Echo da Beira nº43 22-10-1897
@@@ 1 @@@
NUMERO 4 3
SEXTA-FERMRA, 22
DE OUTUBRO DE 1899
ADMINISTRAÇÃO
RUA DO VALLE—CERTÃ
ADMINISTRADOR
ea age ii
JULIO DA SILVA FERREIRA
Bm anho…
Semestre…
Brazil —Anno.
Africa—Anno..
Numero a vulso.
BECQMPOSIÇÃO
A modificação ministerial,
Jonga e profunda, como o pro-
mettiamos videntes politicos, tão
discutida eesperada peios ama-
dores d’estas noticias de sen-
ão e antegosado já pelas
hostes opposicionistas como
ibema farto de episodios e con-
siderações contra a marcha «do
governo, não passa afinal duma
simples substituição na parte
mexos politica do gabinete.
A decantada recomposição,
o anciosamente esperada, l-
mita-se por agora á sahida dos
conselhos da corôa do sr. Con-
heiro Mathias de Carvalho e
na substituição na pasta dos
rangeiros pelo sr. Conde de
cedo, nosso embaixador em
“Eladrid, E
N’esta mudança não ha si-
eniíicação alguma politica, nem
esta substiiuição de pessoas
nos conselhos da corôa póde
er prever qualquermodifica-
na orientação politica do
gabinete. O sr, Mathias de Car-
valho sas do ministerio, não
por divergencius com os seus
liegas,mas porque a sua sau-
de e a dos seus não lhe con-
sente continuar a ocenpar o seu
vado cargo na governação
iblica: nem mesmo a sua sai-
traz surpresas a ninguem,
to que todos sabiam que a
istre diplomata, acceitando a
sta que agora deixa o fez
x enorme sacrificio e por pou-
o tempo.
Sóbe porem aos conselhos da
a um digno suecessor das
jias qualidades de saber,
trabalho e honvadez do minis-
ixo que sae e de cujas tradi-
o sr. Conde de Macrdo,
que se tem revelado um diplo-
— mata de fino trato e prespica-
cit, será um digno continnador,
= é, Vesta forma, tambem por
este lado não sofrerá a marcha
do governo modificação sensi-
vel. Mana
& este respeito diz o seguin-
o «Diario de Noticias», fo-
a geralmente bem informa-
0
«Segundo nos consta, o sr.
alheiro Mathias de Carva-
SOU
ASSIGNATURAS
lho vae deixar a pasta dos ne-
gocios estrangeiros. Tendo s.
ex.º reiterado junto do sr. pre-
sidente do conselho o pedido,
ha muito feito, de exoneração
do alto cargo que lhe fôra con-
fiado, fundamentando-o agora
na necessidade de tratar de as-
sumptos urgentes de familia, o
sr. conselheiro José Luciano de
Castro apresentou tal pedido a
sua magestade el-rei.
Ficou resolvida que seja sn-
vstituido pela sr. conde de Ma-
cedo, ministro de Portugal em
Medrid, Este diplomata que fô-
va já convilado, foi hontem
chamado a Lisboa, pelo tele-
grapho.
Mais nos consta que & crise
politica de que nos nltimos
tempos tanto se temfalado, não
terá maior amplitude. O res
peetivo decreto apparecerá na
proxima segunda feira, 24 do
corrente.» ‘
Com esta pequena alteração
mantem-se a mesma sitnação
politica e o governo assim se
appresentara em janeiro pro-
ximo perante as camaras, con-
tra à espectativa da opposição
e do proprio partido progres-
sista que esperava que a re-
composição se fizesse com maior
amplitude robustecendo-se- o
governo com elementos ue
constituem a melhor esperança
do partido progressista,
Só o governo porem e em
especial o seu prestigioso che-
e pode ser juiz da opportuni-
dade d’essa modificação, que
terá de fazer-se mais tarde ou
mais cedo,
Recomposto e passadas as
velligeatuvas e a viagem regia,
tem o governo deante de si
mais de dois mezes atéá aber-
tura do parlamento, para usar
das anctorisações parlamenta-
res, reformando a administra-
ção do paiz, como este deseja e
‘he foi promettido em longos
programmas, de cujo cumpri-
menro elle começa a duvidar.
Oxalá o governo agora des-
faça, pelos seus actos, essa má
impressão, ganhando o tempo
perdido n’ama estiolação inex-
plicavel e mantendo a confian-
ca do pais. E
São esses Os NUsEOS Votos,
MOMORANDUM
A correspondencia relativa a assumptostda redacção ao? di-
rector do jornal para Sernache do Bomjardim: e da adminis-
tração ao administrador para a Certã.
Os orginnes recebidos não se devolvem, sejam onunão pabli-
| cadss. Aunnuciam-se publicações de que serecebaum exemplar, |
CARTA DE LISBOA
Apagados os ultimos echos
das festas do Álgarve, var na
imprensa republicana uma vi-
va fusilaria por causa do re-
sultado d’essas festas. O des-
peito, o desanimo, a raiva im
potente, espalhadas nas filei-
ras aquele partido peio exito
triamphal da viagem tegia,
suppuram á superfície uma
diseussão apaixonada em que
serve de victima o sr. Gomes
da Silva, membro do antigo
direvtorio e um dos vultos mais
queridos e prestigiosos da fa-
milia democratica pormigueza
O brilho, o esplendor e a ale-
gria das recepções. e festejos
renlisados em honra dos mo-
narchas, impõem-se a tolos.
Os republcanos mais exalta los
não se atrevem a contestal-os
e como unico meio de defe-
za, para os que amda ha pod-
co blasonavam de tanta força
e pestigio, para os que ain!»
ha mezes ameaçavam eonvual-
sionar a sociedade portugusza
muma lucta politica, que mar-
caria definitivamente o trimun-
pho para os ideaes revolucio-
narios, dizem que o exito da
viagem de Suas Magestados se
deve a» dinheiro subsidiado
pelo ministerio das obras pu-
blicas e á carta do sr. Gomes
da Silva ao presidente da ca-
mara municipal de Lagos, São
originaes estas allerações.
Em todas as terras do Al-
garve visitadas pela familia
real se abriram subseripções,
a que concorreram desde os
mais opulentos, até aos mais
pobres e humildes. Fóra esses
recursos, adquiridos pela boa
vontade e cooperação Puma
provincia inteira, os mais Ti-
cos da provincia dispenderam
sommas importantes para hon-
rarem a hospedagem dAE-Rei
e da Rainha. Tato foi publico.
Ninguem o ignora a esta, hora
em todo o paiz. Apezar disso
os orgãos jucobinos formam
listas de phantasia, com as
quaes pertendem provar que o
dinheiro gasto foi abonado pelo mivistero das obras publi
No corpe do jornal.
Os assignantes tem
meses
cas. Mas, como lá diz o dicta-
do que é mais facil, apanhar
um mentiroso do que um coxo,
snecede que os atictores das fa-
mosas listas avaliam os taes
subsidios, por sma conta € ris-
co, em menos de seis contos
de reis. Tantas decorações tan-
tos jantares, tantos fogos d’ar-
tificio, tantas ilnminações lu-
xnosas, tantas despezas, festas
e tudo isto pago com menos
de sets: contos de reis! O em-
presurio qne arrematasse o que
se dispenden no Algarve, por
causa das festas rerias, porvin-
te vezes aquella qumtia, sof-
freria um grande desastre, Pois
os que afirmam que foi o es-
talo que pagou os festejos,
avaliam a despeza em cinto
contos e pica. Sãa modestos na
mentira. Alguma «virtude ha-
vian de ter.
A carta do sr. Gomes da
Silva é uma desculpa egual-
mente comica. Em Lagos a
maisria do municipio é repu-
blicano.
O presidente, aconselhado
por aquelie seu chef:—um dos
muitos que dirigem ao mesmo
tempo o infeliz partido repu-
biicano—e reconhecendo que
seria wma não prudenciae uma
loucura reagir contra a vonta-
de de todo o povo do Algarve,
associou-se com os seus colle-
gas ús festas, em honra dos
monarchas. Disto fazem os
exaltulos um crime contra o
sr» Gomes da Silva, O queque-
riam elles? Queriam que este
aconselhasse o seu correlegio-
Mario à que fosse descortez, a
que mostrasse menos respeito
pelo chefe d» estado. Poderia
elle fazel-o? Poderia collocir-
se em campo contra as aspira:
ções, os desejos, a vontade dos
seus concidadãos? Eis do que
todos duvidam. Eis porque to-
dos os homens de bom senso
applaudem o sr, Gomes da Sil-
va, A quem, por isso mesmo,
os republicanos mais ardentes
pertendem exautorar, para vin-
garem antigos odios, cada dia
mais exacerhados. Esta luvta
dos republicanos e os tristes
argumentos para que elles
appellam; para contrariar o ef-
| ANNUNCIOS
Cada linha on espaço. .sserecccesrnicaroa co Apa
Repéticdeni saias
jr arc do a Caia bar EAD PRM
100 reis à linha
. .. ct
Anuuncios permanentes preço conven ional,
o abatimento de 20,1,
viagem regia, seria uma nora
prova do enthusiasino que cá
ractirisou essa viagem. deste o
seu inicio até ho seu flu, se
essa prova aiuda fosse necusa
SA TIM.
hinda tão recente, como. aeabo
de dizer, a impressão da via=
gem regia, começa-sejdadiscu=
tire primeira visita do vel du
Siam, que tem percorrido quart
todas as côrtes da Jóuropa, en
tre as manifestações mia brisa
MB.antes de apreço e enthus
mo. D’onde vem uma tal esn
ma pelo soberano dum estado
longinquo, ainda a braços com
uma civilisação rudimentar «
elle mesmo propenso a habitos
d’um despotismo querevolta 03
principios mais queridos do
nosso espirito? À explicação é
facil, desde que se sabe que
hoje es primeiras nações Ju-
ctam desesperadamente à pros possara collocar osproductos dit
sua industria é da sua agricul-
tura, muma ancia insofrida e
desapiedada, Nós não pudemos
aspirar a entrar nesse dstegplo=s
eloce». Limitamo nos a querer
manter alli a recordação dona-
me portugues tão aurcolado
nas epocas das navegações; -e
que ainda hoje conserva, n=
aquellas remotas paragens, a
força duma tradição gloriosa.
Que nobre pensamento: jus-
tifica a recepção que em Lit-
boa se prepara ao monireha
oriental. Não se quer fqder dis-
pendios que nos aggiavem ca
situação em que nos encontras
mos. B a prova é que o giver-
no proéura bem reduzir esses,
dispendios e eonseguin-o Tios-
pedando o veids Siam n’uni hos
tel e não n’um pato teal, enjós
arranjos exegitiám uma verba
muito mais inportante. O que
se deseja é mostrar aquelo ret
que se não podemos hon-brear
em grandezas e poderio, rãa
lhes ficámos inferiores em ata
tenções e allectos pelos ué
sempre tem mostraão que resfeito causado na oppivião pela
peituit o nome da nossa patiias
cura de mercados novos, onde,
@@@ 1 @@@
nas fumo -z
ESTRANGEIRO
usrazii
Começa já a agitar-se no Brazil
campanha eleitoral para a eleição
o novo presidente da novel xepu-
UCA,
Prenaram-se os partidos para es-
1a formitavel lneta que parece ser
encarniçada, a julgar pelas notícias
me chegam pelos jurnaes bra-
teir 8.
O Brazil que muto tem impor-
tado da sua visinha do norte, come-
cou a importar de lá já o systhema
fazer eleições e o enthusiasmo
com que se sustentam esses duellos
formidaveis em que tudo se — atro-
vela para alcançar o tastigio da
governação publica,
Parecia a ptfneipio que a Incta
ae daria apenas » tres pretenden-
te3— Julio Castilhos, presidente de
estado do Rio Grande do Sul, Lou
ro Sódré do Pará e Quintino
Bocuyuvo, « enesgico ministro do
governo provisorio da republica,
parecendo que as probkbilidades da
wietoria se inclinavam para o dr.
inuro Sodré, o que para nós era
muito «ympathico, porque Sodré
tem-se ultimamente manifestado
muito «ffecto aos portuguezes, e a
sua ascenção au primeiro logar Ga
republica havia de contribuir para
estreitar as relações entre os “dois
pazes, O que muito representava na
balança dos interesses de Portugal
que no Brazil tem uma boa parte
das snas esperanças e da sua vida
economica. Ê
Surge, porem, agora um novo
candidato à presidanci da repubh-
ca é parece que com grando peri-
go para os outros candidatos para
os quaes começa a surgir a proba-
bilidade d’uma derrota certa.
sse candidato 6 Campos Salles,
membro tambem do govermo provi-
sorio, ecenpando a pasta da justiça
sê bem nos reeurdamos,
Parece ser quem hoje reune’mai-
ares probalilidades de triumpho e
gue não deve aesagradar nos por-
que o novo candidato não nos é
desuff-cta.
Em todoco caso C’aqui até Já ain=
da a urna, com os seus caprichos,
uos póde dur muita surpresa,
A este re-peito diz ainda o nos-
so collega o «Tempo», de Lisboa:
A convenção do partido republi-
caao do governo proclamou cundi-
dato á presidencia da republica,
para as eleições que hão de rea!i-
sar-se no dia 1 de março proximo,
osr. Manucl Ferraz de Campos
Salles, –
Dado o movimento que se tem
pro luzilo nos Estados mais influen-
entes em favor desta candidatura,
que tem o appuio de todas 03 ele-
mentos republicanos moderados e
dos conservadores, todos à conside-
ram como tendo as maiores proba-
bilidades de trivmpho,
O sr. Campos Salles nasceu em
Campinas; é originario do Estado
de,S. Patlo, como o actual presi-
dente Prudente de Moraes.
Depois de haver feito, excellen-
temente, os sens estudos em direito,
foi eleito, como deputado republica-
no no tempo do imneriv, à camara
provincia! de 8. Paulo, e depois á
camara nacional, onde foi um dos
mais ardentes campcões da abolição
da escravatura, Elle deá, mesmo, o
– exemplo, smancipendo 0s escravos
que trabalsavam nas suas propieda-
des.
Republis no historico, isto é
desde » começo da propigunda re
pubticana no Brazil, tomou uma
parte emaito activa na proclamação
do novo regimen, e, na sua quali-
dade de jnrisconsulto, a pasta da
justiça foi-lhe destinada no governo
provisório,
Creou a organisação jndicial da
União. Enviado ao Senado federal
pelu Estado de S. Panto, os paulis-
tas chamaram-n’o, em seguida, a
sucesder ao sr. Bernardino de Cam-
pos, actualmente ministro das f-
nanças, como governador daquelle
Estado, logar que desempenha ain-
da. A magnifica administração que
elle tem feito, indicou-o como can-
didato à presidencia da União.
O sr, Campos Salles fez, ha dois
annos, antes de tomar conta da
governo de 8. Paulo, uma viagem
de estudo pela Europa
Venezuelia
Com a noticia de que estava gra-
vemente enfermo o presidente
Crespo, da republica de Venezuel-
la, que foi removido a toda a pres-
sa para a sua propriadade do Ma-
cuto, vein tambem a da morte, em
Coracas, do general Venancio Pul-
gar, um dos homens que dosempe-
nhou o mais saliente papel nas re-
voluções que houve n’aquella repu-
bjica de ha trinta annos para cá.
N’uma das numerosas campa-
uhas em que elle tomou parte, um
estilhaço de obuz arrancon-lhe uma
parte do tborax, deixando um pul-
mão a descoberto.
Desde então usava, para tapar
essa horrivel chaga, uma chapa de
prata.
O general Pnlgar tinha nascido
em Maracaião em 1838 e coneçou
a sua carreira vevolncionaria na
guerra dos cinco annos que termi-
nou coin o triumpho do partido H-
beral em 1560, Foi feito general
aos vinte-e cinco annos e fui mais
tarde senador e presidente do esta-
do de Zulia.
Quando uma outra revolução ex-
pulsou do poder o partido. liberal
exilou Pulgar para Voracas,
Esto porém, voltando ao seu paiz,
foi feito prisioneiro, mas, conse-
guindo fugir, pôz-so à trente das
tropas da cuntra-revulução que tri-
ur phou..
Então foi enviado como ministro
para Paris.
Em 1884, apresentou a sua can-
didatura a presidencia, mas soffreu
uma derrota.
Amigo pessual e partidario do
general Crespo, atual presidente,
ainda ha poucos annos tomou par-
to na guerra civil que o elevou ao
poder.
—D— q
José Marçal
De visita a s, ex.” familia este-
ve em Seruache, este nosso amigo,
sahindo na quarta feira, para Lis-
boa, onde vai frequantar O terceiro
anno medico. A conpanhavam-n’o
até ao Entroncamento, as ex. as gr,as
D. Angelina e D. Amalia Marçal.
esposa e mana do sr. dr, Abilio
Marçal, seguindo depuis para El-
vas, ende vão estar uns dias na sãa
quinta de Malvar.
Muitas felecidades é o que do
coração lhes desejamos.
ARO Paio
THEATRO
Ko proximo sabbado e do-
mingo, 23 e 24 sobe a seena o
drama de—Nossa Senhora da
Nazareth, — pela – companhia
êramatica e amadores certagi-
nenses, Antonio Leitão, Au-
gusto Rossi, Francisco Moura,
Fructuoso Pires, etc.
NOTICIAS DIVERSAS
VR mec rerromcmcamro
Desmeztido. Dando no
ultimo numero d’este jornal a
noticia do fallecimento da mãe
do nosso amigo padre F. dos
Santos e Silva, digno vigario
desta villa, informamos pessi-
mamente os nossos Jeitores,
porque tambem fomos victimas
duma mystificação.
A-noticia é absolutamente
falsa. Sentimos profundamente
tur dado curso auma noticia
tão desagradavel, mas este des-
gosto está bem compensado
com o prazer que por outro
lado sentimos emver tão. de-
sagradavel noticia completa-
mente destituida de fundamen-
o.
Do mal o menos.
Docaça. — Está gravemente
enfermoem Pedrogam Pequeno,
o sr. Angelo Henriques Vidi-
gal, vogal da camara munici-
pal d’este concelho, tendo-lhe
sido feita esta semana confe-
rencia medica a que assistiram
os distinctas clinicos dr. Gas-
par, de Pedrogam Grande, e
dr. Mattos e Silva, de Serna-
che.
Desejamos-lhe promptas me-
horas.
Besastre,—Quanco hapou-
—
cos dias. o sr. padre Antonio
Nunes Corrêa, d’Olivtira, di-
eno parocho-do Castello, con-
duzia os ultimos soceorros da
egreja para um “enfermo, ca-
hiu desastradamente da besta
que montava, ficando bastante
magoado. Sentimos o caso €
desejamos-lhe promptas mélho-
ras.
rallccimento, — Falleceu
no Cabeçudo, a sr.* D. Carlo-
ta Pires da Matta, da casa do
Canto.
megresso. — Regressou de
Lisboa o sr. Daniel dos Santos
Tavares.
megresso. — Regressaram
a esta villa, os BIS: Eduardo
Correia Baratta e Silva e Gan-
dido Maria das Naves.
mstada — Esteve n’esta vil-
la, seguindo para Thomar, o
bemquisto commerciante da
Boafurinha, o er. José Joaquim
de Moura Neves.
subidas, — Sahiram para
Coimbra afim de proseguirem
nos seus trabalhos escolares os
srs. Angelo VAlmeida Ribeiro,
José Miguel Coelho Godinho.
Desejamos-lhes muitas fel-
cidades.
—fambem sala para Por-
talegre, onde vai frequentar os
ultimos exames de preparato-
rios, o sx: Antonio Mella Ju-
nior, filho da digno escrivão
z “
de fazenda, osr. Seraphim Mel-
la Junior. :
Velo novato para o anno é
o que desejamos
ECHO DA BEIRA
Esiadas, —Estiveram n’es-
ta villa, os srs. Antonio d’AI-
cobia e José Maria d’Alcobia,
de Ferreira do Zezere.
Este nosso amigo veio á”fei-
ra, que se realisou n’esta villa,
com o seu grande e fino sorfis
mento d’ouro e prata, fazendo
vom negocio apesar do diachu-
voso:
sSakida —Sahiu pará Lis-
boa, o sr. Sebastião Farinha
Tavares, da Quinta do Pinhal.
Partida. — Partiu paraSan-
tarem o bemquisto commerci-
ante d’esta villa, o sr. Albano
Ricardo.
ii qe
Santo Antonio
Subiu 4 scena, no: sabbado
e domiugo, no theatro desta
villa, como estava anninciado,
o drama—Milagres de: Santo
Antonio. —pela companhia dra-
matica e amadores da Certa,
soba direcção de Caetano Pinto,
“O desempenho satisfez os
espectadores, que fizeram al-
gumas chamadas ses princi-
paes imterpretes. :
Quizeramos dar uma noticia
mais cireumstancindy acerca do
desempenho do drama, edas mu-
tações scenicas.mas a abso mia
falta de espaço não nos per-
mitte fazel-a. :
BIBLIOCIAPHIA
O nosso presado amigo. padre
Elias Simões da Silva, virtnoso d,
réetor espiritual do colegio das mis-
sões, o antigo missenario de “Pimor
acaba de brindar nos com um e-
xemplar d’uma interessante abra
: va
sua, que a casa editora Lopes & €,
da rua do Almada, do Porto, acaba
de publicar sob o titulo de «Ser-
mões Autographos».
* Neste livro reunin o sr. padre
Elias 37 dos sens mais escolhidos
discursos sagrados, recitados em
differentes epochas da sua vida des-
de as suas awpiciosas primicias
litterarias, quando ajuda alminno do
estabelecimento ds que hoje é or-
namento, como director espiritual e
como professor, até ao ultimo que
recitou, na imaugaração da antiga
eapella do celebre cardeal d’Alpe-
drinha, em outubro do ultimo anno,
comprehendendo, n’este lapso de
terapo os quo recitou em Timor e
Macau. :
Os affaseres que nos prendem á
banca do trabalho não nos tem per-
mittido faser uma detida leitura
d’este livro, mal nos tendo chegado
o tempo para lermos aqui e acola
algumas perolas litterarius com que
o sr. padre Elias enteita a corda de
gloria dos muartyres da egreja ou
sommemora alguma das puginas
mais extracrdin: rias do christiunismo,
Mackvanlmente cahim-nos — debai-
xo da vista, a oração funebre de D.
quias do mallograto rei artista na
egreja de Dillij, em Timor.
Não discutimos neste momento,
se este discurso porsna natureza
profano, terá o seu logar proprio,
n’um livro de orações sagradas, pa-
ra consignarmos aqui que absolve-
mos o seu auctor d’esse peccadilho
pela satisfação amor proprio que
elle muito justo e legitimamente
deveria ter em dar á publicidade
Fornando 2.º, pronunciado nas exe,
uma producção “sua de tanto «valor
formosos conceitos e de tão verna-
cula linguagem. Éuá
O livro do incansovel taissionario.
de Timor é digno de igurarno ga-
binete d’aquelles que se dedicam à
pratica ido pulpite, purque n’elle
tem muito que apprender na dous
trina e ho estylo.
Agradecemos ao sr. padre Elias
a ofierta do seu livro, que promet:
tomos ler com aitenção, pará de”
pois dizermos delle; neste logar, sin
ceramente o que sentirmos.
ANNUNCIO
1º publicação Ev
mez de novembro por onze ho-
ras da manhã á porta, do Pri-
bonal Judicial Pesta Comarcas
por virtude da execnção que
meste juizo e cartorio do se:
gundo officio, move Maria de.
Jesus e marido Manoel Barata,
freguezia do Sobral, contra,
noel Martins do mesmo Jugar
e freguezia, so lade proceder
basta publica pelo maior lanço
que se offerecer sobre o respe-
etivo valor: O dommio util de
um prazo, forviro ao Doutor
David do ligar d’alxaro, em
oitenta e tres htros e emecen-
tu e oito centilitros de centeio;
Gasalinho em trinta e quatro
litros e oitecentos vinte e cinco
mililitros de trigo; a Maria”
Luiza, do Casalinho do Sobral
de Baixo, em trinta hiros e se-
tenta € cinco centilitros d; cas-|
tanha secea; cujo prazo sé
compõe das seguintes glebas
Sobral: 1.º—Uma conrella do
terra com oliveiras, no sitio da
Tapada. 2.:–Uma courella dé
castanheiros e chã de hortar
no sítio da Eira. 3.º-—Um bo-
cado de terra de cultura, sita
4 Tosbolores. 4º-—Uma cou-
rella com oliveiras e uma so–
breira, sita 4 Fonte da Pedra.
tar com olivei;zas no sitio da”
Fonte do Ribeiro. 6.*—Uma
courella de terra de seméadu-
ra com eastanluiros e olivei-
ras sita ao Cimo do Ribeiro.
7º—Uma courella de olivei-.
vas, sita ao. Corredouro. 8º—.
Uma courella de terra com
oliveiras, casa, curral, e estru=
meira. a partir do nascente
com Manoel João, poente, nor=
tee sul com José Fernandes
Curral. 10º—Uma tora de
semeadura com castanheiros;
sita ao Covãosinho. 11º— Uma:
courelta de oliveiras, sita &
Passadura. 12º:-— Uma courel=
la com castanheiros, oliveiras;
e testada de matto, sita ao Niz
nho do Corvo. 1-— Uma cow
rella de castanhewos «é uliver
littgrario, de tanta verdade, de tão. *
No dia: sete do proximo
do lugar da Roda de Baixo; |
á venda e arrematação em,
a José Méndos do lugar do
e todas sitas na freguesia do *
5º-Um chão de terra de hor-
* APR
Maria do Carmo, vinva de Ma-
Antonio Augunto de Mendonça
da- Roda de Cimes 9º—Uma
terra de cultura, sity ao Vallee cultura, sity ao Valle
@@@ 1 @@@
creme as ei mio
ras, sito 4 Tapada. Ja +=”Umá
couela de castanheiros € tes-
tada de matto sita 4 Lameira.
15:–Uma contella de terra
com castanheiros e oliveiras,
mo sitio da Barroca. 16.º—
Uma courella de matto sita á
“Tapada. 17º—Uma courelta
«e terra de hortar, com videi-
vas, e testada de matto, sita, á
Foz do Assórs. 13º Uma ter-
ya de hoxtar, com videirs e
testada de muito, até ao ver-
tente, situão Chãó do Sobrei-
xo. 19.:—Um “chã com videi-
vas e testada de maito, sita no
Barroco: 20.º— Uma ‘chã com
videiras é testada de maíto si-
ta, no Barroco. 21.:— Uma
coúrela de castanheiros e tes-:
tada de matto, sita à Rasqui-
nha. 22º Uma courella de
terra com castanheiros, sita na
Rascá: 23º— Uma courelia “de
terra de semeadura, oliveiras,
castanheiros, casa dé adega,
curral, e testada de matto sita
– à Rasca, 24º Uma courella
vela
de terra com castanheiros, oli-
veiras e testada de matto sita
ao” Porto. 25.*— Uma. cou-
le terra, com castanhei-
ros, oliveiras é testada de mat-
to, sita á horta da Rasca. 26.
— Uma courella de terra cout
castanheiros e maito, sita nos
Comboios 27º—Uima-courella
de castanheiros e testada de
mato; sita ao Valie do Abiru-
nheiro, 28º Uma conrella de
castanheiros no sítio da Fira
da Lomba: 29::==H mas gonrel-
la de castanheiros sita ao Val-
le da Constancia 304— Uma
conrella de castanheiros e tes-
tada de matto, mais a cima, si-
ta no Valle da Corstancia. 31.º
— Uma courella de castanhei-
vos, sita na Telhadeira. 32.º—
Uma eourelia com castanhei-
ros e oliveiras, no sitiodo Fun-
do da Lageira. 33:-—Uma
terra com castanheiros, abru-
nheiros e matto, sita mais abai-
xo no Fundo da Lageira. 34,
==Uma courella com oliveiras
eita 4 Fozbolares. 35.*-—Uma
horta com oliveiras e videiras
gita 4 Azenha. 36 *-—Uma cou-
rella de castanheirós, sita no
Forno. 87:— Uma – courella
vom castanheiros e testada de
matto, sita ao Covão do Rasca.
Como livre e alludivel de nm
vonto tresentos é quatro mil
sete centos sessenta é einco
reis.
“Pelo presente são citados
todos e quaesquer credores in-
certos que se julguem com di-
reito á propriedade ouao seu
produéto, para no prazo. legal
virem deduzir seus direitos
Pre O. á
ni de otitubro-de 1897,
O Escrivão :
José dos Bantos Coelho Go-
dinho. É
Venfiitel
O Juiz de Direito
Alnicida Ribeiro
ECHODA BEIRA
em o e e 4
ANNUNCIO
1.º publicação
O dia trinta e um do cor
rente pôr onze horas da
manhã á porta do Tribn-
nal Judicial desta Co-
marca, por virtude da execução
que m’este Juizo e cartorio do
segundo officio, ‘o Ministerio
Publico move contra Valentim
Domingues e mulher, do Valle
da Figueira, freguesia do ‘Tro-
visçal, se hade proceder à ven-
da e atrematação em hasta pu-
blica pelo maior lanço que se
offerecer sobre metade ‘d res-
pectivo valor por ser a segun-
da praça —Uma propriedade
que consta de sobrado e terrea
um pequeno telheiro terras de
semeadura, tanxoeiras, videiras
e testada de matto, sita aos
Bagochinhoson Casalida Ara
Inha, no Valle-da Figueira, no
valor de sessenta e quatro mil
reis e a dita metade em
e dois mil reis.
quaesquer credores incertospa-
ra virem deduzir seus direitos
no praso legal qr erendo,
Ce:tã 18 de outubro de 1897
O Escrivão
nho
Veriffqua
O Juiz de Direito
Almeida R beiro
CARNE DE PORCO –
FRESCA
sm Y + .
Vende José Nunes e Silva
da proxima sexta-feira em di-
ante. Rua Serpa Pinto—Certã.
trinta |
Pelo presente são citados!
[CA edição que contém
José dos Suntos Coclho Codidl
Carro e parelha
Vende-se em boas condições
um ‘caleche ‘quasi novo com
parelha e arreios, tambem em
bom estado, vendendo-se tudo
junto ou separado, conforme se
combinar ou convier.
Está encarregado da venda
o sr. dr. Abilio Marçal.
BOM NEGOCIO
Arrendam-se as propri-
edades, todas sitas na Ger-
tã, pertencentes à Ex.”
Sr: D. Maria Clementina
Helvas. .
Trata-se na Rua Mou-
sinho da Silveira, Numero
2 7-1, esquerdo,–Lis-
boa.
Eci do Selio
Novisaima edição das Tabellas da
| Lei do Sello, cosrdenadas em fór-
Ima de repertório alphabetico. UNI
d as ALTE
RAÇÕES e MODIFICAÇÕES ap-
provadas na ultima sessão parla-
mentur, resoluções sobre Interpre
tação da mesma lei, Prego 20Y réi-
(Branco de purte). á
D’esta edição não fazemos expe-
idição avulso, como até aqui tem
sido nosso systema, por ter sido a
[edição de limitado numero de exem-
plares, mas expadimos a pbra para
todas as pessoas que a reclamarem,
mandando cobrgr pors intermedio
do correio, a vespectiva impor-
tancia, quando Dão prefiram envi
al-a juntamente com o podido, di
rigido 4 «Bibliotheca Popular de
Legislação», Rua da Atuluya, 18D,
1.º— Lisboa.
ERomance paipitante áciu-
alidade.
CHROMO em separado pelo preço
ORIGINAL DE
DÃO CHAGAS
[MNusirado com porto ds
1209 gravaras.
O CRIME DA SOCIEDADE
pesemhos e aguareilas originaes de ANTONIO BABTA
DO reis=-CADASEMANA–BO reis
Editores: LIBANIO & CUNHA -—Rya do Norte, 145-=LISBOA
CONDICÇÕES DA ASSIGNATURA; Serão distribuidas cada
semana 3 folhas in.4.º, com 3 gravuras, 0a
2
folhas, com2: gravuras o
de 60 REIS, ou em tomos dé 1
A Mena
so méi
No acto da entrega
Rn
USTRADA
ED réis
No ueto ad entrega
Ene
DIRECTORA
ALICE DE ATRAYDE
Sernal das familias 4 Publicação somanal
Por contracto feito em Paris, sairá todas as «segundas feiras» a MO.
DA ILLUSTRADA contendo em magmtficas gravures a preto e colori-
das, todas as novidades em chapéos, toiettes, bordados, phantasias e
confecções, tanto para senhoras como para secanças, «Moldes cortadoss,
| tamanho natural. Alternadamente À MODA ILLUSTRADA distribuirá
moldes traçados e folha de bordados de todos os feitivs, acompanhados
das respectivas descripções. Conterá uma «revista da moda» onde til q
as semunas indicará aos seus leitores, os factos mais importantes que se
derem darante aquell» espaço de tempo, e que se relacjanem com o seu
titulo, «Correspondencia:s Secção destinada a responder a todas às pe »
soas que se dirijam à MODA ILLUSTRADA sobre assumptos de int”
resse apropriado, «Methodo de córte;» Maneira de tirar medidas, eui-
tar e fuzer vestidos, «Flores artificivespy Methado gue ensina à fazel-us
de todas as qualidades. «Artigos diversos», sobre assumptos de interesso
feminino. «Hygiene» das ereanças, dos casados, da babitação, eres «Res
ceitas» necessarias a todascas familias, ete., ete, «Segredos da toneados,
Cozinha de Kneipp, uma receita par semina, cSecretanos das famili
Modelos de esrtas. «Doces:» Receitas desconhecilas e experimentadas,
cA seencia em familia: Curiosas ex eriencias de physica e de chimice,
acompanhadas de gravaras illucidativas, faceis de 1ea isar em casa, pre-
prias para ereunças, assim como uma diversidade Ce «jogos intantis, À
secrão litteraria» constará de romances, centos, historis, poesias, pen
samentos, proverbios, charadas e erygmas. A MUDA ILLUSTRADA
tica sendo 9 «melhor e o mais barato» jornal de modas quo so publica
em Paris na lingua portugucza, e pela clareza, utilidado e variedade dus
seus artigos torna-se
Andispensavel em dodas as casas de familia
A MODA ILLUSTRADA publicará por anno 52 nimeros de 8 pa-
ginas, com 32 colunas, em gran le formato, 1:309 gravuras em preto
e colorida moldes cortados, tamanho natural; 52º folhas de moldes
traçados alternados com bordados e será remettida fraca de porto.
BRINDE A TODOS OS ASSIGNANTES. Em cada trimestre, um
numero com 8 paginas thejas de figurinos de roupa branca,
q edição CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA
ANNO,— 52 nuneros com ROO
gravuras em preto e coloridas, à2
moldes cortados, tamanho natural,
5% folhas de moldes traçados bu de
bordadas, 55000, TO A
SEMESTRE. –26 numeros com
990 gravuras em preto e voltridas,
28 molles cortados, tamanho natu-
ral, 26 moldes tragudos ot borda-
dos, 25500. |
TRIMESTRE. —13 numeros com
450 gravuras em preto.e coloridos, | TRIMESTRE.—-13 numeras ecim
18 moldes cortados, tamanho natu-| 450 gravuras em preto, é color.
ral, 13 folhas do moldes ixaçados | das, 13 moldes cortados em tgmas
ou botdados, 15300: uho natural, 15100.
LISBOA, PORTO E COIMBRA
Uin numéro contendo 30 gravu-| Um numero contendo 30 pravu-
ras em preto é coloridas, um mol [ras em preto e eoridas um mólde
de cortado, taiianho natural, folha cortado, tamanho fatenal,
de molites traçádos ou de bordados.
Na entrega «E DO réis Na Cntregã. si SO réis
Antiga Casa Bertrand — JOSH BASTOS —Rua Garrett, Lisboa
pod edição
ANNO. — 52 numeros com 1:800
gravuras em preto e coloridas, 52
moldes cortados, tantanho natural,
43000.
SEMESTRE. — 26 namero: cum
900 gravuras etr preto, 6 colors
das, 26 moldes cortades em tatia-
nho natural, 25100,
Consultas Medias
Pelo BxӼ Sp; De. Paria
Todos os dias das Das 8
horas da tarde
Machiná photographica
degraça
Dá-se vma boa machina photo. |
olhas com 28 gravuras e um CHROMO pelo preço de 800 REIS, Para
a provincia expedir-se-bão quinzenalmente 6 folhas ou d folhas é! 1
CHROMO pelo preço de 120 RIJIS, mas não se satisfazem peilidos:que
não venham acothpanhados da importancia. Assignassô em Lisboa no
eseriptório da Empreza, rua do Norte, 145, nas principaes livrarias, tia
GALERIA MONAUO é nos estabelecimentos onde estiver o curtaz-an-
nuncio. Consideranizse correspondentes as pessoas das provincias e ilhas
que se responsabilisareti por 3 on mais ass’gnaturas.
giaphiea 134 18, em bom estado
a. quem comprar os seguintes obje-
etos pelo sem valor: :
1 oltusador para instantâneos,
4 pantos ‘do fundo, + tinas, | lan
terná pára laboratorio, 3 calibres
de vidró, O chassis prensas; 1 cas
mara escura para canipo 3 snppór-
tés para secear chapas; L almotariz;
COLLECÇÃO PAULODE CORE
n | | Pradueção de F- F. da Silva Vieirá
0 BIGODE | NOVO ROMANCE DA COLLEOÇÃO
finistrado coih magnificas gravuras 40 reis-enda sêmana=-40 Feia
rare e er me
Retrance em 2 volumes. O preço da obra conípleta vão vxcederá
800 relss
3 copos graduados, 3 funiz de viz
dro; 1 machina para trazer debarxo
do colete, 1 lavador aútomatico, 1
luvas dé borracha, 3 vinhetas e
ainda outros objestos procisos ao
photographos
Para mais esclarecimentos, ip
jBur-so a esta redatião:
PHARMAÇIA CARDOSU
— OLEIROS
LOJA DO POVO
, de
Albano R, M. Perreira =CERT
&
Chitas baratas de 80 ps. à Elis
ido a GO réis. RE Ra
“Asshicar de 1.º, kilo 270 réis;
Dito de 2.º, 260 reis.
Dito n.º do0 reis;
Este estabielucimento tha actual
mente, uni varinto sortimento dó
e casémiras que se ventôm por mes
tade do preço: corte de Bm que
viistava 7000 reis é à 3TUN poigs
@@@ 1 @@@
ECHO DA BEMA
LYCEU POLYTEGNICOM
C. DO COUBRO-LISBOA — PALACIO DE MURÇA
N’este collegio, que é um dos mais bem montados da
protesaados os seguintes cursos:
1.º— INSTRUCÇaO PRIMARIA, desde a aula mais infantil.
2º-;NSTRUCÇÃO SECUNDARIA: a) curso dos Iyceus segundo
reforma; b) eneso transitorio.
2º- CURSO COMMERCIAL, professado em 4 annos.
4º-Boias Artes, Gzmnastica, Esgrima, Musica, Pmntura, ete.
Recebem-se alumnos internos, sem interpos e externos nos termos
estatutos, que se fornecom a quem os jeguisitar.
capital, são
O director e proprietario
«JS. de Figueredo
FÁBRICA DE BEBIDAS RLÇOOLICAS
ALBERTO DA ILVA &
Inventores de afamado licor CANHÃO
Fabrica-—40, Rua da Padaria, 44
DEPOSITO GERAL DA FABRICA
Participam ao publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para diferentes preços, taes como: gene-
bra, cognac; licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
lindamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango e ginja.
Fazem-se descontos para os srs, revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez, Este mesmo estabe-
lecimento acaba de montar uma magnifica tabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer
encominenda que lhe seja feita,
Aga Seiduls da Guz da Geri
Approvada pela junta congultiva de saude publica e axs-
ctorizada pelo governo. medalha de praír nas expoel
cões de Lisbea 1492, Anvery CASA, Grint Pricnne 1895
concurso de Blygicenc Eruxcilas 1896, Bedalba de ouso
diploma de honra. Marselha e] Concurso de Eysicue de
Londres 15895,
Esta agua apresenta uma composição chimica que a distingue de todas
as aguas minero-mediemaes até hoje empregadas na iherapeutica.
Dove as suas principaes propriedades no asulfato acido de alumina»,
que no» organismo humanoa ctna como «adstringente tonico e desinfe
tanten, € assini sé explicaiz os notaveis beneficios que o seu uso produz
pecialmente nas doenças de:
ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI
DADE. ULCERAS. SYPHILIS, DIARRHEA, PURGAÇÕES, EN
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL.
Não tem gazes livres; subor muito agradavel quer pura quer ruistura
da com vinho.
A” venda nas principaes pharmacias e drogarias e nos Depositos:— |!
Porta, rna de Santo Antonio, 49. —Coimbra: Drogaria J. Figueira & C3,
—Figneira: Pharm. Simões d’Oliveira.— Thomar: Pharm. Torres Pinheiro.
Depcsito geral–Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º
LISBOA
La oratorio chimico-industrial
de
AP. Morira 1 cho
41, Rna da Piedade, 41
(a Campo Ourique)
LISBOA
CENTRO COMMERCIAL
DE
LUIZ DIAS
Completo sortimento de fa-
zendas de algodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chapens, guar-
da-chuvas e sombrinhas, len-
ços, papel, garrafões, relogios
de sala, camas de ferro e lava-
torios, íolha de Flandres, esta-
nho, chumbo, drogas, vidro em
Este estabelecimento tem actnal-
mente em luberação, e póde desde
já satisfazer todas as encomendas
que lhe sejam feitas da provincia,
des segurnt:s produrtos: GRAXA
QUADRADA (Popnlar); dita preta,
redonda, (M. Loup) n.º 2; dita n.º 1;
dita de côr, n.º 2; dita n.º 1; dita
ra pellica n.º 1 e n.º 2.
PU INSECTICIDA (M Loop)
prapirado para a destruição dos
rato: [owupeiras e outras animaes
damninhos. DE SINFECTANTE
ASIAUICO. 4INTA PARA ES-
UR VER, em frascos, ou lutas de
47 litros. t
BLEXIR DA *IBERIA para a
cura prompta é radical das fricivas.
Rem tie se para a provincia, franco
de purte, aquem enviar 280 réis
em astuunpílhas.
Mais de 2) anosde bom exito!
chapa e objectos do mesmo, vi-
nho do Porto, licores e cognac;
livros de estudo e litterários,
tabacos ete.
Preços extraordinariamente
‘haratos € sem competencia
Agencia da Companhia de
Seguros Portugal.
fa 7, Praça do Commercio, 1 à 7
CERTÃ
foi qnem forneceu os fogos queima-
FOGOS D’ARTIFICIO
U pyroteclhnico David Nunes e
Silva, da Certã, satisfaz para todos
os pontos do paiz quelquer encom-
menda de fogos, em todos vs gene-
roa, por preços sem competencia.
Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, d’um efieito surpre-
hendente, rivalisando com us ma-
lhores do estrangeiro.
Este pyrotechnico, já bastante
conhecido em Portugal, once os
seus trabalhos teem sido admirados,
des em Lisboa pelo Centenario de
Santo Antonio e em Thomar pelo
de (Gualdim Paes.
Cortespondencia e pedidos ao py-
rothechnico
Darid Nunes e Silva
RETRATOS
Tiram-se em diferentes ta-
manhos desde 800 reis a duza,
garantindo-se a sua per
e nitidez,
Encarega-se de ir tirar plo-
tographias à qualquer ponto
d’este concelho, mediante ajus-
te especial.
te
16:
ição
Luiz Dias, Praça elo Comnier-
cio. —DERTA.
Brgrer gras ar E are
posar a iJugor
LE
ag
cf
Papelão nacional
Unica premiada na exposição in
dustrial de Lisboa em 1893.
Cauda maço de 15 Kg., contendo
8 a 30 folhas, formato 64x 80, 900
réis.
Satisfazem-se com ranidez todos
os pedidos, sendo postos em qual-
quer estação de Lisboa por conta
da fabrica, quando as encommen
das sejam superiores a cinco mas-
sos. Aceeita-se apara em troca,
«Grandes descontos aos revende-
dores, sendo a prompto pagamen-
07.
“Todos cs pedidos dirigidos ao
escriptorio da fabrica—Brito No
Quem pretender dirija-se a,
o e q
TTPDERAPATA
IO
0 Di
RUA DO VALLE
EEstajrsa e
E,
N’esta cfficina se fazem todos os trabalhos concernentes &
arte typograpnica, para o que ts pessoal liabilitado, por pre-
ços assás rasoavels. ERES
Acceitam-se encommendas de facturas commerciaes, bi-
lets de estabelecimentos, memoranduns, participações de ca
samento, etc., etc.. impressos dfficiaes e bilbetesde visita. para
o que esta casa possue um grande e variado so timento de ma-
teriaes que mandou vir expressamente das prirmviras casas de
Lisboa. à
Garante-se o bom scabamento dos tralalhos, a nitidez e
promptidão.
poa DE DE,
“Elixir, Pó e Pasta dentiíricios tes, í
pos
RR. PP, BEREDICTINOS
= da ABBADIA de SOULAC (Gironde) Bs
à DOM MAGUELONNE, Prior di
4 2 Medalhasde Onro: Bruxelias1850 — Londros 1888 BR
AS MAIS ELEVADAS RECGOMPENSAS
INVENTADO 1878 ES Pelo Prior
nO ASEO to BOUASAUU fá
« Quso quotidiano do Elizir Den-
tifrício dus EX. PP. Benedic-
tincs, com vvse de aguas goltas
comagua, pe ecura a caric dos
dentes, embranqueceos, fortalecen-
e e ra as gengivas perte:
amente sadias.
« Prestânios um verdadeiro ser-
viço, assignalando aos nossos loi-
tores esto E e utilissimo pres
parado, o melhor curativo e o
unico proservativo ARBLMA as
Aiccnõos Gon!
Crofx-da-Seguey
Casa fandada em 1807 Eau 108ct tda, rue Crofx-
* agente Geral: 8 7 BORDEOS
Deposito em todas as-boas Perfumarias, Prarmacias e Droguer’a
Em Lisboa,em casado R. Borgeyre, rua do Ouro, IU0, 1º.
INSTITUTO ELECTRO-HONGOPATHICO |
RUA DA PALMAS IS,
Director-Proprictario: — Macedo de Bragança
saia e O Sc ;
Depssito geral (Portugal ce colonius) dos medicamentos ELECTRO-
HUOMGOPATHICOS gueira.— Rua d’Alcantara, 62 A.
LISBOA
CARRO
José Alexandre da Costa, de
Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-
gar um carro com purelha, cu-
jos serviço para qualquer laca-
lidadé, entre Thomar é Certã,!
fuz por preços conmodos.
LOURENÇO CAYOLLA
CORAÇÃO DOENTE
1 volume 500 reis
Vende-se n’esta redacção
Tambem se vende no Centro
Conmsrcial— Praça do Commercio
— Certã.
Serubes amtograghos
DE
i’adre Elas Bimões da Silva
Antigo Missiunario
B
Director espiritual do Seminario
das Missões Ultramarinas,
1 volume—1:000 3 65.
Editores— Lopos & C.’
Phamacias portataeis para hospitaes, azylos e missões
carteiras de bolso para viagem com os principaes
remedios; livros é revistas em toras as lingnas civilizadas
para o estudo scientifico e pratico deste systema
Este estabelecimento compõe-se-de consultorio medico on le
se dão consultas todos os dias das 9 às 11 da manhã,
da 1 és 2 da tardee das 6 ás 8 danvit
GRATIS PARA OS POBRES
Pharmacia especial, laboratorto cbimico e bactereologico; perfumaria 6
alimentação hygienicas.
ATENDIA EMO PI O
Sueeursal no Porto—INSTITUITO ELECTRO-HOMCGBUPATHICO-—
Pharmacia Central
Rua de Santo Antonio 2903
Fornecem-se questionarios aos doentes Aderesse telegraphico
das provincias e estrangeiro Electro-Hon:copathia. LISBOA
ALFAVATÁRIA
Trabalhos em todos os generos por artistas de Lisbca,
Garunte-se a perfeição é bom acabamento das obras.
FATOS DESDE 48500 REIS |
Grande sortimento de fazendas de lã.
CENTRO COMMERCIAL
Luiz Dias
1a7, Praça do Commercio, 1a 7
CERTÃ
ag»
ato a ari iai pe
119, Rua do Almuda, 123 — Porto
“PY POGRABATA =Rús di Vi IN TA
Editor responsavel – ANTONIODIASD’OLLVEIRALVEIRA
