Eco da Beira nº3 06-03-1910

SECRETARIO
Gondições Sassignatura
Reino — Anno,: 195400; semestre, 700. Brazil — Anno, 235500,
Paizes da União Postal —
Anno, z200. Fóra da Sertã accresce o porte da cobrança. Numero
avulso, 30 réis. Correspondencia respeitante á ad ministração,
moeda forte. Africa — Anno, 24000.
dirigida ao administrador.
“CARDOSO GUEDES
Proprietario & dieelor —ABILIO DAL
Co REDACÇÃOE ADMINISTRAÇÃO
EFerua do “Vrelle- TSEETA |
Vicinas de composição e Impressão
| Travessa das Mercês, 59 — Lisboa
“ERNESTO COELHO
ADMINISTRADOR
O abril
Este artigo é directamente sobrescriptado
ao sr. Moreira Junior, ministro
das Obras Publicas, chamando a
attenção des. ex.? para um facto que
reclama immediatas providencias. í
Trata-se do estado deploravel em
que se encontra a estrada do Cabril,
“que liga as duas antiquissimas, lindas
pitorescas villas de Pedrogam Pequeno
e Pedrogam Grande.
O sr. Moreira Junior, naturalmente,
nunca poz os pés nesta parte occiden-.
tal do districto de Castello Branco,
que confina com o leste do districto.
de Leiria, e ignora, decerto, que poe-.
tas e prosadores que conhecem a formosissima
e magestosa região lhe chamam
a Cínira da Beira Baixa. Pois
chamam e com toda a razão. !
O Portugal Antigo, de Pinho Leal,
diz coisas muito interessantes d’este
sitio. Se Taborda, o grande actor, é
Alfredo Keil, o grande maestro, fossem
vivos, poderiam attestar ao sr.
Moreira Junior maravilhas d’esta encantadora
e deslumbrante região, que
“elles se não cançavam nunca de admirar
com extraordinário enthusiasmo,
porque, diziam, não tem rival nem
mesmo na propria Suissa. Tinham
absoluta razão. ,
Que panorama immenso, estonteante,
originalissimo! Um quadro magico,
das Mil e uma noites, tornado
concreta realidade. Que horisonte,
que céu! Não ha Bussaco, não ha Bom
Jesus, nada que iguale aquelle assombro
da Natureza. Eu o descreverei
noutra occasião, breve, não ão minis- e hé deve ter deixado o coração e
o espirito em casa, para só deixar
funccionar o cerebro na sua secretaria,
ou nas suas bancadas de S. Bento;
mas ao homem de sciencia, ao
professor, ao artista de coração, cerepro,
espirito é alma! A esse, sim.
* Entretanto, o sr. ministro das Obras
Publicas tem na sua propria fâmilia
uma pessoa, seu tio Coelho Moreira,
que muito bem o pôde informar do
que seja essa bella região. O sr. Coelho
Moreira esteve em Pedrogam Pequeno
alguns dias, por occasião de se
inaugur a escola do grande benemerito
Eduardo Conceição e Silva, com
Francisco Grandelia, Casimiro Freire,
familia Conceição e Silva, etc.. Muito
naturalmente foi ás margens do Zezere.
Viu, admirou, surprehendeu-se,
deslumbrou-se como acontece a todos |
os viajantes que visitam o Cabril.
Dão especial é interessante relevo a
esta deliciosa € pittoresca estancia, a
estrada e 4 monumental ponte do Cabril
sobre o rio Zezere, aquelle mes:
mo rio essencialmente patricio, caudaloso
e impetmosissimo, do qual Emygdio
Navarro diz no seu estylo arden
te e ferroo que «é o verdadeiro rio da
Serra da Estrella».
“Pois essa estrada, que ha quarenta
annos, era uma perfeição, está hoje
n’um estado deploravel.
A malvadez de uns, à estupidez d outros,
oespirito de vandalismdoo maior
numero, teem estragado grandes lanços
dos muros que marginam a estrada
d’um e outro lado. E’ urgente, é
m
d’
ja
la
te
| villas que estragam
reparos necessarios
| entre de vez nos eixos. Ê
das cantoneiros permane ntes,
do lado de Pedrogam Pequeno. Por-: “Ed bara
que s, ex.” comprehende perfeitamen-. te; Antonio de Figueir edo Torres Carneiro,
thesonreiro; Henrique Pires de
Moura e Zeferino Lucas, secretarios;
indispensavel que o sr. ajntáéro Siad Ao do Mus ento Pora Pi ‘R festa das Escol as Publicas mande proceder aos |
para que aquillo
Quanto mais demorar os concertos,
ais ha de custar ao Estado, fique
Isso certo o sr. Moreira Jumor. E/| ti
m nomeados, pelo menos, dois guarum
do
do de Pedrogam Grande e outro.
que não são os habitantes das duas
a sua espleczdida.
depois de tudo bem arranjado, torna-| Villa,
| se absolutamente indispensavel que se-.
pelo methodo
‘Realisou-se no “domingo,
nhamos noticiado,
Além da commissão composta pelos
srs. dr. José Carlos Ehrhardt, presi-.
dente; Eduardo Barata, vice-presidenestrada
do Cabril, de que tanto se or- | achavam-se reunidos na sala onde tect
e
lia
roceden sim. ettem um
PE Genre an a eiro, D. Isabel CarneiroÉ , D. Laura Marinha, D. Maria Baptista, D. Laura
Baptista, D. Amelia Reis, D. Amelia
Lopes, D. Conceição Baptista, etc., e los srs.
avid, Alberto Ehrhardt, dr. Bernar-
| do de M
|mesto Marinha, Acacio Macedo, José Pinto, Celestino
b
ad
vimentos que mais dispendios
ROS 8e nos tornam. Eº fineza que
a
Ss
lembramos que o edifício onde está actualmente
instalada a escola do sexo | lenço e uma cadeia de prata.
feminino não tem condicções algumas
nem hygienicas nem pedagogicas. Ei
com exigua verba de uns 603%000 réis |
se póde conciuir a adaptação do edifi.
cio do hospital velho.
réis não irão causar a ruina dos cofres
publicos, habituados a tantas sangrias
d
d tribuições é portanto teem direito de |
exigir melhorias e regalias.
gulham. .
São os passageiros de maus instin-| tada de hera e camelias,
verdadeiro cri
veramente
| codigo moral e o Codigo Penal. Ahi
fica o appéllo. Até breve, sobre o assumpto.
ECO DA BEIRA começa a coras,
porque Precisamos regus
lar a tiragem, imprimir cintas,
montar a escripta nos devi dos
termos, emfim.
aos nossos assignantes, que
não façam demorar acobrança
mamente agradece.
apenas a importancia da Assis
vereiro até ao fim do primeiro
semestre. tem em vista desbravar cerebros fechados
à luz, ênsinal-os à lêr é escrever
sem querer saber qual a
crenças que cada um segue,
que representa um melhoramento para
esta villa, são por este meio convida:
dos todos os ex.mos agentes das companhias
de seguros, a comparecerem
n’esta redacção no proximo dia-ro-do
corrente, pelas 12 horas do dia, o que
desde já se agradece. ú
ve logar. a festa e que se estava enfeidispostas
E o ad is ps É 2 j Je ? m os e tambem um tanto a estupidez | Bum conjuncto harmonico, as exime
a boçalidade de pastores, que nasua.
consciencia,
reprovam e castigam —o
Atilio Davis. |D
EXPEDIENTE
Com &
resent mero di: | ; frio ;
ERRA nr nhero Hó homaz amorado, etc., etc.
rança das nossas assignatus
Pedimos, pois,
O correio, evitando-nos devoladministração
desde já sumes
Os actuaes recibos accusam | (4
natura a partir de 20 de fo. | ID
A Administração.
CONVITE
srs.º D. Amelia Moraes David, D. Ar-:
nem mesmo percebem | Minda Ehrhardt, D. Virginia Marinha,
D. Laura Marinha, D. Zulmira Car-
Antonio Rodrigues, Adrião
attos, Augusto Rossi, dr. Er-
Mendes, José Martins,
João Lopes, Mario Baptista, Alberto
Ribeiro, José Ribeiro, Lopes,
Aberta a sessão, e constituido 6:
Jury que havia de apreciar as provas finaes,
é
dr. Jose
professoras
Ptista e Thomaz Namorado, o presidente
faz uso da palavra explicando os
fios altruistas das. missões d’estas escolas,
em
que os calumniadores propalam não
que era composto: presidente
Carlos Ehrhardt, – Nogaes os
officiaes D. Conceição Baque
muito ao contrario do
z politica nem dá máus conselhos, e
voca o testemunho dos alumnos é
suas familias ali presentes. À escola só
politica ou
Durante o tempo que sua ex. fallou,
o auditorio escutávã-o com reli-
Para resolver sobre úm assumpto | Bl9so silencio, suspenso dás suas palatr
Opestod>—o — —
Ao digno subinspector primario
Cremos que esses miseros Goibaoo
e cifras muito superiorés.
Mas uns são filhos e outros entea-
Os, O que não deve ser.
Os sertagienses pagam as suas con- | n
vras que foram coroadas com uma esondosa
salva de palmas.
Em seguida dey-se principio aos
exames finaes, findo os quaes o jury
recolheu para deliberar. :
Quando regressaram à sala procedeu-
se à distribuição dos premios que
foi feita da seguiate fórma: –
Alberto dos Santos, duas camisas,
um lenço e uma cadeia de prata,
Antonio Nunes, duas camisas, um
Antonio Paulo, duas camisas e um
lenço.
Albano. Costa, uma cadeia de prata
para relogio.
Antonio Costa, um alfinete de ouro
para manta.
Albertina dos Remedios, um par de
brincos de ouro.
Margarida Costa, uma saia e um
par de brincos de ouro.
José Jorge, duas camisas e um alfete
de ouro. .
José Nunes, um alfinete de ouro.
José Mendes, um corté de calça.
João de Deus
27, como:
no Outeiro “de
a festa commemorativa da distribuição
«dos premios e encerramento j de 224 missão d’estas-escolas.
+
aiiacncnsas Gli
João Lucas;-.uma -camisa e uma
lusa, – e O
Antonio da Motta, um alfinete de
ouro.
À estes alumnos bem como a todos.
Os outros foram distribuidos artisticos
diplomas.
Finda a. distribuição o sr. dr. José
Carlos Ehrhardt n’um fluente discurso
enaltece o valioso trabalhodo da
professora, e propoz que na acta do
encerramento da missão fosse exarado
um voto de louvor, teve egualmente
tentes a sua comparencia.
“Seguiu-se-lhe no uso da palavra o
sr. Thomaz Namorado que declara ser
professor ha mais de vinte annos; não
conseguiria melhores resultados nos
Cinco escassos mezes de leccionação;
felicita a commissão e à professora, e
lamenta que a missão se não pudesse
manter por outro tanto tempo.
Antes do encerramento faz ainda
uso da palavra o sr, Augusto Rodrigues,
que n’um bello discurso cheio
de mimosas flóres de rethorica, teve
um rasgado elogio aos membros da
commissão auxliar, enaltece o valioso
trabalho da professora, lamenta ain- ceramente que alguns espiritos retrogrados
façam propaganda contra o ensino;
e termina levantando um viva à
instrucção, que foi celorosamente correspondido.
Todos os oradores foram coroados
por longas salvas de palmas.
E” para lamentar que espiritos cultos,
e que tinham o restricto dever de
pugaar pela instrucção popular façam .
uma guerra de morte a tão bella ins-*
tituição, chegando mesmo a propagar
que os livros da missão estavam envenenados!
A commissão que tão bellamente
viu coroados os seus esforços não deve
nem pôde, desanimar na sua tarefa,
São necessarias, não uma missão,
mas muitas; porque a instrucção é
uma grande arma para a lucta pela
vida, e para desejar seria que todos
os filhos do concelho residentes fóra,
quer no continente, quer nas colonias
do Brazil, se quotisassem para que no
seu concelho natal se conservasse uma
missão que percorresse todos os loga-
Fes do. mesmo, e os seus conterraneos
certamente saberiam bemdizer o nome
de tão benemeritos patricios.
Aqui deixamos exarados os nossos
agradecimentos á digna commissão, e
9» NOSSO incitamento para que continue
na sua louvavel tarefa, que tem
tanto de ardua como de bella; e que
despreze as calumnias vis que contra
ella se assaquem, porque acima de
tudo tem a consciencia de terem bem
cumprido a sua missão.
—n—i fiinaa
Consta que o sr. Casimiro de Lima
deseja reconstruir a fonte do logar da.
Ribeira Cerdeira. da Povoa do Castello,
devido a estar a actual n’um estado
lastimoso. Iniciativas d’estas merecemnos
toda a consideração, e por isso
não deixar de a. mencionar encora- jando o referido benemerito a pôr em
execução o seu plano altruista.
rasgados elogios o ex.”º gr. João Lo-
| Pes, e termina agradecendo aos assisECO
DA BEIRA
Os senhores gatunos e a policia—Prender 6 só
prendor—A reabertura do parlamento
Lisboa, 3 de março de 1910.
Entre os factos diversos de todos Os
dias, relatados pelos jornaes de Lisboa,
entre a lista interminavel de gatunices,
facadas, desordens, etc., destaca-se esta
semana o roubo praticado na ourivesaria
da rua da Prata, cujo proprietario
se não fosse umiacaso providencial,
já de todos conhecido, teria a estas horas
o estabelecimento completamente
limpo.
Eu não menciono este facto com O
fito de o tornar conhecido dos leitores
do Eco da Beira, que certamente já
teem delle conhecimento com todos os
pormenores.
Não. Fallo n’elle apenas para corroborar
o que disse na minha primeira |
Carta; emquanto a policie se entretem
no innocents passatempo de prender
cidadãos honestos, os senhores gatunos
campeiam livremente pela cidade,
sem que a mesma policia os icnommode.
Ora o exemplo ahi está bem paten- |
te. Os senhores gatunos, com a maior
naturalidade d’este mundo, entram por
E segundo tudo nos faz crer, a operação
não podia deixar de ser um tanto |
ruidosa, porque se tretava de furar |
Pois | uma parede, não muito delgada.
suas ex.” estiveram completamente à
vontade.
Noticiam varios jornaes que a policia
judiciaria tinha, no domifigo, estabelecido
rondas volantes, principal
mente para vigiarem as ourivesarias.
Pelo que se vê, tal noticia não passou
de blague, porque a ser verdadeira, ou
os taes argus em vez de rondarem as
ourivesarias, rondam- as sopeiras, ou
a respeito de faro policial não avezam
nenhum.
E tão certos estavam os taes gatunos
de que a polícia em Portugal não é
destinada a garantir a vida e haveres
do cidadão, e que portanto os não iria,
incommodar no seu trabalhinho, que
nem se deram ao trabalho de fechar a:
porta. é fa
—Mas como pode a policia ter tempo
de vigirr os nossos homensg Como.
poda garantir a segurança publica, que
é miesão da policia em todas as.pações
civilisadas, se o dr. Antonio Emilio
não lhe deixa nm momento de socego
na sua faina- de descobrir sociedades
secretas, punhaes e balandraus?
Sim, porque o digno: juiz d’instrucção
não pára.
De modo que todos nos, ao entrar
para casa, ao levantar da cama, ao almoço,
ao-jantar:iá ceia, estamos à es;
pera de vêrmos na nossa frente oagente
Branco, que por signal é moreno;
ou alguns dos- seus ajudantes, convi
dando-nos, com a sua costumada âmabilidade,
a irmos dar dols dedos: de:
conversa ali ao sr. dr, Antonio Emilio.
—Reabre hoje, depois de dois -mezes
de addiamento, o sanctuario das
leis portuguezas.. apbs
Segundo os saragoçanos da politica,
as sessões vão ser bastante interessan-:
tes e agitadas.
“O sr. Beirão diz não: ter:medo. Os
seus collegas tambem estão, segundo
dizem, dispostos a arrostar com a tempestade,
preparando-se para apresentarem
uma catadupa de projectos de
leis, com que hão de salvar esta bar-
“caça, que mette agua por todos os las
dos.
Vamos, pois, tomar os nossos logares
para gosarmos
á semana.
Carlos Z.mmado
o espectaculo é até,
licitações que outro dia,
| necessariamente
O “Eco da Beiras
Não. costumamos nem golftamos de
deitar foguetes antes da festa. . por
causa das duvidas.. E
N’esta conformidade, vamos dizer,
muito singelamente, o que se nos afigura
no tocante à nossa causa, Isto e
à existencia d’este jornal, :
“Pelas informações que de varios
pontos nos chegam, tem: agradado em
toda a linha.
Em Lisboa, não resta duvida nenhuma
de que agradou inteiramente.
São d’isso testemunho significativo
os apertos de mão e as captivantes feno
theatro D.
da recita do Amelia, . por .occasião.
Isabel, foram Centro Escolar de Santa
feitas publicamente ao director. do Eco |
de assignantes | da Beira, por dezenas
que lá se encontravam assistindo ao |
espectaculo.
Se, como tudo faz prever, o jornal
vae agradando, é caso para nos
tarmos.
Por ora, até ao fim do actual semestre,
vae a nossa folha no: formato
que tem; mas a partir de julho tem
que são muito os assumptos a tratar
e grande a abundancia de original.
Até lá, quando as necessidades obri-
Tem, estado doente, o que deveras
sentimos, a menina Maria, Bello, filha
do nosso particular amigo st:
cisco Moura.
comento
Ao sr. Ministro das-Obras Publicas
Será clamar no déserto o pedir prodéns
afim de que se olhe convenientementé
o perigo que representa o troço
da Avenida Baima dé Bastos, cuja mu- |
ralha ruim por efíito das cheias de
dezembro do anno findo?
As providências tomadas até hoje,
limitaram-se a estender no chão quatro
tóros de pinho e mais nada. Isto é
irrísorio. Parece que se pretende troçar
com o povo certaginense que paga.
pontualmente as suas contribuições, €
só se lembram d’ellé para isso…
Devido à incurió que tem havido,
atontece o seguinte: a um lado e ou-.
tro do troçs que se dêsmoronou, esta
já alluido mais um troço, e à estrada.
tem féndas, prelúdio dé mais um desmoronamento,
Vedação que resguarde
os incáútos isso não ha.
Com uns dois mil réis, poder-se-hiã
já ter feito isto, que era de necessidade
nativo. Sis
Como cousa alguma se tem feito,
aqui lavramos o nosso protesto, que
representa o de todos, os certaginenses;
e bem assim solicitamos que se açuda
a tempo ao estado em que se encontra
o troço da estrada entre esta villa e
Sernache, antes que aconteça o mesmo
que aconteceu à de Payalvo a Ferreira
do Zezéré onde, ainda ha poucos
dias, um automovel quebrou o eixo.de
uma roda, devido aos barrâncos que.
ha n’essa estradá.
Tem passado encommodada, guárdando
o leito por alguns dias, à Esposa
do nosso bom amigo sr: Albano |
Matheus Ferreira. ‘
De visita ao nosso presado assignãnte,
sr. Antonio Eerreira Alberto, que
passa encommodado de saude, esteve
no dia 12, n’esta villa, o sr. dr. Daniel
de Mattos, lente de medicina dá
Universidade. a o os
felici- |
ram mandados afixar editaes; prohi-
| bindo o: exercicio da caça desde 1 de
imarço a 15 de agosto do corrente ande
augmental-o, por- |
filhinha |
Autopsia ao codigo de posturas
O art.” 37 diz:
«Todo aquelle que sangrar, ferrar,
tosquiar ou limpar bestas ou bois, nas
ruas ou logares publicos, incorre na
multa de 500 réis».
Como não temos visto comprir este
artigo, muito pelo contrario, vemos
proceder em aberta anthethese, perguntamos
ao vereador competente,
porque se não cumpre o que está perceituado
no codigo!
Proposemo-nos fazer a autopsia ao
codigo de posturas que nos rege; iremos:
pouco. a. pouco para não cançar
os nossos presados leitores; por 1sso
hoje ficamos por aqui, até ao proximo
domingo.
e
Defeza da caça
Pelo administrador do concelho fono.
Bom será que todos acatem estas
| determinações; e ao sr: administrador
| pedimos para que puna-rigorosamente
aa ‘os controventores, sejam elles quem
guem, teremos de metter mais uma |
pagina. Que. remedio.
meio de chave falsa n’um estabeleci- |
mento commercial. Instalâm-se eom- |
modamente, operando à sua vontade. |
forem; porque a lei é lei, e deve ser
egual para todos, quer proteja quer
| castigue.
Foram egualmente affixados editaes
‘no que-respeita a pesca nos mezes de
| março,
Fran- | com o artigo 142
“oC toras:
Fazemos votos pelo prompto restar | |
belecimento, da” interessante
| do nosso bom amigo.
abril é maio, em conformidade
do Codigo de Posmenti
Como diabo no corpo
No dia 40 de fevereiro findo, dema-
‘nhã, um. preso da cadeia d’esta villa,
Joaguim Ramos, que ali se acha cum-
‘prindo três anãos de prisão, pelo crividenciás
para que sejam dadas or- | Me de furto, praticou tães disturbios,
; jádas CF cremos que por embriaguez, que alvo-
‘roçou meio mundo. |
Quebrou. tudo quanto: encontrou
dentro da: prisão: tarima, cantaro, prateléiras,
ete., é por fim arrancou um
dos varões interiores.
Tornou-se: necessaria à presença -do
sr. delegado “da: comarca; o qual, com
evangelica paciencia, conseguiu domar
a féra. E
Ora. tudo: isto se podia ter evitado;
se: o- commandante- da divisão aqui
deixasse permanecer” a fôrça que em
têmpo foi requisitada pelo digno delegado,
com toda a justiça.. :
E bem seria: que-aos: presos-não fosse
ministrado vinho e outras bebidas,
senão com a dévida parcimonia. .
Estes factos são de um pessimo ef.
‘fcito moral para os outros crimino-
Sos.
Não haverá meio de destacar para a
guarda. da, cadeia uma força militar? |.
Ha, sim; mas: o, que existe é pouca
vontade.
Não: tem. duvida- que havemos de
tratar. o: assumpto. a: preceito; com
tempo e vagar.
Muito folgavamos se a illustre verea-
‘ção da camara nos dissésse se no seu
codigo de posturas não existe um artigo
que prohiba que os carros transitem
de noite pelas ruas da villa, sem
pharoes accesos, ou se só deverão tra:
zer as lanternas accesas quando: se accendem
os candieiros.
mei
« Realisasse no: dia’11ºdo corrente a
procissão. | dos: Passos, percorrendo.o
itinerario-do: costume, e» no. “dia 72
realisa-se a.chamada feira dos Passos:
k
VA vida & uma estrada dé espinhos,
tendo por ponto terminus a morte.
a
papel É
Aggyressão grave
Na tarde de 21 do passado, quando
o sol desapparecia no occaso, chegou
a esta villa, montando um burro, José
Pereira, do logar de Vendas do Moinho,
que apresentava um ferimento
feito com um ferro cortante e perfurante,
que entrando-lhe pelo occipital,
lhe atravessára a garganta saindo na
parte anterior do thosax:.
Acompanhava-o. Francisco Rodrigues
Branco, da freguezia de S. Pedro
d’Alva, do coneelho de Penacova, que
vinha tambem ferido na cabeça.
Presentes ao administrador do concelho,
o segundo declarou que o Pe-:
reira fôra ferido por um-tal Joaquim:
José Luiz Cerqueira, da Fonte da
Matta, do Gabeçudo, homém de ruins
precedentes é temido por façanhas anteriormente
praticadas.
Conduzidos immediatamente ao hospital,
como a gravidade do primeiro
ferido réqueria, ficou ali em trata-.
mento, sendo o seu estado bastanté
grave mas não desesperado.
O aggressor veiu entregar-se à auctoridade,
na manhã seguinte ao crime,
apresentando-se muito sereno, e.
é i = AS declarando, que achando-se a jogar; |
o fugia E e Se siTo E 5 sobréveiu uma altercação motivada
n’uma trapaça, e que o Pereira lhe
quiz bater, motivo porque se defendeu.
Que foi o Francisco Rodrigues que:
indo para o ferir a elle, Cerqueira, ferira
por engano com uma punhalada o
Pereira.
A. auctoridade- procedendo a avériguações,
prendeu tambem o Rodrigues,
enviando-o para juizo.
Segundo nos informam, os três individuos
são da mesma força, no tocante
à moral; e por isso estamos certos
que o meretissimo juiz d’estã comarca
procederá com todo o rigor, se
os jurados, compenetrados do seu alto
souberem responder aos quesitos
formulados com todá a imparcialidade,
pois Se torna necessário expurgar
o concelho de individuos perigosos
como estes figurões.
Nos ultimos dez annos a criminalidadé
tem augmentado n esté concelho .
dé uma maneira assombrosa, devido
à parcialidade com que os jurados res
pondem aos quesitos, forçando assim
o meretissimo juiz, por mais ds uma
vez, annular julgamentos, dando as:
decisões por iniquas. …. dada
A missão do jurado é nobré, mas é
necessario sabel-a cumprir com toda a,
imparcialidade é consciencia. |
“Em quinze dias, nada menos de dois’
barbaros crimes se praticaram n este
concelho que passava por modelar:
Pensem bem nisto senhóres jurados,
e na grande responsabilidade moral
que lhes Cabe, cima aa des
Tanto. o Pereirá como o Rodrigues
não são d’este concelho. * | EA
mit Fera ds a
Aoc Genselheiro É Director: Gerabo
| E CASO od
Mais uma vez vimos, em nome do
povo da Sertã, protestar, perante sua
ex.’, contra o facto da estação d’está
villa estar a serviço limitado, o que
occasiona não poucos transtornos.
Egualménte protestâmos” contra, o
facto do correio chegar tardissimo, o
que da logar a que, apezar da boa
vontade do chefe da estação telegrapho-
postal d’ésta villa e. do único dis
tribuidor aqui da villa, haver pontos,
onde às correspondencias só chegam,
às seis horas da tarde.
Este estado dc cousas não pode nem
deve continuar assim. a
E’ necessario, que isto, termine,
porque terras menos importantes
teem estações de primeira classe, e esta,
além de ser de segunda, ainda’accresce
o estar a serviço limitado. | |
Aqui deixamos consigdado’mais uma
vez o nosso velhemente protesto.
– das vinte-e quatro horas.
aa
” 4 SEOÇÃO AGRICOLA
LYSOL
Sua applicação na agricultura
O producto de que nos vamos hoje
occupar é para muitos desconhecido;
os agricultores porém que o teem já
experimentado elogiam-no muito € affirmam
que elle desembaraça as arvores
dos bichos verdes que as invadem,
e impedem de respirar, que curao
cancro das arvores, sendo mesmo O
melhor remedio contra a gomma € O
agente mais eflicaz no combate do pul-
– gão lanigero.
Quando se utilisa o lysol no tratamento
das doenças das arvores de fructo
junta-se sempre uma certa quantidade
de alcool desnaturado. |.
OQ: emprego da alcoolatura de lysol
é muito simplés, pois basta pincelar as
partes mais altas de cada ramo, devendo-
se porém ter o cuidado de se
evitar a sua applicação sobre os rebentos.
Para tratamento hibernal do cancro,
as soluções em uso são as seguintes:
alcool, 0,670 grsS.; Lysol, 0,330 grs.;
7 cal em pó, 0,880 argila, 0,880 grs.;
grs.
Lysol, 0,330 BIS-; alcool, 0,670 grs.
‘ Egual seleção se emprega no combate
contra o pulgão lanigero é nos
tratamentos de verão dos lichens empregamos
com vantagem»
Lysoljc0,330 Brs.; alcool, 0,670 grs.
Esta alcoolatura desembaraça em
dois-dias; por completo, às arvores dos
lichns. e musgos que adheriram ao
tronco…
Quando
uma aspersão
não chove convem fazer
de agua simples passa-
A alcoólatura do lysol actua muito
mais rapidamente do que à solução dé
cal e sulfato de ferro ou cobre custando
porém um pouco mais cara.
– Paras22. arvores em” espaldeirá’e-de
edade dé dez annos, empregamos uma |
dose de tres litros que custaram 780
réis: pouco mais ou menos, o que dá
qndldcs pesa Media de 35 réis.
O: lysol: tem: ainda a vantagem de
matar um grande numero de insetos
e affastar muitos outros: pelo-seu- chei=
ro activo. no
Pára a destruição dos lichens empregâmos:
tamBem com rasultado as
duas soluções seguintes e cujo preço
não excedeu a 180 reis.
Eis a sua: composição:
1º— Sabão molle, 100 grs.; alcool
desnaturádo; 400 grs.; acido phenico,
2 88. e E : ds ou
2’—Sabão molle, 100grs.; alcool
desnaturado; “400 grs; phenol, 8 grs«,
“O: preço: destas duas soluções foi
mais elevado-devido-a que em Portu
gal o alcool desnaturado é ainda de
um-custo basténte elevado. |
” Caxdoso Cruedes
Agricultor pela Escola Nacional. dê
s eAgricultura ,
EREg df ore
<
« Achavamos conveniente que o sr.
sub-delegado dé saude ordenasse uma
mpeza rigorosa no talho onde azulejos,
paredes, rêde, balanças, etc.; pedem
uma-linpeza geral.
“E já que fallâmos no talho: porque
; não cumpre a condição do contracto
com relação às hóras de abertura
e encerramento? Ou o arrematante se-
ECO DA BEIRA
Pedrogam Fequeno |
A quem competir pedimos um pouco
de attenção para o estado em que se
encontra a rua José Tavares, mais conhecida
pela rua do Ribeiro.
Muita cousa ha a fazer n’esta desditosa
terra, que parece existir aqui
esquecida de todos os poderes, lembrando-
se sómente d’ella para o pagar
mento de impostos e contribuições.
4 ae O OC
O lavrador Manuel Ferreira, do logar
do Picoto, d’esta villa; indo na
tarde de 24 vêr umas propriedades
que possue em Ribeira Cerdeira, da
freguezia do Castello, ao atravessar
um ribeiro fel-o por sobre uma calha,
mas com tanta infelicidade que esta,
cedendo ao seu peso, quebrou, cahindo
o referido Manuel Ferreira, e fracturando
uma perna.
Aos seus gritos pedindo soccorro
correu uma mulher que, indo buscar
auxilio, o transportaram n’um carro de
bois para casa, onde ficou guardando
o leito.
Partiram para Lisboa no ultimo sabbado
de fevereiro, os nossos prezados
amigos, os srs. Celestino Pires Mendes
e João d’ Albuquerque.
MOSAICO
O RIO ZEZERE
Os primeiros filetes d’agua, que para
norte e leste escorrem do rebordo da
grande esplanada da torre, são tambem
as primeiras nascentes do Zezere.
Este é o verdadeiro rio da Serra da
Estrella, e o mais favorecido d’aguas.
O Tejo sae-lhe ao encontro em Cons-
| tança, e só o vence, porque a natureza
do terreno o obriga a misturar-se com
Braveza herminia é uma redundancia,
porque o adjectivo herminio ou hermenho
já de si quer dizer bravo, aspero,.
selvagem; e d’ahi vem chamar-se à Cor- |
‘dilheira da Serra: da Estrellaos montes
herminios, como quem diz os montes
braávios por excellencia. Passe a
redundancia com este salvo-conducto.
|O Zezere, quândo se entumece impe-
‘tuoso, escorre com raivoso fragor por
cima de penedias e cascatas, corta O
Tejo de lado a lado com furia invencivel;
e este só pode passar adeante, galgando
por cima do seu inimigo, como
contra os terrenos alemtejanas; que lhe
fazem frente, e é então, e só então que
azulada das suas aguas, contra aperti-
“dis que o assalta em começo da sua
carreira e a oppreseão que o esmaga
na sua patriotica autonomia.
As geleiras, que raro desapparecem
“pal elemento das’suas nascentes. –
‘gêlo, são bordados por um relvado de
nardo do mais puro verde-mar, esmal-
‘tado pelas florinhas amarellas d’um
‘ranunculo selvagem,
adscendens, de Brotero. E” quasi que a
flór dos gelos, que se diz brotar nas retureza
d’aquellas paragens desoladas.
“EO ranunculo ‘está durante alguns me- |
zes debaixo d’uma: expessa camada de
neve; ahi se agasalhou e viveu! E,
“quando o degelo o desafoga, e uma
atmosphera mais tepida o reanima
prende as suas raizesá terra, só quanto
basta para a corrente o não levar, e
‘dá um verniz de bronze à sua folhagem
e um amarello d ouro às suas pétalas. rum Estado dentro de outro Estado? Perto, a fazer-lhe companhia os relva-
EA
elle. Na arremettida, a braveza hermi-:
‘nia leva debaixo a pujança castelhana. |
se fôra sobre um açude! O rio esbarra |
se dá por subjugado, não sem protestar |
por um largo espaço, com a côr mais |
da região dos Cantaros, são O princi- |
Os córregos por onde se escôa o de-|
o Ranunculus |
giões proximas do pólo austral, unico |
“testemunho dos delicados mimosda na- |
mergulha-as na agua frigidissima, que

dos seccos, surg: com o seu formoso
calice azul, esbat do de roxo, a Camna
Serra da Estrella se encontra, e la’
fora sô em algumas regiões alpinas.
Ravinas precipitosas, covões soturnos,
penedias cahóticas, môrros gigantes,
phantasias varias d’uma creação asperrima,
que se accumulam em tropel desordenado,
ali tem tambem essasnotas
dos contrastes delicados, com que a
natureza vôe dos bramidos do leão, aos
gorgeios do rouxinol, e do estampido
pavoroso da tormenta ao dolenteciciar.
da briza.
Exasygdio Navarro.
%
A coruja e à agricultura
* E’ preciso erguer-nos contra as crueldades
de que é victima a pobre coruja,
perseguida pelas crendices dos ignoto
é mau, desde os agouros sinistros,
das egrejas. Nem um só lavrador se
oppõe à caça que lhe dão constantemente
nos campos, e, com quanto a:
coruja seja uma ave feia, presta-nos,
todavia, muitos serviços, que são ge-.
ralmente ignorados. .
Todas as especies de corujas são es-:
sencialmente uteis aos campos. porque”
destroem as toupeiras, os ratos ordina-‘
rios € os arganazes que infestam os ri-‘
| cos celeiros, dos lavradores e devoram |.
as sementeiras e fructos das arvores. ?
E, quanto à accusação lançada sobre a:
coruja, é principalmente sobre o mocho,
que se diz comerem os passarinhos,
as melhores observações feitas
provam que não tem maior razão de
ser, em vista da alimentação predilecta
d’aquellas aves e sobretudo da coruja.
Esta ave é, pois, um auxiliar precioso
do agricultor no exterminio dos pequenos
animaes nocivos á agricultura
e dever-se-hia, não somente deixal-a
viver em paz, mas ainda, em caso de
necessidade, protegel-a e favorecer a
sua multiplicação.
%*
Para sermos conscienciosos em nossas
acções, devemos antes de as praticar,
collocarmo-nos no logar d’aquiles
contra quem as vamos praticar e deci-.
dir assim da sua moralidade.
*
Creanças:
—A tua mãe como te castiga?
—Puchando-me as orelhas. .
—Pois a minha dá-me bofetadas.
—E’ por seres mais velha do que eu.
x
Richelieu, a quem todos diziam mal
| de certo fidalgo, pediu um dia à um
dos maldizentes que lh’o apresentasse.
E’ curiosidade, monsenhor?
| quem todos se encarniçam deve ter por
força algum merecimento.
*%
apresentam uma lettra à vista?
| —Fecho os olhos iiamediatamente.
&
* cA ambição eleva o homem, a ambição
o precipita.
O vicio é a origem do castigo, assim,
como a virtude o é do premio.
E
No tribunal: : ER
O presidente, n’âm tom severo, ao
Ru se a
—Por esta vez, ficas perdoado, mas
previno-te que não te quero vêr mais
aqui…
O réu, cheio de reconhecimento:
—(Qbrigado, senhor juiz, eu avisarei- os policias da vossa vontade!…
panula Herminiu, que em Portugal só
rantes, que lhes attribuem tudo quan- |.
até ao roubo do azeite das lamparinas |
| grades para janellas, jardins e portões,
| reparações em, bombas para extracção
todas as causas civeis, crimes, fiscaes
“menores ou orphanologicos e encarrementos
de papeis de credito, compra:
| marca. –
Luiz da Silva Dias
—Não; é que esse homem contra|
—Como & que você faz quando lhe | uiomovis aguas
| todos os pontos viaveis.
sahida à entrada da garage.
Para serviço de excursões, preços
ANNUNCIO
Pelo presente se annuncia que pretendendo
D. Serzelina de Carvalho
Brito Boavida, e marido Antonio Godinho
Boavida, que se averbe a Seu
favor na Companhia Geral de Credito
Predial Portuguez a obrigação predial
des por cento n.º 76::34, que lhe pertenceu
por fallecimento de sua mãe e
sogra, D. Sara de Carvalho Brito, casada
que foi com José Joaquim de
Brito, todas as pessoas que se julgarem
com direito a impugnar este averbamento
deverão deduzil-o dentro de
trinta dias, a contar da data da publicação
d’este annuncio, perante o Governador
da mencionada Companhia,
sob pena de não serem depois attendidas.
“Serralharia Gortaginene
João Henriques dasNeves
Encarrega-se de todos os trabalhos
concernentes à sua arte, assim como
d’agua. Encarrega-se de qualquer obra
de fundição das fabricas de Lisboa ou
Porto.
Preços muito rasoaveis.
Santo Amaro Sertã
Fructuoso Augusto Cesar Pires
SOLICITADOR
Escriptóri—o Rua Serpa Pinto
SERTÃ.
Acçeita; procurações para tratar de
ou administrativas; de inventarios de
ga-se do cumprimento de deprecadas,
legalisação de documentos, averbae
venda d’estes, publicação d’annuncios
no Diario do Governo, empreéstimos
por hypotheca oulettras, cobrança
de dividas, rendas, fóros ou outras
pensões, da compra e venda de propriedades,
é finalmente de’todos os negocios
dependentes das repartições publicas,
tanto d’esta como d’autra cos
Encarrega-se tambem de promover
emprestimos perante a Companhia do
Credito Predial,
Fabrica de gravatas para exportação
“Enviâm-se amostras e tabellas de
preçósa quem as requisitar.
fa7, Praça do Commeércio
SERTÃ.
o GARAGE
PRAÇA DO COMMERCIO
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Esta garage posste dois magnificos
automoveis para sérviço de aluguer.
Estes automoveis fazem serviço para
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3 pessoas; 150 réis até 5 pessoas.
Os kilometros . contam-se desde a
convencionaes.
Reparações, oleos e gazolina
O proprietario
João Pinto d’cAlbuguerque.
ECO DA BEIRA o
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lzidoro Mendes Paneiro :
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Pimenta em grão e moida, herva doce,
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BAGALHO, recebido directamente
TELEPHONE 2:506G
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Endereço telegraphico-NEIROPA
t Esta especialidadevem fazer uma
& revolução no tratamento das doenças
secretas.
Es segundo os mais recentes
* conhecimentos scientificos d’estas
É doenças, a melhor, mais efficaz e
menos offensiva, que existe na the-
. Fapeutica moderna.
Não produz dôr nem apertos de
4 uretra.
: *& Algumas injecções (3 por dia)
&+ nicas.
4 As lavagens que antecipadamen- MANTEIGAS
qualidade
+
4
+
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$
+ ARROZ 4 2 a 3 minutos de permanencia no
: * canal urinario, são sufficientes pa-
Nacional, Bremen, Rangon, Veneza ra debellar as purgações mais re- 4
e Patna “beldes, tanto agudas como chrodig
te se hajam de fazer devem ser
Ingleza, Ilha fina e Nacional, em latas: 4 com soluto fraco de chloreto de 4
e barris 4& sodio. +
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