A Comarca da Sertã nº164 26-10-1939
@@@ 1 @@@
Re lb e
E
—— FUNDADORES —
[= Dr: José-Carlos-Ehrhardt: —
Dr. Angelo Henriques Vidigal
|— António Barata e Sivã —
| Dr. José Barata Corréa e Silva’|
| Eduardo Barata da Silva Corrêa
| iebdomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarrea da Sertã: ke cohpeihos de Sertã |
| Oleiros, Proença» a-fova é Vila de Rey e gi e de Emêndoa e Cardigos (do dia de Mação)
penas g Impresso |
NA |
TIP, PORTELA – FEDAO:
EBuasa a
BRANCO)
TELE PONE-
12 1
26.
OUTUBRO
TE di º
DizEM-N os cam atrdios
res da Sertã e arredores,
verdadeiramente Preochpados
que, êste ano, os seus olivais
voltaram a ser atacados pela
temivel Dacus olede ou môsca
da azeitona, praga que .no
ano findo causou prejúizos
incalculáveis nos olivais do
distrito, instalada de há muio
to em-todos os olivais do País.
A intensidade com que o
nial se manifestou no nosso
distrito aútes da última safra,
levou o engenheiro. agronomo
Região, com. sede em Castelo
Branco, 2. publicar um valio»
nossos lavradores tomarem na |
devida: conta tam sábios con»
selhos.
Supomos que ninguem ti
vesse posto em prática medi.
das para debelar o mal, tam
cérto, é mostrar-se natural ins
clinação para deixar correr
sempre tado ao Deus dará dei-
tando se as mãos à cabeça
quando já não há remédio …
«Do estado publicado o ano
passado (ras º 118) consta o se=
ghinte : Gu
– Normalmente, à Ditas ólege
tem. duas gerações por ano. À |
partir. de meados de Junho, as.
fêmeas da primeira geração
põem os ovos nas azeitonas,
escolhendo de preferência as
das variedades de polpa mais
gorda — Bical e Cordovil. Dos
ovos saem as larvas que se
introduzem na azeitona — a-
brindo galerias onde se acois
tam. Passados 30 ou 40 dias,
as larvas transformam-se nas id
moscas gue põem ovos donde |
saem novas larvas — continua-
doras fieis do trabalho das mãis,
os estragos produzidos por
a azeitona cae.
Sea temperatura no mês de
Outubro é elevada como suce-
deu no presente ano, pode a-
parecer mais uma geração ou
mesmo. duas, no
“Pela descrição feita, vê com |
facilidade o olivicaltor O que
representa para a colheita do
próximio-anouma-azeitona que |-
fica no olival — como ninho que
é de futuras moscas.
“cs também não ignora que,
por-mátores que sejam os cui:
dados, não é possivel colher
tódas as azeitonas.
Por outras paluvras, semena |
te não Mura
a
“0 primeiro tratamento a fas
“2zer-d Dacus oleae é apanhar
cedo as uzeitonas, isto é: co-
lheita temporã.
O segundo consiste em levar
para o olival o gado — sobre
indo carneiros. e porcos — logo
olege.
esta geração são maiores — e tor?
“bate da Dacus olege ?
JIMPRENSA REGIONALISTA
defendendo, , com calor e entu-
siasmo, a fundação. imediata de
um organismo para defôsa dos interôsses
morais o materiais da. Imprensa Regiona-.
lista, ideia incondicionalmente aceita por
uma grande maioria dos pequenos órgãos, |
aos, quais, justamente, cabo a honrosa
missão de seleccionar os valores espiri-
tuais dispersos pelo País e congregar tô-
sê. Maia Pereira, distinto che-|
E “da’ Brigada Técnica a Vi das as fórças tendentes ao progresso das
respectivas regiões, que tanto é dizer à
prosperidade e engrandecimento da Nação.
so estudo sóbre as origens e|
efeito da Dacus oleae, de que penha, hoje, uma função notável, dela ar. |
nos fizemos eco comi o fim dos ‘radiando aquela fórça continua e dirâmi-.
ca que vivifica energias para a realização
‘dos altos ideais de Justiça e aspirações
humanas, escudada no direito. positivo,
aquela fôrga que faz despertar no Homem –
a tendência para o Bem é impede uma
maior perturbação e desvaitameuto da so-
ciedade agitada por ruins paixões.
Não servindo os baixos é ilegitimos:
interêsses, não estando enfaudada à ignó-
Imprensa Regionalista desem-
beis mercâncias, desprezando e calcando
mefistofélicas ambições de individuos ou
grupos de carácter falso e traiçoeiro, des-
– E ha tempo. que « o nosso rdsddo
– Colega «Diário de Coimbra» vem
fraldando, impávida, a bandeira da Ver-
‘dade, acolhendo em sou seio os sãos prin-
‘ cípios sôbre ques assentam as leis impresa»
criptíveis da Honra e do Dever, a Impren-
sa Regionalista constítue uma importan:
tíssima e extraordinária fórça móral ao
danado da Grei e da Nação.
“Se ela vela pelo prestígio da Pátria
luta pelo progresso e bem-estar das regi|
dos que cerve, aponta a Virtude como o
“melhor dom da perfectibilidade humana,
eleva os humildes o fustiga os maus, o que |
lhe falta 6ntão, para melhor se dosempe-
“nhar do papel que a si mesma marcou? .
Unir-se num esfórço comum para.
traçar as directrizos básicas que devem:
guiar e coordenar tôda uma acção ao ser |.
“viço das causas nobres e bem assim à de
fôsa dos seus legítimos. direitos, pois que
| — assente-se bem nisto — ela não pode.
nem deve ter apenas deveres
Entendemos ser obrigação. “nossa
apoiar O «Diário de Coimbra» na sua Dela
| iniciativa e desde já declaramos — consi-
“derando mesmo a nossa pequenez é pouco
“valimento—que para o sen trinbfo contri-
buireémos com o mais sinçero e ardente |
“ entúsiasmo. é
B.. Barata
a seguir à othelia, E, come
preende-se: a azeitona que a
mão do apanhador não colheu |
é comida pelos animais e com
ela— as larvas que mais tar
de se transformam na Ro
Um dia alguém me disse :«A sua terra,
Sem nenhum encanto.
Eº lá da Beira pequenita aldeia,
« Oh! que:terra feial. .«
O terceiro tratamento é cons: Pobre, encravada no sopé da serral
tituido pela aplicação das. cal-.
e mia “ Sevissea minha, — como é diferente!
o Po Tem palacios que vão por esta altura,
Perdoem-nos a curiosidade ; SE
Que tenciona fazer o olivicnl-
Jardins, museus de grande formosura
E ofºrece gosos mil perenementes.
Já prochrow:o sem represen-| E eu respondi-lhe : «Talvez seja ASSimbeçe o
ante na Junta Nacional do | No entanto não hia-terra, para mim,
Azeite para, em conjunto, de. | Tão. Eindo como a minha = o mew torrão!
liberarem sobre o caminho a:
seguir — sobretudo no auxílio
a prestar pela Junta ao: come
– OU supõe que pode, só»
Zinho- arcar com a defesa dos
seus olivais?
Faz ideia do que seja-o tras
tamento da Dacus oleae ?
A branquejar, da serra na colina,
E’ pequenina, bem sei, tão pequenina .
Que cabe toda no meu coração !»
Peso, Maio – 1928
Soneto póstumo” de
-— João-Farinha-da-Silva-
ignora: que todos, todos os
| classe médica e da socieda
ignorância e atrazo mentãb
horripilantes, a resvalar em
olivais, teem de-ser tratados 2
aspira E
mês de Novempro todos
os donos de fornos de cozer
Ipão à. maquia têm de fazer
a sua inscrição, . em forma les
gal, na respectiva Circanscri»
ção da Indústria e Comércio
| Agricolas. De contrário, ticam
sujeitos à demolição ‘dos for
nos e ao ig au nem.
de 500800,
ATÉ ao dia 13 do prósima!:
Novo Engenheiro
“* Agrónomo
No dia 20 do corrente concluiu
o curso de agronomia, com a alta
classificação de 5 valores, O nos:
so amigo sr. António de Azeve-
do: Bártolo Ferreira de: Matos,
simpático rapaz, filho do sr dr.
Bernardo, Ferreira de Matos, de
Lisboa.
Ao novo engenheiro agróno:
mo, como a seu paí, enviamos
“um grande abraço de parabens,
DOENTE |
Continua gravemente doente
-no-hospitat de S. José; em Lis=-
boa, para onde seguiu no dia 14,/
a sr.* D. Carlota Vasconcelos da:
Silva Carreira, de Pedrógão Pe-
queno, esposa do sr. dr. Abel
Carreira; distinto médico oftal-
mologista.
Fazemos os:mais sinceros vos
tos pelo restabelecimento da ilus-
tre. senhora,
sa lápis
a Nourro Mor anil
o resumo da sentença a-
plitada ao célebre bárbeiro de
‘ Sobreira Formosa. Permitin-
se intérvit núm parto com tan
ta decisão e habilidade gue não
teve repugnância em golpear
e berfurar, com uma tes dia
a cabeça do feto.
“Que horror.e que monstruos
sidade /
Os indígenas da Malásia
sentir-seram deshonrados: se
entre éles honvesse selvagem
de tal conformação ! ne
O facto é sintoma aterrador
de degenerescência, de moórbis
dez, de uma insensibilidade
moral que nos choca é envêrs.
gonha como seres humanos e
civilizados.
Pode não ter havido crime
se provon, mas hoúve, sem
dúvida alguma, a infracção dá
lei ou da moral reprovada pes
la consciência, que ofende os
sentimentos ou instintos Jão
turais,
A Justiça den a sua scitséla
ça e não nos compete discutis
la, mas ‘respeitá la, Não a
SL ogSHA
como a Cmtromisedo de impos-.
tores em assuntos de cirurgias
de resultados quási sempre
lâmentáveis e funestos, fiquem
sem rigorosa punição como-se::
impunha para prestigio da
E se entrarmos no âmago.
PO li aos questão ea profundara
mos e examinarmos minucios
samente, depreenderemos que
gem se aproveita da arte. dos
barbeiros sabichões revela 1; a
Ea
tremenda bestialidade.
O: barbeiro pode ser; quanie:
do muito, um sofrivel enfer=,
| meiro.: Mais nada. :
tar
Pot publicada na fóiha ofi-
cial uma portaria que per-
mite ás autoridades adminis
trativas e policiais, Guarda
“Nacional Republicana e Ser-
viços de Fiscalização dos Ore
ganismos Corporativos e de
| Coordenação Económica exi-
seir de todos os-estabelecimens.-
tos Comerciais e industriais
os elementos necessários: a-tim
+ede pôr têrmo a especulações,
Bege) tag
A aliança militar anglo- traná
costurça representa uma
grande vitória diplomática pa-
ra a França e Inglaterra e há
de: contribuir, decididamente,
para ‘a mais rápida: vitória
militar dos. países ocidentais..
porque garante a paz no me-
diterrâneo e reforça a posição
dos aliados contra a Alema-
nha, que perde quási tôda a
sua “influência nos Balcãs. ..,
IcasTELO|
de morte, como de facto, não |IcasTELO|
de morte, como de facto, não |
@@@ 1 @@@
ao
=
Sociedade Portuguesa de Confeitarias | | |
À Comarca da Sertã
HORARIO ANUAL.
Da carreira de Passageiros entre Pigneirô dos Vinhos e Sertã no
“Concessionária: Viação Castanheirense, Ld. – CASTANHEIRA DE PERA
eesceao
28, 80, 4º, 51006: | Cheg | Part. ,
Eigueiro dos Vinhos. . o 18,50
Aldeia Cimeira ..secrcese ces ni “19,05: | 19,05
Sernache do Bomjardim.. e dn 19,30: 19,35
Sertã perene nada Rs RO,55= SE.
SAO, 50, 6. as “e sábados : Cheg Part. a
Sertã cocos. ecsios sie Ss no e E a» 55,155
Sernache do isa nn pegam E DSO | 9,40 *
Aldeia Cimeira.. se sad ines a a dessas 6,05 6,05 .
Figueiró: dos Vinhos. Saddi inté ts 6,20
TABELA DE PREÇOS, DE: “BILHETES SIMPLES .
Figueiró dos Vinhos
1850 Bairrada
– 3800 – 1850 Ponte Bairrada
4850 3800 1550
6800 . 4859 3800…
9800 7:50 6800
lag O
1850 Some
4800 3800 Sertã
ori a Coimbra, 12450; Sertã a Tim,
24950; Sertã a Coimbra (ida e volta) 40450
* CRIANÇAS DE 4:A 140 ANOS PAGAM 1/2 BILHETE
Morango
ão e
tos, Salsa, Lim
E todos os demais dóces da sua indústria
A maior Casa do País, e pn En Darato tende –
‘ Compota, Rebuçados de Musgo e de Frutas,
Rua das Janelas Verdes, 34 a 46 — LISBOA
Bolachas avulso e em pacotes, Xaropes de Capilé, Groseille, e Biscola
Amêndoas, Confeitos, Marmelada, Frutas Cobertas, Oristalizadas, e em
cfelotono 6.2315 .
(1939.
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Norberto Pereira|
Gardíim.
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BEI
– Rua Aurea, 139 2º D: fe
“TELEFONE. 2 111º
LISBOA |»
ANUN GIO
à “1º Publicação E
Por este Juizo e primeira
Secção da Secretaria Judicial,
nos autos de execução Fiscal A:
do Chão, correm éditos de vin-
ultima publicação citando os
* | credores incerios digo os credo
res desconhecidos, para no pra
zo de dez dias findos que sejam
– [Os editos deduzivem o que tive
“rem por conveniente. su
“Sertã, 17 de “Outubro de
Vesiliquei
“O Juizide Direito
“Armando Torres Paulo
“O Chefe de Secção
“José Nunes.
OFICINA DE REPARAÇÕES
Apretrechada com os maquinismos
“| mais modernos.
Agencia da maquina UNDERWOOD
| no distrito de Castelo Branco,
Venda de Maquinas novas e usadas
e acessórios, a pronto e a pi RiaçÕER:
JOSÉ A. COSTA:
Covilhã
>| Mano Lonrenço da sim
ADVO GA D o
ANNE
SER TÁ
AZEITE
ERRA
e e a
delótionado das melhores tapricdades E tegião de
PEDROGÃO PEQUENO – Beira Baixa
UNICOS DEPOSITARIOS
CASA MA c A Ti. s
P. do Brasil-14-C- Tel. 60245
EB. R. dE |
ACIDEZ, Fo Av x “GRAU.
E Sao
LISBOA
1939.
dministrativa que a Fazenda |
| Nacional: move contra Maria-
ana Pinto, viuva, residente na |
— Icidade de Lisboa” na Rua da
Bombarda Numero nove, Réz
te dias a contar da segunda: el
TOUS DE ESAF |
“ANUNCIO
(2. Publicação)
o Doutor Armando Tor-
– res Paulo, Juiz de Di-
reito da Comarca da
Sertã:
“Faz saber que pela segunda
á secção da Secretaria Judicial |.
da comarca da Sertã e nos ter: H
mos dos artigos 864 e 865 do
| Codigo do processo Civil, córrem
“| éditos de vinte dias a contar da |
segunda publicação do. respecii
vo anuncio, citando quaisquer
cred res desconhecidos nos autos
de execução por custas eselos
“| em que são exequente, o Ministe-
mo Público e executado, Fran
[cisco Afonso, viuvo, morador no
lugar da Azinheira, freguesia
* “je concelho de Oleiros, para mo |.
prazo de déz dias depois de fin
do o prazo dos éditos, deduzirem
os seus pedidos de pagamento,
inticando a natureza, montan
te e origem dos seus creditos e
oferecendo logo as provas.
Sertã, It de Outubro. uE
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo.
O. Chefe da 2.º Secção, “
“Angelo Soares Bastos
Ee Lovradores e Agricultores
Plantaí arvores!
“Que vende Antonio José Batis-
nt Melo – LAGO AS-—Coim-
nos seus viveiros as melhores
variedades de Laranjeiras, Oli
veiras, Pereiras, Macieiras, Amei-
xieiras, Videiras, Barbados ame-
ricanos, roseiras. etc. Fornece
plantas fortes a frutificarem no
mais curto espaço de tempo.
Peçam Catálogo n.º 42.
que se envia grátis.
E pda
– (2.º Publicação)
Faz sabér que pela terceira
secção da Secretaria Judicial
desta comarca, correm éditos d
vinte dias, à contar da Segune
da publicação do raspectivo a
nuncio, citando os credores des
Prounenidar para virem dedusi-
os seus. direitus nos qutos de er |
mcução por custas e sêlos, em
que é exequente o Ministério
Público e executados: Manoel
Fernandes e mulher Maria Fa
rinha, proprietários, do lugar
Ido Pereiro, freguesia de Várzea
dos Cavaleiros, desta comarca
Sertã, 10 de no de
1939,
Verifiquei
* O Juiz de Direito
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção; Int.º,
Armando Antonio da Silva
Colo VI SERA
Curso dos Liceus
“0
Instrução Primária
Sernache do Bomjardim
seus direitos nos autos de execu-
| sado, proprietário, da. Sertã e
1939.
Viveirista autorisado. Possue
pa
AFIRMO!
Estrela
GARANTO!
que é no: Eolaunie ahi
Valmôr
Onde se come e fornecem
Serviço esmerado de ce
Rua Actor Taborda
“micílio com mais asseic é economia
Rom petencia, O seu proprietária agradece a visita
do público em geral que será
tratado com todas as atenções pelo pessoal da casa.
‘ ABERTO TODA A NOITE
“AURELIO ANTUNES BARATA
, 2a 24-Tel. 4 1859
almoços « e jantares a ao do-.
zinha com pessoal de
AN UNCIO
Ls CD tocã
Faz se sabêr que pila tercei .
ra secção da Secretaria Judi-.
cial desta comarca, correm édi-:
tos de vinte dias, a contar da :
segunda. piúblicação dêste anun
cio, citando os credores desco
nhecidos para virem deduzir os
ção sumária, em que é exequen
te Celestino Pires Mendes, ca-
executados Joiio Antônio Fidal»
go Junior e mulher. Leonilde
Lopes Branco, agricultôres, da
Fonte “Branca, ad a
Sertã,
Sertã, 12 de Outubro dê
Veriquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paujo
O Chefe da 3.º Secção, int.º,
Armando António da Silva
Diversas propriedades de
terra de semeadura, olivei-
ras, vinhas, pomares com
casas de arrecadação, pa-
lheiros, adegas, lagares e
estábnlos com água para re-
ga, sitos na trega esia do
Cabeçudo.
“Informa-se nesta Re-
daeção.
PROFESSOR
com larga prática de ensino, ex-
plica ensino primário, secundá-
rio (1º e 2º ano), admissão
aos liceus e curso de regentes
escolares.
Dão se informações nesta Ro-
dacção.
– paredes, etc.
Chapas- lisas para tetos. :
Tubos — para água, esgótos, chaminés, etc. :
Chapas—ondulatias de Fi-
bro-cimento para telhados
Pinho
s
Ferreira
Depósitos — para água, azeite e outros líquidos E
“João.
Agente e Depositário :
À: TELBRONE, IS oo
AMARCA REGISTADA).
Anuneio
Ea Publicação =“
on este. uco E Prineiia
| Secção Judicial da Secretaria
Judicial e nos autos de execus
ão Fiscal Administrativa, que
a Fazenda Nacional move con=
tra José. Antonio Dias Junior,
casado, morador no logar da Pe.
derneira, treguesia da Sertã;
correm editos de vinte dias &
contar da segunda e tiltima pus
blicação, citando os credores
desconhecidos para no prazo de
dez dias, findos que sejam os &«
ditos, deduzirem o sew pedido,
indicon.o a natureza, montans
te e origem do seu cr edito, ofê=
recendo logo as provas.
“Sertã, 18. de Outubro de
1939. e
Verifiquei
“o Juiz de Direito
dp ninica Torres Panto –
– O Chefe de Secção
— José Nunes…
Carreira de Gamionetes de Passageiros entre
Concessionária : Companhia Viação Sernache, po
“Sóde — Sernache do Bomlardim Ê
A’s a 5.º e sábados na Cheg.. Part.
Sertã. da 180
Proença- -a- “Nova. Se oo os –
o As 234, 458 e E ‘s feiras Cheg. Part.
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TOMAR.
SERTÃ E PROENÇA-A-NOVA
@@@ 1 @@@
Í
Je
guns talos monográicos |
bro i req guesia do toledo
no (eia do nº 155)
A diligente abelhinha enche o
cortiço quando o tempo corré a
jeito, chupando o suco da enca-
choada-e rócea flor da urge.
“Aqui, quási todo o lavrador é
também apicultor.
Há proprietário que arrecada,
em certos anos, 500 litros do a-
preciado líquido.
‘Apostamos nã média de 5000
litros de mél, com tôdas as pro |
babilidades de ganhar.
‘E tal rendimento poderia ir
atê ao tríplo, se o colmeeiro co- |
nhecesse melhor os segredos do
ofício. –
“nfeliamente: o útil e simpáti-
co insecto não encontra entre os:
habitantes da freguesia, protec-.
– Ção indispensável ao seu. nór
mal desenvolvimento.
“Ao apicultor repugna tudo
que sintetise inovação e as van-
tágens da “colmeia móvel | são
olhadas com indiferença. –
Uma humilde choupana: de
córtiça ralada e pôbre, assente
sôbre pedra lisa, e pronto.
Se o enxame morre nada se
perde; dará ainda rendimento
compativel com o tempo dispen-.
dido: alguma cêra que, por sua
vez, dará alguns «patácos».
“Se tem fome ou necessita de
agasalho de inverno. ninguém
juere saber. :
“Se vinga, dará mais uma, à crés-
tã e novo enxame no mesmo ano
ou no ano seguinte.
– Eis o futuro que espera o sêr
buliçoso, no momento de deixar
a cidade que. atulhara de rique-
zas sem conto.
“ E agora nêste seu outro lar de
miséria e de: imundície, ei-la ou-
tra vez na faina da luta pela vi-
da, “afrontando com arrogância |
ós vendavais do destino.
“Limpa, marca a compasso ave.
nidas e passeios. edifica palácios
e “amontoa tezourôs. .
“Não raras vezes um enxame,
tirado em Março, volta a enxa-
mear em fins de Abril:
Na região predomina: a flor da |
ttze, “mas não constitue único
reservatório à disposição da’la-
boriosa cidade do cortiço,
*-Paredes meias e de mãos da-
pd com a urze, vegeta a raptan- |
“«queiroz», uma das múltiplas
RG do «sargaço», quê
desabrocha. em lindas e mimosas
florinhas, desde fins de Março a
meados de Maio. :
-“Esta flor, rica em mel, enche
os favos até ao trasbôrdo e com
pleta a economia – da. ao
sociedade. |
“Mas o-mês de Maio vai a mais,
de méio, O «monte» está já-pas-
sado e- é preciso proceder, sem
delongas à colheita.
‘Destampada a colmeia, homem
adestrado inunda-de fumo tôda
a habitação e os dourados arrua-
mentos verticais vão passando do
opulento palacete para vasilha
apropriada. Assim se vê a abe-
fhinha, de chotre expoliada dum
terço da sua fortuna. |
E que mortandade de obreiras
no acto da crésta !
+: Que enorme quantidade de ca-.
“dáveres debaixo dos favos, no |
meio do mél e no fundo do re-.
cepiente em que se depositára o |.
* poduto do assalto! |
Sejam muito mais humanos:
senhores apicultores!
-Se, em casos tais, a lei. não
condena o roubo, à “moral é ao:
“Vosso- próprio interesse repugna
O assassinato. |
À incansável abelhinha, em:
fazão dos tais 5000 litros anuais,
ainda que mais razões. não hou-
Neta, merece o olhar misericor- |
dióso de quantos se dedicam a
Indústria apícola.
“si À época di floração (aqui cha-
‘maim-lhe monte) não aparece na |
mesma ocasião, não obstante tra-
tar-se de plantas da-mesma es-
pécie. E
(Continua)
A: Comarca. da, Sertã,
tea pcs a sa a
3.
E
engrandece.
“Certo grau de prosperidade.
A-estrada pára a Boafarinha, e:
“| concelho, iniciativa do:Reverendo P. e Sebastião de Olivei- .
ra Cardoso, cuja. direcção. “este ilustre Sacerdote desem- |
penhou com superior competência é zêlo, veio abrir novos
horisontes para esta aldeia; beneficiando os seis habitan-:’
tes, é aumentar. considerávelmente o seu movimento. co= ‘
mercial, cujos transportes até então se faziam com. -bas-,
“tante dificuldade, : :
colas feminina e masculina, a Casa do
em construção, a. água da mina do Cabeço da Cumiada
que brevemente vai ser canalizada para esta aldeia, etc.,
a etc. Em abonada verdade devemos dizer, que, todos êstes’
melhoramentos, se devem,-aos esforços. do grande beneu :
mérito da nossa terra e. ilustre presidente da Comissão de
melhoramentos, Sfs; Manuel Farinha Portela, que tem sido
“PESO, 14 — Esta freguesia: embora pequena, entrou
numa-fase de desenvolvimento, que bastante a nobilita Co
Com a emigração: tem-se “acentuado bastanté-o ‘seu
“progresso, porque os nossos patricios depois de moureja-=
rem loiigos anos por terras longínquas, regréssam final-
mente à terfa natal, trazendo algumas economias. para
passatem o último quartel da vida junto dos seus. É
Com efeito, quem conheceu esta aldeia há alguns
“anos e aqui volta. hoje, nota que esta freguesia outróra,
pobre e ignorada, tem nos últimos tempos atingido um
“Outros. melhoramentos se têm feito, com º auxílio
= do Estado Novo, tais como» E
“– +O calcetamento-das ruas, os miciHorAionos nas es-
(Noticiario dos mossos correspondentes)
verdadeiramente
E também
que liga à sido do
tanto trabalha é
nossa ua
5 + Í ns ed
“CPE
Povo actualmente.
incansável na direcção dos trabalhos e
na remoção de diliculdades que têm surgido.
* O Pêso pode orgulhar-se de ter, no Sr. Portela, um
acérrimo defensor do seu progresso.
Bem hajam todos os que concorrem para elevar
do Re a terra que lhes serviu de berço.
“Mas isto, ainda não é tudo, E
o pai dos pobres, o protector de infeli-
zes, que vendo-se minados de doença e em precárias cir-
cunstâncias, sugeitos a serem internados num hospital, re-
correm á sua protecção. .B, abaixo -de Deus alguns /a êle]
devema vida, Por isso devemos unir- nos em sua volta,
todos, sem; excepções, coadjuvá-lo na sua obra, e nunca”
nos esquêcermos-dos favores que devemos àquele que
“se sacrifica pelo Rn da
rei
g E
k
v =: No da R: = Esta correspondência não é do nosso prem
‘sado Correspondente do Pêso, mas publicada com O sea
“assentimento. Achamos estranho que no-la enviassem sem
“assinatura e sem pedido de publicação, quando a verdade
“é que nunca nos recusamos a inserir notícias de qualquer
“terra da: Comarca mandada por qualquer pessoa não cor-
“respondente, exigindo-se, somente, que nelas. seja tratado
assunto de interêsse comum.
No “caso -presente trata-se de’um abuso injustificã-
vel,: a ne es es que, dent se poderia ter evitado. –
bunal Colectivo
Em audiência de Tribunal. Co-
em:20-do corrente, Joaquim Men-
des Cardoso, de 21 anos, soltei-
ro, barbeiro, natural do, logar e
residente em Sobreira Formosa,
detido nas. cadeias desta comar-
ca, acusado pelo Ministério Pú
corrente ano, no sítio .denomi-
nado a Cór Carriço, desta co-
marca,
que lhe produziu com uma te-
souras; fazendo- lhe uma larga e
:profunda-incisão na cabeça: quan-
“do chamado
laide Ribeiro, que se encontrava
‘do-se. perito, sem. possui
permitissem fazer, como fez, a |
próprio de profissão. médica; em
‘a quando preguntado em Juízo
sue quaisquer habilitações de en-
fermagem; para.a qual. se exige
curso e diploma. :
“ Condenado: na: pena de “dezoi-|
to mêses de prisão, levando-em:
-conta a já sofrida, – igual. tempo
êste com. os acréscimos: legais,
importância devida aos srs. per
ritos e em 5.000800 de indemni- |
zação a Adelaide Ribeiro.
tee dp
morrendo com a pátria ú
“O «Paris Sairio edited que: um
tamente com 67 oficiais do emérci-
Pragh,
mem todos se devem comparar,’e
feriu morrer-com a-sua pátria. não.
a Inglaterra; ao vêrem-a Polónia
invadida, declarassem que a. de
fenderiam com as armas na mão:
fazendo a guerra a Aleniinha; e
que tó aceitariam a paz depois de
restaurada c a indepêndência da Pos |
lónia e da Checoeslováquia, *
“Seo soubesse, talvez cont nuas-
se a bater.se antes do seu destspex
rado antro a
“(Do Diário: ae Colbie
ao em Cri
lectivo desta comarca respondeu, |
freguesia do Alvito da Beira,
blico de, em 4. de Fevereiro do
“haver voluntariamente
morto o feto; no acto do seu nas- |
“cimento, com o grave ferimento
para observar Áde-
em trabalhos de parto, arrogan-
petencia nem habilitações que lhe
extracção cirúrgica do feto, pra-
ticando, dêste modo, um. acto
6 de Fevereiro do coirente. ano,
sôbre a sua profissão, declarou.
ser enfermeiro, quando não pos-
de multa a 2800 diários; 1.500300.
de imposto. de: justiça, aquela e
Morrendo pela-pátria-.ou |
aviador checo, quando da invasão.
do seu país pelas tropas alemãs, se.
fez “matar por unia explosão jun- | €
to alemão que o haviam intimadóca |
indicar o local’minado do acródros
mo “militar. de” Kel, prógtimo a
Este neto talvez se possa edited. e
ficar de heroicoe demonstra. que. :
especiulmente”. nenhum “checo, ao)
contando que. um dia, a França é |
—
–
pecção Alegrey
ALCUNHAS:
dos têmpos o inveterado costu-
me do povo, que consiste em
alcunhar o seu semelhante.
O esforçado «Lidador», o he:
« roico «Decepado», o destemido
«Sem Pavor», O combatido «Ma-
ta Frades» e tanios outros de
que a história nos fala, são, por
si, expoentes incontestáveis do
que afirmamos,
Vem isto a propósito de uma
veiha e safada gazeta, que O
acaso nos trouxe à mão e donde
respigámos o seguinte: Um fua-
cionário público, no:desempenho.
do seu: cargo, fôra obrigado a.
permanecer úns meses numa pe-
quena, vila da Beira e reparou
quê as aleunhas vicejavam ali.
como cogumelos em terreno de
feição.
“À admiração do homenzinho
Toi crescendo, quando observou
que era mais fácil identificar as
pessõas pela alcunha-do que pe-
lo nome” recebido na pia papas
mal
Por desfastio propôs-se pescar
alcunhas | na vila e. conseguiu.
reúnir o móihinho que submete-;
mos à apreciação dus nossos lei-
| tores e que é como segue : :
Come- e: Dorme; Bad.
Tatulha, -Pintadinho, Papatina,
Pouquita, – “Corta-Couves, Tom-
ba Lobos, Canta Bém, Poula-a-
Poula, Menino Jesus, Chona, Se-
“rafim da Cruz Mimosa. Chato
“Maroto, Forneiro, Lafancha, Em-
| purra, Conde, Juíz da Fome, Bis-
po, Vazupa, Brôas, Choca, Fes:
cata, Má Tripa, Nibó, Rata
Carlóto.- -Choméco, Bolór, Adi-
vinhão, Tanganho, Capõa, Bode,
O Meu Rico Dinheiro, Chorin-
ca, Boi d’Agua, Trangalhadás,
Macarrão, Pai do Céu, Sapo da
Pavatas “Mourelim, Mata-a-Va-
cad: Passo, Topa-a-tudo, Pepi-
no, Pronto, Bolas, Meia Légua,
Bissa, etc.
“Nada “mais dbia: a ap pa
zeta. a a 3
dê Monte César ; E
erpro i
Exame para Regente dê
ignominioso e detestúvel: Hacha,–.
Aquele “destemido “avtador, pre
– Posto de Ensino . nt
à
à Plan aprovada, no exame pas
ta regente de posto-de ensino;
“Mademoiselle Clotilde das Dô-
res e Silva, gentil sobrinha da
to Estêvão (Cabeçudo).
=. bs nossas felicitações.
“Comissão de Censura
de Gasfelo Branco
cberdé de “na noité, ainengosa
, Reémelica, Cuco, Rôla, Tro: |
sr.2 D. Matilde Ferreira, de San-
Este número foi visado pela
e eo ss s
O % E E ess e
B BE
Ea e >
“a,
à AGENDA
Eenha a E ea ea a E ea
Esteve. na Sertão “sr. e
guim:dos Santos, de Lisboa.
— steve no Monte Fundeiro
(Ermida), o sr. António Fa-
rinha, da capital,
—DeS. Torcato ( Guimarâis),
regressou a Lisboa o sr. Ma-
nuel Ramos. .
| —Encontra-senos Carvalhos
— (Casais (Sernache), o sr.
Marcelino da Silva, de Lisboa.
Em, 22. de Outubro, menina
Múna Izabel, filha do sr: Her-
mínio Dias, Quelimane; em 26
Cônego. António Martins da
Silva, Lisboa; em 27, Carlos
queno. e José Serra; em | de
Novembro, Drº D. Maria Emi-
lia Rossi, “Murça; Dr. António
de iMendonça David, Alvaro e
menina Georgina, filha do sr.
António Dias, Etna da La-
od; pu
Parabens,
PE Orar
NECROLOGIA
“No Hospital da Sertã faleceu,
na pretérita sexta. feira, a sr?
Cândida Maria. de 45 anos, re-
| sidente nesta vila, casada com o
sr. António dos Santos, pedreiro.
Era mãi dos srs. José dos Santos,
de Lisboa e Luiz dos Santos,
desta vila irmã dos srs. Joaquim
“Luiz; do Ameal; Domingos Luiz,
“do Casalinho de S:- Facundo e
José Luiz, da -Abegoaria é cu-
nhada do sr. Joaquim dos San-
tos, de Lisboa.
|i- -O Tuneral teve logar no dia se-
Ii guinte com grande acompanha-
mento. :
A tôda’ a família enlutada, de-
: signadamente aos nossos amigos
Srs. Joaquim dos Santos e Do-
mingos Luiz, apresentamos Ssen-
| tidos pêsames,
“ — Faleceu em Coimbra, no dia
20, o nosso presado patrício e
amigo sr. José de Castro Ribei-
ro, de-51 anos de idade, distinto
funcionário da Câmara Munici-
pal dé Lisboa, que há dois anos
se “encontrava no Caramulo em
tratamento da sua abalada:saúde.
Deixa viuva a sr.º D; Etelvina
Martins Ribeiro e era filho do
Sr. José de Castrô Ribeiro, já
falecido e da sr.º D. Maria Ane
tónia Ribeiro, residente na Ser-
tã, ás quais apresentamos senti-
das condolências. o
“pe
BENEFICÊNCIA
la «Comarca», um generoso anó-
nimo entregou-nos 10 litros de
agcite
– Muito agradecidos,
E El
: Vida campestre
– Uma caçada: e dem
caria famosas .
“foi deliciosa,
Aniversários natalícios
de trigo, voam com tanta força
Ferreira Daviá, Pedrógão Pe-
Para os pobres protegidos pes
“NO dia 24, do mês de setembro,
o nosso âmigo Joaquim Nunes
Rodrigues e sua família, foram
para Sarnadas de Ródão, para |
casa de seus pais, fazendo- se
acompanhar dos nossos presados
amigos:
José Ferreira Vidigal, António,
Ferreira Vidigal, Angelo Ferreira É
Vidigal e Artur Ferreira Vidigal, ..
da Várzea Fundeira; Domingos.
Costa, da Várzea Cimeira; José ..
Costa, da Marinha; e Manuel Los –
pes, de Pedrógão Pequeno, a-tim a
«de. realizarem alí uma pescaria.
‘€ uma caçada que tiveram digas
pRos dias 25 e 26. BS ae aa
À pescaria RG junto
“do pitoresco e tradicional:moinho
‘do João Duque, no-rio Ocresa,
havendo: grande abundância: de
peixe, de apetite e. de graça:
que estas horas – recreativas. tra-
Zen cc: :
A. noite passada no-rio Ocresa
havendo menino:
que tirou 2s botas para estar mais:
à vontade-e outros que não as-ti=
taram para saltar melhor. -s
De madrugada já à lampada
Ide São Martinho se extinguira,
mas os figados dos coelhos as-.
Dados e os ovos mexidos: foram.
um óptimo aperitivo. à
“O tiroteio começou e no dia
26 pelas 14 horas contava-se as:
peças abatidas: 23 coelhos, a: des >
| bres e.1 perdiz.
“Começam agora as peripédids
da caça. «Uma só perdiz!»
“Comentam alguns caçadores ao
mesmo tempo: as velhacas não se
deixam aproximar, levantam- -se
sempre longe…-
Mas a graça espirituosa o
amigo Joaquim Duque explica O
caso: é que as perdizes aqui afi-
mentam-se quási exclusivamente”
que as asas afastam o chumbo e”
elas passam tranqiilas, É
Esta presenciamos nós, ao sol
posto, autêntica, porque se assim”
não fôsse, não tinha a graça € 0º
sabôr que depois lhe acharam. —
Uma lebre pára numa limpa, |
no alto dum caminho e dois dos
caçadores discutem: é um cão é
uma lebre, é, e não é,
Ela ouve-os atentamente e por:
último diz-lhe ao meter-se para
o mato tôda satisfeita: êstes bem
se vê que não são cá desta
freguesia!
“Todos se portaram bons caça-‘
dores, mas o primeiro prémio. ««
de consolação, por abatér 6 pe.
ças, pertenceu ao amigo Manuel
Lopes e o segundo ao amigo
Angelo Ferreira, com 5.
“Todos clamam: o Lopes é o.
homem da sorte, os coelhos iam:
ter-lhe ao cano da espingarda. –
O Rodrigues vem abraçar 08
caçadores, e convidá-los para O
almoço que já são horas.
– O José é o último.
“Traz à cinta a perdiz que não
resistiu ao poder tda sua arma
certeira, não contando com “uma
lebre e dois coelhos diz mais
uma vez.
– O Lopes é que teve sorte. a
Mas não admira, agora não
admira, porque êle traz a arma
doseupadrinho P. “Guilherme. se
SR
erure a
Rage Musical;
Na tarde do próximo domité
go, 29, a Filarmónica União Ser
taginense. regida pelo sr. Antós
nio Teixeira, realiza um concêrto
no Adro, o qual, como do costts
me, deverá despertar interêsse
entre a população. . E
ego EB pag
Auxílio á Caixa Escolar
da Sertã
4 Caixa Escolar da Escila
Conde Ferreira, desta vila, rece-
beu 100800 dum amigo da Sertã.
Os professores agtadecem, TeçO=
nhecidos,os,
@@@ 1 @@@
aa
ls
A? memorias de meus
Pais e Irmãos
“A educação de um povo pode |
avaliar-se, em parte, pelo culto |
aos seus mortos.
-A pessoa que viu desaparecer | .
para sempre, junto de si, um en-
te querido e julgou ter cumprido
o’seu dever porque. nêsse mo-
mento, sentiu na face o calor
escaldante de uma lágrima ou,
para dar uma satisfação à socie-
dade usou luto pelo tempo que
elá determina, não é um ser per-
feito. Ra
Desconhece êsse mundo ex-
traordinário e bclo ao qual só a
sensibilidade da alma nos pode
transportar !… so
‘Não – nos referimos, evidente-
mente, à sensibilidade mórbid
que destroi e avilta.
“Referimo-nos, sim, à sensibi-
lidade que fortalece tôdas as par-
ticulas do ser humano; que trans-
mite uma alegria sã definida é
bem equilibrada; que eleva é le-
va-tantas vezes à prática de boas |
e sublimes acções.
O culto e a saiidade pelos mor»
tos é um dever sagrado.
«Saudade é quási a vida de um finado;
E” quási vida, que o sepulcro gera.» (1)
Orar a Deus pelos mortos é
– uma acção cheia de beleza, €
elevação moral; mas não é abso=
lutamente tudo. E” necessário,
também, ir junto das suas se-
pulturas e dar-lhes um pouco da
nossa alma, cuidar, o mais des.
veladamente possivel, desse es-
paço tão pequenino e, sendo pos=.
sivel, cobri-lo de flôres.
E? desolador ver, por Portugal
fora, o abandono dos cemité-
rios! A herva cresce e eleva-se,
alimentada por tantas preciosi-
dades; depois, seca dando um,
aspecto ainda mais triste e vera
gonhoso ! 1…
As caveiras e outros compo- |
nentes de esqueletos rolam sôbre
a terra, impelidos pelos pés des-, .
cuidados, e tantas vezes inocen-
tes dos que ali vão; ou são cons-
tantemente triturados pela enxa-
da do coveiro, que se vê obri-
gado a enterra-los em novas e!
sucessivas sepulturas à falta de
um lugar proprio onde possam
repousar ao abrigo de tantos.
sacrilégios ![ |…
-Há excepções ? Há; mas, nos
que pertencem a povoações rti-
rais, são rarissimas.
As responsabilidades — é in-
dispensável dizê-lo pertencem,
no seu conjunto, ás Juntas de
Freguezias. o,
Mas, ainda assim, se tôdas as
famílias. dos que para lá são le-
vados. soubessem cumprir o-séu
dever, não haveria a lastimar,
tanto abandono ! Ro
Triste atenuante: Há milha-
tes — talvez milhões! — de pes: |.
soas em Portugal que ignoram
serem os mortos merecedores de |.
tantas dedicações depois de bai- |.
xarem à sepultura.
“<A morte, que aos olhos da
gente que não sabe erguer-se
dcima do visivel, é o fim da vi-
da, não passa em verdade de
uma mudança de condição.» (2):
Senhores e Rev. Párocos:
Nas palavras evangelizadoras
que dirigis todos os domingos
aos vossos paroquianos, interca- |
lai,. de tempos a tempos, uma
liçãozinha nêste sentido, instruin-
do-os sobre tão grande dever.
‘* Senhores Professores Primás
rios: Nas lições de moral que
sois obrigados a dar aos alunos,
tão vos esqueçais de lhes incu:
tir veneração pelos mortos.
Que lindo seria se vos dispu-
sesseis a levá-los todos os anos |.
em romagem ao cemitério, em
Dia de Finados |… .
«Os adultos seguir-vosciam o
exemplo e as caveiras que lá re-
pousam transformariam o seu;
Ea
E
Sd
A Comarca da Sertã
“ANS projécteis aéreos atingem o solo com um
O ângulo de queda variável entre 70 e 90.º.
e ” No acto do’ lançamento, a bomba vem
animada de uma determinada velocidade do avião
‘nêsse momento. ; a
Abandonada, porém, à acção da gravidade,
adquire, como se «sabe, uma velocidade sempre
crescente até atingir a terra ou o alvo. E” a resul-
tante das duas velocidades que define a trajéctó-
ria do projéctil, trajectória que afecta a forma
parabólica e que é influenciada pela resistência
do ar. E
A’ velocidade final da bomba é um dos
que ela produz. Pode avaliar se em 250 m/s, pO-
dendo êste valôr ser atingido, e mesmo-ultrapas-
sado, por uma bomba de 100 kg. caindo de uma
altura de 6.000 metros.
O tempo que lhe é necessário para per-
Prevê-se que, no futuro, aquela velocida-
Ide possa ser -excedida quando as bombas pos-
sam ser impulsionadas por qualquer meio, por
foguetes, por exemplo. E” por esta razão que nã
Rússia se entra em linha de conta com uma ve-
abrigos de proteção contra ataques aéreos. .
OS aviões
espécies:
o a)–explosivas, de 10 a 2.000 kg.
” b)—de gás, de 10 a 50 kg. e
) —incendiárias, de 5 a 10 kg, podendo
– 2.000 2:3.000.º
– E? também de considerar à possibilidade
de utilização de culturas microbianas, propaga-
– doras de doenças infecciosas. ea
“As bombas aéreas produzem efeitos aná-
(logos aos dos projécteis da artilhária terrestre,
ajsaber:
| a a) —efeitos de choque e penetração.
* B) eleitos de explosão. é
c)—efeitos de sôpro.
a) efeitos incendiários.
ej—efeitos fisiológicos.
– À acção demolidora das bombas é bas-
tante superior à dos projécteis de artilharia de
“igual pêso, visto poderem receber muito maior
carga de explosivo (duas a três vezes mais).
– O. efeito produzido pelas bombas lança-
das por aviões é devido em primeiro logar, à
fórça viva de que vêm animadas ao atingir o al- |
! vo; os outros efeitos dependem do seu conteudo,
explosivas de que são portadoras, .
“Às bombas que contém explosivos reben-
tam na ocasião em que atingem o alvo, chamane
do-se por isso bombas explosivas, as
+ E? com elas que se efectuam os bombar-
deamentos das pontes, gares de caminho de fer-
ro, abrigos, edificações importantes, etc. –
espa mo
factores mais importantes no estudo dos efeitos
‘correr o seu trajecto é de cêrca de 38 segundos..
locidade de chegada de 450 m/s do cálculo dos |
podem lárigar bombas de 3
“Ou seja do gás e das matérias incendiárias ou |
“Defesa passiva das populações civis contra os ataques abreos
Conferência proferida em 9 de Outubro de 1937 pelo capitão Eduardo
Ventura Reimão, no Alentejano, por iniciativa do Grémio Técnico
Português — (Especial para a «Comarca da Sertã»)
II | 7
á (CONTINUAÇÃO)
luena (trotil), composto quimico de formula C”
FRANSO!.
As bombas exptosivas de 50 a 2 000. kg.
podem ser de paredes delgadas ou de paredes |
exprssas. Ás primeiras contêm, em explosivo, |
cêrca de 55º/, do seu pêso total, enquanto que
nas segundas o pêso do explosivo não ultrapassa
“geralmente 34º. Hs
No momento do choque ou imediatamente
“a êle, a matéria explosiva transforma-se em gás,
cuja pressão pode atingir a ordem dos
100.000 kg./cm.2.. Ra
Esta pressão destroe o invólucro da bom-
ba e projecta os seus estilhaços, bem como os
fragmentos da massa atingida, em todas as di-
| recções. Além disso, produz-se simultaneamente
uma vibração do ar que se manifesta por pres-|
. sões e sub-pressões com alternativas excessiva-
mente rápidas propagando-se os gases deleté-
rios. provocados pela explosão. O próprio solo
treme nas imediações do local em que se produz
a explosão. .. RE gd a
Por vezes o choque da bomba chega a
: produzir incêndios.
Suponhamos que é um abrigo o ponto vi-
sado e atingido.
Para que haja desvio da bomba é neces-
| sária uma inclinação mínima de 60.º sôbré a ho-
* risontal; o projéctil atingirá assim à cobertura do
abrigo, que supomos ser de betão armado, com
. uma incidência de 30.º%, .
Vejamos como as coisas se passam :
“Quando a bomba atinge o alvo, exerce
– sôbre êle uma forte pressão, à qual se põe umã
: mae o co ly resistencia igual. Na hipótese da cobertura do
‘ desenvolver temperaturas compreendidas de .
abrigo ter espessura suficiente para não ser atra-
– vessada, a bomba penetra na matéria e esmaga a,
fazendo uma abertura que afecta geralmente a
forma de um funil. ERA
Na ocasião do choque, o projéctil está ani-
| mado de uma grande fôrça viva que, por um la-
do, é transmitida ao betão arruinado por efeito
‘ da percussão e que, por outro lado, se transfor=
ma em energia. térmica. O betão fragmenta se,
dispersando-se os fragmentos no sentido oposto
ao do choque, tal como sucede quando se per-.
cute uma massa de betão com um ponteiro.
A’ medida que o projéctil penetra no bes
– tão a sua energia diminue, à compressão devida
‘ ao: projéctil reparte-se sôbre uma massa maior,
os fragmentos repelidos tornam-se cada vez mais
: pequenos, até que, finalmente, cessa à penetra-
ção e se forma o funil. o is
Durante a formação do funil são as resis-
| tências do betão à tracção é à compressão que
desempenham um papel decisivo.
A profundidade da penetração da bomba
“é função da sua forma, pêso e diâmetro, da re-
sistencia à penetração da massa atingida e da
velocidade. Numa massa homogénea, o funil pro-
duzido pela bomba apresenta sensivelmente a
forma cónica, com um ângulo no vértice cons-
tante, sendo o ráio da base igual a duas vezes
“aaltura. Assim, uma bomba que produza, pelo
seu rebentamento, um funil de 30 metros de diã-
“metro, penetrará no terreno até úma profundi-|
E | dade de 7,50 m. e
” São carregadas geralmente com trinitrotos |
(Continua).
[Campanha
obstante estar afastado ha tantos |
AGRESSÃO
“Por uma questão de copos de
vinho, no dia de feira, 15 do
corrente, Delfina de Jesus Tava-
| tes, casada, taberneira, residente
à Ponte da Carvalha (Sertã),
agrediu, com uma garrafa, Joas
quim Pedro, casado, de 62 anos,
trabalhador, da Albergaria, fre-
guesia da Cumeada, deixando-o
bastante ferido na cabeça.
. Pói enviada’a Juízo.
ternura e 4s suas almas lança
riam, lá ao Ceu, sobre todos, às
| suas melhores bênçãos.
Lisboa, Outubro 1939.
Artur Farinha da Silva
“. (1) — Fernando À. É, Caldeira =
f Poesia. ar
(2) — Dr. Antonio G, E. de Vascorn=
– Arraldo Francisco Ribeiro
Depois de uma curta demora
no Continente, de visita a sua
família e amigos, que muitos
tem nesta terra, embarca depois
de âmanhã 28, no vapor «Lou-
renço Marques», de regresso à
Africa Oriental, O nosso presado
‘patrício e bom amigo sr. Arnial-
do Francisco Ribeiro, a quem
motivos imprevistos obstaram a
que fizesse maior permanência
entre nós, como todos desejáva-
. projectos. Assim, mal teve tempo
“ saúde e fazer a cura de repouso
à que tinha direito, depois de um
| aturado período de intenso labor
i nas plagas africanas.
Rapaz de carácter e de incon-
fcussa honestidade, activo, em-
‘ preendedor, de grande modéstia, |
À Arnaldo Ribeiro horta a colónia
| sertaginense em terras de Mo-
“çambique e pode afirmar-se que
mos é segundo os seus próprios
idé tratar convenientemente da |
anos daqui, nunca esquece a fa-
mília, a quem dedica tôda a pro-
tecção e desvêlo ea Sertã tem
elevada cota parte em suas afei-
ções, não esquecendo o seu pro=
gresso e bem-estar, as colectivio
dades e os pobrezinhos.
“Citar exemplos, seria: ofuscar
o merecimento da sua acção be-
neficente e calcar a modéstia e
desinterêsse em tudo que tem
feno a
– Desejamos, ao. nosso amigo,
‘boa viagem e tôdas as prospes
iridades de que é digno.
o OO IO
FUTEBOL
Consta-nos, à hora que escre-
vemos, dever realizar-se no pró
ximo domingo, no campo de
jogos local, um desafio de fute-
‘ bol entre o grupo da Escola In-
| dustrial Jacome Ratton, de To-
mar e a «Académica», da Sertã,
: reinando grande entusiasmo no
clássico é sinistro sorriso numa , celos, lente da Faculdade de Teologia. êle gosa a estima sincera dos | nosso meio desportivo pela pos-
expressão cheia de gratidão é Os Mortos Vivem. Diseursp-2-Xi»908 jseus conterráricos . porque, não sibilidade daquele encontro.
Os «Dias da família» que es-
tão anunciados para esta semana
e que deverão ser encerrados com
‘uma sessão solene no Teatro, no
próximo dia 29, deverão desper-
tar o interêsse de tôdas as pes-
soas de bem. nos e
cumpre dignamente a sua missão –
na terra, e guerra de morte, a tu-
do o que ameaça comprometer. a –
sua vida ou derruir os seus ali-
cerces! : À
saneamento e recristianização da
Família que tem percorrido Pora.
tugal de norte a sul vai chegar
até nós. Devemos acolhê-lo com
simpatia pois êle é de molde a-
fazer estreitar os vínculos sagra- |
dos da família, tão sériamente
ameaçada e vem dar-lhe como
a despeito de tôdas as correntes
contrárias, a família assente sô
| bre bases sólidas que só a vida.
cristã lhe concede possa, apoia
da nêsse esteio, singrar de fronte:
que é a vida de hoje | ia
– Quais são os-meios de que
lia?
Em primeiro logar:
aos jóvens e o terceiro à in=
fância. .
recristianizar a família.
‘gnas de imitação.
Mais de família e:
tre as mais pobres, de descene
ternais, enxovais para os filhos
mais pequeninos. toa
“quena oferta doutros que se ena.
contram em boa situação,
– Crianças bafejadas pelos mis
jir levar à outros pequeninos,-a:
sua abtindância.
gesto de caridade, queira enviage
-nos o que a sua bondade lhe
inspirar, que nêstes dias será co=
locado nas mãos de famílias ques
das e cristãs, pedirão a Deus
que converta em’ bênçãos para os:
benfeitores todos os donativos
por mais pequeninos que sejam.
-Não se trata de dar muito:
Trata se apenas de honrar a fãs
|mília que vive em mais dificul=
dades, e de assim a estimular no.
desempenho da sua missão. |
M.
N, da R— Qualquer donativo, para!
o fim em vista, pode ser enviado à.
Administração dêste semanário, é
Aviso Convocatório
Para os cumprimentos do
artigo XXX do código sida
ministrativo, são convocaa:
dos, os Ex.”“ vogais do cons.
selho municipal do concelho
da Sorta’ para a sessão ots
dinaria a realisar no dia 2
do proximo mês do Novem-
bro pelas 13 horas, no salão
nobre do edificio dos Paços
do Conselho. | E
Serta, 24 de Outubro de
1989. | a
O Presidente da Catra-
ra — Carlos Martins.
?
Honra e glória à família que:
Este movimento em prol do
que uma nova vida para que,
erguida, nêste mar encapelado
lança mão a câmpanha da fami
– Nas práticas do tríduo prengs:
ratório e nas confe’ências do úls:
timo dia se exporão os meios de
Nalguns centros tem juntado à
oração e à palavra, práticas de
caridade muito louváveis e di=’
escolhidas en-
dência mais numerosa e que mes:
lhor cumprem os seus deveres
têm recebido doutras mãos ma-:
Chefes ce família mais pobres;
|mas honrados e trabalhadores,
recebem com agrado uma pes
mos € carinhos dos pais, podem.
quem tudo falta, uma parcela da
Quem quizer associar-se a êste:
sendo pobrezinhas, mas honra.
Oração pela santificação das:
famílias, consagrando o primeiro,
dia aos pais e mãis, o segundo:
daodao