Voz da Beira nº63 20-03-1915
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Frúetuóso Pinos ;
“a Pedro Rosani na
“EDITOR: ;
JS. Santos e Silva
É Redação e Suminintraçõos’
– ADMINISTRADOR:
ua Br. Santos Balonte
Propriedade pa a emprega ‘da Voz da Ear a
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA GELINDA DE RANALHOSA & VALENTE — CERTÃ
CERTA. “SEMANARIO INDEPENDENTE | Pa ap
A sninarmuirs Tm ms THESE Di COMARCA DA CER NAL aba rh
Anho, 18200 Yéis; Semestre, 800 réis ad Togar, preço nao
Rib, (fratos) Sáb IS, Aa ss e dy “ PÚBLICA-SE AOS SABADOS DO] Annúbician ões de que se
rê> heljã um mplar
Não xe restilirain”os originaes
ESTRADAS DE BELVER
E VILA DE REI
Entendeu por bem à Comissão
Executiva da Camara. deste ton=
celho interessár-se pela ligação
com Belver e Vila de Rei, é porque.
é muito do nosso proposito não dei:
xar no olvido qualquer gestó que
directa ou indirectamente possa
Contorrer para o beneficio dos po-
vos tom quem mantemos. relações
proximas é dos quaes dependo. em
boa parte à situação sotial que
disfructamós, não deixaremos de
lhe fazer neste logar menção hon-
rosa, aplaudindo tom frenezi a boá
intenção do seu procedimento.
Foi proposto representar-se ao
governo sobre a conveniêntia da
dotação da estrada esta vilã a
Belver, donde na altura convenien=
te sahiria uma divergente que li-
gasse para Vila de ei.
Todus aprovaram, sem discrepan-
eia de partidos, o que prova quan-
to tal proposta mereceu Justiça a
todos.
-Ainda bem! Folgamos de tegis-
tai este entendimento de boas yon-
tades que procuiam ser uteis ao
seu concelho. Será já tatde para
resmreir Os prejuizos de tão gran-
de demora no aparecimento d’uma
proposta de tanto alcance pratico?
talvez; mas antes tarde do que
ERRA, QUEIRA SS AUS AMtroN O
operar, nen esfiie o entlinisiismo
e a enetgin nascidas d’essa resolu-
ção.
“Ha, já tempo que hos fizemos
echo d’tmna representação egual
“enviada ao sr. Ministro do Fomen-
to pot uma comissão de ptoptieta-
rios indústtines e comerciantes do
Fratel, pedindo a conclusão daes=
trada n.º 56 que d’esta vila ligará
para Vila Vellia de Rodam.
Isto mostra que não éjá só 0
nosso interesse a determinai-se
neste sentido, mas qte antes de
nós outros procederam com iden=
tidade de razões, fundamentando-
se as ditas petições no mestho at-
gumento sem se contrariarens
Ora como nós e coíno Pisitel
hão-de pensar igualmente, solíci-
tadas pelo mesmo interesse, as
Camaras de Mação e Vila de Rei,
por silos, terrenos terá de se ras-
ar aquela via.
o Comprehende-se bem ão
lhes será grato apoiarem e, deferr-
derem uma proposta que lhes fa-
cilitasse « o caminho para umas a as.
piração tão matyralo
çi a)
Mação e Vila de Rei, a quem
muito importará obterem comuni-
cação com o nosso concelho, não
só por ser centro comercial de abs-
tecimento para muitos. povos d’a-
quelas juridições administrativas,
“mas ainda pelas relações judiciaes
com uma d’elas, aceitariam, a nos-
so ver, de bom grado coopartici-
pat n’úma representação de tão
alevantados intuitos que a todos
beneficiava directamente:
Aúnião faz a força. Unidos os
três toncélhos numa mesma às-
piração comum e firmada junta-
mente unia representação que seria
apoiada pelos elementos mais va-
liosos da politita, conereio, indus-
triá é agricultura, maior pezo te-
tim às súas considerações peran-
te as instancias superiores:
Trata-se d’um ihelhoramento
importante que convem não demo-
rar nem desprezar. Sé a todos in-
teressa directamente para que n’é-
le todos desejem tomar parte acti-
va, para a Certã ele é d’algum
modo um factor valioso de futuro;
pelo que bem desejarinmos saber
que à nossa Camara era a iritia-
dora d’este moviniênto de união,
procurando pôt-se em tontacto
comasstas une dee deVila d Rei
OMG ORG Bt 9! Haslimé
pto jtnto do goveino.
Vas xoniido pára nós lsid erá
de de luta & é preciso não perder
tini momento sequer in defeza das
pterogátivas que a tradição: Yini-
culou aos destinos d’esta malfada-
da terrrá. Será liita de interesses,
mas quando, como na lota preser-
“fe, esses interesses não violam as
ptetensões alheias aiites se identi-
ficam: com elas no mesmo aríceio
de progtesso que à todos. importa
aleariçar, ó.de esperir que, de to-
dos venha a boa vontade pela tnu-
sat comi.
Acabantos agora mesmo dé sã-
ber que a Camard de Vila de Rei
já procedeu nesse sentido. Tsso
nos dá alento paira esperarmos que
no nosso concelho algima cousá
mais se fará do qué q sinrples es-
boço d’um gesto.
Alea jacta est:
Vet na terceira pagina. a cor-
respondencia de Vila de Rei, sobre
este assumpto..
ELISA IPI
Ao concluir-se o novo lhealho, sabe:
mos que se trata já de combinar a
quem será consagrado comó homena-
gem respeitósa da terra, ou à que invó-
cação Se rêcorrerã colocando-o Sob: O
patronato WPalgum vulto ilustié quê por
suas virtúdes civicas tenha bem méreci-
do da nossa geral admiração, :
Justó empenho quê não deixarémos
de louvar como um tributo às glórias
do passado é como um estimulo “aos
homens do futuro! |. »
A casa que ali está a acabar
construir-se e onde tódos possui
uma pedra, merece realmente ser ‘con-
sagrada à memoria d’alguem que ládós
Seculós passados hos fate bem «alto do
dever; da honra e da” liberdade, como
exemplos à seguir pelos posteros.
Felizmentê temos na nossa tradição
listórica vúltos Zrandiosos, aúreólados
peto fulgor dó heroismo, à cuja memo-
via Dem ficaria a cônsagração d’aquele
edificio, Séria um testemunho dé. grali-
dão posthúma, mas muito mais um tri-
buto dê admiração por suas Virtúles
d’óra àvante postas em exemplo perina-
-neúte para os nossos ‘filhos.
Nunca , homenagéamos bs nossos
maiórés é just é que,. agora que se
peúsa ém escolher ud útilo de honra,
procuremos remir essá falta cónsagran,
do-lhe o que de melhor e mais hotroso
póssuimos. Essá consagração lerá a
valiosidade d’uma ápólleose pública a
que ninguem sé rvecusatá é que núin-
guem disculirá.
Desde Seriorio; o herdé lendarió qué
den começo à nossá historia, até D. Nú-
nó Alvares Pereira; ó Galaaz, portúguez,
iga; o súldado. valoroso
alias, quantos tais não
dariam Ria é lustrê do nóvo lhedlro?
E que direnos de Celinda, a gentil
beroina que de ano para and sé vem
tubes Maroni! cemidentza do! esposo
maltratado!? :
Que lelo assumplo para úm dráma
é que. belo exemplo pára a geração
modéria, sê Papi ali sé esCulpis-
se 0 seu nome?!
Diga-sé a verdáde, ão nos fáltárit nid-
mes que tão gialos devem sét ao nos”
so amor proprio; alguns vincados de
prestigio é alictoridade pelo desg
dos seculos, para clivis
mernle O nosso primeiro monumento
publicos
Não, precisâmos ainda de fórç
tia com escavações cutiosas ou fd met-
digar à geração coeva o emprestimo
ptemiatura dé nomes que aindam não
tenham o decalque da lradição:
Nos antigos temos ouro de lei é em-
(quanto aos novos deixaé que à justiça do
tempo se faça, joeirando-os no seu crivo
incotruplivel:
dé Diiscar fora?! Porque é pará que?
se messe porto temos um manancial
riquissimo: que só é peia ter andado
Aproveitemtos pois com
de mello nos legaram no: wiaiores.
Ea única gloria que nos resta dit arti-
gvidades mas tão. pu tão riea; tão
honrosa que -setia o imperdoavel,
quando se Lrata do primeiro logar; dn-
tepór- “Ie personagens não autenticados
aiúida: ;
Cuidado! Avreciemo- -nos das precipi-
tagões é proceiamos com discrição.
nilio o que
Coisas & loisas..;
Carros e carróças
Já não sabêmósa quem devemos
chamar a atenção, Sé dó sr Adminis-
trador do cóncelho coman-
dante da guarda; S proprios Lrans-
gressores. Talvez estês últimos, ao
Menos podera daver um pouco de ver-
gonha. AS carroças depositam: se ahi
em qualquer rua, alé mesinó a interse>
Ptar à passagem dos viandânies, por,
tempós indefibidos, é Ainguem olha por
isso.
Os carrós que transportam mero àdo-
rias, estacionam à pórtá do êstabeleci
mento; até que apetece aos Seus
dutóres: é niguem olha por isto.
Na ria Serpá Pinto; duráii a sema:
na; estaciona um carro por tres é quas
lró vêzes, muitas vezes mais de 4 ho:
ras, & ninguém ólha por isto.
Quelha do Penedo
Está a pedi” uma vassónrada à quelha
do Penedo. Góntinda cómo W Er sujá
e imúnda:
Nem Os cuidados dós v Varrédóres muú-
Nicipaes, nem 08 da Guarda, são sulicien>
tes para que a Quelha do Penedo
conserve limpa como seria para dese
Praga dé gafanhotos
Eni Cabo Verde
; Foi comuúnicado ao thinislério dás co:
lonias que apareceram | vllimante:
algumas das ilhas de Cdbo Verd
fanhotos ein baiidos tão Praia ds
“aranejras púrgueiras, goi
o Life ONA)
à corromper vu df os sílios di
dé morriam, dando Rouaa u graves
entermidades.
— Paráos combater foi necessário estil-
belecer premios de 303 por cada litry
de gafanhotos; que as pessdas que ?
ericarregataih de ds dpanlal apres
vam; sendo logo em seguida en
para evitir dúeiiças RENO ta
sua pulkefacção:
Retrétes públicas
Continvam párálisádos us trabalhos
de constrieção. das retretes públicas,
desta vi iniciados o verad passado:
O mictorio em ferto; adquirido pela
Camard Municipal; continua Imnbem
mudo é quedo, alé que d sm vereador
gado da sud coldcação se lem-
E or da veia hord para esculhici
o local apropriado:
Arrematação
Deve ler logar dmiuitia à arremaltas
ção do edifício é roque a Júnia de
Parooliia, da Ireguezid de Sols E
moza, projecta construir ra mes
com o protutio da venda d lo úntigo edi
ficio é Com 0 stibsidib do Govérrio.
O edifício que vdi ser coristruida
mun dos logares mais bonitos. da vili
de Sobreira Fotrhõsa; lerá, segundo tlos
consta, 4 amplas salás fara aulas tom |
corredoros e ahrexos:s tom |
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Cama DE MiSBOA
OA 16-38: 913,
“Quem m’estes mnirio dias se
tenha dado aostrabalho de apalpar
= opinião publica, lendo a impren
*a de vimos analizes, perdendo al-
: im tempo pelos eaféx-ou anriseun-
co uma pergimta o x centros de
caváco, conistáctafa mditmação que
Ravra por toda a parte contra à
furça repugnante repr: esentada por |
aim político comediante e que vae
der o seu epilago na comutação da
pena imposti ao imoendino da
Magidadena.
Quando “esta carta for publicada
é provavel que o protegido do sr.
Alexmdre Braga já tenha entrado
«em Hespanlra sorridente e satisfei-
to, para vergonha d’um paiz em
«que es “politicos andam a saldo de
advogados ambiciosos.
“O actual governo vae deixar o
seu nome ligado à inaior das infa-
mias;masas responsabilidades d’es-
se-crime tem que pedir-se úqneles
«qe assim comprometeram a honra
racional,
Escusa o sr. Bernardino Macha-
«lo de, «com as suas habilidades sa-
Joias, querer atirar para cima dos
metuaes governantes com as res-
ponsabilidades d’este nefamdo aten-
tado. ;
As responsabilidades são unica
e exclusivamente suas e já ninguem
hoje tem d’isso a menor duvida,
Honve um momento em qne o sr.
Bernardino Machado nos iludiu,
«lando-mos à impressão de que a
sua queda do poder seria um mal.
ÀÁssim nos: mamifestamos quando
vimos 2s cadeias ministeriaes ocu-
padas pelos: companheiros do sr.
Victor Hugo. |
Floje não temos a menor ilusão
e reconhecemos que em toda a sua
vida ministerial se limitou apenas
a fazer carrapatas.
‘O sr, Bernardino: Machado po-
«lia mentir ao paiz declarando pu-
blicamente que a Inglaterra recla-
mmára a nossa cooperação na guer-
ra reuropeia. O sr. Bernardino po-
“dia mentir quando afirmou que nas
cadeias não havia preso algum
sem culpa formada.
O sr. Bernardino podia mentir
quando declina aassnno, ne dncica
é bombas.
O sr. Bernardino podia mentir,
* enfim, todas as vezes que abriu a
boca; mas não tinha o direito de
mentir quando quiz fazer acreditar
que a sua “atitude em favor do.
Leandro esa resultante d’uma im-
posição de Hespanha. Não. O sr.
Bernardino Machado não tinha o
diveito de mentir então, porque
uma tal atitude do governo hespa-
nhol seria para nós um insulto que
ele devia repelir de cabeça levanta-
da.
“Compromoten-se A comutar a
pena ao famigerado Leandro sem
selembrar de que rolaram no tn-
“mulo quatorze vitimas que recln-
mam vingança, sem se lembrar
daquele quadro horroroso de bra-
gos; que se estendiam suplicintes
por entre us labaredas, de gritos
cortados pela derrocada das pare-
des, do. despedaçar horrivel; do
corpo d’uma jovem. sobre um can-
dieiro da iluminação publica!
A cela da Penitenciavia onde o
incendiurio cumpriu só Nine tor
da pena, não póde tic; Wo
aifaias religiosas
– Pelo director do colegio de Sernache
foram distribuidas por algumas Freghe-
zias do concelho varios artigos «de uzo
religioso pertencentes à egreja do ex-
línio seminario. f
Ames assim, porque não só se su-
priusima falta que em muitas parochias
havia, por escassez de orçamento para
a sua acquisição, mas continuam os
objeetos-no seu nzopmroprio. ao serviço
do culto pa que haviam sido destine-
dos. 4
Sabemos que as egrej
mizericordia,
templadas na distribuição, cabendo áque-
la um pontifical branco completo. de
brocado de ouro, um calix. um pavilhão
fle sacrario e qutros artigos de roupa
branca, e a esta um paramento, lizo
branco, um frontal, um pavilhão de
sacrario e varios artigos de roupa
branca.
| Posse e
“Tomon posse na segunda feira
ultima do cargo de substituto de
Juiz de Direito d’esta comarca
para que havia sido nomeado por
decreto de 10 de fevereitro, o nos-
so prezadissimo amigo sr. dr. An-
tonio Ildefonso Victorino da Silva
Coelho, muito digno Conservador
do Registo Predial.
À” posse, que foi coaferida pelo
integerrimo Juiz de Direito efecti-
vo gr. dr. Fernando Matozo, Corte
Real, assistiu todo o pessoal do
Juizo,ossrs. drs. Nunes Guimarães,
Bernardo de Matos, Farinha Ta-
vares e Rafael Lisboa, advogados,
Fructnoso Pires, solicitador, dr.
J. “Carlos Ehrardt, facultativo
municipal, João Carlos d’Almeida
e Silva, Carlos Ascenção, João
Chrisostomo e outras pessoas
enjas nomes nos não ocorrem ami-
gos intimos do empossado.
Felicitamos sua ex.”
Afiada MESMA a a a
Dr. B. d’ Albuquerque
Retirou hontem para Torres
Novas, onde foi colocado, o gr. dr.
Bernardino Teles d’Albuquerque,
que durante algum tempo exerceu
n’esta comarca o cargo de Delega-
do do: Procurador da Republica.
Sentimos profundamente à sahida
de s. ex.* porque alem de ser um
Magistrado, honesto e sabedor,
Et TORO RARO FP BENTES poa
fórn, alem de todo o pessoal do
Juizo. assistiram muitas ARSTNR A
d’esta vila, com quem 8. ex.º es-
treiton relações durante a sua per-
manencia aqui.
Que s ex.” faça uma feliz via-
gem e gose das felicidades de que
é digno é o que Binceramente ai
sejamos, :
” Se honve alguem que em nome
da nação tomon o compromisso de
despedir o inquilino, a justiça é o
bom nome portuguez reclumaim que
o traidor vb ERON o incendia-
ú
PS. Já depois de “escrita esta
carta apareceu afixada nos placavds
a noticia de que fôra indultado o
celebre Leandro, a quem alveja-
ram com quatro tiros na estação
do Setil. Não são ainda conhecidos
os promenores deste caso; tuas
sabe-se que o incendineio fivon
apenas ferido. nos braços, tendo
continuado E viagem para “ fr Ol-
teira,
Consumatum est… :
: Sertorio
Pi dá poRA
AGENDA
Em serviço d’inspecção aos
animaes e veliculos d’este conce-
Jho esteve n’esta vila a junta res-
pectiva, presidida pelo sr. Venen-
te-Coronel Deslandes.
—De passagem para Oleiros
esteve na Certã. o sr. João Mar-
tins Ghurro, conduetor d’Obras
Publicas, a cargo de quem está á | £
secção d’esta vila.
— De visita a sua familia esteve
na Certã, na terça feira ultima o
sr. Alfredo d’Oliveira Pires, socio
da Empreza Vale do Rio & O.
— Foi nomeado para reger in-
terinamente a escola da freguezia
do Nesperal, tendo entrado já em
exercício, a sr“ D. Emilia das Dô-
res Barata.
—ixou já residencia n’esta vi- +
la com sua esposa e interessante
filhinha, o sr. Manoel Antunes, so-
cio da firma comercial d’esta pra-
qa, Antunes & C.º
—Durante a semana vimos na
Certãos nossos assignantes srs. |
João Carlos d’Almeida e Bilva,
João Crisostomo, Francisco Do-
mingos Antunes, José Marques da |
Silva, Joaquim Ferreira Guima-
rães Lima e Possidonio J. Branco.
Aniversarios
Fizeram anos hontem os-srs.
Dr. José do Carmo Barata Ani-
bal Diniz de Carvalho, Eurico Ce-
zar Pires e Francisco F. de Car-
valho. Parabens
Dr, Rafael Lisboa
Foi nomeado Notario interino
no: Concelho de Arronches, este
nosso prezado amigo, pelo que o
felicitamos.
Recenseamento eleitoral
Neste concelho continuam a ser fei-
tos na secretaria da Camara Municipal
os serviços do recenseamento eleitoral.
Antes assim.
CASA COMERCIAL
Abriu já ao publico no. ultimo
sabado,a casa comercial dos srs.
Manoel Antunes & 0.º estabeleci-
do na. Praça do comercio d’esta
VilieFte MEN estabsterd mento SPU:
blico encontrará por preços modi-
cos todo o genero de artigos,
Aos seus proprietários, os nos-
sos amigos srs. João Pinto d’Al-
buquerque e Manoel Antunes, de-
sejamos um largo futuro,
mento O tm
Campo de ciprestes
Palecen no ultimo doiningo n’es-
ta Vila)depois de uma prolonga-
dissima doença, o sr. José Albino, |
mais vulgarmente conhecido por
“José do Outeiro.
O extinto era) pae dos nossos
assignantes srs, João. Albino, che-
te de estação da companhia dos
caminhos de ferro, e do sr, Jero-
nyimo Álbino, conceituado artista
esta vila e sogro do sr. Jacinto
Valente, chefe da tipografia do
nosso jomal,
A todos estes nossos amigos, a
expressão sincera da nossa condo-
lencia,
] bingo da Er
| Passon no ultimo Domingo (o quarto
| da Quaresina) o chamado Domingo da
| Rosa. E
| Vem-lhe este nome desde o seculo XI
[em que loi isnliluída em Roma a festa
| da benção da Rosa de Ouro com que o
| Sânto Padre costuma dislinguir os mo-
| narchas e p as notaveis, mui princi-
| palmente as rainhas calholicas.
| Parece-nos ter recordação de que a
| rainha D. Amelia fôra em Lempos distin-
| guida por Leão XI com tão caplivante
| honraria.
| Tambem por este motivo e para so-
lemnisação publica dessa tradicão tão
simpatica a Iilhurgia catholica concede
a faculdade de neste dia se uzarem os
| paramentos cor de rosa em vez dos dy
côr roxa, generalisados à quaresma.
— aee
DR. EDUARDO CAETANO
Em serviço da sua especialidade
esteve n’esta vila na ultima quar-
ta feira, o sr. dr. Eduardo Caetano,
| distinto advogado na visinha co-
| marca de Figueiró dos Vinhos.
maia a PE
As capelas dos cemiterios
| O sr. ministro da justiça, ao que cons-
l ta fez comunicar a todos os administra-
| dores dos concelhos. do continente “e
| ilhas, por intermédio dos respectivos
governadores civis, que em virlude do
que se preceitua no art.º n.º 9 da Cons-
tiltuição da Republica, podem os repre-
sentantes de todos os cultos religiosos
| estabelecidos no paiz praticar a dentro
dos cemiterios todas as cerimonias ri-
| tuais € lilurgicas inherentes ou conjun-
s às suas respectivas confissões, tanto
ao ar.livre como no interior das cape-
las que para tal fim venham a construir
| ou desde’ já possuam, desde que não
| ofendam a moral publica & os principios
do direito publico portuguez e a, lei,
art.º 2.º, 56.º e 60.º da carta de lei de
; 20 de abril de 1911,
— — e es em.
DESORDEM
Por ocasião do ultimo mereado
mensal que teve logar n’esta vila,
Manoel de Almeida, negociante de
bois e Francisco Ribeiro, negocian-
te de suinos, de Proença a Nova,
quando se dirigiam para a sua ter-
ra, envolveram-se em desordem
no caminho, tendo o primeiro sido
esfaqueado e o segundo sofrido al-
gumas contuzões, pelo corpo.
Os feridos foram conduzidos pe-
la guarda do posto, de Sobrei Exa
do ‘districto para ali? serêm! pensal
dos. ; O
Não nos consta que tenha ainda
sido apresentada queixa no: juizo
de direito d’esta comarca.
O NACIONAL
DIARIO MONARCHICO
E DA MANHÃ
vE LISBOA
Politica-—abundanto Informação
‘ = Variadas es
dobmdar pai es
Ria
Director:
Administrador:— P: câpelino
S. de Figueiredo
(Actualmente em viagem de propaganda
pela provincia)
EÇOS 4
NAS PROVINCIAS
1 ano 38600 1s.— semestre 18800 15,
à mezes 00 rs, |
4—
Os pedidos d’assignalura
devem ser dirigidos á
Administração do “NACIONAL!
30, 2º Lisboa
Rua da Emenda,
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26-2-915
Correspondencias
* Vila ae Rei 1G. A camãra
municipal deste concelho representou
– dosr. Ministro do Fomento pedindo a
ligação, por meio de estrada, .d’esta lo-
calidade com a Certa. um melhora-
mento de grande alcance. comercial pa-
ra os povos Cerlaginenses que assim fi-
cariam ligados mais proximamente com
O caminho de ferro da Beira Baixa, e
importantissimo para os povos deste
concelho que ficariam ligados com a só-
de da comarca. Alem desta vantagem
resultaria para nós que o movimento
de mercadorias e passageiros passaria
à lazer-se por esta vila para a estação
de Alferrarede; com o que o “comercio
local tinha muito a lucrar.
* 44 camara procedeu assim para salis-
fazer a uma grande corrente de opinião
que aqui se formou a favor da estrada,
e de que nós fomos interprete – n’este
Jogar? Mas se foi assim porque, não
alendeti ao pedido que tambem aqui
fizemos para cuidar da exploração e ca-
nalisação de agua polavel para esta vi-
Ja? À agua que nos abastece vecehe na
canalisação € deposito, por filtração.
toda a qualidade de impurezas que
veem do ribeiro onde fazem lavagem
de roupas e de uma terra de cultura!!!
“Não largaremos o assunlo que é de
interesse capital e inadiavel realisação
para os habitantes d’esta localidade.
—Foi passar uns dias de licença à
sua terra natal a sr.* D. Maria da Naza-
zé Nunes, zelosa professora oficial do
sexo feminino d’esta vila.
—Assumiu a regencia da filarmonica
esta sr. Gosta.
—Reassumin junções do sen cargo
osr. Julio Pereira de Matos, digno se-
cretario de finanças deste concelho, ‘
que foi com sua familia ao Sardoal.
— Regressou com suz-esposa, à sua
vivenda do Cabecilo, o sr. José Henri-
ques Alves Froês, importante capitalista.
Ha dias procedeu-se na administração
deste concelho a investigações sobre
um movimento de carros e automoveis
que se dirigiam à Boafarinha, pois.cons-
tava superiormente” “que se tratava de
conspiração monarquica em que entrava
o Elo desta conrrespondencia com
oulros individuos d’aqui e de fóra. Por
acaso É eçe ali um passeio de carro e
encontramo-nos com um automovel, é
vae a guarda republicana ou alguem
por ela esquecendo-se do que são e do
que fazem. ..
O facto”passou- se na farde de um do-
mingo.
—Bncontra-se na. Boafarinha, tendo
regressado do Pará onde é importante
negociante, o sr. João Nunes da Silva.
Daqui lhe enviamos em nome da: Voz
da Beira os nossos cumprimentos.
Esteve na Guarda o sr: Joaquim
Martins Rolo: ‘ (X)
A Festa da Arvore,
Cava
* Soh a presidencia da «
sora, D. Bevta Lopes Sobreira, realisou-
se no dia 7 do corrente nesta povoação,
A Festa Nacional da Arvore, Esta festa,
conquanto fosse “eita com muita simpli-
U, todavia, de ser en-
amente da sim-
plicidade que revestiu que vesultou o
sem encanto, Começãu a festa por uma
çã feila pela digna
prolessoti, tendente a radicar po cora-
ção Rei ouvintes 0 amor: pela agricultus
AM vêr ola le à
Er e ) crianças
que oi beneliciando-nos sob O
pont istr higiênico, economico &
estatico, eve merecer muila estima e
cuidados do! homem, Termináda à alocu-
janças € annito Po-
o “Maria da Ponte”,
p entoado pelas crianças,
divigirame se para o local destinado à
plantação, onde as evianças no meio
duma grande efusão de alegria e de
cão, professora,
vo, ao som do
“entusiasmo, plantaram algumas arvores.
Seguidamente, o sr. Albano Seque
homem generoso e honrado,
sempre
— pronto a colaborar na educação da in-
fancia, ofevecen um bom lunch a todas
as epianças da escola, 0 qual constou
de PART e peixe de conserva, Foi
patriotica Resta da Arvore,
incta profes-.
então que a alegriae o entusiasmo se
tornaram indesecritiveis. Bra um verga-
deiro delírio! &’ digno dos maiores Jou-
vores O ão Sequeira, pois que, à
semelhança dos
uma vez manifestou a simpabia que lhe
inspiram as inocentes criancinhas, não
se poupando nunca a despésas para o
brilhantismo da Festa da Arvore. Termi-:
nou à festa, entoando us crianças a
Portuguesa, com vivas do cidadão Se-
queira, ao povo à e Republica, deixando
em lodos saudosas recordações.(0.)
Proença a Nova, 1&
Realisou-se no dia 7 d’este mêz a
que decor-
reu com o maior entusiasmo.
Nela tomaram parte as escolas ofici-
ais desta vila e uma grande massa de
OVO.
Esta festa-principiou pela formatura
dos alumnos em frente dos Paços do
Concelho, onde se brganisou um corte-
jo cívico, que em seguida se encami-
nbou para o local da plintação.
Durante 0 trajecto cantaram as crian-
ças 0 hino da “Sementeira”, acompa-
nhado pela Slarmonica local. Depois da
plantação, usoG da palavra um dos pro-
fessores, que, em palavras breves, mas
sinceras, explicou às crianças O aclo
que acabavam de praticar.
Em seguida houve na escola do sexo
feminino uma exposição de trabalho de
lavores, que pela perfeição do seu
bamento, honrraram a habil! professora
sr.* D. Sára Cavalheiro. Um juri, com-
posto de varias senhoras, classificou os
trabalhos, sendo em seguida distribui-
dos varios premios.
– E assim [erminou esta lão
festa. á
— No dia 13 do corrente, deu-se n-es-
ta vila um lamentavel desastre. Andava
José Dias a limpar ima arvore, e, quan-
do estava no ponto mais alto, caiu, fi-
cando m’um estado horroroso, com O
craneo fracturado. O infeliz deixou viuva
e filhos.
— Saiu para Lisboã o nosso. amigo
sr. João Baplista Diniz.
—para Manteigas saiu honflem o nos-
so amigo sr. Braulio da Costa Monteiro,
digno Tesoureiro da Fazenda Publica,
simpatica
Dignaram-se pagar a sna assignalima
os srs. dr. Francisco Ienriques , David,
padre antonio Lourenço Lopeés, Joao
Manoel Pives Magro, João-Gieirinhas, pa-
dre Francisco José da Mata, padre Ma-
nuel Alves, D. Izabel Frazão. dr, Albano
Prazão, Francisco Domingos Antunes,
João Augusto da Costa, padre Maximia-
no Rafael Bapiista, Auguslo Martins da
Silvas Joaquim Barata, Manoel
Dito nine «Aliães, A No Diliermávares, Jó.
sé Barata Dias, padre José Maria Cardo-
zo, f ;
ANUNCIO
o publicação
ELO Juiz de, Direito desta
comarca & cartorio do escri-
vão Moura, nos autos de in-
ventario, orphanologico a
“qne se procede por obito de Joa-
quim Luiz, mor; Ape que foi no lo-
gar do Vale du Cgrejeira, fregue-
sia do, Mosleii; , em que é inventa-
xiante a sua jyiuba Micacla dos
“Santas, iresid nte JO MESMO, logar
“correm edito de rinta dias a con-
do respectivo anuncio do “Diario
do Governo,
João Luiz, solteiro, maior ausente
tar da na e última publicação
.em parte incerta, para deduzir os
seus direitos sem prejuizo do anda-
mento do referido inventanio.
Certã, 10 de Março de 1915
O Eserivão do 2º officio
Francisco Pires de Moura
Verifiquei:
O Juiz de Direito —Mattozo
ee ma ad
anos anteriores, mais |
‘valiado em vinte e nove
Alves
titando o coberdeiro |
ANUNCIO !
2.º publicação
O dia vinte e um do vorrente
mez de Murço, por doze ho-
ras, 4 porta do Pribunal Ju-
dicial desta comarca, se hão de
vender em hastá publica, pelo
maior preço offerecido acima de
metade do seu valor, os seguintes
bens: Uma terra-calva, no sítio do
Vale das Barrocas; avaliada em
dois escudos, indo por isso á praça
no valor de um. escudo: Uma con-
rela de terra calva, sitano Valle
das Barrocas; avaliada em vinte
centavos, indo por isso á praça no
valor de es centavos. Este bens
foram arrolados nos autos civeis de
arrecadação de herança jacente
por falecimento de Alexandre Ma-
gno, exposto, moradôr-que-for na
Rebaxia dos Faustinos, d’este con-
celho e comarca. Pelo presente são
citadas as possoas que se julgem
com direito aos mesmos bens, pa-
ra que o deduzam querendo,
Certã, 8 de Março de 1915
O Eserivão
Adrião Moraes David
Verifiquei a exactidão –
O Juiz de Direito—Mattozo
ANUNCIO
1º publicação
Ordia 21 do corrente mez de
março por 12 horas á porta
do. Tribunal Judicial d’esta
comarca, vae 4 praça pela ter-
ceira vez e sem valor, para ser ar-
rematado e entregue a quem maior
lanço offerecer, metade de um ser-
rado com oliveiras, no sítio do Va-
le ias Noites, limites do Pejal; a-
escudos
e tres centavos, e que vze á praça
sem valor. Esta proprieilade, foi
penhorada na execução por enstas
e sellos que o Ministerio Publico,
como representante da Fazenda
Nacional, move contraiPedro Mar-
tins, «o Pisco», solteiro, jornaleiro,
do “Tojal, freguezia do Cabeçudo,
pela quantia de oitenta e um escu-
dose quarenta e dois centavos.
Pelo presente são citados os credo-
res incertos,
Certa, 15 de Rir de 1915.
Adrial, Diasuga David
Verifiquei a exatidão
O Juiz de Direito,—Mattozo
ANUNCIO
1.º publicação
O dia £ do proximo
meg de Abril, por 12
“Nojas,á porta do Tri-
bunal Judicial desta
comarca, por virtude
de deliberação do con-
celho de fanilin no m-
ventatio; jorfanologico aque se pro-
cede por obito dé Adelino da Silva
Lemós, morador que fo; no/ logar
do Fojo do ph freguezia
de Sernache do Bomjadim, d’esta
comaren, vão á praçã. para serem
arvematados pelos maiores lanços
offerecidos acima dos sgus valores,
os seguintes bens: Uma terra com
oliveiras e matto, sita ú Serra,
do Sambado, limites do Brejo da
Corrêa, no ve alor de oitenta escu-
dos, Uma terra com oliveiras e
matto, sita aos Couxos, limites do
Brejo da Corrêa, no valor de cento
é sessenta escudos. Uma terra con:
oliveiras, maito é pinheiros, sita á
Eirinha, limites do Brejo da Cor-
rêa, no-valor de trinta e oito escu»
dos. Uma horta com oliveiras é
matto, sita ao Ribeiro do Borra-
cho, tambem conhecida por Fonte:
do Fojo, no valor de cento e vinte
escudos. Uma terra com casa de
habitação, sita no logar do Fojo,
no valor de trezentos e cincoenta
escudos. Pelo presente são citados
os credores incertos para deduzi-
rem ós seus direitos, querendo, no
prazo legal.
Certã, 11 de fevereiro de 1915.
O Escrivão.
Adrião Moraes David
Verifiquei a exatidão
O Juiz de Diteito-—Mattozo
e daria RA
o NUNCIO
* publicação :
ELO oe de Direito da cor
marca da; Certã, e cartorio do
Escrivão “do terçeiro: ofício,
nos autos civeis de justificação
avulsa, para habilitação de ler
ros, em que são requerentes José
Luiz da Silva e Francisco Luiz da
Silva, solteiro, comerciantes mova-
dores na Vila e freguesia de Pro-
enga a Nova, d’esta comprea. as
quais pretendem habiliturse como
unicos e universaes llpedeiros de
seu pae Simão Luiz da Silva, que
foi morador na mesma Vila. de
Proença à Nova, puta todos os efei-
tos legaes e especialmente: pera re-
ceberem quaesquer quantias por
aquele Simão Luiz da Silva, depo-
sitadas na Caixa Economica do
Monte-Pio Geral e ninda mnito
especialmente as quantias deposi-
tadas n’aquele Monte-Pio Geral
em vinte e tres e trinta de Novem-
bro de mil nove centos e,seis no
total de mil dnsentos-setenta esc –
dos e-trinta e dois centayos e seus
juros em divida e ainda pata rece-
ber a canção que como ‘Desonreiro
da Fazenda Publica o mesmo jns-
tificado Simão Luia-da Silva tinla;
feito, bem com seas juros, pará te-
ceber qualquer ordenado que m’es-
sa qualidade omesmo devesse rece-
ber e não receben e para receber
qualquer quantia mais que lhe foa-
se devida pela Companhia dos ‘Ta-
bacos de Portugalou pelo Estado;
correm éditos de trinta, dias a citar
quê Seljulgueir Com dirêito 4 pés:
ma herança; euja citação hade ser
acusada na segunda aúdiencia, fin-
do que seja o praso dos éditos e
estes a correr da segunda e ultima
publicação na folha óficial sendo-
lhe marcado o. praso de tres; au-
diencias para impugnarem queren-
do, seguindo-se o mais legal; As
audiencias n’este Juiso fazem-se
emitodas as. segundas e quintas
feiras de cada semana, não sendo
dias feriados, sempre na salm do
“Pribunal Judicial Festa comarcas
no Largo do Municipio, d’esta Roo
pelas dôse horas.
Certã 8:de maçoide 1915.
O Escrivão:
Eduardo Barata Correia e Silva
Venfiquei
O Juiz de Dir iroc=Matodo !
AN. UN 10
mv pI NDE-SE uma. magnifica
casa com bons logradouros,
dentro duvila de Pedrógam Pes
queno e bem assim dlgumas pro-
priedades situadas” n “aquela fre-
gnezia. Tratar como notario d’es-
“ta comarca Carlos David.
@@@ 1 @@@
Toa da ama
“Agua: da. Foz? da’Certã
“A -Agua rminero: ntedicinal da Faz
cila “Certa “apresenta “ima “composição
* rbisicmica-quie-a distingue de todas sastgu-
ftas-tóthojerusadasmaltierapentica.
“B’sempregada-com segura vantagem
vma «Diabetes—Dyspepsias—Calarros
: “pastricos, putridos ou paxasitarios;—
zxras preversões digeshvas derivadas.
«das euças infecciosas;-—na “convales-
«censa-das febres gnaves;-—=uas atonias
-gastricas -dos-diabeficas, tubenculosos,
ebriplíticos, etc:,—no Cpastricismo a dos
«ax gotadosipélos FERepP privações,
«elc.,céic.
“Mostra-a. anájyebtnate
-Aguavda Fog. da Gertk, tal “como-se.
«encohtravnas: «garrafas, (dl e ser “consi–
«lerada-como -microbicamente
pura mão contendo – “colibaci-
“tJos nem nerhoma das-especies-patho-
=peneas- que ipodem : existir em aguas.
-Alem“W’isso, “gosa “de «uma “certa -accão
smicrobicida. “0 BB. Phyphico,
Wiphterico, | “e Vibrão
«eholerico, em:pouto “tempo-n’élia
merdem”todos’a-sua vitalidade, “ontros
umicrobios-apresentamporém:resistercia
maior.
JA Agua ila ‘Foz-da’Certã não ‘tem’ ga-
es livres, é -limpida, de sabor levemen-
“e acido, muito agradavel quer “bebida
gpara,“querimisturada: com * “vinho. tar
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endesse. pm «acabado bas cons-
Miruir mo Bairro de Santo An-
onio, com todas as gondicções ‘y-
gienicas, quintal que se presta pa-
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Faculta-se’o pagamento poden-
do-ser’de pronto ou a prestações:
Tratar com Carlos-dos-Santos,
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a ré peeseitarite esfr: fabrica MA-
NOEL RODRIGUES |
PEDROGAM GRANDE |
| e pen aos mercados de,
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SS unicos que resistem “à doença
da filoxera | são. os caslanheiro do
Japão com legnaes vantagens no ha-
celo ametiçano: no qaso | da doença
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na casa, Je 4 :
“Manel Rodrigues
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Francisco R. Verganista
; er rtã e Proénça a Nova
Variedade, em queijos dejoja e cabra
Dirigir encomêéndas a
FRANCISCO R, VERGANISTA
Sobreira Formosa ”
Si ráz é outros s pro-
dutos de resinagê q
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preço «do mercado ventle todos Os pro»
dutos, de nesinagem o abiicdnto MANO |
EL RODRIGUES :
Pedrogam eras
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: & -candieiros.
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é próva: de “fogo “e esquentadóres
em’cobre.’Ganalisações em ferro
E e -em chumbo. Gazometros ‘é
O, é
& Padça instalações de im, su
sê «8 electricidade . –
& Ea
3 Esta vasa é a unica deposilária,
«& em Coiinbra, do incomparavel &)
Dn cup ERES
; 83 magnifico preparado ‘que torna
& a argamassa -alysolttamente “irn-
28 ipermeavel. TUnico preventivo,
& “elicaz, contra o salitre, humida
sa dee pressão de agua, sendo o
3 seu resultado já conhecido nas
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ragens, louças, vidros, tintas, olços, vernizes e ma-
ERCEARIA de prirréira qualidade, vinhos, fi-
| É nos; licores, outras bebidas e conservas.
Camas de ferro, lavatorios, louças, malas de viagem, espelhos 8 baguotes
Caixões, urnas, corôas em diversos tamanhos
| € outrosfarilgos funerarios
LREIRA RIBEIRO = CERTA
C0000000000000
.
ATT rr terre
dintonio Nunes da Bonte
—=6-—
ATELIER DaLEAaTO.
usos SE com per-
Eq todos os trabalhos
da arte,
TECERTA-—
Agencia
Brazil
ANIBAL MARQUES DE SOUSA
Rua do Largo ‘do ‘Gorpo Santo, 6, 1.º
LISBOA
OLICITA “documentos para passas
portes, mesmo “a menores, re:
| servistas, estrangeiros, etc. INFORMAÇÕES
==TRANSPORTES=EMBARQUES de passa-
“geiros, mercadorias e bagagens em ‘to-
dasas Companhias terresttes e maziti-
mas, nas melhores condições, para os
portos do Brazil, Argentina, Afri-
ca, America do Norte. etc. etc.
Rapider, Ro Economia
Presta cl vento na Certa,
Sinutuoto A esa Pires
REDATOR PRINCIPAL:
Frartuouo Pires
ADEMISTRADOR:
Au Al otro Rá *tamalhosa
“ua Mr antes Balente
| OERTA
2 MO (
een E
EM E.
| SEMANARIO INDEPENDENTE