Voz do Povo nº126 27-04-1913

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De “Ano

DIRECTOR

Avgnasto Tlodrignes

Administrador
ZEFERINO LUCAS

Editor

Luiz Domingues da Silva Dias

Assinaturas
tjzoo. Semestre…

Para o Brazil.
Pago adiantadamente

 

Não se restituem os originaes

“Interesses locaes

Concluida a demolição da ve-
lha casa da Praça, começaram,
na pasada segunda feira, Os tra-
balhos da construção do novo
edificio do Club-Theatro.

E” com o mais vivo prazer

que damos esta agradavel noticia |

aos nossos leitores, todos eles de-

certo, subscritores dessa obra |
patriotica, de que tanto nos orgu- |

lhamos. :

Ainda ha pouco, tendo diante

de nós a planta do novo edificio
obsequioso trabalho do nosso
ilustre amigo Tasso de Figueire-
do, nos desvanecemos, olhando-
a e fazendo ideia da elegancia
de linhas da nova construção,
do seu conforto, das suas como-
didades.

Logo que nos seja possivel fa-
remos uma redução zincografa-
da da, planta, para que publican-
do-a-aqui os nossos leitores que
moirejam longe da sua patria,
possam fazer ideia do edificio
que a sua generosidade e o seu
patriotismo vão fazer levantar.

Agora que a construção vae
entrar n’um periodo de intensa
actividade é ocasião daqueles
dos nossos patrícios que ainda
não tenham podido inscrever-se
na subscrição, o façam sem de-
mora, para se apurar definitiva
e brevemente qual a quantia de
que a comissão pode dispôr.

Todos os que se interessam
por esta terra podem estar cer-
tos de que os seus amigos não
descançam. :

Ao mesmo tempo que tão de-
dicamente se trabalha para le-
var a cabo, dentro do mais cur-
to praso de tenpo que seja pos-
sivel, a construção do novo e be-
lo edifício do Club-Teatro, em-
pregam-se os esforços para obter
a aprovação do projeto do ca-
minho de ferro do Entroncamen-
to á Certã. Por uma noticia que
aqui publicámos, vitam os nossos
leitores que o deputado por este
circulo, sr. Americo Olavo, mais
uma vez advogou a nossa causa
na camara dos deputados.

Todos nós sabemos quanto
interesse os nossos representan-
tes parlamentares pôem na apro-
vação desse projeto de lei, que
alem de servir esta região, satis-
faz a uma necessidade publica e
a uma conveniencia nacional.
Confiamos em que a atual legis-
latura não será encerrada sem

600 rs.
5ypooo réis (fracos)

 

 

esse projeto receber a aprova-
ção que merece.

Todos nós portuguezes, deve-
mos ter esperança de que me-
lhorem, muito em breve, as cir-
cunstancias do paiz, de forma a
premitirem que se possa apre-
sentar outras reclamações tão

justas como d’urgente satisfação. |
Entre elas, destaca-se sobrema- |

neira, a estrada de Belver a qual

não podemos nem devemos es- |

quecer.

Continuamos, pois, a traba-
lhar esforçadamente pela nossa
terra, cooperando, ao mesmo

tempo, no levantamento material |

do paiz,-sem o qual muitas das
nossas legitimas aspirações são
irrealisaveis.

Vintem preventivo

Recebemos, em folheto, o relato-
rio e parecer das comissões d’anali-
se d’escrituração e revisora de con-
tas e breve explicação da ideia que
presidiu á fundação do Vintem pre-
ventivo.,

Sabendo, como sabiamos, que á
frente d’aquela prestimosa associa-
ção estava o seu dedicado fundador
o nosso querido amigo, sr. Martns
Cardoso, não precisavamos ler o
seu folheto para estar absolutamen-
te convencidos da correcção exem-
plar dos seus corpos dirigentes.

Lemos, não obstante, a exclare-
cida exposição dêsse folheto e da
sua leitura, que não podia modificar
o nosso juizo, ficou-nos apenas a do-
lorosa impressão dos factos que mo-
tivaram a” sua publicação, lamentan-
do muito que taes factos se podes-
sem tornar possiveis.

E’ triste que só agora, depois do
triunfo assegurado, haja quem te-
nha tanto interesse em interferir na
administração d’aquela associação.

Nos tempos dificeis que se suce-
deram à sua fundação não houve,
com certeza, tantos patriotas que
quizessem colaborar com os seus
dedicados fundadores, e correr os
mesmos riscos.

 

ERR Rat
CIRIACO SANTOS

Foi nomeado para exercer interi-
namente as funções de administra-
dor dêste concelho, em quanto se
conservar de licença o magistrado
efectivo, aquele nosso presado ami-
go e antigo republicano.

-— tm

O ilustre presidente do ministerio,
dr, Afonso Costa, apresentou ha
dias um projecto de lei, cuja doutri-
na salutar deve produzir magnifico
resultado. Tem por fim dificultar os
creditos especiais e transferencias
de verbas, de capitulo para capitu-
lo, a que constante e abusivamente
se recorria,

Certã, E de

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
Rua Candido dos Reis

CERTÃ
Tipografia Leiriense — LEIRIA

Propriciade da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL

 

 

abril de 1915

 

 

FACTOS E BOATOS

Projecto do jogo

 

Por grande maioria, foi regeitado
na camara dos deputados, o proje-
cto da regulamentação do jogo, vin-
do do Senado,

Somos declaradamente por essa
regulamentação, não só em prínci-
pios, mas atendendo ainda ás cir-
cunstancias especiais do nosso paiz.

Porem, desde que o governo fez
questão ministerial d’esse | projecto,
entendemos tambem que preferivel
seria regeita-lo a sujeitarmo-nos ás
consequencias d’uma crise, aberta
n’uma ocasião tão intempestiva.

— ato —

Começaram já as audiencias ge-
raes no corrente trimestre.

Consta-nos que serão ainda sub-
metidos a julgamento Joaquim Mo-
reira Barbedo, o Navalhas, e Joa-
quim, Carvalho.

——— Q0009€-—

Já regressou ao districto, o ilus-

-tre-governador civil, sr. dr. Gastão

Correia Mendes.
——— —opiapice—— — —

Dr. José Antonio Vasco de
Mascarenhas

Faleceu em Beja o sr. dr. José
Antonio Vasco de Mascarenhas, pro-
fessor do liceu daquela cidade alem-
tejana. O seu passamento produziu
dolorosa impressão.

Era o saudoso extinto natural de
Faro, filho de José Soares Mascare-
nhas e de D. Maria Francisca Mas
carenhas. O funeral foi bastante
concorrido. Á

aa e GOA) Gerente
Carreira d’automoveis

Começou no dia 19 do corrente o
serviço de carreira d automoveis en-
tre esta vila e a estação de Paialvo.

As viagens teem sido magníficas,
em comodidade e em tempo gasto,

Como já dissémos o carro parte
de Paialvo nas noites de 3.º e saba-
do, partindo d’aqui para aquela es-
tação na tande dos mesmos dias,

———= 3 OU —=———

Mudança de mercados

Pelos motivos que constam do ex-
tracto da sessão da comissão muni-
cipal d’este concelho, que n’outro
logar publicamos, foi de novo res-
tabelecido o antigo mercado de sa-
bado, e substituido o de 5.º feira por
um à 4.º feira.

O mercado mensal de gados pas-
sa a ser no primeiro sabado.

Estas resoluções começam a exe-

cutar-se no dia 4 do proximo junho.

Rae DIO fe

Planta da vila

O sr. José de Noronha, conductor
d’obras publicas, em Tomar, come-
cou já com os trabalhos de levanta-
mento da planta da vila, o que re-
presentaya uma urgente necessidade,

 

 

 

Anuncios

Na 3.º e 4.º paginas, cada linha….. 3o rs.
N’outro logar, preco convencional

 

 

Anunciam-se publicações de que se receba

um exemplar

Benemerencia

Por intermedio do nosso presado
assinante, sr. Albano Ricardo Ma-
teus Ferreira, sua cunhada, sr.* D.
Elisa Julia- de Costro Ferreira, en-
trou já no cofre da Misericordia d’es-
ta vila, com o seu valioso donativo
de 1ooibçoo réis, com que tão gene-
sosamente concorre, desde muitos
anos, para as despezas do hospital.

Foi seu falecido marido, o dedi-
cado – certagin;nse José Ricardo de
Castro Ferreira, quem expontanca-
“mente teve tão generosa iniciativa,
que a sua viuva tem honrado tão no-
bremente. . .

Actos d’estes, são dos que não po-
dem esquecer se. É

——D0C»—
Americo Olavo

Está de luto pelo falecimento de
sua avó o nosso ilustre correligiona-
rio e bom amigo, sr. tenente Ame-
rico Olavo.

Sentidos pezames.

ESEC

No: passeio do Adro, tocou no pas-
sado domingo a filarmonica Patrio-
ta Certaginense.

A execução do programa foi mui-
to apreciada.

— 8 A ER E pe
Pela instrução

Tendo sido já aprovado pelo Se-
nado que a promoção dos professo-
res passe novamente a fazer-se co-
mo antigamente, ou seja pelo tem-
po de bom servico e não por vagas,
como se determinava no decreto de

“209 de março de 1911, muito seria

para apreciar que logo que na Ca-
mara dos Deputados seja aprovada
tal modificação se permitisse imedia-
tamente a colocação de todos que a
isso teem direito na classe a que de-
vem pertencer pelo seu tempo-de
serviço e com os vencimentos da ta-
bela determinada no mesmo decre-
to, e isto porque ha até muitos que
tinham já aprovado com parecer fa-
voravel o processo dasua promoção.

O aumento de vencimentos, tam-
bem já aprovado pelo Senado, só se
tornará efectivo para todos os pro-
fessores, depois de passado um ano
da sua aprovação e no caso de as
camaras municipaes poderem arcar
com o acrescimo de despeza, com-
pensado pelo imposto que são auto-
risadas a lançar.

— Estão a concurso as escolas das
freguezias da Fundada, concelho de
Vila de Rei, e Figueiredo, concelho
da Certã.

—A Junta de Paroquia da fregue-
zia da Certã pediu ao governo a
construção d’uma escola na povoa-
cão da Passaria, responsabilisando-
se por metade do seu custo,

Ee
Imprensa
Recebemos a visita do nosso pre-

sado colega Jornal d”Arganil, a
quem cumprimentamos,primentamos,

 

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* Proença-a-Nova, 18.

A «Festa da Arvore» e uma
recita infantil

O preterito dia 13 foi um dia de
festa para as crianças de Proença-a-
Nova. Para as crianças e para nós
todos os que part cipámos da sua sin-
gela alegria. ,

O riso das crianças é- como um
botão de rosa orvalhado pelos rócios
da manhã, Encanta, conforta e
perfuma. Inunda a alma de mocida-
de e de paz, de amor e esperança.
Eu amo as crianças. Este amor é o
unico sinal da minha vocação peda-
gogica, —. »

Levam-me os anos os cabêlos e
as ilusões, mas intensifica-se cada
vez mais este amor que parece ser
o refugio onde me acolho para me
retemperar das fadigas do espirito.
Regresso sempre do meio das crian-
ças com saudades. As suas alegrias
a florir esperanças despertam-me a
fé no futuro. Alentam-me, estima-
lam-me, º 24

Sou como o ancião vergado pelos
anos e pelos trabalhos, que se sen-
te rejuvenescer nos brinquedos ‘e ale-
grias dos seus pequeninos netos:

Vim de Proença-a-Nova cheio: de
optimismos. E o meu espirito evoca
uma festa semelhante a que assisti,
faz agora dois anos, em Vila Pouca
d’A guiar, em Traz-0s-Montes. A ma-
nhã tinha sido de tempestade e caía
ainda uma chuva miudinha, fria, im-
pertinente. Mas era impossivel con-
ter a anciedade das crianças e lá
fomos todos, em cortejo, para. a
praça ampla. Em breve o grande es-
paço ficou apinhado de gente

A” noite houve recita infantil. Ti-
vémos de sortear os camarotes. O
teatro estava literalmente cheio, ape-
sar de se ter elevado muito o preço
dos bilhetes, Foi um entusiasmo lou-
co. E professores é crianças viémos
todos carregados de flôres, E naque-
le vale p’toresco, quasíi à entrada do
polo norte como eu dizia, sempre
açoutado. por um: vento-frio que. si-
bilava por cima dos telhados e solu-
çava gemidos nos pinheiros das en-
costas, não havia pela escola a geli-
da indiferença que muitas vezes ve-
mos pelas regiões mais temperadas
do sul, S

Em Proença-a-Nova tambem as-
sim foi, áparte a menor expansibili-
dade e circunstancias economicas do
meio. A «Festa da Arvore» foi con-
corridissima. Aqu le povo parecia
não ser o mesmo do ano passado.
Crêr-se-ia ter despertado para a
compreensão do acto que se reali-
sou,

As crianças, acompanhadas de
muitas centenas de pessoas e da fi-
larmonica, com a bandeira nacional
tremulando ao vento e o seu estan-
darte de sêda, cantando a «Semen-
teira» e o «Hino da Arvore», for-
mavam um cortejo agradabilissimo.
Lá em cima, em S. Bartolomeu, lo-
cal destinado á plantação das arvo-
res, O professor sr. Albano Barreto,
num elegante discurso explica-lhes
os motivos daquela festa. Fala a se-
guir o sr. Carlos Martins. Toma pa-
ta tema do seu discurso a escola e
a patria, Foi um discurso como te-
nho ouvido poucos. Teve imagens
sublimes, conceitos elevadissimos
Parecia iluminado, inspirado. E na
sua linguagem quente e vibratil, fa-
cil, arrojada, obrigava-nos a inter-
rompê-lo quasi ao fim de cada frase.

No fim da plantação tambem me
foi forçoso usar da palavra, para
que’o meu silencio não fosse toma-
do à conta de indiferença, Mas fi-lo
constrangido, conscio de que ia lan-

car uma sombra no brilho daquela

festa.

Na escola do sexo masculino foi
depois servido ás crianças um pe-
queno lunch, falando ainda, e muito

anterior.

 

 

“VOZ DO POVO

bem, o sr. professor das Cimadas,

Joaquim Dias. .
*

Á noite houve recita infantil, de-
vida aos esforços do sr. Albano
Barreto, coadjuvado pela sr.º D. Sa-
ra Cavalheiro e Domingos Luis de
“Almeida. No teatro mal se respira-
va pela grande quantidade de gen-
te. Abriu o espectaculo por umas
canções simples, alegres, infantis,
maravilhosamente ensaiadas. E o
exito da recita estava feito. Aquelas
musicas ligeiras, traduzidas nas vo-
zes frescas, alegres, cristalinas “das
crianças, puzeram tanto enlevo e
poesia na alma de todos os especta-
dores, que toda a recita não foi se-
não um aplauso. ; Aa

Verdade seja que a representação
das comedias infantis foi de molde
a não prejudicar o efeito da musica,
e que é merecedor de todos os elo-
gios e de felicitações o sr. Albano
Barreto, que assim viu compensa-
dos tantos trabalhos e canceiras.

E naquele fatídico dia 13 nem uma
só nota discordante, .

ie CA DAR Dream
“Emigrantes

Pelo Consul português em Tan-
ger foi comunicado a todas as auto-
ridades do .n sso país para se tor-
nar bem publico que ‘a corrente
emigratoria que ultimamente se tem
encaminhado para: ali, não tem ra-
são de ser porque os individuos
analfabetos e sem oficio não obtem
ali colocação, obrigando depois ás
despezas de repatriação, e que mes-
mo os que tem qualquer oficio, co-
mo seja o de pedreiro ou carpintei-
ro só devem para ali embarcar
desde que tenham contractos devi-
damente firmados.

——— SC ECEA RCE Re ———

PELO TRIBUNAL

Foram julgados em audiencia de

juri, José Nunes Correia e Joaguim |

Ferreira, acusados do crime de ofen-
sas corporaes de que resultou a
morte.

Defensores dos réos eram Os sts.
drs. Abilio Marçal e Farinha Tava-
res. e

As respostas dos jurados habili-
taram o sr. juiz presidente a lavrar
sentença, condenando os réos numa
pena correcional. ab

—No dia 22, em audiencia de po-
licia correcional, foram julgados os
srs. Padre José Adriano dOliveira
Braz, Padre Antonio José da Silva
Serra, e Padre Elias Simões da Sil-
va, acusados de transgressão da Lei
da Separação.

Foi, seu defensor o sr. dr. Alba-
no Lourenço da Silva, terminando
o julgamento pela absolvição dos
acusados.

—— ORE —

INTERESSES DA COMARCA

O nosso colega 4 Patria Nova,
de Castelo Branco, trata desenvol-
vidamente da conveniencia da con-
clusão da estrada n.º 56, entre Ro-
dam a Proença.

Havemos de nos referir ao assun-
to, que bem o merece.

——— << DOVIC> ————
Pela Camara

Sessão de 23

Sob a presidencia do sr, Zeferino
Lucas e assistencia dos vereadores
srs. Luiz Domingues, Nunes de Fi-
gueiredo e Henrique Moura.

Lida e aprovada a acta da sessão

EXPEDIENTE

— Qficio n.º 325 de 19 do corren-
te do Ministerio das Finanças, Di-
recção (Geral das Contribuições e
Impostos, comunicando que por des-

 

pacho ministerial de 14 do corren-
te, exarado sob informação da 2.º
Repartição da Direcção Geral de
Contabilidade Publica, foi indeferi
do o requerimento désta Camara
de 29 de janeiro ultimo, relativo ás

| rendas da casa desde que esteve

instalada a Repartição de Finanças
e-está ainda a Tesouraria da Fazen-
da Publica, Ficou sobre a mesa pa-
ra se resolver na proxima sessão.

— Ofício n.º 63 do Governo Civil
para que a divida á administração
do Hospital de S. José da quantia
de rI4ibioo réis proveniente do ex-
cesso da quota no ano de 1912, se-
ja incluida em orçamento suplemen-
tar, visto ter sido já aprovado o or-
camento ordinario. O sr. presidente
informou ter respondido que há anos
a Camara reclamou para que nos
orçamentos ordinarios se incluissem
às verbas para pagamento daqueles
excessos referentes ao ano anterior
o que lhe foi concedido o que’ até
hoje-se tem praticado, ea não ser
assim dar-se-ha um desiquilibrio fi-
naeceiro no municipio, tão agravado
com O aumento de despezas e as
suas receitas cada vez mais cercea-
das e aínda com a agravante de
ter recebido sómente desde janeiro
até esta data uma parte dos seus
impostos indirectos. A camara apro-
vou esta resolução.

—Oficio n.º 41 de 19 d’abril da
Camara da Golegã, pedindo a afi-
xação duns editaes, inteirada, man-
dando satisfazer. ;

« —Oficio n.º 64 do Governo Civil
enviando os modelos que deverão
ser adotados na construção de edi-
ficios escolares, em vista do pedido
por esta Camara feito em 29 de
março findo.

Em face dêstes modelos poderão
as entidades interessadas escolher a
construção e calcular o seu custo,
escolhendo o meio mais suave de
concorrer para ele, para que os pe-
didos sejam atendidos pela Direcção
Geral de Instrução, é necessario o
seguinte: Responsabilisar-se pelo
menos por metade do dispendio or-
cado; tomado por qualquer corpo-
ração ou entidade particular, deverá
ser efectivado nos termos do art.º
36 S 3.º do regulamento de 19 de
Setembro de 1912 e se fôr corpo-
ração deve ser sancionada pelas es-
tações tutelares e sendo por parti-
culares deve constar de escritura
publica, sendo depois de sancionada
essa responsabilidade que o gover-
no autorisa a construção. As corpo-
rações ou outras entidades que ti-
verem tomado a responsabilidade
deverão entrar com a respectiva im-
portancia na Caixa Geral dos De-
positos antes de principiada a obra.
inteirada,

— Oficio n.º 218 do administrador
interino, cidadão Ciriaco Santos, ‘co-:
municando ter assumido em 19 do
corrente aquele cargo para que foi
nomeado: por alvará de 17 do cor-
rente do governo cívil. Inteirada.

—Oficio n.º 36 da Camara de
Vila de Kei, remetendo a represen
tação a que se refere o oficio désta
Camara n.º 28. O sr. presidente
declarou telo feito enviar ao sr.
deputado Americo Olavo,

— Carta da Comissão de Melho-
ramentos, delegada do povo do Fra-
tel com representação de Proença-
a-Nova, reclamando dos poderes
publicos a conclusão da E. N. n.º
56 e seu ramal para a estação do
caminho de ferro do Fratel, que
vem de Proença, ou seja da E; N.
n.º 16, ao Peral, S, Pedro, Esteval,
Fratel e Rodam, ficando assim li-
gada ao Alto Alemtejo e com as
estações de caminho de ferro de
Fratel e Rodam e como este conce-
lho tem a lucrar com tal melhora-
mento solicita ao mesmo tempo o
concurso desta camara e pede se lhe

| diga com a brevidade possivel, indi-

 

 

cando ao mesmo tempo quais os
delegados que devem ali represen-
tar este concelho. junto daquela co
missão. :

—A camara resolveu dar o seu
apoio e pedir ao senador Manuel
Martins Cardozo, para representar
esta Camara na reunião da comis-
são. ima E:

—(Compareu o condutor José de
Noronha que se propõe levantar a
planta da vila, nas condições que
ficam mencionadas na áta,

—Representação com grande nu-
mero de assinaturas pedindo a mu-
dança: dos mercados de 5.º e do-
mingos para 4.º e sabados, e que
ficára sobre a mesa da sessão an-
terior. A Camara. atendendo a que
o concelho representado pelo gran-
de numero de municipes que firmam
a reclamação que lhe é presente,
manifesta a opinião de que a mu-
dança do mercado resolvida em no-
vembro ultimo, por esta comissão
não produz os resultados que esses
mesmos municipese outros previam
quando representaram a esta: Ca-
mara no sentido de resolver a mu-
dança contra a qual agora se recla-
ma; atendendo a que esta comissão,
ao deferir a anterior representação,
não fez mais do que satisfazer o
que no interesse do concelho os
seus signatarios apresentaram, tanto
mais que nenhuma oposição lhe foi
levantada, nem nenhum protesto
lhe foi oposto, dando assim a im-
pressão “de que essa representação
exprimia o sentir geraldo concelho;
atendendo a que o principal dever
desta comissão, consiste em ter em
atenção as aspirações gerais do con
celho, servindo os seus municipes e
atendendo as suas reclamações, sem
pre que elas, como é natural, não
vão de encontro ás leis, e ao. justo
equilibrio dos interesses colectivos.
E por tudo isto, atendendo a que
desde que tão grande numero de
munícipes, muitos dos quais, eles
proprios confessam. tambem ter as-
sinado a representação contra cujo
deferimento agora reclamaram, pa-
ra que seja restabelecido o antigo
mercado de sabado, e não tendo
contra esta nova pretensão, desde a
sessão anterior, sido: apresentada
qualquer contra reclamação, resolve
deferilia o que é o restabelecimento
do antigo mercado de sabado e a
substituição do de 5.º por um à 4.º
feira e como complemento serão os
mercados mensais no 1.º sabado e
a venda das carnes verdes, a de va-
ca aos sabados e a de chibato ou
carneiro ás 3.º, 5.º e domingos. E
como para a execução desta delibe-
ração é preciso tempo bastante pa-
ra que o publico não só deste con-
celho como dos concelhos circunvi-
sinhos, dela tenham conhecimento,
resolve que ela se comece à execu-
tar no mez de junho para o que se
afixarão os competentes editais e
se publicarão os necessarios anun-
cios,

—A requerimento verbal do cida-
dão Antonio Figueiredo Torres Car-
neiro, concedeu licença para explo-
tar pedra no sitio da Eirinha numa
propriedade junto á estrada munici-
pal da Certã à Portela do Outeiro,
obrigando-se a qualquer reparo na
estrada.

— Mandou pagar às Escolas Mo-
veis pelo: Metodo João de-Deus a
quota anual respectiva. :

—Mandou proceder à limpêsa
das valetas da E, de Santo Anton’o
á Fonte da Pinta e da E. da Porte-
la à Ponte das Vinhas e bem assim
da E. da Certã à Varzea devendo
ser satisfeitas logo que concluidas.

=-4 requerimentos de subsídio de
latação, de Felicidade de Jesus, de
Pedrogam . Pequeno, concedido o
de 1$200 mensaes desde esta data
até 1 de janeiro de 1914; de Virgi-
nia de Jesus do Brejo Cimeiro, dero, de

 

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VOZ DO POVO

 

Sernache do Bomjardim, concedido
o de 18200 mensaes a contar de
hoje. até. 19 de Fevereiro 1914; de
Agueda do Carmo, de Pedrogam
Pequeno, concedido o de 18200,
mensaes desde de’ hoje até 4 de
abril de 1914; de Margarida de Je-
sus, do Chão da Forca, indeferido
por não juntar certidão d’obito do
marido. ER gaga
—Mandou pagar ao Hospital de
S. José a quantia de 149800 réis,
excesso da quota respectiva asigi1.
—Por proposta do sr. Presidente
foi lançado na ata um voto de sen-
timento pela morte do sr. Joaquim
Martins Cardoso, irmão do senador
Manuel Martins Cardoso, “e outro
pela da avó do ilustre deputado
Americo Olavo, devendo-se dar co-
nhecimento ás familias enlutadas.
Aprovado por unanimidade.

 

 

Pelo Mundo Literario
ESTRELA PERDIDA…

Quando olho para o céo tão estrelado
Nas noites dum inverno frio e escuro,
Uma Estrela no céo eu só procuro
Entre os milhões de que ele é povoado.

Acolá, além, fito o olhar magoado,
Olhar pelo sofrer tornado duro; –

E entre as muitas estrelas do céo puro
Não vejo a minha estrela, cruel fado!

Essa Estrela eu via-a muito em pequeno ;
Era como um cristal, brilhar sereno,
E então sempre a sorrir-me toda bela…

Mas passou esse tempo; entrei na vida
E essa Estrela tornou-se-me escondida
E no meu suspirar não posso vê-la.

Alves Pacheco

Carteira semanal

Fazem anos:

No dia 28, a sr.” D. Lucia Santos
Vale.

No dia 2» de maio, a sr.* D. Ma-
ria do Sacramento Lemos Nunes.

No dia 3, a sr.” D, Maria da Sil-
va Mela e a menina Isabel de Cam-
pos Dias. :

Estiveram, nesta vila, a sr.” D.
Adelaide Marinha e sua filha Gui-
lhermina e o sr. J, Geirinhas.

Encontram-se nas suas casas de
Cabeçudo e Calvos, de regresso do
Pará e Loanda, os nossos estimados
assinantes, srs. Antonio Guimarães
Lima e José Lopes dos Santos, a
quem apresentamos os nossos cum-
primentos,

Acha se em Tomar, para onde
recentemente foi transferido, o nos-
so estimado assinante, sr. Antonio
Rosa Mela. 4

Estiveram nésta vila, a sr.* D.
Guilhermina Barata, e os srs. José
Alexandre Costa, e sua filha, sr.*
D. Maria Luiza; Anselmo Antonio
Serra e José Simões Aldeia; e no
Porto, o sr. João d’Albuquerque e
sua esposa, ã

Regressou a Lisboa, o sr. Anto-
nio Moraes David. :

Em viagem de propaganda da sua
casa comercial, saiu o sr. Luiz da
Silya Dias,

Tiveram a sua délivrance as espo-
sas dos nossos assinantes, srs Joa-
quim Pires de Moura, désta vila, e
Afonso Lima, do Cabeçudo.

No dia 22 do corrente, e na casa
de sua residencia no Outeiro, reali-
sou-se o casamento do nosso assi-
nante sr. Antonio Domingues Barata
com a sr.* D, Piedade Nunes.

“Vestemunharam o acto as sr.“ D.
Amelia Casimira dos Reis e D, Pie-

 

dade de Jesus Silva, e os srs. drs. –

Antonio Vitorino da Silva Coelho e
Albano Lourenço da Silva.

Aos noivos enviamos as nossas
felicitações. É

Registo Civil

O movimento de registos de 16 a

23 do corrente foi:

Nascimentos Ri iii RITO
Obitos= Sar Ne qr Eme amo O
Casamentos KZ. ku bra 073

“O pulgão das vinhas

Começam ‘a aparecer noticias
de toda a parte, dando como forte-
mente atacadas de pulgão muitas
vinhas,

E’ agora que as invasões princi-
piam, que os viticultores podem vêr-
se livres da terrivel praga.

Teem os viticultores um meio fa-
cil de combaterem este insecto que
causa muitas vezes estragos consi-
deraveis.

Consiste em aplicar o inseticida
2:004 A, C., por meio de pulveri-
sações, diluido em agua, na propor-
ção de 1 porvroo, isto é, 1 kilo de
inseticida 2:004 A. (C. para cada
100 litros de agua.

Fazendo este tratamento imedia-
tamente emquanto a invasão do

ulgão está em principio podem os
tadáres, muito facilmente, e com
um dispendio relativamente peque-
no, vêr-se livres dele,

Aconselhamos, portanto, todos os
viticultores, quer tenham ou não
as suas vinhas já atacadas de pul-
gão, que se previnam com este
produto inseticida, que é o unico
verdadeiramente eficaz.

Aqueles que teem já as vinhas
atacadas, devem fazer a aplicação
imediatamente, e aqueles cujas vin-
bas não foram ainda invadidas pela
praga, nada perdem em fazer tam
bem a aplicação, porque este reme-
dio é não só curativo, mas tambem
e mu’to principalmente preventivo.

A solução de 1 para 125 tambem
dá muito bom resultado e por isso,
quer a 1 para 100 quer a 1 para
125, não devem os viticultores dei
xar de empregar o inseticida 2:004
A, C., na certeza de que terão bom
resultado. A unica casa que forne-
ce este produto é a casa (O). Herold
& 0.º, com armazens em Lisboa,
Porto, Pampilhosa, Regoa, Faro, é
Santarem, a quem ele deve ser pe
didu.

Vende-se em latas de 5, ro, 25,
e 5o kilogrs. :

Vinhas adubadas com estrumes e
lixos teem mais facilmente a inva-
são do pulgão do que vinhas ada-
badas com adubos químicos.

 

Revista Dibliografica

A Confissão Ensaio dogmati-
co-historico, por L. de Sanctis. Pre-
faciada e anotada por Guilherme
Dias. O volume que temos presente
é já a 3.º edição. Preço 100 réis;
pelo correio, 110 réis,

A Mocidade —Recebemos o ul-
timo numero desta interessante re-
vista academica, Assina-se em Faro,
rua de Santo Antonio, 137.

Bases para a reforma do
atual regime prisional —O infa-
tigavel editor Gomes de Carvalho
teve a gentilêsa de nos oferecer este
interessante folheto, de que é autôr,

“o sr. dr. João Gonçalves, sub dire-

ctor da penitenciaria de Lisboa.
Esta redacção recebe encomendas

de todas as obras aqui anunciadas,

que satisfaz sem aumento de despêsa.

 

ANUNCIOS

 

do ar far

Admite-se com exames de 1.º €
2.º gráus.

Carta pelo proprio á Farmacia
Amaral-SERNACHE DO BOM-
JARDIM. Rr SÃO 3

— ANUNCIO

Pelo Juizo de Direito da comar-
ca da Certã, cartorio do quarto ofi-
cio, correm editos de 30 dias, a
contar da segunda e ultima publica-
ção d’este anuncio no «Diario do
Governo, citando o interessado An-
tonio Ribeiro, solteiro, maior, au-
zente em parte incerta fora da Na-
ção, para todos os termos até final
do inventario orfanologico a que se
procede por obito de seu pae Do-
mingos Martins Forte, merador que
foi no logar do Maxial da Estrada,
désta freguesia e comarca da Certã,
e em que é inventariante a sua
viuva Josefa de Jesus, residente
neaua mesmo logar,

ertã, 7 de Abril de 1913.

O Escrivão,
Adrião Morais David
Verifiquei a exactidão:
O Juiz de Direito,
2 Sanches “Rolão 2

Anuncio

No dia 13 do proximo mez.de
maio, por 11 horas 4 porta do Tri-
bunal Judicial “d’esta comarca, ha-
de proceder-se-á venda e arremata-
ção em hasta publica, pelo maior
preço que for eferecido sobre a res-
petiva avaliação. dos predios seguin-
tes. : B

Metade de uma horta com olivei-
ras, videiras e testada, sita ao Va-
longo, limite de Gambas, avaliada
em trinta e cinco mil réis, (35000).

Metade da casa de habitação e
quintal, sita no logar de Cambas,
avaliada em déz mil réis, (rojpovo).

Estes predios pertencem ao casal
inventariado por obito de Bernardo
Monteiro, morador que foi em Cam-
bas, e vão á praça para pagamento
do passivo aprovado.

Certa, 12 de abril de 1913.

O escrivão
Francisco Pires de Moura
Verifiquei a exatidão
O Juiz de Direito

2 Sanches Rolão 1

“ANUNCIO

Pelo juizo de Direito da comarca
de Certãe cartorio do escrivão do
4.” officio que este subscreve, vão
á praça para serem vendidos em
hasta publico pelo maior lanço offe-
recido acima do valor da avalia-
ção, no dia 11 do proximo mez de
Maio por 11 horas. 4 porta do tri-
bunal judicial, d’esta comarca, os
seguintes bens:

Uma terra com sobreiros, casta-
nheiros e oliveiras, situada ao Fi-
gueiredo, freguesia do Castelo;
avaliada em 3008000 reis,

Um predio que se compõe de ca-
sas d’habitação e de adega, currais,
palheiros, casas terreas e quintaes
tudo contigou, situado no logar da
Roda de Santa Apolenia; avaliado
em 6009000 reis,

Uma horta, no sito da Roda
denominada Horta das Uvas; avalia-
da em 2708000.

A cortiça que se crear n’esta
propriedade durante desenove an-
nos que terminam em 19 d’Agosto

 

de 1920, acha-se vendida pelos exe-
cutados.

Uma hórta situada ao Vergal;
avaliada em 7o0ibooo reis.

A cortiça que se creár n’esta pro-
priedade durante dezenove annos
que terminam em: 19 d’Agosto de
1920; acha-se vendida pelos execu-
tados.

Uma terra de semeadura de seca
com testada de mato e differentes
arvores, denominada o Valle dos
Curraes; avaliada em 200000.

A cortiça que se crear nesta
propriedade durante 19 annos que
terminam em 19 d’Agosto de 1920;
acha-se vendida pelo executados.

Uma terra com tanchoeiras, ma-
to; casas d’altos e baixos, no sitio
das Vergeiras; avaliada em 184000.

Uma horta com arvores, no sítio
da Pia, limite da Roda de Santa
Apolonia; avaliada em 549p000.

Estes bens foram penhorados na
execução hypotecaria que João Pe-
dro Nolasco, casado, proprietario
residente em Queluz de Baixo fre-
guesia de Barcarena, concelho de
Ociras, comarca: de Lisboa,» hoje
representado por seus herdeiros,
move contra José Nunes. Amaro e
mulher Emilia do Sacramento, pro-
prietarios, do logar da- Roda: de
Santa Apolonia, freguezia do Cas-
tello, d’esta comarca, pela quantia
de 3:000%000: reis juros d “cinto
por cento, Selos’e custas e mais des-
pezas até completo embolso.*

Pelo presente são citados quaes-
quer credores incertos nos termos
da lei,

Certã, 12 de Abril de 1913.

O Escrivão,
Adrião Morais David
Venfiquei-a exaridã

 

ao
O Juiz de Direito,
2 Sanches Rolão

,
Comarca da (iertã
Pelo juizo de direito d’esta co-
marca e cartorio do escrivão do 3.º
oficio; nos autos civeis para divor-
cio, requerido por José Nunes, fer-
rador, da-villa-e freguesia de Pedro-
gam Pequeno, d’esta comarca, con-
tra sua mulher Maria Eduarda, da
mesma villa, foi, por sentença defi-
nitiva de 14 do corrente mês de mar-
ço, que transitou em julgado, auto-
risado o divorcio entre os mesmos
conjuges,
Certa, 30 de março de 1913.
O escrivão
Eduardo “Barata Gorreia e Silva,
Verifiquei
O Juiz de Direito,

2 Sanches Rolão I

 

 

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informações, remessas de encommendas para as pro-

(os| Vincias, ilhas e colonias. Acceita: representações de
quaesquer casas productoras tanto nacionaes como estranjei-
à) Tas: Trata de liquidações de heranças e de processos commer-

ciaes de toda a natureza, estando estes assumptos a cargo do
socio gerente Armando de Albuquerque, solicitador
encartado.

 

 

 

 

 

 

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S END ep CpDepDe Dee e enc Se

 

 

Y ç IVO O 4
AUS LAVRADOR Es Ê NAS ANEMIAS, FEBRES
Cardoso Guedes, agricultor diplo- é PALUSTRES OU SEZÕES,
mado, encarrega-se do tratamento =» TUBERCULOSE e outras do-
de arvores e plantas doentes, com- | É enças provenientes ou acompa-

ras de adubos adequados às cultu ‘
a os melhores a qualquer taso | É Nhadas de FRAQUEZA GE-
pslos bons resultados, não correndo | E RAL, recomenda-se a :
o lavrador o perigo de perder o di
nheiro e as sementes pela acquisi-
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* PEDRO ESTEVES
ALFAIATE,

Fatos, para homens e rapazes, em todos os generos

 

 

 

foitas por inu-
E meros elinicos;
E nos hospitaes do paiz e colonias, confirmam ser
o tonico o febrifugo que mais sérias garantias
offerece no sou tratamento, Augmenta a nutri-
ção, excita fortemonte o apotito, facilita a di-
gestão.e é muito agradave? ao paladar.

EXPERIENCIAS

Premiado nas exposições de Lon-
dres, Paris. Roma, Anvers e Genova
à com 5 grandes prémios e 5 medalhas
de ouro, Na de Barcelona – membro
É do juri -Asmais altas recompensas.
É TRATAR DR

Instrueções em portuguez, francez e inglez

A’ venda nas boas pharmacias,,

Deposito na CERTA — Pharmacia Z. LU-
GAS — CASTELLO BRANCO, Pharmacia RO
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mos da Quinarrhenina.

 

 

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