Eco da Beira nº2 27-02-1910

D. ERNESTO COELHO
LDM INISTRA DOR
“a vulso, 30 réis.
irigida ao administrad
o Vis
Travessa das
e Proprigaro 6 iii -ABILIO DAVI
REDACÇÃO E ADE
Eua do Valle
Mere
Os ori
|
|
|
| 26 por cento. |
ginaes recebidos não se devolvem.
| Publicações
No corpo do jornal, cada linha roo réis. Annuncios, cada linha
40 réis. Repetições, 20 réis cada linha. Annúncios permanentesg
preço convencional. Os senhores assignantes teem o abatimentdoe.
se
“O nosso jornal.
O Eco da Beira parece ter entrado
na vida com o pé direito, não obstante
vir atravessando um temporal desfeito
de obices e contrariedades, absolutamente
estranhas à vontade dos seus
redactores e dos seus administradores.
E para que nada faltasse para lhe
agourar um bom futuro, até teve esse |
nas columnas dos Debates, Vanguar- barbicacho muito da predilecção dos
hespanhoes, que não gostam de ver
bons: principios aos filhos. Pois bem,
se era preciso esse apendice, tambem
o tivemos, e não sei quantos mais teremos
ainda, até as coisas entrarem
no que se convencionou chamar a normalidade.
Do que os leitores podem
ficar certos é de que, tanto o director
do Eco da Beira como o seu secretario-
e-o administrador, empregarão os
maximos esforços para fazer singrar o
barco a contento de todos.
“Cardoso Guedes, o illustre secreta-
“tio da redacção, o meu querido exevotado
amigo,é d’uma dedicação, actividade
e tino, que nada deixam a desejar.
Iotellectualmente, apresental-o,
& devéras ocioso.
As columnas do Seculo, onde tem |
publicado e continua: publicando (os
seus – excellentes artigos sobre agricultura,
emque é profissional de polpa,
bastariam a impol-o. De resto, as columnas
d’este jornal são já prova inequivoca
do que elle vale. .
Se a isto accrescentarmos que é
“d’uma honradez e honestidade inconcussas,
teremos o homem preciso para
braço. direito do director d’esta folha.
Ernesto Coelho, ohabilissimo administrador
do Eco da Beira, é aquelle
distinctissimo professor da Escola Casimiro
Freire, da rua de S. João da
Matta, secretario da direcção da cAssociação
dos. Professores Primarios de
Ensino Livre, a que tem a honra de
presidir o director d’este jornal.
Dos meritos de Ernesto Coelho, como
professor e como conferente, tem
a imprensa dado larga noticia por
muitas vezes, –sempre -com merecido
louvor. E a Sertã vae ter occasião,
“no proximo setembro, de ouvir, em
uma conferencia publica sobre a uiilidade
e a efficacia do erisino da educação
civica na escola primaria, a palavra
auctorisada e brilhante do allustre
professor e nosso querido amigo. |
Das suas altas qualidades administrativas
e organisadoras podem dar
testemunho insuspeito a Associação
dos Professores “Primarios e o homem
que firme estas linhas. Em resumo:
é um caracter e uma honestidade..
É ;
Carlos Amado, o apreciavel correspondente
de Lisboa, foi discipulo de
instrucção primaria, francez, portuguez
e litteratura, do director do Eco
da Beira, ha-bons 18 annos. Teve este
portanto, largo ensejo de lhe conhecer
e apreciar as bellas qualidades
de espirito e de coração. Por isso
o convidou a tomar o espinhoso en
cargo de correspondente. É’ um devotado
amigo e um estudioso.
Mas não vém debutar nas columnas
da nossa folha: tem já um largo tirocinio
em jornaes de provincia e da capitas
ier seus «o
vamente que soubémos escolher. |
Francisco Pereira Batalha, o illustre
director dos telegraphos de Loanda,
ha bons 20 annos intimo amigo de
quem-escreve: estas linhas, é o-correspondente
do Eco da Beira na capital
de Angola. E’ inutil falar da sua competeucia
de jornalista.
Largamente está ella documentada
da, Seculo, etc.. Muito teem a lucrar
os nossos leitores com a collaboração
do distinctissimo funccionario que em |
Africa teem sabido conquistar até hoje;
numérosas sympathias.
O commendador Pereira Batalha,
pelas relações pessoaes que mantem,
desde a camaradagem da imprensa dia- | à;
ria de Lisboa, com o director d esta |
folha; é um elemento de subida valia.
Entre outros amigos; honrar-nos-ha
com a sua collaboraoç eãx.o”,º sr. gé
neral Constantino de Brito, parti
“amigo do director do Eco dz Beira. us
Abster-me-hei de falar hoje do allustre
homem de letras, porque em breve,
nas columnas d’esta folha, terei de
me occupar largamente de sua ex.”,
quer como escriptor, quer como militar,
quer como jornalista.
Viriato d’Oliveira é um dos mais distinctos
professores do Real Instituto, é
que provavelmente Castello Branco vae
ter a honra de contar no numero dos
professores da sua escola districtal para
o magistério no proximo concurso. Laços
de estreita amisade e boa camaradagem
o ligam ha muito ao director
d’este jornal, e por isso podem os lei
tores contar que elle nos honrará com
a, sua Collaboração, quer anovyma,
quer firmada.
Eis, em resumo, as principaes pennas
com que póde contar e honrar-se
a nossa folha, não falando agora d’outros
collaboradores amigos que nos vão
obsequiando com os seus trabalhos
apreciaveis, como os nossos bons amigos
Luiz da Silva Dias, Custodio de
Paiva, etc.
Se o favor publico nos fôr bafejando,
como esperamos, ao encetar o segundo
semestre, isto é, a partir de julho, o
Eco da Beira augmentará de formato
e contará consideraveis melhoramentos,
tornando-se, quanto possivel, um
jornal à altara das exigencias da im
prensa moderna. .
A pilio David.
E
Desviar o amigo do trilho do vicio,
é a funcção mais nobre da amisade,
= ouegtpred—o—
Aos nossos leitores
O nosso primeiro numero, comquanto
sahido da typographia a horas
de poder ser entregue no dia que estava
destinado, foi, por motivos imprevistos
e completamente independente
da nossa vontade, retardado, de que
pedimos aos nossos presados assignan-.
tes nos desculpem.
Estamos tomando providencias para
que tal não succeda de futuro.
O futuro mostrará bem significati- |
pode tar
Weyler e Portugal
Cá temos de novo noticias d’este fanfarrão,
o mesmo asno que pretendeu
um dia que a nossa visinha Hespanha
vencesse os Estados-Unidos da America
do Norte, fanfaronada que-tão caro
custou aos hespanhões.
Agora, este. quixotesto personagem
manifestou a opinião de que o: unico
modo de serenar os espiritos na patria
do. Cid, seria uma invasão militar!
Nada menos.
Seria mais uma vinda do paiz dos
touros e das manolas; temos as dos afamados
carteiristas, a das muchachas
que por esse paiz apparecem seduzindo.
com os seus olhares gaiatos e os
seus meneios de cobra os portuguezes
seria mais uma invasão, que
amos lembrar ao illustre geem
ser o da Gran-Dugveza de
Gerolstein, o celebre dito do grande
Marquez de Pombal: «Diga a seu amo
e senhor que um homem em sua casa
; quo ameéade
são precisos quatro para o levarem pa-‘
ra fóra». Podiamos-lhe lembrar ainda
o 1.º de dezembro de 1640. Mas não,
vamos encarar a sério o caso.
Os nossos governos teem até hoje
pensado somente em politiquice e mais
nada; não temos esquadra, não temos
exercito que possa oppor-se efficazmente
ão inimigo.
Os navios de guerra portuguezes são
uns verdadeiros invalidos, arrastandose
de porto em porto arquejantes, dando
balanços de 80º, e verdadeiras fabricas
de tuberculosos. Unidades de combate
não possuimos uma só; para quê»
Basta para nos defender o recordar o
nosso passado glorioso! Fraca defeza
esta!
O paiz estã aberto francamente a uma
invasão rapida sobre a capital.
Os efectivos de ofiicialidade são pequenos,
o material é deficiente e pouco.
E
Ao passo que a visinha se vae armando,
nós conservamo-nos de braços
cruzados à espera de… um milagre,
naturalmente. Er
Pensa-se sômente em politica; quem
vence hoje, quem será amanhã presidette
de conselho, etc., etc; mas na
defeza do paiz, isso não é preciso. Mas
se amanhã se desse um principio de
invasão, aquelles que para estes assumptos
da mais alta importancia teem
olhado com supremo indifferentismo,
fugiriam certamente do paiz, deixando=
o sem recursos de qualquer qualidade
e a braços com o inimigo. Seria a
hora do salve-se quem puder. Parecenos
prudente pensar um pouco no que
se passa em casa-da nossa visinha Iespanha,
porque vale mais prevenir que
remediar. E
rei em o
Manoel Jasé Alves
Esteve alguns dias na capital, de visita
a seus irmãos, o nosso particular
amigo Manoel josé Alves, conhecido e
honrado commercianté em Proença-a-
Nova. O sr. Alves já regressou e achase
de perfeita saude.
Apertamos-lhe cordealmente a mão
e damos-lhe as boas vindas.
EXPEDIENTE
Este jornal é enviado pão só
a centenas de pessous que de
ha muitonos honram com a pro
messsa da sua assignatura, co=
mo tambem nos fizéram a especial
fineza de nos indicarem
pessoas das snas relações e
amizade a quem mais ou menos
pódem interessarnoticiasd’estalocalidadee
circumvizinhancas.
A todos endereçamos désde
já os nossos agradecimens=
tos. :
A’spessoas que. embora indigitadas
por amigos nossos, pa=
ralhes ser enviadoo jornal, não
desejem obsequiar-nos com a
honra da sua assignatura, ros
gamos-lhes a fineza de, no mais
curto prazo, nol-o devolverem,
para o que basta no mesmo jornal,
sem mais accrescimo de
franquia, pórem a nota de «devolvido
à redacção» para faci-
Htar assim O serviço da administração,
evitando-nos despCe
asas inuteis e facilitando-nos
desde já todo o trabalho de es=
cripta. E” favor que desde já
agradece es fado
Risonho horisonte
Como complemento ao que dissemos
no primeiro numero d’este jornal sob
a mesma epigraphe, vamos dar a nota
da divida fluctuante portugueza, deyimente
comparada. Em 31 de dezembro
ultimo, temos:
No paiz….secc.ree 67,490:0106850
Na estrangeiro…… 11.305:1227505
Fotále.. 0… 78855:7420424
Se compararmos agora estas cifras
com as” correspondentes ao «mez de
agosto, e examinando qual a fluctuação
decorrida no 2.º semestre de 1909,
verifica-se que a divida cresceu a bagatella
de. grs:rogbSoq réis, sendo
248:993%b579 no paiz, e 6b:116%225 no
estrangeiro.
Ora, se accrescentarmos a este quadro
seductor, muito párecido com o do
tempo de Ismail Pachá, ao encargo no
estrangeiro o agio do ouro, que bem
calculadinho pela raza deve dar vos
1:250 contos, téremos um total de réis
80:106 contos,
Promettemos no nosso programma
que não fariamos politica brava,e que.
preferiamos doutrinar, orientar, guiar,
ensinar. E” o que estamos fazendo.
Um artigo de descomposturapo;r mais
bem feito que seja, não é capaz de ser
tão eloquente como a austera rigidez.
d’essas cifras pavorosas.
FErRDOm==
Partiu no dia 24 do corrente, em
viagem que se relaciona com a sua
fabrica de gravatas,o sr. Luiz da Silva
Dias. e
Vae em propaganda, e representa
varias casas estrangeiras. Feliz viagem
é o que lhe desejamos.
tg
Não disputeis com loucos, ebrios e
néscios; à victoria não dá gloriaea der-. rota é vergonhosa.
CARTA DE LISBOA
Lisboa, 24 de fevereiro de 1910.
– São passados oito dias depois que
escrevi a minha opinião a respeito do
pesadello (de cujos effeitos esta soffrendo)
o sr. dr. Antonio Emilio, que Lisboa
tem a a summa felicidade de ser
collocado à frente do Juizo d’Iastrucção
Criminal, mais conhecido por Juizo
dInvenção Criminal. Já vão passados
oito dias, e as coisas nada mudaram,
continua tudo na mesma, ou talvez
peor.
Na passada correspondencia encarei
o caso pelo lado comico, mas em vista
do caminho que tudo vae tomando, não
me parece nada rasoavel: deixarmos
correr o marfim, sem levantarmos bem
alto o nosso brado de protesto pelo
modo como a liberdade.do cidadão está
à mercê de qualquer agente da polícia
preventiva.
A collocar ao lado das innumeras
prisões que teem sido feitas debaixo
do tremendo, do horrivel crime de…
suspeitos, baseando-se, quasi sempre,
essa suspeição em reles denuncias de
cobardissimas cartas anonymas.
Temos o facto typico da prisão do
sr. Walter Machado, reporter do Mundo
pelo deliéto horrendo de classificar o
agente Branco da policia preventiva, o
braço direito do sr. dr. Antonio Emilio,
de moreno. Parece impossivel mas
é verdade. j
Talvez queiram dizer que a prisão
não foi feita pelo motivo acima exposto,
mas sim por desobediencia. No
meu entender não ha desobediencia,
ha mas é arbitrio, em vez da lei. Pois
que tendo a primeira prisão do sr. Machado
sidy feita pelo motivo de, n’umas
indicações que estava dando .a uma |
mulher, lhe dizer que 0 agente Branco
era um pouco moreno, este agente
o prendeu sómente por este motivo.
Pouco depois foi posto em liberdade,
mas como no outro dia ali
voltasse no exercicio da sua profissão,
foi novamente preso, porque… o
agente Branco e o juiz d’instrucção
assim o entendiam.
Não deve deixar de se notar que o
local onde se fez a prisão não é veda
do a pessoa alguma, é completamente
publico, pelo que se vê quanto é arbritaria
uma tal prisão.
No meu entender, tal facto póde
mesmo ser considerado como uma offensa
à imprensa liberal, mas naturalmente
a imprensa nem dá por isso.|
Noticia o facto, commenta-o em duas
linhas e… passa adiante, continuando
o sr. juiz de instrucção no caminho
que a si proprio traçou… prender
sempre, nunca parar.
E emquanto da sua mente se não
desvanecer o terrivel sonho dos balandraus
e dos punhaes; emquanto se
não acabar q fio de sêde das sociedades
secretas, sua ex.? só dormirá descançado
na noite em que o agente
Branco, que por signal é moreno, lhe
diga: sr. juizyjá-não ha em: Lisboa
mais ninguem para prender, está tudo
preso!
E’ até muito possivel que o sr. dr.
Antonio Emilio, sempre na ancia de
prender, dê voz de prisão ao agente
Branco, acabando por se prender a si
proprio.
So então ficara satisfeito, e nós tambem.
i
—Corria hontem o boato de que o
meritissimo juiz de instrucção criminal
ia pedir a demissão do seu cargo.
Este boato era porém desmentido por
pessoas conhecedoras da engrenagem
do governo civil.
Eu tambem não acredito. Por emquanto
ainda ha muita gente em liberdade…
condicional. Condicional
porque é emquanto o agente Branco
assim o entender.
CGaxles A xraado
a ao “ECO DA BEIRA. sos
K o eto
O’ vós gue andaes em busca da Ventura,
N’esse tropel de doidas correrias,
‘ Sonhadores de velhas utopias,
Pensadores de ideia mal segura;
O” vôos que-andaes ainda na procura
De allivio para tantas agonias
E so cuidaes de melhorar os dias
N’esta via doida, estreita, escura…
O cercel refreia do louco anceio
E desça a pomba branca a vosso seio,
Trazendo o ramo, à páz; ao Coração…’
Descançae d’essa lucta interminavel,
Não busqueis a sombra, o impalpavel, a
Etc
Botto-Machado
Do nosso talentoso e querido amigo,
Botto-Machado, recebemos o seu
livro O Ideal e a Solidariedade humana.
A gentilesa da offerta traz uma cagtivante
dedicatoria, nitidamente caracterisca
de bella alma, do coração d’oiro
que a escreveu:
«Ao seu velho amigo e presado camarada,
Abilio David, e :
ao seu espirito
ao seu coração
om
Fernão Botto-iMachado.»
O nosso estimadissimo amigo, vê-se
bem, sabe apreciar como poucos 0 caracter
do director do Eco da Beira.
Agradecendo reconhecidos a offerta
do interessante trabalho de Botto-Machado,
vamos d’elle occupar-nos n’ou-.
tro numero d’esta folha,
Isidoro Mendes Paneiro
Faz hoje annos o nosso particular
amigo e acreditado commerciante da
praça de Lisboa, o sr. Isidoro Mendes
Paneiro.
Felicitamol-o por isso, e desejamoslhe
mil venturas de que é digno, por
todos os titulos.
Deviamos aproveitar o ensejo para
dizer alguma coisa do sr. Paneiro;
mas, como um collaborador d’este jornal
se encarregou voluntariamente da
tarefa, esperamol-o, que elle não tardará.
4
cce
Cardoso Guedes
No dia 1 de março completa 28 annos
de idade o nosso querido amigo e
illustre secretario da redacção do Eco
da Beira.
Era agora o ensejo apropriado de
dizer algumas palavras de justa homenagem
ao integerrimo caracter de Cardoso
Guedes, à sua intelligencia e à
sua vasta cultura de profissional agricola,
já largamente comprovada nas
columnas do Seculo. po
Mas, como em breve teremos de nos
occupar da sua personalidade, então
serã’a hora propria de lhe fazer justiça,
No artigo de fundo a elle nos referimos,
sem favor.
Um apertado abraço e que conte
muitos annos felizes.
acao SED (Gus
Deve realisar-se no proximo dos
mingo 6 de março a primeira conferencia
sobre assumptos agricolas, que o
nosso collega de redaccão Cardoso
Guedes se propõe fazer; as conferencias
serão publicas, versando sobre todos os
ramos agricolas que em cada uma setão
tratados convenientemente,
Estas conferencias serão alternadas
com outras realisadas nas freguezias
mais importantes do concelho, o que
será previamente annunciado.
Não vos canceis atraz d’uma illusão!
+ Silva Dias
Ão sr, director geral: dos —
Correios e Telegraphos
– Não: se comprehende que sendo esta
villa uma cabeça de comarca, a estação
telegrapho-postal seja de 2.º
classe, e ainda com a aggravante de
estar a serviço limitado, prejudicando
assim sensivelmente os interesses,
quer do commercio, quer dos particulares,
isto para se fazer a mesquinha
economia de seis mil réis men»
saes.
Julgamos que temos direitos eguaes
a outras villas do districto, embora
n’essas os differentes politicos façam
valer a sua inffuencia para que tenham
as estações com serviço completo.
Bem basta o pessimo serviço do correio
feito pela empreza, ou antes pélos
seus empregados, que para nregociarem
pelo caminho atrasam a hcra da
chegada a esta villa prejudicando
assim todos os habitantes.
Por isso pedimos para que a estação
d’esta villa passe a fazar serviço
completo.
A este assumpto voltaremos, com
mais vagar, porque ha muito que dizer,
e não póde ir tudo de repente.
A’ hora a que o nosso jornal está
em distribuição, deve estar decorrendo
a festa do encerramento das Escolas
Moveis pelo methodo João de
Deus, em Outeiro de Villa.
Festa levada a effeito pela commissão
loçal, que é composta dos srs. José
Carlos Ehrarhdt, presidente; Eduardo
Barata, vice-presidente; Antonio de
Figueiredo Torres Carneiro, thesoureiro;
Henrique Pires de Moura e Zeferino
Lucas, secretarios.
Serão distribuidos premios, offerecidos
pela commissão local, aos alumnos
que manifestem maior aproveitamento,
e o premio Jacintho Fernandes,
que consta de sipooo réisem roupa,
ao alumno ou alumnos mais pobres
ou que pelo seu aproveijamento d’elle
se tornem crédores.
Deve ser uma festa-sympatica para
a qual agradecemos o amavel convite
feito a esta redacção.
Iniciativas como esta honram sempre
quem as tem, e merecem-nos sempre
as maiores adhesões.
No proximo numero faremos o extracto
do que foi esta festu que por
tantos titulos deve ser brilhante.
ceara
Qual será a razão porque no talho
municipal uns levam os ossos e outros
a carne?
Acaso o dinheiro de uns e de outros.
não será a mesma coisa?
O vereador do pelouro respectivo
não poderá volver seus olhos imparciaes
paraesta irregularidade?
Uns comem bifes de carne e outros
de ossos, parece-nos muito duro, demais
a mais pagando-os pelo mesmo
preço. –
er 4 Escola do Escalos do Meio
Subscripção afivor da construcção da
Escola de Escalos do Meio, em Pedrogam
Grande:
e
Transporte. —Reéis. amrrcror o: TODO
Como prova da inercia que preside
a todos os serviços ofliciaes, continua
na Avenida Baima de Bastos, derruido
o lanço da muralha que as cheias
de dezembro derrubaram.
Quando se resolverá o sr. [director
das obras publicas do districto de Castello
Brânco a providenciadre forma
a proceder-se á reconstrucção, e a
mandar resguardar convenientemente
áquelle precipício?
Não deixaremos de mão este assumpto,
emquanto o não virmos resolvido
consoante exige a segurançá publica e
tem direito o povo da Sertã.
cefgeme
Pelo administrador do Concelho foi
apresentado ao governador civil do districto
queixa contra o encarregado da
estação telegrapho-postal de Sobreira
Formosa, porque tendo sido expedido
em 19 do corrente, às 10 horas da
noite, um telegramma urgente sobre
serviço official, e enviado outro no dia
20, às 11 horas e ss minutos, sobre o
mesmo assumpto, embora com o caracter
porticular e com resposta paga,
não obteve resposta nem de um nem
de outro,e não tendo a referida estação
respondido ao chamamento feito
da estação d’esta villa, por trez vezes.
A boa educação da juventúdeéproimeiro
fundamento da felicidade humand:
= =) 1 o Ê es
atm
Approxima-se a Paschoa em que o
catholicismo commemora’o drama dé
Calvario.
Epoca de perdão e da esmola, e por
isso não podemos deixar de procurar
lenitivar um pouco a situação miseravel
de alguns pobres d’esta villa. .
A vós, gentis leitoras de diamantino
“coração, dirigimos um apelo para com
o vosso obulo caritativo, nos Coadjuvarem
nesta nossa cruzada,
A vós, presados leitores, endereça-
‘mos egual pedido, podendo enviar o
vosso obulo a esta redacção, pois nas
‘columnas d’este jornal mencionaremos
as quantias recebidas, que à seu tempo
serão distribuidas.
Uma migalha da vossa lauta meza
para minorar a situação dos desprotegidos
da fortuna. a
A redacção e administração .. 13500
AnonymaE G. S&Aa e s “soo
encena
A’ Ex.”” Camara Municipal lembramos
a vantagem de mandar regularisar
a numeracão das ruas da villa, que tendo
sido feita ha vinte annos hoje está
desorganisada. Pares misturados com
impares, portas sem numeros, etc., um
verdadeiro pandemonio e que com pequena
despeza se remedeia. . ..
c«eioa
A Camara Municipal mandou: affixar
nos logares do estylo uns editaes
|avisando que as sessões camararias
serão aos sabbados à uma hora da tarde.
ESPed
Continua o tempo de invernia difficultando
e atrazando os trabalhos
ágricolas da época, augmentando assim
a miseria na casa do pobre jornaleiro.
Es Quando voltaremos a gosar do bello
sol? Já era tempo! o
– SEOÇÃO AGRICOLA
Morangueiros
Tão apreciado como é o morango,
já pelo seu bello paladar em extremo
“agradavel, como pela fragrancidao seu
odor, elle nao deve deixar de occupar
um logar nas culturas horticolas do
nosso lavrador, não só para seu deleite
e dos seus, como por galanteria e até
para commercio. Que o digam alguns
agricultores de Lisboa, Porto e outros
de diversas localidades, sem fallarmos
no que acontece no estrangeiro onde
os transportes ferro-viarios dos generos
agricolas são muitissimo mais rapidos,
perfeitos e economicos do que
OS ossos.
O morangueiro dá-se bem emterras
leves, muito mobilisadas e adubadas
como são as boas terras de horta.
A plantação faz-se, em geral, em taboleiros
onde se collocam a 30 centimetros
de distancia de pé a pé em todos
os sentidos, se são dé variedades
que não desenvolvem braços, oua 4 0
centimetros se são d’estas variedades.
Concluida a plantação devem ser logo
regados. Os trabalhos culturaes pode
dizer-se que se resumem em regas, sachas,
monda das ervas ruins, córte dos
braços e folhas mortas. No segundo
anno da plantação deve-se fazer uma
adubação com terriço; em seguida à
floração cobre-se a terra com palha
para que sobre ella se faça o amadu-
,recimento dos fructos, processo este
” Muito preconisado pelos francezes,
A plantação faz-se geralmente em setembro,
outubro e novembro, afim de
pegarem bem, antes dos frios do inverno;
ou. então. em fevereiro e março,
dependendo isto do clima, local, exposição,
etc.
A multiplicação faz-se por semeénteira,
deixando-se para isso amadurecer
por completo alguns dos melhores fructos
que se esmagam em agua, que
em seguida se côa por um panno fino,
deixando depois enxugar um pouco a
semente que, quando se emprega, se
mistura com terra fina muito secca.
Este processo usa-se poueo por ser
moroso e dar logar a que.o novo producto
defira do que lhe deu origem,
“Pelos filhos ou rebentos o que se
faz é separar do tufo-mãe os rebentões
com algumas raizes para facilitar o enraizamento.
Pelos braços que em geral se desenvolvem
na epoca da floração e que,.
além de enfraquecerem as plantas, dão
logar a uma eonsideravel diminuição
de fructificação. Ainda mesmo que se
não pretenda fazer a reproducção devem-
se cortar os referidos braços.
Como. variedades muito recommeandaveis
podem-se citar, entre muitas outras,
o Sharpless, Noble, Laxtou’s-Noble,
Ricard, Saint Joseph, Duc Magenta,
Comete, Goliath, Abel Carriere;
Phenomene, Belle de Man, Marguerite,
Ananaz, etc: : ia
Antes de concluirmos, vamos indicar
“um curioso procdee scusltoura usado
em algumas localidades da França. |
» Tomaum-a sbareric a a que se fazem
FOLHETIM.
BRASPATÊ
“O chefe do partido conservador francez
não podia esquecer que fôra esse
mesmo sabio, obscuro e despremiado,
o que no anno anterior, em plena Restauração,
ousára fulminar a votação da
lista civil com a phrase memoravel paga
por elle com 500 francos de multa
e 15 mezes de cadeia:
“«Deveria ser enterrado vivo debaixo
das ruinas das Tulherias todo o cidadão
que ousasse pedir à França 14
milhões para viver.»
E que Raspail, a intelligencia sem-.
historia entre as mais bellas e mais ex-
“começou por ser um theologo. Era, po-
“ECO DA BEIRA
em volta quatro ou cinco buracos de
5 Centimetros de diametro e espaçados
de 20 a 30 centimetros, enche-se com
boa terra, tendo o cuidado de preparar
o fundo de forma a escoaàn atguea.
das regas, e em cada orificio collocase
um pé-de morangueiro e bem assim
na parte superior.
Por este processo obteem uma me»
lhor producção de fructos e teem a vantagem
de, com pequeno trabale hdiospendio,
se perseverarem as plantas da:
acção das geadas, das lesmas é dos caracoes;
deve-se ter o cuidado de voltar
a barrica de forma a que todas as:
plantas possam receber a acção do sol.
Confessamos não ter ainda experimenay
tado este systema de cultura, mas inclinamo-
nos a crer que os seus resultados
sejam tão bons como os preconisa
à illustrada revista franceza onde
colhemos esta novidade; todavia, repetimos,
cremos nos seus bons resultados,
pois já temos visto cultivar cepas
em vasos e ellas produzirem e o seu
desenvolvimento radicular é muito dif- |
ferente do dos morangueiros.
Gardoso Cruedes
Agricultor péla Escola Nacional de
cÃgricultura
men er
Não-se-poderia conseguir que o digno
sub-delegado de saude d’éfte concelho
visitasse alguns estabelecimentos
afim de lhes intimar uma limpeza sanitaria,
de que bem carecem?
Cremos scr coisa facil e pouco disÉ
pendiosa.
À quem competir pedimos providencias,
afim de obstar que à noite; no
chafariz da praça, se juntem uns discolos
que contendem com quem ali
Vvae. = asda à
Desejariamos não ter que voltar ao
assumpto.
cmi
Por ordem superior foi mandada
anular a arrematação realisada no proximo
passado damingo 13 do corrente
para a conducção de malas postaes em
carros de quatro rodas, entre esta villa
e Pedrogam Pequeno, motivo porque
se realisou no dia 20, pelas 11 horas
da manhã, a nova arrematação, fieando
a praça deserta.
Na arrematação anterior havia ella
sido dada por mais 100 réis diarios à
Companhia de Viação Thomarense.
Ca
Não haverá meio de se evitar que o
Largo do Chafariz, junto à Praça do
Commercio, deixe de estar constantemente
pejado de carros abandonados,
como se fosse ampla estalagem?
Thomarense lembramos que é necessario
acabar de vez com os negocios dos
cocheiros do carro da carreira de Thomar
à Sertã, para assim evitar que as
malas cheguem às 3 horas, como succede
agora.
comi
Nas noites tempestuosas que teem
decorrido ultimamente, a lua não se
tem mostrado; mas a camara nem por
esse facto se tem dignado mandar accender
os“candieiros de petroleo que
algumas vezes se assemelham bastante
a modestas candeias de azeite.
A camara devia lembrar-se que em
noites tempestuosas. como foram as da
semana finda em 20 e as d’esta semana
não se pôde nem deve estar à espera
que o palido astro envié até nós os seus
reflexos que tantos poetas teem inspirado,
e que despertam o gosto das se-
“renatas.
“Mas’ com o tempo que está, era justo
que os municipes gosassem dos beneficios
da luzinha dos espaçados lampeões.
Por hoje ficamos por aqui, mas muito
ha a fazer n’esta desprotegida terra;
e por issão não descuraremos, na nossa
tarefa, sendo sempre imparciaes,
cênsurando quem o mereça e elogiando
aquelles que a isso tenham jus.
resiipeem
Deixa bastante a desejar a limpeza
da villa, sendo à noite impossivel transitar
por algumas ruas e até de dia às
vezes.
Havendo abundancia de agua, como
ha, já se poderia ter pensado na construcção
de uma canalisação para os
despejos em qualquer das ribeiras.
Mas em Portugal vive-se em dolce
far niente, as vidas estão curtas, não
vale, por isso, a gente ralar-se; todavia
somos de opinião diversa.
Com as cheias de dezembro, os leitos
das ribeiras subiram de nivel consideravelmente,
o que em algumas partes
dá logar a que os proprietarios confinantes
tenham os seus dominios innundados
e sem os poderem amanhar.
Como pagam as suas contribuições, o
Estado tão prompto em lh’as exigir,
já devia ter ordenado, por intermedio
das instancias competentes, que se procedesse
urgentemente ao desassoriamento,
o que já é tempo.
E” necessario lembrar que o contribuinte
não tem só o dever de pagar
tudo quanto lhe exijam; tem tambem
direito de exigir que lhe attendam as
suas justas reclamações, como esta de
que nos fazemos eco.
e
Regressou de Lisboa, no dia 22, o
nosso presado assignante João d’Albuquerque,
que para âli partira em companhia
do sr. Carlos Caldeira Ribeiro.
No regresso, o automovel d’aquelle
senhor teve uma panne,originada pelo
pessimo estado de conservação da estrada
real de Payalvo até aos Valles,
parecendo que a direcção de obras publicas
do districtó de Santarem se esqueceu
d’aquelle troço d’estrnda.
O troço de estrada comprehendido
entre esta villa e Sernache, tambem
carece de reparações immediatas.
Aqui deixamos consignada à direcção
de obras publicas do districto de
Castello Branco a nossa reclamação.
eeO) e- Gee mea
‘ Com vista ao vereador do pelour
competente dizemos-lhe ser frequentis
simo vêr menores e mulheres a guia
rem carretas, etc. Parece-nos que te ‘
se não póde permittir, porque perig.
a segurança individual; por isso, lá,
rogamos faça cumprir rigorosament
o artigo do codigo de posturas que :
isto se refere, pelo que todos lhe fica
rão muito gratos e nós o appoiaremos
cuec a.
N’um artigo muito bem escripto, in
titulado — O Clero Nacional e a Re
publica — dizia o nosso collega o Mun
do, entre outras coisas interessantes –
acertadas:
«Que interesse teria a Republic:
em criar, por suas mãos, uma diff
culdade nova, quando todo o seu em
penho seria remover as existentes?
«Que interesse teria a Republica er
complicar com a questão religiosa, .
questão politica, a questão financeira
a questão economica?»
cmarfiipme
Apraz-nos perguntar à Camara Mt
nicipal se o art. 26 do seu codigo d
posturas já caducou?
No dia 2o de manhã, na rua d
Valle — dois pedreiros ou quem sabe
dois curiosos– entretinham-se a arrar
jar um telhado, atirando coo mli x
para a rua; mas balisas não havia
nem. é preciso. ARA
Em cahindo um bocado de telha er
cima do transeunte já elle fica saben
do que andam ali obras; é quant
basta.
contigo
Não sabemos a razão porque ult;
mamente o carro do correio chega
esta villa às 3 horas da tarde sahind
de Thomar às 5 da manhã.
“Mas não nos devemos admirar mui
to porque, passando o comboio cor
reio na estação de Páyalvo ás 12,29d
noute, o carro do correio sahe d’est
villa às 11 horas da manhã.
Porque será?…
A pé, um homem que ande bem
faz o mesmo trajecto no mesmo nu
mero de horas.
Não havera” meio: de remediar is
to?. Ro E Ea
ecc
Vemos ahi ás vezes os carros un
verdadeiros cangalhos, gemendo po
todas as molas com uma carga enor
me no tejadilho eum excessivo enor
me de passageiros.
A quem competir rogamos orden
que se passe uma vestoria a esses ca
lhembeques para evitar algum desas
tre, pois vale mais prevenidro que re
mediar.
cerm m
Ha na villa centenas de cocheiros
novos e velhos, masculinos e femini
nos, mas com carta qte os authoris –
a guiar, cremos que são muito pot
COS o ;
Parece-nos que tal se não deve per
mittir, por correr grave risco não só.
vida dos transeuntes como tambem
desses inconscientes e improvisadc
bolieiros.
pre apta para organisar, foi egualmente
o braço constantemente prompto a
resistir.
Portentosa existencia, que ficará na
traordinarias lendas do genial homem!
Destinado para sempre á carreira ecclesiastica,
foi educado num seminario;
rem, de tal modo intenso e explosivd
o seu amor de verdade e de progresso
que, principiando até por ensinar theologia
aos dezenove annos, acabou por
alcançar a gloria immarcessivel de ser
condemnado aos oitenta, —aos oitenta
annos de edade!-—por abuso de liberdade
de pensamento!
O poder espiritual, do mundo moderno
cra representado em França por uma trindade sacrosanta:—Victor Hugo,
a força do sentimento; Raspail, a
força do trabalho; Litré, a força da
philosophia. ;”
D’esses tres anciãos, o primeiro que
desceu ao tumulo é o que mais fecundo
exemplo nos podia legar, porque as
virtudes que o assignalaram são d’aquellas
que dependem mais da vontade
que do entendimento. Esse exemplo
de uma actividade sempre enthusiasta,
juvenil e ardente, em nenhuma
outra partefé mais precioso do que na
sociedade” portugueza, onde as ideias
radicaes, que são as sentinellas avançadas
da civilisação, tão raramente encontram
servidores desinteressados que
as mantenham; onde a mocidade mais
vivaz e mais intelligente está defen-
A E
dendo no parlamento e no jornalism
as opiniõos mais retrogradas; onde fi
nalmente o futuro é muito incerto.
Possa a memoria do sublime Ras
pail alentar a perseverança e a firme
za no coração d’aquelles que, longe d:
todas as correntes officiaes se sacrifi
cam heroicamente pelo estudo despro
tegido, pelo trabalho talvez caluínnia
do, talvez perseguido, ao amoer a c
aperfeiçoamento dos seus semelhantes!
Que todos os que são moços e fortes
se inclinem sobre esta campa onde –
repousa um triumpho, e reflictam que
é na pedra tumular de Raspail que deverão
aguçar o fio das suas espada:
todes aquelles que combatem pela con:
sciençia c pela verdade.
E amalhno Ortigão.
lzidoro
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