Voz da Beira nº59 20-02-1915
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ANO 2º
CERTÃ, 20 DE FEVEREIRO DE 1915
AVENÇA
SEE Med
REDATOR PRINCIPAL:
Fructuoso Pires
ADMINISTRADOR :
A. Pedro KRamalhosa
EDITOR:
SE Santos e Silva –
Redação e Sdminisiração:
Rua Br. Santos Balante
CERTÃ
SEMANARIO
INDEPENDENTE
“Assinaturas
“o “Amo; 15200 réis; Semestre, 600-réis
é Brazil, (Iracos) END» Is. Enio: 30 rs.
Ebpriadadio da gigraza da Voz da Beira
DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA
PUBLÍICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ
Camara agricola
Dentre as poucas medidas de
fomento criadas pelo novo regimen
uma das que melhor aceite devia
ser pelo paiz era a criação das
Camaras Agricolas.
O seu objectivo como fazendo
«parte d umas das condições espe-
cines da-vida macional deveria me-
recer-lhe a sympathia de todos que
se interessam pelo alargamento
cultural do nosso solo tão mal
aproveitado.
Entre nós principalmente, qnde
os matos e pousios ainda cobrem a
maior ‘parte do terreno e com ten-
dencias a augmentar na proporção
“do desaparecimento do castanheiro
e da oliveira; parece que umarins-
tituição desta natureza que syim-
bolisa no seu rotulo uma maior
protecção á agricultura deveria sér
recebida, festivamente e acarinha-
da no sen principio com todo o ze-
lo dispensado ás cousas nascentes.
“Tal não sucedeu! Apezar da
gyande cainheza de meios de que
a nossa lavoura dispõe para se de-,
senvolvey convenientemente à al-
turá duma ocupação que éo prin-
cipal modo de vida e fonte de re-
ceity de toda a região, não logrou
a nova instituição atrahir as vis-
“tas do nasso povo. Os concelhos
“ desinterçesar am-sg d’ela ou por co-
imodidade | du por inadvertencia e,
“feita a pr ira reunião prepara-
AR WY ár para Se
“Ogupar da guia importante missão.
; )xalá esto” arranço, talvez filho
do reflexão e e capsideração do mui-
: “ta que ha a fizer, seja, animado
“ d’amijmpplso muis vigoroso que
faça desabrochar nos seus mem-
“bros repartidos por quatro conce-
— Jhos, a ti, Oleiros, Proença a No-
NAS Vila. de Rei, aquela energia: e
“força de vontade sem a qual não
ip as grandes emprezas,
] Uma grande tarefa se lhes de-
para u“um campo onde, bem se RÓ-
derdizer, nada ainda se fezn Pesta
ori jentação; mas isso constitue mais
uma vAZÃO pata que a spa ação se
torne, ficua atacando: 98 pontos
E ipaes sobre que deva, cabip a
– sua actividade, .
A questão: da viação em estra-.
dás e pontes, a regulamentação
dos preços dos | generos e mão de
obra, o aperfeiçoamento das va-
“ças pecuarias, pela introdução, de
de novos «reprodutores, as caixas
“de credito agricola, o fabrico e ba-
rateamento,dos,adubos, alem doir-
AM MR od
contribições! gerais
phera de acção abrange-e a que
mais facilmente poderão ocorrer.
Queiram os ilustres membros
dessa corporação consagrar-se com
dedicação ao seu afazer camara-
rio e por certo lhe não: faltarão
pontos de observação e de. estudo
por onde mostrem a sta comprten-
cia para o encargo que lhe foi con-
fiado.
À experiencia d’uis’ e a boa
vontade de todos cooperará mais
que eficazmente para o bom exito
das resoluções que venham a to-
mar. Ê
Por semelhança E graphia dos
terrenos e homogencidado de cul.
turas póde-se dizer que os quatro
concelhos componentes estão n’u-
ma situação airosa para facilimen-
te -combinarem entre si as suas
pretensões e harmonisarem os seus
pontos de vista em qualquer recla-
mação ás instancias superiores,
Não divergem profundamente os
interesses agricolas da região; pre-
dominando em toda ela a cultura
da oliveira, da vinha e dos ce-
reaes com raras intermitencias de
intensidade, não sendo por isso di-
ficil combinar qualquer diferença
apreciavel no valor que honvesse
a dar a cada um destes factores
para uma gansa comum.
“Se muito tem a prosperar a
agricultura como bom funciona-
mento da instituição não menos
“Jucrará o comercio auziliado por
uma esih
dente.
Cahiu bem no animo do publico
a resolução toniadana ultima peu-
nião de representar no Ext Mi-
misiro do Fomento
providençias parg o lastimavel es-
tado da estrada do rio Zire a
Payulvo, e da convocação duma
reinião de todos os laviido spa.
ra tratarem da questão yinigola.
ta Ú
ot navio epa giti:
* Phde-se pois dizer que começan
bem, £, porque muito ha p esperar
da sua iniciativa, aqui he, gu a
nupos à nossa maneira de sentir
sobre o ideiul que lhe. ingumyo
realizar.
—m dp
Contribuições parochiaes
O Dinnio
sando as juntas! de “parochia a poderem
fazer o lançamento ea colrança das
suas contribuições, directas ou qual-
quer destas: duas coisas, porintermeiio
de thesonrio de finanças do ve
concelho e juntar
pre
que o requeiram ao.
terio, penta Nena aos Ihesonveiros de
esfpunaaa À tê. Co da, cpbnguça,
pedindo-lhe ,
a. publicou a lei ain)
nis
Pç
Comarca da Certã
Da correspondencia de Vila de
Rei extratamos estes periodos pa-
ra que chamamos «a atenção de
quem competir;
Realisou-se no dia 11 do correte mez
como noticiei, perantg/a administração
do concelho de Ferreira do Zezere, a
arrematação do, lanço «de estrada que
restava fazer n’aquele concelho para o
ligar con este. Foi arrematante o nos-
so presudo amigo sr. Flbrencio Godinho,
das Pias.
Não fantasiámos dizendo na nossa
correspondencia de janeiro que logo que
se leve a eleito a construção da ponte,
sobre q rio Zezere, já estudada e cre-
nos que aprovado O projecto, passure-
“mos judicialmente para Ferreira do Ze-
«ere. E’ uma aspivação dos povos d’a-
quele concelho que data de ha 20 anos,
e que se: realisará muito breyemente
por um recente acordo politico entre os
elementos. mais colados do concelho
visinho.
Na camara dos srs. DE poROS for a-
presentado ainda ha pouco pelo ilustre
deputado sr. Joaquim Ribeiro um pro-
Jecto de lei para ser elevado a comar-
ca O actual julgado municipal de Fer-
reira do Zezere.
Aos interesses deste concelho, que
tão desprotegido e’ esquecido, senão
despresado. e porventura perseguido
tem sido, conmmla mais continuar a
pertencer à Certã, mas a falta
de estrada e de pontes…
– N’esta altura é ocasião para
perguntar quaes as providencias
tomadas para prevenir tal caso.
Coisas & toisas
Sabado Gordo
ms : )
Devido ao mau tempo não revesfiu
este ano à importancia dos anos, antenio-
ves. Havia Dustunles generos à venda
mas cin compensação muito poucos
compradores pelo Rio o desanimo era
geral.
1 Muitos galos & perus, mas ou o din-
heiro era pouco ou a cobiça E no-
mica eslava este ano muito mudada nos
setis caprichos, porque raras pessoas
vimos pela vma“ arrastando penduradas
pela aza as upelecidas aves.
sido tempo! pois pode lá. haver
alegria no lar quando tantos se
mam de miseria por não poderem gap-
lar a forial?
Carnaval Y
Apezar do bom tempo, ninguem se
siptiu com, ições para 0sdeventi-
mentos. Às ruas .vasias de génte e’ nos
estabelecimentos fraço, PQncurse de ne-
gocio.
“Todos se rotrahiram de pan
nescas ante a atmosfera (dé
Roi um entrútlo Pacalo é Iniste, ese
não: forum os bailos. do gremio, dir-se-‘
bia une estavamos do calendario.
Re entendido: não se po-
* quando apaltia chora.
O a RN i
Anuncios
Na 3.º e 4.º paginas, cada linha, 30 réis
Noutro: logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um “exemplar
Não se restitizem
Festa da arvore
Parece estar combinado que esta fes-
ta se realize em todo o paiz no dia 28
do corrente.
Desconhecemos por emquanto qual o
sitio; escolhido entre nós para -tal fim;
lembramos, todavia, como já o, fizemos
o ano passado, o pequeno recinto em
volta da capela de S, João do Couto. A
recordação do velho cedro tombado pe-
la te mpestade, de que ainda se” veem
os destroço: ssionaria addvel-
mente na esperança de ain-
da verem crescer ali uma outra arvore
plantada por elas.
Esta arvore seria a companheira inse-
paravel da capelinha a coja sombra os
homens do futuro descançariam de suas
fadigas.
Cabritos’
No sabado, apezar da grande procara,
não apareceu nim cabrito no mercado.
Averiguado O caso soube-se que nas
pontes da Carvalha se improvi
novo mercado” para este gene
ou trez individuos compravam “todos os
que apareciam para depois venderem
por sua conta com o respectivo adício-
nal, Se o caso se generalisa a todos os
dias de mercado teremos grandes dili-
Culdades para fazer o abastecimento
domestico.
-+Mas não seria melhor compelirgos
vendedores a apresentarém na praça
publica os seus generos para comu-
didade de todos?
Couto
A abertura do Couto coincidindo com
o periodo agudo do inverno está sendo
prejudicadissima aos proprietavios:
Por partes Lemos visto que-ha pessoas
a quem o frio aperia que, intenderam
por beim dêsligar-se de eserupulos. pely
Uno peladas) o trolivos? dio oliveira
pera lançar ao fogo,
Todos percebem onde poderá arras-
“tar um tal abnso e os conflitos a que
poderá dar causa se uma Vigilancia ri-
gorosa da Guarda não lhe ieútiy receio.
Bm algunas partes onde as olive
estão “mais defioharas devido à mag
eno Lem-se chegado a arral
a raiz ea cito, como se Lralasse
A ex” Ganara e Guarda Republica-
na recomendamos o caso que vae sendo
grave é Tére demais O interesse do la-
vrador a quem nada escusa de pagar os
seus impostos. bp
Iluminação
Alem de ser deficientissima a jlumi-
nação da vila o sr. vereador encarvega-
do deste pelouro pouca importancia
liga a este assumplo: Na rua do Soa-
lheiro, caiu um candieiro ba mais de 5
meges, pois ali hoje ainda não foi de no=
vo colocado, não obstante andarem os
candieiros a reboque no quintal dos
paços do concelho.
do sr. Adrião David foi tam-
bem retirado um candieivo por virinde
das obras que este sr. anda fazendo
no seu predio, lia mais de 6 mezes. de-
maneira que com a falta d’este ve d’as
quala à rua está sem luz numa exten
ção de mais de 200 metros.
Seta bom ver.os.
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CARTA DE LISBOA
Lisboa 6-2-915 É
*Quando-esta-carta for publica-
“da jámas torres “dos velhos tem–
elos -soarão tristemente -os sinos
sconvidmdo-os eis á penitencia;.
Finas como a escrevo em dia de
“carnaval não’quero passar a es-
mponja do esquecimento sobre, a
«existencia deste figurão.
Um numero muito reduzido del
-cégádas e poucas, muito poucas
«com graça.
O carnaval este ano deu-nos a:
Impressão -«d’um tubercitoso :sem
«esperança de-cura. Nada se perde
«com-o desaparecimento d’este bri-
gão, e pena «é «que tenha durado |
manto -tempo esta mania idiota de
“vir para a rua, envergando domi-
mós e farrapos varios, dizer grace-
Jos de mau gosto e fazer jpartidi-
-mhas ao proximo, aproveitando
anuitas vezes a ocasião para «vin-
« sganças mesquinhas.
“Este ano, então, nada se perde-
mia-se, jpelo menos nas ruas, não
*ivesse-aparecido este cavalheiro
«la’triste’figura,
“Na»verdade, não -se comprehen-
«leibem que, lá longe em paragens
arhospitas caiam varados pelas -ba-
das immigas irmãos nossos, -deixan-
«do ‘inconsolaveis -e sem amparo or-
phãos-e viuvas e cá ma metropole,
onde a-mriseria alastra dia a dia se
Jogue o-carnaval, como sea vida
mos:decorresse risonhare tran quila.
Le portugais est toujours gai.
«lizem os francezes, tentando ex-
plicar o bom humor do povo que
habita este cantinho da Europa.
“Pemirazão os francezes; mas: se
«disserem «que le portugais est par-
foismiais, não faltavam á verdade.
”*
Rd
Despólitica mada lhes digo por-
«que nada -séi.
“Eu «quasi não tenho lido os jor-
“maes, mas, parece que a comedia
<arnavalesca retirou da scena a
<omedia politica.
Não sei qual d’elas seja preferi-
vel. Se uma demonstra o atavismo
| da humanidade, q outra é o triste
sintoma «do idiotismo d’um povo.
(Como vamos entrar na quares-
may teta ocasião oportuna para fa-
“mevem tambem penitencia das suus
eia al! HE que fazer peni-
tencia! Eu não sei mesmo se, por
aniior que fosse a contrição, mere-
* <enam a absolvição certos politi-
“<cos-que eu conheço,
E por hoje nada mais.
io Fui AU Sertorio
á saga!
Ponte sobre o Zezere
Do nosso presado. colega, «A
União Vigueirocase» transcreve-
+ mos a segumte moticia referente 4
ponte da Boucã sobre o Zezere,
para a ligação dos dois districtos,
Castelo Braco e Leiria: |.
No uia 9 do corrente teve logar
“ma administração do cencelho a ar-
» rematação de duas tarefas na pon-
te sobre O Zezexe, ma barca da
Bouçã, que foram adjudicadas a
José Ea do Prmpilhal, pela
quantia de 4:387560.
As duas empreitadas pertencem
aos trabalhos da ponte de alem
Zezere, não se lendo arrematado
sos trabalhos do lade de cá por lal-
ta de concorrentes.
Folgamos de dar esta noticia
aos nossos leitores que por certo
“muito apreciarão a “conveniencia
da conclusão da referida obra.
707 Dá BEIHA
literaria
Secção
WE EM SAID SA
—No dia do vigésimo aniversario natalicio
do meu dilécto amigo «e vondisoipulo Joaguim
Carlos das Neves Nogueira.
Que são minte anos, quando.o sól da vila
Nos mostra com seus ráios refulgentes
Uma cásta e gratissima guarida
Cheia de gosos e paixões ardentes?!
Que são vinte anos pois, quando em noss’alma,
Fóco bemdito de ideáis risonhos,
Germina a luz do amor, .seréna, cálina
E deslumbrante de ventura e sonhos?!
Vinte anos! eis a epóca florida
Em que moss’álma, inebrióda em gôso,
Procura a flicidade, o amor, a vida
Num mundo sorridente e midi
Eis-te pois na edáde preciosa,
Na época dos sonhos, das quiménas!. …
Que a vida te sorria tão .ditosa
Como o sól das ridentes primaveras?
Permita o Céu que a grata claridáde
Da auréola que circunda a tua frônte
Encha sempre de paz, de f’licidade
Teu fulgurânte e limpido horisonte!
E que estes que te cércam, gráto amigo,
E te dedicam sincera amisáde,
Póssam mais tarde festejar, comtigo,
Teus anos, com prazer e flicidade! .
Eu, cheio d’alegria e de ternura,
. Visto que náda tenho p’ra ofertár-te
Neste dia pr’a ti de gran ventura,
Apenas me límito a abraçár-te!
Sernache do Bomyardim, gr2=915 ,
Correia da Silra
0 zarnaval no Gremio | mente, sendo agradavel ver as foi-
Correram-com grande animação,
como era de prever, as reuniões
que se efectuaram no Gremio Cer-
taginense, no domingo e terça-fei-
ra de carnaval.
Foi uma rnidosa’ manifestação
de vida e de arte, que deixon im-
pressa em: todos um sentimento
visivel de satisfação e ulegria,
Reinou em ambas as noites a
mais qompleto união qde, amais
destousse no meio de tanta confa-
são de pessoas, É
A concorrencia foi enorme e se-
leta, não nos sendo pessivel ‘dar
uma nota de todas as pessoas que,
assistiram. Alem das familias da
vila ocorre-nos ter visto; do Tojal,
as sr“ D. Lauxa,e D. Virginia
Batista; do Cabeçudo,
Anna e D. Amalia Guimarães Li-
ma, -* menina Correa Lima e o
sr, JP. Guimarães Lima e-espo-
sa; de Peniche a sr* D.: Catarina
Soares; de Pombal a sr.“ D, Ame-
lia Marinha de Lemos e marido sr.
Braulio Lemos, de N. 8. dos Re-
medios, 0 sr. padre Guilherme Nu-
nes Marinha; de Sernache do Bom-
jardim, o sr. dr. Antonio Nistorino
e de Proença a Nova, o sr. Alba-
no Barreto.
“O baile começou ás 9 horas por
uma quabrilha marcada pelo sr.
dr. Nunes Corrêa.
A’s 12 horas foi servido o chá
na sala do baile, sendo o serviço
de doces abundante .e vaniadissimo
em ambas as noites,
Entretanto dança va-se auimada-
as st Di
va comissão
srs. D. Elvira Corréa, D. Fausta
letes das damas é cavalheiros re-
camadas de confeti e purpurina.
Às serpentinas lançadas constan-
temente d’um ao outro extremo do
salão. davam ao baile um Bonito
aspecto.
Algumas meninas ostentavam
bonitos costumes que muito contri-
buiam para o xealce d’estas festas.
À parte musical foi executado ao
piano por varias damas, pelo sr.
Are Antonio (NAÍATiNÇoS PRE
sob a habil regencia do Br. Andra.
de. ‘
Finalison a festa por um cotilon,
marcado pelo «sr, dr. Nunes: Cor-
têa. Eram 7 horas da manhã
quando em: ambos os dias se aca-
bon o baile, que por certo deixou
em todos uma impressão agrada-
vel de saudade.
Para este brilhantismo; muito
concorreu a iniciativa da vespecti-
composta das
Costa, D. Izabel Marinha, D, Lu-
cia Magalhães e D. Branca Ascen-
ção. que se não poupou a exforços
para que tudo corresse na melhor
ordem e-para que nada faltasse de
conforto e alegria à numerosa as-
sistência,
A oranmentação da sala do Ed
lee do gabinete de toilete das se-
enhoras foi feitu a capricho com
motivos de carnaval.
“Serão estes, alem das reunides
quinzenaes, os ultimos bailes que
se efectuarão neste gremio, visto
que em’ breve se fará a inaugura- –
ção do novo edificio.
as =
Camara Municipal
Sessão de 17 do corrente
| Presidencia do sr. Ciriaco Santos, se-
cretariado pelos srs. Carlos David e An-
* tono Pedro. Aprovada a sessão anterior
4 e líidaa correspondencia, a Camara tra-
4 ta do processo de concurso para provi-
* mento do logar de professor em Serna-
| che. Como o sr. Presidente informasse
: da desistencia dos dois. concorrentes
ficados ficou a nomeação pa-
na proxima sessão.
Quintão propoz a creação
ogar de amanuense da respec-
sendo a sua necessida-
de disculida pelos srs. J. Bernardo e L.
Domingues. Este sr. lembra ainda que
esperando-se em breve a publicação do
Codigo Administrativo, pelo qual-são su-
primidas as Administrações de Concelho
e os seus empregados encorporados no
quadro das secretarias da Camara, se
|H-mantivesse como empregado auxiliar
da secretaria O individuo que n’esta qua-
lidade ali presta serviços. Ficou para
se discutir na £.º sessão.
—0 sr, L. Domingues propõe que se
represente ao Govêrno insistindo pela
venda da capela de samo Amaro; pro-
posta que foi aprovada depois de varias
considerações do sr. J. Bernardo sabre
a secularisação «lu capela de cemiterio
municipal.
—0 sr. J. Bernardo pede um subsi-
dio para expediente da Camara Regio-
nal de Agricultura. Foi concedido, de-
vendo entrar noviprimeiro orçamento
suplementar.
—)0 sv: Demekrio propõe que se re-
presente aoãovêrno, sobre a conve-
uiencia dese reparar a estrada que nos
liga com Payalvo; sobre a educlusão da
! cao-da estrada de Belver, pedindo-se um
ramal que nos ligue com Vila de Rei.
Foi aprovada por umanimidade.
Entra em discussão 9 parecer da co-
missão examinadora das contas do ano
findo. ‘O sr. :Ciriaço passa a presidencia
ao sr, Carlos David. 0 sr. L. Domingues
lamenta que o parecer não seja – mais
explicito de modo a fazer conhecer 4
Cam as verbas geraes dê receita, e
despesa e seus saldos. Pelo que ponde
coligir dos mumeros das, referidas ;con-
tas mostra que a veceila total da Lama-
ra fai de 15:404341 imelaindo 2:097529.
de saldo que passou de 1913. Excluindo
5:632559, verba destinada á instrucção
eo saldo de 1913, fica a receita pro-
priamente dita municipal cobrada;- em
7:074553, que com o saldo de 1913
prefaz o tolal de 9:771382. A despeza
Toi de 8:458507, passando um saldo de
1:31357%5 para 1915. Este saldo não
atingiu o previsto para 1915 que ‘é “de
1:693897 havendo portanto um: deficit
de 380522, facto para o qual chama, a
alenção da Camara. Diz ainda que O pa-
vecer não se refere ao prejuizo com a
venda de; sardinha por conta da Cama-
frandô que nas Wansações as ndva=
“lor totalide 334570 houvera, um prejui-
zo de 142542. Paz justiça às boas in-
tenções do sr. Quintão que interveio
m’esles negocios, mas lamenta que sem.
conhecimento da comissão execuliva se
continuasse m’aquela operação com pre-
juizo de quasi toda a verba inícial.
—O sr. Herminio Quintão pede a pa-
lavra para justificar o seu procedimento.
Fazem ainda uso da palavra outros
srs. vergadores para declaração de voto,
tendp-os’ srs. Nunes Figueiredo é Alba-
no Ricardo, vogaes da- comissão. exami-
nadora de contas, assignado vencidos o
respeclivo parecer.,
Campo de ciprestes
Faleceu no domingo d sr. José Pedro
Farinha, carpinteiro, socio do Monte-Pio
Cortaginense em cujo carro, foi comdu-
zgido o ferelro. Fez parte das sociedades
musicaes, Patriota e Recreio. Artista.
No açude d’Ordem caiu d’um barco à
agia morvendo afogado, o sr. Antonio
da Silva, moleiro. O cadaver ainda não
foi encontrado.
| estrada da estrada do Couto e continua-nua-
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£o-e-9215
Vl Dá
DERA
AGENDA
De passagem para a capital
esteve na Certã o sr. dr. Antonio
A. de Mendonça David, ‘d’Alvaro.
— Tivemos o prazer de) ver a
— passeio, melhor dos seus padeci-
. mentos 0. SE. “Antonio J. pornos
é Davidaniuta lia
Folgamos,
— Tem estado detido por casa
– * com nm ataque de rheumatismo, o
* sr. Joaquim Afonso Junior.
Desbnmoralhes vapidas melho-
cTas.
—A passar o carnaval estive-
ram na Certã, os srs: Albano Bar-
reto, de Proença a Nova, Antonio
Augusto Roza Mela, sua esposa e
filhos-e Manoel Augusto Frade e
«esposa, de Tomar, e Sebastião
-“Pavarês e esposa do Vergão.
“1 — Afim de continuar na sindi-
cancia de- que foi encarregado,
sahiu para & Porto o sr. | Jooquim
Tomáz, inspector escolar d’este
circulo.
=» —Sahiu para Portalegre, aonde
« vai fazer algumas conferencias
quaresmaes, o nosso dedicado co-
laborador sr. Conego Augusto Ro-
mão, de Oleiros.
—A passar o. Carnaval estive-
ram em Lisboa os nossos amigos
ars. Luiz da Cruz e Luciano d’Al-
meida Monteiro.
| —’Tem sentido ligeiras melho-
» xas ida doença que tem detido por
casa o nosso amigo sr. Celestino
Pires Mendes.
| —Regressaram á capital o nos-
so amigo-sr. Antonio da Costa e
sua esposa. . E
e Estudantes
Regressaram já a Castelo Bran-
-r-CO, OB / SIS. Joaquim A. Branco,
-» Mario) Ascenção e Eurico Cezar
“Pires alunos: do liceu d’aquela ci-
“dude.
Aniverdarios:
Fizeram anos no dia 15 o me-
mino Filipe, filho’donosso assinan-
fe sr. Autonio Domingos Barata.
—Nô ‘diá 22 a ar.* D. Branca
Edo fpenerição Branco,
s E M A N A: s A NTA
– Por iniciativa e ‘Exforços dos srs.
dest Bernardo Junior ada Abigon
vila tem-se procurado juntar do-
mutivos para-realizar este ano esta
festividade, o
Tgual solicitude tem iferetido 4
«comissão q) Procissão ‘dos Passos e.
os sermões quaresmaes que se es-
pera revistam a gravidade e ex-
plendor dos anos anteriores.
– São dignas de lonvor e admiva-
veis pela sua pertinacia, em. não
“deixar cahir no olvido estas solem-
nidadês, estes dois srs, a quem já
o ano passado se deveu a sua rea-.
-Jisação. o
Fazemos votos. para que o os seus
trabalhos surtam o melhor resnita-
do po ivel e que sem desanimos
mem despeitos. consigam levar ao
4 boa. obra de rejuvenescimen-
to reh gioso « que entre nós está
sendo ão pri
Adubos à
Os melhores. são os da casa O
“Herold S& O. de Lisboa, de
* que Fructuoso Pires é. unico re-
esentante nos concelhos de Olei-
tos Re, Rr; x
Movimento comercial
Marvel Antunes & 6,»
Girando sobre esta firma, vai
brevemente abrir-se Ro publico,
debaixo da gerencia da st. Manoel
Antunes, uma casa comercial, que
se estabelece na Praça do Comer-
“| cio, na antiga «Casa Dias».
“Santos & Irmão
Os srs. Carlos Simões Santos
Silva e José Dionisio Santos Silva
acabam de tomar por trespasse a
loja comercial do sr. José Maria
d’Alcobia, antiga loja de Daniel
dos Santos Tavares.
A nova sociedade girará sob a
firma Santos & Irmão.
E
– Monarchicos e as eleições
O sr. Jose d’Azevedo Castelo Branco,
numa entrevista publicada no Seculo
apresenta as seguintes condições para
os monarchicos irem à urna:
«1.º—Alargar o periodo eleitoral por
um periodo de tempo, bastante para a
preparação eleitoral em todo o pais.
«2.º—Mandar proceder a um recen-
seamento de todos os eleitores, confor-
me o crifério adotado paradbesufragio.
«3.º—Tornar o voto obriBbtório para
todos os eleitores inscritos. —
«4.º—Decretar uma nova lei eleitoral.
«5.º—Impôr aos seus delegados o de-
ver de manler a liberdade da uma, por
si e pelos seus subordinados, de modo.
a que o paiz inteiro saiba que o gover-
no atual deseja horadamente saber a
sua opinião de eleitor.
Na verdade tada mais razoavel. do
que esta proposta que pelo caracter de
lealdade de que se acha revestida de-
veria merecer a atenção dos poderes
publicos.
Correspondencias
Proença a Nova, 18
passou o carnaval sem que
tenhamos nada a lamentar, como
ordinariamente costuma haver nes-
tes dias de folgança, em que os
foliões se aproveitam da ocasião
para dar longas 4 sua expansão,
muitas vezes malvadez. Nem, mes-
mo, os taes divertimentos inofensi-
vos é por vezes graciosos apare-
ceram. Antes assim, porque nas
circunstancias criticas em que se
encontram quasi todos os povos
da Euro Bra não vae o tempo para
= Encontra-se já completa-
mente restabelecido o nosso amigo
João Ribeiro, com o que muito:
folgamos.
— Bm goso de licença saiu para,
Manteigas o nosso amigo Braulio
da Costa Monteiro, digno Tesou-
reiro da Fazenda Publica deste
concelho. j
—De visita a sua familia veio
a esta vila o nosso amigo sr. An-
tonio Barata, inteligente Academi-
co Normalista em Castelo Branco.
Continua muito doente o nosso
amigo José Lopes Tavares. Que
ele tivesse rapidas melhoras era o.
que mais lhe desejavamos de )
Via 5 Rei, 17— Eolave
em Castelo Branco e Ferreira do Zezere
o sr. Joaquim Martins Rolo-
— Saiu para Lisboa com sua esposa o
sr. Jose Henriques Alves Froes, impor-
tante capitalista e Bion nEdTO n’este
concelho.
—Esleve na capital o sr. Antonio
Henriques Neves, acredilado comerci-
ante na nossa praça. R
*—Eslão entre os ses. Jose de
Castro, etnia liceu de Castelo
Branco e padre Guilherme Nunes Tava:
res, parocho da Sé de Elvas. |
. 5—Tem progredido, ligeiramente, as
melhoras do sr. Julio Pereira de Matos.!
Encontra-se gravemente. enferma
a.sr.* D. Luiza d’Oliveira Aparicio, mãe
estremecida-dos nossos prezddos ami-
gos sts. Manoel e José Martins Aparício.
— Tambem se encontra. ligeiramente
doente o sr. José Gaspar e Silva, con-
ceituado comerciante n’esta vila.
—pPara o Vergão, lerra da sua natu-
validade, saiu em goso de ferias a sr.?
D. Maria da Nazaré “Nunes, inteligente
e zelosa professora oficial do sexo fe-
menino n’esta vila
—No proximo numero ocupar-nos:he-
mos do estado verdadeiramente vergo-
nhoso em que se encontra a rua de
Santo Antonio. Não passará por ali a
sado mandado. de captura. Foram
indicadas para testemunhas d’acu-
sação Manuel da Cruz Prata, do
Cabeçndo. João Marques Candei-
as e João Baptista, do. Tejal, po-
dendo os reos «para ‘sna «defeza,
indicar os nomes, moradas e mis-
teres de trez testemunhas para
cada um, à tempo de poderem ser
tiradas: se as não e
em audiencia.
Certa, 14 de » janeiro de 1915.
O Escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues
Venfiquei
O Juiz de Direito—Mattozo
guarda republicana? As atribuições são
de uma grande latítude e muito gosta-
vamos ter de dizer aqui ‘que os seus
atos sobre a limpeza” das ruds mere-
ciam aprovação de todos os que se in-
teressam pela higiene.
—L() carnaval passou aqui quasi des-
percebido. G
Oleiros, 27-22 Passou o
carnaval.
Diriamos qne se antecipou a epoca
das penilencias, se a nota alegre dos
poucos rapazês que o brincaram, espa-
lhango nuvens de farinha, nos não con-
vencesse (que estavamos no tempo ha
seculos consagrado à folia.
A recita por nós anunciada, dizem-
nos que correu muito bem. Tivemos
pena de a ela não assistir; mas O esta-
do do nosso espirito, aniqnilado por
inumeros desgostos, não consentio que
dessemos aos bons “rapazes 0 tributo
das nossas palmas.
Informam-nos que se pensa na funda-
ção de um Leatro.
Louvamos a ideia que merece o aplau-
so de todos os oleirenses, é certamente
encontrará na sua realisação o auxilio
pecuuiario até dos menos alasjades,
ESTANTE DA VOZ DA” BEIRA
“O livro do soldado
portuguez,,
(Pelo P: LOURENÇO DE MATOS)
Da acreditada livraria Figueirinhas,
do Porto, recebemos este livrinho “de
preciosos-e-salulâres conselhos ao: sol-
dado portuguez.
E’ obra dum sacerdote ilustrado que
tem o melhor da sua vida ligado ao
jornalismo chri e como ital “este
seu ultimo todo -urdido na
educação christa que os filhos recebe-
de seus paes e que con-
vem não esqueçam na vida da caserna
para se lormarem soliados valorosos
uteis à palrla e banrosos à sociedade.
RecutidiitaRatdo ligo acquisição a
todas as familias que dignamente ex-
tremecem o luluro de seus filhos ao
“EO da do, exercito partuguez.
ram em €
ANUNCI O 7d
Am publicação)
elo Juizo de Direito da co-
marca da Certã, E cartorio,
do eserivão do 1.º officio, e
nos autos de policia corre-
| cional por crime de furto a Anto-
nio Ferreira Raposo, d’esta vila,
que o Ministeri Publico move con-
tra Pedro Martins, tambem conhe-
cido por Pedro Pisco, Joaquim
Fadista e José Badoxa, residentes
no logar do Tojal freguezia do
“Cabeçudo d’esta comarca, e agora
, o
ausentes em parte incerta, correm
editos de 30 dias a contar da 2.º
e ultima publicação do anuncio,
citando aqueles referidos reos, pa-
ra comparecerem no tribunal judi-
cial d’esta comarca, no dia dezoito
do proximo mez de março, ás doze
horas, afim de serem julgados pe-
lo referido crime, sob pena de, não
compaircendo, contra eles ser pas
Adubos!
ANUNCIO
2a publicação o
ELO Juizo de Direito da co-
marca da Certã e cartorio do
1.º officio, nos. autos de “in-
ventario orphanologiço por obito
de Manuel de Fignejtedo, que Te-
sidia no logar da Macieira, fregue-
zia do ‘Proviscal, desta comarca,
em que é cabeça-de casal o seu
filho Manoel de Figneiredo, cor-
rem editos de 50 dias, a contat da
2º e ultima publicação do anun-
cio, citando o coherdeiro João de
Figueiredo, solteiro. maior, ausen-
te em parte incerta na provincia
de ANGOLA, para assistir aos
termos do mesmo inventario, fa-
zendo-se n’ele representar, queren-
do, e deduúzindo todos os seus: di-
reitos; e correm ainda editos de
30 diasa contar da mesma segun-
da publicação, citando os credo-
res Maria de Jesus Figueiredo
ausente em Lisboa, e J. d’Oliveira
Tavares, filhos, de Cardigos, co-
marca de Mação, para deduzirem,
| querendo, os seus direitos no nies=
mo inventario.
Certã, 3 de Fevereiro de 1915
O Escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Jniz de Direito=Mattozo
faro aaa na O
= TANÚNCIO
ELO Juizo de Diréito da co-
marca da Certã q cartorio do
“escrivão Dayid, ye & praça
para sér vendido,|em hasta publi-
ca; no dia 28 do proximo mez de
Fever giro por A? horas, à porta
do Tribunal Judicial d’esta co-
marca, Pelo maior lanço offereci-
de nBartodo bm ven ne tado
Rei y
sitio do «Valle das Noites», limite
do, Pojul; que confronta: do nas-
cente, norte e sul com José Bap-
tista, e do poente. com Joaquim
Martins. No valor de, :.,. 22303.
Esta propriedado- foi penhorada
na execução movida pelo. Ministe=
rio, Publico, contra Pedro. Martins,
«o Pisco,» solteiro, jornaleiro, do
| logar do Tojal, freguezia do Ja-
beçudo, pela quantia de, oitenta é
um escudos e quarenta e dois cen-
tavos. Pelo presente são citados
quaesquer gredores incertos nos
termos da fei. .
Certã, 27 de Janeiro de 1915.
O Escrivão,
Adrião Moraes David
Verifiquei a exactidão.
O Juiz de Direito—Mattozo
Os melhores são sida casa O
Herold & CG. de Lisboa, de
que Fructnogo Pires é o unico re-
presentante nos concelhos de Olei-
ros é Cortã,ã,
@@@ 1 @@@
rinero- mélticinal’ di me f
a“ comp
PFructuoso: Pires
“Sórcitador Bida tado |
éra” apresenta ui
-celekiriica: que” a distimgnd:
us atérhoje usadas: má Mierapentica. |.
: E empregáda com segura vaitagem
É js paid Du pa Zatarros
réos; pura u paro )
des digestivas der:
as doidos “infecoiosas;–na convales-
«censa das Jebres pr -avês;—tas atonias
«(enStpicás dos diabeticos, tuberculosos;
“dr iphticos, sele: c=H0 »gas! teismo dos
cemponidaB Dei, tacêssos on pr Livações;
cete., ele.
Nostra vii x terealogica que a
“agua da-Foz da ‘ Certã; “tai Ccomo se”
“encontra nas garrafas, deve” ser” consi-
“derada como: miéro! icamente |)
úra ‘não ‘ contendo: colibaci-
ate nenhuma das especios palho-
E +geneas que” “poltem existir em agiras.”
“ Mem d’isso, gosa de’ uma” certa acvão
emicrobicilas * “0 B. Thyphico;
» WDiphterico, e, Vibrão
-«sehdlericos’ em ponco tempo pela
-kperdem todos q sua vitalidade, “outros
g +microbiostapresentam porém resisléneia
“abalo.”
V-A Agua dai Fog’da Certã não. tem ga-.
“iges livres, é limpida, desabar Levemen-:
AR, atido, “Anuito agradavel quer bebida:
“puta, “quer misturada com’vinho.
boo o DEROSIROSGRRAL
EB TLO redi pre tonóa oe isiDçrad
psi FANQUEIROS; 84, L.º
– TELEPHONE: 2168 |
ATP ATARE
E Lômens’é iapazes ]
pda “em-todos’os:genaros |
“Preços Modicos b
“Praça do Ra TÁ
|
; “Raia Dr. Santos Valeitte E
“| rajardim, terra ide cultura e um
“m’esta “vila, -óôu em Coimbra, na
CsRhha No
om. a maxima! prai
E COM, e higeireza se êsecu-
a “tam todos os trabalhos da arte
Bm Candido: dos Reis — CERTÃ
* CHALET
de- -se tm acaljado de cons-
nv trúirino A Santo An-
| tonio, com todas lasigo dictoes!h y-
gieniéas, quintal que se presta pa-
poço em exploração de agua.
“Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ôu a prestações.
“Fratar tom Carlos dos Santos,
Rua Sá da Bandeira n.º7 a 1.
TELHA MARSELHEZA
Fabrica de’telha’tipo «Manselheza,
dtelhões, Lijolo’e pucarós para resina.
Preços madicos
*Pedidos-ao fabricante a
JO! QUIM LOPES
Lortz do FUNDA io—CERTÃ,
Garage “AUTO: CERTÃ-
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ESTES at o emvtodos o
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cpu pera bica,
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Têne! he RAS rg!
= SNPA A Hoi de “aglti-
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ANTONIO LOPES ROSA | |
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SS unicos aque rexiatem à doença
da filoxera sã basianheiro” do
E Japão com eguaás vantagens ao lha-
celo americano no Caso da doença
da nossa antiga, videira, A” venda
na tegsa ido A
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| Assistente a aos misitiados de
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e seda. Mercearia. ferragens, quinquilharias : E
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» sombrizhas, cordas. (limtas, cimento, cera
em, velas e em grumo. tabacos, etc., etc.
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& COIMBRA “feição Foduro os trabalhos
a Matériães de. construcção. Sa- Estanies
É ncathênto moderno: Clisento dis É
melhorês marcas. Telha, grés,
€&) ladrilhos, | azulejos, etc, ete. &
ss Cal bidftaulica. Fogões, cofres á Es
é prova de: fogo e: esquentallores &
«DE em cobre. Canálisações em ferro
e em chumbo. Gázomeétros “e :
a candieiros. 1 a
o Pazem-se, listalações de a 6a (o
sigo rms “eletricidade. +… Es ANIBAL MARQUES DB SOUSA
& engane & [oo Rua do: Targo do Górpo- Santos 41º
sa Esta-casa é a upica depositaria, ‘8º s + sá LISBOA a
em Coimbra, do Pa &
8 “E OLICITA documentos, Para, ‘passa-
5 , Â É portes, mesmo a menores, re-
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mos, licores, outras bebidas é conservas.
Camas, de ferro, lavatorios, lonças, malas de viagem, espelhos 8 Daguotos,
Raios: urnas, corõas em diversos tamanhos ”
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ao nrcectes &
“e outros artigos fumerarios
“LARGO bis Al A pa = a a a
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REDATOR PRINCIPAE: |
Fruotuono Pires
ADITSTRADOR: ‘
A. Podro Ramalhosa
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Redação a Slalaatraçãos
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