Voz da Beira nº35 05-09-1914
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AVENÇA
AE Me 3!
REDATOR PRINCIPAL:
Frnuctnoso Pires
ADMINISTRADOR :
A. Pedro Ramalhosa
— EDMOR: ;
«J. Santos e Silva
Redação o dEdministração:
Buu Br. Santos Balente
E GSE RT Ai:
SEMANARIO INDEPENDENTE
Assinaturas
Anno, 19200 réis; Semestre, 600 réis
“Brazil, (fracos) 58000 rs, Avulso, 30′ rs,
– EEsA » me a TT mm ,
“Propriedade da Empreza da Voz da Beira
DEFEZA DOS NTERESSES DA COMARGA DA CERTA
PUBLICA-SE AOS SABADOS
COMPOSTO E IMPRESSO NA mixenvA CELINDA DE RAMALHOSA & VALENTE — CERTÃ
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mos o recibo aos nossos estimados
E : e dignos assinantes, que residem
bj , no Brazil e Africa, por não haver
E. cobrança pelo correio, pedimos-lhe,
E
para o bom funcionamento da nos-
sa escrituração, a gentileza de nos
exviarem a importancia da sua as-
=. simatura, em vale do correio. Das
localidades onde não haja este ser-
viço, a remessa poderá ser feita em
notas do Brazil ou Banco Ultra-
marino, em carta registada.
CÁ Redação
* Cardeal Nets,
– Pontífice Romano
A telegrafia na sua mais expan-
siva força de informação levou já
ao conhecimento de todo o paiz e,
quiçá, de todo o orbe a prata noti-
cin da eleição de s, eminencia o
cardeal D. José Neto, patriarca
resignatario de Lisboa, para Pon-
tifice Romano.
E? sobremaneira simpatico 4
nossa compreensão do brio nácio-
nal este apuramento do conclave,
elegendo um cardeal portuguez
porque representa o resultado ga-
rantido d’um escrutínio mundial.
D. José III que por 25 anos
perfumou de virtudes O patriarca-
do de Lisboa, a mais alta distin-
E ção a que era Jicito astender ma
da seraratta eriesmetoa HOriugueza,
E, é hoje por direito de eleição o che-
: i fe mundial do catolicismo. Mais de
Ea 300 milhões de crentes respeitario
d’hoje em diante a sua palavra ing-
E pirada nas altas conveniencias so-
E ciaes da Egreja. Às suas decisões,
os seus decretos, os seus conse-
lhos, as snas palavras seria para
o futuro o oraculo supremo da
egreja catolica. A sua vontade,
tanto nas grandes como nus peque-
nas cousas, alcançará ser aprecia-
da na chancelarias de todas as po-
tencias, onde a sua representação
ope se fizer sentir. AA
J “Se ambições podesse haver n’a-
quelé venerando ancião, alquebra-
a do pelas desilusões da vida e des-
enganos dos homens, e que nunca
As sentira na edade propria quan-
“do o coração lhe proporciona me-
Thor florescimento, por certo esta-
riam hoje satisfeitas,no contemplar
a seus pés os dilatados confins da
cristandade. E
“Não ha outro poder semelhante
em grandeza nem mais suave no
20»
seu exercício, e cremos bem que
se outros pontifices souberam uzar
d’essa força em pró das legitimas
aspirações da humanidade, o novo
pontifice não deslustrará essa tra-
dição gloriosa do papado, em que
mais predominio terá por ventura
a virtude e a prudencia do que tal-
vez à propria inteligencia,
Cala por isso bem na alma na-
cional, hsongeando o nosso orgu-
lho de raça e de paiz independen-
te, esta gloria maxima d’um nosso
compatriota tão inesperadamente al-
candorado á suprema investidura
do catolicismo, como Vigario de
Cristo na terra,
– A gloria que lhe enflora a fron-
te, nu mais genuina concretisação
da honra o do merito, logra tam-
bem por um reflexo direto iluminar
de explendores beneficos o velho
Portugal, nação fidelissima.
Achou-nos ainda a Providencia
capazes desta honra: de que visse-
mos elevado á suprema dignidade
espiritual do mundo um filho d’es-
ta terra de heroes cá do extremo
ocidental da Europa.
Isto nos deve encher de gloria
e envaidecer-nos com legitimo or-
gulho. Nesta convicção a Voz da
Beira transmite a todos os ses
leitores sinceras felicitações patrio-
ticas, congratulando-se por um fa-
cto tão imprevistamente honroso
para a dignidade nacional.
Viva a Patria portugueza!
Traços biographicos
D. Josó Sebastião Nalto nasceu em
Lagos (diocese de Faro) a 8 de feyerei-
+ó HE (or Est HO sprpinánio (ES
sa cidade; ém 1805 foi ordenado sacer-
dote, e pouco depois nomeado coadju-
tor ho Boliqueime. Paracho em 1873,
renunciou dois annos depois o benciicio
para entrar na ordem Iranciscana, Em
1879 foi preconisado bispo de Angola e
Congo, em 189% patriarcha de Lisboa,
saúde que illustron com sey zelo e vir-
tudes durante 25 anos. Bm [907 resl-
gnou o cargo, rótivrando-se para o con-
vento de Varatojo, donde sahiu para
Uesparta, apóz a proclamação da Re-
publica.
8. eminencia era decano da ordem
dos preshyleros, Cardeal do tilulo dos
83 Apostolos, Franciscano e pertencia às
congregações dos Ritos e da Propagan-
da. Bra Cardeal desde 1884. Fôra sem-
pre o anais. modesto possivel, mesmo
com escandalo dos seus privados. Pobre
e sem recursos proprios, porque tudo
distribuira, vivia da sua aposentação,
bastante cercada já pelo novo regimen.
Sofreu rudes ataques por ocasião das
questões religiosas que’ desde 1895
afectaram o puiz, :
A sua caridade resalta d’esftas pala-
vras, na sua despedida de Lisboa:
—Levo imensa pena dos meus pobres,
Já Tóra do paiz e quando era de es-
perar tivesse já terminado a sua car-
reira de honrarias, de que sempre pro-
curou livrar-se, foi ainda convidado 4
D, Manhel para oficiar nas cErITono
. Pd 7
Coisas & loisas…
De vagar
Os allemães propõem-se ir almoçar
por estes dias a Paris. Os russos abriu-
se-lhes o apetite e toca a engraxar as
botas, a afivelar a muxila para irem
jantar a Berlim. Não venham com muita
pressa srs. russos, porque a cosinheira
pode meter mais lenha no fogão o à
comida cheirar-lhes a esturro, ..
Reina a paz em
Varsovia
Fecharam-se as torneiras da rethorica
8 com razão, porque neste momento
só tem logar à voz do canhão. Aquelles
| illustres edis estavam sendo um perigo
para a Europa,
Elixir de longa vida
Da «Encyclopedia das familias»
“No seu “Manual do licorista”, dá A.
Rossi varias formulas para fazer uma
bebida com a designação de “elixir de
longa vida”. Uma d’essas formulas é a
seguinte:
Genciana, 650 gr,: zedoria, 650 gr.;
ruibarho, 125 gr.; aloes, 125 gr; lhe-
riaga de Veneza, 650 gr.; angelica, 6505;
myrra 650 gr.; açafrão, 650,.
Macera-se durante oito dias, em “co-
gnac” ordinario, . espreme-se e filtra-se
o producto”,
Este A, Rossi será um que mora ali
p’ra as bandas do bairro da Portella?
Não lhe conheciamas o paladario,
pelos licôres!,.. ”
Pedras, pedras, pedras
ALé que finalmente se livraram os
moradores da Rua do Valle, das tão
cantadas pedras.
Foi preciso a Camara tomar o caso a
Brito. SEugo falamos padras para mui-
to tempo, pelo menos até que não pas-
sasse O anno.
Ora ainda bem. Felicitamos os mora-
dores da Rua do Valle e os que por alli
tenham que transitar, Ao sr, Chefe de
Conservação os nossos agradecimentos,
visto termos contribuido alguma cousa
para este desideratum.
Sanidade
-—
Está à pedir visita sanitaria a levada
que conduz ao lagar de Santo Amaro,
Aquilonem já parairrigação serve, tal é a
acumulação de dejectos que ali se tem
feito, Entretanto os desprevenidos, lá
mais abaixo, usam d’esta agua para la-
vagens e Outros usos caseiros.
ra
do seu matrimonio com a princeza Vitoria
de Sigmarígen, ‘
Muito considerado na Curia Romana,
mereceu sempre a estima especial de
Leão XUI e de Pio X de quem agora é
successor, – ; Ê
Bo 3.º pontifice portuguez que logra’
experimentar o pezo da tiara, depois de
S. Damaso e de João XXL i
Tomaram parte no seu conclave 60
cardeaes, dos quaes 32 italianos e 28 ex-
trangeivos, sendo preciso pelo menos
“uma votação de 40 votos para a sua
eleição,
Saibam quantos… É
Que o caminho para o Chão da Forca
ainda está cortado e sem cobertura de
lages para O transito. Quem ali chegar
com carros terá de voltar atraz, tomar
a estradanova, rodear o Casal de Ordem
até ao alto e depois descer pela ladeira
da Torrinha. Se achar longe cale-se por-
que o calado é o melhor,
Os arcanos da política
Que vas haver uma sessão extraor-
dinarja.
Extraordinario nos está parecendo
tudo isto…
Porque não tem reunido normalmen-
te a camara?
Porque não ha numero.
E porque não ha numero?
Vá lã a gente profundar os arcanos
da sçrencia politica…
Duas palavyras..,
Diz um edital afixado ali na porta da
secretaria das Obras Publicas, entre oy-
tras coisas, o seguinte; e
E” probibido—“Lançar nas valletas ou
sobre o pavimento das estradas, aguas
ou quaesquer despejos liquidos ou soli-
dos”
Está claro que isto não póde de ma-
neira alguma abranger os moradores da
Rua do Valle, que regam a rua, porque
a camarg à não manda regar.
Não vimos censurar a camara, porque
bem sabemos que ella não tem material
para proceder à irrigação; mas, desde
que, sem utilidade alguma, se Jauçaram
sobre aquella rna algumas duzias de
carradas de terra que q vento levanta
a cada momento, os moradores da Rua
do Valle têm o direito de regar as suas
testadas para não morrerem asfixiados.
Isto, alem de ser um beneficio para
os moradores e principalmente para os
comerciantes, em nada prejudica a con-
servação da ostrada. Faz-se em toda à
Hare GRAA 6 MiNCIMO 059 DQHe proca-
der às irvigações diarias, ;
Eis porque não comprehendemos 4
aviso ha dias distribuido do que era
prohibido regar aquolla rua,
A? solta.
Lembramos á Guarda Republicana a
conveniencia de fazer entrar na ordem
a garotada que todas as noites se junta
no chafariz da Praça, entrometendo-so
com as criadas de servir.
Camara Muiticipal
Em virtude de não ter reunido
a Camara Municipal nas ultimas
segunda e quinta feira do passado
mez de agosto por falta de maio»
ria e havendo assuntos a tratar dg
reconhecida urgencia, uma parto
dos vereadores, requereu uma ses-
são extraoydinaria que deverá tor
logar na proxima semana,
“e DO E Cem
Ponte da Galeguia
Foi arrematada pelo sr. Manunl
da Costa, do Onteiro, pela quans
tia de 659300 a construção do prix
meiro lanço d’esta ponte,
]
der ic seemc seem
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OZ Dá BEIRA
Cardeal Noto
Até & hora do nosso jornal en-
trar na maquina não se confirmou
oficialmente a notícia da eleição
de sua eminéncia o Cardeal Neto |
ao solo pontifício. O nosso artigo
de fundo £ resultante do telegrama
do nosso correspondente na capi-
tal que se reportou a noficia dada
pelo mosso colega o Mundo de
quarta-feira ultima.
ERBADA
ORIENTAÇÃO
Quando no nosso penultimo nu-
mero apoiamos a proposta feita á
Camara pelo vereador sr. Luiz
Domingues, sobre à -conveniencia
de sc sustarem todos os trabalhos
em execução atendendo aos gravis-
simos acontecimentos internacio-
“naes, mantendo-se apenas os de
reconhecida inadiabilidade.supuze-
mos logo que tão patrioticas pro-
videncias haviam de necessaria-
mente ser secundadas por outras
camaras do paiz. E assim foi; O
acaso deparou-nos hoje um aviso
da Camara Municipal do Cartaxo,
“pelo qual adia o concurso para à
instalação da luz electrica d’aquel-
la villa com os mesmissimos fun-
«lamentos que bazearam a propos-
ta do sr. Luiz Domingues, aviso
que aqui transcrevemos para pro-
va da nossa acerção:
«Camara Municipal do Cartaxo— Aviso
—A Comissão Executiva da Camara Muni-
“cipal do concelho de Cartaxo
Tendo em atenção os gravis-
simos acontecimentos internacio-
naes faz publico que fica adiado
até se normalizar a situação O con-
curso anunciado no “Diario do
Governo” de 17 de julho ultimo,
para a instalação electrica destina-
da 4 iluminação publica e particu-
lar da vila do Cartaxo, e que devia
realisar-se em 15 do corrente.
Oportunamente será designado e
publicado o novo dia para o alu-
dido concurso. Paços do concelho |.
do Cartaxo. 8 de agosto de 1914.
O presidente
Francisco José Pereira
Batranhámempegma não pod
mos deixar de extranhar o facto da
Comissão Executiva no dia seguin-
te fazer afixar editaes para a arre-
matação de uma ponte, que, embo-
ra estivessem passados e assigna-
“dos, não tinham já logar, eo con-
trario foi menos-prezar as delibera-
“ções da Camara votadas por unani-
midade. 18 não se diga que a cons-
trucção da ponte em questão Te-
presentava uma obra de inadiavel
urgencia; w Comissão Executiva
teve apenas em vista fazer exata-
mente o contrario do que havia
deliberado e apressou-se a pôr em
arrematação a ponte sem que o
processo respectivo tivesse seguido
os transmites legaes é até, segun-
“do nos informam, sem que, n’a-
quela altura, estivesse definitiva-
mente resolvido o local para a.
construcção, por divergências nos
influentes politicos a quem o caso |
aproveita. tada
” Quando, segundo o que se vê
pela leitnra dos jornães, o Gover-.
no ea maior parto das camaras do
; paiz, tomam medidas preventivas
contra a calamidade eminente que’
nos não deixa antever o dia de
ámanhã, a comissão executiva da
camara municipal da Certã vai
gastar os unicos fundos disponi-
veis com uma obra que apoiamos,
como apoiamos tudo quanto seja
engrandecer o nosso concelho, mas
julgamos fóra da urgencia com que
se pretende efetuar, saltando por
cima das deliberações unanimes
da camara e das proprias leis que
regulam o assunto.
E dizemos os unicos fundos dis-
poniveis, porque a obra à qne vi-
mos de nos referir só foi posta em
arrematação parcialmente, por não
haver verba que chegasse até á
sua conclusão.
D’aqui resulta que o municipio
fica sem cabedaes para fazer face
a qualquer eventualidade que por
acaso sobrevenha do «estado anor-
mal em que nos encontramos; alem
disso os municipes em nada são
beneficiados por agora porque te-
rão, por muito tempo, que passar
a ribeira de barco ou a pé molha-
do.
Contra, pois, a orientação da
comisaão executiva que considera-
mos errada, teremos necessaria-
mente que gritar quando os males
ja não tenham remedio.
Adiante.
Carlos Ribeiro
Na madrugada de hontem che-
gou a esta villa este nosso prezado
amigo-e conterraneo que se achava
em Mitweida (Allemanha).
A malfadada conflagração euro-
peia obrigou-o a retirar-se d’ali
quando apenas lhe faltava um mez
para completar o seu curso de
engenheiro mechanico.
Depois d’uma viagem cheia de
peripecias e sabresaltos encontra-
se finalmente junto de sua familia
a quem, dia a dia,aumentavam os
cuidados pelo destino incerto do
nosso amigo. ‘
Com os nossos cumprimentos
vão as nossas felicitações por ter
chegado incolome á sua Patria.
QD e —
Mercado do peixe
Continua na mesma phase esta
malfadada questão. Os grevistas
venderam & sarpinna Ha tara
antigo; à camara mandou tambem
por peixe 4 venda no largo das
Acacias, mas o publico desinteres-
sou-se de o comprar em vista do
seu estado improprio de consumo,
Doze canastras pelo menos
eram já retardadas desde o outro
sabado.
Não seria mau que o sr. subde-
legado de suudeinterviesse no ca-
so, pois reputamos a saude publi-
ca superior aos interesses particu-
lares.
HA QUEM DICA…
que as pombinhas nunca en-
traram no pombal;
| —que a eriada não emapriu as
order 3 dos seus patrões;
EN na
“ —que-se esqueceu de apagar as
brazas da casa ntãe;
—que o pombal abandonada,
foi um ar que lhe deu.
Bom-Ouvilo
Secção literaria
Tilusão perdida
cus
MOTE
Quem canta seu mal espanta
Quem chora seu mal angmenta,
Eu canto para espalhar
A paixão que me atormenta.
(Trova popular)
GLOSA
Cede a meus rogos e canta
Com sadia vibração:
Aquella simples canção
Quem canta seus males espanta.
Minh’alma um pouco aviventa
E nella meu bem consiste
Pois quem canta á dór resiste,
Quem chora seu mal augmenta.
E” uma lyra a vibrar
Sua garganta de artista,
Quando em ar trocista
Eu canto para espalhar…
“Pois canta, q’rida e acalenta
Minlvalma já socumbida;
Bem sabes que a traz perdida
A paixão que me atormenta.
M. Ferreira David
NOTAS À LAPIS
Victor, só
mulher que
O marido ideal, sr.
existe na mente da
ama.
A enamorada vê sempre pelo
prisma cor de rosa o homem que
adora.
Com o casamento vema triste rea-
lidade…
Sernache-1-9-914
Saudade
Sr. Victor:
O marido ideal, se existe, deve
ter as seguintes qualidades: Que
seja dedicado a sua mulher e veja
ella a companheira amiga de to-
dos os dias, o seu unico lenitivo nas
horas de amargura, o seu unico
entevo nos momentos de alegria;
que não albergue no seu coração
| senão o amor de sua mulher; que
seja generoso e bom amigo dos fi-
lhos, se porventura os houver; que
não seja jogador nem gaste mal
gasto o dinheiro.
AiGa bu.
Figueiró dos Vinhos
Amelia:
O marido ideal é o homem a
quem amamos ardentemente e que
nos retribue com egual amor.
Evora
Magnolia
Curvemo-nos respeitosos peran-
te a Saudade, porque me parece
que tem autoridade quem assim
fala,
– Mas. ..se lhe bateu á porta a
saudade dos seus tempos de ena-
morada, é melhor não lhe dar
pousada, para que não lhe pese
mais ainda o jugo matrimonial.
E’ um conselho de amigo…
Amelia idealisa um marido do-
tado de todas as qualidades que
podem é devem fazel-a feliz. E já
que exige que o marido, alem de
muitas outras cousas, seja genero-
so, eu venho apelar para a sua
generosidade pedindo-lhe que
“ suiba jogar a disca.
|
consinta, ao menos, que o marido
Conflagração
| Ruropéa
Do ultimo placard da Voz da
| Beira:
Lx* 4 ás 12 bh.
O governo Francez
mudou a sua sede para
Bordeus. Supõe-se que
alemães estão portas de
Paris ouvindo-se nos ar=
redores estrondo dos ca=
nhões. Os autriacos per=
deram na Servia £o:ooo
homens. Espera-se grans
de batalha entre ale-
mães e russos.
Campo de ciprestes
No dia 24 de agosto ultimo fa
Jeceu no logar do Montinho, fre-
guesia de Proença a Nova, vitima
de um desastre, a menina Palmi-
ra Farinha Tavares, irmã do nos-
so assinante sr. dr. Joaquim Fa-
rinha Pavares, advogado n’esta
comarca, aquem como a demais
familia enviamos a expressão cin-
cera da nossa condolencia.
cede O san
AUTO-CERTA a
Chegou já à garage Auto-Cer-
tã dos srs. Carvalho &Correia um
explendido automovel para 5 loga-
res, marca Hupmobile.
E’ um belissimo carro que esta
firma já pôz á disposição do publi-
co, á qual podem ser dirigidos to-
todos os pedidos.
N o Jogar competente vae o anun-
cio.
Crónica ligeira
Que grande sensaboria!
A Camara não tem sessões,
Falta sempre a maioria.
Só reune aos empurrões
Tão celebre confraria.
Nem o Ferreiro de Vaquinhas,
Nem o compadre Ventura,
“Sabem ler nas entrelinhas
D’esta bela ditadura
D’um Frei João de Gatinhas;
O Vaz-Upa prometeu
Vir assistir 4 primeira;
E’ cluro não compareceu,
Foi-se a crónica ligeira
Foi um ar que lhe deu…
Bom-Ouvido
“Isto tornará mais completa a
sua felicidade porque nos: serões
de inverno jogam a bisca em fa-
milia.
Se esse amor durar sempre e
fôr retribuido com egual duração,
o marido que Magnolia idealisa
deve ser, com cfteito, o marido
ideal! |
Agradeço a Mimi Soure a sua
amavel cartinha que publicarei no
proximo numero.
Victorto, o marido
ideal! |
Agradeço a Mimi Soure a sua
amavel cartinha que publicarei no
proximo numero.
Victor
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4
5-D-D1IA4.
voz DA
SEIA
AGENDA
O sr dr. Francisco Nunes
“Correia, digno Delegádo do Pro
curador da Republica n’esta co-
marca, por motivo do seu aniver
sario natalício, reuniu no sad
sabado, na sua residencia, algu-
mas famuúlias das suas relações, a
quem ofereceu um dilicioso garden-
party.
—Realisou-se no dia 29 do mez
passado o registo d’um filhinho do
nosso amigo sr. dr. Bernurdo Fer-
reira de Matos, digno administra-
dor d’este concelho. que recebeu o
nome de Antonio de Azevedo Bar-
tolo Ferreira de Matos. Testemu-
nharam o ato os sra. Fernando
Bartolo e Eduardo Barata com
procuração do avô do neofito, sr.
José de Azevedo Bartolo, e de D.
Angelica Caetana de Andrade Fer-
reira de Matos.
“— Acompanhado de sua esposa
esteve na Certã, o nosso presado
conterraneo e assignante sr. Ma-
nuel Nunes Grillo, honrado comer-
ciante na capital. D’aqui seguiram
para a visinha villa de Ferreira do
Zegzere.
—Vindos da Figueira da Fóz
aonde foram passar a epoca bal-
near, chegaram já a sua casa nesta
villa a esposa e filhos do nosso
presado assignante sr. dr. Antonio
Nunes de Figueiredo Guimarães.
— Estão na Certã, os srs. João
Duque e Antonio David.
— Foi á capital tendo já regres-
sado a esta villa o nosso amigo e
aasignante sr. Emídio Magalhães.
—Em goso de ferias sahiu para
o Cano (Souzei) o nosso amigo e
assignante sr. Tomaz Florentino
Namorado, habil professor d’ins-
trucção primaria n’esta villa.
—Retirou para a sua casa na
“Povoa da Ribeira Sarddira o nos-
“so assignante sr. Joaquim de Cas-
tro Macedo.
– —Já se encontra em Pedrogam
Pequeno, vindo da Figueira da
Foz o nosso assinante sr. Augusto
“David e Silva.
— Vindos de Entre-os-Rios en-
contram-sé n’esta vila os nossos
amigos e assinantes srs, Anibal
“Diniz Carvalho, Antonio da Costa
e sua esposa.
=> Vinho de Eisboa E de passa
gem para à sua casa no Fojo, es-
teve na Certã 9 nosso assinante
sr. José Mantel. E
—De visita u bias familias
“tlas suas relações, vimos n’esta vi-
Ja à sr D. Maria Henriqueta da
Camara Magalhães, da Quinta.
— Foram ú capital tendo já regres-
sado à Certã, as sr.” D. Nativida-
de Carvalho Passo de Figueiredo,
D: Maria do Ceu Carvalho, e o
“si Annibal Carvalho é Accucio de
Lima Macedo.
— De passagem para a sta ca-
siem Álvaro, esteve na Certã,
“acompanhada de suas sobrinhas a
sr* D. Carolina: de Mendonça Da-
vid.
“* — Acompanhado de sua esposa
e em viagem de recreio esteve
iesta vila o illustre senador sr.
Ansehno Xavier,
— “Vivemos o prazer de ver
nesta vila, o sr. padre João, Ade-
lino Monteiro cena prior da
freguesia de santo Estevam, de
Lisboa.
— De Lishoa regressou a Ser-
-Hache do Bomjudim, o nosso
Correspondencias
Pedrogam Pequeno
Realisou se com extraordiparia pom-
aa festividade do Sagrado Coração de
sus no dia 30 do passado, com a ce-
a da £.º comunhão.
s 10 horas foi o rev.” parocho, a-
Ftpd da musica, huscar as crian-
“ças que se tinham reunido na capela da
Yisericordia dirigindo-se d’ali em corte-
jo todos para a matriz, apôz o que co-
meçou a festa.
Celebrou o rev.º padrao Antonio Fer-
nandes Martins, acolitado pelos rev.
padres Mattos, parocho e padre. Fran-
cisco Marinha. *
Ao Bvangelho suhiu ao pulpito o rev.º
parocho que produziu uma Dela oração.
Depois da comunhão novamente tomou
O uso da palavra, dirigindo-se ás crian-
ças sobre os seus deveres de cliristãos
e responsabilidades contrahidas n’aque-
acto para com Jesus Sacramentado,
De tarde pregou o rev.º Marinha, de-
pois do que se orgaúisou a procissão
que percorreu a trajeto do costume.
Causou admiração em todos a manei-
ra distinta como as crianças se apresen-
taram, Delamente ensinadas pelo rev.”
parocho Francisco Murques de Mattos
que foi incançavel no ensino de varios
canticos, alguns novos e de surpreben-
“dente efeito coral.
A” noite queimou-se um vistoso fogo
de artifício das oficinas do sr. José Nu-
nes e Silva, que durou alé às 2 horas
da noite.
Abrilhantou a festividade a «Socíeda-
de Recreio Artista» da CGerlã, que se
houve com correção no desempenho do
seu reportorio.
Por tal motivo reuniram-se n “esta lo-
calidade muitas pessoas de lóra que
aproveitaram a ocasião para Visilar suas
familias. |
—Começaram já os preparativos pa-
ra a festa de N. S. da Coniiança uma
das primeiras romarias do concelho.
Cabeçudo-Realisou se no dia
30 a festa de N. S. da Piedade. Não nos
enganámos na previsão que fizemos. O
programa foi felmente cumprido.
Logo de manha foguetes e morteiros
anunciaram o dia festivo. A missa, a
grande instrumental, foi celebrada pelo
sr. prior do Cabegudo, acolitado pelos
srs. padres Prata é Martins é com a as-
sistencia de monsenhor José Maria Fer-
reira e dos srs. prior aposentado da
freguesia, padre Guilherme Marinha €
Antonio Nunes Correia.
4o Evangelho subiu à tribuna o dis-
tinto orador sagrado padre João Adelino
Monteiro Vacondeus, prior de Sauto Es
Levão de Lishoa e capelão cantor da sé
patriarcal. O orador durante quasi uma
hora prendeu a assistencia com a Sua
pulavra eloquente. Em estilo burilado e
eheto dê jmácetis fhlizos Pxotiz bs my
livos leologitas e hislaricos que justih-
cam à fé e o amor à Senhora da Pieda-
hão, a influencia decisiva dos apelos fei-
tos à Virgem, à superioridade de vistas
que esse tipo de perfeição representa
na educação da mulher, ua familia e na
sociedade»
Por fim referiu-se ao culto em Santo
Estevam capela já existente em 1768 e
que até 1971 ficou servindo de egreja
paroquial; às festas então veal
ação de graças da preservação duma
epidemia de tifo que devastara a visi
nha treguezia do Castelo, ao zelo de
monsenhor conego Antonio Maria Fer-
reira que em 1901 por meio de esmo-
las e pregações melhorára o templo e
o culto em Santo Estevam e institnira a
comissão de aius da. Senhora da Pieda-
a assjgnante, sr. dr, Virgi-
lio Nunes da, Silva, digno Presi-
dente da Camara Munucipal d’es-
te concelho.
— Regresson de DINBO 4 tua
«quinta do Ribeiro Cima o sr. João
Antunes acompanhado de suas
gentis filhas. !
— De passagem para Oleiros es-
teve na Certã, o nosso prozado as-
assinante sr. Joaquim Barata,
py
as em,
O templo e o local achava-se repleto
de licis e forasteiros que em grande
concorrencia afluiram ás festas,
Durante a tarde e à noite à Philarmo-
nica Patriota Cerlaginense executou as
melhores peças do seu reportorio. O
distincto orador que de manhã se lizera
ouvir, subiu à tribuna antes da procis-
são, dissertando largamente sobre a u-
nião na crença. A assistencia enchia por
completo a capela anciosa de ouvir pela
segutida vez o sr. padre Vacondeus”
que novamente evidenciou Os seus gran-
des dotes oratorios.
Depois seguiu-se a procissão.
“ Nº noite as decorações e a iluminação
à veneziana produziam um bello efeito,
Depois das 10 horas começou 0 fogo
de árlificio e o arraial que se prolongou
até à 1 e meia da noite, não havendo
a régistar disturbios. ‘
A casa de monsenhor José Maria Fer-
reira, digno juiz da festa, concorreram
numerosos convidados das familias mais
distinctas do Cabeçudo, Certã e Setna-
che. Monsenhor Ferreira bem coro sua
sobrinha foram para com todos extre-
mamente captivantes.
Esta linda festa deixou as mais Delas
recordações. (C.)
Oleiros, 29-—Apareceu morta
nas margens do rio Zezere Maria Antu-
nes natural do lugar das Pecegueiras
freguesia d’Alvaro. A auctoridade Judi-
cial, telegraficamente previnida mandou
transportar O cadaver para essa vila a
fim de ser autopsiado.
Tendo se espalhado o boato de que à
pobre mulher fora assacinada por seu
marido, o digno administrador do con-
celho precedeu à sua captura e reme-
teu-o ào Lribunal d’essa comarca.
Dizem-nos que o honem tem cahido
em varias contradicções, e que ha in-
dicios que bastante o compremetem,
Oxala se esclareça este caso, até
agora envolvido no anisteério, restituido
o preso à liberdade se estã inocente,
ou caindo sobre ele todo o rigor
da lei se as suspeitas se confirmarem.
—pProseguem ativamente as obras da
ponte municipal sobre a ribeira grande
suburbios desta vila.
— Vem-se sentido nos ultimas dias
um calor verdadeiramente asfixiante.
O terimometro marca ordinariamente
36 graus à sombra.
—Deu à luz com muita felecidade
uma criança do sexo feminino a esposa
do secretario da camara d’este concelho
sv. dr. Arthur Maria Romão. Os nossos
parabens aos pais e mil venturas à re-
cem-nascida.
A guerra Continua sendo o assunto
obrigado de: Lodas as conversas. Nós,
partidarios da paz, desejariamos que
uma rajada de hnmanidade varresse os
impetos guerreiros dos estados em lu-
ta, fazendo-lhes compreender que o
sangue de seus filhos vale bem mais
que alguns milhões de ares de terreno
e os lonros que possam orlar a fronte
dos venicedores:>(X:)
Vila de Reis, 1—Temo-nos re-
ferido Dastas vezes à necessidade urgen-
te de tratar da substituição da agua
potavel, preconisando uma exploração
abandante que podesse ser canalisada
para esta vila é proporcionar a todos
os habitantes a tranquilidade e confian-
ça que quasi ninguem tem na que exis-
te pura cousumo publico, por estar in-
quinada.
Com efeito, tal emprebendimento me-
rece-nos uma particular atenção e tem
merecido a simpatia dos nossos leitores.
Varios-alvitres temos nós apresenta-
do e talvez por impraticaveis nenk
deles foi aceite alé hoje. Não desani-
manos por isso, mas desejavamos que
uma experiencia se fizesse, que um pas-
so sequer se desse e, porque não di-
zel’o (?), que todos declarassem guerra
ou enviassem o ultimatum contra o sta-
tu quo aldeão que presenciamos. Feita
a experiencia em um cabrço ou meia
encosta no sitio do Carrascal, suburbios
d’esta vila, onde a captação de aguas
seria abundante, ficava baratissima a
canalisação pela curta distancia que nos
separa daquele sitio. –
Nunca tivemos outros entuitos, abor-
dando este assunto, que não fossem os
de ser ulil à terra que nos serviu de
berço. E porque assim é, só deixaremos
de pugnar pela exploração de aguas e
| sua canalisação para esta vila quando,
nos. convencermos de que nada pode
mos fazer mais n’esse sentido.
—De visita a sua ilustre famila está
nesta vila, acompanhado de sua ex.”*
esposa, O sr. dr. Antonio Rodrigues de
Matos e Silva a quem muito gostosa-
mente cumprimentamos.
—A comissão de Inspeção militar,
que teve logar nesta vila no dia 25 do
mez findo. como noticiamos, era com-
posta dos srs. Luiz d’Albuquerque, te-
nente coronel, dr. Domingos dos Santos
Guerreiro, capitão medico e José Ruivo
da Silva, tenente. D’aqui seguiram para
Proença “Nova.
—Bstiveram na Foz do Codes, a fazer
uso das aguas do rio Zezere, os srs. AlI-
varo Santos, João Crisostomo, padre
Martins Rolo, Joaquim Rolo e José Paulo,
– —Fez hontem anos o menino Rafael
Campino, interessante filho do sr. Joa-
que Nunes Campino d’esta vila.
—Consorciaram-se ha dias a sr.” Ma-
ria dos Aujos Rolo, filha do sr. Praneis-
co Martins Rolo, d’esta vila, e o sr, An-
tonio Lopes Martins, distribuidor dos
correios. Testemunharam o ato o sr. Vi-
cente Batista dos Santos e esposa, por
parte do noivo e o sr. José Gaspar é
Silva e esposa por parte da noiva, De-
sejamos-lhes muitas felicidades.
—bDeve ser aberta ao publico por es-
tes dias a ponte do Codes. Até que em-
fim vamos ter esse inelhoramento a-que
ha muito tempo aspiravamos.
—Paa-se aqui Sentir a falta de trocos,
pedindo providencias a quem competir.
ESTANTE DA OZ DA BEIRA
Recebemos o Almanaque Barato edi-
tado pelo sr. Germano da Silva, de Lis-
boa.
E” uma publicação interessante e ao
alcance de todas as bolsas: Oitenta pa-
ginas de bom humor por um vintem e
ainda com díreilo ao sorteio de vinte
belos e grandes quadros!
Agradecemos o exemplar que nos foi
oferecido € recomendamos aus nossos
leitores o Almanaque Barato à venda
ni spa ianndo d’este semanario.
ANU) NOIO
al
* publicação
ELO Juizo de Direito da
Comarca da Certã, e cur-
torio do escrivão do 1.º ofi-
cio, nos autos de inventario
orfanologico por obito de Antonio
Lopes, que residia no logar da Por-
tela da Lameira, freguesia de Ser-
nache do Bomjardim. em que é in-
ventariante a sua viuva Hedwiges
da Conceição, correm editos de
trinta tas q gontar da o:
publicação do anuncio citando à
coherdeira Maria do Carmo, sol-
teira maior, residente em Lisboa,
em parte incerta, para asistir a
todos os termos até final dos mes-
mo inventario dedusindo n’ele to-
dos os seus direito querendo,
Certã, 28 de Agosto de 1914
O Escrivão
Antonio Augusto Rodrigues
Verifiquei:
E nltini
O Juiz de Direito—Mattozo
COM boa vi-
venda e nos ar-
( ALE vd AR
drogam Pequeno, vende-se.
Trata-se com n notario desta
comarca, Carlos David.
o estabele-
TRESPASSA- E
mais antigo, com fazenda ferragens,
mercearias e miudezas, pelo proprieta-
rio ter outros negócios e não poder estar
átesta. Tem boa clientela e trespassa-so
pelo valor actual das fazendas.
Presta esclarecimentos José Maria
d’Alcobia—SERNACHE DO BOMJARDIM 3
EM 3
@@@ 1 @@@
Praça da Republica— CER TÁ,
TOZ DA BEIRA
ne AEE Sxuva
EEprares todos gs
irabálhos desta arte, para que
Bia grande variedade de material.
Aceitam-se ensconimendas ipara
“o Brazile “Africa.
pr
R. CANDIDO’DOS’REIS —(RRTÃ
J. CARDOSO ;-
ENTES arlificiaes em todos “os
sistemas. Operações sem dor.
R. da Palma, 115, 2.º—Lisboa
NÁDEIRI
le cereijeira em diver-
sas larguras e comprimentos
vende-se, podendo, o préten-
eute dirigir-e a João Rodrigues da SH-
va=”DProviscal. (MARA DONA).
Sora e sr BABA
a com 2 andares e |
lojas sita na Avenida Baima
de Jastos d’esta vila.
7 actar com Possidonio Foa- |
quim Branco, da Mougiheira,
WI AITO-GARO
“Gazoli a, oleos, vazelima, ‘aces-
sorios para bicicietes, tubagem pa-
ra canalisação para agua ‘e “aceti-
Jene.
Montagens prmpietãs de aceti-
lene.
Vendas por preços ereto Ta
-officira de serralharia de
ANTONIO LOPES ROSA
— ==SBRNACHE DO BOMJARDIN— —
“MEMORIA”
HAQUINAS de costura, e
«acessorios. Vendas a pronto
era pre estações. Pedidos ao corres-
;pondente CANTONIO DA SIL-
VA LOURENÇO, com atelier de
-alfaidte.
R. CANDIDO dos REIS — CERTÃ
AVTO-GARASA
MENDES & ALBUQUERQUE
Automoveis d Aluguer, oleos e gazolina.
7 PRAÇA DA REPUBLICA
=—=[GERTA–
) Agua da Foz da Certã
A Agua minero-medicinal da Foz
ê1 Certã apresenta uma composição
chimica que e distingue de todas as ou-
Ess até hoje usadas na lherapeutica.
E” empregada vom segura vantagem
na Diabetes— Dyspepsi ras—Catarros
gastricos, pulr idos ou par “asitarios;—
ms preversões digestivas derivadas
TELHA MARSELHEZA | +
Fabrica de telha tipo «MarsSelheza»,
telhões, tijolo e púcaros para resina.
Preços modicos
potes ao fabricante
JOAQUIM LOPES
CRUZ do FUNDÃO-—CERTÃ
das doenças infecciosas;—na convales:
ceusa das febres graves;—nas atonias
fa icas dos diabeticos, tuberculosos,
ríghticos, etc:;—no gastricismo dos
exgotados pelos excessos on privações,
eic., etc.
Mostra a analyse Batereologica que a
Agua da Foz da Certã, tal como se
ncontra nas garyafas, deve ser co SL
gerada como MICO! icamen
pura não contendo Corpo
tlo, nem nenhuma das especies patho-
gencas que podem existirem. aguas.
Alem d’isso, gosa de uma certa accão
microbicida. O TB. Thyphico,
Diphterico, e Vibrão
cholerico, em pouco tempo v’ella
perdem todos à sua vitalidade, outros
microbios apresen ido porém resistencia |
maior.
A Agua da Foz da Cer tã não tem ga-
zes livres, é limpida, de sabor levemen- |
te acido, muito agradave) quer bebida
pura; quer misturada com vinho.
DEPOSITO GERAL
RUA DOS FANQUEIROS, 84, L*
& TELEPHONE 2168
Pedro Eisteves
Fatos para homensçs “rapa Fo
em todos os Benoros
Etreços Modicos
Ze CAPITAL
MPRESTA-SE 1:5048000
réis, a juro 8 f, “uevida-
mente garantidos.
“N’esta redação se di.
mpreza Vagão 7
o erreirense
003 0s dias, com exceção
dos : .omingos, esta Empresa
terá carr Jira d’auto-omnibus entre
a estar so de Payslvo e ‘n villa da
Cerf”.
A partida da Certã éás 12 horas
perfixas e da estação de Payalvo ús
2 horas
/b CHALET
ende-se um acabado de cons-
truirno Bairro de Santo An-
tonio, com todas as condieções hy-
gienicas, quintal que se presta pa-
ra jardim, terra de cultura e um
poço em exploração de ngua.
Faculta-se o pagamento poden-
do ser de pronto ou a prestações.
Tratar com Carlos dos Santos,
p’esta vila, ou em Coimbra, na
“il Rua Sá da Bandeiry n.º 7a 13.
E DA COMPANHIA TE
ODODODOS DIDO
8, ER ao
SNK Saniaria
“so
é R: Sá da Bradeira, 7113 |
dr LIBRA —
&
& Hateriaes “8 “constrição. Sa
neamento -noderno. Cimento das ,
melhore» marcas. Telha, rés, É
O ladritiro » “izulejos, ete., “éte,
Cal bº raúlica. Fogões, cofres 4
pro” «de fogo ‘e esquentadõres
em – sobre. ‘Canalisações em ferro
e str chumbo. ‘Gazometros “e!
“andieiros.
ua -se instalações de agua, giz
*-ta electricidade. *.-
ESSES
“Esta casa 6a unica -deposhtaria,
“em Coimbra, do ifcotnparive!
CERESIT
“8 thághifico preparado ‘que torna Es
a argamassa absolitamente im- &),
permeavel. Unito preventivo, A
Sea te, HOM
Ra A E rosado do Sinto: sei Da Q é >
seu resultado já ‘conhecido nas
cinco partes do mundo!!!
END. TEL; A SANITÁRIA
Numero ‘ttelefonico 51%
OPOPOPOPOPOLO
aa Soa
su
JÍ CASA COMMERCIAL
— peE—
S
E
à MAXIMO PIRES FRANCO
= sortido de sa de algodão, Já linho
E
E
ã
e seda. Mercearia, ferr:.gêns, quêrquilharias
Papelaria, chapers, guarda-chuvas,
sombrinhas, cordas, tintas, cimento, cera
em velas e em grrimo, tabacos, ete., etc.
AGENCIA DE DIVENSAS CASAS BANCARIAS
crmepenomezaverdrero
Garage /7AUTO-CERTÃ
CS DRS
CAM AILFENO Se CORREIA.
CAutomoveis de aluguer. Reparações, vulcamsações em camaras
d’ar e pneus. Oleos e gazolina.
AA VV
Avenida Baima de Bastos – CERTA
rear Separar
SEGUROS «PROBIDADE»
cinionio Nunes da Bonte
124 aa:
CATELIER D’ALFAZATE
da arte.
“RUA CANDIDO DOS REIS
—CERTÃ=—
g XECUPAM-SE com para
E » feição todos os trabalhos
ANFBAL MARQUES DE SOUSA
Rua de Largo do Corpo Santo, 6, 1.º
LISBOA É
ae Geo rica
FOLHETA detuimentos” para passas
portes, casamentos, baptisados,
“emterros, ete., etc. INFORMAÇÕES ==
| TRANSPORTES = == BMBARQUES de passa-
geiros, mercadorias e bagagens em tos
das as ndo ts terrestres é mariti-
nor os Ao Ceracil a à EEcailam A Eri:
ca, America do? Norte, ete, ele.
Rapidez, Seriedade, Economia.
Presta esoalarecimentos na Certã,
Srugtuoso A dlesan Pires
120000060 0000000600000000€
teriaes de construcção.
“, SERGIO PINA
COMENRTIAL, E INDUSTRIAL
FICINA de marceneiro e estabelecimento de fer-
ragens, louças, vidros, tintas, oleos, vernizes e ma-
ERCEARIA de primeira Eortalida do! vinhos f-
nos, licores, outras bebidas e conservas.
Camas de ferro, lavatorios, louças, malas de viagem, espelhos e baguetos
Caixões, urnas, coróas em diversos tamanhos
e ontros arílgos fanerarios
LARGO FERREIRA RIBEIRO = CERTArílgos fanerarios
LARGO FERREIRA RIBEIRO = CERTA