A Comarca da Sertã nº412 21-10-1944

@@@ 1 @@@

 

DIRECTOR,

EDITOR [ PROPRIFTÁRIO

Eammeiàwmu da Silva

Correta

EBE p. L-c,. o E

PUBLICA

.-il’.l”-il’“ulªaã”-í”u.Lª.U

HUF«. SERPÁ PINTG

ee -ADS SAcLqnDos

SERTAÁA

J&DWD IE:

.. Hahd
e Neao =

_[?]ºti

O Caraial Gérlier enviou o
ConaHdante germânico da ciaade
de Lião, antes da libertação, 4
s,fg”;;:?rifé eqarta dé protêsto contra
a CxXecucão de SE Genis. Laral,
uUmas das minis parorosas das que
faram Ferpelradas no sul da
iranca, p?fús alemães, antes :.”‘r:
Feliratemo:

« Sethur Comandante i Acabo
‘de chéegar de St. Grenis Lavol.
: Tenho o . doloroso dever de ex-
prtmªf—mz- a mmdignacão que mê
iEaUSOX UMm espectáculo tal que
d ª«’alapras quêe o descre-
) E’H pProtésto sofernc, pois
é CJWU nia ;:b.:umr:.:mre.!’

 

S:I,EHÍ:: & g,m to mws,
IE. TFemei partona

/ rmITOS Pspec!am.fos Jmu ipetspola

Htas realidades: ondso nunca:
00A que e

‘ como aquela que acabo dé com

Aemplar. Amnda que suMgEesse que

todos 08 infelizos execulados
leram matjicitores —eningudm serd

Lapag de maniir essa afirma:

São — afirmaria atndo que dar-

«lnes a morte de fal mauneira É

EE ; Coisa indigna de umo olvidização
‘ ES crista, oh dé dita civilização me-

c Ramente humanad.
: “Que idera vodeis dizer riás,
SÊ .r:m.i’mm.-.a falta/joi comettda por
caqueles tnfelizes?
PrAs PD Parecein excessivas, Sr.
Comandante, pudeis fazer o /fa-
vOF de if Ver o que aconteceu,
Não porso crer que 6 vosto cora-
cão ficasse tusensível como não
Ficou 0 meu e o des que comidgo
foram lestemunhas de fais korro
res. Estou convencido de que não
conhecris o reguinte de crueldage
que cardclerizom essa lexecução
atros, Mas não hesito em diçer
que US Yesponsáveis por fdis ac
fos estão para sempre desonra-
dos aos olhos da Humantidade.
Tiue Dieus lhes perdie s
(De sA Vozê, de 13 do carrente)
mE

QRRETI, na América do

Núurte, Hendel! Will-

Ete, 7NA des mais lipi-

cas figuras da política duqueóle
pAIS, que, nas nulttimas eleições
Eresidenciais se Ipresentou como
candidato, disputando o lugar à
Roosevelt, E coisa curiosa » |Will:
Ele, que combateu ardorosanert-
te Rousevelt, mal verificon a sua
derrota, passou 6 coltborar teal-
Hiénle cOMm O SeW inimisgo político,

Jacto que se nos parecesse ser
pussivel na grande nocão amerr:

PESIE l’fm’:-o l!m:!p;,
ienda fora, em contação com n q
mE
r’ç:f-:lf.rass.-: tduto É

se estos pola-

“amH

— Proença-a-Nova &

B fresuesias de Améndoa e Cardigos (de

mmt:m:dmwwÉmmmmmmm%%mmmmmmmwmaªEEFEE&EI

Pr.

FLUNDADORE S –

—— Dr Jos& Carlos LEnrhardr

Angelo Hencrimues YVidigsk
2 A ntôniao
Dr: José Bsatraeta Coarréa é Silve
Eduardo Butéeta daea Silvá Corróa

fabate e Nilx —

aan

f
ªã.u,. Ifiostos « 1mM-
PrEBEO DAS
Oficinas Credficas
aa Ribetrodo Dê:

ã r-:|’. Leirfagão nA

CASTANHEIRA
DE PERA

Tulufór 616

n”iadarm rªglu*;uhslã inde] Endenla delensor dos rlfaraballs d comaro Lh: S rla

‘IPnriesÍJ“ànutÉn da âEâmmraa

STA vada a presidência da Câmara
do concelho da Sertã, pela exone-
ração, A SCU pedu:lu1 dosse c e
Carlos Martins,

O inesperado acontecimento sugére me,
antes de mais nada, a afirmeação da minha
solidáriedade com êste semanário no que
disse-no uúmero anterior sóbre a sua activi-
dade municipal, e faço-o em consciência
plena de não set movido por molivos de or-

dem diferenté da que se contina dentro dn.

seu frio e justo julgamento.

dr. Carlos Martins sempre louvada ?

“Ceértamente. Mas a suá aeção Costri-,
“fiva lem de se

1 observada em conjunto e
acima de quaisquer uweràêrmaº« Ou Tessen-

colectivo a contento de todos.

Em qualquer cirecunstâócia a obra muni-
cipal dos últimos seis’anos não pode ser ol-
vidada, e a ela fica ligado, indissolivelmente,
o nome do sr, dr. Carlos Martins.

L concellho . fica-lhe devendo melhora-
mentos que só se cefectivaram pela suá de-
cidida idtervenção; e-a Sertã tem que recor-
dar sempre o esforço e boa vontade com que
procurou melliorar as suas condições estéli-
LCAS E CIF_ IZ,’.—,ISJ[EHCIB

Não toi a atmosfera puhUca concelhia
em que actuoú o sr, dr, Carlos Martins, sem-
pre líimpida e isenta de ventos desencontra-
dos,

Neste momento, e a-propósito, me vem
à ideia um episódio-que a memória, apésar-
de g&——ta áinda retlemºecomosise fôsse ontem

& já lá vai um bom lapso ãL tempo que re-

monta aos meados de 1937.

Fôóra o 8r. dr. Carlos Martins cncarre-
gado de organizar uma comissão adminis-
trativa que gerisse 06 negócios do munici-
pio até à posse da Câmara que deveria ser

“eleita para entrar em exercício no ano jme-

diato,

No desempenho de
éle auscultar a opinião de

tal “missão, quis
algumas pessoas

“ do concelho, e porque te incluiu neste nú-

mero, tive ocasião de expor-lhe o que pen-
sava-do assunto e agomesmostempo: de ma-
nifestar-lhe o desejoídetvê-lo à frente dos
negócios camarários.

Um ou dois dias depois convidava-nme
a fazer parte da comissão relerida à que éle
presidiria, e eu, por ponderadas razões que
não Vêm para o caso, mas que lealmente
lhe dei a saber, declarava-lhe asimpossibili

dade de aceder ao honfóso convite,

Não aceitou o sr. dr. Carlos Martins,

– Não loi a gerência camarária do sS

L

Alnéntos acidentais. soje oual fôc a sua naozos
stureza Esatite – uma pédra quemm ee julgaries-
paz de governar ou dirigir sector público ou-

de boa mente, à minha escusa, e pela forma
cómo a acolheú e me falou, fíquei conven-

– cido de que vira nela — alids injustamente—

propósitos-e finalidades hóstis.
—— Não chegou depois tal comissão adtoí-
nistrativa à organizarse, por causas que
nada tiveram de comum com os factos refe-
ridos, mas ficara de pé aquela! sua suspeita
à inorder-me, impiedosamente:. :
Valeu-me, depois, ter / por meu lado o
tempo que, tomatido-o à sua conta; a con-
traditou, eportunamente, na sua tarefa qusti-
CeIra, : :
. Na verdade, rolaram ós anos, e nuina
expressão eloquente e incisiva, vieram os

SUCessos a nôr no seu lugar o que se havia
“desarFum adu querendo eu acreditar que, de-

pPpondo o sevmandate-e tegressando à sua.
s

siluação antetior, apús à longo período da
sua-adminisiração, o 8r. dr. Carlos Martins,
leva, entre a bagagém dos serviços prestás

dos ao concelho, Sesilisões e surjrezas, com

o0e não conftaria, ;

Mas nada se terá perdido.

YTenmdo, actualmente, 05 hómens e as
coisas pelo prisma duma experiência que
deve ter-lhe dado exacto conhecinmento de
ESCANÍTMOS que ántes Tfugiam à sua cbserva:
Çção, o 6r. dr. Crlos Marltins constitue um

valor importante com que o concelho deve –

cóntar para defesa dos seus interêsses lesl.
timos. E a Sertã, seja qual fôr a posição que
éle ocupe dentro do seu quadro, espera que
não: deixará de estar presente, sempre que
cstejam em causa os destinos desta ferra,
onde estabeleceu interésses e constituiu fami-
ia, que tem jus do’sen carinho, é só com a
dedicação dos bons amigos poderá avançar
e triunfar nas aspirações que à anima.
Luem virá substituir o se. c cdr. Carlos

“Martins na presidência da Câmara ?

Seja quem jór, não importa a peassoa,
por boa, simpática e rispeifável que seja, e
por numérosa que se apresente à suà coorte
laudatória. E

O que importa ao concelho, & dárca
cotsa mesmo que the importa, Sobre O pon-
to de vista das convenicncias materiais colec-
fivas, São OS seus actos camarários e so és-

tes serão chamardos à aprccnagau da opinião

pública.

As condições do meio em que o novo
presidente da Cârmara tlerá de actuár/não

‘são, positivamente, as mesmas de há vinte

anos. Muitas coisas de novo se passaram
em Portucal que deram a08 povos perspec-
livos e hofizontes que antes não conhece-
ram nem podiam imaginar, e agma não que-
rem ;:«e,rder

úCunl:]l.Le nA q peiimina)

:anel u« [ÍE ºpªiã Ú1F’;H]E.,

n….gll
OCLUIVBRO
1E

.a lápis

cana, cxtfroordinaria em 1edas
as maonifestacões da sua vitali
dicte.

Simples, desafeciado, Wilkte
fítnha todos o3 cavacieres que de-
finem o grande homêém ae negoó-
cios do sew pais, L) seu mmterésse
pela lstória nau consegtira nun-
ca darv=lhe qualguer nocção. do
profecolo. Palara om os pós
E CÍRIA da mesa. dando estrepgio
fusas . gargalhadas Sempre: que
duia mottrvo parq s8. ASs sRAS
1deias eram sempre auma grande
cClarezo, POr veses vum pouóo in-
Cêénuas. Dizia-se que finha pou:
CUS amIgOS, POrquêe a Sua tnsa-
trável clFipRIadde de confecer e
“compreendef o sewsemelhante les
Paraca d proeuic d* *à;ª.n: HOVAS

Felacnes e n f.’zs IMELAPA fAm ic

“çAc d

vó para cullíivar 08 GL;—HI?E’.:.W#F n
EGS fa fetios.

â

&

CAL CULEM S !e:’fç;—ra& que,
GUN QS lutímos lellões,
naãa Alfáândeva de Liísbog,

quatro catxas de suifafo de qui-

nino constiluiram O HidJciimo qn
tervésse do pruolico, pois, tendo si-
dó marcados com a base de S$6%,
acabaram por séer arvemalados

Bor 34 contos :

NTROL e Vefo, Ermduos,
da Terra Nora, um I4º,
gre o com ó foo ‘qzei’nfm’s

de Pacalhan, “Gehvíindo Seja 0 pê-

ih e frel amigo, quê d uns pou-
cos de inóses Hão, temos o grsto
de comer, por mal dos HOSSOS
pecadusdios

Liorm umos batatinhas cogidos

e umia pruga de azetlêe cá do s

lio, finissivro, fransparente € gos.

foso Como nemino ontro, é comer

e eritav pornmais

Mas atnda & copaz de tardar

à chegar à SEerta porque, nalu-

ralmente, terd de ser subinetido

T

a operuções dê . secogeni, sempre

Inorusas, [A quem afirme que o
bacolhaw sevia melhor / fresco,
quE É CONIO SE CONSÓNIE AG ES aR-

gemo,
TND E

Ciulono femn-se apresentado
com senólante agradárel,
crem tratdiquetro, eem car-
Fancudo, com um ar de geaca
que fhe fiva Bem..s
Noa transição da estacão man-
ievé-se 6 calor, que vinha preju»
Arcando d Lagróuro, mMAs à Semas
nao passada chovoeu bastante, uma
clnva minda e bem catda, rêiresal

(conclue na 4 página)

 

@@@ 1 @@@

 

A Comare1i da Seéerta

TASS

ARTIGO DE PALMA
COMPLETO :

ESGONVMAS D
ARAME DE AÇO
PARA CANTARIAS,
ETE.

D E
|NS
guífftecmíno da QS’L[Da ôo[na&o

Especialidade em Vassouras e Escovas
de piassaba

Travessa de Campo de Ourique, 45
Telefone Chamada 6 1060

Representante na Sertã — CAMILO DA SILVA

LISBOA

COLÉGIO
VAZ SERBA

Sernache do Bomjardim

GURSO ELGEAL:
L e s eretos

ADMISSÃO AOS LICEUS

Matirículas a partir
de 29 de Setembro

Mais informes :
Dirigir-se à Direcção

TELEFONE 23392

S IMHves & Costa, L.”

Construções civis em todos os géneros

ORCAMENTOS + PROJECTOS

Compra e vendga de PREDIOS, ete
Escritório:

Rua dos Douradores, 100, 3

LISBOA

Telefone 24729

Pavilhao E N 1H E

Casa fundada em 1901

Grande Armazém de Víveres
IMPORTAÇÃO DIRECTA

Francisco Inacio
C orreia, L.º

Rua D. Pedro V, 91-—LISBOA

Mercearia e Confeitaria

ANDRADE

Andrade, Leitão e Joaquim, L.ºº

Papelaria
Tabacaria

Mercearia
Pastelaria
À casa gue maior sortido tem e mais barato vende

33-A, Rua Entre Campos, 33-F
1, Av. dos Est. Un. da América, 3

Telefone 4 1343 — LISBOA

Aproxima-se o Inverno!

Os ‘fogões « ALASCA» asse-
guram o perfeito aquecimento dos
vossos lares, Podem ver-se nesta

Redacção.

Agente na Sertã— EDUARDO
BARATA”.

Construção de móveis
em todos os gêngros

cm an cenemranet—

António Fernandes da Siiva
Rua do Castelo — SERT Ã

Modas & Gonferões

CHAPELARIA –
CAMISARIA
GRAVATARIA

2>

À, SANTOS BARRETO

sertêã

Professor diplomado

-de ensino primário, aceita alunos

para instrução primária e admis-
são aoós liceus.
Diz-se nesta Redacção

Extintores de Incêndios “FAGTO”

Os que garant m segu os
resultados

Podem ver-se nesta Redacção
Agente na Sertã:

EDUARDO BARATA

Quarto “FUGASE num

dos melhores
pontos da vila. Diz-se nesta Re-
dacção.

 

EMISSÕES DOS ESTADOS UNIDOS
EM LINGUA PORTUGUESA

(Recorte esta Tabela para referência futura)

Horas Estações Ondas Est. Ondas Est. Ondas Est. Ondas
1042 WRUS io98WRUA 524 WGEA 25,3 WGEX 168
20,45 WRUS 198 WRUA 254 WGEA 253 WGEX 168
21,45 VVRUê 19,8 WRUA 254 WLWR 23

2245 WRUS, 30,9 WRUA 39,6 WLWR 23,1 WGEX 31,4

a (1/2 hora de programa especial)

2345 WLWR 331 WGEX 314
Meia hora de not. coment. e Música

2144 WOOEG S WOOW 38, GEX 31
145 WOOC 3115 WRUA 39,6. WOOW 38,Í – S

A «VCZ da AMERICA» em português pode ser também escutada
por intermédio da «B. B. C.», das 19,45 às 20 horas.

EFEimissões diáãrias

— OIÇAaVOZ da
AMERICAcmMARCHA

ºJIF’“J]kººJ]LººJ]k“”JJíkººJíkººJíLººJíkººJíLººJíkººJíLººJíkº?líLº’JJÍLV’ªJíLººííkººJILººJ]kººJ]Lº’ª)íkººJ]kººJ]kººJíLº’iIíkººjíLº

& pó wla Óa Q&z A

Malhas e Miudezas — Roupas feitas
Perfumarias — Chapelaria

CESÁRIA MARQUES LOPES

sH6HR”‘TAA.

Anuncial na c«Comarca Sertão»

a

Lisboa-Sertã de:

Llsboa-Serta para:

A’Ivaro —AÃos Domingos

Oleiros — Diária—excepto aos Domingos
A’lvaro— A’s Segundas -Feiras

Pedrógão Pequeno -A’s 2.º, 5,ºº e Sábados
Proenca-a-Nova — À’s Seguandas e Sextas

Oleiros — Diária —exepto aos Domingos
Pedrógão Pequeno — A’s 4.º, 6,* e Sábados
Proença-a-Nova— A’s Qumtas e Sábados .

Esta Companhia pede ao Ex.”º Público o favor de se fazer acompanhar de um nu- |
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adqumr pneus

A Companhla de Vlaçao dc Scrnache, Ldª, av1sa ol
Ex.” Público que em 15 de Julho de 1943 começaram a vi-|

gorar as segumtes CArreiras:

Anúncío

1º PÚBLICAÇÃO

Por êste se anuncia que no
dia 4 do próximo mês de No-
vembro, por 12 horas, à porta do
Tribunal Judicial desta comarca
se há-de proceder à arrematação
em hasta pública dos prédios a
seguir designados e pelo maior
lanço que fôr oferecido acima
dos valores indicados,

N:º 1— Terra com castanher-
ros, mato e pinheiros, no sítio do
Hervedal, limite das Peqdras
Brancas, freguesia de Sobreira
Formosa, inscrita na matriz sob
o artigo 38,7098 e descritas na
Conservatória do Registo Pre
dial sob o núméro 30.357. Vai
pela primeira vez à praça, no va-
lor matricial de 157%70,

N.º 2 — O direito e acção a
metade de uma terra de mato e
pinheiros, na Cór da Velha, limi-
te das Pedras Brancas, inscrita
na matriz sob o artigo 38,578 e
descrita na Conservatória do Re-
gisto Predial sob o número
29.689. Vai pela primeira vez à
praça no valor matrícial de
147:D84.

N.º 3— O direito e acção a
metade de uma terra corm olivei-
ras, no sitio da Vergonte da l’a-
pada, limite das Pedras Brancas,
inscrita na matriz sob os artigos
65.485, 1/2 e 65.487 1/2 e des-
crita na Conservatória sob o nú-
mero 29.688. Vai pela primeira
vez à praça, no valor matrícial
de 1097%12.

N.º 4= 0O direito e acçao a
metade de uma terra de cultivo,
no sitio da Barroca dos Abru-

nheiros, limite das Pedras Bran-
cas, inscrita na matriz sob os ar-
tigos 40.247. 1/2 e 40246, /2
e descrita na Conservatória sob o
número 29.687. Vai pela primei-
ra vez à praça no valor matri-
cial de 236%$oo

N.º 5— O direito e acção a

metade de uma terra de cultivo.

e videiras, no sitio da Batecova,
limite das Pedras Brancas, ins-
crita na matriz sob os artigos
38:5770; 1/2 € 38:777, 1/2 & des-
cnta na Conservatória sob o nú-
mero 29.685. Vai pela primeira
vez à praça, no valor matricial
de 594815.

NeãO O direito e acção a
metade de uma terra com uma
oliveira, no sítio da Barroca, lt
mite das Pedras Brancas, inscri-
ta na matriz sob o artigo
40 615, 1/2 e descrita na Conser-
vatória sob o número 29.684.
Vai pela primeira vez à praça,
no valor matrícial de 197%12.

N.º 7 — O direito e acção a’

três oitavos de uma casa de ha-
bitação, no povo das Pedras
Brancas, inscritas na matriz sob
o artigo 362, 3/8 e descrita na
Conservatória sob o número
29.683. Vai pela primeira vez à
praça, no valor matríicial. de
448:h0o.

Penhorados nos autos de exe-
cução Fiscal Administrativa, que
a Fazenda Nacional move contra
Jaime de Almeida, e mulher Ma-
ria da Conceição de Almeida, resi-
dentes na cidade do Rio de Janei-
ro. São por êstes citados quaisquer

| Castelo Branco-Seriãâã- Fzgueiró
dos Vinhos-Coimbra:

A’s Têrças, Quintas e Sabados :

Coimbra-Figueriró dos Vinhos
Sertã-Castelo Branco:

A’s Segundas, Quartas e Sextas :

Sertã-Coimbra—A’s 3.* e dias 23 (lda el
e volta) nêstes dias. :

Serta-Castelo Branco —_Aos Sábados |
Castelo Branco-Sertã— A’ 2. ªª-Feiras :

F—Ynunaor
2º PUBLICAÇÃO ..

Pelo Tribunal do Contas da
Cidade de Lisboa, correm éditos .
a contar da segunda e última pu-
blicação dêste anúncio, intimando
os herdeiros do talecido Izidro
de Oliveira Braz, morador que
foi no logar e treguesm do Pezo,
um dos responsáveis pela gerên-
cia da Câmara Municipal de Vila
de Rei, desde 1 de Julho de 1932
a 3o dq Junho de 1935, do
ACORDÃO, que condenou a
mesma gerência, para no prazo
de 3o dias, decorridos que sejam
os 40 da dilação, interporem re-
curso no mesmo Tribunal, ou so-
licitarem as competentes guias
para pagamento da 1mportanc1a
em que a mesma gerência foi
condenada.

Sertã, 6 de Outubro de 1944.
Verifiquei.

O Juiz de Direito
Eduardo Marques Coelho
Correia Simões
O Chefe de Secção
José Neves
tica de escritu-

Guarda-l’ivrns ração comer-

cial, OFERECE-SE, Diz-se nesta
Redacção. ;

com longa prá-

credores incertos para assistirem
à arrematação neste anunciada,.
Sertã, g de Outubro de 1944.
Venflquel
O Juiz de Direito:
— Eduardo Marques Coelho
Correia Simões
O Chefe de Secção José Neves

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Serti

Alravés da comarca

Pêso, 27-9
Temporâriamente, foram dadas

por terminadas as obras
da Igreja

Gonsideramos interessante di-
zer agora que as obras da igreja
paroquial desta fireguesia foram
dadas por terminadas, temporãà-
riamente, segundo somos infor-
mados, àcêrca do resultado satis-
fatório obtido no peditório feito
para as mesmas e dirigido prin-
cipalmeute às senhoras desta fre-
guesia. Porque, digamos, se não
fôra o seu auxílio, elas não se-
riam possíveis, Sem. excepções e
de harmonia com as suas posses,
tôdas às mulheres contribuiram
de uma forma admirável e exem
– plar para o decente arranjo da
Casa de Deus da sua Igrejinha.
Sem sombra de lisonja, bem me-
recem, pois, que lhes rendarnos
aqui os nossos louvores, o nosso
mais vivo aplauso por tão grande
e franca generosidade, prova evi
dente de seus be iíssimos senti-
mentos de cristãs. Como noticiá-
mos, oportunamente, as obras da
Igreja foram da iniciativa do seu
zeloso pároco, Rev. Padre Sebas-
tião de Oliveira Cardoso e, sem
de leve pretendermos fecir a sua
grande modéstia, diremos, ape-
nas, que bem merece dos seus
paroquianos, pela maneira inteli-
gente e hábil como orientou os
trabalhos, a gratidão dos mes-

mos.

Dentro dos parcos recursos
que lhe foram confiados não era
possivel fazer mais nem melhor,
mas, mesmo assim, o que foi
possível fazer, graças a seme-
Jlhante auxílio, agrada plenamente
a todlos e o aspecto do templo,
digamos, ficou incomparàvelmen:
te mais limpo, mais sólido e com
maior perfeição na sua estética.
O corpo superior e inferior da
igreja beneficiaram de sensiveis
transformações. Ambos os tetos
foram forrados de novo, alguns
dos altares reparados, as paredes
na parte superior estucadas, o

“ vigamento do telhado substituído

onde se julgou necessário. Pro-
cedeu-se também à pintura dos
tetos, do altar-mór, e se mais
não foi possível fazer no capítulo
de pinturas, quer nos restantes
altares, no púlpito e no côro, que,
diga se, bem carecem das mes-
mas, fvi porque os recursos se
esgotaram. Lodavia, animamos a
ideia de que, com um pouco mais
de boa vontade de todos os paro-
quianos, e tendo em conta o seu
ilimitado espírito de generosidade
de que já deram as melhores pro-
vas é de presumir que, muito em
breve, se complete o pouco que
falta, Cabe dizer aqui também
que um filho desta freguesia, o
sr, Artur Farinha da Silva, vai
dotar com mais cinco imagens a
nossa lgreja.

São elas: Imaculado Coração
de Maria, Beato Nuno, Beato
João de Brito, S. João de Deus e
Santo António.

Este nobre gesto, prova exu-
berante dos seus lídimos senti-

— mentos de católico, vai por certo
causar muita alegria neste povo.

Ainda a-propósito da referida
obra e porque há quem preferis-
se antes uma nova igreja, dire-

Lindas sêdas !
Tecidos leves :

Vaporosos!!

são como as flôres da
Primavera!

são 0 encanto das
Senhoras!

Que as apreciem e comprem

nha casa

Samaritana

Rua Serpa Pinto, 32
: TOMAR :

mos : quanto a nós, longe de re-
pudiarmos tão valoroso e belo
intento, antes o aplaudimos sem
reservas, mas, apesar disso, e a
fazer-se uma nova igreja, que
oxalá tenha realidade tão breve
quanto o desejamos, também por
tal motivo não nos parecem desca-
bidas as obras em referência,
pois a fazer-se aquela, não que-

– re dizer que opinamos para que

o seja fatalmente nos alicerces
da existente. Escolha-se, pois pa-
ra tal fim um outro local, tam-
bém apropriado, que o há, e, as-
sim, não nos parece desacertado
conservar e reparar a igreja exis-
tente, mantê-la, como nos cum-
pre, dignamente para o exercício
do culto, possuí-la e guardá la
com veneração, como relíquia sa-
grada que nossos antepassados

. nos legaram, e até mesmo, uma

vez outra edificada, adaptar aque-
la em parte a residência paro-
quial. :
Dito isto, e se realmente estas
boas vontades, que parecem exis-

. tir, estão possuídas da pura in-

tenção de levar por diante tão
maravilaoso sonho, tão bela ini-
ciativa, nós afirmamos-lhe aqui
com a certeza absoluta, que não
haverá absolutamente ninguém
que oponha entraves à sua acção!
É a justificar tão ótima ideia,

além de outras razões ponderá- .

veis, está o facto de a única Igre-
ja existente, pelas suas acanha-
das dimensões, não comportar
todos os fiéis que à mesma dese-
jam acolher se, e ainda porque o
seu estilo, muito antiquado, des-
toa por completo da grandeza
majestosa da Casa do Povo que
lhe fica em frente:

Constitua-se, pois, para tal
fim a Comissão do Culto, que
cremos não está organizada, con-
greguem-se tôdas as boas vonta-
des, venham elas de onde vie-
rem, peça-se a comparticipação
do Estado, o auxiílio do povo, e
a nova lereja será um facto!

Veraneantes

Encontra-se a passar a épo-
ca de verão nesta aldeia, o sr.
Artur Farinha da Silva, proprie-
tário da Sapataria Pelicano, de
Lisboa. o sr. José Aparício da
Silva, funcionário da Embaixa-
da Americana, acompanhado de
sua Ex.”* espôsa e filha, a
Ex” Sr* D Catalina Pires
Santana, o sr, José Martins,
funcionário do Banco de Portu-
gal, com sua Ex ”* espôsa e fi-
lhos, o sr. Albino Pires Santa-
na e sua Ex.”* espôsa, ambos
professores no Entroncamento,
o Ex.** Sr. Dr. EFrancisco da
Silva Tavares, sua Ex.”* espô-
sa e filho, as Ex = Sro D
Celeste Farinha Braz e Irene
Farinha Braz, professoras, res-
pectivamente em Lisboa e na
Boafarinha, e com demora de
poucos dias, u sr. Manuel Fari-
nha, comerciante em Lisboa.

Largo do Chafariz

Sabemos que foi em tempo
submetido à aprovação do Go-
vêrno um projecto para o refe-
rido fim, mas em face da rejei-
ção do mesmo e porque outro
não foi apresentado em substi-
tuíção nas normas que se exi-
giam, quere-nos parêécer que a
efectivação daquêle melhora-
mento, embora duma forma
mais simples e rudimentar, po-
deria muito bem ser custeado
pelas entidades oficiais locais.
O referido largo, tal como está,

desmantelado, inestético, inde- –

coroso, é uma autêntica vergo-
nha aos olhos dos estranhos
que nos visitam, e que reclama
urgente arranjo.

Outras notícias

De regresso do Luso, onde
fôra gozar um merecido repou-
so, chegou a esta aldeia, acom-
panhado de sua Ex.”* espôsa,
o nosso amigo sr. Ernesto Dias,

Melhnramentns PÚblicos

No plano adicional de 1944
de obras da Junta Autónoma
das Estradas, a realizar pela
Direcção dos Serviços de Me.
Ihoramentos Rurais, estão in-
cluídos: Oleiros — construção
da estrada de ligação de Isna
de Oleiros com a E. N. 14-1,º
(3.º fase, pavimentação) ; cons-
trução dum arruamento rural
que ligue a parte Sul do Orva-
lho com a E. N. 40-2.º (1º fase,
terraplenagens). Proença-a-No-
va — abastecimento de água a
Pedras Brancas (fase única);
construção da C V.de Figuei-
ra a Sobreira Formosa (2.º fase,
terraplenagens). Sertã — abas-

tecimento de água a Nesperal e

Felgaria (3.º fase, conclusão).
Governador Civil do Distrito

Tomou posse do cargo de
governador civil do distrito, no
passado dia 12, no Ministério
do Interior, o sr. dr. Antão dos
Santos Cunha, magistrado mui-
to distinto do Instituto Nacio-
nal do Trabalho e Previdência,
que, últimamente, vinha desem-
penhando as funções de Juiz
em Vila Real.

Ao novo Governador civil
apresenta «A Comarca da Ser-
tã» respeitosos cumprimentos,
fazendo sinceros votos por que
encontre as maiores facilidades
no desempenho da sua car-
reira.

s ccc e

ABASTECIMENTO

de águas potáveis e sa:
neamento de aglome-
rados populacionais
O «<Diário do Govêrno», de

11 do corrente, publicou um de-
creto-lei, complemento de ou-

tros, no qual se estabelecem as .

condições para a realização da
1.º fase das obras que hão-de
permitir que às sedes de conce-
lho do continente fiquem dota-
das de água potável até 1954, e
em melhoria do seu estado sa-
nitário ;

ee t
João Lourenço dos Santos

Vindo de Gabela-Amboim
(Angola), no Serpa Pinto, en-
contra-se na Aldeia Cimeira da
Ribeira, com sua espôsa e filho,
o nosso estimado paírício e

amigo sr. João Loufenço dos

Santos, que ali, onde permane:
ce há 25 anos, exerce o cargo
de secretário geral da Associa-
ção Comercial e é, também,
funcionário da Junta de Ce-
reais,

Apresentamos-lhe os nossos
cumprimentos de boas-vindas e
estimamos saber que se encon-
tra de saúde.

EZA

“Transeriçao

O «Diário Popular», de 9 do
corrente, transcreveu, na Ínte-
dra, à nota que últimamente pu-
blicámos sôbre a higiene públi-
ca da vila.

Os nossos agradecimentos.

Espingardas para caça
CHEGOU NOV.A REMESSA

à. CASA. BENJAMIM
Rua Serpa Pinto, t1rr—FOMAR

digno presidente da Junta da
Freguesia do Pêso.

Festa ao Sagrado Coração
de Jesus

Em vista de ter adoecido o
bondoso pároco desta freguesia,
a festa a realizar em honra do
Sagrado Coração de Jesus, que
estava destinada para o próxi-
mo mês, foi adiada para data a
determinar.

COISAS
inacreditáveis

Enquanto bastantes pessoas
da vila e freguesia da Sertã an-
daram por aí, aflitas, à procura
do açúcar que por direito lhes
competia receber na 2.º quinze-
na de Setembro, correndo tô-
das as mercearias e ouvindo,
invariàavelmente, a resposta sêca
e sibilina de que já não havia
açúcar, verificou-se, no princí-
pio dêste mês, que alguns mer-
ceeiros ainda possuiam gran-
aes quantidades dêsse produto!
Caso estranho e absolutamente
inacreditável, norquanto as se-
nhas distribuídas correspondem
à existência dos géneros racio-

nados e divididos pelos diferen- –

tes estabelecimentos,

Mas o mais fantástico, ain-
da, é que tendo a C.R. C. L.
conhecimento, se não directo,
pelo menos indirecto, de muitas
Vezes se negar a entrega do
açúcar aos consumidores — e
isto não sucedeu apenas ém
Sétembro — hajá agora autori-
zado que os merceeiros preva-
ricadores fiquem com êsse açú-
car para o vender contra a en-
trega das senhas de Setembro,

. que ainda restam, quando devia

recolhê-lo e entregá-lo a comer-
ciante sério para o distribuir ao
público prejudicado, tratando,
imediatamente, de castigar, sem
contemplações, aquêles que es-
carnecem das necessidades
alheias com o fito exclusivo —
porque outra coisa não se com-
preende ! — de servir e benefi-
ciar os compadres e amigos.
Mal vão as coisas quando
entregues à fiscalização e cui-
dado de pessoas que não se
querem incomodar, deixando
passar carros e carretas, como
se interêsse público possa estar
à mercê de gente sem escrú-
pulos ! :
Protestamos, enêrgicamente,
contra os.abusos que à volta
do racionamento vêm pratican-
do alguns merceeiros e lamen-
tamos ter de afirmar à C. R. €
L. que o seu papel não pode
nem deve ser de mera especta-
tiva perante tais dislates e que

” fechar os olhos equivale a uma

concordância absoluta com
êles!

Capas, Casacos e Calças de
oieado
Encerados para camionetes,
galeras, carroças e cargas
Coberturas para animais

Tem bons sortidos e aos melho-
res Preços a :

CASA BENJAMIM
Rua Serpa Pinto, t11 — TOMAR

E
Fabrico de sabão

Um nosso assinante da coló-
níia de Angola teve a lembran-
ça, que muito apreciámos, de
nos remeter uma fórmula sim-
ples e económica para o fabri-
co de sabão, que não publica-
mos por ser bastante extensa,
mas que fica à disposição de
todos quantos a gqueiram ler e
que deverá interessar em virtu-
de de se continuar a verificar
a falta dum produto absoluta-

mente indispensável ao uso do-

méstico.
E )

Exames

Concluíram o 7.º ano de
Ciências, Laureano de Almeida
Martins Ferreira, filho do sr,
José Ferreira Júnior, da Sertã
e o 3.º ano do Liceu, Carlos de
Moura, sobrinho do sr, dr. Flá-
vio dos Reis e Moura, advoga-
do nesta comarca e Eduardo
de Mendonça David Barata Cor-
reia, filho do sr. engenheiro
Joaquim Barata Correia,. de
Faro.

Aos simpáticos e briosos
estudantes apresentamos as nos-
sas felicitações, com desejos
dos maiores triunfos no futuro.

Falta de pagamento

de assinaturas

Recebemos, devolvidos, da
colónia de Moçambique os reci-
bos respeitantes às assinaturas deos
srs.: Albino Coelho Graça, de
Homoine, António Farinha Fer-
reira, de Inhambane, Albano Fer-
nandes Tomé, de Morrumbene
(por se encontrar na Metrópole),
Manuel Fernandes, de Inhambane,
dr. Francisco Marques Canas, de
Homoíne (por se ter ausentado),
Manuel Augusto do Silva, de Mo-
rrumbene, Aníbal André, de Mo-
pêa e José Ribeiro de Andrade,
de Campo Marral (por estar au-
sente).

Todos foram avisados pelo.
correio para efectuarem o paga-
mento, de modo que se as assi-
naturas não forem liquidadas até
ao tfim do ano suspenderemos à
expedição do jornal, visto que
ela representa para nós um gran-
de encargo.

A contar de Janeiro próximo
suspenderemos a expedição para
todos os destinatários, que têm as
assinaturas em atrazo, residentes
na Índia Portuguesa, Brasil, Con-
go Belga, Congo Francês, Fer-
nando Pó e América do Norte,
para onde não é possível fazer
directamente as cobranças e onde,
com excepção.do Brasil, não te-
mos qualquer pessoa que delas se
possa encarregar.

Num dos próximos números
daremos conta dos nomes dêsses
destinatários e da importância
dos débitos respectivos.

Bem sabemos que, sobretudo
desde o princípio da guerra, exis-
tem grandes diticuldades para
obter transferências, mas as fal.
tas, na maior parte dos casos, de-
vem-se mais a desmazêlo. O certo
é que a Administração do jornal,
pelo volume de encargos que a
oneram, não pode manter indefi-
nidamente a remessa serm receber
o que lhe compete.

E msaA

Visita. Pastoral

S. Ex.º Rev.”? o sr. Bispo da
Diocese fará a visita pastoral
às fireguesias do Arciprestado
por cêrca de 15 dias a princi-
piar de amanhã. 22

A visita à freguesia da Ser-
tã: está designada para ama-
nhã e 2.º feira, atendendo ao
grande número de pessoas que
há para crismar.

Eb s

Um novo donativo para os
Bombeiros Voluntários
: da Sertã

O sr. António Maria Pinto
Castelo Branco, antes de aban-
donar o seu cargo de Governa-
dor Civil de Distrito, contem-
plou diversas instituições de
beneficência e utilidade pública
do distrito, entre as quais a
Associação dos Bombeiros Vo-
luntários da Sertã, com 1,5008,.

A
Distribuição
de sulfato dg amónio

Informam-nos do Grémio da
Lavoura que o sulfato de Amó-
nio começou a ser distribuído
no dia 16 para a sementeira da
batata temporã.

 

Uma pregunta e uma resposta!

Porque nem sempre V. Ex *
veste com elegância ?
Por não poder com facili-
dade e sem enorme
dispendio ir a Lisboa.
ntão, com o aparecimento
pode observar-se o desa-
parecimento de tal lacuna,
e assim, vestir sempre
pelos últimos figurinos
da casa

Samaritana,
: Rua Serpa Pinto, 32

TOMAR

 

@@@ 1 @@@

 

A Comarca da Sertaã

Notas…
.a lâpis

(Conclusão da 1.ºpágina) –

cando o tempo e mitigando a sê-

de às hortalicas e aos batatais
seródios. :
2E

J Á por aí se provam umas

águas-pês bem boas, agra.

dáveis e refrescantes, a que

nem o mais pintado é capaz de

resistir!

E dentro dum mês já haverá
vinho novo, que na nossa terra
tem caracteriísticas próprias: leve,

: palhete, desabor agradabilissimo,
que sabe às mil maravilhas, com
umas castanhas assadas ou um
pedaço de lombo de porco!

230

Ú colheita razoável de azeite,
mas neste, como se previa,
não haverá quási nada.

E” estranho que se esteja a
requisitar aos pequenos lavrado-
res grande parte da sua última
colheita, quando contavam com
todo êsse azeite, que não é muito,
para o consumo de dois anos.

Dixem-nos que durante um
mês não haverá pinga de azeite
para venda nos estabelecimentos
comerciais. Nós gostariamos de
saber que medidas se dispõe to-
mar a C. R. local para resolver
éste caso, pois é certo e sabido
que muitas famílias só o podem
adquirir a retalho ou porque não
possuem oliveiras ou porque a
sua colheita é inferior às neces-
sídades de consumo próprio.

A interessante revista ame-
ricana «Readr’s Digest»
encontram se à venda nes-

ta redaccão os nºº B. D a 17,
e 20 a 20. Preço, 31D50.

20

Á S operações mulitares na

frente ocidental conti-

nuam a revestir-se de ex-
traordinária violência, ainda que
agora sejam um pouco lentas,
dada a obstinada resistência dos
alemães na defesa dos pontos
nevrálgicos, dentro e fora das
Jronteiras do Reich, cuja conser-
vação pode demorar o colapso
nmihlitar. Os anglo-americanos
anunciam para breve uma ofen-
siva geral e entretanto vão fa-
zendo incidir o pêso terrível da
aviação e da artilharia sóbre as
cidades germânicas, que prome-
tem arrazar ou, antes, pulveri-
gar, no caso de se manter a re-
sistência.

Com as comunicações supri-
midas e inundadas grandes áreas
agricolas, sem possibilidade de
receber abastecimentos, a infeliz
Holanda está sofrendo uma das
mMais graves crises da sua histó-
ria, situação amarissima que se
prolongará mesmo por muito
tempo depois de o seu território
deixar de ser teatro de violentas

lutas.
20%

ORTUGAL informou a
Grã- Bretanha de que não

consentirá, pela conces-
—são de azilo, que criminosos de
guerra sejam subtraídos às de-
cisões dos Tribunais.

Êste número foi visado pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Brançco. :

ano passado houve uma.

radas.
Mais: Quem para lá fôr

mentos para singrar através

sua competência,

Só assim poderá honrar

Para Que serve
1 anónio?

O Grémio da Luvoura Local,
recebeu, há já bastante tempo,
o amónio necessário à plantação
da batata, estival, que deveria ser
distribuído. pelos lavradores con-
soante as suas necessidades.

Foi isto que se prometeu, foi
isto que se anunciou e todos os
lavradores que do amónio preci-
savam ficaram confiados de que o
receberiam a tempo e horas, de
forma a não perturbar os seus
trabalhos agricolas, neste caso, as
plantações de batata serôdia, que
têm de ser feitas em époci: pró-
pria e não quando o Grémio
quere…

Passou-se uma semana, pas-
sou-se outra e mais outra e não
houve maneira de distribuír o
amónio ; entretanto, entrou se no
período da plantação e como o
célebre amónio continuava ensa-
cado e empilhado nos armazéns
do Grémio, o lavrador concluiu
que mais adiamentos só lhe tra-
riam prejuizos e, portanto, ou ti-
nha de desistir da cultura ou fa-
zê-la de qualquer modo, mesmo
só com o pouco amónio que con-
seguisse adregar em qualquer par-
te, por favor, e por preço eleva-
díssimo.

O Grémio, mais uma vez, fa-
lhou na sua função de auxiliar a
lavoura regional, que, a pesar-de
tantos estorvos e contrariedades,
procura sempre produzir ao má-
ximo, em obediência ao imperati-
—vo de concorrer para a subsistên-
cia da população.

O Grémio não distribuiu o
amónio porque recebeu ordens
nesse sentido, mas se essas or-
dens não se harmonizavam, de
forma alguma, com os superióres
e legitimos direitos e interesses

-“da classe agrícola, resta-nos saber

se elas deveriam ser cumpridas
sem um protêsto formal por parte
da direcção, a quem cumpre au-

xiliar a lavoura por todos os meios

ao seu alcance.

O que temos a lamentar, so-
bretudo, é que o nosso Grémio
da Lavoura não se compenetre de
que a sua acção tem de ser essen-
cialmente prática e útil e que as
peias burocráticas só servem de
empecilho, prejudicando-o e à
agricultura, que precisa de viver,
manter-se e progredir.

A presidência da Câmara é, por isso,
nestes tempos, uma coisa bastante séria para
que possa servir apenas de trampolim de
vaidades insofridas ou de campo de mano-
bras políticas à moda antiga. Ainda menos
poderá constituír logradouro decorativo de
ociosidades pretenciosas ou mentalidades pa-

leve, em maior ou menor volume, conheci-

ordinário da Secretaria ou de outros serviços
dessiminados pelos vários departamentos da

Tem de levar ideias sóbre as questões
de interêsse geral e necessidades des povos
subordinados à sua influência, esforçando-se
por deixar atrás de si, quando chegar a hora
da rendição, uma obra sua que lhe dê a
consciência do dever cumprido e o imponha
à consideração e gratidão da comunidade.

— Presidência da Câmarca

(Conclusão da 1.º página)

concelho.

não basta que

do expediente

trá-la.

e dignificar a

suprema magistratura administrativa do con-
celho. Só assim poderá aceitá-la, exercê la e
deixá-la com a cabeça levantada.

Quem subir à presidência da Câmara,
seja quem fôr ou venha de onde vier, não
pode também eximir-se a estar na sede do

As atribuíções que lhe dá o Código ad-
ministrativo, as suas funções de carácter per-
manente e os múltiplos trabalhos que reque-
rem a sua intervenção freqiente, não se com- –
padecem com um presidente em conta-gotas
ou a dias determinados

Quem dum para outro momento preci-
sar de recorrer à sua autoridade ou obter
dêle o que directa e legitimamente puder so-=
licitar-lhe, é na sede do concelho e não
noutra parte que tem de procurá-lo e encon-

O contrário seria reincidir em males
passados que se opõem radicalmente aos
sãos prineípios do Estado Novo, e não po-
dem repetir-se sem sua ofensa e sem conse-
quências morais desastrosas,

Ninguém o duvide.

Outubro, 16
h Raínha Guilhermina da Hala/ida

PROCISSÃO
DAS VELAS

Na noite de 12 do corrente,
efectuou-se, na Sertã, a costu-
mada Procissão das Velas em
honra de N. S.º de Fátima, em
que não tomaram parte algumas
capelanias, por falta de aviso
prévio, verificando-se, por isso,
muito menor afluência de gente.

A procissão decorreu com.

– Irrepreensível compostura e os
cânticos agradaram pela afina-
ção.

ELEBLODSITOS SSS

Ãdgradcciment’o

Domingos Albino e mais fa-
mília vêm, por êste meio, apre-
sentar os seus sinceros agrade-
cimentos a tôdas as pessoas
que se dignaram acompanhar à
sua última jazida sua chorada
filha Maria de Lourdes e os
acompanharam em tão rude
como profundo golpe. :

A tôdas, a sua inolvídáve
gratidão.

Marco Postal
Ex Sr. Hermno Dias —

— Quelimane: Recebemos, em
11 do corrente, a sua prezada

carta de 14 de Agôsto, que ca-

peava a importância de 100800
para pagamento da assinatura
ate o n.º 500, agradecendo sin-
ceramente reconhecidos, a sua
atenção. Desejamos que conti-
nue passando o melhor possí-
vel de saúde e sempre que da-
qui precise qualquer coisa, dis-
ponha de nós, incondicional-
mente. õ

a CASA

Samaritana!

APRESENTA:
Tecidos de sêda natural,
Lindos e modernos.
padrões
Modêlos encantadores,
Figurinos ultra modernos.

Rua Serpa Pinto, 32
TOMAR .

Biblioteca |
Popular da vSiírt.”ã

O povo precisa de ler, estu-
dar, educar-se, instruir-se e dis-
trair se, porque não pode viver,
sômente, do pão do corpo ; é-lhe
preéciso, não menos que aquêle, o
pão espiritual, a boa e sã leitura,
que lhe abra novos e ilimitados
horizontes na sua existênca. E a
leitura pode rasgar lhne o caminho
dêsses vastíssimos e illmitados ho-
rizontes, que são os diversos
conhecimentos que a ciência hu-
mana pode tacultar. . :

Ler, compreender e estudar,
desenvolver os conhecimentos l|i-
terários, artísticos e científicos
são aspirações bem legítimas e,
por. isso mesmo, respeitáveis de
tôda a gente, até mesmo daquêles
que, por diversas circunstâncias,
não puderam continuar os seus
estudos, ingressando nos liceus, e
nem mesmo, muito dêles, conse-
guiram o exame do 2.º grau. —

Dentro dos limites possíveis,
vamos nós tentar auxiliar tôdas as.
pessoas, designadamente, as po-
bres, da freguesia da Sertã, facul-
tando.lhes livros para leítura e
para estudo, a trôco de uma mó-
dica « quantia, que reverte para a
compra de novos livros, conserva.
ção dos existentes e aquisição
duma estante: %50 na primeira
semana e %10 em cada dia, de-
pois, Por enquanto temos poucos
livros, quási todos de simples lei-
tura, mas esperamos, à pouco-e-
-pouco, a oferta doutros, não só
das livrarias que costumam reme-
ter exemplares para crítica, mas

. de todos os nossos amigos e as-

sinantes que nos queiram auxiliar
nesta obra. : –

A «Bibliot ca P pular da Ser-
tã» começa a funcionar desde já
sob a nossa direcção e o catálogo
das obras existentes pode ser con-
sultado, por. quem o deseje, to-
dos os dias úteis. .

Não esperamos louvores nem
agradecimentos, mas, apenas, que
a nossa intenção seja avalinda com
justiça e co npreendida por tôdas
as pessoas de bôa vontade, den-
tro dos fins que se propõe alcan-
çar e que nós temos empenho em
ver realizados em prol da cultura
do povo.

ARNMAS para Caca

e Defesa e respectivas

munições ——
CASA BENJAMINM

R. Serpa Pinto;, rtrr” FONTAR

RetBtnNO FRAA
CASAMENTO

No dia 8 do corrente, reali- –
zou-se, em Lisboa, o casamento
da menina Maria Celeste Nunes
Vaz Martins, filha do sr. Ama-
ro Vaz Martins, já falecido e da
sr.º D. Emilia Nunes Vaz Mar-
tins, desta vila, com o sr. Ma-
nuel de Matos, empregado da
Companhia Carris, sendo padri-
nhos, por parte da noiva, sua ir-
mã e cunhado, srº D, Elvira
Nunes Vaz Ramalhesa e marido,
sr. João Lopes Ramalhosa, da
Sertã, representados pela sr.º D,
Encarnação Santos da Ponte e
seu marido, sr. José Nunes da
Ponte, tios da noiva, e, por par-
te do noivo, sua irmã e cunhado,
sr.º D. Georgina Matos Cabral e
marido, sr. Luciano Godinho Ca-
bral, de Lisboa. O acto foi cele-
brado na igreja de Arroios.

«A Comarca da Sertãy faz
sinceros votos pelas venturas do
novo casal. : :

sboosbasfesossoss
D O EB N’TE

Encontra-se muito doente a
espôsa do nosso amigo sr. Antó-
nio Farinhas, de D. Maria (Er-
mida), por cujo restabéelecimento
fazemos sinceros votos.

ES Eodb H DS NES EA :
Hora de Inverno

Os relogios serão atrazados
de 60 minutos ás o horas de 98
do corrente, sábado, entrandoése
na hora de Inverno.