A Comarca da Sertã nº257 21-08-1941

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FUNDADORES =
— Dr. José Carlos Ehrhardt po

— Dr, Angelo..Henriques Vidigal —
— António Barata e Silva ——
Dr. José Barata Corrêa e Silva

Eduardo Barata da Silva Corrêa

O | | bingcroR, EDITOR E PROPRIETARIO aus na
– Eduardo Bonato ola Filva Cornein TI. PORTELLA FERÃO
O | ts REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO — CASTELO
z é BRANCO
= RR AIJTELEFONE
« PUBLICA-SE ÀS QUINTAS FEIRAS 112
£N o MI | Hebiomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarea da Sestã: concelhos de Sent | , q ÓSTO
Nº 257 | Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; é freguesias de Amêndoa e Gardigos (do conselho de Mação) | 1944
‘ – e e PRESO RES

Notas +…

– Por motivo de fôrça
maior o nosso Semaná-
“rio não se publicou na
pretérita semana,
ed) sa
DECORREU verdadeiramen-
CT te trinnfal a viagem do
venerando Chefe do Estado às
ormosas ilhas dos Açõres.
“ Vibraram de emoção patrió-

cela do Império, em cujas
as crepita a chama de uma
imperecível dos destinos de
gal, da terra bendita de
Ss. nÓs, que, não vivendo
“das glórias de anta:
tá constrnindo, com
o seu Seat por=

Ss. Dedos.
nrgindo, no horisonte, a es-
“trêla fulgurantíssima que ilu-
mina o futuro das mais riden-
– fes esperanças.

+ Sag—

Govêrno pretende atacar de
frente o magno problema
do analfabetismo.

Durante ow período de 10

anos, e não pode ser menor
dada a vastidão do plano,
construir-se ão 12.500 salas
para o funcionamento comple-
to do ensino primário, compu-
tando se a despesa em 500
mil contos,
‘ Projecto grandioso sem dú-
vida alguma, mas que urge
realizar em prestígio dum
País que tem de acompanhar
os mais civilizados nas suas
profundas e constantes reno-
vações, na marcha ascensional
e veloríssima do Progresso,

O analfabetismo é um escal
racho daninho a corroer per-
centagem elevada da nossa
população, minguando-lhe a
capacidade realizadora que a
atrofia e degenera como o mais
terrível narcótico.

Ainda se encontra gente que
tem horror às letras, conside-
rando luxo escusado aprender
a ler e escrever. Dêste modo
parece não ser suficiente con-
siderar o ensino obrigatório,
mas ir mais além: fiscalizar
essa obrigação com rigor, a-
Blicando sanções pesadas gos
pais e tutores que se eximam
ao cumprimento da lei, de mo-
do que nenhuma criança deise
de fregiientar a escola.
“Infelizmente, nos meios ra-
rais, a criança constitue para
as famílias uma parcela tam
importante do sen capital que
julgam grave prejuízo a perja
de algumas horas na escola,
entendendo preferível que os
filhos mesmo de muito pouca
idade, trabalhem nos campos
e apascentem os gados, empre:
gando se, muitas vezes, em

serviços superiores às suas
forças.

tica os portugueses daquela

| Hberaram aproveitar « pouco tempo de que
dispunham para deambularem um pouco

INTERESSES REGIONAIS

Iustória

verídica

três anos, chegaram a esta vila

duas pessõas ilustres, na disposi-
ção de aqui permanecerem até ao dia ime»
diato e prosseguirem, manhã côdo, na ex-
cursão em que andavam por algumas re-
giões do pais.

A Sertã entrara no seu itinererário
apenas como simples ponto de passagem,
sem mais desejo ou interôsse da sug; parte.

Após o jantar, numa das pensões, de-

Ns tarde de verão, de há dois ou

pela terra que não conheciam, é tomaram,
ao: acaso, a direcção da ponte nova da
Carvalha.

Ali chegados, detiveram-se sôbre a
ribeira na contemplação do panorama que
os olhos lhes alcançavam: a um lado, um
sos trechos mais pitorescos desta corrente
de água, marginado de vegetação arbórea
com a sua alameda visinha; ao outro lado,
o monte alcantilado em que se ergue uma
parte da vila, e, mais acima, a eminência
do Hospital e Paços do Concelho com a
casaria adjacente em dispersos salpicos.

Já noite dentro, quando regressaram
à pensão, as impressões que levavam do
curto giro foram francamente traduzidas
na decisão de não partirem no dia seguinte.

Do que haviam visto, ficara-lhes uma
vontade decidida de mais directa e demo-
rada observação, levando-os a alterar Oo
programa digressivo e’a deixar se ficar

aqui até quando o aconselhassem as razões

da sua inesp rada resolução.

E assim foi,

As escassas horas destinadas à Sertã
subiram a uma semana, e no fim dela os
viajantes seguiram o sev caminho sem ar-
rependimento da demora acidental.

Sôbre oque já conheciam da provin-
cia e dos seus burgos, esta vila dera-lhes

novidades: que os retiveram e fizeram pas-
sar diás de sossegada e agradável vilegia-

tura.

Os locais mais interessantes da terra
foram por êles passeados desde a Alameda
Salazar às matas do hospital e Fonte da
Pinta; andaram pelo Miradouro, Adro, Cas-
telo, planalto de Santo António e vutros
sítios de largas vistas em que a Sertã 6
fértil; visitaram a igreja matriz, a capela-
mór da Misericórdia, os Paços Municipais
e o Grémio; sentiram-se reconfortados com
os primores da natureza dissominada nas
águas, Los ares, nas frutas e géneros hor»
tícolas que confessaram não conhecer me-
lhores; e, finalmente, apreciaram, na justa
medida, o trato respeitoso e franco da po-
pulação que o rodeou,

A’ partida, em comentário expontâneo

e que,
“truturá a:repassado de sinceridade, tiveram, na roda
que os escutava, as seguintes o expressivas
palavras: Num tempo em que se fala de
turismo, que tantas terras cultivam provei
tosamente pondo à mão dos visitantes tu-
do quanto pode despartar-lhes atenção e
curiosidade, deixam os senhores andar per-
didos motivos tu-isticos que possuem e pa-
rece ignorarem.

Modernizados uns, conservados vu
tros e aproveitados convenientemente
quantos são : euageptiválo de melhorar a es-
ài!, ésts vila poderá, sem favor;
marcar a suá posição dentro dum Sistema

explorativo às propsganda e rendimento, |

em que outras lecalidades, de menores pos-
sibilidades atractivas, há muito tomaram
logar.

Já se vê que será necessário gastar
algum dinheiro. Será mesmo indispensável
que a acção particular estimule e facilite,
com a sua bôa vontade, a acção camarária
que a causa exige; mas tenham a certeza
de que não serão vãos os trabalhos e es-
forços que nessa esfera se desenvolverem

Ligada ao norte, centro e sul do país
por bôas estradas e através de bem mon
tados serviços de viação, a Sertã, à mar
gem dos defeitos irremovíveis de que pode
enfermar pela sua antigiiidade e situaçã.
topográfica, e dos que os costumes estabe-
leceram e é fácil extinguir, dispõe de fac-
tores bastantes: para recomendar-se aos
que espalham dinheiro pelo prezer de co-
uhecerem 0s meios afastados dos grandes
centros populacionais. O caso é que apz
reça alguém de vontade firme que.meta
ombros à emprêsa de valorizá-los e dar-lhe
relôvo, e os senhores não lhe criem obstá-
culos.

Após a despedida, os que ouviram ou
souberam da expansiva e insuspeita opi-
nião, num exame de consciência a que se
sentiram prêsos, quási experimentaram
vergonha por mais uma vez, entre tantas,
virem os de fóra descobrir na sua terra o
que os de dentro à força de lhe andarem
por cima, têm esquecido, desperdiçado ou
deixado arrúinar num desmazelo condená
vel,
é Terá o entranhado mal entrado em
declínio ? .

O que, ultimamente, a iniciativa mu
nicipal vem produzindo e delineando nes
te capitulo de administração, faz nutrir es-
sa esperança.

O que já se realizou e o que se encon
tra em perspectiva, são razões que animan
quantos desejam ver a Sertã enquadrada us
época, hunrando o concelho e a sua gente

SILVANIO

«e. d lápis

CONTOU- -NOS alguém que,

há poucochinhos dias, se
celebrou numa freguesia Pró-
rima o casamento de dois in-
divíduos,-facto mais natiral
dêste mundo…

O gue é para admirar é que
o casamento se honvesse efecs
tnado como se se tratasse de
gente pobre, sem eira nem bei-
ra; quando. um e outro dos
nubentes possue alguns rendi-
mentos, dispõe de jantas de
bezerros, etc.

E como prova está o facto
de que realizaram a boda em:
capela que não na igreja pa-.
roguial, tendo, para tal efeito,
de pedir uma licença especiar –
gue lhes custou muito dinheiro!

Mas, finalmente, os cônja-
ges são ou não indicentes P |

0O$1º do.art.º 256.º do Có-
digo Administrativo diz que
«consideram-s Se indigentes os

indivíduos «de alquer sexo

trabalhar e ser “ursos para .
viver nem fari! ia que possa
mantê-los ou prestar-lhes ali=
mento nos termos da lei civil.

Parece que não é o caso dos –
cidadãos a gue nos vimos de
referir !

a
NO mercado de sábado últi-
mo vendeu se a sardinha.
a 6800 0 quarteirão!

Hemos de concordar que iss
to toca as raias do insuportás-
vel. Estamos convencidos de
que o mal está na origem, isto
é, não são, talvez, os nego-
ciantes de peixe dos nossos
mercados que esticam a corda,
mas os-seus fornecedores que
aproveitam todos os pretextos
para ferrarem a unha, para nos
arrancarem a pele, condenan:
do à fome aquéles que não
dispõem senão de uns míse-
ros seis ou sete escudos diá»
rios para proverem ao Susien-
to das famílias,

Tomaram-se medidas radi-
cais quanto ao abastecimento
de milho, ainda que não se .
possa comparar a qualidade
do colonial com o metropoli-
tano, tam são e saboroso;-se
assim não fôsse, já há muito
não se encontraria por aí um
bago a não ser a pêso de ou»
ro; outro tanto há a fazer
quanto à sardinha, alimento
indispensável aos pobres e que
figura na“escala das suas nes
cessidades imediatas como o
próprio pão.

Eº preciso que as’autorida-
des indaguem por que preço
vem faciturado o peixe para
agui e designadamente à. Sda
dinha.

Fala-se, com fregiiência na
abundância, na extraordinária
fartura de sardinha pescada
nas nossas costas, a ponto de,
em algamas praias. se chegar
a vender a dois tostões o cen-
to! e nós, agai, ou temos de
esportular um ainheirão por
ela ou ficamos privados dc q
adquirir, como se se tratasse
de iguaria rara!

ilitados de, como se se tratasse
de iguaria rara!

 

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Colégio de N. Senhora de Fátima
ABRANTES

Telefone,

SG

Para educação de meninas internas, semi-internas e externas

Instrução Primária, Admissão e Curso Geral dos Liceus

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS | Monografias Regionais
DA SERTÃ Com o dbiqetiso de tornar conheci-

Correspondendo às circulares
expedidas pela Comissão das
festas em benefício do corpo de
salvação pública local, tiveram
a bondade de nos enviar donati-

vos os nossos amig’ s, srs. : Joa- |

quim Nunes Campíino, Fafe, 208;
Um pedroguense, Lisboa, 508;
Reinaldo Alves Costa, Lisboa,
20%; |] sé dos Santos Dias, Oli-
val, 25%; P.º Artur Mendes de
Moura, Pêso, 20%; Abílio José
de Moura, Péso, 20%; Francisco
Inácio Corrêa, Lisboa, 5%; Joa
quim Duarte Figueira, Tôrres
Novas, 10%; Joaquim Pires Ta-
vares, Castelo Branco, 508. .
Dos nossos amigos srs. Antó-

– nio À da Rosa Mela, Cantanhe-

de, Fábrica de Santa Clara e Jo-
sé de Azevedo Dias, Lisboa, re»
cebemos, para a kermesse, res-
pectivamente, 1 bandeja de prata,
1 caixa de sabonetes é perfuma-
rias e 6 caixas de pó de arroz e
12 sabonetes.

Em nome da Comissão, à qual
tudo foi entregue, apresentamos
sinceros agradecimentos.

eres
FUTEBOL

O grupo de Pedrógão Grande
defrontou-se, no passado domin-

go, com o «team» local, perden- |

do aquêle por 80. O desafio
despertou bastante interêsse.

eee
OS AMIGOS DA «COMARCA»

“O nosso amigo sr. Reinaldo
Alves Costa, de Lisboa, teve a
amabilidade de nos indicar, co-
mo assinsntes, os srs. Guilherme
Costa, António Martinho, Améri
co de Jesus Fernandes e Joaquim
Nunes Moita, da mesma cidade,
o que muito agradecemos.

Para auxílio ao noss semaná-
rio envicu nos a importância de
Esc. 15800 o nosso amigo sr.
Francisco Inácio Corrêa, de Lis-
boa, pel” que lhe ficamos muito
reconhecidos.

gota
QUANTO à bacalhau carroz

1” ado sucede a mesma coi-
sa, mas muito pior: não há,
nem dum e nem doutro, há vá
rias semanas, nos nossos mer-
cados.

Nas cidades, nos grandes

meios, existe qualguer daguê-. uçã à,
“e 2.º ano “os liceus, contabilida-

les géneros, ainda que por pre-
cos elevados.

Abundância nuns meios e.

falta noutros é coisa que não
con preendemos, salvo se nem
todos têm o mesmo direito à
vida!

das as localidades do país que. embom
ra ricas de interêsse histórico, ar-
queológico ou turístico, não têm sido
suficientemente estudadas, resolveu o
S. P. N promyver, pelos seas Sern
viços de Tarismo, um concarso de
monografias. E
Para êsse efeito considera-se o país
dividido em três zonas, abrangendo:

A primeira, as Províncias do Mi-
nho, Trás-os-Montes e Alto Doaro,
Douro Litoral e a Beira Alta;

A seganda, a Beira Litoral, a Beira
Baixa, a Estremadura e o Ribatejo;
“YA terceira, o Alto Alentejo, o Baixo
Alentejo e o Algarve. Es

As monografias. tratarão dos «=
pectos histórico, artístico, etnográfico
e. em capítulo separado, ou apêndice,
dos de carácter turístico (diversões,
desportos em geral, festas desportivas
e outras possibilidades de camping,
excur:ões e passeios a pé, a cavalo,
fluviais, ete.). Incluirão, também, os
meios de comanicação e de trânspor-
te, focando o interêsse panorâmico
dos percursos, as possibilidades de
alojamento, as especialidades locais,
tais como: de culinária, doçaria, ar=
tefacios, ete., bem como condições de
comanicação, altitude, eventual intem

-rêsse hidrológico, etc,

Cada monografia deve ter o míni-
mo de 20 e o máximo de 50 páginas,
incluindo fotografias ou gravuras.

Os exemplares destinados ao con
curso serão apresentados em cópias
dactilografadas, com as fotografias
coladas nos lagares que o concorren=
te lhes atriba, em relação ao texto.

Eº imediatamente aberto concurso
para as monografias referentes a tôn
das as localidades inclaídas na prim
meira zona. ; E

Os concursos para as compreendia
das nas outras duas zonas electaarm
se-ão em anos sucessivos. E

Serão atribuidos os seguintes pré-
mios :

1º — 3. 000800; 2.º 2.000$00; 3.º
1.000500. :

Além dêstes, neste primeiro con=
curso conferir=se-á um prémio ao
concorrente que apresentar monogram
fia sôbre determinada localidade que
possa ser considerada e mo ama des»
coberta de interêsse tarístico.

O prazo para a entrega dos traban
lhos na 12 Repartição dos Serviços
de Turismo, do S P.:N., termina em
15 de Outubro dêste ano. |

O jári será constituido por um hox
mem de letras, um etnógrafo, um arm
tista e um fancionário do S P.N.,
devendo a saa decisão ser oportana-
mente tornada pública. :

Este concurso vem preencher uma
falta que maito se fazia sentir, conm
tribaindo para o perfeito conhecimen=
to de várias localidades do país e per
mitirá ainda, possivelmente, a reves
lação de competências até agora igno-
radas. :

PROFESSOR.
Ensina instrução primária, 1.º

de e faz preparação cuidadosa
para os exames de regentes de

postos escolares e de admissão |
aos liceus. Lecciona durante as |

férias actuais,
Informa-se nesta Redacção,

JNecrotogia

D. Carlota Leitão Barreiros
Lopes Dias

Na sua casa de residência de
Vale de Lobo faleceu, no dia 2
do corrente, a sr.* D. Carlota
Leitão Barreiros Lopes Dias, de-
dicada espôsa do sr. Professor
José Lopes Dias e mãi amantí si-
ma dos nossos amigos srs. drs.
Jaime Lopes Dias, digno Direct r
dos Serviços Centrais da Câma-
ra Municipal de Lisboa e José
Lopes Dias, distinto médic» em
Castelo. Branco e dos srs. drs
Joaquim, António e Víctor Lopes

Dias.

A morte da ilustre senhora foi

“TI profundamente sentida em Vale

de Lobo, onde gozava da mai r
veneração pelas suas acrisoladas
virtudes, tendo o funeral consti
tuíido uma sincera manifestação
de pesar.
A? ilustre família dorida apre-
sentamos sentidos pêsames.

BENEFICÊNCIA

O hospital de Pedrógão Pe-
qu.no recebeu de um conterrã-
neo, que deseja conservar o ano-
nimato, a importan’e dádiva de
11 fundas para serem utilizadas
por pessoas pobres que delas
careçam ou venham a carecer.

Registamos o facto com viva
satisfação, a mesma que sente o
generoso dador pelo b:m que
sabe praticar a ocultas, com o
intuito úrico de aliviar os sofri-
mentos dos pobrezinhos doentes.

Deus recompensará o seu ges
to, que aqui apontamos para
exemplo de todos os que podem
exercer a mais sublime virtude :
a Caridade.

Regimento de Infantaria N.º 10
EDITAL

Ns termos da nota n.º
15716-17/1 da 8.º Reparti
ção da 1º Direcção Geral
do Ministério da Guerra, de
2 do corrente, é feito convi
to ans cabus e soldados dês
te Regimento, na situaçã:
de disponibilidade, para irem
servir nas unidades expedi
cionárias és Ilhas

“Às praças quo aceitaren
ê ta convite deverão enviar
imediatamente a êste R-gi
mento as declarações.

Quartel em Tomar, 4 de
Agosto de 1941

O Comandante.

ANUNCIO

(2º publicação)

Faz se saber que pela ter-
ceira secção da Secretaria
Judicial desta comarca, e
nos autos de prestação de
contas na insclvencia a que
passcu a herança de Juva:
Mateus, morador que foi n
logar do Carvalhal Cim-iro,
freguesia do Troviscal, cor-
rem éditos de oito dias, a
contar da segunda e última
publicação do respectivo
anuncio, citando os crêdo-
res e os interessados da he-
rança para no praso dos édi-
tos, dizerem o que se lhes
oferecer àcêrca das contas
apresentadas pelo adminis-
trador da mesma insolven-
cia, o

Sertã, 28 de Julho de 1941

– Verifiguei—O Juiz de Direito, Armando Torres Paulo |

O) Chef: da 3.º Secção, int.”, | |
| Praça da República — Sortã | SERMACIE do BONUARDIA

Armando Antônio da Silva,

A Comarca da Sertã é É guria

SEntênio da Gilva Pourengo

acaba de abrir uma

SECÇÃO DE OURIYESARIA

JOIAS, OURO E PRATA

Interessantes e magníficos artigos, de
finíssimo gôsto, próprios para brindes

Compra c vende ouro « prata cm segunda mão

RUA CANDIDO DOS REIS — 5 E RTÁÃ

Pela Sertã Ras

Pelos Bombeiros Voluntários
da nossa Terra!

Grandes festas em benefício da

Humanitária Corporação dos Bombeiros
Voluntários da Sertá

HO ADRO DE S. JOÃO E MA CARVALHA

nos dias 7, 14 e 21 de Setembro (domingo) e
noites de sábados 13 e 20

O ea

De manhã: Missa por alma dos
bombeiros falecidos, que pertenceram
à Corporação da Sertã e deposição
de uma coroa de flores naturais na
capela do cemitério, em homen .gem
a sua memória.

De tarde: Bênção e baptismo do
pronto-socôrro, sua inauguração e
demonsiração técnica do corpo actix
vo. — Recepção à excursão de Lis«
boa, que gentilmente se associa a es
tas cerimónias.

A noite: Abertura do Adro de S,
João (recinto das festas) onde haverá:

Concêrto pela Filarmónica União
Sertaginense .

Barracas de chá, relrigerantes e
petiscos. ESA

«Dancing» ao ar livre. —Jazz-band.

laminação eléctrica e à venezia-
na — Fogo do ar *

Kermesse, — Leilão de valiosas
prendas e de bonecas de fantasia oiem
recidas pelas Senhuras da Comissão.
— Venda de flores artiticiais e emble-
mas de bombeiros.

Nas noites de 13, 14 20 e 21

Continaação do festival no Adro
deS. Juão.

Nas tardes de 14 e 21

Desportos e corridas na Carvalha
(com algans números inéditos, sara
preendentes e hilarianies), conceden-
do-se magníficos prémios aos pencex
dores.

O prodato das festas destina-se ao
pagamento integral da viatara e aqui
sição de oatro material necessário.

9hservações — No que diz respeito
a desportos e corridas, a Comissão
projecia organizar uma corrida de ju-
tebol entre uma «équipe» da Sertã e
outra de fora; corridas pedestres de
crianças, meninvs, senhoras e rapa-
zes; saltos à varu, em comprimento e
altura, para rapazes; corridas do ôvo
e da agulha, para senhoras e meninas;
corridas de sacos e de três pernas,
para rapazes; e corridas de bicicleta
(de fitas, de púcaros e em percurso
extenso).

Mediante os respectivos pagamen-
tos está aberta a inscrição, para as
corridus, na Redacção de A Comarca
da Sertã, podendo concorrer não só
pesscas da Sertã mas também de ou
tras localidades. :

– No programa definitivo dar-se-ão
informações mais completas e eluci-
dativas.
Olficina de Chapelaria
= DE
João Martins Pinheiro

Venda e fabrico de chapéus
Conserto, transformação, lavagem e
tintos em chapéus usados
Sempre à venda cs últimos e mais mom
dernos modêlos de
chapéus em tôdas as côres

Perfeição e economia
PR.ÇOS SEM COMPEIÊNCIA

EDITAL

António Maria Pinto de Cas»
telo Branco, Governador
Civil do Distrito Adminis-
trativo de Castelo Branco,
faz saber o seguinte :

1.º — Para efeitos de facilitar a
R pressão da Exportação Ilagítie
ma dos Géneros Alimentícios, é
criada, no distrito de Castelo
Branco, uma zona de controls,
compreendida entre a fronteira
espanhol: e a linha formida ps-
la estrada nacional de 1.º olassa
0.º 15, que, passando por Vila
Velha de Ródam, segue para à’ém
de Alpedrinha e dai vela estrada
nacional de 2.º clasãe — Rimal e
estradas números 53 45 — que
passa por Aloaide, Capinha, Ca
ria e Belmonte.

2.º — Todos e quaisquer vel-.

culosje animais de carga quetranse |

portem géneros -limentícios, quer
em trâneito nas estradas acima.
referidas, mesmo com destino a.
outros concelhos ou diatritos s’«

tuados ióra daquela zona, quer

circulem nesta, on a ela deatina-
dos, ou que dela suiam, deverão
seguir acompanhados duma guia |
de trânsito.

3.º — Às referidas guias serão
solicitadas elos interessados às
autoridades a quem competir re.
gular o abastecimento público, ou
seus delegados, e serão concedi-
das quando essas entidades o jul=
guem conveniente, tendo em vis-
ta as necessidades locais e o fim
a que se destinam,

4.º — As mercadorias destinas
das às localidades atravessadas .
pela estrada limite estão, do mes-
mo modo, sujeitas a guias de
trânsito,

6.º — Estas disposições entram
em vigôr no dia 11 do mês de
Agosto do auo de 1941,

Todos os produtos encontrados
sem s respectiva guia, a partir
desta data, serão apreendidos, ine
dependentemente das penalidades
em que incorrerem, excepto para
os cereais (trigo e centeio), quan=
do transportados para os celeiros
da F. N, P. T., devendo nêste
ouso, ser acompanhados do talão
do manifesto cu quando êste aine
da nã» exista, duma declaração do
Presidente da Junta de Fregue-
sia, R:gedor ou Cabo de Ordem,

6.º — Para melhor ilucidação
dos interessados, devem ôstes dia
rigirse ao Comando da Polícia
de Sagurança Pública do Distrito
‘a Qastelo Branoc, Câmaras Mn-
nicipais respectivas, (Secções Po:
lrotate), onde lhe serão fornecidos
tudos os elementos de que care-
Gams. j
Castelo Branco, 30 ds Julho
de 1941.

O Governador Civil,

() Antonio Maria Pinto de Cas-
telo Branco

Ear
» o
olegio VHS
Curso dos Liceus

EUA
instrução Primária .imária .

 

@@@ 1 @@@

 

“ta e árdua que se fez em França.
“Na sua opinião, aquele género

vitória por K. O »

– portante Vila de S, Pedro do Sul.

UM CHEFE MILITAR

Muito se tem falado, uítima-
mente, no general inglês Wavel,
o grande chefe militar da campa.
nha de Africa. Consideramos por
isso interessante arquivar «aqui
alguns elementos biográficos des-
sa personalidade recortados dum
curioso artigo publicado em «Li-
fe», de Nova York, e que o se:
manário «Vida Mundial» trans.
creveu.

A ascendencia de Archibald
Perciv. 1 Wavel é rigorosamen-
te militar. O paí era major-ge
neral; o avô, espirito aventurei
ra, serviu sob as bandeiras de
Espanha e da Venezuela. Apenas
um unico Wavel não seguiu a
carreira militar: foi o bisavô do
actual general, mésico afamado.
Archibald Percival nasceu no
Essex, perto do quartel onde o
pai fazia serviço.

Depois de cursar Winchester
e Sandhurst, Wavel ingressou no
Regimento dos Guardas Negros
e foi combater os Boers na Afri
ca: do Sul. Em 1916, o Miaisté-
rio da Guerra mandou-o para a
Russia como adido militar. Mais
tarde visitou ainda a Russia
umas seis vezes principalmente
em 1936 quando assistiu a ma-
nobras com tropas paraquedistas
que o impressionaram profunda-
mente. Enviou então para o Mi-
nistério d: Guerra relatórios sô=
bre elas; mas não lhes atribui-
ram importância. No conflito
actual verificou se, na largada
de par-quedistas na Italia, que
Wavel foi o primeiro general in-
glês a servir-se daquelas tropas
“Wavel fez a Grande Guerra
como major de brigada. Ganhou
a Military Cross, perdeu o olho
esquerdo na ofensiva de Ypres
e abominou aqu-la luta sangren-

de combate não convinha aos
ingleses, cuja perícia — afirma —
«reside no ataqu: fulminante, na
chuva inesperada de golpes sô-
bre um inimigo desorientado, na

Efectivamente o génio de Wa-
vel reside naquelas virtudes.
Aprendeu-as na Palestina, em
1917-18, com o mestre da gucr-
ra no deserto, Allemby Trans-
ferido para o comando daquele
general, em 1917, Wavel foi o
seu Chefe de Estado Maior. Na
campanha da Palestina, que fir-
mou a celebrid de de Allenby
como o maior general britânico,
da guerra anterior, Wavel apren-
deu muio do que, mais tarde,
praticou contra os italianos, Na
verdade, o ataque a Sidi Barra-
ni copiou-o Wavel, quasi solda-,
do por soldado, da brilhante aciuação do seu mestre na ba-
talha de Giza Da maneira como
Allenby empregou a cavalaria
aprendeu Wavel a fazer mano-
brar as lôrças mecanizadas; a
insistencia de Allenby na explo-
ração rápida da primeira retira-
da inimiga inspirou Wavel na
perseguição implicável dos ita-
lianos pelo deserto da Líbia.

Terminada a guerra anterior,
Wavel regressou à Inglaterra,
onie a originalidade das suas
concepções desagradou aos mi-
litares da escola antiga, que se
mostraram particularmente mal
impre sionados, em 1936, duran-
rante umas manobras em Alde-
rshot. Para demonstrar a incom-
petência do Ministério da Guer-»
ra, Wavel pôs em campo uma
divisão completa com todo o
mateial e apetrechamento que
os reg:lamentos de então deter-
minavam: fôrças de infantaria,
carros puxados por mulas, trans-
portes motorisados, atravanca-
ram uma extensão de 15 milhas;
e um dos resultados desta de
monstração foi o pôr-se de par-
te toneladas de apetrechamento
inútil. Outro dos resuliados foi
o reenvio de Wavel para a Pa-
lestina.

Ora na Palestina estava enter-
rada a reputação de militares
que para ali seguiam em idênti-
cas condições.

Wavel chegou em 1957, no
auge dos tumultos judaico-ara-
bes; e, com pulso de ferro, aca-
bou com o terrorismo Foi sua
invenção o sistema das «colunas
Vulantes» que cercavam bandos
de terroristas àrabes, preparan-

do lhes o caminho para a caueia

ou para a morte. A tarefa era
desagradável, e Wavel tornou-se
conhecido pelo «grande cão de
fila», mas conseguiu restabelecer
a ordem.

Em Julho de 1939 nomearam-
no (Comandante em Chefe do
Médio ‘ Oriente. Até à derrocada
ua França as tropas britânicas
no Egipto nao tomaram parte
activa na luta: estavam depen-
dentes do comando supremo de
W.y,and cujo exército da Siria
era muito superior ao inglês do
Egito. Só passado Junho ae 1940,
a Grã-Bretanha começou a orga-
nizar o que Wavel conduziu à
vitória em Dezembro.

Eis, em rápidos traços, alguns
dedos biográficos de Archibald
Percival Wavel, que o general
alemão Kcitel definiu com a se-
guinte frase: «Wavel é o melhor

“inglês, e é muito, muitissimo

bom».Taxas postais internas entre
0 Império Portugês e os
Estados Unidos do Brasil

“Em ofício de 14 do corrente
pede-nos o sr. Chefe da Circuns-
crição de Exploração dos CTT
da Beira Baixa para dar a se-
guinte informação :

Tendo ocortido, em data de 11
do corrente, a expedição, pelo
correio aéreo, para o Rio de Ja-
n:iro, da proposta definitiva da
Administração Geral dos Cor-
reios de Portugal para aplicação
das taxas po tais internas nas
relações entre o Império Portu-
guês e os Estados Unidos do
Brasil, aguarda-se agora a evo-
lução rápida das negociações pa-
ra a entrada em vigor do novo
regime de taxas, em data muito
breve.

SHOP
Ainda o nosso aniversário

Em termos que muito nos desvane-
cem referiu-se ao aniversário dêste he-
bdomadário o nosso prezado confrade
«Povo da Beira», que se publica na im-

Agradecemos, muito penhorados,

Hospital da Sertá

Subscrição aberta pela «Co-
missão dos Amigos do Hos-
pital da Sertã», em Lisboa,
para a compra de material
cirúrgico:

Por intermédio do nosso ami-
go sr. Joaquim Nunes Rodrigues,
de Pedrógão Pequeno, foi-nos
enviado, por um Pedroguense,
o donativo de Esc, 50800, o que
muito agradecemos.

Transporte (do n.º 255), 7.973$00
De um Pedroguense, 50800

À transportar, 8 023800
pote

INTERÊSSES REGIONAIS

Pelo Fundo de Melhoramentos
Rurais foi concedida, à Junta de
Freguesia de Sobreira Formosa,
a compar:icipação de 45.306$00
para construção da estrada de

– Sobreira Formosa à estrada nas

cional 12-1 º, por Maxiais, empes
dramento do 2.º lanço,

A Comarca da Sertã

Alrarés da Comarea

(Noticiário dos nossos Correspondentes)
Temporai

CASTELO, ’15-8-941 — Também nes-
ta freguesia se fez sentir com tôda a
violência o vendaval do dia 24 do mês
p. p. derrubando muitos pinheiros e
muitas árvores, mas onde mais ss fi-
zeram sentir os seus efeitos dest:ui-
dores foi nos milharais, que ficaram por
tal forma arrastados que impossibilitam
as repas.

Diversas

—A passar o verão encontram-se
nesta freguesia :

Em Santa Rita, O nosso amigo sr,
João dos Santos, espôsa e neto.

Na Vivenda Guida, o nosso amigo sr,
Dr. José António Ferreira e família,

Na Arnoia, o sr. José Dias dos San-
tos e sua mãi.

Na Póvoa da Ribeira Sardeira, as
senhoras D. Palmira Silva, D. lida Ve-
loso, D. Mariana Blanco e sua mãi.

No Castelo, as senhoras D, Maria de

Jesus Lopes, D. Eugénia Lopes e seu |

filho Jorge

Romarias

MADEIRA, 8 — Deviam realizar-se
nos dias 17 e 18 do corrente as tradi-
cionais festas em honra do Senhor Je-
sus do Vale Terreiro, as quais atraíam
sempre muitas famílias que vivem na
capital.

Como o nosso Prelado proibiu as
festas religiosas em conjunto com as
profanas, uma nova comissão presidida
pelo nosso conterrâneo, sr. Acácio Ba-
rata Ribeiro, residente em Lisboa, re-
solveu levar a efeito nos mesmos dias
17 e 18, festas profanas, que serão
abrilhantadas pelafilarmónica Oleirense.

O povo não recebeu bem a medida
do ilustre prelado, pois que em outras
dioceses elas são permitidas, como era
uso tradicional.

PEDROGAO PEQUENO, 30—Vindo
do Pará, encontra-se na Arrachela, em
casa de seus pais, o sr. José Lourenço
da silva.

Fara Belo Horizonte, Brasil, saiu ne
vapor «Santarém», o nosso prezado
amigo, O sr. António Ferreira Vidigal e
sua espôsa. : :

Já estãó-no Bravo, em casa, de seus
pais, os estudantes Januário Simões
Barata e Luiz Simões Barata, que fize-
ram, respectivamente, exame de 6,º e
3.º ano, no Liceu de Castelo Branco e
ficaram aprovados. Ea

Saiu hoje para a Nazaré, o menino
Adelino Vidigal Marinha e amanhã sai
para Vila do Paço, a Sr.? D. Maria do
Céu Lopes de Sousa, professora oficial
nesta vila, S

CL-D 1O-

Exames no Concelho de
Proença-a Nova

Resultados dos exames de instração
primária efectuados no concelho de
Proençama-Nova :

1.º GRAU

Escolas oficiais; — aprovados : Som
breira Formosa, 20 m. e 12 Í.; Proen=
cana-Nova, 18 m. e 12 £.; Cunqueiros,
7m.es;s5. Pedro do Esteval, 8 m.;
Montes da Senhora, 4 £,; Carregal, 4
m.e21t; Alvito, 3 É; Sobraínho, 4 m.
e 1 £; Peral, 9 m.e 1 ft; vimadas, 8
m.e 41; Corgas, 5 m.e 5 ft.

Postos escolares — aprovados : Va»
le de Urso, 4 m; Relva da Louça, 5
m.e 2£; Espinho Grande, 2m.e 11;
Moata, 6 m e 2. f.; Malhadal, 9 m;
Mó, 3 m; Cerejeira, im. e 1 f.; Ram
bacinas, 7 m.; Chão do Galego, 1 m.
e 1 f.; Catraia Cimeira, 6 m.; Montes
da Senhora, lo m ; Palhota,9 m. e
1 I.; Atalaia de Estêvão Vaz, 3 m. e
4 1.; Vale da Ursa, 4m. e ST; Fór=
neas, 1 m.; Penafalcão, 2m.; Padrão,

o
2.º GRAU

Aprovados : Carregal, 2 m.; Cima=
das, 6 m.(l d)el Í.;Corgas, 1 m.
(d.); Canqueiros, 2 m.; Montes da Sem
nhora, 8 m. e2f.; Peral,3m. (1d);
Proença-a-Nova, 20 m.;(5 d.) e 141.
(4 d.); Sobrainho, 3 m.,e 21.; S. Pen
dro do Esteval, 5 m.; Sobreira Form
mosa, 24 m. e 6 f.

Ficaram eliminados ‘4 candidatos
do sexo masculino da escola de So»
breira Formosa.

Nota: m. = masculino; f. = feminix
no; d. = aprovados com distinção.

SOS

MANOEL PEREIRA

Foi colocado no coficelho de
Idanha-a-Nova o secretário de fi-
nanças e nosso amigo st. Manoel
Pereira, recentemente promovido
à 2.º classe com uma alta classi-
ticação,

‘ Nota

O correr da pena

omenhgem do Brain um Cardiqnense ilustre |

querido amigo e dis-
âneo sr. Dr, Joaquim
lhante director do
e Lisboa», recebeu há
pouco do st. H rbert Moses, pre-
claro presiflente da Associação
Brasileira de Imprensa o signi-
ficativo e lhonrosissimo convite
a que alude o documento que
passamos q transcrever :

«Rio de
de 1941
Manso. D.
rio de Lish
frade — A
de Imprens

Janeiro 26 de Junho
Ex.Ӽ Sr. Joaquim
D Director do «Diá
0a» — Eminente con-
ssociação Brasileira
, no culto e respeito
que encarna e repre-
prindo o seu progra.
ma cultural e de aproximação de
mesmo ofício, tem a
nvidar V. Ex.º como
ortunamente, a outros
onfrades, para visitá-
la. Essa visita será grata a todos
nós que acompanhamos a trajec-
tória jornalística de V. Ex.? atra-
vés da Europa e da América pe
las colunas sempre renovadas e
brilhantes do «Diário de Lisboa».
Ãos portugueses não costuma-
mos receber como hóspedes, pois
sempre presentes em
es, que são uma con-
s seus. À V. Ex, sr.
fanso, a A. B. I. de-
seja, não lapenas conhecer pes-
soalmente, ms tê-lo em sua con-
E amígo, na comunhão
à identidade que june
| Brasil, cada vez mais
culto à lingua comum
des.
im, |falando em nome dos
jornalistas| brasileiros, a Asso-
ciação Brasileira de Imprensa
espera horrar se com a presença
de V. Ex., entre os mais repre
sentativos | emb-ixadores da in-
telectualidade portuguesa no nos-
so país e na sua casa.
“Sirvo-mk do ensejo para apre-
sertar a V. Ex.º os protestos de
alta estima e consideração.

Herbert Moses — presidente.»

eminentes

Portugal e
estreita, do
e às tradiç

“Dia do Bombeiro”

beiros Voluntários da

rporações congéneres
comemoraram, no do=

Pelas 17 horas, junto à esta-
ção, formou o corpo activo, de=
i é fardado e equipado,
e presentes, além dos
Comandantes, os srs. secretário
da Direcção e Celestino Garcia
digno Camandante-Ins
Bombeiros Voluntá-

instrutor |da Corporação local e
alguns populares. A assistência
era diminuta porque a cerimónia
ia sido anunciada.

interessante alocução sôbre o
significado do «Dia do Bombei-
ro» traçau, verdadeiramente co-
movido, ja vida de Guilherme
Gomes Fernandes, glória dos
bombeiros portugueses de todos
os tempos, cujos feitos enalteceu
e salientgau como alto exemplo a
seguir par todos que, abnegada-
mente, votam a sua vida-à gran-
de e sublime causa da Humani-
dade, terminando por incitar os
Bombeiros da Sertã ao cumpri:
mento dos seus deveres em tôdas
as emergências, para honra da
sua farda e da nossa terra,

O disturso, pronunciado sob
o mais profundo silêncio, sensi-
bilizou todos os que o ouviram.

Depois, na sede provisória, foi
servido jum cálice de vinho do
Pôrto aos bombeiros, comandan-
tes e instrutor.

tg
Feira em Proença-2-Nova
Nos dias 23 e 24 próximos,
sábado €& domingo, efectua se, na
Vila de Proença-a-Nova, a tradi-
cional feira de S. Bartolomeu.

Recoritamos êste ofício do
«Diário de Lisboa», onde o seu
digno director o acompanha de
algumas considerações judiciosas
e a propósito. – Como não podia
deixar de ser, O nosso amigo
aceita o convite que lhe agrada
sem reservas; e que não vai já,
porque a sua saúde (o que do
coração sentimos) Zho não cons
sente. Mas que em Maio de
1942 abalará com o contenta-
mento de poder, enfim. com os
seus próprios olhos, contem=
plar um povo que. em ponco
mais de quatro sécnlos, cons
traia um império em que a
obra do homem é uma réplica
eloguente, magnífica, à estã.
penda riqueza e poderio da
natureza.

%

A Associação Bras’lcira da
Imprensa é, como se sabe, uma
instituição que ocupa um lugar
primacial na imprensa do país
irmão.

O seu convite, e os termos em
que está redigido, ao proeminen=
te escritor e jornalista Dr. Joa-
quim Manso, representa uma so. |
lene consagração, um iniludível
reconhecimento das mais altas
inlividualidades do jornalismo e
literatura do Brasil, aos méritos
e valor do nosso compatrício e |
amigo, já de há muito compto-
vado.

E” motivo para jubilarmos. .

Que o nosso querido e ines.
quecível amigo veja nestas sin-
gelas palavras a nossa alegria
por vermos que, fazendo-se-lhe
justiça, participa da sua glória |
não só o Portugal que honra. mas:
também a terra que o viu nas-
cer—que assim se eleva —€e todos
os seus conterrâneos que entra. |

mhadamente o estimam e sinçe-
tramente o admiram.

Cardigos — 1941 — Junho.
Oliveira Tavares Júnior

Ena

* AGENDA é

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fa a “e EA “e, EA a f e É es EA

a E) sa s8 E%,
do PV E SS Ê
tao Ca fo? So? fa:

eu

a

Com sua família saiu pará
a Figueira da Foz o sr. Celes=
tino Pires Mendes. E

— Tivemos o prazer de ver
na Sertã os srs. dr António
Nunes e Silva e Ricardo M.
dos Reis, de Lisboa e dr. An:
tónio de Mendonça David, de
A’lvaro.

—Encontra-se: no Maria-
linho (Sertã), o sr. Cónego An»
tónio Martins da Silva; em
Pedrógão Pequeno, a sr“ D.
Raquel Ferrer dos Santos; e
na Sertã, com suas espôsas e
filhos, os srs. Ernesto de Cars
valho Leitão e José Paulo, de
Lisboa.

—Regressaram das Caldas
da Felgueira: à Sertã, o srt.
António A, Craveiro e a Qlei-
ros, o sr. Augusto Fernandes.

Aniversários natalícios:

 

17, D. Maria Faria Ramos,
espôsa do sr. Manuel Ramos,
S. Torcato (Guimarâãis); 19,
António da Silva Ribeiro, Por-
tela «Outeiro da Lagoa); 24,
D. Margarida da Conceição
Fontes Braz, esvôsa do sr,
Mannel Braz, Lisboa; 27, dr.
Albano Lourenço da Silva,
Quinta das A’guias(Sernache).

Parabens:

CONCERTOS MUSICAIS

À Filarmónica: União Sertagi-
nense deu dois concertos no do.
mingo passado, que foram muito
apreciados: um, de tarde, na
Várzea dos Cavaleiros e outro,
à noite, no Adro,ro,

 

@@@ 1 @@@

 

= ÁRVORES DO
PARQUE DA CARVALHA

GOoraGaTaSESo

Vota o sr. General Antônio
Couceiro de Albuquerque

c..St. Director de <A Co-
marca da Serião

Caxias, 27-VII-941.

Deseja a minha mulher emitir a
sua opinião acêrca das modifica –
ções quea mui digna C.M daSer-
tã in.enta efectuar na Carvalha.

Tonio a liberdade de a enviar
a V…. para (se disso a achar
merecedora) se aignar inscrevê-
“la nas colunas, sempre hospita-
leiras, do nosso jornal.

E” uma opinião exposta por
uma pessoa que, não sendo prô-
priamente da Sertã adquiriu,
certamente já, Os direitos bairris
tas, tanto pelos laços ve família,
como pelos seus interêsses mate-
riais, há tanto tempo ligados a
essa formosa terra.

Quanto a mim, apenas direi,
se mo permite a benevolência de
tantos quantos se derem ao incó-
modo de ler estas linhas, que,
em tudo estou de acôrdo com a
opiniao exposta, sem, de modo
algum, querer, com isso, ferir
susceptib lidades ou desencorajar
boas vontades manife-tase

“O que é facto é que, árvores
como as da Carvalha, traço de
união da geração presente com
as gerações pretéritas, de porte
magestoso, são dignas, por di-
reito de gratidão que mais não
seja, de que se lhes prestem as
homenagens devidas á sua no-
breza e formosura, nunca de con-
denação ao machado homicida
sem uma razão que não seja a
decrepitude nanifesta ou o alci-
jão inestético.

E, sem outro assunto, subs .
crevo-me com a maior estima e
consideração

De V.ca,-Cic.

António Couceiro d’Albu-
querque

oe
Volta a st.” D. Judite Tasso de
Figueiredo Couceiro de
Abuquerque

«o .St. Redactor de «A Co-
“marca da Sertã»

Sem ser sertaginense de nas-
cença, mas tendo desde muito
pequena considerado essa terra,
que foi berço de meu pai, como
sendo a minha, estimo-a como
tal, e tudo o que a ela diz re-pe:-
to me interessa. E” por issu que
venho aqui manifestar o meu
profundo desgôsto ao saber que
pensam em cortar as grandes €
lindas áivores da Carvalha,

Tenho a impressão que elas
fazem parte integrante da alame-
da, que ali são indispensáveis,
já como embelezamento, num re-
cinto onde se possa gozar um
pouco de fresco, á margem da
ribeira, já por tantos benefícios
que prestam às importantes fei-
tas que ali se fazem, e com O
seu corte então seriam prejudica-
das em parte.

Que cortem algumas já velhas
– e doentes está bem. Agora, core
tar árvores lindíssimas em plena
vitalidade, não “seria de acunse-
lhar. Evidentemente se poderá
melhorar e embelezar mais essa
alameda, conservando e amplian-
do o cultivo dos alegretes já
existentes no muro, e só aí, e
pondo-lhe dispersos alguns ban-
cos e cadeiras cómodas.

Na minha fraca opinião, eu
não ajardinaria mais esse recinto,
não só porque para isso teria de
sacrificar muito arvoredo como

disposição para tudo que fôsse

representaria um dispêndio enor-
ne para a: âmara a sua conser-
vação. Jurcim, já temos o do,
Adro que esta be interessante |
e moderno. |
Sem outro assunto e não que-
Tendo tomar-lhe mais o tempo |
que tão precioso lhe é, subscre-

vo-me
De V…, etc.

Judite Tasso de Figueiredo
Conceiro de Albuguergue

À Uomarca da So rtá

Exeursão de kisboa à Sertã
pot ocasião das festas dos
Bombeiros Voluntários

No n.º 255 expusemos, em «no-
ta a lápis», a simpática idéia do
nosso patrício sr. Amilcar Fran-
cisco de Oliveira de, por ocasião
das próximas festas em bencfício
dos nossos Bombeiros Voluntã-
rios, se realizar uma excursão de
Li boa à Sertã, de que fariam
parte sertanenses ali residentes.

Aplaudindo. a lembrança, que
reputamos feliz pelo seu signifi-
cado de puro bairri-mo e aprêço
pela humanitária Corporação, aí
vitrámos que o melhor dia para
a excursão seria o primeiro do-
mirgo das festas, aquêle em que
se procede à benção e bartismo
ga viatura recentemente adquiri-

a.

Ainda que, à data em que es-
tamos escrevendo, não esteja ela-
borado o programa d s festas, é
de presumir que a inauguração
do pronto-socôrro se ciectue no
domingo 7 de Sciembro.

Amilcar de Oliveira diz-nos
em amavel carta recebida há dias:

«Sr Director de <A Comarca

da Sertã» — Li no voss» concei-
tuado journal as elogiosas referên |
cias à minha pessoa, mas injus
tificadas porque, interessando-me
pela minha terra. não fsço m.is
do que cumpr r um dever.

Pretendo, além do agradeci-
mento, levar ao vosso conheci-
mento o eco que teve a «nota-
da projectada excur ão entre di-
versos conterrâneos, dando lhe
absoluta concordância os srs. João
Pedro Alves e Edua do Pires,
piis que, graças ao seu auxíiio,
pode-se considerar assegurada a
excursão à Surtã no dia da inau-
guração do auto-bomba. Não se-
rá de mais acentua a boa von-
tade e bairrismo demonstrados
pelo sr João Pedro Alves, que,
inclusivamente, pôs a sua casa à

necessários».

Depois lembra que, no dia a
determinar, a excursão partíria
de Lisboa à 1 hora, da rua dos
Douradores, regressanio às 2
do dia imediato.

é

Achamos, por isso, convenien
te que todos os patrícios, que
desejem visitar a Sertã, deveriam
de-de já, fazer a sua inscrição
na morada citada; como, porém,
se desconhece o dia em quea
excursão se efectua—no caso,
bem entendido, da sua possibi-
lidade—a incrição podia ser
condicional, tornando se defini-
tiva depois de prévio aviso do

sr. Amilcar Francisco de Oli
veira,

Este número foi visado pela
Comissão de Censura

“tônio dos Dantos Ventura e outros, Rode Castelo Branco

Intrépido sicário, enorme, colossal,
Desvastador crnei das pobres muitidões,

Que submissas ao som de olímpicos canhões,
São banhadas de pranto e sangue e lamaçal…

E em noites de luar, estranho, divinal,

Éle surge lentamente. .

Em vómitos mortais |… Dizima legiões,

– Os olhos são vulcões

Gargalha, e continua a jornada infernal.

E quando p’la manhã, ao despontar da aurora,
Do arvoredo, a brisa, acaricia a rama
E se ergue, muito ao longe, o lindo sol, na serra…

Vemos então num campo, onde a agonia mora,
O sórdido lençol de sangue e carne e lama…
Os despojos fatais da incompreensível Guerra !…

Porto.

Adriano Gaspar Isidoro.’

Distribuisão de sullito de cobre |

Segundo nota fornccida pelo Sindica-
to Agrícola da Sertã ao sr. Agente da
Junta Nacional do Vinho neste concelho,

a última remessa d- sulfato de cobre

ncomendado por aquela entidade foi
distribuída aos seguintes lavradores:

Libânio Vaz Serra Sernache, 300 quilo- –

gramas; dr. Albano Lourenço da Silva,
idem, 50; António Fer-ei;a Biscaia e ou-
tros, idem, 50; João Nunes Lopes, Car-
napete, 5; Alberto Farinha e outros, Al-

deia Cimeira, 50; José Martins, Fonta-

ínhas, 5; António Barata, Ped.ógão, 5;
António F. David, id’m, 2; josé Fer-
nandes, Serra do Pinheiro, 4; Eduardo
da Silva Soares, Sernache, 5; A. Gi-ão,
idem, 6; António Gaspar, Figueiredo, 4;
António Antunes Cadete, Pampilhal,
25; Manoel Nunes, Amioso, 4: Adelino
antónio, Troviscaínho, 3; Manoel An-
tunes, Maria Dona, 2; João Martins,
Marinha do Vale Carvalho, 5, D. Maria
Aibertina Lima da Silva, Sertã, 5; An-

da de Santa Apolónia, 25; João Afonso,
Mosteiro (Várzea), 10; José Farinha,
Perna do Galego, 10; José Antunes,
Amioso 10; D. Laura Carneiro de Mou-
ra, Sertã, 10; Francisco Aninnes Ferrei-
ra, Horta da Nuna, 15; António da Cos-
ta, ertã, 20; Francisco Rafet. bantista,
idem, 25; Anselmo Lucas de Sousa,
Quintão, 10; Antônio Nunes dos Santos,
Amioso, 10; António Carvalho, Carga,
5; José Nunes, Sertã, 5; Alfredo de Oti-
veira Pires, Nesperal, 20; Manoel Vito-
rino, Roda, 10; Custódio Luiz, Trovis-
cal, 6; Frutuoso Martins da Silva, Ma-

rinha (Troviscal), 10; José Vicente da |

Silva, Lamcira, 4; dr. Angelo Vidigal,
Sertã, 2;José Nunes.dos Santos, Amioso,
10; José da Costa, Recoucão, 5; João
Deniz Nunes, Troviscal, 50. Soma, 800
quilogramas. :

Bilhetes de identidade

A partir de 1 de Setembro próximo
os preços dos bilhetes de identidade
passam a ser os seguintes: bilhete de
identidade completo (impresso e capa),
2820; capa ou carteira: do bilhete de
identidade, 1405; requisição do bilhete
de identidade, $25; pedido do bilhete
de identidade, 825; certidões de nasci-
mento para efeitos do bilhete de iden-
tidade, 425; boletim dactiloscópico para
homem ou mulher, $35; pedido de aver-
bamento, $25; fôlha adicional, 455.

Nestes preços fica incluída a despesa
da remessa dos impressos. O pedido
dêstes impressos ao Reformatório Cen-
tral de Lisboa Padre Antônio de Oli-
veira, em Caxias, ou ao Reformatório
de Vila do Conde, deve ser acompa-
nhado da importância do irespectiv

Rev.º P.º José Agostinho Rodrigues

Natural do Orvalho e que, conforme
correspondência daquela localidade,
inserta no passado número, ali cele-
brou a sua primeira missa no dia 20
do pretérito mês, cerimônia que se re-
vestiu da maior solenidade, causando
profunda emoção entre o povo da jre-
guesia e constituindo acontecimento de
vulto a-par-de intima e bem expressiva
alegria para a família e amigos do
novo sacerdote.

AMIGOS!

À Corporação dos Bombeiros
Voluntários, que ainda deve al-
guns milhares de escudos pela
aquisição do pronto socôrro de
que carecia em absoluto e preci-
sa de comprar algumas dezenas
de metros de mangueira, pede a
todos os Sertanenses e amigos
da Sertã para a auxiliarem den-
tro do máximo das suas possibi-
lidades. E

Trata-se de uma corporação
humanitária, cuja existência é im-
prescindível porque garante a
conservação da vossa vida e ha
veres em caso de sinistro.

Prestai-lhe, pois, sem reservas,
o vosso apoio incondicional,

«Vida por visa» é o seu lema!
Ele soa aos nossos ouvidos como
toque estridente de clarim!

À MARGEM DA GUERRA

Depósitos importantes de óleo e gasolina tomados pelos ingleses na Africa italiana

“A Comarca da Sertã” peran»
te o concelho de Vila de Rei

Um bom amigo nosso diz-nos,
em cirta que acabamos de receber:

«Vejo com prazer que o seu
jornal volta a ocupar-se dos in-
terêsses de Vila de Rei, pelo que
o felicito. E assim em corres-
pondência e com O dep imento

“do sr. Manoel Luiz da Sil a, di-
‘ gno Presidente da Junta de Pre

guesia da Fundada, que «A Co.
marca da Sertã» publicou em 17
de Julh> último abordam se in-

iterêsses qu considero vitais do

concelho e convem salienta 2…

«abertura de uma estrada maca-
damisada, que, atravessando a
parte central da Fundada a ligue

às sedes do seu concelho e co-

ma ca». –
| Eo al-itre às câmaras da Ser-

reparar a «ponte da Várzea Care.

reira, sôbre a r beira da Isna, que |

se en ontra muito danificada»

Efectivamente é necessário e ur.
fazer o que há muito de. .
via estar feito, para engrandeci..
mento dos dois concelhos: uma ,
estrada macadami ada que ligue .
aquela ricz freguesia às sedes do

gent

: Seu concelho e comarca. E sôbre
a reparação da ponte que foi

com mau material. e com o ine
conveniente de necessitar de

anualmente pelas cheias da ribei-

truir nova ponte em local apro-

para a citada estrada

e tantos outros, que todos co-
mereceram

mentáveis.

irritar os Vilar genses. Poque
não se faz um plebiscito? Por=
que não se reúnem êles e vão

tíssima exposição dos factos?
Certamente seriam atendidos. |

Confesso com grande pesar
que Vila de Rei deve ser o con-
celho que menos tem beneficiado
do Estado Novo. E não se diga
que a culpa cabe a êste, mas
precisamente a todos os habitan:
tes de Vila de Rei>.

! E

E” com muita satisfação que
reproduzimos aqui estas judicio-
sas considerações, que merecem
ser lidas e apreciadas com a de-
vida atenção por todos aquêles a
quem está confiad+ a administra-
ção públi a do concelho de Vila de
Rei e ainda mesmo aos que, não
ocupando posição de destaque,
podem, pela sua inteligência, fa-
culdades de trabalho e bairrismo,
contribuir para o progresso e de-
fe a dos legítimos interêsses dum
concelho que necessita de se en-
grandecer. E êste objectivo só
se pode conseguir pela mútua e
leal colaboração entre todos os
Vilaregenses..

Dq
Jogos Florais da Figuei-
ra da Foz,

Em virtude do elevado número
de produções enviadas de vários
pontos do país, para os Jogos
Florais da Figueira da Foz, foi
adiada para o dia 21, a data em
que será publicamente conhecido
o resultado da classificação deste
torneio que tanto interessou as
camadas literárias.

A abertura dos envelopes la-
crados terá, pois logar às 17
horas deste dia, no Grande Ca-
sino Peninsular, sendo livre a
entrada,

A sessão da entrega dos pré..
mios, foi marcada para o dia 26

| do corrente, numa festa que será

realizada no Salão Nobre do
mesmo Casino, ERR

tã e Vila de Rei para mandarem .

construída em péssimo local e.

obras na sua parte sul arrastada .
ra, lembro que melhor seria cons. .

priado. Mas esta para a ligação
dos dois concelhos, aproveitável

E tudo feito com técnica para:
evi!ar êrros como aquêlvs a que
alude o sr. Manoel Luiz da Silva, .
no seu bem elaborado relatório, |

nhecem e alguns dos quais já
reprovação oficial, |
com as suas consegiiências la.

E ôbre melhoramentos locais,
que tanto têm apaixonado os
meus patrícios, não vejo vantas
gem alguma para ninguém em