A Comarca da Sertã nº358 25-09-1943

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2] | DIRECTOR, EDITOR É
Em , E ;
do Esmardo Barata da
E EC REINA CNO É E

z “Rio

e

a

RUA SERPA PINTO — SERTÃ

Ea

PUELICA-SBE AOS SÁBADOS

PROPRIFTÁRIO
Sir Correia

PMANISTRAÇÃO-—

Dr.

 

FUNDADORES

Dr José Carlos Ehrhardt —-
Angelo Henriques Vidigal
António, Barata ce Silym
José Barata Corrãa é Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

da
Composto do jun!
DlEsRo Tas
Clfcimas (rrájficas
da Nrcero dePe

Tras Ldemteda

CASTANHEIRA
DE FER

Teslafcnea iG

AAINTO NTTX | Hebdomadário regionalista, independante, defensor dos interêssas da comarga da Sertã: congelhos le Seria, Dleiros, due SETÊMBRO
Nas Proança-a-Nova 8 Vila de Rei; é freguesias de Amêndoa 6 Cardigas (do concalho ds Maçãy) «=== | ID4B

Notas…

ACOMECOU o trate iudário

Co m=brisde Pera misç para os
que Jém a perdert- dr numero
Bs arapros de pilheves E Cris,
gas inpadirem os olinaie em bus
c4 dir aqeitona caldo. :

— Pados us anos é este Magela,
que coltevamesta época e se pro
“onga ati 15 de Ojetubro. Cr do-
mos dos propriedades néemenas
iuradidas pur lepiões de raga-
fundos que mão só apanham a
deitada do chão, mas a das dr-
Porés, porque andar sempre de
pocoras é coisa que fatiga! d
casreliro, também, de pusíura,
muiros frutos e hortalicas se há
mtireiras nos pomares e forlos”
Elidpa-se go qbuso de não seres
peitar a propriedade murada.
que se assalta, pisa e deshasta
uma se Fisse Buldio:

A det quem os ar aniteso
me densos jorupos fazem parte
tos elos próprios auardas re>

publicados. Nda nos custa gore

dear. Estathos numa época em

que a falta de decora ‘e de res
peito pelos direitos aglíeios se
ranifesta imestio entre aqueles
que aevram impor-se pola exem-
gta.
Isto, dé, se não da Cali
brita, parece) Mais ima Pei pre
festas contra o desefiro, que
ndo é de mado algiga tolerarel,
isso Que se inroguen fsbitus
Pobres. uso Jaz dei, mas do
o nso que, d face da let e da ms
Pal, não lesa directos adguinidos
e recondéLidas

A propriedade porticular ado
droupa de franceses nem campo
de manobras de vidios e subea-
dures.

[ALM NOS que nas freguo-
A onte ut Comanidor e Aday-
tueleiro Há mma extraordinária
afundincia de caça, tal e qual
Comio nos anos anteriores, a pon
do dr consar calafrios dos Elpra-
aires pelo périgo a que estju ex
pastas as suas culturas,
dinda na última cpoca vena-
lúria, que jfui alongada me massa
Cobielho, CORO Ex NMEELDE BuUtr OR,
pelo fartura de caca, sobretudo
coeligso eolebros cos agricultores
daquelas Meguesas. por inter
tédio da «Comarcas, pediram
Ma Nova pProprogação em pirtu
de de não consegiirei ver extér-
negado a praga que us afligia.
Sendo assim, está naturalmente
incbicado que vs cacadores da re:
ido convidam parmaquela jura:
Merten: O Sete interósio e o hos
pobres homens que ndo tém uti
meto de se cer livres dos maldi-
tos roedores.

Bos:

gt E ANOS que já par aí
o Se gde dguape: Fava
cansa deve ser qiuda: contudo,
ha gente capnç de beber tudo que
the cbedmr o nPEntS clmetnho gays
retidp lo Oque nos adairoil fin
tereninos dito que o) preço erá
de upõc o ditrel Podeda serT

Crónica da seman

A tavor do Hospital da Sertã

BXPLENDIDA ideia de algumas pes

S0as, que ainda se encontram na Ser-

tia aproveitar os restos do ameno es-

tio, de promover uma festa em beneficio do

Hospital, não pode deixar de sensibilizar e

-comoóver todos os sertanenses pela intenção

generosa do gesto, a-par-de uma gentileza
expontânia a que não estamos habituados.

E” precisamentenesta expontancidade que
reside todo à valor da iniciativa, àparte o fim
material que se pretende,

(Quem vem de fora passar aqui uma tem.
porada traz a inteção assente de fazer um re.
pouso absoluto, tirando -todo o partido destas
férias, 0 melhor proveito do que a Sertã pode
oferecer: respirar os aros embalsamados dos

N Sertã está no mapa…

Mais de 30 visitantes. entre êles, famílias
compnlétas, se juntaram éste ano na Sertã para
gozar umas apetecidas férias, lugmindo, por al-
quimas semanas, à vida barulhenta da capital,
que também é rotineira e monótona como em
qualquer outra parte; o movimento constante
das ras e as diversões de uma grande cidade

“acabam por fatigar o corpo e o espírito; a in-

pinheiros e eucaliptos, beber as excelentes

aguas das fontes da Boneca, Ciongalmógão e
férrea da Pinta, subir aos outeiros em gózo
de patotamas sempre variados e belos, andar
de bareó, organizar pic-nics e caçadas, sabo-
rear as ricas frutas, legumes e hortaliças, que
rivalizam com os melhores das melhores re-
giões, passear e dormir.., ao máximo! E
nesta maré de lazeres e folganças úteis ao
corpo e ao espírito, necessários à renovação
das energias indispensáveis a prosseguir sem
desialecimento a luta pela. vida, não sobeja
espaço para pensar em coisas sérias, que dão
maçadas c aborrecimentos, a favor dos outras,
dos que sofrem, daquêles, enfim, que preci-
sam que alguém se lembre déles para que as
suas dores sejam menores E é

O gesto magnânimo dessas pessoas mais
se engrandece a nossos olhos exactqmente
porque elas não são da Sertã.

de a imciativa partisse de sertanenses, que
uma vez por oulra acui vem para tratar de
seus inferêssos, matar saiidades ou quebrar à
nostalgia que os entristece e amargura nos
centros afastados, teria, visias bem as coisas.
um valor relativo, porque êles tém de ser s0-
hdários com os seus patrícios na vida do tor-
rão natal, comungando nas nossas aspirações
de progresso e nos mesmos sentimentos de
solidariedade pelos intortunadas,

Em que consiste, a-t’nal, a festa em’prol
do Hospital >

Na abertita de inscrições, no Grémio é
Pensão Branco, pata a recolha de donativos:
num baile, nos salões do Crémio, explorando-
se convenientemente o bufete, revertendo a
receita liquida para 0 mesmo Fim ce no leilão
de alguns objectos de valor.

“Não pode ser uma festa ao ar livre, de

uspavento, com música, joguetes e barracas

variadas, porque isso, por agora, já deu o que

tinha a dar, mas é alguma coisa. E como é
presumir que venham bastantes convidados
doutros meios, senhoras & cavalheiros, é múi-
to possível que se consiga uma boa compen-
sação pecuniária.

Um dos maiores atractivos é, sem dúvida,
a ironpe musical de Angeio Mendes, sempre
pronta a coadjuvar tódas as iniciativas.

Mm

ME

tensidade de vida dos grandes burgos gera
uma nqurastenia, mais ou menos aguda, so-
hreturo às pessoas nervosas e de constituição
débil. € repoúso, de tempo a tempo, é-lhes
indispensável e em parte alguma melhor o po-
dem encontrar do que nas vilas ou aldeias pa-
catas, buscando, junto da Natutsza pródiga,
retemperar as tórças esgustas de consecutivos

meses de trabalho e de actividade produtiva,

à Sertã pode incluir se, sem favor, entre
as melhores estâncias de repouso pelas suas
condições naturais e porque já dispõe de um
certo número de atractivos e comodidades
ques a pouco ce pouco de uluro, irão melhorando
cm quantidade e qualidade por muito que pese a
certos detractores alheios. a quem ficamal denegrir
H nossa terra quando preten tem fazerpropaganda
daãs suas! Ora isto prova que a nossa terra lhes
faz sombra, quere dizer, que tem algumas con-
dições de superioridade que marcâm e se evil:
dençiam,

Numa palavra, é a inveja que fala e bem
certo é que nunca a inveja medrnt nem quem
ao pé dela morou,

O facto, claro e evidente, é que a Sertã.

estã no mapa

E
E =

Ntussolim

A personalidade de Mossulini comtinna
em foco, o que é natural dado o recriidescer
de paixões mótivado pely queda da laália e
rutura do «Eixo Proglamando-se a si prós
prio chefe do partido iascista republicano—
que estranha e confusa desigiação !-— Musso –
lini, com a sua atilude, vem cavar mais fundas
as dissensões ialianas c agravar os padeci-
mentos e males da sua pátria, martirizada pela
guerra é pelas lutas civis, a que estão sujeitos
todos os países vencilos.

Mussolini foi submetido ao cativeiro. Con-
tudo. havia alguém que o não queria abando-
nar à sua sorte na hora amarga da derrota:
era Eliller; Todo fez para o libertar, indife-
rente aos riscos que tal emptêsa cemandava.
Um grupo de paraquedistas e aviadores cota-
lasos levou a cabo a cinprêsa sem que os
vitardas csboçassem uma defesa.

A intervenção da iller podia ser e foi,
de-certo; ditada por conveniências políticas o
militares, mas: lambém reveste uma inegualá-
vel prova de gratidão, que raríssimas vezes st
olerece àquéles que um dia calem na desgraça,

férias

d Ra

às Férias estho port Tio.
Não Lardu due os poucas. funcicidçios A

(Ernie ap pb]

lápi
«à lápis

ki nesit Caso por que preco
vip a ger penaido o vinha npro:
A Sano *

Talreç estejanos a falar an-
tes de dempt, mas Parece-nos que
q rtadenttor gudard mal se não
tone eum conta a abundância da
ciulhatia. Seda fartura de vinho
g autuitivo que o custo hide des-
ver, Jacihiaudo-se à compra e
consunto dum produto que, pela
suma saitreça, devecser qremnirel
a todesp por ouina fado, 6 larra-
dor não derme querer sujeitar-se
ao risco de fc com as didegas
cheias duraute fempo EXCEssEA,
para, mais iarde, o ter de pen
der por qualquer preco, eubemelt-
do, apenas, d lei da oferta!

Ch larrador deve procurar
Star as suas despesas, que são
muitas, e curtar tuna baixa de
preco prejudicial. Pixanda qu

“preco remunerado quanto bage o

ta. Manter tim preço elevadis=

“simo, ad ma forca, Cum se estis.

DUsaeinos em úpoca deimportacdo,
e disparate, É o tempo o dirá.
e
O CASCALHO de dleuaas

* qUas Principion 4 sum res
movendo, mas com um Jal lemiio
dão que, parece tratar-se de um
serviço sem grande importância…
quando, afinal, o transito ampõe
a remoção, da via pública, des
entultioo anleis e muito especial
mente dos que obstruem as vale
las.

a

» eindinras estão no fim é,
E dum modo geral, 08 pini-
uuitores estão satisfeitos. Hu
muito vinho e a qualidade é dp
Eloi,

Alrunas pessoas experimen-
taram fazer aee de másto-cur-
centrado. eriendo resultados sa.

fIafuforios,

del fada
“o ET q

PIRMASE ara caminho
A dr Aetrepole Aniónio Nie
nes da Sitra Compinho, filho de
António Nunes da Silva jato,
da Sertão que embarcur para
Lindo dd talveç dois anos. Fui
Ho concedida numa bulsa de estu
do para tirar o ocursg das Delas
Avies. O que nda é de surpreen-
der porque o upa, mostro pesi-

“pre tima grande vocacão para o

desealdin,

E da sua autoria qu desenho
da nossa igreja qmalriz que ju
Bltamos ne CPoca em que se fez
larga propiganda das obras de
restauração do templo. Bessa tra-
dolho conquanto não SE posa
considerar de grande complex
date, revelou uma perfeicão que
não passe despercebida dos entendidos e curiosas nd indléria,

 

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Said soaR ppa jo

Lisboa-Sertã de:

Lisboa-Sertã para:

Alvaro “Aos Domingos

(PARA AMBOS OS SEXOS)

‘ Curso dos liceus.
Admissão aos liceus e
Instituto Comercial e in-
dustrial.

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age » so mm
tolgi ”

EDITAL

MINIST ÉRIO DA GU ERRA

aa Direcção Geral–4.? Reparti-
ção-«Servi iços de Remonta

Requisição de Solipedes para O
Serviço: do Exército

—Por ordem de E ga 20

A BlcILo da Guerra são, por êste
modo, avisados os proprietários
“de; Solipedes para os apresenta-
rem no dia 26 de Setembro de
43 às 7 horas nos locais abaixo
designados, para serviço extraor-
dinário e urgente do exército.

“2º O “proprietário que não
apresentar os seus cavalos, éguas,
“muares ou garranos, incorre na

pena de prisão militar ou na if-

corporação em D, D. e os Soli-
pedes ser-lhe ão apreendidos e
entregues ao sérviço militar, sem
«que, êle tenha direito a indemni-
zação alguma,
3º-—A afixação do presente,
edital nos lugares públicos, é avi-
so € intimação suficiente para à
apresentação dos Solipedes con-
vocados.
4º-——Em nome dos altos: inte-
rêsses do Estado e do interêsse-
dos próprios proprietários, roga-
se a tôdas as autoridades é mais
pessoas que dêste edital tenham
conhecimento, que dêem a esta
convocação é requisição a máxi-
ma publicidade, e a levem ao co-
nhecimento de todos os interes-
sados, facilitando-lhes por todos
os modos o cumprimento dó de-
Ver.:
5 “Todos os Solipedes devem
ser apresentados ferrados.

Locais de reunião onde de-

– xem | apresentar-se os cavalos,
éguas, muáres e garranos exis-
tentes nos concelhos abaixo desi
gnados: Concelhos—Sertã; Lo-
calidades onde os Solipedes de-
vem.comparecer — Ferreira do Ze-
ZeTC,

“Observações: Este edital deve
ser afixado em tôdas as estações
e apeadeiros de caminhos de fer-

“ro, portas das casas onde estejam
instaladas Repartições Públicas,
Câmaras Municipais e Juntas de
Freguesia, Praças públicas, Lar-
gos e outros lugares treguentados,
como Mercados, Templos, Tea-
ROS ete.

Lisboa, 160 de Setembro de 1943

“O Chefe dos Serviços de Remonta
(Juserino)

a) João Pinto de Almeida Ribeiro
Tenente (o ‘oronel de Cavalaria,

afêo xá ê
A Companhia de Viação; > » ASS, L a, a avisa OQ

“Px.” Público. que em 15 de Julho de 1943 começaram à vi-
sorar as seguintes carreiras:

Oleiros — Diária -exepto aos Domingos |
Alvaro — A’s Segundas- -Feiras |
Pedrógão Pequeno -A’s 2.º, 5. e Sábados
Proenca-a-Nova — A’s-Segtiandas e Sextas

Oleiros — Diária —-exepto aos Domingos

Pedrógão Pequeno —A’s 4.º, 6.5 e Sábados
Proença- a-Nova—A’s Quintas e Sábados

Esta Companhia pede ao Ex.””º Público o favor de se fazer acompanhar de um nú
mero de volumes o menór possível, pela dificuldade em adquirir E

3 se000 :

sessso sos00% pro fode

A Comarca da Serta

i Castelo Branco-seriã-Figueiró
| dosVinhos-Coimbra:

A’s ‘Fêrças, Quintas é Sábados

Coimbra-Figueiró dos Vinhos
Sertá-Castelo Branco:

| A’s Segundas, Quartas e Sextas
| SertãCoimbra-A’s 3º e dias 23 (ida e
| e volta) nêstes dias.
f Serta-Castelo Branco — Aos Sábados

| Castelo Branco -Sertã-Aº 2,º-Feiras

Emissões dos ESTADOS UNIDOS
EM LINGUA PORTUGUESA

(Recorte esta Tabela para referência futura)

Horas

Estações Ondas: Estações Ondas Estações Ondas
TAS NWRUL 384 m, WRUW 49 2.6 mm. WISLI 30.6m,
845 NWRUL 384 m. WELI Sos m WETS 396 m.
9,45 WKLI 307 m, WKTS 39.60 m.
1 45 NKLJ 19.6 m. WGEO 495 m.
o NWRUW 255m. . WKLI Igóm.
E 45) NX’DPIIG
18/45) NWRUS 19.8 m. E :
19,45: WGEA 25.3 m. NWVRUS ig m.
é : NWGEO 195 m.
=0,45 às 1,15 | DITA E Meia hora de programa especial em .
É 51,45) a a Es no Ru e noticiário.
2245) WKL] 30.7 m.

Emissões diarias

OIÇA a VOZ da
AMERICA:mMARCHA

COLÉGIO DE
EN LN ALVARES:

Alvará nº 42

“Secções masculinas e femininas em edifícios independentes
Ste e afastados, tendo cada uma o seu internato. Sh

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b) religiosa. Douramento em altares, a ouro fino, prata e doura-
dura. Mordentes e brunidos.
TODA A OBRA DE TALHA — Tribunas, altares, castiçais,
tocheiros, banquetas, cadeiras paroquiais, estantes para missal, câdei-
ras, auardaventos. Elcas ClC.

FINGIDOS : a todos os mármores e madeiras.
INTURAS : Bandeiras | em sêda eom artísticas pinturas para
irmandades; IMITAÇ ÃO a damascos a côres próprias e esco-

-lhidas. Pinturas em Tabuletas de Vidro, Madeira ou Pedra,
– PINTURAS e retoques em imagens com esmerado acabament

Q

Pesa atado quê Se saca à lu ponto d n

Auto- «pintura à Pistola, pintura e reparação em autos e mobílias, ras
balhos à prova no distrito de Castelo Branco, Santarém, Colmbés! O
Guarda. Trabalhos na Exposição do – Mundo Português e na; Nau
Portugal. Executam-se todos os trabalhos que respeitam. a arte religiosa.

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— Um Soneto

 

De Motta Ferreira

Se quando entardecer a juventude

(Que desperta a velhice embrionária,
A Vida, sem o manto que te ilude,
Fôr monótona e fria e solitária;

Se um dia na minha alma visionária.
Teu riso em dor eterna se transmude,

 

Eu que no mundo vivo como um púria .
Serei teu norte no destino rude!

Podes então sentir a nostalgia
Desta alma que namora noite e dia

cas O teu olhar, tão cândido e disperso,

PORTO.

Desta alma torturada que, num grito;
Condensaria em si todo.o: Infinito
E poria a teus pés todo o Universo:

Uma ideia em

A aquisição do auto-maca
pelos Bombeiros Voluntários
dh da Sertã

Sôbre o assunto;emite q ho-
Je 0 seu pareçer o distin-
“ tomédico de Oleiros;sr.

“»dr. Acácio Barata Lima.

“5, Senhor Diréctor do Jornal
«A Comarca da Sertã» e
meu Amigo :

“Rôra meu propósitoa presentar –

pessoalmente “a resposta à mui
prezada carta de V. Ex.”, oportu-
namente recebida, sôbre o pro-
jecto-de aquisição de-uma «anto-
-mata» por parte da ilustre Ásso-
ciação dos Bombeiros Voluntários
dá Sertã. ais
“Porém, razões multiplas de or-
-dem -pessoal-e profissional fôram
condicionando o adiamento de
“umatal oportunidade, e, daqui,
– o meu prolongado ‘silêncio, falta
que espero o meu Amigo me re-
temer th
Modesto «João Semana» de
uma-região- pobre e muito afasta-
da” dos grandes centros onde, por
insuficiência de recursos de tôda
a “ordem, mais fregientemente
surgem as oportunidades que o
projecto em causa viga remediar
parcialmente, ‘é com sincero e vi-
vo: entusiasmo que abraço, perfi-
Iho–e defendo uma iniciativa de
tão: elevado alcance é valioso prés-
tino. | : E
“De há muito e dia a dia se
vem reconhecendo como imperio-
sa e urgente uma tal realização.
‘São do nosso conhecimento

directo múltiplas oportunidades –

em que por falta de meio de trans-
porte rápido e adquado, e mera-
mente nos tempos dificeis que
vão passando, :a muitos sinistrados
e doentes não fôram prodigaliza-
dos os indispensáveis recursos te-
rapêuticos que só um meio pró-
prio-e convenientemente apetre-
chado, mas distante, poderiam.
encontrar. à j

– E” bem lamentável triste e pro-
fundamente doloroso que em ple-
no coração de Portugal, ainda se
possam verificar, e com relativa
frequência, faltas e imsuticiências
como as que vem de ser aponta-
das de uma forma genérica, mas
que facilmente podem comprovar-
-se, e de que resultam, por vezes,
as mais funestas consegiências.

Para muitos uma tal realização
atigura-se-lhes um luxo dispensá-
“vel. -E, na verdade, assim se po-
deria pensar quanto aos casos
simples. À auto-maca, porém,
com um dispêndio sensivelmente
equivalente a um automóvel não
só serve para Êstes casos mas ain-
da para todos, e, consequente-

Rs

mente, não pode considerar-se
“um luxo, mas sim uma neces-
sidade.
Desnecessária se me afigura,
pois, uma mais ampla justificação
da iniciativa que a todos os títu-
los e por tôdas as razões se impõe
ao apreço e consideração de to-
dos os que no bem comum e no
progressivo “desenvolvimento de
sua terra e da sua região, vêem a
mais perfeita integração de um
supérior espírito de baitrismo e
solidariedade. |
E, assim, resta-nos bem-=dizer
da hora feliz em que surgiu a ini-
ciativa de um empreendimento
que sobremaneira honra e digni-

beiros Voluntários da Sertã, seu
berço, seu amparo e possivelmen-
te o seu realizador. – e

Para: tanto -epotque, ‘em ver-

– dade, não é possivel fazer mur-
celas sem sangue, bom será que
acorde o adormecido espírito de
filantropia da boa gente desta te-
gião e meramente o daquêles em
quem, a êsse nato condão de be-
leza imoral se associa, em hatmo-
nioso conjunto, o Dom da rique-
za. material,
“E isto, meu Amigo, o que
-pênso quanto à’ iniciativa em cau-

-sa, e oxalá em breve ela seja uma
realização.

“Renovando ias minhas descul-
pas pela demora e com a maior

“consideração, creia-me .

Am.º mt,º At.º e Obg.,
Oleiros, 26/VIlg43.

Acácio Barata Lima.

-— AGENDA

” Encontram-se: em Figueiró dos
Vinhos, o sr. Adelino Salvador
Santos, de Lisboa; no Quteiro da
Lagoa, com suas familias, o sr.

Eduardo Martins, do Pórto e Jo-,

sé Nunes da Mata, de Lisboa; na
Sertã, com sua espôsa, o sr. Ama-
ro. Martins e com sua espôsa e
filha, o sr. Francisco Fernandes,
de Lisboa; no Olival, o sr. Joa-

= quim André eespôsa e nos Cal-

vos, o sr. Albano Antunes Costa

– e espôsa,

—Estiveram: em Pedrógão Pe-
queno, com stia espõsa, o sr, An-
tório Rodrigues, de Lisboa; na

“Serta, o’sr. João Borges e espô-
sa, de Lisboa e osr. P.º Alfredo
Martins Dias, de’ Alcains; na Pa-
pada, o sr. Mário Cardoso, de
Lisboa. a E
-—Regressaram da Figueira da
Foz a st.* D. Maria. EEmilia:“Ta-
vares Lopes, espôsa do sr. Assis
Lopes, e seus filhos. –

Êste número foi visado. pe-
la Comissão de Censura de
Castelo Branco.

A’Comarocr dalsSeritã..:

ea da Coma cama

CARDIGOS, 10

Duas crianças-de 8 a 9 anos
estavam brincando com uma ma-
chada. Um dêles sem querer, dei-
xou caír a-mackada sôbre a mão
do companheiro, Luís Cardoso, ‘
decepando-lhe o dedo maior da
mão esquerda, [filho do sr. José
M; Cardoso, de-Vales, desta fre:
guesia, onde êste lamentável de-
sastre-ocorreu.

-—-fstão decorrendo as testas
anuais em honrado S, “. deesus..

“Tem “pregado o nosso patrício
‘e-bom “amigo Rev. Padre Henri-
que Louro, que muito tem agra-
dado: sem favor o afirmamos, No

Domingo haverá a-comunhão so- .

lene “de -quási quatrocentas crian-
ças da catequese.
“Estão auxiliando o nosso Pá-
roco os Revs’ Padre João Lopes,
Padre Luís António Aparício, Pa-
dre Sérafim Tavares é Padre Da-
vid Rosa.

—Festejou, hoje, o seu 53 ani-
versário esponsalício O nosso velho
e bom amigo sr. José de Oliveira
Tavares Júnior e sua espôsa D.
‘Maria“do Rosário Viegas Vavares.
Por êsse motivo se reuniu quási
tôda: a suã Família ‘para o festejar.

-— Começaram as vindimas.

A chuva benéfica veio aumen- –

“tar a colheita que se apresenta

razoável.
—Como nos anos anteriores
tem vindo passar as férias a esta

vila várias famílias. : Entre elas |
contam-se as dos srs. Dr. Alves.

Martins, de Santarém, Dr. Mário
Sequeira, de Lisboa, D. Maria da:

” Assunção Dias, de C: Branco, An-
“tónio V. Tavares, de Santarém,

fica a ilustre Associação dos Bom- .

– neira.

Alfredo Martins, António Sobrei-
ro e Virgilio Nunes, de Lisboa:

“aroppass FLbo rasas

“Labaz das Compras,

Recebemos o n.º; 3 desta uti-.

lissima públicação, que apresenta
centenas “de receitas culinárias.
Asrdonas’de casa, queinesta épo-
ca de’ restrições… e; aflições,
muitas vezes não sabem que vol-.
“tas dar à vida para descobrir o
melhor modo de preparar o al

moço e o jantar, porque lhes fal-
ta, julgam, matéria prima ade-
quada, dispondo de dois ou três
simples. alimentos poder confec-
cionar magníficos pratos se, pon-
do de parte a preguiça, se. sou:
berem socorrer do «Cabaz. das.
Compas», que salva tôdas-as si-
tuações dificeis, por mais intrica-
das que pareçam !

“ Extraimos daquele livro, uma:
receita ao acaso: . E
CABRITO ENROLADO

2 pezinhos de cabrito; meia
dúzia de cenouras; meia dúzia de
cebolinhas; 100 grs, de banha; 2
decilitros de vinho branco; alho,
pimenta e louro.

Desossam-se os pezinhos de
cabrito é estende se a carne na
tábua esfregando-a com sal fino,
alho “e pimenta, borrifa.se com
um pouco de vinho c enrola-se
muito apertado, prendendo com
em seguida com um fio forte.
Põe-se este, rólo numa caçarola
juatamente com do grs. de-ba-
nha, o vinho, as cenouras, as ce-
bolas, louro; sal, pimenta, um
golpe de vinagre e três decilhitros
de caldo. Põe-se a caçarola ao
lume e deixa-se ferver lentamen-
te, colocando umas brasas sôbre
a tampa. Decorrida uma hora,
estando o cabrito cozido e redu-
zrido: a tmôlho, passa-se pela pe-
Deita-se o resto da banha
na” caçarola, deixa-se ferver e
põe-se dentro o rôlo de cabrito,
rolando-o bem para que fique to-
do bem lourinho. Estando a car-
ne com uma bomita côr tostada
junta-se-lhe de novo o môlho ja
coado pela peneira, mexe-se; para
que não pegue no fundo do ta-
cho, juntam-se-lhe as cenouras e

cebolinhas é serve-se.’

Ê mk a
Faça os seus pedidos às
«Edições Vic» Rua da Palma
> 0 :
-2-3.º—[isboa,

– Domingos de Sousa

português
em LONDRES

O Ministério dos Negócios

Estrangeiros forneceu à Imprensa

a seguinte informação:
« Tendo sido dada por finda
a comissão que o sr. dr. Armin-

“do Monteiro vinha exercendo com

o maior relévo há perto de 7

“anos, de Embaixador de Portu-
“gal em Tondres, foi “nomeado
para substituir Sua Excelência,

também ‘ em comissão, o sr. D.
Holsteir
Beck, “Conde da Póvoa é Duque
de Palmela, que-aceitou o patrió-

– tico encargo.

A escolha do novo Embaixa-
dor, pelo seu nome e tradições

“de família, ligada a períodos his-

tóricos da maior intimidade das
relações Luzo- Britânicas, pela
sua educação na Universidade
Inglesa. de Cambridge e pelos
seus princípios e. sentimentos pa-
ra com a Gra-Bretéenha é para o
povo português e, decerto o será
também, para o povo britânico,
uma individualidade, que é ga-
rantia de continuidade de, politi-
tica “de estreita amizade, que os
dois govêrnos têm invariâvelmen-
te seguido».

Notícias

diversas

Fei transferido de Oleiros
para a Nazaré o Conservador
“do Registo Civil-sr. Dr. António
Ferreira Pinto.

-—Da fôlha oficial de 11 do:

corrente corista a distribuição
de superfosfatos de modo a as-
segurar o seu fornecimento pa-
ra as sementeiras de trigo e de
COREGIO. do au E

“—Vai ser aumentada de 20

“mil contos o número de moedas
de prata de 2850 e 5800 actual:
mente em circulação, em virtu-

de de se reconhecer instficien-
te para as actuais necessidades

de trocos a quantidade daque-

las moedas existentes…
rp deiossosdos

“Nascimento

Em Lagos teve o seu feliz

sucesso, no dia Il do corrente,

“dando à luz tim robusto rapazi-
nho, a- sr. D. Maria Margarida,

Velhinho dos Santos, dedicada

“espõósa do st. Júlio Fogaça dos.
Santos, digno: funcionário «dos:

Serviços Municipalizados da Ca-
mara Municipal daquela cidade.

-Mãi e filho encontram-se de
saúde. O neófito é neto pater-
no do nosso patrício e amigo
sr. José Félix dos Santos, há
muitos anos residente em La-
gos, onde é- empregado des
mesmos Serviços. Re

ctpoppesosposrsos

— Doente:

Tem passado “bastante inco-
modada de saúde a sr.* D. Laura
Morais Carneiro de Moura. :

Muito sineeramente desejamos
as suas rápidas melhoras. |

E

Casamentos

‘No dia 1.º do corrente cele-
brou-se em Lisboa, na igreja de

“Arroios, o casamento do nosso.

amigo ar. Mário Fernandes, di-
gno 1.º Sargento enfermeiro da
Armada, natural da Cava (Ma-
deirã), com a st.” D. Maria Lui-
za Loureito Marques, naturalda:
Marinha Grande, sendo madri.
nhas a mai da noiva. st“ D.
Maria Barbosa Marques e a st
D, Maria de Barros e padrinhos
os srs. Tenentes da Armada

Melo Rodrigues e Armando Re-

bêlo da Silva.

Os nubentes fizeram uma
larga digressão pelo norte e cen:
tro do país, fixando residência

– em Lisboa.

—Na igreja de S. Pedro de
Alcântara, em Lisboa. efectuou-
se, em 4 do corrente, o casa-
mento: do nosso amigo sr. En-
genheiro – Agróriomo. Reinaldo |
Lima da Silva, residene em
“Lourenço Marques, natural da
Sertã, filho do sr. Luiz Domin-
ques da Silva, já talecido, e da
sr D. Albertina Lima da Silva;
com a st.* D. Mariana do Car-
mo Blanco Mendes e da sr* D.
Maria do Carmo Blanco…

O noivo fez-se representar
por seu irmão sr. Emanuel-Lima
da Silva. Vs

Apadtinharam o acto, por
parte da noiva, seus pais e, por
parte do noivo, seu irmão e
cunhada, srt; dr. Raul Lima da
Silva e espôsa sr.” D. Mária
Alice Belo Cotrim Figueira Lt-
ma da Silva. a
“A: noiva embarcou, no dia
11, para Lourenço Marques no
vapor cAngola».. o

Aos simpáticos casais deseja
<A Comarca da Sertã» tôdas as:
venturas de que são dignos:

epposopofiasasasro |
Instrução

“- Foinomeada regente do pos-
to escolar da Passaria, fregue-
sia da Sertã, a sr“ D. Judite:
Magalhães. Es
— Fôram colocados nas escolas
abaixo. indicadas, os seguintes |
professores: Roqueiro (Oleiros),
). Alcina Morgado Moura; Bra-
vo (Sertã), D. Maria Júlia Mes-
quita; Carvalhal (Sertã); D. Mas
tia Emília Soares; e Salaviza (Vi-
la de Rei), D. Belarmina Mendes

f

AIOBSD. E
Dedos Drop ena
Interêsses regionais |

Foram reforçadas as compar-
tisipações concedidas-às Câmaras
“Municipais, de Proença-a-Nova;
para a obra de pesquisas de
águas, déstinadas ao “abasteci-
mento da vila e da Sertã, para a
obra “de abastecimentos de água
a via, se

Foi prorrogado por mais seis
meses o prazo concedido à Cá-
mara. Manicipal de Vila de Rei
para a conclusão dos trabalhos:
da obra de captação de águas.
destinadas ào abastecimento da
vila, BRU o

Gastando uma insignificância,
pode anunciá-los. na «Comarca
da Sertã», . nd

NEM GT ‘ O URSS à

obras de grande valor que as pessoas letradás

“de Sernache do Bomjardim’e de tóda a vasta

região que a circunda

conhecer :

devem adquirir e

Antiguidades, Famílias, varões ilustres de Ser:
nache do Bomjardim c seus contôrnos –
em 2 grossos volumes, por Cândido da Silva Teixeira, investigador paciente e

probo, quê honrou a sua“aldeia natal e
Entre os numerosos capitulos contam-se:

Históricas da mesma região», «A Vila da Sertã eo seu termo»»,

a região com uma obra incomparável.
«A’região Sernachense»», «Efemerides
«Vilas e conce-

lhos de Alvaiáze;e, Alvaro, Amêndoa, Cardigos, Figueiró dos Vinhos, Oleiros,
Pedrógão Grande, Proença-a-Nova é Vila de Rei ele.» > e

Sernacne do Bomjardim

«Um pa sado conhecido

consciente». — Mamiel de: Sousa Pinto — (Palavras de

prévias»).

representa a melhor garantia de um: futuro.

abertura das «Explicações

Quitro. belo. volume-dé 400 páginas, do mesmo autor, recheado dé precio”

sos traçós monográficos e descrições históricas e múitas gravaras, Está esgotado.
>-obras que valorizam, por-si só, uma biblioteca patrícia. ;
“Encontram-se à venda: — SERNACHE — Herdeiros de Cândido da Silva –
Teixeira, — LISBOA — Armando G. Teixeira, R. Carvalho Araújo, mº 174-A —

SERTA —Na Redacção de «A Comarca da Sertã».».

 

@@@ 1 @@@

 

MULTO DERIGADOS,
Sr. Antônio Antunes Júnior!

No número de 4 do corrente,
numa simples «nota a lápis»,
desabafámos as nossas mágoas
por já há muito não comerinos

– manteiga, a deliciosa manteiga
sem a qual não é possível fazer

– as torradinhas saborosas!
– Comovido, impressionado com

o nosso lamento, o nosso bom

amigo sr. Antônio Antunes Jú-
nior, activo comerciante no Bar-
reiro, apresscu-se a enviar-nos
um tachinho de barro cheio do
famoso e saiidoso produto ali-
mentaár, numa manifestação de
amizade enternecedora e que bem
– fando calou no nosso coração.
Que rica e deliciosa manteiga!
Já nos não recorda quando hou-
véssemos comido manteiga tão
fina, tão boa, um produto exce-
lente e sem rival, que, se honra
o fabricante, não honra menos os
estabelecimentos que os têm à
venda-—os importantes e acredi-
tados Estabelecimentos Comer-
ciais Maria Leopoldina da Silva
e António Antunes Júnior, repre-
sentados por êste nosso amigo,
da rua do Lavradio, 15 a 17.
30 a 38, do Barreiro—.
” Quando a manteiga chegou a
casa, envolvida em alvo papel
translúcido, metida no tacho,
fresca, amarelinha e apetitosa,
os chefes e os miúdos frodearam
o recipiente com todo O respeito!
e mil cautelas, como se estives-.
sem em presença dum grande
tesouro — que o era, de facto! —
admiraram o conteúdo, cheira-
ram-no e fizeram, acto continuo,
parecendo que impelidos por mo –

Ta oculta, uma calorosa e prelon-..

gada manifestação de simpatia à
manteiga, de mistura com estre-
pitasas ovações ao generoso ami-
go, que, inteligente e sâbiamente,
tomou por apélo um simples de-
sabafo,. Via-se nos olhos de to-
dos aflorar. furtivas lágrimas de
comoção e de reconhecimento !
E belo presente ainda é as-
sunto de tôdas as conversas fa-
milhares.
– Fambém nos sensibilizou o
amável cartão que vinha junto ao
“tacho, cujas palavras se harmo-
nizam com-a verdadeira amiza-
de, mas não com o sentido das
” preporções. .. E
Pois muito obrigados por tan.
ta gentileza e se a não podemos
retribuir com presentes de igual
valia, seja-nos ao menos permiti-
da a gportunidade de o fazer com
provas de amizade e dedicação.

“E um grande abraço de sin-.

cero reconhecimento é o melhor
desejo de prosperidades aos acre-
ditados «Estabelecimentos Co-,
merctais» do Barreiro.

apper ro rloco ser
Notas a lápís..
(Conclusão da 1.4 pág.) i

nha à 15500 quarteirão e depois,

daí a algum, tempo, resolveu cle- |

vá-le para 2850!

E bonito isto, pois não é!,

Parece brincadeira de garotos!!!

HH tempo o amigo Demétrio
E Carvalho recebeu uma car-

ta com o seguinte enderêço:

«Dimétra Cárbaiho — (Grémen da
Labourá dá Serta»

Labourou esta obra prima o
sr, Ferraz dá Milheiroz. Merece
um prémeu !!!

DR. ARMINDO SILVA

Escreveu-nos o sr. dr. Armin-
“do Silva uma penhorante carta de
agradecimento pela noticia, dada
hã tempo, da conclusão da sua

– formatura em Medicina.

Não tem o sr. dr Armindo
Silva nada que agradecer. Des
viamos-lhe essa atenção pela ami-
zade que nos liga a sua família

Chaige do Di nd *

e pela consideração que nos me-.

rece seu pai, o nssso bom amigo
sr. Firmino Lourenço da Silva,
da Arrochela.. N

A Comarca da Sertã

A MARGEM

DA GUERRA

o GERMANY é

iê npta= eres NIENNA

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(== SCARPANTO A. A

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Dons ia ÉS

quem são concedidasfumas semanas de lazer

“voltem às suas habituais ocupações « os estu-

dantes preparem as malas para partir. Nesta al-
tura já eles estão dando um balanço à situação,
analizando o Caminho percorrido e.a percorrer:
e êste parece excessivamente longo, difícil e te-
nebroso… As exigências são cada vez maiores,
os cursos complexos e se se logra êxito na
carreira surge, depois, a dificuldade de uma co-
tocação, nem sempre,de harmonia com o traba-
lho extenuante de longos estudos nem com as
somas elevadas que éle custou, de tal quisa que

“deixam depauperado pot largos anos o mais só-

lido património !.
Vive-se na dúvida permanente de saber o
que será melhor para assegurar o futuro dos fi-
lhos: se um curso, que raros podem tirar, se
uma profissão, para que nem todos têm queda,
se a burocracia. já saturada e de limitado hori-
zonte, se a lavoura, tão pouco rendosa… que
vai empobrecendo aos poticos Os poticos que por
ela se deixam reduzir! E
“O ideal seria que cada um, pondo se de par-
te os recursos financeiros de que se pode dispor;
fôsse submetido a um estudo prévio, adegtiado,
pára conhecer a sua vocação para-uma determi-
nada actividade, porque, segundo está averigua-

do. com excepção dos tarados, todos neste mun- .

do têm habilidade para qualquer coisa, Desta
forma, evitar-se-ia que, por vezes, encontrásse-
mos diplomados que fazem triste figura na vida
prática, podendo ser óptimos artistas e que al-
guns rapazes humildes, abandonados à sua sor-
EEE E –

MAPA-DA AREA DO MEDI

“Crónica da semana

(CONGLUSÃO DA 1.4, PAGINA )

ad Da ADO Ge ada A a, é
TERRANEO

te, deixassem de ser bons médicos, engenheiros..

ou advogados para que sentiam inclinação.

so.
MK E

Coelhos, lebres, perdizes…

“Mal despontou o dia 15 de Setembro; coes

“lhos, lebres e perdizes viram uma fana com os

devotos de Santo Humberto, que um mês antes
tudo vinham preparando para que-o início das
hestilidades não os apanhasse de surpreza!

Caçadores e cáis rompem por esses: vales,
encostas e montes, embrenhando-se no mato
densa em que o bicho nratreiro buscou esconde-
rio: à sua astúcia opõe-se a sagacidade e agili-

“dade do cão e o tiro, nem sempre serteiro, do

homem !
‘ Nesta luta porfiada e sem tréguas não raras

vezes o egelhinho ladino consegue escapar-se
das arremetidas inimigas, que as pernas não ser-.

vem. para outra coisa…

Os caçadores da Sertã, já experimentados
nas lides venatórias, quiseram obter o melhor
resultado no dia da abertura. Nem todos foram
felizes, mas a época é longa e daqui até ao fim
ainda há probabilidade de obter destorra de jeito!

E não se esqueçam de nós, que nos pelamos
por um coelhinho com arroz como-o gato pot
bofe ! Hip

Eduardo Barata

Apróxima-se a época
da azeitona!

E. preciso que não se descui-
de com o seguro du seu pessosl.
Uma-imprevidência pode custar-
-lhe cara. Tenha em conta que
os riscos são constantes.

BAILE
a favor do.

“HOSPITAL

eia ea iara aiii niagaia

SAIBAM OS VINICOLTORES

que do princípio de Outubro até
15 de Novembro devem ser po-
dadas as videiras; assim, reben-
tarão 15 dias mais cedo e as suas
uvas são mais gradas. O caso

“Faça o seu seguro na Compa-
nhia «Soberana? |
Agente na Sertã — Eduardo
Barata.

Pepper E pastar
Bichas de respeito!
Um sujeito de Vimieira (Mea-
lhada) encontrou no poço da sua
propriedade, quando procedia à
“Jimpeza, duas enguias que pesa-
vam–nada -menos” do que 2,350
kg., medindo, cada uma, um me-
tro de comprido ! A mais nútrida
tinha o pêso de 1,350 kg.
Com uma arrozada.., –

António Pedro Marçal

Encontra-se na Cumiada, vin-

do de Lucala-Luanda (Angola), |

onde está estabelecido há nnos,
o nosso estimado assinante sr.
António Pedro Marçal, a quem
apresentamos Os nossos cumpri-
«mentos, desejando-lhe uma Jonga
c óptima estadia entre nós.

ertores fosso ggas
“Manifesto de milho

Até o dia 30 do corrente, os
lavradores devem fazer os mani-
festos, da sua produção de milho.

Algumas senhoras e cavalhei-
ros que ainda sé encontram na
Sertã, onde vieram passar as fé-
rias, projectam organizar hoje
um baile, no salão do Grémio
Sertaginense, em benefício
nosso Hospital, ideia muito sim-
pática, e que, por isso mesmo,
deve merecer O apoio entusiástico
de todos os sócios daquêle club.

Estão abertas inscrições no
Grémio e na Pensão Branco para
tal efeito; Haverá, durante a
noite, um’ primoroso serviço de
bulete e leilão de alguns objectos
de valor, revertendo o producto
liquido para-o Hospital.

O baile será abrilhantado pe-
la, troupe musical: de. Angelo

Mendes, “que é garantia segura:

do maior êxito.

Espera-se a vinda de bastan-

tes senhoras e cavalheiros de fo-

ra; especialmente de Sernache,

Cabeçudo, Pedrógão Pequeno,
Proença-a-Nova e Sobreira For-
mosa, para onde foram dirigidos
convites.

Na Sertã reina grande entusias-
mo por mais esta festa, que, co-
mo as anteriores, imarca uma
época de realizações felizes: no
que diz respeito a divertimentos
elegantes.

do:

explica-se: as videiras estão
exaustas por tanto tempo de es-
vagem; depois das primeiras
chuvas, começam a deitar raizes
ea criar seiva. Cónvém que a
poda seja orientada de forma que

a setva se concentre numa vara –

ou duas ou dois ou três talões €
não em dez cu quinze varas, nes-
te caso, haverá uma dispersão de
seiva que rouba tôda a fórça à
videira. à
Retprotogereem DRE demente doe

Convocação.

de solípedes

importante

Somente devem comparecer
no próximo dia 26, as 7 horas
da manhã, em Ferreira do Zê-
zere, os solípedes que fôram já
recenseados e fôram aprovados.

Devem fazer-se acompa-
nhar dos respectivos – boletins
ou guias.

CASS ZA ENS GTS EZESA STA

PAPEL

Para embrulho, miúdo e fô-
lhas’ grandes, pardo e.de jor*
nal, vendem-se grandes por-
ções nesta redacção.

“Sade SE

NOTICIAS |:
MILITARES
REVISTAS de INSPECÇÃO
“Estão designadas as revistas

de inspecção: para o dia 3 de Qu-

tubro, das freguesias do-congelho
de Oleiros; para o dia rogdas
freguesias de Ermida, Macmelei-
ro, Nesperal é Cabeçudo, do gón-
celho “da Sertã e, para o dta: 15,
da freguesia de Montes da Se-
nhora; do concelho de Proença-
-a Nova, j
CONCOCAÇÕES
Devem fazer a sua apresenta-
cão; go dia 4 de Outubro, à dum-
ta Hospitalar de Inspecção, que
reúne no Hospital Militar Regio-
nal n.º 3, em Tomar, os mepre-
bos n.º8:5/1943-—Curniada-— Mas
nuel Nunes; 3/1 9g43-—Ermida-
José Dias; 5/1943 — Pedrógão Pé-
queno—José Martins; 31/1943—
Sertã — Francisco Rocha, éuja
guia fot enviada à C. M. de To-
mar: por; constar, que reside na-
quela cidade; imediatamente, em
Lisboa, o mancebo n.º 15/1043.
Sernaçhe do Bomjardim —Amibal
Correia, para baixar ao Hospital
Militar Principal e seguidamente

ser presente à Junta Hospitalar

de Inspecção do referido haspi-
tal; no dia 7 de Outubro, na R.
A. L. 4 —Leiria, os soldados 1,º
556741, António Gomes; 214441
José dos Santos Pereira; 043741,
Mário da’ Silva, da freguesia de
Sernache do Bomjarditu; 234/40,
José Luiz; 369/41, Augusto Mata;
Sh8141, Alberto Pires, da fregne-
sia da Sertã; 373740, Francisco
Bartolomeu da Costa l.ontrãa, da
freguesia da Ermida; 573741, Jo-
sé Lopes Bernardino, da fregue-
sia do Cabeçudo; 35741, José Si-
mão e 57174, João Vicente, da
freguesia do “Proviscal, O20g1,
Diamantino Eopes, da freguesia
do Marmelero; 64641, Custódio
António, da freguesia do Castelo;

Gst(40, Antótio Luiz Mendes, da

freguesia do Carvalhal: Saêfsi,

“Manuel Martins, da freguesia da

Várzea dos Cavaleiros; soojz,
Francisco André; 634/41, Manuel
Joaquim e 356/44, José Inácia, da
freguesia da: Cumiada; 3a8jgt,
Artur Fernandes, da freguesia de
Pedrógão Pequeno; no dia 5 sto
mesmo mês: no G. A.C A
Cascais, 551140, dosé Luiz Mar-

tins, da freguesia da Sertiz no

dia 3: na EP. A M–[ úmiar:
577141, António. Marçal.-da fre-
guesia de Palhais e 5784t, An-
tónio Nunes: Mendes, da fregue-
sia de Sernache do Bomjardim;
no dia 2: no R. A, |. 4-Leiria,
622/40, António Alves, da fre-
guesia do Marmeleiro; (68/40,
António Cruz Barata, da fregue-
sia de Pedrógão Pequeno; 145441
Joaquim Pedro, da freguesia do
Troviscal; 137/40, Custódio Ba-
rata Carmo Figueiredo, da mes-
ma freguesia; 147/44: Joaquim
Pedro, da mesma freguesia; 363
41, Manuel Arnauth, da fregue-
sia do Cabeçudo; 149/41, Acágio
Dias, da freguesia do Figueiredo;
322/41, Mantel Martins; aromg4,
António Mendes José e 21341,
Salvador da Silva, da freguesia
de Sernache do Bomjardim; 550]
40; José Pedro, da freguesia da
Cumiada; 159/41, António Lei.

tão; 161/41, José David Ferreira

e 354141, Luiz Martins, da fre-
guésia da Sertã; de 71 a 5: no R.
€.8 — Castelo Branco; 199/41,
José Luiz e 189141, José Luiz, da
freguesia da” Cumiada; 168141,
Higino Farinha de Almeida, da
freguesia da Ermida; 17141, Luiz
Alves Nunes, da freguesia do
Marmeleiro; 174141, Albino Nu-
nes Vieira e 179/41, José Antu-
nes, da freguesia de Sernache do
Bomjardim; 169/41, Adelino Fer-
nandes e 115/42, António Per-
nandes do Costa, da freguesia de
Pedrógão Pequeno; 172141, Da-
vid dos Santos, da freguesia do
Troviscal; até 5: ºno R. E. q
Lisboa, 644140, Elias João Ma-
nuel, da freguesia do Marmeleiro;
na 2.º €:’S.=Coimbra,
100/42, Joaquim Antunes, da fre-
guesia de Sernache do Bomjar-
dim;”no dia 5: no Rj E. 2—Lis-
boa; 1259/4t, Joaquim Ferreira
Miguel e 1047/41, José Pires Fa-
rinha, da freguesia da Sertã.