Voz da Beira nº83 07-08-1915
Fructuoso Pires; |
ADMINISTRADOR É EDITOR
CEO,
A. Pedro Raralhoda
feodeção o Mdminisiraçãos
Bu Br Suntoy Anant,
CE KR TA
Na3.ºe 4.º
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paginas cada linha, 30/réis
Noutro logar, preço convencional
Annunciam-se publicações de que se
receba um exemplar
– Não ab restituem ôs óriginaes
À GUERRA |
Um ano éjá passado ape é
que ‘esta formidave mn
humana assentou
ropa’e não se sabe ainda “a
dos dois grupos ‘eonitend es
de a Victoria.
Apezar dos vaticindois os mais.
optimistas que tinham por um di
versorio belico todo | “este desafio
de grandes nações armadas,. e
apezar do calculo das probabilidades
feito em presença das “unidades
nacionaes que ahi confundem
o seu sangue, nada ainda é Jicito
presumir do termo da contenda.
Vae passada a primavera e com
ela todas as esperanças de ver mudar
de pháse este conflito, e.o verão
apenas veio augmentar ocontingente
guerreiro pelá entrada da
Ttalia em ação. É
Nºeste doloroso
ções em que 8 lutam contra 3, não
“se sabs qual admirar mais se a
intensidadeinumerica dos comnbatentes,
disputando-se á outranceo
sólo sagrado da patria, se O rancor
tigrino dos que) Se | socorrem “ide |,
meios abusivamente violentos para
fazerem brecha ao inimigo. E
Os gases “asfixinntes, Os jáctos
inflamados e outros “inventos da
sevicia germanica sem respeito pe-
Fa humanidade nempelas: leis da
guerra: vem demonstrar que: Jho-=:|
mem ainda é a peior féra do jardim
da criação. :
Guerra, da fome lhe chamaram,
e bem se póde dizer que em todas|
as nações, se. cam inha, a pa
agigantados, para, esse horr
drama de miseria, que se chama, a:
fome
“Fechada, do navegação, a maior
parte-dos;postos-europeus pela, vigilanei
“dos, submarinos e bastante
dificultados o os nabo com |
segite-se que em!
onde a impor Hição ainda represento
um dos pratos “maiores da bu”
ança comercial, hade haver” arise:
etranstornosmos negócios internos.
Este desequilibrio ! que bein pos.
déria só afectar os prodictos ex
trangeiros vae
bem incidir-sobre“os de” origem.
nacional, devido 4 maior. procura”
é à deslocação. do. mercado, todo,
ele solicitado fortemente por For
extranhas e imprevistas.
Com a guerra cessaram ab àntigas
praxes de comercio e começou
um novo codigo “que ainda se
não sabe onde irá parar nas suas)
conclusões egoistas. Prevaleceu o
dixcito do mais foxte; * E
ama das -nainfelizmente”
tan),
| seas
api As pequenas nações, as “que não
cuidarim êm tempo oportuno, “de:
dE É sua: a
‘duas ações, é elãa cada vez mais:
intensa e extensa, De Dunkorque
a Smi do ha hoje fronteira de
pequeno ou grande páiz que não
teja. defendida pelas armas, Um
er
turbilhão da guerra toda a Europa
“central, a partir diesse minúsculo
povo dê heroes, que se chama a
Belgica, até ao estreito de Darda-.
nelos, redúcto da sordidez otomana,
Pelo oriente à questão, balkani-
Ka apresenta-se cada vez mais assustadora
ante o desenrolar de
| ambições:mal âdormecidas, sempre:
(ps à acordareni para à luta.
“Provado” que a quantidade não
vale pela qualidade dos elementos.
combatentes, não é facil calcular
até onde poderá ir esta luta de gigantes
é quaes as Buas RR
cias derradeiras.
Um grave ponto de. interr ga
ção se ergue ante nós n’esta alttira
“do conflito e 4 nós mesmos perguntamos
se não será lícito supór
que as exivencias da vietoria e os
interesses d’alguitas nações, ciosas
de alargamento territorial e comercial,
venham pôr em Cheque à
neutralidade d’outras potencias, |
O novo ano que O en 2
de agosto irá por certo.
| fer til em susessos defi
| que o trinsacto, sempre dominado
pelo ‘entrincheiraménto alemão na
França, eo vaivent russo na Polo
pia.
A incursão na Belgicae Champaghe,
atentativa dos Dardanelos:
eva retirada da:
neste” ciirtórperiodotas trespri
| pasê phases doscontito:
Novas surprézas irão surgir tale:
vez ‘ero receio do inverno, que Já
para o norte tem fama: de. rigoro- |
so, não deixará de apressar o-des-
“Techo final, já tão ambicionado por
beligerantes como neutraes. –
Portugal colocado: é mercé d’uma
neutralidade especial.que bastas
vezes se tem confundido com a
beligerancia, a pontó’ de ter de
faser ima forte mobilisação para
egurar do dominio ultramari
“no, tudo terá’a luerar com à paz.
* Bém cara nos tém já custado
esta curta experiencia” dum” “ano,
que: oxalá não “traga “ao depois
| maiores complicatões que as já 8ofridas
pelo brio da nossa bandeira.
ló de ferro e topo, envolve no’
as previdencias que 0 cáso pede.”
| de à ausencia
‘Aquem competir :::,)
E extraordinário o numero do. cães
que andam por essas ruas, incomodaúdo
“| com sets Tadros: o arremetidas os lranquanto
4 ação ‘combativa das
– “Quasi não ha j jáo “ninguem, quer possa
quer! hão, que se não permita o Inxo de
» Ler Um caosinho, o que, parecendo inofensivo,
é sobretudo provocador:e digno
de reparo pela falsa” apárencia de
fartura que tm tal abuso inculca.
Alem disso, como à estação vae em
demasia quente, ha, sempre & rec É
perigo da hydrophobia, que à manilestar-
se encontraria campo largo para as
suas, inoculações. :
Quem tenta o direito de intervir
neste assumpto, pelo que representa
de prejudicial e perigoso, deverá Lomar
Procedendo,
terá direitô ao nosso aplauso,
pois reputamos um alto favor! policial
; s deste horroroso luxó de que
3 gostam, mas de que infelizmente
Porcos porte sustentar -o capricho.
Está caro demais o-pãopara que se
-“póssa pe: rá vaidade de todos lerem
rafeiro à ponta. Depois: de feita
“uma limpeza, rigorosa ainda haveria
largo campo para o municipio cóbrar
má receita importante pelas licenças.
sem o quo não seria pernitido, tenhum
cid em liberdade.
Haja quem nos livre desta praga cas!
nina.
Iluminação,
Foi colocado tim candieiro o predio
dossr:
largo: [ronteiro otide há bastante, moximento
de carros.
Achanios louvavel esta Paso
bem queriamos que este Denaficio
estendesse ‘à outros portos da vilã dilde
luzo
constantes desastres.
N estas condições está. a tray 8a
do,
Cabeço no ponto – “te” intercessão com al
rua. do Cástelo. Em? noutes “escuras
quem se aventnvar à quela travessia,
sem lanterna, o menos que. lhe – póde
resúlar é. ‘cahit– desamparadamente
“duma altura dé as de 4 metros.
Galicia marcam).
. Teaveriguar d’esto e outros. asaumptos
– que por Já, ba. dignos, de repiso muni-
Impõe-se uma; visita aquele Dairo par
cipal.
Celstamneivos
Todos os. esforços devem fazer-se pa-:
va O alargamento da plantação
fantiéiios, a melhor madeira do paiz.
Porque-a doença tem devastado estas
belas arvores, abandonou-se-a sua: cultura,
esquecendo os lavradores de que
todos os cuidados com o repovoamento
dos castanheiros, são largamente compensados
pelo fructo e valor das suas
madeiras,
Para os castanheiros doentes aconselham
os homens de sciencia o emprego
da cal Junto às: raizes, misturada na
terra, ‘€ injecções de sulfureto aplicado
nas raizes doentes.
-Plantemos, portanto, muitos castanheiros,
embora só alguns se salvem,-o
que já compensa O trabalho da sua cultura.
– :
se |
traz perigo, de;
dê cas-:
prai rúbro
| Graça com-intensidader esta, molestia
por, todo o concelhos.
Aos males já sof dos pelo povo-vem
juntar-se a este flágélo que para as
classas pobres representa “má “verdadeiracalariidade;
impossivel de: conju-
Tás:
Ha já povoações, que “le alto a baixo
teem os currais vazios e sem probalidades
monetárias de às tornarem aencher.
O mal, pelo que parece; mostra-se rebelde
ao tratamento pelo sôro e não
Vai alem do terceiro ou quarto dia:
Não havendo da nossa região criações
deste gado suito, pelo que todos 08
anos daqui Sai uma ápreciavel soma
que ‘se pode calcular: em dezenas de
contos derreis,conviria superiormente
proceder a qualquer estudo (testa doermça
que viesse aliviar o povo destes prejuizos.
Bem competiá éste assumpto à Camara
Regional Agricola; como um dos que
mais se prende ao interesse do povo,
mas hemos de-apostar: em .como dele
hão fará caso. à
Pois ficava-lhé muito bem não só
mandar estudar a doença e os meios de
a debelar, mas até distribuir gratiritamente
o remedio às classes pobrespara
favorécer a economia. rural, todos os
anos depaúperada por Go sahida de
dinheiro.
Obras tao nes
| A Cathara mandou já “proceder” aos
competentes reparos nos edificios do
matadouro e talho municipal: que estavam
«tm pessimo estado de. segurança
A mulher da Noruega
Antonio Mendes, pará iumináro | q
Na Noruega nenhuma mulher pode
contrair casamento sem que esteja mu-
“bida dºum diploma pelo qual prove que
pode vir à ser uma” bôa’ dona de casa,
atestando por ele que sabe coser, fazer
crochet, far e cosinhar,:
Achamos bem,
Ensino de cães
Como ensinar um cão a ttazer à mão?
Do seguinte modo;
0 dono senta-se e obriga o cão a
sentar- Se. entre as suas pernas, em seguida
ao quo EE RpreucEda um objecto
mole, os
Para calBiEaRE o cão a segurar esse
objecto: aperta-se-lhe ligeiramente a
-| Orelha, aproveitando a ocasião em que
| o cão abre a Dôca para nela se” introduzir
O objecto em que se quer que ele
“pegue, segurando-se-lhe) depois:o: foeitho-
com: à outra não, para que ele o
“não deixe cair. Só se deve deixar largar
o cão quando se lhe disser—«dã
Cá».
| Repete-se isto até se ter conséguido
o resultado.
Em seguida dá-se bidbjecto ao cão à
“obriga-sea vi-lo entregar-alguns:passos
mais adiante, e só depois é que se começa
a atirar o objecto:
As. lições, devem. ser curtas, sendo
proferivel dar cinco ou seis lições por
dia.
Resei, com embude
Deve-se prohibir esto meio de pesca
nas ribeiras, pelos “estragos que “pode
Callsar dos animaes domesticos.
“Theatro Instruzção
e Recreio
“Como. sendo “interessante paia
muitos dos nossos leitores, trans-
«srevemos hoje do Jortial «do Co-
“mercio de 9 de novembro de 1882:
-—n.º 8690, uma correspondencia
da Certa, na qualseidá-conta da
descripção ‘d’este antigo theatro e
das festas da inauguração em 1882.
Por falta de espaço, omitimos o
melato das.- festas, -cipgindo-nos
apenastao edificio. eo
sue
velittectura oval. Espaço eufh- |
eeiente para 300 espectadores,
Duas ordens de camarotes e fri-
“aus, divididos por pilastras, e de-:
sorados com roupagens prezas; por
gviphoS,
No: espaçode cada camarote es-
“tá pintada uma corda de verdura
vode’flores, apertada por uma fita
«uzul, em que se lê o nome dum
autor dramatico, d’um poeta, ete.,
«sujo busto se vô representado no
céntro da citada cordõa, imitando
meio relevo, em metal, e sendo os
bustos dos seguintes festejados autores:
* Molire, Shakespeare, Gorneille,
Sá dé Miranea, Sehiller, Torquato
Tasso, A. Garrett, Freissiano,
“Metastasio, Crebillon, F. Corneilley
Racine; dr. A. Ferreira, -Ber-.
natdim Ribeiro, Voltaire, Alexandré
“Herculano, Camões, João
Prestes, N. Tolentino de Almeida,
M. Maria du Bocage, V. de Castiilhoeconitross
: ds
“Na bocer do palco, roupas imi-
‘tando velludo, e no contotno,” em
=lmofadados; diferentes emblemas.
«le musica, dramas, comedias e tra- |
grediases rosas z
“No alto, to contro, um ‘mostraator
para rélogio, e sobre este um
« spaço inelinado, com um quadri-.
Rongo ou frontão, em que se vê
presentado o deus da sabedoria
«: dos oraculos,
Apollo, no seu carro; sobre nu-
=vns, tirado por quatro soberbos
mavellos, é precedido por quatro
«enios, “gre com trombetas e flores
o antinciam. ;
“Numa fita, que o vento dosprende
do manto de Apollo, lê-se: |
Theatro Instrucção e Recreio.
O deus das sciencias guia com
wma das mãos os fogosos’caval log,
«com a outra cinge ao peito a lywa-
e segura o dourado manto.
“Um cortejo de 6 musas 0 segucm,
com differentes instrumenxos
e corôas nas fitas, Ras quaes
we 16,0 nomodas mesmas deusas.
No primeiro plano do panno de
ocea vêcm se as 3 musas restantes,
ure são: oras
“Phalia, Melpomene e;Clio;; esta
vnpstra-a deusa do progresso, que
avança-um folio-que tem na: mão
ativeita, onde se lê a seguinte quadias
; ê
me
Yode! de gloriosos feitos
Yi desta villa a tradição. ..
Nos annaes da histovia não ha
Wivisaiegual ao teu brazão!. ..
E Com a mão esquerda aponta em
Aitesção às armas desta villa, que
pendem duma correia, corrente e |,
cordões que as ligam e abraçam-ás |
roupas, querepresentan velludos
franjados, bordados. à ouro, e pe-.
disse Na mesma direcção «Se; vê!
na paisagenvido Castello, ao fundo,
A CERTÃ
“Bu te saúdo 6 terra minha amada,
Torrão encantador, segunda mãe
Ena minha alma, simples, que cnlevada
Exulta d’alegria hoje tambem.
Ninha adoptiva patria, idolatrada,
Mais que eu te quero não te quer ninguem,
“ Bu le saúdo, o n’esta saudação *,
Wao minha alma, jvac;meu coração!
“O Certã minha, da riihitia “inocidado, .
“Dos-meus sonhos, das minhas illusões,
Quanta alegria o meu peito invade |
“Ao recordar de tantas affeições….
“Que amor o meu? Eu tenho até saúdade
Das minhas proprias desillusõess. «
Minha Gertã, do meu primeiro amor,
Jamais to esquecerei, seja onderfôr… –
Não ha p’ra mim no mundo ceo mais bello,
Mais puro, mais azul nem mais sereno;
Nem mais brilhante aurora e setestrello,
Nem luar-mais lifido g-mais ameno!
“E, a prender a gente, o-teu viver modelo;
Cheio de paz, de mil affeetos pleno…»
Eu heide cá voltar, muita vez ainda,
Certã dos meusamôr’s p’ra mim’tão linda. ..
» + Perta escondidain’éstes horisontes,
Flôr mais bella dos jardins-das Beiras,
Murmuram docemente as tuas. fontes
Contos de fadas e de feiticeiras.» »
Ea beijar-te, a estreitar-te entre 08 montes,
Gemem saúdades tuas as ribeiras vs 2
Ribeiras lrisles, sempre a suspirar,
Lavas as nossas magoas-té ao mar. +
“Noites da praca! noites de luar,
“Guitarras tristes à gemer’na rua,
. Sonhos dourados a “desabrochar,
“ “Emquanto amôr nos peitos insintas
E entretanto, no ceo, a espreitar,
“ Fingindo nada ver, vas alta alia de
“Minhas acéicias, vós sabeis demais e
Que ha juras santas que não ‘squécem mais.
0″ Adro, dos idillios, solitarios –
Sombras amigas, arvores sombriss, .
Não desfteis jamais o meu rosario
“Das minhas tão amadas phantasias. «»
Minha Carralha, meu passeio diario, »
– Que saúdades tenho de passados dias. -«
“Meu Senhor do Convento, do Bomfim.
Eu vou me embora, lembra-te de mim.
ES
“Ruirias do Castello! quanta saúdade,
“Não sentireis agora dessa era
“Das tonquistas da vossa liberdado. .»
Voltar atraz ainda, ai quem: podera!
Mas quândo a gente lembra a mocidade,
E” voltar novamente à’ primavera +.
E tu, esquecido e só, meu S. João
Fazes lembrar meu pobre coração.
Fonte da Pinta! fonte dos âmores,
“Caminho que vae dar ao matrimonio.«s a
Recamado de esperançase de flores **
Sem perigos, nem assaltos do’ demonio,
Pois do alto, espreita. d’olhos protectores
Que chegue o regu’rimento, Santo Antonio.e
Agua santa, de milagres taos,
‘Quein te beber, já não’te esquece mais.
0″ S. João do Couto, 6 triste ermida
Que é do teu cedro, que 6 do teu amigo.
Teu companheiro d’uma longa vida,
Que-era o teu amôr, que éra’O téu abrigo? =
Tombou talvez, ao ver tambem caida
A fé que a ti te ergueu em tempo antigo.
E lá ficasto só, sempregsosinha-.
Erma de aifectos, triste, vibvinha.
Picdao; tRaionha , bom pastor,
D’um enorme rebanho de montanhas,
Eu comprehendo bem’a tua dór
E sinto o soluçar d’essas entranhas. . »
Satidadesitristes d’um perdido amôr,
Não ha mais crueis, não as ha tamanhas, sa
Sentinella, álerta, sempre vigilante, gi
‘Diz à dor «passo de largo, bein distante».
Senhora dos:Remedios, d’este povo,
Mãe de infelizes, minha mãe tambem,
Onde as moças estreiam fato novo,
E pedem noivo, aquellas que’o não teem,
Ai quanto vos adoro e vos louvo;
Bó pela’crença que de Vós me vem…
Senhora, que os remédios tem na mão,
Que bom não é ter fé, ter devoção! **
Salvé, minha Certã! berço notavel
De grandes vultos, d’imortães varões,
Lopo Barriga ESanto Condestavel:
‘E muitos mais, de: heroicas: tradições» %
Nesta data, festiva, memoravel .
: Refulgem mais dourados teus brazões…
“ Salvó, patria orgulhosa de Celinda.
Salvé, Corta, p’ra mim, formosa 6 Tinda!
25-7-915
De O ERR RAR
£. Silva Dias
o sitio onde existo a capela de 8.
João outr’ora. matriz. d’esta villa.
Foi n’este Castello que Celinda
villa, que Sertorio fundou, da ctbiça
dos: romanos, – atirando-lhies
ferver, ficando desde então a chamar-
se Certã, em vez da barbaresca
etymologia, Sertão.
A deusa do progresso leva na
mão esquerda a serra, o martello,
engrenagens, e na direita uma esphera,
esquadro, livros, corõas, e
sobraçando um quadro com uma
locomotiva; em cujo dorso se lê a
segninte legenda:
Lei do -progresso— Gloria à
* Deus—Honra ao merito!
“O primeiro: plano, onde | se
lacham estas figuras, representa
um terraço imaginado, áquem do
adro, qne termine por unta escadaria
guardada de bandas é pedestaeg,
vendo-se nos deis primeiros
“os Bustos de Camões e V. À. Garrett,
e no fundo ode Gil Vicente,
o “Plauto portugiez-
No primeiro plano da paisagem,
vé-se um. dos caramanchões, do
adro: da matriz, e em seguida à
montanha do Castello, ou alto de
8. João. É é
No segundo plano descobre-se
estrada ren), montes cobertos de
matos e arvores copadas, o Dello horisonte, cle »
ge tornou celebre, salvando esta:
com uma certã cheia de azeite, a |
o-convento dos Antoninos, à famo-:
sa serrada do sr. Carlos Relvas; a:
Mais áquem | do mesmo. plano
elevam-se, magestosos,os vetustos
cedros da ex.”º gr.” D.Maria Adelaide,
nos quaes se ouve, nas noites
de estio, o Triste imocho piando
agouros .
“Al, no quintal, vê-se ainda O
celebre pavão, com a sttt linda
plumagem aberta ao Bol, e bem
assim as alegres andorinhas, que
se juntam sobre os fios do telegrapho,
para dizerem adeus & villa,
onde ellas criaram os seus filhinhos,
que vão levar para outras
regiões; estas, porém, só se pódem.
vêr com o auxilio do binoculo.
O tecto representa telas, crochets,
ornatos diversos, com ventilador:
no centro, estando grande parte
por concluir, devido a não ter O
artista tido tempo de pintar às alz
legortas ‘que lhe faltam.
O lustre, em fórma de pyramide,
com raios à douradura e a branco;
contém 16 lumes. :
Ha na extremidade do proscenio
duas gambiarras é ribaltas—o
correspondente serve-se dos termos
technicos do artista—e entre
estas e a platéa ha, tom toda a
comodidade, logar para 16 mmsicos,
regente, etc. E
Por emguanto, o scenarto, só
consta dtm gabinete fechado, mas
vae-se fazer o que falta conforme
a vontade do ecenographo, e, dos
membros da Comissão, lreugura-,
coin) dorme
ARREMATAÇÃO
No dia 9 de Agosto deve proceder-
se na Inspecção de Finanças
d’este d istricto 4 arrematação dos ,
seguintes: :
Foros pertencentes à Mizericordia.
da vila do Pedrógem Grando, do distrietd,
de Leiria
Fôro de 1510, com laudémio *
de vintena, imposto ‘em uma terra
de pão com duas gobreitas, dois
carvalhos e oliveiras no sitio “do
Vale de Jantrigo, freguezia Go
Pedrogam Pequeno: confrontdao
| nascente com Antonio da Costa 6º
poente com Joaquim Barata, Enfitenta,
Manuel Leitão, do Valé
da Galega(v. 110), 2589023831:
Fôro de 922, com laudémio,
de quarefitena, imposto em, uma
morada de casas e estrumeira, DO
sitio do Valle da Galega, fregue-.
sia de Pedrogam . Pequeno; con-.
fronta do nascente com Manoel da,
Costa Grilo e poente com, o enfiteuta,
Antonio da Costa, do, Valle
da Galeha (v. 111) 4854-4809…
Sênhora dos Remedios.
Começaram já os preparativos para
a festa que terá logar no proxi-.
mo dia 15.
Ha grande enthusiasmo nos armadores
de barracas e botequins;
que se disputam os melhores Jos
gares e prometein surpresas de ha.
| do efeito artistico:
AGENDA:
Tem passado gravemente enfer-.
ma a mãe do gr. Joaquim Nunes:
Campino, notário em Vila de Rei..
=—Igtialmente tem aguardado o:
Toito a sr* D. Beatriz Neves.
— Em serviço de exames tem
“estado n’esta vila bastantes. profesrores
do concelho e de fóra.
=—Ohegou de Castelo Branco o
menino “Eurico Cezar Pires, alummo
do liceu. .
— Para Lisboa, com demora. de
alguns dias, saio sr. Fruethogo
Pires.
—A acompiinihar um di geus’
filhos que veiu a exame, êstevo!!
nesta vilã Jo) sr. “Antonio: Alves
Garcia, da Madeirã..
Esteve n’esta vila a sr! D,
Maria Rosa, professora da. Madei-
E Tã.
— Fistá melhor da sua. doença o
gr. padre José DinsFerréira o
da Povoa do Castelo. mu
—Sahiu nã quinta-feira para à,
Figueira da Foz, com sua esposa.
o st; José da Gloria Eópes Barata,
amanuense da: administração
—Acha-se em Thomar o six
José dos, Santos Silva, | que eato,
ano terminou o cutBo,. “da
– Colonial.
ee passado. bastante inçomodado
o rev. padre Antonio: Nunes
Correia, do Cabeçudo, por
cujas melhoras fazemos votos.
— Regressou ;jára-esta vila o Br:
“Anibal Carvalho, do: Sanatório da
‘Berra da Estrelá, oras, tora à tra-
“tamento: q qu mes
ion FEM 0. fais 0 Br.
David Nunes.e Silva, conceituado
Pyrotechuito. desta vila.
– —Sahiu para Lisboa, pára onde
vae fixar residencia na Rua, Sou-
“ga Martins- De lo 10. sir An-
“tonio da Silva Serra, acompanha-
“do de sex. familia
— Para; Entre cob–Rios sahiu
com sua esposã o sr. Antonio
“Barata, aspitánia de finanças,
“Com g: ex.d “familia esteve
nesta vila o sr. dv. Virgilio Nunes
da Silvas. 7
— Cliegado de Loanda balé
em Lisboa com su esposa o, sr.
José À, Farinha Leitão.
Anivérsarios
Fizeram anos:
No din 270 méiino jArimátido de
Magalhães Macedo, .
—No dia;£.0, menino. frio
filho do gr. João Luiz Junior.
-—No dia 5 a sr D, buizi de
Seabra, Monteiro,
Gapela de g.º Amaro
Sabemos que à junta de “ parochia
desta freguezia foi consultada Superior-‘
mente, para dar informação sobre a
xênda-da capelarde Santo Amaro:
Apraz-nos registar este Tatto que
mostra bem não. Se. quere
neste discutido assúmplo. de animo teve,
alinando sem Tec sidade um templo
christão, dinda basfatite, conco rvido
de fleis c onde sê cuiprem papo os
anos custosas promi sxas s
“D’aquela corporação composta na sua
maior: partesde amenbiros, que às | suas
crenças calholicas teêm de dar salisfação,
é de esperar qite sê procure revogar
aquela resolução “fue traria magoa
e-melindre-religioso para muílas . pessous.
Se(a capela está em mau estado, e,
atras vez que tá foi, oferecida para esse
Escola:
proceder.
| angariar mejos com que. se
despezas , colocando-a efa “condições de
| superior a 6 contos os prejuizos até;
No que já se deveria ter pensado ‘ eras
era na demolição do muro do cemiteriovelho
que ali está dando uma fraca im-|
fim uma a avnltada quântia, áqual ontras .
. já se juntaram, deve- :Se dites proturar
pio às
satisfazer às exigencias do cuito.
prê são estelica, e com os seus maieriais
fazer um muretê de suportê junto
à valeta da estrada nacional,
nando tódo à espaço superior.
Talvez áli mesino e-com bem ponto
trabalho se encontrasse terreno proprio
para a edificação do quartel da Guarda,
sem necessidade de demolir o que ainda
ha justos motivos para se conservar. |
Deitar. abaixo para depois construir é
raco systema-de aúBinentar uma terra.
Alem disso a edificação feita junto A
estrada, onde ha um prolongamento de
terreno público que basta para muitas
outras construções, seria O começo-prospero
dum novo-bairro; formando uma
avenida agradavel, como silcedeu — em
Santo Antonio.
Fala-se todos os aa na falta. de tertenos
e deixamos ali perder, com manifesto
agravo do desenvolvimento
vila, uma-extensão de mais de 200 môtros,
onde cabem não só o quartel mas
m uitas -casas para depositos, ‘armazens,
É oficinas, cocheiras e: residencias.
E” pois justo que a junta “antes de
emitira sua opinião, aprecie in loco à
verdade dos: factos para depois dar a
sua informação a bem com a’sua“consciencia
e com os interesses da vila que
muito prezamos.
| Correspondencias
Oleiros, 4—A Camara: Municipa!
d’este Concelho; em sessão de’2:do
corrente, resolveu, entre outras cousas,
representar ao Ministerio do Fomento,
»pedindo a Consivação do lanço da eslrada
distrital n.º 119; Compl
tre Óleiros é ó Gavião. Bem liája avCamara,
em promover ná medida dás Suas
“forças à bem estar. dos Beus muinii
So a representação for deterida, cio é
de inteira jnstiça, atenuar-se- dr em parte
a grande crise de – trabalho, que dsso-.
“berba estes povos, ameaçados pela lôme E
em’ vista-do pessino ano quo vaiscor-‘
rendo,
vai sor úovamenta pósto à concurso0-
logar do facultativo Municipal, com
o ordenado de 409500. A esta quantia
acresce a gral ficação de 50800 como
sopa rálágádo de, saúdo. Partco- nos que
Ho fanio thais” du à Glnae dice leu,
e muito bem, que deveria atenuar. as
asperesas uas coiiliçõos úllimamente
impostas.
—-Vai sêr arrematada nó dia 19 do
corrente a torraplanag em da a
que d’esta-vila condiz. à. ponte sob |
ribeira grade. Coniluida à obra qeatá
um belissimo passeio.
—Parte amanhã para Caslelo. Branco
o st. dr. Francisco, Rebelo. Albúquerque..
Conta-nos sue, vai “acompanhar ao
Gerez seu ca. e pai, que nos ultimos
anos tem tivado “daquelas afamadas’) :
aguas: magniificos resiltados. Bôa viagemi
E
Vila, de piel, Tem esperimentado
sensiveis melhoras, podendo já
considerar-se livre de perigo. a ex.m
sr? D. Francisca da Conceição de Matos
“e Silva, vitiuosa esposa «Jo nosso – presado
amigo sr. José Rodrigues de- Mar
tos é Silva, desta vila. Registamos com
muito prazer esta moticia.
Retirou para Sernacho do;Bom Jar
dim a ex. D; Maria do Geu de Matos é
Silva Queiróz, virtitosa esposa do Sto dr:
“Gualdim de Queiróz.
– —Esteve entre nós o sr. Germano da
Silva,
concelho.
—Saiu hoje pará a Espinho com sua
virtuosa esposa e interessante ilha “o
fosso presado amigo sr. Joaquim – Martis
Rolo.
Tamber: saiu para o Espinho com
suas irmãs o sr. padre José Martins Rolo.
— Tem passado muito incomodado o
sr. Julio Pereira de Matos, inteligente
Secretario-de Finanças n’ete: concelho.
Desejamos-lhe rapidas melhoras. (C.)
terrápla- |
“guir, ênviando até em folhe
| criptos e impressos, as medidas de po
da –
importante proprietario! n’este;
Vila de Rei, en DE
mortandade que tem “havido no, gado
suino em: todo este concelho, é uma |
grande calamidade para estes povos; é
agora; povoações ha onde já não existe
nenhum,
Não haverá porventura nenhim remedio
para tão peúicioso mal?
Antigamente existiam nas sédes dos
dislrictos, entidades a que chamaram
aIntendentes de Pecuaria», instrujam 0
povo na maneira do trat
licia sanitaria, que, eram distribuidos
“pelos povos; tá no districto houve um
de saudosa memoria, que se chamava
Ea João de Sã que bastante trabalhou
neste sentido visitando não só
Vas” sédes dos concelhos como tambem
“as mais principaes povoações; estes
luncionarios parece já não. existirem
pois nunca mais se ouviu Talar d’eles, e
se existem ainda, himitam-se aos trabalhos
de’ gabinete! que é o mais til,
o resto são ninharias a que não vale a
pena atender!!.
—Partiu para a Figueira da Fór, 6.
nosso amigo Joaquim Nunes CGampino e
sua ex.? familia; que gosem: muito, e
Tegressem depois com optima , saude e
mais dinheiro, eis os nossos vótos. |
> Para Espinho partiram tambem os ars.
oaquim Martins Rolo e familia, é padre |
José Martins Rolo e mais manas.
—Regressou do Gerez a Vizela, O
amigo João – Runes. dê Silva, comerciante
do Pará.
Para (o Gerez partiram Os sis. José
Antonio Marques e gua ex.” esposa.
Esteve aqui em serviço da Guarda o
ex.”º’8»; comandante de Sesção, Raia
Vasco. À
— Bm) serviço; d’examas gabi: para. a
Certã o nosso amingo e distinto profes-
“sor José Nunes Tavares. .
— Regressou de Pombal onde foi fazer
uns registos de minas de carvão de
pedra, o ex.”º sr. Josó Henriques Alves
Fróes, do Cabecito
—Sairam para Lisboa e depois para
onorte,-o nosso amigo José Nunes Rico
É slia, ex.rê familia,
—Enconita-se na via de co:m plrto
restabelecimento: da theliridrosa opera.
ção a que se sujeitou,’ a virlnosa ar?
“D.* Francisca dá Coitoeição de Matos 8
E agia: S : B)
ANUNCIO
7 (GO saber que pelo upide
Direito da primeira, Vara
Civel da Cudaai de Lisboa
& cartorio do escrivão do
quarto óficio Domingos Parrozo,
penilem uns autos de justificação
avulsa para liabilitação em que é
justificante João Antonio Mendes
Junior, solteiro, proprietario, ‘morádot
| na. Cidade de Lisboa, pretende
abilitar.se na qualidade de
«Unico | e universal hêrdeiro de seus
paes “João Antonio Mendes, natuval
do Casal POrdem, d esta €omarca,
falecido em dezassete do
“Maio de mil oito tentos, e noventa
e nove, em Lisboa, fia Rua do Olival;
numero noventa e um, vez do
ghio e Dona Anna Antunes Mendes,
natunal da fregiezia da Madeirã
desta nieania comarea, falééida
em vinte é tini de Setembro
de mil nove centos & seis, na Rua
Mota Veiga, numero trinta e dois
| em Eisboa; e bem asim na qualidade
e legatário de. Dona Tria
| Antúnes da Conceição, natural da
referida freguezia To Madeira d’es.
ta; Comarca e falecida na: de Lisboa
no estado de solteira, da Antiga
Rua de Dom Carlos, hoje
Avenida das Cortes, numero qui
ze segundo andar, para todos dk
efeitos legaes de direito, em geral
e especialmente para haver suas
heranças com seus bens, direitos e)
ações e nomeadamente para, am- bas as qualidades poder fazer ins-.
to a se:
crever ha réspoctiva Conséry aforia
“em seu noms.d Prediá, Bito ha Ri:
da Amendoeira, na tida de Tãs
boa, nuínero seis à dês, 8 de ue
4
A
4
dezasseis antigos e seis a vínio ‘e
seis modernos;—Pelo presente: cor
rem editos de trintk dias à vontir
da ultima publicação do respeetiv
anúncio, citando-se as pesso. j
incertas! ‘que julgnem com “aifo ú
impugnar digo | que se julguer, Boi
direito a impugnar a mesma abiito
tação, para na segunda audiencia
do Juizo Deprevante, posterior ao
prazo “dos Editos, yirem acusar à
mesma, citação ‘ 8 mar car-se- lhes 0
prazo de trez audioncias. para contestarem,
querendo, sob pena de, revelia:
As audiencias no Juizo Doprecante
fazem-se em todas! as terças
e sextas feiras de cada semana,
pelas déz horas da manhã não sen-
Ido. dia feriado, porque, sendo-o,
se fazem no dia emediato; não Bêndo
tambem feriado no Tribunal
Judicial da primeira Vara, no Edificio
da Boa-hora, sita à Rua Nova
| de Almada de Lisboa…
Certã, 31 de júlho de 1918
5/0 Exoiivião ajudante
José da Gloria Lopes Barátá
Verifiqueis,
40 Juiz de Direito —Muitozo, à
Ro AN UNCIO
pro Juiso de Direito da c comurca
de Ceitã, cartorio dá
segundo oficio, correta ting álhitos
de Expropriação aniigavel, por
contacto celebrado pela direção dê
Obras publicas do distritto db
Castelo Branco e Manoel Alyes
Garcia, Manoel Luiz Lavrador;
Antonio João e mulher Gertrudes
Joaquina, Antonio Ântinies e mu:
lher Maria da Conceição, , Domingos
Álves Morgado e mulher tilia
de Jesus, José Martins Alves
Garcia e mralher Carolina de Jesus
«Antunes, todos: do Sendinho dd
Salto Amaro, Ântóniio de, Men.
donça David, d’Alvaro, Manoe
Esteves e, atulher Maria Izabel, dá
Panasqueira, e Joaquim Alyes é
mulher Maria Antunes, do Ribéiro
dos Hortas, todos d’esta comarca;
para à construção do lançona Es:
trada Districtal n.º 119, compre:
hendido-elitre SSeiidihho é Oleiros,
Correm, per isso, edjtós de 2
dias a contar da segunda é ultima
publicação a” estó afiuneio ho «Diario
do Goveino» chamando todos
aqueles que se julguem com direito
ú importância de 607810, depositadá
nã Caixa Geral doa Depóslios,
preço dos terrenos doã individtod
acima mencionados, para dedusirem
os seus direitos; sob pena de
se adjudicarem &o Estado 04 mesmos
terrenos é o producto sen
do por quem competir.
Dad 13 de Julho de 1915.
O Escrivão .
Francisco Pires de Mora
Verifiquei: à
O Juis de Direi ;
VENDE- SE
Uma pro ópriedade que gé com põe
do terra E semeadura, arvores
com agua canalisada, casa de: habitação
e dependencias com cogheitá,
denominada a Quinta de Santo
Antonio, sita ema Sernache do Bon!
Jardim.
Quem pértêntendes
póde dirigir-se ao!sts
Padre Câhtônio “Bernar do
SERNACRE DO BOMJARDIM
Aúgua da Foz da Certá
VA Mégua “minero-medicinal da Foz
“da Certã apresênta “ama composição
sebimicaque-a distingue, úe todas as-ou-
Elas, até hoje usadas na terapelútica..
E exmpregada-com «segura vantagem
“ma Diabetes— Dyspopsias-— Ei
= gastnicos, «pit idos ou parasilarios;-
mas prerersões digestivas “deripados
mudos, on imfecéiosas;—na “convales-
“ censa’ das fêbres graves; nas atonias
= gasthicas os: “nrabeticos; tubercnlosos,
br iBhticos; CiCi;n=n0. “gastricismo., dos:
=exgotados, pélos excessos ont pr ipações, ‘
BrelCs ele.
Mostra a analyse Dateredlogiea “que a
“Aguada Foz da Gertã, tal “como se
«encontra nasigarrafas,* “deve ser “consi-
»4lerada como: naterobica mente
rpuranão contendo jcolibaci-
“tJo, nem neihuma das especies patho-
«peneas que podem existir – em “aguas.
“Alem d’isso, “gosa deinha “certa “acrão
wmicrobicida 0 33. Thyphico,
‘Diphterico, e-Vibrão
«cholericos, em poco tempo; n tella
“perdem todos a sua: vitalidade, outros,
emicrobios apresentam, porém tesistencia :
Emaior.
“A Agua Ja’Foy aa Certã não lem gazes
livres, é límpida, de sabor levemen-
“te acido; muito agradavel: quer “bebida
“pura, quer misturada-com vinho.
“DEPOSITO. GERAL |
“RUA DOS FANQUEIROS, 84; Le
é TELEPRONE Bits
Bedro Esteves
ALFAIATE
=Fatos. para bOMens & rapazes
“em todos: 08: generos
Preços. Modicos
a da Republica-CER TÁ
Loja do Povo
EpReSS
ALBANO RICARDO
M. FERREIRA
“Rua do Val 107 e ro7 E.
—CERTÃ-
N’este estabelecimento se en-
“contra um variado sortimento de
panos crus, “sarjas, rcotins, fanelas,
«cobertores, -chites, viscados e lex
«cos -em’todas as qualidades . assim |
“como alguns artigos de moda es-
‘trangeiros, que vende com preços
mem competencia.
Tambem tom vartado gortimento
de mercearia.
à Assucar de 1.º à 330 réis o kilo.
Mascavadinho a 310 reis o Kilo.
Manteiga em latas 800 réis 0 Kilo,
Café-de 1.º 680 réis o Kilo, Arroz
a 140 réoi tsalo . ;
Massas de todas as qualidades,
vinhos, – vinagre, azeite, pregaria
se emana mixto.de Castelo.xde Vide
‘MABTINS
“LOJA NOVA
SERNACHE DO BOMJARDIM
fada f-passio spas
“ANTIGA AGENÚIA PURERARIA. — Tem
sempre em deponito, usas émimo-.|
guo e pau santo, cuixões em ma-, |
deira polideou forradosia pano,ein
todoscos preços desde 28000 réis,
cordas funebres e.seus, pertences ;
avulso para rapida execução de
qualquer cuconiendas
Ager ntia
Rua do Targo do Corpo Santo, b te ‘
LISBOA 1
COIAUITA gocumentos,, para passaion,
mesmo. aa Eme nor
INFORA
a asA oA a onçê tes e mariti
mas,
cafamerica do Norte. etc. etc.
Rapidez, Seriedade, Economia
mntitono Fono RR,
dao CARDO g o
ENTES artificiaes em: todos o)
sistemas. Operações sem, dor.
*R. da Palma, 115, 2.º-Sisboa
ABTO-GALO:
*-Gazoliniá, oleos, vazélina, acesgorios
para bicicietes, tubagemr pá-
: À racanalisação para agua + “agétilene.
lene.
Vendas por preços” A na
officina de serralharia de |.
ANTÔNIO LOPES ROSÁ |
—SERNACHE- DO BONJÁRDIA——
“| Assistente aos mercados de –
* Certãe Proença a Nova
Variedade em queijos de ovelha é cabra
Dirigir encomendas a |
FRANCISCO R: VERGANISTA
Sobreira Formosa
SERRA Ho.
(om a maxima prompti-|
| dão e ligeireza se execu- |
tam todos os “trabalhos da arte
Rua Candido dos Reis — CERTÃ
ê
Fabrica de telha tipo «Mai selteza»,
telhões, tijolo e pucaros para resuta.
Preços modicos ué
Pedidos ao fabricante *
JOAQUIM LOPES
CATELIER D “ALPALA TE da artes,
o CL oRpra o
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ANIBAL MARQUES DE “SOUSA. )
nas melhores.“condições, ;para os:
portos do Brazil, Argentina, Afri-|
Presta esclarecimentos na Certã, | é
Garage
Montagens cothplétas” de! nceti
Francisco R. Verganista |
E /
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a SOmRR GIRL E MDUSTRIAL ||
e FICINA de: marceneiro e estabelecimento “de fer- €
So ragens, louças, vidros, TAS, Res vernizes e maà
a terines de “construeção,
é BSS ERCEARIA de primeira ajiagiaddo vinhos Ae
PHODe
TELHA MARSELHEZ5A.
CRUZ do FUNDÃO-CERTÃ:
antonio “dfunes «da: Bonte
pas CUTAM-SI com per (288
feição, todos os ipnbiadhor E
ASTgeNtO MEDINA DOS SANTOS
pe quidto
ns a algodão, lã, linho eseda. ada bebidas,
ferragens, quinquilharias, sola, cabedaes, ferro, aço e:
v) Polhaide Flandres. Chapeus, guarda-chuvas e “Calçado. «
“Agência da Companhiarde Seguros . PORTUGAL PREVIDENTE:
“Deposito e’venda de MÁCHINAS DE COSTURA
É “e seus’ pertences avulso.
ionob “o Meposito é venda de POLVORA-DO ESTADO.
ÁDUBOS ORG ANidos: E-QHIMICOS: PARA * “TODAS AS CULTURAS
AE —
Preços hos o mais Dáratos que “em qualquer ‘Dasa.
– por isso só vendo a CONTADO”
SERNACHE DO Fo
TR
| CARVALHO & 6 CORILELA.
— CAutomoveis de aluguer. Reparações, jlcaniiâções em cariiar as
ad’ar e preus. Oleose gazolina. :
ENOUVA Vi r
“Avenida Baima de dai CER a
56
a Edo|
É
é
É
é
a
6,
“é
&.
É o
é
90:
es
S
e
&
do
nos, licores, outras bebidas e conservar.
Camas de ferro, Javatorios, Jongás, malas de viagem, espelhos e Dagnetes
Calxões, urmas, cordas em diversos tamanhos
e outrosiar tigos funerários
LARGO FERREIRA RIBEIRO = CERTA
&
&
Costas e Re Rand:
CASA COMMBROIAL
“MAXINO PIRES FRARCO
completo sóritdo dé fazendas deaigodão, lã linho
– e seda. merecaria, ferragens, quinquilharias
ni Papelaria, chapeus, guarda-chuvas;’
sombrinhas; cordas. tintas, cimento, cera
em velas e em grumo, tabacos, etet., ete.
” AGENCIA DE DIVERSAS CASAS BANCARIAS
“E aba BOMPANHIA a SEGUROS «PROBIDADE»
o Bu Gjandido dos oia Eua Br. Santos Balente,
asia
O POPODORHO POPOPEPOPOPOPOPE
ed ARE
o
o:
2:
Foto
Minerva Celinda
BAMALHOZA | & VALENTE
ae Ro
TIPOGRERIA, PARELARIA E ENCADERNAÇÃO
Ee Candido dos Reis EE CERTA
? RR PPP esease
àS jo po jo Ojo eo fu o