A Comarca da Sertã nº279 22-01-1942
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— Dr. José Carlos Ehrhardt —
-— Dr. Angelo Henriques Vidigal a É
— António Barata e Silva —— |
Dr. José Barata Corrêa e Silva
Eduardo Barata da Silva Corrêa ]
UNDADORES
H| DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO | ae
o Ltuarolo Barata da Sibiu Concia TIP. PORTELLA FERNÃO
mm REDACÇÃO B ADMINISTR + | CA s T ELO
RUA SERPA PINTO -SERTA | a
| —————————eee— TELE FONE
PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS |. 112
— ANO ME | Hehdomadário regionalista, independente, defensor. dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã | A qe aê
| Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de-Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação) | “4,942
“* tância para. os grandes-e pe-
quenos periódicos, que, acima | .
a meiro plano, os da Nação.
– prensa Regionalista só pode:
“altivez e firmeza, a servil de-
“res de águas turvas…
—- manter com independência é
, pugnável baluarte, tratando,
« prol.dos mesmos princípios,
“judiciais, de portes-de-correio
nosso estimado, tolabora-
— dor sr. Rodrigues La-
ranjeira não arrefece no sem
“ entusiasmo pela organização |…
– dam Congresso da Imprensa|
Regionalista, apresentando,
claramente, o sea modo de pen-
sar aàcêrca dêsse movimento
que seria de inegável impor-
dos seas próprios interêsses,
têm colocado, sempre. em pri-
Rodrigues Laranjeira tem
gasto torrentes de tinta e cen-
tenas de linguados, em diver-
síssimos iornars, a proclamar
verdades, que são a base de
inconfanáível axioma: a Im-
rá viver uma vida digna é
prestante, invulnerável a todos
“os embates, cumprindo, sem
vacilar, a sua nobre missão
em benefício das regiões que
serve com galhardia, devoção
-eentasiasmo, olhos postos no
ideal sacrossanto da Pátria,
se fôr forte e consciente na sua
doutrina de berm-servir, se não |
– trepidar no caminho do dever
que lhe impõem as leis sociais
e morais e desprezando, com
– pendência dos potentados, dos
| erupos e grupelhos, pescado:
Mas para que ela se possa
“preciso unir-se, cuidando, a
“- valer, de se organizar em inex»
“não só de marcar as directri-
-Zes de uma acção comum em.
– «gue são uma fórça e uma don-|
— trina, mas também.de enfren
– tar os múltiplos e variadíssis
iultos problemas que. se prens.
— dem com a sua existência, entre
os quais se destaca o respei
» tante à aquisição de papel de
Impressão. E depois. lá iria-
mos:à questão dos anúncios
– de taxas de cobrança, do re-
cébimento, por. vias legais, de
go RinAlnraa em divida, etc
£: Co é ; E A so : s
– – Não faltaria. pano para man-
BASS o: Que NES
O: Congresso discntíria, st.
“- Multaneamente, – por um lado, |
os aspectos moral e social e,
Por ontro, o material, porque,
entre les, não há discrepância, |
Já por mais dama vez sinte-
tizámos omosso! ponto de vis-
ta sóbre a vantagem da orga-
nização do Congresso, ponta
de partida para a realização.
de grandes, e úteis objectivos.
Porem, dada: a nossa pegue-
à nez, não» nos: compete tomar.
iniciativas, o .que se poderia
* prestar-à.troças .» 7
“Confiamos na acção dos co»
legas que dispõem de influên-
cia para agir em. seu. proveito.
|tos mais que advogam a mes-
as horas, sempre na luta pela vitó-
ria das causas belas.e nobres — pre-
cisa se mantenha na ordem do dia, até con-
dignamente, quem de-direito, solucionar o
seu maior problema — a organização oficial
da Imprensa provinciana. |.
O papel preponderante que exerce o
Sh o jornalista o homem de tôdas
jornal «A Comarca da Sertã», neste ramo |
especial da Imprensa — a regionalista, im»
‘põe-lhe o dever de: se pronunciar sôbre a
iniciativa em esbôço e apresentada à co-
nhecimento das gentes, na preciosa publi-|
cação «Boletim da Qasa das Beiras», por
ta-voz de seus dirigentes, que são os ani-
madores e superiores representântes do Re-.
gionalismo Beirão. ..
– : – Informam que na cidade da Guarda se.
começa à pensar na realização de um Con-
gresso Beirão, no decorrer dêste enigmáti-
co ano de 1942, e ,
Apresentam os ilustres dirigentes da
«Casa das Beiras», com sede na Capital do
Império, nesta formosissima Lisboa, a se-
guinte iniciativa, que o talentoso director
de: «O: Figueirense», classifica uma ideia
aceitável: — «E seria esta, talvez, a ocasião
propícia para: a; realização, integrada .no.
Cungressu da Imprensa Regional das Beiras.
“Ai-fica a lombrança 8 que ela floresça
como roseiral fecundo nas: Redacções dos
valorosos jornais beirõess.
“: Quando no: ano das Comemorações do
ração de. Portugal — as. Beiras, se reúniu
‘no seu sempre memorável sétimo Congres-
so, na nobre-cidade de Viseu, versando os |.
mais transcendentes problemas que perten-
cendo restritamente aos nobres, interêsses
locais e regionais, visavam tudos o engran-
decimento da Pátria, não foi esquecida, na-
quêle conclave, a modernamente denomi-
nada Imprensa Regional.
Após caloroso debate, aprovaram
aclamação que a ilustre directoria da «Casa |;
das Beiras» promovesse a retnião de:tados.
os jornalistas da província, na sua sede nes-.
ta Capital, a-fim-de se conhecer:da. posei-
bilidade de um Congresso em que coope-.
rassem 0s jornais das nossas províncias:e, |.
possivelmente, os das Ílhas Adjacentes. .
seu cargo têm a elevada missão de animar
VII .. Congresso Beirão, do tão desejado |
|premo instrumento de difusão mental,
Duplo Centenário, a élite intelectual do co: |.
sem receio de desmentido: Será mais fácil
por propagando, à tese do laureado escritor sr.
Capitão Jbrge Larcher, sôbre a Imprensa
Regional, em sucessivos artigos no «Diário
‘de Coimbra», nos jornais em que pontifi-
‘câmos, debatemos o magno problema, sô»
bre a, necessidade, de sem demora, reiini-
rem em Lisboa os directores e colaborado-
res efetivos. Um ou outro jornal, se fez
«eco» da nossa acção e, exceptuando 08
distintos jornalistas Arnaldo Ribeiro, Adria-
no do Nascimento e Gomes de Almeida, a
maioria dos jornais manteve-se indiferente,
Foi bradar no deserto. Sinal da época-de
nossos dias e dos homens,
cia Parece, que bem começaria quem, a
e superiormente dirigir o Regionalismo
Beirão, promover um inquérito entre os
seus jornais, para assim o País-cunhecer do
que cada um: pensa da oportunidade e fi.
nalidade de um tal Congresso.
A iniciar, o «Boletim da Casa das
Beiras», auxiliado por «Diário de Coim-
bra», o leader da Imprensa Beirã; refor-
çando o valioso jornal «Notícias de Coimbra,
“Supondo, que reunem os jornalistas
beirões conjuntamente com o oitavo Con-
gresso, na cidade da Guarda, que defiaam
a sua, posição, em. Grémio, Sindicato ou
Federação, esse grupo, nunca representará,
por-seu reduzido número, a organização
Corporativa da Imprensa Regional que, já
hoje é, quer o queiram quer não —um su-
Votamos pela constituição de uma Or-
dem cu Federação, onde ingressasse. sem
distinção a Imprensa Portuguesa.
‘ Conhecendo:os homens, do poder de
‘que dispõe o conyencicnalismo, afirmámos,
meter. o: histórico Rossio dentro da Rua
Betesga-que, reiinirem os jornalistas num
Congresso! ;
E’ esta, no campo da Imprensa, a ver-
“dade indiscutivel que é preciso dizer:
Em Portugal, não: existe a profissão
de jornalista com absoluto carácter profis-
sional.
— Vamos ao Congreso lá:o provaremos.
Ser ou não ser…
De. volta. do – Congresso, realçando,.
R, LARANJEIRA
drigues Laranjeira e com tar |
ma cansa.
Eleição da Junta. de fregue-
sta d0 Il
CLUB SERTAGIRENSE
esper
speral Passa, na próxima 2.º feira, o
” Assentemos nisto : O: Con:
gresso da Imprensa Regiona-
lista: só: será uma feliz reali
“dade; desentranhando-se em
apreciáveis e utilíssimas vans |
| tagens para ela e para o País,
se lhe’ derem incondicional
apoio e o calor do-seu entn-
e do dós.pigmems, como nós,
&, entretanto, vamos fazendo,
góraceom:o: velho amigo Ros |
siasmo.todos os periódicos re-
gionalistas sem excepção.
É por aqui nos ficamos…
– Por determinação da Direcção
‘Geral da Administração Política
e Civil, e de.acôrdo com o Ex.”º
“Governador Civil do Distrito, há
de proceder-se, no próximo dia
25, pelas 9 horas, à eleição da.
Junta de Freguesia do Nesperal
pela forma. prescrita no. Código
– Administrativo.
A apresentação das listas, na
presidência da Câmara, foi feita
“até ao dia 13 do corrente, isto é,
até 12-dias antes: da: eleição:
e famílias.
54.º aniversário da fundação do
Club Sertaginense, que no nosso
meio e sempre, através da sua
já longa existência, tem marcado
um lugar de destaque, contribuin-
do, assás, para o estabelecimento
dum convívio precioso e digno
entre a grande família sertanense.
Resolveu a Direcção, para fes-
tejar aquela data, abrir, durante
a noite, o salão nobre 40s sócios:
-«. à lápis
CHAMAMOS a atenção espe-
cial dos leitores para o
Edital, que nontro logar pu.
blicamos, sóbre o manifesto
a que estão sujeitos todos os
detentores de milho.
«feno ED pa
NO mercado de sábado últi=
mo corriam os seguintes
preços: batatas, algueire, 15
a 17 escudos; milho, algueire,
16 e 17; ovos, dúzia, 5 e 6; gau
linha, 13; sardinha, quarteis
rão, miúda, 3 e 4 e, graúda, 6.
BE
COM bem justificada alegria
dos lavradores, porque res
presenta apreciável benefício
para a agricaltnra, tem cho-
vido a bom chover nos últimos
dias. Já os campos têm oatro
aspecto e cuidadosamente se
aproveitam as horas de estias’
gem para as caltaras da épos-
ca, quási tôdas por fazer.
Mercê das chuvas, mais on
menos abundantes, encontram»
se laborando os lagares que à
falta de ágna havia paralizado.
Sr feira de 15 do corrente teve
fraca concorrência, veris
ficando-se uma subida acena
tnada em todos os artigos ex=
postos à venda.
HO APARECERAM, agora, no
nosso mercado, à venda,
uns fósforos de cabeça verde,
que são vendidos à razão de
$25 cada caixa de 40 amor-
fos, o que dá o preço médio, :
por cada, de 800,025…
Hein! Isto é que é ser forte
em matemática!
Mais um agravamento para .
as donas de casa e para os
pobres fumadores, jáitam caus-
ticados !
ros
À semanas publicâmos uma
das muitas calinadas em
que é fértil certo sujeito, que
nos dizem —e nós o-cremos—
ser uma excelente pessoa, Al-
guém, com o propósito de en»
redar, aventou a idéia de que
havia sido o sr. Lácio Edman-
do Graça, de Sernache, quem
fizera a partida de nos apres
sentar o original, que não é
inédito !-
Podemos garantir que não
foi o sr. Graça que no-lo dem
e tôda a gente sabe que 0 sr.
Graça não é para graças…
Olha quem! ae
O que devemos dizer, tambêm, é que a publicação da
tal calinada, como de outras,
não tende a magoar os seas
felizes e espirituosos autores !
Deas nos livre disso. Trata-
se de uma brincadeira inofen-
siva e quem julgar o contrário
ou não nos conhece ou preten-
de armar em defensor de-cans
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A Comarca da Sertã
J. Fernandes Pestana
– Farmacentico pela! Universidade de Lisboa
Farmácia Cortez |
R.S. Pugolato 95 — USB
CONTRA A |
PRISÃO DE VENTRE.
PARA
ADULTOS E CREANÇAS
Preço — 6800
MINISTÉRIO DA. ECONOMIA
JUNTA NACIONAL DOS RESINOSOS
CAMPANHA DE 1942:
RESINAGEM DE PINHAIS
(DECRETOS N.º 28.492 E 30,254):
1) — As dimensões máximas das feridas para resinagem são as segniiites :
EESC ue == Eee qa o = —
Profundid.e
É Ens EA a
Largura Altura
Centimetros | Centimetros Centimetros
| No primeiro ano……….| 9 50 1.58. 1…
No segundo ano ……c…d QD 55 1,8 Sis
No terceiro ano,……….. 9 55 |: 1,5 dl
No quarto ano…………. 8 |. 60, 1,8
Total……. é í “220 É Ê
Na medição da largura das feridas é sempre admitida a tolerância
de 1 centímetro e na medição da profundidade a de meio senha 1
aa Não poderão fazer=se prêsas de dimensões inferiores a 10 centimetros, nem | resinar pinheiros « com.
menos de 30 centimetros de diâmetro na altura do peito (» 1,80 do noRy, salvo, pi ad
” oaso, quando se trate de árvores para desbaste ou corte final,
E” ainda permitido resinar pinheiros com menos de 30 e mais de % bentimetros de diâmetro na;
altura do peito (a 1,30 do solo), desde que a exploração para reninagom gemer PEA tenha
sido iniciads antes de 1940.
8)— Salvo quando se trate de árvores para desbaste ou corte final, não poderão fomori he aa novas ride
na base de cada pinheiro sem que as anteriores tenham sido exploradas pelo menos durante 3
‘anos, mas a exploração do primeiro ano de uma nova ferida deve ser simultânea com à do quarto.
ano da ferida anterior; podem, no entanto, explorarese simultâneamente duas feridas no mesmo
– pinheiro, independentemente dessa restrição, quando ao tenha RE au PRM pRDa dé diâmes.
“tro na altara do peito (a 17,30 do solo). ‘ Ss
4)— Pelas feridas praticadas em contravenção do disposto nos 0.0, 1,2 3 serão responsáveis: t
a)— os industriais de produtos resinosos, quando os trabalhos de resinagêm estejam sendo
efectuados por capatazes on empreiteiros in-oritos na Janta a -seú pa ou por quais-.
quer pessoas que trabalhem por sua conta e sob as suas ordena; RE a
b) —tôdas-as pessoas que, embgra não a na-J Epis tá procedendo: 8 trabalhos
de resinsgem; 3
ij os proprietários dos pinhais que os à ata resindão por sua: abiéta, fc
5— Os responsáveis incorrerão numa multe nunca inferior a 1500 pór tada ferida ilegalmente praticada.
Lisbos, 23 de Dezembro de 1941, Junta Nacional dos Resinosos
2, Noz de Londres
fala e o mundo acredita |.
anuncio
-U a Publicação)”
Pelo Jaizo de Direito dit co:
12,15 Noticiário | GRZ 1386m, (21,64mc/ [marca da: Sertã e Primeira
| “| GSO | 19,76m. (15.18 mc/)| j
1230 . Actualidades | GRYV 2492 m. (12,04 e) Secção da Secretaria Judicial,
nos autos de execução queo Mi
21,00 (*) Noticiário | Ga Su e m. a a mistério Público move: contra
m. mc vão on
211854 “o Actualidades o, 2) 5-6 RT CANO aU TIS me [O a
cido por João Marques Carpin-
teiro, solteiro, maior, “morador
no logar do Casal Novo, fre:
guesta de Vila de Rei, correm
éditos de vinte dias a contar da
segunda e última: publicação
dêste anúncio;-citando: os era)
dores desconhecidos daquêle exe
|cutado, para–no prazo de déz
dias, findos que sejam os éditos, |
SILVA Courenço deduzirem os seus: direitos na
(*). Este noticiário ouve-se também em .GRV, em 24, 92 me-
tros Bias 04 mc/º).
– Assinai e lêde «LONDON CALLING», semanário lustrado,
e órgão oficial da B. B. G., revista indispensável a quantos se:|-
interessam pela! cultura e e pelas actualidades da guerra. Depósito
na Livraria Bertrand, Rua Garrett — Lisboa. — Preço, 1820,
nEREA SE
Seinténio da
acaba de abrir uma
SECÇÃO DE OURIVESAR| Do
JOIAS, OURO E PRATA.
mesma execução… a
Sertã 14 de dia dé “1942
“ Verifiqueir
O Juiz de Direito,
“* Armando. Torres Paulo |
O Chefe de Secção,
ras Nunes ia “| Interessantes e magníficos artigos, de:
finíssimo gôsto, próprios, para brindes
€ —| postais: com vistas da Sertã
Compra e veiide ouro e pratas em segunda mão — (EDIÇÃO PRIMOROSA). |
Vendem-se nesta Redacção rConcurso-para Admissão de cem alunos
A no 29.403 é Portaria n.º 9,155
publicados no «Diário do Ghovêre|’
“o ema 19427
À ôriminal;
| ueja garantia de hábitos de tres
gento ou praça da Armada;
«|gento ou praça do Exército,
| cumento que prova satisfazer às
“| rinheiros atéae dia 14 de: Fere.
“| para as inspecções e eôbre as pros-
| vas, poderão ser pedidos na sede,
: jros (Quinta das Tôrres, Vilyl
e Delegações: Maritimss e nas
Ss. R.. E
MINISTÉRIO DA Da MARINHA |
ESGOLADE MUMO DS ARES |
marinheiros
Da. barmopia | com o Decreto
no» n.º 181,2 Série, de 21 de Jo.
neiro de-1989:. está aberto cone
curso desde esta data e atéeo
próximo dia 14 de Fevereiro, ins
olusivó, para admissão de cem
alunos marinheiros.
” As condições de ia são:
“ay Ser português; —
E ca
Ss o Oompletar desasteto ‘ anos
e) Ser solteiro e não ter en-
cargos de família; .
“2d Ter, pelo menos, 15, 60 de
altura é “aptidão física, julgada
o ama Junta de Inspecção;
DE ‘ Tot examo da 4º: bi do
«ensino primário; .
-f) Estar no pleno uso aci sense
dinajiad civis e políticos e:ter bom
comportamento moral e civil coms
provados. peido registos policial |
e) Não estar. abrangido por
unigade das excepções prévise
tas nos artigos 2.º e 61.º da Lei
n.º:1961, de 1 nd REaeRO | de
pt
“As nodos é de preferência, |
que determinarão não só a ordem
de chamada dos candidatos para
a inspecção, provas literárias é
de oficina, como também a esco-
lha definitiva, são:
“1Ter prática de guálquer
ofício ou profissão-que possa. ser
“de interôsse para a Armada e que |
“balho e de disciplina;
24–Ser” filho de oficial, sar=
3,º— Ser filho dé oficial, sar=
Os candidatos enviarão direo-
tamente à Escola de Alunos Ma-|
ribheiros tim requerimento-diri-
gido ao Comandante deste Esços):
lr, pedindo a sus admissão ao |:
concurso, acompanhado pelo dos
condições s) ek) e por quaisquer
outros relativos- às condições de
preferência, E os documentos)
comprovativos das outras condi-
ções de admissão serão Apresens
tados- “depois de encerrado O gone |,
curso e quando fôr indicado. e]
“Os requerimentos 8 os docle.
mentos, Teapectivos” devem dar
-enttada Dá Escola de Alunos Ma-.
rairo do corrente ano.
O: candidatos julgados aptos
pela, Junta de Inspecção prestas
rão “Uma – -prova sôbre de conhes
cimentos exigidos nos programas
da 4.º olnsse-do ensino primário.
Quaisquer esclarecimentos sõe
documentos, sôbre. .as chamadas:
ida Escola de Alunos Marinhel-.
“Franca de Xira), não Ospiteniae:
oa Municipais. . Ecofh da Atúnos- Marinheiros! ne
em Vilo Frage de X. tá, 16. de ,
| Toneiro dr. 1942,
“01º Comantant — Jaime San.
Tios da Cunha nara de
“RUA CANDIDO DOS REIS SE RT Ke – Colecção. de. 7. post O
Mar 9 Guerra, or is
vo
Esclarecimentos sbre 0 coniurso para
admissão te alunos marinheiros
: Documentos necessários
1)- – Requerimento, segundo o
modelo 65] msguinte =” Fes
Exveleu Íssimo: Sadat
* Comandante -da -Escols
de Aluna Murinholcos
: Pp… de. se A odi filho de,e.,
de… solteiro, morador em…;
r08…, 0.º.00 de profissão,. o
desejando: ser admitido ao cons
curso para aluno merinheiro, para.
o que se obriga à servir seis qios
na Armada após o sem alistamen-
to no Corpo de Marinheiros, come
prometendo-se a apresentar os.
| documentos de tôdas as condie,
ções de admissão quando fôr Ae,
cado,
Pede a V, Ex, as digna.
mandá-io admitic ao re-.
ferido concurso,
de profissão, .., e de…, naturel.
o et mea nd a
Assinatura, soco reco:
9) Certidão de idade, Esta pri.
vará que o candidato é portugud.,
complata 17 anos no ano de 1942,
e poderá ainda provar se é Blh»
de militar do Exército ou da Are :
Avisos para convocação
Serão feitos por bilhete. postal,
enviado diretiamente ao interes-.
sado, o qual no-prezo de 48 hos,
ras deverá acusar a recepção do:
aviso, em postal enviado ao Co»,
mando da Escols.’
As passagens, tanto de ida ço.
imo de regresso, ficam a cargo;
exclusivo. dos interessados,
Inspecções e provas
E. ae
As inspecções e provas, eloa,
tuam-seo na sede da Escola de:
Alunos Marinheiros, em.
res),
Vila.
| Franca de Xira (Quinta das Tôre
“A Escola é servida | por. vários.
comboios, que- têm paragem Do *
4 apendeiro da Quint das Tôrres, »
Tódos os candidatos que fioxe
rem aprovados pele Junta de Iné- –
;pecção, serão submetidos a” uma .
próva literária sôbre os conhecls –
mentos exigidos pelos pr: gramas
“da 4,º classe do entimo primário. :
: Aquêles que possmsm algam | |
ofício ou profissão que-possa ser .
de interônse para a Armada, serão |
submetidos a uma prova ofioinal *
oa;profissional, –
Proourarese-á que a Laspéoção –
e ao provas tenham lugar em dias –
próximos, de modo a não obrfie ‘
“gar os candidatos a utha permita
nênoia superior a 3 dias, em Lie- :
boa “ou Vila Franoa.
“Dias depois das insp-cções ço
provas serão expedidos avisôs
para se apresentarem, áâquôles
que tiverem sido escolhidos entre – –
os apnrados; êste alistamento
ainda fica dependente dos resul. –
tados dos exames sedia a
efectuar.
MARCENARIA conminênTaL
= DB d.. É bre: o requerimento e restantés |
Qutóio Nunes é Sia d h Ea
(Premiado com medalha de ouro Ti
no: 1V. Congresso. Beirão)
Rua: Cândido dos Reis— SERTÃ =
Nesta oficina executa-se com –
perfeição e -solidês móveis de
luxo e outros trabalhos. daarte
urnas echumbo –
Preços. sem oia potêcicia
– Aceitam-se entomiendas VÊ caixões, dem
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Nec rologia
| José Pereira Deniz
“Em 13 do corrente faleceu, em
Lisboa, na sua casa de residên-
cia, rua Eugénio dos Santos,
140, 3.º, dir. com a idade de
56 anos, o sr. José Pereira De-
niz, benquisto industrial, natural
de Tôrres Novas, casado com a
sr.” D. ‘ Maria. Clementina Dias
Pereira. Era pai do nosso esti-
mado assinante e amigo sr. José
Carlos Dias Pereira e da sr.º
D. Maria Celeste Dias Pereira
de Sousa Rosa, esposa do, tam-
bém, nosso prezado amigo e as
sinante, sr. Francisco Neves de
Sousa Rosa, residentes na ca-
pital, Ea à
“Pelas suas qualidades. de cas
rácter e bondosissimo. coração,:| E
o extinto gozava de geral esti»
ma, tendo o seu passamento caus
sado profunda consternação. ..
“A? família enlutada apresenta:
«A Comarca da Sertã» sinceras
condolências. , a
Reinião Pedagógica
Presidida pelo Delegado Es-
colar da Sertã, professor sr, An-
tônio Lopes Manso, realizou-se,
no: sábado. passado, na Escola
Conde de Ferreira, uma reiinião
de: todos os agentes de ensino
do: concelho, a-fim-de tomarem
conhecimento do plano geral de
trabalhos escolares e extra-esco- |.
lares a efectuar nas escolas du-
rante ocorrente ano,
-Dentro dêsse. plano figura a
organização de festas nas sedes
de tôdas as escolas e postos de
ensino e o programa abrange,
nas suas linhas gerais, uma di-
rectriz essencialmente patriótica,
religiosa, . desportiva e teatral,
com o fim de dar às crianças
uma sólida educação moral, ro-
bustecendo, . no seu espírito, o:
culto; da Bondade e o amor da
Pátria e criando-lhe, também, o
gôsto pelos desportos e pela arte
de representar, tenuo, como ob-
jectivo, aquêles, a desenvolver o
físico e-esta, o intelecto.
Alargando êste plano, concen-
trar-se-ão tôdas as crianças das |
freguesias, na sede do concelho,
para: uma festa comum e, mais
tarde, ampliando-a, será efectuas |
do, na sede do distrito, um fes-
tival, em que colaboração os]
alunos de todos os concelhos.
“A receita apurada, com as fes-
tas, revertesá em: benefício das
caixas escolares, não só das
existentes como aaquelas que.
agora se organizam, obedecendo |
ao louvável intuito de prestar
todo o possível auxílio aos es=|
tudantes pobres.
Secundando tam esplêndida ini-
ciativa, deve a população de
cada freguesia prestar. às festas
a melhor colaboração, acarinhan-
do-as e rodeando-as do mais eles
vado ambiente de simpatia. .
Com isso só terão aganhar. E
Dr. Prancisco Rebilo do Alha-
o QUEQUES
Tendo passado no dia i3 do
corrente mês o aniversário nata-
lígio do Ex.”º Senhor Dr. Fran-
citico Rebêlo: de Albuquerque,
ilustre Presidente da Câmara Mu-
nicipal do Concelho de Oleiros,
os Íuncionários: ao serviço -da–
quéle Corpo Administrativo pres-
taram-lhe uma homenagem de
simpatia e muita estima, fazendo
descerrar na Sala das Sessões
dos Paçós do Concelho, .a foto-
grátia do homenageado. *
Homenagem simples, que foi:
caraterizad.. pela sua intimidade;
RR DSO
ficou .patenteando o muito aprê-
ço em que são, tidas as. altas:
qualidades de civismo; e nobre:
coraçao, de que é possuidor o:
Ex.” -Senhor Dr. Rebêlo de Al=:
buquerque, a quem a pobreza
Nao de Oleiros muito
Eve. Ros sda
Perseverança de Raça
“Quasi todos os grandes ho-
mens lutaram coma fome e com
a miséria,
‘ O célebre médico inglês Lord
Dawson, que salvou, da morte,
várias vezes, o Rei Jorge V, re-
latou, numa reiinião de amigos,
os seus princípios de vida.
Chegou a Londres, um dia,
sem dinheiro nem protecções,
para tentar fortuna, encontrando-
se numa pensão, pobríssima, com
outro rapaz nas mesmas condi-
ções:
—«Não sei onde dormir ho-
je I—confessou um. |
—-<Nem eul» — disse 0 outro.
E resolveram alugar umã cama
para os dois…
-Sofreram inúmeras: privações.
Seguiu cada um o-sew destino.
-se numa festa, no palácio real
de Londres. sema tz
Lord Dawson, médico do rei,
quando viu entrar Ramsaz Mac-
donald, primeiro ministro, diri-
giu-se-lhe : ã
” —<Olá, Macdonald! Até que
emfim te encontro! Lembras-te
daquela noite em que tivemos de
dormir, os dois, na mesma cama,
por não termos dinheiro para pa-
gar duas?»
HO
Indústrias de extracção e
refinação de azeife e de
extracção de oleo de Bagaço
Nos termos do $ único do art.º
t0.º do Decreto n.º 31.445, de 4
de Agosto Íindo, termina, no dia
4 de Fevereiro próximo, o prazo
para requerer a concessão de al-
varás das emprêsas, individuais
ou colectivas, que se uedicam à
exploração daquelas indústrias.
O citado Decreto prevê pesa-
das multas para os que o não
cumprirem.
O art.º 36.º fixou o dia 15 do
corrente mês para a terminação
das operações de moenda e re-
moenda da azeitona ou quaisquer
outras para a extracção de azeite,
entre outros, no nosso distrito,
estabelecendo, porém, que nas
colheitas de 1941 e 1942 haverá,
a título transitório, uma: tolerân-
cia de quinze dias naquela data.
Não têm tempo a perder aque-
les a quem compete legalizar a
situação dos seus lagares.
Nesta Redação dão-se informa-
ções sôbre o assunto, encarregan-
do-nos, também, de obter os do-
cumentos necessários para a con-
cessão do alvará. –
‘ Casamento
– 1 Na igreja de Arroios, em Lis-
boa, efectuou-se, no. passado do-
mingo, o casamento do nosso
amigo sr. Joaquim Farinha Tava-
res, estudante, natural da Sertã,
filho do falecido advogado desta |
comarca, sr. dr. Joaquim Farinha
»Lavares, e da sr.º D. Margarida.
»fde Jesus Tavares, com a menina
Maria Margarida da -Purificação
Coelho Ferreira, natural de Lis-
boa, gentil e prendada filha do
st. dr. José António; Ferreira,
lho Teixeira Ferreira.
: Foi:celebrante o Rev.º Cónego
Dr. Joaquim Pontes, executando-
“se, durante a cerimônia, a órgão,
receberam ‘a bênção, depois do
“que retiraram para casa dos pais
da noiva, onde foi servido, aos
mubentes,: família e convidados,
te o-qual-se-trocaram afectuosos
brindes, teias aneis Dec
Apadrinharam o acto, por par-
te da noiva, a sr.* D. Margarida
Camacho Fialho Coelho Teixei-
ra e osr dr. João Coelho Tei-
xeita, advogado, de Lisboa e,
por parté do noivo, os pais da
moiva, .
a sua resiuência na Sertã, deslicidades que mereçe,
um dia tornaram a encontrar.-
distinto advogado na capital e da.
| sr.* D. Elvira da Purificação Coe-
uma marcha nupcial; -os noivos!
um opíparo copo de água, duran
jamos, sinceramente, tôuas as fe-.
A JYomarca da Sertã
Mas da Goro
otário do nossos Correspondentes)
ALVARO, 9 Veio passar o
Natal, a casa de seus país, o me-
nino António Alves, filho do sr.
| António Augusto Alves, Estima-
mos saber que o simpático e in.
teligente estudante se encontra
completamente restabelecido du-
ma enfermidade que poderia ter
atingido certa. gravidade e que
chegou a preocupar seriamente a
sua família e todos que o esti-
mam, Sc E
— Em consegiiência das gea-
das intensas que por aqui têm
caído, não há hortaliças para co-
mer, lutando-se, também, com
enorme dificuldade por obter
pastos para os gados.
— Acentua-se pelos nossos si-
tios uma extraordinária e nunca
vista falta de géneros, que está
causando sérias apreensões, so=-
bressaindo, entre êles, o milho,
indispensável à alimentação dos
trabalhadores: não se encontra
quem venda um bago; escasseia,
por outro lado, o arroz, O açú-
car e as sardinhas, artigos abso-
lutamente indispensáveis à popu-
lação. ;
-— A longa estiagem tem moti-
vado a quási inteira paralisação
dos lagares de azeite, O que cau-
sa prejuízos sérios, entre os quais
o da baixa do preço pela alta
graduação que atingiu o pouco
que se tem extraído,
— Nas últimas semanas tem-se
registado um apreciável número
de óbitos.
“De Alvaro regressou a Lis-
boa a sr.º D. Maria Augusta Pi.
1ão; oxalá tivesse feito boa via-
gem.
SOBREIRA FORMOSA, 10
— No passado dia 1 do corrente
tomoi posse a nova Junta de
Freguesia constituída pelos Se:
mhores José Ribeiro da Cruz,
presidente, António Marques Flôr,
secretário e Daniel cardoso Cos-
ta, tesoureiro. Í
Na primeira sessão realizada
nesse mesmo dia ocupou-se a
nova Junta da execução do plano
de arruamentos, obra já compar-
ticipada e que em breve vai ser
posta em arrematação, Deliberou
dar conhecimento aos proprietá-
rios dos prédios a expropriar,
para execução do mesmo plano,
das importâncias que esta Junta
está disposta a pagar amigável-
mente e âqueles que não concor=
darem com a importância arbi-
trada, ser-lhes-á feita a expro-
priação por utilidade pública. .
E’ um melhoramento de gran-
de futuro para esta localidade,
em cuja execução a Junta de Fre-
guesia põe todo o seu -esfôrço e
‘boa vontade. é
Ros nossos prezados assi-
nantes residentes fora do País
– À todos os nossos prezados
assinántes residentes fora do País,
que têm em atrazo o pagamento
‘dasísuas assinaturas, pedimos o:
TavOr; cos
Aos de Angola-— Para pagas
rem os recibos enviados por in-
termédio do Banco de Angola;
aos de Moçambique — Para pas
garem os recibos que deverão
sér expedidos da estação dos
correios de Lourenço Marques;
aos de Macau e Timor — Para
pagarem. os recibos enviados pe
lo correio; aos de S. Tomé,
Congo Belga e Fernando Pó—
Para nos fazerem, directamente,
a remessa de fundos, atendendo
‘à impossibilidade de fazer as co-
branças pelo correio ou por in-
terposta pessoa; aos do Brasil —
Para pagarem, directamente, ao
Ex.ºº. Sr. Adelino Ferreira, R.
ia | João do Rêgo, 213, 229 —Recile,
|: AO simpático casal, que fixou.
Pernambuco.
– Aniecipadamente apresentamos,
a todos os melhores agradeci-
mentos,
PN E E Ng
Va Er sL
4 AGENDA +,
a $ à A e, EA e + a + e +
Tivemos o prazer de ver na
Sertã os srs. dr. António de
Mendonça David, de Alvaro,
António Farinha Gomes e sua
irmã srº-D. Maria de Jesus
Farinha, de Lisboa, Joaguim
Lopes da Silva, de Trajouce
(Cascais) e Abílio José de
Moura, do Pêso.
Aniversários natalícios:
18, menino Carlos, filho do
sr. dr Pedro de MatosjNeves;
23, Sílvio Marrafas, Lisboa;
25, D. Céu Marrafas, Lisboa;
27, Ernesto Porfírio de Araú-
jo, Quelimane-Naipa (Africa
Oriental) e D. Judite Vidigal
Marinha dos Reis e Moura,
esposa do. sr. dr. Flávio dos
Reis e Monra.
Parabens
ppa
DOENTE
Tem agora, passado um pouco
melhor de saúde a sr.* D. Con-
ceição da Silva Baptista.
— Continuam a acentuar-se as
melhoras do sr. José Maria Del-
gado, que no domingo teve alta
no hospital.
Desejamos o restabelecimento
rápido dos enfêrmos.;
ro
Curiosidades Históricas da Sertã
“Como muito bem diz o sr.
Padre Lourenço Farinha, exis-
tiu uma fôrca, no sítio, hoje
povoação dos arredores da Ser.
tã, a um quilómetro de distân-
cia, no Chão da Fôrca,
No arquivo do tribunal da
Comarca está arquivado um pro-
cesso crime, pela morte de Joa-
quina de Jesus, levada a efeito
na noite de 8 para 9 de Julho
de 1865, de que toi acusado seu
marido António Lopes, marce-
neiro, da Sertã, cuja sentença O
condenou à morte naural na fôr-
ca levantada no largo da Cars
valha. Esta pena foi substituída
pela de degrêdo perpétuo na
Africa Oriental por sentença da
Relação de Lisboa de 16 de Des
izembro de 1868,
(Do livro «Pelourinhos e Fôr-
cas do Distrito de Castelo
Branco», do sr. dr. Jaime
Lopes Dias)
A pena de morte foi, como a
escravatura, abolida no reinado
de D. Luiz, A fôrca era um apa-
relho: formado de três espeques
que servia para o suplício da es-
trangulação. Como se sabe, hou-
Ive em Portugal êste patíbulo, a
que eram condenados os grandes
criminosos. Também nas lutas
civis de 1828 até Julho de 1833
“serviu para criminosos políticos,
assim julgados por professarem
idéias liberais, a que davam o
nome – insultante de malhados.
Coma abolição da pena de mor-
te em Portugal, deixou de exis-
tir êste suplício. O último enfor-
cado foi o assassino Matos Lo-
bo, em 1842.
OS
Dr. David de Melo Lopes
nosso bom amigo sr. Dositor
David-de Melo Lopes, antigo pro-
fessor da cadeira da língua e li-
teratura francesa na Escola Nor-
mal Superior e notável arabista,
sôbre cujo idioma tem publicado
diversas obras.
Fazemos os mais sinceros e
ardentes votos pelas rápidas me-
lhoras de S. Ex.º, que sempre
nos tem honrado com a sua ami-
zade e, por diversas vezes, dis-
tinguido com valiosíssima colas
boração.
* Chega-nos a triste notícia de.
que se encontra gravemente en-‘
fêrmo, na sua casa de Lisboa, o:
Câmara unicipal de OleirosExtrato da reiinião ordiná-
ria realizada em 12’de Janeiro:
– Tomou conhecimento de vá-
rio expediente ao qual foi dado
o devido andamento.
Deliberações tomadas :
Assalariar, a titulo permanens
te, José Antunes Facunho, para
o cargo de Coveiro do Cemité-
rio Municipal;
—Encomendar um candieiro
de marca «<Petromax>, para. a
Secretaria da Câmara;
—Mandar proceder à repara-
ção e pintura dos candieiros da
iluminação pública da Vila;
-—Aprovar a tarifa camarária.
dos géneros, referente ao ano de
1941;
—Designar o Vereador Senhor
Augusto Fernandes para presis
dir à Comissão reguladora do
Comércio local, a que se refere
a Portaria n.º 9996, de 9 de Jas
neiro corrente,
Sr
Aves migratórias
O nosso amigo Rev.º José Fran-
cisco, digno pároco da Amieira
(Oleiros), caçou há dias um tor-=
do naquelas redondezas, que tra-
zia amarrada, a uma perna, uma
anilha de alumínio com a seguin-
te legenda: «Vogelwarte-Helgo-
land-8480C85>.
Helgoland é uma ilha alemã do
Mar do Norte, compreendida nu
ma zona violentamente açoutada
pela guerra; isto levar a supor
que a pobre avezinha há muito
tivesse buscado refúgio em Por-
tugal, onde não encontrou, tam-
bém, o almejado sossêgo…
Como de costume, e cumprin-
do o desejo manifestado por tô.
das as estações de aves migrató-
tias, vamos devolver à anilha à
procedência e ficaremos satisfei-
tos se soubermos que ela chegou
ao seu destino.
EDITAL
A Federação Nacional dos
Produtores de Trigo, em cum-
primento e para execução da
Portaria do Ministério da Eco-
nomia n.º 4,994, de 9 do corren.
te mês, torna público o seguinte:
1.º — No prazo de 10 dias a
contar da data do presente edi.
tal, todos os detentores de mi-
lho são obrigados ao seu ma=
nifesto.
2.º — Consideram-se sujeitos à
obrigação do número anterior :
a) — os produtores-cultivado-
res, proprietários que recebam
rendas, fóros, pensões, quinhões
e em geral quaesquer prestações
em milho;
b) — os comerciantes inscritos
nos têrmos do art.º 1.º do De.
creto n.º 31.529 de 26 de Se.
tembro de 1941;
c)-quaesquer outros intermes
diários ou comerciantes não ins=
critos nos têrmos da alínea ante=
rior.
3.º — O manifesto será feito
perante as Câmaras Municipais,
em modêlos impressos que po-
dem ser adquiridos nas secreta-
rias das mesmas.
4.º — Nos manifestos indicar-
Se-hão as quantidades necessárias
para sementeira e consumo das
casas agrícolas. Essas quantidas
des podem ser limitadas pela F.
N. P. T. ao que fôr reputado
indispensável, segundo o costu-
‘me da região, ouvidos os Grés.
mios da Lavoura e as autorida-
des locais.
5.º — A falta de cumprimento
do dispôsto no presente edital e
na portaria a que êle se refere
sujeita Os transgressores às san-
ções previstas no decreto lei
n.º 31.564 de 10 de Outubro de
Lisboa, 18 de Janeiro de 1942,
Pela FL F. P.T,
A Direcção
@@@ 1 @@@
Produzir ao máximo – Recorda=se
q célebre “Lei das Sosarias
Por absoluta necessidade-e de=
fesa própria somos agora obri-
gados a aproveitar conveniente-
mente tôdas as terras aráveis,
utilizando mesmo aquelas que
sempre considerâmos de fraco
rendimento, não porque houves=
sem sido estudadas, atenta e cui-
dadosamente, as suas possibili-
dades de produção, mas porque
um certo desmazêlo innato e até
a proverbial indolência nos leva
ram a: considerar como inútil
qualquer grand: esfôrço no sen
tido de extrair do solo tuuo o que
êle nos podcria dar.
A guerra impõe nos as suas
leis, rudes e violentas sem dú-
vida alguma, mas a que temos.
de nos subordinar se não quiser-
mos morrer à míngua.
Plantar batatas e semear ce-
reais panificáveis e legumes em
larga escala é a ordem do dia, o
imperativo do momento grave
que estamos vivendo. Produzin
do ao máximo, enfrentaremos .
corajosamente a miséria que nos
rodeia e contribuiremos para o
bem da Nação, que é digna de
todos os nossos sacrifícios. Não
” continuemos a esbanjar, descui-
dados e tranquilos, como se a
vida fôsse um Eden permanente,
em que tudo parece sorrir nos à .
volta. Encaremos a hora actual
conscientemente, com firmeza,
inteiramente alheios a desânimos;
a defecção seria, mais que co-
bardia, um acto criminoso, pelo
mal que causaria aos outros. ‘
Não só temos que lutar por:
nós próprios, mas como células
vivas da comunidade nacional,
impõe se-nos o dever de traba-
lhar, usando de tudo o estôrço
e perseverança, em benefício dos
concidadãos, para que atravesse:
mos êste período — que, por cet
to, será transitório sem pro-
“fundas perturbações na nossa
-. existência.
Não estamos, felizmente em
guerra — e praza a Deus que
dela nos mantenhamos afastados
— mas vivemos em economia de
guerra, como tal, só temos que
– nos adaptar, voluntária e decidi-
damente, à nova ordem de coisas.
Ad
Eº agora interessante recordar
que no tempo ue D. Fernando
se publicou a célebre «Lei das
Sesmarias», lei sábia que visava
a proteger a agricultura,
Aproveitar todos os terrenos
arroteáveis e obrigar os mendi-
gos, que fôssem válidos, esvá-
dios a trabalhar na lavoura fo-
ram os principais fundamentos
duma lei de alto alcance social
e moral, que, não obstante a
época em. que foi posta em vi-
gor, tem uma relativa oportuni-
dade nos tempos actuais.
Em que consistia ela?
Foi D. Fernando que a.pro-
mulgou, que fez desenvolver e
prosperar a agricultura e benefi-
ciar os lavradores. D. João I,
não só a confirmou, como deu
aos sesmeiros, e mesmo aos la-
vradores em geral, vários privi-
légios. Dava-se o nome de ses
marias às doações de terras,
casais, pardieiros, etc., que es-
tavam abandonados, e dos quais,
os seus directos senhorios, de-
pois de competentemente avisa-
dos, não tratavam de, por qual
quer forma, fazer cultivar, À
corda dava então estas proprie-
dades de sesmaria (ou permitia
que as câmaras as dessem), dan-
do ‘o sesmeiro (o que as ficava
possuindo) a sexta parte dos
seus frutos. A esta sexta parte
chamou se primitivamente a ses-
ma e depois o sesmo. Dava-se
a denominação de terra de ses-
mo, não só a que já estava cul-
tivada de sesmaria, como à in-
culta, que podia ser assim dada.
A Comarca da Sertã
guardo-o tão vivo &
» A
Saúdade?.. Não, amori esse clarão .
que assim me deslumbrou com um fulgor
— relâmpago fugaz e abrasador…—
deixou escombros… dôr… saudade, não!
Vê lá tu, meu amor, que intensidadel…
8 como um coração que sente assim Ed
há-de inda’ter lugar para a. saúdade?…
“Baiidades, não, que O teu amor antigo
guardam»nos as cinzas neste coração
AUGUSTO GIL
Foi tam grande.o poder dessa afeição,
deu tanta luz, criou tanto calor
que bastam só as cinzas dêsse amor
para aquecer-me ainda o coração!
E embora morto, o teu amor de outrora
aceso dentro em mim, –
que me alumia pela vida fóra,..’ à E
MARIA DA SOLEDADE
agamento; de assinaturas
(Continuação)
Notasa lápis
KH, já agora, vem a propósito
? contar mais duas de au-
tores diferentes: IBC A O]
— Certo sujeito mandou a
determinada. farmácia um bi-
lhete, dizendo: — Mande- me
um vinte tem de ácido «nitréco».
— Num estabelecimento dos
nossos sítios estava o dono a
mostrar a uma senhora diver-
sos legues, que acabara, de
remirar, mas observou que os
preços eram. um tanto ou quan:
to puxaditos. Resposta pronta
do nosso homem: . Nada dis.
so, minha |senhora, «dara les.
sed lexa | à
a
Teve o seu feliz sucesso, na
pretérita 5.º feira, dando à luz
um forte rapazinho, a sr? D. Ma-
ria Ana Quaresma de Oliveira,
dedicada espôsa do nosso amigo
sr. Pedro de Oliveira, pintar e
dourador, da Sertã. – – o
“Mãi e filho encontram-se de
saúde,
tompanhia Eléctrica das Beiras
A Companhia Eléctrica das
Beiras, com sede na Lousã, foi
autorizada a realizar na: Caixa
Geral de Depósitos. um contrato:
de empréstimo de:15.000.0008$00,
pelo período de duração das
obras da-central hidroeléctrica de
Santa Luzia.
A”? mesma Companhia foi ou-
torgada a concessão do aprovei-
tamento da energia. das águas
das ribeiras de Sardeira e Can=
dal, (Arouce, Ceira, Mondego)
nos troços compreendidos, para
aquêles cursos de água, entre
500: metros para a sua confluên-
cia e a mesma confluência e,
para a ribeira de S. João, desde
a sua origem, ali, até a secção
situada 1650 meiros a juzante,
na freguesia da Louzã.
Instrução
Foi nomeada regente do posto:
escolar do. Carvalhal, freguesia
do Troviscal, tendo entrado em
exercício nopretérito dia 14, a
sr“ D. Judite Magalhãis, da Sertã.
com o primeiro nome, uma na
freguesia do Pêso (concelho de
Vila de Rei): e, com. o último, .
E, já agora, vem a talho de
“foice: no País há diversas po-
Voações com as denominações
de Sesmarias e Sesmo, das quais,
uma na. freguesia do Carvalhal
(concelho da Sertã) Terão êstes
| nomes alguma correlação com a
referida «Lei das Sesmarias» ?
Seria interessante apurá-lo,
receber. A freguesa achou-os |
bonitos depois de.os mirar el
|. Dignaram-se pagar as suas as-
sinaturas: : até os: números . que
” , vão indicados, os srs: António
| Simões: Ferreira, Coruche, 279,
208; Dr. Carlos Ferreira, Tavira
276, 11%; Joaquim Lopes da Sil-
va, Trajouçe (Cascais) 293, 208;
Aldeia das Dez, 278, 108; D, Ma
ria, do Rosário. Carronda, Alca-.
Reis, Fig
208,
“À todos,
mentos.
ueiró dos Vinhos, 278,
dd
] “7
A todos os nossos prezados
assinantes da Província, a
quem Solicitámios 6 pagamen-
to directo das assinaturas-e
não o: fizeram, enviámos os
respectivos-recibos à cobran-
fineza de os liquidarem logo
após a apresentação; de con-
trário, advirão prejuízos e di-
‘Ticuldades para esta Adminis-
tração, tanto maiores quanto
‘agora; são demasiadamente
onerosos os encargos de -co-
‘brança.: e Ra
“A falta de pagamento cau-
|’sa-nos um transtôrno que é|
“desnecessário encarecer.
A Administração
Alto exemplo de. sacrifício,
8 patriotismo R
| À notícia de que o Senhor Ge-
neral Carmona. concordara, por
no e da Comissão Execuliva da
União Nacional, com a sua re-
eleição para o alto cargo de Che-
fe do Estado, no futuro período
enorme contentamento, conside-
rando-se que a aceitação não é
acto b:nal imposto pela Consti-
tuição Política, antes apresenta,
neste momento, um. importantis-.
Simo significado na vida do País,
que se torna inútil encarecer.
“ Já há muito: que o venerando
Chefe do Estado conquistou. pelo
seú carácter, excelsas virtudes e
patriotismo, O coração dos por
dia-8 dia de Fevereiro dar o seir
voto entusiástico para a reeleição
de S. Ex.?, que todos os sacrifí-
tugal. e
Regosijemo-nos com’a’notícia,
triunfal jornada de-S-de:Fevé-
gelro 1:26 O9-cos pascaça fics
iexenplo de união-patriótica e de
sensatez, que só nos pode-elevar:
frutamos peranite ele, +
– | inútil, de tantos milhões de inocentes.
| cura da guerra perverteu a muitos é
| mo o Bem do Mundo:
José Gabriel da Fonseca: Deniz,|
nena, 280, 208; Dr Sérgio dos;
os nossos agradeci- 1 Esp) di;
081 DESSA BB jet nária das pessoas pobres não in.
| dígentes consiste numa laranja,
ça, esperando devet-lhes a
voto. unânime dos membros, do.
Conselho de Estado, do Govêr»,
presidencial, foi recebida por tos.
dos os bons. portugueses com.
tugueses. Por isso mesmo, êles,
como:se fôssem um’só, irão no’l’
cios tem feito pelo bem de Por.
-aprestando-nos, com fé- nos dés-‘ nha, e, Rússia; —- sofrem grandes
tinos da Pátria; para a grandê é |
Daremos ao Mundo, “dilacera-:
do pela guerra, “um magnífico:
no conceito que de há muito des
mi
De um jornal da província reprodu=
tema de meditação sôbre esta trágica
alvorada de fome, de frio, de desespêro
e de miséria e de martírio, estúpido e
O mundo vivia feliz e numa relativa
abundância. Todos os povos caminha-
vam, pela via da paz, para tempos me-
lhores. Começava, em muitos povos, a
registar-se a superprodução de utensi-‘
lios, vestuário e géneros alimentícios.
Depois, uma grande maldição, obra.
de homens, caíu sôbre o mundo, A lou-
abateu a todos.
Quando, há dois mil anos, a Ordem:
Cristã foi estabelecida: no Mundo, bas-
tou a morte de UM, a morte do próprio
Fundador dessa ‘Ordem’ que era porta-
dora da Vida. so
Agora, sangrenta ironia, a matança
mundial foi, segundo parece, a condição |
inevitável daquilo que se profetiza co-
| O Testamento de 1941 — Mor=
reu o pobre do 19411…
Deixa poucas ou nenhumas
saudades. Leva atrás de si um
| côro ingente de maldições. Veste-
se de farrapos; esconde os mem
bros esquálidos com jornais – tal,
e qual’as crianças da Polónia —
tiritando de frio e-mirrado de fo-
me, leva na sua bagagem o activo
das guerras que recebeu do mano
mais velho — 1940 —acrescentado
de mais duas que pela intensida
de e extensão deixaram a perder
de vista as herdadas. A guerra
que antes se podia chamar euro;
africana foi estendida por êle a
todos «s continentes, sem:ser-pos-
sivel prever quando virá o fim do
cataclismo: ::
Entretanto na-Buropa
negra…
Na Espanha-—A refeição ardi.
a fome él
algumas cenouras e um nabo. |
‘ Quanto a pão nem os cães lhe,
pegam: os pobres têm por dia. 1OU
a 150 gramas e os ricos 80. Carne,
é vendida às.100 gramas por pes-
soa, e OS restaurantes só a dão
ima ve por semana.
| Na Galiza há 50.000 tuberculo.
sos registados oficialmente. ,
peixe nen azeite nem manteiga
nem queijo: O pão é-racionado:
uma: quarta por pessoa.
“Não há que vestir nem calçar.
Em Paris calçam se socos de ma-‘
ideira e arrancam-se os paraleli-
pipedos de madeira das ruas para
aquecer as casas. E
” Às crianças vivem em campos,
(de concentração mal alimentadas.
e mal vestidas, finando-se pela
tuberculose. :
Na Bélgica — A classe média
vive duma ração diária de. quatro
fatias de pão. uma batata, dois
torrões de assúcar, e de quando
em quando 30 gramas, de Carne,
A fraqueza é tanta que as pes-
‘soas caem, desmeiadas nas, ruas e,
as crianças nas escolas. |.
Iva Itália — Não há carne nem,
peixe nem manteiga. O pão. é ine,
tragável.
* Na Grécia — Sete milhões de.
gregos morrem literalmente de fos
me. A Grécia vivia do estranjei-
ro. Sem barcos nada recebe: nem
“arroz nem assúcar nem carne-nem
ovos nem batatas, As 40 gramas
recebe, além das doenças intesti-
nais que provoca, são cedidas pe-
Grécia era um dos maiores pro
dutores, não existe. – 5
– Noutros países Não é preciso:
«aumentar a, ladaínha da fome pa,
ta se; fazer. ideia do testamento;
de 1941, raniG
: As.próprias grandes potências
beligerantes — Inglaterra, Alema-.
restrições.
“A Matança dos inocentes — Não
podem deixar de confranger-se
OS nossos corações de crisiãs e
portugueses ao saber que a hor-.
tível matança dos inccentes com
-que Herodes quis desfazer-se do
; Deus, Menino se repete em plena,
EVA aúdio E ENE Sa
zimos o que se segue, como tristíssimo | –
| Marques, Sertã, 108; Dr.
de pão indigesto que cada grego
nro Jos da o
Donativos recebidos pela Comissão
promotora das festas em beneti-
clo da Associação dos Bombeiros
Voluntários da Sertã, efectuadas
em Setembro findo :
D: M,* Cristina R Caldeira
Ribeiro, Sertã, 508: Libânio L,
Enem Almeida, Relvas, 58; Antônio B.
de – Almeida, Vimeiro, 208; Au-
gusto. P. Cardoso, Marmeleiro,
108; Francisco S. Dário, Prgen-
‘ça-a-Nova, 108; José Antunes ).”,
Macieira, 208; Dr. António de
Mendonça David; Alvaro, 50$;
“Anónimo, 100800; José Luiz, Co-.
vilha, 50%; José R. da Cruz, So-.
breira Formosa, 20%; Françisco
Antunes, Sertã, 208;José A. Ale-.
xandre, ].”, Lisboa, 108; Reinal-‘
do Lima da Silva, Evora, 208;
D. Maria Emília Fernandes, Lis-.
boa, 5%; D. Maria do Cátmo
Moura, Sertã, 58; Franeisco Fer-
reira, Figueiró dos Vinhos: 108;
Vinhos, 5%; P; Isidro Farinha,
Cumiada, 208; J. À Baptista de
Almeida, Ld:?, Lisboa, 1008; Au-
usto Gaspar, Alvaro 58, José
az; Lisboa, 108; João Albino,
Moura, 30%; Domingos R; Laia,
Lisboa, 208;D. Antonina de Sena-
208; D. Manoela Galamba Mare.
Valente, Sertã, 108; José G. Ri
Ferreira, Lisboa, 20%; Afitónio
Vaz, Sertã, 504; Abílio Dias, So-
teiro da Lagoa, E he
| A. de Carvalho, Sertã, 58;’|
Deniz, 580; João Luiz, Sertã,
Cândido- Sousa, 58;
$50; António Lopes Rosa, Serna
| 208; Manoel’S Barreiros, Lis.
iz, Ld.?, Lisboa, 12850; Joaquim
Pedrógão Pequeno, 20%; Joaquim
no; 108;:David de Oliveira, Quin-
joga, 58; António’S, Alexandre,
Sertã, 6%; José A, Silva, Vilare-
A. da Silva, Sobral, 108; Manoel
Braz, Lisboa, 5$; Capitão José
]). Lourenço, Tomar, 50%; Dr.
António P. Corrêa, Arnoia, 5%;
Alfredo S. Girão; Cava, 108;
ge, Bouçô, 508; João J. Noguei-
ra, Várzea dos Cavaleiros, 208;
‘D. Maria-da: Piedade F. S. Ri-
Pequeno), 2850; D. Maria de Je.
Fundeiro, 10$; José Leitão, Al-
deia Fundeira, 10%; Isidro Fera
reira, Lisboa, 108; Joaquim F.
Tavares, Sertã, 50800,
Soma, a transportar, 2 844800,
Este número foi visado pela
– Comissão de Censura.
de Castelo Branco
los italianos, O azeite, de que a portanto;mais-horripilante.
na Po’ónia se embrulham em jor-
nais, à míngua de roupa, e das
que na França morrem’tuberculo-.
sas. Chegam nos agora notícias.
da Bélgica dessa outrora tão flo-
rescente-nação, onde as crianei-
nhas:chegam a- andar completa»
mente nuas, semum-fio de roupa;
chegando-se umas às outras para
aquecerem como as: rezes-dos re-
duma-vez 77’de-trio-e de tomel..
“civilização. do século XX, mais!
– (De <A Defesa» de 3.de-Janeiro»
ne 1949) 7 E
D. Maria Teresa, Figueiró dos
Belo, Idanha-a-Nova, 208; Jorge
R. Paixão, Santa Rita (Castelo), –
De |
tã, =$; Manoel Lourenço, -Male
extensa no tempo e no-espaço-e-
» Já dissemos das crianças que.
ques, Tôrres Novas, 5$; Jacinto –
beiro, Lisboa, 208; António-F, |
E. Ferreira, Lisboa, 10%; Romão
breira Formosa, 20%; António –
| Fernandes, 208; Romão Vaz, Ou- –
“Anónima, *
che, 108; Jacinto Pedro, Lisboa,
boa, 20%;- D. Piedade Alves,
Proença-a Nova, 208; Alves De “
– NaFrança—Não há-carne nem aco, SO Enio David,
N. Rodrigues, Pedrógão Peque. |
jo; 108; Frutuoso A. Pires de |
Oliveira, Lisboa, 10%; Lorenço
José Alves, Cava, 2850; José Jor.
beiro, Terra Grande, (Pedrógão
sus M. Lopes Cardoso, Monte
GE STORE ra – E n em.
banhos. Ainda há pouco morram