A Comarca da Sertã nº135 25-03-1939
SETOR, EDITOR E PROPRIETARIO
“ÉMuandto Panata ola Silva ncia
—— REDACÇÃO E ADMINI-TRAÇÃO
A SERPA PINTO SERTA!
— Í
PUBLICA-SE 20os saBgaoos |
Ma
fiz
DDR. JOSÉ
ma çoN e Nr rd2 o E cd
UNO A
PR. JOSÊ CARLOS EHRHARDT
GR ANGELO HENRIQUES VIDIGAT| |
ONIO BARATA E SILVA
EDUARDO BARATA sa SILVA CORREA
nã o GA PS
avoRrRes
BARATA CORREA.
blomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Peiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigas (do concelho. de Mação)
Eargo do Bhafariz
| SERTÃ
atado de misade e nãoagressão
assinado, hã
osi dias, entre Portugal e
anha, representa o descgo
le ii cera amisade que une as duas
ções da Peninsula, a consao
de sentimentos comuns e
isses recíprocos, a confirão
das boas relações existenadas
mais-estreitas pelo
que Portugal prestou,
primeira hora, à Espa-
Nacionalista nos períodos de
leza e de dor que mais atroz
fe a atormentaram quando a
bolchevista se preparava
avassalar as duas nações
e cristãs, as que mais
contribuido para a dilatação
a
tratado visa, por conseguinao
respeito mútuo das jronirase
à não agressão directa
cada uma das Partes à outra,
podendo o território de uma
tilizado, por terceira potênpara
agredir a outra, reslando-
se e ressalvando-se os
romissos assumidos no caso
quer das duas nações belares
concertar tratado ou
a com qualquer outra natratado
tema duração de
s e considera-se prorro-
D se não houver denúncia, por
“das Partes, com seis meses
ei
e
mem as nossas possessões ui
arinas, ficando o exercício
qualquer actividade—angariapassagens,
embarque ou
ão de colonos — dependenbre
de prévia autorização
istro das Colônias.
fracções são punidas rimente,
quer pela dissolu
das empresas organizadas
tal fim, quer pela apliação
esadas multas.
oi
MADE
núcleo da Legião Portu-
– guesa da Sertã, sob o
o do chefe de secção sr.
Pereira, auxiliado pelo
mandante do posto da G. N.
tem efectuado exercícios todos
lomingos de manhã.
AMADCU OR
LI IMAMENTE têm-se intensificado
ns exercícios
bo activo dos Bombeiros
ios, havendo novos 7 re
adestrar-se.
RO
RAM exonerados o presidente
e vogal da comiscultuais
de Oleiros,
ente, srs. José Maria
ituação Rural,
M sucessivos artigos tem êste jornal
exposto desassombradamente, pela
pena de alguns dos seus mais brilhantes
colaboradores, u situação
económica pos povos rurais, Esses
artigos, de uma realidade e actualidade
insofismável, são a sintese da grave situação
que atravessa a maior parte da nossa
população rural que vai de um extremo ao
outro de Portugal. Também na Assembleia
Nacional alguns Deputados se referiram ao
assunto com igual desassomibro, mostrando
bem a acuidade do problema e a necessidade
urgente que há em lhe dar remédio ou pelo
menos atenuar o mal. |
Atitudes desta naturesa ennobrecem e
dignificam os seus autores, que sem peias e |
sem rodeios se fazem éco de tão momentoso
assunto, O Govêrno do Estado Novo, forte
no seu prestigio e na sua administração,
não precisa nem quere que lhe mascarem ou
encubram a gravidade de qualquer problema,
antes agradece a colaboracão leal e honesta
de quantos queiram fazê-lo, para que êle
possa entrentá-lo e resolvê-lo dentro dum
espirito de Justiça. O fardo da Administração
Publica é assàs pesado e variado nos seus
múltiplos aspectos e por isso, Quem governa
tem de aproveitar as sugestões e alvilres
que o mereçam, delegando em pessoas da sua
confiança os estudos preliminares para que
possa legislar com espirito de equidade.
Os indiferentes e que acomodaticiamente
se escudam no silêncio ou que desvirtuaum
arvalidads dos factos, êsses, embora se julguem
servidores duma causa, são os piores
inimigos dela, porque um mal. que a
princípio podia ser debelado, vai corroendo
um organismo, entoxica os orgãos vitais e
quando o «médico» quere intervir já é tarde:
a gangrena aniquilou-o.
E’ absolutamente inegável que a população
yural atravessa uma gravíssima crise que 0
Govêrno tem de resolver quanto antes para
bem do interêsse Nacioual porque. ela
representa a principal riqueza do Paise a
sua base fundamental. A origem da crise
pode considerar-se nas seguintes cauas:
Falta de trabalho e aviltamento dos salários;
pouco rendimento das terras e baixo preço
dos produtos agricolas; aumento da população
e retalhamento da propriedade; contribuições
elevadas que paga ao Estado, Câmaras
Municipais e outros organismos e que a sua
capacidade económica de forma alguma
pode comportar,
Como pode um trabalhador do campo prover
20 seu sustento e da familia, se a tiver,
ganhando cinco escudos diários e terem ainda
de se vestir? Mas, a-pesar-disso, nem
sempre encontra trabalhoo que mais lhe
agrava a situação já de si miserâvel. Por
outro lado o proprietario também não pode
pagar grandes salários porque 08 preços dos.
produtos agricolas não dão margêm para:
isso e as terras estão cxaustas, não dando o|
rendimento necessário. Só à custa de muito
trabulho e dispêndio conseguem arrancar
dela um magro rendimento, re ado. com
sangue e suor numa ur dngtça “como |
verdadeiros escravos dag eha, Depois vêm
as contribuições e impostos, o fisco, ‘as’
Camaras Municipais, autoridades eclesiásticas,
servicos hidráulicos, que concluem o resto,
vendo-se o pequeno proprietário obrigadao!
vender os artigos que destinava ao seu
consumo e da familia, dando origem a que
se alimentem mal e passem uma vida de
privações trazendo como, consequencia o seu
definhamento, Po tino Ferrei
ra de]
para algumas localidades é coisa desconhecida
ou impraticável.
O aumento da população tambêm origina
o desdobramento dã propriedade rústica,
quâsi até á «pulverisação», como já foi diio
nêste jornal, encontrando-se .em algumas
regiões do Puis fracções que não devem atingir
20 metros quadrados. 8
Os serviços de Justiça e advocacia para
as populações rurais, podem também gonsiderar-
se artigos de luxo e carissimos. Quem
tenha de cair nas suas malhas e não sej
rico ou remediado, tem a sua sentença lavrada:
um passaporie para a miséria,
Quando se trata de processos-de toventário
entre maiores, são tantas as aicavalas,
custas é sêlos, louvados, Fazenda Nacional
etc., que em certos casos mais valia entregar
a propriedade que desembolsar o dinheiro,
mas-se o não tiver terá ue vender À pressa
a propriedade antes que ela vá para a almoeda
por qualquer preço e o resultado é sempre
o mesmo: ficar sem dinheiro e sem propiiedade.
Quem aproveita com isto são os mais
ufortunados da sorte, aqueles que podem
dispor de dinheiro porque adquirem por uma
bagatela propriedades que levaram gerações
a fazer à custa de muito trabalho e privações;
passando a propriedade a concentrar-se com
manifesto prejuizo da classe mais pobre.
Vêem-se constantemente em almoeda pro
priedades rústicas e urbanas, que vão sá terceira
praça. por qualquer preço para
pagamento de custas é sélos de qualquer processo
ou de divida contraida, s ndo adquiridas,
como acima fica dito, por uma bagatela,
que não chega, nem de longe, para liquidação
dos encargos ou da divida, ficando o
Estado a perder porque não foi embôlsado e
o dono porque ficou sem a propriedade,
Nestas circunstâncias o que acont-ce? Uma
familia inteira atirada para a miséria, um lar
que se desfaz, procurando no vício e no ciime
o seu novo modo de vida, Não seria talvez
mais lógico e humano que o re ponsávelfoss.
obrigado à pigar e m trabalhos públicos,
evitando-se assim que tôda a familia sofra as
consegiência de um delito que’ão cometeu?
Na Constituição da República Brasileira
promulgada hà pouco tempo, ficaram salvaguardados
os bens patrimoniais dc: casal de
pequenos proprietários (pelo menos a casa de
habitação e uma propriedade) que são inalies
náveis e nem à Estado nem qualquer crêdor |”
particular ae exerçer acção soóbreêles,e
isto é no Brasil, que tem 85 milhões de
quilómetros quadrados, quási tanto como tôda
a Europa junta, com formidáveis extensões
de terrenos incultos e com uma densidade de
5 habitantes por quilômetro quadrado!
A-pesar-da sua grave situação, a população
rural cada vez se vê mais assediada com
movos impostos e exigências, lançados pelo
Estado e especialmente pelas Câmaras e
outros organismos oficiuis. A maneira como,
êles são cobrados e a caça á multa, que não.
admite o muis pequeno descuido ou duslise,
em gente incauta, que nunca sabe se estã
dentro ou fora da lei, são outros tantos factores
para trazerem essa gente em constante
sobressalto e mal humorada, máldizehdo de
tued toodos , SEND TO!
Hoje quási que se não pode mexer numa
pedra à margem de caminho ‘ou de ribeira
«quenão venha logo « Hidráulica e a Câmara:
a exigirem a respectivaliconça ou a m é
vezes num pegieno concêrto de pajele ou
portal cuja propriedade, em muitos casos,
não vale a importância da licee dna mçulata,
1 A
dd GANA A
de Ted a y
) a, que
r faldte are cursos dei-
| xam-se morrer sem assistência médio
(Contin u
“hpoderosa contra a Rússiae,x pule
EGUNDO. o Código Adwmés
E uistrativo, as juntas de
provincia e as câmaras muinicipais
devem remeter à direcção
geral do Tribunal de Conlas, até: –
37 do corrente, as’ contas respeis
tantes à gerência de 19380
“À não observância desta dispos.
sição pode originar «processo de
mulia nos termos do decreto: mM,
29.174. r ne
na q
CI nomeada regente do dose
to cescolar de Chãodo
Galego (Proença-a-Nova), à sr.º,
D. Maria Carmona Pereira.
een
[| nossa Júnta de Provincia…
propôs à Misericirdia
de Castelo Bronca x sua: colabos
ração para o tratamento: dos bas
óres que sofram ‘da doença: dos
olhos; para tal fim contralar-sea
um médico especialisia: Aassiss
tência seria extensiva 8 -tôda à
Província, esperando-se o melhor
auxílio das Câmaras: Municipáss,
tanto mais queé-a estas’que cabe
o encarpo de ocorrer à tais
pesas como inlermamento de:
doentes, quelvem sendo: feita hos
hospitas de Lisboa e Coimbra.”
Em
o
ESPERA-SE, com o máxis –
mo interêsse, 0 progras
ma das festas comemorativas ‘dos,
Centenários na nossa. Provincia,
Sabemos que a Comissão Pros.
vincial tem estado a trabalhar
na sua elaboração, suponda nós
‘que êleja devia ter’ sido apreséns
tado à Comissão. Nacional,
O “concelho da Sertã, porque
néle nasceu o Santo Condestável
D, Nuno Alves Pereira, tem uma
parte importa nte nessas celebrax *
ões,
E mapa mais recente que
/ circula na Alemanha e: >
que, segundo se julga, foi imagir
mado para estimular o orgulho
dos alemáis ea sua dedivação aa
Fuhrer e à sua política, repres
senta a Europa de amanhã, Nêss
se no a Alemanha estende-se,
num bloco gigantesco, do coração
da França até à Russia, engloe .
dandoo Norte e Leste da França,
a Bélgica, a Holanda, a Suissa,
a:Polónia, a Letônige a Estónia.
| Mais para baixo, estende-se oi
“ O a aro estratos
ando aié ao Mar Ivegro (compreen-:
dendo todos és palio atcânida
amo complemento, a, Ucrái
independente surge como iarva
oc
sa para fora da Europa»
PRO dedo barra ae E DO
(De Mariannse, Paris) |
Boaaoa ago 000 donnoanasoao snasanovabia
H
“ANUNCIO
(2º Publicação)
No-da 26 do corrente mês
de Março, pelas doze horas,
à porta do Yribunal Judicial:
desta comarca se ha-de procedér
à arrematação em hasta
pública dos prédios abaixo|
designados e pelomaior Man) |
ço -nferecido, acima d
cado:
PREDIOS *
1:º— Terra de cultura: “com ol iras, | Ê
pinheiros.e mato e uma casa de loja e
sobrado, no Vale Salgueiro, limite das
Pombãs, descrita na Conservatória sob
onº* 16,037, Vai pela segunda vez á
prata ro valor de novecentos escudos.
O80C.
2.º— Casas de habitação, fôrno de
cosêr pão e. “quintal. com oliveiras, no
Togar do Cas das Pombas, descritas
ma Conservatôria sob o num:ro 16 038.
Vaiypelasegunda vez á praça no valor
de seiscentos escudos=, 600800.
À Terra de cultura, com,
videixas e oliveiras, no Vale da Cavada
limite da AlJeia da Ribeira, descrita na
Canservatória: sob o numero 16039
Vai pela segunda vez à praça no valor
de:noventa escudos’= 90300.
4º O direei atcçoão a três quartas
p rtes de uma terra de cultura com
oliveiras, mato e pinheiros, no Val
Salgueiro, limite das Pombas, descrita
na Conservatória sob o n.º 26.697. Vai
pela seguuda vez à praça no valôr de,
«cento e setenta e cinco escu’os
— 175800
– 54— Uma pequena terra com duas
cerejeiras, e duas tanchoeiras, no sitio
da. Ena tqueies, limite do Maxial da
Carreira, descrita na Conservatória sob
o n.º 27.5380— Vai pela segunda vez à
praça no valôr de cinco escudos.
6.º — Terra de cultura, mato e
panda nos Colvatos, limite ‘das
bas, descrita na Conservatória sob
on º27.531.— Vai pela segunda vez
à”E RA no valôr de duzentos escudos.
=” 200800.
* Penhorados nos autos de execução
de sentença, em que é exequente António
Francisco Serdeira, cas do. morador
no logar e freguesia de Varzea dos |
Cavaleiros e executados Joaquim Martins
e mulher e outros, moradores nas
Pombas.
– São por êste meio citados quaisquer
credores incertos para assistirém a
arrematação.
RREUN) 14 de Marco de 1939.
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O Juiz de Direito
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>» Tomar 11-20 » Ferreira dn Zezere 18-55
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, 16-1-939.
de corresdo
jornal de que
ui digno director,
ponder, em poucas
à carta do Senhor
“Furtado, de Figueinhos,
publicada no
de 14 do corrente.
“carta não merece a
tenção, mas se nos
mos, ficariam de pé
nações dela constantes,
o completamente falsas,
é do conhecimento
va-M
caros leitores,
Senhor uma
satisfatória, concreta
mais ão é de nossa autoria
er noticia publicada
itulo de «Figueiró». As
são encimadas pela
fe «Noticias de Figueiró
o que é muito diferenuviu
Sr. Furtadol…
nossas noticias, jamais
hos a menor intenção | Portela do Fojo, do concelho de Pampilhosa da Serra, | imponcale manitestação, ca)» alto sisuficido desa
Rat tr E pç irmanadas no bom empenho de ligar as duas [reguesia por | se torna encarecer, os elementos representativos da nossa
BStoT Que q 1 | uma ponte sobre o Zêzere, no local deauminado Cossanão, | Casa do Povo ostentaram um interessante é expressivo
e, mas por verdades que | nomearam comissões para angariarem donativos por meio | distico que dizia assim.
um facto, o que contios
a fazer.
Snr. Manucl Carlos Furtado, |
daa gente sabe que a casa do
u estabelecimento é impró-
, acanhada, sem :r, nem
só com uma porta. Meseria
se V. se tivesse re.
duzido à sua insignificân-
Quem lhe mandou desco- |
a careca?… Certamente |
rapuça serviu-lhe às mil
avilhas!… E deixe dizer- |
serviu-lhe e serve-lhe |
yito bem!… |
Nós não nos quizemos re-|
rir ao seu café, mas a todos
im geral. V. veio confirmar |
com as (suas?) palavras a
smo, o que todos já sabiam
ainda mais: Quem não sajá
ficou a saber. Nós, sem seros
alfaiate, talhâmos a caapuça
para quem ela mer
servisse! . pas:
justa-se-lhe a sie muito
isso, Sabemos e muito
m que nêle se reiinem «diá
mente médicos, advogados
ncionários públicos etc… .»
mbém bêbedos de profissapateiros,
pedreiros, ca-
DE E
António
Guilherm: Martins, Isidro Dias Garcia, J sé de Almeida e
| Silva— Vilarejo, José Martins — da Cava.
Ne
Nravós
(NOTIGIARIO nos
Estrada 59-2.º
MADEIRA, 27—-Como vários jornais
dotada esta estrada no lanço compreendido entre Oleros e |.
a Foz do Geraldo, ligando assim a estrada Castelv Branco
“Coimbra,
Muitos nos regosija nos por mais êste impo tanie melhoramento
para o nosso concelho, mas seria oporiuno pres,
guntar: Quando se furão os estudos complementares mandados
fazer ao projecto da mesma estrada entre o Alto da Caadeirã?
Este malfadad: estudo que vem sendo adiado de ano
para ano, impede que hoje não esteja construida.
as esta feguesia não pretende que
pare nesta localidade, mas sim que se prolongue. até
Pedrógão Pequeno, onde está já uma ;parte construida ha
de 44 anos.
Os habitantes desta freguesia a cada
preguntam:-Então à nossa estrada não se az? Mas fazem-se
tantas, e a nossa não se faz? E’ preciso acentuar que a
ligar o Alto da Cava e Pedrógão Pequeno, numerosas
povoações eram beneficiadas, alémi desta íreguesia,
Ponte sobre o Zêzere
MADEIRA, 27 — As juntas de freguesia dz Ma irã e
de subscrição, para levar, a efeito tão importante melhoramento.
Assim, esta freguzsia, nom201 a s guintzs comissões.
Nu Madeirã,
Lourenço Silva, Augusto
Em Lisboa.
Dr. José da Silva, Acúrcio Rodrigues Barata, Albano
Martins, António AlvesN ves, Vergilio Dias Garcia.
a Comarca
NOS30S SO RRESPONDENT ES
José da Silvr Lopes… 1 +. 200800
rios José Antunes os Santos. . . 50500
Ee E + Dr. José Cardoso. 45 sadnito 10500
per Dr. Francisco Rebelo d’Albuquerque 20500
Dr. Acacio Barata Lima sc + «o. 10800
; “Dr. Manuel rreircde Sande. . . — 20500
Soma iv 31050)
A caixa tem É rnecido, aus alunos, Livros, jap:le tudo
o preciso á escola. –
Tambem. maudou reparar algum mobiliario escolar e
a quiriy recentemente uma caixa metrica,
a mesma estrada w
asSon
PESO, 14–Como oportunamente noticiâmos a nossa Casa do
Povo também se fez representar por alguns dos seus sócios €
elementos da Direcção na grandiosa manifestação tributada
ao Chefe do Govêrno no pssado diá 27 do mês findo, a qual,
comoé do. dominio . público, fez afluir a Lisboa muitos
milhares de Portugueses ídos de todos os recantos do Vais,
e que, irmanados no mais aczndrado patriotismo, ali foram
no único e louvivel des jo, testemunhar «om o maisc
entusi smo 2 couliauço a sua fé inabrlável na obra do |
Estado Corporalivista de que o Sr. Don.or Ohiveira Saiaz r |
é o genial interprite é realizador, No decorree de 12
momento,nos
Q Melhor Sorriso de Salazar ao Povo!!! |
Casas do Povo! Sindicatos!
Beij,s de Esperança! de Coufôrio, de Alegria, de Par, d:
pe de 1
E y gradecem a Salazar
Dias Loure ço, Casa do Povo do Pêso (Vila de Rei) |
A Casa do Povo do Pêso (Vila de Rei) |
Homenagia Saiazar, Deus, Pátria, Familia, |
Eis a Sua e Nossa Triolog’a t
Por Ela Lutaremos Para: Vencer |
|
| Está, poi». inicia ‘a a subscrição. Viva Portugal!
António Lourenço Silva 100500 PESO, 16 O cinema ambulante do Secretariado ca | Angusto Dias Lourenço. 59500 Propaganda Nacioual atraiu ontem a Vila de Rei, sede do |
Eee di anos 10800 nosso concelho, mais de wma centena de pessoas desta |
Qualquer donativo, pode ser remrido a qualquer dos
| componentes da comissão.
Falecimento
MADEIRÃ, 11 — Faleceu nesta povoação no dia 7 do
correute, não dando tempo a ser socorrido clinicamente,
Augusto Alves Calado, solteiro, de 24 anos.
Filho de uma família humilde, a su: morte causou
consternação em muita gente, pois era um rapaz bem
comportado e que a mortz ceifou quando dava os primeiros
sos para a luta pela vida
O seu funrral que se afectuou no dia 12 foi acorpanhado
por numeros:s pessoas,
fe te ; á e a do e Não aludiamos, na nossa Caixa Escolar Madeiranense uma apagada ideia do que fósse um cinema,
icia, a quem frequenta o k : E dois o MADEIRA, 1! — Pels direcção da Caixa Escolar E. E = Madeiranense, que vem prestando bom wuxilio às crianças MADEIRÃ, 11 —. Acompanhado: do csri’: Chefe: di
das duas escolas locais, foram expedidas circular’s aos
numerosos bemfritores que a têm auxiliado.
Já foram iecebidos os seguintes donativos.
Dos Ex.mºs Srs,
freguesia, que utixizaram para êsse fim os “mais variados |
meios de trausporte. Os alunos das escolas primarias do
Pêso & Vaje da ÚUrra seguiram de camioneta acompanhados |
dos seus professores srs. Lulz Martins Correia e a Exma Sr.* |
D. Gracinda d> Carmo Nunes Nos rôstos alegres da petizada
qualquer coisa de extraordinário se divisava. E! qu
ai maior parte déles iam’ter pela primeira vez o prazer de
viajar de camioneta, o que nem a todos é dado logar naque
las idadzs, e a junta: a isto havia o desejo ardente de
assistir a uma sessão cinematografica durante a qual a sua
alma certame te se sentiria pequeua para comportar
tamanha -atisfação. À projecção ao filme a «Revolução de
Maio», despertou o maior interesse e agrado, causando na
maiória das pessoas que a êle assistiram a mais viva admiração,
prinvipalmente naqueles a quem nunca foi dado
gosar semelhante espectaculo, e de que não faziam por isso
Estação Telegrato-Postal da Sertã, estev: hoje nesta jocalidade,
em servico de inspecção à estação local, o sr. Mancel
da Silva, ilustre Director dos Corr io do nosso Distrito.
£
dores, etc… com o fato de
balho, que, por vezes, estão
ados à mesma mesa e que
pencionou na sua carta, –
Senhor Furtado, não so-
«um aleijado» somos
individuo são, que se
a de ser correcto para
n o não é, no gozo de toos
os direitos políticos e civise
um grande admirador
obra do Estado Novo, o que
os cavalheiros não vêem
bons olhos, ..
— Não arribâmos por aqui
noite de tempestade…
Ê
ó dos Vinhos e V. «dede
uma vida errante»,
os de rôlha», uma noimpestuosa
aqui arribou
“aqui se deixou ficar»
incomodar os outrosl…
or Furtado não cuia
na asneira de tornar
à luz da publicidade
! ã são suas. | 4;
a vez foi vV. que asi
“descobriu a careca,
sageiros entre Sertá e Figueiró
ciou as carreiras entre esta
Vila e Figueiró dos Vinhos
com ligação à carreira de
Coimbra, na passada 4º feira.
Os auto-cars utilizados são
luxuosos e confortáveis.
nos referiremos a esta carrei
‘ Isso podemos nós dizer|ra, tam bem aceite pelo
público daqui, no próximo
8 somos natural de Fi- | número.
sr.
Sernache do Bomjardim,o sr.
Vitor Portugal. :
neiras e afirmações cinicas
ue V. se defende e torna fal-| |
sas as verdades!.,. O povo
insigne da Sertã, faz-nos jusa.
“Ha pouco tempo de passaem
por esta vila foi-me grato
ouvir que as «noticias de
Figueiró dos Vinhos», esta-,
vam a criar grande simpatia
| naquela terra… ea
e futuro, continuaremos |
rreira de Camionetas de pasdos
Vinhos
O sr. António Simões ini-
Com maiores permenores
Dela são agentes: na Sertã, 0
Manoe! António e em
expor sempre como atéaq
verdade «nua e crua».
rtanto as bar-
Não se to
Cd
1d E
Meus gonhos d’ouro, tanta vez sonhados.
E que me andais ainda na lembrança,
Antes nunca vos desse confiança,
Se eu havia de ver-vos desmanchados |
Trouxestes Os meus dias enganados,
Com vão prometimentos de mudança,
E só destes, alfim, desesperança,
E dobrados cuidados, não cuidados!
Não me queixo de vôs, mas sô do amor,
Que assim vos deu uma enganosa côr,
Que cobri das.esperanças, como um louco;
Sem me lembrar que amor não ilude,
E vai mentindo á doida juventude,
Prométendo-nos muito € dando pouco!
LUIZ DA SILVA DIAS
Fi
q ue servem, com carácter ornamental,
de cobertura de. poços e
ce junto das casas de
Sb etiriiol
DOS PRODUTORES
Agr
todos os interessados que né
Ego
| MTO
Ea
é o
ça E ass Ps Es ag à SA ge
Regressou de Lisboa o sr.
Demétrio Carvalho,
um Esteve na Sertã o sr.
Manoel Ferreira, da Sociedad)
Mercanhl Tomarense, de Tomar.
mm Ludo de Bolama (Guiné),
encontra-se na dimadera o sr;
frota Moteus dos Santos.
mt ecorira-se em Poiares (Ser. a
LA), ev star esposave filhos, vin.
dude >. Tomé, o nosso amigo SE «x:
José Alves. Helizmente, todos se.
encontram de saúdo, com o que
muito folgamos. ca
mm Retirou para a Figueira da.
kozo sr. Antóuio Pereira Qua
resma. : er
mm Cop: ste esposdse filhinho
encontra-se cm Pedrógão Prqueno
osrde. João deBarros Murdigs
Cabral, meritisfimo Jus
reito do Comarca de Chav
um Zergressomw a Set
sua esposa, o sr. dr. José
Ehrhard.
mm Partiw ontem para Silva
Porto (ingola), o nosso estimada
assinante sr, Bernadino Sequeira,
de Montes da Senhora:
Desejamos-lhs óptima vingem.
e muita saúde,
s
[É ANcIIVoEsR SÁRIOS NA AL E
Os
15. menina Otitia Engénia,
filha do sr. António Dias; Ouiei-‘
ro da Lagoa; 17, Senhora de
Brigadeiro Coucciro de Alburq
0a; 19, Senhora de :
dr. Jos vlos Eluhard e ant
bul Carvalho; 22, D. Maria Anugela
da Conceição Vidigale D,
Maria do Rosário Carronda, Pedrogãs
Pequeno; 23,4 mãi do sf.
António Marcelino, de Lourenço
Marques; 24, a Senhora de Hens
rique Rodrigues, . de Luanda;
hoje, Antônio, Martins. Vidigal
Salgado. Lisboa; 27. Hermínio *
Dias, Quelimaue e Anibul Nunes .
Correia; 28, Senhora de Faro .
Viana, Lisboa. ;
Parabens. ;
aBDDDODDaDOD DOO Doo vondoP soasDeasanos |
“Inválidos do Comércio”
Desta magnifica institúição
== de solidariedade. entre os
que labutam no comercio.
português= recebemos 0 relatório
e contas da, direcção e
parecer dv, conselho fiscal,
relativos à gerência de 1938…
naosnoonaaas or aduaLanDno SpedLabaadua
CASAMENTO
Efectuou-se no Sobral da
Cima, no passado dia 4, 0
casamento do nosso amigo sr,
Lourenço Antunes da Silva,
proprietário, com a menina
Ilda Barata Martins da Siiva,
da mesma povoação, filha dos
srs. António Martins e D,
Maria Barata, já falecidos.
Foram padrinhos: da noiva,
seus tios srs. Aurélio Antunes ‘
Barata e esposa, D. Piedade:
Barata, de Lisboa e do noiva, .
seu irmão st. Antônio Antus
nes da Silva, de Macequece
(Africa Oriental), represena
tado por seu tio sr. Antônia
LuizSimões, e esposa, sra. D,
“Conceição Simões, de Lisboa, .
Os actos civil e religioso
celebraram-se em casa dos:
pais do noivo srs. João Antunes
da Silva e D. Emilia Mendes
Barata. t o UR
Aos neo = consortes, “que
fixaram residência no Sobral:
de Baixo, foram oferecidas
muitas c valiosas prendas.
Deselamos-lhes, sinceras
mente, tôdas as felicidades.
do
PEREI
Ev a
í
1
Valioso Achado
Na nossa Igreja Mat
Como se sabe, estão quási
concluidas as obras da nossa
igreja Matriz; alguns carpinteiros,
poucos, procedem aos]
últimos trabalhos e o pintor
e dourador sr. Pedro de Oliveira’tem
entre-mãos a pintura“
dos ;gradeamentos de
madeira, depois de ter procedido,
hábilmente, á renovação
da pintura dos painéis do tecto
e do altar-mór. De maneira
que o. aspecto do templo é,
agora, completamente diferente
e bem hujam, o Govêrno,
pela sábia e patriótica
resolução que tomou, votando
milhares e milhares de contos
para conservação e restauração
de tantos edifícios,
templos e monumentos nacionais.
ameaçados de ruina irremediável
e a Comissão do
Culto Católico da Sertã,
porque, conhecedora do péssiino
estado em que se encontrava
a nossa igreja, soubz
ngir, inteligentemente, para
que ela sofresse as indispensáveis
reparações.
O”sr. Francisco Pires de
Moura, membro daquela comissão,
que tem acompanhado os
trabalhos desde o início, verificando
que os azulejos da’
parede do lado da Epistola,
róximo do altar’do S, C. de
Fes apresentavam | uma
convexidade alongada, supôs,
como:é natural, que êles se
tinham desprendido da parede,
o qué se contirmava uo bater
na superficie; e então, recomendiindo
todo o cuidado,
mandou tirar os azulejos
para, nóvamente, serem repontos.
Verificou depois, com
E com surpreza, que
na párede estava metido um
surcôfago, não tosco, : mas
sem lavores de qualquer
espécie, com uma grossa
tampa, tendo na face longitudinal,
que se apresentava à
vista, a seguinte inscrição:
bom FREI ALVARO GON-
* ÇALVES CAMELO P O DÁ ERA DE MILE CCCCLVI ; !
‘ Ora aquela era, 1456, é a de
César, correspondendo ao ano
de 1418 da era Cristã.
Sôbre tam preclaro varão
diz o dicionário «Portugal»:
«D. Alvaro Gonçalves Camelo.
E ade
Fiz fai encontrado um sareago
Mestre de Avis, por ter D. Pedro
Alvares Pereira, irmão de D.
Nuno Alváres Pereira, tomado
o partido de “Castela. Em 1384,
quando o tre de Aviz cercou
avila de Torres Vedras, uma
partida de castelhanos surpreendeu
qnestreda Ordem de Cristo,
“Lopo Dias de Sousa, eo prior
do Hospital, e-levon-os prisionei
ros. Sucedeu no priorado a Goncalves
Camelo D. Lourenço
Esteves de Gois. Alvaro Gon-
.galves Camelo achou-se nas querras
de D: João I’com o condestável
.- de. Portug Nuno
Alvares: P.reira de. quem era
próximo parente. Além de – prior
do Crato na’“ordem do Hospital,
foi alcaidemor de. Santarém,
meirinho:mór. da. Beirae Trazos-
Montes; e senhor de Atalaia,
Buião, “Lagea; Onguela, S.
Cristovão da Nogueira, Penela e
outras terras. Era filho de
Gonçalo Nunes Camelo e de sua
primeira mulher D. Aldonça
Rodrigues Pereira; neto para
de Nuno Conçalves Camelo e de
sua “mulher Jmez Martim
Pimentel, e materno de Dom Rui
Gonçalves Pereira ( irmão do 34º
arcebispo de Braga D. Gonçalo
Pereira) e de sua segunda
mulher D. Elvira Garcia; sendo,
Pereira, o « Liberal», do qual
procede a Casa de Bragança e
outras casas ilustres de Portugal»
Ouvithos para aí dizer que
D. Frei. alvaro Conçalves Camelo:
era naturalde Abrantes.
Não’o“sabémos “o certo. A”
falta de “outros elementos,
publicamos êstes e entretanto
aguardamos os que-sôbre tam
inclita-“figura “da História
Pátria. nos . prometeu dar o
nosso» bom: anigo e eruaito
ilustre,-Rev.º? Padre António
Pedro Ramalhosa,-
Na-parede do lado do Evangelo
nota se:igualmente uma
convexidade, havendo uma
cruz nosazulejos, o que prova
que deve existir também,
ali, outro túmulo.
| Já agora não seria extemporâneo
saber a quem êle
pertence.
* *
NR— Depois de composta
esta noticia, gecebemos. o artigo, Prior do Hospital, cargo em que
foi investido por D. João, o
Itinerário das Estradas: Nagio-
“ais de 1.º 6 2, classe,
Do ilustre Director das Estradas
do Distrito, Engenheirosr.
Mário de Albuquerque,
recebemos o «Itinerário, das
Estradas Nacionaidse 1″.e 24,
cluasep, referido a 31 de Denamo
de 1938, obra muito
valiosa por altamente elucida –
tiva… fo
«Agradecemos a gentileza,
codidábuodos obosaddéuicos sdcanusmótaa
Interessdeas freguesia de So- a CIA ia o hreira Formosa
A! Junta de Freguesia de
Sobreira Formosa. foram concedidas
as comparticipações
des: 7.392800 para abastecimento
de água a Pucariço é
28.556800 para empedramento
da estrada que liga com a na:
slonal nº 12,
Rr po Café «Delícia N
DE TODOS O
«Achado – arquelogico», ue
bublicâmos no múmero passado,
Interesses do Amêndoa,
Na vila de Amêndoa comer
çaram os trabalhos: de calcetamento
de algumas ‘ruás, para
os quais o Governo, “ultimamente,
concedeu uma comparticipação.
o E
| aboasávagan3o0 d odLssab obauas ss0a9do:o ooaDao
| Companhia de Viaçãdoe – Sernache
Limitada , Pereiro, e Moinho, Branco.
MELHOR”
Brovemento Distribuição abs domiullas. no concelho, da Sort.
pe PESTE PRA 5
2.
aquele, filho do Conde D. Gonçalo
Esta importante Compunhia,
que muito honra a nossa região,
pediu a concessão da
curreira regulir de passageiros
entre: Sertã e Proença-a-
Nova e-vice-versa, passando
por Moinho do Cabo, Vale do.
egra»
rUtRisOt ica eia. FAO PROU ‘paootAes
A COMARCA: DA: SERTA’
Reclamações do”
i SMÉSE “- Público
Ha coisas que só vistas se
acreditam. Contadas, parecem
balelas, tam causticados andamos
das pantominas que a
propósito, de tudo e de nada
se levantam. E em assuntos
de tal ou qual importância não
nos fiamos à primeira, nem
lhe damos guarida, não vá o
diabo tecê-las… salvo se, bem
entendida, o informador é de
confiança absoluta.
Mas no caso de agora não
pode haver desnentido, tanto
mais que não fomos só nóx
que observámes o pitéu, mas
outros que não têm papas
na lingua e que corroboram
tudo se for preciso.
Não podiamos nós ver certa
coisa mole, ‘mal cheirosa,
fedorenta, de côr esverdeada,
or petisco bom, a rescender…
Andariam, nêste caso,
o olfato ea vista à razão de
juros!
Pois nem mais 1em menos:
uma dona de causa mandou,
há dias, ao talho local, buscar
1,250 kg. de carne, que lhe
“custou 5800, e juatamente,
vinha, uma, porção de
excremento!…
Essa pesson, que estava disposta
a bramar é a protestar,
acabou psr se calar e provavelmente
enterrou tudo
aquilo no quintal.
Istoé uma pouca vergonha
e sea gente do talho não é
metila na ordem estamos
mal. Porque a Sertã, saiba-se,
não é terra de cafres.
Não precisamos de dizer
mais nada; isto, por si, mostra
a consideração que os carni
ceiros têm pelo público.
apo oba Doanar 9DappaDDoono aocoasananoo
Dr. Henrique Soares Craveiro
Feio
Obteve a classificação de
bom no exame para Juiz de
Direito, o nosso presado amigo
sr. dr, H. Soares Craveiro
Feio, Delegado do Procurador
da República em Caldas da
Rainha. a
O gr. dr. Craveiro Feio, que
durante muito tempo exerceu
iguais funções nesta comarca,
é muito respeitado e considerado
na Sertã, onde conquistou
simpatias sinceras pela
sua conduta como magistrado
exemplar e pela sua lhaneza
e carácter impoluto. E
Por isso, a noticia da. aprovação
foi recebida com enorme
satisfação por todos os
seus amigos daqui, que são
inúmeros. : r é
Ao. srodry Craveiro Feio
enviamos um grande abraço
de“telicitações, fazendo ardentes
votos por tôdas as suas
prosperidades, de que: é bem
“digno. : ]
AMADUOR RDAA COTA GEE EEE
José Martins
– Foi transferido de Chete da
Secção de Finanças de Matozinhos
para a de Figueira da
Foz, o nosso presado amigo
e patricio sr. José Martins,
funcionário muito distinto.
Pela Freguesia do Cabe
Sr. Director de «A Comarca
da Sertã».
Depois de se discutirem os
pontos em vista apresenta-
[dos pelo sr. Pº Lima, todos
Atendendo à clemência e | resolveram de comum azordo
carinho com que V. costuma | dar preenchimento rápido às
atender todos os pedidos de |, uyuscirculares para se saber
publicação dos interêsses da | com que verba se pode contar,
nossa região, resolvi-me inco- | pois dela dependem os p dimodá-
lo para que me concedes: | dos que se ZO ao
s:um cantinho no seu jornal | Para conhecimento dos 1%
onde se fizesse público da [tados obtidos com essas cir
iniciativa e esforço em qu| cuelar es tornar-se do a reiipresentemente
se empenha a | nir no mesmo local no próxi-
Junta de Freguesia do Cabe-| mo dia 30 à mesma hora ou
gudo. Esta pretende levar a
efeito a construção duma escola
para o sexo feminino, a
construção duma casa própria
onde ela possa funcionar,
a aquisição dum telefone piblico
e ainda outros melhora |
mentos que muito interessam
a terraea freguesia;mas atendendo
à sua falta de recursos
ela resolveu pedir aos filhos
da terra e seus amigos, a sua
comparticipação monetária para
conseguir arranjar pelo
menos metade da receita necessária
às obras para assim |
poderem conseguir que o Estado
Novo concorra com a
outra parte, atendendo e confiando
no alto grau de justiça
que êle costuma pôr em tôdas
as suas obras,
Com êsse fim têm sido distribuídas
circulares aos naturais
do Cabeçudo para conhecimento
dos desejados intuitos
e também para se inscreverem
com aquilo que as
suas posses o permitirem,
Aproveitando a sua passagem
por Lisboa, onde se en-|
contra tratando da sua saúde,
o sr. P* Lima, Pr.sidente da
Junta, reúriu no dia 9 do
corrente na «Casa das Beiras»
os seus amigos do Cabeçudo
para com êles discutir o que
haveria de mais conveniente
a fazer no empreendimento
desejad”. Nesta reúnião, a que
assisti, verifiquei com prazer
não só o elevado número de
pessoas que compareceram
como também a boa vontade
| Sej vás 21.
Eis, sr. director, a TáZiO
porque me resolvi incomodas
| isso mesmo êles marcam bem
[o alto interêsse que a Juati
| dedica a tô s obras: que
pretende realizar e também
o daqueles que com ela des. –
| jam colaborar para deminuir
|as necessidades dos seus ir
mãos menos lembrados da
| sorte.
Não quero também «deixar
de frizar o exemplo que estas
reúniões nos dão, pois elus
representam uma pequeni
terra que p’igna pelos ses
interê-ses, em relação a outras
que muito poderiam tazer
se houvesse talvez um
pouco mais de iniciativa e
boa vontade.
Faço voto; para que os filhos
e amigos do Cabeçuo
| colaborem com a Junta e pro-
|curem contribuir na medida
das s possibilidades, para.
que a sua terra prospere e os
seus filhos possam âmanhi
vangloriar-se da obra altiva
e nobre dos seus pais.
Termino pedindo-lhe para
que publique isto no seu jornal
para conhecimento de todos
os que têm algum interêsse
no desenvolvimento do
Cabeçudo,
Sem mais, de
ME RE EO:
que todos manifestaram para |
que esta obra de elevado valor
social seja levada a efeito
o mais rápidamente possivel.
| Lisboa, 10 de Março de 1939,
E.
Atentado contra o sr. dr. Egas
Moniz
Impressionou | profunda-
Instrução
Foram nomeados: Professor
de uma das escolas masculinas
da Sertã, o regente sr.
mente a população do País | Carlos Meireles Girão; profeso
atentado, cometido por um | sora da escola do Bravo
louco, contra o sr. Professor (Pedrógão Peaueno), a regente
Dr. Egas Moniz, um dos maiores
sábios neurologistas e
que, por isso, gosa de giande
fama nos centros científicos
de todo o mundo.
Ainda que muito lentas, as
tnoras acentuam-se” dia a
ia.
BoooonocoDaDonaLDoaBaDsa iuvoo. oonpoa
IMPRENSA
Entrou no 5.º ano de publicação
o nosso prezado colega
«Cidade de Tomar», ao qual
endereçamos as nossas felicitações.
| sr.* D. Maria Aurélin dos San«
tos e regente do posto escolar
da Foz Geraldo (Oleiros), a
se,* D. Joana da Conceição Mira
do Foro,
* *
| Foi concedida a comparti-
|cipação de Esc, 5.635843 para
| conclusão do edificio escolar
de Casas da Ribeira (Cardigos)
até ao fim do corrente ano,
DOndOG achava obusvadanoco cncssanácasa
POSTAIS
“Com vistas da Sertã
á venda na «Comarca da Sertã»
5400 diárius,
rir e – ” elá é, ne não é. justo
prestação rie rtro e qoueo se ni ique RAo Ni m DANE AA a quem as classes trabalhadoras tanto int» e.
anos, mesmo que sejam chefes de tamília,
| que em muitos: casos não a teem, como não
está certo cobrarem-se 7850 por um dia,
quando seja remivel a dinheiro,
trabalhador não consegue ganhar mais de e
(Continuação da 1.º página)
E’ deesperar
SITUAÇÃO RURAL
que o Govêrno do Estado Novo,
| Fesse têm merecido, procure minorar a sitúação
da população rural, mandando proceder,
se tanto for necessário, a um rigoroso inquérito
para depois agir como for de
, porque um | tendo em atenção que é nela que se funda a
strutura e a base da Na;ão Portuguesa.
“JOÃO FARINHA FREIRE JUNIOR
ustiça,