Echo da Beira nº12 12-03-1897

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CONDIÇÕES D’ASSIGNATURA

Amo, 15200 réis. — Semestre, 600 réis. — Trimestre.
300 réis. Brazil, anno, 65000 réis. Africa, ano, 25000
róis Fóra da Sertã accresce o porte da cobrança. Numero |
avulso, 30 réis. Toda a correspondencia deve ser dirigida ||
ao director do jornal, para Sernache do Bom Jardim. |

EXPEDIENTE

|car mas não encontrou, entre
os seus, em quem fazer a ab-
dicação.

Foi o seu primeiro reveze ahi
encontrou a primeira lição de
hombridadede.

A’s pessoas a quem enviamos o
nosso jornal, e que não queiram hon-
rar-nos com a sua assignatura, pe-
dimos a fineza de nol-o devolverem
immediatamente, para o que basta
escrever na mesma cinta— «Devol-
vido à redação»,

Em caso contrario, e visto quer,
nossa folha é enviada a muitas pes-
soas, por indicação d’outras, consi-
deral-as-hemos para todos os efeitos,
nossos assignantes.

sim succederia, mas mesmo
que assim não succedesse, não
tivemos nunca receios de vir-
mos a ser sacrificados ás suas
machinações, morrendo enfor-
cados nos seus laços e ciladas

A direcção superior da politi-
ca neste dístricto está por cer-
to nas mãos de pessoas leaes e
dignas, merecedoras de todos os
nessos respeitos, dignas de toda
a confiança e que não passa-
riam nunca sobre 09 elementos
valiosissimos que aqui teem,pa-
ra darem as mãose ampararem
na sua queda um adversario,
por muito que elle valesse,
quanto mais para salvar quem
não tem forças para manter-se
de pé.

Podiamser illudidos na sua
boa fé mas os chefes politicos do
districto, que estão nas melho-
resrelações com o chefe politico
d’este concelho, que havia de
ser consultado sobre esse as-
sumpto, como não póde dei-
xar de o ser em tudo que
diga respesto á politica d’este
concelho, seriam bem depressa
postos ao facto de que valem si
gnificam os expedientes do par-
tido regenerador.

Bem sabemos que não aban-
‘donarão ainda o campo da in-

MANEJOS POLITICOS

Quando o ultimo numero
dºeste jornal sahiu da machina
estavam já lançados por terra
os castellinhos de cartas que
ce sr. Baima, imaginando-se
noutros tempos, hava construi-
do no seu espirito desorienta-
do. sil

A manobra, ainda assim, re-
vella-se, em partes eguas, por
uma boa dose de audacia e de
manha

E’ a lucta desesperada pela
vida: uma ultima cartada, um
ultimo arranco, porque o che-
fe regenerador não se rende á
primeira imposição, assim co-
mo Os seus sequazes não ca-
hem ao primeiro impulso. Pre-
tende morer heroica e nobre-
mente quem viveu sempre de
artimanhas, como vs poltrões.

A desillusão começa a che-
gar ao campo dos adversarios,
com a desillusão o desespero
e com o desespero queima-se
o ultimo cartucho, joga-se O
ultimo recurso, grita-se deses-
peradamente para que as im-
precações dos vencidos abafem
os gritos de commendodos ven-
vedores

Entra-se mesmo no campo

nós, que a cima de tudo sabe-
‘mos fazer Justiça a quem a
merece, confiamos no bom sen-
‘so e lealdade de quem dirige a
politica do partido progressista
no districto e na Certã, con-
dos adversarios, arteiramente.| fiados em que enira os dois di
estabelece-se a confusão, para, vigentes reinará semprea m

à isti | lhor boavontade e concortia.
que não se distiagam lá do al-| UR DANSA 6 ponta ndo

| Bi:
to, os vencidos dos vencedores, | a , se
i los. te, um homem morto-—seja à

os chefes dos simples soldados. |!“ j nd
de fó enos, os|Cchave ou seja à :

rma que, ao m ‘ |

E i tam as desmenti-
que prepararam a dorrota não | pouco apo

) os das.

sejam coroados com os louros é
: Com elle morre o partido

da victoria. E já se faz alguma
na o regenerador n’este concelho:

isa!
E nd consolação. desaba esse edifício que ro
Em quanto lá de cima se construin, em tania ti
apura a quem pertencem os at, vida Proa e sem & ao
minhuse louros da victoria,pas-| encargos para O seu pa A
sam e soffrem-se com mais resi |€ desaba sem Ananda
gnação as dôres dos vencidos. | ha muito se 1a desmorsnando

E e
O sr. Baima ainda quiz abdi-

triga, em que são méritos, mas |

Sexta-feira 12 de Março de 1897

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO!

mai SEM ETC Pecado

“Rua do Vaile– CERTÃ

sem ruidos, e fracamente de-
fendido por quem o havia fun-
dado, com tanto ardor e cuida-
ido. E
|. R

eceioso da sua sorte, lan-

Não duvidámos de que as- çou mão dos ultimos recursos |

‘na lucta pela vida: conscio da
[sua morte proxima, pretende
arrastar na sua queda outras
‘victimas.

Nos paroximos d’esta agonia
saiba o partido progressista

mente.

São esses os nossos votos: e
‘se algum erro já houve, que
lesse seja o ultimo.
| Somos ainda obrigados a re-
‘servas, tal é o estado das coi-
|Sas, mas quando as circums-
‘tancias nos permittirem fal-

lar franco, sem rodeios esem
ambages, como É nosso. cestu-
me e desejo, trataremos aqui
n’este mesmo logar, esta ques-
tão com o cuidado e conmen-
tarios que ella merece.

A demora só fara o case
mais interessante.

DELA COD CI

BOATOS

São varios os que nos ultimos
dias tem corrido, ácerca das subs-
|tituições de funceionarios e mais
mudanças politicas que tem de fa-
|zer-se neste distrito,

Cremos porém que são prematu-
ras as notícias que tem corrido a
tal respeito, e a unica resolução
que julgamos definitivamente toma-
da, é à da substituição de todas as

ança politica do governo.
N’este cnso está o concelho da
Certã, mas não se sabe ainda quem

do nos consta, o ch ts do partido
neste concelho, sr. dr. Juão Ribei-
‘ro, não fez ainda indicação de ne-
‘nhum nome ao sr. Tavares BProen-
Eça, nobre chefe do partido progres-
‘sista no districto. Suppomos, po-
rém, que tudo será resolvido. em
‘breves dias.

Sappomos tambem sem funda-
mento, ou pelo menos sem bom
successo, o boato qua tem corrido, e
seguando o qual, o partido regene-
rador andaria intrigando e valen-
do-se de todos os meios, avivando
mesmo aggravos passados € esque-

João Ribeiro e ox seus amigos de
‘quem se arreceiam, porque lie in
Aigirão a mais
com os chefes da politica: progres-
sista no districto, em favor dºontros
elementos, com cs quaes tinham es-
peranças de amda vita ressuscitar.

pouco a pouco, minado pelos * Não acreditamos: mas se assim qu

‘manter-se nobre e honrada-;

anctoridades, que não são da confi-,

são os nomeados, pois que, segun-,

munumental derrora, |

| tada linha 40 réis

PUBLICAÇÕES
No corpo do jornal, cada linha 100 réis. Anuncios,

 

Repetições; 20 réis cada linha. An-

”nuncios permanentes, preço conventional. Os senhores us-
| signantes teem o abatimento de 20 0/9,

adversarios, presistentimente e [6, julgamos que lhe perdam o tem- |

‘po 8 feitio.

| A este proposito devemos entre-
| tanto fazer uma declaração,

| Não gostamos de situações dubias
ou ambiguas, mormente n’este

moment», cujas cireumstancias exit
‘gem posições claras, definidas e
|francas.

Não é esse, talvez, o systhema

‘preconisado em politica, mas é o|

nosso feitio e não transigimos facil-
mente com o dos outros, principal:
mente quando encontramos deante
de nóx uma deslealdade ou uma in-
gratidão a castigar e no caso pre-
sente não estamos muito resolvidos
a usar constantemente de meias pa-
lavras, para destrmur as cabalas que
por ahi estão a
mente.
Estumos sqni escrevendo e lan
çando todas as semanas à publicida-
de um jornal que nos leva o nosso
trabalho e o nosso dinheiro e que
aos chefes politicos não custa cinco

nascer constante-

partido progressista se encontra de-
sabafadamente dentro d’este untigo
baluarte regenerador, bem sabem
‘o8 chefes do districto a quem o de-
vem e não foi esta situação prepa-
rada com os bonitos olhos de nin-
guem,

Cumpra o gaverno com o seu de-
ver, porque bom sabe o que lhe
rumpre faser: nós cumprimos o

t
o, obdecendo é reconhecendo como
unico chefe politico n’este concelho
ao dr. João Ribeiro d’Andrade.
Cumpra, pois cida um o seu dever,
porque as responsab’lidas ficarão
‘com quem com netter as faltas.

| (38 pedimos isso, e não é muito.
| Não temos outras pretensões assim
(como tambem não temos ilusões
em politica; Duas qualidades que
Já reputamos muito boas, mas so-
‘bretudo temos ainda a completa
liberdade da nossa penna que não
|enfendáimos a ninguem.

Corra por isso o marfim e com
elle toda essa febre de intrigas e
‘boatus, porque nós ficamo-nos com
Vesta opinião gte é nossa ha muito
tempo: a pontica da Certã reserva-
nos ainda surpresas bem oxtraor-
dinarias,

Nada mais.

— a ps a mm

Matrizes novas

| Estão em reclamação as nóvas
matrizes que dizem respeito as fre-
‘guesias de Sernache e Nesperal.

| As reclamações podem fazer-se
taté ao dia 2 de abril: findo este

cidos, de forma a indispór o sr, dr. prazo são definitivamente encerra-,

“das.

| Abi fico o aviso,

> ssa — —

| Vindo de Lisboa, e de passagem

pasa sua casa d’Alvaro, esteve na
Certão sr. dr. Antonio Mendon-

| Os originaes recebidos não se devolvero.

nosso e não deixaremos de cumpril-.

CARIA DE LISBUA

A noticia da tomada de Na-
guema e das primeiras vanta-
gens alcançadas sobre os na-
marraes, . causou | vivissimo
jubilo em toda a cidade de Lis-
boa. Já ha dias que os mais
pessimistas propalavam boatos
aterradores; faziam funestas
previsões. O saber-se que a
columna expedicionaria se in-
ternára já ha Gias dentro d’um
matto cerradissimo, cuja des-
‘truição importa os maiores sa-
crifícios; que os namarracs
constituem uma verdadeira tri-
bu de salteadores, cobardes e
jastutos, adoptando como en-
|tratagema de guerra o interna-
‘ram-se leguas e lequas no sor-
‘tão, como meio seguro de can-

reis. Nunca lhes pedimos nada, e /carem e inutilisarem as forças
nada pretendimos agora. Se hoje o dos :

contrarios; que entre os
portuguezes iriam decerto es-
piões, desejosos de arrastar á
columna para alguma cilada
mortifera, tudo eram razões
para robustecerem as noticias
terroristas e darem-lhe condic-
ções de probabilidade.

Os telegrammas de Mousis
nho e Azevedo Coutinho fo-
ram um verdadeiro refrigerio
para tantas duvidas e receios,

O heroe de Chaimite mos
trou mais uma vez do queéca-
paz à tempera do seu caracter e
das ua bravura. Os soldados e
marinheiros portugueres, na
mais nobre, santa, e patriotica
das emulações, deram novas
“provas do seu heroismo e abs
negação pela patria. Todos
‘concorrevam para as glorias
“que se alcançaram e na propria
“organisação das companhias de
‘guerra, constituídas ambas el-
‘las por um pelotio de mari-
inheires e um de voldados de
(infanteria, Moúsinho quiz mos=
‘trar— e ainda bem que o fez—
‘que depositava à mesma conhe
lança e destribuia eguaes res-
|ponsabilidades aos soldados de
iterra e nos soldados do mar.

[e AA campanha ainda mal cos
meça. O primeiro arranco pos
‘vem deve decidir dos acontes
[cimentos futuros. A” lenda de
que os namarraes são inven=
‘civeis e insuperaveis as difh-
culdades do terreno em que se
acoitam, succederá o mesma
que suecedeu à do poderio doso dos

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vatuas, destruido: por comple-|
to <essa serie de proezas, epi-
<as; que Se chamaram Marra-
éune, Magul, Coollela, Manjan-
tose-é Chaimite. Assim O
comprehendeu a capital, no
jubilo-com-gue recebeu as con-
soladoras noticias. Assim O
comprehendeu desde logo a
Associação dos Jornalistas fe-
licitando-se logo nessa mesma
noute pelas vantagens alcan-
cadas e fazendo ardentes vo-
tos pelo -triumpio – definitivo
das nossas armas. |

No meio, realmente, das,
nossas desventuras e desani-
n.os, as noticias dos feitos dos
soldados porguezes em Africa,
são ha muito os unicos elarões
de esperança e alegrin que d-
luniinam por momentos O ente-
nebrecido caminho da nação,

Venho já tarde para lhes,
falar no relatorio de fazenda
Foi enorme. excedeu até tudo
o que se poderá prever, a im-
pressão causada pelas conclu-
sões apuradas n’esse relatorio.
A imprensa regeneradoia, as,
tordoada, não encontra meio
de se deffender. Embrenha-se
por isso numa larga e aborre-
cida dissertação sobre artigos
da lei de contabilidade publi-
ca, não se atrevendo sequer à
pór em duvida uma só d’aquel-
las conclusões!

Pelo relatorio apura-se que
o gabinete Hintze deixou des-
pezas feitas e não legalisadas
em importancia superior a
1609 contos, que fez dividas a
emprestimos e fornecedores do
estado no valor de 1100 e tan-
tos contos, aos quaes caloteou
durante mezes e mezes, final-
mente que, deixando o poder
em princípios de fevereiro, ti-
nha gasto por completo mui-
tas das verbas orçamentaes,

‘ção dos dinheiros do estado e

ECHO DA BEIRA

alcançando as quantias desti-
nadas 4 sustentação dos servi-
ços publicos até ao fim de ju-
nho, precisando pox isso o no-

para occorrer ás despezas pu- movedora no Boheme, D.
blicas até aquella spocha: via promette tambem sahir do
O dinheiro gastáva-se sem marasmo em que tem passado
lei; as repartições de contabi- jà epocha e ensaia já o no-
lidade para nada serviam; o vo drama de Marcelino Me-
tribunal de contas nada era é jQuita; que se diz destinado a
nada queria ver! Este facto de- | UM grande sucesso. Em D.
fine por si só a anarhia da nos- Amelia debntou ha dias n’essa
sa administração, ea desor- companhia de Zarzuella, ma-
dem dos nossos costumes po- anificamente organisade e por
liticos e governativos. D’ahi o ultimo o Real Golyseu ELOS
ter ainda ha dias um pedroso |Mette-nos agradaveis especta-
banpueiró francez expresso ao culos no genero dos Fblies
sr. ministro da fazenda a sur- Bergéres. A temperada debu-
presa causada no seu paiz por Xá-Se pois magnifera pará o
esses factos. «Em França,» di-|Wundo que se diverte. Em
sia elle, «gastavam-se 1600 [Compensação o estado conti-
franco, sem verba legal seria Nua ater de dar trabalho a
impossivel. Como é que/maisde 6000 operarios, que
aqui se gastam 1600 centos? Poutro modo teriam de se
E que garantias póde dar ao lançar no crime, ou de morrer
extrangeiro uma administra- de fome!
ção feita com taes processos?»
Assim é com effuito e por
isso mesmo é que o governo
tem muito a fazer no sentido
de tornar seria a administra-

— seas — ——

Candidaturas

Diz o nosso collega a Tar-
de, de Lisboa, e orgão do par-
tido regenerador, que apresen-
ta a sua candidatura pelo cir-
culo de “Fundão— Penamacor
o distincto poeta sr. Luiz Oso-
rio, .que é d’all natural.

O candidato. governamental
é o sr dr. Franco Frazão da
Capinha, filho do sr. IF’ranco

rigorosa a fiscalisação devida.

E o que se tem apurado na
questão dos serões, da fiscali-
sação de sello; na administra.
ção dos rendimentos dos con-
ventos supprimidas e em mil|
outras partes diversas!! E” sim-
plesmente phantastico e eu en-
cleria jornaes e jornaes se O
perdesse descrever d’uma vez.
Irá a ponto à porco, porque
este verdadeiro romaiee é lar-
go e mteressante.

civil deste districto.

No concelho do Fundão é
iduvidoso o triumpho, mas é
grande o do candidato regene-
‘rador no concelho de Penama-
cor, estando por este motivo,
per’ora, as probabilidades da
victoria do lado candidato op-
posicionista, sr. Luiz Oscrio.

Para este circulo procura-se
com todo o cuidado wma mul-

Os theatros, passado: o car-
naval, iniciam o segundo pe-
riodo da sua epocha. Em 8.
Carlos com a chegada de Car-
dinalh começam os operas do

BB tai

Frazão que já foi governador |

grande repertorio com a Aida lidade completa mas não foi eloquentemêéite 6 alumno Marques

“com a Darelée, e o Othello com | ainda encontrada unia

a Ferrani, a sympathica e in-|nha capaz e desconhecida de

telligentissima contôra que nos toda agente. *

vo governo de dois mil contosjdeu uma creação tão com- – Fazemos votos para que is: | estudantes d’aquella casa dé educá-
D. Ma-|so se comsiga depressa, mas ção.

Golsiz

pasa de ser dificil, porque n’este
ipaiz todos os politicos «são
muito espertos e muito conle-
cidos…das suas familias.

Regressou a Lisboa ú nosso ami-
go Padre Aunibal Francisco Rodri-
gues, digno capellão militar no hos-
pital-da Estrella e que, cómo – dis-
sermos no ultimo niimero, viera a
Sernache assistir às exeqguias que
no Collegio das Missões se celebra-
ram por alma do bispo de Macau,
jas quaes n’outro logar descreve-
mos:

Anniversario

Passou fio dia 9 do corrente o
anniversamo natalicio do nosso pre-
[sado amigo; sr. dr: Antonio José
| Boavida,

N’esse dia os alúmrios do colle-
gio das missões € deminis eriprega-
dos da casa fizeram ao sen illustre
superior uma siricera manifestação
de sympathia, tão inporiciite quaúto
a podiam fazer os seus proniotufes,
manifestação por todos os motivos
merecedissima, porque de tido é di:
guo o illustre superior das missões
portuguezas, que em cada um dos
seus subordinados, do mais nobre
ao mais modesto, te sabido dreat
um amigo. !

A vasta escadaria, que dó atrio
do edificio conduz aos seus aposeu-
tos, estava enfeituda com cordões de
verdura e furtarsente iumiriada.

Os alumnos oficrecoram as. ex.?

artificiaes com fitas de sada branca,
Ina extrefmdade das quaes estava
escripta a letras d’ouro uma ama-
ve] dedicatoria.

N esta occasião o sr: Padre Ben-

passadas de toda a justiça e const
deração pelo sr. dr. Boavida e
n’um pequeno é eloquente discurso,
em nome de todos os alumnos; ap-
presentou ao seu digno superior as
fehcitações de todos, que eram sin
ceras e quentes como o são as ma-
nifestações da mocidade.

Fallou ainda no mesmo sentido e

, tra eleição de doputados davisou aqui |

dois Imdos abuttqueta de fores |

jamim em pbrases elevadas o re-

1 roetevireersirenenea

iara.

e récitou Ainda uma linda po-
esta, da sha lavra p sr. Gomes um
dos mais distinctos e itelligentes

Durante toda a festa tocou, juntô
dos-aposentos do sr. dr; Boavida; á
orchiestra dv collegio; colhendo tár>
tor e mêrecidos applaúbos., E

H estas manifestações juntamos
nós as nossas felicitações, desejando
do coração que o sr. dr. Buavidá
testejo por largos annos e, sempre
com a mesma alegria 6 seu annié
versario niatálicio.

Baimá de Bastos

O Seculo e outros juriiacs dé
Lisboa publicam, de chápa à
seguinte noticia, que vae sem
commentários, porque rios fal-
ta o espaço, visto que o jornal
está já quasi todo composto:

Diz se, e cremos que não é sem
fundamento, que o sr. conselheird
Baima de Bustoá; antigo deptitado
| regenerador pela Certã, não se pros
‘porá d’esta vez, visto as fúneções
| de director geral dos negocios ec-
elesiusticos | ecrent — inicompativeis
com as de deputado, Aquelle ca-
talheiró absteui-se de qualquer in-
terveição no acto eleitoral, assint
coro da actual golitica do distrieto
deCastelo Branco; Ê

De Proeiiça-a-Nova. com-
Mtimicam so mesmo Seculo O
seguinte:

Prosnçata:Novi = À nóticia
da abstenção do sr. Baima na fatui
“desanimo no partido progressisia.
Comlimem 68 nossos leito-
rês estas dioticias cont os teles
|pramnias que aqui transtreve-
|nixos do niesmo jornal é vejam
se percebem alguma coisa.
“Nós ficamos pedindo a Deus
Nosso Senhor que nos inspire,
de forma, que possanios perce- .
hor algiima coisita, por pouco
que seja. E Ê
Em todo o caso; lá diz o di-
tado que—até ao lavar des
cestos é vindima.

FOLHETIM

– PRÉVOST

MANON LESCAUT

“Praducção do, framcez
per
ABILIO DAVID
a
PRIMEIRA PARTE

O scecorro-do céw juntouise- às
minhas reflexões. Concobi pelo mun

do um despreso que não tem igual.

ceder à que esse facto mé obrigou.

Conton-me então que depois de
ter percebido que eu o enganara, e
que partira com a minha amante,
elle montou o cavailo para me se-
guir: mas que, tendo en sobre elle
quatro horas de avanço, lhe foi im-
possive) alcançar-me: que, entretan-
to, chegou a São Diniz meia hora
depois da minba partida; que es-
tando bem certo que eu fixaria a
minha residencia em Paris, passara

ra e a extrema consternação que
ella lhe lúvia causado; mas não
quiz vir vel-o sem estar certo de o
achar mais tranquilo,

—Viu então Manon!-—-respondi
suspirando.— Ah! o sr: é mais feliz
do que; ew que estou condeinnady a
não a tornar a ver.

Tiborge censuroume! por este
suspiro que representava ainda uma
fraqueza por ella
com tanta habilidade sobre as ex-
seis semanas a procurar-me inutil | ceilencias do meu caracter é à res-
mente; que ja a todos os lugares | peito das minhas inclinações que
em que julgava puder encontrar- | me fez nascer, desde esta primeira
me, e que um dia, emfim, recorhe- | visita, um forte desejo de renuh-
cera a minha amante na comedia;| ci, como ele, a todus os prascres
que ella ostentava um luxo tão des- | do seculo, para entrar na! vida et
lumbrante, que imaginou que ela jclesinst.ca.

Lisongeou’ me |

me não permittirão pensar nos po-
rigosos prazeres do amor. Despra
zarei o que o commum dos homens
admira; e como sinto bem que o
meu coração não desejará o que eu
não estimar; terer tambem pouvas
inquietações e desejos. E por cima
ide tudo isto prejectava antecipadas

mente um er de vida pacifica
e solitaria. No mew plano entrava
“uma casa afastada do convívio do
murilo, con” um pequeno bosque,
e um’ regato aó fundo do jardim;

escolhidos; um: pequeno nimero de
amigos virtuosos é de bom senso;
uma riesa propria, mas frvgal e
moderada: Ahrestabelecéria corres-

uma bibliotheca composta de livros | dt

guma coisa, é que; por não ter na-
da a desejar na mais encantados |
solidão; lhe era preciso ahi Manon. |
Entretanto Tiberge continuou a
fazer-me freguentos visitas com o
intuito de alcançar o fin que me |
havia inspirado; e eu aproveitei a!
occasião per me abrit com meu |
paes Elle declarou-me que a sus
intenção era deixar plena liberdádo |
« seus filhos na escolha da sua po-.
sição; e que, fôsse qual [ôsse a ma-
néira por que eu quizesse dispôr

e mim, elló não so reservarig se-
não o direito de me ajudar com 08.

ripar a. J ad o A
seus conselhos. E: deu-m’os ba tan
te discretos, tendendo menos a des-
gostar-me do mew projecto que à

pondencia cony um amigo que ti
vesse a sta residencia eni Paris, é
que me informasse das novidades
publicas, menos para satisfazer a
minha cirriusidade que para ter um
passatempo com’ o suber das low-
enras dos: homens. — Não: serei fo-
liz?-acerescentava eu; todas as
winhas preteições não serão satia-
feitas? E certo que este” projecto
lisongeava extremamente as minhas
nictinações. Mas, ao cabo d’uims tio
prudente desposição, eu: sentia que (.
9 meu coração esperava, aiuda ul

Advinhareis o que me retem-e o | devia esta fortuna a um novo aman- | Abracei detal modo esta idéia,
que me impede de correr para a te; que seguira a sua carriagem | que, quanto me achava sósiphe, já
solidio? E” unicamente a terna ami- até a ensa d’ella; e que soubera |me não ocupava d’outra coisa: Be-
sada que tenho por si. Cenheeia a |Ywum criado que Manon vivia das |cordei-me dos discutsos do bispo
excellencia do seu-coracão e do seu liberalidades de M. de B… de Amiens, que me tinhi dado o
gspirito; não ha nada bom, de que; ão me detive al -—-continmon |mesmo cencelho, e dos presagios
o:sr. não seja capaz. O veneno-do elle — lá. voltei no dia seguinte para | felizes que elle formara a mew’res:
praser felo dosviar-se d’esse cami- | saber della propria o que era feito | peito, se en chegasse a abragar a
nho. Que perla para a virtude! À do sr; deixou-me bruscamente, | carreira ecclesiastica. 4 piedade
sua fuga de Amins causou:me tan- quando me ouviu falar do meu ami [entrou tambem nas uwrinhas conside-
to posar, que depois d’isso não mais | go, e en fui obrigado a voltar para rações, Lovarei uma vidi prudente
gosei um unico: momonto de satis-/a provincia sem nenhum esclareci-. e ebrritã — dizia comigo; —vccupar-
dação. Julgne-o pelo modo de pro-| mento. Aqui; soube da sua aventu |mo hei dy estudo é da religião, que |

fazer-m’o abraçar com conhecimen*
to. O’renovamento do anno escolar .
approximava-se” Convercionei con
VFiberge mesttei’ nos ambos junta:
wente no sensinario de São Sulpi
cio; ele para atabár os seus estil-
dos de theológia, e eu pára come.
car os mbtus, O seu mêrilo, que era
conhecido do bispo da divcese; fez
lhe obter um beneficio considibranel
autes da nossa partidiy

(Continua)

 

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CARTA

: Do: sr João Antunes rece-
bemos à seguinte carta que,
“com todo o prazer publicanios:

Presado am.” e sr. redactor

, Sou assignante do seu interessan-
te e mtemerato jornal e faço since-|
ros votos pela prosperidado d’esse
campeão que tão necessario era aos
interesses d’esaa comarca prejudica-
“dos sempre pela prosapia dos fseus
amandões» que não estavam acos-
túmados a ouvirem tanta verdade,
tlitas com tanta coragem « indepen-
dencia. ;

Sou filho d’Alvaro, d’onde estou
ansente ha mais de 25 annos, se
bem que frequentemente visite a
minha terra, e, tendo lido.e acom-
panhado com o maximo interesse
os artigos que sob a epigraphe
«Na Brecha,» ahi tem publicado vu
meu presado amigo Abilio David,
devo dizer-lhe com à inaxima fran”
queza que não creio na realisação
desse melhoramento.

A vontade e liberdade d’esses
povos tem sempre estado enfeuda-
dos a poderosas influencias a quem
a comarca nada «eve e que só tem
approveitado a submissão dos po-
vos em seu proveito proprio.

Agora que um dos mais podero-
sos influentes do meu concelho se
filiou no partido progressista e que
é governador civil um cavalheiro
meu patrício esperemos os que olles
redimam o seu passado de, indolen-
cia com a conquista de tão grande
melhoramento,

Ao seu jornal, sr. redactor, ca-
berá uma parte dessa glori ia é eu;
se v. m’o permittir continuarei, de
latão, na estocada da -«brechas..

“Aceeite, sr. redactor etc.

Lisboa

Reg 97

José Antunes

À estrada d’Oleiros é incoa-
testavelmente uma das gran-
des riecessidades d’este circulo
& tim beneficio à que aqueles
bovos tem incontestavel direi-
to. É E

Ahi fica feito o apello, se é
que elle era necessario, pois
que aqielles cavalheiros, que
são tâmbemi dos beneficiados,
não pieteisavam que lhes lem-

rassem uma questão que para
elles tem maior valor do que
para os outros seus patrícios.

A estrada interessa tambem
extraordinariamente à Certã
que por aqrella poderosa arté-
ria teria o seu commercio eX-
traordinariamente animado:

Aqui os niellictamentos es+
tiolam e a actividade dos poli-
ticos gasta-se em questões by
Sentinas, e não nos admira que
à estada d’Oleiros parasse, em
Quanto por cá se disettia se
ella deveria ir pela serra ou
por baixo.

K’ a eterna questão; que nem
agora tevé excepções. ,

E se não vejam os leitores,
que não estão ao facto dos Ne-
gocios d” oste concelho.

A estrada que vem de Tho-
Mar esteve parada rio concelho
de Perreira até que cá, na Cer-
fã, se resoly esse se ella deveria)

já dão lande!

ir por Palhaes on por Serna-
che: vencen Sernache que le-
vou a estrada até à Certã e al-
h perto está anca parada à es-
pera que se resolva qual o
directriz que deve tomar. Por
causa da estrada de Pedrogam
houve bysantinas questões e
[afinal deram-lhe a peior direc-
ção, e tão má, que vieram a
abri-lhe um ramal para o Ca-
beçudo, que era o seu ponto
forçado e aquelia que primiti-
vamente abriram tem tal mo-
vimento. ..que está povoada
de pinheiros e sobreiros que!

A estrada de Figueiró parte
de Sernache, que é o seu pon-
to forçado, mas com 5 kilome- | q
tros de extensão ficou inter-

rompida, emquanto umas cabe-

ças glorias: as gastavan o di-
nheiro n’um ramal que desvi-
asse à estrada pela direcção
que elles lhe imaginaram, dei-
xando o concelho, por isso, de
estar ligado com Pigueiró e
Coimbra que seria um impot-
tante mercado para os produ-
ctos d’este concelho.

São espertos os taes politi-
tos não são?

Pois vivem muito contentes |
comsigo, convencidos de que,
prestasam serviços e velaram
os interesses da Certa.

E não se levanta a Certa
como um só homem para cor:
ver com estas loucuras e tca-
bar com esta politica mesqui-
nht

Depois apontamo-hos a nós,
como inimigos da Certa, elles;
que tem gncrificado os seus in-
teresses ac seu capricho e á
sua vaidade!

Agora mesmo nos chega às
mãos uma carta d’um antigo
nosso, revellândo-nos tolces
que são a confirmação do que
vimos dizendo. Até ao proxi-
mo numeto.

a a
Exequias
Foram imponentese revestiram
o maximo explendor as exequias

celebradas em 4 do correiite, no|

Real Coullegio das Missões Ult ama.
rimas, em suffragio da alma do ex.Ӽ
Bispo de Macaú D. Antonio de
Madeiras.

Justa e merecidissima nianifesta-

ão de prefundo sentimento pela

niorte d’iini dos mais illustres filhos
desta ensa e dama das mais lidi-
mas glorias do nosso episcopado,

Oogn? súperiore do Colegio
das Missões veio oxpresamente da
capital; a fim de officiar ás exequi
as solêmnes, que foram a grande
instrumental, pela orchestra do Col
legio; officiando de pontifical o di
gno superior das Missões e deão da
Sé Patriarchal.

Fez a oração funebre o ex.”
conego da Sé de Macau, Rv.º Na
ciso de Sousa. Acertadissima es.
colha. Ninguem melhor que a pv?
que tidou de perto com o seu ve-
nerando prelado e poube aqu tar
suas virtuiles, poderia traçar Ihé a

erfil, e muito menos coloril 9 ami-
mal-o, vitalisal-o, expolo 4 admi-

‘inexcediveis,

ECHO DA BEIRÁ

fôra,—um apostolo, como Xavier é
um prelado, como DBarromeu,—es
enlpindo lhe as feições mais corre-
tas e imprimindo-lhe as côras mais
mimosas,

Artista da palavra, o ilnstrado
orador fez o escorço mais flagran-
te da vida verdadeiramente aposto-
lica do benemerito e santa prelado,
cuja fé, zelo, intrepidez, coragem,
abnegação, patriotismo e heroismo
lhe grangenram um
logar de honra entre a pleiado dos
immortaes.

A morte do venerando prelado
tio prematura, como inesperada;
veio imprimir tão forte abalo no
coração de todos que o amavam,
que eram tantos quantos o conhe-
ciam, que por isso mesmo as exe-
quias, na sua entoação plangente,
no seú rhytmo melancholico, mais
paréciam as vozes dolentes da sau-

dade, que suftragios pela alma
d’um apostolo.

o centro da nave da Bereja do
Collegio elevava-se um imponênte
óatafálco. Todo o corpo docente e
discente assistiu ás exequias, bem
Gomó úma enorme multidão de pes-
soas, d’entre as quaes se destoca-
vam as mais gradas d’esta povoa-
ção.

Descance em paz é benemerito
prelado. O diadema das suas victu-
des deverá n’esta hora ostentar-se
em todo o seu esplendor, fúlgir em
toda a sua belleza incomparavel:
iDoeus tst merces ejus,

— am q em

Está restabelecido dos seus
incommodos o sr. José Nunes

Silva.

Estimamos.

CONSELHO…

Escutae este conselho

do que aprendi, por meu mal,
uma vez que me fes velho

um desengano fatal,

Se gostaes Vuma mulher
procedei de tal maneira

que finde o vosso querer
antes que ella nos não queira;
pois é a condição do amor
egual á do combater,

que nos obriga a miatar

ou nos obriga a morrer;

E quem esse risco corre,
quando da vida se trata;

ao golpe de que se morre
profere o golpe que niata;
pois sê vao preso quem dei
não farda em ser indultado;

e quem morreu ..quem morreu

entetrino «n’o coitado?

E. Silva

1-0-4
Alfayateria no
Desde o nº3 do nosso jornal
que enserimos o annuncio da cAI-

fuyaterial Hlegantep; de Lisboa, si-

tuada na rua da Escola Polytechni-
ca, dl a 55. Como os nóssos leito-
res devem ter visto, às pr egos dos
fatos feitos n Paquella casa são d’ es
ma barateza sem rival, tanto mais
que, alli, as fazendas são estolhi-

mente molhadhas. Além d’isso os

vação “du selecto auditorio; tal: qual,

foros são exicellentes.
ssiva Ra dos preços
duvide

niitão gente

das ao gosto do treguez e devida-,

tda boa qualidade das fazendas, mas
afinal, convencidos pela experien-
cia, os freguezes teem afluido
tidade, que até das, provincias o
nosso amigo José Clemente, pro-
prictario da Alfayatria Elegante,

das., i

Recommendando; pois, . aquelle |
estabelecimento aos nossos leitores,
julgamos prestar-lhes um bom ser-
viço.

Preços do mercado

CONCURSO

“À Caniára Municipal dá Cer-

áquelle estabelecimento em tal quan-),

Carnes
Porto; 15 killoá….. 3:200
Vaben, ne de SA sita 021 50
Chibato» » 2… 1:950
Céreaes
Trigo 13,844 À 1.1. 700]
Centeio » » Sano
Milho ra AO
Vinho
901 daterra ……. 1000
20 AdacHeira ss siso L:DDO
Azeite
LBA 101.84 2.7. 57 /2:000
1896 BEM, de gu DO era 1:800 |

CARRO
Joté Alexandro! dá Costa, do

Pedrogam Pequeno, participa
ao publico que tem para allu-

tem recebido numerosas encommen- (gar um carro com parelha, cur

jos serviço para qualquer, loca-
lidade, entré Thomar é Certã,
faz por preços conmodos.

Quém quizer comprar à sida de
nominada do Ribeiro de Cima,, na
freguezia do, Cabeçudo, pode diri-
gir-se ao gr. dr, João Ribeiro d’An-
drade, « a Arnoia, que está encarre-
gado da venda.

CAFÉ ESPECIAL MOIDO
bo
DE

BRANCO & RODRIGUES

Praça de 8. Bento, 95 a 28
E ion RA 4
LISBOA

Este caté, o mais iaboroso e a-
prelado). é “tambem, O que mais se
popularisou, de q quantos se exhibem
no nosso mercado, devido, sem du-
vida, às suas excellentes qualidades
e acertada escolha, e & sua optima
preparação, Vende se em pacotes de
500, 250, 125 e 62 1/2 grammas,
devidamente agondicionado em dn-
vólucros de. estanho, afim de con-
servar a sua fortaleza: e -aroma-
Venda vulgo em, latas de 7. Kilo:
gramas Aos revendedores fazem-
se bons escontos, À ars

Deposito | para venda ávulso e re-
venda — Centro Commercial-—Praça

tã, tas publico que se acha
ABeto concurso por espaço de
30 dias a contar da publicação |
d’este anni
Governo para provimento d’um
dos partido do facultativo d’es-
te Concelho comi residencia em
Villa de Rei, com 0 vencimen-
to annual de 4003000 réis | pa-
gos pelo cofre do municipio.
Alem das condições mencio-
nadas no artigo 125 do Codi-
go Administrativo, é o facil
tativo obrigada ao cumprimen-
to das respectivas condições
Vadmissão, que podem ser
examinada, na secretaria da
Camara dirante o praso do
concurso,

Certã 26 de Ra de 1897
O Presidente da Camara,
Antonio Nunes dê F igúeiredo —

Guinaries,

as LOJA DO POVO
nao R. M Perróira CERTA

Chitas baratas de 80 rs, « coya-
do a 60 réis: ;

Assuear de 1. a, do 270 réiu:

Dito de 2.3, 260 réis.

Dito nº 5 250, reis, ,

Este estabel» “cimento tem aciual-
mente, um variado sor imenty de
casemiras. que so vendem per me-
[tads do preço? curte de 3m que
Estava TODO reis é a 3700 reis,
Recebo ultimamente, um varin-
do sôrtimento de Is. para vestidos
ide Senhora” e flunellas de algodão
Fame vendo por preços mui’o cuma-
Entodatiyvosy

iincio no Diário do |

do | Commercio, Lda Certã–Pe-
didos à I uiz da: Silva Dias.

Machina phorograpbica
de graça

Dá-se uma. boa iachiná photos
grapl bica, 134 18, em bom estado
à quem comprar, os sep
etos pelo seu valor:

btuzador para , mstantaneos;

4 panos de fundo, 4 tinas, 1 Jân-
terna, pára. laboratorio, 3 calibres
de “vidro, 6 chassis prensas, ca-
mara escura para campo; 3 suppor-
tes para seccar chapas, 1 almotariz;
3º copos graduâdos, 3 funiz de vi-
dro, 1 machina para trazer ade
da, colete, , 1 lavador aptomatiça, 1,
luvas de borracha, 3 vinhetas e,
ainda Jontros objectos precisos ao
photographo. a Ê

Para, mais esclarecimentos, diri
gir-se a esta redacção:

ditricas 4 sagas

Papelão dia

Unica premi à na exposição i in-
dustrial de Lisboa em, 1893…

Cada maço de 15 K A contendo,

8 Ja 30 folhas; formato 64 x 80, 900

réis. E

Satisfazem- -se com rapidez todos:
os pedidos, sendo, pastos em qual.,
quer, estação de Lishoa por. conta
da fabrica, “quando as, encommen-
das sejam superiores a cinco mas-
sos. Aceejta- se. apara, em troca.

s «Grand descontos aos revend –
dores; sendo a prompto pagamen-
tome

Todos, es podides diri gidos ao.

! t rio. da ay caio o,

gueira.—Rua d’Alcantara, 62 A.

LISBÔA

 

@@@ 1 @@@

 

LYCEU POLYTECHNICO

C. DO COMBRO = LISBOA — PALACIO DE MURÇA
N’este eollegio, que é um dos mais bem montados da capital, são
grotessados os seguintes cursos:
1º-INSTRUCÇAO PRIMARTA, desde a aula mais mfantil.
2º-ANSTRUCÇÃO SECUNDARIA: a) curso dos Igceus segundo.
a novo reforma; b) curso transitorio.
3º CURSO COMMERCIAL, professado em 4 ammos.
4º-—Balas Artes, Gzmnastica, Esgrima, Musica, Pintura, etc.
Recebem-se alumnos internos, semi internos e externos nos termos
dos estatutos, que se fornecom a quem -os requisitar.

9 director e proprietario

J J de Figueredo

FABRICA DE BEBÍDAS ALCOOLICAS
ALBERTO DA SILVA & CG,

Inventores de afamado licor CANHÃO

Fabrica—40, Rua da Padaria, 44
DEPOSITO GERAL Da FABRICA

Participam ao publico que continuam a ter grande sortimento de
bebidas em todos os generos e para diferentes preços, taes como: gene-.
bra, cognac, licores, vinhos do Porto e Madeira, cremes finos, garrafas
lindamente enfeitadas, de banana, annanaz, ameixa, morango e ginja.

Fuzem-se descontos para os srs. revendedores, e em Lisboa, envia-
se qualquer encommenda gratis a casa do freguez. Este mesmo estabe-
lecimento acaba de montar uma magnifica tabrica de refrigerantes em
condições vantajosas de forma a poder satisfazer com rapidez qualquer
encemmenda que lhe seja feita.

dg Seidula ds Go; dy Gerti

Approvada pela junta consnltiva de saude publica e au-
ctorisada pelo goveruo. medalha de prata nas exposi-
cõoes de Lisboa 1893, Anvers ISSA, Saiot Etienne 1895
councurse de Hygiene Bruxclias 1896. Medalha de ouro-—

diploma de honra. Marselha é Concurso de Hygicne de
Londres 1896,

Esta agua apresenta uma composição chimica que a distingue de todas
as aguas minero-medicmaes até hoje empregadas na therapeutica.

jos pontos do paiz qualquer encom-

[Santo Antonio e em Thomar pelo

d’este concelho, mediante ajus-
te especial.

-| Luiz Dias, Praça do Commer-
cio. — CERTA.

ALFAYATERIA ELEGANTE

ECHO DA BEIRA

FOGOS D’ARTIFICIO

U pyrotechnico David Nunes e
Silva, da Certã, satisfaz para todos

menda de fogos, em todos vs gene-
ros, por preços sem competencia.
Apresenta sempre novos e varia-
dos trabalhos, d’um effeito surpre-!
hendente, rivalisando com os me-
lhores do estrangeiro,

Este pyrotechnico, já bastante
conheco em Portugal, onde os
«eus trabalhos teem sido admirados,
fui quem forneceu os fogos queima-
dos em Lisboa pelo Centenario de

da Gualdim Paes.
Coriespondencia e pedidos ao py-
vothechnico

Darid Nunes e Silva

RETRATOS

EE eo

TTPDERADEA

ECHO DÁ BEIR

Eestagtea e ro E

to sr

N’esta oficina se fazem todos os trabalhos concernentes à
arte typograpnica, para o que tam pessoal habilitado, por pre-
ços asBás rasoaveis.

Acceitam-se encommendas de facturas commerciaes, bi-
lhetes de estabelecimentos, memoranduns, participações de ca-
samento. etc., etc.. impressos ofliciaes e bilhetesde visita, para
o que esta casa possue um grande e variado so timento de ma-

teriacs que mandou vir expressamente das prirmeiras casas de
Lisboa. ?

Tiram-se em diferentes ta-
manhos desde 400 reis a dizia,
garantindo-se a sua perfeição
e nitidez.

Encarega-se de ir tirar pho-
tographias a qualquer ponto

Quem pretender dirija-se a

51, 51 A; 55, 55
Rua da Escola Polytechnica

Sortimento cullossal de varines a
48400, 63600, 75950, 88400, 95200
106500; 126000 até 205000 réis.

Donble capas, enorme varierade

Deve as sas principaes propriedades ao «sulfato acido de alumioa»,
que no organismo humanoa ctua como «adatringente tonico e desinfe-
ctante», e assim se explica os notaveis benefi ios que O seu uso produz
specialmente nas doenças de:

ESTOMAGO, GARGANTA, DIABETES, UTERINAS, OBESI-
PADE, ULCERAS, SYPHILIS, DIARRHEA, PURGAÇÕES, EN-
TERITES E NAS INFLAMAÇÕES EM GERAL.

Não tem gazes livres; sabor muito agradavel quer pura quer mistura-
da com vinho.

A” venda nas principaes pharmacias e drogarias e nos Depositos:—
Porto, rua de Santo Antonio, 49. —Coimbra: Drogaria J. Figueira & C.*
— Figueira: Pharm, Simões d’Oliveira. — Thomar: Pharm. Torres Pinheiro,

Deposito geral–Rua dos Fanqueiros, 84, 1.º

LISBDA

Laboratorio ehfanigo-Faduntrial CENTRO COMMERCIAL

4. P. Moreira Lobo DE
41, Rua da Piedade, 41 LUIZ DIAS

(a Campo d’Ourique)
LISBOA Completo sortimento de fa-

a 35800, 65800, 7AS00, 95700,
115000, 128000 é 135500 réis.

Sobretudos, grande saldo de fa-
zendas a 29600, 55800, 695500,
75500, 89500, 99000, 108000, 128
at6208000 réis.

Capindós para creanças desde 2?

até 5 annos a 19800, 25900, 24800,
35500, 45000 e mais preços,
Fatos 4 maruja para eresnças de
2 até 10 annos, 25909.
Fato completo » vestir 34500.
Fato completo de cheviote, 45900
Fato completo de casimira, 53800
Fato completo de diagonal, 65800
Fato completo de flanella, 75450
Fato completo de cheviote espe-
cial, 83200
Fato completo de flanella supe
rior, 99800
Grande e variado sortimento de
Bengalas e Guarda-chuvas a 900
Fatos das mais finas casimiras,
cheviotes, flanellas é diagonaes a
104009, 128600, 133500 até 308000

Recommendaimos a todos os che-

Este estabelecimento tem actual-
mente em laberação, e póde desde
já satisfazer todas as encommendas
que lhe sejam feitas da provincia,
dos seguintes produtos: GRANA
QUADRADA (Popular); dita preta,

zendas de algodão, lã, linho e
seda, mercearia, ferragens e
quinquilherias, chapeus, guar-
da-chuvas e sombrinhas, len-
ços, papel, garrafões, relogios

redonda, (M. Loup) n.º 2: dita n.º 1;
dita ge sêe, e dita n.º 1; dita | torios, íolha de Flandres, esta-
Ba sai pd e “ML -Lovp) [los sia a Eee Em
preparado para a destruição dos |Slapa eo jectos o mesmo, vi-
ratos, tonpeiras e outros animaes| nho do Porto, licores e cognac;
damninhos. DESINFECTANTE |livros de estudo e litterarios.
ASIATICO. TINTA PARA ES-|tabacos etc,

CREVER, em frascos, ou latas de |
47 litros.

ELEXIR DA (fIBERIA para a
cura prompta e radical das frieiras.
Remstte-se para a provincia, france |
de porte, a quem enviar z80 réis
em estampilhas.

Mais de 20 annos de bom exito! |

de sala, camas de ferro e lava-

Preços extraordinariamente
baratos e sem competencia

Agencia da Companhia de
Seguros Portugal.

| ta 7 Praça do Commercio, 1 a 7

CERTA

fes de familias economicos que não
comprem n’outras easas sem pri-
meiro verem as qualidades dos va-
rinos, sobretudos e mais vestuário
que aqui annunciamos. De todos os
preços acima expostos temos e em
quantidade, pedimos a fineza de
apresentar este prospecto e por elle
verá da nossa verdade.
ATTENÇÃO

Como temos sido macaqueados
por alguem que pretende imitar
pot todas as fórmas a nossa casa
por isso lembramos que reparem

bem na taboleta e procurem sem-|.

pre na mesma taboleta os numeros
segumtes:

51, BLA, 53, 55.

BLINDE —Uma bonita carteira | –
para notas a quem comprar de 55800

réis para cima.

Garante-se o bom scabamento dos trabalhos, a nitidez e
promptidão.

 

DÔRES;: |
Elixir, Pó o Pasta dentifricios TEs ri
pos
R
da ABBADIA de SOULAC (Gironde)
E DOM MAGUELONNE, Prior
AS MAIS ELEVADAS REGOMPENSAS 99
INVENTADO Pelo Prtor
[373 Perro BOUASAVO
tífricio dos RR. PP. Remedio. ;
tinos, com dose de algumas gottas
dentes, embranqueceos, fortalece:
do e tornando as gengivas perf
« Prestâmos um verdadeiro ser» à
viço, assignalando aos nossos let 4
parado, o melhor curativo 6 o
unico preservativo contra as

A Por melo do emprego dos
PP, BENEDICTINOS É
9 Medalhas de Ouros; Bruxellas 1850 — Londres 1684
NO ANXO

« Ouso quotidiano do Elixir Den-
comagua, prevem e cura a carie dos
tamente sadias.
tores este Antigo e utilíssimo pre-
Aocnões dentarias. » :

Casa fundada em 1807 AB tos, ru Crolx-do-Segueg :
tgente Geral: SEGUIN BORDEOS
n Deposito em todas as boas Perfumorias, Pharmasias o Droguerias.
Do Kisbou, em casa do R. Bergeyro, rãs do Ouro, 109, 1º,

SYSTHEMA MÉTRICO.
E

NOÇÕES DE ARITHEME TICA

rom
ABILIO DAVID e FERNANDO MENDES

; Acaba de ser posta é venda a segunda edição d’este ma-
gnifico compendio. redigido em conformidade com o program-

ma d’instrucção primaria elementar do 1.º e 2º graus, confor-

me o. decreto de 19 de junho de 1896. E’ um livrinho qne se
revommenda, não só pela acertada disposição pedagogica, co-
mo pela extiema clareza das suas definições e pela excessiva
barateza do seu preço.

Brochado, 80 réis; cartonado, 120 réis.
Todos os pedidos devem ser acompanhados da r
importancia, e dirigidos a J. N. GUERREIRO.
Rua Nova da Trindade, 380 — LISBOA

ALFAYATERIA

Trabalhos em todos os generos por artistas de Lisboa,
Garante-se a perfeição e bom acabamento das obras.

FATOS DESDE 48500 RÉIS

Grande sortimento de fazendas de Jà.

espectiva

CENTRO COMMERCIAL
Luiz Dias
la, Praça do Commercio, 1a 7

CERTA

TYPOGRAPHIA Rua do Valle. — SERT

José Clemente

Editor responsavel— ANTONIO DIAS D’OLIVEIRA