A Comarca da Sertã nº136 01-04-1939

DIRECTOR, EDITOR E PROPRIETARIO
UA SERPA
Êstuando Parata da Tulsa Cometa
REDACÇÃO E ADMINI-TRAÇÃO
PINTO
PUELICA-SsSE AOS
|
Tap
|
ASA DOS
aS
EEE O RT
sa
“ FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAI
ANTONIO BARATA E SILVA:
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DA SILVA CORREA
Compasto e Impresso
Na
GRAFICA DA SERTA
Larga do Chafari
SERTÃ
Nº 136
Unbudomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e-Cardigos (da concelho de Mação)
q
Abril
1939
lotas…
asontscimeno mais Sensacional,
mais profundamente
emotivo da guerra de Esha,
esta semana, foi a liberta
e Madrid pelas tropas de
nco, não porque ela não esesse
certíssima, não porque
uvesso, agora, alguma resistência capaz
dos «vermelhos», mas
que a posse da capital tinha
uma repercussão pclitica enorme
ara «à causa defendida pelas troas
nacionalistas, que evitaram,
durante o longo período da guerrra sujeita-
la aos horrores dos
andes bombardeamentos, que,
fatalmente, aniquilariam uma população
indefesa, destruindo tanissijmas
obras arquitectónicas e
souros valiosíssimos, prejuizos
e seriam irreparáveis para
npre.
Com a ofensiva da Catunha
terminou, pode bem dizer-se, à
resistência das hostes «vermehas
», abanionando armas e baens
e fugindo em direcção à
nteira franco-espanhola, desreladas,
desorganizadas. Não
lendo um ideal sagrado a defen:
-, apostados, somente, em fazer
spanha uma colónia de Mosquerendo
impor as suas!
itrinas pela chacina, pelo hore
pela destruição de todo um
ado de glória e de civilizauramente
cristão, aos verlos
alí aquele entusiaso
ardente, que faz das fraques
fórças, aquele ânimo esforça:
, varonil e destemido que pro
o heroismo. E quando assim
ando não há uma causa
la a defender, os homens perm
tôlas as boas qualidades
e, porventura, trouxeram do
o, bestializam-se, são dejos,
tranformam-se em polpobulação
de Madrid, com a
pação da cidade por Franco,
chegada a hora suprema da
lade, o fim do seu do-
Impressionantes foram as cede
alvoroçada alegria, de
jo entre a população da cile
e os libertadores, uns porque
o fim do seu calvário, do
drama inenarrável, outros
ue sentem os louros da vitóa
coroar-lhes as frontes, o
mbém, do seu sacrifício
sobrehumano.
“irmãos, da mesma raça
mgue, sentem qunvicissitudes
por É pas
itria comum e olham,
esriquezas
imens
PAM que a inteligência
de passados herdis ha-|
o para glória das fuações.
a está por um fio, a
total da 7
generalissi
com;
e com tristeza, a perda
ntos entes queridos, ceifados
EA
O € E D
E
O lermos os jornais da capital é
frequente encontrarmos notícias
da formacão e acção de núcleos
regionalistas que, na grande
cidude e sob a denominação de
grémios, ligas, comissões de melhoramentos,
assistência e outras, têm por programa cuidar
dos interêsses gerais das suas terras, proporcionando-
lhes auxilio moral e material
para satisfação das necessidades c aspirações
locais.
E’ um movimento patriótico que, dia a
dia, mais se acentua e firma, revelando-se
altamente prático pelos seus visíveis efeitos
numa. demonstração exuberante de puro
bairrismo que se impõe à consideraçãoe respeito
dos que refletem na alma o bem eo
maldo torrão onde nasceram, fizeram pousada
ou criaram raizes.
De todos as recentes manifestações de
vida regionalista que teem chegadó ao nosso
conhecimento, uma se destacou e nos sen –
sibilisou profondamente,
Após um almoço de confraternização dos
naturais do concelho de Arganil em Lisboa,
em que se produziram afirmações de estreita
soliaariedade e exaltação da terra-mai, foi
lançada a ideia duma instituição de caridade
pm dos pobres) naquela vila, para a
qual se abriu, logo alí, uma svbscrição que
os presentes cobriram com milhares de escudos.,
Mas o que mais impressionou não
foia soma recolhida em poucos minutos,
aliãs importante como otestemunho du henemerente
generosidade dos subscritores. Acimade
tudo, apreciâmos e démos valor ao
filartrópico e expontâneo jesto pelo que
denunciou do estado de espírito dos filhos
duçua região que, forçados a deixá-la para o
mourejar da vida, a levaram no coração,
tributando-lhe, religiosamente e através do
labor cotidiano, o culto de um afecto que se
desentranha em sucessivos e vibrantes actos
de amor por ela.
Ainda antecedentemente, e a pouca distância
deste acontecimento, as mesmas pessoas,
sob a égide do seu grêmio regionalista,
haviam tomado a iniciativa de um valio
sissimo auxílio à corporação des bombeiros
voluntários da sua terra.
Mas o que temos lido acêrca da detívidade
da patriótica colectividade, é com as variantes
adquadas às circunstâncias e meios
respectivos, o mesmo que sabemos de outras
ncelho da Sertã
Õ
REGIONALISMO
agremiações que, na capital, se movimentam
e actuam em iguai sentido,
Tódas se equiparam no sentimento de
bem-fazer à terra natal, estabelecendo es
treito contacto entre os componentes numa
conjugação de esforços e boas vontades, que
campo em que trabalham.
exemplos ricos de civismo, a Sertã eo uca
filhos ausentes, nesta f:se de ressurreição que
a políticae meatalidades novas fizeram surg’r
em fiorações de vida e progresso através do
regionalismo orgauizado?
Lisboa, onde o nosso concelho-estã fortemente
representado por gente cuita e categorizada,
possne felizmente elementos sociais
valorosos e bastantes para constituir «
dar viabilidade a um organismo semelhante
aos referidos, que cvordene e enfeixe muitas
dedicações patrióticas que por ali andam
dispersas e inaproveitadas, retiniudo-as e
integrando-as dentro da função q ie lhes
cabe no auxílio de propaganda e defesa da
região comum, À
Juntâ-las, dar-lhes coesão, revigorá-ios
pelo conhecimento e convívio mútuos e pôlas
em acção, é tarefa pain os que estejam
ilispostos a êsse sacrificio com a energia e
decisão precisas para não se deterem ante
os naturais obstáculos e contrariedades,
Serã isso possivel
Basta que o queiram meia dúzia dos
mais animo.os com vontade de a realizar.
Na hora das grandes tranformações
por que passam os povos, courâça-nos a té
em que os til. os do concelh. du Sertã residentes
na capital, entre os quais sabemBs de
muitos demonstradamente amigos das suas
terras, encontrarão à melhor forma de resol
ver o problema que se impô o seu patriotismo:
associar num só blovo quantos dese
jam colaborar no engrandecimento dum patrimônio
que é de todos e “u todos deve interessar
por igual,
Feita a união, a força serà imensa para
produzir o que, isoladamente, não é fácil
eipreender em benefício dêste cantinho bemdito
de Portugal, digno, a tutos os tíjulos, do
carinho e afecto dos que êle colheram as
primícias da vida e ond— qeue m sab? e—
talvez venham trazer o seu último alento,
SILVANIO
RT
D. Virgina Baptista” Manso
Passou bastante incomudada
de saúde, encontrando-se,
| felizmente, agora um pouco
| melhor, asr.? D, Virgina Bap-,
e Forann nos
nesinante pe
gos srs. Izaius
vel
sora do ensino, primário na
Sertã, esposa do nosso amigo
sr. António Alves Manso,
– Muito dese) o seu rà-
| pido restabelecimento.
/
|
“Novos assin antes
josteador (ROVOS |;
ertã, Francisco,
nuel Martins, de
“mino Antunes Barata, do’Bartista
Manso, distinta profes- | reiro, José Antunes Amaro,
Maa dVáarzneae es AntóBnRiA o dAo ntMubanieas
linho (Pedrógão Pequeno)e
TjrrEespo ndente em Figueiró
-A todos os nossos melhores
agradecimentos.
4 T U
Instrução
É Foram colotudos nas esco
os nossos ami-.
Ram “da-| las: adiante designadas os se-
ES eo ‘gáintes professoresD;. Atás
lia Maria Aragão: Raqueiro ‘e
D, Alcina Morgado Moura, Sarattrada
BajuifOlgiros), D.
Maria Cândida Osório Rebedó
Bomjardim.
são o grande factor dos sucessos obtidos no |
RCA ea
é Que admirará, portanto, que em tais | ‘
concelho ponham os olhos esperançados nos .
|lo; Figueiredo e Antônio de).
Oliveira Tavares, Sergache |
&, ma «à lápi
pes de 2; pessaas, du
Sertã, aproveitando os
exiguos preços especialmente es
ptabelesidos pela Combanhia, de
Viação de Sernache Lº–sogoo
ida e volia—para os seus autocarrcs,
foram dao Porio no
passado domingo, dia em jque
se encerrou o 1 Congresso ‘Nacional
de Transportes pramoui
Diário de Noticias», Mais
/ s de transportes
aram pela cida
gem ao: Chefedo
AMAM
(CHEGARAM a bom termo
as nep entaúuo
| ladas entre os govêrios Je dns
gola e da União SulAfricona
acêrca do dirciio de reciprocidade
para estabelecimento de: linhas
de navegação aérea, mantendó-se
mm serviço semanal entre Johannesburgo,
Mossâmedes, Lobite e
Luanda bor aviões «Junkess 86».
No passado dia 26 devia-se ter
efectuado-a primeira ligação de
reconhecimento. ps
domoin t
Nº prôximo mês de Junho
tenciona S. Exº o Se
nhor Presidente da República vi»
sitar as Colónias de Moçambique
e Cabo Verde. E
Por.tal motivo os colonos ali
residentes esperam, com ansiegas
de; o momento de prestarem aa
Chefe da Nação as homenagens e
que tem direito, mostrando a fd
inquebrantável que os une U tos
dos os outros portugueses no eus
grandecimento, cada vez maiar,
do Império, dd
a
OI nomeado Governador
Geral de Angola -ossr,
dr. Marques Mano, celonfalista
distinto que, do seu valor, saber
e competência dey largas bra
vas em Mocambique. Graves q
pesadas são as responsabilidades
do novo Governador os dirigi
tam importante parcela do nossa
Império, mas Angola pade estar
certa-de’que o Govérno lhe cons
fia um espírito justo e recta q
orientar os seus destinos, que st
berá acautelar devidamente os lex
gitimos Interêsses da Colônia, e
que na apresentação do seu pron
grama governativo acentuou. que
a densidade e intensidade poptum
guesa naqueles territórios se deve
a todo v custo nivelar com as.
da Metrópole. ne |
»mapastaaonaocapasnoanae amonac| MH
Este número foi visado pa
Comissão de Concura de Gasteo Pramgo
EL
Gts
Hadudyo
ste seE adohiiá que no.
próximo mez de
Eis 13 horas, no,
à ecimento do falecido.
osé ‘jVeuútura, sito à rua
“Candido dos Reis, desta vila
vão str: vendidos em almoeda,
a
Ea Ro o
cond: com. «sede C
de do Porto, qua « ao ca
86, e rés: D. Adelaid
-da.: «Conceição Costa.
Ventura, viúva e suas filhas
Gabriela da Conceição Ventura
e- Antonieta” “Cristina da
Costa, Sea + solteiras, moras
Dn; a Sertã…
São pór Eos meio citados
Pata aa credores incertos
istirem à. almoeda.
Ee ola. Eis de 1939
E Verifiquei E
: Q Juiz dê Direito,
“Apmando: Torres Paulo,
«O Chefesda. e Secção,
Angelo” Solares Bastos
ii Nu Smifoir próxima, dia 4
Lusa Film es
” “Canção de Lisboa”
eng açads e alegre fita, com
Ja vedeta BEATRIZ COSTA e
“Os act res : Vasco Santana,
-Antonio-Silva, Silvestre AledE
apnica, Carvalho, etc;
“Casa ua Cafés “do Brazil
H : Composta dos ex-empregados de A BRAZILEIRA, Le,
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os preços je Esndigs add Estaheleoidds
rija- a sem demora, a k
A PERNAMBUCANA, L.º
“que será prontamente servido
DPALAL LA
* “RUA ANTONIO MARIA CARDOSO, +
Telefone E ORBINO ipi SE E apuls “LISBOA
songs egisoe=g gnapiçtS erpggaso0s
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A
48
ALR A amena
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uma nova carreira, além ta que já está estabelecia entre Lisboa — Alvaro & vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
! H.M. H. M.
SAIDA DE LISBOA 6-30] SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada a “Santarem 9-15 ) Chegada ao Cesteiro 15-50
TR! » Sertã 16-55 RR Saida 17-30
» — Perne 10-00 » — Sernache 17-50
» Torres Novas 120] Saida 18-00
oie 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
RES Ma RR Saida 19-00
» Ferreira do Zezere 11-00 E Moe 19-40
» . Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 » Pernes 21-00
– dei – » Santarem 21-40
a us » Cartaxo 22-10
» Cesteiro 15-05 » Vila Franca 23-10
» Alvaro 15-15 » Lisboa 0-10
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8 Parcial (tirada do Castelo) Praça da República 8
8 Trecho da Ribeira Grande g
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fg tes ao pm ao aa
a que vão tendo
p do nefando criguenses
que amam
terra onde naslrimo
número Co-
Sertã, destruição Pe-
‘ Pedrógão Pequeno,
sto, como boni pcse
que sou e serei,
motestar enérgica e
mente contra êsse acto
smo esperando exigição
criminosos,
a, 11,
E
Caetano Martins Leitão
do votos descoberta
ninosos manifestamos vindignação
acto mal-adez
estruição Pelourisho.
oa, 15.
Jaime Antunes Amaro,
João Antunes Amaro,
Francisco Antunes Amavo,
Antônio antunes Ama-
“ro, Artur Ferreira Vidigal,
António Ferreira Vi
— digal, José Amaro, Ju-
“dio Amaro, Adelino Amaro.
x x
Satisfeitissimo terem: descriminosos
deniode
Pelourinho deseq
se feva rigorosa justia)
Manuel Ramos
Carta
10a, 16 de Março de 1939.
E» Senhoi Presidente da
a de Freguesia de Pedró-
Pequeri.
com grande satisfição
acabo de saber ijue jà
uutram descobertos os criinosos
autores da destruido
Polouriuho.
ho mais uma vez procontia
tão infame ates-
, € pedir a V, Lx.” como
entante da Ex “* Junta,
que faça punir severae
us criminosos, prra
outros lhes não possam
ir o exemplo.
n outro motivo, srmbs-
-me covi a mais elevaderação
“De V. Ex.” etc.
Amadeu Marinha David
A O
eu no Mosteiro Cimeiant’lago,
freguesia da
dos Cavaleiros, no
o domingo, o sr, Matinha
Martins, de 74
roprietário, muito conpelas
suas qualidaacter,
pelo que a
imeiro de Sant’lago,
sr, Manuel Farinha
Rtranés da
CASTELO, 25— Assumiu já as funções de Pároco,
para que foi nomeado, o Snr, P,º Hipólito Gonçalves, do
Pampilhal, nomeação racebida com geral aplauso e agrado,
dadas as simpatias que S, R.ma gosa nesta ento
Antigo missionário, tendo permanecido longos anos
em “África, ali prestou assinalados serviços, querido e venerado
de tôda a população, quer como paroco de Qulimane,
que desempenhou com prestigio e dedicação, quer nas
mais comissões que lhes foram cometidas, e entre outras, a
de Arquivista e depois Director da Companhia da Zambézia,
uma das mais importantes e prôsperas da Costa Oriental,
Com tanto aceito e brilho se houve nêsse cargo que, por
varias vezes, foi chamado a exercêl-o, m:rc3 di sda iqta=
gridade, excepcionais dotes e faculdades de inteligência e
trabalho.
Pessoa amiga nos informa de mais uma faceta do seu
elevado carácter,— a dedicação pelos nossos conterrâacos
naquelas paragens, que no P.º Hipólito encontravam sempre
um amigo encor jando-os com os seus concelhos salutares e
a sua prestimosa influêcia.
À sundespedida constituiu uma ‘artnhosa manifestação
das amisades que por ca deixou, comparecendo 101 a ente
de Quelimane, autoridades superiores e funcion: lisno,
Perante tanta autoridade, de que vem precedido e tão
valiosos predicados, não podemos deixar de nos congratularmos
sinceramente com a sua nomeação, dando-nos os
parabens e a tôia a freguesia.
A sua Rev.*º os nossos cumprimentos de boas-vindas
com os melhores votos para que no «esempenho da sua
evangelica missão enconwre sempre tôda a dedicação e boa
vontade a que tem jús,
Cc,
acSon
CARDIGOS, 13— Entrou ja em actividade a nova
Comissão do Culto Católico desta freguesia, composta dos srs:
Padre José Ferreira, pároco, Padre António J. Curdoso,
vice-presidente, Mario Tavares, secretario, João Martins
Manso, tesoureiro, Joaquim Martins da Silva Tavares e
(N9TISIARIO DOS NOSSOS CoORRESPOND ENTES
— Começou hi dias à devoção do mês de S, José, na
Igreja Matriz ”
— Áos domingos, antes da missa Conventual, é feita a
Via-Sacra.
— Realizou-se um solene Te-Deum com o S. S, expôsto,
em acção de graças pela eleição do novo Pontífice Pio XII.
— Este ano não fez anos —o clinico sr, Dr. Ratinho,
pelo fa.to de ter nascido em um ano bissexto,
4 (Do «Noticias de Mação»)
asson
NESPERAL, 21 Com5 as obris n1 escola ainda sz não
realizaram e sabendo nós que o Estado dispôs de bastaate
capital para a conclusão de varios edificios escolares,
inclusivé os de Sernache do Bomjardim, nós em vista da
urgente necessidade que a nossa escola requere e como até
hoj2 ainda não fomos beazkci dos, aqui dsivimos o qosso
apêlo “pará que alguma comparticipação oblenh rios
também,
Como dizemos, a necessidade é urgente, tanio de obras
como de material didactico.
Dirigido á Ex,7* Camara jà se enviou o orçamento das
obras e descrição da mais necessario e por iso dirigimo-nos
a «Comarça daSertã» para que por intermésio dêste nosso
jornal a Ex.B2 Camara saiba mais facilmente quanto necessario
se torna q seu auxilio para iuterêsse público e pro:
gresso de instrução n« nossa aldeia.
Passou no dia 8 do corren e o aniversario natalício da
Ex,vº Sr.º D. lda de Moura Ribeiro, dignissima professora
nesta aldeia,
Muitos é sinceros parabeus e que as prosperidades a
acompanhem sempre é o que lhe desejam as p
Francisco da Silva Tavares, vogais,
E : ssoas que
mo a estimam e igualmente tôdo o povo da nossa
freg É
(
No último número de «A
Comarca da Sertã» numa loen)
intitulada: — «Pelourinho
dz Pedrógão Pequeno», lê-seo
seguinte periodo:—«De tôdas
as vilas da comarca da Sertã,
só a Sertã e Pedrógão Pequeno,
até agora, haviam reconstruido
os seus pelourinhos
».
que nos
do Peloirinho
e progressiva
Desculpe o sr. articulista,
mas é bom que se vecorde
jue não hã muitos meses
ainda, néste mesmo jornal,
foi publicada a noticia ilustrada
com o zinco-giavura do
monumento, da reconstituição
do Pelourinho em Cardigos
na Praça principal da
mesina vila—no mesmo local
onde outrora se erguia—que
pertence, como se sabe, à Comarca
da Sertã, É como esta
no,
lendários para
nhos que a ennobrecem, aqui
fica a rectifica
satisfazer a todos.
NM. R.-—Tem muita
desculpe o
bom amigo O,
dos os Cardiguenses por, involuntariamente,
nos não termos
referido à ceconstruçio
308 10 comentarmos u
tinição do de Pedrógão Pequeaa
sono annar voLonaDonaos asounsncaços
Galendarios
Do nosso amigo sr. José Antunes,
empregado da casa E.
Pinto Basto & C?,
boa, recebemos 2 bonitos camuito
agradecemos.
dos Falecii pergami- E mento
Faleceu em 27 de Ontubro
ção, que deve
EM e É
jdo ano findo, no Huspital
A Central de Luanda, Angola, o
Pozão € | nosso conterrângo e amigo sr.
nosso E
Antonio Farinha Junior, comercianie
em Ambrizete, Congo
Português,
Natural de Mosteiro de San?’-
lago, freguesia da Várzea
dos Cavaleiros, bastante novo
partiu para Lisboa onde se
empregou no comércio uo
mesmo tempo que se dedicava
ao estudo, conseguindo tirar
o curso de guarda-livros e
adquiriu uma bagagem de
conhecimentos pouco vulgar,
seguindo mais ta para
Moçambique once foi secretário
de Circunscrição, Regressado
à Metropole, voltou
depois para Angula, estabel:-
cendo-se no Congo Português,
conseguindo à custa da sun
inteligêucia e grande força de
beu como tova
Simpâtica
viia de Cardides.
de Lisêste
nuno, «que
A’ Virgem Santissima
Subamos pelo azul indefinido,
atravez das estrelas cintilante
Do S01 divino que jáâmais olvido
Ahlmas eu sinto-A, a Mãe Imaculada
nas horas dolorosas da aflição
meiga, a Sorrir à alma atribuladal…
Como é consoladora esta Visão!,..
— tão formosal… — a alegrar meu
Cardigos, Jan.º 1989.
OLIVEIRA TAVARES
em procura, nos páramos distantes,
da luz que sempre trago no sentido…
e que embala meus sonhos palpitantes
de esperanças e anseios anelantes
de um Ideal sublime e tam queridol…’:
E vejo-AT…nas estrelas, na alvorada
vontade conquistar uma posição
de destaque no meio
comercial,
Atingido duramente pela
erise que avassalou o mundo,
especialmente a Africa, não
conseguiu, a-pcsar-da luta que
empreendeu, refazer-se e assim
se finou, contando pouco
mais de 50 anos, lutando até
ao fim.
Hã muitos anos que sofria
de uma doença que lhe inu |.
tilisou os pés e as mãos–
atrofiamento muscular —que
dia para dia seja agravando
até que, sentindo-se mal, foi
transportado de avião ao|:
Hospital de Luanda, onde veio
a falecer nos estragos de uma
septicêmia, y
– Era irmão do nosso estimado
amigosr. José Farinha,
comerciante no Uige, Congo
Português e casado com a
Ex Sr* Dilbtelvina Farinha
e pai da menj a Ludovinae |:
8,
coraçãol!,..
a cuja fauilia colutada envio |
r amos sentigas condolências, .
FUNTÓR, rag ne Es o
Café DE TODOS O MELHOR
é Ralis?
a
RRD EPOSTARO, PERmOLeAr adO
«Delícia Ne
emente histuição aos domiilnso emeslho da Seta
gra»,
| Consudlast 1a2 sàs 1
Consultórioe residência
RUA DE O
E
República)
artigo convence-me de que
os próximos números a pts
blicar sôbre o mesmo problecerto
que com a «prata» que
E À
do menino Fervando Farinha, | nossa terra- muito se’ayança
vingará imediatamente se V –
Ex. fizer nascer um movi-
| mento conjunto para lançar:
«us bases da ideia em marcha, . à
ry Nunes [à qual não faltará o apoia: a
“| particulare oficial, de molde.
|a começar a colher frutos no.
ano lectivo que
endte rpoouco s meses, |
espaço:
conquista de Madrid
A Pen paçdo de Madrid pelas
tropas de Franco causou no nosso País
extraordinário entusiasmo, havendo de=
lirantes manifestações na capital e na
Provincia.
Na Seriã lançaram se muit s dezenas
de foguet’s e morteiros e á noite a
Filarmónica União Serlaginense pers .
correu as ruas, tocando diversas mars.
chas e o «Hino Nacionals,
NSODBADODADO JL. IJLOLNInOo DbUasaDDaDnD a |,
Par Pedrógão Pequeno
Implicados na destruição do Pelourinho
daquela vila, foram demitidos de
regedor e r yedor substituto, 1€,pcclivamente,
Gustavo Perfeito Sequeira
Alves e Artur Antunes Barata,
Para o cargo de regedor foi escolhido
o nosso amigo sr. Ê
Vidigal.
4
b
intónio Henriques” –
OBDCanDaDnOU do aconDaza> enavvbacoce
Lisboa, 22-2-39,
3: Divecior’ e «A Comarca
da Sertã»
Não calcula a satisfação
que senti ao let o ultimo
numero do seu conceituado
jornal «o nº 134, leitura que
fiz repetidas vezes, mo-mente
o artigo de fundo que visa,:
principalmente, o problema
que, ao de leve, foquei na
minha carta publicada nº n.º
125,e que é uma resposta a
asta,
Se não fosse V. Ex.*, que tão
brilhante e proficientemente
começou ( e promere continuar
em proximos mumeros) a
tratar, pormenorisadamente,
tão palpitanie problema, teria.
o meu apélo caido no deserto
MW, «teria embarcado para
longes terras, onde ligariam
mais interesse «a êle do que
ligaram os meus patricios, “o
que frizo com certa amar
sura.
Em vão não fei o meu
pedido para as suas apreviações,
mas, a par delas, gostaria
tambem que outras pessoas
que as há na nossa terra- sé
promunciassem e dessem ideias
que, reunidas tôdas produzissem
o frnto que se pretende,
Dor útil, necessário wu de
vantagens tão grandes que
sô us leigos as não qrerem
ver. E” que, talvez, estejam»
:sperando que o primeiro apa
reça para, depois, todos ueorterem,
e nisso, eu que estou
longe, fico contindo, para que,
como tantas vezes me sucede,
» meu coração de sertaginense&
se veja transbordar de alegria
10 ver debatido, na imprensa.
e na opinião pública, assuntos
que à vida da vilu respeitam
palos beneficios de tôda a
ordem que se colherão,
Assim e até que pessoalmente
o não faça, abraçoso, sr,
Director, ao mesmo tempo que .
lhe peço não esmoreça, pois |
coma sua persistência a em
apoio qu: já tem de um
humilde filho da Sertã) levas
rãa cabo a obra que os vins’ :
douros galardoarão lembran=
do aos filhos que foi o inicialor
e principal obreiro de |,
tão util melhoramento.
Não tenho, como disse naininha
carta, conhecimentos
para abordar e tratar tal
issunto, masa leitura do seu
va, hãô-de ser claros, precisos
e categóricos como a é
este último. : ; 4 va
– Mãos à obra, pois estou
em a nossa casa -no caso a
no que se pretende e nº ideia
começará
A
“Desculpe-me o tempo e
que lhe roubo; mas.
tá rbd do Ro RENA
: grato lhe fica por tudo
Um sertaginense
– Devaneios
» Notas ao correr da pena
*
Noite gélida…
Parece que até as estrelas
“- tremem de frio no Espaço…
Que sensação estranha eu
« «sinto no cérebro que parece
“arder…
Será febre ?…
RO E,
Mas eu sinto que o meu’
“corpo estremece com arre-
« pios inexplicáveis … ‘
Quizera fugir mas não sei
“para onde…
Além, nos céus, onde hã
tanta luz, deve sentir-se a
“gente bem… mas como elevar-
me até là?
O” fantasia dá-me azas…
1 Aquela estrela que lá ao
longe—tão distantel–fulgara
atrae-me… E tão linda!
«Serão vlhar de minha sanstnmãi,
que se Serrou na ter-
«ra hã tantos avos já, ou as
“eintilações do espirito dum
sfilho—a alma da minha al-
-Ma-—que relembro com tunatas
saúdal.s– a convilaremme
a subir até lã?
*.» Tenho pensado coisas esspantosasl..,
Desprender-me da terra e
sgubir, subir, voar, voar, así
scende: aos Espaços, rolar por
sentreos: astros, e perder-me
“no Infinito!.., Eavante, avante
-sempre, numa vertigem,
“seguir envolto em luz como
‘ns estrelas cadentes por enstre
os sois, pianetas, globos
:abrazados, esferas geladas ou
seulcinadas, astros em forma-
«gão-ou no declinio, e mun-
-dos em plena vitalidade—paraisos
ideais le beleza e har-
-monia, de sonho, de ventura,
indivisiveis, enexprimiveis, matavilhosos…
E depois vir a
Morte no extermínio, vencida,
ea Vida no auge, no Zenith,
vietoriosal… E por fim—mcu
Deus |-extinguir-me, voltar
ao Nadal—para reentrar na
Vida—neste venário explendotos
» e eterno que tem por
Supremo Autor–Deusl
Serà tudo isto um sonho?
Frio que enregela! Calor
que abraza! Trevus! Mortel
Luz! Vidal E superior a tudo
-—a evidência—DeusI—A Luz
creadora que vivifica e jámúis
perece!…,
Oh! minha almã humilhaou
deli!
“Himilha-te e eleva-tel por
que em tôda » parte—ou na
maior profundidade da Terra,
ou no maior explendor dos
Cé— uencsont,rar ás o ten
criador-—-Deus I Ê
»»Que importa a Morte=que
parece nos fulmina;—se no
seu abriço tremendo encontrarmos
a Suprema Caricia
do Olhar de Deus que nos reveb:
em Seu Seio e nos dã n
felicidade na Vida Eterna? ‘
* * Cardigos, 1939-Janeiro.
0900900000 nono ncoDaDos donogoudados
+ Vida religiosa
Bençãtoa Igreja, solenidades dos Ramos,
NE Rear Santa é de Domingo tle Pástoa
“Amanhã, domingo, procedese
a benção da igreja Matriz,
havendo, em seguida, a cerimónia
dos Ramos, que com.
preende missa cantada e pro-
* eissão em volta da igreja.
“Na 5.º-feira: ao meio dia,
missa solene e á noite, oficio
das Trevas, seguido de pro.
cissão. | pers
-Na’64-feira: às 10 horas,
missa dos Presantificados,
adoração da Cruz e sermão
“da Paixão; à noite, ofício dus
Trevas, procissão e sermão do
Enterro.
“No sábado de Aleluia: benção
da pia baptismal e missa.
No domingo: missa cantae
eso a tao o ea ao ue eee ee eee mete e GENERAL CONCERO MBOQUERQE
O Conselho de Ministros,
na sua reiinião de 23 de Março,
promoveu ao posto de genera!,
entre outros, o sr. Brigadeiro
de artilharia e Estado
Maior, António Gorjão Couceiro
de Albuquerque, noticia que
foi recebida na Sertã com extraordinária
salisfação, etentas
as simpatias que S. Ex.
gosa nêste meio.
«A Comarca da Sertã» associa-
se, muito sinceramente,
ao júbilo da população sertaginense,
apresentando ao
ilustre militar as sua felicitações
e respeitosos cumprimentos.
* x
O sr. General Couceiro’de Alduquerque
assentou praça em
1902, no Regimento de Cavalaria
8, em Castelo Branco, onde serviu
como cadete durante 3 anos.
Cursou os 3 anos (de 1902 a
1905) da Estola Politécnica de
Lisboa, onde fez os prebaratórios
parao curso de artilharia da Escola
do Exército.
Alferes, em 1908, para o Grupo
Montado, en Abrantes, aí se
manteve até 1908, data em que
foi transferido para o Grupo de
Baterias de Artilharia a cavalo,
aquartelado em Queluz. Aqui
dermaneceu até 1915,
que foi promovido a capitão para
artilharia 3. como comandante
da 6º Bateria expedicionária
a dngola, Ei tomou parte nas
cosas o General Pereira de
ça para o restabelecimento da
nossa soberania no Sul daquela
Província.
Reocupado o terreno que haua
sido abandonado, e
do o Maudume, na famosa batalha
da Mongua, regressou com a
sua Bateria à Metróbole, tendo
iniciado em 1916 o curso de Estado
Maior da Escola de Guerra.
Em 1917 foi requisitado para
o Quartel General da Base de
Operações do C. E. P., em Paris
Plage, e, logo depois da sua
apresentação, para o Quartel General
da 1.º Divisão (comando
data em |.
errota- |. do General Gomes da Costa),
onde prestou serviço na Repartição
de Informações.
Cerca de 11 meses ininterruptos
se conservou nesta situação, na
frente de batalha, até que nos
primeiros dias de Abvil de rg18
a sua Divisão foi vendida pela
2.º Divisão, que sofreu, em q de
Abril, o ataque alemão.
Terminada a Grande Guerra,
pelo armistício de 11 de Novembrovde
1918, foi nomeado para
cheje de Estado Maior da Base
de Embarque, onde devia organizar
o serviço de repatriamento
das tropas portuguesas.
Promovido a major, em 1919,
continuow no Porlo de Embarque
atélser nomeado para ir frequentar.
o curso de Estado Maior
da Escola Superior de Guerra
de Paris,
Terminou êste
curso em 1931,
tá então terente-
coronel; re
gressando definitivamente
ao
Pais, em Outubro
dêsse ano.
Convidado pava
lente da Escola
do Exército,
regeu uma
cadeira do curso
de Estado
Maior até ser
nomeado chefe
de Estado Maiorda
4º divisão
Militar em Evora.
General Couceiro
de Albuquerque
Em 1927 foi escolhido para
professor da Escola Central! de
Oficiais, da qual foi nomeado
comandante em 1938, já com a
patente de Brigadeiro,
Na vaga aberta, pela passagem
à reserva do General Schiaba
de Azevedo, for escolhido para
ascender ao bosto de General.
Eº condecorado com medalhas
de: Torre e Espada, bons serviços,
Aviz, comemorativa da Grande
Guerra e Cruz Vermelha e
com as medalhas estrangeiras
Military Cross, Legion d Honneur,
Izabel a Catóhca e Mérito
Militar de Espanha.
Carreira de Camionetas de passageiros
entre Sertã e Figueirá
“os Vinhos
Como dissemos, as carreiras
iniciaram-se no próximo
passado dia 22. :
“A camioneta parte de Figueiródos
Vinhos às 2.8, 44º
e 6.º pelas 18,550 horas, chegando
a Sernuche ás 19,30,
tendo ali, uma demora de 5
iminutos e chega à Sertã às
19,55. Sai daqui às 3.8, 5.58 e
‘sábados pelas 5,15, chegando
‘a Figueiró às 6,20.
O custo das passagens entre
Figueirôe Sertã é de 9800,
de Figueiroa Coimbra, 12850,
e, por conseguinte, da Sertã a
Coimbra, 21840 e id a e volta
40850, pagandoas crianças de
4a 10 anos 1/2 bilhete,
A empresa estuda a possibilidade
de, dentro de pouco
tempo, tornar a carreira dià-
«ia, que é o que convem aos
passageiros que se deslocam
daqui a Coimbra, pela necessidade
de, sem recorrer a outro
meio dispendioso de condução,
regressrrem a suas
casas nd próprio dia da partida.

São agentes: na Sertã, o sr.
Manuel Antônio e em Sernache,
o sr. Victor Portugal.
SaovOGbsnaoa apgaono oDo s cnssosvadvea
POSTAIS
Com vistas da Sertã
da, qnesaane da Ressurreicão |
À E
dá Vepna «dCamaara o da Sertão
Fogueiras de S. João
Projectam os nossos simpáticos
bombeiros, auxiliados
e orientados pelo 1.º Comandante,
sr. José Miranda,
promover as fogueiras de
S. João no adro da capelinha
do mesmo Santo, nesta vila.
Haverã grandes ornamentações
no recinto, profusa
iluminação à muda do Minho
e à veneziana, barracas
deichá, cerveja e petiscos,
bailes, prestando indispensável
e valioso concurso a nossa
Filarmónica. Será objecto
de cuidado especial a iluminação
do castelo. Pelas en:
tradas cobra-se uma módica
importância,
No dia de S. João será rezada
uma missa sufragando
as almas dos bombeiros voluntários
sertaginenses mortos.
O programa, por nimia antecipação,
«inda não foi elaborado,
mas são êstes os tópicos
principais.
O produto da interessante
festa destina-se a adquirir
um estandarte para a humanitária
corporação,
| Aplaudimos e apoiamos,
sem reserva, a interessante
iniciativa na sua execução e
nos seus fins ái tis oa
dvogado — SERTA
Concelho de Qigiros
O sr. Jaime Mauuel Bravo Serra toma
posse do logar de chefe da Secretaria
la Câmara Municipal
Tomou posse, no pretérito
dia 20, do logar de Chefe de
Secretaria da Câmara Municipal
do concelho de Oleiros,
o nosso bom amigo sr. Jaime
Manoel Bravo Serra, que
durante algum tempo serviu,
como aspirante, na Câmara
de Castanheira de Pera,
Jaime Serra, que é um
funcionário inteligente, sabedor
e honesto, tem ainda a
impô-lo uma primorosa educação
e invulgares qualidades
de carácter, que o tornam
verdadeiramente | estimado;
assim, podemos felicitar, a
Câmara de Oleiros e tôda a
população do concelho por se
encontrar entre si muis um
funcionário dislintissimo, que
muito as hã de honrar e Jaime
Serra, que passa a exercer a
sua actividade numa terra de
gente fidalga, hospitaleira o
laboriosa, das melhores tradições.
A posse, conferida pelo
Presidente da Câmara, substituto,
sr, José Pereira Rei,
foi muito concorrida, tendo
comparecido pessoas de tôdas
as categorias sociais da vila
de Oleiros, de algumas freguesias
do concelho e de fora
e todo o funcionalismo da
sede. Usaram da palavra o
sr. dr. Albano Iourenço da
Silva. distinto advogado da
Comarca, que enalteceu as
qualidades do empossado,
como funcionário e cidadão;
o sr, dr, António A. de Men+
donça David, que apresentou
cumprimentos ao sr. Jaime
Serra e fez votos por que êle
siga o caminho de honestidade
e trabalho do seu antecessor;
eosr. Pº Francisco Durões,
vogal da Câmara e que, em
nome desta, up’esentou ao
novo chete de Secretaria as
boas-vindas e atentas as qualidades
de competência e
trabalho de que vem precedido,
espera que êle preste à
Câmara lial colaboração, de
maneira a poderem-se enfrentar
e estudar com segirança
todos os problemas que se
ligam à vida e interêsses
superiores do concelho, que
tem diante de si uma grande
obra a realizar. Os discursos
foram muito aplaudidos.
Oauto foi lido pelo escriturário
sr. Antônio Ferreira
de Matos.
Ao acto da posse assistiram
ossrs: dr. Acácio Barata Lima,
dr. José Dias Garcia, José
Pereira Rei, P.º Francisco
Durões, P.º João Esteves
Ribeiro, dr António A, de
Mendonça David, dr, Albano
Lourenço da Silva, dr. Antônio
Ferreira Pinto, Teotônio Pedroso
Barata dos Reis, Walther
Xavier de Sousa, Antônio
Martins da Silva, P. José
Ribeiro da Cruz, José Maria
Martins, Cônego Augusto M.
Romão, João de Deus, Augusto
Fernandes, Artur Maria Romão,
João Texugo Sousa, Francisco
Mateus Pinheiro, Antônio
Domingues Mota, Eduardo
Barata, Manoel Rodrigues
David, Manoel Vieira, artur
Pereira Rei, José Lazaro,
Antônio Gonçalves de Andrade,
João Nunes, Augusto Esteves,
João Custódio, Francisco Ventura,
João Martins, José
Antunes Livreiro, Eduardo
Antunes Sardeira, Alvaro Lopes
Leal, David Fernandes, João
de Matos, Augusto José de
Paula, João Caldeira, José
Caldeira e Josê Antunes Facucho.
Ro Pã Po PU Bd
, a o | Pee o % a S oa o % o É o
AGE NDA
Eoun o 3 Cad
E
fa
s000009
E) do PP po, Poao, PpYo,
CP HS WS Tá
e
Por “alta de saúde regressou de Kikwit
(Congo Belga) à Sertã, o nosso
amigo sr, Antero do Vale Santos, a
quem desejamos pronto restabel cimento.
my De Coimbra, onde se encontrava
ha muito, regres ou à Sertã, onde vem
continuar o seu tratamento, a srº D,
Maria do Rosário Vale Santos Rogha,
Wiy Encontra-se na Sertão sr. Reinaldo
Lima da Silva. quintansta do
Instituto Superior de Agronomia.
Mi De passagem para o Pêso, onde
foi passar as férias da Pascoa com sua
famíibia, tivemos o prazer de cumprimentar
na Sertã o nosso amigo sr, P.º
Artur Mendes de Moura, distinto Directcr
do Colégio «Vaz Serra», de Sernache,
ANIVERSÁRIOS
CIoSs
NATALIHoje
menina Maria Delfina, filha do
sr, António Barata e Silva-4, Albino
Heitor Craveiro, de Tete (Africa Orieatal)—
6, Maria José Corrêa e Silva —
7, António Craveiro,
Parabens:
DOGDAVNVDNDE DDgonnNDanBo SDppnDnDnana
Comemoração do Buplo Gentenárioda
Independência e da
Restauração
Em todos os cantos de
Portugal, se trabalha afanosamente,
para no próximo ano,
tanto cidades como aldeias,
se vestirem de gala; é preciso
que todos os portugueses de
boa vontade dêem o seu
concurso, para imprimir a
maior grandeza a esta data
tão gloriosa,
Os humildes habitantes do
Brejo da Correia, freguesia de
Sernache do Bomjardim, trabalham
ardentemente, para que
essa data histórica, fique
vincada nos seus corações,
com o maior benefício que
êles precisam.
A gente daquele povo,
pobres trabalhadores rurais,
lançaram-se, com o auxilio da
respetiva junta, na abertura
de uma estrada que ligasse a
povoação da Roda à estrada
Lisboa-Sertã,
Os trabalhos ja começaram
há um ano,e estão muito adiantados,
mas como estão esgotados
de forças e recursos os
monetários, lanço um apêlora
sua Ex.* o Sr. Ministro das
Obras Públicas para que, por
intermédio da junta de freguesia,
seja concedido um
subsidio para o seu acabamento,
a-fim-de ser incluida nas
festas comemorativas de tão
brilhante data.
Lisboa,- 3-3-939.
Francisco Inácio Correia
CRISTA DES EE SS
Reparação da Igreja Matriz
A Comissão do Culto Católico,
presidida pelo sr, P.º José
Ribeiro da Cruz, pároco da
freguesia, espera, a todo O
momento, a ida do sr. Engenheiro-
Director dos Edificios
e Monumentos Nacionais-do
Centro para verificar as obras
da Igreja Matriz, visita que
havia sído prometida em fins
de Fevereiro. A Comissão tem.
todo o interêsse que as obras
de restauração fiquem conclitidas
até 1940, isto é, antes da
comemoração dos Centenários.
RE
| As obras compreendem, no
interior, o revestimento de
azulejos em tôdas as paredas
até à altura de 2 metros;
reparação da talha dos altares,
pintura e douramento; e nó
exterior, descasque do reboco
e sua substituição por outro
de cimento para conseguir
melhor impermeabilidade e
maior duração, dando-se uma
caiacão e três demãos, À +