Expresso do Pinhal nº231 suplemento 28-02-2007

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EDITORIAL

Um estudo recente relativo a
2006 avalia todos os 308 conce-
lhos do país em termos de de-
senvolvimento. A análise da em-
presa “Municipia” pretende ser
uma avaliação de referência so-
bre a eficácia da gestão munici-
pal.

Este estudo, conforme refere a
“Municipia” é “uma avaliação de
referência sobre a eficácia da sua
gestão, tendo em conta a sua
posição relativamente aos de-
mais pares”.

O mesmo revela que no conjun-
to do país, há dois concelhos da
área de abrangência do Expres-
so do Pinhal que se situam entre
os cinco piores no Indicador de
Desenvolvimento Municipal
(IDM): Penamacor na 304 posi-
ção e Mação na 307º posição,
pelo que figuram nos cinco menos
em IDM nacional.

Espanto é o facto de a Sertã
figurar na 9º posição no conjunto
dos 11 concelhos do distrito de
Castelo Branco se tivermos em
conta que já foi considerada a
Capital do Pinhal, mas que agora
é claramente ultrapassada por
Oleiros, Proença e Vila de Rei.

Se outras reações não são
publicadas nesta edição, o mes-
mo se deve tão somente a que
as mesmas não nos chegaram
atempadamente mas, nas próxi-
mas edições, voltaremos ao as-
sunto porquanto outros estudos
de idoneidade inquestionável já
estão na nossa posse.

LISBOA 393,9
COIMBRA 282,7
SINTRA 2121
FARO 236,7
FUNCHAL 214,7

[DE] CASTELO BRANCO Rs

Posição Concelho
CASTELO BRANCO
FUNDÃO
COVILHÃ
BELMONTE
PROENÇA-A-NOVA
VILA DE REL
OLEIROS
IDANHA-A-NOVA
SERTÁ
VILA VELHA DE RÓDÃO
PENAMACOR

 

AMADORA
MAÇÃO
SANTO TIRSO
ODIVELAS
PENAMACOR

— DSCINCOMENOS |
-68,3

22,8
28,3
30,2
30,8

VALE DT]
Apartamentos T2, T2+duplex.
T3, T3+duplex

Sinta

-se bem

no centro de Portugal

 

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28 de Fevereiro de 2007

Estudo hierarquiza
portugueses em termos de desenvolvimento

O Indicador de Desenvolvimento Municipal (IDM) elaborado pela “Municípia, SA”,
em 2006, é uma medida de referência que permite hierarquizar os 308 Municípios
portugueses em termos de desenvolvimento, tendo em conta critérios específicos devi-
damente descriminados e justificados.

“Ao tentar aferir o desenvolvimento municipal, foram consideradas diversas esferas
da vida das populações e da actividade camarária, a que correspondem 7 Indicadores
Sectoriais, cada um deles concorrendo com um peso distinto para o cálculo final do IDM.

O IDM constituirá, para os Executivos Camarários, uma avaliação de referência sobre
a eficácia da sua gestão, tendo em conta a sua posição relativamente aos demais pares.
Desta forma, o IDM contribuirá para a correcção das estratégias municipais, sobretudo
ao nível sectorial, na medida em que será um valioso instrumento de análise da actividade
camarária sectorial, permitindo a futura redefinição de medidas de actuação, de acções
prioritárias e vectores de desenvolvimento a curto e a médio prazo.

METODOLOGIA

Para a construção do IDM foram considerados 7 Indicadores Sectoriais, compostos
por uma selecção de variáveis que considerámos, pelas razões adiante expostas, repre-
sentativas e pertinentes para traduzirem o desenvolvimento e qualidade de vida dos
Municípios.

O significado ou o contributo que cada Indicador Sectorial e que cada variável dá para
a explicação do IDM é diferente e, decorre da importância intrínseca que se considera
que cada um tem. Em conjunto com uma factor de qualidade da fonte produtora da
informação de base, dá origem a um coeficiente de ponderação (CP) que é aplicado aos
valores de base das variáveis.

O IDM é um índice de Base 100 obtido a partir dos valores dos diferentes Indicadores
Sectoriais.

INDICADORES SECTORIAIS

Passamos agora a explicitar a estrutura dos 7 Indicadores Sectoriais que compõem
o IDM, com especial atenção para a argumentação justificativa da sua escolha. Uma das
principais preocupações na escolha das variáveis ou indicadores que compõem os Indi-
cadores Sectoriais foi a periodicidade da sua publicação e a fidelidade da entidade que
os produz ou divulga. A selecção de indicadores deverá ser adequada à produção
estatística nacional, em termos de conteúdos e de periodicidade de divulgação, uma
vez que não será útil desenvolver indicadores muito elaboradas que não tenham
operacionalidade.

Neste sentido, foram privilegiadas variáveis divulgadas pelo Anuário Estatístico do
Instituto Nacional de Estatística (INE), publicação que compila, em diferentes áreas
temáticas, informação recolhida directamente das fontes, para além do facto de terem
uma periodicidade anual de publicação assegurada”, refere o documento que pode ser
consultado no sítio “Guia de Portugal” (www.guiadeportugal.pt).

CORVO 343,7 VALENÇA -72,3
CASTANHEIRA DE PÊRA 267,7 VIANA DO ALENTEJO -54,9
MONCHIQUE 250,7 SETUBAL -46,9
CONSTÂNCIA 231,0 SEIXAL 42,8
SÃO VICENTE 227,7 ODIVELAS -21,9
Distrito de Castelo Branco Distrito de Leiria Distrito de Santarém
Bm sa
Boriãa Cóocal UU ONDO COND qd peão coma o gde 4 ConsTáncIA 2814
1 CASTANHEIRA DE PÊRA 241,7 2 SARDOM 1642
2 PENAMACOR 1537 3 PeRósio cuve sa E Ea
3 BELHONTE 1503 4 MARINHA GRANDE 1186 E E PENaCA asa
3 ALVAIÁZERE 1159 7 ARANTES 1224
4 FuDÃo 133 € demos 1061 * conuc 129,7
5 CASTELO BRANÇO 1a 7 Poa os Na Eita
o anstão Ss 1 FERREIRA DO zÊIERE 194
6 IDANHA-A-HOVA 13 Ra o E ria a
7 COVILHÃ 1181 10 ALCOBAÇA esa Te nas
11 COMSARRAL sz ts
fieis Ea! 12 PORTODEMGS na PA AR peão Ea
9 PROENÇA-A-NOVA 100,0 12 CALDASDA RAINHA E 47 Samanta E
10 VILA VELHA DE RÓDÃO 903 a ache, a 5 ENTRONCAMENTO as
ENICHE BEMaAvENTE «3
fi SERTÃ na 16 UMA “a ão 00

Foram aqui consideradas duas áreas distintas: por um lado a autonomia financeira
dos Municípios, ou seja, a capacidade destes auto-financiarem o seu investimento, e a
capacidade de investimento propriamente dita.

Em termos de fontes de informação, todas as variáveis ou indicadores considerados
neste IS têm origem na DGAL.

AUTONOMIA FINANCEIRA (16,1% Foram consideradas as seguintes variáveis ou
indicadores: 1. Índice de Dependência da Administração Central (9,2%); – 2. Índice
de Imposição (3,4%): 3. Produtividade do Município (3,4%); INVESTIMENTO
(18,4%) O investimento municipal é um dos factores que mais condicionam o desen-
volvimento municipal, na medida em que está na origem da disponibilização de equi-
pamentos e medidas para a promoção da qualidade de vida e para o incentivo às
actividades económicas.

Municipal

os 308 municípios

CIDADANIA

Posição Concalho Valor Posição Concelho Valor Posição Concelho Vale
1 POMBAL 1360 A pesa
1º PROENÇA-A-NOVA UR) z mirim 12.0
2 CASTANHEIRA DE PÊRA 1300 Ta iso
2 OLEIROS 1242 3 PORTODEMÓS 1230 4 ENTRONCAMENTO 128
3 cartaxo 1417

3 COVILHÃ 113 Sia a PRESA e ;
Quina teia
Ea nm Es 7 Tommesnovas 1331
4 VILA VELHA DE RÓDÃO 100 é Ansião 1163 o Bemaverme 1244
5 SERTÃ 1074 7 MARINHA GRANDE 121 » SAVATERRA DE MAGOS 1147
q É ALVALÁZERE 110,0 10 CHAMUSCA 1144

à º
6 VILADEREI 1065 > ALEoMAÇA Tosa Re se
7 FUNDÃO 105,5 10 BATALHA 106,5 12 ALPIARÇA 1024
11 NAZARÉ 92 1 mIOMAIOR 106,1

B PENAMACOR 78 CA DRI DI ARA Sha 13 ALCANENA vas
16 ourtM ma
9 IDANHA-A-NOVA 81,2 13 FIGUEIRÓ DOS VINHOS ese 7 SARDOM sas
14 PEDRÓGÃO GRANDE 723 10 sanTARÉM s.o
io a, Zu 15 Suios 708 EPE NAIÃO Ras
20 PEREIRA DO ZÊZERE “as
Hi BELMONTE 128 16 LEIRIA st TE “CoNTCIA as

O nível de desenvolvimento de um Município não deverá ser apenas aferido a partir
de factores económicos e/ou materiais. Existem factores culturais e comportamentais
que deverão ser considerados e que traduzem níveis diferentes de maturidade e res-
ponsabilidade no que diz respeito à vida em sociedade.

Foram consideradas as seguintes variáveis ou indicadores:

1. Participação Eleitoral (1,4%):

O nível de participação eleitoral reflecte o empenhamento dos indivíduos na vida
comunitária. Foi aqui considerada a participação eleitoral apenas relativamente às
eleições autárquicas, dado o cariz municipal do Indicador que se está a construir.

2. Espa a

No âmbito deste estudo, entendemos a criminalidade num sentido pejorativo,
revelador de uma desenvolvimento não sustentado e deseguilibrado. Assim, avalia-
mos este indicador através da taxa de criminalidade, que pondera o número de pro-
cesso penais pela população de cada Município.

A participação em organizações não governamentais na área do ambiente revela um
forte sentimento de empenhamento em causas comuns e preocupação por problemas
que dizem respeito a todos, sendo, portanto, indicador de um alto desenvolvimento
social das populações. O n,º de ONGs relativizado pela população de cada concelho.

4 MARINHA GRANDE E 5
à RaDÃo es e tam Pg

e S ALCOBAÇA s28

7 CORUCHE ns
4 IDANHA-ANOVA E] 6 PENICHE sos 8 CARTAXO 2
7 BATALHA 529 9 ENTRONCAMENTO 556
5 sm il “filo a 10 CONSTÂNCIA s23
PENAMACOR 11 ALCANENA so2
é Its E) VA |2 SALVATERRA DE MAGOS a2
3 TORRES NOVAS “us

7 PROENÇA-A-NOVA 18 10 NAZARÉ “a Lu
11 PORTODEMÓS 3 já Rm E
8 BELMONTE bh 12 ALVAIÁZERE ms A E E Es
9 VIAVELHADE RÓDÃO té 13 BONBARRAL 132 17 FERREIRA DO ZÊZERE 168
o VIADEREI F 14 FIGUETRÓ DOS VINHOS sa E Sr A
a 3» 20 VILANOVA DA BARQUINHA 79
di OLEIROS 4 16 CASTANHEIRA DE PERA as 21 SARDOAL as

A capacidade que um Município tem em atrair população e agentes económicos,

articulares ou empresariais, é um importante factor de desenvolvimento. Este
ndicador Sectorial (IS) procura aferir esta capacidade mobilizadora dos Municípios a
partir de alguns indicadores relacionados com a actividade económica, o turismo, a
habitação e os equipamentos sociais e culturais.

É importante referir que, em última análise, todos os outros IS concorrem para que
um Município exerça uma cação de influência no exterior, na medida em que uma boa
rede de serviços de apoio às populações, uma economia dinâmica ou bons indicado-
res de qualidade de vida tornam um Município mais atrativo.

 

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Municipal

Dinamismo económico

Posição Concelho Vabr Posição Concelho Valor Pesição Conceiho
3 ! LEIRIA 21 pad a
1147 E
ne 2 MARINHA GRANDE 144,2 o 3
103,5 3 CALDASDA RAINHA 1315 a mim 120.
a ; 4 ALCOBAÇA 1277 3 TORRESNOVAS 119,6
3 RNDÃo 865 EE pa é nenavente er
E 3 a 7 RIOMAIOR 1126
4 VILA VELHA DE RODÃO 828 6 BATALHA 106,1 Dra e
5 BELMONTE 3 7 PORTODEMÓS 974 3 ENTRONCAMENTO 196,4
á O PENICHE as 10 CARTAXO 104,3
ABRA
é sei 67 o mem as Re a
O 10 ALVA 8.5 13 SARDOAL 728
7 OLEIROS 4 a IAZERE
E RA DERE pÊ IL BOMBARRAL 12 14 coRucHE 728
vi 4 13 FERREIRA DO ZÊZERE 718
12 ótDOS ma A PA
3 PROENÇA-A-NOVA 547 13 ANSIÃO 2 17 | SALVATERRA DEMAGOS seo
14 FISUEIRÓ DOS VINHOS sas 18 VILA NOVA DA BARQUINHA é«3
10 IDANHA-A-NOVA 44 13 Mação sas

15 PEDRÓGÃO GRANDE
513 16

sz6
20 CHAMUSCA
367 2

11 PENAMACOR CASTANHEIRA DE PÊRA ALPIARÇA

Este IS procura caracterizar a actividade económica dos Municí-
pios, na sua dupla vertente das famílias e das empresas, uma vez
que ambos são agentes económicos com efeitos ao nível da produ-
ção de riqueza.

Procurou-se diversificar as variáveis utilizadas por forma a que
este IS reflectisse da melhor forma os vários sectores da actividade
económica e, consequentemente, se constitui-se como uma medi-

da de aferição do dinamismo económica mais ponderada.
– FAMÍLIAS (4,9%)
1. Rendimento Bruto per Capita (2,3%):
2. Crédito à Habitação par capita (0,9%):
3. Taxa de Desemprego (1,7%):
– ECONOMIA LOCAL (2,1%)
1. Levantamentos em Caixas Multibanco (1,2%):
2. Bancos, Caixas Económicas e CCAM por 1000 habitantes (0,9%):
– INOVAÇÃO (0,9%)
1. Prpporção de emprego em sociedades TIC (0,9%):
– EMPRESAS (6,5%)
1. Número de Empresas (2,1%):
2. Diversidade das Empresas (1%):
3. Volume de Negócios das Sociedades (3,4%)

Ambiente e Qualidade de Vida

E á 1º FIGUEIRÓ DOS VINHOS «3,2 E SER

1 TDANHA-A-NOVA 221 2 PEDRÓGÃO GRANDE “03,2 : ER
2 PROENÇA-A-NOVA “is 3 ALVAIÁZERE a08,0 . 2632
+ anstão 235,3 E e

aa E) 5 MARINHA GRANDE 1388 à ES e
4 Fundão 2156 é POMBAL 1922 o resseimapoztrezr 1000
7 BATALHA ima » SALVATERRA DEMAGOS 1033

S VILAVELHA DERÓDÃO 1783 ALEGRA ec 10º ourtm 1324
11º CHAMUSCA 1314

é CASTELO BRANCO 1720 * PoRTODEMÓS 1877 12 momaoR 1492
7 VILADEREI 1372 10 CASTANHEIRA DE PÉRA 1500 1a Mação Ras
2 Em E 1 NAZARÉ 1269 pg js
12 CALDAS DARAINHA az 16 TORRES NOVAS 72,

9 PENAMACOR Ma 13 DENICHE 1014 17 AUMEIRIM z..
10 COVILHÃ s63 DR ndo E je Toma aa
15 BOMBARRAL 78 20 VILA NOVA DA BARQUINHA sas

MH BELMONTE 617 16 ósiDOS e12 71 ENTRONCAMENTO -181,0

Este IS pretende aferir as condições de vida e a qualidade de vida das populações,
assim como a qualidade ambiental do Município onde residem.

7 : Quando falamos em qualidade de vida pensamos em
factores que condicionam a vida quotidiana das populações fazendo com que estas
usufruam de diferentes níveis de conforto. Mais concretamente, consideramos factores
relacionados com a mobilidade, o povoamento e habitação, sendo que a importante
componente dos equipamentos sociais, educacionais e de saúde já foi considerada no IS
Serviços de Apoio às Populações.

Desta forma, consideramos as seguintes variáveis como indicadores da qualidade de
vida das populações:

1, Densidade Populacional (1,2%): Relação entre a população e o território que esta
ocupa. Considera-se que uma maior densidade populacional se traduz em padrões infe-
riores de qualidade de vida, uma vez que confina os indivíduos a viverem em espaços

mais confinados e a partilharem os esquipamentos existentes com um maior número
de pessoas.

2. Densidade Habitacional (1,7%): Relação entre alojamentos e edifícios de que
estes fazem parte. Considera-se que uma maior densidade habitacional se traduz em
padrões inferiores de qualidade de vida, uma vez a residência em edifícios com elevado
número de alojamentos tem implicações ao nível do estabelecimento de redes de
socialibilidade.

– AMBIENTE (4,1%) Uma das preocupações que caracterizam as sociedades mais
desenvolvidas, e que não necessitam de se concentrar ao nível dos serviços básicos Ã
população, relacionam-se com factores ambientais.

Em termos de condições de vida, pensamos não ser
pertinente incluir variáveis como o abastecimento de água e electricidade ou o sanea-
mento básico, pois registam já valores muito homogéneos em todo o território nacional.
Assim, vamos apenas seleccionar um indicador indirecto das condições de vida das
populações, utilizado internacionalmente. A taxa de Mortalidade infantil reflecte carên-
cias gerais de alimentação, cuidados de saúde, habitação, etc.

Indicador de Desenvolvimento

28 de Fevereiro de 2007

Suplemento [Quarta-feira TI

| ExpressodoPinhal

Serviços de Apoio às Populações (21%)

Posição Concalho Valor Posição Concelho Valor Posição Concelho Vitor

1» 3 PEDRÓSÃO GRANDE BL À AEONETÂNCIA Ra

1 VILA VELHADERODÃO 163,5 2” CASTANHEIRA DE PÊRA ri Ê seca Ani

= 1422

2 PENAMACOR 145,4 2 ALVAIÁZERE 1225 4 VILANOVA DA BARQUINHA 1244

4 FIGUEIRÓ DOS vINHOS 125 5 sosk 12

3 IDANHA-A-NOVA 134,9 ai e & FERREIRA DO Ztzcar 8a

7 cHaAm

4 PROENÇA-A-NOVA 1243 é portoDEMóS 282 RAE E

5 VILADEREI 143,7 7? MARINHA GRANDE na * ENTRONCAMENTO esa

8 POMBAL zo 1º TOMAR sa

6 BELMONTE St Rea É a 11 curtia Fe

ALDAS DA RAINHA ss 1 Pa a

7 OLEIROS uZs 17 BOMBARRAL es 13 corucHE ea

4E “DATALHA as 14 ABRANTES ze

8 CASTELO BRANCO 957 15 TORRES NOVAS E

H 12 dmDOs ess 16 ALCANENA ..

9 FUNDÃO “3 13 LEIRIA 31 17 SALVATERRA DE MAGOS 720

7 14 NAZARÉ es 19 RIOMAIOR 712

10 SERTA 8 Raro S = 19 CARTAXO sa
20 ALMEIRI

1 COVILHÃ 883 16 cemcme sas E ER

Este IS diz respeito aos Serviços de Apoio às Populações (SAP) e será constituído por
quatro conjuntos de variáveis ou indicadores sectoriais: saúde, educação, acção social,
e cultura.

Neste contexto, a melhor forma de aferir os serviços de apoio à populações é a partir
dos equipamentos existentes, tentando sempre que possível relativizar estes valores
absolutos com a população alvo ou outras variáveis pertinentes. Em alguns casos será
possível falarmos de taxa de ocupação dos equipamentos mas em nenhum caso será
possível aferir qualidade de atendimento e de serviço prestado às populações.

Pensamos que deverá ser feita uma distinção clara entre serviços básicos indispensá-
veis a um nível mínimo de qualidade de vida das populações, como a saúde, educação
e acção social, e serviços como a cultural e deporto/lazer, que constituem serviços de
apoio complementares, mas que são reveladoras de um nível de desenvolvimento su-
perior. Esta distinção será reflectida no peso explicativo de cada indicador sectorial
para o índice Serviços de Apoio às Populações.

Potencial Demográfico

Posição à O SER OO e—
eg E ua e SR

1 CASTELO BRANCO 1651 Z CALDAS DA RAINHA aus 2 coueim so
4 MpBIARÇA za

2 covImà 1380 E e aaa e
+ momMaos 1921

3 BELMONTE M140 5 POMBAL 2 7 sactaÉM 1585
4 . est 6 PENICHE 2247 . SALVATERRA DE MAGOS 1.00
f 1a, a VILA NOVA DA BARQUINHA its

5 SENTÁ “TIA 8 PoRTODEMÓS 1813 1 AmereIa 139,3
9 BOMBARRAL MMA 12 TOMAS 1,

6 VIADEREI «1218 ú é 1862 13 TORESmOVAS 108,1
7 PROENÇA-AHOVA ETC pato PER aus
8 OLEROS 241,0 12 ómDos “a 16 constância «284
9 IDANHA-A-NOVA “3050 13 FIGUEIRÓ DOS VINHOS -sea SU e gaia cc
10 VILAVELHA DE RÓDÃO 81 14 PEDRÓGÃO GRANDE 668 de asa aa
15 ALVAIÁZERE -63 zo CorCHE 1123

1 PENAMACOR a 16 CASTANHEIRA DE PÉRA SMA 21 mação -2420

Na base do desenvolvimento estão sempre as pessoas ou as populações enquanto
principais destinatários desse desenvolvimento. No entanto, o potencial demográfico é
aqui considerado na medida em que uma população com determinadas características
poderá potenciar o desenvolvimento económico.

Foram consideradas as seguintes variáveis ou índices:

Pela comparação dos valores de população registados em dois momentos sequenciais
podemos observar se o concelho está em perca ou em ganho populacional. A existência
de população consiste indiscutivelmente numa condição favorável ao desenvolvimento
das actividades económicas.

Uma vez que os Recenseamentos gerais da População continuam a ser os melhores
instrumentos para medir e caracterizar a população, serão aqui considerados para efei-
tos de cálculo do crescimento populacional os dois últimos momentos censitários.

2. Índice de Envelhecimento (CP negativo 1,8%):

A existência de uma população jovem é importante para a sustentabilidade do desen-
volvimento, pelo que importa aqui considerar a relação de forças entre jovens (popula-
ção com menos de 18 anos) e Idosos (população com 65 e + anos).

3. População com Ensino Superior/População > 25 anos (CP 2,3%):

A existência de uma população com habilitações literárias superiores é um importante
factor competitivo para qualquer município.

Uma vez que o Recenseamento de 2001 não disponibilizou dados das habilitações
literárias filtrados pela idade dos indivíduos, surge a necessidade de ponderar a quan-
tidade de indivíduos com o Ensino Superior pelo grupo etário susceptível de possuir
tais habilitações, ou seja, com idade superior a 25 anos.

O reverso do índice anterior é a taxa de analfabetismo, ou seja, a existência de popu-
lação sem quaisquer habilitações literárias, facto que se constitui como um forte cons:
trangimento ao desenvolvimento económico de qualquer município.

Este índice relaciona a população com mais de 10 anos que não sabe ler nem escrever
com o total de efectivos desse escalão etário e é apenas publicado nos Recenseamentos
Gerais da População.

5. População em Idade Activa (CP 1,2%): É

A existência de população, só por si, não é suficiente para apoiar o desenvolvimento
das actividades económicas, é necessário que esta população esteja no seu ciclo de
vida activo, ou seja, tenha idade entre os 15 e os 64 anos.

Assim, foi aqui considerada a % de população activa relativamente ao total populacional
como indicador da força de trabalho dos Municípios.­

 

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ExpressodoPinhal

28 de Fevereiro de 2007 Suplemento pa U b À ú C Ê d a d e

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28 de Fevereiro de 2007

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28 de Fevereiro de 2007

VI Quarta-feira |
ExpressodoPinhal

Recicle, recicle,
recicle…

Cada 50 kg de papel usado, transformado em papel
novo, evita que uma árvore seja cortada;

 

Cada 50 kg de alumínio usado e reciclado evita que
sejam extraídos do solo cerca de 5000 kg de mineral;

Com 1 kg de vidro de simples garrafas de refrigerante
faz-se exactamente 1 kg de vidro novo. E a grande vanta-
gem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes;

Reciclando economiza-se energia e matéria-prima e passa
a existir menos poluição no ar, na água e no solo;

A reciclagem contribui directamente para a limpeza das
cidades, pois quem se habitua a reciclar, interiorizando a
importância de separar o lixo, dificilmente cai na tentação
de sujar a viã pública;

Uma vez que a reciclagem diminui o desperdício, gera
dinheiro e novos empregos, especialmente no âmbito dos
programas sociais e de saúde pública das Câmaras Muni-
cipais;

Dá oportunidade aos cidadãos de preservarem a natu-
reza de uma forma concreta, responsabilizando relativa-
mente ao lixo gerado por cada um. Por exemplo: sabia
que uma garrafa PET reciclada pode ser transformada in-
dustrialmente em fios que, mais tarde, serão utilizados
na confecção de roupas?

Comece por separar
o lixo em sua casa

1 Separe as embalagens usadas por tipo de material;

2 Escorra e enxagúe as embalagens usadas, para que
os restos dos produtos que estavam no seu interior não
provoquem maus cheiros enquanto os guardamos em
casa;

3 Sempre que possível espalme-as para reduzir o es-
paço que ocupam em casa, facilitando o transporte na
ida ao Ecoponto.

4 É importante retirar as rolhas e as tampas sempre
que são feitas de outros materiais, diferentes da embala-
gem em si;

5 Finalmente, coloque as embalagens nos sítios apro-
priados: o plástico e o metal no Ecoponto amarelo, o pa-
pel e o cartão no Ecoponto azul e o vidro no Ecoponto
verde. As embalagens de madeira, por se tratarem de
embalagens menos frequentes, apenas podem ser depo-
sitadas nos Ecocentros.

E só uma questão
de organização

Cada família sabe melhor do que ninguém como prefere
orientar o espaço e a arrumação em sua casa. Mas não se
pense que a única maneira de separar as embalagens
usadas e de participar na reciclagem é ter três, ou mes-
mo quatro, caixotes do lixo. Pode, por exemplo, utilizar
um caixote para os resíduos orgânicos e comprar um cai-
xote com 3 divisórias (já disponível nos hipermercados ou
até mesmo na Câmara Municipal da sua área residente, à
qual se pode dirigir para pedir informações e/ou adquirir
o seu caixote), e que torna a tarefa muito mais fácil. Estes
caixotes têm dimensões relativamente reduzidas e facil-

mente os arruma em sua casa, na cozinha ou noutra área que ache mais conveniente. Por último, ponha a sua
imaginação a trabalhar. Por exemplo, se tem filhos, porque não pô-los a construir um Ecoponto feito de caixas
de cartão? Uma actividade lúdica e educativa, que os pode divertir e sensibilizar, ajudando-a a si na tarefa de
separar todo o lixo diário da sua família.

Mas afinal o que acontece ao lixo
depois de o deixar no Ecoponto?

A recolha dos Ecopontos
é efectuada pelas autar-
quias ou pelos chamados
sistemas municipais. São
utilizados camiões apropri-
ados, diferentes daqueles
que recolhem o lixo
indiferenciado. Os circuitos
de recolha também são di-
ferentes. Estes camiões são
geralmente bi-comparti-
mentados, ou seja, são di-
vididos em dois compar-
timentos diferentes. Por
esta razão é normal ver-se
dois contentores do Eco-
ponto serem despejados
para o mesmo camião, po-
dendo dar a ilusão de que
está a ser tudo misturado.
Na verdade, trata-se de
uma forma de rentabilizar
as recolhas, tornando-as
mais rápidas e menos nu-
merosas.

Depois de recolhidos, os
resíduos são transportados
pelas centrais de triagem —
instalações especializadas
onde é feita uma selecção
mais rigorosa das embala-
gens usadas, de forma a
permitir o encaminhamen-
to para as empresas
recicladoras.

O metal por exemplo é
separado em duas catego-
rias: alumínio e aço. O plás-
tico subdivide-se em cinco

categorias principais que
não podem ser recicladas
em conjunto — PET, PEAD,
Filme, PVC e EPS. As em-
balagens de vidro são re-
colhidas no contentor ver-
de do Ecoponto, são arma-
zenadas até ao envio para
as unidades de reciclagem
local, onde será feito o tra-
tamento. O papel/cartão
proveniente do contentor
azul é também enviado

para as indústrias papelei-
ras onde será subdividido
em várias dezenas de ca-
tegorias e depois reciclado.
Após a triagem, as emba-
lagens usadas são compa-
ctadas e enfardadas por
tipo de material, para mais
facilmente serem transpor-
tadas para as unidades de
reciclagem.

Uma vez na unidade
recicladora, os resíduos de

embalagens são sujeitos a
processos de preparação,
tais como lavagem e remo-
ção de impurezas: rótulos,
etiquetas, tampas, etc…

De seguida, e consoante
os materiais, passam por
outros procedimentos inter-
médios — trituração e fundi-
ção — sendo depois integra-
dos no fabrico de novos pi; o-
dutos.

In “A Revista”, Outono 2º J6

 

 

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28 de Fevereiro de 2007

|Quarta-feira[ VI

ExpressodoPinhal

Ambiente e Qualidade

A Suplemento
Em

Mjupiermer

Autarcas analisam estudo da “MUNICIPIA”

Os dados apresentados não
sendo excelentes são sem dúvi-
da um óptimo incentivo para con-
tinuarmos a trabalhar com o em:
penho com que o fizemos duran-
te o ano de 2006.

Se atendermos a que foi o pri-
meiro ano deste executivo julgo
que nos devemos sentir orgulho-
sos.

Reflectem o empenhamento dos
trabalhadores desta autarquia
que desde o início se têm empe-
nhado para que o trabalho do
executivo seja profícuo.

Só é possível atingir resultados
destes, numa autarquia com a
dimensão da nossa, se o traba-
lho for desenvolvido em equipa,
se o executivo e os funcionários
formarem apenas uma única e

verdadeira equipa como aconte-
ce hoje (em minha opinião) na
Câmara Municipal de Proença-a-
Nova.

Mas resultados desta natureza
valem o que valem e não significa
que os concelhos que na classifi-
cação aparecem à frente ou atrás
do nosso, tenham trabalhado
muito melhor ou muito pior que o
nosso.

O resultado foi este com base
nos critérios atendidos no estu-
do, se os critérios fossem outros
as classificações seriam diferen-
tes.

João Paulo Catarino, Presidente
da Câmara Municipal de
Proença-a-Nova

Face ao estudo desenvolvido
pela empresa “Municipia”, a qual
tem como missão contribuir para
o prestígio e afirmação dos muni-
cípios em todo o território nacio-
nal, tenho a salientar que me
apraz verificar a posição do nos-
so concelho, que em termos de
Indicador de Desenvolvimento
Municipal, Vila de Rei a nível do
distrito de Castelo Branco ocupa
o 6º lugar, tendo sido calculado
com base em sete indicadores

sectoriais.

A autarquia tem feito todos os
esforços em dotar o concelho de
infraestruturas que potenciam o
seu desenvolvimento e a melhoria
da qualidade de vida, quer para
os Vilarrregenses quer para os
visitantes.

Indice de investi-

mento municipal

É com grande satisfação que
constato o 1º lugar neste índice.

O investimento municipal cons-
titui uma das principais linhas de
orientação da autarquia, visando
sempre a direcção do enriqueci-
mento do concelho nomeadamen-
te na realização de inúmeras
obras públicas, dotando o conce-
lho de infraestruturas potenciando
e elevando a qualidade de vida
dos munícipes.

Cidadania

Este índice reflecte o compor-
tamento e a maturidade cívica no
que diz respeito à vida em socie-
dade, e ao serem considerados
indicadores como a participação
eleitoral então o concelho de Vila
de Rei supera todas as expectati-
vas a nível nacional pois somos o
concelho onde há a menor taxa
de abstenção no acto eleitoral.
Ainda é de acentuar, mais uma
vez, o facto da Câmara Municipal
apoiar a população com transpor-
tes públicos, recorrendo a auto-
carros da autarquia facilitando a
deslocação de cidadãos que de
outra forma se encontrariam im-
possibilitados de cumprir o seu
dever cívico.

Capacidade de influ-

enciar o exterior

Um dos principais objectivos da
Câmara Municipal tem sido a
implementação de políticas e es-
tratégias direccionadas para
atracção de população e agentes
económicos, particulares ou em-
presariais sendo esta uma das
formas de combater o envelheci-
mento e êxodo rural da popula-
ção.

Tem sido um caminho difícil e
árduo daí, talvez a nossa 10º
posição na lista dos onze conce-
lhos, no entanto uma das estra-
tégias implementadas nesse sen-
tido foi a criação de um apoio à
fixação da população jovem no
concelho de Vila de Rei, traduzin-
do-se num apoio financeiro ao ca-
samento e ao nascimento, pro-
porcionando o aumento da popu-
lação activa e o incremento do
emprego no concelho, a par de
muitas outras medidas que visam
a fixação da população.

Este índice reporta-nos para o
índice do potencial demográfico
uma vez que a luta do concelho
contra a desertificação popula-
cional é uma constante. A
autarquia preocupa-se não só em
fixar “gente jovem” como também
tem a preocupação de desenvol-
ver meios de apoio relativos à
área da educação, concretamen-
te em Vila de Rei tem-se feito es-
forços para manter em funciona-
mento o ensino secundário pois
este visa dotar os indivíduos de
uma formação complementar e
mais específica, preparando si-
multaneamente os interessados,
para o ingresso no nível de ensi-
no superior.

Contudo, a nossa dimensão é
também um espartilho à capaci-
dade de influenciar o exterior. Con-
sidera-se que a desloca-lização/
criação de incentivos para a fixa-
ção de empresas/população no in-
terior do país deve ser também
uma preocupação do governo o
qual tem mais meios ao seu dis-
por para permitir o descon-
gestionamento das áreas do lito-
ral e tornar o país mais homo-
géneo.

“ .
Dinamismo
PEcadano
economico

A nível distrital ocupamos o 8º
lugar (de entre os 11 municípios)
que julgamos ter correlação com
o verificado a nível da capacida-
de de influenciar o exterior e re-
duzida dimensão, dado que em
termos de investimento municipal
ocupamos o 1º lugar em termos
de distrito. Contudo, tem sido
preocupação constante da
autarquia promover o desenvol-
vimento sócio-económico do con-
celho, pelo que acreditamos que
no futuro poderemos ocupar uma
melhor posição no que concerne
a este indicador.

Ambiente e quali-
dade de vida

Quando se fala em ambiente
relaciona-se inevitavelmente com
qualidade de vida pois estão dois
aspectos interdependentes/com-
plementares. Em Vila de Rei te-
mos consciência da necessidade
de preservar o ambiente, como
todos sabem o concelho foi
flagelado por violentos incêndios
que duraram vários dias, em Ju-
lho de 1986 e Julho e Agosto de
2003, reduzindo a cinzas em
cada uma dessas ocasiões, cerca
de 80% da área florestal do con-
celho. Assim neste âmbito a Cà-
mara Municipal tem em curso di-
versas acções de forma a preser-
var o ambiente, por exemplo atra-
vés de várias campanhas de
reflorestação da área florestal ar-
dida, na recuperação das zonas
turísticas como o Penedo Furado,
as Fernandaires entre outros.

nossa preocupação proceder
a uma rigorosa selecção das in-
dústrias/empresas que se insta-
lam no concelho dando primazia
aquelas cujos efluentes não são
prejudiciais ao ambiente e que os
mesmos sejam devidamente tra-
tados.

Também temos tido a preocu-
pação em termos de recolha
selectiva de resíduos sólidos ur-
banos com vista a conseguir cada
vez mais uma maior selecção e
assegurar o tratamento devido,
e congratulamo-nos com a adesão
que toda a população tem tido
para com a recolha selectiva.

Deste modo em Vila de Rei te-
mos um ambiente e uma qualida-

de de vida saudável embora es-

tejamos na 7º posição, temos
consciência de que é sempre pos-
sível melhorar, facto que não es-
quecemos.

Serviços de Apoio
às Populações

Às autarquias traduzem-se no
poder mais próximo das comuni-
dades, assumindo um papel cada
vez mais importante na resolução
dos problemas concretos da po-
pulação. As autarquias locais são
as entidades que com mais facili-
dade conseguem conjugar os re-
cursos disponíveis de forma a ten-
tar superar as carências existen-
tes, nomeadamente nas áreas
consideradas neste índice que
passa pela área da saúde, edu-
cação, acção social e cultura.

Neste âmbito a Câmara Muni-
cipal tem concretizado algumas
obras, sendo de destacar, na área
da saúde, a remodelação do Cen-
tro de Saúde a qual visa propor-
cionar um atendimento eficiente
e com um certo conforto aos
Vilarregenses.

Outro indicador considerado é
a acção social, sobre a qual se tem
desenvolvido todo um trabalho
no sentido de minimizar ao máxi-
mo situações de pobreza e exclu-
são social, designadamente no
apoio dado aos vários lares da
terceira idade existentes no con-
celho, ainda se tem efectuado
todo um trabalho no âmbito da
creche e jardim de infância muni-
cipal sendo este serviço gratuito
de forma a não existir discrimina-
ção social.

Sendo ainda de destacar a
comparticipação nos medicamen-
tos de doenças crónicas,
comparticipação na cirurgia às
cataratas, comparticipação na
aquisição de livros escolares para
o primeiro ciclo, entre muitos ou-
tros.

Congratulamo-nos com a 5º
posição em termos distritais, sen-
do que a melhoria do serviço às
populações é nossa preocupação
constante.

Potencial
Demográfico

Novamente ocupamos o 6º lu-
gar em termos de distrito, facto
com que nos congratulamos, pois
a inversão da tendência de
desertificação é já uma realidade.
Apesar de todo o trabalho já de-
senvolvido consideramos que não
está tudo feito, e estamos consci-
entes de que é necessário conti-
nuara trabalhar para fixar/aumen-
tar população.

Irene Barata, Presidente da Câmara
Municipal de Vila de Rei

 

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Ambiente e 2 qualidade
Última

14 de Fevereiro de 2007

VIII |Quarta-feira |

ExpressodoPinhal

as Podrógão Grande Município dá primeiro passo para a

Actividades de sensibilização
recolha de óleos alimentares usados

ambiental

O município de Pedrógão Gran- Este sistema consiste na colo: reciclagem de óleos alimentares A Câmara Municipal de

de, em colaboração com AREAC
(Agência Regional de Energia e
Ambiente do Centro), pretende
até ao final do mês de Abril
implementar um sistema de re-
colha de óleos alimentares usados
nas escolas concelho.

cação de ecoÓLEOS (contentores
cor-de-laranja com capacidade de
1201), onde serão depositados os
óleos, devidamente acondiciona-
dos em garrafas de plástico fecha-
das.

Este é o primeiro passo para

usados no concelho.

“A grande meta é conseguir até
ao final deste ano implementar
este sistema, em todo o conce-
lho”, refere a Câmara Municipal
de Pedrógão Grande.

Pedrógão Grande numa acção con-
junta com o Projecto de Ciências
do Agrupamento Vertical de Es-
colas de Pedrógão Grande, pro-
moveu durante a primeira sema-
na do mês de Fevereiro, com as
Escolas do primeiro ciclo e ensino

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pré-escolar do concelho, uma
acção de sensibilização que teve
como principais objectivos sensi-
bilizar para a poupança de água,
e para as questões ligadas com a
qualidade da água, a importân-
cia de saber que água doce — fon-

tanários, rios, lagos – é diferente
de água potável — própria para
consumo humano – alertando
para o não consumo de água dos
fontanários, já que esta não sofre
qualquer tipo de tratamento en-
contrando-se assim, sujeita a di-
ferentes tipos de contaminações.

mi. Sardoal

Bom

ambiente
e qualidade
de vida

Dois estudos distintos avaliam
de forma extremamente positiva
o concelho de Sardoal em termos
de ambiente e qualidade de vida.
O “Guia de Portugal” sublinha que
este é o 3º município do país com
melhor ambiente e mais qualida-
de de vida.

Um outro estudo da revista
“Proteste”, atribui nota máxima
ao concelho de Sardoal no que
concerne às políticas desenvolvi-
das pelo executivo liderado por
Fernando Moleirinho, presidente
da Câmara Municipal, nas verten-
tes de recolhe e tratamento de
resíduos sólidos e reciclagem.