Expresso do Pinhal nº3 28-02-2001

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Autorizado a circular Em caso de devolução: o A PORTUGAL PUBLICAÇÕES

em invólucro paira . Centro Comercial Avenida, loja 3 ER A

AUTORIZAÇÃO nº 003 – DE 00372001/DCI Av. Dr. Ângelo Vidigal – 6100 Sertã PERIÓDICAS

DE 09-02-2001 FER E Magalhães
TAXA PAGA 9 DO PI

= | SIANE NONO |

SIMÕES, MARQUES & SIMÕES, Loo |
274801 212 Cernache do Bonjardim

crie
Escaldante

Presidente da Câmara Municipal da
Sertã foi duramente criticado por
todos os Partidos políticos por não
respeitar as deliberações da
Assembleia, recusar a nomeação de
um Vice-Presidente e o Plano de 1
“* Actividades não corresponder aos |

anseios da população.

Calado Pina escreveu ao de-
putado Fernando Serrasqueiro
por causa do IC8 e da ligação
à sua freguesia.

ES

Sardoal
Gastronomia concelhia é rai-
nha em Abril.

P4

Sertã

ur

Milhares de pessoas assisti-
ram ao corso carnavalesco.

P5/6/7/9 p8

Vila de Rei

Projecto inovador de turismo,
vocacionado para a juventu-

P P/Se rta já prepa ra de, vai ser implantado no con-

celho.

eleições autárquicas e

Educação

Presidente dos Populares critica trabalho
Programa “Sem Fronteiras”

do executivo e lamenta que o património ocupa jovens
concelhio não esteja salvaguardado, des- desfavorecidos.
mentindo os rumores que davam certo José sas
Carreto como a sua escolha à Câmara. Desporto

Pera P 12/14/15

esa ap fa

ss. a JOAQUIM FILIPE PATRICIO PODEMOS NÃO O ATENDER PODEMOS
AQUALQUERHORA… ac dis cm e A
MAS ESTAMOS DISPONIVEIS SEM 1 A – : S R
DAS 00H00 ÀS 24H00! E e EGU OS —

AGORA TAMBÉM NA SERTÃ
(Antigas instalações da E. D. P.)

OFERECEMOS-LHE COMPETÊNCIA,
PORQUE…
PARANÓS
ATRADIÇÃO AINDA É O QUE ERA! PROVAVELMENTE…
TEMOS TAMBÉM
OMELHOR PREÇO DO MERCADO! Rua dos Pinheiros, 75-B – CERNACHE DO BONJARDIM TELEF.-274 802 900 Travessa da Ramalhosa – SERTÃ Telef.-274 604090 FAX.-274 604 080

 

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2 Abertura

Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2001

Partido Popular/Sertã já prepara Eleições Autárquicas PEDRO MARTINS, PRESIDENTE DA CONCELHIA DO PP/SERTA

Pedro Martins Jesus, é o presidente
da Concelhia do CDS/PP no concelho da
Sertã.

Em entrevista, que amavelmente nos
concedeu, faz um levantamento exaus-
tivo da vida e caminhar do concelho da
Sertã, levanta o véu sobre os próximos
embates nas Eleições Autárquicas e su-
blinha os projectos que almeja ver con-
cretizados de modo a que a “Capital
do Pinhal” se afirme no contexto regio-
nal e nacional.

– Qual a situação actual de militância
Popular, no concelho da Sertã?

Neste momento, penso estar a colher
os primeiros frutos do trabalho realiza-
do nos últimos anos. Tem havido uma
aderência elevada ao PP e não há dúvi-
das que tem crescido tanto no número
de militantes como na Juventude Popu-
lar.

Aí, as adesões são mais significativas.
estamos a apostar fortemente na juven-
tude porque são os Homens de ama-
nhã. Não vamos parar, porque as ade-
sões continuam a chegar. Não digo to-
dos os dias mas, semanalmente, che-
gam novas aderências e isso é motivo
de satisfação e dá-me ânimo para con-
tinuar.

– Podemos saber o número de jo-
vens militantes?

Neste momento, temos 58 jovens
militantes.

– As Eleições Autárquicas aproxi-
mam–se. Relativamente ás últimas
autárquicas, prevê melhores resulta-
dos do PP no concelho da Sertã?

Sim! Se não fossem esses os nossos
objectivos, não estaria à frente do Par-
tido. Hoje, a nossa ambição é muito mais
elevada e penso que vamos colher os
frutos destes três anos de trabalho.

– Isso significa que vai conquistar
mais Juntas de Freguesia e eleger ve-
readores? :

Esses são os nossos objectivos e te-
nho a certeza de que os vamos alcan-

O líder do PP/Sertã manifesta o seu inconformismo e reclama mais
atenção autárquica para o património concelhio e projectos adiados.
Face ao crescimento do número de militantes, acredita que os popula-
res vão alvançar melhores resultados eleitorais.

çar. Aquando das últimas Eleições
Autárquicas, e me disponibilizei para
encabeçar uma lista à Câmara, tive difi-

-culdades em conseguir constituir listas

para as assembleias de Freguesia.

Hoje, devo dizer com muita alegria
que, neste momento, há freguesias onde
as pessoas me disseram: “Sr. Pedro,
pode ir embora, o problema aqui diz-
nos respeito e quando for oportuno
convidamo-lo para estar presente e
definirmos os lugares de cada elemnto
que temos connosco.

– Isso significa que já estão a iniciar
a elaboração das listas…

Eu adiantaria mais. Neste momento,
já temos listas para Assembleias de Fre-
guesia constituídas.

A nível de Assembleia e Câmara Mu-
nicipal parámos um pouco, em virtude
da indefinição que existiu na Assembleia
da República porque não sabíamos se
haveria alterações na legislação
autárquica.

– Recentemente, o dr. Paulo Portas
deslocou-se ao distrito de Castelo
Branco. Também o PSD distrital este
reunido. Até aberto a uma possível
aliança a nível do concelho da Sertã?

Sim! deram-nos autonomia total para
isso, mas não poderemos falar em ali-
anças, embora a imprensa tenha venti-
lado que haveria uma aproximação
muito grande entre o dr. próspero dos
Santos, eu e o Senhor Aires. ;

PEsta lhos
abertos ao diálogo”

Isso não corresponde à verdade. Nós
estamos abertos ao diálogo, o que não
significa que haja uma aliança. Só de-
pois de falarmos sobre o assunto, diá-
logo que poderá dar frutos.

– Nos últimos três anos, como enca-
ra a vida política no concelho da
Sertã?

Com muita apreensão. Como já referi
por diversas vezes, tivemos pouca sor-
te na equipa que esteve à frente dos
destinos da nossa terra.

Não quero tirar méritos as ninguém,
mas houve uma equipa que não funcio-
nou. Quer queiramos ou não, isso
corresponde à verdade. Foi uma pena,
porque o PSD elaborou um programa
aliciante que me deixou satisfeitíssimo.

Na altura, pensei que se conseguis-
sem efectuar 70 por cento dos
projectos isso seria maravilhoso para o
nosso concelho. Depois, concluí que nem
30 por cento foi realizado, prova de que
a equipa não funcionou.

EXPRESSO DO plNHaL

Por outro lado, houve falta de gestão,
de directoria e programação.

– Mas porque não funcionou?

Não funcionou porque, em determina-
da altura, nem sequer havia diálogo
entre eles. é

– À nível concelhio há quem afirme
que, na eventualidade de o PSD não
apoiar a recandidatura de José
Carreto, há a possibilidade de o PP o
convidar para encabeçar a sua lista.
É verdade?

Sobre esse assunto, apenas tenho a
dizer o seguinte: é natural que tenha
havido contactos entre o professor
Carreto, actual presidente da Câmara,
e certos elementos do Partido Popular.
Eu nunca tive qualquer contacto com o
Senhor presidente da Câmara e desco-
nheço em absoluto o que se tem passa-
do. Sei, por algumas pessoas, que
efectivamente tem havido esses
contactos.

“Não vejo qualquer hipóte-
se do proiessor Carreto ser
o nosso candidato”

Devo dizer que, se isso é verdade, o
problema é deles. Há aqui uma situa-
ção que convém esclarecer: muito an-
tes do Sr. Presidente da Câmara
contactar essas pessoas, nós já
tinhamos uma equipa praticamente for-
mada para avançar. Não vejo qualquer
hipótese do Sr. professor Carreto fazer
parte dessa equipa que temos para
apresentar à Câmara Municipal.

– Uma das “meninas dos seus olhos”
é a fileira florestal. Como vê o traba-
lho desenvolvido neste sector?

Infelizmente, pouco tem sido feito.
Tenho-me batido pela nossa floresta, a
maior fortuna a nível concelhio. Com
muita tristeza, digo que nada de espe-
cial se tem feito. Há todo um sistema
que não funciona, desde a limpeza da
floresta, à ausência de ordenamento.
Não vejo técnicos credenciados junto
dos proprietários para que estes pro:
movam a limpeza das florestas e o seu
adequado ordenamento.

Floresta abandonada

Quando apresentei a minha candida-
tura às últimas Eleições Autárquicas, re-
feri que uma das minhas prioridades na
Câmara Municipal seria a criação de
um departamento vocacionado para a
floresta. A nível das autarquias do Pi-
nhal poderiamos
candidatar projectos comuns, tanto a
financiamentos nacionais como comuni-

apresentar . e.

tários.

Assim, não vamos lá sem, previamen-
te, se criar um departamento para este
sector. Fico:muito triste quando oiço um”
comandante dos Bombeiros dizer: como
é que se pode fazer alguma coisa nesta
terra, quando no ano “x”, tivemos a par-
ticipação de 18 incêndios e à frente de
um posto de vigia foi permitida a plan-
tação de eucaliptos que, neste momen-
to, já tapam completamente o raio de

– visão dos vigias, facto que aconteceu

no concelho da Sertã. :

– À sede da ETPS é na vila da Sertã.
Por diversas vezes, a sua direcção so-
licitou autorização para criar um cur-
so na área florestal, mas tem sido re-
cusada. Acha correcto?

É incorrectíssimo. Isso é um recado
para o senhor Primeiro Ministro que se
diz um Beirão, que defende a Beira e,
afinal de contas, isso não corresponde
à realidade.

Eu acho que sim e quando me falam
no Ensino Superior na Sertã eu apoio
incondicionalmente, mormente em áre-
as florestais.

– O concelho também tem enormes
riquezas aquíferas. Considera que
esse potencial está rentabilizado?

Não há aproveitamento nenhum. A
Natureza dá-nos condições que não sa-
bemos aproveitar. Se dermos um volta
pelo concelho, não vemos nenhum apro-
veitamento. Ao contrário, vejo alguns
concelhos limítrofes terem trabalhado
muito nesse sector e, agora, colherem
os frutos.

A nível turístico, também não têm sido
devidamente aproveitados. Quando.
vejo que a nível gastronómico não fica-
mos atrás dos mais desenvolvidos, é
uma pena outros sectores não serem
rentabilizados.

Proença-a-Nova é
paradigma cultural

– Autarquias vizinhas promovem
eventos culturais onde afluem milha:
res de pessoas. Como explica a fraca-
adesão na Sertã?

Na minha óptica é porque a promo:
ção não tem sido a devida e os progra-
mas não causem motivação suficiente e
adesão. Muito perto de nós, temos o
caso do concelho de Proença-a-Nova –
que tem uma vereadora da Cultura que
praticamente faz o que quer. Ela faz
milagres, pelo que pergunto: “porque
se não fazem na nossa terra”? Há aqui
um desfasamento que não entendo… Na
Sertã, muito falta a nível cultural. É preciso incentivar os jovens a promoverem

 

 

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Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2001

PrósPERO DOS Santos, PauLo Portas, Fernando Pereira E Peoro MARTINS

eventos culturais.

– O património concelhio está devi-
damente salvaguardado?
De maneira nenhuma!

– A Carvalha é 6 “ex-libris” da Sertã.
Acha que este cartão para quem visi-
ta a sede concelhia tem sido adequa-
damente promovido?

Nada se tem feito na Carvalha. Foi ali
que passei parte da minha meninice.
Qunado ali me desloco, é para mim-uma
tristeza muito grafide. Na minha óptica,
o pouco espaço existente deveria ter
outro aproveitamento. Entre o Tribunal
e o Convento de Santo António faria um
palco e à sua frente espaços ajardina-
dos, com esplanadas de modo a ali po-
der-se assistir a espectáculos.

Carvalha tem de
tornar-se zona de lazer

Como a Câmara adquiriu os terrenos
do outro lado da ribeira, eu colocaria
pontes que ligassem as duas margens;
tornando-a autêntica zona de lazer. Por
outro lado, promoveria a colocação de
barcos a remos, tal como acontecia há
décadas atrás.

– E o Convento de Santo António…
O arrastamento das obras no Conven-
to de Santo António não tem explica-
ção e deixam-me muito triste. Antiga-

mente aquelas janelas eram ornamen-.

tadas com granito, hoje vejo uma pin-
tura amarela e as janelas não se enqua-
dram minimamente no edifício e na con-
servação do património que nos foi le-
gado.

– Muito se tem falado nos repuxos
da Carvalha que foram soterrados.
Qual. é.a sua opinião sobre este as-
sunto?

Penso que nunca deveriam ter saído
de lá, mas antes ampliados. Agora, não
encontro explicação para aquele repu-
xo que foi colocado no centro da ribei-
ra, o que não faz sentido nenhum.

– Há dois anos foi anunciada a con-
clusão do IC8, a ligação ao“ Alto da
Junceira e a Cernache do Bonjardim.
Como encara este adiamento?

Isso é mais uma prova de que a equi-
pa não funcionou. Algum tempo antes

do falecimento do meu amigo Ângelo .

Farinha ele garantiu-me a conclusão des-

sas obras. Já lá vão cinco anos e a obra
não se efectuou. Acrescentou que a li-
gação a Cernache demoraria mais uns
dois anos, mas ela continua por fazer.

itinerário Tomar – Sertã –

Oleiros – Fundão parece
ue não passa por
emache do Bonjardim

Há uma situação que considero muito
grave e de que tomei conhécimento há
pouco. Se efectivamente corresponder
à realidade, há um trabalho: árduo por
parte da Dº lrene Barata para conse-
guir que o itinerário Tomar – Sertã – Olei-
ros- Fundão, as obras vão parar em

Ferreira do Zêzere, desviando para Vila –

de Rei em direcção à Sertã. Há que
alertar a população de Cernache do
Bonjardim. porque se já estão um pou-
co isolados, mais ficarão. Inclusivé, nes-
te momento, já se fala que o traçado
vai passar na Várzea dos Cavaleiros.

– E o projecto para a criação de uma

unidade hospitalar na Sertã…
“Algo vai mãl’ na questão da
telemedicina. sabendo que o dr. Prós-
pero dos Santos foi o “pai” desse
projecto, solicitei que a Sertã viesse a
beneficiar dele, o que me foi garantido
pela dr? Alzira Serrasqueiro, Coordéna-
dora da Sub-Região de Saúde de Cas:
telo Branco. |

O tempo passou e nada se fez. 0
projecto de investimento é de 44 mil
contos. :

Nos tempos que correm não é uma
verba significativa. Construir um hospi-
tal não se justifica, mas sim um Centro
de Saúde que reuna melhores condi-
ções.

A equipa camarária deveria pressio-
nar a drº Alzira Serrasqueiro para que
cumprisse o compromisso assumido. Só
lamento que as pessoas quando fazem
uma promessa não a cumpram.

– Isso é sinal de alguma má vontade
política?

Não tenho dúvidas que existe alguma
má vontade política. Já o disse e repi-
to-o: se o dr. Próspero dos Santos de-
sempenhasse as funções que tem no
Partido Popular, no Partido Socialista ou

“ no Partido Social Democrata, estou ab-

solutamente seguro que o problema es-
taria resolvido. –
> José Gaspar

CIA ADO DO TR E TP Or
RE E SS ES SR SS TR

“o EXPRESSO DO PINHAL
Destaque 3| Calado Pina escreve a Serrasqueiro

Diamantino Calado
Pina, presidente de
Junta de freguesia de
Cernache do Bonjar-
dim, em.carta enviada
ao Deputado Fernando
Serrasqueiro do Gru-
po Parlamentar do PS,
no dia dois do corren-
te mês lamenta o fac-
to de já terem decor-
rido cinco anos e a li-
gação da vila ao IC &
ainda não ter sido se-
quer iniciada.

Segundo a junta de Freguesia de
Cernache do Bonjardim, a situação
actual da ligação da vila ao Nó 4 do IC
8 continua a ser de adiamento, apesar
de Fernando Serrasqueiro ter prestado
declarações à Comunicação Social em

| Dezembro de 1998 onde afirmava que

não se iriam registar dificuldades finan-
ceiras, desta feita, a Junta pergunta:
“Que processos preparatórios faltam
concluir?”.

A carta refere ainda que a ligação de
Cernache do Bonjardim ao IC 8 é uma
reivindicação que já vem de longe e que

não há meio de ter início, apesar de já’
terem existido várias solicitações por –

parte da Junta de Freguesia, e que ulti-
mamente, esta, tem sido uma obra es-
quecida pelo Governo Central, apesar
de ser importante para o desenvolvi-

mento, para fazer
progredir toda a fre-
guesia e também as
limítrofes, para cri-
ar melhores condi-
– ções de vida e de fi-
* xação.

Por tudo isto, a
Junta questiona na
carta: “O que é fei-
to do Nó 4 do IC 8
a. Cernache do
Bonjardim?

Será que o Minis-
tério do Equipamen-
to e o Instituto de Estradas de Portu-
gal não conhecem a necessidade desta
infra-estrutura rodoviária que virá com-

“plementar o IC 8, melhorar as condi-

ções de vida destes beirões esquecidos
no interior interiorizado?” são pergun-
tas formuladas por Calado Pina.

A carta termina por dizer que os
Cernachenses possuem espaço gráfico,
população, algum desenvolvimento e
algum progresso mas pretendem pro-
gredir e ter melhores condições de vida
e de fixação, o que não conseguem de-
vido ao seu isolamento, desta forma
Junta aguarda que este processo seja
destravado tendo em conta que ele se
arrasta há cinco anos, caso contrário os
“habitantes da vila irão analisar, tirar
conclusões e decidir as formas de tor-
nar a obra em realidade.

Saúde Mental em Debate

Aquelas que serão as Oitavas Jorna-
das de Saúde Mental da Beira Interior,
realizam-se este ano em Castelo Bran-

‘co. A Comissão organizadora cabe ao

Departamento de Psiquiatria e Saúde
Mental-do Hospital Amato Lusitano e vão
decorrer no Cine Teatro Avenida, nos
dias seis, sete e oito de Abril.

Nestas Jornadas vão ser debatidos
temas como Esquizofrenias;
Depressões;Perturbações
Psicossomáticas; Stress; Perturbações

de Ansiedade e Perturbações de Com: .

portamento Alimentar, temas que se-
rão desenvolvidos por profissionais
especializados nestes temas.

O Dia Mundial da Saúde Mental é a
sete de Abril, e a Organização Mundial
de Saúde este ano, pela primeira vez,
dedica-o à Saúde Mental, sob o lema
“Cuidar Sim-Excluir Não”, lema’que será
assinalado nestas Jornadas e que se-

»

rão abertas não só a médicos e profis-
sionais da área, mas também aos pro-
fessores do ensino, escolas e publico em
geral.

Recorde-se que as primeiras Jornadas
de Saúde Mental da Beira Interior fo-
ram em Abril de 1992, na Universida-
de da Beira Interior, na Covilhã, e as
Segundas em Abril de 1993, na Escola
Superior Agrária de Castelo Branco.

A iniciativa destes eventos é da res-
ponsabilidade dos psiquiatras Duarte
Osório e Carlos Leitão, que conseguiram
tornar prática institucional a continuida-.
«de destas acções.

As Sextas Jornadas tiveram como
Presidente Aida Wadhoomoll, por estar
em Direcção do Departamento de Psi-
quiatria do Hospital Amato Lusitano, de
Castelo Branco, sendo este ano presi-
dentê Teresa Barbosa. | Centro Social Nossa Senhora da Assunção (Castelo)

Lista de donativos

Por engano, na edição da semana pas-
sada escrevemos que José Domingos da
Costa Martins, residente em Roda de
Santa Apolónia, tinha contribuido com

mil e quinhentos escudos. Em vez des-
se montante, deveria estar quinze mil
escudos.

Pelo lapso, pedimos desculpa.

 

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4 Política autárquica

Registo da
Assembleia

“Espero que com esta ausência, o Sr.
Presidente recupere as audiências de
três anos”.

Álvaro-Aires, Presidente da Assembleia
Municipal E

“Em nome das gentes da Sertã, exijo
reposição dos repuxos na Carvalha”.
Deputado Caldeira (PSD)

“O PSD assume o compromisso de os
repôr em Janeiro do próximo ano”.

Resposta de Álvaro Aires à interven-
ção do deputado Caldeira

“Só quem conhece pouco da cultura
desta terra é que ousaria dar o seu
nome (Celinda) à Casa de Espectáculos”.

Álvaro Monteiro (PS)

“Eleitores não querem ser enganados,
querem é obras e não grandes Planos. |
Não é o Presidente da Câmara que é
julgado, mas o Partido que o suporta e
quem vem a seguir. Devem-se dar obras
e não perspectivas”.

Álvaro Aires.

“É mais os olhos do que a barriga.
Não podemos pactuar com coisas que
não podemos fazer”

Idem.

“Não me demito da responsabilidade
de Presidente da Concelhia do PSD”.
Idem.

“Declaração de voto do Presidente da
Câmara é da sua inteira responsabili-
dade. Estranho é a abstenção do Presi-
dente da Câmara”.

Vereador Fernando Pereira, sobre a
“Declaração de Voto” formulada pelo
Presidente da Câmara na Reunião do
executivo que aprovou o Plano de
Actividades e Orçamento para 2001.

“Isto já não é irrealismo, é surrealismo
do Presidente da Câmara ao optar pela
abstenção. É como uma criança
registada como filho de pai incógnito”.
. José Paulo Farinha (PS) sobre a abs-
tenção de José Carreto em relação ao
Plano. de Actividades e Orçamento.

“Transmita ao Presidente da Câmara
que se demita”. :
Brandão (PS).

Denosite o LIKO só

Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 20011

e à Lei 169/99 de 18 de Setembro instituíu a figura do Vice-Presidente .

Deputados criticaram adiamento da nomeação |

Vários deputados municipais criticaram o facto de José Carreto ainda |
não ter nomeado um vice-presidente conforme estipula um diploma

datado de 1999, o que não criaria situações como as verificadas

A inexistência de um vice-presidente
na Câmara Municipal da Sertã foi um
dos pratos fortes da Assembleia Muni-
cipal realizada na transacta terça-feira.

Mais uma vez, o tema veio à baila
porque o presidente da Câmara Muni-
cipal não estava presente, em virtude
de se ter deslocado a Lisboa para uma
reunião com o Ministro da Cultura, au-
sência que foi sistematicamente lamen-
tada por todas as bancadas com
representatividade na Assembleia Mu-
nicipal.

Com efeito, vários deputados afirma-
ram que as suas intervenções ficaram
limitadas bem como as interpelações
que pretendiam apresentar ao edil
Sertaginense.

Neste contexto, face à ausência
justificada, José Carreto, presidente da
autarquia, delegou competências em
dois vereadores, facto que gerou
polémica na bancada do PSD e do PS,
porque se o preceituado pela Lei 169/
99 de 18 de Setembro estivesse apli-
cado, mormente nos artigos 66.e 57,
na medida em que a mesma consagra
que não há lugar a delegação de com-
petências já que a citada Lei veio insti-
tuir a figura do vice-presidente.

Deputados criticam
a não nomeação ;
do Vice-Presidente É

Perante o novo figuro legal, após a
leitura do Ofício endereçado pelo presi-
dente da Câmara ao presidente da
Assembleia em que justificava a sua
ausência e delegava competências nos
vereadores Fernando Pereira e Firmino
Lourenço, Álvaro Aires sublinhou que
não há lugar a delegação em dois re-
presentantes, mas tão somente num
vereador.

O mote estava dado, pelo que Zeferino
Lucas, da bancada socialista, lamentou
que ainda não tivessem sido cumpridos
os normativos legais.

“Há muito que deveria ter Sarto Noite!

José CARRETO, PRESIDENTE DA CÂMARA DA SERTÃ

o vice-presidente. Agora, não tinha que
nomear dois vereadores”, acrescentou
o deputado socialista.

Também Álvaro Monteiro teceu con-
siderações idênticas.

Após ter saudado a presença do ve-
reador Fernando Pereira, acrescentou:
“Saudo a presença do vereador
Fernando Pereira. Grave é não estar aqui
como. vice-presidente, sinal do
egocentrismo exagerado do presidente
da Câmara que desde há três anos não
quis efectuar a nomeação”..

Lei anterior

Perante o Decreto-Lei nº 184/84 de
29 de Março, não estava consignado
legalmente a figura ou cargo de vice-
presidente da Câmara Municipal, sen-

“do o presidente da autarquia substitu-

ído nas suas faltas e impedimentos por
um dos vereadores por ele designado
ou pelo vereador em exercício que se
lhe seguisse na ordem da respectiva lis-
ta nos termos do artº 73, na falta de
designação, sendo certo -que a desig-

EXPRESSO DO P

nação acima referida deveria recair so- 4
bre um-dos vereadores em regime de.
permanência (cf. artº 44, números 3 e
4 do referido Dec.-Lei). ! Novo quadro legal institui
figura do Vice- Presidente í
que ainda não foi nomeado –

Com a entrada em vigor da Lei 169/.
99 de 18 de Setembro, foi legalmente,
instituído ou criado o lugar ou figura de.
vice-presidente da Câmara, a quem,
para além de outras funções que lhe
sejam distribuídas, cabe substituir 01
presidente da Câmara nas suas faltas € |
impedimentos.

A sua designação compete ao pres
dente da edilidade, sendo o mesmo.
designado de entre os vereadores que,
compõem-a Câmara Municipal. a

A dita Lei, contrariamente ao anteri
or diploma; não prevê o substituto do
presidente, na falta de designação, 0.
que significa que o presidente da Cã-.
mara Municipal terá efectivamente de
designar, de entre os vereadores, o seu!
substituto, chamado vice-presidente.

De notar que o vice-presidente pode
não ser o cidadão colocado imediata-
mente a seguir ao presidente na ordem
da respectiva lista,

De referir ainda que cabe ao vice-pre-
sidente, assim designado, substituir O
presidente nas. faltas e impedimento
deste.

Todavia, no caso de suspensão do
mandato por parte do presidente da
Câmara municipal, a substituição cabe
ao candidato imediatamente a seguirna
ordem da respectiva lista ou, tratan-
do-se de coligação, pelo cidadão imedi-
atamente a seguir do partido pelo qual
ele havia sido proposto ou, sendo isso
impossível, pelo candidato imediata-
mente a seguir na ordem de precedên-
cia da lista apresentada pela coligação.

(Queantr 56, nº li ante57, no aranha
Zamorano): ; José Gaspar |

 

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Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2001

Semana Santa em Sardoal

Conde Falcão expõe “Smais de Deus”

A exposição de Fotografia, de Conde
Falcão, denominada “Sinais de Deus”,
vai estar patente ao público, no
“atrium” do GETAS – Centro Cultural de
Sardoal, entre 12 e 15 de Abril próxi-
mo, durante o período das Celebrações
da Semana Santa e Páscoa, numa or-
ganização da Câmara Municipal.

Este conjunto de trinta fotografias já
esteve exposto no Museu Grão Vasco,
em Viseu (1997) e no Solar da Praça
de Santa Maria, em Óbidos (1999),
entre outros, e representa uma viagem
do autor pelos diversos simbolismos e
sinais da Fé e Devoção, de pessoas e
locais. Dis

A mostra integra trabalhos captados
no Sardoal, em Fátima, Sargedas e nou-
tros sítios do pais e do estrangeiro,
como França e Tunísia.

Conde Falcão é, actualmente, um dos
fotógrafos portugueses mais premiados,
e é-considerado um “mestre da câmara
escura”. Dele disse Carlos Marques,
director da Revista “Foto”, que “altera
a realidade em arrojados exercícios de
libertação do olhar”. ;

Coronel de Cavalaria, na situação de
reforma, António Manuel Conde Falcão,
nasceu no Sardoal, em 13 de Junho de
1940.

O seu currículo militar e artístico é
muito vasto e diversificado. Os seus
méritos valeram-lhe sete Medalhas,
vários Louvores e a Ordem Honorífica
do Grau de Cavaleiro da Ordem Militar
da Avis, atribuída em 1987. Frequen-
tou a Academia Militar e, entre muitas

NOME: BOLETIM DE ASSINATURA DO “EXPRESSO DO PINHAL”

Sim, desejo subscrever à assinatura do “Expresso do Pinhal”, garantindo todas as
vantagens exclusivas dos assinantes, durante O ano.

missões militares e diplomáticas, real-
ça-se o desempenho do cargo de Ad-
junto do Chefe do Estado Maior do Exér-
cito para a Cooperação com os Países
Africanos de Língua Oficial Portuguesa
(PALOP’S).

Na fotografia, já efectuou mais de qua-
tro dezenas de exposições individuais
e participou em mais de vinte
colectivas. São inúmeras as distinções
que já recebeu em Portugal e no estran-
geiro (neste momento conta-se 322
prémios), através da sua participação
nos melhores Salões Mundiais de Foto-
grafia. Já expôs na Alemanha, na Áus-
tria, Dinamarca, Espanha, Estados Uni-
dos, Finlândia, França, Inglaterra, Irão,
Itália, Japão e Suíça.

Colaborou em muitas revistas, em
Portugal e no estrangeiro, entre as quais
se conta a revista francesa “PHOTO”. É
autor do livro “Imagens da | Guerra
Mundial” e, actualmente, prepara uma
edição sobre o tema “Vocação Maríti-
ma”, onde as suas fotos combinam com
a poesia do Tenente – Coronel Madaleno

“Geraldo. ;

Com um compromisso “quase fiel” à
técnica do preto e branco, Conde Fal-
cão é um alquimista da fotografia, real-
çando em laboratório, o lado humano e
espiritual: das pessoas e dos locais que
capta na sua máquina.

A Semana Santa e Páscoa integra um
conjunto de manifestações religiosas,
donde. se realça a Procissão dos
Fogaréus (realizada à noite, sob a luz
de velas, archotes e candeias), na Quin-
ta-feira Santa.  MORADA: LOCALIDADE: CÓDIGO POSTAL: TELEF. / FAX:

Data: f Pego

Junto envio um cheque / vale postal, no montante de 3.500800, em nome da fifma
“Magnus Pinus – Edições de Jornais, Lda”, para pagamento da assinatura.
Assinatura: Preencha e envie este cupão para: “Expresso do Pinhal” – Centro Comercial
Avenida, Loja & – Av. Dr. Angelo Vidigal – 6100 – 761 Sertã Freguesia | Santiago de Mantalegre é Freguesia há 73 anos

Autarquias 3) IGREJA PAROQUIAL DE SANTIAGO DE MONTALEGRE (REPRODUÇAO DE FOTO DA OBRA DE FERNANDO MOLEIRINHO)

A freguesia de Santiago de
Montalegre, no Sardoal, vai completar
73 anos de vida, no próximo dia 18 de
Março, data em que foi publicado o res-
pectivo Decreto de constituição, no “Di-
ário do Governo”.

Assinado pelo Presidente da Repúbli-
ca, António Oscar de Fragoso Carmona,
o documento aponta os limites da Fre-
guesia e a sua desanexação da Fregue-
sia de Sardoal.

A grande distância entre o local e a
sede do Concelho, os maus caminhos e
a vontade das populações locais esti-

veram na origem da constituição desta

nova Freguesia.

Rica em floresta e agricultura, a zona
sofreu graves danos na sua economia,
devido aos grandes incêndios que, em
1995, assolaram o Concelho de Sardoal

e toda a região.

Com uma área de 19 quilómetros qua-
drados, possui actualmente uma popu-
lação de cerca de 350 residentes em-
bora exista uma poópulação não fixa, que
vive e trabalha noutros locais e se des-
loca á Freguesia em períodos de férias e
fins-de-semana.

Do seu património histórico e cultural,
sobressai a Igreja Paroquial, que foi re-
centemente renovada, através de obras
que ascenderam a mais de 28 mil con-
tos.

Também a Câmara Municipal e a Jun-
ta de Freguesia têm procedido a diver-
sos-.trabalhos de valorização urbana da..
Freguesia, donde se destacam o cami-
nho de acesso ao cemitério e o seu lar-
go, bem como a reconversão de outras
artérias locais.

“Saborosos Encontros” no Sardoal

O Mercado diário da Vila de Sardoal
(cujo Centro Histórico se encontra ago-
ra renovado), vai ser o cenário para

mais uma edição dos “Saborosos En:

contros”, que se realizam nos dias 7 e
8 de Abril próximo, sábado e domingo
de Ramos, organizado pela Câmara
Municipal, entre as 14 e 18 horas.

Esta mini-mostra gastronómica de
doçaria tradicional, de enchidos, quei-
jo e mel, pretende promover e divul-
gar a gastronomia típica do Concelho,
onde as velhas artes de confeccionar

os alimentos, em especial pão e bolos,
se articulam com as recentes tecnologias
de produção.

Devido à quadra Pascal, os “Saboro-

” sos Encontros” vão incluir folares, entre

outros doces da Páscoa, para além dos
habituais bolos lêvedos, das broas amas-
sadas e fervidas e das tijeladas.

Cerca de dezena e meia de exposito-
res – vendedores vão estar presentes
no certame. Durante os dois dias have-
rá animação musical, concursos e pas-
satempos.

ADMINISTRAÇÃO

Carlos Lopes

Teresa Aires

José Gaspar

DIRECTORA

Teresa Aires –
COORDENAÇÃO EDITORIAL
José Gaspar k
REDACÇÃO

Maria João Cardoso
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Susana Gomes

INFORMÁTICA
Leandro Nunes
COLABORADORES

António J. Simões, Cátia Calado, Célia

Domingues, Fátima Laranjeira, Francis.
co Grácio, Mário Jorge Sousa, Margari-

da Damas Moreira, Paulo Lopo, Pedro.

Helder, Silvia Aires Alves, Tomás Coe-
lho, Teresa Relvas, Rádio Condestável,
Revista Raia

COLABORADORES DESPORTIVOS
Nuno Flor, Ricardo Aires, José Carlos
Reis, Rádio Condestável

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO

Magnus Pinus-Edições de Jornais Lda.
IMPRESSÃO :
Fotocomposição e Indústrias Gráficas,
SA

PROPRIEDADE

Magnus Pinus-Edições de Jornais, Lda.
Centro Comercial Avenida, loja 3

Ay. Dr. Angelo Vidiga!l-6100 Sertã
Telef..274601288/Fax. 274601294
CRIAÇÃO DE LOGÓTIPO
ENGIREI-Gabinete de Estudos, Proje
-ctos Arquitectura e Engenharia Lda.

REGISTO no ICS (inscrição provisória)
05-02-2001. sob.o nº 123769
EMPRESA JORNALISTICA

nº223555

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nº 003 – DE 00372001/DCi de 09 – 02
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EXPRESSO DO PINHAL

 

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6 Política autárquica

Quarta-feira,

28 de Fevereiro de 2001 Hospital na Sertã

ZEFERINO LUCAS CRITICA AFIRMAÇÕES DE JOSÉ CARRETO

Face à notícia de que o director clínico do
Hospital de Castelo Branco tinha manifesta-
do o seu apoio à construção de um Hospital
na vila da Sertã, projecto actualmente aban-
donado pelo presidente da Câmara e a sua
substituição por um novo Centro de Saúde,
projecto que seria constestado “por alguns
doutores da nossa praça”, no perído antes da
Ordem do Dia, tomou da palavra Zeferino Lucas
(PS), para afirmar:

“Como sou um dos doutores da nossa praça
a que se refere não vou deixar passar em vão
mais esta atordoada do Presidente da Câma-
ra.

Cada vez estou mais convicto da sua igno-
rância total em assuntos de saúde, a não ser
que sofra de dislexia para a escrita, isto em
termos comuns quer dizer que tem dificulda-
de em interpretar o que escreve.

Se é dislexia tem desculpa, porque se trata
de uma doença, mas se é mais uma manobra

– para desculpar as suas propostas sem nexo
e sem viabilidade é grave e fica-lhe mal não
assumir os seus fracassos.

Vou-lhe avivar a memória:

1-A primeira proposta, que formulou, tra-
tava-se de um Hospital em que as valências
preconizadas se baseavam em patologias e
não em especialidades médicas e em Servi-
ços cuja especialização diferenciada nem se-
quer existem na grande maioria dos Hospitais
Distritais.

2 – Passados seis meses propõe, como
substituição do projecto anterior, um Centro
de Saúde com ares de Hospital, o que tam-
bém não existe a não ser na sua cabeça.

3- Por último, agarra-se à ideia do Dr. Prós-
pero dos-Santos com a criação de um Hospi-
tal de retaguarda, ou melhor, de internamento
de média e longa duração com a finalidade de
tratar doenças não complicadas e na transfe-
rência de doentes do Hospital Amato Lusita-
no, após uma fase inicial de tratamento, ten-
do sido esgotada a missão do Hospital
Distrital, proporcionando aos doentes do nos-
so Concelho ficarem mais perto da sua resi-
dência e do seu meio familiar máis precoce-
mente, com todas as vantagens de
humanização para os doentes e permitindo

uma melhor gestão das camas do Hospital .

Distrital.

“É uma ideia baseada em pressupostos váli-
dos e que nada tem a ver com aquilo que o
Senhor tem proposto nesta matéria.

Defenda as suas ideias com argumentos
válidos, mas não queira minimizar a sua fra-
queza política actual com todos os seus
insucessos, arremessando a terceiros a res-
ponsabilidade da não concretização de
projectos irrealistas e inviáveis”.

ESTES TESE EEE ESTES

Assembleia Municipal Carreto ausente

Do mau cheiro à frigideira, da Celinda ao D.Nuno Alvares Pereira, dos
Ecopontos ao desporto, passando pela apreciação e aprovação do Pla-

no de Actividades e do Orçamento para o ano 2001…

se tratou na

Assembleia Municipal do dia 20 na Sertã

No passado dia 20, realizou-se a
Assembleia Municipal da Sertã, na qual
se registou a ausência do presidente da
Câmara Municipal, José Manuel Carreto,
por se encontrar em Lisboa, numa au:
diência, com o Ministro da Cultura.

José Manuel Carreto delegou compe-
tências em dois vereadores para se fa-
zer representar na Assembleia. Pelo
facto de só um poder ser nomeado, o
vereador Fernando Pereira foi quem
substituiu o presidente da Câmara. Nes-
te tocante, Álvaro Aires, presidente da
Assembleia Municipal, depois de ter
dado conhecimento da delegação de
competências e das razões da ausên-
cia de José Carreto, referiu: “Espero que
o Senhor presidente da Câmara recu-
pere as audiências de três anos e que
até agora não conseguiu”.

O presidente da edilidade foi critica-

do por Zeferino Lucas, e também”por

Alvaro Monteiro, deputados da banca-
da socialista, por ainda não ter nomea-
do um vice-presidente, tal como deter-
mina a Lei, pelo que Alvaro Monteiro
chegou a apelidá-lo de “egocentrista”.

Ainda no período antes da “Ordem
do Dia”, o deputado social democrata
Caldeira, usou da palavra e fez referên-
cia aos repuxos da Carvalha que o pre-
sidente da Câmara mandou tapar, de-
cisão que tomou sozinho, e que depois
disse voltar a repor em nome da Sertã,

Mesmo depois de “substituídos por
outros mais actuais”, como referiu ÁI-
varo Aires, presidente da Assembleia
Municipal, Caldeira exigiu que os repu-
xos fossem recolocados no sítio.

No período que se seguiu, Álvaro
Aires, deu conhecimento, através de um
“Relatório”, assinado por José Manuel
Carreto, das actividades mais represen-
tativas prosseguidas pelo município
desde o dia 29 de Dezembro, data em
que se reuniu pela última vez a

|: Assembleia Municipal.

Fernando Pereira falou
sobre projectos na area do
ambiente

Relativamente ao ponto que focava o
ambiente, Álvaro Monteiro referiu que
este devia ser mais explícito , pois esse
item referia apenas o seguinte: “Aplica-
ção e funcionamento de sepponos: no
competia (1º fase)”.

“Em rélação a este RI Fernando
Pereira esclareceu que iam ser instala-
dos 24 ecopontos e que neste momen-
to-já estão colocados 12 ou 13 e que
ao mesmo tempo estava a decorrer uma
campanha de sensibilização à popula-
ção. Explicou ainda que o vidro iria ser
recolhido pela Câmara Municipal e queo

mesmo poderia vir a acontecer com o

, ao “Relatório”,
“aprovava muita coisa que ninguém

EXPRESSO DO.

cartão. Contudo assumiu que :“Em
relação ao Ambiente nunca está
tudo feito”.

Interpelado pelo dr. Brandão (PS),
Fernando Pereira disse que a acção
de sensibilização iria começar nas
escolas, através de panfletos e
dinamização dos Clubes do Ambien-
te, porta a porta, mas que se iria
apostar sobretudo nas escolas.

José Paulo Barata Farinha, líder da
bancada socialista, no que se refere
sublinhou que se

cumpria. De seguida, referiu também
o facto de há dois anos ter pedido a
lista de subsídios atribuídos pela
autarquia, e que até à data, essa
lista não apareceu,. por outro lado,
que o “Relatório” devia ser acompa-
nhado com documentos sobre a si-
tuação financeira da Câmara, o que
não aconteceu, e que no que diz res-
peito ao facto de não haver vice-
presidente, o órgão da Assembleia
Municipal também tinha culpa.

O Dr. Brandão mencionou um caso

, de violação do Ambiente, denuncia-

do pela TV Regiões, de uma empre-
sa dos Verdelhos, que supostamen-
te deita óleo e gasóleo na água que,
posteriormente; seca as colheitas
dos agricultores. Referiu ainda o fac-
to de Fernando Pereira, que foi en-
trevistado sobre este caso, ter dito
que o empresário tinha um prazo
para construir duas fossas, mas que
depois disso já tinha referido que se
deslocaram ao local técnicos do Mi-
nistério do Ambiente, e que estes
constataram que estava tudo legal.

Sob este ponto Fernando Pereira
argumentou dizendo que o senhor
dos Verdelhos fez muito bem em
chamar a atenção para o caso, mas
se ele tem ou não razão é outra
questão.

Desporto absorve muitas»

verbas e há poluição na
Sertã

O deputado Brandão “acusou” o
presidente do executivo de promo-

ver uma política de miséria, de con-

tra-senso político.e-a caminiiar para
o ridículo, quando se referiu às obras
do Centro de Dia” da Nossa Senhora
da Confiança, que elé prometeu e
não realjzou, mas sim a Comissão.
Ainda no uso da palavra, advertiu
que em relação ao desporto, a
Assembleia devia ser informada
quanto ao dinheiro gasto nesta área
que, segundo.ele, é demasiado, pois
no ano. passado gastou-se uma ver-

« Serviço”,

ba de cerca de 100 mil contos: “Deveria
haver;bom senso relativamente aos gas-
tos, visto que existem algumas freguesias
com falta de saneamento básico, carências
a nível do abastecimento de água e estra-

“ das com necessidade de reparações”. –

Este membro da Assembleia questionou
se ainda acerca da origem do mau cheiro
que por vezes invade a vila da Sertã.

Álvaro Monteiro respondeu e esclareceu
que a origem desse mau cheiro era de uns
canos de esgotos rebentados por altura das –
obras de alargamento da via frente à ro-
doviária e também dos esgotos que cor-
rem a céu aberto perto da ribeira há qua-.
se um ano, caso que “o senhor presidente.
tem conhecimento”, referiu.

Fernando Pereira diz que o mau cheiro
deve ser proveniente do sítio exactamente
onde rebentaram os canos, tecendo algu-
mas críticas ao factó da Associação Raia- |
Pinhal ainda não funcionar eficazmente. “A
Raia – Pinhal anda muito devagar, mesmo
atrás de nós”, frisou Fernando Pereira.

Baptismo da Casa de,
Espectáculos e Cultura

No que diz respeito. ao ponto seguinte
que esteve relacionado com a apreciação
e votação do nome “Celinda” a dar à Casa
de Espectáculos e de Cultura da Sertã, este .
foi aprovado com três votos contra, oito
abstenções e 18 votos a favor.

José Paulo Barata Farinha discorda por
completo deste nome e diz não poder acei-
tar que uma Casa de Cultura tenha o nome –
de Celinda, que apesar de ser uma perso-
nagem de quem na Sertã se criou o hábito
de ouvir falar e que é respeitada por to-
dos, mas que nada tem a ver com Cultura
ou Arte.

Alvaro Monteiro, por sua vez, referiu que
Celinda é uma figura lendária mas que não ‘
a vê associada às raízes do presidente da
Câmara, nem a uma Casa de Espectáculos: –
” Só quem não conhece esta terra é que
dá o nome a uma Casa de Cultura, de uma
figura mítica. E solicitou que em “Acta” fosse
transcrita a sua declaração de voto:
“Celinda é uma figura mítica e lendária. Não
concebo que o seu nome seja dado a uma
casa de diversão. Só quem conhece pouco
da cultura desta terra é que ousaria dar o
seu nome a uma Casa.de Esnactéculas” |

“Areas de serviço”

– O ponto que se seguia na discussão rela-
tivo à “Aprovação do Projecto Regulamen-
to Municipal para instalações de Áreas de
no concelho da Sertã, (na zona
do Monteverde,e na do Intermarché) foi
remetido para o executivo. Por. maioria;
decidiu-se devolver à Câmara Municipal
este ponto.

 

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Quarta-feira,

O presidente da Assembleia aconse-
lhou a instalação destas área de Servi-
ço num local onde possam dar mais lu-
cro.

Medalhas do Município

Nesta Assembleia, foi também apro-
vada a proposta relativa às medalhas
de Honra do Município e de Mérito Mu-
nicipal, com um voto contra e uma abs-

. tenção.

Fernando Pereira esclareceu que as
medalhas simbolizam D. Nuno Álvares
Pereira e a Celinda, e que o edifício que
se avista ao longe é o Castelo da Sertã.

“A frigideira e D. Nuno Álvares Perei-
ra representam efectivamente a Sertã”.
Concluiu.

Seguiu-se uma “Sessão Extraordiná-
ria” para apreciação e aprovação do
“Plano de Actividades e de Orçamen-
to” para o ano 2001.
msn > Maria Jodo Cardoso

Aires contundente

O presidente da Assembleia Munici-
pal, numa curta intervenção, foi ao âma-
go das questões e pôs os pontos nos
SUIS se

Sobre o Plano de Actividades e Orça-
mento, inicialmente proposto por José

. Carreto, referiu: “Em ano de eleições
quis apresentar um grande Orçamen-
to. Os eleitores não querem ser enga-
nados, querem é obras e não grandes
Planos. Depois, não é o presidente da
Câmara que é julgado, mas o Partido
que o suporta e quem vem a seguir. Eu
não me demito da responsabilidade de
presidente da Concelhia do PSD/Sertá”.

Subsequentemente, sublinhou que os
Orçamentos devem ser reais. “Não de-
vemos enganar as pessoas. Devem-se
dar obras aos municípes e não perspec-
tivas. O presidente da Câmara tem pou-
co dinheiro, tem de o gerir bem. Parece
que hoje foi ao Ministério para trazer
mais dinheiro, o que nos últimos três
anos não conseguiu”.

Expropriações para amplia-
ção da Zona Industrial
Angelo Pedro Farinha

Sobre este assunto, Álvaro Aires co-
meçou por referir que lhe causou algu-
ma perplexidade que a Câmara tivesse
enviado cartas aos proprietários dos
terrenos a anunciar expropriações,não
se sabendo onde estão os 600 mil con-
tos necessários.

“Ali, irá surgir também uma zona de
serviços, mas quando houver capacida-
de financeira, o que não acontece ago-
ra. Duma única vez, a Câmara não tem
capacidade financeira para promover
tantas expropriações.

É mais os olhos do que a barriga, pelo
que não podemos pactuar com coisas
que não podemos realizar”, acrescen-
tou Álvaro Aires.

A terminar, revelou que, recentemen-
te, ele próprio tinha adquirido terrenos
para ampliação das suas empresas, sem
qualquer intervenção da Câmara Muni-
cipal.

JG 28 de Fevereiro de 2001

Política autárquica 7

Maioria aprovou Orçamento e Plano de Actividades

Com 17 votos a favor, duas abstenções e cinco votos contra, a
Assembleia Municipal aprovou o Orçamento e Plano de Actividades

ÁLVARO AIRES, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

O Plano de Actividades e Orçamento
da autarquia Sertaginense para o ano
2001, foi finalmente aprovado.

Recorde-se que na penúltima
Assembleia Municipal, realizada em
Dezembro, o orgão deliberativo foi do
parecer que o mesmo enfermava de
diversas lacunãs e que os presidentes
das Juntas não tinham sido ouvidos acer-
ca das necessidades das suas Freguesi-
as.
Neste contexto, o mesmo não foi apro-
vado. Posteriormente, Álvaro Aires,
presidente da Assembleia Municipal
promoveu uma reunião com todos os
presidentes de Juntas, tendo estado
ausente Alcino Castanheira, do
Troviscal, porque o contacto não foi pos-
sível de realizar a tempo.

Na sequência dessa reunião, foi envi-
ada uma proposta de Orçamento e Pla-
no de Actividades a José Carreto. O
documento foi apreciado e sujeito a di-
versas alterações. Com efeito, em vez
dos 400 mil contos que José Carreto
pretendia para efectuar expropriações
de terrenos para ampliação da Zona
Industrial, a proposta contemplava so-
mente 140 mil contos. Por iniciativa do
edil, o documento a submeter ao exe-
cutivo passou de 140 mil para 190 mil
contos, foi acrescentada a curva da
Eirinha e a estrada do Carvalhal
(Troviscal).

Este Plano “é mais
visível e verdadeiro”

Apesar das alterações, em reunião do
executivo, José Carreto, tal como Ân-
gelo Horta, votaram “abstenção”. Na
altura, o presidente da Câmara ditou
para “Acta” uma declaração acerca do
sentido do seu voto.

Na semana passada, questionado so-
bre o sentido dessa declaração,
Fernando Pereira sublinhou que no Or-
çamento e Plano de Actividades que

-— EXPRESSO DO PINHAL para o ano 2001

FERNANDO PEREIRA, SUESTITUÍU JOSÉ CARRETO

estava a ser apreciado pela Assembleia

Municipal: “Há aqui pontos sugeridos.

pelo Senhor Presidente da Câmara. A
declaração de voto do Senhor Presiden-
te da Câmara é da sua inteira respon-
sabilidade. Este documento é mais vi-
sível e verdadeiro. No anterior, ninguém
sabia onde iriam ser criados os
polidesportivos, os Centros de Dia, as
zonas de lazer e parques, o saneamen-
to e as obras em cemitérios. Com este
todos sabem e o Orçamento tem mais
visibilidade. Estranho é a sua absten-
ção. Este Plano e Orçamento é do exe-
cutivo, foi aprovado no executivo”.

As divergências instalaram-se sobre
a autoria do Orçamento e Plano de
Actividades. O PSD considerava que o
mesmo teve origem no executivo, por-
que por ele aprovado e ter recebido
alterações e inserção de novas rúbricas
por parte do presidente da Câmara,
enquanto a bancada socialista defendia
que o mesmo não era do executivo.

Desporto recebe demasiado

O deputado Brandão (PS) começou a
sua intervenção por afirmar: “A equipa
deveria ser de trabalho e não é. Os ve-
readores não formam uma equipa”.

De seguida, lamentou que ao despor-
to fossem afectados 134 mil contos,
quando existem tantas carências por
resolver no concelho da Sertã.

Gestão da Câmara é
“casuística, decidindo-se
conforme os interesses e as
pressões a cada momento”

Por sua vez, José Paulo Farinha (PS),
começou por sublinhar a forma superfi-
cial como foi apresentada a primeira e
segunda versão do Plano de
Actividades e do Orçamento, o que “evi-
dencia uma profunda irresponsabilidade
e ligeireza”.

à ba

JOSÉ PAULO FARINHA, LÍDER DA BANCADA SOCIALISTA

De seguida, referiu que a proposta
apresentada “revela bem a ausência de
credibilidade e de falta de seriedade
política do actual presidente da Câmara,
conforme se pode constatar das actas
das reuniões da Câmara efectuadas a
10, 13, 19 e 31 de Janeiro”, tanto mais
que “a aceitação do senhor presidente
da Câmara em serem outros a gizar do-
cumentos tão importantes para a
autarquia, dá-nos a dimensão do seu
descrédito político e não augura nada
de bom para os meses que faltam até
ao fim do seu mandato”.

Na sua declaração de voto, sublinhou
que “O Plano de Actividades e o Orça-
mento para o ano 2001 continuam,
mais do que nunca, a reflectir a orienta-
ção seguida na gestão da autarquia, em
especial nos últimos seis anos, a pros-
secução de uma gestão casuística, de-
cidindo-se conforme os interesses e as
pressões a cada momento”.

E acrescentou que “O Plano de
Actividades não passa de um rol de in-
tenções, não reflectindo a realidade e
as necessidades do concelho, não se
encontrando neste documento uma
ideia nova, não se vislumbrando uma
estratégia de desenvolvimento
económico e social para o Concelho”.

A concluir, acrescentou: “O Plano de
Actividades não sublinha objectivos e
prioridades, não define uma orientação
política, o que, aliás, vem sendo práti-
ca corrente nesta autarquia.

Nesta linha de actuação, não é de
estranhar que do orçamento não cons-
tem as opções que deveriam ser objecto
de maior rigor no que respeita à pro-
porção de meios financeiros orientados
para as despesas correntes, dos recur-
sos que deveriam ser afectos a acções
e investimentos que assegurassem um
crescimento sustentado e que estimu-
lassem a expansão da actividade
económica do Concelho”. t

 

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|8 Efeméride

Carnaval na Sertã

Os festejos caranavalescos animaram, ao lon-

go da tarde de domingo, as gentes da Sertã,

mostrando que o Entrudo se pode tornar em
mais um importante cartão de visita

Etimologicamente falando, Carnaval
nasceu no ano de 325, no Concílio de
Niceia, convocado por Constantino,
onde foi decidido que a Páscoa havia
de ser precedida de sete semanas de
Quaresma, período durante o qual não
era permitido comer carne.

Para compensar essa abstinência,
decidiu-se que na terç-feira anterior à
quarta-feira de cinzas, era o dia em que
Carne Vale, ou seja, o dia em que era
permitido comer carne à vontade. Com
o decorrer dos tempos, ocorreu a jus-
taposição das duas plavras – Carnevale
-, deu-se a apócope do “e” final e trans-
formou-se o “e” MET em “a”, nas-
cendo o a

Durante os três dias que vão de Do-
mingo Gordo a terça-feira de Carnaval,
Rei Mômo domina, no seu efémero rei-
nado de folia, cortejos alegóricos, ale-
gria a rodos e desvario de arromba.

Estes três dias são dedicados à
respeitabilíssima pândega, à alegria, à
descontracção e à prazenteira
galhofeira.

O tempo de sol, ajudou a que aos fes-
tejos carnavalescos na vila da Sertã ti-
vessem acorrido alguns milhares de
pessoas. Uns, naturais do concelho, ou-
tros, de concelhos vizinhos e outras re-
giões.

A Câmara da Sertã, entidade

organizadora, endereçou convites a to-
das as 14 freguesias do concelho, ha-
vendo uma adesão maciça, já que a
maioria participou no corso. Além des-
tas, também as escolas do concelho, as
associações culturais, recreativas,
desportivas e humanitárias,
contabilizando-se 22 carros alegóricos.

A prazenteira galhofeira dos carros
alegóricos visou fundamentalmente a
Câmara Municipal da Sertã e dois pro-
gramas televisivos: “Acorrentados” e
“Big Brother”.

Destaque e presença especial, com
participação muito alegre, foram as cri-
anças dos jardins de infância da Santa
Casa da Misericórdia da Sertã, castelo,
Cumeada, Outeiro e Várzea dos Cava-
leiros, pois os seus coloridos fatos fo-
ram feitos de propósito para este evento.

A segurança também não foi
descurada. Durante o corso, foi
prestimosa a colaboração das forças do
Destacamento da GNR da Sertã que
procuraram garantir o civismo de todos
os intervenientes e participantes, de
modo a alcançar as metas estabelecidas
para contento de todos.

No final, Fernando Pereira, responsá-
vel autárquico presente, manifestou a
sua satisfação por “neste tocante, o tra-
balho da Câmara Municipal, ter dado
resultados muito positivos”.

Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2001

LINHA CARRETO COM PATINS

 

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Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2001

Repuxos da Carvalha vão ser repostos

Por mais de uma vez, a Assembleia Municipal

solicitou a reposição dos emblemáticos repu-

xos. Em vão! Agora, há o compromisso públi-

co de os repôr em Janeiro, do próximo ano, se
a Câmara não tomar a iniciativa

Ao cima da emblemática Alameda da
Carvalha, defronte da futura Casa de
Espectáculos, existiam uns repuxos que,
noite e dia, embelezavam a zona e que
eram um dos legados deixados por An-
gelo Pedro Farinha.

Quiçá, fruto de alguns malabarismos
automobilísticos e de o civismo nem
sempre ser o melhor, o presidente da
Câmara Municipal mandou tapá-los.

Por diversas vezes, a última há mais
de um ano, deputados municipais inter-
pelaram o presidente da autarquia so-
bre a necessidade de os repôr, haven-
do mesmo a adopção de uma delibera-

* ção nessse sentido.

Na altura, José Carreto assumiu o com-
promisso perante a Assembleia de
diligenciar de modo a repôr os repuxos
ali existentes.

Até à última Assembleia Municipal, da
transacta semana, os mesmos ainda
não tinham sido colocados.

Pedindo a palavra, no período antes
da “Ordem do Dia”, o deputado social

democrata Caldeira, em voz
tornitruante e emotiva, invectivou o fac-
to de o compromisso assumido para
com os deputados municipais ainda não
ter sido concretizado.

Dirigindo-se ao presidente da
Assembleia Municipal e aos deputados,
sublinhou que “o Senhor Presidente
prometeu a reposição dos repuxos.
Abusivamente, e sózinho, o Senhor Pre-
sidente mandou tapá-los. Ele prometeu
repô-los”, começou por referir Caldei-
ra.

Logo de seguida, acrescentou: “Em
nome das Gentes da Sertã, exijo a re-
posição dos repuxos no mesmo sítio”

Numa curta resposta, Álvaro Aires as-
sumiu o compromisso público de pro-
mover essa iniciativa em Janeiro do pró-

ximo se, até lá, o edil Sertaginense não

tomar a iniciativa.

“Esperamos repô-los em Janeiro do
próximo ano”, concluíu o presidente da

Assembleia Municipal da Sertã.
José Gaspar

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Autarquias

Vila de Rei

Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2001

Concelho na rota do turismo e apoio aos jovens

“Trilhos do Centro” é um projecto ambiental/educativo de promoção
de competências de vida junto dos jovens que vai ser implantado no
concelho de Vila de Rei, rentabilizando as suas riquezas naturais e
atraindo mais investimentos nacionais

Na passada quinta-feira, Irene Bara-
ta, presidente da Câmara Municipal de
Vila de Rei, esteve reunida com Kátia
Margareth Teixeira de Almeida, técnica
credenciada que elabora programas
diversos de intervenção terapêutica jun-
to de jovens em perigo, através do des-
porto aventura, docente no curso de
Psicologia da Universidade Lusófona ,
directora de formação/consultora da
Pressley Ridge Scholls e coordenadora
dos ATL da PROSALIS.

O encontro marcou o arranque e
implementação do projecto “Trilhos do
Centro” que vai rentabilizar as
potencialidades concelhias, criar mais
alguns postos de trabalho, atrair mais
investidores e dar a conhecer o conce-
lho através da elaboração de roteiros
turísticos.

Importância do Projecto

Para Kátia Almeida “Os jovens em si-
tuação de perigo são uma realidade
actual que acarreta para a sociedade
uma vasta gama de estratégias relacio-
nadas com a intervenção psicossocial e,

em casos extremos, intervenções ao .
ç a j
nível da justiça, quando os recursos

existentes se tornam ineficazes para pre-
venir comportamentos de risco.

Estes, tornam-se uma consequência
quase natural, quando não é feita uma
intervenção precoce e /ou atempada
junto dos referidos jovens.

Muitas são as soluções ou alternati-
vas que em termos teóricos e práticos
se têm vindo a perpectivar para inter-
vir nesta área. Contudo, nem sempre
as soluções apresentadas são eficazes,
e neste aspecto parece estar relaciona-
do não só com a falta de recursos ma-
teriais e /ou humanos em algumas situ-
ações, como das próprias dificuldades
dos técnicos e da sociedade em lidar
com esta problemática. A escola é um
bom exemplo disto. Num momento em
que os programas educativos estão em
crise, urge a elaboração e aplicação de
estratégias diferenciadas, que acima de
tudo, colidam com os interesses dos jo-
vens.

Cada vez mais as problemáticas dos

jovens em perigo e de tantos outros jo-
vens considerados “fora de perigo”, se
relacionam com a inexistência ou carên-
cia de apoios diversos, quer ao nível
emocional como educativo. A escola, os
pais e os diversos agentes educativos
que de alguma forma interagem com os
jovens, estão também eles em “crise”
por escassez de recursos.

Assim, é frequente encontrarmos nos
jovens de hoje uma baixa auto-estima
relacionada quase sempre com o
insucesso escolar, havendo uma gran-
de desmotivação nas mais diferentes
áreas das suas vidas, dando assim ori-
gem ao abandono escolar, à identifica-
ção com pares desviantes, ao desen-
volvimento de problemas de compor:
tamento e emocionais.

São estes os “jovens em perigo”; em
perigo de abandono, em perigo de
marginalização, em perigo de abuso/
consumo de substância ilícitas; em pe-
rigo de iniciar comportamentos agres-
sivos… em perigo de exclusão social”.

Atracção por Vila de Rei

E Kátia Almeida, no documento en-
tregue na autarquia, justificou a esco-
lha de Vila de Rei, nos seguintes ter-
mos: “Por outro lado devido às minhas
vivências e interesses e também pelo
acolhimento e carinho que tenho pelo
Concelho de Vila de Rei, tão rico em be-
lezas naturais, estou sensibilizada para
os aspectos relacionados com e ecolo-
gia e história do próprio Concelho. Gos-
taria de contribuir não só para a reabi-
litação e/ou reeducação de alguns dos
jovens com as características que referi
anteriormente, como também de tra-
zer ou dar algum contributo a este Con-
celho de modo a que estas intervenções
terapêuticas, motivo de orgulho não só
para quem as coordena e abraça, como
também para quem as acolhe”.

Caracterização do Projecto

O Projecto consiste no desenvolvimen-
to de um programa de intervenção te-
rapêutica/educação vivencial com jovens
em perigo através de actividades de

“Porco no espeto”

Contacte:

Telefone: 234 – 752162
Telemóvel: 966002206

EXPRESSO DO PINHAL

exploração da natureza e de enriqueci-
mento do próprio Concelho de Vila de
Rei, tais como a elaboração de trilhos
pedestres e de trilhos para BTT.

Assim as metas a alcançar são: ree-
ducação/reabilitação dos jovens em pe-
rigo; motivação para a aprendizagem;
melhoria da auto-estima e do: auto-
coceito dos jovens; ensino / aprendiza-
gem de competências de vida;
sensibilização para aspectos relaciona-
dos com o contacto com a natureza,
fauna e flora da região; divulgação do
concelho de Vila de Rei e promoção do
turismo aventura na zona.

Objectivos a curto prazo

O projecto, tem objectivos a curto e
a médio /longo prazo. :

Os objectivos a curto prazo são: enri-
quecimento do concelho de Vila de Rei
através da elaboração de uma rede de
trilhos pedestres para o desenvolvimen-
to do turismo de aventura; divulgação
do programa no país, de modo a tra-
zer mais pessoas para o Concelho (tu-
rismo).

Objectivos do Programa
a médio /longo prazo

A médio/longo prazo, os objectivos
são mais arrojados e passam pela cons-
trução de um percurso permanente de
manobra de cordas para a realização
de actividades de desporto aventura;
elaboração de uma rede de trilhos para
BTT; construção de uma unidade de cam-
ping com cabanas de montanha nas flo-
restas do concelho para serem usadas
por grupos diversos que queriam prati-
car actividades de contacto com a na-
tureza; implementação de um progra-
ma modelo no país de intervenção te-
rapêutica/educação vivencial através do
desporto aventura e das actividades de
contacto com a natureza; criação de
postos de trabalho que permitam dar
continuidade ao projecto.

Objectivos específicos e
actividades a desenvolver

As actividades com vista a serem re-
alizadas a curto prazo (durante o cor-
rente ano) são: elaboração de oito tri-
lhos pedestres no Concelho de Vila de
Rei com distâncias e níveis de dificulda-
de variados, por grupos de cinco jovens
e dois a três técnicos para cada trilho;
definição e construção das marcas a co-
locar ao longo dos trilhos, indicando a
direcção e o nível de dificuldade; ela-
boração e construção dos panfletos/

brochuras com informação detalhada
4 IRENE BARATA, PRESIDENTE DA CÂMARA DE ViLA DE REI

“acerca dos trilhos (“autores” dos trilhos;

distâncias, nível de dificuldade, dura-
ção aproximada, curiosidades e informa-
ções sobre o percurso).

Estes documentos, deverão estar dis-
poníveis para os visitantes do concelho
no posto de turismo; elaboração de um
painel pelos jovens (a afixar num dos
locais do concelho – Câmara Municipal,
por exemplo) com todas as fases para
a construção dos trilhos, as entidades
envolvidas e apoios.

Actividades a médio/longo
prazo terão início em 2002
e prolongam-se por 5 anos

As actividades com vista a serem re-
alizadas a médio/longo prazo (a partir
do ano 2002 eao longo dos 5 anos se-
guintes) são: prospecção e construção
de uma rede de 8 trilhos para BTT, por
5 jovens e 2 técnicos por grupo; cons-
trução de um percurso permanente de
manobra de cordas nas florestas de
concelho, em local a designar, com os
jovens e técnicos envolvidos no projecto;
construção de uma unidade de camping
nas matas de concelho ( em local a de-
signar), com cerca de 6 cabanas de ma-
deira com capacidade para 8/10 pes-
soas cada; construção de unidade de
saneamento básico no local do camping
(balneários; casas de banho); constru-
ção de 5 cabanas de Verão com capa-
cidade para 5 pessoas cada, pelos pró-
prios jovens envolvidos no projecto e
pelos técnicos.

Além disso, haverá a construção de
cabanas de apoio ao acampamento de
Verão pelos jovens e técnicos: cozinha;
cabana de lenha; cabana para as
refeicões; cabana com o material de
manutenção; implementação do progra-
ma de intervenção terapêutica/educa-
ção vivencial com jovens e populações
em risco através da organização de
actividades de recreação e lazer no con-
celho de Vila de Rei (utilizando todos
os recursos do projecto); estabelecimen-
to de protocolos/contratos com as Ins-
tituições envolvidas e interessadas em
organizar/dinamizar actividades para
grupos nos espaços criados.

 

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Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2001

Ensino 11

Programa “Sem Fronteiras”
ocupa jovens desfavorecidos

O IPJ vai proporcionar às crianças

e jovens de 18 distritos umas férias de-Carnaval diferentes, onde

podem pra actividades que habitualmente não estão ao seu alcance, como a Equitação, Desportos
Radicais, Fotografia, entre outras. »

Ao mesmo tempo pretende: se que as actividades tenham também uma componente formativa.

– -Na pausa pedagógica entre 25 de Fe-
vereiro e dois de Março mais de 350
jovens desfavorecidos com idades com-
preendidas entre os déz e os 18 anos
vão participar em actividades, em vá-
rias Pousadas do país,

Actualmente, cerca de 9.500 crian-
ças e jovens vivem e crescem em insti-
tuições de acolhimento, vulgarmente
designadas por lar, sendo neste contex-
to que se processa a sua socialização

A este número soma-se ainda outro
muito significativo de crianças e jovens
que, muito embora se encontrem a vi-
ver com as suas famílias, sofrem de uma
situação de desfavorecimento e exclu-
são social, sendo por isso acompanha-
das por Comissões de Protecção ou In-
tegrados em Programas de apoio soci-
al e abrangidas pela Medida Rendimen-
to Mínimo Garantido.

Esta medida de desfavorecimento tra-
duz-se numa limitação significativa nas
suas aprendizagens e experimentações,
importando por isso encontrar soluções
que permitam a essas crianças e jovens
a oportunidade de igualdade de aces-
so, ao direito de brincar e à ocupação

– pedagógica dos tempos livres.

Atento a-este problema, o Ministério
da Juventude e do Desporto, através
‘ do Instituto Português da Juventude e
da Movijovem em parceria com o Insti-
tuto para o Desenvolvimento Social en-
tendeu desenvolver o Programa Sem
Fronteiras, em conjunto com as asSocia-
ções juvenis de todo o país, com o
objectivo de proporcionar campos de
férias a esses jovens, que vão decorrer
nas Pousadas de juventude.

O Programa Sem Fronteiras, foi lança-
do nas férias da Páscoa de 2000, e re-
petido com grande sucesso nas férias

do Verão, tendo movimentado cerca de
1500 jovens vindos de instituições e
famílias de acolhimento de todo o país.

Este êxito deve-se quer ‘às excelen-
tes condições da Rede Nacional de Pou-
sadas da Juventude, quer,à alta quali-
dade dos programas de actividades
apresentados, os quais são dinamiza-
dos e promovidos por Associações Ju-
venis, que incluem actividades, a que
habitualmente estes jovens não têm
acesso como a Canoagem, Equitação,
Fotografia, Passeios Pedestres e
Montanhismo, Serigrafia, Artes Circen-
ses, Internet e Multimédia, Atelieres de
Saúde, entre outras.

O Programa Sem Fronteiras implicá
custos globais na ordem dos
50.000.000$00 e resulta de um pro-
tocolo assinado entre organismos tute-
lados pelos Ministérios da Juventude e
do Desporto e do Trabalho e Solidarie-
dade.

Férias em
movimento

Paralelamente, o IPJ apresenta o Pro-
grama Férias em Movimento — Carna-
val 2001, onde vão participar 18 dis-
tritos, 189 projectos e quase 5000 jo-
vens.

Este programa tem como objectivo

promover a ocupação saudável dos.

tempos livres dos jovens, através de

actividades lúdico- formativas e incen-

tivar o connhecimento de diversas re-
giões do país durante os períodos de
férias escolares e pausas pedagógicas,
visto que muitas famílias têm graves
dificuldades em assegurar o acompa-

“nhamento dos respectivos jovens du-

rante aqueles períodos.

As actividades dos campos de férias
podem enquadrar-se nas seguintes áre-
as: Desporto, Ambiente, Cultura, Patri-
mónio histórico e cultural, Multimedia,
entre outras.

“Nestas áreas podem
actividades como:
Internet, Ciência e Tecnologia, Despor-
tos Radicais, Passeios e
Montanhismo, Equitação, Visitas Cultu-
rais eeHistóricas, Jornalismo e Comuni-
cação Social, Fotografia, Vídeo e Rádio,

realizar

“ Atelieres e Workshop’s. E
Este programa designado de Férias

em Movimento é promovido por Asso-
ciações inscritas no Registo Nacional das
Associações Juvenis; Grupos informais
de jovens; Clubes, Desportivos, Associ-
ações de Modalidade e Federações
Desportivas, e outras entidades priva-
das desde que não tenham fins lucrati-
vos.

Informática e.

A maioria destes projectos realizam-
se com a colaboração das escolas e mui-
tos têm lugar na própria escola e envol-
vem os próprios professores, as insta-
lações e os materiais escolares, e po-
dem ser do tipo residencial ou não
residencial consoante seja obrigatório ou
não facultar aos participantes alojamen-
to. ;

Os campos de férias residenciais têm
uma duração de sete dias, iniciando-se
no dia 25 e finalizando a três de Março.

Os campos de férias não residenciais
têm uma duração de cinco dias, entre
26 de Fevereiro e. dois de março, de-
vendo as actividades ocupar os perío-
dos da manhã e da tarde em cada um
dos dias.

Os programas asseguram alojamento
e alimentação, actividades
diversificadas, acompanhamento e
seguro de acidentes pessoais.

Santa Casa da Misericórdia
Rua da Misericórdia, 19
Telef. 274 600 240
6100 Sertã

artigos 28 e seguintes do Compromisso:
Contas do ano 2000;
para a Irmandade;

Qo Plaisz>

2002.

IRMANDADE DA SANTA CASA DA
MISERICÓRDIA DA SERTÃ

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Convoco a reunião ordinária da Assembleia Geral da Irmandade da Santa Casa da Misericór-
dia da Sertã, à realizar no dia 17 de Março de 2001, Rates em ordem do dia, nos termos dos

1º. Apresentação, discussão e votação do Relatório da Comissão Administrativa e das
2º. Apresentação, discussão e votação, se for caso disso, de qualquer assunto de interesse

3º. Cisição aa Mesa Administrativa para completar o triénio, ou seja, até ao fim do ano E

A eleição será feita por voto secreto e recairá sobre listas apresentadas por um mínimo de
cinco Irmãos até cinco minutos depois de aberta a reunião, com oito nomes, cinco efectivos
etrês suplentes, o primeiro dos quais será obrigatoriamente o Provedor.

A reunião terá início às 13h30m, se estiverem presentes metade e mais um dos irmãos
inscritos, ou uma hora mais tarde, às 14h30m, desde que estejam presentes pelo menos 20
imãos.

“ Sertã, 05 de Fevereiro de 2001

O Presidente da Assembleia Geral
Dr. José Luís Eugénio L. o da Cruzm Coma “Expresso do a nº 3, edição de 28-02-2001, anúncio 02) 7 —EXPRESSO DO PINHAL

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12 Regional

Quarta-feira,

28 de Fevereiro de 2001.

A escolha dos dez Vilarregense Fute-

nomes

A concelhia Social-Democrata de Cas-
telo tem vindo a desenvolver esforços
para encontrar o candidato à Câmara
Municipal.

A direcção do PSD de Castelo Branco
tem em suas mãos uma lista de dez
nomes, resultantes de um inquérito fei-
to junto dos militantes.

Nessa lista, constam nomes como o
do próprio Presidente da Concelhia –
Álvaro Batista; Santos Marques –
Director do Instituto de Estradas do dis-
trito; Riscado Peralta- deputado da
Assembleia Municipal; César Vila Fran-
ca- ex-presidente da Câmara, mas tam-
bém Fernando Penha- presidente da
Distrital do PSD.

Conhecido que está o candidato à
Junta de Freguesia da cidade (César
Amaro), o PSD revela que o candidato
à autarquia da capital de distrito será
anunciado em finais de Março/Início de
Abril, sendo certo que esse nome sairá
da lista dos dez nomes mais votados
pelo Partido laranja.

César Vila Franca já disse estar dis-
ponível para participar na escolha do

. Candidato, e entretanto Vila Franca sem-
pre vai dizendo aos mais -esperançados

que “de mim podem retirar todas as
esperanças. Eu não serei candidato à
Câmara porque 18 anos foram suficien-
tes nesse cargo. Estou, no entanto, dis-
posto a dar “uma ‘perninha” na lista
encabeçando uma candidatura à
Assembleia Municipal”.

Igualmente Santos Marques e Risca-
do Peralta comungam da mesma opi-
nião de que não estão dispostos para
uma candidatura, principalmente por
motivos profissionais.

Por exclusão de partes, a lista dos dez
possíveis candidatos à Câmara de Cas-
telo Branco, está mais reduzida.

E fala-se entre militantes, que o nome
desse candidato poderá ser Fernando
Penha – deputado e presidente da
Distrital.

Não é menos verdade que o PSD de
Castelo Branco tem pela frente um tra-
balho difícil, já que Joaquim Mourão é
recandidato à presidência da Câmara,
deixando atrás de si alguma “obra fei-
ta” no concelho. –

Diz que de qualquer maneira, a
concelhia do PSD que espera conseguir
nas eleições autárquicas “o melhor re-
sultado”.

bol Clube

Em reunião da Asembleia Geral no
passado dia 23, o Vilarregense Futebol
Clube apresentou o Relatório de Con-
tas de Gerência, não deixando de pres-
tar uma breve explicação da actividade
desenvolvida pela Direcção.

No que diz respeito às actividades
realizadas foram resumidas desta
forma:Participação da equipa de Futsal,
iniciados masculinos no Campeonato
Distrital da modalidade na qual obteve
o quinto lugar entre seis participantes.
(primeira participação de uma equipa
do concelho de Vila de Rei em provas
organizadas no âmbito da Federação
Portuguesa de Futebol).

Participação em dois torneios (Snikers
e Férias Desportivas do Setanense Fu-
tebol Clube)

Organização do Rally Papper que as-
sinalou -as comemorações do 25 de

Abril.

Participação na XI Feira de Enchidos,
Queijo e Mel, pára divulgação do Clube

Organização do clube.

Sendo este o primeiro ano de
actividades destes Corpos Sociais, a
direcção considerou-o positivo, já que
foram atingidos os objectivos propos-
tos, pelas actividades desenvolvidas e
pelo saldo conseguido.

A direcção referiu ainda que:”pelas di-
ficuldades inerentes ao meio onde
estamos inseridos pensamos ser difícil
apresentar melhores resultados
desportivos, principalmente pelo facto
de haver poucos jovens no concelho” e
espera ainda que-o exércio do ano 2001
seja ainda melhor, a todos os níveis,
principalmente na dinamização e parti-
cipação de um cada vez maior número
de jovens: na prática desportiva.

 

Juventude Social Democrata

A secção da Sertã da Juventude So-
cial Democrata ao abrigo dos Estatutos
Nacionais da JSD convoca o plenário de
Secção para reunir no dia três de Mar-
ço de 2001, pelas 17 horas, na sede
do PSD, com a seguinte ordem de tra-

“ balhos:

1. Informações

2 – Análise da situação política local

3 – Outros assuntos de interesse

4. Preparação para as Autárquicas
2001 Técnica Fitosanitária
col: Apícola e Vinícola

Tribunal Judicial da Comarca da Sertã

Anúncio

FAZ-SE SABER; que por despacho de 19.02.2001, proferi-
do nos autos de Falência nº.163/00, deste Tribunal em que
são requerente, Prosegur, Cº, de Segurança Ld?, com sede
em Rua Joly Braga dos Santos, Lote F — R/CH -— Lisboa e
requerida, Sotima — Sociedade de Transformação Industrial
de Madeiras, com sede em Vale Serrão — PA. Nova, foi de-
signado o dia 08 de Março de 2001, pelas 09.30 horas,
para tomada de posse dos Membros da Comissão de Cre-.
dores e para realização da Assembleia de Credores, foi de-
signado o dia 20 de Março de 2001, pelas 14.00horas, nos
termos do disposto no art. 43 do CPEREF.

Sertã.2001.02.22
A Juiza de Direito
A) Sara André Reis Marques
O Escrivão Adjunto

A) Heitor da Silva Farinha (Jornal “Expresso do Pinhal”, nº 3, de 28/02/2001 – anúncio 03)

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4. Desporto

IH Divisão B –

Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2001 “Resultados e Classificações

Zona Centro

Vilafranquense 2 Alcains 2

Resultado justo este, tudo porque
querer é poder e o Alcains assim fez
durante todo o jogo chegando ao
ponto de nos derradeiros minutos da
partida ainda mostrar vontade de ir à
vitória. Recordemos que o Alcains
quando saiu para o intervalo iá em
desvantagem de 2-1 . Era um resultado
ilusório do que se tinha passado dentro
das quatro linhas, uma vez que foi a
equipa que mostrou melhor futebol ao
ponto de ter sido a equipa que mais
oportunidades de golo criou, mas quem
não marca sujeita-se a sofrer e foi o
que aconteceu pois a falta de

concretização do Alcains esbarrou com
a pontaria -dos avançados do
Vilafranquense em especial nos lances
de bola parada, e falta de atenção dos
defesas da equipa adversária. O juiz
da partida e seus pares estiveram ao
seu melhor nível, sem manchas, num
trabalho que também foi facilitado pelos
jogadores, tendo apenas que expulsar
o jogador do Vilafranquense Necas
por duas infantilidades deste: uma por
ter atirado a bola para a baliza já com
o jogo parado e. outra vez, quando
meteu a mão à bola quando sabia que
já tinha um amarelo.

22

18

14 46

23 * JORNADA

22 * JORNADA RESUL.

Torreense – T. Novas 1 E

Ac. Viseu – Marinhense EM]

Sp. Covilhã – Arrifanense | 4
Sp. Pombal – Oliv. Bairro : MessiÊ
Oliveirense – Cucujães ; 2
Águeda – Caldas pe
Vilafranquense – ALCAINS a 2
Sanjoanense – U. Coimbra 2d
Feirense – Lourinhanense =

*Folga* – Torreense
T. Novas – Ac. Viseu
Marinharme – Sp. Covilhã
Arrifanense – Sp. Pombal
Oliv. Bairro – Oliveirense
Cucujães – Águeda
Caldas – abade
ALCAINS – Sanjoanense
U. Coimbra – Feirense

Lourinharense – Fátima EXPRESSO DO PINHAl

“TM Divisão – Série D

Benfica e Castelo Branco 4 GDV de Semache 1

Sem pôr em causa o resultado, este
no nosso entender peca por defeito.

O ritmo de jogo foi na primeira parte
todo ele jogado a grande velocidade
tanto de um lado como do outro, a fazer
mostrar grande capacidade de luta.
Este jogo foi encarado por parte da
equipa do BCB como um jogo de alto
risco pois todos sabiam do perigo que
é a frente de ataque deste Vitória de
Sermache ao ponto de Joaquim Peres
ter de mexer na táctica da equipa, pois
não estava conseguir superiorizar-se.
Na Segunda parte, o Vitória ainda
mostrou que queria vender caro o

resultado que lhe era desfavorável e

esteve mesmo no mó de cima mas o
coração falava mais alto e o ultimo
passe não saia com o selo de golo. Face
a isto o BCB foi-se apercebendo do
grande problema do Vitória neste jogo
e isso motivou os jogadores e lá
formam partindo para o ataque pois
sabiam que a qualquer momento o
Jovem guarda redes iria comprometer
o trabalho da equipa. E assim
aconteceu: a defesa do Sernache

“estava de sobreaviso pois tinham de o

auxiliar na dura tarefa o que os levou a
recuar muito no terreno e a deixarem
de marcar os avançados do BCB

deixando-lhes a porta aberta para o
golo. Quanto ao árbitro entrou, para
nós esteve mal no jogo, impondo-se
muito e começando a mostrar muitos
cartões amarelos. Depois com o
desenrolar do jogo lá foi acalmando.
Na segunda parte, esteve quase
sempre perdido no terreno uma vez
que tinha de consultar os seus auxiliares
para saber o que tinha acontecido
quando apitava. Outra situação
acontecia quando se registavam toques
com maior gravidade, pois não
mandava entrar a assistência ou quando
o fazia já o jogo estava parado há
tempo de mais. Resumindo, um mau
trabalho o deste árbitro.

Apenas um reparo importante que foi
possível constatar este domingo no
Municipal de Castelo Branco é que faz
parte das regras do jogo estar presente
uma maca para retirar de campo o
jogador lesionado. Ora, em Castelo
Branco, esta regra não se aplicou e os
jogadores lesionados tinham de ser
retirados em braços pelos colegas

A pergunta fica para quem quiser ou
souber responder.

Quando acontecer uma lesão mais –
grave como é que vai ser, quem assume
aresponsabilidade?

Sertanense – União de Santarém 3-0

O Sertanense foi um justo
vencedor uma vez que lhe

bastou jogar o quanto baste.

Bastou-lhe acelerar o ritmo
da partida e o União de
Santarém foi-se completa-
mente a baixo.

/

O Sertanense como lhe competia co-
meçou o jogo ao ataque tendo retirado
frutos disso marcando logo aos 14 mi-
nutos. A frente de ataque do Sertanense
composta por Nuno Simões, Bebé e
Helder Guia nunca tiveram pela frente
uma defesa muito espevita em travar-
lhes as investidas. O Sertanense foi ge-
rindo o jogo a seu belo prazer trocando
muito bem a bola no seu meio campo,
quando os de Santarém conseguiam
pegar no jogo, faziam-no sem garra, fa-
cilmente travados pela meio campo ou

pela defesa dos da casa. Com o resul-
tado fixado em 2 —- O ao intervalo, o
Sertanense começa a segunda parte:
descansado, deixando o União de
Santarém dar um ar da sua graça e
Pedro Silva por duas, vezes obrigou
António Joaquim a trabalho aplicado.
No intervalo Ernesto Costa, treinador
do’U. de Santarém, mudou o esquema
táctico para ver se conseguia melhorar
a produção da sua equipa. Na verda-
de, quem viria a beneficiar com isso foi
o- Sertanense pois com três atacantes
rápidos como o são Nuno Simões, Bebé
e Helder Guia, Ernesto Costa tinha ago-
ra três defesas lentos e pesados. O re-
sultado foi que aos 7 minutos da segun-
da parte, o Sertanense arruma o jogo
com um golo de Nuno Simões que en-
trou no meio campo adversário sem
qualquer oposição e depois de um pri-
meiro remate para uma defesa incom-
pleta de Nuno Torre fez o 3 =0, resulta-
do como terminaria o jogo. Este resul.
tado poderia ainda ser sido alterado

 

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Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2001

para os da casa por Godinho mas valeu a falta de pontaria deste. O árbitro da
partida Roberto Rodrigues e os seus pares não sé mostraram, numa partida tam-

bém facilitada pelos jogadores que não criaram casos.

B. C. BRANCO

Est, Portalegre

itense

Fazendense

legrense

Portomosense
. SERNACHE
ANENSE

– Tomar

Mirense
Bidoeirense
U. Santarem
U. Almeirim
Ferroviarios

Alcanenense

vluatulalajala/ala(jN)jo|jD|iwm|o

Bombarralense

21 * JORNADA RESUL

Bidoeirense – Peniche DS)
Portalegrense – Alcanenense di
B. C. BRANCO – V. SERNACHE Aee
Mirense – Caranguejeira esa
Fazendense – U. Almeirim e
Beneditense – Portomosense DssoZ
SERTANENSE – U. Santarem grs)
Ferroviarios – Bombarralense ng
U. Tomar – Est. Portalegre EO

cilojo|loioivijalalalwlwulo

vlajajNtalejalaljalja

plplalalm

22 * JORNADA
Alcanenense – Peniche
V. SERNACHE -. Portalegrense
Caranguejeira – B. C, BRANCO
U. Almeirim – Mirense
Portomosense – Fazendense
U. Santarem – Beneditense
Bombarralense – SERTANENSE
Est. Portalegre – Ferroviarios

U. Tomar – Bidoeirense

Desporto 15)

P Distrital de Castelo Branco
Cabeçudo 3 Orvalho O

Com ambas as equipas a virem de um
resultado negativo havia que mostrar
este Domingo que o que se tinha pas-
sado há oito dias atrás foi apenas uma
escorregadela.

O jogo prometia e não deixou de ter
emoção do primeiro ao último minuto.
O Cabeçudo avisou a equipa adversária
logo no início que estava ali para ven-
cer a partida.

Com um jogo muito bem organizado
a’meio campo lançando os seus atacan-
tes para a frente em lances de perigo;
por seu lado, o Orvalho era uma equipa
tímida com bons executantes como foi
o caso de Tágui a correr o campo todo
mas a não conseguir fazer tudo sozinho
uma vez que faltava quem o acompa-
nhasse, demonstrando que a equipa

eixosense

Idanhense

Pedrogão SP

não está a jogar num todo faltando ali
qualquer coisa que os una. O Cabeçu-
do, calmamente, e com um bom fute-
bol mostra que sabe a lição de cor. Isto
viu-se com o domínio constante na pri-
meira parte do jogo, a ganhar por 2 – 0
e os níveis de confiança dos jogadores
estavam elevados. Na segunda parte,
o Cabeçudo aumenta a vantagem para
3-0e aí passa a gerir o resultado,
remetendo-se mais à defesa e exploran-
do o contra-ataque, criando por vezes
situações de perigo perante o guarda-
redes adversário.

O Orvalho tentou ainda com alguma
“autorização” do Cabeçudo esboçar
uma reviravolta no jogo mas a defesa
adversária estava segura, não dando
grandes veleidades aos adversário.

n
u

s2 5

a
o

36 13
32 18
34 a”
28 rf
25 33
26 26
– 30 so
27 33
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Ecs –
a: 29

13 34

 

ojviwlnjalalajn|lolwo|jm|w

13 24 46

19 * JORNADA

 

Paul
Canhoso
es
18 * JORNADA KESUL,
Ag. Canhoso – Estação 1 3
Idanhense – Oleiros 3 o
CABEÇUDO – Orvalho 3 0
Pedrogão SP PROENÇA NOVA x o
AtalaiaC – Teixosense 1 4
Estreito – Paul 4 o
AD Fundão -” Penamacor 4 a

Penamacor – Ag. Canhoso
Estação – Idanhense
Oleiros – CABEÇUDO
Orvalho – Pedrogão SP
PROENÇA NOVA – Atalaia E
Teixosense – Estreito

Paul – AD Fundão

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– Cálculo de Redes de G
– Levantamentos Topográficos

de Veabilidade

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Resumo dos Jogos e Som das Entrevistas à Segunda Feira à Noite
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(16. Publicidade | Quarta-feira, 28 de Fevereiro de 2001

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