Expresso do Pinhal nº272 11-02-2009
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Fernando Farinha Ferreira, do
Bloco de Esquerda/Sertã em
entrevista, considera haver
“banalidade”na gestão da Cã-
mara Municipal.
Moinho das Freiras apto para
receber turistas. e
Câmara atribui subsídio à As-
sociação do Seixo.
Pág. 5
IVS organiza Baile de Gala.
* Pág. 6
ARCVASO promove mais uma
iniciativa invulgar. a
EB.
Presidente da distrital do PSD
garante que vai recuperar a Cà-
mara da Sertã.
Pág. 7
Câmara recupera e repovoa
centros históricos de Proença e
Sobreira Formosa.
Pág. 8
ctt correios
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PORTUGAL
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AUTORIZADO A CIRCU-
LAR EM INVÓLUCRO FECHA-
DO DE PLÁSTICO OU PAPEL
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ANO VIII – Nº 272
DIRECTOR
José Gaspar
2009 – Fevereiro – 11
Preço: 0,75 euros
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E Quinzenário Regional da Zona do Pinhal.
| Entrevista a João Marques
Gatunos roubam de
uma quinta um tronco
fóssil com cinco mi-
lhões de anos.
“VILA DE REI
Irene Barata inova
no combate à crise.
Pág. 12
ECONOMIA
Serrações da região
à beira da falência.
Pág. 13
DESPORTO
Sertanense impõe-
-se ao Unhais da Ser-
Centro Cultural do
Sardoal regista en-
chentes. Pág. 13
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2 Quarta-feira | 11 de Fevereiro de 2009
ExpressodoPinhal NEN
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A palavra a Fernando Farinha Ferreira, do Bloco de Esquerda/Sertã
“O que vai mal na gestão dos destinos deste
concelho é a banalidade dessa mesma gestão»
Fernando Farinha Ferreira
faz uma análise crítica so-
bre a gestão camarária,
analisa a situação política
concelhia e fala dos novos
desafios para o Bloco de
Esquerda.
Expresso do Pinhal
– O Bloco de Esquerda não
tem eleitos no executivo da
Câmara e Assembleia Mu-
nicipal da Sertã. Quais as
acções implementadas de
proximidade e apoio aos
cidadãos?
Fernando Farinha
Ferreira – O Bloco de Es-
querda, ao tentar implan-
tar-se no concelho da Sertã,
conhecia de antemão as di-
ficuldades que iria encon-
trar pois, desde sempre,
este concelho foi predomi-
nantemente “laranja”, mu-
dando para o “rosa” por
mero acidente de percurso.
Contudo, o Bloco e eu
aceitámos o desafio, pois
não é concerteza com
projectos fáceis de solução
banal que se valorizam as
instituições e as pessoas.
Assim sendo, temos
apostado bastante no
contacto pessoal, fazendo
ver às pessoas os proble-
mas do País e do Concelho,
tanto assim que o número
de militantes tem subido
paulatinamente.
Também através da co-
municação social tenho ten-
tado passar a mensagem e
pelos ecos que me chegam,
com alguns resultados. Os
cidadãos, lentamente, co-
meçam a perceber que du-
rante estes 35 anos de de-
mocracia foram enganados
sempre pelos mesmos. Co-
meçam a perceber que é
preciso mudar e tenho mui-
ta esperança de que os jo-
vens e os adolescentes de
hoje saibam modificar o Fu-
turo.
Expresso do Pinhal
– No seu entender, o que
vai bem e mal na gestão
dos destinos do concelho
da Sertã?
Fernando Farinha
Ferreira – Não irei porme-
norizar mas o que eu acho
que vai mal na gestão dos
destinos deste concelho é
mesmo a banalidade des-
sa mesma gestão.
O ícone da democracia,
no meu entender, são as
eleições. Quando se vota
para a mudança é porque
o povo tem esperança em
que algo mude.
Na Sertã votou-se para a
mudança porque presumi-
velmente algo não iria bem
com o concelho, mas, pas-
sados estes anos temos
que admitir que nada mu-
dou para melhor e nalguns
casos até mudou para pior.
Também vi algumas coi-
sas boas mas por tão roti-
neiras que são não faz sen:
tido falar delas.
Expresso do Pinhal
– Decorridos três anos
das últimas eleições
autárquicas, como encara
o mandato do executivo li-
derado por José Paulo
Farinha?
Fernando Farinha
Ferreira – Vamos supor
um clube de futebol que
ande 30 anos na Segunda
Divisão. Durante esses 30
anos esse clube teve 7 ou
8 presidentes, uns melho-
res do que outros. Continu-
emos a supor que em de-
terminada época esse clu-
be conseguiu subir à Pri-
meira Divisão. Será o pre-
sidente dessa época que
vai ficar inabalavelmente li-
gado à história daquele clu-
be.
O dr. José Paulo Farinha
| ainda não tem uma obra
que o ligue para sempre à
história do nosso concelho.
‘Ainda não conseguiu que a
Sertã subisse de “Divisão”.
Expresso do Pinhal
= Desde Dezembro de 2008
que a escalada da tensão
política disparou no con-
celho da Sertã, nomeada-
mente no seio da
Assembleia Municipal.
Como encara a votação
verificada para o Orça-
mento e Plano de
Actividades?
Expresso do Pinhal
– Encaro o resultado da vo-
tação como algo que nunca
podia nem devia acontecer.
Encaro a votação como algo
que questiona a possibilida-
de de participação e vota-
ção dos presidentes de Jun-
ta naquele orgão. Não é
minimamente admissível
que um presidente de Jun-
ta modifique o sentido do
seu voto porque lhe prome-
teram 10 ou 15 bips de ilu-
minação.
Os sedutores e os sedu-
zidos não deram uma boa
lição de democracia e,
como tenho vindo a afirmar,
há um longo caminho a per-
correr na transformação
desta sociedade.
Expresso do Pinhal
– Ea demissão de Zeferino
Lucas, tanto de militante
do PS como de presiden-
te da Assembleia Munici-
pal…
Fernando Farinha
Ferreira – Encaro a sua de-
missão como a demissão de al-
guém que se fartou de esperar
que o Partido (ao qual deu tanto
de si) resolvesse ou atenuasse
os problemas deste País e des-
ta terra. Como viu que isso não
acontecia não quis ficar ficar li-
gado ao “afundanço”.
Expresso do Pinhal
– Ea demissão de António
Guerra de líder da banca-
da do PS na Assembleia
Municipal e subsequente
entrega do cartão de mili-
tante…
Fernando Farinha
Ferreira – A palavra soli-
dariedade é talvez a pala-
vra mais bela que deve per-
tencer ao vocabulário de
cada um de nós mas que
infelizmente cada vez se
vai arredando de muitos. O
dr- Guerra, homem de dis-
curso frontal, incisivo, duro
mas eloquente, deu a todos
uma prova inquestionável
da sua personalidade.
Expresso do Pinhal
– À eleição da nova mesa
da Assembleia Municipal
com a transferência de
votos do PSD para a lista
PS, sabendo-se que os
social democratas têm a
maioria neste orgão e
além disso houve uma co-
ligação com o CDS-PP?
Fernando Farinha
Ferreira – Esta reflexão
prende-se com o meu pen-
samento anterior. Resta-me
concordar com o Povo quan-
do diz: “Quem trai uma vez
trai 2 ou 3”.
Expresso do Pinhal
– O Bloco já está a prepa-
rar as próximas eleições
na Sertã? Vai apresentar
listas às Juntas, Câmara e
Assembleia Municipal?
Fernando Farinha
Ferreira – Estamos a tra-
balhar para isso com as am-
bições pequenas como pe-
queno é o nosso Partido.
Quanro às juntas ainda será
cedo para isso mas a seu
tempo lá iremos. O mais
importante é mantermos a
nossa equipa coesa.
Olhando para o que se
tem passado, vemos que
há Partidos para quem se-
ria melhor não ter presiden-
tes de Junta.
Na nossa “Família” não há
lugar a “Pilatos”.
Expresso do Pinhal
– Recentemente, houve
eleições a nível distrital.
Qual a representatividade
do concelho da Sertã?
Fernando Farinha
Ferreira – A curto prazo
mandaremos para a comu-
nicação social a composição
da direcção distrital.
Sempre lhe adianto que
num universo de 7 elemen-
tos, o concelho da Sertã
está representado com 3
militantes e que eu não sou
um deles.
José Gaspar
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SodoPinhal
Ponididide 11 de Fevereiro de 2009 |Quarta-
FELICIDADES
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Quarta-feira | 11 de Fevereiro de 2009
4 ExpressodoPinhal SARA
Z À REGI
“Expresso do Pinhal” reserva-se o direito de seleccionar os textos e
fazer a sua publicação consoante a sua pertinência e actualidade. Não se devolvem os originais dos
presta informação postal ou telefónica sobre eles, Os textos publicados
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Os artigos de Opinião – incluindo os remetidos por e-mail – devem sempre indicar o nome, morada e um
contacto telefónico do autor. O
textos não solicitados nem se
CARTAS AO DIRECTOR:
PSD não pode
O PSD não pode deixar
de ser claramente pró-
regionalização. Esta minha
convicção resulta quer da
tradição e da História do
partido quer das dificulda-
des que o País atravessa,
principalmente das que re-
sultam da má governação
dos últimos 12 anos – 10
dos quais foram de execu-
tivos socialistas -, e muito
para lá ca influência que a
crise internacional está a ter
na nossa realidade,
Começando pelas razões
mais substantivas, desde
logo a questão da reforma
da administração pública,
eternamente adiada e sem
um modelo coerente e
mobilizador; a única meta
tem sido a da diminuição do
seu peso no orçamento e o
combate à burocracia divi-
de-se entre resultados mí-
nimos e propaganda máxi-
ma. A Regionalização é a
oportunidade de uma ver-
dadeira reforma da Função
Pública, racionalizando os
seus efectivos através de
uma efectiva
descentralização dos servi-
ços, aproximando o seu tra-
balho das necessidades
dos portugueses, abando-
nando a prática cada vez
mais centralista de que cris-
taliza métodos e reinventa
a cada momento necessida-
des e tarefas que apenas
servem para justificar a sua
O MAU,
Dificilmente um nosso
concidadão poderá ser tão
polémico como o tem sido
o Bastomário da Ordem
dos Advogados, António
Marinho e Pinto.
É já hoje possível encon-
trar na sua intervenção
como Bastonário da Ordem
dos Advogados três fases
muito distintas, a última das
quais se vem desenvolven-
do desde há muito pouco.
A primeira fase foi a que se
seguiu à sua massiva elei-
ção para o cargo que hoje
desempenha, e que se
constituiu já num prolonga-
mento da sua intervenção
pública como comentador
de temas de justiça num
dos nossos canais de tele-
visão.
Foi, como já todos perce-
beram, uma fase pouco fe-
liz, facto que está muito
para lá de ter ou não razão
no imenso que foi referindo
em mil e uma intervenções,
própria existência.
A Regionalização é o úni-
co instrumento fiável para
trazer ao nível intermédio
do Estado a discussão, a
decisão e a aplicação de
políticas que combatam
realmente a desertificação
do interior e a crescente
assimetria de desenvolvi-
mento entre as várias regi-
ões de Portugal.
A Regionalização é tam-
bém a oportunidade de
redefinir políticas, de Saú-
de, de Segurança, de Edu-
cação, de Transportes, de
Apoio Social, de Protecção
Civil, etc; políticas que den-
tro do enquadramento le-
gal da República respon-
dam eficazmente ao que
cada região realmente ne-
cessita e não sejam resul.
tado de pensamentos, mais
ou menos brilhantes, defi-
nidos e traçados a régua e
esquadro sobre o território
nos gabinetes do Estado
central. Ainda recentemen-
te, durante a semana de
mau tempo que se verificou
no País, especialmente em
todo o Norte, a questão da
desorganização e ineficácia…
dos serviços nacionais de
protecção civil foi notória e
também foi notório o facto
de as justificações e tenta-
tiva de desresponsabi-
lização perante as justas
críticas de quem ficou pre-
so pela neve durante horas
O BOM E
mas que se saldou numa
marginalização bem mais
vasta do que poderá ima-
ginar-se.
Sem grande espanto, a
verdade é que a sua ima-
gem no domínio público
nunca ficou afectada por
essas suas intervenções
marcadas por uma sempre
inaceitável contundência,
que acabou por dar achas
aos que criticava,
porventura com razão em
muitas situações. f
A segunda fase foi a do
apagamento no plano públi-
co, acompanhada das
questiúnculas que se susci-
taram no ambiente interno
da própria Ordem dos Ad:
vogados.
De um modo em boa me-
dida inesperado, a verda-
de é que tal fase constituiu
um tempo que serviu para
valorizar a sua imagem, so-
bretudo, porque nunca a
tendo deteriorado ao nível
ignorar Regionalização
na estrada ter vindo de Lis-
boa… O centralismo não
conhece, de facto, o País e
é incapaz de prevenir ou
organizar fora do perímetro
da capital.
A Regionalização é ainda
a oportunidade democráti-
ca de trazer novos prota-
gonistas à vida política e de
aumentar a participação
dos cidadãos na discussão
da coisa pública, quebran-
do o espartilho organi-
zativo actual do Estado que
os hostiliza e afasta da dis-
cussão dos seus problemas.
E sem o tão temido e de
um modo tão veemente-
mente agitado papão do
aumento da classe política
-— argumento, este sim,
populista porque desfasado
da realidade. Aliás, para
provar a demagogia deste
argumento, é possível e
desejável que a Regiona-
lização venha a ser aprova-
da e implementada sem
qualquer oneração extra do
Orçamento de Estado.
por estas e outras ra-
zões que o PSD não pode
ignorar este debate. Seria
mesmo, na minha opinião,
uma traição ignorá-lo e não
ser favorável à Regiona-
lização. Porque não corres-
ponderia aos interesses de
Portugal e dos portugueses
e porque seria o renegar a
história de um partido que,
praticamente desde a sua
Marco ANTÓNIO CosTA, PRESIDENTE DA DISTRITAL
po PSD/Porto
fundação, sempre defendeu
a Regionalização como ins-
trumento essencial para o
desenvolvimento harmonio-
so do País.
O PPD/PSD nasceu e
cresceu fora da capital. Vá-
rias vezes lutou contra as
forças que dominavam os
corredores do poder cen-
tral, Foi na luta pela demo-
cracia e pela liberdade le-
vada a cabo por militantes
e cidadãos do País real que
se fortaleceu. Dificilmente
se perceberia agora que
abandonasse os seus prin-
cípios fundadores em troca
das benesses da corte e do
politicamente correcto.
O SINGULARMENTE BOM
da nossa opinião pública, as
reacções ao seu redor,
acompanhadas do seu si-
lêncio prolongado, foram
determinantes para criar
um ambiente propício ao
seu reaparecimento.
Foi uma fase da sua fun-
ção que propiciou a série
mais recente de interven-
ções, já com um modo novo
de expor as suas razões, e
abarcando realidades que
Se constituem em verdadei-
/ros cancros da nossa socie-
f dade, tudo apontando, in-
felizmente, para a sua
inamovibilidade.
É claro que a recente cri-
se mundial permitiu mos-
trar a verdadeira face do
que se esconde por detrás
da mesma: o neo-liberalis-
mo e a cultura yuppy. As-
pectos potenciados no seu
pior pelo perigoso
fenómeno da globalização.
E o que agora todos pude-
ram ver, mormente a fan-
tástica podridão moral que
sustenta a catástrofe que se
abateu sobre o Mundo, per-
mitiu que o António Mari-
nho e Pinto tenha podido
apresentar-se de um modo
extremamente singular. As-
pecto ainda mais valorado
num país com as caracte-
rísticas do nosso, onde só
muito raramente se fala,
mesmo que de um modo
semântico adequado, das
causas dos terríveis proble-
mas que de há muito vêm
assolando o País.
Felizmente que António
Marinho e Pinto não é do
tipo da grande maioria de
todos nós, invariavelmente
incapazes de ver, de ouvir
ou de saber… Simplesmen-
te, ele deixou de abordar
de um modo semantica-
mente errado os terríveis
problemas com que se con-
frontam os portugueses, e
num ápice recuperou a
Hélio Bernardo Lopes
credibilidade que se havia
ofuscado por algum tempo.
No fundo, até foi coisa
simples, porque ao mais
alto nível, lamentavelmen-
te, o que impera são as pa-
lavras dúbias, ou os reca-
dos muito indirectos.
É a fase do singularmen-
te bom do Bastonário da
Ordem dos Advogados,
António Marinho e Pinto.
Esperemos que a não deixe fugir.
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Moinho das
A Freguesia de Pedrógão Peque-
no recebeu recentemente diver-
sas obras que vieram aumentar
em muito a oferta turística. Jun-
to à Ponte Filipina procedeu-se a
uma acentuada requalificação. A
estrada em calçada que liga a vila
à ponte foi intervencionada e cri-
ado um miradouro com parque de
merendas, mesas e bancos de
madeira. À própria ponte recebeu
obras de requalificação levadas a
cabo pelo IPPAR.
A Câmara da Sertã e a Junta
de Pedrógão Pequeno investiram
igualmente na promoção turísti-
ca do local conhecido como Moi-
nho das Freiras, onde foi criado
um parque de merendas, com
churrasqueira, baloiços e ancora-
douro de barcos. O acesso ao tú-
nel foi melhorado.
PF
turistas
Alunos da EBlI ficam encharcados
por não haver abrigo até ao portão
Diversos
Reforço da
coesão social
O presidente da Câmara da
Sertã, José Paulo Farinha defen-
de que o reforço da coesão soci-
al, a erradicação da pobreza e a
exclusão social, deve ser, cada
vez mais, uma prioridade para
todos os que têm funções
governativas.
“Os Executivos que tenho tido
a honra de coordenar têm tido
um papel especial na promoção
dos interesses das pessoas em
situação de pobreza ou de exclu-
são social”, salienta o autarca,
dando como exemplo a Área So-
cial da Câmara e o Conselho Lo-
cal de Acção Social, que têm con-
tribuído para melhorar e coorde-
nar os programas e as iniciativas
existentes em matéria de luta
contra a pobreza e a exclusão
social a nível da comunidade, in-
cluindo a área da protecção so-
cial e da inclusão social.
O Presidente destaca ainda
que o problema da pobreza e da
exclusão social assume formas
genéricas, complexas e multi-
dimensionais, as quais estão re-
! lacionadas com um grande núme-
ro de factores como os rendimen-
tos e padrões de vida, a neces-
sidade de oportunidades educa-
cionais e de trabalho adequadas,
11 de Fevereiro de 2009
| Quarta-feira
ExpressodoPinhal
5
JOSÉ PAULO FARINHA
sistemas eficazes de protecção
social, habitação, acesso a ser-
viços de saúde de qualidade e
outros serviços, bem como os de
cidadania activa.
Consequentemente, realça que
a prevenção e a luta contra a po-
breza exigem políticas multidi-
mensionais a nível nacional e lo-
cal que assegurem um equilíbrio
entre as políticas económicas e
sociais e as estratégias orienta-
das para grupos ou pessoas em
situações particularmente vulne-
ráveis.
PE
Alteração do horário
da biblioteca da Sertã
A partir do passado dia 2 de Fevereiro, a Biblioteca Muni-
cipal da Sertã conheceu um novo horário de funcionamento.
Este permitirá a continuidade do funcionamento da biblio-
teca durante a hora de almoço (de 3.º a 6.º feira) e ainda nas
segundas de manhã e aos sábados de tarde. Assim, o horá-
rio da biblioteca passa a ser o seguinte: Segunda- -feira a
Em dias de chuva, os alunos da
Escola Básica Integrada da Sertã
se não tiverem um guarda-chuva,
“chegam ao portão de entrada
completamente encharcados.
Tudo isto porque ninguém se
lembrou da necessidade em cons-
truir ao longo dos dois primeiros
pavilhões um telheiro, tanto para
os alunos estarem no intervalo
das aulas como quando entram
de manhã ou saem no final do dia.
Uma situação preocupante se
tiverem de estar com a roupa mo-
lhada na sala de aulas durante
horas a fio ou então na viagem de
regresso, sabendo-se que há alu-
nos que demoram horas a chegar
a casa.
Aqui fica oralerta para as enti-
dades competentes.
Sábado: 10H às 13H e das 1a a 18H e Terça a neta
feira 10H às. 18H30M. |
Câmara aprova subsidio
à Associação do Seixo
Na reunião do executivo
camarário realizada na segunda-
feira passada, foi aprovado a atri-
buição de um subsídio de mil
euros à Associação Recreativa,
Cultural e Desportiva de Santa
Maria do Seixo para efectuar
acções de beneficiação e manu-
tenção da escola do 1º Ciclo que
foi cedida à colectividade.
O montante destina-se a liqui-
dar facturas de prestação de ser-
viço de mão-de-obra e/ou aquisi-
ção de materiais de construção
para a reabilitação da mesma.
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6 Quarta-feira | 11 de Fevereiro de 2009
ExpressodoPinhal
IVS
Carlos Miranda
referiu que este
evento demonstra
o grande espírito
de família que
reina na escola
O Instituto Vaz Serra(IVS) or-
ganizou a sua Gala de Finalistas,
um evento anual que combinou
jantar, entrega de diplomas e
baile de gala.
Um dos momentos altos da
cerimónia foi a passagem de tes-
temunho um diploma de
finalistas simbólico – aos alunos
das duas turmas do 12º ano, pe-
los finalistas dos anos anteriores,
a estudar no Superior ou já inse-
ridos no mercado de trabalho,
Refira-se que há 10 anos con-
secutivos que o IVS realiza o
evento neste formato, com a rea-
lização de jantar e baile. Há 11
anos tinha lugar apenas o baile,
sem o jantar associado.
Os finalistas de há 10 anos, que
estrearam este formato, estive-
Aberto em Setembro de 2007,
o Restaurante Regional, na Sertã,
serve pratos típicos-regionais,
tais como o maranho, bucho, quei-
xadas, bacalhau à casa, bife da
vazia com molho especial, chur-
rasco misto, borrego dos casa-
mentos (só por encomenda), ar-
roz doce, e sopas típicas: sopa
de grão com presunto e sopa de
peixe caseira. Refira-se ainda o
borrego guisado com vinho,
acompanhado com batatas cozi-
das, e todo o tipo de grelhados
servidos com arroz de feijão. To-
das as receitas são caseiras, mui-
to procuradas pelos clientes, al-
guns vindos de fora do Concelho.
Nos peixes, e diariamente, o
destaque vai para o peixe fresco,
choquinhos fritos com alho, arroz
de bacalhau, arroz de tamboril,
arroz de marisco e açorda de
marisco. Qualquer um destes pra-
tos é feito na hora, em carvão, o
que o sócio-gerente Luís Anjos diz
ser um segredo.
Refira-se ainda o lombo de vi-
tela, costeletas de novilho,
picanha, lombo de vitela e espe-
tadas de secretos de porco pre-
to, servidos diariamente.
Sociedade
Na Quinta de Santa Teresinha
organiza baile de gala
ram presentes e foram homena-
geados. Receberam uma peque-
na lembrança. Os alunos a fre-
quentar o ensino superior esten-
deram as capas para a recepção
àqueles,
O Director Pedagógico do IVS,
Carlos Miranda, referiu que este
evento demonstra o grande es-
pírito de família que reina na es-
cola, salientando que a homena-
gem aos finalistas de 1999 é jus-
ta, pois “foi com eles que se reto-
mou, com grande brio e dignida-
de, a tradição de realizar um jan-
tar-baile”.
O responsável sublinhou ainda
que este foi um ano marcante para
todos os alunos e professores do
IVS, e relembrou ainda que no
ano lectivo de 1998-1999 o bai-
le teve lugar no salão dos Bom-
beiros de Cernache, onde os es-
tudantes criaram um cenário com
Inovação, variedade e qualidade
Restaurante Regional aposta em pratos regionais
Nas sobremesas, destaque
para o arroz doce, pinga-amor,
doce da casa, maçã assada e
delícia de bolacha.
A Casa possui uma ementa es-
pecial: sobremesa, café, sopa,
prato (peixe ou carne) e 1 bebi-
da, pelo preço de 6,5 euros.
Como alternativa, o cliente
pode escolher outra ementa, que
dá direito a prato de peixe ou
carne, pão, azeitonas, bebidas e
café, tudo por 5 euros.
A unidade dispõe ainda de uma
garrafeiras com vinhos de quali-
dade, uma das melhores da re-
gião. O Regional serve também
comida para fora.
A par disso, refira-se que a sala
de refeições é bastante ampla, e
está preparada para receber gru-
pos de empresas e festas de ani-
versários, a preços especiais. A
adesão a este espaço tem sido
boa.
Os gerentes apostam na dife-
rença, inovação, na variedade e
qualidade dos pratos, bem como
na rapidez do serviço e na higie-
ne.
Situado na Rua de Proença-a-
Nova, na Sertã, tem como geren-
tes Luís Anjos Ferreira e Fernanda
Marques Ferreira, sócios-geren-
tes.
O Restaurante participou nos
primeiros Festivais de Gastro-
nomia de Santarém, onde obte-
ve sempre os primeiros lugares.
Luís Ferreira está neste ramo
há muitos anos. Manteve aberto
um restaurante na Sertã, duran-
dignidade e brio.
Disse ainda que quem “veste a
camisola do IVS” jamais esquece
a escola onde estudou.
Aos finalistas deste ano, Carlos
Miranda deu os parabéns pelo
percurso académico, relembrando
que há muita luta e trabalho pela
frente.
Desejou a todos as maiores fe-
licidades pessoais e académicas.
A terminar disse que estar no
12º ano não deve ser o fim de
nada, mas o “início de aventura
fabulosa por parte de todos”.
O Presidente da Comissão de
Finalistas do ano lectivo de 1998/
1999 disse ter orgulho ter per-
tencido a esse grupo, e agrade-
ceu a todos os que há 10 anos
ajudaram a organizar a festa.
Do programa constou também
o visionamento de um vídeo com
os melhores momentos do Baile
de Gala de 1998/1999. Houve
ainda um momento musical come-
morativo e um sorteio de vários
artigos.
Este evento juntou familiares,
amigos, professores, ex-alunos e
ex-funcionários.
RE.
te 20 anos; depois transitou para
Cernache e agora regressou no-
vamente à Sertã onde está ins-
talado há três anos.
O gerente diz que já se nota a
crise, traduzida no facto de, à
noite, as famílias jantarem cada
vez menos fora. E diz que verifi-
ca-se uma quebra acentuada.
FIGUEIRÓ DOS VINHOS
Casas recuperadas
O Programa de Incentivos à
Recuperação de Habitações na
Zona Histórica da vila de Figueiró
dos Vinhos apoiou 46 candidatu-
ras até ao ano passado, no total
de 323 euros.
SERRA DA ESTRELA
Mais floresta
A campanha de reflorestação
“Um milhão de carvalhos para a
Serra da Estrela” regressou no
passado dia 7 de Fevereiro, com
o apoio de um helicóptero da For-
ça Aérea.
CERNACHE DO BONJARDIM
Quartel dos
bombeiros
requalificado
O Presidente da Autoridade
Nacional de Protecção Civil en-
viou à Câmara Municipal da Sertã
o parecer favorável da Comissão
Mista previsto no nº 7 da Porta-
rianº 1562/2007, de 11 de De-
zembro, referente à beneficiação
e requalificação do quartel dos
Bombeiros Voluntários de
Cernache do Bonjardim — substi-
tuição de caixilharias de alumí-
nio e de coberturas em
fibrocimento no edifício principal,
e em chapa autoportante no par-
queamento de viaturas, por ou-
sanduíche
‘ isotérmicos, com vantagens ao
nível da impermeabilização e iso-
lamento térmico e a criação de
um espaço para a instalação da
secção de mergulho.
De acordo com projecto apre-
sentado, não são alterados os
espaços existentes, com
excepção da criação do espaço
para a secção de mergulho no
anexo existente à casa escola.
O preço global estimado para
a obra é de 184 mile 273 euros
e 46 cêntimos, apresentando um
valor dentro dos montantes defi-
nidos para obras de ampliação e
remodelação — Grupo B.
@@@ 1 @@@
organizou um sarau cultural, de-
nominado “Como Ganhar Dinhei-
ro no Vale do Souto”, uma
actividade inserida no plano de
actividades da Associação,
O tema em debate nesta ses-
são prendeu-se com o objectivo
de “ajudar os locais a ganhar di-
nheiro”, ou seja, serem criados
alguns pequenos negócios, no sen-
tido dos naturais de Vale do Souto
poderem auferir algumas verbas.
Na sessão, que foi bastante
participada, foram sugeridas al-
gumas propostas de negócio, no-
meadamente a nível de bolaria,
artesanato de bonecos em madei-
ra, frutos secos e produção de
azeite.
Outra ideia bastante discutida
e com viabilidade é a possibilida-
de de ser criado um rebanho co-
munitário, de cabras e ovelhas.
A produção de hortaliças pode ser
outra área a apostar, pois a re-
gião é rica em água para rega.
A área da bolaria tem tradição
na região, produzindo-se desde
bolos finos e até filhós, embora
para consumo familiar.
No caso dos bonecos de madei-
ra, José Matias esclarece que há
um indivíduo que elabora alguns
artefactos em madeira, desde
picotas e rocas. À serração de
ÚLTIMA HORA Carlos São Martinho, Presidente da Distrital a
“O objectivo passa por ganhar a Câmara da
Expresso do Pinhal- Para quando a apresentação do candidato autárquico na Sertã
Carlos São Martinho.-Será apresentado seguramente até final do mês. aitinerra a
formalismos. O objectivo passa Perca
E.P-Como vê a actual situaç
Arcvaso incentiva pequenos negócios
“Como ganhar dinheiro
no Vale do Souto”
Abílio e Matias já se disponibilizou
para fornecer a madeira.
A região de Vale do Souto pro-
duz também um excelente azei-
te. Este ano a produção foi eleva-
do, de modo que há necessidade
de escoar algum excedente.
A Arcvaso pretende agora or-
ganizar um colóquio onde estejam
presentes alguns especialistas
nas áreas citadas. O primeiro a
vir ao Vale do Souto será um en-
tendido em agricultura biológica
O presidente da Arcvaso, José
Matias, diz que é necessário
aglutinar as boas vontades.
Quem quiser investir ou lançar-se
na produção de um produto, a
o penta a vida E e os r
Associação dará ajuda e indicará
alguém que dinamize o projecto.
Há a possibilidade de a Arcvaso
disponibilizar na sua sede expo-
sições dos produtos. Quem esti-
vesse interessadas poderá depois
deslocar-se ao domicílio dos pro-
dutores para fazer negócio.
José Matias admite que esta
ideia não dará frutos a curto pra-
zo, mas “é preciso lançar as se-
mentes”.
A sessão, que teve lugar na
Casa Maria da Sala, contou com
a presença de cerca de 40 pes-
soas e foi moderada por Belmiro
Luís. A noite terminou com um
pequeno beberete.
Sociedade j
11 de Fevereiro de 2009
[Quarta-feira 7
ExpressodoPinhal
Mobiliário novo
nas escolas
A Câmara Municipal de Oleiros
dotou as escolas do 1.º ciclo do
ensino básico de mobiliário novo.
Na prática, foram cinco salas em
Oleiros e duas em Estreito e Or-
valho que receberam novas car-
teiras escolares, por intermédio
de um concurso público lançado
pela autarquia.
As novas carteiras escolares são
agora mais cómodas e funcionais,
sendo perfeitamente adaptáveis
à estatura do aluno e permitindo
uma melhor arrumação de mate-
rial. Estas carteiras corres-
pondem também ao pedagogica-
mente recomendado para estu-
dantes destas idades. Com tam-
JOSÉ MARQUES
pos reclináveis, tornam-se não só
mais confortáveis, como também
favorecem a capacidade de con-
centração dos alunos.
Recolha Selectiva aumenta
Quantidades (ton)
Recolha selecliva
Piástico/ metal
Tipo de residuos
16
35
Pretendendo melhorar a quali-
dade do serviço prestado e as-
sim contribuir para que a recolha
‘ selectiva faça parte do dia-a-dia
de cada cidadão, o Município de
Oleiros tem vindo a aumentar o
número de pontos de recolha ao
longo dos últimos anos. No con-
celho já existem cerca de vinte
ecopontos, espalhados pelas di-
ferentes freguesias. Para saber
onde fica o ponto de recolha
selectiva mais próximo da sua
casa, basta ir ao site “O Meu
ESC or p Jos nota
(www.omeuecoponto.pt).
Como resultado desta medida,
tem-se verificado um aumento sig-
nificativo nas quantidades de re-
síduos enviados para reciclagem.
Em 2008 foram valorizados cer-
ca de 40 toneladas de vidro, 35
toneladas de plástico e metal e
37 toneladas de papel/cartão,
um aumento significativo quando
comparado com os valores obti-
dos em anos anteriores.
IH Concurso de
Fotografia Ambiental
Está a decorrer, até ao dia 20
de Março, a entrega de trabalhos
referentes ao Ill Concurso de fo-
tografia ambiental “Splash Flash
— A água no Concelho de Oleiros”.
Tendo os recursos hídricos
como mote, os amantes da foto-
grafia devem efectuar as suas pro-
duções fotográficas naquele con-
celho. Os trabalhos são entregues
no Gabinete Florestal da Câmara
Municipal de Oleiros e os interessados em participar podem con-
sultar o regulamento do concurso
no site da autarquia ou contactar
o 272 ER 130. :0. :
@@@ 1 @@@
Sociedade
8 |Quarta-feira | 11 de Fevereiro de 2009
Programa Património Jovem
Câmara recupera e repovoa centro
histórico de Proença e Sobreira
A Câmara Municipal de Proença-a-Nova
disponibilizou uma verba total de 750 mil
euros para adquirir casas no centro his-
tórico das vilas de Proença e Sobreira que
serão depois recuperadas e alugadas a
jovens casais, que no final do contrato de
arrendamento terão a opção de compra
do imóvel.
Esta iniciativa, Património Jovem — Pro-
grama de Recuperação dos Centros His-
tóricos de Proença-a-Nova e Sobreira For-
mosa — tem início já neste mês de Feve-
reiro, com a recepção de propostas na
Câmara Municipal por parte dos proprie-
tários que estejam interessados em ven-
der edifícios nos centros históricos.
O presidente do Município explica que
numa primeira fase este programa prevê
a aquisição de 10 imóveis, 7 em Proen-
ça-a-Nova e 3 na Sobreira Formosa, “após
a recepção das propostas será feita uma
avaliação por peritos e as que se aproxi-
marem mais dos valores apresentados
pelos peritos deverão ser aceites” afirmou
João Paulo Catarino.
A zona da Devesa e a Rua de Nossa Se-
nhora, em Proença-a-Nova e a zona mais
antiga da vila da Sobreira Formosa são
tidas como prioritárias, já que um dos
objectivos deste Programa passa também
por recuperar património histórico e
repovoaros centros das vilas, actualmente .c
pouco atractivos a nível habitacional.
O acesso ás futuras habitações recupe-
radas deverá ser possível segundo um re-
gulamento a criar, mas para João Paulo
Catarino hás alguns critérios essenciais,
como por exemplo o facto da família ter
crianças em idade escolar.
Este programa reúne assim um conjun-
to de mais valias como a recuperação de
património, a ajuda a famílias mais jovens,
e ainda uma resposta aos proprietários
de algumas casas que, apesar de não
serem habitadas, pagam impostos eleva-
dos, dado a sua localização.
PROENCA-NOVA
“Exposição de Ribeiro
Farinha na Casa da
Comarca da Sertã”
Até sexta-feira desta semana, dia 13,
está patente no Salão Nobre da Casa da
Comarca da Sertã uma exposição de Ar-
tes Plásticas de Ribeiro Farinha.
Constituída por algumas das obras de
pintura e escultura mais representativas
do seu percurso artístico, nacional e inter-
nacional, foi inaugurada no passado dia 24
de Janeiro, aquando da realização da ini-
ciativa dedicada ao concelho de Proença-
a-Nova e poderá ser visitada diariamente,
entre as 15 e as 19 horas.
José Ribeiro Farinha nasceu a 11 de De-
zembro de 1933 na aldeia de Figueira, que
integra a rede de aldeias de xisto e que
fica localizada na freguesia de Sobreira For-
mosa, concelho de Proença-a-Nova.
Recolha audiovisual de
cantares e tradições
A Câmara Municipal de Proença-a-Nova
vai proceder ao registo audiovisual de al-
gum património cultural do Concelho, no-
meadamente cantares, lendas e histórias.
A recolha, que vai durar um ano, terá iní-
cio na Páscoa, com o registo da Enco-
mendação das Almas. Ao longo do ano
serão igualmente recolhidas os cantares
ligados aos trabalhos agrícolas, como apa:
nha da azeitona, ceifas, debulha do milho,
entre outros.
A Câmara vai pedir a colaboração da
população, de modo a que reconstituam
ou executem os cantares em causa.Está
previsto a recolha terminar em Janeiro, com
o Cantar das Janeiras.
O objectivo desta iniciativa prende-se
com o preservar e registar a memória oral
do povo, que de outra forma poderia per-
der-se.
Curso de Iniciação à Apicultura
Café-ciência aborda Darwin e
a Evolução das Espécies
O Centro Ciência Viva da Floresta vai
organizar mais um café-ciência, onde fala-
rá de Darwin e a Evolução das Espécies.
Serão respondidas, entre outras, às se-
guintes questões: Como é que Darwin in-
fluenciou a evolução da ciência? Que mu-
danças sofreu a teoria da evolução por
selecção natural desde Darwin até aos dias
de hoje?
No dia 13 de Fevereiro, quando passam
200 anos desde o nascimento de Darwin,
o botânico Jorge Paiva será o convidado
para falar nestas questões.
Esta actividade, que é gratuita e tem
lugar no bar do CCVF, destina-se ao públi-
co em geral,
Relembre-se que um café de ciência apre-
senta-se como um espaço onde, de um
modo informal e descontraído, se discu-
tem temas, se esclarecem dúvidas, se
aprofundam conhecimentos e se dá a co-
nhecer o trabalho que os cientistas reali-
zam no seu dia-a-dia.
O Centro Ciência Viva da Floresta asso-
cia-se à Melbandos (Cooperativa de Api-
cultores do Concelho de Mação) e à Câma-
ra Municipal de Proença-a-Nova para ofe-
recer um curso intensivo de iniciação à
apicultura. O curso decorre no CCVF, en-
tre os dias 25 de Março e 4 de Abril, em
horário pós-laboral, nas instalações do
CCVFloresta,
O Restaurante “FAMADO”
felicita o Expresso
do Pinhal pelo
seu 9º aniversário
Vale d’Urso – Proença-a-Nova
Telef. 274 672 872
@@@ 1 @@@
Ss ociedade
“UNS es ss
Criminalidade no distrito
preocupa autoridades
O anúncio foi feito, na segunda-
feira, dia 2 de Fevereiro, pela
Governadora Civil de Castelo
Branco, Alzira Serrasqueiro, du-
rante a apresentação do balanço
da criminalidade e sinistralidade
ocorrida durante o ano de 2008
no distrito.
Para a Governadora Civil, as
ocorrências registadas com a
sinistralidade, o distrito de Cas-
telo Branco conseguiu uma “me-
dalha de honra” perante os nú-
meros registados. No entanto, no
que toca à criminalidade os nú-
meros revelam uma evolução pela
negativa, pelo que haverá uma
atenção redobrada para esta
questão, que segundo Alzira
Serrasqueiro, será combatida com
trabalho. “Se possuímos a meda-
lha de honra na sinistralidade,
provavelmente pelo facto de o
nosso distrito ter uma auto-estra-
da, também este factor contribui
para algumas questões menos
positivas. Embora continuamos a
ser um dos distritos mais segu-
ros do país, a globalização tem
trazido algumas preocupações às
autoridades, no aspecto da
criminalidade, fenómeno que vai
merecer uma atenção especial em
2009”.
Para combater a criminalidade
nas suas mais variadas vertentes,
a representante do Governo no
distrito, propõe por parte da Co-
missão Distrital de Segurança,
que exista mais trabalho no ter-
reno, atendendo inclusive, ao fac-
A triste notícia chegou como as
tempestades que têm assolado a
nossa região. Um dos 16 mais
importantes geomonumentos do
Geopark Naturtejo da Meseta
Meridional fora roubado da Her-
dade da Coutada, propriedade
da família Ferro. O alarme foi dado
pela própria presidente da Câma-
ra de Vila Velha de Ródão, Maria
do Carmo Sequeira, numa visita
feita ao local no final da semana
passada. A seu pedido, as auto-
ridades policiais já se encontram
a investigar esta importante per-
da de património regional, em
vias de classificação como de im-
portância Municipal. Foi como-se
tivessem apagado da paisagem
um castelo medieval raiano ou
destruído um dos raros núcleos
de Arte Rupestre do Tejo que ain-
da podem ser visitados. Trata-se
de um tronco fóssil pertencente
à espécie Annonoxylon teixeirae
(da família das Anoneiras, árvore
que só existe actualmente a lati-
tudes tropicais). O fóssil terá sido
to de recentemente terem ocor-
rido crimes violentos. “Transmiti
ao ministro da Administração In-
terna, a minha preocupação pe-
los factos acontecidos, no senti-
do de se aumentar a capacidade
dos efectivos policiais, com o re-
forço de agentes novos, dotados
de capacidade operacional, assim
como de viaturas descara-
cterizadas, que serão fulcrais para
o bom desempenho das forças
policiais na captura dos melian-
tes”.
Quanto aos números da
criminalidade no distrito de Cas-
telo Branco, registaram-se em
2008, 5.697 crimes, número bem
diferente daqueles que ocorreram
em 2007, que totalizaram 5.151,
referindo-se que 46 por cento da
totalidade dos crimes cometidos,
foram contra o património.
Relativamente à sinistralidade,
em 2008 foram realizadas 460
operações, tendo sido fiscalizados
105.662 condutores e detidos
439 por condução sob o efeito do
álcool, assim como 140 por falta
de habilitação legal para condu-
zir. Registe-se ainda, 14.315 au-
tuações leves, 10.378 graves e
1459 muito graves. Apesar des-
tes números, a sinistralidade ro-
doviária diminuiu no distrito,
registando 2111 acidentes, con-
tra os 2305 ocorridos em 2007.
Clementina Leite
11 de Fevereiro de 20089 | Quarta-feira 9
ExpressodoPinhal
RO AR GUS O
Um condutor de 40 anos
tentou subornar com 200
euros uma patrulha da GNR
de Ferreira do Zêzere, no
passado dia um à noite, para
que os militares “esqueces-
sem” os crimes que acabava
de cometer.
O homem que acusou uma
taxa de alcoolémia de 2,78
gr/I estacionou no eixo da via
e ficou no interior da viatura
a conversar com um amigo.
Ao ser abordado pela pa-
“Notas
Um homem e uma mulher, com
cerca de 25 anos, alegadamente
pela GNR por passagem de mo-
eda falsa.
ET ed de
Condutor com 2,78 gr/I|
tenta subornar a GNR
espanhóis mas que falam portu-.
guês, foram detidos no Fundão.
pa Se ca qi o sa o Sa
trulha da GNR, que lhe disse
para estacionar fora da estra-
da, reagiu com arrogância e
pôs-se em fuga, vindo a des-
pistar-se.
Durante a fuga, em que “vi-
olou todas as regras de cir-
culação rodoviária e pôs em
risco a integridade de tercei-
ros”, foi seguido pela patru-
lha, que o deteve após o des-
piste, não tendo causado fe-
ridos.
x nndrinienao See
Falsas |
Em causa estão notas de 50
euros que usavam para pagar,
ummaço detabaco. |.
Uma operação que terá tida
cessar aleumas deslojesaa)
região.
id na
Geomonumento que pertence ao Geopark Naturtejo
Tronco fóssil do Monte da Coutada foi roubado
descoberto nos inícios da déca-
da de noventa na Charneca, as-
sociado a uma exploração minei-
ra Romana e transportado para
junto do Monte da Coutada, onde
se encontrava visitável desde
então. Logo após a sua descober-
ta, a Associação de Estudos do
Alto Tejo chamou a atenção para
a necessidade de remover o tron-
co fóssil para o espaço público da
exposição “Arqueologia do
Ródão”, no Centro Municipal de
Cultura e Desenvolvimento onde,
aliás, chegou a ter lugar reserva-
do no projecto arquitectónico.
Considerado por vários especia-
listas das universidades de Lis-
boa, Coimbra e Évora como pa-
trimónio geológico, em 2005 foi
proposta pela Naturtejo a sua
classificação como Móvel de inte-
resse Municipal justamente pela
sua vulnerabilidade face a actos
de vandalismo e roubo, processo
sue decorria a bem entre a
-«arquia de Vilz Velha de Rodão
:- a família Ferro. A necessivade
da sua protecção foi apoiada pela
ProGEO-Portugal, a Associação
Europeia para a Conservação do
Património Geológico, a qual apre-
sentou um parecer à Câmara
Municipal de Vila Velha de Ródão
em Maio do ano passado. Este
fóssil, com um valor comercial
baixo mas de inestimável e ine-
gável valor patrimonial para toda
a região, tinha uma idade superi-
or a 5 milhões de anos. O tronco
fóssil era o mais importante frag-
mento de 7 encontrados até ao
momento, todos possivelmente
associados a uma mesma árvore
que terá atingido em vida quase
20 m de altura e mais de 95 anos
de idade. O tronco petrificado
roubado tinha quase 2 m de com-
primento por 1 m de diâmetro,
com o peso teórico de 15 tonela-
das, o que implica que o roubo
terá sido planeado com recurso a
uma retroescavadora e a um pe-
queno camião. A sua importân-
cia para compreender as altera-
ções climáticas do passado tem
vindo a reflectir-se no aumento do
número de visitantes ao local,
através dos programas educa-
tivos e turísticos do Geopark
Naturtejo, que considerava este
um importante geomonumento e
recurso turístico. No mesmo pe-
ríodo em que se deu o roubo, in-
vestigadores do Geopark
Naturtejo apresentavam um tra-
balho no primeiro número da
Açafa Online sobre a importância
dos raros troncos fósseis encon:
trados em Vila Velha de Ródão,
apontando para aspectos preser-
vados no fóssil agora desapareci-
do que ainda não eram bem co:
nhecidos, mesmo a nível interna-
cional. Os cientistas e autoridades
municipais e do Geopark Natur-
tejo temem que as fotografias
apresentadas naquele artigo e
tiradas no final de Dezembro se-
jam as últimas a relatar mais uma
importante perda de um patrimó-
nio que deve ser de todos. Os in-
vestigadores do Geopark afirmam
que o tronco fóssil da Herdade da
Coutada faz parte do inventário
nacional de geossítios sob a alça-
da do Instituto de Conservação
da Natureza e Biodiversidade e
que, se não saiu do país, será fá-
cil encontrar o tronco e punir os
responsáveis pelo roubo e even-
tual comercia-lização do mais im-
portante fóssil de Vila Velha de
Ródão. Se viu o fóssil que se mos-
tra na fotografia não hesite em
entrar em contacto com a
Naturtejo: é propriedade de to-
dos e das futuras gerações que
está a ser usurpado pelo egoís-
mo do lucro de alguns!
@@@ 1 @@@
É tor et
Entrevista
10 | Quarta-feira | 11 de Fevereiro de 2009
ExpressodoPinhal
= EPE E ra PS
João Marques, presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande
Pedrógão Grande dá cartas
no desenvolvimento sustentável
Expresso do Pinhal.-Vai
recandidatar-se a um novo man-
dato?
João Marques.-Este é o tercei-
ro mandato. Vou recandidatar-me
se for convidado, obviamente. A
minha decisão neste momento vai
nesse sentido, se naturalmente a
comissão politica concelhia me
convidar. Já fui convidado pela
Distrital e pela Nacional, mas a
minha decisão final terá sempre
a ver com a decisão dos militan-
tes de Pedrógão Grande. Se eles
entenderem que eu ainda faço fal-
ta e as minhas ideias e os
projectos ainda são úteis a
Pedrógão Grande, com certeza
que me disponibilizarei para tal.
E.P- Tem sido aliciante ser
autarca?
J.M .- Tem sido muito. Não en-
caro esta função como um abor-
recimento, uma chatice ou um fre-
te. Tenho a sorte de estar a fazer
aquilo que gosto. Sinto felicidade
ao desempenhar um trabalho que
gosto. É com muito gosto e pra-
zer que desempenho estas fun-
ções.
E.P-Mas ao longo destes três
mandatos já teve momentos de
alegria, mas também de decep-
ção…
J.M.-Sim, sem dúvida. Decep-
ção pela incompreensão por par-
te de algumas pessoas que pen-
sam que nós temos uma varinha
mágica para resolver todos os
problemas imediatamente. Mas
gostávamos de a ter. Acho que
independentemente da ideologia
e da capacidade de cada um,
quem vem para estes lugares, só
não faz mais se não puder ou sou-
ber. Acredito que as pessoas
quando vêm para estes lugares,
fazem-no para brilhar e para con-
seguir atingir determinados
objectivos. Mas o problema é que
nem sempre isso é possível. Nós
queremos, às vezes resolver os
problemas às pessoas, elaborar
as obras, arranjar empregos, mas
não conseguimos, pois não temos
a tal varinha mágica nem os re-
cursos financeiros necessários e
suficientes, nem os empresários
com capacidade de investimento.
Por outro lado, é uma alegria
muito grande quando olhamos à
nossa volta e vemos que conse-
guimos resolver a maior parte
desses problemas. Idealizar um
projecto, pô-lo no terreno e vê-lo
a funcionar, dá um prazer enor-
me. Sentir que essa realização
contribuiu para tornar as pesso-
as mais felizes, dando-lhes mais
qualidade de vida, é um retorno
de satisfação indescritível.
E.P- Então faz um balanço po-
sitivo deste mandato?
ae
O a
E Fernanda Marques Fermeira
Rua de Prnça-a-Nova 6100 Sedã
Telt: 274 808 095 Tolms:964 489 794 – 963 937 392
O Restaurante “O Regional” felicita o
Expresso do Pinhal pelo 9º aniversário.
Qualidade
é o nosso
Lema!
J.M.-Sem dúvida, mas foi um
mandato muito difícil, principal-
mente para aqueles que se inici-
aram nestes cargos, ou seja, que
estão agora a terminar o 1º man-
dato O meu primeiro mandato foi
também muito difícil. Agora aca-
bou um Quadro Comunitário de
Apoio e o outro ainda não está
no terreno.
Repare que o QREN era para
entrar em vigor em 2007.
Estamos em 2009 e estão agora
a começar a ir para o terreno as
obras financiadas pelo QREN.
Estamos com dois anos de atra-
so, logo, há dois anos de manda-
tos sem fundos comunitários. Há
ainda a lembrar que, durante qua-
tro anos, tivemos um congelamen-
to do aumento de verbas
transferidas do Orçamento Geral
do Estado. Refira-se ainda que es- .
tes municípios têm receitas pró-
prias muito baixas. Só por isto po-
demos inferir que não foi um man-
dato fácil.
Mas, mesmo assim, consegui-
mos ou vamos conseguir até final
do mandato pôr no terreno mais
de 80 por cento daquilo que
projectámos nas Grandes Opções
do Plano logo no primeiro ano de
mandato.
Se conseguir iniciar as obras da
Casa da Cultura, porque é uma
das que está contratualizada e já
tem financiamento garantido; se
conseguir este ano iniciar a vari-
ante de Vila de Facaia; estando
em construção as novas escolas
do jardim-de-infância e do 1ºCi-
clo, bem como a reabilitação do
campo de futebol e arrelvamento
e iniciando a unidade de cuida-
dos continuados, com 28 camas
(o Contrato -Programa já aprova-
do entre a Câmara, Misericórdia
e Estado), e se for aprovado no
Eixo Il, na requalificação urbana,
o projecto da zona história da vila,
diria que iríamos aos 100 por
cento.
E.P- Que projecto da zona his-
tórica é este?
J.M.- Este projecto é fundamen-
tal e estruturante.
E.PR-A Câmara tem adquirido
casas degradadas na zona his-
tórica. Qual o objectivo?
J.M.- Este projecto tem dois ou
três objectivos. Em primeiro lu-
gar, preservar o nosso patrimó-
nio histórico-cultural. A nossa vila,
graças ao trabalho de muitos, é
talvez uma das melhores preser-
vadas da região. Conseguimos
preservar e manter esse patrimó-
nio, o que é fundamental. Não
podemos esquecer que isto traz
mais exigências às pessoas. Por
uma ou outra razão as pessoas
estão a deixar degradar esses
edifícios.
Em segundo lugar, pretende-
mos também repovoar o centro
histórico. As casas que a Câmara
recuperar e reabilitar no centro
histórico serão canalizadas para
a chamada habitação social,
dirigidas a casais jovens ou pes-
soas com algumas dificuldades
económicas. Em vez de estarmos
a construir blocos de apartamen-
tos, é mais indicado recuperar o
património edificado existente.
Recuperamos habitações existen-
tes e, ao mesmo tempo, preser-
vamos patrimonial e culturalmen-
te o nosso centro histórico. Cami-
nhamos, assim, também para
uma rentabilização da área do
turismo.
Se conseguirmos pôr de pé
este projecto de reabilitação do
Centro Histórico, que apresen-
támos ao Eixo Il do Programa Mais
Centro, e com o papel da
autarquia na reabilitação de ca-
sas, julgo que estamos no bom
caminho. Penso que a nossa vila
pode ser diferente daqui a uns
tempos.
Temos aprovado um regula-
mento de salvaguarda desse Cen-
tro, ou seja, há regras para a re-
cuperação das casas. Para cum-
prir essas regras, a Câmara apoia
até 500 mil escudos(2500 euros)
por casa a quem, independente-
mente das suas condições
económico-financeiras, fizer recu-
perações profundas nas casas do
Centro. Sabemos que com as exi-
gências da câmara essas reabili-
tações são mais caras. Na recu-
peração das fachadas damos até
2500 euros.
E.P- Tem havido recepti-
vidade?
J.M.- Todos os anos aprovamos
uma série de apoios a pessoas
que reabilitam casas nesse Cen-
tro. O que ainda não está a ter
sucesso é a questão da aquisição
das casas. Já tivemos duas ou três
abordagens de pessoas que vêm
perguntar quanto é que a Câma-
ra está disposta a pagar. Mas as
pessoas é que devem fazer pre-
ço, e a Câmara concorda ou não.
Mas ainda não há nada de con-
creto. Estou admirado, poios há
casas degradadas, e acho que
esta é uma boa oportunidade
para as pessoas resolverem esse
@@@ 1 @@@
Esntrevista
+ ESSE E E EE
11 de Fevereiro de 2009 | Quarta-feira
ExpressodoPinhal
“Vamos conseguir até final do mandato pôr no terreno
mais de 80 por cento daquilo que projectámos nas Gran-
des Opções do Plano logo no primeiro ano de mandato”
mas as obras projectadas podem levar aos 100 por cento.
problema. Vamos aguardar mais
uns tempos. Se esses proprietá-
rios não venderem as casas à cã-
mara, vão ter que as reabilitar.
Caso contrário, a Câmara toma
posse administrativa das mes-
mas, reabilita-as e apresenta a
conta.
E.P- O Plano Municipal de
Emergência está em fase de con-
sulta pública. Em que consiste
este Plano?
J.M.- Este Plano é uma exigên-
cia da lei para que nos podermos
candidatar a fundos ligados à
protecção civil, que obrigou que
estes planos estivessem prontos
agora no início do ano. Eu acho
que nos deveriam ter dado mais
tempo para fazermos outro tipo
de planos, de terceira geração. O
actual ainda é um plano de pri-
meira e segunda geração. Este
plano faz um levantamento inte-
ressante dos problemas do con-
celho. Este plano deve ser depois
ligado à nossa Carta de Risco, e
ao Plano Municipal de Defesa da
Floresta contra incêndios. Preten-
demos, até ao verão que vem, pe-
gar neste Plano, melhorá-lo e
publicá-lo. Queremos trabalhá-lo
em cima de uma plataforma
electrónica, que nos permite to-
mar decisões em tempo real.
Saber, em caso de uma catástro-
fe ou fogo, quais são os meios que
estão ao nosso dispor; saber onde
é que eles estão colocados; sa-
ber onde é que, em caso de fogo,
está um idoso isolado, para ser
transportado para o centro de
saúde; que camas dispomos nes-
se dia; quais os equipamentos
escolares, sociais e desportivos
que podem ser mobilizados para
ajudar ao combate nessa catás-
trofe e os meios de transporte
existentes no Concelho. No caso
de um incêndio florestal, saber
quais as máquinas de rasto que
podem ser mobilizadas. Tudo em
tempo real. Poderemos ainda
obter outros dados, tais como a
temperatura, a direcção do ven-
to, a humidade e outros.
O projecto prevê a instalação
de algumas estações meteo-
rológicas que depois comunicam
com o servidor da Câmara, atra-
vés de ondas rádio.
Este Plano de Emergência Mu-
nicipal está a ser trabalhado em
conjunto com um professor da
Universidade de Coimbra. Penso
que este trabalho vai, possivel-
mente, ser seguido por outros
municípios. Se nós conseguirmos
pôr isto a funcionar a sério, será
um Plano de Emergência Munici-
pal de terceira geração. O que
está neste momento em discus-
são pública é ainda de primeira
ou segunda geração.
E.P-Conseguiu para o Conce-
lho a instalação de unidades.
Que tipo de indústrais vão ser
Freguesia de Estreito
die
instaladas lá?
J.M.- Neste momento estamos
a trabalhar em duas frentes. Cos-
tumo dizer que o Concelho rece-
beu um processo de reabilitação
até há bem pouco tempo, a nível
de património, ambiente, turis-
mo, às condições de vida nas al-
deias e rede viária. A estrada
Graça – Bouçã, com ligação a
Cernache de Bonjardim é o único
troço de estradas municipais que
nos falta reabilitar, mas que cus-
ta muito dinheiro. Vou ter que fa-
zer este projecto não tanto com
a dimensão como eu gostava de
fazer, pois não consigo arranjar
verbas no QREN para isso. Agora
estamos numa fase de tentar fi-
xar pessoas, que será uma
consequência da criação de em-
prego.
Por isso, estamos a ultimar o
Parque Industrial de Pinheiro
Bordalo, na Graça. São 15 lo-
tes de terreno para a instalação
de empresas, um deles com qua-
se cinco hectares, onde está a
funcionar a Enerpelletes que tra-
balha com resíduos florestais e
da actividade industrial.
Esta é uma forma de produção
de energia muito interessante e
económica e que dá mais-valia à
nossa floresta. Este projecto,
que se atrasou um pedaço por-
que a EDP teve que instalar um
sub-estação, vai melhorar a qua-
lidade da energia do nosso Con-
celho e outros em redor. As em-
presas de Pedrógão vão sentir
melhorias substanciais com esta
sub-estação.
Num desses lotes fica também
uma empresa proprietária de um
lagar que existe para uma linha
de engarrafamento de azeite.
á tenho outros pedidos. Um
deles é para veículos em fim de
vida, que será propriedade da
empresa Auto-Modelar, com sede
em Cernache do Bonjardim. As
obras vão começar brevemente.
Será também instalada uma fá-
brica de alumínios. Haverá outra
empresa da área da limpeza da
floresta, tratamento de madeiras.
Refira-se ainda uma pequena pa-
daria artesanal, duas oficinas au-
tomóveis, uma para a recupera-
ção de carros antigos, que quer
transferir para cá a sua sede.
Mas há ainda mais empresas
interessadas em fixar-se.
Estamos a avançar com a fase
3 do loteamento industrial. Nes-
ta fase temos mais nove hecta-
res, já desmatámos tudo, fizemos
os cálculos de movimentação de
terras, e vamos ali também fazer
uma série de lotes para algumas
empresas que já manifestaram
interesse em localizar-se ali. Que-
remos também potenciar a ins-
talação de pequenos empresári-
os. A nossa ideia é criar lotes com
dimensão para a instalação de
empresas maiores, mas também
vamos disponibilizar dois espaços
muito específicos, um para um
nicho de mercado muito típico
que são os feirantes, onde pode-
rão guardar os seus equipamen-
tos. Num outro espaço, a Câma-
ra ou uma empresa municipal vai,
talvez em parceria com um pri-
vado a laborar nesta área, uma
espécie de incubadora de empre-
sas.
E.P Qual a importância do Cea-
tro de Interpretração Turística?
J.M. – A recuperação que fize-
mos passou por consolidar as ru-
ínas de um edifício, uma casa de
quinta. Não copiámos a arqui-
tectura, foi só uma consolidação
do existente e construímos um
edifício novo por dentro. No inte-
rior ficou um espaço aberto que
dá para fazer actividades cultu-
rais, Este Centro foi concebi o
com vários espaços. Nos dois –
sos, é-nos dada uma visão de –
das as possibilidades turístic 3
existentes na Região Centro, be 1
como sobre a oferta turística ex s-
tente em Pedrógão Grande e na
rede de Aldeias de Xisto.
José Gaspar/Paulo Fernanc
@@@ 1 @@@
12 |Quarta-feira | 11 de Fevereiro de 2009
ExpressodoPinhal
A DE RE
Irene Barata apresenta Plano de Combate à Crise
A presidente da Câmara Mu-
nicipal de Vila de Rei, Irene Bara-
ta, apresentou ao executivo, na
última reunião de Câmara reali-
zada na passada sexta-feira um
Plano de Combate à Crise para o
concelho de Vila de Rei, que visa
minimizar os efeitos deste flagelo
que abarca a sociedade à escala
mundial, tendo sido este aprova-
do por unanimidade.
“A actual crise financeira e
económica mundial, com graves
repercussões no nosso país, tem
gerado grandes dificuldades aos
Vilarregenses, sejam comercian-
tes, empresários, empreiteiros,
industriais ou trabalhadores de-
pendentes, uma vez que condu-
ziu ao encerramento de algumas
actividades económicas destes e
ao fecho de unidades industriais,
aumentando assim o desempre-
go e a precariedade das condi-
ções de vida dos munícipes”, re-
fere a edil.
Consciente desta situação e da
urgência em tomar uma iniciati-
va, a autarquia elaborou um pla:
no de incentivo à actividade em-
presarial e industrial do concelho
de Vila de Rei, que procura, por
um lado, apoiar as empresas e,
por outro, a população no que diz
respeito a gerar receitas e
potenciar desta forma o consumo
e a dinamização económica.
O Plano de Combate à Crise
apresentado reúne, segundo
Irene Barata, “um conjunto de
medidas, com efeitos enquanto se
registar a presente recessão
económica e se entender a impor-
tância da sua vigência”, que vi-
sam estimular a construção civil —
quer por parte dos promotores
(particulares), quer por parte dos
empreiteiros -, o comércio — atra-
vés do apoio aos comerciantes —
e dotar a população de mais re-
cursos financeiros, potenciando o
consumo e o investimento.
O Plano passa pela isenção e/
ou redução de taxas, tarifas e ser-
viços, mais concretamente: a não
actualização das taxas e licenças
prevista no artigo 11º do regula-
mento e tabela de taxas e licen-
ças da Câmara Municipal de Vila
de Rei, em função dos índices de
inflação anuais publicados pelo
Instituto Nacional de Estatística;
isenção do pagamento de licen-
ças de utilização de edificações
novas, reconstruídas, ampliadas
ou alteradas para habitação, para
comércio, indústria e serviços,
para anexos e garagens; altera-
ções do uso de edificações licen-
ciadas; averbamentos; Isenção
do pagamento da taxa geral a
aplicar a todas as licenças de
obras por período até 30 dias ou
fracção; Isenção do pagamento de
taxas especiais, quando devidas
e pela realização de cada obra:
construção, ampliação, reconstru-
ção ou alteração de muros de su-
porte, de vedações ou outras
vedações definitivas ou provisó-
rias confinantes com a via públi-
ca; construção, ampliação, recons-
trução ou modificação de
telheiros, hangares, barracões,
capoeiras e congéneres, quando
de tijolo ligeiro; construção, am-
pliação, reconstrução ou modifica-
ção de terraços no prolongamen-
to dos pavimentos dos edifícios
ou quando servirem de cobertu-
ra utilizável em logradouro,
esplanadas ou similares; constru-
ção, reconstrução, ampliação ou
modificação de piscinas, tanques
ou similares; modificação de facha-
das dos edifícios incluindo a aber-
tura, ampliação ou fechamento de
vãos de portas, janelas, montras
ou outras; assim comobras de
construção nova, ampliação, de
reconstrução ou de modificação;
Construção de vias de acesso a
veículos automóveis; pavilhões ou
congéneres, instalados na via pú-
blica; semolições; corpos salien-
tes de construção, na parte
projectada sobre vias públicas,
logradouros e outros lugares pú-
blicos sob administração munici-
pal; abertura de poços, incluindo
construção de resguardos; ater-
ros ou escavações; terraplanagens
e outras obras em zonas
envolventes das edificações com
projectos aprovados; isenção do
pagamento devido pelo depósito
da ficha técnica de habitação;
isenção do pagamento de taxas
relativas a vistorias incluindo a
deslocação e remuneração de
peritos e outras despesas.
Está também incluída a isenção
do pagamento de taxas relativas
a licenças de utilização de esta-
belecimentos comerciais, assim
como a isenção do pagamento de
taxas relativas a publicidade quer
seja luminosa, sonora, móvel ou
outra ou o pagamento de taxas
por parte de expositores com
sede ou filiar no concelho de Vila
de Rei, de stands de exposição,
nomeadamente para a Feira de
Enchidos, Queijo e Mel ou outro
evento.
Nestas medidas insere-se tam-
bém a isenção do pagamento de
taxas pela emissão e renovação
de alvará, incluindo vistoria, de
transportes de aluguer de veícu-
los ligeiros de passageiros.
De salientar o facto de que es-
tas isenções não anulam a neces-
sidade de licenciamento, deven-
do os requerentes continuar a
proceder aos respectivos
licenciamentos, estando contudo
isentos do pagamento dos valo-
res associados.
Com estas medidas, a autarquia
vem prescindir de um conjunto
significativo de receitas a favor da
melhoria da qualidade de vida dos
Vilarregenses, sendo que ao in-
vés de as considerar como uma
perda a Câmara encara-as como
um investimento nos munícipes,
às quais se associam outras
acções já implementadas, como
sejam:
– Apoio à recuperação de casas
degradadas nos núcleos históricos
IRENE BARATA
das sedes de freguesia (projecto
piloto);
– Concurso de ideias Vila + e as
acções de formação que têm vin-
do a ser realizadas no âmbito do
empreendedorismo;
– Isenção da derrama;
– IMI pelos valores mínimos le-
galmente estabelecidos;
– 2,5% de desconto no IRS a
favor do contribuinte
Vilarregense;
– Protocolo de cooperação en-
tre a Câmara Municipal de Vila de
Rei e as IPSSs do Concelho;
– Cursos de Especialização
Tecnológica ministrados pelo Ins- |
tituto Politécnico de Leiria, Insti-
tuto Politécnico de Portalegre e
Escola Superior de Hotelaria e
Turismo do Estoril;
– Unidades Modelares Certifica-
das de Curta Duração promovi-
das pelo NERCAB.
desenvolvido ao longo dos anos |
iniciativas inéditas que visam
apoiar as famílias, através do |
apoio ao nascimento e casamen- |
to, creche, jardim-de-infância e
ocupação de tempos livres gra-
tuitos; apoio à promoção do em-
prego e empreededorismo, atra-
vés da disponibilização de lotes
de terreno nas zonas industriais
a 0,005 euros m?, água a preços | , A
| casa, mas com efeito assistimos
reduzidos para comerciantes e in-
dustriais; promoção da habitação
a custos controlados, quer atra |
vés de lotes de terreno para cons- |
trução, quer apartamentos para |
arrendamento; apoio aos mais |
desfavorecidos através da oficina
doméstica (pequenos arranjos em |
habitações), apoio através do car-
tão jovem e cartão do idoso, de |
onde se destaca o apoio na
comparticipação de medicamen-
tos, transportes gratuitos dentro
do concelho, apoio à realização de |
operações às cataratas e apoio à
realização de tratamentos ter- |
mais; e, a partir de 1 de Março,
com a criação da Loja Social.
um pacote de acções animadores
do tecido empresarial e da popu-
lação em geral, permitindo aos
Vilarregenses poupar importan- À vensno nossa concelho.
Toponímia da Fundada
Atribuição ou alteração
dos nomes das ruas
Dada a necessidade de todas
as habitações terem nome de rua
e nº de polícia, a Junta de Fre-
guesia de Fundada deu inicio aos
trabalhos relativos à toponímia
da Freguesia. Assim, encontra-se
disponível para consulta, em cada
localidade, um mapa onde os
habitantes poderão consultar os
nomes atribuídos ou a atribuir às
respectivas ruas.
À Junta de Freguesia solicita e
agradece a participação de todos
na atribuição dos nomes das ruas
que ainda não estejam atribuídos.
(Possíveis alterações de nomes já
existentes têm de ter a aprova-
ção de todos os interessados)
Quaisquer sugestões e/ou alte-
rações podem ser apresentadas
na Junta de Freguesia, para pos-
terior apreciação pela Junta de
Freguesia e pela Comissão
Toponímica Municipal.
O mapa estará exposto e em
discussão até final de Fevereiro.
JSD apoia os 36 fogos
a custos controlados
Uma das principais dificulda-
des dos jovens no concelho de
Vila de Rei traduz-se no arrenda-
mento de casa pela especulação
imobiliária que se assiste, não
havendo nenhuma entidade com-
| petente que a controle e sobre-
tudo fiscalize.
Com efeito, assistimos ao
Por outro lado, a autarquia tem | cumulo de jovens vilarregenses
que ao realizarem candidaturas
para os apoios governamentais
ao arrendamento jovem se vejam
excluídos, pelo facto da sua ren-
da mensal ultrapassar os limites
estipulados para o nosso conce-
lho.
Poder-se-ia pensar que esses
jovens teriam “mais olhos do que
barriga” ao escolherem a sua
a valores impensáveis para Vila
de Rei.
Confrontando os valores prati-
cados nos concelhos limítrofes
com os de Vila de Rei, constata-
se que a rendas praticadas em
aldeias do nosso concelho, (ex-
cluindo assim a sede de conce-
lho) para apartamentos ou resi-
dências com características si-
milares registam valores muito
superiores aos registados na
Sertã, em Abrantes, Ferreira do
Zêzere, e muitas vezes sem o
respectivo recibo obrigatório,
| para efeitos fiscais.
“Consideramos que o Plano de |
Combate à Crise, associado a es: |
tas iniciativas paralelas, constitui |
tes recursos financeiros que po- |
derão ser canalizados para o con: |
sumo e sobretudo para o investi. |
mento.”, remata Irene Barata,
acreditando que os momentos de
crise, se bem aproveitados, po-
derão ser potenciadores, ao invés
de desanimadores.
Escusado será dizer que os pre-
ços praticados na sede de con-
celho são quase proibitivos fruto
das mais diversas razões, mas
que constituem um verdadeiro
entrave à permanência dos jo-
Por estas razões, a JSD de Vila
de Rei considera de extrema im-
portância a medida da autarquia
em dotar o concelho de 36 fogos
para arrendamento a custos con-
trolados, nomeadamente na zona
2 do Vale Galego.
Assim, conforme vem expres-
so no boletim municipal n.º 59 de
Dezembro de 2008 está em
construção a já mencionada
infraestrutura que possui como
condições preferenciais de aces-
so: residentes ou naturais do con-
celho de Vila de Rei, munícipes
com baixos rendimentos,
munícipes que vivem em condi.
ções precárias de habitabilidade
e jovens à procura de primeira
habitação.
Após a concretização dos
loteamentos municipais do Vale
Galego — zona 1 e da Fundada,
para construção de habitação em
lotes a preços controlados, esta
medida vem assim fazer face à
especulação registada no merca-
do de arrendamento do nosso
concelho, contribuindo decisiva:
mente para a melhoria das con-
dições de vida dos nossos jo-
vens.
Uma política concertada de
habitação associada a uma es-
tratégia sustentada de promoção
de emprego constitui pedras
basilares na fixação de popula-
ção, nomeadamente jovem con-
tribuindo assim para fazer face
ao crescente envelhecimento da
nossa população.
O presidente da Comissão Política
Paulo César
@@@ 1 @@@
Dificuldade de escoamento dos produtos
Serrações de madeira
com “corda ao pescoço”
As serrações de madeira que
laboram no concelho da Sertã
estão a passar por sérias dificul-
dades. Algumas já encerraram,
como aconteceu no Carvalhal e na
Cruz do fundão, ambas no
Trosviscal.
O técnico da APROFLORA, Mar-
co Santos, diz que a falta de ma-
téria-prima e a dificuldade de es-
coamentos do produto final: tá-
buas, paletes e outros, são as
causas principais desta situação.
Com os incêndios que devora-
ram a Zona do Pinhal, desapare-
ceu a madeira. Neste momento,
as serrações vão buscar a madei-
ra cada vez mais longe, o que ele-
va os custos de transporte.
Esta situação tem contribuído
fortemente para a crise, mas há
mais!…
Alcino Castanheira possui uma
serração nas proximidades de
Cruz do Fundão, que foi comple-
tamente arrasada pelos incêndi-
os em 2005. Renasceu das cin-
zas, mas debate-se agora com um
problema não menos grave: a fal-
ta de escoamento da madeira
serrada, que, no seu caso parti-
cular, segue para Espanha para
fabricar paletes e outros.
O empresário diz que houve
uma quebra de 30 a 40 por cen-
to a nível de encomendas. Caso
a situação se mantenha, destaca
que ver-se-á obrigado a despe-
dir pessoal, para evitar o encer-
ramento.
Os atrasos a nível de paga-
mento por parte dos clientes tem
também sido um quebra-cabeças.
Alcino conta que era usual estes
pagarem ao fim de 30 dias, en-
quanto agora liquidam ao fim de
120 ou mais dias.
A madeira vem de locais como
Pombal e Leiria, o que aumenta
os custos de transporte e piora
um quadro já de si negro.
As serrações viram-se também
obrigadas a instalar uma estufa
para tratar a madeira com vista
a eliminar qualquer foco de
nemátodo. Esta permanece cer-
ca de 7 a 8 horas na estufa, sujei-
ta a uma temperatura de 56
graus. A madeira não pode sair
da fábrica sem passar pelo con-
trole. Para este sistema funcionar
é necessário investir em produ- |
tos químicos e na manutenção da |
estufa, o que representa um cus- |
to acrescido. É
BE
Na Freguesia do Troviscal
Lagarta Processionária “devora” pinhais
Não há casos de nemátodo na região, garante técnico da APROFLORA.
Extensas manchas de pinheiro
da espécie Radiata, na freguesia
do Troviscal, estão a ser afectadas
pela Lagarta Processionária do
Pinheiro.
Os pinhais pertença da Palser,
junto a Sardinheira estão a ser
completamente devorados. Al-
guns já secaram. A praga instala-
se em ninhos no topo do pinhei-
ro, e depois vai consumindo as
agulhas no sentido descendente
do tronco.
As árvores já secas apresentam
um aspecto pouco convidativo,
onde é visível apenas os troncos,
uma vez que todas as folhas fo-
ram consumidas.
De acordo com Marco Santos,
da APROFLORA, o pinheiro bravo
é mais resistente a esta praga,
embora seja também afectado,
referindo ainda que as árvores
mais debilitadas são mais sensí-
veis. Uma praga que o responsá-
vel diz não ser fácil de controlar.
Além de reduzir o crescimento
das árvores, leva mesmo à sua
morte, como se tem verificado.
Marco Santos realça que esta
praga esteve sempre latente na
região, embora agora esteja a
manifestar-se mais. Como acções
a desenvolver para travar o mal,
fala na necessidade de mobilizar
os solos.
Marco Santos esclarece ainda
que na região não há casos de
nemátodo do pinheiro. Houve al-
guns focos de morte de pinheiros |
que apontavam para a existência |
da doença, mas foram realizados |
testes que deram um resultado |
negativo. Outros casos estão em |
teste.
Ao contrário do que tem sido |
dito com frequência, Marco San- |
tos diz que é possível controlar a |
doença, com um trabalho cuida- |
do e rigoroso. !
PE
conomia
: Ee
11 de Fevereiro de 2009 Quarta-feira | 13
ExpressodoPinhal
EVENTO PROMO IR O RR
Noite de Fados e Solidariedade
Cerca de 130 pessoas partici-
param, no passado sábado, 7 de
Fevereiro, numa noite de fados,
mas simultaneamente de solida-
riedade, que decorreu na Quinta
do Lago, em Abrantes.
O evento foi promovido pela
empresa Santos & Marçal,
gestora da Quinta do Lago, que
no âmbito da sua responsabilida-
de social, decidiu apoiar o Centro
de Recuperação e Integração de
Abrantes, à semelhança do que
já havia feito em relação a uma
Instituição que trabalha na área
da deficiência, na Sertã, local
onde está sedeada a empresa.
O jantar e a actuação do grupo
de fados “Capas, Copos e
Guitarradas” preencheram o pro-
grama desta noite, em que uma
parte da verba paga por cada um
dos participantes foi entregue ao
Centro de Recuperação e
Integração de Abrantes.
Os participantes vindos, na sua
maioria, de Abrantes, Vila de Rei
e Sertã, tiveram oportunidade de
escutar as baladas e sonoridades
coimbrãs, relembrando em mui-
tos momentos todo o simbolismo
académico.
Recorde-se que o Centro de
Recuperação e Integração de
Abrantes trabalha há 31 anos com
o objectivo de educar, formar e
integrar pessoas com deficiência.
Neste momento as áreas de in-
tervenção abrangem pessoas de
todos os escalões etários, nome-
adamente através do Projecto de
Intervenção Precoce, o Educacio-
nal, o Centro de Recursos para a
Integração, o Centro de
Actividades Ocupacionais, a For-
mação Profissional, o Rendimen-
to Social de Inserção e o Lar
Residencial.
AB/CRIA
Csgrr meaca a CASA
eia int os
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de dez de Fevereiro de dois mil e nove,
no Cartório Notarial da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos,
lavrada de folhas cento e trinta a folhas cento e trinta e uma, do livro
de notas para escituras diversas número setenta e quatro – F, com-
pareceram:
ANTÓNIO LUÍS GIL e mulher PRAZERES FERNANDES ANTUNES,
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da
da freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros e la da freguesia de
Bogas de Baixo, concelho do Fundão, residentes habitualmente no
lugar de Cascabaço, freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho
da Sertã, onde habitualmente residem no lugar de Salgueirinho, E
DECLARARAM:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem,
do prédio rústico, sito em Porto dos Sanches, freguesia de Cernache
do Bonjardim, concelho da Sertã, composto de terra de cultura com
videiras em cordão, árvores de fruto, oliveiras, vinha com oliveiras e
videiras em ramada, com a área de dez mil setecentos e sessenta e
um metros quadrados, a confrontar do norte com António Francisco
da Silva, nascente com a ribeira e outros, sul e poente com a estra-
da, inscrito na matriz sob o artigo 9174, não descrito no Registo
Predial.
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio
desde mil novecentos e setenta e dois, por compra meramente ver-
bal, a Silvino da Silva, viúvo, residente que foi no lugar de Cascabaço,
freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã, cujo título
não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 10 de Fevereiro de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Rosa Filipe Cristóvão santos
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 272 de 11-02-09, anúncio nº 290
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14 | Quarta-feira | 11 de Fevereiro de 2009
ExpressodoPinhal
Desporto
III Divisão Série D 1º fase
Sertanense 3-Unhais da Serra O
Sertanense regressa às vitórias
O Sertanense Futebol Clube
voltou às vitórias, ao vencer o
Unhais da Serra por 3-0, numa
partida jogada num campo em
muito mau estado, em virtude da
chuva. Ao intervalo, o
Sertanense vencia por 1-0, num
golo apontado aos 38 minutos.
Após um remate de Joca, há um
ressalto e a bola bate em Pedro
Ferreira que não perdoou. Na
primeira parte, as equipas luta-
ram pela posse de bola, embora
houvesse poucas oportunidades
de golo.
Na 2º parte, o Sertanense apa-
receu com mais posse de bola e
a dominar o jogo. O guardião
Moreto, por diversas vezes evi-
tou que a sua baliza fosse viola-
da. Os homens do Unhais
efectuaram uma série de subidas
rápidas, mas não conseguiram
concretizar.
No 2º tempo, o Sertanense
ainda marcou por mais duas ve-
zes.
O Unhais teve uma ou duas:
boas situações, mas nunca capa-
zes de obter o golo, falhando na
concretização. O resultado 3-0
premeia o Sertanense, que pra-
ticou melhor futebol e teve as
melhores situações de golo.
Fernando Ribeiro, técnico do
Unhais: “Nos primeiros momen-
tos do jogo mostrámos que te-
Distrital de Iniciados
mos uma grande equipa, uma
grande atitude”.
Eduardo Húngaro, técnico do
Sertanense: “ As coisas correram
bem. Conseguimos a vitória. Ti-
vemos um aproveitamento mui-
to bom”.
Estação 4 – ADCPN 0
Pouco há a dizer deste jogo,
porque foi realizado num campo
sem o mínimo de condições para
a prática do futebol. O terreno
estava de tal forma encharcado
e enlameado, que não era possí-
vel a qualquer equipa trocar a |
bola pelo chão, porque esta não
circulava. Restava, por isso, aos
jogadores das duas equipas chu-
tarem para o ar e correr atrás
da bola. A equipa da Estação,
sendo mais forte fisicamente,
ganhou com naturalidade o jogo,
porque teve mais força para chu-
tar a bola para a frente e correr
atrás dela. A equipa de Proença
lutou muito, mas não era possí-
vel fazer muito mais do que aquilo
que fez.
Atletas têm evoluído
Liga Piornos Proença-a-Nova 1-Escalos de Cima 1
Proença acusou falta
de concentração
O primeiro golo do Proença
aconteceu logo ao minuto 5, atra-
vés da marcação de uma grande
penalidade, mas na 2º parte nun-
ca se impôs aos Escalos de Cima,
que foi ganhando confiança. O
Proença construiu diversas situ-
ações de golo ao longo de todo o
jogo, mas sem resultados práti-
cos. O Escalos foi assustando e
tomando conta do jogo. Ao mi-
nuto 95 acontece mesmo o golo.
Beirão fez um chapéu a Almeida,
dando o empate aos Escalos.
A formação de Proença acusou
alguma desconcentração. No fi-
nal, Quim Manuel, técnico do Pro-
ença, referiu que “conseguimos
ter algumas situações de golo na
2º parte, mas não concreti-
zámos. Temíamos que pudessem
empatar e foi isso que aconte-
Nos outros jogos, o Sernache
venceu o Pedrógão de São Pedro
por 2-0.
Na 2º parte, o Pedrógão ten-
tou chegar à igualdade mas não
conseguiu. Quase no final, Tiago
assiste Miguel Farinha que faz o
2º golo. Mas diga-se que o
Sernache foi a única equipa que
criou situações de golo e quis
ganhar o jogo.
O Fundão venceu o Águias do
Moradal por 3-2. O primeiro golo
do Águias foi marcado por Rui
Paulo ao minuto 16. Na 2º parte,
o Estreito empurrou o Fundão e
David dispôs de uma boa opor:
tunidade, mas atirou ao lado. Ad
cair do pano, o Fundão podia ter
aumentado a vantagem.
O Oleiros perdeu 1-0 com o
Valverde. O jogo foi muito dispu-
tado a meio campo. No final da
1º fase registava-se o nulo. Na 2º
parte entrou melhor a equipa da
casa. Nos últimos 15 minutos, o
Oleiros deu tudo por tudo para
empatar. O Vilarregense perdeu
1-0 na recepção ao Teixosense.
Distrital de Juvenis
Sertanense 0-Proença-a-Nova 2
Entrou melhor o Sertanense, a
controlar o jogo, dispondo de
| várias ocasiões de golo. O Pro-
ença, numa das poucas vezes
que foi à área fez o golo.
Na 2º parte, a partida esteve
equilibrada, com as equipas en-
‘ caixadas uma na outra. O
‘ Sertanense dispôs ainda de vá-
Distrital de Iniciados-fase final
Sport Club Sobreirense dinamiza escolinha de futebol
O Sport Club Sobreirense está
a promover o funcionamento de
uma escolinha de futebol. Os trei-
nos decorrem no Pavilhão do Ins-
tituto São Tiago, orientados pelo
professor Bernardo Tavares, de-
vidamente habilitado para o en-
sino do futebol a crianças e jo-
vens.
Bernardo Tavares destaca que
os atletas estão a evoluir bastan-
te, embora alguns é a primeira
vez que jogam futebol. Os peque-
nos craques têm participado em
diversos torneios, com destaque
para o Torneio de Futebol Crian-
ças Elias Sequeira onde, embora
não houvesse fins competitivos,
tiveram um bom desempenho.
A Escolinha do Bernardo em
Sobreira Formosa é integrada por
15 atletas. É a 1º vez que os mi
údos da freguesia têm oportuni-
dade de frequentar uma
escolinha.
Destinadas aalunos(masculinos
-e femininos, dos 5 aos 14 anos
de idade), nascidos depois de
1994, as aulas funcionam às sex-
tas-feiras, das 18h45 às 19h45,
até finalizar o ano lectivo.
Esta formação tem como
objectivos promover e dar aos |
atletas uma prática desportiva
com qualidade; desenvolver o À
gosto pela prática desportiva |
regular e criar um espírito de |
vontade de vencer, de ambição
e de sacrifício para que possam
lutar para conquistar os
objectivos, entre outros.
Se houver interesse dos pais, |
a escola pode continuar no pró- |
ximo ano lectivo. Por agora, os
pais mostram-se bastante agra- |
dados com a iniciativa, por ver Ê
os filhos a praticar desporto e até |
assistem aos treinos. l
rias oportunidades para empa-
tar, A equipa de Proença ficou de-
pois sem um jogador, mas na 2º
vez que foi à baliza voltou a mar-
car, ao minuto 70.
O Sertanense efectuou diver-
sas substituições e fez tudo por
tudo para alterar o resultado,
mas não foi possível.
Sertanense O -Idanhense 1
Falta de concentração foi fatal
O Sertanense até começou
melhor na 1º parte, a pressionar
bastante, mas a falhar na
concretização. O guarda-redes
do Idanhense defendeu vários
remates perigosos. Já na 2º par-
te as coisas não correram tão
bem aos homens da Sertã, acu-
sando muita falta de concentra-
ção. Aos 25 minutos da 2º parte
| talviria a ser fatal. A falta de con-
centração da defesa permitiu que
um jogador do Idanhense apa-
nhasse a bola, passasse por dois
ou três defesas e rematasse fora
do alcance do guarda-redes. De-
pois de sofrer o golo, o Serta-
nense ainda tentou dar a volta
ao resultado, pelo menos para
empatar, mas tal não foi possí-
vel. A partida terminou com o
Sertanense a pressionar.
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ia Pipiicidade
11 de Fevereiro de 2009 | Quarta-feira 15
BE S ExpressodoPinhal
HE
NOTARIO
CARTÓRIO NOTARIAL
José Alberto Sá Marques de Carvalho
(Notário)
CARTÓRIO NOTARIAL DE TOMAR A CARGO DO NOTÁRIO LICENCIADO JOSÉ ALBERTO
SÁ MARQUES DE CARVALHO
EXTRACTO
Manuel Mendes Lourenço, colaborador do cartório Notarial de Tomar, a cargo do Licenciado José
Jierio Sá Marques de Carvalho CERTÍFICA, para fins de publicação, que por escritura de hoje, a
Is 96, do livro de notas para escrituras diversas 197-L, deste Cartório:
José Verdasca Marcão Borrego e mulher Maria Susete Taborda Salgueiro Marcão Borrego, casa-
dos sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua Miguel Pais, número 178, primeiro
andar, no Barreiro, ele natural de Montoito, Redondo e ela natural de S. Jorge de Arroios, Lisboa,
declararam:
Que são, com exclusão de outrém, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio:
PRÉDIO URBANO, composto de casa de habitação, de um piso, com a superfície coberta de
setenta e seis metros quadrados e logradouro com mil trezentos e seis metros quadrados, sito em
Codiceira, freguesia e concelho da Sertã, a confinar do norte com Elisa Farinha e outros, sul estrada,
nascente Maria Farinha e poente o próprio, inscrito na matriz sob o artigo 4.204, com o valor
patrimonial tributável de dezoito mil duzentos e dez euros, que é o mesmo que lhe atribuem.
O referido prédio não se acha descrito na Conservatória do Registo Predial da Sertã, e encontra-
se na matriz em nome do justificante.
Que o prédio veio á sua posse por compra verbal a Maria de Jesus ou Maria de Jesus Ferreira,
residente que foi em Sertã, referida, em Abril de mil novecentos e setenta e quatro, sem que dela
ficassem a dispor do título suficiente e formal que lhes permita o respectivo registo.
Que possuem o dito prédio em nome próprio há mais de VINTE ANOS, sem a menor oposição de
quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensi-
ivamente com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Sertã, lugares e freguesias vizinhas,
traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos
rendimentos, suportando os encargos e obras da sua conservação, pagando os respectivos impos-
tos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício de direito de proprieda-
de, sendo por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa-fé, pelo que adquiriram o prédio
por USUCAPIÃO.
Está conforme.
Tomar, 29 de Janeiro de 2009
O Colaborador
Manuel Mendes Lourenço
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 272 de 11-02-09, anúncio nº 2085)
CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO
Nos termos do art? 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 9
de Fevereiro de 2009, lavrada a fls. 144 do livro número 62-E, para escrituras diver-
sas deste Cartório, na qual LUÍS FERNANDO DA SILVA GASPAR e mulher, MARIA
INÊS MADEIRAS CANHOTO GASPAR, naturais da freguesia e concelho de Vila de Rei,
casados sob o regime da comunhão geral, residentes na ESTRADA NACIONAL 358,
Nº 7, cabeça de Mós, Sardoal, declararam ser com exclusão de outrem, são donos e
legítimos possuidores dos dois prédios a seguir indicados, situados na freguesia e
concelho de Vila de Rei:
UM – Prédio rústico, composto de pinhal eucaliptal, com a área de três mil oitocen-
tos e sessenta e um virgula quarenta metros quadrados, sito em PENDAL, que con-
fronta pelo norte com Otília Barbosa, pelo sul com João Conceição Mendes, pelo
nascente com a estrada e pelo poente com o ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo
10.968.
DOIS – Prédio rústico, composto de eucaliptal, com a área de trinta e cinco mil
quinhentos e oitenta e dois virgula trinta e sete metros quadrados, sito em PENEDAL,
que confronta pelo norte com Paula dos Santos Gonçalves, pelo sul com João Evangelista
da Conceição mendes, pelo nascente com herdeiros de Luís Pracana e pelo poente
com a estrada, inscrito na matriz sob o artigo 27.321.
Que, os referidos imóveis não se encontram descritos na Conservatória do Registo
Predial de Vila de Rei.
Que, os mencionados prédios, com as indicadas composições, vieram à sua posse, por volta do
ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por doação verbal feita pelos pais do outorgante marido,
José Luís Gaspar e Maria da Conceição, residentes no lugar de Milreu, freguesia e concelho de Vila
de Rei, já falecidos.
Que não foi reduzida a escritura pública a referida doação.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios, passaram a cortar
pinheiros e eucaliptos, passando assim a usufruir de todos os seus frutos e rendimentos, a trazer
pontualmente pagas as respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com a
convicção de serem proprietários daqueles imóveis e como tal sempre por todos foram reputados.
Que, nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre os mencionados imóveis, com a
indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer que seja, em
paz, continuamente, há mais de vinte anos.
Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos de primeira
inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição pelos meios extrajudiciais
normais.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 9 de Fevereiro de 2009
O Escriturário Superior
Manuel Rosa Dias
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 272 de 11-02-09, anúncio nº 2090)
. megndo des
ade mtacade
CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO
Nos termos do artº 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 28
de Janeiro de 2009, lavrada a fls. 134 do livro número 62-E, para escrituras diversas deste
Cartório, na qual Diamantino Luís Ferreiro, e mulher Maria D’Anunciação, casados sob o regime da
comunhão geral, naturais da freguesia de Fundada, concelho de Vila de Rei, onde residem no lugar
de Silveira, declararam ser com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos prédios a
seguir indicados, todos situados na freguesia de Fundada, concelho de Vila de Rei:
UM – Prédio rústico, composto de cultura arvense e pinhal, com a área de mil e oitocentos
metros quadrados, sito em POCILGÃO, que confronta pelo norte com Amaro Mateus Domingos,
pelo sul com Maria do Céu e outro, pelo nascente e pelo poente com o caminho, inscrito na matriz
sob o artigo 2.794.
DOIS – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de mil e novecentos metros quadrados,
sitoem LANTREIROS, que confronta pelo norte com Joaquim Francisco Mendes, pelo sul com
Celestino Nunes Crisóstomo e outro, pelo nascente com Mário António da Silva e pelo poente com
o viso, inscrito na matriz sob o artigo 3.135.
TRÊS – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de novecentos metros quadrados, sito
em VALE DA RIBEIRA, que confronta pelo norte com Maria do Rosário, pelo sul com Jacinto Luís,
pelo nascente com o ribeiro e pelo poente com Sebastião Laranjeira Lourenço, inscrito na matriz
sob o artigo 3.534. Ê
QUATRO – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de oitocentos metros quadrados, sito
em VALE DAS FONTAINHAS, que confronta pelo norte, pelo sul e pelo nascente com Joaquim Luís
Ferreiro e pelo poente como ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 3.735.
CINCO – Prédio rústico, composto de olival, com a área de duzentos e sessenta metros quadra-
dos, sito em VALE JUNQUEIRO, que confronta pelo norte com Dimantino Luís Ferreiro, pelo sul
com António garcia, pelo nascente com raul de Jesus Dias e pelo poente com a Estrada Municipal,
inscrito na matriz sob o artigo 4.044.
SEIS – Prédio rústico, composto de cultura arvense e oliveiras, com a área de novecentos
metros quadrados, sito em VALADO, que confronta pelo norte com Alda Domingos Martins, pelo sul
com Artur Domingos, pelo nascente com Amável Rosa e pelo poente com o caminho, inscrito na
matriz sob o artigo 4.406. a
SETE- Prédio rústico, composto de olival e pinhal, com a área de mil quinhentos e sessenta
metros quadrados, sito em VÁRZEAS LONGAS, que confronta pelo norte com o viso, pelo sul com
o ribeiro, pelo nascente com Daniel António e pelo poente com o caminho e herdeiros de Manuel
Gaspar, inscrito na matriz sob o artigo 4.428.
OITO – Prédio rústico, composto de pinhal e mato, atravessado por caminho, com a área de nove
mil trezentos e cinquenta metros quadrados, sito em CORGA DA RODA, que confronta pelo norte
com Elisa Rosa Filipe e outro, pelo sul e pelo poente com Hermenegildo Domingos e pelo nascente
com herdeiros de Manuel de Oliveira e outro, inscrito na matriz sob o artigo 4.680.
NOVE – Prédio rústico, composto de pastagem, com a área de duzentos e vinte metros quadra-
dos, sito em POÇO DO MAXIEIRO, que confronta pelo norte com Manuel LUís Ferreiro, pelo sul com
Margarida Teresa, pelo nascente com o ribeiro e pelo poente corn o viso, inscrito na matriz sob o
artigo 5.226.
DEZ- Prédio rústico, composto de mato e pinhal, com a área de três mil e quinhentos metros
quadrados, sito em CORGA DO PORCO, que confronta pelo norte com Joaquim Francisco Mendes,
pelo sul com o viso, pelo nascente com o regato e pelo poente com Vitorino da Silva, inscrito na
matriz sob o artigo 8.787.
ONZE – Prédio urbano, composto de casa de uma loja, primeiro andar e diuas dependências,
destinada a habitação, com a superfície coberta de quarenta metros quadrados e dependências
com oitenta e dois metros quadrados, sito em LAGOA CIMEIRA, que confronta pelo norte e pelo
poente com Manuel Lourenço, pelo sul com a estrada e pelo nascente com Manuel Domingos,
inscrito na matriz sob o artigo 219.
Que os referidos prédios não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Vila
de Rei. E
Que os mesmos vieram à sua posse do seguinte modo:
O referido na verba número um, por volta do ano de mil novecentos e cinquenta, por doação verbal
feita por João Antunes e mulher Joaquina Clara, já falecidos, residentes que foram no lugar de Fouto,
da referida freguesia de Fundada;
Os descritos nas verbas números dois, três, quatro e nove, por partilha verbal feita com os
demais interessados por óbito dos pais do outorgante marido, José Luís Ferreiro e Joaquina Teresa,
residentes que foram no lugar de Lagoa Fundeira, da dita freguesia de Fundada;
Os descritos nas verbas números cinco, seis, sete, oito, dez, por partilha verbal feita com os
demais interessados por óbito dos pais da outorgante mulher, Manuel Lourenço da Cruz e Maria
Clara, residentes que foram no lugar de Lagoa Cimeira, da referida freguesia de Fundada;
O referido na verba número onze, por volta do ano demil novecentos e oitenta, por compra verbal
feita a Manuel Fernandes e mulher Lurdes Maia, residentes no lugar de Monte Novo, da referida
freguesia de Fundada.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos imóveis, passaram a cultivá-los,
a cortar pinheiros, apanhar a azeitona, a apanhar as uvas, a utilizar o urbano como casa de
habitação, a usufruir de todos os seus frutos e rendimentos, a trazer pontualmente pagas as
respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de serem propri-
etários daqueles imóveis e como tal sempre por todos foram reputados.
Que, nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre os mencionados prédios, com a
indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem quer que seja, em
paz, continuamente, há mais de vinte anos. ; Ê
Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para
efeitos de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada
aquisição pelos meios extrajudiciais normais.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 28 de Janeiro de 2009 .
: O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 272 de 11-02-09, anúncio nº 2084)
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DECLARAÇÃO
Eu, Márcio dos Santos Marques, portador do Bl 11989323, residente na Sertã,
declara que a aprtir de 27-12-2008 não se responsabiliza por qualquer dívida ou
contrato realizado por Tânia Isabel dos Santos Ferreira, natural e residente em Gravito
– Outeiro da Lagoa, freguesia e concelho da Sertã, por ter iniciado processo judicial de
divórcio.
Sertã, 21 de Janeiro de 2009
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Manuel Lopes – Gerente
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cons sata ca pd
am vo ram
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de dez de Fevereiro de dois mil e nove, no Cartório Notarial
da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e trinta e cinco
verso, do livro de notas para escituras diversas número setenta e quatro – F, compare-
ceram:
FERNANDO MENDES ANTUNES e mulher MARIA SILVINA ANTUNES RODRIGUES,
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Cernache
do Bonjardim, concelho da Sertã, onde habitualmente residem no lugar de Calvaria, E
DECLARARAM:
UM – Rústico, sito em Pia, freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã,
composto de pinhal e eucaliptal, com a área de cinco mil e quatrocentos metros qua-
drados, a confrontar do norte com a estrada, sul com o viso, nascente com António
Mendes Antunes e poente com Jorge Manuel Alves Martins, inscrito na matriz sob o
artigo 11503, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Sertã.
DOIS – Rústico, sito em Portela do Moucho, freguesia de Cernache do Bonjardim,
concelho da Sertã, composto de pinhal e eucaliptal, com a área de quatro mil quatro-
centos e vinte e cinco metros quadrados,a confrontar do norte com a estrada, sul com
o viso, nascente com António Mendes Antunes e poente com Fernando Mendes Antunes,
inscrito na matriz sob o artigo 11511, não descrito na Conservatória do Registo Predi-
al da Serta.
TRÊS – Rústico, sito em Couceiros, freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da
Sertã, composto de pinhal e mato, com a área de quatro mil cento e quarenta metros
quadrados, a confrontar do norte com a estrada, sul com o viso, nascente com Joa-
quim Gato e poente com Maria Silvina Antunes Rodrigues, inscrito na matriz sob o
artigo 11513, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Sertã.
Que eles justificantes possuem em nome próprio os referidos prédios desde mil no-
vecentos e oitenta e sete, por compra meramente verbal a João Paulo da Silva Correia
Nunes e mulher Ana Mafalda Ferreira Castelo Cruz Abecassis Correia Nunes, residen-
tes em Lisboa, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 10 de Fevereiro de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Rosa Filipe Crostóvão Santos
11 de Fevereiro de 2009 | Quarta-feira 1
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OLEIROS/PEDRÓGÃO PEQUENO
Na semana passada, sem nada o prever, faleceu repentinamente, uma professora
de 46 anos, natural de Pedrógão Pequeno e que leccionava em Oleiros, onde há muito
tinha grangeado a estima da população, alunos e colegas.
Em memória da grande amiga e colega Júlia
Em que estado infeliz, penoso e duro
Em ais de um coração que não aceita
Me vejo! O que sinto na alma, juro,
É dor da morte cruel que a vida rejeita.
Eis que junto de nós vivera
Na face meiga, a cândida alegria,
A amiga, a professora, a mãe que era
Os ares enchia de vida e agora esfria.
Num repentino horror, que tudo altera
A admiração que lhe tinha, agora o digo
Júlia, querida, nunca esquecerei o teu sorriso!
Sempre, doce, com todos agir soubera,
“Nada se pode comparar contigo..
Pobres ficamos, rico o Paraíso.
iaé ã Gi Me Cê > Ez =.
e “Manuela Marques : |
Nunca esqueceremos esta grande dama, colega, amiga, dona Ei um m profissionalismo
invejável e uma candura inigualável.
Dos teus colegas e amigos de sempre É e EM s
CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA
DA ASSUNÇÃO DE CASTELO
CONVOCATÓRIA
Nos termos dos Estatutos, convoco uma Assembleia Geral dos sócios, a ter lugar na
sede da Associação, para o próximo dia 27-02-09, pelas 20H30, com a seguinte
ORDEM DE TRABALHOS
1 – Discussão e aprovação das contas do exercício de 2008.
2 — Discussão e aprovação do Plano de Actividades e Orçamento para 2009.
3 – Eleição dos Corpos Sociais para o biénio 2009/2010.
4 — Outros assuntos.
Se à hora indicada não estiverem presentes mais de metade dos sócios, a Assembleia
iniciar-se-á meia hora mais tarde com o número de sócios presentes.
Castelo, 09 de Fevereiro de 2009
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Armindo Lapa Martins
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 272 de 11-02-09, anúncio nº 2083)
“O améuor
Aurélio Matias dos Santos
Contribuinte N.º 171 688 138
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(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 272 de 11-02-09, anúncio nº 2089)
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“409 |Quarta-feira | 11 de Fevereiro de 2009 Gastronomia
18 ExpressodoPinhal E = e
| Ingredientes:
1 chávenas de açúcar amarelo
1 chávena de leite magro
I chávenas de avelãs tostadas «
trituradas
: colher de sopa de óleo
Y colher de chá de sal
2 ovos
| colher de sopa de fermento em pó
Modo de Fazer;
Bata as gemas com o óleo, o açucar e o de 30 minutos. Deixe arrefecer e use a sua ima-
sal, Acrescente a farinha, as avelãs moídas, ginação para o enfeitar e lhe dar o tom festivo
alterando com o leite. Em seguida, adi- que a sua mesa merece,
cione o fermento e, por último, as claras
em castelo. Leve ao forno em forma unta-
da e polvilhada com farinha, durante cerca
ico | 4 ap OS
eo
PARTA À DESCOBERTA DOS CARTUCHOS
DE CERNACHE DO BONJARDIM!…
F.
– Manso & Lopes, Lda.
DIAMANTINO JORGE & FILHO, LDA.
EMPREITEIROS DE DBRAS PÚBLICAS
FORNECEDORES DE BETÃO PRONTO
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Acne
A O Problemas de estômago
Felicita o Expresso do Pinhal praias 9 Garganta
5 E | Digestões difíceis Vias respiratórias
Es | p
pelo seu 9º aniversário , Dores de barriga Incontinência
Regularização da próstata Hemorróidas
. a Vias urinárias
Queimaduras Contusões
Equimoses Inchaço
Diabetes Picadas de insectos Varizes
Ulcerações Psoríase Pé de atleta
ALOE VERA Colesterol Males de pele Fungos
Cólicas Manchas
Circulação sanguínea
Z Aumento do vigor físico
BEBIVEL Alívio de dores tais como:
Reumáticas – Lombares – Artríticas
Musculares – Bursites – Entorses
Coluna vertebral e cervical
CÁPSU LAS Desintoxicações Varizes Internas
! Escleroses
À pavimentar e a fornecer betão pronto
para a zona centro há mais de 25 anos
Reforço do sistema Imunitário
Tratamento do couro cabeludo
AR Protecção solar arcas
ALOE Tratamento da celulite eso
| Emagrecimento natural e o
POW R Tratamento da pele errug
Fadiga física e mental – Esgotamentos
Dificuldades de raciocínio e de relacionamento
Estados depressivos e de ansiedade
Imunodeficiências
A saúde e a beleza não é um dom…
É um hábito!
Praceta do Pinhal, lote 66 – r/c, 6100-751 Sertã
Contacto: 968 164 338 / 274 602 886
Sede Social: RUA DO OUTEIRO « 6100-765 SERTÃ + Telef. 274 600 100 /
Fax 274 600 103 + E-mail: geralbdiamantinojorge.
mer A 9 CONTRATE
@@@ 1 @@@
E. ExpressodoPinhal
11 de Fevereiro de 2009 [Quarta-feira 19
CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO
Nos termos do art? 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 12
de Novembro de 2008, lavrada a fis. 68 do número 62-E, para escrituras diversas
deste Cartório, na qual MANUEL HENRIQUES ANTÓNIO, e mulher, SERAFINA DE OLI-
VEIRA MARTINS ANTÓNIO, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da
freguesia e concelho de Vila de Rei, onde residem no lugar de Eira Velha, declararam
ser, donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos prédios a seguir
indicados, todos situados na freguesia e concelho de Vila de Rei:
UM – Prédio rústico, composto de cultura arvense de regadio, oliveiras, pinhal,
pastagem e sobreiros, com a área de dezoito mil metros quadrados, sito em Casalinho,
que confronta pelo norte com Joaquim António, pelo sul com manuel henriques António,
pelo nascente com o caminho e pelo poente com Joaquim pereira, inscrito na matriz
sob o artigo 13.786, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 910,33
euros.
DOIS – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de oito mil novecentos e
sessenta metros quadrados, sito em VALE DO ZIBRÃO, que confronta pelo norte com
Américo António, pelo sul com Guilherme Mendes da Silva, pelo nascente com Eusébio
Pires e pelo poente com o caminho, inscrito na matriz sob o artigo 14176, com o valor
patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 458,43 euros.
TRÊS – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de nove mil duzentos e
sessenta metros quadrados, sito em COVÃO DO PALHEIRO, que confronta pelo norte
com Américo Farinha António, pelo sul e pelo poente com Alberto Galego joaquim e
pelo nascente com Fernando Pereira e outro, inscrito na matriz sob o artigo 15217,
com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 47383 euros.
QUATRO – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de dezoito mil metros
quadrados, sito em FERNANCÃO, qeu confronta pelo norte com Manuel Henriques
António, pelo sul com Mnauel Dias, pelo nascente com o ribeiro e pelo poente com o
caminho, inscrito na matriz sob o artigo 15230, com o valor patrimonial tributário,
para efeitos de IMT, de 818,54 euros.
CINCO – Prédio rústico, composto de olival, com a área de treze mil e duzentos
metros quadrados, sito em LAMEIRA CAVALEIRA, que confronta pleo norte com Maria
da Conceição da Silva Tavares e outros, pelo sul com herdeiros de Mnauel Gaspar
Lopes, pelo nascente e pelo poente com o caminho, inscrito na matriz sob o artigo
15328, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 555,99 euros.
SEIS – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de três mil e oitocentos
metros quadrados, sito em VALE DE BRAVO, que confronta pelo norte com Joagim
Pereira, eplo sul com António Felício Pires, pelo nascente com António Bernardino da
Silva e pelo poente com Lurinda da silva delgado, inscrito na matriz sob o artigo
13806, com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 163,77 euros.
SETE- Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de dis mil e duzentos metros
quadrados, sito em VALE MAXIAL, qeu confronta pelo norte com Ana Maria M.Galego
Cardoso, pelo sul com o caminho, pelo nascente com herdeiros de António Francisco
Tavares e pelo poente com Álvaro António Pereira e caminho, inscrito na matriz sob o
artigo 14238, com o valor patrimonial, para efeitos de IMT, de 95,56 euros.
OITO – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de nove mil e
novecentosmetros quadrados, sito em QUEBRADA, que confronta pelo norte com José
Henriques Jacinto, pelo sul com manuel Gaspar, pelo nascente com José Maria Vieira e
poente com oribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 14407, com o valor patrimonial
tributário, para efeitos de IMT, de 337,74 euros..
NOVE – Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de dois mil e seiscentos
metros quadrados, sito em CABEÇO DA FONTE, que confronta pelo norte com o
caminho, pelo sul com Américo Pires Dias, pelo nascente com herdeiros de Sebastião
António e pelo poente com Américo Pires Dias, inscrito na matriz sob o artigo 15.319,
com o valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 133,10 euros.
DEZ- Prédio rústico, composto de pinhal, com a área de três mil duzentos e qua-
renta metros quadrados, sito em CABEÇO DISPÃO, que confronta pelo norte com o
caminho, pelo sul com Augusto Aparício Dias e outros, pelo nascente com José António
e pelo poente com José Joaquim Garcia, inscrito na matriz sob o artigo 15659, com o
valor patrimonial tributário, para efeitos de IMT, de 110,51 euros.
Que os referidos prédios, com as indicadas composições, vieram à sua posse, por
volta do ano de mil novecentos e oitenta, o descrito na verba número um, por compra
verbal feita a Maria do Rosário, viúva, residente que foi no lugar de Eira Velha, da
freguesia e concelho de Vila de Rei, e os restantes por compra verbal feita a Maria dos
Prazeres, viúva, residente que foi no lugar de Salavisa, da freguesia e concelho de Vila
de Rei, não tendo, porém, sido reduzido a escrituras públicas as referidas compras.
Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios, passaram
a cortar mato e pinheiros, a apanhar a azeitona, a usufruir de todos os seus frutos e
rendimentos, a trazer pontualmente pagas as respectivas contribuições, a suportar os
seus encargos, agindo com a convicção de serem proprietários daqueles imóveis e
como tal sempre por todos foram reputados.
Que, nos termos expostos, vêm exercendo a posse sobre os mencionados prédios,
com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem
quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos.
Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invocam, para efeitos
de primeira inscrição no registo predial, por não poderem provar a alegada aquisição
pelos meios extrajudiciais normais.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 12 de Novembro de 2008
O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 272 de 11-02-09, anúncio nº 2086)
CARTÓRIO NOTARIAL DA SERTÃ
DE TERESA VALENTINA SANTOS
JUSTIFICAÇÃO
Certifico que por escritura de dez de Fevereiro de dois mil e nove, no Cartório Notarial
da Sertã de Teresa Valentina Cristóvão Santos, lavrada de folhas cento e trinta e dois
a folhas cento e trinta e três, do livro de notas para escituras diversas número setenta
e quatro – F compareceram:
ANTÓNIO MENDES ANTUNES e mulher MARIA DE LURDES ANTUNES RODRIGUES,
casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Cernache
do Bonjardim, concelho da Sertã, onde habitualmente residem no lugar de Salgueirinho,
E DECLARARAM:
Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do prédio rústico,
sito em Pia – Limite dos Couceiros, freguesia de Cernache do Bonjardim, concelho da
Sertã, composto de pinhal e eucaliptal, com a área de cinco mil duzentos e vinte e
cinco metros quadrados, a confrontar do norte com a estrada, nascente e poente com
Fernando Mendes Antunes, sul com o viso, inscrito na matriz sob o artigo 11502, não
descrito no Registo Predial. ;
Que eles justificantes possuem em nome próprio o referido prédio desde mil nove-
centos e oitenta e sete, por compra meramente verbal a João Paulo da Silva Correia
Nunes e mulher Ana Mafalda Ferreira Castelo Cruz Abecassis Correia Nunes, residen-
tes em Lisboa, cujo título não dispõem.
Está conforme.
Cartório Notarial da Sertã, 10 de Fevereiro de 2009.
A COLABORADORA DEVIDAMENTE AUTORIZADA
Maria Helena Teixeira Marques Xavier
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 272 de 11-02-09, anúncio nº 2088)
CARTÓRIO NOTARIAL DE VILA DE REI
JUSTIFICAÇÃO
Nos termos do art? 100º, do Código do Notariado, certifico que por escritura de 30
de Janeiro de 2009, lavrada a fls. 144 do número 62-E, para escrituras diversas deste
Cartório público, na qual Carlos Manuel Dias Pinto, divorciado, natural de Angola,
residente na Quinta do melo, nº 44, Coselhas, Coimbra, declarou ser dono e legítimo
possuidor, com exclusão de outrém dos prédios a seguir indicados, todos situados na
freguesia e concelho de Vila de Rei:
UM – Prédio rústico, sito em CRESCENTE, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
número 17796, composto de terra de olival, com a área de mil trezentos e trinta
metros quadrados, a confrontar do norte com Maria do Pranto Gaspar da Silva, pelo
sul com Pedro Paulo Dias, pelo nascente com o caminho e pelo poente com o ribeiro.
DOIS – Prédio rústico, sito em CRESCENTE, inscrito na respectiva matriz sob o
artigo número 17799, composto de terra de pinhal, mato e oliveiras, com a área de
três mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte e do sul com o caminho,
pelo nascente com o ribeiro e pelo poente com Abílio Nunes Cardiga.
TRÊS – Prédio rústico, sito em ESTREITO, inscrito na respectiva matriz sob o artigo
número 17913, composto de terra de eucaliptal e mato, com a área de nove mil e
setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com José Alves Ferreira e outros,
pelo sul com herdeiros de João Nunes Cardiga, pelo nascente com herdeiros de João
Nunes Cardiga e outros e pelo poente com José Alves Ferreira.
Que os referidos prédios estão inscritos na matriz em nome do justificante e não se
encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Vila de Rei.
Que os referidos prédios, com a indicada composição, vieram à sua posse, por volta
do ano de mil novecentos e oitenta e cinco, ainda no estado de solteiro, tendo poste-
riormente casado sob o regime da comunhão de adquiridos com Margarida Maria Lima
e Veiga Ferraz Martins Pinto, de quem se encontra divorciado, por partilha verbal feita
com os demais interessados por óbito de seus avós maternos, António Dias e Júlia
Mendes, residentes que foram no lugar de Almofala, freguesia e concelho de Vila de
Rei, não tendo, porém, sido reduzido a escritura pública a referida partilha .
Que desde essa data, em que se operou a tradição material dos prédios, passou a
cortar pinheiros, a roçar mato, a apanhar a azeitona, a trazer pontualmente pagas as
respectivas contribuições, a suportar os seus encargos, agindo com a convicção de ser
proprietário daqueles imóveis e como tal sempre por todos foi reputado.
Que, nos termos expostos, vem exercendo a posse sobre os mencionados prédios,
com a indicada composição, ostensivamente, à vista de todos, sem oposição de quem
quer que seja, em paz, continuamente, há mais de vinte anos.
Que tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃO, que invoca, para efeitos de
primeira inscrição no registo predial, por não poder provar a alegada aquisição pelos
meios extrajudiciais normais.
Está conforme o original.
Vila de Rei, 29 de Janeiro de 2009
j O Ajudante
Júlio de Oliveira Gaspar
(Jornal Expresso do Pinhal, edição nº 272 de 11-02-09, anúncio nº 2087)
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20 |Quarta-feira | 11 de Fevereiro de 2009
ExpressodoPinhal
Última
FIGUEIRÓ DOS VINHOS
Rui Silva é
candidato
O actual presidente da Câma-
ra Municipal de Figueiró dos Vi-
nhos, o social democrata Rui Sil-
va, já anunciou a sua disponibili-
dade para se recandidatar nas
próximas eleições autárquicas.
O autarca considera que um
mandato de quatro anos é insu-
ficiente para implementar os
projectos pretendidos para o con-
celho, frisando que tem havido
uma forte aposta na melhoria das
infra-estruturas rodoviárias, no
turismo e cultura.
Em execução está o projecto
para a instalação de uma cimen-
teira em Aguda pelo que se pro-
cede à alteração do Plano
Director MUnicipal (PDM).
CERNACHE/SERTÃ
Colheita
de sangue
O Centro Regional de Sangue
de Coimbra vai realizar uma co-
lheita de sangue em Cernache do
Bonjardim e Sertã, respectiva-
mente, nos dias 16 e 18 de Fe-
vereiro.
A mesma terá lugar nas insta-
lações dos Bombeiros Voluntári-
os de Cernache do Bonjardim e
no Pavilhão Gimnodesportivo
Municipal da Sertã, das 09h00
às 12h30 e 14h30 e 17h30.
SERTÃ
Sertanense
festeja 75 anos
O Sertanense vai festejar o 75º
aniversário.
Para o próximo dia 17 está
agendado um jogo com os
júniores do Benfica.
No dia 20, cerimónia de gala
para comemorar a efeméride em
que haverá também a apresen-
tação do livro: “Sertanense: 75
Anos de História”. O evento será
abrilhantado pelo Grupo Coral do
Sertanense.
JLTIMA H(
VILA DE REI “FRUTINATURA” ENCERRA PORTAS
Na semana passada quando os
trabalhadores da empresa
FRUTINATURA, sedeada em Vila
de Rei, se apresentaram para ini-
ciar o trabalho depararam-se com
o portão fechado a cadeado.
À empresa, de capitais espa-
nhóis, tinha 40 postos de traba-
lho que agora são extintos sem
VILA DE REI COLISÃO COM AUTOCARRO
ESCOLAR FAZ QUATRO FERIDOS
Na passada sexta-feira, pelas
07h50, na EN2, no cruzamento
da estrada da Lousa para o
Milreu, no concelho de Vila de Rei,
ocorreu uma colisão entre um
pesado e um autocarro escolar de
que resultaram quatro feridos.
No autocarro, pertencente à
Câmara Municipal e que recolhia
os alunos para os transportar
para a sede do concelho, viaja-
vam 24 pesoas. Da colisão fica-
ram feridos dois alunos, de doze
anos, o motorista e uma auxiliar
educativa.
Os feridos foram assistidos no
Hospital de Abrantes e três rece-
beram alta durante a tarde. A
auxiliar de acção educativa foi
evacuada para o Hospital de S.
Francisco Xavier, em Lisboa, onde
foi submetida a uma pequena ci-
qualquer explicação.
Os trabalhadores não baixaram
os braços e deslocaram-se imedi
atamente ao Tribunal de Traba
lho e Autoridade para as Condi
ções de Trabalho, em castelo
Branco. Decidiram ainda fazer
turnos de vigilância para que à
maquinaria não desapareça.
rurgia ao nariz, mas teve alta no
sábado passado.
Sobre o acidente, Ricardo
Aires, vice-presidente da Câma:
ra, refere que a autarquia tem
“óptimos profissionais tanto na
logística como na condução”. Su-
blinha ainda que as viaturas da
Câmara obedecem a todos os nor:
mativos legais no que concerne
ao transporte de alunos e que foi
desencadeado um inquérito para
apuramento das causas.
Um dos alunos que ficou ferido,
Nuno Fernandes, contou que “o
choque foi violento e nós saltámos
dos bancos com muito medo”.
No local estiveram viaturas dos
Bombeiros de Vila de Rei e a GNR|
que investiga as circunstâncias em
que se deu o acidente.
José Gaspa
Filarmónica União Verridense
brilhou em Mação
O Cine-Teatro Municipal de
Mação acolheu no dia 31 de Ja-
neiro um espectáculo da Associ-
ação Filarmónica União Verri-
dense (Montemor-o-Velho). Este
foi o primeiro de três concertos
que se realizarão em Mação e que
integram o projecto “Bandas em
Concerto”, uma iniciativa da
Direcção Regional da Cultura do
Centro que visa dar a conhecer o
trabalho das Bandas da região
Centro.
Sob a direcção do maestro
António José Loureiro Jesus a
Filarmónica União Verridense in-
terpretou uma sequência muito
apreciada de 6 temas com des-
taque para um medley com mú-
sicas de Frank Sinatra e outro
dedicado a canções sobre Lisboa.
No final o presidente da Câmara
Municipal de Mação, Saldanha
Rocha, que assistiu ao espe-
ctáculo com os vereadores
António Almeida e Vasco Estrela
subiu ao palco com o Presidente
da Associação Filarmónica
Verridense, Carlos Carvalho e
com o Director Regional de Cul-
tura do Centro (DRCC), António
Pita. Saldanha Rocha agradeceu
a excelente iniciativa da DRCC e
o avivar das Associações
Filarmónicas. À Banda de Verride
deu os parabéns pelo fantástico
espectáculo e pelos 200 anos de
existência pedindo, em nome de
todos os presentes, mais uma
música.
O Director da DRCC sublinhou
o empenho da autarquia
Maçaense que aceitou pronta-
mente o desafio lançado e acolheu
este espectáculo e os dois que se
vão realizar. O presidente da As-
sociação Filarmónica União
Verridense agradeceu o acolhi-
mento em Mação e referiu o es-
forço de quem gosta do que faz
para manter uma Banda já com
200 anos. Refira-se que a Banda
de Verride tem cerca de 60 ele-
mentos com uma média de ida-
des abaixo dos 18 anos. Uma
Banda jovem, de muita qualida-
de que oferece um espectáculo
muito bom.
Os próximos concertos reali-
zam-se nos dias 28 de Março pela
Associação Recreativa e Musical
Amigos da Branca e 23 de Maio,
pela Sociedade Musical Gouve-
ense, Esta iniciativa conta com o
apoio da Câmara Municipal de
Mação.
Centro Cultural do Sardoal
registou 10 mil utilizações
Entre 1 de Janeiro e 31 de De-
zembro do ano passado, o Cen-
tro Cultural Gil Vicente, em
sardoal, registou a presença de
9719 utilizadores, relativos à re-
alização de 191 eventos.
No cinema foram efectuadas 38
sessões, relativas a 1824 espec-
tadores. Na vertente de música/
teatro/dança foram realizados 19
eventos que tiveram 2509 espec-
tadores.
No que concerne a reuniões/
colóquios/acções de formação/lan-
çamento de livros houve 126 ini-
ciativas que corresponderam a
5386 utilizadores.
Houve ainda 8 exposições de
artes plásticas que envolveram
30 artistas. ú
De sublinhar que desde a en-
FERNANDO MOLEIRINHO, PRESIDENTE DA CÂMARA
trada em funcionamento do Cen-
tro Cultural, em 17 de Setembro
de 2004, até 31 de Dezembro
de 2008, este equipamento
regista a realização de 654 even-
tos, correspondendo a 36.003
utilizações.
Centro de Dia de Alcaravela
lança campanha para carrinha
A direcção da Associação de
Assistência e Domiciliária de
Alcaravela vai lançar uma campa-
nha de sensibilização a fim de
adquirir uma carrinha de nove lu-
gares, equipada com plataforma
elevatória para permitir a mobili-
dade de cadeiras de rodas.
Esta viatura destina-se ao
transporte de idosos do Centro
de Dia desta associação e é con-
siderada de grande urgência e
prioridade.
De referir que o-Centro de Dia
de Alcaravela enquadra algumas
dezenas de idosos numa zona in-
terior, onde a população enve-
lhecida precisa de muitos cuida-
dos sociais e solidários.
Para mais informações e doações podem ser obtidas pelo telefone 241 851031.