Expresso do Pinhal nº4 07-03-2001
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Autorizado a circular
em invólucro plástico
AUTORIZAÇÃO nº 003 – DE 00372001/DCI
DE 09-02-2001
EXPRESSO DO PINHAL
ARE md ga de Ge a E
| pemameme mmemm |
Em caso deldevelÇão:— ma mom mem
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Av. Dr. Ângelo Vidigal – 6100 Sertã
PORTUGAL PUBLICAÇÕES
PERIÓDICAS
a F. Magalhães
Ci TAXA PAGA
Sertã
Vereador Reis e Moura considera) E
que o “último acto político do Presi- É
dente revela total desorientação”.
P54
Castelo Branco
IPPAR instala-se no distrito ed |
inicou processo de recuperação de É Í
Monumentos Nacionais do Pinhal. |
P8i
Educação
Jornadas Pedagógicas do Pinhal É
– com programa aliciante. â
P118
Sardoal
Câmara promove Curso de
Língua Portuguesa.
PII
Colectividades Sector Olivícola
em debate
Manuel Barata fala dos projectos
da Associação “Foz Sã. Í
4
| Agricultura veio à Sertã
Desporto
E Comunitário de Apoio.
p12/131 Secretário de Estado da a
| esclarecer os apoios e “Ri
‘ medidas do Ill Quadro 4h
Diamantino André
imparável
Há 15 anos à frente da Cà-
mara Municipal de Proença-
-a-Nova, o autarca sente-se
satisfeito com a obra reali-
zada e com forças para con-
tinuar. Prova disso, são os
inúmeros projectos que es-
tão em desenvolvimento.
P6/7
do E»
º
ENGIREL.,
PROJECTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
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Comercialização de Produtos para a Agricultura
Assistência Técnica Fitosanitária
Materiais Agrícola e Vinícola
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|2 Agricultura
Quarta-feira, 7 de Março de 2001
“A Olivicultura, os Lagares de Azeite
eo ll QCA
Apostas na defesa,
promoção e moderni-
zação no sector do
azeite podem colocar
Portugal num lugar
de destaque no co-
mércio deste produto
que é de grande quali-
dade no nosso país.
A Associação Nacional de Lagares de
Azeite (ANAZEI) filiada na Confedera-
ção Nacional de Agricultura (CNA), é
uma associação de constituição recen-
te e tem como objectivos a defesa e a
promoção do azeite nacional.
No passado dia três esta associação
promoveu um colóquio sob o tema “ A
Olivicultura, os Lagares de Azeite e o
HI Quadro Comunitário de Apoio” (QCA).
Este evento teve lugar na Casa da Cul-
tura na Sertã e contou com a presença
de Luís Medeiros Vieira, secretário de
Estado da Agricultura, José Carreto,
Presidente da Câmara Municipal da
Sertã, Carlos Figueiredo, Presidente do
IFADAP Pedro Monteiro do Gabinete do
Programa Operacional Agricultura e
Desenvolvimento Rural, Rui Moreira,
Director Regional de Agricultura da Bei-
ra Interior (DRAB!), Francisco Caldeira,
Director de Serviços do Gabinete de
Planeamento e Política Agro-Alimentar
(GPPAA), e ainda de Edalberto Santana
do INGA e de um responsável do CNA.
Para além destas individualidades a
sala encontrava-se cheia de
olivicultores, lagareiros e pessoas liga-
das ao sector do azeite.
Luís Vieira, Secretário de Estado da
Agricultura, disse ter fortes es-
pectativas de poder vir a contar com a
ANAZEI como um parceiro responsável
e empenhado na resolução dos proble-
mas que o sector da Olivicultura enfren-
ta actualmente.
Para este membro do Governo o mais
importante deste colóquio foi poder
esclarecer os operadores e poder con-
tribuir para o desenvolvimento do
sector do azeite.
Ainda nas palavras de Luís Vieira:
“Portugal não possui uma agricultura,
mas diversas agriculturas, onde a diver-
sidade de sistemas de produção asso-
ciados a um território também muito
facetado, constitui, porventura, a sua
característica dominante, o que signifi-
ca que nos desafios da modernidade e
da competitividade é necessário ter em
conta outros factores, igualmente impor:
tantes para assegurar um desenvolvi-
mento económico equilibrado e susten-
tável das regiões rurais, que terá de
assentar no triângulo da competi-
tividade das fileiras agro-florestais e no
reconhecimento dos territórios rurais
como espaços geradores de valores li-
gados ao ambiente, à paisagem e a um
ordenamento equilibrado e harmonio-
so do território”.
Foi neste contexto que o governo de-
finiu uma Política Agrícola Nacional, que
tem como objectivo a consolidação e o
estimulo à modernização e reconversão
da agricultura e da indústria agro-ali-
mentar, actuando ao mesmo tempo ao
nível da sustentabilidade dos territóri-
os rurais, promovendo a multifun-
cionalidade.
Pela primeira vez foram definidas áre-
as estratégicas de intervenção
prioritária, a água, a floresta, a pecuá-
ria, a segurança alimentar e as produ-
ções mediterrânicas, o vinho, as frutas
. e hortícolas e naturalmente o azeite.
Segundo o Secretário de Estado da
Agricultura, o Governo tem acompanha-
do a evolução do sector do azeite.
A constatação de que é necessário dar
um impulso vigoroso a esta actividade
justificou por parte do Governo a consi-
deração do sector como prioritário no
âmbito das medidas que integram o PO
“Agricultura e Desenvolvimento Rural”
que integra o II QCA, o que traduz em
termos práticos, numa maior celebrida-
de na aprovação das candidaturas, na
atribuição de uma maior valia nos
projectos e num nível de incentivos su-
perior à média.
Esta é uma das linhas de orientação
estratégica da Política Agrícola Nacio-
nal que segundo Luís Vieira, o Governo
assumiu com todo o empenho.
Azeite em baixa
O sector do azeite integra, juntamen-
te com o vinho as frutas e hortícolas, o
chamado “núcleo central”, que é res-
ponsável por 30% da SAU.
No entanto, é visível um ritmo dife-
rente no desenvolvimento destes três
sectores desde a adesão à CEE.
A parte do azeite ficou muito aquém
do seu natural potencial de expansão,
com dificuldades para responder ao
crescimento da procura interna, expres-
sa através do crescimento do consumo
anual per capita, que passou dos 3,6
Kg. na década de 80 para 7Kg. no final
da década de 90.
Sobre as questões criticas do desen-
volvimento do sector, não parece ha-
ver actualmente grandes divergências,
os especialistas desta área estão de
acordo na identificação dos principais
problemas.
A maior dificuldade parece residir não
tanto no diagnóstico dos estrangulamen-
tos, mas na forma de os superar.
Para Luís Vieira existem diversas ra-
zões pelas quais se traduzem os princi-
pais problemas com que se debate o
sector da Olivicultura, como sejam os
olivais envelhecidos, a utilização de téc-
nicas culturais pouco eficientes e a exis-
tência de parcelas com áreas médias
ocupadas muito baixas; o baixo rendi-
mento por árvore associado em parte
à ausência de rega em praticamente
90% do olival; uma organização da pro-
dução pouco expressiva na maior par-
te das regiões, e ainda o baixo número
de lagares, que é desproporcionado
face à produção nacional de azeite, e
daqueles que existem, um número ele-
vado não revela especial preocupação
para se actualizarem do ponto de vista
tecnológico, nem propensão para o cum-
primento integral das normas higio-sa-
nitárias e de legislação ambiental em
vigor. :
Estas causas trazem consequências,
e das 80.000 toneladas necessárias
para assegurar o consumo doméstico e
a exportação, em anos normais, ape-
nas temos capacidade de produção de
40.000 toneladas, e destas, cerca de
20.000 toneladas não passam pelo
mercado, dado representarem o auto-
consumo das populações rurais.
Para responder às necessidades de
um mercado em crescimento, é precisa
outra postura dos lagares relativamen-
te à qualidade do azeite.
Em documento recente, a Comissão
Europeia propõe uma estratégia para
a melhoria da qualidade do azeite, O
qual pode trazer vantagens a um pe-
queno produtor como Portugal, que não
deve, neste sector, assentar na sua
competitividade unicamente no factor
preço, mas dar prioridade, sem prejuí-
zo de atingir níveis de produção mais
elevados, a estratégias baseadas na
qualidade e na diferenciação do azeite.
Este é um desafio de grande enver-
gadura, e não é fácil em seis anos trans-
formar o panorama da Olivicultura naci-
onal, contudo é um desafio que pode
ser vencido. A prová-lo existem exem-
plos recentes muito positivos de ade-
são em algumas regiões, nomeadamente
na plantação de novas áreas de olival,
que se vão desenvolver num quadro de
parcerias entre os olivicultores, os
lagareiros e entidades bancárias e que
vão assegurar, além de um volume de
crédito adequado, condições de finan-
ciamento mais vantagosas.
Apoios e Soluções
No âmbito do Ill QCA para o período
de 2000 a 2006 foram aprovados o
Programa Operacional de Agricultura e
Desenvolvimento Rural (Programa
AGRO), bem como os programas
operacionais de âmbito regional, onde
se inclui a medida Agricultura e Desen-
volvimento Rural, abreviadamente de-
signada por AGRIS.
A medida AGRIS pretende garantir a
promoção e o desenvolvimento das zo-
nas rurais, nomeadamente através da
preservação e valorização dos peque-
nos aglomerados.
A iniciativa pertence sobretudo aos
olivicultores e aos lagareiros, mas a
pergunta inevitável é, como o vão fa-
zer? que instrumentos dispõem os ope-
radores para cumprir esse objectivo no
quadro da Política Agrícola Nacional?
O Governo definiu um conjunto de
apoios e de soluções integradas, a par-
tir de um sistema de candidaturas,
abrangendo deste a produção olivícola
até às medidas de acesso ao mercado
Portugal é o único país da UE a quem
foi concedida a possibilidade, no âmbi-
to do novo regime instituído pela refor-
ma da OCM em 98, de instalar 30.000
hectares de olival, com direito a benefi-
ciar de ajudas à produção. É
A medida 1 do programa AGRO
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Quarta-feira, 7 de Março de
ará este tipo de investimento com 50%
a fundo perdido, dispondo os jovens
agricultores de condições especiais no-
meadamente através da concessão de
prémios à primeira instalação, níveis de
até 55%, beneficiação integral de juros
e ajudas à aquisição, construção ou
melhoria das habitações rurais.
Contudo há que conjugar as novas
áreas de produção com uma forte aten-
ção ao olival existente, aumentando a
produtividade através do adensamento,
do recurso à rega, da reconversão. do
olival menos apto e da mecanização da
colheita.
Também a pequena agricultura, pre-
dominantemente familiar, pela primei-
ra vez, beneficiará de um quadro de
incentivos desenhado em função deste
tipo de exploração que representam um
elevado contributo em especial para o
desenvolvimento rural das regiões:
desfavorecidas.
Este incentivo incorpora em concreto
três medidas: a introdução de uma
modulação das ajudas concedidas no
quadro da OCM, transferindo recursos
dos agricultores que até agora recebi-
am um volume exagerado de subsídi-
os, para as acções de desenvolvimento
rural, em particular nas regiões
desfavorecidas; a redução de 50% na
contribuição para a Segurança Social
para os agricultores cujo baixo rendi-
mento é proveniente exclusivamente da
actividade agrícola e finalmente a mo-
dulação nas indemnizações compensa-
tórias que privilegiará as explorações de
menor dimensão, beneficiando também,
pela primeira vez, os reformados com
2001
áreas a partir de 0,5 hectares.
No capítulo do investimento no olival,
a pequena agricultura familiar benefici-
ará, no âmbito da Acção 1 do AGRIS,
com níveis de ajuda da ordem dos 50%
a fundo perdido nas regiões
desfavorecidas, para um máximo de três
projectos por promotor, com um inves-
timento associado total que não pode-
rá ultrapassar os 9.000 contos, sendo
pela primeira vez consideradas as des-
pesas com a melhoria das habitações
com idênticos níveis de ajuda.
A produção de azeites com menções
especiais (Denominação de Origem Pro:
tegida e Indicação Geográfica Protegi-
da) apesar de ainda representar uma
pequena parcela do azeite produzido
continuará a ser estimulada, por se tra-
tar de produtos portadores de uma
especificidade e de uma tipicidade úni-
cas, associadas ao território, apresen-
tando atributos naturais de diferencia-
ção, que podem ser explorados como
uma verdadeira vantagem competitiva,
e finalmente, porque vão ao encontro
das preferências dos consumidores.
Para além da intervenção ao nível da
produção, é necessário uma atenção
especial ao investimento na moderniza-
ção tecnológica dos lagares, apostando
sobretudo no desenvolvimento da qua-
lidade, podendo os lagareiros benefici-
ar neste dornínio dos incentivos previs-
tos na Medida 2 do programa AGRO,
que podem atingir os 50% e na Acção
2 da Medida AGRIS, quando se trate
de investimentos até 50.000 contos
relativos a azeites abrangidos pelas
referidas menções especiais.
TAXAS PROMOCIONAIS
ATÉ 31 DE MARÇO
– Conta Poupança Habitação até… 4,25%
– Conta Poupança Reformado até… 4,5% *
– Conta MG Emigrante até…………. 4,5%
AA MonTePIO GERAL
HÁ VALORES QUE DURAM SEMPRE
Balcão na Sertã – Av. Gonçalo Rodrigues Caldeira, 52
Taxas anuais nominais brutas para montantes superiores a 500 contos
* Líquido de IRS até 1.945 contos
Nesta acção serão também: contem-
plados apoios no reforço da capacida-
de de acesso aos mercados e na
melhoria do controlo dos canais de dis-
tribuição, que poderão beneficiar de
– incentivos até 75% a fundo perdido.
Os lagareiros podem também benefi-
ciar das medidas de redimensionamento
empresarial, nomeadamente através do
apoio às acções de fusão e de concen-
tração, previstas na Medida 2 do Pr
ograma AGRO, que constituirão um alvo
privilegiado de política agro-industrial,
no sentido de estimular, através de in-
centivos superiores, o aumento de di-
mensão crítica dos lagares de azeite,
fundamental para suportar estratégias
integradas, sobretudo na área onde
estes são mais carentes – a
comercialização.
No que se refere ao cumprimento da
legislação ambiental, imperativo para
os lagares até ao início da próxima cam-
panha – 1 de Novembro de 2001, fo-
ram criadas condições especiais de
apoio financeiro no âmbito da Acção 7
da Medida AGRIS, processos de candi-
datura simplificados, tendo os lagareiros
actualmente à sua disposição para os
investimentos até 10.000 contos na
requalificação das suas unidades, incen-
tivos que atingem os 75% a fundo per-
dido.
Neste domínio, o Ministério da Agri-
cultura, conjuntamente com o Ministé-
rio do Ambiente empenharam-se na
busca de soluções de adptação
ambiental de fácil acesso à maioria dos
operadores e a um custo reduzido, o
que evitará o encerramento dos laga-
res de menor dimensão.
Entre 1994 e 1999 apoiaram-se 4,2
milhões de contos de investimento no
olival. Nos próximos seis anos, no âm-
bito das acções inseridas no Programa
de Plantio dos 30.000 hectares, pre-
vê-se apoiar 24 milhões de contos de
investimento, ou seja mais de 180%.
No sector da transformação e
comercialização prevê-se apoiar, nos
próximos anos, um investimento da or-
dem dos 10 milhões de contos, o que
perfaz um investimento global na fileira
da ordem dos 34 milhões de contos, a
que corresponderá, aproximadamente,
um valor de incentivos de 17 milhões
Asrtoultura 3 |
de contos.
No Programa de Desenvolvimento
Rural, vulgarmente designado por
RURIS, estão igualmente previstas
acções específicas para o olival, entre
as quais a protecção e produção inte-
grada, a preservação do olival tradicio-
nal e a olivicultura biológica que pode-
rá beneficiar de ajudas até 40 contos
por hectare.
O Governo está ainda a apostar na
requalificação dos lagares para efeitos
de licenciamento industrial e um novo
regime de IVA na cedência de azeite
das cooperativas aos associados. *
Os agentes económicos terão, assim,
ao dispor, até finais de 2006 um qua-
dro favorável de incentivos à moderni-
zação das estruturas de produção e ao
desenvolvimento de estratégias de ino-
vação e de qualidade, factores impres-
cindíveis para garantir a compe-
titividade do sector.
As organizações que não efectuarem
investimentos nas áreas referidas, difi-
cilmente conseguirão ter capacidade
para permanecer no mercado.
Maria João Cardoso
No fio do Azeite
De 14 a 19 de Março a Casa do Arco
do Bispo em Castelo Branco vai acolher
a exposição “No Fio do Azeite”.
A exposição mostra o percurso deste
produto ao longo da história, os seus
benefícios para a saúde, utilização na
cozinha, processo de produção, desde
a apanha da azeitona até chegar ao
consumidor, através de painéis, utensí-
lios antigos, um vídeo e material infor-
mativo a distribuir aos visitantes.
A história do azeite é feita de sabe-
res e sabores, de importância social e
económica, de saúde e cultura. Uma his-
tória feita de tradição, mas também de
futuro para o mundo rural.
Esta exposição tem merecido a aten-
ção de todos quantos já a visitaram,
cerca de seis mil pessoas, começou em
Lisboa no ano passado e pretende chegar a todas as capitais de distrito.
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Quarta-feira, 7 de Março de 2001
BILHETE POS E
Utilize o Parque da Fonte da Boneca
“A Câmara Municipal agradece” (Sertã)
PLACA A ANUNCIAR ESTACIONAMENTO NA FONTE DA BONECA ONDE FORAM PLANTADOS ALGUNS PINHEIROS
As obras de embelezamento e recu-
peração da emblemática Fonte da Bo-
neca, no coração da Sertã, segundo al-
gumas vozes, já são uma imitação das
de Santa Engrácia.
Iniciadas há largos meses, os tempo-
rais não têm permitido a continuação
das mesmas.
Quem não fica encantado com o local
são os visitantes e a população que
diriamente passa na Avenida Gonçalves
Rodrigues Caldeira. Martirizados ficam
também os automobilistas que não en-
contram estacionamento e são “enga-
nados” pela placa sita à entrada da
ponte que indica: “PARQUE DE ESTA-
CIONAMENTO – UTILIZE O PARQUE DA
FONTE DA BONECA – “A Câmara Mu-
nicipal agradece”.
Para outros, a plantação de alguns
pinheiros tem justificação porque a Sertã
há muito que necessitava de uma pista
vocacionada para a prática de gincanas,
rally-cross e zona de perícia.
BOLETIM DE ASSINATURA DO “EXPRESSO DO PINHAL”
NOME:
Sim, desejo subscrever a assinatura do “Expresso do Pinhal”, garantindo todas as
vantagens exclusivas dos assinantes, durante o ano.
MORADA:
LOCALIDADE:
CÓDIGO POSTAL:
TELEF. /FAX: E-MAIL:
Data: / f
Junto envio um cheque / vale postal, no montante de 3.500800, em nome da firma
“Magnus Pinus – Edições de Jornais, Lda”, para pagamento da assinatura.
Assinatura:
Preencha e envie este cupão para: “Expresso do Pinhal” – Centro Comercial
Avenida, Loja 3 – Av. Dr. Angelo Vidigal – 6100 – 761 Sertã
Junto do presidente da Câmara Mu-
nicipal da Sertã não obtivemos respos-
ta para quando a conclusão das obras.
Esta era uma das muitas perguntas que
lhe pretendíamos fazer mas, aos diver-
sos convites, respondeu-nos: “Venho por
este meio agradecer o amável convite
que me endereçaram para uma entre-
vista, contudo considerando que pre-
sentemente não é oportuna a vários
níveis, considerar-se-á a mesma, numa
próxima oportunidade”.
Empresa de Comunicação Social
Pretende admitir
Para o seu Quadro de Pessoal
| JORNALISTA
OFERECE-SE:
– Bom Ambiente de Trabalho.
– Acompanhamento no início da actividade.
– Boas condições remuneratórias.
Enviar Curriculum Vitae a este Jornal ao nº. 04/01
Local 4
Recolha de óculos usados
O Lions Clube Internacional está pre-
sentemente a realizar uma campanha
de recolha e recuperação de óculos usa-
dos, procedendo posteriormente à sua
entrega âqueles que mais precisam.
Os seus óculos velhos, partidos e sem
uso podem ser entregues ou remetidos
aos serviços técnicos da Câmara Muni-
cipal de Vila de Rei que, posteriormen-
te, os entregará ao Lions Clube de Vila
de Rei de modo aesta associação os
encaminhar para quem não tem capaci-
dade para os adquirir.
Danças de salão
Vai ter início este mês, no
polidesportivo de Vila de Rei, o começo
das aulas de danças de salão. Mais in-
formações e inscrições podem ser
efectuadas na Câmara Municipal.
Plano Municipal de In-
tervenção na Floresta
Na semana passada, aquando da vin-
da do secretário de Estado da Agricul-
tura à Sertã, no uso da palavra, José
Carreto pediu os ofícios do governante
para a aprovação do Plano Municipal de
Intervenção na Floresta (PMIF), um
projecto que também inclui os concelhos –
de Oleiros e Ferreira do Zêzere e que já
está pronto há mais de dois anos e não
há maneira de ser aprovado pelo Minis-
tério que tutela a área florestal.
der cd ed sadia a A
ADMINISTRAÇÃO
Carlos Lopes *
Teresa Aires
José Gaspar
DIRECTORA
Teresa Aires
COORDENAÇÃO EDITORIAL
José Gaspar
REDACÇÃO
Maria João Cardoso
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Susana Gomes
INFORMÁTICA
Leandro Nunes
COLABORADORES
António J. Simões, Cátia Calado, Célia
Domingues, Fátima Laranjeira, Francis-
co Grácio, Mário Jorge Sousa, Margari-
da Damas Moreira, Paulo Lopo, Pedro
Helder, Silvia Aires Alves, Susana P Lou-
renço, Tomás Coelho, Teresa Relvas, Rá-
dio Condestável, Revista Raia
COLABORADORES DESPORTIVOS
Nuno Flor, Ricardo Aires, José Carlos
Reis, Rádio Condestável
COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO
Magnus Pinus-Edições de Jornais Lda.
IMPRESSÃO
Fotocomposição e Indústrias Gráficas,
SA
PROPRIEDADE
Magnus Pinus-Edições de Jornais, Lda.
Centro Comercial Avenida, loja 3
Av. Dr. Angelo Vidigal.6100 Sertã
Telef. 274601288/Fax. 274601294.
CRIAÇÃO DE LOGÓTIPO
ENGIREI-Gabinete de Estudos, Proje-
-ctos, Arquitectura e Engenharia, ida.
REGISTO no ICS (inscrição provisória)
05-02-2001, sob o nº 123769
EMPRESA JORNALISTICA
nº223555
DEPÓSITO LEGAL
161722201
AUTORIZAÇÃO CTT:
nº 003 – DE 00372001/DCl de 09-02
– 2001
TIRAGEM
4.000 Exemplares
PREÇO UNITÁRIO
100800 (IVA incluído)
EXPRESSO DO PINHAL
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5 Política autárquica
Executivo da Sertã
Vereador Reis e Moura insatisfeito
VereaDoR SociaLista Reis E MOURA
Na reunião do executivo Sertaginense
realizada no transacto dia 28 de Feve-
reiro, numa extensa “Declaração”, de
que transcrevemos excertos significati-
vos, o vereador socialista Reis e Moura
manifestou o seu profundo desagrado
pela forma como têm sido geridos os
destinos autárquicos durante os últimos
anos, lamentando a falta de diálogo e
cooperação entre os membros daquele .
Orgão autárquico.
“Ao longo de sete anos de presença
em reuniões de diversos orgãos
autárquicos, NUNCA assisti a uma de-
gradação tão grande, a tanta falta de
dignididade e a tanta falta de debate
democrático como a quem acontecen-
do neste último ano.
Estaremos em presença daquilo que
em gíria popular se diz: “Bateu-se no
fundo”.
As lutas internas ao partido que é
maioritário neste concelho, o PSD, têm-
se reflectido de forma medíocre no bom
andamento da discussão dos proble-
mas que afligem as populações do nos-
so concelho. Existe uma luta de vaida-
des e presunções que, penso só preju-
dica as populações, para além de uma
apetência desmesurada pelo Poder. É
o Poder pelo Poder”, começou por refe-
rir Reis e Moura.
Nos últimos oito anos,
nunca houve tantas demis-
sões de Presidentes de
Juntas e renúncias de man-
datos na Assembleia
Subsequentemente, o eleito socialis-
ta acrescentou: “Bastará, com sereni-
dade, lembrar uns quantos episódios
para que não seja muito difícil detectar
situações de combate partidário “as-
sassino”, sem tréguas, entre os diver-
sos dirigentes dos orgãos autárquicos
que, acabou por culminar, com o TRIS-
O TT DASLDO E DD e re
ESSAS E E A EU SOS 1 A OS SA
TE espectáculo da Recusa/não aprova-
ção/aprovação do Plano de Actividades
e Orçamento de 2001. Que TRISTE
Espectáculo! Como foi possível chegar-
-se a nível tão baixo?
Mais à frente, na sua intervenção, Reis
e Moura lamenta o facto de não ter exis-
tido um relacionamento institucional e
dialogante entre a autarquia e as Jun-
tas de Freguesia, facto que levou a de-
missões de eleitos, facto inédito a nível
concelhio.
“Em oito anos de presença no execu-
tivo, apesar de alguns desentendimen-
tos entre Juntas e Presidente, nunca se
chegou ao ponto de haver dois pedidos
de demissão de Presidentes de Junta
de. Fresuesia.. Em’ oito anos de
legislatura, nunca houve tanta renúncia
de mandatos na Assembleia Municipal,
por razões políticas”, acrescentou Reis
e Moura.
Equipa funciona de “forma
pessoal e prepotente”
De seguida, referiu que foi afirmado
“durante a campanha eleitoral e no de-
correr da legislatura que tudo iria funci-
onar em equipa. Estamos como nalgu-
mas equipas de futebol: quando as coi-
sas correm mal, muda-se de treinador.
Mas, aqui, como o importante é estar
agarrado ao trono, é preferível fazér de
mudo e surdo, a assumir uma atitude
de dignidade”.
Ainda sobre este assunto, deixou um
conjunto de perguntas: “Onde está a
famosa equipa? Funciona, bipartida,
tripartida, mas mais grave, de forma
pessoal e prepotente, é afinal, áquilo
que assistimos penosamente”, para re-
cordar “o vergonhoso comportamento
relativamente à inauguração da sede da
Junta de Freguesia do Cabeçudo. De
facto, só pessoas que escondem, no seu
interior, cinismo e pouca vergonha, po-
diam ter procedido daquela forma”.
Não indigitação do Vice-
Presidente e “arrufos”
entre vereadores
À baila, Reis e Moura trouxe também
a não nomeação de um Vice-Presiden-
te como estipula a Lei 169/99 de 18
de Setembro.
“A não indigitação do cargo de Vice-
Presidente, na pessoa do Vereador eng?
Fernando Pereira, é outro exemplo da
falta de bom senso e, porque não dizê-
lo, do conflito “escondido” entre ambos.
Os receios, entre ambos, terminam sem-
pre com resultados negativos para o
bom andamento do executivo.
Os “arrufos” entre os diversos Verea-
dores do PSD foram uma constante nas
reuniões que acabam de terminar com
a intervenção do Vereador António
Antunes, demonstrando a sua total
discordância, mas que não a ssume, por
razões que só a ele compete explicar. A
intervenção do Vereador, Angelo Horta,
e na ausência do Presidente, sobre
quem era o responsável pelo. peloura
do Saneamento Básico e Abastecimen-
to de Águas. Não estaria o Vereador
Ângelo Horta a funcionar como “porta:
voz” de alguém ausente? Não demons-
trarão este tipo de comportamentos
uma equipa à deriva?”, perguntou ain-
da Reis e Moura.
“Último acto político do
Presidente revela total
desorientação”
Acrescentou ainda o vereador socia-
lista: “Outro exemplo: a afirmação do
Presidente , ao dizer que: não tinha
gozado férias, no ano 2000, porque
teve receio que o seu Gabinete fosse
assaltado”. Isto é um grito à ironia,
numa equipa que se reclamava de mui-
to coesa!
O último acto político do Presidente
revela total desorientação. Foi lido um
documento na Assembleia Municipal;
em que pelo facto de estar ausente, in-
dicava como seus substitutos, os Vere-
adores engº Fernando Pereira e Firmino
Lourenço. Só no Terceiro Mundo, quan-
do alguém sai, deixa mais que um
indigitado porque tem receio de ser tra-
ído”.
Além dos casos enumerados, Reis e
Moura sublinhou que poderia apresen-
tar inúmeros outros casos, o que acon-
tecerá ao longo das próximas reuniões
do executivo.
Oportunidades perdidas
A terminar, acrescentou: “Diz-se que
a Oposição vota contra todas as pro-
postas apresentadas nas reuniões. Dei-
xava o desafio, a quem de direito, para
fazer um levantamento da situação.
Verão que terão uma enorme surpresa.
Há, efectivamente, um voto sempre con-
tra a Acta das Reuniões mas hoje, feliz-
mente, já outros Vereadores comungam
da mesma opinião. ;
Votámos contra o Plano de
Actividades e Orçamento. A questão
pode-se pôr exactamente ao contrário.
Votaria alguém afavor se não tivesse,
umas vezes, em tempo oportuno o do-
cumento para estudo e apreciação, ou-
tras, mal elaborado, inclusive, sem a
participação antecipada, com todos os
interessados no documento? Somos res-
ponsáveis e sabemos o que fazemos.
O concelho da Sertã perdeu uma enor-
me oportunidade para se modernizar,
de se adequar às novas realidades.
Penso que foram perdidas. E porquê?
Apenas por vaidade, por incompetên-
cia, por extrema personalização do car-
go do Presidente, utilizando-o como
qualquer ditador, e convenhamos sem
grande “qualidade”.
Deixo aqui o meu testemunho, como
um primeiro adeus, a dois mandatos,
neste concelho. Não estou desiludido.
Estou convencido que valeu a pena. Mas
muito sinceramente, esperava mais, e
a Sertã, e o seu concelho, MERECIAM:
-NO?”, conelufu o vereador socialista. «
as À
EXPRESSO DO PINHAL
Quarta-feira, 7 de Março de 2001
Citações …
“(…) Saúdo o Presidente da Comis-
são Política Concelhia a quem quero hoje
e aqui homenagear e manifestar-lhe
publicamente a admiração que temos
por ele. 1
É que o senhor é um homem de obra
feita, feita de trabalho honesto, de co-
ragem, de persistência, de horizontes
mais vastos que consegue dar à Sertã
a dinâmica empresarial de que tanto
precisa.
Sobretudo é também o Autarca am-
bicioso para a sua Terra.
Mas é o militante primeiro capaz de
grandes sacrifícios, coragem e
desassombro para vencer as batalhas
políticas mais difíceis”.
José Carreto dirigindo-se a Álvaro
Aires, no discurso proferido a 01-12-
97, na Pontevelha, quando Marcelo Re-
belo de Sousa veio à Sertã.
“No executivo da Câmara Municipal,
o presidente irá trabalhar não com 4
vereadores, mas sim com 6 vereado-
res.
O nosso objectivo é trabalhar com
todos os eleitos da Assembleia Munici-
pal e com todos os eleitos das catorze
Juntas de Freguesia.
Agui fica, Senhor Presidente da
Assembleia Municipal, a minha palavra
e a minha honra de que tudo faremos
para que o concelho da Sertã venha a
obter o progresso e o desenvolvimento
que tanto desejamos e que cada vez
maos os Sertaginenses sintam orgulho
de viver e de terem nascido no conce-
lho da Sertã”.
José Carreto, discurso da tomada de
posse em 09 – 01- 1998.
“Vamos a partir de hoje, todos voltar
a vestir a camisola da Sertã, suá-la e
elevá-la bem alto, enterrando as nos-
sas diferenças e encontrando as nossas
semelhanças, tal como temos feito até
aqui, porque a Sertã não pode parar”.
Idem.
“A equipa que governa este concelho
não funciona, não joga nem nunca jogou.
Não temos um presidente liderante, não
temos um presidente de unidade. Este
presidente anda a dar saltos maiores
do que as pernas e não quer muletas.
Não se pode brincar, não se pode go-
vernar a Câmara como se fosse o nosso
quintal”.
Diamantino Calado Pina, intervenção
na Assembleia Municipal que aprovou
Plano de Actividades e Orçamento para
o ano 2000. ]
Cartas ao “Expresso do Pinhal”
RECTIFICAÇÃO
Na entrevista ao presidente da
Concelhia do PP/Sertã, Pedro Martins
de Jesus, publicada na edição número
três de 28 de Fevereiro, onde se lê: “O
QUE ME FOI GRANTIDO PELA DRº
ALZIRA SERRASQUEIRO”, deve ler-se
“que foi garantido pela Ex.ma Senho-
ra Dr? Alzira Serrasqueiro, nas últi-
mas Eleições Legislativas”.
Pelo lapso, pedimos desculpa.
@@@ 1 @@@
6 Política autárquica
Quarta-feira, 7 de Março de 2001
Concelho de Proença-a-Nova afirma-se na rota do desenvolvimento sustentado
Diamantino André enumera novos desafios
José Gaspar *
Expresso do Pinhal. Há 15 anos que
preside aos destinos desta autarquia.
sente-se satisfeito?
Diamantino André- Passado este tem-
po, reconheço que a obra feita com os
meus colaboradores, é uma obra que
vai dar frutos, já está a dar frutos, e
continuará a dar frutos para o futuro.
Foi uma aposta na minha terra, no meu
concelho, que valeu a pena.
EP. Durante estes 15 anos, quais têm
sido as prioridades do executivo que
tem liderado?
DA- Eu penso que as prioridades são
todas. Desde a primeira hora, o cresci-
mento e o desenvolvimento só seria
correcto e sustentado no futuro se
abrangesse todas as áreas. É evidente
que no princípio, e estou a reportar-me
agora ao início da minha actividade
autárquica, houve determinado tipo de
infra-estruturas básicas que são indis-
pensáveis à vida das pessoas, e houve
que olhar por elas, aprendendo os ali-
cerces e trabalhando-os. Nós tivemos,
ao preparar a terra, sempre a preocu-
pação de ir seleccionando a semente,
de ir procurando pensar no amanhã, de
maneira que à medida que íamos tra-
tando das infra-estruturas, pensávamos
também na cultura, na educação, no
lazer, enfim, todas as vertentes que fa-
zem parte da actividade dum autarca
e que são indispensáveis à vida das co-
munidades.
EP. Considera que actualmente, o
concelho de Proença-a-Nova já tem os
meios, ou as infra-estruturas culturais
suficientes para a sua juventude e até
para as outras camadas sociais?
DA- Eu acho que nós nunca podemos
dizer que está tudo feito, nem que está
tudo pronto, na medida em que satis-
feitas algumas necessidades, essas
mesmas geram outras. Portanto, a mis-
são nunca está completa, mas pelo con-
trário, e para ela ter o encanto que tem
é que a seguir vêm sempre outras apos-
tas, outros complementos que fazem
que esta vida seja sempre uma vida de
tensão criativa, porque o bem puxa o
bem.
EP- Quais são os projectos que no
imediato a Câmara vai desenvolver no
âmbito cultural?
DA- Eu acho que há determinado tipo
de projectos, sobretudo no campo de
cultura, que não podemos dizer que vou
fazer isto, ou vou fazer aquilo, porque
o básico está feito. Nós estamos aten-
tos ao evoluir das exigências das co-
munidades e será a atenção a essa evo-
lução que irá condicionar os projectos.
O que digo é que estamos muito aten-
tos aos dias de hoje e aos de amanhã,
procurando adivinhar e auscultar o que
é que se vai passar.
Quando viemos para a Câmara há uns
anos, as bibliotecas não eram
prioritárias para as pessoas, mas para
nós foi um desafio. Nós até costumamos
dizer que as bibliotecas, foram apostas
que nunca foram sugeridas, que nunca
GUS RS A E ramo
RSS RR A SS ane ceee
renderam votos, e hoje elas são úteis
ao desenvolvimento do concelho, à
melhoria-do Homem do concelho.
EP- Tem sido política da Autarquia
a promoção de determinados eventos
fundamentalmente para a juventude,
Porquê esta aposta na juventude do
concelho de Proença?
DA- Naturalmente porque a juventu-
de é a garantia da evolução. Um projecto
que não tenha em conta a juventude é
retrocesso, é paragem, e nós, por tem-
peramento, somos ambiciosos, somos
uma equipa que está sempre a criar, a
inovar e a tentar adivinhar o futuro.
EP. Tantas actividades para a co-
munidade estudantil do concelho e a
edilidade, monetariamente, não rece-
be nada ….
DA- Uma Câmara não existe para ga-
nhar dinheiro. Uma Câmara é uma insti-
tuição em que a mais-valia da sua
actividade está na ajuda e na contribui-
ção que dá à melhoria, à preparação e
à capacidade dos municípes enfrenta-
rem o futuro. Esses investimentos
reflectem-se na melhoria do Homem nos-
so concidadão, nosso munícipe e que
dia-a-dia se revela mais capaz, mais
preparado para a desafio do futuro.
EP- Tem havido adesão por parte da
juventude?
DA- Eu acho que sim. Quero dizer-lhe
que ainda agora no Carnaval tive indi-
cações comoventes e emocionantes de
que vale a pena. Essas coisas não se
vêem logo no próprio momento. É na-
tural, cavar a terra , semear, tratar, são
tarefas complexas e árduas, mas quan-
do vem o fruto elas são bastante explí-
citas. Neste momento, já estamos a co-
lher os frutos das nossas apostas.
EP- Os munícipes do concelho têm
encontrado infra-estruturas para
lazer. Já são suficientes as existentes?
DA- Como eu já disse, as coisas nunca
EXPRESSO DO ph já,
estão acabadas, terá que haver um
estudo permanente de evolução das
comunidades e das necessidades
presentes e futuras,o que vem
condicionar a escolha e opção dos
equipamentos. : i
É evidente que hoje a parte da
informática, da sociedade Mul-
timédia tem exigências que nós não
imaginávamos há meia dúzia de
anos. Hoje temos que ir por aí, é um
caminho a trilhar e a trabalhar. Nós
procuramos estar actualizados e
seguir os caminhos que melhor sir-
vam para as pessoas.
EP. Para a zona das Moitas, estão projectadas infra-estruturas no
âmbito da Ciência Viva. Quando é
que as mesmas vão arrancar?
DA- Esse é um projecto que a Cà-
mara reconhece de grande utilida-
de, mas é complexo, porque não de-
pende só de nós. Há uma parceria
tripla, entre o Ministério da Ciência
e da Tecnologia, o Instituto Pedro
Nunes e a Câmara. Às outras duas
entidades compete-lhes a parte ci-
entífica, o que não está ao alcance
da Câmara. Agora, voluntarismo e o
desejo de realização, estão em alta
por parte da autarquia.
EP. O projecto está bem encami-
nhado?
DA- Está bem encaminhado!
EP- Quando poderá ser imple-
mentado?
DA- Está projectado, no início de
Agosto, entrar definitivamente numa
velocidade continuada.
EP- Recentemente, nas Moitas,
teve início um projecto ligado ao
Paraquedismo. Os resultados têm
sido satisfatórios?
DA- Espectaculares! Digamos que
dá impressão que nas Moitas apa-
receu uma santa, mas uma santa a
Sério, na medida em que nós sabemos hoje
a importância que tem a captação de mo-
tivos que atraiam as pessoas. Neste mo-
mento, as Moitas são praticamente palco
duma romaria em que não houve milagre,
mas no caso presente até caíu dos céus.
EP. Como apareceu este projecto no
concelho de Proença-a- Nova? i
DA- Foi muito simples. Alguém sensibili-
zado com o prestígio do concelho, saben-
do que tinha uma pista, telefonou para a
Câmara a perguntar se nós queríamos ter
aqui um centro de paraquedismo. A ideia
pareceu-nos cativante. Mandámos vir cá
essa pessoa e procurámos, aos poucos,
convencer o empresário da nossa capaci-
dade de realização, e das condições favo-
ráveis que nós tínhamos para oferecer.
Neste: momento, tudo mexe em Proença-
por influência do centro de para-quedismo.
EP- Sempre que a Câmara participa em
certames é galardoada. Como justifica
isso?
DA- Primeiro, porque tudo o que se faz
tem que ter alguém que tenha ideias, e
que depois as ajude a canalizar. No caso
presente, dos certames, temos uma pes-
soa de enorme talento que é a dr.? Filomena
Lourenço. Depois, temos um conjunto de
pessoas, de trabalhadores e de encarre-
gados que lhe dão execução e, sobretudo,
temos espírito de equipa. Pois como dizia
aqui há dias a dr.? Filomena , quando
estamos a realizar uma acção, é igual o
entusiasmo do presidente ao do mais hu-
milde trabalhador da Câmara. Todos pro-
curamos fazer bem e é dessa concentra-
ção de esforços e talentos, o bom resulta-
do.
EP- Há alguns anos foi promovido pela
Câmara a recuperação de um edifício na
Sobreira Formosa, onde foi instalado o
Centro de Artes e Ofícios. Como está a
funcionar?
DA- Muito bem. O Centro de Artes e Ofií-
cios é também um pólo da Biblioteca Mu-
nicipal. Neste momento está a funcionar
com a parte educativa e lá também se con-
centram os miúdos no prolongamento de
horário do pré-escolar.
Agora, o artesanato, a etnografia são
sectores a melhorar e nós temos de pen-
sar nos afluxos de pessoas que nós conse-
guimos cativar para o concelho. São os ca-
sos das Praias Fluviais, onde no Verão aflu-
em torrentes de pessoas e, agora, com o
centro de para-quedismo, é nossa inten-
ção que os estrangeiros que vêm ao cen-
tro de paraquedismo das Moitas tenham
oportunidade de ser consumidores a sé-
rio, de aproveitar as coisas boas que nós
aqui temos, sejam eles próprios uma ra-
zão de animação da nossa economia.
EP- Há pouco tempo iniciou-se a recu-
peração do Solar para o transforma
numa Estalagem. Essa unidade será sufi-
ciente para responder à procura que vai
existir no concelho?
DA- Oxalá que seja pequena. Quando a
começámos, a dúvida é que podia ser de-
masiado grande. Neste momento, já come-
ço a pensar que seja pequena.
@@@ 1 @@@
Quarta-feira, 7 de Março de
guena, nós teremos força se Deus qui-
ser, para a ampliar.
EP. Tive conhecimento que estava en-
caminhado o processo relativo à re-
cuperação da Ponte Romana de S.
Pedro do Esteval. Já houve algum pas-
so em concreto?
DA- Houve alguns passos em concre-
to. Simplesmente, na ponte há meias
com o concelho de Mação, e nessas-coi-
sas das meias, às vezes as coisas não
têm a eficácia pretendiada, Estamos a
tentar que essas meias produzam uni-
dade, o que às vezes nem sempre é
fácil. Quero-lhe dizer que ainda hoje a
Freguesia de S.Pedro do Esteval foi con-
siderado um Centro Rural e estivemos
a planear novos investimentos na fre-
guesia de, nomeadamente a valoriza-
ção daquela Casa Social que é peque-
na e pode ter valências e aproveitamen-
tos muito mais ambiciosos se for me-
lhorada. É um projecto em marcha.
EP- Uma das apostas do executivo
tem sido a conservação e melhoria e
até a recuperação da rede viária. Que
obras estão a decorrer?
DA- Neste momento, estão quatro em-
presas a trabalhar no concelho, na rede
viária. Não é por as eleições estarem aí
à porta. É porque nós fazemos ques-
tão que o concelho não tenha covas por
muito tempo.
EP- Recentemente, a Câmara promo-
veu obras de beneficiação da estrada
entre a Sobreira Formosa e a Isna de
Oleiros… Já são suficientes?
DA- Estamos à espera da 351… Há
duas obras que dependem do Gover-
no, que nós aspiramos e suspiramos a
todo o momento, que é a continuação
da 351 e o ICB. Quanto à 351, o presi-
dente da Câmara Municipal de Oleiros
e eu próprio, temos feito todas as
“démarches” para as conseguir. Pensa-
mos que agora se encontrou uma outra
via através. da Comissão de Coordena-
ção da Região Centro para realizar a
obra. Quanto ao IC8, são muitos a pe-
dir, e nós continuamos a pensar que O
Governo depois de tanta sineta à por-
ta, finalmente, começa a ouvir.
EP- Pensa que já começa a ouvir ou
pelo contrário ainda não?
DA- Já me apresentaram o estudo
prévio. É sempre um começo, mas não
é tudo, é alguma coisa…
EP. Há três anos, os deputados do
PS, eleitos pelo Distrito de Castelo
Branco, chegaram a anunciar que ti-
nham cinco milhões e meio de contos
para obras na rede viária, nomeada-
mente, para a continuação do IC8…
DA- Perderam-se pelo caminho, o que
é lamentável.
EP- Tivemos conhecimento que fam
ser iniciadas as obras de Extensão de
Saúde da Sobreira Formosa…
DA- Estou à espera. Penso que estão
feitas todas as exigências nesse senti-
do, é uma obra necessária e creio que
o principal está feito, mas falta o arran-
que final. Não percebemos bem porquê,
mas esperamos que dentro de dias isso
esteja resolvido.
EP. Há anos atrás foi criticado por
a Zona Industrial não estar aprovei-
tada. Essas críticas tinham fundamen-
to?
DA- Não sei se tinham, se não tinham,
mas quem for agora lá, poderá verificar
que a minha “vingança” foi profunda.
EE
2001
EP- Isso significa que a zona Indus-
trial respondeu plenamente àquilo que
sonhava?
DA- Ultrapassa todas as expectativas,
ao ponto de estar a pensar muito fir-
memente em iniciar um pólo industrial
na Sobreira Formosa, e já a pensar am-
pliar a de Proença-a-Nova.
EP- Considera que os industriais do
concelho responderam adequadamen-
te ao que lhes estava a ser proporci-
onado?
DA- Eu penso que as pessoas
corresponderam, ou pelo menos, a Zona
Industrial corresponde às necessidades
duma urbe como Proença. Não pode-
mos pensar em coisas fora do contexto;
acho que hoje a Zona Industrial de Pro-
ença dignifica, prestigia e é uma com-
ponente importantíssima do desenvol-
vimento de Proença-a-Nova.
EP- Quais são os sectores mais im-
portantes que estão implantados na
Zona Industrial? .
DA- Há de tudo um pouco, o nosso
tecido industrial é diversificado, como
as agro-industrias, aproveitamento dos
recursos locais e outro tipo de iniciati-
vas como a metalomecânica ou
metalúrgica…
EP. Como está o concelho de Pro-
ença a Nova no saneamento básico e
no abastecimento de água ao domicí-
lio?
DA- Temos um abastecimento de água,
praticamente a 100%, numa barragem
com estação de tratamento que prevê
que estejamos garantidos até 2040,
mesmo que a população aumente.
EP. Uma das suas “meninas queri-
das”, e são muitas, é a floresta. O
concelho está a dar passos seguros
na preservação dessa riqueza?
DA- A solução é um grande problema
que não depende apenas do esforço
da prevenção, nem do combate, é pre-
ciso que os vários interesses que se cru-
zam em volta da floresta sejam identifi-
cados e se acabe com eles, caso con-
trário, enquanto houver os interesses
que existem, o problema da floresta será
sempre inseguro, incerto, e como se vê
no Verão sempre negro.
EP- Mas a autarquia tem feito algu-
mas coisa para minimizar os fogos flo-
restais?
DA- Tem-se feito muito esforço, mas o
resultado é amplamente insatisfatório.
EP. O que é que ainda tem que ser
feito?
DA- É preciso tomar medidas que ul-
trapassem o ângulo da autarquia e se
situem em esferas policiais e judiciais,
que resolvam o problema.
EP. O senhor, já anunciou que ía ser
candidato. Até ao final deste manda:
to, quais são os projectos para o con:
celho?
DA- Os projectos são imensos, de
maneira que queremos fazê-los e fazê-
los bem, e como nos damos bem com o
factor surpresa, esperamos que haja
algo a surpreender-nos para podermos
surpreender os outros.
EP. Não quer desvendar esses
projectos?
DA. Não! Acho que o que vem de novo
é sempre muito mais valorizado.
EP. Uma nova candidatura. Não está
cansado da política?
DA- Não, eu não estou cansado.
Além disso tenho muito amor, não
àquilo que foi feito, mas àquilo que es-
tou a fazer e sobretudo àquilo que ain-
da quero fazer em prol do concelho de
Proença“a-Nova.
EXPRESSO DO plh Há
Política autárquica 7
EP. Como é que encara o concelho
nos próximos anos?
DA- Todos os indicadores situam o
concelho de Proença numa posição de
vanguarda. Pensamos que Proença, que
hoje é nova, será indiscutivelmente no
futuro uma terra com nova mensagem,
novas apostas e novas espectativas de
esperança para os seus filhos.
EP. Pensa que vai obter melhores
resultados que nas últimas Eleições
Autárquicas?
DA- Acredito na justiça. Tenho muita
consideração pelos munícipes do con-
celho de Proença-a-Nova, incluindo os
jovens. A imagem do concelho, de que
todos se orgulham, será traduzida na
opção das pessoas.
EP. Há quem diga que existe alguma
rivalidade entre a Sertã e Proença-a-
Nova…
DA- No que me toca, sou um homem
do Pinhal, tenho uma alma do Pinhal e,
portanto, encaro com grande satisfação
o progresso e o bem-estar de toda esta
Zona do Pinhal.
EP. Nota-se que existe alguma divi-
são entre autarcas do Pinhal…
DA- Não penso assim.
Os autarcas não são os concelhos, e
as pessoas até podem às vezes não
estar sintonizadas nas suas cores polí-
ticas , nos seus interesses, mas isso não
quer dizer que as pessoas tenham que
pagar por isso.
EP. Durante mais de um ano, venti-
lou-se que havia um “namoro” entre o
PS e o senhor Presidente, chegando-
se mesmo. a afirmar que ía encabeçar
a lista do Partido Socialista nas pró-
ximas Eleições Autárquicas. Este bo-
ato tinha algum fundamento?
DA- Eu não nego que tenha grandes
relações de amizade com políticos liga-
dos ao Partido Socialista. Mas o que me
interessa a mim fundamentalmente é o
meu concelho.
Essas relações de amizade, respeito
e consideração levam-me a ter conver-
sas de amigos, o que não quer dizer de
maneira nenhuma que o facto de eu re-
presentar outra força partidária seja
impeditivo ao desenvolvimento dessas
amizades.
São pessoas que eu considero e tal:
vez por isso se tenha falado nessa hi-
pótese, mas como disse, sempr prezei
e continuarei a prezar essas individua-
lidades até porque, eu como autarca,
e eles como governantes, continuo a
precisar deles.
EP- Então não tinha qualquer funda-
mento?
DA- Quando duas pessoas falam, po-
dem falar de muita coisa, mas essas
conversas são íntimas e de amigos. Na-
turalmente, não vão ser publicamente.
reveladas.
EP- Então não houve “namoro”, nem
um convite?
DA- Os namorados quando falam, fa-
lam de intimidades, por isso não têm
que ser reveladas.
EP. Isso significa que existe um
óptimo relacionamento que pretende
manter, e que tem sido benéfico para
o concelho… :
DA- Naturalmente que sim. É isso que
me interessa a mim e ao concelho de
Proença-a-Nova. Não estou aqui para
tratar de uma carreira política pessoal.
*com Maria João Cardoso
@@@ 1 @@@
|8 Património
IPPAR instala-se em Castelo Branco
A criação da Direcção Regional de Castelo Bran-
co é o princípio para finalmente se proceder à
recuperação do património do Pinhal, muito dele
classificado como “Monumento Nacional” e que
está em vias de destruição ou derrocada
Há duas semanas, efectivou-se a
transferência de competências da
Direcção Regional de Coimbra do Insti-
tuto Português do Património
Arquitectónico (IPPAR) para a Direcção
Regional de Castelo Branco, um proces-
so iniciado em Julho do ano passado e
que tem à sua frente o arquitecto José
Afonso.
A Direcção Regional de Castelo Bran-
“co abrangerá uma extensa área geográ-
fica de intervenção: Almeida, Belmonte,
Castelo Branco, Celorico da Beira,
Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, For-
nos de Algodres, Fundão, Gouveia, Guar-
da, Idanha-a-Nova, Mação, Manteigas,
Meda, Oleiros, Penamacor, Pinhel, Pro-
ença-a-Nova, Sabugal, Seia, Sertã,
Trancoso, Vila de Rei e Vila Velha de
Ródão, concelhos de vários distritos mas
que possuem um património extrema-
mente rico.
Nove das dez Aldeias Históricas de
Portugal ficarão sobre a alçada da
Direcção Regional de Castelo Branco.
Com esta descentralização, passa a
haver menos burocracia nos processos
de licenciamento e classificação de imó-
veis com interesse patrimonial e
arquitectónico.
Segundo o arquitecto José Afonso,
desde Julho, diversos projectos com vis-
ta à recuperação de imóveis com inte-
resse arquitectónico encontram-se em
fase de elaboração e outros já estão
concluídos. Além disso, técnicos da
Direcção Regional já se deslocaram à
ribeira da Pracana, na saída de S. Pedro
do Esteval para mação, para “in loco”
analisarem e encontrarem soluções para
a recuperação da Ponte Romana ali exis-
tente e que está em avançado estado
de degradação.
Uma situação que também se passa
na Ponte Intermunicipal dos Três Con-
celhos (romana, ligando os concelhos da
Sertã, Vila de Rei e Mação) e na calça-
da e Ponte Filipina, em Pedrógão Peque-
no, situações que não devem ser esque-
cidas pelos autarcas dos concelhos onde
as mesmas se situam, estando classifi-
cadas como Monumentos Nacionais.
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Quarta-feira, 7 de Março de 2001
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@@@ 1 @@@
pao:
Sociedade
Quarta-feira, 7 de Março de 2001
Seguro automóvel: participar ou não um acidente?
OBVIAMENTE, se um acidente impli-
car grandes reparações ou a perda to-
tal do veículo, a questão nem se colo-
ca. Mas se o valor a pagar pela repara-
ção for reduzido, poderá ser mais van-
tajoso pagar os arranjos do próprio bol-
so, devido ao agravamento que a com-
panhia poderá aplicar ao prémio de
seguro nos próximos anos. Para saber
qual o panorama da situação, a revista
“Dinheiro e Direitos”, especializada na
promoção dos direitos económicos e no
reforço da protecção jurídica do consu-
midor, solicitou a 26 companhias as res-
pectivas tabelas de bónus-malus, com
base nas quais penalizam os conduto-
res mais azarados ou premeiam os
“ases do volante”, caso sejam, ou não,
participados sinistrós (20 aceitaram
colaborar). Vejamos a súmula dos re-
sultados obtidos.
É referido no estudo em apreço que
há empresas que pecam pela falta de
transparência das suas tabelas de
bónus-malus, que só os conhecedores
da matéria e os funcionários da própria
empresa entendem. Apesar de as com-
panhias entregarem, aquando da subs-
crição do seguro, uma tabela onde cons-
tam os agravamentos e bonificações
aplicados sobre o prémio, casos há em
que o consumidor não tem maneira de
saber qual a evolução do prémio nas
anuidades seguintes.
Em caso de sinistro, as seguradoras
deveriam apenas agravar o prémio de
cobertura activada. No entanto, a gran-
de maioria agrava o conjunto das co-
berturas contratadas que influenciam a
tabela do bónus-malus. Isto significa
que quem tenha um seguro com as co-
berturas de responsabilidade civil e
danos próprios, mesmo que provoque
um acidente que apenas cause danos a
terceiros, além do prémio pago pela
responsabilidade civil, também verá o
prémio relativo à cobertura de danos
próprios agravado, o que é inadmissí-
vel e desonesto!
A “Dinheiro e Direitos” observa ainda
que é prática corrente comum as com-
panhias apenas indicarem o montante
global a pagar na anuidade, isto quan-
do os avisos de pagamento deveriam
discriminar o valor a pagar por cada
uma das parcelas contratadas. Se as-
sim não for, como pode o segurado con-
trolar e aperceber-se de que um agra-
vamento foi, por exemplo, aplicado à
todas as coberturas, quando uma só foi
activada?
Como reforçar, neste domínio, a pro-
moção dos interesses do consumidor?
Importa criar legislação que force as
companhias a discriminar, nas facturas,
o prémio relativo a cada uma das co-
berturas contratadas, instituindo-se
Consultoria Fiscal e de Gestão, Lda.
Técnicos Responsáveis Inscritos na CTOC ‘
Av. Nuno Alvares Pereira, Lt. 23;
“Telet/Fax 274 604271
* 6100 SERTÃ ;
mecanismos de fiscalização e
penalização das práticas comerciais
agressivas.
Se tivesse o azar de bater com o car-
ro, sabe a partir de que montante com-
pensaria participar o acidente á segu-
radora? Para responder à questão, o
estudo apresenta três cenários, conso-
ante o seguro seja novo, se encontre
bonificado ou, pelo contrário, agravado
(para cada caso, o estudo analisa a re-
percussão de um e de dois sinistros
participados na mesma anuidade).
Seguro bonificado (três anos consecu-
tivos sem sinistros): a OK! Teleseguro é
a companhia que menos penaliza os
condutores que participam um sinistro
na quarta anuidade (o prémio volta ao
nível anterior à ocorrência do sinistro
ao fim de dois anos).
Seguro novo: se tiver um acidente logo
na primeira anuidade, a Commercial
Union é a que menos penaliza os con-
dutores; se provocar um segundo aci-
dente na mesma anuidade, a Royal Sun
Alliance aplica um agravamento de 30
por cento e a Victoria triplica o prémio
de seguro.
Seguro agravado (um sinistro partici-
pado no primeiro ano): a mapfre é a
menos severa para quem participe um
acidente no segundo ano (agravamen-
to de 20 por cento na terceira anuida-
de).
O seguro automóvel é anual e
renovável, pelo que o consumidor pode
sempre mudar de companhia se, devi-
do à participação de um sinistro, esta
aplicar um agravamento muito elevado.
Para tal, basta que comunique a sua
intenção de pôr termo ao contrato, com,
pelo menos, 30 dias de antecedência
relativamente à data da renovação. Mas
os mais azarentos não se iludam, pois
os agravamentos (e as bonificações)
serão transferidos de uma seguradora
para a outra, através do chamado “cer-
tificado de tarifação” (espécie de cadas-
tro). Para os utentes insatisfeitos, suge-
re-se uma simulação em várias segura-
doras, para apreciar se compensa, ou
não, mudar de companhia.
Para mais informações, sugere-se que
contacte com a “Dinheiros e Direitos”,
na Edideco, Editores para a Defesa do
Consumidor Lda., Avenida Engº Arantes
e Oliveira, nº 13, 1º B, Olaias, 1900 –
221 Lisboa. Telef: 21 841 08 00 e Fax:
21 841 08 02.
in “Jornal dos Consumidores”, nº 76. fev he) Fotografia + Video
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“Porco no espeto”
Contacte:
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? : Molduras
Ds) PA gp Tel.: 274604158 ade
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ERP DE RA dao
Telefone: 234 – 752162 e e fd fi
Telemóvel: 966002206
EXPRESSO DO PINHAL
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: Quarta-feira, 7 de Março de 2001
Concelhos do Pinhal Interior Sul
Jornadas Pedagógicas do Pinhal – 2001
Subordinadas ao tema:
“Uma Escola para a Cidadania”
29 e 30 de Março – Quinta de Santa Teresinha
(Cabeçudo)
“Palestrantes:
– Carlos Pinto Coelho (Jornalista e apresentador do programa
de televisão “Acontece”)
– Francisco José Viegas (Jornalista, director da revista “Grande
Reportagem” e apresentador de programas de televisão)
E Investigação e Intervenção Educativas da Faculdade
“e Ciências da Educação da Universidade do Porto)
– – Filomena Serralha (Animadora pedagógica no Centro de recur-
– Luísa Cortesão (Professora e investigadora do Centro de
(de Psicologia
‘ sos de Apoio a Professores)
– Isaura Abreu (Professora da Escola Superior de Educação de
Lisboa, perita portuguesa no Grupo de Trabalho Europeu para a
criação de um currículo de Educação para a Cidadania)
Dia 29 – Noite de convívio com Maestro Luís Cipriano
e Orquestra
Organização: Instituto Vaz Serra/Centro de
Formação do Pinhal
Rua Cândido dos Reis (Rua do Vale) – 6100-746 SERTÃ
Telef.- 274 603 935 Fax – 274 603 708 Telem.- 968010 161
Sardoal
Geral 11
Curso de Língua Portuguesa
A Biblioteca Municipal Calouste
Gulbenkian 176, de Sardoal, vai pro-
mover, entre 26 e 30 de Março próxi-
mo, um Curso de Língua Portuguesa, de
cujo programa constará, a linguagem e
a comunicação, a gramática, a variação/
evolução da língua, criação e recriação
linguistica, as palavras “novas” e o en-
sino da Língua Portuguesa, entre outras
coisas. O curso será monitorado pela
Doutora Isabel Lopes, professora do
Instituto de Língua e Literatura Portu-
guesas, da Faculdade de Letras, da Uni-
versidade de Coimbra, e é uma iniciati-
va do Serviço de Bibliotecas e Apoio á
Gulbenkian, e Câmara Municipal de
Sardoal. A acção decorrerá, entre as 18
e as 20 horas, de modo a permitir aos
interessados a sua frequência em horá-
rio pos-laboral, sendo destinado ao pú-
blico em geral, professores, alunos e
outras pessoas que, em virtude da sua
profissão ou actividade, façam da Lín-
gua Portuguesa um instrumento de tra-
balho. A frequência do curso é. gratuita
e os inscritos receberão, no fim, um
Certificado de Participação. Todavia por
questões de espaço, só poderão ser
aceites cerca de 50 inscrições. Todas
as informações deverão ser solicitadas
Refrigerantes Almeida
Agente e Distribuidor:
Coca-Cola; Fanta, Sprite
Aguas; Peáras Salgadas; Vidago;
Carvalhelhos; Vimeiro;, Alarão;,
Galês Silveira.
Refrigerantes: Águas e Outras Bebidas
é Connosco!
Leitura (SBAL), da Fundação à Biblioteca, pelo telefone 241851169.
EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO
CARTÓRIO NOTARIAL DE SERTÃ
Nos termos do artigo 100º, nºs 1 e 2, do Código do Notariado, CERTIFICO
que, no dia 5 de Março de 2001, no livro de notas número 815-A, a fls 2 deste
Cartório, foi lavrada uma escritura de Justificação, na qual JOSÉ NUNES
MARTINS e mulher AVELINA ISABEL DO CARMO NUNES, casados no regime
de comunhão de adquiridos, ela natural da freguesia e concelho de Sertã, ele
natural da freguesia do Troviscal, concelho de Sertã, onde residem no lugar de
Vale do Inferno e contribuintes números 180 655 450 e 203 839 480, respec-
tivamente, se declaram que, com exclusão de outrém, serem donos e legítimos
possuidores de um prédio urbano, composto de casa de habitação de rés do
chão, primeiro andar e logradouro, sito em Vale do Inferno, da supra referida
freguesia de Troviscal, com a superfície coberta de trinta e cinco metros qua-
drados e descoberta de oitocentos metros quadrados, que confronta por todos
os lados com José Nunes Martins, inscrita na matriz no artigo número 1.503.
Mais disseram na referida escritura, terem adquirido o referido por volta do
ano de mil novecentos e setenta e oito, por compra verbal já depois de casa-
dos, feita a José Alves e mulher Maria da Natividade, residentes no lugar de
Cáva, da freguesia da Madeirã, concelho de Oleiros, e que, desde então, o vêm
possuindo e zelando, chamando a eles os respectivos rendimentos, utilizando-
-o em proveito próprio, pagando a respectiva contribuição autárquica, sem a
menor oposição de quem quer que fosse, desde o seu início, posse essa que
sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de
toda a gente e na convicção de que o prédio lhes pertence sendo por isso, uma
posse pacífica, de boa fé, contínua e pública e em nome próprio, não tendo
assim, dado o modo de aquisição que foi o usucapião, documento que lhes
permita fazer prova do seu direito de propriedade plena.
Cartório Notarial da Sertã 5 de Março de 2001
A Ajudante
Aldina Dias David Fernandes Pereira Horta
Semanário “Expresso do Pinhal”, nº 4, de 07/03/2001 – anúncio nº 06
PEDRÓGÃO GRANDE
1º Festival de Cinema
“Encontros de Geração”
6a 11 de Março
AUDITÓRIO DA ETPZP
Entrada Grátis
Organização: Câmara Municipal de Pedrógão Grande
Escola Tecnológica e Profissional da Zona do Pinhal
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Colectividades
Quarta-feira, 7 de Março de 2001
Foz Sã – Associação de Protecção e Recreio da Foz da Sertã
“Prova de Loucos”
Cerca de 80 atletas praticam desporto nesta associação que tem
como objectivo aproximar cada vez mais os jovens, das actividades
desportivas, culturais e recreativas.
A “Foz Sã – Associação de Protecção
e Recreio da Foz da Sertã”, tem como
objectivo aproximar cada vez mais os
jovens e a sociedade em geral, para a
prática das actividades desportivas,
culturais e recreativas, tanto terrestres
como aquáticas.
A Associação tem como intenção e
previsto no Plano de Actividades e Or-
çamento para o corrente ano, executar
melhoramentos s inovações, como res-
taurar e ampliar a sua sede e a sua área
envolvente, a construção de um depó-
sito de água potável para abastecer a
sede junto à albufeira da barragem do
Castelo de Bode, no rio Zêzere, e todo
o lugar da Foz da Sertã, saneamento
básico, arruamentos, asfaltar, alargar a
rede de electricidade do lugar, a cons-
trução de um mini — parque de campis-
mo e de um cais fluvial e espaço para a
prática desportiva de verão.
Em entrevista ao “Expresso do Pi-
nhal”, Manuel Barata, responsável pela
“Foz Sã” falou das provas e iniciativas
em agenda, das dificuldades da associ-
ação, entre outras coisas.
Expresso do Pinhal- Quais as
actividades previstas para o corren-
5º Prémio DE ATLETISMO DA Foz SA
te ano?
Manuel Barata- A Associação vai
prescindir de alguns grandes prémios
dentro das provas que diversas associ-
ações faziam ao longo do ano, dentro
das Jornadas Desportivas com o apoio
da Câmara.
A Câmara contactou só algumas ins-
tituições para em conjunto analisarmos
e fazer-se duas a três provas de um
âmbito nacional, e portanto, há já o
nome em termos provisórios, das pro-
vas que vão efectuar-se, como por exem-
plo, uma que vai coincidir com o Feria-
do Municipal, a 24 de Junho, e em prin-
cípio vai ter como nome: As Primeiras
três Léguas do Santo Condestável e vai
realizar-se em Cernache do Bonjardim
que é a terra do Santo Condestável.
Depois, eventualmente, haverá tam-
bém uma prova chamada estafeta da
Zona do Pinhal, em Abril, o que ainda
não está totalmente decidido, e depois
a última prova de atletismo, ainda não
está definido também, mas talvez com
o título de Primeira Prova de Atletismo
dos Empresários do Concelho da Sertã,
que em principio iria coincidir com a Feira
Florestal do ano agendada para a pri-
meira semana de Outubro
EP- Qual o número de atletas que fa-
zem parte da associação?
MB- A “Foz Sã”, actualmente, tem
cerca de 80 atletas. Umas vezes, esse
número sobe, entretanto desce um pou-
co, mas neste momento estamos com
80 atletas, já tivemos 120, mas como
digo há altos e baixos, de acordo tam-
bém com o próprio ano lectivo. Prati-
cando diariamente rondam entre os 60
eos 70.
EP. De onde é que são oriundos?
MB- Há aqui um problema, que de
facto, complica um pouco. Ficou decidi-
do que qualquer treinador, nesta mo-
dalidade, treinasse os jovens da sua
área, por exemplo da sua freguesia,
mesmo assim queria abranger um raio
de dez, quinze quilómetros. Eu verifi-
quei que havia uma grande carência na
modalidade, na prática do atletismo,
pelo que comecei por conhecimento de
uns atletas a conhecer outros que tinham .
: também vontade de praticar este tipo
MADSER
MOUGUEIRA, APARTADO 6
6104 – 909 SERTÃ
Telef. 274 600 630
Fax. 274 600 639
CRÉDITO AGRÍCOLA
CAIXA DE ZONA DO PINHAL
Praça da República, 31
6100 » 740 Sertã
“Felef£. 274 – 600200
Fax. 274 – 800 209
No uso da competência que me é conferida pelo nº 2 do artº 22º e nos termos do Artigo
24º dos Estatutos da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DA ZONA DO PINHAL,
CRL, pessoa colectiva nº 501292748, matriculada na Conservatória do Registo Comerci-
al da Sertã, sob o nº 6, convoco todos os associados desta CCAM a reunirem-se em
ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA, no próximo dia 23 de Março de 2001, pelas 20
horas, na sua sede na Praça da República, 31 na Vila da Sertã, para discutir e votar os
assuntos com a seguinte
Convocatória
ORDEM DE TRABALHOS:
1. Discussão e votação do relatório e contas da Direcção e proposta de distribuição dos
resultados, relativos ao exercício de 2000.
2. Fixar o valor do reembolso dos títulos de capital, aos associados que solicitaram a sua
exoneração, nos termos previstos nos Artigos 8º e 13º dos Estatutos.
3. Discussão e votação da proposta de redenominação do capital social e dos títulos de
capital da CCAM.
4. Discussão e votação da alteração dos artigos 3º, 4º, 8º, 9º, 10º, 13º, 14º, 34º, 36º, 40º
e 41º dos estatutos da CCAM.
5º, Discussão e votação da supressão dos revogados nº 3 do artigo 30º e do artigo 37º
e subsequente remuneração dos artigos 38º, 39º, 40º e 41º que passarão a 37º, 38º, 39º e
40º, respectivamente, dos estatutos da CCAM.
6. Apreciação de outros assuntos de interesse da CCAM e dos Associados.
Se à hora marcada para a reunião não estiverem presentes mais de metade dos associ-
ados, a Assembleia reunirá, com qualquer número, uma hora depois.
Sertã, 22 de Fevereiro de 2001
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
(José Lopes Ferreira)
(Jornal “Expresso do Pinhal”. nº 4, de 07/03/2001 – anúncio 15)
ga a
EXPRESSO DO PINHAL
EEE DRE ms Tere O a ei caem
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Quarta-feira, 7 de Março de
de desporto. Hoje são de todo o conce-
lho pelo que vou a várias partes do
concelho buscar atletas.
Normalmente gasta-se uma hora nos
treinos e para ir buscar e levar os atle-
tas são três horas.
EP- Como é que a Associação con-
segue dinheiro para fazer face a tan-
tas despesas?
MB- Isso é uma coisa muito complexa
e só por carolice, porque estou conven-
cido, que de outra maneira não conse-
guíamos levar o barco a bom porto.
Nós conseguimos arranjar uma carri-
nha de nove lugares com fundos conse-
guidos através de particulares; também
através de iniciativas desportivas que
nós vamos promovendo e que sempre
dão para angariar, porque nós utiliza-
mos um sistema publicitário com carta-
zes com alguns empresários, e através
deles recebemos uma determinada im-
portância e, degrau a degrau, a gente
faz um bolo.
Os prémios que nós temos dado, fe-
lizmente têm sido bons, tenho a impres-
são que a nível do distrito de Castelo
Branco somos a colectividade que me-
lhores prémios tem dado, monetários e
não. Mesmo assim ainda conseguimos,
com bastante esforço, juntar uns tos-
tões que servem para a manutenção da
viatura, para as despesas obrigatórias
de sumos, etc., e para pagar muitas
vezes a motoristas, por exemplo que
deixam vir da Câmara, e que nos facul-
tam as viaturas, mas os motoristas são
pagos pela Associação. Portanto, isto é
muito difícil de administrar, são as as-
sociações sem fins lucrativos, mas nós
vamos vivendo, vamos tentando fazer
o melhor que podemos, mas digo que é
muito difícil, muito complicado.
Eu às vezes penso: será que vou con-
seguir manter os jovens em actividade
durante muito tempo? Até aqui, tenho
conseguido.
EP- A actividade da Associação é uni-
camente o desporto? O atletismo?
MB- Não.
O atletismo é a actividade principal,
podemos chamar-lhe assim, porque é a
minha paixão, mas tenho uma outra em
paralelo, que é a ginástica de manuten-
ção e correcção. Actualmente a ginásti-
ca é praticada no pavilhão de Cernache
do Bonjardim, antes era na Casa do
Povo.
Esta ginástica abrange crianças e adul-
tos e já existe há três anos e meio e,
felizmente, agora está em fase de cres-
cimento, porque as condições são dife-
rentes, o entusiasmo é outro e as pes-
soas aderem com mais facilidade, a gi-
nástica está actualmente a praticar-se
dia sim , dia não.
Para além disso, temos outras acções
que são bastante importantes para os
jovens porque a nossa Associação está
localizada num sítio privilegiado, que é
a Foz da Sertã, junto à albufeira da bar-
ragem de Castelo de Bode e aí pratica-
mos para além da natação, fundamen-
talmente a canoagem. Todos os anos
fazemos a descida da Albufeira e
inclusivamente estamos em fase de de-
senvolver essa acção, porque temos um
acordo com o INATEL, ou melhor um
princípio de acordo, porque as coisas
têm que ir devagarinho, mas ainda re-
centemente recebemos uma pequena
neem racer croata casamento cen. rm ce EO aim a ev tea aa ep aaa er e sr e e
errar cem aa Sa a Aa 2 E A AE 00 AE AA DAS MS SORT, ASS A O
2001
ajuda para a compra das primeiras ca-
noas, kaiakes, portanto, essa é mais
uma acção que nos parece muito im-
portante porque há muita gente que
adere, porque brincar na água todos
gostam e para além do convívio, a prá-
tica do Kaiake é muito interessante.
Fazemos ainda outras situações
desportivas e culturais, porque fazemos
todos os anos mais do que uma vez
passeios diurnos, e passeios nocturnos
uma vez por ano, ciclomontanhismo,
cicloturismo, aliás no Plano de
Actividades consta tudo isso, há uma
necessidade muito grande de manter
os jovens ocupados, isto é o meu modo
de ver as coisas, e penso que é um pen-
samento quase generalizado, mas acon-
tece que é precisa muita força de von-
tade, par que isso se desenvolva, a Foz
Sã, felizmente tem-se dedicado bastan-
te a essa situação.
Nós temos uma grande necessidade
de fazer isso porque pensamos contri-
buir para ajudar os jovens a não se dis-
persarem em termos negativos nos seus
momentos de lazer e nas horas extra —
escolares. :
Infelizmente na área onde nos encon-
tramos e é geral a todo o país, mas nesta
zona estão bem acentuadas ocupações
mais desfavoráveis , eu posso realçar
aqui um problema que é gravíssimo e
que todos nós conhecemos, e que exis-
te aqui e bastante, tenho bastante co-
nhecimento dessa situação, infelizmen-
te, há já a prática e o consumo de dro-
ga e outros caminhos inerentes a essa
situação.
É esse fundamentalmente o nosso
pensamento. Além disso, a nossa As-
sociação existiu, existe, o próprio nome
da Associação diz: “Associação/
Protecção/Cultura e Recreio da Foz da
Sertã”, portanto, o desenvolvimento da
zona ribeirinha e do meio ambiente para
nós é crucial, e nós tentamos junto das
pessoas responsáveis, temos consegui-
do muito pouco infelizmente até hoje,
mas as coisas vão, andando lentamen-
te, contudo têm-se verificado melhoras.
Eu até gostaria de realçar aqui uma si-
tuação, nós em Dezembro fizemos um
acordo, com a Direcção Geral de
Autarquias Locais e com a Comissão de
Coordenação da Região Centro, um acor-
do para o restauro da sede da Associa-
EXPRESSO DO
ção e sua ampliação, portanto, isso vai
dar-nos condições de facto para atrair
todos os habitantes da região e dar al-
gumas condições de intercâmbio com
forasteiros e de pessoas também entu-
siastas da natureza.
A “Foz Sã” tem uma necessidade e
um espírito de tentar também dar al-
gum apoio às autarquias divulgando as
carências que existem em, zonas que são
consideradas como ex-libris do conce-
lho, mas pouco mais do que isso até
hoje. Portanto há que juntar todos os
esforços para que essas coisas de facto
se desenvolvam, e nós fazemos o que
podemos como é evidente.
EP- Naquela zona fica o antigo Hotel
da Foz da Sertã. Não acha lamentável
que se encontre naquela situação?
MB- Acho muito lamentável. Sei que
a Câmara já deu mil e um passos no
sentido de tentar junto dos responsá-
veis, também eu já lá fui há uns anos,
junto desses responsáveis, arranjar uma
plataforma, de facto a transformar aqui-
lo em algo que seja rentável em termos
de aproveitamento para esses tais mo-
mentos de lazer.
A Câmara tem feito muita coisa, e eu
soube que a própria Junta de Freguesia
de Cernache do Bonjardim, desde já há
muito tempo tem tentado, mas a coisa
não é fácil.
O assunto é muito complicada, é mui-
to complexo, mas quem não persiste,
quem não tiver um espírito de continui-
dade em termos de conseguir as coi-
sas, elas morrem.
De facto, eu penso que devemos con-
tinuar todos e sobretudo os responsá-
veis do concelho a tentar porque há
sempre processos de as coisas se en-
caminharem.
A Câmara, através do Sr. Presidente
da Câmara Municipal da Sertã, José
Manuel Carreto, e o Sr. Diamantino Ca-
lado Pina, Presidente da Junta de
Cernache do Bonjardim, têm feito algu-
mas démarches, mas estas coisas não
são fáceis, são situações privadas, mas
temos que acreditar.
EP- Voltando a actividades, está
agendada alguma para as próximas se-
manas? E
MB- No dia 28 e 29 de Abril vamos
fazer, penso que é inédito nos distritos
próximos, acho que até a nível nacio-
Colectividades 13|
nal, mas não quero ser mais papista do
que o Papa, vamos fazer uma peregri-
nação a Fátima que é constituída por
um grupo de atletas que vão correr de
Cernache do Bonjardim a Fátima, para
a qual já andamos a treinar porque isto
é muito complicado, é uma distância
muito grande.
A peregrinação a Fátima é constituí-
da por um grupo que vai correr de
Cernache até lá, e por outro grupo de
pessoas que fazem promessas anual-
mente e que normalmente fazem a ca-
minhada individualmente ou em grupos
pequenos. 5
Desta forma, vamos dar apoio a nível
de acompanhamento através de ambu-
lâncias, de transporte de regresso e
qualquer tipo de necessidade que haja,
existe uma equipa que vai proporcio-
nar que de facto se registe uma pere-
grinação em termos numéricos bastan-
te significativa.
O facto exige uma equipa de trabalho
muito forte, mas que vai dar condições
a essas pessoas que anualmente vão a
Fátima a pé.
EP. Os atletas têm resistência para
correr de Cernache até Fátima?
MB- Isto é uma prova de loucos, é
uma promessa que nós fizemos e que
tem a ver com o nós conseguirmos de
facto arranjar condições na Foz da Sertã
para proporcionar aos jovens outra qua-
lidade e bem-estar para a prática das
suas actividades.
Estamos a três meses de fazer a pre-
paração, que de início seria só para
adultos, mas inclusivamente vão jovens
com 15 e 16 anos e acho que um ou
dois com 14.
No ano passado, esta peregrinação já
aconteceu com estes atletas mas foi fei-
ta a andar. Na nossa preparação vamos
aumentando progressivamente a dis-
tância até chegar a altura em que a
gente faz entre 70 a 80 quilómetros
entre uma a outra vez. á
EP. Mas não conseguem percorrer
o caminho num só dia…
MB- Sim, será tudo num dia, só que
de 20 em 20 Km, vamos levar alguma
ambulâncias com alguns massagistas,
com medicamentação, e tem que ha-
ver um apoio fundamental, por isso va-
mos criar condições para que de 20 em
20 Km todos os atletas sejam assisti-
dos.
Em relação às pessoas que vão a an-
dar, proporcionamo-lhes também todo
o apoio, porque muitas delas chegam
lá sem a mínima preparação.
No ano passado, com a peregrinação
a andar é que nos surgiu a ideia de este
ano fazermos uma coisa diferente, mais
profunda, mas nos últimos sete
quilómetros algumas pessoas termina-
ram o percurso a correr. x
Todas as pessoas que quiserem fazer
a viagem a Fátima connosco podem ins-
crever-se, e nós depois damos todo o
apoio que seja necessário, em termos
«de necessidades físicas, de pequenas
refeições e de forma a trazer as pesso-
as de volta.
Assim, as pessoas que habitualmen-
te fazem esta caminhada de forma indi-
vidual ou em pequenos grupos só têm
a ganhar com esta iniciativa que eu pen-
so que vai ter uma grande aderência.
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Desporto
Quarta-feira, 7 de Março de 2001
Resultados e Classificações
HI Divisão Série D
V. Sernache 0 – Portalegrense 0
Um nulo foi o resultado mais certo para um jogo que não demonstra bem o que
se passou dentro de campo.
As duas equipas lutaram muito durante as 90 minutos, sendo a primeira parte
pautada pelo equilíbrio e apenas sido registadas duas situações de golo para
cada lado. Para os da casa, o golo esteve nos pés de Bruno Bastinho que conse-
guiu acertar na trave enquanto que na resposta Luís Martins tenta fazer um cha-
péu a Emílio mas este saíu, tipo mexicano, com abas muito largas.
A segunda parte foi de completo domínio do Sernache, tentando sempre o golo.
Oportunidades não faltaram, faltou isso sim o toque de sorte.
O caso do jogc aconteceria já em tempo de descontos, com o jogador do Sernache,
Rui Silva, a rematar dentro da grande área a tabelar no corpo de um jogador que
estava estatelado no relvado e este desviou a bola com a mão evitando que esta
voltasse aos seus pés.
O árbitro fez vista grossa a este lance faltoso, evitando assim que se marcasse
grande penalidade.
No final do jogo, o árbitro David Carvalho justificou-se para Carlos Coelho, treina-
dor do Sernache, dizendo que o jogador de facto desviou a bola com a mão mas
foi sem intenção uma vez que ía a deslizar na relva. De resto o terreno pesado e
as traves da baliza são as grandes causadores deste nulo.
Este mesmo árbitro fez um trabalho sem grandes problemas a não ser este no
cair do pano. Apitou quando teve que apitar, foi duro quando os jogadores assim
o exigiam como foi o caso da expulsão de um jogador do Portalegrense quando
cometeu uma falta sobre Nunes, no momento em que o jogador do Sernache lhe ia
para tirar a bola, atira-lhe à cara uma mão cheia de relva.
Bombarralense 3 – Sertanense 2
O empate neste jogo seria o mais justo se no futebol existisse justiça, seria um
empate, se não a vitória do Sertanense.
O Bombarralense era uma equipa perfeitamente ao alcance do Sertanense e
desfalcada de algumas das suas figuras de proa ainda mais fácil seria para o
Sertanense, mas não foi isso que aconteceu.
O Bombarralense, no início da partida, começou melhor criando duas situações
de golo. Aos poucos, a equipa do Sertanense lá se foi recompondo e à passagem
do primeiro quarto de hora já estava a jogar de igual para igual chegando mesmo
à vantagem com um golo de Nuno Simões aos 37 minutos.
Um golo que premeava o melhor domínio de bola. Este resultado seria alterado
já no minuto de compensação, com uma grande penalidade assinalada a Santana
por este ter atingido o pé de um adversário dentro da grande área.
Depois do descanso, o Sertanense entra determinado em virar a seu favor o
resultado e consegue passar para a posição de vencedor através de um canto
directo de Helder Guia. O Bombarralense vê-se a perder e parte em busca do
prejuízo, conseguindo empatar aos 67 minutos por intermédio de Ricardinho.
A partir deste momento, entra em cena o árbitro da partida que mostra um
cartão vermelho directo a Dovens aos 74 minutos quando este trava irregular-
mente um adversário, passível quando muito de amarelo.
Volvidos apenas 2 minutos, Helder Guia é também expulso por acumulação de
amarelos muito mal mostrados. O Sertanense, reduzido a nove elementos, não
consegue segurar o maior pendor atacante da equipa da casa e aos 80 Nuno
Ribeiro fixa o resultado com culpas claras para a equipa do Sertanense que num
canto não consegue desviar a bola da sua baliza.
O Sertanense apenas tem de se queixar, por um lado, de si pois não esteve bem
e, por outro, do árbitro (Júlio Branco) rigoroso de mais que quando tinha de
sancionar era sempre o Sertanense a vitima.
. C. BRANCO
Est. Portalegre
Beneditense
Portomosense
Peniche
Portalegrense
Fazendense
. SERNACHE
Bidoeirense
ANENSE
Caranguejeira
U. Tomar
– Almeirim
U. Santarem
Ferroviarios
BIO |N
Bombarralense
23 * JORNADA
22 * JORNADA RESUL.
Alcanenense – Peniche JS Bidoeirense – Alcanenense
V. SERNACHE – Portalegrense o o Peniche – V. SERNACHE
Caranguejeira – B. C. BRANCO J 1 Portalegrense – Caranguejeira
U. Almeirim – Mirense Siad B. C. BRANCO – U. Almeirim
Portomosense – Fazendense da iuitériso = PortasioRe rise
U. Santarem – Benedite: O 0
RT pra Fazendense – U. Santarem
Bombarralense – SERTANENSE gra
Beneditense – Bombarralense
Est, Portalegre – Ferroviarios Go Sd
SERTANENSE – Est. Portalegre s
U. Tomar – Bidoeirense O = ‘ f
Ferroviarios – U. Tomar
Distrital C. Branco 1º. Divisão
Proença a Nova 7 – Atalaia do Campo 1
O Proença-a-Nova passeou-se este fim de semana frente a uma equipa sem
grandes argumentos. O Proença sabia o que tinha a fazer e começou logo com
grande velocidade e os frutos começaram a aparecer logo aos 8 minutos. Com o
desenrolar do jogo, os golos foram aparecendo aos 29, 34, 45 minutos.
Na segunda parte, os jogadores do Proença-a-Nova sabiam que tinham ali uma
equipa fraca e começaram a dilatar o marcador. Logo no reatar da partida apare-
ceria, mais tarde, naturalmente o 6º golo. O 7º chegaria já quase no final do jogo.
O Atalaia do Campo ainda marcaria o seu tento de honra num potente remate
de meio campo de Miguel deixando largas culpas para o jovem guarda-redes
Nuno que hoje substituía Helder. k
Perante este resultado, Quim Manuel aproveitou para fazer rodar jogadores
mais novos, menos utilizados.
O árbitro (Rui Dias), perante um jogo fácil e sem grandes casos, usou e abusou
da cartolina amarela.
Última Hora
IVS promove V Feira do Livro
nela participando seis grandes editora
vocacionadas ao ensino e à educação.
Uma oportunidade para as gentes d
Pinhal conhecerem de perto os melho:
res livros, CDs e cassetes vídeo sobr
a educação e formação.
Entre os próximos dias 12 e 16,0 Ins-
ituto Vaz Serra vai promover uma Fei-
a do Livro, destinada a toda a comu-
idade local e escolar.
A mesma vai estar aberta ao público
odos os dias, entre as 9H00 e as 22H00,
EXPRESSO po plNHáL q
Futsal de Juvenis Masculinos
do distrital de Castelo Branco
Futsal Iniciados Masculinos
do distrital de Castelo Branco
Boa Esperança /Dominguiso – adiado
Vilarregense/Vale Souto – adiado
Mata-Carapalha – adiado
Sernache/Vilarregense 5-6
Penamacor/ Sertanense 1-7
Mosteiro/Zebreirense 3-1
Próxima Jornada
Vale Prazeres /Dominguiso
Boa Esperança/Vale Souto
Vilarregense/Carapalha
Próxima Jornada
Oleiros/Vilarregense
Sernache/sertanense
Penamacor/Zebreira
@@@ 1 @@@
Quarta-feira, 7 de Março de 2001
Oleiros 2 – Cabeçudo 2
Este foi um jogo que em termos de trabalho produzido por ambas as equipas
valeu apenas pelo que foi jogado na segunda parte.
Na primeira parte, o jogo foi muito equilibrado com as duas equipas a tentar o
golo mas a ser a da casa a ser mais feliz e aos 22 minutos Bernardo faz balancear
as redes do Cabeçudo.
Com o intervalo, o Cabeçudo entra a querer dar a volta ao resultado. Exemplo
disso foi o facto de em 10 minutos ter tido duas oportunidades de alterar o resul-
tado.
Em face disto o jogo entrou numa face mais faltosa com o Oleiros a querer domi-
nar a partida mas ainda assim sem conseguir resultados concretos. É
Aos 63 minutos, o Oleiros teve uma oportunidade soberana com uma grande
penalidade assinalada a José Mateus por derrube de Marcos.
A perder por dois a zero, o Cabeçudo não baixou os braços e ao minuto 78
Helder Vaz faz o primeiro para o Cabeçudo
Já no derradeiro minuto da partida, e já em período de descontos, após um
livre indirecto no meio campo do Oleiros, com todos os jogadores do Cabeçudo a
tentar o golo este apareceria dos pés de Nuno.
eixosense 38
Penamacor 3 1 | E 40
Estação E Se: 37
Estrei ES s3
PROENÇA NOVA : 35
Oleiros 27
Tho 32
Idanhense E E
“ABEÇUDO E
AD Fundão E
Paul : E E
Pedrogão SP E
Ag. Canhoso e a
Atalaia O 25
19 * JORNADA RESUL. 20 * JORNADA
Penamacor – Ag. Canhoso 4 1 Idanhense – Ag. Canhoso
Estação – Idanhense 3 1 CABEÇUDO – Estação
Oleiros – CABEÇUDO 2. 2 Pedrogão SP – Oleiros
Orvalho – Pedrogão SP 2 o Atalaia € – Orvalho
PROENÇA NOVA – Atalaia C 7 1 Estreito – PROENÇA NOVA
Teixosense – Estreito 6 1 AD Fundão – Teixosense
Paul – AD Fundão 4 1 Paul – Penamacor
Desporto 15|
Campeonato Nacional de Hockey em Linha
Vickings do Castelo 3 – União da Buraca 1
Apesar de ser a primeira temporada
que a equipa participa no Campeona-
to Nacional da modalidade e o seu apa-
recimento ainda não ter um ano, os re-
sultados obtidos bem como a adesão
dos jovens a este desporto são augúri-
os para a obtenção de melhores resul-
tados.
Os Vickings dominaram do princípio
ao fim da partida, chegando ao inter-
valo a vencer por 1-0, através de Keven
Gonçalves. O mesmo jogador, voltaria
a visar na segunda parte ao fazer en-
trar o “puck” na balisa adversária e
Pedro Faria marcaria pela União da
Buraca.
Muito público, acorreu ao pavilhão
para assistir a esta partida.
A utilização e substituição de jogado-
res são frequentes e ilimitadas. O nú-
mero dos Vickings é revelador da ade-
são dos jovens a esta modalidade.
Tirando as alturas dos castigos por
faltas, um jogador pode ser substituído
em qualquer altura, estando o jogo pa-
rado ou não.
A ficha do jogo da 8º jornada, no Pa-
vilhão Gimnodesporivo do grupo Cultu-
ral e Desportivo Castelense.
Árbitro: Sandrine Peixoto Martins
(Mosteiro da Senhora das Preces)
Vickings do Castelo: Nuno Flor, João
Rodrigues, Ilídio Nunes, Keven Gonçal-
ves, Francisco Flor, Nuno Almeida, Pau-
lo Gomes, Marco Cardoso, Luís Marçal
e Ricardo Peixoto.
Treinador: Nuno Flor.
União da Buraca: Pedro Faria, Ricardo
Palma, Bruno Caetano, Bruno Tavares,
Euclides Tavares e Bernardo Varela.
Treinador: Pedro Faria.
Próximo encontro: Dia 18 de Março,
entre os Vickings e a Liga de Algés.
Vickings do Castelo 2 – União da Buraca 2 (Juvenis)
Os jovens Vickings chegaram a estar
a vencer por 2 – O, mas alguma infelici-
dade permitiu à União da Buraca chegar ao empate, com que terminou a
partida. Com efeito, a vitória justa pertenceu aos Vickings.
@@@ 1 @@@
16 Última
Região de Turismo
dos Templários
Relvas toma posse
Secretário de Estado
do Turismo preside à
cerimonia
Na próxima segunda-feira, Miguel Rel-
vas, toma posse como presidente da
Região de Turismo dos Templários, Flo-
resta Central e Albufeiras.
A cerimónia terá lugar em Tomar, na
sede da Região de Turismo e será pre-
sidida por Vitor Neto, secretário de
Estado do Turismo.
No transacto dia 23, no Hotel dos
Templários, em Tomar, decorreu uma
cerimónia promoida pela “Revista Vi-
nhos” para a entrega dos galardões e
prémios aos melhores vinhos produzi-
dos no território nacional em 2000.
O recém-eleito presidente participou
nesta cerimónia, sendo um dos respon-
sáveis por a mesma se ter realizado em
Tomar, estando presentes os mais con-
ceituados produtores vinícolas nacio-
nais.
Recorde-se ainda que da Região de
Turismo dos Templários, Floresta Cen-
tral e Albufeiras, fazem também parte
os concelhos do Pinhal Interior Sul: Ma-
ção, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e
Vila de Rei.
Quarta-feira,
7 de Março de 2001
Belmonte, Seia e Sertã na rota da prostituição
Empresários
Em Belmonte, Seia e Sertã foram detidos vários indivíduos pela
presumível prática dos crimes de associação criminosa, lenocídio e
auxílio à emigração ilegal. A Directoria da PJ de Coimbra anunciou a
prisão preventiva de três dos sete envolvidos e quatro mulheres es-
trangeiras foram entregues ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras
No passado dia 26 de Fevereiro, a
Polícia Judiciária de Coimbra anunciou
a detenção, em distritos do Interior, de
quatro estrangeiras que se encontravam
no país em situação ilegal, bem como
de três empresários das zonas de
Belmonte, Seia e Sertã, no âmbito de
investigações promovidas nos últimos
meses nos meandros da prostituição
que se instalou na Zona Centro.
Fonte da Directoria de Coimbra da
Polícia Judiciária disse à Agência Lusa
que se tratava de duas brasileiras, uma
angolana e uma cabo verdiana, as quais
foram entregues ao Serviço de Estran-
geiros e Fronteiras, por a sua situação
no país não estar legalizada.
Os três empresários da vida
nocturna”, foram detidos pela
presumível prática dos crimes de asso-
ciação criminosa, lenocídio e auxílio à
emigração ilegal.
Presentes a interrogatório judicial,
depois de ouvidos, foi -lhes decretada
a prisão preventiva e enviados para um
estabelecimento prisional, ficando ago-
ra a aguardar os termos ulteriores do
processo judicial.
A nota informativa da Directoria da
PJ de Coimbra acrescentava que duran-
te as buscas efectuadas ao longo da in-
vestigação, foram apreendidos vários
papéis e documentos, nomeadamente
referentes aos preços praticados e ao
movimento de dinheiro numa actividade
considerada ilícita, bem como uma gran-
de quantidade de material usado para
a prática da prostituição.
A concluir, a Directoria de Coimbra
refere ainda que as detenções agora
efectuadas ocorreram nos concelhos de
Belmonte, Seia e Sertã e inserem-se
numa investigação, de âmbito mais lar-
go, e que a Polícia Judiciária está a de-
senvolver nos meandros da prostituição
da Zona Centro do país e que tem como
objectivo o apuramento dos crimes re-
feridos.
PA 7
Telef – 274
EXISTIMOS PARA O SERVIR
Alameda da Carvalha= 6100 Sertã
600 160 Fax= 2
74 600 169