Voz da Beira nº58 13-02-1915
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“ANO 2.
AVENÇA
“REDATOR PRINCIPAL:
Ernctuoso Pires
ADMINISTRADOR: –
A. Pedro Ramalhosa.
EDITOR:
Rã Santos e Silva.
“Redação e ddminislração:
Bus Dr. Santos Uulente
CERTÃ
SEMANARIO INDEPENDENTE
, “Assin: atura s.
“ Amno, 15200 réis; Semestre, 600 réis
“Brasil, (fracos) 55000 rs. Avulso, 30 rs.
«Propriedade da Empreza da Voz da Beira
DEFEZA DOS INTERESSES DA COMARCA DA CERTA
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA miNERVA GELINDA DE RAMALUOSA & VALENTE — CERTA
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Na 3.º é 4.º paginas cada linha, 30 réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de quê se
receba um exemplar
Não se restiluemos originaes
CARNAVAL
Marca- -0,0 reportorio do ano eo
povo que em tudo . procede por
força dos, habitos adquiridos, al-
-guns sem razão aparante, la vas
levado na roda das grandes ilu-
sões a fingir que tem dinheito e
E tem alegria.
“Todos’se enganam a si Rrophios
afeste dia só pelo prazer; de, dize-
rem e ouvirem dizer que se diver-
tem muito e que foi um carnaval
muito alegre; mas como as desilu-
sões são eles que, us sofrem, o
mundo não dá. por isso e acredita
piamente no bom humor d’uma
sociedade que mais tem, motivos
para se lamentar do que para rir:
;. Vae muito avariada a boça. da
graça e como ter espirito. não. é
cousa facil n’uma ocasião em. que
todos se julgam espirituosos,’ la-
vrando-se asi proprios o respecti-
wo diploma de encarte, recorrrem
29, extremo de o comprar a peso
de inheiro, coisa que nem todos
podem fazer, e que a muitos causa
R inveja. Ea graça à pezo ou o es-
pirito ás váras, | Tem conta cot-
rente com o caixeiro e faz parte
das despezas da casa. Quando o
orçamento domestico não chega,
– estica-se pelas verbas de menos
evidencia’social. À esmola aos po-
bres, o socorro aos entrevados, a
beneficencia e outras bagatelas
GRE A na TRANarà Re ef ento
dizér-ge ds alguem passa fosse ou
frio,
(Eca quem tem, e quem não
póde gastar que se resigne. a ver
os outros fazer figura, o que já
mão é pouco, , «Não, cabem dois
proveitos num saco» “diz o pro-
verbio e como ao pobre mem se-
quer É permitido », credito d’um
pão de pataco para. entreter a de-
bilidade, resta-lhe em troca a ad-
miração pelos gastos superíluos
os outros disputando-se a pri
masia da graça a peso de dinheiro.
E Ainda, ha pouco os echos d’uma
i grande subseripção nacional como- |
xeram à nação inteira para a ofet-
ta de abufos á expedição. militar
que havia de partir para a França.
Dodos se compenetraram do” sen-
timento de genorosidade que fala-
va bem alto em nome das virtudes
d’um povo” guerreiro: “exposto ás
intemperies d’um “clima rigoroso.
Dir-se-hia que todos: estavam em
meditação profunda ‘ ruminando
considerações. sobre as desgraças ( da
humanidade; porém, logo, amanhã |
já-ninguem serecorda dieude gesto
de fraternidade para só pensar nom
arremedos de Polichinelo e nas en-
comendas a fazer ao armazem não
se gaste tudo antes de tempo.
O egoismo apoderou-se das fa-
culdades dos mais sisudos, ao, fo-
lhear do almanach, e já não ha ahi
miseria social que os fáça atripiar
caminho na vertigem da folia. Os
outros, os que sofrem, que se es
condam e não venham á ruaa em-
panar o brilho dos folguedos com
os seus rostos macilentos.
Que ande a Europa em guerra
acesa; que a humanidade-esteja de
luto por tantos morticinios; que a
terra se converta meste momento
muma imensa sepultra raza, que
importa isso tudo, se nós “estamos
longe e a nossós ouvidos não -che-
ga o troar do canhão nem os la-
mentos das trincheiras?!
Que: qua a a so-
cial?l
Que os nossos RolIRdcA qdo
empenhados em lutas de, sangue,
lá longe na defeza do patrimonio
colonial e que muitas familias es-
tejam já de crepes sem o saber,
que importa isso, sea ignorancia
tndo desculpa e’o carnaval se não
repete no ano?!
Que os destinos do paiz estejam
em perigo eque e aza de mau
agouro esvoace de perto sobre os
pergaminhos da independencia na-
cional, que importa “isso se a vida
são dois dias e a terra não. malixá
dos seus eixos por este facto?!
J «Pé Ivo ques alive Pitt Se € como
o exemplo vêm de cimh, dus ‘ca-
madas que mais e melhor “com-
prehensão deviam ter da gravida-
de do momento actual, faz que não
sente, finge que não pensa e segue
no roilopio da inconsciencia a nfo-
ar no delívio da rua algum resto
e duvida, ,
“Nem a voz de Benedicto XV alti-
va de direito decretando preces
geraes pela conclusão pacifica dn
guerra, conseguiu Tevar nos cora-
-ções uma parcela de bom, senso.
Povo feliz que se diverte em-
quanto outros: choram, emquanto
outtos se perseguem de morte!
São assim os contrastes da vida:
a comedin ao lado da tragedia, o
que, devido 4 falta de intenção,
Tien sequer chega a ser insulto,
Assim foi-e continuará a ser pa-
| xa escarmento dos utopistas da
paz universal e’dá apregoada fra-
ternidade,
Camara Municipal
– Por falta de ntmoro não houve
esta semana sessão de camara,
Coisas & loisas…
O carnaval em Paris |
Em Paris parece que não haverá este
ano carnaval. & não admira, na verda-
de. Seria cruel que a Prança premilisse
a folia carnavalesca, n’uma epoca em
que uma boa parte do norte está * ocu-
pado pelos alemãs e todos:os dias al-
gumas desenas de francezes estão mor-
reado pela Patria. A prohibição do car-
naval, feita pelas autoridades, deveria
ser desnecessaria, porque cada un sen- |
teria vergonha de folgar A a Pa-
tua estã de luto. .
Correios
De todos os lados chovem as queixas
e os protestos contra, o serviço dos car-
reios. Rara é a semana que. 2 ou 3 as-
signantes se nos hão queixam de que
recebem O nosso jornal com muita irre-
gularidade, quando é certo que a exp
dição para o correio é feita. impariavel-
mente aos sabados até às 10 hora
expedição cuidadosa que nos permite |!
garantir não ser lal facto da nossa
responsabilidade.
Da estação d’aqui podemo-nos tam-
bem garantir que a expedição se faz
com regnlaridade. De quém é pois a
responsabilidade “de taesvirregularida-
Tem a. palavra o sr.. Director dos
cotieios.
Vassoura
escadinhas” do Forno e
ias estão mesmo uma perfe
de limpe
Lalus, cacos, pedras, lixo e déjectos
panstituna a allombra movediça do
Quando isto se dá no coracão da vi
la e onde mais compacta é a população
O que fará nos desvios é nos são
menos percontidos,
Sr. vereador do pelonro digne-se
passar por ali, porque é tambem por
ali que se faz o caminho para o forno
onde muitos vão por necessidade e não
por luxo.
Pela paz j
Dizem de Roma! RA
«Sub os auspícios de Benedicto XV,
fundon-se uma liga internacional que
trabalhára pela páz devendo. o tespec-
tivo comitê ser constituido, por altas
personalidades de lodos os paizes adhe-
rentes. O presidente Vilson adh
aprovando e elogiando a iniciativ
Hade com cer ser bem recebida
de lodas as potencias Deligerantes e
neulraes a getigrosa Proposta do Chefe
da Bereja.» ;
Por nossa parte REI como
a sachrislão:
Assim seja! |,
Da Guerra
Informa o «Diario de Noticias», n’um
telegrama de Pariz, que os inglezes to-
maram ao Mimigo uma fabrica de tijolo.
Não consta do telegrama sea fabrica
vas entrar em lelioração, o que decerto
será dispensavel fnina região onde ha
já tanta gente a fazer lijolo gratuit
mentes 4
DECLARAÇÃO
Á
“NOVA DECLARAÇÃO”
Li, ha dias, na Voz da Beira, d’esta
localidade, uma declaração das Senhoras
Dona Maria «VAssumpção Guimarães é
Heduviges do Sacramento Guimarães,
pela qual pretendem aquelas Sebhoras
fazer ver ao público, «que todos
sobejos da aZua do marco funienario to
as são exclusivamente
mas não é e sea lal de-
Claração não me viesse ferir lanto,. eu
também não viria para 0 público para
dizer da minha justiça, é muito princi:
palmento da minha magoa.
Ha dezoito ou. dezenove dnos, que
meu falecido pae, Antonio Pires Franco,
cujo nome honrado, eu pretendo cons
servar, não podendo, pelo faciu de seit
Vereador da Gamara Municipal, arrema-
tar em praça Os sobejos da agua do
ima fontenario do largo das Áccacias;
pediu ao tambem falecido António Per-
reira Alberto, irmão das Snr* declas
rantes, para à arrematar e depois com
ele dividir.
Assim o juslaram é assim O cimpii-
ram. A párlilha fez-se e meu clivrado
pae tractou imediatamente do assens
tamento da canalisação, que com o lau-
que do meu quintal do Vale de S. Pedro
lhe importou em cerca de 3005000 reis:
Meu pae perguntou a Antonio Ferri
Alberto se. serid . necessario fapereso
qualquer dotumento do que entre sl
tinham pagtuado. Antonio Ferteira Als
berto respondeu: is [
Alma generosa e de caridade foi An:
tonio Ferreira Alberto; é tão de caridade
e generosa que em testamento legou
grande párie da sua fortuna aos seus
IlononehIBse Honrosa Sertag
tão grande flrnesa dava ao que VAR
mesmo ao que por palavra tratava
(provavelmente alé para ver se seus her-
deiros lhe seguiam as pisadas) que no
proprio dia do seu falegimento mandou
abrit a agua para a minha propriédade
do Vale de S; Pedro.
Até aqui não hotive duvidas dem e-
quivocos.
Faleceu o onda cidadão e as bois
sas mudaram (con, tuto cu e com fun-
damento) mo seu zelo de me tirarem a
posse daquilo que de diveito me pers
terlce, pot quarto por diflererites vezes
live de levantar a canalização por estar
entipida com panos, e sempre as
Sar declarantes me fucilliram & tini-
Ca chave, que existe e que de actordo
Comigo sempre, em poder das niesmas
esteve, j
ão o tendo podido” fizer ulé mova
arrematação, realisada em novembro de
1911, procuraram depois fazel-o,
No mez supra de (911, ci compáre-
ci nos Paços do Concelho para novamens
le arrematar o quinhão da agua da mi-
nha propriedade do Vale de S, Pedro.
Apareceu tambem th herdeiro por
parte dás Swr-* declarantes é disse me,
que era melhor eu retiva-me da praça,
pois aquelas Sn. elevariin 0 atiço
até 1005000 reis, sé tanto fosse preciso:
porem, que me retirasse eu, que as
cousas continuariam, Como dantes
vantando-me na renda, que eu pagava
4 Antonio Ferreira Alberto, mais mil
reis:
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-Refirei-me darpraça, “e cagora vejo, |
«sue fui lodibrisdo na minha boa fé. à
VOZ Dá DELhA
CARTA DE LISDOA
Tendo -adoecido, ha.poucas k
is velha das Sur.” deélararites veio |
ar-me, percebendo eu neste acto,
«je cortesia a continuação de relações, |
nquasi de familia, que entre as duas ca-
-sas de muito longe se veem masitendo,
Eu não votho para o publico “com 0
gm de olfender: o meu semelhante: re-
spugnas «me isso por indole e educação:
senho apenas manifestar o meu grande.
senlimênto por um incidente, que mui–
‘o me olfendea,
No dia 3 do corrente, ainda em” res-
“sbelecimento de minka deceça fui visi-
“ar à minha propriedade da Quinta” da
alalta é, no regresso à Vila, sonbe de
aninha esposa, que naquele dia, -servin-
mdo-se, provavelmente da minha auson-
“cia, um pedreiro tapará o cano’da agua
«lo largo das Accacias, que “abastece o
musso quintal do Vale de S. Pedro, é
mem o crivo deixaram.
Pasmei e disse para comigo: pois, se
Ma tres anos, depois da segunda arre-
mmnalação, eu goso «da posse pacifica,
porque vem isto agora a magoar-me?
Perguntei a minha muito dedicada es-
«posa as meúidas, que tinha tomado em
dace daquele caso gravissimo,
Responden, gue pedira providencias
:á guarda republicana, é que esta “por
=sila vez precurára os’herdeiros de An-
%onio Ferreira Alberto em suas proprias
vesidencias, e lhe foi respondido, que
“os senhores não estavam em casa.
Percebi a comedia.
Irei-dizendo do meu seriltmento, pois
«da minha justiça alguem dirá em tempo
orportuno.
“Fenho-me na conta d’um homem de
Dem, esconvido todos os que comigo
4eem vivido se alguma vez eles perce-
deram, que em propositadamente os
«offendesse: porém, afrontas d’esta ordem
«devo repellil–as.
Se os Snr.* herdeiros de Antonio Fer-
reira Alberto queriam fazer O que man-
«daram fazer na minha ausencia, porque,
para mais decencia, se não inlenderam
«comigo?
Eu, que nunca os offendil
Accusem-me.
“Sei o que fui, sei O qne sou: o futuro
a Deus pertence: e não me pejo de
aúunciar a todo o visitante a esta lerra,
que pergunte quem é Maximo Pires
Franco.
Foram elas, essas sr declarantes,
«qué vieram para a imprensa, na preten-
«ção de lirarem o que elas de direito
dem sabem pertencer-me! |
a) publico apreciará a razão de ambos.
Maximo Pires Franco
————e————
LUTA ELEITOSAL
Reuniu no, ultimo domingo: de
“Janeiro a junta districtal do par-
PAREM aero dA EAR Npa
eleitoral.
Consta ter. o resolvido |
apresentar as seguintes candidatu-
ras pelo circulo de Castelo Bran-
co: Dr, Abilio Correia Marçal, atual
director do colegio, das missões
ultramarinas e dr. Gastão Correin
Mendes,professor liceal em Lisboa, |
Camara Regional
“de Agricultura
jeunio no ultimo sabado nos Paços
do Concelho, a Camara Regional: de
Agricultura, sol; a presidencia do sr.
José Alves Correia, achando- -Se Tepre-
sentado o concelho d “Oleiros, * faltando
qs representantes de Proença e Vila de
Rei. Pelo secretario Bernardo Jumor foi
lida a correspondencia e apresentadas as
“Se guintes, proposkts. que foram aprova-
das por unanimidade: ,
sentar ao ex.Mo «Ministro do Fo-
do-lhe lance” um olhar mi-
solre a estrada-io rio Ze.
re à Payalvo; convocar os lavradores
to concelho para uma revuião no. pro-
ximo dia 20 nos Paços do “Concelho
altim de tratar da questão. do vinho e
ontras dPinleresso para a lavonra. Pedir
a Camara Regional o subsidio de que
trata 0-8 1.º do artigo 47 do decreto
n.º 249 de (5 de Dezembro de 1913.
Lisboa ‘9-2-615,—0s jormaes
destes ultimos dias, principalmen-
te a «Capital», têm falado mraito
na ida dos monarelrcos és urnas
nas proximas eleições.
Têm-se gasto -columnas de ‘pro-
sa a discutir um problema que pa-
rece preocupar demais os partidos
politicos. Ha até ornaes que -ata-
cam rudemente os monarchicos
por essa pretendida resolução.
Não vemos razão para um tal
ataque-a mão ser que se queira
justificar o principio: preso por ter,
cão e preso por não ter.
Na verdads, a entrada no
parlamento de monarchicos já
conhecedores da tecnica parlamen-
tar seria um grande auxilio para
alguns principiantes e evitaria
muita gafe prejudicial ao bom
funcionamento do mecanismo na-
cional.
Nada tinham a perder com isso
as instituições, porque ninguem
mais competente para fiscalizar a
-obra dum regimen do: que os seus
-adversarios,
Mas, perguntarão os mossos
leitores, os monarchicos vão ás
umas?
Julgamos não errar, afirmando
que, por emquanto, nada ha assen-
te sobre o assumpto.
Parece ser muita forte a corren-
tes do abstencionismo. À opinião
do sr. Moreira d’Almeida tem mui-
to peso na balança monarchica; e,
como ele já regressou do extran-
geiro, daqui a alguns dias saber
se-ha qual a atitude dos monar-
chicos,
ei
Rd
O governo resolveu nomear co-
mandante supremo das forças ex-
pedicionarias e alto comissario do
governo em Angola o sr. Pereira
d’Eça.
Osr. Eça, segundo se diz, é
um militar disciplinador e, como
tal, capaz de exercer com proficien-
cia o comando que lhe é confiado;
mas isto não explica a sua nomea-
ção para alto comissario de Angola.
Nós bem sabemos que os Anto-
Riga PÃrgnb nda Rpretlhl
encontraria alguem com mais com-
petencia para esse elevado cargo
do que o sr. Pereira d’Eça.
Tem por acaso revelado incom-
petencia o sr. Roçadas ou estamos
nós tão ricos que seja preciso alivi-
ar o tesonto?
Com franqueza, isto não se
comprehende, Ha só uma coisa
que nós comprehendemos e aplau-
dimos com interesse: é a substitui-
ção do sr. Norton de Mattos.
> Este sr. ha muito tempo que
não estaria á frente do governo da
provincia se em Portugal houves-
se um pouco mais de enidado com
a administração colonial:
Afirma-so por ahi, sem desmen-
tido que este ar. nãô tinha nada
preparado para receber a expedição
Roçadas, Isto é já muito para pro-
var a competencia d’esse homem;
| mas dizem-se muitas outras cou-‘|
sas que nós. não temos, Dases para
guruntir e que, a serem; verdade,
afectam o bom nome;d’esse fun-
cionario,
E! preciso qne a moralidade não
seja uma palavra vã,
|
Sertorio |
Divertimentos
Todos os anos nesta epocha os en-
graçados, á falta dontro. divertimento,
êntretem-se a colocar na rua objectos
de ferro aquecidos para depois gosa-
rem a tortura dos que incautamente se
baixam a apanhal-os..
Parece-nos ser divertimento selva-
gem que ha muito deveria ser repri-
mido pela auciorulade como ofensivo
da graça e da boa indole.
Outro devertimento algo picaresco
que por vezes dá logar a desordens e
faz com. que muita gente se -abstenha
«de vir ao mercado no dia hoje é o nso
das colheres de pau batendo menos
pacificamente em quem passa.
Permita-se o Carnaval alegre, flho
da boa «disposição de espirito de cada
um, mas nunca os processos estupidos
de meter graça à custa do sofrimento
alheia. Bem andaria o sr. comandante
da guarda republicana reprimindo taes
abusos por indignos da civilisação,
Secretario de Finanças
Com sua esposa e filha, está já
nesta vila o sr. João Batista Sa-
raiva, promovido a Secretario de
Finanças de 2.º classe e colocado
neste concelho de que tomou pos-
se hontem. ?
Apresentamos os nossos cum-
primentos de boas vindas & s. ex.”
GAZETILHA
Deem-me licença, que eu venha,
Com delicadas maneiras
E sem fazer chuchadeiras,
O” minhas ricas leitoras,
Curvado render meu preito,
Em rimas desopilantes.
A’s modas estravagantes,
Usadas por vós, senhoras.
E” assunto bem melindroso,
Para ande a musa me leva,
Por visar as filhas de Eva,
Dignas de apreço e defrencia,
Convenho: mas com a breca!!
– Elas são de tal feitio,
Que assim me dão este ousio…
Tenham santa paciencia!!! ,..
Ao passardes pelas ruas,
A marchar n’um balance,
Mal podendo mexer pe,
Ai Adr nadas JRSiNAS o
Acústo dando passadas”
Por terem as pernas peadas,
Quando pastam nas campinas!
| Assim de rostos caiados,
De chap’linho com aigrete,
Paletot, vague ou Jaquete,
Com cinto, fitas e laços,
E saia em baixo puapadas “
Eu cá quando vos lobrigo,
Fico pensando comigo;
— O” que perfeitos palhaçost!…
Eu muito encançino ao ver-vos
D’uns brinquinhos-bença-os Deus;
Tornadas em camafeus.
Desfeando o gentil aspecto
Com excessos de retoque
E com tanta corrigenda!t!
=—Eº o velho caso da emenda
Sair peor do que o soneto!…
O excelsos Pais da Patria,
De proceder douto e recto;
“Stá a pedir um decreto
Esta moda incongruente,
Ridic’la e disparatada,
Que venha fazer-lhe a póda
E que as damas da alta roda
Audem vestidas de gentes.
– Rutra
AGENDA
Tem estado gravemente enfer-
mo o nosso prezado assignante Sr,
Celestino Pires de Mendes.
Desejamos-lhe rapidas melho-
ras.
—A tratar das suas proprieda-
des está em Sernache do Bomjar-
dim o nosso assignante gr. João
Nemezio da Silva.
—Sahiu para Lisboa o nosso as-
siguante sr. Jeronymo Albino.
— Para a capital sahiu tambem
com certa demora, o sr. Jacintho
Valente, chefe da tipografia do
nosso jornal.
— Estiveram em Castelo Branco
os nossos assignantes srs, João
Joaquim Branco, João Chrisosto-
mo Gaspar e Euzebio do Rosario.
— Esteve em Castelo Bran-
co, de visita a sua familia, o sr.
Joaquim Tomaz, digno inspector
escolar d’este circulo.
—Em viagem de propaganda
esteve na Certã, o sr. Correia re-
presentante da casa O Herold & C.
de Lisboa.
Estudantes
De visita a suas familias e em
goso de ferias, estão nesta vila os
sr. Joaquim A. Branco, Mario As-
cençãoe Eurico Cezar Pires, alum-
nosdo liceu de Castelo Branco.
==Pivemos o prazer de ver
n’esta redacão o nosso prezado às-
sinante sr. Joaquim Nunes e Silva
conceituado comerciante em Pon-
te de Sor.
—’Pem estado detido por casa
em virtúde de um ataque de gripe
o nosso assinante Br. Demetrio da
S. Carvalho,
—De passagem para a sua
Quinta do Salgueiro, esteve na
Certã, a sr” D, Izabel da Camara
Magalhães Frazão.
— Tem passado encomodada de
saude a sr.* D. Maria Henriqueta
da Camara Magalhães.
Aniversarios:
Fizeram anos:
No dia 10, o Br. padre José Fa-
rinha Martins.
—No dia 12, a sr.* D, Ernesti-
na Marinha David.
g
ia
Campo de ciprestes
No dia 9 do corrente faleceu, no
Ingar da Mougreira, o sr, Pedro
Cardozo, pae do nosso dedicado
assignante sr. Manoel Pedro Car-
doso, comerciante na capital, a
quem enderessamos as nossas
sinceras condolencias. ‘
Em Alomquer’ faleceu tambem
na passada semana, à sr.“ D. Ma-
ria Rita da Silva, mãe extremoza,
do nosso assignante e patrício sr.
Antonio Valentim da Silva, aquem
egualmente enderessamos o nosso
cartão de sinceros pezames,
+ ANUNCIO.
A Câmara Regional de Agriculinra,
convida. todos os lavradores do concelho
da Certã a reunirem nos Paços do Gon-
celta. no: proximo dia 20. afim de trata-
rem/dos seus interesses.
Certa, 9-2-915
O Presidenta,
José Alves Corrtaes Corrta
@@@ 1 @@@
DR A
A O A, Pg 0 O
13-2-915
voz DA
BELA
NOVAS MEDALHAS
Por subscripcão publica a comis-
são dos melhoramentos da Certã
-vae mandar cunhar agumas me-
“dalhas para condecorar varios
“benemeritos que teem direito á
«gratidão publica. ‘
Não se sabe por emquanto quaes
“os motivos da ornamentação, es-
“tando apenas a duvida em optar
ou pelo pincel e trolha ou pela
“vassoura. Outros ainda preferem
o masso calceteiro, mas são os me-
-nos. 4
Na longa lista de benemenitos a
quem à altruista comissão | bispou
“Com catadura para tão honroso
“distintivo conseguimos de esgue-
“lha ler os seguintes nomes que
para aqui copiamos, como mui di-
gnos de verem o seu nome em le-
tra redonda.
Joaquim dos Santos Ilheu por
ser o Redemptor da caiação da vi-
aa ‘
Manoel Forneiro, o varredor,
por varias carradas de zelo de
que tem dado prova durante anos
“consécutivos na economia de vas-
souras.
Bernardino, o cantoneiro, pela
discrição inegavel com que levan-
ta a poeira da rua do Vale nos
dias de grande transito.
Antonio Vaz, o cortador, pela
“Sortezia com que regras as cria-
vdãa de servir. a
RR ECON ESea
IARA VILHAS
Não são ja as sete maravilhas do
“mundo, mas sim as da Cêrlã que fazem
o assombro de quantos mortaes teem
“aberto o olho à luz’da natureza.
Uma comissão de sabios de. primeira
agua conseguiu classiflicar às seguintes
– que são pertença e honra d’esta terra
«ue deu o berço e a tumba a Celinda.
“1.º=A calçada da rua do Valle com
-seus -baixos relevos fingindo lagos e
ilhas.
0 edificio das retretes publicas
disfarçado em cabana.
“3.º—A Fonte ‘da Boneca, fornecendo
agua fresca só de inverno.
4.0 jardim do adro que cheira
“sem ter flores, :
“5.º—0 novo processo de sacudir o
pó aos presos, usado pela Guarda.
*6.º—A iluminação das ruas para uso
degegos. fossa da quélha do. Penedo
fornécendo “gaz pará tilosas fossas
nazaes,
R q j 3
ORCHESTRA
– Na proxima terça-feira. far-se-ha ou-
vir na Alameda da Carvalha, entre as
10 eas tl, à nova Orquestra Cerlagi-
nense.
“0 pa é ag nipço) e um dos
seus numêros tm está dispertando
maiur atenção é a symphonia– Está
quieto, não faças. bulha. que está O
menino a dormir, produção do nosso
amigo, dr. Matos, é na qual o nosso
tambem amigo Ienrique Monra, tem
aun-soto em violino, de 19 compassos. Ee ã
É | com alguma dificuldade, os seguin-
com 20 de espéra..
Lá. estaremos. e e falaremos. ;
uma maneira muito pralica
de conseguir à adhesão pecuniaria dos
elementos de quem. se socorre, para
as suas mil subscrições anuaes, sem
“haver Rascada. Por emquanto este
nosso amigo faz segredo do seu inven-
to, mas como vae pol-o em pratica com
a-subscrição que abriu para os bailes
de mascaras, teremos tempo de falar
absção
Bernardo Junior, ‘
PATENTE a
O Diario de hontem traz a conteção
da patente n.º 11111, (remedio infali-
vel contra a calvice), a favor do nosso
amigo dr. Farinha Tavares. ; fi
Felicitamol-o pela sua famosa inven-
ção. )
Correspondencias
Sernache do Bomj ardim
Hontem (seriam talvez 11 horas
da noite) quando sahiamos do Club
sentiram-se umas fortes defona-
ções, que deixaram sobresaltados
todos os que áquela hora ainda
asseroavam mn’esta pacata aldeia.
As vidraças das varias casas do
Largo correram-se como que im-
pelidas por uma mola e todos nós
«que sahiamos como os que acor-
reram ás janelas procuravam o
que havia. Em breve o Largo se
encleu de gente curiosa por sa-
ber de que se tratava, mas nin-
guem satisfazia os seus desejos.
Ninguem sabia. De conjecturas
em conjecturas, de indagações em
indagações, veio a ter-se conheci-
mento do motivo de tunto barulho:
o Martins, desesperado com a vida,
desfechara 2 tiros sobre a cabeça.
Tudo correu a-casa: do Martins
(porque afinal o Martins é um que-
rido de toda esta gente,) a prestar-
lhe os seus nltimos serviços, a la-
mentar tão. fatal desespero; mas
qual não é o nosso espanto quan-
do vamos dar com ele, comoda-
mente recostado na sua chaise-lon-
gue, a olhar um perú que jazia
inerte a seus: pés, O. tresloucado
rapaz desfechara a sua pistola
sobre a cabeça do perú, certo de
que a desfechava sobre à sua. E
como se tractava de uma. morte,
contentou-se com a do perú, e
pensava na melhor maneira de o
mandar cozinhar para na proxima
terça-feira se refastelar, na boa
companhia de sua esposa, do me-
nino Antonio e de quem escreve
estas linhas,
Se não se tratasse de uma
partida do Martins, dizia que esta-
vamos proximos do carnaval.
4a prosa, tefça- Jejra, O nosso
amigo João” Carlos d’Almeida e
Silva, recebe em sua casa, todos
os seus amigos.
Não faz, segundo nos consta,
convites especiaes, para evitar
susceptibilidades, mas Agradece a
comparencia,
Vila de Rei 26 — Dese-
jando imformar os nossos leitores
acerca dos ultimos acontecinentos
locaes, que teem feito andar muito
boa gente em indagações, fomos
ao posto de | investigação d’esta vi-
la-e conseguimos – obter, – embora
tes esclarecinientos que nos foram
dados pela sr? Maria Angelica.
Que o sr. dr. Castro não tem
jogado o Joto para não perder um
vintem, o que está nos seus habi-
tos de-forrêta. ant
—Que o sr. Joaquim Rolo se
julga desobrigado de dar o seu
vinho a provar por não beber.
— Que o sr. Matos e Silva não
den nem dará o seu vinho a pro-
var por se Jhe fenda queimado as
DE as.
| + Que o gr, Sebastião Camejo |
não fez a inauguração da sua no-
va e bela casa como tinha prome-
tido, por não ter vindo a tempo da
Lardoza a vitela encomendada.
— Que o sr. Joaquim Campino
só dará’o seu vinho a provar com
a condição de cada bico beber
apenas meio copo de decilitro.
E passou a servir-se pela porta do
quintal para fugir aos apertões.
— Que o sr. José Nunes ‘Tava-
resse tem visto atrapalhado com
as visitas noturuas que lhe fazem
prolongar o serão contra vontade.
—Que’os srs. Antonio e José
Neves não conseguem vender este
ano as tripas todas por estarem
mais caras.
—Que por causa da puerra
teem subido os preços dos: ge-
neros alimentícios e dos cantaros.
— Que as sr. da nossa primet-
ra sociedade querem dar um baile
na semana proxima, prometendo
grandes surpresas com os vestidos
que imitarão varios costitmes. Pa-
ra marcár a quadrilha foi convida-
do particularmente o sr. Manoel
Aparicio que não é para segredos.
—Que, não é só a elite, tam-
bem as pessoas mais modestas
querem divertir-se estando combi-
nado um baile para 0 dia 16 do
corrente. Os srs. Sebastião é João
Julio e as sr.” D. Vicencia do Ai-
vado e D. Ana das Paredes já to-
maram compromissos.
— Que o sr. José Aparicio anda
muito obtuso por causa da sua
centa de fava já ter a alfórra.
“—Que ‘o’ sr. Manoel Nunes
mandou fazer um fato para. guar-
dar. 1
—Que este mesmo sr. não dor-
mirá mais na farmacia.
—Que por aqui fica a sua infor-
mação por o resto constituir se-
gredo de justiça. (B.)
OSSO
Dignaram-se pagar a sua assinatura
os srs: João Ribeiro da Cruz, Antonio
Lopes Valerio, Bernardino. Perreira. de
Mattos, D. Florinda Lopes Manso, Fran-
cisco Morgado, Arthur Maria Romão,
Augusto Esteves, Francisco Matheus Pi-
nheiro, dr. Francisco Rebelo d’Albuquer-
que, José Pereira Rei, dr. José Dias
fé idos cad niomAn digas, JDadrRarlhas
João, Martins Colonia, padre
Thomãz dYizevedo, João Antunes, Anto-
nio Martins Salgneiro, Antonio Domingos
Mota, Antonio. Alves, Adelino Augusto
de Paula, Antonio Mendes, José Pedro
Moreira, João da Mota Lopes, Manoel
Gaspar Dias, padre Joaquim dos Santos,
Joaquim Matias, João Marçal! Nunes, pa-
dre Domingos L. da Cruz, Semião Lopes,
Tavares, D. Sara da Conceição S. Gava-
lheiro, fdr. Carlos Martins, padre. Ber-
nardino Serra Ribeiro, Alberto Carlos
da Rocha, João Ribeiro, Joaquim Martins
Pereira, José Alves Tavares. dr, José
Pinto da. S. Faia, D. Maria Nazareth
ANUNCIO
1.º publicação
elo Juizo de, Direito da co-
marca da Cêrtã, € cartorio,
do escrivão do 1.º officio, e
nos autos d policia corre-
cional por crime de furto-a-Amto-
nio Ferreira Raposo, d’esta vila, |
que o Ministeri Pnblico move con-
tra Pedro Martins, tambem conhe-
cido por Pedro Pisco, Joaquim
Fadista e José Badoxa, residentes
no logar do ‘”Pojal freguezia do
Cabeçudo d’esta comarca, e agora
ausentes em parte incerta, correm
editos“de 30 dias a contar da 2.º
e ultima publicação do anuncio,
citando aqueles referidos reos, pa-
ra comparecerem no tribunal judi-
cial d’esta comarca; no-dia dezoito
do proximo mez de março, ás doze
horas, afim de serem julgados pe-
lo referido crime, sob perta de, não
comparcendo, contra eles ser pas-
sado mandado de captura. Foram
indicadas para testemunhas d’acu-
sação Manuel da Cruz Prata, do
Cabeçudo, João Marques Candei-
as e João Baptista, do Tojal, po-
dendo’os reos para sun defeza,
indicar os nomes, moradas e mis-
teres de trez testemunhas para
cada um, a tempo de poderem. ser
intimadas, se as não apresentarem
em audiencia.
Certa, 14 de le janeiro de 1915.
O Escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei
O Juiz de Direito—Mattozo
NUNUIO
1.º publicação
ELO Juizo de Diveito da co-
“marca da Certã é cartotio do
º officio nos autos de in-
ventario orphanologico por obito
de Manuel de Figueiredo, que re-
sidia no logar da Mapiéia, fregue-
zia do Troviscal, desta comaros,
em: que é cabeça de casal o seu
filho Mauoel de Figueiredo, cor-
rem editos de 50 dias, a contar du
2:* esultima publicação do anun-
cio, citando o coherdeto João de
Figueiredo, solteiro, maior, husen-
tecemparte incerta na provincia
de ANGOLA, para assistir aos
termos do mesmo inventario, fa-
zendo-se n’ele representar, querên-
do, e deduzindo todos os seus di-
reitos; e correm ainda editos de
30 dias a contar da mesma segun-
da publicação, citando os credo-
res Maria de Jesus Figueiredo
ausente em Lisboa, e J. d’Oliveira
Tavares, filhos, de Cardigos, co-
marca de Mação, para -deduzirem;
querendo, os seus direitos no mes-
mo inventario.
Certa, 3 de Fevereiro de 1915.
O Escrivão,
Antonio Augusto Rodrigues
– Verifiquei:
O Juiz de Direitos Mnttoro
ALA LS,
ELO od Es Diréito da co-
marca da Certã e cartorio do
escrivão David, vae á praça
paxa ser vendido, em hasta, publi-
ca, no dia 28 do proximo mez ds
Fevereiro por 12 horas, á porta
do” Tribunal Júdicial d’esta co-
marca, pelo maior lanço offereci-
do acima do seu valor — Metade
de um serrado com oliveiras, no
sitio do «Valle das Noites», limite
do Tojal; que confronta do nas-
cente, norte e sul com José Bap-
tista, e do poente com Joaquim
Martins. No valor de… .. 22309,
Esta propriedade foi penhorada
na execução movida pelo Ministe-
rio Publico, contra Pedro Martins,
«o Pisco,» solteiro, jornaleiro, do
logar do Tojal, freguezia do Ca-
beçudo, pela. quantia de oitenta e
um escudos e quarenta é dois cen-
“avos. Pelo presente são citados
«quaesquer credores: incertos 7 nos
termos da let
Certã, 27 de Janeiro de 1915.
O Escrivão, 0 cu
Adrião Moraes David
Verifiquei a exactidão,
O Juiz de Direito—Mattozo
@@@ 1 @@@
«gua da Foz da Certã
“A Mgua minero-medicinal da “Foz |»
aja Ceriã apvesenta uma “composição
“ chimica que a distingue de todas as ou-
+
Has-até hoje usadas ma “erapeutica.
E” empregada com segura vantagem
ma Diabetes — Dyspepsias—Catar. ros
“agasinicos, pulridos ou parasitarios;—
– pras
« «das doencas infecciosas;—na «convales-
“«censa das febres pr raves;—nas alonias
fa icas dos eiabeticos, tuberculosos,
ríghticos, etc:,—no gastricismo dos!
“exgotados j “pelos excessos a privações,
setc., «io. é
Nostra a amalyse terei
“Agua da Foz da Sentã,
«encontra nas “garrafas, d
«lerada como mer
pura mão (contendo
tJo, nem nenhuma dases
meneas que podem existir |:
al «como se
e ser ‘consi-
icamente
ibaci-
microbicida. O BB. Tbhyphico,
WDiphterico, e Vibrão
«<holerico, em pouco tempo m’ella
perdem ‘fodos a. sua vitalidade, outros
microbios apresentam porém esistenoia
-anaior.
A Agua da Foz da Gertã não tem ga-
zes Jrvres, é limpida, de saber levemen-
“Ne acido, muito agradavel quer bebida)
– pura, quer misturada com vinho.
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