Expresso do Pinhal nº234 11-04-2007
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Quarta-feira | 11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal
A população do concelho de Oleiros saíu
à rua para manifestar o seu descontenta-
mento sobre o anunciado encerramento do
Serviço de Atendimento Permanente
(SAP), apesar do ministro da Saúde ter
vindo a público dizer que não vai haver
fechos enquanto não forem criadas alter-
nativas.
Mais de duas mil pessoas, oriundas de
todas as freguesias do concelho, marcaram
presença em defesa do SAP que
actualmente está aberto durante as 24
horas.
Quem marcou também presença foi Mar-
ques Mendes, presidente do PSD, que veio
manifestar a sua solidariedade para com
as gentes do concelho, facto que foi utili-
zado por José Marques, presidente da
autarquia, para desafiar os outros líderes
partidários a terem a mesma atitude, pois
todos eles serão bem recebidos no conce-
lho.
O presidente do PSD, em palavras
dirigidas ao primeiro-ministro afirmou: “não
insista na teimosia de encerrar serviços de
Fã
Apertura
Líder do PSD veio manifestar a sua solidariedade
População exige continuação do Serviço
de Atendimento Permanente
saúde que são essenciais para a popula-
ção, em especial no Interior”.
“Oleiros é um concelho especialíssimo”,
destacando o grave problema de isolamen-
to devido à falta de uma boa rede viária
para fora do concelho. Acrescentou que
“qualquer alternativa está a uma hora de
distância. Uma hora pode ser a diferença
entre a vida e a morte e isto não é um
exagero”, pelo que “o Governo tem que
deixar de tratar os portugueses como nú-
meros e é preciso acabar com esta políti-
ca de costas viradas para o Interior do
País, de desprezo pelo Interior que tam-
bém é Portugal e, sobretudo, é preciso
parar com esta ideia de que a saúde é um
luxo. Este é um caso de justiça social”, su
blinhou Marques Mendes.
Ministro poderá ter
“algumas surpresas”
Por sua vez, José Marques, mostrou a
es E
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por pacote mensal ou à hora
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Novas instalações
prevêem SAP
Actualmente, o Centro de Saúde de Oleiros está a funcionar em instalações provisó-
rias, porquanto está em construção um novo edifício na área edificada e pEuEnos do
que foi o hospital Barata Relvas.
O novo Centro de Saúde deve ser inaugurado, o mais tardar, no início do próximo
ano, conforme refere o director Luís Fernandes. Este responsável acrecenta esperar
que “nessa altura continuemos a ter o SAR Aliás, as novas instalações foram pensadas
para isso”.
Apesar da média de pessoas atendidas por noite não ser muito elevada, o director
defende a manutenção da equipa nocturna (um médido, um enfermeiro e um funcioná-
rio administrativo) devido ao isolamento do concelho.
E , JG
que uma dessas “surpresas” pode passar
pela união com outros concelhos vizinhos
como forma de protesto pelo encerramento
do Serviço de Atendimento Permanente,
sua total surpresa e indignação para com
a anunciada posição do ministro da Saúde
que pretende o encerramento do SAP de
Oleiros.
O presidente da Câmara Municipal de
Oleiros considera mesmo que Correia de
Telef. 274604134
CONTACTO: 967 176 454
na Rua Cândido dos Reis, 100-A
6100-746 Sertã
Campos não teve em qualquer considera-
ção a situação de excepcionalidade do con-
celho pelo que pediu ao ministro “bom
senso” e recue no propósito de encerrar o
serviço.
O autarca afirmou mesmo que tem na
sua posse um documento dos Bombeiros
Voluntários de Oleiros que mostra que di-
ariamente são transportadas cerca de 20
pessoas para o Hospital Amato Lusitano
(HAL) de Castelo Branco, número onde não
estão contabilizados os que utilizam via-
tura própria ou aos serviços de um táxi.
José Marques deixou bem claro à popu-
lação do concelho de Oleiros que se Cor-
reia de Campos continuar com a ideia de
encerrar o SAP “provavelmente, terá al-
gumas surpresas”. Acrescentou mesmo
“Se o ministro gosta de
conflitos nós não gosta-
mos, mas estamos fartos
de ser maltratados!”
A diferenciação entre os portugueses
tem de acabar de uma vez por todas. Para
José Marques todos “somos portugueses
e temos o direito de ter as mesmas rega-
lias daqueles que vivem no Litoral”.
E acrescentou que “se o ministro gosta
de conflitos nós não gostamos, mas
estamos fartos de ser maltratados!”.
José Gaspar
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Destaque
Novo mapa Jjudiciário quer
acabar com 28 tribunais
A revisão do mapa judiciário,
que irá definir uma nova distribui-
ção geográfica e um novo modelo
de gestão dos tribunais, foi um
dos compromissos assumidos
pelo PS e PSD com a celebração,
em Setembro do ano passado, do
pacto para a Justiça.O Governo
tinha encomendado um estudo,
apresentado em Novembro, ao
Observatório Permanente da Jus-
tiça, dirigido por Boaventura
Sousa Santos.
Na semana passada foi divulga-
do um outro estudo elaborado por
uma equipa do Departamento de
Engenharia Civil da Universidade
de Coimbra, coordenada pelo
professor António Pais Antunes.
Apesar de o Governo garantir
que o novo mapa judiciário ainda
não está definido, certo é que as
actuais 231 comarcas, quase co-
incidentes com a totalidade dos
municípios, vão desaparecer e ser
substituidas por unidades
territoriais mais abrangentes.
De Norte a Sul do País, a pro-
posta da equipa liderada por Pais
Antunes recebeu um coro de crí-
ticas.
A Câmara Municipal de
Pampilhosa da Serra, através da
vereadora Alexandra Tomé, tor-
nou pública a posição da autarquia
em que é manifestado o seu “re-
púdio” pela possibilidade de vir
a ser encerrado o Tribunal.
Para Alexandra Tomé, a pers-
pectiva de encerramento do Tri-
bunal Judicial da Comarca de
Pampilhosa da Serra é uma “me-
dida que promove, antes de mais,
a desertificação e o despovoa-
mento progressivo do Interior, e
leva a equacionar várias situa-
ções, entre as quais, a inexistência
de transportes públicos que as-
segure as ligações com outras
comarcas, não existe hoje em dia
qualquer transporte público
Pampilhosa/Arganil e Arganil/
Pampilhosa; a deslocação dos fun-
cionários para outras Comarcas e,
consequentemente, também as
suas famílias e o acesso ao Direi-
to e aos Tribunais que tem de ser
assegurado ea todos os nossos
munícipes e não só aos do Lito-
ral”.
Relativamente ao facto do es-
tudo afirmar que na Pampilhosa
da Serra, o Tribunal “não registou –
qualquer processo tutelar eos ”
EDIFÍCIO DO TRIBUNAL DE PAMPILHOSA DA SERRA
Na região, o estudo aponta
para o encerramento dos tribu-
nais de Penamacor, Mação,
Ferreira do Zêzere, Alvaiázere,
Penela e Pampilhosa da Serra.
tanta quando se lança um argu-
mento deste género. Pois, numa
análise mais atenta e cuidada se
percebe que este Tribunal não
tem competência a nível tutelar.
Tal competência pertence ao Tri-
bunal de Família e Menores de
Coimbra. Toda a jurisdição ligada
a Menores bem como à Família
tem lugar em Coimbra”.
Acrescenta que a autarquia não
pode “deixar de manifestar o nos-
so repúdio quanto à situação o
registo de entradas” quando o
estudo refere que “os penais e
cíveis são menos de 100”, uma
vez que em 2005, cível e crime
tiveram uma entrada que rondou
quase os 250 processos e, no ano
de 2006, quase os 200. A tais
processos ainda deverá ser
contabilizado os processos pen-
dentes, processos esses que ain-
da correm em Tribunal”.
* “A Veréadora mostra ainda a
penais e cíveis são menos/de=-/5estranheza da autarquia sobre os
100″”, a vereadora Alexandra.
Tomé que “evidentemente que
não poderia, nem teria de ter
registado um único processo”. E
acrescenta que “a confusão é pois
dados relativos ao edifício, por-
quanto o Tribunal funciona em
edifício próprio, possui excelentes
condições, incluíndo para os por-
tadores de deficiência, tem sala
própria para advogados e não
tem mais de 10 anos.
Daí que a autarquia sublinhe
que aguarda com tranquilidade
pois acredita que o encerramen-
neste Interior particular, único,
sereno, interventivo, em que
qualquer pessoa não é vista como
um número mas como uma
imensidão de particulares e sin-
to nunca será uma realidade, “até
pelos esforços já envidados nes-
se sentido e porque acreditamos
MAPA DOS TRIBUNAIS
Distritos Judiciais – Actualmente existem quatro: Lis-
boa, Porto, Coimbra e Évora. A proposta aponta para a
criação de um distrito judicial no Algarve.
Tribunais da Relação: Há cinco: Porto, Lisboa, Évora,
Coimbra e Guimarães.
Supremo Tribunal de Justiça – O estudo aponta que no
topo da hierarquia judicial não haverá qualquer mudança.
Média por Magistrado – A produtividade média de um
magistrado de comarca, com base nos dados de 2005, é
superior a 700 processos.
gulares que urge defender”.
José Gaspar
– Há seis tipos de tribu-
nais: família, trabalho, comércio, marítimos, instrução cri-
minal e execução de penas.
Circunscrições e Comarcas – Actualmente existem 231
comarcas, correspondendo quase na íntegra aos municí-
pios. A maioria dos que a proposta aponta para o encer-
ramento, passariam a 40 tribunais de circunscrições
alargadas e onde não houver serviços de justiça seriam
criadas 77 casas de justiça onde será disponibilizado um
posto de contacto entre a população e o sistema judicial,
local onde se poderiam praticar certos actos como obter
informações, levantar documentos e apresentar queixas. .
11 de Abril de 2007
. ExpressodoPinhal
| Quarta-feira 3
8 EDITORIAL
Governo
está a
fechar o
Interior
Depois do fecho de ma-
ternidades e do anuncia-
do plano de reestruturação
de Urgências que implica-
rá o encerramento de de-
zenas de serviços de aten-
dimento permanente, a
proposta do Departamen-
to de Engenharia da Uni-
versidade de Coimbra, ela-
borada pela equipa coor-
denada pelo professor
Pais Antunes, aponta para
o encerramento de 28 tri-
bunais e relança, mais uma
vez, a questão das assime-
trias entre o Litoral e o
Interior e o problema da
desertificação.
Para compensar o even-
tual encerramento dos tri-
bunais serão criados 203
juízos de proximidade e vá-
rios juízos de competên-
cia especializada, mas há
que ter a coragem para
dizer que os juízos de pro-
ximidade, segundo os
pressupostos da propos-
ta, mais se assemelha a
uma Loja do Cidadão e
muitas das suas competên-
cias a que estarãp voca-
cionados até já são asse-
guradas pelaa forças de
segurança’ PSP e GNF
PE TA
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|Quarta-feira | 11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal
Opinião
EMPRESA DO
EXPRESSO
DO PINHAL
Magnus Pinus – Edi-
ções de Jornais, Lda.
NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO –
505.276.739
GERÊNCIA
Carlos Lopes
Teresa Aires
DIRECTORA
Teresa Aires – (TE 987)
Editor
José Gaspar (CPJ nº 7310)
REDACTORES
José Gaspar
COLABORADORES
José Manuel Alves (Castelo
Branco), Susana Lourenço (Lis-
boa), Paulina Silva (Ferreira do
Zêzere), António J. Simões,
Bruno Lopes, Cátia Calado, Fá-
tima Laranjeira, Francisco
Grácio,Mário Jorge Sousa,
Margarida Damas Moreira,
Pedro Helder, Silvia Aires
Alves, Tomás Simões.
COLABORADORES
DESPORTIVOS
Jorge! Fernandes, Luís Laranjeira.
TRIBUNA DE OPINIÃO
Eduardo Patrício (Cernache do
Bonjardim); Rui B. Godinho
(Cernache do Bonjardim);
Carlos Almeida (Vila de Rei);
Hélio Bernardo Lopes (Lisboa);
Luís Alexandre Costa (Lisboa);
Manuel M. Esteves (EUA).
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Marta Gomes
REGISTO no ICS:
05-02-2001, sob o nº 123769
EMPRESA
JORNALISTICA:
nº 223555
DEPÓSITO LEGAL:
161772/01
AUTORIZAÇÃO CTT: nº 003
– DE 00372001/DCI
de 09-02. 2001
TIRAGEM:
2800 Exemplares (Fevereiro)
— PREÇO UNITÁRIO:
0,75 euros (IVA incluído)
COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO:
Magnus Pinus – Ed. Jornais, Lda,
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Beirastexto – Sociedade Editora, SA
Rua 25 de Abril, 7 – Apartado
44 – 3041-652 Taveiro
PROPRIEDADE:
“Magnus Pinus-Edições de
Jornais, Lda, matriculada na
Conservatória do Registo
“Comercialda Sertã.
is * 716/0101. 10.
“Sede: 3
ae Roo
nal al Angelo Farinha
reserva-se o direito de seleccionar os textos e fazer
solicitados nem se presta informação postal ou telefónica sobre eles. Os textos publicados são da inteira
a sua publicação consoante a sua pertinência e actualidade, Não se devolvem os originais dos textos não
responsabilidade dos seus autores e não vinculam o Expresso do Pinhal.
Os artigos de Opinião – incluindo os remetidos por e-mail – devem sempre indicar o nome, morada e um
contacto telefónico do autor. O “Expresso do Pinhal”
Endereço correio electrónico: expressodopinhal(Ogmail.com
CARTAS À DIRECTORA
— CARTAS DOS COLABORADORES
EXPLIQUEM-SE,
POR FAVOR
Homessa!
A Câmara Municipal da
Serã homenageou, no Dia
da Mulher, a Governadora
Civil de Castelo Branco. A
senhora terá feito algo de
relevante pela Sertã? Se,
acaso, o fez, não terá sido
perceptível. Porquê, então,
a homenagem? Solidarieda-
de partidária? Cuidado! O
interesse partidário não se
deve sobrepôr ao interes-
se do Concelho.
Iniciaram-se os primeiros
trabalhos para a construção
da Piscina Coberta da
Sertã. Aparentemente,
tudo certo. No entanto,
pelo visto, parte lateral do
edifício ficará “enterrada”.
Como poderá acontecer?
Com todos os diabos! Isso,
não! Apre!
Ainda que por pouco tem-
po, o presidente do execu-
tivo camarário não facul-
tou, com a necessária e in-
dispensável antecedência,
as questões a discutir, im:
possibilitando, dessa for-
ma, que os vereadores as
pudessem analisar em por-
menor. Mero descuido? Re-
ceio de que a oposição bri-
lhasse? Entretanto, talvez,
porque tivesse compreen-
dido que não valeria a
pena, arrepiou caminho.
Caramba! Basta ter dois
dedos de testa para perce-
ber que a oposição é muito
mais competente.
Surgiram críticas e uma
certa contestação à manei-
ra como o presidente da
Assembleia Municipal tem
dirigido os trabalhos. Sem
surpresa. Pensando bem é
sobejamente conhecido o
modo de ser e de estar do
O TEMPO
SEGUINTE
Passou, por fim, o tem-
po do referendo ao aborto,
com os resultados que se
conhecem e com as suces-
sivas tomadas de posição
dos principais actores po-
líticos sobre o tema. E, tal
como pude salientar antes
do dia do referendo, a dis-
cussão não deixou de ter
lugar. E está-se, ainda, o
mínimo da discussão…
Em todo o caso, há dois
dados que são hoje toma-
dos como socialmente ad-
quiridos: por um lado, que o
feto é uma vida como a da
mãe, num dos seus estádios
de um desenvolvimento con-
tinuado; por outro lado, que
a sociedade já não aceita a
condenação de uma mulher
por praticar um aborto, ao
menos, até às tais dez sema-
nas, embora não tenha dúvi-
das de que a conflitualidade
vai continuar nas restantes
situações.
Um dado, porém, não
tem sido tratado e desde
há muito: para que serve,
afinal, a taxa de vinculação
dos resultados do referendo,
que o legislador colocou nos
cinquenta pontos percen-
tuais do eleitorado portugu-
ês?
De um modo que não
pode pôr-se em causa, a
única interpretação possí-
vel é a de que a taxa de
vinculação serve para vali-
dar ou invalidar o próprio:
referendo e os seus resul-
tados! Ou o legislador te-
ria sido verdadeiramente
um idiotota, o que não foi o
caso!!
Quer isto dizer, de facto,
o seguinte: se a taxa de
vinculação não for atingida,
pois tudo se passa como se
o referendo não tenha tido lu-
gar; se assim não for, o re-
sultado do referendo deverá
ser aplicado. É assim em
todos os países, seja com
o aborto ou com qualquer
outro tema.
Em Portugal, país da
cauda da Europa, onde
tudo é sempre nada, criou-
se esse expediente da lei-
tura política do resultado
do referendo, que acaba
por deitar para as calendas
o espírito do legislador! A
realidade, porém, é que a
legislação sobre o referen-
do, tal como os seus resul-
tados, são instrumentos de
decisão política. E esta re-
Hélio Bernardo Lopes
cente decisão mostrou-se
como não vinculativa, ou
seja, o referendo, como os
seus resultados, perderam
validade de aplicação.
Mas os resultados con-
cretos mostraram aspec-
tos que não podem ser es-
camoteados. Desde logo,
que a maioria dos eleitores
se mostrou desinteressa-
da de participar no acto do
referendo. Depois, que os
votantes do proposto no di-
ploma representam ape-
nas vinte e cinco pontos
percentuais do nosso elei-
torado. Haverá de convir-
se que é muito pouco…
Mostram estas realida-
des que a grande maioria
dos eleitores ou não se in-
teressou pelo tema ou vo-
tou contra o que se referen-
dava. Como digo antes, é
muito pouco para servir de
base a um novo ordena-
mento jurídico. Tribunal al-
gum decide deste modo,
com acórdãos aprovados
por franquíssima minoria!
Em Portugal, contudo, o
que está escrito questiona-
se, porventura não se apli-
ca e, se conveniente,
muda-se! É a democracia
Luis Alexandre Costa
REAR
dr. Zeferino Lucas. Afinal, a
Assembleia é, apenas, a
“coisa”. Para quê mais co-
mentários?
Uma última questão. Que
diriam, de tudo isto, os se-
nhores presidentes se, por
casualidade, ainda fossem
oposição? Pois, pois… VEr
o argueiro no olho alheio e
não ver uma trave nos
seus.
à portuguesa, isomorfismo
do tempo político da | Pri-
meira República.
Um dado é certo: nem o
aborto clandestino deixará
de ter lugar, nem mesmo
baixará assim tanto, sendo
que o fantástico negócio
deste crime contra a vida
está já bem à vista de todos,
com as mil e uma clínicas
estrangeiras a procurarem
obter o seu nicho de merca-
do…
Por fim, os nossos médi-
cos. Se hoje se dá por ad-
quirido que o feto é uma
vida – uma vida humana,
claro – haverá de reconhe-
cer-se que a acção médi-
ca, tendo por finalidade su-
prema salvar a vida, não
deverá ser orientada para
a prática do aborto livre,
simplesmente a pedido,
sem que causas de força
maior estejam presentes.
De resto, como Fernanda
Palma Pereira muito bem e
logicamente exprimiu no
acórdão do Tribunal Cons-
titucional sobre a pergun-
ta enformadora deste re-
cente referendo.
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A UNIÃO FAZ A FORÇA
O acto de cidadania, de respei-
to pelo próximo, de educação e
maturidade politica e de um au-
têntico democrata cristão do
actual presidente do partido Dr.
Ribeiro e Castro, dispondo as fo-
tografias dos ex- Presidentes do
Partido numa das salas da sede
em Lisboa, constituiu para o Dr.
Paulo, e para alguns da sua equi-
pa a gota de água que fez trans-
bordar o descontentamento de
quem tem espírito de ditador, a
ponto de provocar uma espécie
de golpada política marcada por
coincidência ou não, por tanta
asneira como a marcação de elei-
ções directas para a liderança do
Partido para a ante-véspera do
25 de Abril, Desculpem, isto é po-
lítica de caserna. Só lhe falta o
hino da canção “Grândola Vila
Morena”!
Como militante do Partido te-
nho o direito e a obrigação de ma-
nifestar a minha opinião e reflectir
sobre este golpe político de que
está a ser vítima o CDS, Partido
do centro e democrata cristão
com as características de liberal,
social, católico que lhe imprimi-
ram as lideranças como presiden-
tes do partido, do Doutor Freitas
do Amaral, Dr. Francisco Lucas
Pires, do Prof Doutor Adriano
Moreira, Dr. Manuel Monteiro e da
actual liderança do Dr. Ribeiro e
Castro presidente do Partido elei-
to há dois anos, quando o Dr. Pau-
lo Portas saíu do Governo do Dr.
Santana Lopes e se não quis
candidatar…
O CDS, hoje com a sigla e de-
signação de CDS-PP não é nenhu-
ma sociedade anónima ou de res-
ponsabilidade limitada. Os PP di-
zem, Partido Popular e não par-
tido do Dr. Paulo Portas e dos
seus fas políticos.
Todos sabemos que o CDS tem
sido albergue ideológico de pen-
samento político de direita, cen-
tro direita, centro esquerda, nal-
guns casos até talvez pouco de-
mocráticos, isto no âmbito de uma
multiplicidade de raíz cristã. E, o
que se está a passar é o resulta-
do de quando um dos grupos con-
segue mais adeptos. É evidente
que não pode ser assim, o CDS
tem estatutos que definem a sua
orientação politica e tem que ser
um partido de União Nacional dos
partidos Democráticos do Centro,
Opinião
DEE ont) a
se quiser ter força politica. Não
concordo, não aceito ver classifi-
car, de gangs grupos políticos com
determinadas características de-
vido ao seu comportamento tal-
vez de adolescentes políticos,
usando na sua linguagem termos
pouco correctos características da
falta de respeito e educação pró-
prio destes tempos que correm,
com liberdade a mais e de umas
habilidades estratégicas já conhe-
cidas e que deram resultado
quando o Dr. Portas venceu sem
ser esperado o Dr. Manuel
Monteiro e em 1998 em Braga a
Drº Dona Maria José Nogueira Pin-
to, e agora no Conselho Nacional
prolongando a reunião a ponto das
pessoas saírem antes da votação
e criando um ambiente de cansa-
ço isto são autênticas traquinices
que toda a gente conhece, então
pensem os senhores que estão em
Lisboa que passa despercebido
aos militantes da província (do
resto do País), que não são
labregos, incultos ou burros.
O que se passou com o Dr.
Hélder, ele pode não ter culpa do
que se passou, podem-no ter
empurrado. Mas vir com a histó-
11 de Abril de 2007
“O CDS, hoje com a sigla CDS-
PP, não é nenhuma sociedade
anónima ou de responsabilidade li-
mitada. Os populares dizem Par-
tido Popular e não partido do dr.
Paulo Portas”
Rui Biscaia Godinho
ria de que a Dona Maria José o
ter identificado por ser preto, não
é um problema de racismo, é na-
tural, era o único que não era
branco. Ligar isso ao racismo é um
erro mormente no grupo CDS
onde não há racismo desde os pri-
meiros estatutos, há muitos anos.
Como sabe toda a gente, hoje em
dia, o racismo é’característica de
pretos, muçulmanos, marroqui-
nos e dos que perfilham a ideolo-
gia Nazi.
Eleições Directas — Será que não
vão ser indirectas? Também todos
nós sabemos que em termos de
filiações, quotas e votações e pre-
ocupação a sério com as politicas
nacionais e regionais há uma gran-
de trapalhada, é preciso reflectir
a sério sobre este assunto. Isto
não é só pecha do CDS, infeliz-
mente é de quase todos e mais,
infiltrações políticas indesejadas
há muitas, ou estão convencidos
que não há? Projectos de interes-
ses económicos e políticos não
faltam, estratégia política para se
“Alguns líderes da
governação da Terra
actuam na mediocridade”
Infelizmente completaram-se
no passado dia 19 de Março,
quatro anos de guerra no Iraque,
tendo início em 19/03/2008,
protagonizada pelo presidente
dos EUA, George W. Bush e pelo
primeiro ministro britânico, Tony
Blair, entre outros.
Nomeadamente, estes dois lí-
deres, combatentes de escritó-
rio, heróis universais e medíocres
na governação dos seus países,
ainda não consideraram que já se
perderam quatro anos inglórios
nesta guerra — demasiado tem-
po, sem se ter chegado a uma
plataforma de entendimento e de
paz, entre as três facções em
conflito: Xiitas, Sunitas e Curdos.
Pois esta guerra sem quartel,
que está a tornar-se numa guer-
ra civil entre a população.
Dom
iraquiana, está a causar diaria
mente uma enorme destruição .
neste país, assim como muitas.
dezenas de mortes e feridos no
povo inocente iraquiano e, tam-
bém vários milhares de baixas e
feridos nas tropas da coligação.
Esta situação degradante, em
que tem feito correr rios de san-
gue nas “areias bíblicas do Golfo
Pérsico”, sem ter fim à vista, tem
prejudicado sobremaneira toda a
economia mundial e a consolida-
ção da paz no nosso Planeta. Tudo
isto foi um autêntico erro de Bush
e de Blair e um vil atentado, aos
mais elementares “Direitos do
Homem”.
Além disso, o ex-governo de
Saddam Hussein, nunca esteve
conotado com os ataques
bombistas às “Torres Gémeas”
de Nove lorque, a 11/09/2001!
Principalmente, o presidente
Bush afirmou sempre que o ex-
ditador Saddam possuía armas
de destruição massiva e biológi-
cas, a s quais representavam um
rigo para os EUA e para o Mun-
“do inteiro. Em face disto, nem
deixou que os inspectores da
ONU terminassem os seus tra-
balhos de inspecção — mandan-
do atacar militarmente o Iraque
Como nenhuma dessas subs-
tâncias foram ali encontradas,
não sabendo agora como descal-
çar essa bota… Por outro lado, o
presidente Bush está tentando à
força a democracia no Iraque e a
paz entre as três etnias — o que
é realmente impossível!…
Tanto Bush como Blair, ainda
não se convenceram que esta
guerra não tem solução militar,
mas sim através da diplomacia.
O mesmo subscreveu há dias, o
próprio comandante americano
da força multinacional no Iraque,
general “David Petraeus”.
Em face desta situação, há que
congregar todos os esforços pos-
síveis de vários países árabes
nessa região, União Europeia e os
EUA, sob a égide das Nações Uni-
das, a fim de encontrar uma so-
lução pacífica e digna para as
três facções em litígio no Iraque.
Não importam as professias
utópicas do presidente Bush, em
querer seguir os conselhos do seu
Deus (…) encorajando-o a empre-
Há na verdade um grande défice
de líderes mundiais capazes de
ajudarem a resolver os principais
problemas que afectam o Mundo
Manuel M. Esteves (EUA)
AE ESSE ES TES TEA ga aa =
gar o uso da sua potente “má
quina de guerra”, com o fim de
alcançar a paz no Mundo intei-
ro!… Não. Isto não passa de uma
autêntica cegueira, que o vem
acompanhando há muitos anos,
mas sem ter obtido resultados
práticos.
Do outro lado, estão os mu-
culmanos, que também se-
guem os conselhos do seu
Deus “Alá”, que lhes garante
que só através da luta arma-
da e do terrorismo suicida se
pode acabar com a guerra no
lraque e expulsar para sem-
pre o exército estrangeiro da
coligação. Ora, isto é uma
panóplia de reivindicações e
desejos dos beligerantes, im-
possível de se alcançar com
pensamentos e atitudes “Me-
dievais”, onde vale “olho por
olho e dente por dente”, para
se atingir os fins desejados!…
Realmente, em pleno século
XXI, é inacreditável existirem ain-
| Quarta-feira
ExpressodoPinhal
sentarem ao lado dos camaradas
nos cadeirões do poder político
ou privado, não faltam.
O Partido CDS-PP é um parti-
do político necessário na Demo-
cracia da República Portuguesa e
quer queiram quer não é o fiel da
balança.
Nas eleições, para a liderança
do nosso Partido sejam quais fo-
rem as nossas opções, não nos
podemos abster de votar para
que a curto prazo fique de uma
vez por todas clarificada e
diagnosticada a situação de crise
que se instalou no CDS e se con-
siga enfrentar e ultrapassar inte-
resses políticos e pessoais há
muito instalados à custa de todos
nós.
O CDS é um partido de centro
direita que foi criado para servir
Portugal e os portugueses sem
descriminações e meus caros, de-
sunir em vez de unir, é enfraque-
cer em vez de fortalecer.
Rui Biscaia Godinho
Militante do CDS n.º05090120
da alguns dos principais líderes
responsáveis pela governação da
Terra, que actuam na mediocri-
dade e, fecham ao mesmo tem-
po os olhos, à quase total des-
truição do Iraque, bem como do
seu enorme património cultural e
histórico e, onde nasceu a civili-
zação humana, há cerca de cin-
co mil anos antes de Cristo.
Há na verdade um grande
défice de líderes mundiais capa-
zes de ajudarem a resolver os
principais problemas que
afectam o Mundo, tais como: o
Médio Oriente, a Coreia do Nor-
te, Irão, Chipre, Tchétchénia,
Zimbabwe, etc., etc. Em vez dis-
so, mandam fabricar aviões F16,
mísseis, etc. pensando que isto
ainda é necessário para conquis-
tar parte do nosso PLANETA?!
De outro modo, o “monstro
da guerra” prevalece à esca-
la global, assim como a pobre-
za, a injustiça social e o anal-
fabetismo.
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6 Quarta-feira | 11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal
aumentou 30% em 2006
À criminalidade aumentou dois por cento no ano pas-
sado. À PSP e a GNR contabilizaram quase 400 mil
crimes no País, com a violência doméstica e as deten-
ções por condução com álcool e sem carta a serem
responsáveis por um número tão elevado.
Os crimes associados á violên-
cia doméstica aumentaram 30%
em 2006, registando-se 17 mil
casos.
Segundo os dados do relatório
da segurança interna houve mais
3287 crimes do que no ano an-
terior, o que dá mais de nove quei-
xas por dia.
No que toca à violência
doméstica,a PSP registou mais
32% de denúncias, passando de
seis mil casos em 2005, para qua-
se oito mil em 2006. Por sua vez,
a GNR registou uma subida de
7%, passando de 8377 para
quase nove mil casos em igual pe-
ríodo. Na Polícia Judiciária estão
a ser investigados mais de 700
casos.
Em 2006 foi ainda registado
um aumento nas detenções por
condução sob o efeito de álcool
e sem carta. Aliás, estes dois cri-
mes associados ao da violência
doméstica são responsáveis em
cerca de 90 por cento pelo au-
mento da criminalidade em geral.
Ao todo,a PSP e a GNR conta-
bilizaram quase 400 mil crimes
em todo o País, contra os 380
mil do ano anterior,
Quanto à criminalidade violen-
ta, em 2006 representou só 5%
do total dos crimes, aumentou
2,6% na área da GNR, de 4223,
Sociedade
em 2005, para 4331, em 2006, |
e um por cento na zona da PSP,
de 17109 crimes para 17237.
As autoridades policiais desva- |
lorizam os dois por cento de au-
mento do crime pois consideram |
que a sociedade não está mais |
insegura, pois no seu entender os
números revelam é um aumento
de proactividade, ou seja, que há
mais detenções em virtude das
acções de patrulhamento que
são efectuadas. que aumentaram
17% na área da PSP e cerca de
16% na GNR.
Condução sem carta
aumentou 22 por cento
O crime de condução ilegal,
sem carta, foi o que registou mai-
or subida no ano de 2006, segun-
do o relatório de segurança inter-
na. Cerca de 22%, mais 3643
casos, aparecendo logo a seguir
à violência doméstica.
A GNR apanhou mais de 12 mil
portugueses a conduzirem sem
carta, o que apresentou um au-
mento da ordem dos 16%. Na
área da PSP este tipo de crime
também aumentou cerca de 17%
mas a ele está associado o crime
de condução sob o efeito de álco-
ol, com uma taxa de alcoolémia
superior a 1,2 gramas por litro de
sangue. Só a GNR detectou
13419 automobilistas com
alcoolémia. Mas os dados da PSP
são também reveladores no que
toca a roubos à mão armada. De
referir que em 2006 houve um
aumento de 8,7% nos roubos à
mão armada a pessoas, de
75,7% a estabelecimentos e de
59,4% a residências.
De sublinhar que houve uma
diminuição dos delitos contra o
património.
Avaliação Imobiliária
Antes de fazer partilhas ou vender os seus bens imobiliários
consulte uma opinião profissional especializada.
Perito Avaliador imobiliário
Eng.º Ricardo J. C. Rodrigues
Telm. 962984420 E-mail: rodriguesrje(Dyahoo.com
Membro certificado nº 244 Ordem dos Avaliadores – Associação Nacional de Avaliadores Imobiliários
Violência doméstica Ministro reconhece
necessidade do IC6
e conclusão do IC8
O ministro do Ambiente,
Ordenamento do Território e De-
senvolvimento Regional, Nunes
Correia, defende a melhoria das
acessibilidades no Pinhal Interior
Norte e Sul, regiões que conside-
ra das “mais problemáticas do
País”.
Esta posição foi defendida na
Guarda, no passado dia 31, na
sessão de encerramento de uma
conferência promovida pelas Fe-
derações Distritais do PS.
Em declarações à Lusa, o
governante defendeu a melhoria
das acessibilidades, nomeada-
mente a construção do Itinerário
Complementar (IC) 6 de ligação
entre Coimbra e a Covilhã e a con-
clusão do IC8.
Recordou Nunes Correia que a
Região Centro abrange 25 por
cento do território nacional conti-
nental, tem 17 por cento da po-
pulação e corresponde a 14 por
cento do Produto Interno Bruto
(PIB). “O Centro não pode ape-
nas existir por ser um espaço in-
termédio entre Lisboa e Porto,
tem de construir a sua identida-
de”, sublinhou ainda Nunes Cor-
reia.
CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE
REI
JUSTIFICAÇÃO
Nos termos do art.º 100.º, do Código do Notariado, certifico que
por escritura de 28 de Março de 2007, lavrada a fis. 138 do livro
número 53-E, para escrituras diversas deste Cartório, na qual
António Nunes Ladeira, e mulher, Maria Rosa dos Santos Nunes,
naturais de Vila de Rei, casados sob o regime da comunhão geral,
residentes em Água Formosa, Vila de Rei declaram ser com exclu-
são de outrém, donos e legítimos possuidores do prédio urbano,
composto de casa de cave, rés-do-chão e logradouro, sito em Vale
das Casas, freguesia e concelho de Vila de Rei, com a área coberta
de cento e um virgula oitenta e oito metros quadrados e logradouro
com trezentos e setenta e oito virgula sessenta e dois metros qua:
drados, a confrontar do norte com a via pública, pelo sul com a
Estrada Florestal, pelo nascente com herdeiros de Luís dos Santos
Marques e pelo poente com Pedro Mateus da Silva Rosa, inscrito na
matriz sob o artigo 4.898.
Que o referido prédio, com a indicada composição, veio à sua
posse por volta do ano de mil novecentos e oitenta e três, em dia e
mês que não podem precisar, por partilha verbal feita com os de-
mais interessados por óbito dos pais da outorgante mulher, Manuel
dos Santos e Maria do Patrocínio, residentes que foram em Vale
das Casas, Vila de Rei, não tendo, porém, sido reduzida a escritura
pública a referida partilha.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material do
prédio, passaram a utilizá-lo como casa de arrecadação, nele
efectuando obras de reparação, a usufruir de todas as suas utilida-
des, trouxeram pontualmente pagas as respectivas contribuições,
suportaram os seus encargos, agindo com a convicção de serem
proprietários daquele imóvel e como tal sempre por todos foram
reputados. E
Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre o men:
cionado prédio, com a indicada composição, ostensivamente, à vis-
ta de todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz, continu-
amente, há mais de vinte anos, pelo que a propriedade do mesmo,
foi por eles adquirida por usucapião.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 28 de Março de 2007 |
O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 234 de 11-04-07, anúncio nº 1742)
@@@ 1 @@@
Ec
Abriu Centro de Divulgação das Tecnologias
Tecnologias de Informação
ao dispor de todos
A Câmara Municipal de Mação
e a Fundação para a Divulgação
das Tecnologias de Informação –
FDTI procederam hoje, dia 27 de
Março, pelas 15 horas, à assina-
tura do Protocolo e à inaugura-
ção do Centro de Divulgação das
Tecnologias de Informação de
Mação (CDTI).
O CDTI funciona na antiga Es-
cola Primária (ao lado da Câmara
Municipal) no Largo dos Comba-
tentes da Grande Guerra. A inau-
guração contou com as presenças
do presidente da Câmara Munici-
pal de Mação, Saldanha Rocha ,
do presidente da FDTI, Ricardo
Castanheira, do delegado da FDTI
de Santarém, Fausto Assis e de
representantes das Juntas de Fre-
guesia e do Agrupamento de Es-
colas do Concelho.
O Centro é um espaço onde se
desenvolvem acções de divulga-
ção, sensibilização e formação nas
áreas das tecnologias de informa-
ção, com o intuito de disseminar
o conhecimento das novas
tecnologias de informação e comu-
nicação e intensificar a sua ade-
quada utilização por parte de
todos os cidadãos.
O presidente da FDTI referiu a
importância do espaço que “per-
mitirá aos jovens, e aos menos
jovens, um enriquecimento
curricular e uma melhor relação
com as novas tecnologias”.
Ricardo Castanheira lançou um
novo desafio a Saldanha Rocha
para que “se possa fazer deste
espaço apenas o primeiro de ou-
tros no concelho, que disponibi-
lizem o acesso às TIC aos muníci-
pes”.
O presidente da Câmara Muni-
cipal de Mação, Saldanha Rocha ,
referiu que “Mação tem tido uma
grande preocupação com o aces-
so da população ao conhecimen-
to, à formação e às novas
tecnologias. Tal como a Fundação
de que nos tornamos parceiros,
queremos contribuir decisivamen-
te para a inclusão digital da po-
pulação”. Sobre a nova aposta o
Autarca declarou que “este tra-
balho tem vindo a ser feito por
nós, Câmara, e por algumas Jun-
tas de Freguesia disponibilizando
à população Espaços Internet.
Com este espaço que inaugura-
mos hoje damos mais um passo,
subimos um patamar, ao encon-
tro de outras necessidades dos
Munícipes, permitindo-lhes alcan-
çar novos trunfos”.
O CDTI de Mação está equipa-
do com 7 computadores e 1 im-
pressora com ligação em rede e
à Internet, e juntou-se aos 2 já
existentes no distrito e aos cerca
de 150 CDTI que a FDTI, detém
em todo o país, nos PALOP e jun-
to das comunidades emigrantes
portuguesas. Os CDTI são criados
no âmbito do Programa Inforjo-
vem, um programa governamen-
tal da iniciativa da Secretaria de
Estado da Juventude e Despor-
to, que tem por objectivo sensi-
bilizar e formar a comunidade, em
especial os jovens, para as
tecnologias de informação.
Com a inauguração deste espa-
ço serão programadas as acções
a desenvolver, nomeadamente
com o apoio das Juntas de Fre-
guesia. Neste momento, qualquer
munícipe interessado pode já des-
locar-se ao CDTI e ter formação
gratuita em Tecnologias de Infor-
mação e conseguir um Certifica-
do de Competências Básicas em
TIC.
Serão também desenvolvidos
vários Cursos de Informática que
os munícipes podem frequentar.
Há ainda programas de férias para
os mais novos e muitas iniciativas
relacionadas com as Tecnologias
de Informação ao dispor da po-
pulação do concelho de Mação e
não só.
Contrariando a desertificação
cultura gera emprego
Quatro dezenas de novos resi-
dentes, novas empresas e postos
de trabalho, mais de 1.000 visi-
tantes só em Março, são alguns
indicadores de um novo modelo
de intervenção cultural no terri-
tório, que o Museu Municipal de
Mação, com o apoio do Instituto
Politécnico de Tomar, protagoniza.
Este processo atraíu as aten-
ções das entidades internacionais,
e Mação acolheu nestes dias o 3º
curso intensivo de gestão de qua-
lidade do património cultural eu-
ropeu, que reúne em Mação e
Tomar cerca de meia centena de
especialistas.
Rossano Lopes Bastos, um dos
responsáveis do Instituto Nacio-
nal do Património Brasileiro
(IPHAN), e investigador associa-
do do Museu de Mação e do IPT,
referiu a importância de se estar
em Mação numa cooperação in:
ternacional nas questões afectas
ao património. Confrontado com
a questão “Porque é que o Patri-
mónio Cultural é hoje um elemen-
to económico central?” o investi-
gador explicou que “as pessoas
viajam para ver os outros porque
só para ver paisagens há a tele-
visão. O património é central na
psique humana no sentido de que
eu sou o que sou e dou ao outro
espaço para o que é, Assim, as
pessoas viajarão cada vez mais
para conhecer o outro. Aquilo que
me diferencia do outro mas não
oprime é o que deve ser preser-
vado”.
28 de Março de 2007
| Quarta-feira 7
* ExpressodoPinhal
Banco Solidário
ajuda crianças
O sucesso que o Banco Solidá-
rio de Proença-a-Nova alcançou
durante o seu primeiro ano de
existência permitiu um alarga-
mento da área de intervenção
deste projecto.
Criado pelo Projecto Progride
“Uma Comunidade, Uma Família”
este Banco recebeu um grande
apoio da população que respon-
deu ao apelo e doou roupas, sa-
patos, brinquedos, mantas, mó-
veis e alimentos.
Depois de avaliadas as neces-
sidades da população mais
carenciada do concelho de Proen-
ça-a-Nova e de serem distribuí-
das por estas famílias grande par-
te destes bens gentilmente doa-
dos, a quantidade de roupa que
chega diariamente a este Banco
Solidário permitiu expandir esta
solidariedade.
A Casa de Infância e Juventude
de Castelo Branco, a Obra de San-
ta Zita, nesta mesma cidade e ain-
da o Centro Social Jesus Maria
José, na Covilhã receberam com
entusiasmo roupas e sapatos
para as suas crianças.
Ajudar quem mais precisa é o
lema deste projecto e mesmo que
esta ajuda seja alargada a outros
concelhos o Banco Solidário con-
tinua, diariamente, atento às ne-
cessidades da população do con-
celho de Proença-a-Nova,
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8 Quarta-feira | 11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal
E
| ublicidade
CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO
Nos termos do artigo 100º do Código do Notariado, certifico que por escritura de 29
de Março de 2007, lavrada a folhas 148 do livro número 53 – E, para escrituras
diversas deste Cartório público, na qual, Deolinda da Assunção Peixoto Lopes dos
Santos, natural de Castelo, Sertã, casada com Abílio Lopes dos Santos sob o regime
da comunhão de adquiridos, residente em 186, BD. Pereire, 75017, Paris, França,
declarou ser com exclusão de outrem, dona e legítima possuidora dos prédios a seguir
indicados, ambos situados na freguesia de Castelo, concelho de Sertã:
UM – Prédio rústico, sito em Cã de Caimbra, composto de semeadura e pinhal, com
a área de mil e quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com o
caminho, do nascente com Custódio Luís Lapa e do poente com António Rodrigues,
inscrito na respectiva matriz sob o artigo 1.478.
DOIS – Prédio rústico, sito em Pereiros, composto de pinhal, com a área de mil
novecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de
Joaquim Lapa, do sul com José Dias Moreira, do nascente com herdeiros de Joaquim
Martins e do poente com herdeiros de António Martins, inscrito na respectiva matriz
sob o artigo 1.496;
Que os referidos prédios, com a indicada composição, vieram à sua posse por volta
do ano de mil novecentos e setenta e sete, em dia e mês que não pode precisar por
partilha verbal feita com os demais interessados por óbito de seu pai, António Lopes,
residente que foi em Seixo, Castelo, Sertã, não tendo sido reduzida a escritura pública
a referida partilha.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios, passou a
cultivá-los, a cortar pinheiros, usufruir assim de todos os seus frutos e rendimentos,
trazendo pontualmente pagas as respectivas contribuições, suportando os seus en-
cargos, agindo com a convicção de ser proprietária daqueles imóveis e como tal sem-
pre por todos foi reputada.
Que nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre os mencionados prédios,
com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem
quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos, pelo que a propriedade
dos mesmos, foi por ela adquirida por usucapião.
Está conforme o original
Vila de Rei, 29 de Março de 2007.
O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 234 de 11-04-07, anúncio nº 1737)
CARTÓRIO NGTARIAL DA SERTA
ves vaLboetma tamos
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de vinte e três de Março de dois mil e sete, no Cartório Notarial da Sertã
de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e oito a folhas cento e dez, do livro de
notas para escrituras diversas número cinco — F, compareceram:
JOSÉ RAMOS BRANCO JÚNIOR e mulher MARIA DO CÉU DOS SANTOS, casados sob o regime da
comunhão de geral de bens, naturais da freguesia de Carvalhal, concelho da Sertã, onde residem
habitualmente no lugar de Fontinha, E DECLARARAM:
Que são donos, com exclusão de outrém dos prédios seguintes:
UM — PRÉDIO URBANO, sito em Porto da Figueira, freguesia de Carvalhal, concelho da Sertã,
composto de casa de arrecadação de dois pisos com logradouro anexo, com a superfície coberta de
cento e um metros quadrados e descoberta de duzentos e sete metros quadrados, a confrontar do
norte com o caminho, sul com o próprio, nascente com Mário Ramos e poente com José Costa
Tagaio, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 750, não descrito no Registo
Predial.
DOIS – METADE DO PRÉDIO RÚSTICO, sito em Portela da Figueira, freguesia de Carvalhal,
concelho da Sertã, composto de cultura com oliveiras um citrino, uma macieira e uma pereira, com
a área de dois mil duzentos e setenta metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de
António Luís Santos Lima, sul com a barroca, nascente com o caminho e poente com herdeiros de
Francisco Ferreira, inscrito na matriz em nome do justificante marido sob o artigo 1224, não descrito
no Registo Predial.
Que do prédio indicado em segundo lugar são comproprietários com Mário Ramos, casado com
Palmira Santos Henriques, residentes habitualmente no lugar de Sesmo, freguesia de Carvalhal,
concelho da Sertã, a favor de quem a outra metade não se encontra registada na referida Conservatória,
tendo possuído essa fracção com ânimo de compropriedade, na proporção de detêm, verificando-se
a existência de uma situação de composse.
Que eles justificantes possuem em nome próprio os referidos prédios desde mil novecentos e
oitenta e dois, por doação dos pais da justificante mulher Bernardino Henriques e mulher Maria dos
Santos, residentes que foram no lugar de Porto da Figueira, freguesia de Carvalhal, concelho da Sertã,
cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 23 de Março de 2007.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 234 de 11-04-07, anúncio nº 1738
com assistência garantida.
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Um alarme na sua casa desmotiva o assaltante
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DO SEU JORNAL
@@@ 1 @@@
“Tudo isto existe, tudo isto é tris-
te, tudo isto é fado” é um excerto
de um conhecido fado interpreta-
do por Amália Rodrigues, mas que
não se aplica à noite de fados que
decorreu no dia de 31 de Março,
no restaurante Fonte Velha em
Proença-a-Nova.
O fado triste e melancólico foi
substituído por fado popular, can-
tado também ao desafio, e a boa
disposição tomou conta das mais
de 150 pessoas que assistiram a
este espectáculo.
Chouriça assada, caldo verde e
claro, um bom vinho completaram
esta noite de festa que contou com
a presença de três fadistas e dois
guitarristas.
A meio do espectáculo foi lan-
çado um desafio a toda a assis-
S ociedade
urso
tência: quem quisesse cantar po-
dia subir ao palco. Três corajosos
“fadistas locais” aceitaram o de-
safio. Uma actuação que lhes va-
leu um forte aplauso de toda a
plateia e um jantar para duas pes-
soas, num restaurante do Conce-
lho à sua escolha, oferecido pela
entidade organizadora deste
evento, a Câmara Municipal de
Proença-a-Nova.
Esta noite de festa contou ain-
11 de Abril de 2007
da com a presença do presiden- |
te da Câmara Municipal, João Pau- |
lo Catarino, que incentivou os em-
presários de restauração do con-
celho a realizarem outras iniciati-
vas semelhantes a esta, uma vez |
que o número de participantes
superou as expectativas.
Programa das Ilºs Jornadas Desportivas do Pinhal
“* EXERCÍCIO FÍSICO DA IN-
FÂNCIA À TERCEIRA IDADE “
09.00 – Abertura do secretari-
ado e entrega de documentação
09.30 — Cerimónia de abertura
Dr. Paulo Farinha — Presidente
do Município da Sertã
10.00 — Pausa para café
Desporto, Fisiologia do Esforço,
Sociologia
Moderador: António Ribeiro
Cristóvão :
Deputado da Assembleia da
República
10.15 — Mestre José Neto
Instituto Superior da Maia
“Desporto/Actividade Física/
Movimento/comportamento”
11.00 — Prof. Doutor José So-
ares
Faculdade Desporto da Univer-
sidade do Porto
“Exercício físico ao longo da
vida”
11.45 — Prof. Doutor Manuel
Sérgio
Desporto?…
Actividade Física?.. Saúde?! … a
primeira característica para ter
saúde…é ser FELIZ!…
12.30 -— Debate
13.00 — Almoço livre
Desporto – Saúde / Nutrição /
Psicologia do Desporto
Moderador: Dr. Henrique
Brandão
Director do Centro de Saúde da
Sertã
15.00 – Mestre André Seabra
Faculdade Desporto da Univer-
sidade do Porto
“Desporto Saúde e Bem-Estar”
15.45 — Prof. Doutor Vítor
Hugo Teixeira
Faculdade de Ciências da Nutri-
ção e Alimentação do Porto
“A importância de um Regime
“Alimentar Equilibrado”
16.30 – Prof. Doutor Jorge
Silvério
Docente da Universidade do
Minho
“A relação entre pais/filhos na
prática Desportiva”
17.15 — Debate
17.30 — Cerimónia de Encerra-
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| Quarta-feira
ExpressodoPinhal
| Icença de caça ascende aos 200
CASOS DE
POLÍCIA
Armas
proibidas a
caçadores que
conduzam
com álcool
Em Portugal há 290 mil pes-
soas com carta de caçador, mas
os que todos os anos tiram li-
mil.
Esta diferença de 90 mil, en-
tre os que têm licença e os que
efectivamente vão à caça, levou
o Governo a apertar a malha
legislativa no que concerne ao
uso e porte de arma pois sus-
peita-se que muitas das armas
que estão na posse dos 90 mil
que não caçam sejam utilizadas
para outros fins daqueles a que
legalmente estavam destinadas.
Anova lei criou inúmeras difi-
culdades para a obtenção e re-
novação da carta, Assim, o fac-
to de ter havido a prática de
qualquer crime nos últimos três
anos, como o excesso de álco-
ol, é impeditivo para a obtenção
do “uso e porte de armas”.
Agora para proceder à reno-
vação do uso e porte de arma
já não basta o registo criminal.
Para além disso, são precisas
várias provas de idoneidade,
como um documento da Direc-
ção-Geral de Viação a provar
que não foi apanhado a condu-
zir com mais de 1,2 de taxa de
lalcoolémia; um atestado médi-
co e outro do Instituto Nacional
da Droga e Toxicodependência
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Quarta-feira | 11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal
E Saúde
Tabaco está a matar 12 mil
Sociedade Portuguesa de
Tabacologia (SPT) apontam para
a morte de 12 mil pessoas por
ano em Portugal devido ao con-
sumo de tabaco.
Isto, apesar de umestudo da
Marktest, relativo a 2006, apon-
tar para uma diminuição do nú-
mero de fumadores nos últimos
10 anos.
Segundo os dados da SPT, mais
de 26 por cento dos portugue-
ses com mais de 15 anos são fu-
madores, ou seja mais de dois
milhões de adultos.
A SPT apontou os seus
objectivos que passam por juntar
profissionais de saúde empenha-
dos na prevenção, tratamento e
controlo do tabagismo. Assim,
para reduzir o consumo de taba-
co, a taxa de fumadores e acabar
coma exposição à poluição
ambiental causada pelo fumo, a
SPT propõe-se promover estudos
e acções de formação e a defen-
der um apoio de qualidade a to-
dos os fumadores que queiram
deixar o vício.
A SPT quer também promover
acções de sensibilização, preven-
ção e tratamento do tabagismo.
Multas irão de 50 até mil euros
Fumadores vão pagar caro
O cerco aos fumadores vai aper-
tar ainda mais. O jornal “Público”
revelou que a nova proposta de
lei que define as regras e locais
onde o consumo de tabaco é proi-
bido vai penalizar fortemente
quem puxar do cigarro num local
abrangido pela nova legislação.
Ao ser detectado que alguém
está a fumar, o primeiro alerta é
uma chamada de atenção para a
ilicitude do acto. Na eventualida-
de de não acatarem o pedido, a
polícia ou a guarda é chamada a
intervir. Por outro lado, os consu-
midores incomodados com o fumo 3
podem apresentar queixa no Li-
vro de Reclamações do estabele-
cimento.
À Autoridade para a Seguran-
ça Exconómica e Alimentar
(ASAE) compete fiscalizar e dar
seguimento aos processos instau-
srados.
EANPTÓRIO NOTAS DA SENTA
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de vinte e três de Março de dois mil e sete, no Cartório Notarial da Sertã de
Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e catorze a folhas cento e dezasseis, do livro|
de notas para escrituras diversas número cinco — F compareceram:
FERNANDO FARINHA MARTINS e mulher MARIA EMÍLIA FARINHA MARTINS, casados sob o regime da
comunhão de adquiridos, naturais freguesia e concelho da Sertã, onde residem habitualmente no lugar
de Pombas, E DECLARARAM:
Que são donos, com exclusão de outrém dos prédios seguintes:
UM – PRÉDIO RÚSTICO, sito em Taboleiro, freguesia e concelho da Sertã, composto de milho, trigo e
oliveiras, com a área de dois mil setecentos e cinquenta metros quadrados, a confrontar do norte, sul e
nascente com Libânio Ribeiro Jorge e poente com o caminho, inscrito na matriz em nome do justificante
marido sob o artigo 8560, não descrito no Registo Predial.
DOIS — PRÉDIO RÚSTICO, sito em Val Feitoso, freguesia e concelho da Sertã, composto de pinhal, com
a área de mil setecentos e sessenta metros quadrados, a confrontar do norte com Américo Luís, sul com
Libânio Ribeiro Jorge, nascente e poente com o caminho, inscrito na matriz em nome da justificante
mulher sob o artigo 8478, não descrito no Registo Predial.
Que eles justificantes possuem em nome próprio os referidos prédios desde mil novecentos e oitenta e
seis, O primeiro por doação dos pais do justificante marido Manuel Martins e mulher Maria Farinha, todos,
residentes que foram no lugar de Pombas, freguesia e concelho da Sertã, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 23 de Março de 2007.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA,
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 234 de 11-04-07, anúncio nº 1740
Canábis destrói
pessoas por ano em Portugal cérebro e coração
Estimativas avançadas pela
Cientistas alertam para o perigo
das chamadas drogas leves pelo
que as Nações Unidas defendem
medidas repressivas. O País opta
pela via da
O consumo de canábis conduz
à destruição do cérebro, a para-
gens cardíacas, lesões no fígado
e agrava o risco de cancro no pul-
mão, revelam estudos científicos
divulgados recentemente pela
revista de medicina britânica “The
Lancet”,
As Nações Unidas alertam que
a tolerância para com as chama-
das drogas leves nos países oci-
dentais deve ser alterada por
políticas que prevejam a
penalização.
Segundo um estudo da Univer-
sidade de Victoria, no Canadá, re-
fere que um terço das mortes de
jovens são causadas pelo consu-
mo de álcool e drogas.
Um outro estudo sobre os peri-
gos para a saúde provocados pelo
consumo de erva foi divulgado
pela revista britânica “Pedia-
trics”, referindo casos de jovens
que sofreram paragens cardíacas
ou derrames cerebrais. Por outro
lado, um trabalho da Universida-
de de Bristol, publicado na revis-
informação.
ta “Addiction” alerta para o au-
mento dos casos de esquizofrenia
entre os jovens na última década
e em que os sintomas são aluci-
nações, ideias delirantes, movi-
mentos desordenados e pensa:
mentos inquietantes.
A esquizofrenia é a doença mais
vezes apontada como um perigo
para quem fuma regularmente
cánabis, a par das lesões no fíga-
do, coração e pulmões.
De referir que o relatório do Ins-
tituto da Droga e Toxicodepen-
dência (IDT) relativo a 2003 refe-
re que a resposta dada por 48
por cento dos alunos com mais de
18 anos foi: “é fácil arranjar
canábis”, uma ideia reforçada
também em 2005.
Por outro lado, segundo o IDT,
nas escolas portuguesas 29 por
cento dos jovens admitem que já
experimentaram fumar haxixe,
valor que sobe para 37 por cen-
to no caso dos rapazes com 18
anos.
Fonte: Correio da Manhã.
Universitários
em perigo
O abuso de álcool e de medica-
mentos nas universidades portu-
guesas está cada vez mais peri-
goso, implicando consequências
negativas para os estudantes,
refere um relatório do Centro Na-
cional de Droga.
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VI
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NERCAB apresentou calendário
“E conomia
11 de Abril
fome
dilia
de Feiras para o corrente ano
O Nercab – Associação Empre-
sarial Região de Castelo Branco,
apresentou numa conferência de
imprensa o seu calendário de fei-
ras para o corrente ano.
A novidade destes certames,
vai para a Feira das Novas Opor-
tunidades, entre os dias 17 e 19
de Maio, e que pretende apostar
na “valorização do potencial hu-
mano, com vista a contribuir para
a competitividade da região da
Beira Interior e do país”, consi-
dera Benjamim Rafael, director do
Nercab, explicando que o novo
evento pretende ser um espaço
de informação e demonstração,
bolsa de emprego e formação,
espaços de ofertas de ensino su-
perior, profissional, tecnológico e
secundário, assim como também
de concretização de ideias de
negócio.
Este certame procura o encon:
tro de soluções, onde as pesso-
as, empresas e instituições têm:
Aconselhamento especializado,
apoios, formalização de projectos
e operacionalização. “Queremos
dar visibilidade e notoriedade às
matérias associadas ao ensino,
qualificação, emprego e
empreendedorismo” responden-
do às necessidades das pessoas,
empresas e instituições, e concen-
trar os principais actores ligados
às Novas Oportunidades, “promo-
vendo sinergias e criação de em-
prego no país e nas suas as dife-
rentes regiões”, defende o diri-
gente.
Feira das Novas Oportunida-
des, tem como destinatários, Cen-
tros de Emprego, empresas, so-
ciedades de capital de risco, ins-
tituições, incubadoras, consulto-
ras, CAE, escolas secundárias e
de ensino superior, centros de for-
mação de gestão directa e parti-
cipada, escolas tecnológicas e
profissionais, entidades — IQF,
CNO’s /ANQ e especialistas de
orientação profissional.
Paralelamente ao certame, será
lançado o Estudo do Impacte da
Formação Profissional, entre 1994
e 2004, promovido pela Rede
Pública e Associativa de Entida-
des Formadoras do distrito de
Castelo Branco. Decorrem ainda
workshops temáticos, como:
aconselhamento e encaminha-
mento; ensino, formação e empre-
go; instrumentos de formação,
certificação e procura de empre-
go e empreendedorismo.
Na conferência de imprensa,
Benjamim Rafael, anunciou tam-
bém a realização entre os dias 31
de Maio e 3 de Junho, da
Beiratur-Bolsa de Turismo, Arte-
sanato e Organização de Eventos.
A Beiralimentar — Feira de Produ-
tos Agro-Alimentares, Artigos e
Equipamentos para a Indústria
Agro-Alimentar e Gastronomia e
a Expo Ambiente — Salão de ser-
viços e equipamentos para flores-
ta, energias renováveis, tratamen-
to de resíduos e reciclagem.
A concluir, foi anunciada a tra-
dicional FERCAB – Feiras das
Actividades Económicas da Beira
Interior, entre os dias 29 de No-
vembro e 2 de Dezembro.
José Manuel Alves
CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO
Nos termos do artigo 100º do Código do Notariado, certifico que
por escritura de 04 de Abril de 2007, lavrada a fls. 13 do livro Nº 54.
E, para escrituras diversas deste Cartório, na qual Manuel Mendes
Laranjeira, e mulher, Maria da Encarnação, casados sob o regime da
comunhão geral, naturais de Fundada, Vila de Rei, onde residem em
Silveira, declararam ser com exclusão de outrem donos e legítimos
possuidores do prédio urbano, composto de armazém destinado a
pethidade industrial, e logradouro, sito na Rua Principal, em Silveira,
reguesia de Fundada, concelho de Vila de Rei, com a área coberta de
trezentos e dezanove metros quadrados, a confrontar do norte com
Luís Jerónimo Martins Domingos, pelo sul com a Rua Principal, pelo
nascente com a Rua do Porto da Calçada e pelo poente com Felismina
Rosa Nunes, inscrito na matriz sob o artigo 1.335.
Que o referido prédio, com a indicada composição, veio à sua posse
por volta do ano de mil novecentos e oitenta e um, em dia e mês que
não podem precisar, um trinta e dois avos por partilha verbal feita
com os demais interessados por óbito dos pais do outorgante mari-
do, Júlio Mendes Laranjeira e Maria Teresa Laranjeira, residentes que
oram em Cabeça do Poço, Fundada, Vila de Rei, os restantes trinta e
ois avos por compra verbal feita a Alberto Laranjeira Tereso, casa-
do, residente em Cabeça do Poço, da referida freguesia de Fundada,
Maria Inês Laranjeira Tereso, casada, residente em Cabeça do Poço,
Fundada, Vila de Rei, a Luísa Xavier da Mata de Sá Pereira do Lago,
viúva, residente na Avenida Afonso Henriques, bloco 1, nº 65, A, em
Coimbra, a José Lourenço, casado, residente na Rua Gonçalo Domin-
gos da Silva, n.º 22, Cacém, Sintra, a Maria Clotilde Laranjeira Tereso,
casada, residente em Vila de Rei, aClotilde Laranjeira, solteira, maior,
já falecida, residente que foi no mesmo lugar de Silveira, não tendo,
porém, sido reduzidas a escrituras públicas a referida partilha e as
referidas compras.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material do
prédio, passaram a utilizá-lo como casa de lagar de fazer azeite e
casa de arrecadação, nele efectuando obras de restauro, passando a
usufruir de todas as suas utilidades, trouxeram pontualmente pagas
as respectivas contribuições, suportaram os seus encargos, agindo
com a convicção de serem proprietários daquele imóvel e como tal
sempre por todos foram reputados.
Que nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre o mencio-
nado prédio, com a indicada composição, ostensivamente, à vista de
todos, sem oposição de quem quer que seja, em paz, continuamen-
te, há mais de vinte anos, pelo que a propriedade do mesmo, foi por
eles adquirida por usucapião.
Está conforme com o seu original
Vila de Rei, 04 de Março de 2007.
O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 234 de 11-04-07, anúncio nº 1743)
CONVÍVIO
Vai ter lugar no próximo dia 15
de Abril o 28º aniversário do
Grupo Onomástico OS VITORES,
fundado em Santarém, onde
tem a sede . |
Este ano o encontro de conví-
vio dos “Vitores de Portugal” e
familias terá lugar na Quinta da
Malagueira, situada na vila de
Minde, num local muito apra-
zível e saudável, próximo das
mais belas grutas de Portugal e
do Parque Natural da Serra d’
Aires e Candeeiros.
Do vasto programa consta a
recepção e visita às grutas, al-
moço de confraternização,
cerimónia do 28º aniversário,
acompanhados pelo Grupo de
Cantares Pedras Vivas de
Alvados e Rancho Folclórico de
Mira de Aire.
Cada inscrição é de 20 euros
e pode ser efectuada através dos
Vitores: Lapinha: 919612676
Caréu: 243351999 – Mouco: 243
323678 e Camoezas:
963941173.
Concurso – TMN
Garage Sessions
– Até 12 de Abril, as bandas
de música interessadas ainda se
podem inscrever no TMN Garage
Sessions – j
LOCAL — País
Desenvolvimento :
O Instituto Português da Ju-
ventude (IPJ) apoia a realização
da 3º edição da TMN Garage
Sessions, disponibilizando aloja-
mento àqueles que vêm de fora
de Lisboa.
Esta é uma iniciativa da TMN
que volta, em 2007, a associar-
se à EMI MUSIC PORTUGAL e à
Música no Coração com o intuito
de dar oportunidade aos novos
talentos, contribuindo desta for-
ma para o desenvolvimento da
música em Portugal.
As bandas ou grupos interes:
ados devem enviar,
A Abril de 2007, uma mag; eta que
deve conter : – dois Eneias e
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12 |Quarta-feira | 11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal
“Deuses Sem Nome” foi o tema
que reuniu especialistas de diver-
sos países, no âmbito de um pro-
grama da Comissão Europeia, no
passado dia 24 no Auditório do
Instituto Politécnico de Tomar.
À sessão teve a coordenação de
Chris Scarre, da Universidade de
Cambridge que apresentou o
tema “ A named god: birth of the
Rainbow Serpent – a rock-art
case-study outside Europe wor-
king with benefit of historical
information”. ;
Hipólito Collado, investigador
espanhol que também colabora
com o Museu de Mação e o Insti-
tuto Politécnico de Tomar apre-
sentou o tema “ Semejanzas y
diferencias entre los grandes
complejos de arte rupestre
paleolitico al aire libre del
occidente peninsular, su contex-
tualización arqueológica y su
relación con las representaciones
en cueva ( Maltravieso , Escoural
y Mina de Ibor )”.
O investigador espanhol decla-
rou que a articulação entre Ma-
ção e os sítios espanhóis e euro-
peus é relevante para o incremen-
to do turismo cultural. Neste âm-
bito Luiz Oosterbeek, director Ci-
entífico do Museu, explicou que
se irá realizar uma grande expo-
sição internacional, que será apre-
sentada no Museu Nacional de Ar-
queologia durante a Presidência
Portuguesa da União Europeia e
que circulará por diversos países.
Cultura
Deuses sem nome
Decorreu em Mação e Tomar o 3.º Curso Intensivo
em Gestão de Qualidade do Património Cultural,
o 10.º Curso Intensivo de Arte Pré-Histórica Europeia
e as 1ºs Jornadas de Arqueologia Ibero-Americana.
À sessão contou ainda, no pe-
ríodo da manhã, com as apresen-
tações de Patrick Paillet (MNHN,
Paris) – Art parietal et art mobilier
: articulations; de Mila Simões
Abreu (UTAD) — A arte Paleolítica
em Portugal no seu contexto Pe-
ninsular e Europeu e de Laurence
Remacle ( Univ Liêge) –
Recherches actuelles sur |’art
rupestre d’lran.
Após o almoço teve lugar a ses-
são Arte Pré-Histórica – Os Deu-
ses Sem Nome – Parte 2 com c
oordenação de Mila Simões
Abreu.
A sessão contou com apresen-
tações de Lila Janik ( Cambr .
Univ.) – Veneration of Self and the
Other in the Paleolithic an
Contemporary Art; de Chris
Scarre ( Durham Univ. ) – Megaliths
and – the emergence of
anthropomorphic divinities in
Later Prehistory ; de Muiris
O’Sullivan (UCDublin )- Exploring
“the Megalithic Art of Knowth and
Newgrange in the Boyne Valley ,
lreland ; de Angelo Fossati
(CAOU) – Esus , Cernunnos ,
Taranis : Celtic Gods in the Rock
Art of Valcamonica – Valtellina ,
Italy ; de Dario Seglie ( CeSMAP )
-— Gods and Shamans of the
Prehistoric Art in Italy . Icono-
graphy ,Conservation , Manage-
ment e de Luiz Oosterbeek (IPT)/
Guillermo Mufioz (UTAD) – The
Paleopantheon project.
Brasil e África são foco de investigação
de equipas portuguesas
No passado dia 25 de Março, o
Museu de Arte Pré-Histórica,
Mação foi o centro de um conjun-
to de palestras organizadas pelo
Instituto Politécnico de Tomar,
sobre projectos de Arte Rupestre
em África e na América do Sul. A
manhã-começou com a apresen-
tação de Estudos de caso (Amé-
rica Latina) com Coordenação de
Patrick Paillet tendo sido apresen-
tados trabalhos sobre o Brasil e
a Colômbia. Seguiu-se a apresen-
tação de Estudos de caso (África)
com coordenação de Laurence
Remacle tendo sido apresentados
trabalhos sobre Marrocos, o
Sahara e Angola.
Após o almoço teve lugar uma
sessão/aula junto das gravuras do
Vale do Ocreza.
Ajidanha possui
filme na Internet
A Associação de Juventude de
Idanha-a-Nova, Ajidanha, publi-
cou na Internet um filme com ima-
gens das iniciativas promovidas,
que visa a promoção da sua
actividade e a angariação de no-
| vos associados.
Para visualizar este pequeno fil-
me, poderá aceder ao endereço
| Wwww.youtube.com, ou entrar atra-
| vés do blog-daquela colectivi-
dade, em É
http://ajidanha.blogspot.com .
Refira-se que no âmbito da pes-
quisa de fotografias, a Ajidanha
elaborou um álbum, disponível na
sede da associação. Estas ima-
| gens poderão ser adquiridas pe-
Ê
terras
los sócios, por um custo de 0,20
euros cada, e pelos não sócios,
por 0,50 euros.
A Ajidanha através do seu gru-
po Ajitar participou recentemen-
te na Assembleia-Geral da Asso-
ciação Nacional de Teatro de
Amadores – ANTA, que decorreu
em Taveiro, e contou com a par-
ticipação de mais seis grupos
associados.
Nesta reunião, foi aprovada
uma Comissão que fará a gestão
corrente da ANTA até haver no-
vos Órgãos Sociais e resolverá os
compromissos pendentes por
esta associação, para com tercei-
ros.
Estudantes na
Eurodisney e
Parlamento Europeu
A habitual viagem de estudo
destinada aos alunos residentes
no concelho de Sardoal, vai este
ano ser levada a efeito entre 20
e 29 de Julho e o destino será a
Eurodisney (nos arredores de Pa-
ris) e o Parlamento Europeu (em
Bruxelas).
A viagem é organizada pela
Câmara Municipal, com o apoio
das Juntas de Freguesia (Sardoal,
Alcaravela, Valhascos e Santiago
de Montalegre) e tem como
objectivo central proporcionar aos
jovens estudantes sardoalenses o
contacto com outros povos, com
outras culturas e realidades,
como complemento e enriqueci-
mento da sua formação pedagó-
gica e social.
* Avisita ao Parlamento Europeu,
sob a égide do eurodeputado por-
tuguês Carlos Coelho, pretende
ainda fomentar nos jovens os va-
lores da União Europeia e dar a
conhecer o funcionamento das
suas estruturas políticas.
A viagem de estudo é aberta
aos alunos a partir do 9.º ano de
escolaridade, anos seguintes ou
equivalentes.
Em 2007 as viagens de estudo
completam 13 anos de existên-
cia. Ao longo deste tempo foram
mais de 700 os jovens alunos do
Sardoal que tiveram oportunida-
de de conhecer a Europa
(Espanha, França, Itália ou Bélgi-
ca) deslocando-se a locais de
grande interesse histórico, cultu-
ral ou ambiental (Tordesilhas,
Valladolid, Salamanca, Monte
Branco, Picos da Europa, Astú-
rias, Carcassone, Monteplier,
Monte Saint Michel, Vale d’Aosta,
Paris,etc.) ou a parques temáticos
de elevado interesse lúdico ou ci-
entífico, como a Eurodisney e o
Futuroscópio.
Refira-se que a esmagadora
maioria destes jovens não teriam
hipóteses de efectuar estas via-
gens se não fosse o Município a
promove-las, pelo que esta inici-
ativa é muito popular entre a ju-
ventude local e geradora de legi-
timas expectativas quando a data
para o efeito se aproxima
Na viagem seguem funcionári-
os do município e professores da
Escola EB 2,3/s Dra. Maria Judite
Serrão Andrade cuja função é en-
quadrar, em termos educacionais,
as suas diversas vertentes. Os
alunos deslocam-se em autocar-
ro da autarquia, pernoitando em
parques de campismo, pelo que
o passeio serve também para
momentos de grande convívio e
de cimentar de amizades.
Desde há cinco anos que a Cá-
mara Municipal de Mação se as-
socia a estas viagens de estudo,
sendo as comitivas compostas por
alunos e professores dos dois con-
celhos.
No Sardoal, as inscrições estão
abertas até 30 de Maio, no Pos-
to de Turismo.
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A REGIÃO EM
MOVIMENTO…
Sociedade
Et
11 de Abril de 2007
IQuartafeira/ 13.
ExpressodoPinhal
No âmbito do Regulamento dos Estratos mais Desfavorecidos | Progra ma de Ocu pação
Câmara de Idanha distribui 75 mil
euros aos mais carenciados
Quase 75 mil euros foi quanto
a Câmara Municipal de Idanha-a-
Nova já disponibilizou nas áreas
da habitação, saúde e mobiliário
de primeira necessidade a
munícipes mais carenciados, des-
de Maio de 2004, altura em que
teve início o programa de Regu-
lamento de Apoio aos Estratos
Desfavorecidos do concelho.
O projecto visa “melhorar as
condições de vida dos habitan-
tes” daquele zona do distrito de
Castelo Branco, tendo em linha de
conta tratar-se de uma região do
interior com carências especiais.
Essa é aliás a convicção do presi-
dente da autarquia, Álvaro Rocha,
para quem estas medidas “vie-
ram dar, e irão continuar a dar,
maior dignidade aos que mais
necessitam do nosso apoio”.
Durante os cerca de quatro
anos de vigência do programa fo-
ram apoiados 32 agregados fami-
liares das diversas freguesias do
concelho.
Em termos de apoio à habita-
ção, o projecto prevê ajudar na
recuperação de telhados, pintu-
ras, pequenos arranjos interiores
e casas de banho, que proporcio-
nem o mínimo de dignidade à
habitação do agregado familiar.
Nesta vertente foram entregues,
em 2004 17 mil euros a seis fa-
mílias, quase 25 mil euros a uma
dezena de agregados em 2005,
bem como 16 mil euros a quatro
agregados em 2006 e 9 mil euros
a três famílias já este ano.
Na área da saúde, o apoio está
limitado a pessoas portadoras de
doenças crónicas, através da atri-
buição anual de um salário míni-
mo nacional para aquisição de
medicamentos, podendo esse
valor ser aumentado desde que
a equipa técnica que analisa as
situações individuais encontre ra-
zões suficientemente fortes para
proceder a essa alteração. A este
nível da saúde foram apoiadas 5
agregados em 2005, num total de
2148 euros , duas famílias em
2006, no valor de 785 euros e
um agregado já em 2007 com
1612 euros.
Outra das vertentes que faz
também parte do Regulamento é
o apoio ao nível do mobiliário
mais indispensável para que haja
algumas condições de habita-
bilidade, como por exemplo um
esquentador, frigorífico, fogão ou
até mobiliário. Aqui a Câmara
Municipal de Idanha-a-Nova
apoiou uma família, em 2006,
com um total de 2800 euros.
Refira-se que para se poderem
candidatar aos apoios do Regula-
mento dos Estratos Sociais
Desfavorecidos é necessário que
os agregados familiares reúnam
um conjunto de condições,
designadamente que não aufiram
mais de 60% do salário mínimo
nacional per capita. Ou seja, fei-
tas as contas, dividido o valor
total de salário que entra em casa,
dividido pelo número de pessoas
que lá habitam esse valor não
pode exceder os 241,80 euros.
Para além disso, os candidatos
têm que estar recenseados no
concelho e manterem residência,
apresentando o respectivo
comprovativo através de um
atestado passado pela Junta de
Freguesia, além de estarem tam-
bém obrigados a apresentar o seu
documento do IRS para fazerem
prova dos rendimentos auferidos.
Entre outras regras a cumprir,
é necessário que tenham a cader-
neta predial da casa devidamen-
te actualizada nas Finanças e que
tenham a situação regularizada
perante o Imposto Municipal so-
bre Imóveis (IMI).
Estão impedidos de se
candidatar a este programa as
famílias que tenham mais do que
uma habitação.
De referir que os montantes a
atribuir estão sempre dependen-
tes do número de pessoas por que
é composto o agregado familiar.
As candidaturas poderão ser
apresentadas junto do Gabinete
de Acção Social e Saúde da Cá-
mara Municipal de Idanha-a-
Nova, a funcionar nas ex-instala-
ções da Caixa Geral de Depósi-
tos, na zona histórica da vila.
Regularize o pagamento
da sua assinatura
de Tempos Livres de
Curta Duração
As entidades interessadas po-
dem apresentar até 15 de Maio
de 2007, no Instituto Português
da Juventude de Castelo Branco,
as suas candidaturas para o Pro-
grama OTL de Curta Duração. Os
projectos são realizados no perí-
odo das Férias Escolares do Ve-
rão.
LOCAL — Distrito
DESENVOLVIMENTO:
As entidades interessadas po-
dem apresentar até 15 de Maio
de 2007, no Instituto Português
da Juventude de Castelo Branco,
as suas candidaturas para o Pro-
grama OTL de Curta Duração.
Os projectos são realizados no
período das Férias Escolares do
Verão, em períodos de 10 dias
úteis.
As entidades devem reunir os
seguintes requisitos:
– Associações inscritas no
Registo Nacional das Associações
Juvenis (RNAJ);
– Clubes desportivos, associa-
ções de modalidade e federações
desportivas;
– Organizações nacionais não
governamentais;
– Instituições particulares de
solidariedade social, misericórdi-
as e mutualidades;
– Câmaras municipais e juntas
de freguesia;
– Outras entidades privadas
sem fins lucrativos.
Os projectos devem contemplar
as seguintes áreas:
– Ambiente e ou protecção ci-
vil;
– Apoio a idosos e ou crianças;
Cultura e ou património;
– Combate à exclusão social;
– Saúde;
– Outras de reconhecido interes-
se social, que para o ano de 2007,
contempla prioritariamente : Des-
porto, Ciência e Tecnologia e
Igualdade de Género.
Miguel Nascimento, Delegado
Regional do IPJ de Castelo Bran-
co refere “O OTL é um dos mais
antigos e carismáticos programas
do IPJ. São muitos os jovens, que
nas Férias do Verão, procuram o
OTL de modo a preencherem os
seus tempos livres de uma forma
útil e sadia e ao mesmo tempo
para obterem uma pequena bol-
sa para os seus gastos de Verão.
Apelo por isso às Associações e
outras entidades que apresentem
projectos de qualidade e úteis
para a sua comunidade de modo
a que seja possível colocar o mai-
or número de jovens no progra-
ma.”
VENDE-SE
Caravana (Vimara Sport) pouco
usada, com duas camas de casal,
beliche, avançado e vários extras.
Contactar: 962347217347217
@@@ 1 @@@
1 4 Quarta-feira |
11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal TT
Educa ão
Actividades de Cultura Politécnica
Concerto no dia 28 de Abril
As actividades
da Cultura Poli-
técnica para os
meses de Abril e
Maio foram
anunciadas por
Ana Maria Vaz,
presidente do
IPCB.
No dia 10 de Abril no auditório
do Instituto Politécnico, decorreu
um Concerto Unico, com Custódio
Castelo (guitarra portuguesa),
Miguel Carvalhinho (guitarra clás-
sica), Carlos Garcia (viola), Carlos
Menezes (contrabaixo) e Marga-
rida Guerreiro (voz).
O Salão Nobre do Governo Ci-
vil será ,no dia 23, o local de
actuação de “O Sopro dos Bo-
tões”, um concerto com Carlos
Alves (clarinete) e Paulo Jorge
Ferreira (acordeão), sendo comen-
tado por António Vitorino
d’Almeida. Para terminar o ciclo
de espectáculos musicais de
Abril, dia 30, actuará o Flamis Trio
no Conservatório Regional.
No Salão Nobre da Câmara
Municipal, dia 3 de Maio, estará
em actuação o Quarteto de Cor-
das Arabesco, que terá como con-
vidado Pedro Castro. Continuan-
do o seu percurso, a Cultura Poli-
técnica, viverá um momento alto
no dia 9 de Maio, no grande au-
ditório do Cine-Teatro Avenida,
com a presença dos “1/2 Violinos”
da Academia de Música do
Fundão, uma pequena Orquestra
de violinos formada por crianças
com idades compreendidas entre
os 3 e os 11 anos, tendo como
característica principal a apren-
dizagem instrumental através do
Método Suzuki.
Ainda no mesmo auditório, está
marcado para o dia 10 de Maio,
um concerto com a Orquestra
Sinfónica da ESART, integrado no
Festival Primavera Musical. As
actividades musicais terminam no
dia 28 de Maio, Centro Cívico da
cidade, com o ESART Ensemble.
José Manuel Alves
Mação integra Il Festival
de Música da Beira Interior
O Cine-Teatro Municipal de Ma-
ção vai receber no próximo dia 28
de Abril, às 21.30h, um concerto
da Orquestra e Grupos de Câma:
ra do Conservatório Regional de
Castelo Branco, sob a direcção do
Maestro Paulo Videira, no âmbi-
to do Il Festival de Música da Bei-
ra Interior.
Esta iniciativa, organizada pela
SCUTVIAS – Autoestradas da
Beira Interior SA, com o apoio do
Governo Civil do Distrito de Cas-
telo Branco, vai decorrer entre 31
de Março e 26 de Maio e preten-
de “promover o trabalho dos
músicos da região, que constitu-
em já hoje uma prestigiada clas-
se de jovens executantes e ma-
estros. De entre as várias esco-
las com trabalho de valor reco-
nhecido, tanto na região como no
exterior, foram convidadas cinco
para os cinco concertos que se
vão realizar ao longo do eixo da
A23, durante cinco fins-de-sema-
na.
No passado sábado, dia 31 de
Março, decorreu o primeiro con-
certo em Idanha-a-Nova, com a
Orquestra de Câmara, da Escola
Superior de Artes Aplicadas; no
próximo dia 14 de Abril, será na
Casa das Artes, em Vila Velha de
Ródão, com os Solistas e Orques-
tra da Academia de Música e
Dança do Fundão; no dia 28 de
Abril, no Cine-Teatro Municipal de
Mação, com a Orquestra e Gru-
pos de Câmara do Conservatório
Regional de Castelo Branco; no dia
5 de Maio, na Sé Catedral de
Castelo Branco, com a Orquestra
e Coro Misto da Associação Cul-
tural da Beira Interior; e no dia
26 de Maio, no Teatro Municipal
da Guarda, com o espectáculo “A
Floresta” — Opera para crianças
em dois actos, pelo Conservató-
rio da Covilhã e Escola Profissio-
nal de Artes da Beira Interior.
600 169
Dt
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11 de Abril de 2007
Aluna da ETPS promoveu exposição etnográfica e do
desenvolvimento dos concelhos do Pinhal Interior Sul
Ão fim de três anos na
ETPS, aluna responsá-
vel pela Prova de Apti-
dão Profissional consi-
dera que a Escola a
“supreendeu muito”.
Inserido no Plano de Activi-
dades da Escola Tecnológica e
Profissional da Sertã (ETPS),
onde uma das vertentes do pla-
no curricular é a realização da
Prova de Aptidão Profissional
(PAP), a aluna Vânia Sofia Car-
doso Martins, a frequentar o 12º
ano de escolaridade do Curso
Técnico de Secretariado, realizou
nas instalações do estabeleci-
mento de ensino uma Exposição
Etnográfica e do Desenvolvimen-
to dos cinco concelhos do Pinhal
Interior Sul: Mação, Oleiros, Pro-
ença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei.
O professor Manuel Dias adi-
antou-nos que a acção se insere
na disciplina de Área de
Integração e que a iniciativa foi
proposta à escola no início do
ano lectivo de modo a que a mes-
ma fosse realizada no âmbito do
VÂniA MARTINS ACOMPANHADA PELO PROFESSOR MANUEL DIAS
JUNTO DE UM CESTEIRO QUE AO VIVO MOSTROU A SUA ARTE
módulo “A realidade Local”, a
qual implicaria a acção directa
dos alunos de modo a melhor
conhecerem a realidade
envolvente como os aspectos
sócio-económicos, etnográ-ficos,
a economia, os hábitos e costu-
mes.
Neste contexto, foi realizada
uma Exposição Etnográfica e a
caracterização dos diversos mu-
nicípios a nível de desenvolvimen-
to, o que implicou uma estraté-
gia de acção que passou pela re-
alização de visitas, contacto com
as pessoas, recolha de mater i-
ais e informação. ;
É neste contexto que se insere
a realização da PAP da aluna,
tanto a nível de recolha de mate-
riais como na vertente mais
directa das actividades próprias
do Curso Ténico de Secretaria-
do.
Para Manuel Dias, a iniciativa
visou o desenvolvimento da curi-
osidade e sensibilidade nos alu-
nos para o meio envolvente e que
muitas vezes passa despercebi-
do. Por outro lado, pretendeu-se
divulgar, aproximar e ligar a es-
cola ao meio, fazendo jus à disci-
plina que é a Área de Integração:
a escola no meio e o meio na es-
cola.
Por sua vez, Vânia Martins,
manifestou a sua satisfação pelo
apoio e receptividade encontra-
da nos colegas, professores e
direcção para a concretização da
sua PAP Interpelada sobre a vi-
são que tem da escola ao fim de
três anos,a resposta foi pronta:
“Surpreendeu-me muito porque é
uma escola com muitas iniciati-
vas relacionadas com as diferen-
tes matérias lecionadas”.
JG
@@@ 1 @@@
“VSCA
16 Quarta-feira | 11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal ns
Relatório e Contas
Exercício
2006
À Direcção da Caixa de Crédito Agríco-
Crédito Agrícola la Mútuo da Zona do Pinhal, CRL, contri-
buinte 501292748, com sede na Praça
da República, nº31 na Vila da Sertã, no
E cumprimento da obrigação de informar as
Caixa da autoridades, os seus associados e clien-
Zona do tes e o público em geral, vem nos termos
dos estatutos e legislação aplicável, apre-
sentar o seu Relatório e Contas referente
ao exercício de 2006.
Pinhal
1.ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
Mantêm-se as estimativas do crescimento económico formuladas pelo FMI para 2006 e a sua
previsão para 2007 — de 5,1% e 4,9%, respectivamente — apesar da evolução menos dinâmica que
algumas economias, sobretudo a americana, apresentaram recentemente e dos riscos que subsis-
tem para a conjuntura económica global em 2007 (preço do petróleo, défices gémeos da economia
americana, mercado imobiliário inflacionado nos EUA e noutros países). Estas taxas de crescimento
correspondem a um grande dinamismo da economia mundial, a qual atravessa um dos seus períodos
de mais forte expansão de todos os tempos.
O ciclo de crescimento está neste momento generalizado a todos os grandes pólos da economia
mundial, pois abrange quer os países já desenvolvidos, incluindo nestes o Japão e a Zona Euro que
tiveram retoma mais demorada, quer os países ditos emergentes, que ganham peso crescente na
economia mundial (China, Índia, Rússia, Brasil, …) e até o próprio continente africano.
O crescimento do produto nas principais economias desenvolvidas (EUA, Zona Euro, Japão) deve-
rá, no entanto, abrandar em 2007 (na zona Euro de 2,4% para 2%), mas a dinâmica das economias
emergentes deverá continuar bastante forte.
A Espanha, que assume importância crescente como mercado para as exportações portuguesas,
deverá também registar uma desaceleração do seu crescimento em 2007 (expansão do PIB de 3%,
contra 3,4% em 2006).
À robusta expansão da economia mundial foi acompanhada, sobretudo na primeira metade de
2006, por um aumento das pressões inflacionistas, devido à subida contínua dos preços quer do
petróleo quer dos metais industriais, os quais atingiram máximos históricos, mas a pressão altista
sobre os preços atenuou-se a partir de meados do ano. Assim, no caso da Zona Euro, a inflação
encontra-se próxima do «target» de 2% definido pelo Banco Central Europeu (BCE), beneficiando da
redução do preço do petróleo a partir do meio do ano, e que se acentuou nos últimos meses, e a
inflação básica (sem energia e produtos alimentares frescos) permanece mesmo abaixo desse
nível.
O BCE, no entanto, subiu gradualmente a sua taxa directora – «repo rate» – do nível de 2,25% em
que se encontrava em Dezembro de 2005 para 3,5% – já em Dezembro de 2006 – com o consenso
do mercado a antecipar novas subidas até ao final de 2007, pois o BCE considera haver perigo de
intensificação da inflação. À recuperação das economias da Zona dá margem de manobra ao BCE
para prosseguir essa política. A evolução da relação cambial entre o euro e as principais divisas, e
sobretudo o dólar dos EUA e o iéne, será porém um aspecto que o BCE não deixará de ter também em
conta, pois uma excessiva valorização do euro seria prejudicial para a reanimação das economias
europeias, ao afectar negativamente a competitividade da Zona.
No respeitante à economia portuguesa, o Banco de Portugal manteve a estimativa de 1,2% para
o crescimento do PIB em 2006, que já divulgara anteriormente, ao mesmo tempo que efectuou uma
revisão em alta das perspectivas de crescimento da economia portuguesa para 2007, que se situa
agora em 1,8%, contra a projecção anterior de 1,5%.
EB Pertvga [] Espanha [E] Area do EURO
(º) previsões da Comissão Europeia, Economic Forecasts, referidas nos Indicadores de Conjuntura de Novembro
de 2006 do Banco de Portugal
Para o comportamento da economia portuguesa em 2006 há a assinalar o importante contributo
das exportações, que cresceram em termos reais 9,3% em relação ao ano anterior. O perfil de
crescimento da economia portuguesa foi assim no último ano mais saudável que no passado recen-
te, em que a expansão do PIB esteve totalmente dependente do consumo privado e com o investi-
mento em declínio. No entanto, não se verificou ainda um movimento claro e sustentado de recupe-
ração do investimento, registando-se mesmo nova quebra nesta variável.
O processo de recuperação da actividade económica em Portugal continua fortemente condicio-
nado por um conjunto de desequilíbrios de natureza estrutural, cuja resolução, sendo imprescindível,
é necessariamente gradual e que têm afectado negativamente a competitividade internacional da
nossa economia. O recente surto exportador, sendo animador, não deve fazer esquecer esta realida-
de, tanto mais que, em especial no que diz respeito às exportações tradicionais, o crescimento
ml
ENS
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Fa
E
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Papiicidade
Ud
“5 CA
Crédito Agrícola
Caixa da Zona do Pinhal
É 1
conseguido em 2006 foi acompanhado, por necessidade concorrencial, pela redução das margens
comerciais das empresas.
Noutro plano, a necessidade de correcção do desequilíbrio orçamental implica inexoravelmente a
adopção de medidas rigorosas de contenção da despesa da Administração Pública. Assim, o consu-
mo público terá decrescido 0,2% em 2006, com quebra mais pronunciada (9%) no investimento. O
objectivo definido pelo Governo para 2006 na área das finanças públicas – redução do défice
orçamental para 4,6% do PIB — terá sido alcançado, para o que também contribuiu o aumento das
receitas.
Quanto ao consumo privado, apesar do elevado nível de endividamento das famílias portuguesas
e da actual tendência de subida das taxas de juro, implicando um aumento do respectivo serviço da
dívida, terá crescido 1,2% em 2006.
À ligeira recuperação da economia permitiu uma redução da taxa de desemprego do nível de 8%,
que se verificava no quarto trimestre de 2005, para 7,4% no terceiro trimestre de 2006, mas no
último trimestre, segundo dados do INE publicados já em meados de Fevereiro, o desemprego voltou
a subir para 8,2%.
A inflação terá em 2006 aumentado para 3,0%, reflexo principalmente da forte subida dos
preços dos bens energéticos e da revisão em alta de alguns impostos indirectos, e espera-se que se
reduza para 2,3% em 2007.
O crescimento ligeiramente maior projectado para a economia portuguesa para 2007 assenta na
recuperação esperada no investimento privado, que poderá compensar a variação negativa do inves-
timento público, prevendo-se também maior crescimento do consumo privado — reflectindo a subida
do rendimento disponível -, devendo as exportações voltar, segundo as expectativas, a dar um
importante contributo para o crescimento do PIB, mas menor que em 2006.
Apesar da revisão em alta da estimativa de crescimento da economia portuguesa para 2006 e da
previsão para 2007, mantém-se o processo de divergência real da economia portuguesa face à Zona
Euro que se tem verificado desde 2002.
A ligeira melhoria verificada na conjuntura económica nacional reflectiu-se, ao longo de 2006, num
crescimento mais expressivo no crédito a empresas não financeiras, dando continuidade ao início de
recuperação verificado no 2º semestre de 2005. Na verdade, observou-se, nos primeiros onze
meses de 2006, um crescimento homólogo no agregado de crédito a empresas não financeiras de
6,5%, com um máximo de 8% em Outubro, o que compara com o ritmo de crescimento em geral
inferior a 5% que se registou durante 2005. Ainda em meados desse ano, o crescimento homólogo
do crédito a empresas ficava-se por 2,6%.
Apesar desta evolução, o crédito a empresas continua a perder peso relativo no valor total do
crédito concedido pelo conjunto das instituições financeiras nacionais, uma vez que o crédito a
particulares regista taxas de crescimento homólogas bem mais elevadas: no crédito à habitação de
9,9% e no crédito ao consumo de 10,4%, conforme os dados divulgados pelo Banco de Portugal
referentes ao mês de Novembro. Esta evolução denota um ligeiro abrandamento no crédito à habita-
ção e uma aceleração bastante forte no crédito ao consumo, cujo ritmo de expansão já vinha, de
resto, em crescendo nos meses anteriores (desde Julho), e que coloca, com base nos últimos
valores, o endividamento das famílias em cerca de 120% do seu rendimento disponível.
No tocante ao nível médio das taxas de juro observou-se uma marcada evolução relativamente à
situação prevalecente nos últimos três anos, naturalmente condicionada pelo nível historicamente
baixo das taxas de referência do BCE, verificando-se desde finais de 2005 um ajustamento em alta
da generalidade das taxas de mercado, com incidência manifesta nas taxas médias das diferentes
categorias de crédito.
O nível médio das taxas de juro no crédito a empresas subiu 86 p.b. de Dezembro de 2005 para
Novembro de 2006 (de 4,45% para 5,27%), o que não reflecte integralmente o ajustamento das
taxas interbancárias resultantes da alta das taxas do BCE em virtude de factores de ordem técnica
e da concorrência entre bancos que tem conduzido à redução dos spreads. No crédito à habitação,
em que se registou, no último triénio, uma descida das taxas médias em consequência da intensa
concorrência entre instituições – num produto visto como de grande interesse estratégico pela
generalidade da banca -, a correcção foi de 98 p.b. (de 3,73% para 4,71%), sendo o ajustamento
menor no crédito pessoal (apenas + 73 p.b.), denotando a agudização da concorrência nesta área do
mercado (de 7,68% para 8,41%).
Em contrapartida, a taxa dos depósitos (até 2 anos) subiu 52 p.b. (de 2,06% para 2,58%).
Face a esta evolução do mercado bancário, as instituições financeiras portuguesas registaram, de
um modo geral, um desempenho favorável em 2006, aumentando os seus resultados e o produto
bancário com contributos positivos quer da margem financeira quer da margem complementar, a
que se somaram ganhos nas carteiras de títulos, dado o comportamento favorável dos mercados
financeiros, em especial na vertente accionista (PSI.20 com aumento no ano de 33%). Algumas
instituições começam igualmente a beneficiar de um contributo já significativo da sua actividade no
estrangeiro.
Em paralelo com o crescimento do negócio, é patente um esforço de contenção nos custos de
funcionamento, em especial nos bancos que passaram por um processo de consolidação, após
fusões e aquisições relativamente recentes, verificando-se igualmente que apesar da situação
económica pouco favorável as principais instituições conseguiram manter os seus rácios de crédito
vencido em níveis relativamente moderados.
No conjunto do sector, o volume do crédito concedido excede largamente o valor dos recursos
captados de clientes, o que conduz a um endividamento da banca portuguesa face ao exterior que já
totaliza cerca de 75 mil milhões de euros. O Crédito Agrícola constitui uma excepção neste panora-
ma, ao apresentar uma situação interbancária líquida credora (ou seja, créditos sobre outros ban-
cos) de mais de mil milhões de euros. .
2. EVOLUÇÃO DO GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA
Formado por 104 Caixas Agrícolas e pela Caixa Central, e contando ainda com um conjunto de
empresas na área dos seguros (vida e não vida) e dos serviços financeiros especializados (gestão de
activos, corretagem, consultoria), o Crédito Agrícola é hoje um dos principais grupos financeiros
nacionais.
A sua rede de 630 balcões, a quarta mais extensa, encontra-se distribuída por todo o território,
exceptuando-se apenas a região autónoma da Madeira, chegando o Crédito Agrícola, em certos
distritos, a dispor de mais de 30% da rede bancária distrital. E
Em cerca de 250 povoações, o único balcão bancário presente é do Crédito Agrícola, e existem
mais cerca de 400 povoações em que o único ponto de contacto com o sistema bancário nacional é
uma ATM aí instalada pelo Grupo.
@@@ 1 @@@
as CA
Crédito Agrícola
Caixa da Zona do Pinhal
O Crédito Agrícola é pois por excelência um grupo bancário de proximidade, profundamente ligado
à vida das comunidades locais de que as Caixas fazem parte.
A nível nacional, o Crédito Agrícola gere um volume de activos de quase 10 mil milhões de euros,
apresentando uma situação líquida que cresceu mais de 40 % em menos de três anos, para ultra-
passar em finais de 2006 os 800 milhões de euros.
Paralelamente, a política prudente que o Grupo tem seguido no tocante à preservação da liquidez
do seu balanço faz com que o Crédito Agrícola detenha, como já se referiu, créditos sobre os outros
bancos que neste momento ultrapassam mil milhões de euros.
Ão longo dos últimos anos o Crédito Agrícola tem vindo a reforçar continuamente a solidez finan-
ceira das suas diversas instituições — Caixa Central, Caixas locais e empresas -, evolução que se
traduziu na subida do rácio de solvabilidade consolidado para quase 14 % , um dos mais elevados do
sistema bancário nacional, fazendo com que o Crédito Agrícola seja uma das instituições financeiras
portuguesas com mais forte capitalização em proporção do volume dos activos.
Ao mesmo tempo, o Grupo lançou um ambicioso programa de modernização, que passou pela
completa renovação da sua infraestrutura tecnológica, pela integração dos seus sistemas de infor-
mação, e pela disponibilização de canais alternativos de negócio — self-banking, internet banking e
banca telefónica -, que trouxeram melhorias às condições de funcionamento das Caixas e ao serviço
prestado aos associados e clientes. Todos os balcões do Crédito Agrícola do continente trabalham
actualmente sobre a mesma plataforma informática, funcionando em conjunto como se fossem
balcões de um único banco.
No domínio dos sistemas de informação é igualmente importante referir que em 2006 o Crédito
Agrícola procedeu à operacionalização de um Centro de Dados Alternativos fora da zona sísmica que
abrange Lisboa, implicando um investimento de mais de 4 milhões de euros, iniciativa que veio
conferir aos sistemas e dados de negócio do Grupo um elevado grau de segurança.
Em paralelo com o desenvolvimento da sua base tecnológica e sistemas de informação, o Crédito
Agrícola tem investido de modo importante na formação e desenvolvimento dos seus recursos
humanos, de tal modo que, num estudo conjunto recente das três principais organizações bancárias
da Europa, o programa de formação do Crédito Agrícola foi considerado o melhor a nível da banca
europeia (o mais abrangente e melhor estruturado).
Dando continuidade a esta política, durante o ano de 2006 as acções de formação do Crédito
Agrícola abrangeram um universo de formandos de 5.493 empregados, representando um encargo
total de 574 milhares de euros.
O ano de 2006 ficou igualmente marcado pela mudança da imagem corporativa do Crédito Agríco-
la, no sentido de a tornar mais moderna e alinhada com as tendências actuais do mercado, mas com
respeito pela sua matriz tradicional.
No respeitante aos resultados da actividade bancária do Crédito Agrícola a nível nacional, no ano
de 2006 o Grupo vai fechar com resultados muito positivos, que deverão ultrapassar os 95 milhões
de euros, com base na informação já disponível para o conjunto das Caixas, ao mesmo tempo que
consolida os principais indicadores da sua actividade.
Principais indicadores
do Balanço Consolidado do Crédito Agrícola
(valores em milhões de euros)
372005 372006
Crédito a Clientes 6.863 7.030
Depósitos de clientes 8.146 8.379
Créditos sobre bancos 445 1.076
Títulos de rendimento fixo dio3a 1.212
Situação líquida 719 802
Ao resultado da actividade bancária acrescem cerca de 10 milhões de euros de lucro do negócio de
seguros. À actividade seguradora começa assim a contribuir de modo significativo para os resulta-
dos globais do Crédito Agrícola, ao mesmo tempo que as nossas duas companhias são reconhecidas
no mercado pela qualidade do seu desempenho e pelos seus indicadores de exploração. Assim, a CA
Vida foi considerada, em 2006, como a melhor companhia do ramo vida em Portugal numa análise
efectuada pela revista Exame. A CA Seguros foi, por sua vez, considerada a 5º melhor companhia
nos ramos reais. A qualidade do serviço prestado aos associados e clientes do Crédito Agrícola na
área dos seguros ficou bem patente em 2006 na rapidez com que foram resolvidos e fechados os
processos relativos aos sinistros das intempéries ocorridas a meio do ano, e pela prontidão com que
as indemnizações devidas foram pagas aos associados e clientes afectados.
3. EVOLUÇÃO DA CCAM ZONA DO PINHAL
3.1 Fusão —- Alteração Estrutural q
Na sequência da fusão por integração da CCAM de Figueiró dos Vinhos na CCAM da Zona do Pinhal,
efectuou-se a integração física dos activos e passivos que compunham o balanço patrimonial
daquela Caixa Agrícola, em 1 de Janeiro de 2006. E
Assim, em resultado dessa integração, a CCAM da Zona do Pinhal passou a ter uma estrutura
composta por 16 balcões, estando presente em 11 Concelhos de 4 Distritos, designadamente:
– Distrito de Castelo Branco, nos concelhos de Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei, com
uma rede de 7 balcões;
* Distrito de Leiria, nos Concelhos de Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Alvaiázere e Casta-
nheira de Pêra, com uma rede de 5 balcões;
* Distrito de Santarém, nos Concelhos de Mação e Ferreira do Zezere, com 3 balcões;
* Distrito de Coimbra, no Concelho da Pampilhosa da Serra, com 1 balcão.
Na primeira metade do ano de 2006 foi dada prioridade à reorganização da nova estrutura resul-
tante da fusão, tendo também, no decorrer do ano, sido levado a cabo um trabalho de análise a todos
os dossiers transitados para a nova CCAM e, sobre eles, foram tomadas decisões que envolveram um
acréscimo de trabalho e esforços, principalmente ao nível da Direcção e dos quadros técnicos.
Podemos considerar que o ano de 2006, sendo o primeiro ano de actividade exercida no âmbito da
fusão, apesar das normais contingências ocorridas na fase de integração e reestruturação, foi já
atingido um considerável nível de estabilidade organizativa e de equilibrio orçamental que superou
as espectativas e permitiu obter o óptimo resultado apurado no exercício que largamente ultrapas-
sou um milhão de euros, mais precisamente 1.161.368,95. Este resultado não só alinhou com os
resultados das maiores Caixas, como também contribuiu de forma muito positiva e proporcional
para os excelentes e históricos resultados do Grupo Crédito Agrícola, que ultrapassaram os 105
milhões de euros.
No entanto, existe ainda a necessidade de implementar acções especiais de dinamização comer-
cial em alguns balcões, que ainda não atingiram um volume de negócios suficiente para rentabilizar
a sua actividade. o
No sentido de viabilizar a manutenção desses balcões, principalmente nos de situação mais
crítica, foram já efectuadas diligências, com o apoio do poder local, onde temos tentado sensibilizar
as populações para a vertente social que a CCAM desenvolve ao manter balcões em funcionamento
nessas localidades de fraca actividade económica, onde só será possível mante-los se existir um
comprometimento mútuo entre os bons serviços prestados pela Caixa Agrícola e o acolhimento
inequívoco das pessoas. H
Só desta forma, com a dedicação dos actuais clientes e a disponibilidade de adesão de novos
aderentes, será possível elevar a actividade desses balcões para níveis que os conduzam a uma
rentabilidade menos desfavorável e consequentemente ao equilibrio da sua sustentabilidade.
Em resultado dessas diligências, iniciadas ainda no primeiro semestre de 2006, têm vindo a
obter-se uma evolução positiva mas, ainda assim, com resultados abaixo do que seria desejado e
Papbiicidade
11 de Abril de 2007
[Quarta-feira |
ps. ExpressodoPinhal 17
RE SE
esperado: do que concluímos; – Em primeiro lugar, porque alguns desses balcões se encontram em
localidades onde a desertificação é muito acentuada e a actividade económica é muito reduzida; –
Em segundo lugar, porque desde a sua abertura ao público nunca tinha sido feita uma dinamização
comercial adequada com uma deficiente implantação dos serviços, o que levou a que as populações
não tomassem em linha de conta a vertente social que caracteriza o Crédito Agrícola, motivo porque
muitas pessoas terão continuado a dar preferência a outros bancos, apesar destes não possuirem
instalações locais; – Em terceiro lugar, porque o resultado de uma fusão, no imediato, provoca
sempre alguns efeitos controversos nos clientes da CCAM integrada e extinta, principalmente nas
pessoas de preconceitos mais bairristas.
Os balcões onde a situação é mais premente e que necessitam de ter uma intervenção de
proactividade mais forte, referem-se às Delegações de Maçãs de Dona Maria, Castanheira de Pêra
e de Ferreira do Zêzere, isto sem prejuizo da continuidade de esforços nas medidas de capacitação
e dinamização de todas as unidades de serviço que fazem parte da CCAM da Zona do Pinhal.
As Caixas da Zona do Pinhal e de Figueiró dos Vinhos, agora integradas pela fusão, em 31/12/
2005 ainda apresentaram as suas contas individualmente; no entanto, os diversos números inscri-
tos neste relatório, quando referidos ao ano de 2005, correspondem já ao somatório dos números
apresentados por cada uma delas, pelo que nas comparações entre os exercícios de 2006-2005
estão enquadradas no seu conjunto.
3.2 Movimento Associativo
No ano de 2006 foi registado o seguinte movimento no número de sócios:
– Nº de sócios registados em 31/12/2005 7.230
– Nº de sócios admitidos durante o ano de 2006 21
– Nº de sócios demitidos a seu pedido 91
– Nº se sócios registados em 31/12/2006 7.160
Conforme deliberação da Assembleia Geral de 29 de Março de 2006 que autorizou o reembolso
total da emissão do capital social extraordinário designado por CAPITAL ESPECIAL = CCAM DE
FIGUEIRÓ DOS VINHOS/96, foi dado aos sócios, detentores dos títulos desse capital especial, a
possibilidade do reembolso total do capital subcrito com a consequente demissão, ou de um reem-
bolso parcial mantendo a subscrição minima de 500 títulos em capital social ordinário e a inscrição
de associado nessa qualidade.
Nesta operação de reembolso foi totalmente liquidada a referida emissão de capital especial,
tendo a maioria dos seus subscritores optado pelo reembolso total e pedido a sua exoneração,
factor determinante para o elevado número de sócios demitidos em 2006.
3.3 Evolução do Activo
O total do activo líquido, no montante de 145.358.423,00 euros, registou uma taxa de crescimen-
to de 2,4% em relação ao valor de 2005.
O activo líquido é composto conforme gráfico seguinte:
0%
ElCrédito a Clientes
BAplic. Na C.Central
Blmobilizado
BDisponibilidades
BOutActivos
O volume de crédito concedido a sócios e clientes registou uma variação negativa de 2% em –
relação a 2005. Esta variação resultou, quase na sua totalidade, das medidas tomadas na regulari-
zação de crédito vencido, principalmente pelos abates de crédito totalmente provisionado.
Ainda assim, o crédito líquido das provisões para crédito vencido registou uma ligeira retracção de
0,13%, situando-se a carteira de crédito em valores claramente abaixo das espectativas de cresci-
mento para 2006.
Volume de Crédito (milhares de euros)
2006 A%
Crédito total 76.707 75.172 – 2,0%
Crédito vencido 3.780 1.731 – 54,2%
Provisões acumuladas 2.406 969 – 59,8%
Crédito líquido 74.301 74.203 – 0,13%
Os factores mais preponderantes que condicionaram a evolução do crédito concedido foram
determinados pela estagnação da actividade económica na região e pela não compensação em
novas operações de crédito sobre as liquidações das prestações anuais relativas à linha de crédito
especial concedido para o armazenamento de madeiras dos incêndios de 2003.
Em consequência da retracção na evolução do crédito sobre clientes, em contraste com a evolução
positiva dos depósitos, as aplicações na Caixa Central, que ascendem a mais de 58 milhões de
euros, registaram um aumento de 4,75 milhões de euros, ao que corresponde uma taxa de
crescimento de 8,9%, em 2006.
Na rubrica de imobilizado, com uma correspondência de 5% no total do activo líquido, consta na
nota n.º 11 do anexo ao balanço e demonstração de resultados o movimento das imobilizações e
amortizações, sendo as aquisições efectuadas no exercício, no montante de 139.235 euros relati-
vas a equipamento indispensável ao funcionamento e modernização dos sistemas informáticos e o
montante de 60.685 euros relativo às obras em curso nas novas instalações da Delegação de
Proença-a-Nova e de Pedrógão Grande.
3.4 Evolução do Passivo
O valor do passivo, de 132,025.177,00 euros, é constituído em 99,1% pela carteira de depósitos
de clientes. Os restantes 0,9% correspondem a outros passivos e contas de regularização.
O volume dos depósitos de clientes em 2006 registou um aumento de 4,1 milhões de euros, ao
que corresponde uma taxa de crescimento de 3,24%, evolução positiva que ficou ligeiramente
(0,1%) acima das espectactivas delineadas no orçamento.
k Constituição da carteira de depósitos (milhares de euros)
2 2006 A%
Depósitos totais 126.710 130.816 3,24%
A prazo e poupanças 94.003 97.934 4,18%
% sobre o total da carteira 74,2% 74,9%
À Ordem 32.706 32.882 0,54%
% sobre o total da carteira 25,8% 25,1%
Os outros passivos correspondem aos impostos a pagar, fornecedores e outros, custos
mensualizados e reflectidos em contas de regularização através da especialização do exercício.
3.5 Situação Líquida i
Como já referimos, foi efectuado o reembolso do capital social especial CCAM-Figueiró dos Vi-
nhos/96, no valor de 901.725 euros. BA,
Assim, o capital social realizado em 31/12/2006 que ascende a 9.261.480,00 euros, tendo em
linha de conta os aumentos realizados em 2006 correspondentes à incorporação de reservas,
subscrições de novos sócios e ainda pela transferência de titulos do capital especial relativamente
a alguns dos seus detentores que optaram por manter a subscrição minima, verifica-se apenas uma
redução de 594.065,00 euros (6%) em relação a 2005. as pias
Foi ainda reembolsada a totalidade da emissão de títulos de investimento CCAM Figueiró dos
Vinhos/2004, no montante de 600 mil euros, após a devida autorização do Banco de Portugal.
@@@ 1 @@@
18 Quarta-feira | 11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal |
Os reembolsos de capital social e dos títulos de investimento equiparados a fundos próprios
contribuiram para uma redução de 5,2% na situação líquida.
No entanto, devemos salientar que os valores comparativos no ano de 2005
correspondem ao conjunto da situação líquida das duas Caixas e que os capitais pró-
prios individuais da CCAM da Zona do Pinhal à data de 31/12/2005 não foram afectados
pelos referidos factores de redução da situação líquida em 2006, uma vez que a
situação líquida individual da CCAM de Figueiró dos Vinhos em 31/12/2005, mesmo com
resultados negativos transitados era superior aos reembolsos referidos.
Situação Líquida (milhares de euros)
2005 2006 Dif. A
Total da Situação Líquida 14.067 13.333 -733 -5,2%
CCAM da Zona do Pinhal 11.668
CCAM de Figueiró dos Vinhos 2.399
Assim, concluímos que considerando deduzido o valor das restituições do capital especial e dos
titulos de investimento à situação líquida da CCAM de Figueiró dos Vinhos, ainda incorporou na fusão
o valor de 898 mil euros positivos.
3.6 Desempenho dos Objectivos
O Plano de actividades e orçamento para 2006 foi elaborado e aprovado na fase em que
simultâneamente decorria o projecto da fusão, por isso, à partida, sentimos algumas dificuldades
na estipulação dos objectivos uma vez que a sua concretização iria depender de inumeros factores
de incerteza inerentes à fusão. No entanto consideramos que em termos globais o plano foi concre-
tizado.
O resultado líquido final do exercício, no valor de 1.161.369 euros, obteve um grau de concretização
de 221% em relação ao objectivo previsto no orçamento, que era de 524,882 euros.
O total do activo líquido, orçamentado em 145,8 milhões de euros, realizaram-se 145,4 milhões
de euros, a que corresponde uma taxa de concretização de 99,7%.
Nas operações passivas, representadas pela carteira de depósitos de clientes, no montante o de
130,8 milhões de euros, foi obtido um grau de concretização de 100,1% relativo ao orçamento que
era de 130,7 milhões de euros.
Nas operações activas destacamos a rúbrica do crédito concedido líquido, que no final do ano
ascende a 74,2 milhões de euros, onde apenas se obteve um grau de concretização de 93% do
objectivo, que era de 79,8 milhões de euros, verificando-se um desvio ao orçamento em menos 5,6
milhões de euros. Em contrapartida as aplicações na Caixa Central registaram os mesmos 5,6
milhões de desvio positivo, estabelecendo-se assim o equilíbrio da gestão dos capitais alheios.
4. Nota Final e Agradecimentos
A Direcção da CCAM Zona do Pinhal procurou, através deste relatório, elaborado nos termos dos
estatutos e legislação aplicável, transmitir aos seus Associados, Clientes, Entidades Monetárias e
de Supervisão, e ainda, ao público em geral, toda a informação que considera relevante, sobre a
gestão e consequentes resultados referentes ao exercício de 2006.
Julgamos ter ficado expresso neste relatório que, apesar dos vários factores da conjuntura
económica desfavorável e impeditiva do desenvolvimento regional, a CCAM da Zona do Pinhal orien-
tou a sua actividade de forma sustentada, reflectindo rigor nas decisões ao nível da gestão em geral,
e em particular, com o sentido de responsabilidade nas decisões que envolvem o risco de crédito,
decisões que apesar de reflectirem uma derrapagem no rácio de transformação dos recursos em
crédito, de 60,5% em 2005, para 57,5% em 2006, estamos convictos terem sido as que garantem
o melhor equilíbrio na gestão da actividade a médio e longo prazo.
Para finalizar queremos expressar sinceros agradecimentos:
Aos funcionários desta CCAM, pelo exemplar empenhamento e dedicação no exercício das fun-
ções que lhes foram atribuídas e o esforço com que cada um contribuiu para o desempenho dos
objectivos e desafios traçados no decorrer do ano;
Aos restantes membros dos Órgãos Sociais, Mesa da Assembleia Geral e Conselho Fiscal, pela
óptima colaboração, prontamente prestada à Direcção e que sempre se tem revelado muito valiosa
no exercício das suas funções;
A todas as Instituições com quem procuramos manter sempre as melhores e cordiais relações, e
de quem temos obtido a melhor colaboração no tratamento dos assuntos desta CCAM,
designadamente: – Banco de Portugal; – Caixa Central, Fenacam e restantes Empresas do grupo do
CAM; – Câmaras Municipais e outras Instituições e Serviços da Administração Pública Local e
Regional; – Associações e Organizações locais e regionais.
E, de uma forma muito especial e carinhosa, a todos os Associados e Clientes pela preferência e
confiança com que têm distinguido a sua Caixa Agrícola, sendo, sem dúvida, a grande razão do
sucesso no crescimento sólido e sustentado desta Instituição, nos já longos dos 23 anos de actividade.
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006 (Unidade; EURO)
ACTIVO AMORTIZAÇ. ACTIVO ANTERIOR
BRUTO PROVISÕES LIQUIDO
– 1
3.112.199,00] 3.112.169,60] 4.117.353,97]
69.149.265,63) 58.149.265,63) 53.398.972,43)
75.172.240,27] BED 448.05 74.202 792,22] 74301.024,07]
417.700,00] 417.700,00] 360.500,00)
D, 0,00] 0,00)
417.700,00] 417.700,00] 360.600,00)
o; 0,09 0,00)
00] 0,00) 0,00)
3.413.415,00) 858.338,40 255.076,60] 2455.101,54)
16.322,27] 0,00 16.322,27] 16.297,33)
206.122,12] 206.023,11 99,01
6.275.768,08) 1.051.989,31 4.323.776,78) 4.471.104,78]
4.381.537,90] 556.724,02 3.824.613,09] 3.696.059,04)
0,00) 0,00) 0,00)
0,00) 0,00] 0,00)
357.178,18) 81.487,81 265.690,38] 269.673,66)
1.510.395,09) 1.510.385,03) 1.214.884,90)
DO] 432.809,71
| ANTERIOR |
[T- Bebitos para com insikulções de cródio mem emenemm nn memnnano D
vista 0.00] 0,00)
9,00 0,00)
87.198. 482.34
63619.689.42 65.229 732,48)
-D62.04) 32.706.064,20]
30:737.626,48 32523.068,26)
0.00] o,
0.00] 0,00)
0.00] o
221.579,38] 316.534,61)
087.525.61 004.039,37]
para e 766.568.72] 764.013,60)
m) – Provisões para pensões « encargos similares ……….. es eemeemesenom 0.00] 0,00)
b) – Outras provisões 766.569.72] 764.013,60]
BA. riscos qorais 700.000.00] 1.043.099,22]
e. 0,00] 800.000,00]
9. Capital 9.261.480,00] 9.065.645,00]
10. Prémios de emissão | 00]
11. 2.764.259,48] 7.500.101,78)
13.
14. Lucero do exercício ………….
Crédito Agricola
Caixa da Zona do Pinhal
RUBRICAS EXTRAPATRIMONIAIS:
Dos quais:
– Aceites e endossos 0,00)
– Activos dados em garantia 0,00
2, COMPROMISSOS PERANTE TERCEIROS 20.643.968,73
Dos quais:
– Compromissos op.venda c/opção de recom 0,00)
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Unidade: EURO)
ANO ANO
DEBITO 2006 ANTERIOR
A. CUSTOS |
1 Juros e custos equiparados 2.471.024,56 | 2.188.021,06
2 Cr ONTMSO GR Tata aii R op score o lar e DvD Se 117.537,20 115.021,72
3. Prejuizos em operações eae 1.582,86 | 1.398,28
4. Gastos gerais administrativos 3.049.047,92 | 2.764.939,06
a) Custos com o pessoal 1.658.326,54 | 1.528.350,58
Dos quais:
(Salários e vencimentos) …. E 1.337.806,00 | 1.226.957,78
(-Encargos sociais obrigatórios) ………. 320.520,54 301.392,80
Dos quais
(-Com pensões) 4.200,17 3.936,85
b) Outros gastos administrativos ……… 1.390.721,38 | 1.236.588,48
5 Amortizações do Exercício 377.145,31 374.517,50
6. Outros custos de exploração » 57.693,86 76.605.55
7. Provisões para crédito vencido e outros riscos ….. 1.416.745,21 | 2.696.843,03
8 Provisões para imobilizações financeiras E 0,00 0,00
10. Resultados da actividade corrente 1.386.348,14 0,00
11. Perdas extraordinárias ………….os. . 68.627.18 88.294,86
13. Imposto sobre lucros 187.344,34 95.153,59
14. Outros impostos 1.093,28 12.945,34
15. Lucro do exercicio ….. Asbsaacdecaaataco sao Daqui iva Abr em 1.161.368,95 0,00
TOTAL 8.909.210,67 | 8.413.740,99
| | ANO ANO
CRÉDITO 2006 ANTERIOR
B. PROVEITOS
1. Juros e proveitos equiparados 6.657.760,81 | 5.990.431,12
(Dos quais: de títulos de rendimento o 12.716,69 9.607,35
2 Rendimento de titulos …. 0,00 0,00
E COMISSÕOS jo qua dinastias sas enei aiapos pesireta ic agçna cs ape ANO L SST NR SS UÃ 958.040,00 900.353,60
4. Ruca em operações financeiras 3.447,89 3.172,97
5. ição e laçõ
feitas a créditos e provisões para passivos eventuais e
paeralCOMPromissOs Retrr ste. co. scosp rias ces oToresatn io Bat coa ese chcasnan desen 1.097.892,31 889.064,07
6. Reposição e taçã itantes a correcões de valor
relativas a valores mobiliários com caracter de imob.financ….
a participaç. e a partes de capital em empresas coligadas… 0,00 0,00
7. Outros proveitos de exploração ……………….iinemeesemeseeenereesars 158.984,05 149.633,55
8 Resultados da actividade corrente. 0,00 284.690,89
9. Ganhos extraordinários ais 32.085,61 48.275,97
31. ‘Prejfuiza do xGNCICIO Ds. 7o. ops tora ca tanesaton ano; rosa nços fear apela RO 0,00 432.809,71
TOTAL 8.909.210,67 | 8.413.740,99
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2006
(Valores expressos em euros)
NOTA INTRODUTÓRIA
A CCAM de ZONA do PINHAL, com sede em Praça da Republica, nº 31 em Sertã (adiante apenas
designada por “CCAM”) foi constituída em 20 de Março de 1981. Por escritura de Fusão celebrada
em 17 de Novembro de 2005 no Cartório Notarial de Pedrógão Grande, incorporou a CCAM de
Figueiró dos Vinhos, cuja integração contabilística ocorreu em 01 de Janeiro de 2006. Tem
actualmente como âmbito de acção e actividade nos concelhos de Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova,
Mação, Vila de Rei, Pampilhosa da Serra, Figueiró dos Vinhos, Alvaíazere, Pedrógão Grande, Ferreira
do Zêzere e Castanheira de Pêra, sendo a cobertura feita através de uma rede de 16 balcões ligados
“on line” entre si e a sede. A CCAM é uma instituição de crédito sob a forma de cooperativa de
responsabilidade limitada que pratica todas as operações permitidas pelo Regime Jurídico do Cré-
dito Agrícola Mútuo (RJCAM), aprovado pelo Decreto-Lei nº 24/91, de 11 de Janeiro, e alterado por
vários diplomas subsequentes, tendo, também obtido autorização para a prática de operações de
crédito com não associados nos limites e condições previstos no Aviso nº 6/99 e na Instrução n.º
31/99 actualizada pela Instrução n.º 34/2000, do Banco de Portugal.
A CCAM faz parte do “Sistema Integrado de Crédito Agrícola Mútuo” (SICAM) que, através da Caixa
Central, lhe garante, em sua representação, a ligação aos diferentes operadores de mercado.
As notas cujos números não são indicados neste Anexo não têm aplicação por inexistência ou
imaterialidade dos valores a reportar.
NOTA 1 – AJUSTAMENTOS REALIZADOS PARA ESTABELECER UMA CORRECTA
COMPARABILIDADE COM O EXERCÍCIO ANTERIOR
Foram englobados os valores das duas CCAMSs discriminados nos diversos mapas nas Notas
seguintes que referenciam valores do ano de 2005 de forma a estabelecer uma correcta
comparabilidade com o exercício anterior; assim as demonstrações financeiras apresentadas são
comparáveis em todos os aspectos significativos com os valores publicados no exercício anterior.
NOTA 2 – EVENTUAIS SITUAÇÕES QUE CONSTANDO NUMA RUBRICA DE BALANÇO
PODERIAM SER INCLUÍDAS NOUTRAS RUBRICAS
Nas rubricas diversas do balanço os registos contabilísticos estão classificados de acordo com a
respectiva natureza, não existindo situações que poderiam ser classificadas noutras rubricas.
NOTA 3 – BASES DE APRESENTAÇÃO, PRINCIPAIS CRITÉRIOS E POLÍTICAS
CONTABILÍSTICAS
3.1. Bases de apresentação
As demonstrações financeiras da CCAM são apresentadas em euros e EU preparadas no
pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos manti:
dos de acordo com os princípios consagrados no Plano de Contas para o Sistema Bancário e outras
disposições emitidas pelo Banco de Portugal.tidas pelo Banco de Portugal.
@@@ 1 @@@
“5 CA
Crédito Agricola
Caixa da Zona do Pinhal
As demonstrações financeiras da CCAM em 31 de Dezembro de 2006 estão pendentes de apro-
vação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto é convicção da Direcção da CCAM que
estas demonstrações financeiras virão a ser aprovadas sem alterações.
3.2. Resumo dos principais critérios e políticas contabilísticas
As políticas contabilísticas que se seguem são aplicáveis às demonstrações financeiras em 31 de
Dezembro de 2005 e 2006.
a) Especialização de exercícios
A CCAM segue o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalida-
de das rubricas das demonstrações financeiras, nomeadamente no que se refere ao reconhecimento.
contabilístico dos juros das operações activas e passivas que são registados à medida que são
gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou cobrança.
b) Operações em moeda estrangeira
A compra e a venda de notas e moedas estrangeiras são convertidas para euros com base no
câmbio médio à vista de referência à data de 31 de Dezembro de 2006, divulgados pelo Banco
Central Europeu e pelo Banco de Portugal. As restantes operações em moeda estrangeira, são
realizadas pela Caixa Central.
c) Obrigações, acções e outros títulos de rendimento fixo ou variável
* Títulos de negociação
Consideram-se Títulos de negociação aqueles que são adquiridos com o objectivo de venda dentro
de um prazo que não poderá exceder os seis meses.
As Obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizadas com base na cotação de
mercado, acrescida dos juros corridos e não cobrados. A diferença que resulta entre a aplicação
deste critério e o custo de aquisição é registada como custo ou proveito. Não existindo valor de
mercado, estes títulos são valorizados ao custo de aquisição, acrescido dos juros corridos desde a
data do último vencimento. As diferenças apuradas entre o valor de aquisição e o valor de valorização
são registadas como custos ou proveitos.
* Títulos de investimento e títulos a vencimento
Os Títulos de investimento são aqueles que são adquiridos com o objectivo de venda mas cuja
retenção, em regra, ultrapassa seis meses, ou que, apesar de ser intenção da CCAM mantê-los na
sua carteira até à data de reembolso, não observam as condições para serem classificados como
títulos a vencimento.
Títulos a vencimento são aqueles que a instituição pretende manter até ao respectivo reembolso
e cumprem com os requisitos enumerados no Anexo à Instrução 4/96 do Banco de Portugal. Trata-
se de títulos de rendimento fixo com data de reembolso determinada.
As Obrigações e outros títulos de rendimento fixo emitidos com base no valor nominal são registados
ao custo de aquisição, sendo os juros corridos apurados com base no valor nominal e na taxa de juro
aplicável ao período, contabilizados nas respectivas contas de regularização do activo. A diferença
entre o custo de aquisição e o valor de reembolso, que constitui o prémio ou desconto verificado no
momento da compra, é amortizada de modo escalonado pelo período que decorre até à data de
vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados.
A diferença, quando positiva, entre o custo de aquisição (corrigido dos montantes dos prémios ou
dos descontos reconhecidos nos resultados) e o valor de mercado, é provisionada por contrapartida
de resultados.
d) Participações e partes de capital em empresas coligadas
Na rubrica Partes de capital em empresas coligadas são registadas as participações nas empre-
sas em que a CCAM ou CCCAM exerça uma posição de domínio e cujo interesse pela sua manuten-
ção está ligado à sua actividade e, simultaneamente, se revistam de carácter duradouro — empresas
subsidiárias.
Na rubrica Participações são registadas as participações em empresas com percentagem de
participação inferior a 20%.
As partes de capital ou participações em empresas encontram-se registadas pelo respectivo
custo de aquisição.
e) Provisões para riscos de crédito
As provisões para riscos de crédito foram apuradas nos termos do Aviso nº 3/95 o qual foi alterado
pelos Avisos nº 2/99, nº 3/99, nº 7/2000, 4/2002, 8/2003 e 9/2003 todos do Banco de Portugal,
e incluem:
(i) uma provisão específica para crédito e juros vencidos, apresentada no activo como dedução à
rubrica de Créditos sobre clientes, calculada mediante a aplicação de taxas que variam entre 0,5%
e 100% sobre os saldos de crédito e juros vencidos, em função da classe de risco, da natureza do
crédito e da existência ou não de garantias e do tipo de garantia;
(ii) São considerados outros créditos de cobrança duvidosa:
a) As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente
às respectivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições:
1) Excederem 25% do capital em dívida, acrescido dos juros vencidos;
ii) Estarem em incumprimento há mais de:
Seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos;
Doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a 5 e inferior a 10 anos;
Vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a 10 anos.
A parte vincenda dos créditos referidos na presente alínea deve ser reclassificada – apenas para
efeitos de provisionamento – como crédito vencido; ;
b) Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a reclassificação prevista na
alínea anterior, o crédito e juros vencidos de todas as operações, relativamente a esse cliente,
excederem 25 % do crédito total, acrescido dos juros vencidos.
(iii) uma provisão genérica para riscos gerais de crédito, apresentada no passivo na rubrica
Provisões para riscos e encargos – outras provisões, corresponde a 1,5% do crédito ao consumo e
do crédito a particulares de finalidade não determinada, 0,5% do crédito garantido por hipoteca
sobre imóvel, quando este se destina à habitação do mutuário e 1% do restante crédito não vencido
concedido pela CCAM, no qual se inclui o representado por aceites, garantias e avales prestados;
f) Aplicações por recuperação de créditos ,
As Aplicações por recuperação de créditos correspondem a bens que vieram à posse da CCAM
para regularização de crédito concedido, sendo apresentadas na rubrica Outros activos. Estes
activos são ia ao valor de aquisição, ajustadas em função das avaliações efectuadas com a
constituição de provisão adequada para as respectivas menos-valias potenciais, sempre que o valor
de aquisição dos bens recebidos por dação em pagamento é superior ao respectivo valor esperado
de realização. As mais-valias potenciais não são retevadas contabilisticamente.
Estes activos não são objecto de qualquer amortização.
£) Imobilizações corpóreas a e e
As imobilizações corpóreas são registadas ão custo de aquisição e a respectiva depreciação é
calculada segundo o método das quotas constantes, duodécimos, aplicado ao custo histórico, às
taxas anuais máximas permitidas para efertôs fiscais) dé acordo com os seguintes períodos, que se
considera não diferirem substancialmente da vida útil estimada dos bens: pes
Imóveis 50
Beneficiações em imóveis arrendados 10
Equipamento informático e de escritório 4a 10
Mobiliário e instalações interiores 6al2
Viaturas 4
Pnicidade
11 de Abril de 2007
| Quarta-feira
EEE 19
ExpressodoPinhal
As Beneficiações em edifícios arrendados são amortizadas em 10 anos, ao abrigo do Aviso nº 9/
94, de 2 de Novembro, do Banco de Portugal, dado ser este o período que se considera reflectir de
forma mais aproximada a vida útil desses investimentos.
h) Imobilizações incorpóreas
O Imobilizado incorpóreo da CCAM é composto essencialmente por despesas de constituição,
com aquisição de software (sistemas de tratamento automático de dados) e despesas plurienais,
cujo impacto se repercute para além do exercício em que são gerados. Estas imobilizações são
amortizadas no período de 3 anos pelo método das quotas constantes, por duodécimos, de acordo
com o critério fiscal aplicável.
i) Complementos de pensões de Reforma
Face às responsabilidades assumidas para com os seus funcionários, a CCAM aderiu ao Fundo de
Pensões do Crédito Agrícola Mútuo que se destina a financiar os complementos de pensões de
reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efectuadas pela Segurança Social,
relativamente à totalidade do seu pessoal abrangido pelo Acordo Colectivo de Trabalho Vertical das
Instituições de Crédito Agrícola Mútuo (ACTV), sendo esses complementos calculados, por referên-
cia ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coefici-
ente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos
de serviço à data de reforma.
j) Impostos sobre lucros
O encargo do exercício com impostos sobre os lucros, para a CCAM, é calculado tendo em
consideração o disposto no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) e
os incentivos e benefícios fiscais aplicáveis à Instituição.
Até ao exercício de 2000 inclusive, a CCAM era tributada pelo lucro consolidado apurado pelo
processo de consolidação fiscal de contas da Caixa Central com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo
suas associadas. Nesse exercício a CCAM passou a ser tributada em base individual ao abrigo do
Estatuto Fiscal Cooperativo (EFC). Para o apuramento da repartição dos custos pelas actividades à
taxa reduzida de 20% (abrangidas pelo EFC) e à taxa geral 25% (excluídas do EFC), a CCAM seguiu
critérios de repartição ajustado ao seu apuramento.
Em 31 de Dezembro de 2006 não existem diferenças temporárias significativas entre os resulta-
dos contabilísticos e os resultados fiscais.
NOTA 4 – QUAISQUER DERROGAÇÕES AOS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS
Não foram efectuadas quaisquer derrogações aos critérios valorimétricos, não existindo pois
qualquer influência sobre o património, a situação financeira, os resultados e a carga fiscal.
NOTA 5 – ACTIVOS COM VALOR DE BALANÇO DIFERENTE DO VALOR DE MERCADO
Não existem activos, representados por obrigações ou outros títulos de rendimento fixo ou variá-
vel, cujo valor de balanço seja diferente do valor de mercado.
NOTA 6 – PARTICIPAÇÕES E PARTES DE CAPITAL EM EMPRESAS COLIGADAS
São consideradas empresas coligadas as participações de capital superiores a 50% em que seja
exercido controlo pela CCAM ou CCCAM. As empresas associadas são investimentos de carácter
duradouro, cuja participação da CCAM ou da CCCAM no seu capital se situa entre 20% e 50% e em
relação às quais não existe uma relação de domínio.
A provisão para menos-valias financeiras, no final dos exercícios de 2005 e 2006, destina-se a
fazer face às desvalorizações de carácter permanente das seguintes participações:
2006 2005
CCCAM – Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. 958.338,40 euros 958.338,40 euros.
NOTA 7 – VENCIMENTO DE OBRIGAÇÕES E OUTROS TÍTULOS DE RENDIMENTO FIXO
Os títulos de rendimento fixo constante na nota 10, uma parte, no montante de 229.700 euros,
têm vencimento durante o exercício de 2009; 109.000 euros com vencimento durante o exercício de
2010 e 79.000 euros com vencimento durante o exercício de 2013.
NOTA 8 – CRÉDITOS SOBRE EMPRESAS PARTICIPADAS
Rubrica 2: Depósitos á ordem na Caixa Central: 765.981,11 euros
Rubrica 3: Outros créditos sobre a Caixa Central: 58.149.265,83 euros
NOTA 9 – CRÉDITOS SOBRE EMPRESAS COLIGADAS
Não existem créditos sobre empresas coligadas incluídos nas rubricas 2 e 5 do Activo.
NOTA 10 – INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS
O montante dos títulos de rendimento fixo detidos em 31 de Dezembro de 2006 apresenta a
seguinte decomposição:
| Natureza e espécie dos titulos
B. LOS – INVESTIMENTO
Trulos de rendimento fixo – de emissores
Emitidos por residentes
– À curto prazo
– À médio e longo praro B3s 500| 500)
|D IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS
Participações
Quantidade Dc ce e Valor de Bal,
Nominal
| Cotação [208 2005
417.700] 360.500
Em instituições crédito no pais
Caixa Central de Crédito Agricola Mútuo
Em outras empresas no pais É
Fenacam 10) 5| 5 E so
Partes de capital em empresas coligadas
Em Instituições crédito no pais
Em outras empresas no pais
Rural Informática 3.281 5 5 15.272 18.272
682.683) 5| 5 3.413.415] 3.413.415
TOTAL E
NOTA 11 – IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS E CORPÓREAS
O movimento verificado nas rubricas de Imobilizações incorpóreas e corpóreas durante o exercísio
@@@ 1 @@@
20 | Quarta-feira | 11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal =
NOTA 12 – ACTIVOS COM CARÁCTER SUBORDINADO
Não existem activos com esta natureza.
NOTA 13 – ACTIVOS CEDIDOS COM ACORDO DE RECOMPRA FIRME
Não existem activos com esta natureza.
NOTA 14 – DURAÇÃO RESIDUAL DOS CRÉDITOS DAS RUBRICAS 3 e 4 DO ACTIVO
Os créditos correspondentes à rubrica 3 e 4 do Activo, encontram-se enquadrados nos seguintes
prazos:
DESCRIÇÃO 3
3 meses [ ‘
10.926,196,
20.173.127,
35.770.352,
15.975.912,86
18.621.637,
25.881.951,18
24.562.314,65
5.135.952,87
14.791.973,
40.618.616,8
ano < 3 meses
anos < 1 ano
S anos
NOTA 15 – REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÕREAS
Não foi efectuada qualquer reavaliação de imobilizado durante o exercício de 2006, e não foram
feitas amortizações extraordinárias resultantes de medidas carácter fiscal.
Às reservas de reavaliação apresentavam, em 31 de Dezembro de 2006, um saldo resultante de
reavaliações efectuadas em exercícios anteriores, ao abrigo do Decreto-Lei nº 31/98, de 11 de Feve-
reiro,
As imobilizações corpóreas reavaliadas em exercícios anteriores resumem-se como segue:
imobiizações corpóreas AA Re Amortizações Valor líquido
(mapas fiscais) RE acumuladas contab. reaval.
33.18 387.969,39 31.900,28 184.974,66 234.955,01
TOTAL 387.969,39) 31.960,28 184.974,66 234.955,01]
NOTA 16 – TRESPASSES, DESPESAS DE ESTABELECIMENTO E DE INVESTIGAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
Não existem quaisquer despesas desta natureza.
NOTA 17 – CORRECÇÕES DE VALOR EXCEPCIONAL INTRODUZIDAS NO ACTIVO NÃO
IMOBILIZADO MOTIVADO POR MEDIDAS DE CARÁCTER FISCAL
Não existem quaisquer correcções desta natureza.
NOTA 18 – DURAÇÃO RESIDUAL DOS DÉBITOS DAS RUBRICAS 1.b), 2.2), 2.b) bb) e 3.b)
DO PASSIVO
Os débitos correspondentes às rubricas 1,b), 2.a), 2.b) bb) e 3.b) do Passivo, encontram-se enqua-
drados nos seguintes prazos:
Montante de débitos a clientes
DESCRIÇÃO
[< 3 meses
47.675.103,82
42.851.949,0
NOTA 19 – VENCIMENTO NO ANO QUE SE SEGUE À DATA DO BALANÇO DE ELEMENTOS
DE OBRIGAÇÕES EM CIRCULAÇÃO
A CCAM não têm quaisquer passivos enquadráveis na rubrica 3a) do Passivo — Obrigações em
circulação.
NOTA 20 – DÉBITOS PERANTE EMPRESAS PARTICIPADAS
Não existem débitos sobre empresas participadas e associadas com as quais a Instituição tenha
uma ligação de participação, incluídos nas rubricas 1,2,3 e 8 do Passivo.
NOTA 21 – DÉBITOS PERANTE EMPRESAS COLIGADAS
Não existem débitos sobre empresas coligadas incluídos nas rubricas 1,2,3 e 8 do Passivo.
NOTA 22 – PASSIVOS SUBORDINADOS
Os Passivos Subordinados apresentavam a seguinte composição:
2006
Emissão de Títulos de Investimento CCAM Figueiró Vinhos/2004…… 0,00 euros
euros
Nota: A emissão destes Títulos de Investimento foi reembolsada, na sua totalidade, em 30/11/
2006, nos termos previstos e com autorização concedida pelo Banco de Portugal, conforme Refº:5701/
06/DSBRE de 2006/05/25.
NOTA 23 – COMPROMISSOS COM A PRESTAÇÃO DE GARANTIAS E RUBRICAS
EXTRAPATRIMONIAIS
* Passivos eventuais e Compromissos
As Garantias emitidas pela CCAM são passivos eventuais uma vez que garantem o cumprimento
perante terceiros das obrigações dos seus clientes no caso de estes falharem os compromissos
assumidos.
Os compromissos, na generalidade, são acordos contratuais de curto prazo para utilização de
linhas de crédito que geralmente têm associados prazos fixos, ou outras cláusulas de expiração, e
requerem o pagamento de uma comissão. Os compromissos da CCAM com linhas de crédito estão na
sua maioria condicionados à manutenção pelo cliente de determinados parâmetros, à data de utiliza-
ção dessa facilidade.
Dada a sua natureza, os compromissos assumidos e garantias prestadas não representam neces-
sariamente requisitos futuros de liquidez.
Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, existiam os seguintes saldos relativos a rubricas
2005
600.000,00
ana
ubrica extrapatrimonial Z006 2005
arantias prestadas
Garantias e avales 3.354.369,42 3.596.442,62
Outros Passivos eventuais 284.319,45 159.997,59
Garantias recebidas
Gerantias e avales
Compromissos perante terceiros
Compromissos imevogáveis
Responsabilidade em prestação de serviços
Cobrança de valores
Valores administrados pela CCAM
Garantias reais
Activos dados em garantia
Activos recebidos em garantia
Outras contas extrapatrimoniais
Consignações
71.253.756,28 69.966.749,64
16.982.101,25 8.923.004,58
1.105.745,07 1.439.878,59
95.174.171,77 72.464.853,57
Créditos abatidos ao activo 2.340.083,01 359.736,53
Juros vencidos 132.782,90 136.255,73
Despesas de crédito vencido 39.067,32 35.144,97
o DDD iDOO
190.666.396,47 457.082.063,82]|
TOTAL
==
– Pubiicidade
“5 CA
Crédito Agrícola
Caixa da Zona do Pinhal
NOTA 24 – COMPROMISSOS COM PENSÕES DE REFORMA E RESPECTIVAS COBERTU-
RAS
As responsabilidades assumidas para com os seus funcionários estão cobertas, conforme referido
na nota 3.2. i), pelo Fundo de Pensões do Crédito Agrícola Mútuo.
NOTA 25 – MOVIMENTO DE PROVISÕES
O movimento verificado nas rubricas de Provisões durante o exercício, foi o seguinte:
Designação Saldo | morações | Transf. | Utilizaç, | Anulaç.! |Regulariz) Saldo
Inicial Reposiç ações final
Créditos de cobrança duvidosa (*) 33751 5 000 sa 948
[Créditos vencidos (”) 2372061 75.000 | 2016049] 184.135
Depreciação de Tit Investimento E ao E CA | E
JOutras aplicações 91.488 |
mobilizações financeiras “| 058.338 | 958.328
se ecrédito | 764.814 | 492490 [343890] 1 Bass |. | 756.389.
Riscos de flutuação de câmbios | io! IEEE De
Pensões de reforma e sobrev
Outros riscos e encargos
Riscos bancários gerais 1.043.896 343.806 700.000
TOTAL 5.172.860] 1.416.744 O[ 2.016.049] 1.097.892 0 3.475.663]
NOTA 26 – CRITÉRIO UTILIZADO PARA DISTINGUIR OS TÍTULOS-NEGOCIAÇÃO DOS
TÍTULOS-INVESTIMENTO E A VENCIMENTO, E DAS IMOBILIZAÇÕES FINANCEIRAS
A rubrica 5 do Activo refere-se apenas a títulos de investimento emitidos pela Caixa Central, adqui-
ridos com a finalidade de permanecerem na posse desta CCAM por um prazo superior a seis meses,
com o objectivo de obter um rendimento a médio prazo.
NOTA 26-A – INDICAÇÃO POR OPERAÇÃO DOS TÍTULOS DE VENCIMENTO QUE FORAM
ALIENADOS OU TRANSFERIDOS PARA TÍTULOS-INVESTIMENTO OU TÍTULOS-NEGOCIA-
ÇÃO ANTES DA DATA DO RESPECTIVO VENCIMENTO E EXPLICAÇÃO DAS CAUSAS QUE O
MOTIVARAM
Não existem operações enquadráveis neste critério.
NOTA 27 – CONTAS DE REGULARIZAÇÃO
As contas de regularização apresentam a seguinte decomposição
Contas de regularização 2006. 2005
Despesas com custo diferido 24.518,10 20.528,57
Proveitos a receber 906.872,16 761.524,79
Contas Regularização – Saldo Devedor 578.994,77 432.831,54
Receitas com custo diferido 47.928,48 60.245,83
Custos a pagar 856.457,30 640.750,83
Contas Regularização – Saldo Credor 83.139,73 103.042,71
NOTA 28 – INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE TÍTULOS
Não existem operações enquadráveis neste critério.
NOTA 29 – CAPITAL SUBSCRITO DURANTE O EXERCÍCIO
No exercício de 2006, o capital subscrito e os aumentos de capital apresentam o seguinte detalhe:
Emissão de
títulos de capital
Incorporação de
reservas
Descrição Total
inicial 7.827.070, 2.028.475 9.855.545
de reservas
de títulos de capital 320.645, 11.000, 331.645,
de demissão 570, 925.140 925.710,
Em 31 de Dezembro de 2006, o capital da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal, C.R.L.
encontra-se disperso por 7.160 associados, não existindo nenhum associado a deter uma participa-
ção igual ou superior a 2% no capital da CCAM.
NOTA 30 – EXISTÊNCIA DE PARTES DE CAPITAL BENEFICIÁRIAS, OBRIGAÇÕES
CONVERTÍVEIS E DE TÍTULOS OU DIREITOS SIMILARES
Não existem quaisquer partes de capital, obrigações convertíveis e de títulos ou direitos similares.
NOTA 31 – OUTROS ACTIVOS E PASSIVOS
Estas rubricas decompõem-se como segue:
* Outros activos (rubrica 13 do ACTIVO)
por a
a recuperar
para
Os imóveis incluídos na rubrica de Aplicações por recuperação de créditos são normalmente man-
tidos em carteira por prazos que não excedem o limite previsto pelo Banco de Portugal. No caso de
se prever a manutenção dos imóveis por um prazo superior a 2 anos, é especificamente requerida
autorização para prorrogação desse prazo.
* Outros passivos (rubrica 4 do PASSIVO)
@@@ 1 @@@
“5 CA
Crédito Agrícola
Caixa da Zona do Pinhal
Pblicidade
NOTA 32 – FUNDOS ADMINISTRADOS EM NOME PRÓPRIO MAS POR CONTA DE OUTRÉM
Não existem quaisquer fundos administrados pela instituição em nome próprio mas por conta de
outrém.
NOTA 33 – OPERAÇÕES A PRAZO NÃO VENCIDAS À DATA DO BALANÇO, INCLUINDO
CONTRATOS DE FUTUROS E OPÇÕES, E RELACIONADAS COM CUSTOS E PROVEITOS EM
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
Não existem operações desta natureza.
NOTA 34 – NÚMERO MÉDIO ANUAL DE TRABALHADORES
Durante o exercício de 2006 o número médio anual de trabalhadores, por grandes categorias profis-
sionais foi:
NOTA 35 – REMUNERAÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO
As remunerações pagas pela CCAM aos membros dos órgãos de Direcção e Fiscalização, os crédi-
tos concedidos a membros dos órgãos referidos, apresentam o seguinte detalhe:
ÓRGÃOS SOCIAIS
Remunerações Crédito concedido
2006 | | 2005
Não foram efectuados quaisquer adiantamentos e a CCAM não assumiu quaisquer compromissos
em matéria de pensões de reforma para antigos ou os actuais membros dos órgãos sociais, para além
dos cobertos pelo Fundo de Pensões do Crédito Agrícola Mútuo.
NOTA 36 – SERVIÇOS DE GESTÃO E DE REPRESENTAÇÃO DE TERCEIROS
A CCAM não presta quaisquer serviços de gestão ou de representação de terceiros que assumam
dimensão significativa.
NOTA 37 – MONTANTE GLOBAL DOS ELEMENTOS DO ACTIVO E DO PASSIVO EXPRES-
SOS EM MOEDA ESTRANGEIRA
O montante global dos elementos do activo e do passivo expressos em moeda estrangeira apresen-
tam a seguinte decomposição por rubrica de Balanço:
11 de Abril de 2007 | Quarta-feira | 21
Rd o ExpressodoPinhal
Descrição 2006 2005
ncargos imputados a custos do exercício 21.601,49 E
ncargos pagos no exercicio 23.452,71 19.205,14
NOTA 41 – IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
A CCAM está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas
(IRC) e à correspondente Derrama, sendo que até ao exercício de 2000 inclusive era tributada pelo
lucro consolidado, resultante do processo de consolidação das contas da Caixa Central com as das
CCAM suas associadas.
As Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever a situação fiscal da CCAM durante um período
de quatro anos para os exercícios posteriores a 1998, podendo por isso resultar, devido a diferentes
interpretações da legislação fiscal, eventuais liquidações adicionais relativamente aos exercícios
ainda susceptíveis de revisão.
A reconciliação entre o lucro contabilístico e o lucro tributável, a estimativa de impostos sobre os
lucros e os impostos sobre os rendimentos pagos, com referência aos exercícios de 2004 a 2006 são
analisados de acordo com um mapa de formato idêntico ao quadro 07 da declaração de IRC aplicável
ao exercício.
fiscal
fiscal paga
a pagar
178.962,
94.454, 45.
150.264, 94.
NOTA 42 – A PROPORÇÃO EM QUE O IMPOSTO SOBRE LUCROS INCIDE SOBRE OS RESUL-
TADOS CORRENTES E OS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS
A proporção do IRC sobre os resultados correntes em 2005… ««100,00%,
A proporção do IRC sobre os resultados correntes em 2006 «««100,00%
Dos resultados extraordinários não resultou carga fiscal.
NOTA 43 – INCLUSÃO EM CONTAS CONSOLIDADAS
A CCAM da Zona do Pinhal integra o perímetro de consolidação de contas do SICAM e do Grupo
Financeiro do Crédito Agrícola Mútuo, cuja sede social é na rua Castilho, nº 223 — 1099-004 Lisboa.
NOTA 44 – EMPRESAS FILIAIS INSTALADAS NOUTROS ESTADOS MEMBROS DA UNIÃO
EUROPEIA
Não aplicável.
NOTA 45 – OPERAÇÕES DE LOCAÇÃO FINANCEIRA
Não aplicável.
NOTA 46 – COMPENSAÇÕES ENTRE SALDOS DEVEDORES E CREDORES EM CONTAS
DE TERCEIROS E DE REGULARIZAÇÃO
CONTESo Não existem operações a natureza.
– NOTA 47 – TRANSACCÕES COM EMPRESAS DO GRUPO
Rubrica de Balanço 2006 2005 3 E: = =
101-Notas e moedas estrangeiras 41.668,25 27.164,28] ER
NOTA 38 – DISTRIBUIÇÃO DOS PROVEITOS CORRENTES POR MERCADOS GEOGRÁFI- at Eres e ne 1426947 1486. 046 60
cos Comissões 125758 4158 21358 4127375
Os custos e proveitos correntes da CCAM no exercício de 2006 tiveram origem na sua totalidade em Dutros proveitos 2285 5 2.250,08
operações realizadas no território nacional. 425.757,94 6.443,28 1.508.309,24 0,00 1,640.510,43
NOTA 39 – OUTROS CUSTOS E PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO, E GANHOS E PERDAS
EXTRAORDINÁRIOS Sao
A.6 — OUTROS CUSTOS DE EXPLORAÇÃO é à 258351 252351
Comssões 57.181,25 s7481,25
[Outros gastos administrativos 4457251 549.981,11 3715,76 582.209 4
Outros custos 0,0€
44.572,61 540.981,11 63.480,52 0,00 658.034,24
NOTA 48 – INFORMAÇÕES SOBRE OPERAÇÕES DE TITULARIZAÇÃO
Não aplicável.
A.11 – PERDAS EXTRAORDINÁRIAS
B.7 – OUTROS PROVEITOS DE EXPLORAÇÃO
B.9 – GANHOS EXTRAORDINÁRIOS
NOTA 40 – ENCARGOS IMPUTADOS E PAGOS RELATIVOS A PASSIVOS SUBORDINADOS
O montante dos encargos imputados e dos encargos pagos relativos a empréstimos subordinados
têm a seguinte decomposição:
NOTA 49 — INFORMAÇÕES SOBRE A COBERTURA DE RESPONSABILIDADES DE PEN-
SÕES DE REFORMA E SOBREVIVÊNCIA
A cobertura de responsabilidades com pensões de reforma e sobrevivência está a cargo de um
Fundo de Pensões para todos os colaboradores das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo.
Este fundo, cujôs benefícios a atribuir pelo plano de pensões são os definidos no Acordo Colectivo
de trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um fundo solidário,
estando a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros Fidelidade — Mundial S.A.. As informações
sobre o valor do fundo e responsabilidades por pensões são disponibilizadas nas notas às contas
consolidadas a apresentar pela Caixa Central.
O valor da contribuição entregue ao Fundo de Pensões, constituído encargo do exercício no ano de
2006 foi 4.200,17 euros.
NOTA 50 – INFORMAÇÕES DETALHADAS, DE NATUREZA QUALITATIVA E QUANTITATI-
VA, SOBRE PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
Na Caixa Central:
– Situação Líquida em 31/12/2003 = 102.323.125,00 euros
– Capital Social = 217.911.595,00 euros É
– No exercício de 2006 não foram constituídas provisões sobre a participação financeira na Caixa
Central. De acordo com Instruções do Banco de Portugal, foi mantido o valor correspondente a 50% da
menos valia calculada tendo como referência o valor da Situação Liquida apurada em 31 de Dezembro
de 2003, de acordo com a carta do Banco de Portugal, Ref* 9842/03/DSBDR de 26 de Novembro de
2003, conforme a seguinte demonstração:
O Participação financeira ( 682.683 unidades X 5,00 euros ) 3.413.415,00 euros
O Percentagem da participação 1,5664%
O Situação líquida por % participação 1.602.789,43 euros
& Menos valia apurada 1.810.625,57 euros
& 50% da Menos -Valia latente em 31/12/2004 905.312,79 euros
& Provisão constituída no exercício de 2003 333.155,00 euros
B Provisão constituída no exercício de 2004 625.183,40 euros
Na Rural Informática:
– Valor de aquisição 54.214,34 euros
– Redução por determinação da A. Geral da participada 37.941,95 euros
16.272,39 euros
– Valor actual da participação
Restantes Participações:
– Valor de balanço igual ao da aquisição, conforme mapa na nota 10.
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“5 CA
Crédito Agrícola Caixa da Zona do Pinhal
2 |Quarta- -feira | 11 de Abril de 2007
– ExpressodoPinhal
k
NOTA 51 – OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES PARA APRECIAÇÃO DAS DEMONS- Á
TRAÇÕES FINANCEIRAS )
Não existem outros motivos relevantes na apreciação das Demonstrações Financeiras.
Sertã, 14 de Março de 2007
A Direcção
Ângelo de Jesus Antunes
Dr. Luís Adelino Freitas Damas Moreira
José Augusto Lopes
José da Silva Gomes
Isabel Maria Marques Rego
O Técnico Oficial de Contas
Luís Miguel Ventura Barata
PROPOSTA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
Para o resultado líquido apurado no exercício, no valor de 1.161.368,95 euros, a Direcção propõe, É
nos termos dos Artigos 33.º e 34.º dos Estatutos, a seguinte afectação:
Reserva Legal
Reserva p/Educação
Reserva para Mutualismo .. 2.000,00 euros
Reserva Especial 375.000,00 euros
Propõe, que os resultados negativos transitados de exercícios anteriores, no montante de
1.313.638,72 euros, sejam cobertos pela Reserva Legal.
E ainda, que da Reserva Especial seja convertido para capital social o montante de 370.450,00
euros, representado por 74.090 títulos de capital, correspondente a 4% do total dos títulos, subscri-
tos à data de 31 de Dezembro de 2006, com a seguinte repartição:
1. Atribuição de 1 título de capital por cada fracção inteira de 25 títulos, detidos pelos sócios e pela
própria Instituição;
2. Os títulos que sobrarem dos arredondamentos de fracções inferiores a 25, serão atribuídos à
própria Instituição.
Com a aprovação das contas e desta proposta de distribuição, a estrutura dos Capitais Próprios da
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal, apresentará a seguinte composição:
Z CAPITAL SOCIAL 9.631.930,00 euros
Q RESERVA LEGAL 2.161.871,79 euros
(Q RESERVA PARA EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO COOP 32.119,19 euros
& RESERVA PARA MUTUALISMO 29.348,06 euros
Q RESERVA ESPECIAL 16.729,46 euros
& OUTRAS RESERVAS
TOTAL DOS CAPITAIS PRÓPRIOS
11.876.857.70 euros
Sertã, 29 de Março de 2007 A
A Direcção
Ângelo de Jesus Antunes
Dr. Luís Adelino Freitas Damas Moreira
José Augusto Lopes
José da Silva Gomes
Isabel Maria Marques Rego
CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA ZONA DO PINHAL
EXERCÍCIO DE 2006
Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório de Contas
Em face do que se encontra determinado pelo disposto na alínea c) do art. 32º do
Estatuto da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal, C.R.L., o seu Conselho
Fiscal, em sua reunião de 26 de Março do ano de dois mil e sete, pelas quinze horas, fez
a apreciação dos documentos referentes à sua actividade e respectivas contas do ano
de 2006.
Com base no acompanhamento feito durante o ano, em relação à actividade da Direcção
e com base em toda a documentação que para esta reunião nos foi facultada, nomeada-
mente Balanço, Demonstração de Resultados e Anexo ao Balanço e à Demonstração de
Resultados, fica-nos a ideia que muito embora com alguns sobressaltos motivados pela
fusão com a Caixa de Figueiró, foi atingido um resultado superior ao que era esperado.
Assim, por toda a documentação que nos foi facultada, damos conta dos seguintes
valores:
145.358.423,07 euros
– Passivo 144,197.054,12 euros
– Resultado Líquido (Positivo) 1.161.368,95 euros
Durante a reunião deste Conselho Fiscal, foram postas algumas observações, que
todavia nos foram esclarecidas, pelo Sr. Presidente da Direcção.
Fica-nos também a ideia, que no pressuposto da continuação das suas normais
actividades, os valores apresentados traduzem a realidade económica e financeira da
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Zona do Pinhal.
Assim, deste Conselho Fiscal é de parecer que o Relatório e Contas deve ser aprovado
por esta Assembleia, bem como a respectiva proposta de aplicação de Resultados.
Propõe-se um voto de louvor ao trabalho desenvolvido por esta Direcção, bem como
a todos os seus colaboradores porque sem o esforço de todos não era possível dar a
esta Caixa a imagem de que se pode orgulhar.
Sertã, 27 de Março de 2007
Albano António Martins
Dr. Álvaro Simões
x Artur Martins
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 234 de 11-04-07, anúncio nº 1741)
– Activo Líquido
782.368,95 euros |
2.000,00 euros E
Comemoração do 25 de Abril
6º Passeio da Liberdade
em Bicicleta
A Câmara Municipal de Mação organiza
já no próximo dia 25 de Abril, o 6.º Pas-
seio da Liberdade em Bicicleta. Uma for-
ma saudável e divertida de celebrar a data
com uma jornada de cicloturismo pelo Con-
celho.
Este ano, o Passeio vai desenrolar-se
pelas Freguesias de Mação, Aboboreira e
Penhascoso, num total de cerca de 25
quilómetros, sendo o ponto de partida e
de chegada a Vila de Mação.
A concentração dos participantes está
marcada para as 9.15h, junto à Câmara
Municipal de Mação.
PERCURSO
— Partida — Mação (junto à Câmara Muni.
cipal de Mação) – Alto do Pereiro
-Aboboreira – Serra- Queixoperra (Para-
gem para lanche)- Penhascoso — Chegada
a Mação (junto à Câmara Municipal de
Mação).
As inscrições estão abertas na recepção
da Câmara Municipal de Mação, Juntas de
Freguesia e EB2,3/S de Mação até dia 20
de Abril. Será oferecido almoço a todos os
participantes inscritos até à data limite das
inscrições.
Desafio Nuno Delgado – Covilhã
Vai realizar-se no Shopping da Covilhã
no dia 14 de Abril, sábado, às 16h00, uma
aula aberta às crianças que na altura per-
manecerem naquele centro comercial. O
medalhado Olímpico irá apresentar a mo-
dalidade, permitindo a todos participarem
no desafio e interagirem nas’ práticas
desportivas, também com-a garantia de
muita animação. Está previsto também
uma pequena demonstração com os
judocas do Vitória de St.º António da
Covilhã, com a participação do treinador
responsável José Melo e uma sessão de
autógrafos com Nuno Delgado e Ana
Hormigo.
Tem este evento o objectivo de promo-
ver o início da modalidade na “Academia
Morangos-Covilhã”, franchising com quem
o judoca olímpico tem um protocolo. Para
além do objectivo referido, pretende-se
também divulgar cada vez mais a modali-
dade na cidade serrana, bem como no dis-
trito de Castelo Branco.
O convite fica feito a todos os judocas e
não só, para comparecerem na praça cen-
tral do centro comercial, possibilitando
assim a proximidade com o conceituado
judoca.
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Sar
im
31º Passeio Pedestre destaca
a importância da água
O próximo Passeio Pedestre tem lugar a 15 de Abril.
O Dia Mundial da Água, que se
assinala a 22 de Março, serviu de
inspiração a mais um passeio pe-
destre organizado pela Câmara
Municipal de Proença-a-Nova.
Ao já habitual grupo “Mil
Andanças por Proença” aliou-se
o Agrupamento de Escuteiros de
Proença-a-Nova e juntos explora-
ram os caminhos que circundam
a aldeia de Corgas.
Hortas, fontes e poços foram
passagem obrigatória neste pas-
seio dedicado à água e como não
podia deixar de ser, a visita à
Barragem da Corgas foi um dos
momentos mais importantes des-
te percurso.
Ao final da tarde e depois des-
ta longa caminhada de aproximia-
damente seis quilómetros, os 120
caminhantes recuperaram forças
com um delicioso lanche, ofereci-
do pela Associação Cultural Re-
| creativa e Desportiva das Corgas,
O café da aldeia e o chá mexi-
do, duas bebidas típicas desta
aldeia fizeram sucesso entre os
caminhantes, que aconselham a
prova a todos os que passearem
por esta a zona.
O dia terminou da melhor ma:
neira, com um baile improvisado
mas muito animado ao som do
acordeão.
O próximo Passeio Pedestre
decorre no dia 15 de Abril’no Vale
do Ocreza. “Vinte mil anos de
arte” é assim que se chama este
passeio que inclui uma visita ao
Museu de Arte PréHhistórica do
Sagrado do Vale do Tejo.
Durante o percurso pedestre os
caminhantes terão a oportunida-
de de visitar as pinturas rupestres
do vale do Ocreza.
Uma vez que este passeio não
é aconselhado aos mais peque-
nos, o Museu dispõe de um vasto
conjunto de actividades que as
crianças podem fazer enquanto os
pais fazem o seu percurso, nome-
adamente moldes trilobites, figu-
ras rupestres entre outras
actividades.
Dia 21 de Abril, na Casa da Cultura
DESPORTO EM ANÁLISE NA SERTÃ
O Auditório da Casa da Cultu-
ra da Sertã vai ser o palco, no
próximo dia 21 de Abril, da se-
gunda edição das Jornadas
Desportivas da Zona do Pinhal.
Subordinado ao tema Exercício
Físico da Infância à Terceira Ida-
de, o encontro promovido pela
autarquia surge integrado no pro-
grama Desporto Mais e visa de-
bater a importância dos municí-
pios no desenvolvimento do des-
porto, bem como os desafios que
se colocam hoje às autarquias e
outros agentes de promoção
desportiva nesta área tão impor-
tante da sociedade actual.
As 2as. Jornadas Desportivas
da Zona do Pinhal contam com a
participação de José Neto, do
Instituto Superior da Maia,
André Seabra e José Soares,
ambos da Faculdade de Despor-
to da Universidade do Porto,
Victor Hugo Teixeira, da Faculda-
de de Ciências da Nutrição e Ali-
mentação do Porto, e Manuel
Sérgio, entre outros convidados.
As inscrições são gratuitas e
encontram-se abertas, podendo
ser efectuadas através do ende-
reço electrónico
cmsdesporto(Dcm-serta.pt ou
no Sector de Cultura, Desporto e
Juventude da Câmara Municipal
da Sertã.
Cicloturismo segue
Rota de Napoleão
A Câmara Municipal de Sardoal
presta apoio logístico à Rota
Napoleónica em Cicloturismo, cuja
primeira etapa termina no
Sardoal, no dia 14 de Abril
próximo.Organizada pela Federa-
ção Portuguesa de Cicloturismo a
prova decorre em 14 e 15 de
Abril, ligando a localidade de Se-
gura (fronteira com Espanha) até
às Caldas da Rainha, passando
“por Ladoeiro, Castelo Branco,
Sarzedas, Sobreira Formosa, Pro-
ença-a-Nova, Freixoeiro, Maxieira,
Chão de Codes e Sardoal.
A 2.º etapa (15 de Abril) parte
de Abrantes e segue por Cons-
tância, Entroncamento, Torres
Novas, Alcanena, Monsanto,
Alcanede, Rio Maior e Caldas da
Rainha.
Desporto
EE TE
11 de Abril de 2007 | Quarta-feira | 23
ExpressodoPinhal
Academia com “Férias em
Movimento” gratuitas
A Academia de Judo Ginásio de
Castelo Branco continua a pôr em
prática o seu programa “Férias
em Movimento”, sobretudo nas
férias escolares. Esta acção per-
mite a prática de várias modali-
dades nomeadamente Judo,
Aeróbica, Ginástica Rítmica e
Sapateado por exemplo, destina-
da exclusivamente para as crian-
ças. As aulas funcionam a título
gratuito, registando-se a perma-
nência nestas actividades de alu-
nos pertencentes a várias esco-
las, com o enquadramento dos
professores da Academia e outros
professores que nas férias esco-
lares orientam também progra-
mas de ocupação de tempos li-
vres.
Fora de portas a Academia es-
teve também presente na festa
de encerramento das aulas na
escola Faria Vasconcelos, através
da professora de Fitness Prof.
Sofia Lourenço e algumas das suas
alunas. O pavilhão daquela esco-
la esteve no dia 23 de Março
replecto de alunos, professores e
funcionários, que participaram em
conjunto numa aula de aeróbica,
ficando no ar muita energia e ale-
SOFIA LOURENÇO
gria.
Sofia Lourenço ainda no âmbito
do fitness foi perlectora na Con:
venção da Covilhã realizada no
início de Março, de uma aula de
aeróbica, bem como no Workshop
sobre “Orientação Nutricional”.
Na Convenção de Fitness da Fi-
gueira da Foz prevista para Maio,
Sofia Lourenço será também
interveniente nas áreas referidas.
Judocas vencem INTERREG 2007
“O primeiro encontro para jo-
vens praticantes” integrado no
programa Interreg 2007, realizou-
se em Beja nos dias 30/31 de
Março e 1 de Abril.
Esta cooperação transfrontei-
riça Portugal/Espanha contou com
a participação de judocas de Cas-
telo Branco, Portalegre, Évora,
Beja e Federação da Extre-madu-
ra/Espanha, totalizando cerca de
120 praticantes.
Para além dos treinos de Judo
realizaram-se ainda várias
actividades no Parque da Cidade,
visita cultural ao Museu de Beja e
Castelo.
Este encontro entre Portugue-
ses e Espanhóis promoveu não só
o intercâmbio técnico/competiti-
vo da modalidade, mas também
o intercâmbio cultural e de
vivências próprias de cada região.
A parte técnica deste “estágio”
esteve a cargo do ex-selecionador
Nacional Sénior Rui Rosa, sendo a
“organização do evento da Asso-
ciação de Judo do Distrito de
Beja.
No encerramento realizou-se
uma competição individual por ca-
tegorias de peso, saindo vitorio-
sa por equipas a cidade de Cas:
telo Branco, representada pela
Academia de Judo Ginásio. No
escalão Juvenil José Maria Águas
foi primeiro nos -46 Kg, Nuno
Veríssimo e Pedro Faustino foram
3º nos -50Kg, João Capinha foi 3º
e João Marcelo 5º nos -66 Kg. No
escalão etário de Esperanças/
Juniores Marco Simão foi 3º nos –
81 Kg, sendo Manuel Almeida
nos +90 2º e João Nunes 3º.
PodPod
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24 Quarta-feira | 11 de Abril de 2007
ExpressodoPinhal
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CARTÓRIO NOTARIAL OA SERTÃ
TERESA vaLavernça foros
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de cinco de Abril de dois mil e sete, no Cartório
Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas vinte
três a folhas vinte e quatro verso, do livro de notas para escrituras diversas
número sete – F compareceu:
MARIA DE FÁTIMA LOPES FARINHA MARTINS, casada com Carivaldo
Salgado Brabosa, sob o regime da comunhão de adquiridos, natural da freguesia
de Várzea dos Cavaleiros, concelho da Sertã, residente habitualmente na Rua da
Igreja, número 9, freguesia de S. Francisco Xavier, concelho de Lisboa, E DE-
CLAROU:
Que é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, dos seguintes
prédios:
UM – Rústico, composto de pinhal, semeadura, oliveiras e mato, sito em
Faleiros, freguesia de Cabeçudo, concelho da Sertã, com a área de seis mil
quatrocentos e noventa metros quadrados, a confrontar do norte com José
André e estrada municipal, nascente com Herdeiros de Carlos Barata, sul com
Herdeiros de José da Silva Leitão e poente com Tobias Gaspar Rodrigues e
outros, inscrito na matriz em nome da justificante sob o artigo 1575, não
descrito no Registo Predial.
DOIS – Rústico, composto de pinhal e mato, sito em Vale dos Faleiros, fre-
guesia de Cabeçudo, concelho da Sertã, com a área de mil e novecentos metros
quadrados, a confrontar do norte com José de Jesus Ferreira, nascente e sul
com a estrada pública e poente com Herdeiros de Joaquim Vaz, inscrito na
matriz em nome da justificante sob o artigo 2361, não descrito no Registo
Predial.
TRÊS – Rústico, composto de olival e pinhal, sito em Faleiros — Vale dos
Faleiros, freguesia de Cabeçudo, concelho da Sertã, com a área de dezasseis
mil e trezentos metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de
Domingos Antunes e outros, nascente com José de Jesus Ferreira e outros, sul
com a estrada pública e poente com Herdeiros de José Mendes e outros, inscri-
to na matriz em nome da justificante sob o artigo 2362, não descrito no Registo
Predial,
Que ela justificante possui os referidos prédios em nome próprio desde mil
novecentos e setenta e sete, por doação de seus pais Manuel Farinha Martins e
Celeste Lopes Farinha, residentes que foram no lugar de Mosteiro de Santiago,
freguesia de Várzea dos Cavaleiros, concelho da Sertã, cujo título não dispõe.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 5 de Abril de 2007.
A NOTÁRIA,
Teresa Valentina Cristóvão Santo
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 234 de 11-04-07, anúncio nº 1744)
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