A Comarca da Sertã nº416 18-11-1944
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—— REDAC
AYENÇADO
DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETÁRIO
Eduardo Barata. da . Sitva. Gorreia
E,.ÁD E J’LDM]NJSTRAÇPLÚ_..
RUA SERPA PINTÚ —”SERTAÃ
idn AA a eec in e an En aaa
ZLACFTFUNDADOREASA ..
ax EN E ]oi-G Carlos Ehrhardt ——
Dr. Angelo Henriqguos Vidigal
António BGarata & Silva —
Josá Bereto Córrda » Silva
Eduardo Berate da Silvo Corrêés
|
e
Gomposto é im-
Bresso nas
Oficinas Gráfica
da Ribeira de Pê-
tora, Loniteda
GASTANHEIRA
BDECSCPERA
Talafunuãh
Hahdumad áfio ragmnailsta lnúapenúenta dafansur dos intarósses da comarca da Serta nunne[hns de Sam Oleiros,
mee Proença-a-Nova e Vila de Rei; 6 freguesias de Amêndos e Cardigos (do concelho
018 Maçdo) ===—=2—
&
NMOVEMBRO *
| 191
ªªmmmmmªw EE ROFRA RS ET EZTA ESA RT 200 MST BETT ES EE RS R2 KPT RP Ric RT RT Rmm RA RFAm
Notas…
n o ,
Reflexões dum neurastênico
É, tarde/Estou deitado : de
barriga para o ar, que é a po-
Ssicção que fndis convéti d mmínkd
Heurastenta, Cá estou eu olhar o
tefo e a malucar, lérias nas em
pirais déste póssimo cigarro.
A meu lado, minha mulhker
Fessora, emilíndo uns FoRcOS en-
cantadoramente femininos. Ador-
meceu a ler um livro de um /h
morista francés que tem Jfeilo
gemer de hilariedade os prelos
de fodo o mundo, Para adorme-
ver, ainda não hád como 05 Juéi-
moristas ; hád quem se dé bem
com os poefas, 1nas são porcos.
Us poelas já se sabe que não fa-
Tem sono q ningwém: sobrefudo
rPorque ninguém os dÉ,
1lo andar de cíima, véêm ro-
1es do duas mulheres. Que dis-
cutirão elas : Falam ao inesmo
tempo e lão depressa que as fa-
dlas se misturam e chegam aos
MS oNPIdoS como um ruido de
disco partido, Aquilo, se calhar,
& inãe, a Dona Alda, ralha com
a filha por cansa do namóro.
Que ha-de Ffazer À pobre peque-
na que anda d der anos como
TIhnágenes— d procura dum ko-
mem ÀA Dona Alda não é dis-
porate nenhum. E uma riqueza
duma rPinra, E alegre! Senão .
Fisse a minha mu!.&e’r, alentari
confra aquela pilives que pres-
sínto pobco rigorosa.
Porque serd que eu não fe-
nho sáno? Na rua baiem as pal-
mMas; a guorda-nociurno desto
dfea precisa ser chamodo de
véspera. Que inacada !
Aquelas quairo móscas que
andam no feclo têm nun3 ares de
cxcurSIONIStas Dostante curiosos ;
enquanto. duas possam no can-
deeiro, a ferceira fag explora-
1ões nas ródas do rideau e ma
Ouira vai aireita do tmew refra-
ta, Eu, neste reirato, estow com
H SOrriso perfertamente idiota.
Porquêe será que eu estou & vir?
Que graça ferád firar o reírato ?
– E nãdo consigo adormecer ,
[Helsun de Barros, de «lirecção Projs
brisda tel
tÃS ruínas e destruteões que a
EXEYTA CAMNSA HMesmo nos que não
estão em guerra fém fatalmente
de ser pagas e compensadas com
aumento de Irabalho o4 agrávra-
mento de resiricões om com una
e onlra coma. Trabalhar mais e
VE OUTONO..
Com o autono a tristeza del:
fou-se no coração da terrra e
adormeceu embrulhada num
múóntão de Tólhas amarelas.
s morntes escalvados aper-
tam a palsadem melancólica
num olhar sombrio, carregeado
de vão deséspéro da sua alma
de sranito: ..
Uma a uma as fôlhas tome
bam dos braços maertirizados
das amoreiras e o vento, er-
guendo-as do chão num desto
violento de senhor, leva-as, em
ritmo bárbaros, prêésas ao seu
destino vagabundo.
Há uma, renitente, que se es-
cusa a0 abraço citimento e se
apeda, telmosa, ao tronco da
arvore-mai,
Mas 1: vento não deslate e
rvolta, rangente, Íinrioso,
Ela treme. Envolve-a, Resis-
te alnda… Por fim sucumbe,
Arrasta-as.. lévou-za ma loucu-
ra frenética qué convulsiona e
enchêe de terror a alma das po-
bres coisas.
Silenciosas fiduras de eTra
tppe de Alguebeller a3 serros
recolheramese a sua alma im-
compreedsivel dos homens,
aqui, além; em volta, como ini-
dmáticas vigias. ..
Na tarde ‘!anémica à voz do
bronze eleva-se plangentemente
& Vvar morrer ao londe num aos-
surro subtll de elesia outonal.
E’ a hora pemdita das. Trin-
dades. A hora santa das recor-
dáçoõoes, a hora siave das pre-
ces que ascendem ao Coração
dae Deus e da saiidade que es-
preita a vida da menina triste
dos meus olhos tristes… E’
quando . germinam no selo da
terra as tlores de ternura espi-
ritual, belas e delicadas como a
saildade de Alguém que tivesse
partido para sempre, reslenado,
delxando após um sonho em
primavera a flutuiar.,. As flo-
res lindas e melancólicas, nas-
cidas para levar o calor do co-
ração dos vivos à fúnebre imo-
rada dos que se foram para a
eternldade-crisâotemos:!
Crisântemos em florações
suaves nos jardins silenciosos,
pétalas tirltando sob o sol doi-
rado do outono ,,,
A noite cal fria e lenta só-
bre a terra. Já ao longe, no ci-
mo da moóntanha enigmática e
triste, passam fantásticas val-
quírias: Nó alto abrem-se sor-
rindoô mirlades de botões de
vito—lanterninhas auaves dos
anjos do Senhor / que prócufam
nas trevas àas ovelhas tresma-
lhadas, e uma suavidade imen-
sa dobra-nos os joéelhos, erdue-
noOs: BS Mãos, junta nos 08 lá-
bios mumA prece.:,
Dois crisântemos “brancós
organizam cenvolvéndo o am-
biente. no abrabo . frooxo dum
olhar enevosdo de saúdades.o
Estamos no outono, veste-
H0s a serênidade branca das
tardes oufoónais cspiritualizadas
E ds Nossas MmMãos ergeiim-se, to-
cadas de nostaldia e.sonho, pa-
ta .a infínita misericórdia do
Coração de Jesus:-.
Castanheira de Pêra, Cilutu-
bro de 1444,
Maria da Saidade.
& Ex Rev.” o Senhoy Blilapo da Dio-
cese, D Domingos da Ellva Frutag£e,
que recentemente fez a Visita Fastoral
ao Arciprestado da Sertã,
Mmelhor ou gvíver pior é alferna-
tivu de que se não pode fugir;
poderinos, escolher. um dos ter-
mos é alnda uma felicidade, À
HOSSA PrEGCHPAÇÃO É QUE ESSE EM-
cargo não seja suportaao só por
Un HAS partilhado Por todos
17a justa medidas,
SALAZAR
EEEIRFVEMUH aUIE e al
hoje dinda não POéraiso os
contingentes de arrog e acucar,
destinados d Erímeira quingena
do mês corvrente, fação que éstá
causando grande Iranstoruno d
Eróbulação.
EE n urucar, por não ler su
Pstiluto pr IJ!I’L.’:.”.I que faz mgIta
falta, o que & motivo, por vreges,
dêe sérias apreensões,
AÀ semana passada chegom o
resto do arroz que compélia dis-
IriBuir n s quingena de Qd
tubro,
e
2 Serta conftíiNnHkaz d Cchegar
dplima sardinha, mutio
grada, fresca e saborosa,
No sábado passado vendia-se
de$5o 6 quarteirão. Uma baraie-
.a lápis
a afinal. Já o mesmo não se
rodge dizer de oufros gêneros de
Eprimeira necessidade, coNMo d$
galinhas, que se vendem a rifos,
a Patalata, d vODoH o .::.ig:ueí-re ê
o OPOS, d Qm a dúgia.
A fruta da época é a maçã,
Cujo Preço regula entre 2 e 5
escudos, conforme a qualidade,
OUSEFELT g.:::r:ãrm uma
vez mais as eleições. Erá
isto INESIHTO À qUe prepmmas já
muito antes de se Intciar a cum-
Banna eleitoral:
G grande estadista america-
n0 soube inferpretar, desde a
Erimeira candidafura, ds .;:spí_
FAções de uma grande moioria
dos sems comcíidadaos, mas foi
depots do alaqgue súbito à Pearl
tHarbour, praticado pelós nípões,
que alírow a América do
Norte para d guerro, que d
Srande nacão compreendeu, em
fodo o seu alcance é com tódas
as consequências, o extraordina-
Fio valor dêsse estadista e quan-
to eram falsas e nefastas essas
ieorias dementadas do isolacio-
q1SMO, que sómente podiíiatm com-
vir ads déspolas e o08 inímigos
das sagrados liberdades dos po-
vOS, Olilude que estogra em con-
tradiícão flagrante com as ideras
é civismo da grande nacão ame-
rícana porque sempre lutox é se
Balex encarnicadameNnte, e com
densdo, não $6 pelgs suas pró-
prias: hberdodes, mas também
EBelas de muilos oulros PAaiíscs,
auxidiando-os q escorraçar os
Aoimnadores sempre detlestados e
indesefáreis,
ÀA política, nácional ou tn-
fernacional, seguida por fioose-
vel! tem .a uprovação quádsi ceral
dos seus compalriotas e a sém-
Fatia incondicíionoal de fndas as
HUAÇÕES que, alravés de todos o0s
teinpos, Lém defendido os seus
direitos Ristóricos com um he-
POISTTO que jalmais empaloleceu
Beronle as imMOres ajfrontas,
lorluvas e hotrores da ocupação
estrageira.
À reeleicão de Roogerelt é
mMais ma vrilória da demoócras
cta, to que esta palabra encerra
de magnânimo, o Iriunjo pleno
dos jusfos e sãos principios que
constitwem o costulado nobilisst-
mo sóbre que assenta a moro! de
todo O liomem que quer ler uima
(Conclui na 4º pág.)
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A Comarcea .da Sertaã
um ” Seguro
* A Companhia
” LISBOA
COLÉGIO
VYAZ SERRA
Sernache do Bomjardim
CURSO LICEAL:’:
te GLREROS
ADMISSÃO AOS LICEUS
Matrículas a partir
de 29 de Setembro
Mais informes:
Dirigir-se à Direcção
Madas. & Contexões
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42
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sertã
Caça trangúilo, aquele que tem
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de Caçadores” da
QUe Mais ramos d& seguros Bxplora
Agente em Sertã:
Eduardo Barata
Sovrete Sobtea 3 cara ?
| A SNA :
: S s AÀ muitos homens. acontlece nto: a lamina
À ou novolha de barbo arranca ovu corta
ícomo um serrote múitos dos 5000 pélos
de. barba, excitando a pele é deixando-a
ardente. À lamina em logar de passar com
facilidade sobre a cara, premde-se na pele
áspera e nos. pêlos ruos da barbo por
encontrar certa resistencia.
Tudo isto se pode evitar se antes de ensaboar
a barba se friccionar a cara com NIVEA.
+ , O Creme Nivea penetra profundamente na
pele,tornando-a macia, e assim o lamina des-
lisa com suavidade e não arranco os pêlos.
Faça uma experiencia. Vergó como 4
se barbeia mais tacilmente, muito /4
mais. depressa e com satisfação B/f
usando prêviamente o Creme Nivea.
BUarda-Livros tee de”&orito
ração comer’
cial, OFERECE-SE, Diz-se nesta
Redacção.
Construção de móveis
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António Fernandes da Silva
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de ensino primário, aceita alunos
para instrução primária e admis-
são aos liceus.
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Ex * Público que
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A’lvaro— A’s Segundas-Feiras
Pedrógão Pequeno —A’s 2.º, 5.ºº e Sábados
Proenca-a-Nova —A’s Seguandas e Sextas
Li39 092 -ertã para:
Oleiros— Diária — exepto aos Domingos
A’lvaro —AÃos. Domingos
Pedrógão Pequeno — A’s 4.º, 6.º* e Sábados
Proença-a-Nova— A’s Quintas
Esta Companhia pede ao
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir pneus.
EE EEC LLL
Diz se nesta Redacção
RL RRRAA R LK LLL eeA e LLLA d
EN
Viação de Sernache, L.&, avisa o
em 15 deJulho de 1943 começaram a vi-
Castelo Branco-Serilâã-Figueiró
dos Vinhos-Coimbra: :
A’s Têrças, Quintas e Sábados
Coimbra-Figueiró dos Vinhos
Sertã-Castelo Branco: :
A’s Segundas, Quartas e Sextas
Serta-Coimbra— A’s 3.”* e dias 23 (ida e
e volta) nêstes dias. :
Sertáa-Castelo Branco–Aos Sábados
| Castelo Branco-Sertã— A 2,*-Feiras=
Domingos
e .Sábados
Ex.”* Público o favor de se fazer acompanhar de um nús=
RRRA JAA J RRAA RR AAA ANT TT
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ESCOVAS DE.
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PARA CANTÁRIAS,
ETE ;
LISBOA
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mEE—
PEmA
ta
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(Recorte esta Tabela para referência futura)
Horas Estações Ondas Est.
1 ATAWROS — o WRIA
i4% WRUS * 19,0 WRUA
20,49 MRUS 16,8 WRUA:
2144 WRUS .30,9 WRUA
a (r/2 hora de programa espec al)
WLWR 231 WGEX
Meia hora de not. coment. e Música
WOOG 311
22 ,4’5
23,45
12;45
Ondas Est. Ondas Est. Ondas
SEA WGEA 253 WGEX 508
259,4 WGEA 253 WGEX 16,8
25,4 WEWR 331 :
39,6 WIWR 231 WGEX 31,4
344
WOOW 384 WGEX 8FA
WOOC 311 WRUA 39,6 WOOW 384
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de que ficará com as melhores
impressões.
OIÇA a VOZ da
emMviAl
EDILITAL
Eu, Simplicio Barreto Magro,
médico ‘”veterinário e intendente
de Pecuária do distrito de Caste-
lo Branco :
Faço saber, nos têrmos do n.º
12º do art=’03ºdo Decreto n.º
27.207, de 16 de Novembro de
1986, que António Joaquim No-
gueira pretende licença para ins-
talar uma oficina de preparação
de carnes, em Ribeiras Fundei-
ras, concelho de Sertã.
E como o referido estabeleci-
mento industrial se acha com-
preendido na classe 3,º da tabela
l, anexa ao Regulamento das in-
dústrias insalubres, incórrodas,
ou tóxicas, aprovado pelo decre-
to n.º 8.364, de 25 de Agôsto de
1922, com OS Inconvenientes de
fúmo, ete, são POF:1SSO0, e em
conformidade com as disposições
do mesmo Regulamento, convida-
das tôdas as pessoas interessadas
a apresentar por escrito, na sede
desta Intendência de Pecuária as
reclamações que julguem dever
fazer contra a concessão da licen-
ça requerida, no prazo de 3o.
dias, contados da data da publi-
cação dêste edital, podendo na
: mesma Repartição serem exami- .
nados os documentos juntos ao
processo.
Para constar, passo o presen-
te que assino.
Intendente de Pecuária,
Divisa inalterável desta casa: ganhar –
pouco para vender muito e do meíhor
que há no género da sua especialidade
Simplício Barreto Magro.
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ATRAVÉS
da Comarca
Esteve ontem aqui em casa
do Sr. Dr. Gualdino de Queiroz,
onde jantou e perneitou, o SF.
Sub-Secretário do Estado das
Corporações, Dr. Castro Fer-
nandes, tendo seguido para Fi-
gueiró dos Vinhos para inaugu-
rar a Casa do Povo daquela
vila. :
—Faleceu hontem na Felga-
ria, freguesia de Nesperal o Sr.
Manoel Joaquim, de 81 anos de
idade, proprietário, pai do nos-
so amigo Sr. Venceslau Joa-
quim Ferreira, e dos Srs. Ma-
noel Joaquim Ferreira, Francisco Joaquim, Maria Joaquina e
Ambrosinha Joaquina aquem
apresentamos os nossos pêsa-
m:. :
—Esteve hoje aqui a fazer
a Visita Pastoral.S, Ex.º Rev.”*
o Sr. Bispo da Diocese, que era
acompanhado pelo Revº P.º
José Baptista, vidário da Sertã.
G:
Boa viagem
Embarcaram para Fernando
e Nampula, (Moçambique);
ectivamente,.0s nossos ami-
srs. José Esteves Garcia,
ultor, e David Tomaz Pinto
rano, 2.º Ofiícial da Fazenda
Direcção de Finanças de Pro-
incia do Niassa. ;
Boa viagem e tôdas as felici-
dades é 0 que sinceramente lhes
desejamos.
s aeaeeena o
Para o estudante pobre –
Para o estudante pobre, pro-
tegido pela «Comarca», que Três
quenta, actualmente, o.53.º / /ano
do liceu no Golégio «Vaz Perra»,
de Sernache do Baomjardim, re-
cebemos 20%00 dum nosso ami-
go de Lisboa. :
Os nossos agradecimentos,
ss o to
Nova bprofessora
Este povo recebeu com mui-
to agrado à nomesção da:Ex.”*
Sr.º D. Lucília Alves Nogueira
para o lugar de professora ofi-
cial nesta freguesia. À* ilústre
senhora, que entrou já no exer-
cício das suas nobres funções,
e que é filha do. nosso amigo
Snr. Augusto Nogueira Soares,
distintíssimo e querido funcio-
“ nário do município da Vila de
Rei, auguramos as maiores fe-
licidades e uma longa perma-
nência no seu novo cargo, de
modo que, à acção instrutiva
de Sua Ex.º, em prol dêste po-
VO. possa evidenciar-se, poiís
sabido é que, o notável e bri-
lhante talento de Sua Ex”, já
dera, noutros meios onde exer-
cera o magistério primário, os
mais fecundos e provreitosos
resultados.
E
ES s
E’POCA DE SEMENTEIRAS
Pêso, 39
Com as abundantes chuvas
que teem caído nos últimos
dias reina O maior contenta-
mento nos agricultores que de-
poís de longa estiagem vêem
surgir o momento propício para
lançar as sementes á terra.
EE ee te
Notícias diversas
—Foi autorizada a explora-
ção da carreira de serviço públi-
co regular de passageiros, entre
Abrantes e Vila de Rei, pela fir-
ma João Clara & C.º (Irmãos),
Ed:* :
— Foi extinto o posto escolár
masculino de Palhota, S. Pedro
do Esteval.
Comar BABARIASAA ED MadRDT 9)
Necrologia
D. Angelina Barata
Fernandes
No Scebral de Cima, fregue-
sia de Sobral, finou se, no dia 7
do corrente, a sr.º D. Angelina
Barata Fernandes, de 86 anos de
idade, viúva do sr. João Fernan-
des, maãe do nosso prezado ami-
go sr. António Fernandes, co-
merciante,. e irma da srº2D,
Martinha Barata, do mesmo lo-
gar.
AÀ simpática vélhinha era
muite estimada pela sua bonda-
de, motivo porque o falecimento
causou em tôda a freguesia gran-
de consternação,
A familia enlutada, designa-
damente ao sr, António Eernan-
des, apresentamos aàs nossas
muito sentidas condolências.
EEc E
N:tal dos Pobres da Sertá
No n.º 414 demos conta aos
ÓÁoOssos. .amigos e prezados leito-
res—e dirigimo-nos especialmen-
te aos da Serta-—da idéia que
fo’mámos e desejamos pôr em
prática para que os pobrezinhos
da Serta tenham, êste ano, como
tôda a-gente; um Natal tanto
quanto possível alegre, que lhes
dê ao menos a confortável lem-
brança de que os mais afortuna-
dos e melhor insta’ados na vida
não os abandonem inteiramente
à sua negra sorte. : i
O maior dever das .almas
cristãs é a solidariedade humana,
e esta tem tanto maior valor
quanto mais / se aproximar da
abnegação e sacrifizio, minoran-
do as dôres de todos que so-
frem.
Ainda ninguém respondeu à
chamada, mas estamos conven-
cidos de que os bons corações
virão ao encontro do nosso apê-
lo, tomando-o na melhor consi-
déração,, pois. que.é preferivel
servir a grande número de po-
bres um farto jantar do que dis-
tribuir, por eles, nesse dia, iso-
ladamente, umas pequenas es-
molas; desta forma,. enquanto
uns seriam làârgamente lembra-
dos, porque a dádiva, geralmen-
te, está de acordo com à simpa-
tia, outros ficariam no olvido. E
é isto que queremos evitar, por-
que todos os pobres, indistinta-
mente, são filhos de Deus.
Donativos em dinheiro ou dá-
divas em géneros para a confec-
ção do jantar no dia 25 tudo se
aceita de bom agrado. Quanto
aos géneros bastará que os be-
neméritos nos comuniquem dos
quais dispõem para, oportuna:
mente, os mandarmos pedir.
A sç pn aa
ANTONIO TEIÁACIRA
Partiu para Átegrete (Alente-
jo), ende fica a reger a filarmó-
nica local, o sr, António Teixei-
ra, que, durante dois longos pe-
riodos, exerceu a regência da Fi-
larmónica União Sertaginense,
Também aqui se dedicou ao
ensino particular da música, sen-
do considerado professor hábil
e com grandes facullades de tra-
balho. :
Agradecemos os seus cumpri-
mentos de despedida, fazendo os
melhores votos pelas suas pros-
peridades.
FEA
Ricardo Moreira dos Reis
Acaba de ser transferido, a
seu pedido, da Secretaria Judi-
cial da comarca de Coimbra, onde
desernpenhava o cargo de escri-
turário de -2.º classe, para o.lo:
“oar de ehefe de Secção do: Jul
gado Municipal de Penamacor, o
distinto funcionário e nosso ami-
go sr. Ricardo Moreira dos Reis.
Um grande abraço de para-
béns.
<«Os Carlos»
O interessantissimo e simpá-
tico Grupo «Os Carlos», com
sede em Lisboa, cuja principal
finalidade é proteger os Carlos
pobres e desamparados de todo
o País, teve a gentileza de nos
remeter 3ofoo para distribuir
por alguns dos seus homónhimos
necessitados em 4 do corrente,
dia do seu Patrono. Muito agra-
decidos.
El a
Companhia de Víação
de Sernacho, Ltd.’
Faz público que, devido a
continuar a lutar com a falta de
pneus, é por virtude dos que fo-
ram distribuídos já se encontra-
rem em mau estado de conserva-
ção, resolve reduzir, temporãária-
mente o pêso dos volumes.
Todo o passageiro tem direi-
to ao transporte — gratuito — de
20 quilogramas, podendo ainda
efectuar o despacho de um volu-
me com pêso nunca superior a
ro auilogramas. ——
Este pêso (10 quilos) é exten-
sivo a todo aquêle que, não sendo
passageiro, pretenda despachar.
Avisa-se ainda o Ex.”º públi-
co de que a Clompanhia, atenden-
do à dificuldade de transportes,
não se responsabiliza pela demo-
ra dos despachos e conseqgiiente-
* mente, deteriorações.
Sernache, 6.de Novembro de
1944.
o ) ——
Biblioteca popular da Sert
Pode-se dizer. que a nossa
iniciativa de fundar uma Biblio-
teca, posta, sêm distinção, ao al-
cance de todos, caiu bem no es-
pirito do público e foi devida-
mente apreciadas por todos
quantos, não tendo ao seu alcan-
ce outras bibliotecas locais ou
não podendo comprar livros,
ambicionam ihstruir-se e educar-
se, sem que êsse desejo viesse a
constituir pesado encargo.
Fixamos o preço do aluguer
dos livros em 50 centavos por
semana, o quê é uma insignifi-
cância e só o alteraremos se a
prática demonstrar que daí ad-
vém vantagem Segura para o
progresso da Biblioteca Popular,
visto; que as receitas são, na
quási totalidade, aplicadas na
aquisição de novos livros.
Para o aumento da Bibliote-
ca contamos, também, com a
oferta de livros por parte dos
nossos patríciocs leitores e ami-
gos, que, certamente, poderão
dispor de alguns volumes que
não lhes interessa possuir. Desta
forma, simples, prática e econó-
mica, se pode contribuir para a
educação e instrução do povo,
que daíi só colherá benefícios de
tôda a ordem. Um bom livro é
companheiro fiel e o melhor
amigo e a sua influência é tal
que prende, quem o ê; ao lar,
desviando o das más companhias
e do ambiente dissoluto das ta-
bernas e do jôgo.
Se toda a gente compaeender
o alcance da nossa iniciativa, es-
tamos certos de que ela virá a
produzir, no futuro, os mais be-
los frutos morais e espirituais.
a E
Erratas
No editorial publicado no n.º
414— <«O primeiro dia de Esco-
lal.,.» — deve ler-se… soóbre
os pontos mais elevados, em vez
de.., sôbre as pontas mais ele-
vadas; lenta e não tenta; na e
não úa; dere ser a mãe e não
dever de mãe; a-par-das mnais
cirvilizadas e não a par-dos mais
civilizados,
O autor amigo, como os lei-
tores, só terão que perdoar o
atrevimento de tantas gralhas.
Partido Médico
DE PEDRÓGÃO PEQUENO
O logar de partido médico
municipal, com sede em Pedró:
gão Pequeno, encontra-se vago
desde a saida do sr. dr., João de
Sousa Brôgueira, há mais de
seis meses.
A falta de um médico naque-
la zona, bastante populosa, por
sinal, está causando grandes
transtornos a tôda a gente, desi-
gnadamente aos pobres para quem
uma deslocação é, além de difíi-
cil, bastante dispendiosa e incó-
moda e, sobretudo, incomportá-
vel, às suas posses, a chamada
dum médico de longe.
A Junta de Freguesia de Pe-
drógão Pequeno oficiou à Cã-
mara instando pela abertura do
concurso para o provimento. do
lugar, sendo de supor. que aquela
entidade tome, quanto antes, as
providências necessárias para a
satisfação de tão justo pedido,
que é um direito inegável.
LoSDotaHeeoetost
Pedrógão,. Pequeno, oo
Visita Pastoral
O sr. Bispo de Portalegre vi-
sitou hoje esta freguesi.. À che-
gada des. Exm,º RevorasiosS
horas foi anunciada pelo: repique
festivo dos:sinos e pelo estrale-
jar dalguns foguetes.
No Jlargo da igreja, que se
encontrava repleto de povo, esta-
vam devidamente formadas. as
crianças das escolas e da Cruza-
da Eucarística ; pegando às varas
do Pálio: Carlos Ferreira David,
Joaquim Nunes Rodrigues, Antó-
nio Henriques Vidigal, Angelo
Ferreira Vidigal, Domingos Cos-
ta e Januário Simões Barata. O
clero estava .representado pelo
Pároco Rev. Serafim Serra, Rev.
António Fernades da Silva Mar-
tins e Rev, Guilherme Nunes Ma-
rinha. ; )
Quando o sr. Bispo . entrou
na lÍgreja o grupo «coral. da fre-
guesia cantou o Benedictus.
Depois das cerimónias pres-.
critas pelo Pontifical, subiu S,
Exº Rev.”* / ao púlpito, dende,
com entusiasmo, apesar-dos seus.
78 anos de idade, falou à multi-
dão que se apinhava no templo.
Administrou, depois, o Sacra-
mento da Confirmação a 340
pessoas, estando pelas 13 horas
terminada a visita.
À Igreja estava ornamentada
com gôsto, tendo decorrido tudo
na melhor ordem, e o sr. Bispo
levou desta freguesia as melhores
impressões. &
Ldbolofo o de o SEA Al itoalo e telo o o
ª%WmmmM%Wm”
O número de Abril a Junho,
que recebemos há dias, traz lar-
ga referência aos mais importan-
tes melhoramentos conseguidos
pela Sertã nos últimos 50 anos,
como parte integrante do «inqué-
rito sôbre o progresso das Bei-
ras», que a Direcção do «Bole-
tim»>, muito inteligentemente, re-
solveu iniciar, com satisfação ín-
tima de todos os beirões que pre-
Zzam as suas terras natais.
Neste sentido, fez um apêlo,
E sôbre a Sertã respondeu o nos-
so bom amigo sr, dr. José B.
Ehrhardt, sertanense pelo cora-
ção e pelo sentimento.
&
O mesmo número publica al-
gumas notas biográficas do fale-
cido Arcipreste Rev,º F, dos San-
tos e Siiva, aboórdando conside-
rações justissimas sôbre a sua fi-
gura de cidadão e de sacerdote,
cujo proceder se orientou sem
pre por uma inflexivel rectidão e
nobreza de sentimentos,
É seu autor o sr. de À Nu-
nes e Silva, nosso patrício e dis-
tinto advogado em L.isboa,
Vinhas
Segundo o decreto-lei n,º
34.055, de 21 de Outubro: As
plantações. que, sem a respectiva :
licença, se encontravam efectuadas
à data da publicação do decreto-
lei n.º 33.544, de 21 de Fevereiro :
de Ig44, poderão ser mantidas
desde que se situem em zonas
aptas para cultura da vinha e em
terrenos apropriados para a pro-
dução de vinhos de qualidade, não
excedendo o total os 20.000 pés
referidos, naquêle diploma; Os
proprietários das vinhas referidas
deverão requerer a conservação
das suas plantações até 3o de No-
vembro do corrente ano, ficando
sujeitas ao pagamento da taxa dé
50 por cada pé de bacelo’as
plantações cuja conservação ” vier
a ser autorizada ; Pelas plantações
efectuadas em contravenção ficam
os respectivos responsáveis sujei-
tos à multa de 23900 a 7350 por
cada pá de bacelo e arrancamen-
to das Videiras. sorasmastias
ES RRAA DSAA
TRIBUNAL COLECTIVO
Acusado pelo: Ministério Pú- ::
biico respondeu,. no. dia 311 de –
Outubro, João Tomaz.Mendes,- .
casado, jornaleiro, de 38 anos, de
Monte de Cima, freguesia de
Montes. da. Senhora, por, no dia
16 de Julho do ano:corrente, tet *
agredido voluntária: e corporal-
mente, à navalhada, Manoel Bran- :
tes Raimundo ou Manoel Rat-
mundo Brantes, casado, trabalha-
dor, de 52 anos, do mesmo logar,
causando-lhe ferimentos que:pros””:
duziram 3o, dias de doença.com-:
impossibilidade de trabalho. Aten
dendo, porém, à arma emprega-
da, região atingida e ao número
e gravidade das lesões, conclue- – –
se que o arguido .pretendeumatar
1. 0 queixoso, não conseguindo. o
seu intento por circunstâncias in-
: dependentes da sua vontade.
Foi condenado na pena de
vínte meses de prisão correccio-
nal, levando-se-lhe em conta o
tempo de detenção sofrida, e vin-
te meses de multa à razão de um
escudo por dia com respectivo
adicional, no mínimo de imposto
de justiça, com os encargos le-
gais, dois mil escudos de inde-
mnização ao queixoso e 250$00
de emolumentos. para o advoga-
do oficioso, não se declarando
grâvemente perígoso.. .
IOostartoalfecesters .
Agradecimento
Padre José Baptista vem. por
êste meio patentear o seu pro-
fundo reconhecimento a tôdas as
pessoas que lhe apresentaram
condolências pelo falecimento de
sua tia D. Conceição da Silva
e, , ao mesmo tempo, comunicar
que na segunda-feira, 20 do cor-
rente, trigéssimo dia do seu pas-
samento, há-de celebrar missa
pelo eterno descanso da- saúiidosa
extinta, às 9 horas, na. Igreja
Matriz.
Sertã, 15 de Novembro de
1944
Padre José Baptista
tERoCOLaTOS 2S
AGRADECIMENTO
António Mendes efamiília
agradecem a tôdas as pessoas
que se dignaram . acompanhar : à
última jazida seu -«querido irmão
e parente Joaquim Mendes, fale-
cido nos Calvos (Sertã).
A tôdas, o seu inolvidável re-
conhecimento.
Lisboa, 6 de Novembro de
1944 ‘
esetosesoane RmnA
Êste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.
@@@ 1 @@@
Notas…
.a lapis
lConçlusão da 1 página)
vida livre e digna; e essa vitó-
Fia repercufe-se, como, togue de
clarim para além das fronteiras
dos Estados [Cinidos, soando pe-
los demais confinentes, como sf-
nal duma oróxima déerrota da
demagodia, Por outro lado, essa
vifória demonsira a confíonca
do povo americano nã polífica
que veim sendo seguida para o
consêguimento da pegomundial
TuluUra em bases estáreis,
308
0—3 aleniãos defendem intrepi-
damente a sua fortaleza,
Fesistindo, com obstinação, Ha
Holanda, que está vendo minm-
Euar algumas das inelhores
áreas do seu território pela rop-
fura dos diques em consegiiência
dos bombardeamentos, / Grande
desseaça poro o herdico poro
holtandês,tenacissimo. no traba-
dho é na futa pela vida, pelos
quais conseguia viver próspero
e feliz durante muitas decadas.
Para cúmuldo, não /tere a sorte de
erttar uma prolongada e brutai-
mente destrufiva iunta nó sei ter-
rilório, ao contrário do sucedi-
do na, França ná Bélgico, om
de o5 ocupantes foram atacados
quásicde surereça !
Mas que espéra « Alemanha
da suo porfiada, reststóncia no
eEXTErior OH incsino duma fandit
ca uta de guerrilhas no inte-
rior – se’nem’ uma e ouíra podem
evtfar q derrofa, mas apénas
prolongor os mortícinios e ds
destruições ? Que Touwcuro, que
Ceguetra é essa, que pode, ape-
tias, prelongor úma agonia já.
tão dolorosa ?
30
EJ* tal a jfaita ::’e-pneug E
ttal estado dos que estão
ao serviço que a Companhia de
Fiarão’ de “Sernache se vin for-
vada à diímifar àão pêso de 20
g. a Bagagem dos possageiros
é a 16 kg, 05 despachos,
n A E
2s
EJ’LJP,RES TAR um liítro
GMiSO É Ser SM Inimio!
20
ÁS mulheres só sabem perfer-
famente aquilo que nhNCAd
nihguHóM Hies ensinou.
20
S chknes são a rFinha da:
dhos do amor : A princípio
EONCEFPONENO: COM d continyd;.
fão, asedam tudo, ..
0 francês Jean Salier acaba
de inventar o mélodo de
produzir Ffilmes coloridos em
frês dimensões, para serem pro-
Jectados em qualauer cécrons
normAl.
Dentro de poucos qanos, o
Mundo fera tambéem o prager
de gogar as delicias an feltvisão,
que revolucionará profundamen-
te as audições radiofómicas, po-
dendo aAssistivae, coónmodamente,
Em casa, 408 mhois variadissívos
e. Belos cespectaculos realizados
a centenas de lóguas.
O Mundo caminha sempre e
serta um pParaiso : se, a-par-das
conquistas da ciência, o homem.
deixasse de ser um maniaço pe-
Figoso |
Na (Casa de anlFõu:s
Importante. reúnião . organizada pelo
«Grupo de Amigos da Freguesia da
Madeirã» em 33 de Outubro
dTereerpõão do discuese docsr. Epitânia
Dias dHotens ;
* A nossa freguesia, não sen-
do das mais pobrés do concselho
de Oleiros, também não é das
Mais ricas – muas, se todos nós
Quisermos, nom fuluro muito
próximo poderá enfileirar ao Ld
do das’/melhores em tôda a acé-
pção da palavra,
Houje, mais do que nunca, é
fitcessária a mosse união, Eoi
Ppor isso que eu é vários conter-
ráncos presentes fundámos o
aGrupo de Amigos da Freguesia
da Madeirão, nossa terra natal !
For issocé de justica que todo
aquêle “que “lá nasceu olhe / ‘por
dla e-assom-não ) fará cmais do
que 0; seu devers Todos unidos
É com. um pouco de boa vontade
túido conseguiremos para sem
bem. Desunoidos, pouco ou nada
Se. consepuirá, .como | até”agora
tem sucédido. :
Bem entendido que a aeção
do nosso «Grupós» não se limite
sómente a6 engrandecimento da
DOSSA freguesia, IDAs vail inuíto
além, r_únã;rmu se pode verificar
elos Estarturtos. E tudo: quanto
d de mais lonvavel e homano o
que pretendemos. Por’isso epero
que todos esº componentes /déste
agregado familiar, que é a nossa
freguesia, nos compreenderão. &
venham todos, em blocó, inscre-
vVer-se como sócios, contriboiwideo,
cada qual, com a quota que &s
teja a0 seu alcance e que não de=
verá ser inlerior/a:B5o,
Apelo-para a YossA denerosis
“dade = Fazer propaganda das’ be-
lezas da nossa terra e angariai
adeptos para iranslórmar ” éste
plano numa obra notável, Se ds-
sim procederdes, com boa voge,
Tade, umão e espirito de camara-
dagerm, tenho’a firme certeza de
que levaremos. avante! d diosso
emprecodumento 6 sentir-nos:
emos. felizes. por possoirmos à
noção de estaremos praáaticando
um acto digno de bons portd-
Bueses,
Diseurso do 5r, ./oXo Anifunes Cigapar:
rPresados Contercâáneos e
Aminos :
A Direcção do Grapo de
Amigos da Freguesia da . Dlader
rá resolveu promover esta reii-
nião por dois motivos fundanes-
tais: Primeiro, para vos dizer
que estamos possuídos, dia a dia,
do maior entusiasimo e boa vone
tade; entuslasmo fsse que nos
& transmiítido por todoas o8s que
vio tomando conbecimento : da
formação do «Grupos. .
Tais” prevas “de * simpátia,
dão-nos, por isso, O maior estf-
Túulo para prossévuir sem desfa-
lecimentos.
Para vos [alar da nossa von-
tade; bastará dizer-vos que a Di-
recção se reúne sermianalmente,
Em segundo lumar, à Direce
gão resolveu “convosá-los / para
efeito, de vos entregar os liole-
tir“de Tnscrição e dizer-lhes
aqui de maneira mais concreta—
que não serla por intermédio do
COrrelos * que a Veficiência do
sírrupos depende em especial
da cotização: Se tódos se cotiza-
rem com o imminimo, não, pode-
mus apresceotar grandes realiaza-
çoes e o cGrupos não tem ou-
tros, recursos que não sejam os
que Ihe vierem dós seus asso-
ciados,
E’ certo- que esta situação,
que a tódos afecta, não é das
mais propicias pará comecçar..
mos em breve a colher os me-
lhores Írutos. Todavia, devetnos
préparar, desde já o terceno das
grandes realizações, convencidos
como estamos que não trabalhis
Fernos em vão,
Convém não esquecer nunca
a necessidades da nossá tecra,
que. “bem / precisa que colheinos
Ppor ela, i A
Estamos. perfeitamente inte-
grados dentro du matéria dos
Hstalutos e no firme propósito
de os camprir- Jsso, / porém, só
serd possivel comé a leal, coopes
ração de todos.
Lembramos a propósito, .a
antizsa Comissão de . Melhora-
mentos, à cujos merbros aqui
rendersos a8 nossas homenagens,
potrque constituicrm, sempre . cles
muntos. de mcontestável valor,
Mas porque se dissolveu & Co-
missão, numa altura em que os
seus trabalhos. podram produzir
notáveis resultados ? Sem dúvi-
da pela dispersão de ains e deés-
contentamento de outros. O que
não há dúvida é que a [alta de
Unfio é, em iais casos, o facior
que leva à extinção de iniciativa
que: tanto trabalho dão 4 orga-
nizar.
Puis 5 eGrupo de Amigos da
Freguesia da Madeirão nascen
farte & promete aser alguémo
Mãs não há dúvida, de que se
êle não for redeado de carinhos
e defendido por tódos, já sabeis,
sem mais divagações, qual à sor-
te que o poderá aesuardar,
A Difecção . cecebén á um
núnero considerável de inscri-
qUes & às quantias cotizadas dão-
hos grande satislação por vermos
que nos acólheramo de bragos
abertos, *
Estudamos já o problema da
indigência, e procurarãos em pri-
meiro plano suavizar, dentro das
TOásas. posses, à condição de vi-
da das crianças pobres da nossa
terta.
E ‘ úste um assunto que dese-
jamos frizar para todos ficarem
sabendo da maneira como apli-
caremos os dinheiros que nos
Ítorem contiados, :
“A Direcção tem dado conhe-
cimento das retiniões transactas,
e detalhadâmente, da mareha
dos trabalhos, mas como hoje es
tão presentes. elementos niovos,
nós damos um resumo dizendo
que temos feito dar eosnhecimen-
to a todus 05 conterrineos espa-
lhados pelo País, e até no estrao-
geiro, da formação do «Grupos,
e bem assimoàs : Cimarss de
Dileiros e da Sertã, e vamos tra-
balhar em estreita ligação com a
riossa Junta de Krespesia,
Notamos . com salislação a
presença de elementos da Cava,
para os quais à Direcção esten.
de o seu braço de camaradagem.
& Direcção têve conhecimens
to que um ou vutro natural da
Carva manifestou. o seu descon-
tentamento. por nós à não têr-
mos chamado desde a primeira
houra. Cumpre-nos dizer que não
teem qualquer razão de ªueixaj
porquanto, nós, quando da pri-
meira convocação, chamamos to-
dos 05 naturais da frepuesia; e
sabido é que à Cava tem sem-
pre 05 seus interêsses ligados «
Madeira, e portanto não os po-
diamos alhear. Como não pos-
sulamos moraduas para lhes en-
VIAr convites directos, fizérmo-lo
por intermédio dos jornais. Jul
garmos portanto quêe deviam ter
comparecido, pois não há razão
pará se supor que 8 xGrupo de
ÁAmigos da Freguesia, de Madeis
rãe Se Ccircunscreva. só à Madej
T
A acção à desenvolver pelo
nlTrupos interessa não 86 à ba-
deirãe é Cava, mas também a
“toda 0 Goncelho e Comarca,
José Nunes da Siva
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6 2l ee Arao POBOR
Rodeado de Táres é cobérto com o pavil hão das estrelas. o cbr-
pó dum ofictal americano, morto ào conduzir õs seus hm–
Méens para o staque final, a St, Lo, répousa entre ns
ruinas Jda lereja de Santa Étuz, naquela eidarde.
Pedrógão Pequeno
Referindó-nos às belczas
das nossas Bejras, dissemos
num «artigo>= anterior que,
no nosso País, a inponência
das nossas paisageha não se
circunscreviam sómente a
Sintra e 4 Costa do Sol.
Yoltamos porém, hoje, ao
assunto, tão interessante éle
$e torna para nos ocuparimos,
sempre em sucessivos sarti-
gos-, focando a nossa Beira,
que indevidamente se encons
tra imersa numa mnéórcia ener-
Vante,
Yamos, hoje, dedicar: al-
guimas linhas á risonha Vila
de Pedrógão Pequeno, que,
como tantas outras, tanbém
era digna de melhor sorte.
Lemos há pouco, algures,
uma notícia em que um pe-
droguense lamentava o aban-
dono à que à sua terra está
votada, até mesmo–afitmou
—pela imprensa da região,
que não se ocupa dos interêés-
ses da sua ferra,
Tem razão, prezado pe.
droguense, mas por nossa
parte estamos sempre pron-
tos.a cooperar nas aspirações
de tôdas as terras do nosso
distrito, sem excepção. Toda-
Via, só por nós, 05 melhora.
inentos de que a Vila carece
não podem ter iina efectiva-
ção rápida, Impõe-se que os
pedroguenses se levantem e
trabalherm em conjunto. Se
assim não fór, nada feito:
Como sucede com tantas
autras terras, Pedrógão
Pequeno tem um núme-
ro razoável de filhos ilus-
tres e, portanto, absolutamen-
te capazes de envidarem os
seus melhores esforços em
defésa dos interêsses da sua
terra.
Na capital, por exemplo,
conheceinos alguns. naturais
de Pedrógão Fequeno, os
quais pela sua situação social,
n’alguns casos bastante pre-
vilegsiada, estãio em condi-
ções de poder obter os me-
Ihoramentos de que a sua ter.
ra tanto necessita. Além dis-
so, hêmos de concordar que
à vantagem dêsses mesmos
pedrógduenses residirem na
Capital, e portanto junto dos
poderes públicos, é manifes-
ta, visto que à sua acção po-
de, assim, obter com roaior
eficiência os resultados dese-
jados. :
Nas acordem também os
pedroguenses! Haja, pelo
menos, quem dê o toque de
partida, e veremos que não
será em vão. Temos à expe-
riência própria Não há ver-
dadeiramente maus conter..
râneos, O que há em exces-
so é falta de iniciativa, ou
melhor: não há verdadeira-
mente falta de iniciativa, por-
que estamos certos que a
maioria dos pedroguenses
sonha por ver.s sua ferra no
nivel de ressurgimento à que
tem direito. O que não há é
quem dê o derradeiro passo
em frente… Dado que as-
sim seja, verão como fácil-
mente nasce a corrente dese-
jada.
Uamos a isso, prezados
pêedroguenses. Tenham em
vistas as belezas naturais na
vossa terra e dessa maravi-
lhosa paisagem. que é o Ca-
bril que tanto extasia nossos
olhos e que mãos de Mestre
tantas. vezes tem fixado na
tela.
Cuidem dos seus indis-
pensáveils melhoramentos,
criando meios de comunica.
ção, € ql ferêmos à vossa
terta no nivel a que tem jus,
E’ esta a melhor atracção pa-
ta o turista, e portanto para o
progiesso duma terra.
João Antunes Gaspar.
Aproxima-se o Inverno!
Ls fogões «ALASCA: asse-
Euram o perfeito aquecimento dos
” VvoRROBS lares, Podem wver-ae nesta
ltedacção.
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