Voz da Beira nº49 12-12-1914

@@@ 1 @@@

 

AVENÇA *

N.º 49

 

“REDATOR PRINCIPAL:
ea
ASMA :
” 4 Bam
A Pedro Ram
EDITOR: » tob OR
J. Santos é Silva Pp
tasmtoodros regent À 2 otidl
Redação é aBaliataaços
a a pra io te

Fixa di

pt ) Lê

 

SEMANÁRIO INDEPENDENTE :

 

Fans am ae él

; Ano, da 0, 14 s200 | réis; Semestre, 600, réis
ag zil, (fracos) 55000 15. Avulso, 30 rs.

 

O RETA pdjap A Voz da Beira |

DEFEZA-DOS – INTERESSES DA CONARDA DA CERTA

 

PUBLICA- E, AOS SABADOS | )
COMPOSTO E INPRESSO NA MINERVA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ

 

TRIBUTAÇÃO.
«olorraél DE: 5 YINHOS

ganho
Receamos EEE assunto,
conscios-como-estamos da grande
dificuldade | que ha em lhe fazer, a
respetiva apreciação. | o estudo. que
haja a fazer-se desta! “questão! de-
verá ser feito «sobre mapas, dotu-
mentos ou estatisticas que nos ga-
Rae À ayverdadeira, porção de
da o que, todos os anos, doi o
| Merere ; so re, A Panis ‘do Vale

ARA E

— este mogocio se Joe, para o nosso

da ido entras

concelho, O que sabemos, todavia,
“pela frequencia com, que edi a dia
vemos a estrada, pejad a, de carros
“enregados, de, vinh te leva-nos. ja
exem-que,, sendo o, pr PR
aan actividad
are os ceiros, . será. ta)
ODE Thor al psorvente, do dinheiro
em circulação, pilidar
E qMagras economi 5 do, “povo
que, e de eliam ser, enlrepo em be-
nefcio, ob Boi Sumitese, a ali
Era dsoB aga y entos quan. |
ta Sof É pda Taj PEA ds
imites, do, concelho 9 gue, de-
“xeria are dae força 1 eCono-
Mia neo e efinh a viticul-
Apa tseianod assom rala
canfega O de vi no de sem incompa-
Vavelment sm co
ofioP Ro MtaF”e! que Já poderia
er, xe) rolyid o, grandes tratos dy
E 8 PNRE E G Na
1 Et Bs es alas Ano disgo 6; 4
-ipspada eles gua. ão
chega o ren dimento “pa ara paga Moe
eita e ad ue, debaixo do
Dont a O, somos
ani Nena Pára a roina,
* Q9is não, E RAR Outros, rendimen-
dps E ay Meg gênero, para
E COMB sat d it sânghi tanque!
E dão s anos «nos Ji oa for das
a dba OP, mais
adigas. b OR )
Pr amos a passos, largos

manta exaustão e para a insolven-,

En 8, OU se ] põe cô ro e não Jeme-

éia Vest e Pai roe or us mMe-
lhores aspirações do novo mcio,
libertando-o das correntes que o
| irdzem escravisado “o dominio
“alheio; owteremos vem: breve “de
hos lamentar rigorosamente: “de.
“donsequen Gis tristes que já come-
cam a denunciar os primeiros s sm
-ptómais. cbn ennimons 2h |
«13 Com efeito; a catestin de gene-
«ros de, primeira necessidade» que |
«estamos atravessando, no grande,
«falta de braços «para trabalho, o
mal constante’das familias, 0 exo-!

 

a pela ba- |

—-
do continuo de gente paraclonges
terras, tudo parece indicar que
uma grande causa uma forte razão
impera nos destinos do’ nosso cons
celho,. =» » Slas $
Não póde ser indiferants ao
bem estar d’um povo pobre que
de toda a sua agricnltura apenas
apura um pequeno saldo nos anos
em que a colheita da azeitona é
rendosa, é x constante sahida de
dinheiro. 40-50-60′ contos ?. no
talvez nem tanto nem tão “pouco,
todavia o suficiente para a

 

emo poucos anos a nossa vitalidade

à. Jissa quantia qualquer
qu u e desde que sahe para fó-
ra do concélho, hade fazer-se sen-
tir com o.pezo esmagador dum
tributo de que não ha a esperar “a
minima Coin pensação. Recebemos
ihho de inferior qualidade, ás ve-
5 de procedent is bem | suspeitas,
1 mandamos moeda, ver-
dadeira e corrente que não mais
volt: 1

“Sendo jade éstando nós, n’es-
te jogo. de tróca, do lado peior,
poórque para nó éo prejuizo, da
sabida de dinheiro, impõe-se cui-
a Sério na maneira “de” nos, i-
der tamos dest jugo explorador,
ou no menos ur dele compensa-
“des razoaveis.

 

“Felizmente que na, sessão da
camara de 7 do corrente foi apre-
SEN pd pia proposta do sr. Quiu-
tão que ataca de frente o mal, erian-
dy 10 AmApato de barei de 200 réis

Elo! Mitifo Pás tap ao
E; avouna regional, melhor RUA pro-
tegid 1 na sua Anta de vinho,
e não menos utilizará o municipio
“com u uma fonte de’ ao extrãor-
arias o ;
“Parece nos si hate Touva-
vel! tiniã proposta “que com
‘pranlde alivio do contribuinte | vem
dar margem vara activar à” Vida
material do concelho, ainda tão
“carecido “dos mais rudimentares
Deneficios.y sas vo ‘
A’comissão Encobregada de for.
mulaso vegulamento e-polio em
“pratica, cumpre considerar atenta-
mentevo assumpto e prevenh: eva-
ssivas por onde mais tarde se possa
lezari oiee: municipal.

 

VOmM o RE SD 4
HOM pu BCP Bd BO
Sonego Genjamim

; vrido dBm to.oiz

Des pic “sua familia chegou

semana passada, Sernache do

Bonjardim, o mosso prezado amigo

sr. Contgo) Benjamim! “da Silva,

Vigurio Hoc oEiA da Sé deS.

“Pomépa quem enviamos os nossos

 

cumprimentos de-boas vindas,

 

Coisas 3 lisas… |

o novo imposto

 

Chamam a nossa atenção para à de- |
liberação da Camara Municipal) oque tri- |
butou o vinho que se venha a importar |
“para corsúnio do conceiho, por isso que | |
para tal deliberaçãose tornar exequivel é |
indispensal’o referendum das Juntas de |
Parochjae a aprovação dos, 40 maiores |
contribuintes.
demais vantajosa a0s inferesses do |
concelho, como mostramos no nosso
ediloral, e se elardepender de laes exi- |
gencias cremos bem que uns e outros |
saberão pôr a cima dos Eca parte |
culares’05″do mitmicipio. ||)

 

Luz electrica E

Constalnos ter: jaisido: adquirido vo |
matenial parava justalação: dada elec- |
trigano novo: edificio -do-Gremio-Theatro. |

 

; 1
O Curioso e…
Na Biblioteca Publica de Evóra encon- |
Ira-se Om manuscrito dosfins do-século |
XVII em que se apr a politica dos |
estados europeusida seguinte fórina:

cellespanha está por ludo. Portugal |
teme tudo. França -zomba de tudo, Ho-
landa pasa tudo Inglaterças embrulha
tudo. Dinamarca observa tudo. Alema-
abasquer tudo. Prussia topatudo. Suissa
aproveita tudo. Polonin lã vai Ludo. |
“Russia logra Tudo. Sardenha geme Ludo.
Roma benze’ Lido. Se Deus não remedeia |
tado, o diabo Jevarárqudo-» “o

 

Correio

Voltamos à mesma. As malas do cor-
veio, procedentes de Thomar continnam
aoshe api d em ado dedos pao, plo
adeántído da hora, as malas destinadas
no cuncelho de Oleiros só sigam para
ali no dia seguinte. E ninguem mais
olha por isto!

 

Madame Thebas, e eiasto

 

ad por um redae-
Isin, fadi de maneira

Das quesem 194 4 morre
— Papa e haveria guerra européa.
Em ambas as minhas profecias
aguia É

Agora afirmo que, de: tro de pouco

“tempo, obterá à França uma! vic-

» tovia definitiva e terá um porvir
| esplendido.

“Quanto aos [autores da, gera, tor-

“no a assegurar que “o Kaiser
morrerá louco eo! Kronpriniz

assassinadosnos e ,

 

De Sernache

pedem-nos.para..chamarmos. a atenção
da respectiva auctoridade para o que se
está passando a horas mortas nas “ruas
Waquela povoação, onde osmoinantes
provocam quem passa, 0 que tem já da-
do logar.a graves conflitos. Va

Lembr: am- TOS que um passeio da Guar-

 

da Republicana. até alt, não seria infru-
eli f

 

“Anúncios ‘

Na 3.º e 4.º paginas cada linha, 30réis
Noutro logar, preço Geno Tune
Anguneiara-se, publ

receba um esempl; 4r
Não se reslituem os originaes A

 

CRIME DA VARZEA

Sobre veste jnlgamento recebe-

mos dosro Manoel” Martins; a se-
| guinte carta:.

Um’erro judiciario
Oique diz na Voz da Beira! acerca da
“’sunr pretendida dnocencia um hómem

condenado em pena. de dois anos de
prisão celular ou em tres em allerna-
tiva de. 2.º classe.

Sr. redator:

Achamos tál proposta por | –

O mais Jamentavel erro | da justiça
portugueza fez, de mim um perfeito des-
gra ido-me a recolher pel
primeira vez aos horrores das pri
de Lisboa, em vistaido Lribinal da”Ce
ta me: ter imposto: injustamente:a pena

 

| de dois anos de prizão em Lisboa ou

les, de, degredo na Alrica., Acusalo por

| testemunhas compradas, à falta de, re-

morsos ie consciencia, eu provo a mi-
ulia completa-inocencia em como não
tive: parte: nem «conhecimento-em “tal
Lerimes

1.º—No dia 4 de fevereiro do 1913,
deitei-me eram 10 borasida noitesA les-
temunha Maria Alves eo irnão tecim
dito bem em publico que me sentiram
deitar até cêdo,-e’que “quando: eles an-

| davam naquela desordem que me! sen-

Liam -Lossit na; cama e que até me-vira
ir verter aguas a uma janelá e ela, que
a no quintal dela, que se esconde-
ta para a d’nma paréde para eu a
nãover: 2º— By disse-lhe então: “enão
me o E para semilhe acodir» ce
: «euenãodhe griei porque me
sonhava de ali estar áquela, hora
A dlisso- lhes qpois

 

 

eu” não ouvi
ca das Y hóras quê Seríti o Caos eli
tar cão tua porta (da testemunha Mar
Slves) e tizer: 6 Maria! Bla disse de ca-
“0 que é que vocemece quer?» e

elo hi Aripte fl fubitendor BENRP que ia para
a missa, cerca das 5 horas Jevanteiino
para pensar a mia imita que me lia-
via de conduzir n’aquele di dl een-
contrei;me comos dois Movgalos à /por-
ta da teste munha Mavia Alves que é do-
fronte. da minha, e disse então; «onde
é que vocês já veem! e ele disseram:
aWali daletir. » )
não não trazem chapeu nem Jaqueta?
Um disse: «o meu cchapen está dali em
casa daminha prima» «€ 0 outro dise;
ca quinha jaqueta Lem-a Já o; Garlos.»
Ku disse então: RP alguma pandega?
— Não. Estivemo ao pé do lume.
O Carlos estava ao pé’da porta Wele
e eles foram-lhe pedir uma jitqueta be
foi Dusça-la a tras duma. parede exdis-
se: «() Martins ouvivia alguma co
Eles d um: «cala-le, que 05)
não sabe nada do que se lyata. 4
dia 6 do mesmo mez foi Carlos ter
comigo a perguntar-me se em tinha on-
vido alguma, cousa, de noite, na cama,
e eu disse que não tiuba ouvido. mada.
Ble pediu me que nunca eu dissesse que
o tinha visto pela manhã, que ele quo
ia com eles mas que’tiverd colpaie que
ninguem tinha Vistos Soa eCarraçao, q
Maria Alves, veio. tor comigo, as persgun-
tar-me o mesmo. Bu perguntei-lhe quem
tinha sido e ela dis: e que linhas
sido os Morgados; «Ri es talha sai-
do de casa dela, sb

 

Manoel Martins

 

@@@ 1 @@@

 

voz DA

ma,

ET T

 

cánTA DELISDOA |

 

LISBOA, ‘8-12-914.— A” hora
«que es escrevo ainda mão ha no-
»o’ministerio, mas parece que por
«estes dias-será resolvida a crise.

— Depois «das demarches que se
“teen feito -e das declarações dos

“partidos, tudo
movo ministerio não será, como a
principio se supoz, um ministerio

“ «erconcentração vepublicana, mas
simplesmente unionista-democra-
tico,

Ainda mão ha muito tempo que
“en escrevi n’unia das minhas car-
a que em política, e prmcipal-

nte na politica portugueza, de-

e-contar-se sempre com o impre-
visto. “Na verdade, quêm. em Por-
tugal, por mais arguto que seja,
fizer uma previsão com tres dias

«le sntecedencia, corre: sempre o
risco de se enganar.

Se alguem tres dias antes da
sessão parlamentar que atirou por
terra o governo Bernardino Ma-
«hado me viesse dizer que lhe su-
«cederia um governo unionista-de-
mocratico, eu ter-lhe-hia dito:—
mão pôde ser! isso é um absurdo!

Afinal, engamava-me. ..

Tudo se encaminha para a reu-
mião n’um mesmo ministerio, e tal-
vez sob a presidencia do sr, Brito
Camacho, dos democraticos e unio-
mistas.

Este novo enlace presta-se a tantos
e tão interessantes comentarios que
todas as colunas da «Voz da Bei-
Ta» seriam poucas para Os, apre-
sentar á apreciação dos nossos lei-
tores.

Está ainda na memoria de todos
«que o partido umionista, amuado
<om as pobres migalhas que lhe
«istribuiran nas eleições suple-
mentares, retirou o apoio ao go-

-verno do er. Afonso Costa, fazen-
do acto de contrição e declarando
«que o governo d’este estadista era
um governo nefastos

O que depois se passou todos o
sabem tambem.

O gr. Brito Camacho passou a
chamar-se o Manuel Camacho, um
intriguista da ultima especie e até
o alcunharam de frasco de veneno.

SA vo refonnanCns ta dai pintos oram
via nos apresenta Nero e apontado
às multidões como um Morapça, pe-
xigoso,

Pois ainda. não a um ano que
isto se passou ejá se fala na con-
stituição
vão viver, no mais fraternal convi-
vio, os que ontem se injuriayam !

sr. Brito Camacho engole tu-
do o que d’ele disseram e escreve-
ram os democraticos, eo sr. Afon-
so Costa, não sabemos com que
xeservado intuito, apoia o chefe do
partido unionista, esquecendo tam-
bem as injurias com
ram aqueles seus adversarios,

N ra ocasião, isto. seria motivo
bastante para nos rirmos a bandei-
vas despregadas e perguntarmos |
aos pmtidarios d’um e d’ontro se
sabem onde paira uma dama cha-
mada, caerencia; à mas n’esla ocasião
em que o horisonte da nossa pa-
tria está carregado de nuvens es-
curas, entristece-nos protundamen-

& te porque é a prova mais frisante
– da grande falta de caracter que o
nosso pais está atravessando.

Sertorio

 

va a vrer que o.

ue o cobin- |

 

Secção literária

 

DESILUSÕES

A? muito considerada mademoiselle Silva

Na terra tudo morre e muda com os annos!
A nêgra e feia dôr converte-se em saudade;
A santa e dôce crença em duros desenganos,
Transforma-se em velhice a lêda mocidade

+ Ao despontar da vida… um canto de sereia

Incensos. .

– emoções…

Mas ai! tudo se apaga;

E’ como á beira-már um nôme sobre a areia
Quando lá muito ao longe assoma e corre a vaga.

Que importa que as lembranças mais fagueiras, q’ridas,
Em vosso coração estejam bem gravádas,
Da nossa alma no livro existam esculpidas,

Se num poente alfim de rosas desfolhadas
+ Às nossas almas vão tristonhas, dolorida,
Depôr as sensações que tinham perfumadas!?…

Cabeçudo

Seven

AE TOA Eos

NOTAS A LAPIS
«Qual é a esposa Ideal?»
Sar. Victor:

A esposa ideal deve ser suficien-

temente bonita para que a não

aborreçamos, algum tempo depois
de a possuirmos.

Mas como não ha formosura
que valha quando a mulher nada
mais possue, eu desejaria encontrar
uma esposa que fosse boa dona de
casa, possuisse uma certa cultura,
que fosse docil, meiga e bondosa.
Eis o meu ideal!

Se o encontrar serei feliz.

Pedrogam Grande
A, Silva

Sr. Victor

Conheço-a! Sei que existe
Uma esposa ideal!

Mas o destino lançou-a

Nas garras d’um meio rival

Admiro-a. E” um anjo
Que sofre sem um gemido
Os maus tratos do carrasco
A quem chama seu marido.

Sr. Victor:

Sentindo a mente um pouco fa-
tigada* em’ virtude do trabalho

ministerio em que, dispendido na comprehensão dºal-

gumas teorias matematicas, abro
despreocupadamente um jornal
que sesencontra sobre a meza de
estudo e deparo com um plebiscito

a que peco licença para responder.

A esposa ideal, sr. Victor, existe
plenamente o creio, mas a sua du-
ração é efemera!

Ligando a nossa existencia á da
mulher idolatrada julgamos encon-
trar a suprema idealidade, mas
esta apenas existe durante o tempo
necessario para saciarmos as nos-
sas paixões, ou seja esse periodo
efemero mas delicioso a que vul-
garmente se chama lua de mel.

Este periodo, é certo, durará
apenas semanas, mezes e quando
muito um ano. Depois vem a fatal
desilusão! ;

Se ha a felicidade de nascer um
filho, serve este para distrair e sua-
visar um pouco a amarga existen-
cia entre esses dois entes que
outr’ora se idolatravam e que ago-
ra apenas se estimam. Eis a minha
opinião franca e sincera. Não a
exponho por experiencia propria,
pois sou ainda adolescente; mas
tenho a reforcala a insuspeita
confissão de Jeremias que diz não
ter encontrado a esposa ideal E

xar de casado pela terceira vez!

Diga, sr. Jeremias, não, sofreu já

tres vezes essa de Jesilusão?
Castelo Branco 10-11-9144.
Chico

No proximo numero encerrare-
seste plebiscito que tão bom
aeblllimento tem tido da parte dos
nossos amaveis leitores; e, feito o
apuramento, saber-se-ha qual é a
esposa ideal.
Victor

 

DR. NUNES CORRÊA

Foi dado de nenhum efeito o
despacho que colocou este nosso
amigo Juiz de Direito na Ilha das
Flores, colocando- -o na comarca de
S. Vicente.

EEE

Campo de ciprestes
Na passada segunda-feira fule-

ceu nesta vila um filhinho do

nosso assinante sr. Antonio Nunes
da Ponte, conceituado alfaiate com

| atelier na rua Candido dos Reis,

 

 

Aos rev. parocos

Pedem-nos para tornarmos co-
nhecida dos rev. parocos .a reso-
lução das autoridades competen-
tes do distrito de Portalegre. que em
virtude da nossa local publicada
no n.º 47, de 28 de novembro, sob
a epigrafe «Aos parocos», consul-
taram asinstancias superiores sobre
se são ou não obrigados na extra-
ção das certidões do resgisto paro-
quial ao imposto de 10 p. c. esta-
belecido no art.º 51 do codigo do
registo civil, visto que tal local re-
presenta apenas a opinião do con-
servador geral do registo civil, pu-
blicada no respetivo boletim.

 

 

Gremio Certaginense

Como noticiamos reuniu no pas-
sado domingo a assembleia ger al
desta coletividade para se proce-
der á eleição dos corpos gerentes
que hão de funcionar no proximo
ano de 1915, tomar conhecimento
e deliberar sobre algumas propos-
tas da actual direção.

Assumiu a presidencia o sr. dr.
«José Carlos Ehrahrdt, que convi-
dou para secretario o sr. Celestino
Pires Mendes e para escrutinador
o sr. Antonio Augusto Rodrigues.

Procedendo-se 4. eleição, fica-
ram eleitos os srs:

 

Direção:

Dr. Antonio Nunes de Figueiredo
Guimarães .

Dr. Bernardo Ferreira r Matos

Zeferino Lucas de Moura

Fernando Lopes da Silva Bartolo,

Adrião Moraes David

Conselho fiscal

Emidio de Sá Xavier Magalhães
Celestino Pires Mendes,
Henrique P. Moura

*

Terminado este áto O sr. presi-
dente fez ler á assembeiá à pro-
posta da direção que consistia em
dar-lhe conhecimento de que ten-
do-se exgotado a verba subscrita
para a construção do Teatro-Club,
a respetiva comissão, no uso dos
poderes que lhe haviam sido con-
feridos na sessão d’agosto de 1912,
contraira um emprestimo de 2:500
escudos, mas que julgando indis-
pensavel para a sua conclusão,
montagem de luz eletrica e com-
pra de mobilia mais 1:500 es-
cudos, embora autorisuda pela as-
sembleia geral na falada sessão de
1912, não querendo contrair no-
vos encargos, sem outorga e conhe-
cimento de todos os associados,
propunha que fosse autorisada a
contrair o emprestimo de 4:000
escudos para pagamento d’aquele
passivo, conclusão da obra, ilumi-
nação a luz eletrica é compra de
mobilia, com hipoteca em todo o
edificio social, e ainda que fosse

RE pod lã fo agem
cargos não só do emprestimo, co-
mo tambem dos derivados da in-
stulação do gremio no novo edifi-
cio. Ea

A as leia depois de varias
considerações de alguns membros,
deliberou por unanimidade autori-
sar a direção & contrair o empres-
timo proposto com garantia no
edificio social em construção, e que
a quota mensal dos srs. associados
ordinarios fosse, a partir de janei-
ro proximo, de 50 centavos e a
anuidade dos extruordinarios de
1350 centavos. º

Não havendo nada mais a tra-
tar, encerrou-se a sessão.

 

Depois da sessão da assembleia
geral, teve logar a reunião quinze-
nal, que esteve bastante concorri-
da, dançando-se animadamente até
ás 24 horas,

Às meninas Ens de Sea-
bra, Manoela Rodrigues, Ofelia Pi-
res é Lourdes Pires dançaram o
Vira do Minho com muito gosto,
sob a direção da sua professora

nº D. Conceição Baptista.

 

@@@ 1 @@@

 

12-12-914

AGENDA.

Vimos na Certã, o sr. Manuel
*Rodrigues, conceitriado comercian

te na visinha vila de Pedrogam
Grande.

:—Com sua esposa gain para o
Porto a visitar sua familia, o st.
dr. José Carlos Ehrhardt, digno
facultativo municipal d’este conce-
lho. Ed dio á

—A tratar de seus negocios
saiu para.o Pará (Estados Unidos
do Brazil) o nosso dedicado assi-
nante sr. Floriano Bemaárdo de
“Brito, a quem desejamos uma boa

– viagem e um breve regresso.

— Esteve em Elvas a tratar de
seus negocios, o nosso assinante
sr. Afonso Corrêa Lima.

-=Foi definitivamente provido

» como professor efetivo da escola
“do sexo masculino da frepuezia da
“Abobreirap “concelho: de Mação, o
mosso prezado assinante st: Fran-
“’eisco da Silva Dario. a/quem en-
viamos as nossas felicitações:

 

 

—De passagem para Oleiros, |

esteve na Certã o nosso bom ami-
E go sr. Conegó Augusto Romão.
—De visita a sua familia está
na Certã o nosso assinante st.
Adriano José Alves.
Ê E — Esteve na Praia do Ribatejo,
de visita a seu amigo Artur Nu-
“nes, o sr João Crisostomo.
a “2 —Em Sernache do Bomjardim
« – fez-se o registo do nascimento de
uma filha do sr Carlos Simões dos
Santos e Silva, com o nome de
Gecilhm onibid 2a 4 A
“—”Pem estado encomodado de
saude o sr. Joaquim Tomás. digno
inspector escolar deste circulo.
— Com sua esposa e interessan-
te filhinha, tem estado em Lisboa
o nosso prezado assinante sr. Joa-
quim Nunes da Silva, do Nesperal.
– — Para Lisboa, sahiram na
– quarta-feira, à esposa e filhos do
nosso amigo sr. João Joaquim
Pbranco do es 1
é — Durante a semana, vimos
nesta vila, os nossos presados as-
sinantes srs:/Antonio Dias Barata
ú Salgueiro, Antonio Martins Leitão,
“Manoel Fernandes Junior, Daniel
É * Bernardo de Brito, Artur Nunes,
E Filips dá Silva) kensior pr Antanio
Alves dos Santos, Domingos Vidi-
gal, Manoel-Marçal, João Carlos
«d’Almeida e Silva, Semião Lopes

É BA CR – Silva,

 

anoel Fernandes pior, Nuno
da Conceição e Silva, | dr. Raphael
: Lisboa, dr. Joaquim Salgueiro,
po Adelino | Duarte P, dos Santos,
E David da Silva Mendes.
Aniversarios:
Fizeram anos:

 

E No dia 1a sr. D. Lucia Ma-
í r galhãese a menina Maria Otelia.
: “Pires. ed 4
E DNA EE Artur Caldeira

Ro ibeiro. e

E “> No’dia 13 4/6.“ D, Natividade
A Tasso de Pigieireão.
RR Fazem anos:

Ro: Anianhã’ a sr” D. Maria Olim-

pia Guimarães.

No dia 21 0 nosso assinante sr.
José dos Santos Junior, vico pro-
prietario’ do Alto Ventoso. Este
nosso amigo reune n’aquele dia em
sua casa alguns dos sens amigos.

No dia/21 ‘w’sr* D. Julia Lei-

j Hit ão
: – Parabens,

 

No DA BEIRA

Oito dias no Cabeçudo

O nosso companheiro padre Prata
prégou nesta egreja de Senhora dos
Remedios o seu primeiro sermão, apóz
a sahida do seminario de Sernache. E o
que imanginam? Elle ainda se lembra
da perturbante entalação em que se viu,
quando, no auge do seu habitual enthu-
siasmo oratorio, se esqueceu, por com-
pleto, do discurso decorado. Procura
então o manuscripto, decidindo-se a ex-
pôr o assumplo como o preparara. Mas
n’esse rebuscar offegante, em vez do
salvador discurso encontrou um bilhete
ou carta, creio eu, cujo auctor, absolu-
tamente desprovido de cerimonias lite-
rarias, insistia! «mande, mande mais
tantos enxergões!» E” facil avaliar o co-
mico desapontamento do logrado orador
e a dificuldade de resolver uma. lal
crise, devéras irritante n’um primeiro
sermão, quando os conhecimentos são
ainda escassos e a falta de experiencia
augmenta a indecisão, Não sei como o
padre Prata resolveu o caso; é natural,
porém, que saisse regularmente do
apuro, se se rtecordã o seu ar desemba-
raçado. a sum. franqueza caracteristica.
O episodio fez-nos rir a bom rir.

Visitado o passal do reverendo capel-
lão e vista à sua casa, resto d’um anti-
“go recolhimento, regressamos à Cerltã,
agradecendo um almoço obrigado a
perdiz por termos almoçado antes da
partida do Cabeçudo:

Sob os raios d’um sol abrazador atra-
vessando a ponte d’onde se desfructa
um dos melhores panoramas da Certã,
regressámos ao Cabeçudo, vendo de pas-
sagem uma propriedade de Monsenhor
Ferreira e começando a comprehender
o afincado empenho com que ele se re-
feria à partida para estas regiões, onde
tem familia e interesses estabelecidos.
O caminho é monotono, ladeado de oli-
vaes, donde a onde pessimamente tra-
tados. À propriedade de Monsenhor Fer-
reira fica ali como um vistoso oasis é
denota inteligentes “cuidados no apro-
veitamento das terras. Ah! este lindo
Portugal, se fosse cuidadusamente culti-
vado!…

%

O resto do dia passou-se em prepara-
tivos para a festa. Emquanto o meu
amigo Monsenhor dava ordens, vigiava
trabalhos de orpamentação e de limpe
2a, eu pasmava du quantidade de pre-
sentes enviados para a Vila Mathilde.
Bram fructos, eram doces, eram aves,
eram todas as variedades possiveis na
localidade, em ordem A mm banquete
oriental! — Quem póde comer lanla coisa?
exclamava eu. E a senhora D. Mathilde,
sobrinha do Monsenhor, ria com loa
vontade, e explicando-me os costumes
da lerra.

—Mas se 0 juiz da festa é o Monse-
nhor, como recebe elle tantos presen-
tos? Em muitas terras «alemlejanas jidlá;
tado oque représenta comeslivéis,

— Aqui não é assim, lornava a minha
amavel informadora. Diferentes familias
mandam, presentes,

—B vêem depois comer. tudo isso,
pois não?-—Tem mnita graçal…

—Mus se é assim!… Vem ahi muita
gente, verá, da mais cotada do Cabeçu-
do e das circumvisinhanças. Alem disso,
a phylarmonica e outros convidados.

A conversa era de vez em quando
interrompida pela chegada triumphal
de novos casaes de perus, pomhos, gal-
linhas, leitões. vlc. Na cosinha era
uma azafama alegre. As pobres aves
depenadas desallavam os olbares inves-
tigadores do nosso amigo padre Prata.

Decididamente não é das peores coi-
sus ser juiz d’uma festa iestas para-
gens hospitaleras e dadivosas. Não co-
nhecem, em Lisboa, esta deliciosa ocu-
pação, os famintos das migalhas do
lhesouro publico e mal pensam os fre-
quentadores de restaurantes: no convi-
dativo e promeltedor aspecto d’estas
gallinhas górdas, elles, coitados, que
tantas vezes comem a gallinha esquali-
da e esqueletica da praça da Figueira e
| de mais à mais requentada e com o
competente côbo à mistura, na canja!
Monsenhor é que não estava, uito
pelas delicias do seu laborioso cargo €
chegava a fallar da prompla renuncia
logo que terminassem às festas.

“ Continua)
P.: João Vacondeus

Imaculada Conceição

Celebrou-se na terça-feira a festa da
Imaculada Conceição, que foi precedida
de novena, a que acorreu baslante gen-
te. Conslou de missa, sermão, confis-
sões e comunhões.

A solenidade foi feita a expensas de
esmolas angariadas pelas devolas da
associação das Filhas de Maria, Lendo-se
feito bastantes inscrições.

Pelo mesmo motivo tambem honve
uma missa resada na capela de N. S.
da Conceição, ao Castelo, mandada cele-
brar pelo seu proprietario, o sr. José
Vaz.

———— emo 1 a

POR SANTANA –

Parece que os mortos ainda bulham
ou, pelo menos, ainda cá deixaram al-
gum fermento conflitoso que faz andar
Os vivos em rixas,

Por causa da trasladação dos ossos
para o novo cemiterio, primeiramente
feito à capucha e depois com solenida-
de por comum acordo da junta de paro-
quia, povo e paruco, tem-se ali dado |
factos pouco abonatorios da lranquilida- |
de popular. O despeito fez com que al-
guns, poucos, queiram tirar satisfação
da maioria da freguezia por causa da
segunda trasladação, feita com carater
oficial que a todos deixou salisfeitos nas
suas aspirações e crenças religiosas.

D’ahi certos factos menos amistosos
que ali se teem passado, à que não é
extranha a propria autoridade local em
cuja presença já se desfeiteou uma pes
soa que nos dizem pertencer à casa dos
«Vinte e Quatro».

Ora ainda que estes senhores não te-
nham hoje o previlegio e imunidades
que o antigo foro concedia áquela cele-
bre instituição dissolvida pelo rei ven:
tnroso, é justo, que sejum respeitados
n4 sua calegoria de paes concelhios,
pelo que não seria de mau aviso mandar
ali alguns guardas fazer ronda aos do-
mingos.

Fica o nosso alvitre ao dispôr de
quem póde, como remedio eficaz para
operar a nova confraternisação d’aque-
las gentes, tão agastadas por melindres
funebres.

Será caso para repelir aos discolos
aquela celebre maxima do Marquez de
Pombal;

«Cuidar dos vivos e enterrar os mor-
tos.»

=””””””———

Misericordia da Certã

O Provedor d’esta corporação
convoca para o dia 27 do corrente
uma sessão extraordinaria para se
elegerem os corpos gerentes, para
EQUAnÇnE Posses FRBA em «gXer-

À eleição terá logar no “edificio
da Misericordia ás 11 horas do re-
ferido dia,

Certã, 10 de dezembro de 1914.

Servindo de Provedor,
cântonio Figueiredo T. Carneiro

 

orrespondencias

Vila de Rei 8 — Manifestou-
se mais um caso de tifo no logar do
Valle do Grou, sendo portanto dez os
doentes de febres lifoides.

Outros casos de tifo por assim dizer
isolados se Leem manifestando em varias
povoações do concelho, sem sabermos
a que atribuir-se o fóco de infeção.

Estamos convencidos de que medi-
das hão ser tomadas para evitar a pro-
pagação do mal.

—Está à concurso o provimento da
escola mixta do logar das Valadas, d’es-
ta freguezia e concelho.

= Roi a Coimbra o sr. dv. Eduardo de
Castro, facultativo muito distinto nºeste
concelho. ul

—Bsleve no Gavião, Belver e Mação,
a lratar dos seus negocios. o sr. Joa-

 

quim Martins Rolo.

— Saiu para a capital o sr. José Hen-

 

riques Alves Froes.

 

— Tem passado um potico melhot dos
seus padetimentos o sr. Julio Pereira
de Matos, secretario de finanças d’este
concelho.

—Vimos aquí e cumprimentamos os
srs.: João d’Oliveira Xavier, José Henri-
ques d’Oliveira, José Inacio Gil, Pran-
cisco d’Oliveira Cardoso e João Farinha
Portela,

—Eslã quasi concluida a apanha da
azeitona nesta região.

—Tem passado muito incomodada de
saude a sr.* D. Emilia Ribeiro Tavares,
esposa do sr. João Nunes Tavares, d’es-
ta Vila.

—Realisou-se hoje na egreja matriz
desta freguesia a festividade de Nossa
Senhora da Conceição que revestiu
grande solenidade.

A missa foi canlada em côro pelo ele=
ro e pelo povo, e 0 sermão foi pré
do pelo sr. padre Pedro Lourenço
na, o que tanto importa dizer qué pro-
duziu uma bela e cuidada oração que
satisfez plenamente à lodos os assislen-
tes que o escutam sempre quer na pre-
dica quer em conversas com a maior
das alenções, porque a sua palavra
fluente. À procissão fez-se em volla da
egreja por o mau tempo não permitir
que percorresse as ruas do costume.

Abrilhantou a festa a Marmonica d’es-
ta Vila que agradou muito. —(À.)

 

 

ESTANTE DA VOZ DA BEIRA

“Gazeta da Figueira?”
Deu-nos a honra de transcrever o
nosso editorial «O problema das subsis-
tencias» este nosso prezado colega que
se publita na Figueira da Foz.
Os nossos agradecimentos.
Entraram no 2.º ano de sua publica-
ção os nossos presados colegas «A Vuz
a Mocidade» que se publica no Porto,
é «(O Defensor, que se publica nas Cal-
das da Rainha.
À estes nossos colegas as nossas fe-
licilações.

 

«O Vegetariano», Mecebemos este
mensario nalurista que se publica no
Porto, com referencia a Dezembro. Vem
interessantissimo e aos nossos leitores
recomendamos a sua leitura

 

61:

mis
E ES
8 PARA &
Q TRATAR Fe
E Domingos O, da Silva T a
> ES

B — CERT× E

OA MONLIOT

2.º publicação
Tribunal do Comercio
2º OFICIO
NO dia 20 do proximo mez de
de dezembro, ás 12 horas, 4 porta

“do tribimal deste juizo, em virtu-

de dos autos d’execução de senten-
«a comercial que Manuel Correia
de Carvalho, da Castanheira de
Pera move contra Manuel da Silva
e sua mulher Maria Miguel David,
do Outro Monte, freguesia de Pe-
drogam Pequeno, d’esta comarca,
é posto em praça, para ser arre-
matado a quem maior lanço ofere-
cer acima da sua avaliação, —uma
terra de cultura com oliveiras e
mais arvores, no sitio do Porto da
Vila, limite do referido logar do
Outro Monte, no valor de 450300

Pelo présente, são citados os
credores incertos para, deduzirem
seus direitos, querendo, no praso
legal. Certã, 26 de novembro de
1914,

; O Escrivão,
– Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
O Juiz de Direito, — Mattozo.ttozo.

 

@@@ 1 @@@

 

| anda BEIRA
aq da x da Gertã EF rrótivosa Pires « Garage “À y TQ.- ( E R T Rr

 

“A Agita minéro-médicinal da “Foz
a. furta ane uma ninósicão
ca q stingue de todas as ou-
s. at hoje usadas ma cas

 

nra vantagem

+ By em. regada. seg
ma 1 Doe Catarros

gastricos, putridos. au par; asitarios;— |
nas a Ares derivadas |
n as;-—na convales- ê

«ls doenças D nfece

«<ensa, febres er “aves; —nas alonias

«gastricas dos diabéticos, Iubenculos

briphticos, etc: ,=—n0 astricismo dos

perigos pelos excessos ou privações,
etc,

 

Mostra a analyse 1 jrereologica que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
encontra nas garrafas, deve ser Consi-
«lerada como microbicamente
pura | mão contendo colibaci-

“Ho, nem nenhuma das especies patho-
grencas que podem existir cm aguas.
Alem disso, gosa de uma certa accão
microbicida. O TB. Thyphico,
Wiphterico, e Vib rão
«holerico, em ponco tempo n’ella
perdem todos a sua vitalidade, outros
micróbios PRE SRRça porém resistencia
anaior,

A Agua da Foz da Certã não tem ga-

zes livres, é limpida, de sabor levemen- |
“e acido, muito agradavel quer Debida

“pura, auor misturado com vinho.
– DEPOSITO GERAL

“RUA DOS FANQUEIROS, 84, L.
TBIEPHONE 2168

Bedto Esteves

A ALFAIATE

at para “homens dé rapazes
: : em todos os generos
Preços Medicos

Praça da Republica CER TÁ

Seg

; Solicitador encartado |
Anbvrogatta o O cintos
Rua Dr. Santos Valente !
; il ;

2.5 OERTÃO—*

 

E SAPATARIA
e. f Dr) a.
o SERRAN Õ

(om a maxima prompti-
Co e ligeireza se execu-
| tam todos os trabalhos da arte,

|
Rua Candido dos Reis — CERTÃ

E):

– -0-6-— á é :

«É E nro
CAE ALEO Se COBRA.

ee:

 

Edadoprgi de aluguer. Reparações, ilécisaçõ£o em camaras
“Fa “dar e pneus. Oleos € Euro 4

ly
San ria

“Avenida Baima de Bastos – CER TÃ

 

sum taste ii bd di

Et; COASA COMMERCIAL
à MAXIMO PIRES FRANCO

Completo abel de fazendas de algodãoJlã Jinho

 

//CHALET
digest um acabado de cons-

truir no Bairro de Santo An-

e seda. Mercearia, ferragens, quinquilharias
Papelaria, chapeus, guarda-chuvas,
sombrinhas. cordas, tintas, cimento, cera
em velas e em grumo, tabacos, ete., ete.

 

tonio, com todas as condicções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de agua.
Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.

 

Tratar com Carlos dos Santos,
n’esta vila, ou em Coimbra, na
Rua Sá da Bandeira n.º Ta 13.

TELHA MARSELHEZA

Fabrica de telha tipo «Marselheza»,
telhões, tijolo e pucaros para resina.
Preços modicos
/ Pédidos ao fabricante

JOAQUIM LOPES
CRUZ do FUNDÃO—CERTÃ

 

 

artinei pá em todos os
sis ENS a e es: “sem dor.
Re a Palma, 15, Rrluisbon

 

HO

Jazolina, uleas, DRA aces-

sorios para bicicletes, tubagem pa- ||

ra camalisação para agua e aceti-

“ene.
Montagens completa de, iaceti-
Tene,

Vendas Ds prsças Eca na P

o nu de serralhavia, BS ubut
ANTONIO. LOPES ROSA

e DO: a

 

dos quimicos ly

“compostos ou simples |
arq DRLANA «pedidos. mp
2P tantes SEO Henry

eso & C.*, de Lisboa, ou ao
representante. di MA-
NOEL RODRIGUES

Vo

E
nr nie E

RAMALHOSA & VALENTE a

TIPOGRAFIA, PAPELARIA E ENCADERNAÇÃO Ea
* R. Candido dos Reis — CERTÁ

VA LOURE: NÇO, com atelier de

IR BANDIDO | dos REIS— CORÃ

 

257 Ea

a

Bisa

fes
PRERRRERES:
te do Japão

Ss
unicos que resistem à doença
da filoxera são os castanheiro do
Japão com egnaes vantagens ao ha-
velo americano no caso: da-doença
“da nossa antiga videira. a venda
na casa de
E eldR ar igues

Pedros am ( (eita nde.

IEMORIA”
patio, de. costura, e
acessorios. Vendas a pronto

ea prestações. “Pedidos ao corres-
pôndente CANTONTO DA SIL-

 

“alfaiate.

 

Ada à ráz é e pia pro-
“dutos de resinagem, q”!

preço do mercado vende todos os pro-
«dutos de resinagem O Tnbricanto MANO-
PL RODRIGUES

debate do

AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS
:g E DA COMPANHIA DE SEGUROS «PROBIDADE»

RA

bd

 

DP RPRRETE PRPPEPEPENEREE FRRTENEO

Rua Gandido dog Reis— Sua Dr. Santos Palente,

q SERTÃ
PERES CIPRERPIERE? ESPERAR prrrerereç ÃO

QHOHSHODOSS

no
4

Ee
E

 

aintonio dVunes da Bonte

 

o E Sanitaria & MO
Bs TD8. 8 ÉS | cATELIER D’ALEAIATE
& R. Sá da Bandeira, 7-13 é b. =
58 Es | E QXECUTAM-SE com per-
& —COIMBRA-— & E 4 feição todos.os trabalhos
sa Materiaes de construeção. Sa- a da arte.
& neamento moderno. Cimento das = RUA CANDIDO: DOS REIS
melhores marcas. Telha, grés, &s e
&) ladrilhos, azulejos, etc., ele. E) =0BRTA=—
Cal hidraulica. Fogões, cofres à Bs o!

& prova de fogo e esquentadores e
emcobre. Canalisações em ferro &
e em chumbo. Gazometros e

& candieiros. e

s8
Pazem- St instalações Pra, si É
e K -8 electricidade . –

Agencia
Brazil

ANIBAL A DE SOUSA
Rua do Largo do Corpo Santo, 6, 4.º

 

sa Esta casa é a unica depositaria, a “+ LISBOA

«& em Coimbra, do incomparavel “

É er Ro E OLICITA documentos para passa-
a CERESIT o portes, casamentos, baptisados,

andres etc, INFORMAÇÕES ==

TRANSPORTES sn deMBARQUES deonassa-
das as Companhias terrestres e mariti-
mas, nas melhores condições, para os
portos doBBrazH, Argentina, Afrl-
ca, America do Norte, ete. ete.

Rapidez, Seriedade, Economia

68 masgifnaspaenneannannnitonma RS |
s8 permeavel. Unico” preventivo,

2 eficaz, contra o salitre, humida-

E ge e pressão de agua, sendo O &
seu resultado já conhecido nas E
&) cinco partes do mundo!!!

O END. TEL.: À SANITÁRIA E es
– Numero telefonico 512 Presta escalarecimentos na Certã,

“eonovosonens «Srugtuosa Adega Pires
E 0000000006 res
é

ç dy SERGIO. PERA

óPOPO

 

“Pedrogam Grande

l

É a —— mom — &
à COMBROIAL E INDUSTRIAL É
&. FICINA de marceneiro e estabelecimento «de fer. É
So panano louças, vidros, tintas, oleos, vernizes e ma-
o teriaes de construcção. E
& (ERGEARIA de primeira qualidade, E fi &
ad nos; licores, outras bebidas e conservas, O
& ; E &
o E de ferro, lavatorios, louças, malas de viagem, espelhos é baguetes &
“O Caixões, UMAS, cordas em diversos tamanhos | &
é A e outros aríigos funerarios as
“LARGO FERREIRA RIBEIRO — CERTA. qi
o
FE0000000000 cossseonsos Ê
é b si