A Comarca da Sertã nº117 19-11-1938

@@@ 1 @@@
EDITOR
do Barata da Silva Cria
E PROPRIETARIO
— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
SERPA PINTO-SERTA’
AVENÇADO.
E
“os
FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA ;
EDUARDO BARATA DASILVA CORREA; *
a
Es Compusta e :
ç NA à
o 1 BRAFIGA DA SERIAL,
iargo do Chafariz
Santo António (ao
+ destinado à cons-
do nos dizem, quem
Dare ali Da
edificação, tornaúdo
ito o bairro de San-
o único que tem
ecto moderno, alegre,
e acolhedor, banhado
do sol logo ds pri-
oras da manhã, aspi-
ar balsâmico dos pi-
eucaliptos que o cercam
te o mais saúdavel pe-
altitude e porque ali não
humidade que se ve-
s bontos baixos da vila.
ena que seja muito demi-
área aproveitável para
ões, 0 ne dificulta o alar-
da Sertã para aquele
de talvez um dia, muis
“de, conseguir-se a abertura de
a quenita do lado da Fonte
“Pinta, ligando os Bairros de
António e Portela, mas
ularidade do terreno, aci-
imo, tornará essa obra
impraticável, pelo enorme
io que acarretaria.
“agora há que lançar os
ara os terrenos em volta
al, os que mais fácilmen-
erão aproveitar, porque,
ulos na sua maioria, o bre-
isição não deve ser de-
+
“esbarrado, dezenas de
a teimosia de alguns
lários dêsses terrenos; im-
adições tais na sua ce
que equivale a uma re-
arada. Para bem da
a é preciso que se dêm
les aqueles que nela que-
ir, que com o seu di-
actividade podem con-
para o seu progresso.
tá-los é condenar a Sertã
dência e estagnação abso-
ulras terras, com pensar
» diferentes, saberão, inte-
e, aproveitar, a nossa
senso e conhecimento
alidades, em seu be-
que ninguém lhes pode
l; a política de atrac-
Iluindo a política de re-
municipal não per-
riação de terrenos,
represen-
quási sempre,
capital sem qual
to. Mas pode-se
ício à Câmara;
nismo e de dedi-
) PAR terra por parte
os de terrenos
E est
ceder os ara
grande lindo;
frag
REGIS
uesias
Helulomaddário regionalista, independente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Proguça-a-Nova e Vila de Rei; e
eiras
(do conselho de Mação )
Beira é de tôdas as nossas re-
giõesa mais agreste. Situada
no coração do pais, é nela que se
encontram em maior e mais
rica abundância o folclore e a
etnografia caracteristicos das velhas usan-
ças portuguesas. Mas, na diversidale da pai-
sagem, na variedade infinita das suas pro-
dnções, é também a Beira que representa
melhór e com mais galhardia o ruralismo
de que nos orgulhamos e–de que tanto hã
a esperar para o futuro. A Beira apresenta-
nos, em omnicromia natural e artistica, re-
talhos, embora pequenos, de tôdas as outras
regiões do pais.
A flora da Beira, sendo pobre em cam-
pos produtores, o seu terreno é, entanto, ri-
quissimo na quantidade de espécies e, por
vezes mesmo, na quantidade da colheita.
A Beira produztrigo, batata, centeio, mi-
lho, cortiça, madeiras, azeite ( o melhor do
pais), resinas, vinho; fruta de tôdas as es-
pécies do continente, minério de várias qua-
lidades entre as quais ouvo e ferro, a Beira
preduz soldados — por tradição os melhores
e muis valentes, — a Beira produz mártires e
santos, mârtires e heróis.
A maior parte dos grandes homens da
nossa pátria saiu da Beirae a Beira foi,
ainda e tantas vezes, o reduto em que se
entrincheirou o pendão glorioso de indepen-
dência, Por cima de tudo, além de tado, o povo
beirão, português no verdadeiro significado
do termo, é rude, sem educação, sem ins-
trução, mas viril, forte, aclimatado a todos
os sofrimentos e, por isso mesmo duma hos-
pitalidade tão fraterna que faz ciúmes e ar-
reganhos torpes de inveja às gentes tidas
como civilizadas nas terras longinquas des-
sa Europa em armas…
O povo beirão conserva e traz de longe,
com os acicates e algemas que ainda hoje
o isolam e atrofiam, o virus da melhor ca-
maradagem portuguesa. E” sentimental, ro-
mântico, apaixonado e sensual, porém deci-
dido nos seus pleitos, arrogante na sua força,
grande na sua alma. como herdeiro fiel das
virtudes ancestrais de tantos valentes, esque-
cidos nas entrelinhas da história que hoje
são apenas pó, pó e espírito nos alcantilados
botaréos da Beira-Mártir.
Pode dizer-se, de verdade, que na Beira
pulsa tôda a sensibilidade de Portugal. Não
é vamente que a donominamos coração. Cor-
deal é tódo o seu povo, cordeal tanto no so-
frimento como no trabulho, A Beira é o co-
ração de Portugal por todos os motivos: —
estã situada no centro Jo pais, engloba em
superior harmonia tudo quanto de belo hã
em Portugal; nela se criaram, nasceram e
viveram os maiores e-mais humanos espíri-
tos da nossa vida activa, tanto material,
moral, como intelectualmente; ainda hoje,
quem deixa as suas casas e os seus intimos
para trabalhar pela Pátria e pela familia
em terras de po e Borda-de-Agua, em
terras de Africa, Brazil e América, quem
volta cheio de ouro, de trabalhos, de aven-
turas, mas possuído do mesmo espirito por-
tuguês de seus maiores, com o fim de embe-
lezar a sua terra, com o fim de elevar o can-
teiro que deixou, tornando-o melhor e mais
rico, é o povo da Beira! Por tôda a parte, no
“mundo, se encontram portugueses da Beira,
beirões e portugueses em tôdas as circuns-
osições desca- se

tes de tudoT.
Rir Povo da Beira é nobre, E’ nobre
E
Ao dr.u. Ribeiro Cardoso pelo desassombro com que, nos
seus livros, pugna pela prosperidade da nossa Beira querida
pelo seu espírito e pelo seu trabalho, ê no-
bre pelo seu sacrifício; mas é nobre, sobre-
tudo, pelo sangue! A-pesar-de pobre, a-pesar-
-de trabalhador e emigrante,o povo beirão
conserva nas veias o melhor sangue portu-
guês dos nossos antepassados !
Desde os clarões da velha Lusitânia, des-
de os alvores da nossa fundação nacional, o
povo da Beira foi sempre, patrício por ex-
celência, o defensor e mântenedor, integro e
viril, da melhor seiva portuguesa, Inacessi-
vel pelas condições naturais das suas pe-
nhas, está nisso a explicação do seu isola-
mente, da tradição que conserva de seus cos-
tumes e, sem dúvida a razão das suas melho-
res qualidades . O solo da Beira é como a
alma do seu povo: franco e leal para quem
se lhe amolde e o estime, mas agressivo e
intratável para quem o queira dominar ou
destruir.
» x x
O século passado foi o século da muqui-
na a vapor e dos meios de comunicação. Mas,
sendo também o século em que o Estado se
organiza, não servindo o homem antes
pondo êste em sua função, foi o século da de-
siguáldade e do atandono. A Beira ressente-
-se, ainda hoje, dêsses factos tremendissimos.
O seculo dezanove foi para ela o verda-
teiro século estúpido de Daudet. Foi-o eviden-
demente em todos os sentidos. Por um lado,
isolou-a, não a rasgou, comunicativamente,
para todos os lados; por outro, atrofiou-a
porque, empregando a máquina em tudo,
maquinizando tudo, fez uma concorrência
enorme e desigual ao povo que emigrava,
atirando assim para o desemprego ou para
a inércia com milhares e milhares de bra-
ços dos seus homens, Naturalmente, tôda a
a vida da Beira sentiu e sente dolorosamente
ainda os reflsxos dêsses dois factos. E” que,
substituindo-se os esforços manuais dos bei-
rões, não se lhes abriu a possibilidade de
extrairem novas actividades do solo natal,
rico mas inaproveitado,
O século vinte caracteriza-se já por uma
nova modalidade de acção que encerra to-
dos os quisitos duma nova civilização: a Llec-
tricidade.
Ao pôr todos os homens em contacto
através do rádio e da televisão, hoje ainda
embrionária, movendo fábricas, comboios,
engenhos de tôda a sorie, a Electricidade
abre uma nova perspectiva no horizonte da
Beira. Podendo extrai-la em potência ines-
gotável das suas quedas de àgua e utilizá-la
no seu desenvolvimento industrial, econó-
mico, higiênico, medicinal, quantas novas
fontes de actividade, quantos aperfeiçoa-
mentos, quanta riquesa senão depara aos
olhus daqueles que, trabalhando, se habi.
tuaram a olhar com desdem todos os que,
por desleixo, nos obrigam a importar car-
vão, petróleo, etc?
As nossas fábricas de tecidos, a explora-
ção mineira, a extracção da àgua-rás, a cons-
trução de comboios eléctricos, moinhos, la-
ares, a luz eléctrica, de tudo a Beira po-
e ser um manancial, uma fonte de ouro e
trabalho sem comparação possivel,
E os rios da Beira tem ainda a vanta-
gem de serem portugueses o que não acon-
iG
198388
S,
tem
a lápi
] Á
vemos deixa” de lembrar à Câ-
mara a necessidade que se impõe,
ainda que com algum sacrifício,
de se demolirem as pequenascas
sas em ruína existentes em volta
dos Paços do Concelho, que apre-
sentain uin aspecto desolador.
Há coisas que têm de se fazer
e, por conseguinte, quanto mais»
cedo melhor. DR
AAA
Jo sabemos porquê, um.
guarda da Hidráulica
impôs a dois moradores do Pir
nhal, com propriedades à mãf-
gem da Ribeira Grande, o corte
dos ramos dos salgueiros do
lado da Ribeira. Um deles, peran-
te a intimativa, que nos parecé
esiranha, chamou um jornaleiro,
e transmitiu-lhe a ordem recebida,
orienando a execução; mas O
homem não esteve com meias me-
didas: pegou num bom machado,
jfoi-se aos. salgueiros, dois ou
três, e degolou-os! Não esteve
com mais aquelas!
O que nos admira é que ainda
haja, de pé, uma só árvore. Comu
são quásitolos a destruir e pou-
cos a plantar !
mm
A Alameda Salazar fo-
ram escawacados alguns
bancos e os restos, com as pró-
brias ferragens, arremessados à
ribeira
Estes factos e outros semelha-
tes, pela sua constante repetição,
são uma vergonha autêntica, mos»
trando a tendência condenavel
do rapazio para destruir tudo,
Só os professores, nas escolás,
por conselhos suasórios, poderão
atenuar esta inclinação nata pas
ra o mal,
iii
tits
Escola Judustrial e Co-
f mercial de «Jácome
Ratton». de Tomar, abrim cons
curso documental pelo prazo ie
Is dias, a contar de 13 do, cor-
rente, Lara o. provimento do lo-
gar de auxiliar de Secretaria
contratado. o
aanpanooacoa 3
JOS uONcaDOVEonEcva aa
Sopa dos pobres
Com destino a esta insti-
tuição de caridade, deixaram
donativos nesta Rsdacção os
nossos presados amigos, que
recentemente visitaram a
Sertã, srs. Emilio Vaz Martin,
Manel Francisco Lopes, de
Merceana , Manuel Lopes
Júnior, de S. Domingos de
Carmões, 20800 cada, e José
Maria dos Santos, de Sobral
de Mont’Agraço, 5800.
Bem hajam por não se es-
quecerem dos pobrezinhos da
(Continua na 4.º página)
nossa terra, –
Novembro a
que salámosno Bairro des
Santo António, não que-
Cases
Santo António, não que-
Cas@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERT’A
ANUNCGIO
(2º Publicação)
Por este se anuncia que no
dia 4 do próximo mês de De-
zembro, por 12 horas, à pórta
do Yribunal Judicial desta co-
marca se há-de proceder à ar-
remataçãoem hasta pública
dos prédios a seguir designa-
dos e pelo maior preço que for
ofeecido acima dos valores
respectivamente indicados.
PREDIOS
1º Terra com oliveiras, à
Lomba do Coelho, a Fundeira.
Vai pela primeira vez à pra-
ca no valorde seiscentos escu-
dos —600300.
2.º Um prédio rústico que se
compõe deuma terra de cul-
tura com castanheiros, no si-
tio denominado a Quinta No-
vu, limite do Figueiredo, Vai
pela primeira vez à praça no
valor de oitenta escudos-
80800.
3.º Um prédio rústico que
se compõe de uma terra de
cultura com oliveiras e videi-
ras, no Cabeço doVale Lon-
go, limite do Figueiredo. Vai
pela primeira vez à praça
no valor de cincoenta escudos
-— 50800.
&º Um prédio urbano que
se compõe de uma casa de al-
tos e baixos, lageado e peque-
no quintal com três oliveiras
e respectiva parte de estru-
meira a dividir pelo meio da
rua, situado no logar do Fi-
au Vai pela primeira vez
praça no valor de cem escu-
dos—100$00, Estes bens perten-
cem a Josê Luiz de Carvalho,
demente internado na Casa
de Saúde de S, João de Deus,
em Barcelos, que os herdou
de seus pais, João Luiz e Maria
de Jesus, falecidos, moradores
ue foram no logar e freguesia
do Figueiredo desta comarca,
A cargo dos arrematantes fi-
cará o paga nento da sisa por
inteiro. São por este citados
quaisquer credores incertos
para assistirem á arrematação
neste anunciada,
Sertã, 5 de Novembro de 1938.
Verifiquei
O Juiz Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º Secção, int.,
Armando António da Silva
ANUNCIO
(2º publicação)
Por este se anuncia que no
dia 13 do próximo mês de No-
vembro, por 12 horas, à porta
d. Tribunal Judicial desta ço-
marca se há-de proceder à ar-
rematação em hasta publica
do predio a seguir designado
e pelo maior preço que for ofe-
recido acima do valor indica-
do,
PRÉDIO
Uma cusa de habitação com
rez do chãoe primeiro andar,
sita na rua do Fundão, vila
de Pedrogão Pequeno, Vai
* pela primeira vez à praça no
Roo quatro centos escu-
Penhorados na execução fis
cal administrativa em que
são exequente à Fazenda Na-
CompanHia DE WiaçÃo DE SERNACHE, LimiTADA
ANUNCIO
1.º publicação
Por este se anuncia que no
dia 4 do próximo mez de De-
zembro, pelas 12 horas, à por-
ta do Tribunal Judicial desta
comarca se há-de proceder à
arrematação em hasta do di-
reito e acção aos predios a se-
guir designados e pelo maior
lanço que for oferecido acima
dos valores, respectivamente,
indicados,
PREDIOS
1.º O direito e acção a um
auarentae dois avos duma
terra de castaneheirsse mato
no Barroco Cabeiro, limite
dos Vilões, freguesia do Tro-
viscal. Vai pela primeira vez
à praça no valor de dois es-
cudos e cinquenta centavos
— 2850.
2º O direito e acção a um
quarenta e dois avos de uma
terra de cultura, castanheiros,
oliveiras e mato, no sitio dá
Abelheira e Varzea Fundeira,
limite dito. Vai pela primei-
ra vez à praça no valor de
sessenta escudos — 60800
3.º O direito e acção a um
quarenta dois avos de unia,
terra de castanheiros e mato
no sitio da Ladeira do Lado
do Braçal. Vai pela primeira
vez à praça no valor de dez
escudos. — 10800,
4º O direito e acção a um
quarenta e dois avos de uma
terra de cultura com oliveiras,
castanheiros e mato, no sítio
do Fundo da Horta, limite di-
to. Vai pela primeira vez à
praça no valor de sessenta
escudos —- 60800.
5.º O direito e acção a um
quarenta e dois avos de uma
terra com oliveiras, nos Ce
ros. Vai pela primeira vez
praça no valor de trinta es-
cudos. — 30800,
8.º O dircito e acção a um
quarenta e dois avos de uma
terra de castauheiros e mato,
no sítio do Vale do Eirinho,
lemite dos Vilões. Vai pela
primeira vezàã praça no va-
lor de quarenta escudos —
40800,
7.º O direito e acção a um
catorse avos de uma casa de-
nominada a da Caniceira e
tambem do forno contiguo no
lugar dos Vilões, Vai pela
primeira vez à praça no va-
lor de trinta escudos — 30800.
8.º O diréito e acção a um
quarenta e dois avos de uma
sorte com castanheiros e ma-
to, denominada à Enxertar
no Vale e Varzea Fundeira.
Vai pela primeira vez à pra-
ça no valor de um escudo e
cincoenta centavos — 1450.
9.º O direito e acção a um
RR as SD
cional e executados Maria de
Jesus, Herminio de Jesus, e
Matilde de Jesus,
– São por este citados quais-
quer credores incertos para
assistirem á arrematação.
Declara-se para os devidos
efeitos de que a sisa é paga
por inteiro pelo arrematante,
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O chefe da 2.º secção,
Angelo Bastos
quarenta e dois avos de uma
sorte de terras com oliveiras
e mato, no Vale e Varzea Fun-
deira. Vai pela primeira vez
à praça no valor de um escu-
do e cincoenta centavos —
1850.
10.º O direito e acçãoa um
catorze avos de um curral e
palheiro, na Varzea Fundeira
Vai pela primeira vez à pra-
ça nó valor de dois escudos
— 2800.
Décimo primeiro — O di-
reito e acção à sétima parte
de um predio que se compõe
de duas courelas de terra de
matos ede uma courela de
oliveiras, no sítio do Salguei-
rinho, lemite do Carvalhal
Cimeiro, Vai pela primeira
vez à praça no valor de vinte
escudos — 20800.
Décimo segundo —O direito
e acção à sétima parte de uma
terra cóm videiras, oliveiras,
matos e casa terrea para des-
pejos, no sitio da Ribeira dos
Escaldados mais a baixo lemi-
tes dos Vilões, Vai pela primeira
vez à praça no valor fe cincoenta
escudos — 50800.
O direito e acção destes
pr-dios e acima referidos per-
tescem a José Luiz de Carva-
lho, demente, que se encontra
internado na Casa de Saude
de S. João de Deus em Bar-
celos, que os herdou dos seus
avos João Carvalho e Maria
Jorge, moradores que foram
no lugar dos Vilões, freguesia
do Troviscal, desta comarca, A
sisa será paga por inteiro e a
cargo dos arrematantes, São
por este citados quaisquer
credores incertos para assisti-
rem á arrematação neste
anunciada.
Sertã, 7
1938.
de Novembro de
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O chefe da 2.º seccão judicial,
Angelo Soares Bastos
Pensão Tosa
Esmerado serviço de Restau-
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im ia jar . ui do 7145|lisba . . — — 10,00 |Pedrógam Pequena — — 6,30)Sertã E =
fera da liloro . . 005 005 010) Mim o RE e UM RE ER 245 1815 00 as
dead ; j ; ELAS SR ) É o oa À. Cerdeira . Su O 55. i » y
qua ER po 9,10 1900)Tmar . 15,30 0,10 15,40 | Sertã . . ess 5 1080 em no: 1915 005 19,0
MAO. O 546 0%) a pa Mia ao ne a pras ferteira. . | 1820 0,05 18250ms 1930 — =
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r do Salosr. Enge-
da Silva,
boa o sr, dr. Carlos
o Lopes e esposas, da
Maria dos Santos, de So-
; Antônio Sampedro, de
g!
os) e Francisco Pedro, de
SARIOS NATALT-
losé da Costa Rodrigues,
buco; 14, António Bara-
a: 17,0 menino Eduar-
do da Silva Oliveira, Lin-
Pastora; 27, D. Júlia de
Costa; D. Anunciação
; 22, Amilcar Francisco
eira, Lisboa; D. Aida Vi-
Marinha, Pedrógão Pe-
eno, 25, dr. Jaime Lopes Dias,
é Gustavo Bartolo
Parabens
Ag ASAE OA
le sair inesperadamente da
onde se conservou al-
meses ao serviço da fir-
comercial António da
Lourenço e na impos-
dade de, por falta de
po, se despedir pessoal-
de todos os amigos e
as de suas relações, fá-lo
esta forma, apresentando
dos os seus maiorese mais
eros agradecimentos por
is as atenções que lhe
ensaram e que jamais po-
esquecer.
tã, 9 de Novembro de
EDITAL.
RLOS MARTINS, Ba-
el Formado em Di-
to e Presidente da
nara Municipal do
celho de Sertã:
az público que, no
11 do próximo mês
Dezembro, pelas
Na,
eê destinado á cons-
ução de prédios.
ara constar e para
nhecimento dos in-
essados se publi-
U êstee identicos,
9 vão ser afixados
logares do costu-
rtã, e Secretaria
Camara Municipal
Concelho, 12 de No-
mbro de 1938,
D Presidente da Câmara,
RLOS MARTINS
SLÉGIO
) GERAL DOS LICEUS
DE HABILITA
SCOLARES
DE HABILITAÇÃO |
ME DE ADMIS-
O PRIMÁRIA
NO
Aravós da
MARMELEIRO, 31 — Decorreu normalmente em 25
de Outubro, embora com pouca freqiiência, a sessão de pro-
paganda eleitoral. Fez uma breve alocução alusiva no avto a
Ex. sr, D, Laura da Conceíção Meireles Cardoso, digna
professora oficial n.sta freguesia, que, com sobriedade e
p focou nitid a obra administrativa de Sala-
zar relatando os grandes e sucessivos benefícios que a Nacão
portuguesa tem vindo a receber ha pouco mais de dez anos,
Ao t.rminar pedia a todos que vem um só deixasse de vo-
tar com Salazar pelo Estado Novo, amelhor forma de
lhe significarmos o nosso recon hecime nto e demonstrarmos
que estamos prortos a todos os sacrifícios.
| Felizmente todos compreenderam o seu de er porque
no dia 30 /a estava a freguesia, sem a falta de um unico,
para dar o seu voto,
Menor afogado
MARMELEIRO,31 — Na povoação do Vale Godinho
desta freguesia, foi encontrado ja moto, num poço de seus
púis, no dia 29 do mês passado, o menor de 5 anos José
Cardoso, filho de Emidío Cardoso (Carroceiro).
Visitas
No dia 23 do mês passado deu-nos o prazer da sua
visita o sr José Ramalhosa, que por aqui passou três dias
a admirar os pontos mais apreciaveis da freguesia, a
convite do seu particular amigo Carlos Meireles Girão,
asson
Melhoramentos
SERNACHE DO BOMJARDIM, 1 — Por iniciativa do
Rev.º Paroco desta freguesia, ja foi devidamente caiada a
nossa Igreja Matriz que ha muito se encontrava em lamen-
tavel est do de limpeza.
— Tambem estão quasi concluídas as obras da Igreja
do Seminario das Missões, para as quais o Estado cedeu u a
importante verba.
— À Direcção do Club Bomjardim levou êste ano a e-
feito melhoramentos que merecem a consideração sernachen-
se,
Entre outros poderão destacar-se as novas instalações
dos camarins anexos ao Teatrc Taborda ea beneficiação
que o campo de Tennis recebeu,
Optimo seria agora que a Direção daquela coletividade
prestasse a sua atenção para o mercado «Bettencourt» o qual
necessita de urgente reparação.
Estamos convencidos que a Câmara Municipal do nos-
so concelho não ficará indiferente a um pedido de compar-
ticipação financeira para essas obras uma vez que lhe seja
d trada a id delas,
Ministro da Educação Nacional
No dia 17 do mês findo passou por esta localidade Sua
Ex. o sr. dr. Carneiro Pacheco, ilustre Ministro da Educa-
ção Nacional, tendo visitado o magnífico edificio do Semi-
nário das Mirsões,
Carreira de Camionete
Consta que a firma A. J Alves& C.º pediu a carreira
regular de passageiros entre Sernache e Pombal com passa-
gem por Figueiró dos Vinhos,
Oxalá que seja deferida a pretensão dessa firma, pois
esta região muito terá a lucrar com essa carreira,
Delegado de Saúde
Por ter atingido o limite de idade, deixou de exercer
o cargo de Delegado de S úde dêste concelho, o nosso par-
ticular amigo, sr, dr, Gualdim de Queiroz e Melo, pelo que
vai ser aposentado imediatamente,
Com o devido respeito, cumprimentamos Sua Ex.*,
Centenário da Restauração
Com todo o agrado e alegria lemos a carta que o sr,
João Esteves, da Sertã, publicou no último número dêsie
jornal, atinente a comemoração v fazer no nosso concelho
do duplo centenário da Fundação e Restauração de Portugal,
ua Ex.* lembra a idéa de se erigir nesta localidade
uma estátua a D. Nuno Alvares Pereira, por ser a terra on-
de nasceu tão ilustre vulto,
Apoiamos de alma e cor:ção tão justo e oportuno al-
vitre,
Subscrição
A-fim de se executarem vários melhoramentos na sede
desta fr. guesia, estão abertas as seguintes subscrições:
Na redacção dêste Jornal, uma que se destina à aqui-
sição de 15 colunas para candeeiros públicos; na garagem
da «Companhia de Viação de Sernache, Ld,º, Avenida Al-
mirante Reis, Lisboa, outra destinada ao ajardinamento do
terreno em frente da escola primária e na «Drogaria Si-
mões», Rua dos Fanqueiros e Mercearia Bomiardim», Rua
Carvalho Araújo, em Lisboa, ainda outra para a constru-
ção da estrada de ligação de Sernache a Milheiroz, passan-
do pela Avenida. :
O amôr dos nossos patricios à terra que lhes foi berço,
dà-nos a certeza que as subscrições publicadas, terão o
melhor êxito.
Que não nos enganêmos, são os nossos melhores votos.
(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES)
Comarca
asgon
PROENÇA-A-NOVA, 2 — Com imensa solenidade rea-
lizou-se no passado do ingo a festividade a Cristo-Rci,
constando de uma procissão das velas a Nossa =e: hora do
Rosário da Fátima no sábado à noite, e no domingo, de ou-
tra procissão com a comparência e Sua Rermio Sr. Bis-
po de Belas, D. José Alves M .rtins, Prégou aos fieis no fi-
nal de cada procissão o sr. cónego Miranda, versando o seu
tema sôbre Cristo-Rei. E
A-fim-de embelezar uma das ruas mais concorridas
desta vila, procede-se actualmente ao rebalxamento e con-
cêrto do pavimento da respectiva rua, ficando lateralmente
com passeios para peões. E
Muito temos a louvar a Câmara Municipal por tal
iniciativa, pois veio também atenuar um pouco a crise de
trabalho nesta freguesia, dando que fazer a algumas deze-
nas de trabalhadores.
Com êste melhoramento e a estrada devidamente alca-
troada, apresenta a vila um bo ito aspecto, só faltando aos
proprietarios de algumas casas caiarem de novo as fronta-
rias respectivas,
— Consta que vai ser transferido para o Largo da
Deveza, onde ja esteve, o mervado do peixe.
— Na sua maioria estão cozidos já os vinhos nesta
região e com o tradicional dia de Todos os Santos já se co-
meçavam a provar alguns,
— Para os sens estudos, retiraram jáos estudantes
desta vila e oxalà que no fim do ano lectivo consigam bom
êxito nes seus exames. c
asson
Casamentos
PESO, 8—Na igreja Paroquial de S João Baptista des-
t: aldeia reil’z ‘ram-se no passado dia 6 os casamentos dos
nossos presados assinantes e muito conceituados comercian-
tes na Provincia de Angola srs. Alfredo de Oliveira Baptis-
ta e Abilio Fern:ndes Baptista, respectivamente com às me-
ninas Arminda da Silva Dias e Natividade da Conceição Oli-
veira, os quais após a cerimónia partiram para a captal, de
onde embarcarão no próximo dia 12 a bordo do vapor Co-
lonial com destino à sobredita colónia.
—Também no dia 7 se consorciouo nosso patricio, pro-
prietário na Provincia de Moçambique, sr. Jaime Inacio Gil,
coma menina Maria da Luz Silva Mendes, Aos neo-
consortes desejamos as maiores felicidades
—Com bastante frequência recomecoua funcionar o cur-
so nocturno no edificio da escola feminina, sob a regência
da distinta professora sr.* D. Felicia Dias Alves Fer-
nandes,
—Por motivo de doença encontra-se retido no leito há
já algum tempo o Rev’º Pº Sebastião de Oliveira Braz, a
quem aperecemos rapidas melhoras.
E
Melhoramentos do Adro
Ja vão muito adiantados os trabalhos que estão sendo
feitos no adro da nossa igreja, cujo importante melhora-
mento se deve em gran ie parte ao povo desta freguesia,
que pelo seu fervoroso bairrismo tem sabido coresponder
com o seu obulo em favor do apêlo que lhes foi drig do.
O dito r.cinto depois de concluidas as obras deve fi-
car admiravelmente lindo, embelezando extraordinaria-
mente a entrada da terra, dando-lhe um aspecto condigno.
O gradeamento que esta sendo executudo é do feliz gôsto
do nosso Rev.“ Paroco sr, P.º Sebastião de Oliveira Cardoso,
cuja beleza de estilo lhe tem merecido os maiores elogios
Começaremos hoje a publicar os nomes dos subscritores que
ocorreram com o seu obulo e ficamos esperançados que
muitos outros virão em auxilio de tão grandioso e belo
melhoramento, sem o que impossivel se nos torna”dar-lhe
complemento,
Manuel Farinha Portela . .. … 150800
António José de Oliveira . . +… 30800
Ernesto Dias sis es sn 30$00
António Pires Carreira, .
Rs dO
Joaquim da Silva Dias.
Abilio José de Moura. ….. 20:
Antonio da Silva Dias… +…
João Domingos de Oliveira. . , 105c0
Prazeres de Oliveira, , +… “ 1
Vicente Joaquim Simões . ,
Maria do Carmo Pires . Ê
Padre Sebastião de Olivi raz ,
Henrique José de Moura. +, ..
Joaquim Manuel de Brito. , «.
Antonino Farinha Portela , …
fEsERRRAaRE
Padre Artur Mendes de Moura . , 58809
Izidro de Oliveira Braz . . +. … 60$00
Manuel da Silva Froes. . .. . «4. 9900
Artur Farinha da Silva. + +. ca 50800
Soma… “B00S00
(Continua)
Todos os nossos amigos que queiram ajudar esta be-
la obra com os seus donativos poderão fazê-lo dirigindo-se
ao Rev.* Paroco desta freguesia sr. Padre Sebastião de Oli-
veira Cardoso,
q
Agradecimento
Aurélio Antunes Barata e
Compram-se
ALBANO LOURENÇO DA SILVA
sua familia vêm por éste meio
apresentar aos seus melho-
res e mais sinceros agrade-
cimentos a tôdas as pesscas
que se dignaram acompanhar
o seu cunhado Antônio Mar-
tins à sua última morada,
bem como aqueles que lhe
enviaram os seus sentimentos.
Lisbon, 5 de Novembro de
38. ç
Aurelio Antunes Barata
Roupas e calçado para ho-
mem, novos e usados.
Trata-se com António Fer-
reira—Campo de Santa Clara
82 1.º—-LISBOA
sa
Advogado—sS
ADVOGADO
SE RTÁ
CDA OCA ARA
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
ANUNCIO
PEA
(1.º publicação)
Pelo cartorio da Primeira Sec-
ção da Segunda Vara da coma –
ca Lisboa e nos autos de Justifi
cação avulsa para habilitação er
que é ustificano Dona Laur.t
da Silva Lambert Morais, viuva.
proprietária, residente na Alo-
meda cs Linhas de Torres, nu-
mero vinte da cidade de Lisboa +
Justificados o Minísterio Publs-
coe incertos, na quala Jushifi-
cante pretende ser julgada habil –
tada como unica e universa! a
herdeira de sua mãi dona Caro- o
lina Luzia da Silva Lambert qu: 5
tambem assinava Dona Carolin t ,
da Silva Lambert, viuva de Jor- í
ge Lambert, a qual era natura! ;
do logar dos Casais, freguesiu-
do Castelo, concelho e comarc
da Seriã, para todosos efeites
legaes e em especial fara levan-
tar quaisquer depósitos de din.
heiro ou papeis de credito depe-
sitados em qualquer Banco e em
seu nome fazer inscrever a quer»
bar os bens da heirança, anclu
índo imobiliario, praticando tud »
o que necessário seja para dar
cumprimento ao testamento dt
dita sua mãi, que com ela vivia
na já indicada residencia, correr
editos de trinta dias a contar d :
segunda e ultima publicação dk
resbectivo anuncio, citando os in
teressados que se julguem con.
direito a opor-se à referida jus
tificação para no prazo de vint”
dias, posterior ao dos editos apre-
sentaremna Secretaria da Se-
gunda Vara e dentro das horas
regulamentares, qualquer impu-
gnação, sob pena de revelia.
Sertã, 29 de Outubro de 1936.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Armando Torres Paulo
O Chefe da 3.º secção, int,
José Nunes
ANUNCIO
(1.º publicação)
Por este se anuncia que ;
no dia 4 do proximo mez d-
Dezembro, pelas 12 horas, à
porta do Tribunal Judicia!
desta comarca, se procederi
à arrematação em hasta pu-
blica dos predios a seguir
designados e pelo maior pre –
ço que for oferecido acim
dos valores abaixo indicados.
1.º O direito a uma terçr
parte numa propriedade d. !
terra de cultivo com oliveira:,
videiras e mato, com casa d.
adega, no sitio da Lameira, li.
mites das Sardeiras de Baix *
freguesia de Oleiros. Vai à
praça no valor de quatrocen
tos escudos. — 400800.
2.º Uma terra de cultivo o
oliveiras, videiras e um cur.
ral, no mesmo sítio das La
meiras, Vai à praça no valor
de mil seiscentos escudos —
1,600800.
3,º Uma casa com residen.
ciae quintal com oliveiras,
no sitio das Sardeiras de Bai
xo. Vai á praca no valor d-
setecentos escudos — 709800,
Penhoradoos nos autos dv
execução que o Ministério
Pullico move contra Munoei
Alves e mulher Inacia Mria
proprietários, e moradores no
logar das Sardeiras de Baixo.
São por este meio citadon
quaisquer credores incerto:
para assistirem à arremata.
ção.
Sertã, 9 de Novembro de
1938.
caio
e e
Verifiquei
O Juiz de Direito»
Armando Torres Paulo,
O Chefe da 1.º Secção
José Nunes
AUTOMOVEL
Automóvel «Citrósnv» aber
to, em estado de uovo; consu-.
mo 10 litros aos 100, Preç
2.600g00. 5
Vende: Domingos Simões
Ferreira,
SERTA |
Bride
RIBEIRA DE SANTAREM

E ca litros aos 100, Preç
2.600g00. 5
Vende: Domingos Simões
Ferreira,
SERTA |
Bride
RIBEIRA DE SANTAREM

E ca@@@ 1 @@@
Gentenários da Fundação e Res-
tauração da Nacionalidade
Qual o programa das comemora-
ções, em 1940, no nosso concelho?
… Senhor Eduardo Barata
Distinguiu-me V… coma so
licitação do meu alvitre sôbre
a directris a dar à nossa (?)
participação na comemoração dos
centenários da Fundação e Res-
tauração da Nacionalidade.
Cumpre-me agradecer tão ca-
tívante gentileza, embora, por não
ter a dita de ser beirão, me re-
conheça, logicamente, excluído de
votar em assunio sôbreo qual,
primeiro e antes de todos, deve.
rão: pronunciar-se os beirões na-
tivos.
São êsses — e, em Sernache,
duiros, por sua categoria, natu-
realmente indicados para emiti-
rem opinião autorizada quanto às
direcirizes a imprimir a tais co-
memorações — os que devem pro-
nunciar-se.
E Sernache le Bomjardim,
creio, saberá representur-se con-
dignamente, nessas comemorações,
para evocar, enaltecer, glorificar,
air de Nuno Alvares e a
obra admirável das Missões Re-
ligiosus; que tiveram, e têm, no
seu velustoe venerando Seminá-
ria; imberecível e glorioso pa-
drão.
«Renovando os meus agrade-
cimentos pela atenciosa deferên-
cia, subscrevo-me com a maior
consideração.
Debtive,
Mr. At? e Vo
Sernache do Bomjardim, q-12
-938
JOSÉ CRAVEIRO DA CRUZ
G090000n5000 De ooocanenDosaoaconvDoa
“ Assalto e roubo na Cumeada
– Na povoação da Cumeada,
gente desconhecida assaltóu,
na noite de 22 para 23 de Ou-
tubro, o estabelecimento do
gr. José Pedro Marçal, situa-
“do próximo da igreja; entrou
pelas águas furtadas e surri-
piou tabaco e vebidas finas
na importância de 200800 e
ainda a quantia de 150800 que
se . encontrava numa gaveta.
Num cerrado da povoação fo-
ram encontrados uma pane-
la de esmalte, diversos outros
utensilios de cozinha, uma sa-
ca com roupa velha, etc.
Deve tratar-se de bandos
de vádios que infestam as
nossas terras, aproveitando-
se da bondade dos habitantes,
que não raras vezes lhes dão
agasalho e alimento, para os
roubar.
BODDDOBAGaDa noa Lao 00000 dabaDa Do aano
Esclarecimento
Em correspondência do
Castelo, de 24 de Outubro,
publicada no número passa-
do, diz-se que o falecido An-
tónio Vicente Dias deixara em
puder do sr, José Antunes
“Antão, da Lameira da Lagoa,
algum dinheiro e letras no
valor de 10 contos.
Pede-nos êste sr. para es-
clarecer que o referido An-
tónio Vicente Dias não dei-
xou em seu poder dinkgiro
algum, mas sômente letras
ue atingem aquela totalida-
e.
a
Pareço encontrar-me des-
da Câmara. Municipal dêste,
concelho, por notar a impos-
sibilidade de ser assiduo no
que deviam prevalecer para
ser substituido por qualquer
elemento da sede do conce-
lho. Sempre evitei ver-me
envolvido na politica, que de-
testo em absoluto, que dis-
penso e do qual nada quero,
preferindo viver afastado e
esquecido.
Com a subida ao poder do
grande Chefe Dr. Oliveira
Salazar, por quem a minha
admiração não tem limites,
começou a haver possibilida-
de de os meios rurais obte-
rem alguns melhoramentos,
ha muito considerados im-
prescindíveis, mas que nunca
passaram de fugazes promes-
sas. O Estado Novo mostra-
va-se capaz de satisfazer as
aspirações dos povos e levar
atôda a parte um pouco de
confôrto e bem-estar que ja-
mais conheceram.
Era chegado o momento
próprio dos homens de boa
vontade prestarem decidida
colaboração ao Govêrno, aglu-
tinando as doutrinas da Re-
volução Nacional, consubs-
tanciadas na grandeza da Pá-
tria e na telicidade do povo
português, rico de virtudes,
mas descrente, até ao triunfo
do 28 de Maio, na acção dos
Govêrnos.
Eu, até então estranho a
tudo que se prendesse com a
causa pública, não hesitei em
sacrificar o meu sossêgo e os
meus interêsses, coadjuvan-
do, dentro das minhas possi-
bilidades, o Govêrno de Sa-
lazar. é
Faltava-me competência, mas
sobrava-me energia; desconhe-
cia as tricase os labirintos
da politica, mas tinha na
mão uma arma boa para con-
fundir’os que me quisessem
tolher o passo e para levan-
tar o ânimo dos descrentes:
a sinceridade.
Não pretendia ser um Mes-
sias redentor, mas lealmente,
aos olhos de todos os que en-
caram as coisas pelo prisma
da Verdade, queria mostrar
que, com um pouco de boa
vontade, alguma coisa se po-
de fazer pela nossa terra.
Nêste sentido tenho sempre
orientado o meu pensamen-
to, Contribuir, quanto em mi-
nhas forças caiba, para a
grandeza e prosperidade da
minha terra e do meu con-
locado no cargo de Presidente |
desempenho da minhas fun-.
ções, havendo outras razões
Concelho de Vila de fi
“um concelho bastante pabre como o nosso, pobreza essa verificada em todos |
os seus ramos, não deveria haver campo para retaliações…”
celho, é a minha única as-
piração.
Tenho pugnado sempre por
que a minha freguesia seja
dotada com os melhoramen-
tós de que carece.
Considero contraproducen-
to aos interêsses do concelho
as contínuas polémicas entre
os vários elementos prepon-
derantes e com mais respon-
sabilidades na sua adminis-
tração; por isso procurei con-
graçá-los e fazer-lhes com-
preender que, num concelho
bastante pobre como o nosso,
pobreza essa verificada em
todos os seus ramos, não «le-
veria haver campo para re-
taliações, mas sim uma forte
união, uma coesão indestruti-
vel, para êle progredir.
Com uma orientação com-
pletamente nova, cumpria-nos
o dever de conseguir dos nos-
sos Chefes a consideração e o
auxilio indispensaveis para
levar por diante um progra-
ma de obras importantes em
beneficio de todos. Talvez
fosse esta minha atitude que
levou o Ex.Ӽ Sr, Governa-
dor Civil do distrito, Dr. An-
tônio Maria Pinto Castelo
Branco, a indicar o meu no-
me para o cargo de Presiden-
te da Câmara, aliás imerecido.
Todavia influiu decisiva-
mente no meu ânimo, para
aceitação do lugar, o dever
de cumprir e obedecer e a
insistência dos srs, drs.
Eduardo de Castro e José de
Oliveira Xavier, por quem
nutro a mais alta considera-
ção e ainda por verificar que
os meus colaboradores na Cà-
mara eram pessoas com a en-
vergadura necessária para en-
frentar a situação difícil em
que o municipio se encontra-
va. E, na verdade, os meus
vaticinios, até hoje, não sai-
ram errados, Os srs. dr.
Abilio Gouveia, José Bernar-
do e Abilio Dias têm-se em-
penhado, a fundo, por mere-
cer a confiança e a gratidão
de todo o povo, A minha
acção tem sido, quási somen-
te, de ligação. O que hã sido
realizado durante êste tempo,
é pouco, mas em todo o caso
alguma coisa, se atendermos
aos escassos recursos de
que dispomos, Confio nó fu-
turo porque as finanças mu-
nicipais vão a caminho de sa-
neamento completo.
Nêstes meios pequenos
poucos são os que sabem ava-
liar o esfórço e sacrificio
alheios, quando postos ao
serviço do bem comum; pou-
cos compreendem a soma de
O sr. Manuel Farinha Portela, devotado Presidente da Câmara Municipal do concelho, confia à “A
Comarca da Sertã” 0 seu programa de realizações e fala-nos da siluação do municipio no,
presente momento, suas aspirações e possibilidades futuras.
o
|
|
|
energias, a coragem € estoi- |
cismo que se torna pr
empregar para conduzir a
barca da governação públi
a porto de salvamento. 1
tôdas estas qualidades dispõe
o sr. dr. Gouveia, Um novo, no
principio da sua carreira,
que dedica grande afeicão à
sua terra adoptiva, só im
se comprendendo o grande
sacrifício que vem fazendo;
José Bernardo, espirito activo
e empreendedor, é o
direito das denauperadas fi-
nanças camarárias, com a
bolsa sempre aberta para
acudir às permanentes e
eternas dificuldades. Abi
Dias, espirito conciliador, u
sando da maior assiduid
nos trabalhos camarários, em
que presta valiosissima e in-
dispensável colaboraç
Para desempenhar êstes car
gos não basta vontade de tra-
balhar, acertar e dirigir; co-|
mo o exemplo vem de cima
é preciso obeilecer, ter espiri-
to de sacrifício e dei
terêsse pelo bem comum.
Temos de encarar os
tos em sua plena realid
e, se Vila de Rei é um con-
celho pobre, com muito x
razão devemos redobrar
esforços para o erguer ao ni-
vela que aspira ea que tem
direito. Não são sentimentos
pueris, como se pode julgar,
mas a expressão verdadeira,
que não pode sofrer contradi-
ções, ainda que não seja com-
preendida em tôda a sua la-
titude.
Devemos continuar a me-
recer do Estado Novo o seu
auxílio, de forma a pode
mos enfrentar com êxito os
vários problemas que nos
assediam, tanto mais que
apoio do nosso ilustre Gov
nador Civil não nos tem sid
regateado, vendo bem a razão
que nos assiste, tão certo é que
o concelho de Vila de Rei não |
tem acompanhado os demais
nesta formidável obra de
realizações e precisa de pro-
gredir custe o que custar; são
de pôr em relêvo o carinho
e protecção que S. Ex, lhe
vem dispensado. O povo
do concelho tem já, para o
sr. Governador Civil, uma
grande dívida de gratidão.
Temos em mão das entida-
des supáriores bastantes pro-
jectos de àguas, calcetamen-
tos, pontes, cemitérios, que,
a serem deferidos, trarão pa.
ra êste concelho uma nova
Es que A justamen-
e, com o uplo ári
RETIDO, plo Centenário
jac-
o Filarmónica União Sertaginense
Subscrição para à compra de instrumental;
reparação a niquelagem do existente & aqui-
sição dum fardamento
Transporte do n.º 106 5,092%
“José Nunes da Silva
Luanda ,o casuais 1008
é Martins Barata
REDONDA, us pi sé 108
A transportar ,……. 5,202
esaogagas sa sa cano na nonoDo asanosvns
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
ra e o futuro de Portugal.
sos dias é, em
de Castelo Branco
rainha do século vinte l
tece com tantos outros, mesmo com certas ex-
plorações de energia eléctrica já em actividade
A hidro-electricidade é o futuro da Bei-
A poderosa resistência da Itália de nos-
rande parte, a consegiiência
natural da sua formidável capacidade de pro-
dução eléctrica. Sem petróleo e semucarvão,
Mussolini teve uma larguissima vilão
do-se ao labor de despertar a produção da
A ELECTRICIDADE NAS BEIRAS
(Continuação da 1.º página)
, dan-
– Portugal, dada a
fica em relação à Espanha, rica em muitas
matérias, mas pobre de rios, de àguas duma
maneira geral, pode firmar-se na rocha das
suas vantagens e esperar até influenciar pe.
la electricidade essa nação muito maior.
Miranda do Corvo, 26-10-9389.
sua posição hidrogra-
pe-
JORGE VERNET
braço |
p- |
à Nérea para

2 do corrente
os virão todos og
dom “avião Para
Lu “asa blanca-Das
k
| J rondências ge.
– Secção da
Correios
pd 21 horas de
e eção da
ele ráfica
ras do
x o;
visoriamêns
te, E riço, as sobre.
tas ara o Congo
p
k
as expedi.
» recebi.
6.º feira
ja Silva
lonial» par.
a Luanda,
O nosso pas
. Josê Nunes
idente na-
notivo de
iu de per
tempo
tenciona-
n« j no
via-
g tie e prosperi
óptima
Aurélio
de Lisboa;
, do Pê
Jarvalho, da
o Alves, de
poa apauagoonoas
da «Comar=
Amigo
N
nai E.
gad I [. e P. -quescers
tam » omiti o no:
Dr. Gualdim
o no número
nal me nêfes
»s prestados
no Posto de
idos na Casa
localidade.
ria perdoâvel tal omis:
FS o deu, pelo mo:
o bem simples de quena
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| ,
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presentemente: 0
Francisco Mar:
te. ete,
portanto, à
la minha combs
ai
já o ERR
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ltas na Casa do
sentemente as
clínico a
em prestam
So ER Sr.
Marques Canas,
la hã pouco foi
pelo Ex?º Sr, De
à EB quando da
tima visita a esta Casa
ro e em face de docs
Aqui existentes.
» quer dizer que n
Gualdim de Quê
ha anteriormente
Exmo Sr, Di
roz, não te
prestado relevantes servie
à Casa do Povo, mas prestl”
temente e à data em que fiz
a minha comunicação, Não
pr f prestava 08 seus
serviços clínicos aos Socios
da Casa do Povo. a
Que me perdôe o Ex oi
Sub-Deleg: , mas certumen”
te S. E está deticientemel
te informado. pli:
Agradecendo-lhe à Dio
cação do que fica dito, SU o
crevo-me com muita estibê
De V..vo SO
14/11/9038
Manuel Gonçalves Bap
Presidente da Direcção da
dista
Casa
do Povo de Sernache do Bomb
|
do Povo de Sernache do Bomb
|