Voz do Povo nº96 29-09-1912
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2.º Ano
DIRECTOR
Augusto Eiodrignes
Administrador
ZEPHERINQ LUCAS
Editor
Luiz Domingues da Silva Dias
* Certã,29.-de setembro. de 1912
Pee era
VOá DO
PQ
N.º 96
Ú
Assignaturas REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO ; -Annuncios
Anno…… 19200. Semestre… Goórs. Travassa do Serrano, 8 Na 3.º e4.* paginas, cada linha. uv do ts,
Barato, Brazil dc 5ibooo réis (fracos) ea nl ouico logar, preço convencional
Pago adiantadamente
Não se restituem os oriáinaes
Typographia Leiriense— LEIRIA
Proprietado da EMPREZA DE PROPAGANDA LIBERAL |
Annunciam-se publicaçõessde; que se receba
um exemplar.
a E E
SEMPRE. PELA CERTÁ
“Da notícia aqui publicada no
ultimo, número do nosso jornal,
viram os nossos leitores o bri=
lhante exito obtido com o sarau
que distintas damas e cavalhei-
ros dêste nosso meio. tivéram a
gentilêsa de realisar.
Mostrou-se que não nos: fal-
tam elementos para organisar
apreciaveis festivais, e todos nós
sabemos que, além dos que, na-
quele sarau tomaram parte, ou-
tros ha ainda d’igual’ competen-
cia.
Da carta e palavras com que,
noutra local dêste número, acom-.
panhamos asua’transcrição, exu-
berantemente se demonstra que
entre os filhos da Certã, não fal-
ta O patriotismo capaz de chegar
a todos os sacrificios para a de-
fêsa e engrandecimento: da sua
terra.
Todos estes factores são de
molde a encher-nos, a todos nós,
duma legitima e natural vaidade,
pelo convencimento em que “to-
dos devemos estar de que uma
terra que dispõe dé tão bons ele-
mentos está destinada a progre-
dir e a engrandecer-se. |
Quanto á instrução, nósve-
mos que, havendo no país é até
no distrito, tantos outros conce-
lhos, de maior. população, de
muito maior riqueza, alguns,
muitos dêles, com extraordina-
rios meios e facilidades de vida,
o nosso, com tão imperfeitas vias
de comunicação, ha uns poucos
d’ânos, sustenta aqui duas mis-
sões das Escolas Moveis, , que
teem derramado a luz redentora
da instrução por centenas de
adultos e de crianças.
Nós vimos-que, proclamada a
Republica, da Certã sairam ho-
mens para os mais elevados car-
gos da administração e da poli-
tica; mas todos nós, vimos ain-
da, com mais prazer, que esses
homens, pelos seus merecimen-
tos e virtudes, etam bem dignos
da distinção com que fôram
honrados, áquem ainda do seu
valor pessoal.
O primeiro director geral da
marinha, da Republica, é natu-
ral da Certã, como do seu; con-
celho é o vice-presidente do Se-
nado, e mais dois senadores.
Nós vimos que, proclamada a
Republica e até agora, este con-
celho se tem: distinguido, entre
todos, pelo superior critério das
suas autoridades e corporações,
e pelo, bom senso, lialdade e mo- |
deração dos seus habitantes.
Pois bem, se todos estes factos
são para todos nós, certaginen-
ses, sobremaneira honrosos, se
todos eles constituem para nós
um: solído motivo de justo orgu-
lho e natural vaidade, por sua
vez, eles nos impõôem’obrigações
a que não devemos furtar-nos.
Uma delas, que não é a de
menor consideração, consiste no
dever de proseguir sempre no
mesmo trilho de alevantado pa-
triotismo, procurando engrande-
cer e elevar a nossa terra por
todos os méios legitimos.
E bom não esquecer que para
o nosso progressivo desenvolvi-
mento devemos contar mais com-
nosco do que como favor dos
governos. À situação do país não
é desafogada; justo é que todos
tenham a isenção de não lhe
agravar as dificuldades em que
a-sua administração superior. se
debate. E não é-razoavel acon-
selhar isenção aos outros, não a
tendo para nós.
Dentro dos nossos proprios
recursos muita coisa podemos
fazer, não nos faltando, felismen-
te, homens com a envergadura
suficiente para os pôr em pra-
tica. :
Aproveitemos as. faculdades
de trabalho e de inteligencia! de
que dispõem os homens da Cer-
tã, e tendo sempre em vista que
a instrução e a educação cons-
tituem a base de todo.o progres-
so, vamos para a frente, sem
olhar a dificuldades, que a bôa
vontade facilmente vence, em
busca do engrandecimento, da
nossa terra e da sua prosperida-
de moral e material.
5 D’OUTUBRO
Para festejar o, 2.º aniversario da
proclamação da. Republica organi-
sou-se n’esta vila uma comissão
composta dos srs. almirante Tasso
de Figueiredo, dr. Carlos Ehrdardt,
João da Silva Carvalho, Luiz Do-
mingos da Silva e Zeferino Lucas,
cujo programa é o seguinte;
“A’s’5 4/a horas, girandolas de fo-
guetes, alvorada pelas filarmonicas
«Patriota Certaginense» e «Recreio
Artista» que percorrerão as ruas da
vila; tocando o ino racional,
A’s 8 e 18 horas, as filarmonicas
assistirão ao içar e astear da ban-
deira nacional nos Paços do: Con-
celho” e Quartel da Guarda Nacio-
nal Republicana, tocando a «Portu-
guêsa», e queimando-se, nésta oca-
sião girandolas de foguetes.
A?s 14 horas, bôdo a 150 pobres
| distribuido por senhoras, com a as-
sistencia das filarmonicas no passeio
do adro, sendo 100 senhas do pro-
duto duma subscrição da iniciativa
da Comissão e 5o da Comissão Mu-
nicipal do Partido Republicano Por-
tuguês, de acordo com o Centro
Democratico; nêste acto, que será
anunciado por uma girandola, de
foguetes, usarão da palavra os srs,
drs. Antonio N. de Figueiredo Gui-
marães e Abilio Marçal.
N’esta ocasião, tambem a junta
de paroquia desta. freguesia distri-
buirá. artigos | de vestuario e livros
de estudo ás crianças pobres: das
duas escolas.
Das 20 às 22 horas, concerto pe-
las duas filarmonicas, na Praça da
Republica, que estarã vistosamente
iluminada, assim como os Paços do
Concelho, Quartel da Guarda Re-
publicana e casas particulares,
Em’ todas. as cartas, : bilhetes e
mais objectos que transitarem pelos
correios, ‘com excepção de publica-
ções: periodicas; nos dias 4ve 5 de
outubro proximo, tem de ser apli-
cada, como sobretaxa obrigatoria, a
estampilha: de 10 réis, denominada
Assistencia, criada pela lei de 25 de
maio de Igr1.
N’este dia será posta em circula-
a nova moeda de prata.
A Comissão pede aos habi-
tantes d’esta vila que ilumi-
nem.as fachadas dos seus pre-
dios, na noite de 5, para maior
brilhantismo déstas festas.
— — apto e-———
SUBSCRIÇÃO
para a construção dum edificio pa-
ra Clube Teatro, na Certã
Transporte… 3:0768730
Padre José Maria Fer-
reira— Carpinteiro… 1$000
Jacinto A. de Brito–Eyvo-
PARIS cs ARA 28700
Abilio Lopes dos Santos
So Tomé, qui rr e ne 498000
Raul Marques Barata —
S = Baméicaostel vias 28500
Somma… 3:1228$930
A Comissão, receiandoqual-
quer falta, agradece, por es-
te meio, todos os donativos
subscritos.
O Presidente,
A. Sanches, Rollão.
O nosso patricio Abilio Lopes dos
Santos, com o seu importante dona-
tivo de 40;h000 réis, enviou á direc-
ção do Gremio. Certaginense, a se-
guinte carta:
S. Tomé, 28 d’agosto de 1912.
Á Ex.”* Direcção do Gremio Cer-
taginense.
Ex.mºº Senhores
Asssociando-me ás ideias nobres e
altruistas expostas na circular de V.
Ex.º, de 18 de Junho do corrente
ano, serve a presente para lhes tes-
temunhar por escrito, já que a gran-
| de distancia que;me: separa me im-
pede de orfazer de viva voz como
era meu ardente desejo; ‘os meus
sinceros: aplausos: e louvores a essa
obra que acabais de encetan, porque
não só demaústrai verdadeiro amôr
patrio por esse bocado: de torrão na-
tal como um avanço ‘no! progresso
atual, e que vós sereis compénsados
largamente pon todos; aqueles que
como vós ambicionamU engrandeci-
trigs Eid A sí
Eia poís ávante e que os espinhos
d’essa: senda: que tomastes não por
nham obstaculo nem enfraquecimen-
tosa iessa grande obra. Ao 1.º se-
cretario faço o lenvio: de-uma: peque-
na coadjuvação para uma grande obra
mas que representa: o melhor dos
testemunhos; e felicitações. ;
Fazendo votos pelas prosperida-
des do (Gremio: Certaginense..sou:
com: estima: e; consideração.
De vi etc.
Abilio Lopes dos Santos’
| mento para uma bela e querida Pa-
Esta carta, tão honrosa para o seu
autor como para a Certã, constitue
a mais completa confirmação de tu-
do quanto temos dito ácerca do pa-‘
| triotismo, dedicação e amôr pela nos-
sa terra, dos filhos da Certa.
-—QOnde os interesses, o bom nome
ou os direitos da Certã estiverem
em jogo, expontaneamente às seus
filhos, aqui residentes, ou não, cor-
rerão a dar-lhe a“sua’ leal coopera-
ção, !
Sabemos que’a direcção do Gre-
mio e a comissão construtora teem
recebido os. mais eloquentes: teste-
munhos de apreço e de incitamento.
Não: queremos deixar de frisar o
donativo do nosso patrício Raul Mar-
ques Barata. Este rapaz, ha ponco
tempo ainda empregado da adminis-
tração d’este jornal, foi para S. To-
mé, em busca de trabalho produti-
vo. Pois, não obstante as presumi-
das dificuldades com que deve lutar
ainda, não quiz deixar de contribuir,
talvez, até, côm mais do que pudes-
se, para um tão util melhoramento
da ‘sua terra.
e eme me
a
FACTOS E BOATOS
Taxa militar
A circular n.º 28 da 1.º Direção
Geral—3.* Repartição da Secretaria
da Guerra com data de ’17 d’agosto
findo, no seu n:º/4; determina que
os-contribuintes da taxa militar, po-
dem ausentar-se: para localidades
ertencentes a outros| Distritos de
ecrutamento, e’bem assim para’as
colonias: portuguêsas ou para’o es-
trangeiro, devendo, porem; fazer a
competente participação ‘aos chefes
do Distrito de Recrutamento ‘onde
estiverem domiciliados, ou’ quando
não residirem na séde do distrito, á
autoridade administrativa da sua re-
sidencia, que d’isso’ dará conheci
mento aos respetivos distritos de re-
crutamento. 31194
Os mancebos e seus ascendentes
responsaveis, que se acham obriga-
dos ao pagamento da taxa militar,
devem apresentar na: repartição) de
fazenda d’este concelho, as declara-
VANHAVY
VANHAVY
@@@ 2 @@@
ED
ções que tiverem por convenientes .
sobre o seu rendimento para os efei-
tos da parte variavel da mesma ta-
xa. Tambem podem fazer essas de-
clarações ale ico
São obrigados aô pagamento da |
taxa militar: E RA
1.º—Os individuos isentos de to-
do o serviço militar por incapacida-
de fisica ou mental, salvo sendo ab»
solutamente ináptos’para o trabalho.
e indigentes. vo ds y :
2.º—Os isentos por terem menos
de r;»54-de altunaso 00!
3.º-—Os dispensados do serviço
nas tropas activas durante o tempo. |.
que nelas permanecer o contigente
a que eles deviam pertencer.
do do adiamento. j ]
5.º—Os que’receberem; baixa-por:
incapacidade que não tenha sido
causada por motivo de serviço, ou
não ficaram “absolutamente: ináptos
para o trabalho, ‘ ;
6.º—Os que por qualquer outro
motivo deixem de prestar serviço
militar que lhes’ pertença nos ter
mos da lei de recrutamento. |
Os ascendentes responsaveis são
obrigados sómente ao pagamento
de 1″ da segunda parcela da taxa,
militar, sendo n o numero de filhos
menores de desoito anos e defilhos’
solteiros competindo-lhes tambem o.
pagamento: da parte, fixa quando O
recenseado o não fizer. |
A taxa militar é elevada ao do-
bro para os mancebos considerados
refractarios e para os compelidos ad
serviço militar, conservando-se nor-
mal para os seus; ascendente res-
ponsaveis, Copia
em + DEAN EI
Censo da população
Vae ser brevemente publicado o
recenseamento. geral da população,
Segundo o apuramento feito vê-se
que a população de Portugal é já
superior a 6 milhões, apezar de o
numero de emigrantes de igio a
dezembro de 1911 se elevar ao avul-
tado numero de 384:000.
— oco .
Professores interinos
Para inteiro cumprimento do de-
creto de 19: de novembro de 1908
e portaria de 7 de maio deste ano,
o inspector do circulo escolar de Cas-
telo Branco, sr. Albano. dos Santos
Ramalho, faz saber aos individuos
habilitados para o exercício. do ma:
gisterio primario oficial, residentes
no circulo escolar de Castelo Bran-
co’ que pretendam reger qualquer
escola como interinos que teem de,
apresentar na inspecção escolar do
circulo nesta cidade, durante o mez
de setembro corrente, a sua decla-
ração em, papel comum, instruída
com o: diploma ou certidão de ha-
bilitação e com a indicação dos cir-
culos onde se prestemva servir.
Passaportes
Pelo ministerio do interior foi en-
viada aos. governadores civis uma
circular com o despacho de 10 do
corrente em que é determinado que,
gaanaa em qualquer administração
e concelho se proceda a jtistificação
da identidade do; individuo -que pre-
tende passaporte para sair do paiz,
o processo seja enviado ao respecti;
vo governador civil, devendo este,
no praso designado no art. 4.º da
lei de 25 d’abril de 1907, paragrafo
3.º, devolvel-o com o passaporte ao
administrador que tiver onganisado
o processo, sem’ que se torne neces-
saria a comparencia pessoal do im
petrante no governo civil.
e A ONOE— 7
Pagamento de contribuições
No fim do corrente mez serão re-
laxadas todas as contribuições res-
peitantes a 1911 que-não tiverem
sido pagas, sendo depois a cobran-
ca feita coercivamente.
Aviso aos interessados,
: Outão duas
‘ VOZ DO POVO.
SÉ certa, “ ke ct
Assistência. nacional aos
tuberculosos
Deram entrada no sanatorio do
lanças do sexo femi-
eceberem o trata:
nino, afim
‘mento de’
quatro, uma das quaes requisitada,
=cominstancia, por “seus-paes;- No
sanatorio de Carcavelos foram, ad;
mitidas algumas crianças do sexo
‘masculino. y
Nos restantes sanatorios e dis-
pensarios, o movimento de enfer-
nios pobres, para os quais ha a ma-
xima atenção e caridade, é, infeliz-
benemerita instituição, bem digna
“> Os adiados durante o perio- | de todo O auxilio, cumprindo a sãa
E | grande obra beneficente e humani-
| taria.
RS a a
Estão de luto, pelo falecimento
de sua mãe, os nossos assinantes
de Lisboa, srs. Augusto e João Ma-
teus, à quem enviamos as nossas
| condolências.
ESTES A
Imprensa. :
Recebémos e agradecemos a visi-
ta dos nossos estimados colegas,
“Jornal de Lafões, O Abrantes e Fo:
tha de Trancoso.
O CARAL TIS
‘Pelo sr. Manuel Antunes, foi ar-
rematada a tarefa da estrada da
Varzea dos Cavaleiros, por 4009000
réis.
* aU deep ces a
Correio
Devido aos esforços do sr. Alber-
to Santos Valente, em-comissão de
serviço na: estação: telegrafo-postal
desta “vila, teem, nos ultimos dias,
| chegado as malas do correio de ‘To-
mar á hora regulamentar.
E” um belo serviço ‘que presta a
esta vila. ;
dem”
Registo Civil
O movimento de registos em tos
do o concelho de 17 a 24 do cor-
rente foi: É nd
Nascimentos. “0d. ausn od Po ie
Obitostuao Sab esbaitaat a f 6
Casamentos… uso los sn eoi?
: E CEC) =a+
Pela Camara
“Sessão de 17
Sob a presidencia do sr. Zeferino
Lucas, € assistencia dos vereadores
Antonio Nunes de Figueiredo, Hen-
fique Moura e Ciriaco Santos teve
| logar a reunião da Comissão Muni-
cipal Administrativa.
Lida e aprovada a áta da sessão
anterior foi presente:
— O ficio do cidadão Floreano Ber-
nardo de Brito, para que seja mu-
dada uma pedra para calçadas das
ruas de Sernache do Bomjardim, que
se encontra depositada n’uma pro-
priedade do cidadão José Joaquim
de Beito: A camara resolyeusencar-
regar o vereador Ciriaço de mandar
fazer a calçada no-largo e tua D.
Nuno Alvares Pereira, em Sermache
do Bomjardim, até à quantia de
4bipooo réis.
— Oficio n.º 951, do Governo Ci-
vil, pedindo a planta geral e outros
documentos ‘da’ estrada municipal
da Portela dos Bezerrins á Varzea
dos Cavaleiros. Satisfeito.
— Oficio n.º 618, da Caixa Geral
dos Depositos. A camara resolveu
instar pelo estorno, visto às contas
estarem. certas como se averiguou
pela conferencia a que procedeu na
sua escrita,
— Circulares n.º 7 da Camara de
Guimarães e n.º 133 da Camara de
Souzel, pedindo a afixação de edi-
taes. Satisfeito.
—Requerimento-“de Manoel, dos
Santos, oficial de deligencias da Ca-
mara, pedindo 30 dias de licença
| necessitam e sairam |
“mente, numeroso. E’ assim vaia”
|| para tratar dá sua saude. Deferido.
— Resolveu Rena um precatorio
de 1508000 réis dirigido à Caixa
“Geral dos Depositos, para ser repos-
to nos cofres do municipio para
compensar o desconto preceituado
no $ 2.º do art.” 1.º da lei de 5 de
– Junho de 1903. É ;
— Mandou expedir um percatorio ”
“de 208880 féis; para pagamento dos
reparos da estrada municipal do
Casal Ovelheiro aos Cavalos.)
-Mandou pagar a gratificação de
“104000 réis pelo serviço do fecen-
pseamento: dos jurados do atual ano.
– —Mandou proceder aos reparos
da fonte publica da Tira, Palhaes,
até á importancia do orçamento apre-
sentado de 20:h000 réis.
= Resolveu mandar’fazer 48 lan-
ternas para iluminação das fachadas
‘ dos Paçosido Concelho e Quartel da
Guarda Republicana, mo; dia 5 d’ou.
tubro, satisfazendo-se a sua impor-.
tancia logo que sejam recébidas.
-—Mandou adquirir: a Legislação
| Portuguêsa dó ano de’rgrr, satisfa-
! zendo-se’a sua importancia logo que
‘ seja recebidas ri
—Resolven .oficiar ;á Direcção de
Obras Publicas do distrito, pedindo
emprestados uma plancheta, oculo
c alidade, para levantamento da plan-
tardasvilar o Hg: :
— Resolveu pagar, no dia 2 d’ou:
tubro, o ordenado aos empregados
referente ao corrente mês.
Sessão ide 25
Sob-a presidencia do: sr. Zeferino
Lucas e asistencia dos vereadores
srs. Antonio Nunes de Figueiredo e
Ciíriaco Santos teve logar’a reunião
da Comissão Municipal Administras
“tiva. Foi lida e aprovada acacta da
sessão anterior. Foi presente:
— Qficio da Caixa Geral de Depo-
sitos informando que o precatorio
da quantia de 3019314 réis saiu da
conta de fundos d’emprestimosmu-
nicipais ; outro sim informando que
o saldo em conta do fundo, de viação
é de 78577 réis. A Camara resol
veu oficiar novamente para aquela
direcção para ali se fazer o estorno
devido visto o erto’ ser d’aquela
e não déstas )
« —Copia da acta da instalação da
– Comissão do Recenseamento Esco-
lar da freguesia do Figueiredo e
Sernache; mandado arquivar.
— Oficio do Ministério do’ Fomen-
to. Direcção Geral. de: Estatistica,
enviando diversos trabalhos publica-
dos, mandados arquivar.
A camara resolveu fazer uma re-
presentação conjunta com a de Vila
de Rei, ao sr: Ministro-do Fomento,
pedindo para que sesproceda ao es-
tudo de um ramal que partindo de
Vaquinhas Cimeiras se dirija a Vila
de Rei. aproveitando a ponte muni-
cipal já construida e ligando’em Vila
de-Rei com a estrada d’Abrantes:.
Tendo sido arrematada;a tarefa
de terraplanagens e obras d’arte da
estrada municipal da Certã á Var-
zea, pela quantia de 4008000 Téis a
camara aprovou a arrematação e deu
por definitivo o contrato. a
Carteira semanal
Fazem ands:
No. dia 30, o sr, João Pinto dºAI-
buquerque.
E pe a
No dia 3 d’outubro, o sr! Antonio
Barata Corrêa e Silva.
Saiu para o Bussaco, com sua es-
posa o sr. dr.Bernardo; Ferreira: de
Matos.
Regressaram acesta vila, os srs,
Eugenio: Leitão, esposá e: filha e
Erutuoso: Pires e familia, e à sua
casa da Estrada, o sr. José d’Aze-
vedo Bartolo, TER
Estão n’esta vila, os nossos pa-
tricios srs. P.º Antonio Nunes e Sil-
va, Eugenio Antonio Nunes, Eduar-
do Campino, e Januario A. de Mou-
ra, e em Oleiros, o sr, Adrião Ma-
deira Gonçalves e sua filha.
Retiraram para o Porto, Os srs.
Rogério Ehrhardt é José Carlos Mo-
reira; para Santarem, o sr. João Jo-
sé de Magalhães e para Lisboa os
srs. Fernando e; Henrique Moraes
David.
Estiveram n’esta vila, o nosso as-
sinante de Lisboa, sr. Augusto Cos-
ta, e o sr. José Antunes, empregado
da Companhia Viação Tomarense,
e em-Coimbra, o-sta José Dias; Ber-
nardo: Junior. , ! é
«OSSONOBA» — «CIDADE DE
FARO»—«ESTOY»,
O sr. Pedro José’ de Carvalho,
ex-redactor: da Voz do Operarto,
dirigiu ao nosso colaborador sr. Se: |
bastião Joaquim Baçam a seguinte
carta de agradecimento pela oférta
das’ monografias Ossonoba, Cidade
de Faro e Estoy, que recentemente
publicou,
«Veu caro amigo:-—-Recebi os be-
los artigos relativos ‘a Ossonoba,
cidade de Faro e E toy, nos quaes
| a- constante aplicação se manifesta
com: a exuberancia de uma forte
vontade. A alta e cu’ta inteligencia
do meu prezado amigo n’estes €s-
critos põe-se em evidencia, como
sucede” em tudo que: traça com a
sua:pêna-sempre bem aparada..
Que o Baçam. percorta o país em
| sucessivas excursões, para satisfa-
“ção do seu espirito avido de emo-
ções | estéticas, coisa é para louvar;
mas não se fica por aí. a
O que é digno de menção ex-
põe-o publicamente pela imprensa
* como um incitamento para que ou-
| tras pessoas lhe sigam as pisadas.
Fez bem o meu amigo, porque a
viagem é “um meio instrutivo. Em
toda aparte ha sempre que ver é
admirar, como no Algarve, faixa de
terra que limita o país pelo sul, fai-
xa fertil, onde a luxuriante vegeta-
ção alegra o espitito do excursionis-
ta que do arido Alemtejo transpõe
as-serras de Monchique e Caldeirão.
Por mim congratulando-me com
estes . artigos peço-lhe que nos diga
tudo que vir de notavel por essas
| cidades, vilas e aldeias, certo de
que alguem lhe será grato, alteando
o- nome do meu amigo como justa-.
mente merece pela sua benemeren-
cia no incitamento que faz para que
todos se interessem vendo o que
de importante ha em Portugal.
Mil agradecimentos pela oferta.
Lisboa, 18 de agosto de 1912.
Amigo. muito grato, —Pedro José
de Carvalho.» !
EE SLI CLA TD +
“Premios por bons tratos aos
animais
Fomentando a bondade ‘e a docu-
ra’para Com os animais, (diz M. He-
not), é:ao homem que se melhora, é
aqueles mesmos que na vasta obra
da criação estejam inclinados a não
vêr senão o homem, a abstrair da
harmonia universal e da solidarieda-
de entre os sêres animados; aqueles
que supõem não; ter deveres’a cum-
prir senão para com os nossos iguais
ou os nossos semelhantes, esses mes-
mos deveriam condenar a brutalida-
de é a crueldade como deformado-
ras do coração humano e portanto
como causa-que são de sofrimentos
para os da nossa especie. ç
– Em geral, quem aprecia uma obra,
seja de que naturêsa fôr, encontra.
lhe deteitos, Podia limitar-se, depois
de os encontrar, a denunciá-los, mas
em geral tambem, quem os desco-
bre, exige a eliminação d’eles, etan- etan-
@@@ 3 @@@
VOZ DO POVO
to a peito se toma essa exigencia,
que não sendo, como ás vezes não
é atendida, resultam d’aí desaven-
ças, brigas, indisposições e odjos cu-
jos efeitos ameaçam não ter fim.
Nós, felizmente, não pertencemos
a esse numero ; se discordamos n’um
ou outro detalhe e manifestamos pu-
blicamente o nosso desacordo, te-
mos o cuidado meticuloso de fazê-lo
em termos que essa manifestação
não vá dificultar ou estorvar o an-
damento da pretenção que se tem
em vista.
«+ Se ninguem nos garante que
sejâmos nós a vêr bem e que os ou-
tros é que tenham visto mal…
Este longo preambulo vem a pro-
posito do art.º 7.º do projecto de lei
de protecção aos animais apresenta-
do em 1 de agosto do ano passado
ao parlamento, por iniciativa da So-
ciedade do Porto, e até hoje aguar-
dando um pouco de vagar para ser
discutido-—jamais aprovado…
Estabelece ele que as multas im-
postas aos que maltratam os animais,
se apliquem em premios para as
crianças -das escolas.
E’ isso absolutamente oportuno e
adequado ? Não nos parece, não tan-
to pelas crianças, que embora uma
ou outra se felicite por haver quem
seja mau para com os animais, a
maioria d’elas não se deterá a consi-
derar na proveniencia do dinheiro
com que as premeiam, como princi-
palmente “por o que tem de imoral
para nós adultos, que vamos presi-
dir a essas festividades de consagra-.
ção á Bondade em uma das suas
mais belas expressões.
Se se reconhece a necessidade e
legitimidade dos premios, dê-se di-
nheiro das multas ás sociedades pro-
tetoras e determine-se que para pre-
miar as crianças das escolas que
mais se distngam nas suas tenden-
cias afaveis para com os animais,
elas, sociedades, cedam uma percen-
tagem, diminuta embora, sobre as
quotas dos socios.
Esse dinheiro será absolutamente
limpo da macula. que píde acompa-
nhar o das multas por maus tratos,
e jamais evocará a quem quer que
* seja a lembrança odiosa do homem
ignorante, embrutecido, a espancar
desapiedadamente o cavalo bondoso,
paciente, activo, que a doença e a
velhice tornaram absolutamente ina-
pto para o trabalho, mas a quem a
cegueira intelectual e moral do seu
espancador exige que continue tra-
balhando ainda, sempre. . e cada
vez mais.
Luiz Leitão.
mio em
Eterna historia!
(A alguem que tinha num teatro o n.º 3)
Corria tempestuoso o mês de de-
zembro. Naquela tarde fria, a chuva
caía torrencialmente e impelida por
um nordeste rijo fustigava furiosa
as vidraças dos predios e as pedras
das calçadas. Homens e animais
recolhidos nos seus abrigos espera-
vam impacientes que um raio de sol
lhes- permitisse sairem na luta pela
vida.
Nas ruas desertas corriam verda-
deiros rios d’agua negra, suja, ter-
rea!
Lá em baixo, no cais, a ribeira
enrolando-se em torvelinhos atira-
va-se impetuosa contra os obstacu-
los que tentavam suster-lhe a car-
reira fazendo, tremer a ponte com
o seu embate continuo.
A tempestade atingia o seu auge!
Dir-se-ia que os elementos con-
binados tentavam destruir o Uni-
verso! –
Apesar da furia do vendaval um
homem descia apressadamente a in-
greme calçada e ocultando o rosto
com a gola alta do capote tomava a
direcção do cais.
Atravessou com passo firme a
ponte que oscilava, contemplou por
momentos a corrente negra e im-
petuosa parando por’ fim sob as ja-
nelas graniticas e musgosas dum
velho predio medieval.
Não teve que esperar muito. Uma
dessas janelas abria-se devagarinho
e uma figurinha angelical, de’cabe-
los dourados, mostrou o seu rosto
lindo, mil vezes lindo, entre os
umbrais musgosos.
Olharam-se e… amavam-se !
A furia do vento, a impetuosida-
de da corrente, o caír da chuva pa-
reciam não incomodar aqueles E
entes indiferentes a tudo o que não
fosse o seu amor.
Deveriam ser felizes, deveriam es-
tar alegres, contudo, não jsucédia
assim !
Ele, triste e abatido contemplava
com dolorosa paixão o rosto meigo
da sua amada; ela, cabisbaixa, dei-
xava que duas gotas cristalinas se
desprendessem dos seus olhos lin-
dos e que rolando-lhe pelas faces
assetinadas viessem cair sobre a fa-
zenda escarlate do seu casaco de
abafar.
Viam-se,
choravam !
E” que d’ali a momentos ela ia
partir para longe… para muito lon-
gel e passar-se-iam dias, mêsés e
talvês anos sem que o seu rosto lin-
do, sem que o seu busto esbelto se
tornasse a ostentar em todo o es-
plendor da sua formosura, entre os
umbrais graniticos e musgosos do
seu quarto de dormir!
Iam passar-se dias, mêses e tal-
vês anos sem que aqueles dois en-
tes que se adoravam pudessem tro-
car intimamente as suas impressões!
O destino cruel ia em breve se-
parar e por muito tempo… quem
sabe? talvês até para sempre!…
duas almas apaixonadas.
Os dias decorreram tristes para
eles pensando no ente querido que
estaria longe… . muito longe !
A saudade, essa filha primogeni-
ta da ausencia, faria agora no cora-
ção de ambos companhia perma-
nente á afeição que os ligava !
Agora… não mais idilios! Não
mais olhares apaixonados! Não mais
protestos verdadeiros dum amor sem
limites !
Agora e por muito tempo só au-
sencia! Amor! E saudade |
Ela ja partir, ela ia ausentar-se
levando tristêsa,.. deixando tristê-
sa! :
Quando voltaria?! Como volta-
ria?! E, depois… Quem sabe?! O
destino é caprichoso ! Novas distra-
ções não iriam levar as suas almas
a outros afectos diferentes? !
O”! Não! Isso não! Isso seria
mais terrivel do que a ausencia! Is-
so seria mais terrivel do que a pro-
pria morte! Isso seria não se amarem
e eles amavam-se muito !
amavam-se e
*
O momento da partida aproxima-
va-se. Iam separar-se mas não cho-
rariam! Teriam coragem! Seriam
fortes! Que importaria a ausencia
se o seu amor seria mil vezes maior
do que ela.
Pensariam sempre um no outro,
a todos os instantes, a todos os mo-
mentos; assim as suas almas esta-
riam sempre juntas, sempre unidas!
Jam separar-se mas teriam muita
coragem para o fazerem! Demais,
ela não teria outras afcições e ele
desprezaria, odiaria mesmo todas
as mulheres, só pensaria nela !
Jam separar-se mas a familia dela
não a veria chorar e ele subiria a
calçada sem mesmo olhar para traz;
sem olhar para a casa onde a vira
tantas vezes linda, mil vêses linda;
sem. olhar para a ribeira que rugia
impetuosa, onde ele desejaria talvês
lançar-se para apagar de vez a pro-
todavia
|
|
funda dôr com que a ausencia dela
lhe ia despedaçar o coração!
Compreendiam, viam que era in-
teiramente impossivel estarem ali
mais tempo, contudo .. ela não saía
da janela e ele beijando ardente-
mente uma flôrsita que ela lhe tinha
atirado orvalhada pelas suas lagri-
mas puras. não sentia desejo de se
abrigar da chuva torrencial que so-
bre ele caía.
Chegou o momento fatal! Agora
sim! Agora era inevitavel!
Amar-nos-hemos sempre, amar-.
nos-hemos muito, apesar da distan-
cia, apesar da ausencia, apesar de
tudo, apesar de todos!
Assim o juraram naquela tarde
de inverno, fria, chuvosa, medonha!
Decorreram oito mêses.
Por uma bela manhã de agosto,
uma carruagem parava á porta dum
predio de estilo medieval cujas ja-
nelas graniticas e musgosas, abertas
de par em par, deixavam entrar |-
vremente o ar embalsamado e os
rimeiros raios do sol nascente. Uma
joven esbelta, graciosa, envolta nu-
ma loilette branca de viagem, os ca-
bêlos doirados flutuando á mais le-
ve brisa sob a echarpe vaporosa,
desce e dirige-se lesta e linda, mil
vêses linda, para a casa de janelas
graniticas e musgosas, abertas de
par em par.
É ela. É a mesma que oito mêses
antes orvalhava com as suas lagri-
mas cristalinas uma flôrsita mimosa
que momentos depois o seu apaixo-
nado beijava tristemente, sob a chu-
va torrencial daquela tarde de De-
zembro. É
E ela. E a mesma, mas vem mais
linda; agora, risonha, espalha em
volta de si vida é alegria.
E” a mesma que oito mêses antes
jurava nunca: se esquecer d’aquele
que, amando-a muito, tinha passado
tanto tempo a contar os dias, as ho-
ras, Os minutos em que a tornaria a
vêr ,
Ainda se lembraria dos seus jura-
mentos? à
Ainda seria a mesma para aquele
que daria até a vida para lhe satis-
fazer o mais leve capricho?
*
A noite descera rapida. A lua do
alto do Firmamento iluminava a ter-
ra com uma claridade baça. A ribei-
ra corria de mansinho, beijando os
pilares da velha ponte e semelhando
uma enorme serpente que apertava
em suas roscas prateadas a altiva
imponencia das montanhas.
Sobre a ponte, os braços cruzados
um homem olhava tristemente as ja-
nelas graniticas e musgosas, herme-
ticamente fechadas, d’um predio fron-
teiriço.
O que fazia ali? Nem ele o sabia
dizer. Ferido no mais intimo do pei-
to pelo desprêso daquela que na-
quele mesmo logar lhe jurára um
amôr eterno; vendo desabar todas as
suas ilusões, todos-os seus sonhos,
todas as suas esperanças pela indi-
ferença com qne ela retribuiu o seu
amôr o que vinha fazer ali? Era inutil
esperar! Aquelas janelas não se abri-
riam… para ele nunca mais se abri-
riam !
Aquela por quem ele daria a vi-
da; aquela a quem ele mais amava
na terra, não mais lhe daria um uni-
co sorriso | DE
Sái d’aí desgraçado ! Não deves
amar quem só te desprésa ! Mas não;
ele não sái. ;
Olha mais uma vez as janelas des-
apiedadamente fechadas, limpa com
a manga do casaco uma lagrima fur-
tiva e cavalgando sobre o gradea-
mento da ponte levou a mão ao pei-
to. à
No profundo silencio-da noite re-
tumbou a detonação duma arma de
fogo e um vulto despenhando-se caia
nas aguas tranquilas; da ribeira que
imediatamente o envolveram num
abraço de morte.
Era mais um desgraçado vitima
da inconstancia feminina!
Era mais um infeliz que a paixão
louca por uma mulher riscava do
numero dos vivos !
Certa, setembro de 1912.
Zé Pinto
E
Pequena correspondencia
Sr. Firmino Lopes —Espinho—Recebe-
mos a importancia da sua assinatura.
Os nossos agradecimentos.
Adubação de favas
Está à porta a epoca da semen-
teira das favas, é por isso lembras
mos aos lavradores Que se não as
adubarem convenientemente, não po:
derão obter boas colheitas.
As favas, porque são legumino-
sas, dispensam. a adubação azotada,
mas“por esta mesma’razão são mui-
to exigentes em acido fosforico é so-
bretudo em POTASSA. |
Devem portanto os lavradores que
queiram ter boas colheitas de favas é
nenhum haverá que as não queirarer,
adubál-as convenientemente, empre-
gando ‘os adubos mais adequados,
que são os adubos compostos, con-
tendo acido fosforico e POTASSA
“apropriados ás terras, ou então uma
mistura de um adubo fosfatado e
um adubo potassico. y E
Para as terras delgadas deverá
empregar uma mistura de:
300 a 400 quilog. de Fosfato
Tomaz ou Fosfato Meteor e
490 a 500 quilóg. de Kainite,
por cada hectare de terreno.
Para as terras fortes emprega
uma mistura de: Et
300 a 400 quilog- de Fosfato
Tomaz ou Fosfato Meteor e
15o a 200 quilog. de cloreto
de potassio
Para as terras calcareas empre-
gar uma mistura de: HH
300 a 400 quilog. de Super-
fosfato de cal e 150 a. 200 qui-
log. de cloreto de potassio,
por cada hectare.
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socio. gerente: Armando: de Albuquerque,. solicitador
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informações, remessas de encommendas para as pro-
vincias, ilhas e colonias. Acceita representações de
Pa ad
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(HYPD-SALINA = SULFATADA
j e SODICA, ALUMINOSA) )
UNICA NO PAIZ COM ESTA COMPOSIÇÃO CHIMICA
Lucas—Cert
ino
É f Em
PREMIADA COM f0 MEDALHAS DE OURO E PRATA
& NAS EXPOSIÇÕES NACIONÃES E EXTRANGEIRAS
9) NOTAVEL na GURA ou DIABETES,
DOENÇAS DO ESTOMAGO AMENA DOENÇAS INTESTINAES
ETC. EL.
ANALYSES CHIMICA, BACTERIOLOGICA E APRECIAÇÕES
DOS DISTINCTOS CLIRIDOS E. Sar?
DE VIRGÍLIO MABHADO, Dº D AMJONIO e LENCASTRE O! ALEREDO LUI LOPES [O
io) DÁ-SEFOLHETO NO! DEPOSITO GERAL
RUA PRINCELA, BA, yuico sos Fanqueiaos) LISBOA (
HMA! Zefer
E UDN Ra PESEná E
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dades pharmaceauticas
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Rua da Victoria, 82 a 88 e Rua do Ouro, 166 a 170
—— LISBOA
“Installações completas de gaz e agua; gazometros pará ace-
tylene desde 5 a 100 luzes; variado sortimento de candieiros, lus’
tres € lampadas para gaz; candieiros de petroleo; lanternas de
diversos typos em folha « eim cobre: fogões para sala é cosinha ;
tinas, lavatorios e rerretes; tubos dé borracha, latão e ferro; tu=
bo de chumbo de todas as dimensões, torneiras de metal de di-
“versos typos e dimensões; grande sortimento de iulipas, bacias
para gaz, mangas de incandescencia, bicos simples e de incandes-
cencia, esquentadores para gaz e petroleo; pára-raios; artigos de
electricidade, etc. : E ‘tc. : E ‘