para apre-
sentar os seus habituais cumprimentos de Boas-Festas a todos
OS Seus sÓcios