A Comarca da Sertã nº94 04-06-1938

@@@ 1 @@@
EDITOR
o Barata da Jilva Qmeia
E PROPRIETARIO
DACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RPA PINTO-SERTA
IJOA-SE AOS SsaBaDOS
as…
niversário da Re-
ão Nacional foi
e comemorado por
numa elevada de-
culto belo mais
onalismo, fé arden-
os da Pátria, tradu-
pode dizer-se, uma
* apoteose ao Estado
5 Seus cbreiros máxi-
do Chefe do Esta-
al Carmona e ilus-
Governo, sr. dr Oli-
Ee,
o no Porto e em Lis-
ao presnciar o des-
‘s militares, que se
com um garbo
não só naquelas cida-
muitas ouiras terras
«Legião Portuguesa»
admirável organi-
ciência militares, ul-
a expectativa de
tinhamos anuncia-
ngo passado, até à sede
onde, juntamente com
legionários do distri-
o juramento de ban-
o 0 sr, dr. Flávio do.
a, graduado da niú-
|, feito aportunas consi-
óbre o significado da
1. Depois os legionários,
| efectivo, desfilaram
cia perante es srs. co-
militares e distrital da
percorrendo algumas
dade,
anhã assistiram a uma
ampo da Pátria, ce-
lo prela lo ca diocese,
a alocução alusiva ao
à «Legião» na manuten-
as e da Ordem soriais.
extraordinariamente
E
E em
JEM tem estranhado
e 05 alunos de algu-
locais não sejum
aulas quando, por-
m um pouco mais
esta jorma de cas-
oveita à criança. O
a, talvez, inquirir
alta de pontualida-
la ao encarregado
e lhe dara pronto
ilir essas ir-
“entidade supe-
nos de escola
tanto mais que
a maior — uma
Heidomadário regionalista, independente, defensor do
“a Exma Sr D, Alice Leitão de Ataíde
M
itaide é Melo e o sr. Mario Day d Lei-
tão; era irmão do sr. Alberto Eugénio
de Lârvalho Leitão, d- Lisboa é cunha-
do da E ma Sra D. Agueda de Carv –
lho Leitão, da Sertãe do sr. Adrião
Morais David, de Lisboa.
de direito e tabelião !
dasertã, | gar exercid: por seu pai, o
se Fraucic Farinha David Lestã, até
essa data, por despácho de 18 de F vêr
reiro de 1806, seudo transferido, a seu
pauido, para a de Pedro
por decreto de 15 de utn
indo depois par: Figuerô dos Vinhos,
quando a se
transferida; por decreto de
bro d. 1889 foi c locado na 5,
da c marva de Lisboa, onde se conser» |
| vou, até que, em meados de 1921 foi
transferido, ia a eupedido, para
a de Abrantes, ei
di
PRE ) rea
e
s interêsses da comarca da Sertã; concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei, e freguesias de Amêndoa e Cardigos (da concelho de Mação)
Sonfes e banadouros
OM a aproximação do estio, » maioria
dos povos do nusso concelho volta
a experimentar » flag>o da falta de
água, pondo novamente o proble-
ma do seu abaste:jimeato nim pla-
no que não deixará de ser visto
pelas pessoas de coração.
Conhecem s parte da tragédia que põe
em risco constante a saúle e a vida de mui-
ta gente, colocando-a à margem dos mais
rudimentares principius da higiene.
Ainda hoje, apos quatro anos da possa
obser- ação directa, retemes ni: menória O
aspecto asquero.n e nauseabundo de aiguns
poços e charcos que existem por aí além
com o pomposo nome de fontes. Não admira,
portanto, que nos condo.umos daqu-les que
se vêem forçados a utilisá-los para matar a
sêde. e que venhamos, mas ura vez, denun-
ciar o muior infortúnio que p:sa sôbre as
nossas populações ruiais,
Esboçou a comissão administrativa du
Câmara de 1934 um gesto de atuque ao ex-
tenso mal, solicitando do Govêrno a prese.-
ça de um técnico para a organização de 20
projectos de fontes e lavadouros que benifi-
ciussem outras tantas povoações das mais
precis das do melhoramento.
B m sabiam os homens que faziam parte
daquela comissão que o deferimento do seu
pedido seria ap-nas uma pequena parcela do
remédio que se imjõe aplicar-lhe,
Importava, porêm, de ocasião, fazer al-
guma coisa no sentido de dar começo a uma
tarefa que fôra julgada impraticâvel mas que
a criação do «Fundo dos Melhoramentos Ra-
rais», em b a hora concebida pelo Estado Novo,
“ornava exequivel int-gralmente embora a
prazo mais ou menos longo.
Nao obteve a soliçitação camarária o de-
sejado êxito no espaço de tempo em que foi
aguardado, É como urgia enfrentar decidi-
damente a questão, resolveu a comissão
administrativa tomar à sua conta exclusi-
va a despesa
14 freguesias
rinha de Val
se acumulam.
atingir o seu
sbastecimento de água a 20 povoações,
a 28, e de moto que, numa base iguslitâria,
fossem contemplidas duas em cada uma das
Nesta conf rm dade f£ i feito o estudo de
fontes e lavadeuros nas povonções de Car-
napete, Calvos, Calvaria, Ale bia, Póvoa da
Várz-a, Vale da G ilega, Bravo, Troviscal, Ma-
* Carvalho, Sesmo, Ramalhos,
Castanheiro Grande, Casal do Culvo, Amei-
xoeira, Arr-fana, Seixo, Roda de Santo Apo-
lóvia, Trizio, Cardal, Ermida, Tira, Feiteira,
Sorv:l Fundeiro, Varzeado: Cavaleiro , Ne»
peral, Pelgaria, Val: Godinho e Naves Não
podendo todos os povos ser atendido simul-
taneamente, esta série constituiria a primei-
ra étape da longa jornada
Não vamos agora referir-nos a algumas
das diferentes fases por que pass iram os pro-
“| jeetos até à sua remessa às estâncias compe-
tentes. Dêste capitulo nos ocuparemos quas-
do for possivel,
O que importa saber-se nête momento
é que, à excepção dos projectos relativos às
ultimas 7 das povoações apontadas, todos os
outros se encontram, hã 3 anos, aguardando
a justa finalidade.
Nunca o Estado Novo se recusou a coo-
perar financeirameute com os povos que
procuram me
vida, Não é necessário ir longe verificâ-lo,
Ao pé du porta eaté dentro de casa as provas
possivel quando os projectos pendentes te-
nham a assistência de que carecem para
D: que merecem essa assistência não t’-
mos qualquer dúvida, De que a terão, espe-
ramo-lo confiâdamente.
A solidarievade humana e o sentimento
de bem ainda são os grandes factores do pro-
gresso colectivo,
dos projectos, não apenas para
mas
do concelho,
fazer,
lhorar as suas condições de
Mas essa cooperação só será
têrmo.
NIVOTA
honestida le, competencia e zêlo, qualis
dades que lhe valeram os maio es e
«ais rasgados elog o dos seus superio-
res, Pelo seu caracter, afabilidade e
fino trato, o sr, Leitão conquistou mui-
ras amisades e foi sompr: a tamente
considerado,
Foi um dos fundadore; do Grémio
Sertaginense e pelos progressos da Se –
tã, «ua terra Natal, mostrou sempre a
mair olici’ude, votaudo-lhe o maior
Alberto Eugenio Carvalho Leitão
Após prolongado & cruciunte sofri-
mento, fa eceu em Lisboa, no pass do
dia 27,0 sr. Alerto Eugen o de Carva-
lho Leitão,
Naseeu na Sertã, em 13 de Abril de
1362, contanlo portanto, 76 anos e era | carinho.
casado com a Ex,Ma spa (5, Júlia Amé- Ea um grande entusiasta pelas
la David Leitão, delx ndo dois fi hos: | corp rações dos Bombeiro “,*, ass mto”
por veze , presidente va D recção da
A ociação do Bompeiros Voluntacios
da Ajuda e tantos e de tal monta fo-
ram os seus serviços que foi eleito seu
Presidente Honorário, tendo sido agra-
clado com as med lhas de «Serv ços
Distatos» (Gripe Pacumônica 1919),
«Medalha Dedicação», da “ocie lade Por-
tuguesa di Cruz Vermelha, « edicação
de Lºclssv e Hona de 24 class?
da Cruz Verde, da À. B. V da Ajuda,
de que oi princ pal org nizador, sendo
uma sua neta à sócia n.º | da mesma
vu: Verde o seu grande interêsse por
esta colectidade de benemerência, pro-
porcionou, logo de nici entrada de,
nada menos, 4000 «deio: persistente,
rdinaria fo ça de von-
dotado de extr
tade,a ideia de engrandecimento da
não conhecia
Vara laço pica Associação
mites é tanto assim que, em curto es
Paço (e tempo coaseguiy, dotá-la com.
m a um bem montado posto de socorros,
ndo sido aposent do |a-par-de um auto-macas, o primei o
‘ esposa do sr, Jaime Faria de
O extinto for despach do escrivão
ara a Cum re:
são Grau e,
ibro de 1888,
an li foi
de Novem-
e di Comarca
seu cargo durante mai
pais
or despacho de 19 de Junho de 921, | que
B En pAciTE jeto
| 35 amos,
se inaugurou em Lisboa,
O sr: ibama Leitão foi inda
o melhor à a
David, comandante dos Bombeiros Vo-
luntáiros da Sertã, na data da fundação
dêste co po em 1916, na aquisição do
material de incêndios, ten o vindo
assistir à sua inauguração,
Logo que a notícia do passamento
foi aqui coahecida, o Grémio man tou
hastear a bandeira a meia adriça, assim
se conservando duraute o dia seguinte
«A Comarca da Sertã apresenta, à
tôda a ilustre família enlu ada, a ex-
pressão mútio sincera do seu pesar,
S9SPBPLAGUDaDanono nSannaaao saasnsva
fis amigos de “A Comarca
da Serta”
Tiveram a amabilidad: de nos in-
dicar novos as imantes, os Ossos pre-
sados amigos ses, José C, Martins, Lei-
tão e José António Pires, de Lisboa, o
que sinceramente agradecemos,
aooossona “00090000 “90009000 990000000
O nos32 aniversario
CH “proposito do anivessário dêste
Jon RA RBS saillações o sr. Ma-
nuz da Silva Nuges, nosso presado
assinante de Lisboa, à
Tambem o joraal, «O Educador nos
Erieiton,
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA Da SILVA CORREy
“a Companhia
ras, da Lousã, a construir
linha eléctrica de 90.000 volts, da
sua central em Santa
Ribeira de Urais, a O
UNDADORES:
; fo e 1
CE Pain A É impresso
g [GRAFICA DA SERTÃ
Largo do Chafariz
SERTÃ
f
|
|
ps
a,
JUNHO
1938
«à lápis
ope: portaria de 12 de Maio
foram colocados nas es-
colas de Sobral, concelho de Olei-
ros e Carvalhal, concelho da Ser-
ta, respectivamente, as professo-
ras D. Albertina Morão Correia
e D. Margarida Lopes da Silva.
LO AS
Há por aí becos, ruas e bra-
ças onde a iluminação
deixa muito a desejar.
Não falando nalgunas artérius
que estão quest ás escuras, é de
estranhar a Fraquissima luz que
senotana Praça da República,
no Adro e no Miradouro. Da
Praça munca mais desaparecem
os antigos candeeiros de petróleo,
aproveitados para lus eléctrica.
Uma economia que não se justifi-
ca.
O certo é que os passeios pri
óticos, pelo menos, mereciam me-
horiuze a praça uns candeeiros
decentes.
AAA E
LU MA tocante cerimónia teve
logar no dia 28, no Pa-
lácio de Cristal do Porto: o sr.
Presidente da Republica galar-
doou cem brofessores primários,
que há pouco terminaram a sua
sacrossanta missão, com a entre-
ga das condecorações do grau
de Cavaleiro da ordem da Ins-
trução Pública.
O Govêrno praticou uma obra
de justiça dando elevado testemu-
nho de gratidão à classe dos mo-
destos servideres da Nação, que
abnegada e heroicamente se sa-
crificam pelo bem comum e
sóbre a qual impendem hoje.
grandes deveres e enormes pesa
ponsabilidades.
OVAS GEO CAE
A Câmara de Castanheira de
Pera estã a tomar me
didas para ser cumprida rigoro-
samente a determinação que tor-
na obrigatória a caiação dos pré
dios e muros dentro da vila; os
proprietários que não cumprirem
serão multados,
E’o que aqui tem de se fazer;
doutra forma, a Sertã nunca mais
perde o aspecto de desleixo que a
deprime aos olhos dos visitantes.
TRE
Pt MH aberto um exédito pelo
Ministério das Finanças
para ocorrer às despesasa reali-
sar com os Duplos Centenários da
Fundação e da Restauração «e
Portugal.
DORA
pELo Ministério das Obras
Públicas foi autorizada
Eléctrica das Beoi-
una
Luzia, na
oLnbra;e
Muito agtadecidos.
outra de 42.000 volts, à Covilhã
e
F
é
|
ia
|
ia@@@ 1 @@@
…Sr, Director do Jornal «A
Comarca da Sertip— Permita-
me que lhe ucupe um boca-
dinho do seu jornal, para ex-
pôr um caso passado na Es-
tação dos Correios e Telégra-
fos de Sernache do Bomjar-
dim: a
Tendo enviado para a Ro-
1ã, Palhais, uma carta reg’s-
tada com valor declarado, es-
ta, ao chegar à Estação Tele-
rafo de Sernache, foi posta
e parte, não se lhe ligando
importância, pois era de Pa-
lhais. :
Só depoi: d: passadas al-
gumas semanas, depoi; de eu
ter reclimado aqui em Lis-
Poa, na Estação da pur.ida, foi
enviada parte para Sernache,
e só assim conseguiu uma
carta registada chegar ao seu
“destino. Quer dizer foram
— precisos 29 dias pra uma
correspo lência registada che-
gar ao seu destino, às mãos
dama família que vive numa
terra a dois passos de Lisboa.
Pois recebe-se a covrespon-
dência das terras lon inquas
de Além-mar, mais rapida-
mente do que em Palhais.
Pois peço, a quem de di-
reito, para que não tornem a
acontecer casos como êste
ma dita Estação.
De contrário reclamarei pe:
rante Sua Ex. o Sr. Drector
Geral dos Correios e Teléyra-
fos para dar providências,
pela pouca atenção que exis-
te naquela Estação com a
* correspondência ce Palhais.
Sem mais
S.u, de V.etc.,
* Manel Ivunes Ladeira
engosnuca Doo cagano ooonan Das ananas Dar
Alo Nunes da Silva Campina
foi nomeado agente da Policia In-
ternacíonal êste nosso estimado patri- |
cio e amigos
As nossas felicitações com votos de
muitas pr sperigades.
DUGOGDDDODOooaDoDu vanppa aos agananDad
Agradecimento
María de Jesus Mendes, Ani-
bel Mendes, Manuel Mendes,
Maria de Jesus Mendes Amã-
so, José Antunes Amaro, Ma-
ria do Carmo Mendes. Maria
«da Conceição Mendes, Juime
Mendes amaro, Maria ama-
lia Amaro e Jaime Amaro
Mendes, vêm por êste meio e
porque receiam qualquer
omissão, apresentar os seus
melhores mais sinceros e
meconhecidissimos agradeci-
mentos, a tôdas as pessoas
que, directamente ou indirec-
tumente se dignaram acom-
panhar à última morada, o
seu estremoso marivo, pai,
sogro e avô.
“E com o mesmo sincero re-
conhecimento, agradicem pe-
nhoradissimos a todas as pss-
8oss que, por ubsoluta im pos-
sibilidade não puderam acom-
panhar ou por escrito nos
têm acompanhado nas horas
SERRAS dar:
essilgal (Sobral), 19 de
Maio de To88. ! ‘
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34
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Je E » Santarem 21-40
aura te gu » Cartaxo 22-10
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de Azevedo,
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do Carmo, sol-
“ca, como repre-
na filha menor
minda Serra,
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êste do Vale do
arta precatória
ra extrai la dos
ção por custa;
equente o Minis-
e executado An-
ro Lopes Cardoso,
reiro,
LOG/CO— Distri-
Carta precatória
de louvados
bens extraída
o orfanológico
Maria Madalena
de Mendonça
ro; Dita para no-
Uvadose avalia-
extraida do in-
obito de Marga-
Dita para no-
oJvados e avalia-
extiaiia do in-
ológico por óbi-
de bus Dita
o de arbitrado-
ção de bens ex-
entário orfano-
bito de Alberto
ingos, vinda da
* Lisboa; 14) In-
“Joaquina Ribei-
ua, inv. viúvo
res Moutinho; di-
Cisco Diogo, Car-
vulva Maria Del-
Sebatião Ma-
do Ruivo, inv,
idade de Jesus;
António Carva-
oviscal, inv. Ma-
lo; dito de Maria
orvel Cimeiro,
do, inv. viivo Manuel
de Francisco Mar-
ha, Códeceira, Inv.
lica da Conceição
Joaquim Ro-
ira, Rebisca, iny,
Unes; 28) aito de
Vales, Cardigos,
Luiz, vinda do
cipal de Mação.
S9000000pnpnoonanao
na Madeirã
ovoição da Madeirã
a efeio, êste ano,
ra do Senhor do
esper r atinjam
ab rilh
ema | Ja es:
C
4
ta de missa
deu a compartic
ta de operários;
(NOTISIARIO DOS NOSSOS CORRESPONDENTES)
PALHAIS, 22 -A sr* D. Amelia de Oli
veira, residente em Lisboa, natural desta fre-
guesia, tendo esnseguilo curar-se de uma
grave doenca que os médicos consideravam
absolutamente incurável, « em cumprimento
duma promessa, ofereceu à igreja paroquial
uma linda imagem de N. S. de Fátima, que foi
benzida no dia 7 do corrente, ten lo-s: leva-
do a efeito uma testa que resultou brilhan-
tissima: fez-se uma procissão solene condu-
zindo a imagem oferecida, desde a capela de
N.S. da Nazaré até à matriz, em que toma-
ram parte o Revº Paroco ta freguesia, sr.
Padre Vicente Mendes da Silva, Padres Hipó-
lito Antônio Gonçalves, crianças que no auo
anterior tinham coungado, zeladoras e
muito povo; o sr. padre H pôlito prégou um
sermão na capela de N.S., da Nazaré e ao GS,
chegar-se à igreja fez uma breve, mas inte-
ressante prática, a propósito da oferta, fa-
zendo, tambên considirações vportunas sô-
bre a solenidade do dia. Comungaram mai
tas crianças, algumas pela primeira vez e
muitas centenas de pessoas,
— Na quinta-feira de Ascensão, dia 26,
realiza-se aqui a festa a S. Pedro. que cons
sermão e precissão,
também grande concurso
povo.
— Esteve bastante doent>, encotrando
se melhor, felizment>, a sr? D. Maria da Na-
zarê Duarte do Cardaí, que foi visitada por
seu foho se. Manual Duarte, que se enconta
e por seu genro sr.
Augusto Cardoso, da Seria.
—O povo aguaria impacientemente a
captação de águas potáveis e constr ção da.
fontes pedia. e pojectadas há muito. Miéa
sina desta fregu-sia que tam abandonada s
enconta, Em tôla a fregu-sia há muiia falta
de agua e a guns que tem pôços mal podem
ceder uns púuros dela aos vizinhos, porque E;
também tên pouca, Verifica-s: uma grande
principalmente no Trizi,
Cardal » Tira. Mais uma vez apelamos para
Câmara, solictando-
lhe 05 seus bons ofícios no sentivo de pôr
côbro a esta situação, que bastante trans-
torno faz a tôda a gente e que é causa de
grande sofrimento. Do pouco que a fregue-
sia de Palhais tem pedido é justo que alguma
coisa se lhe dê, porque paga as suas contri-
buições como os povos dus ouiras fregue-
sias do concelho, que têm sido mais benefi-
ciadas que esta,
— Estã a proceder-e à abertura dos ca-
boucos das obras para ampliação do cemité-
rio da freguesia, para que o Govêrno conce-
«ação de 31! contos. Como
muitos jornalsirys têm saido para o trans-
porte fluvial de madeira, está a notar-sz fil-
a abertura dos cuboucos e
arranque de pedra ocupam um regular nú-
actialinente em Lisboa
falta de àgua,
o sr. Presidente da
mero de homens.
€.
asgion
ALVARO, 28– A Comissão Ad ninistra-
tiva dos Beus Cultiais do Concelho de Olei-
rs mandou afixar edityi, em Alvaro, auun-
ciando O arrendamento da mata de Alvarv
e do edifício onde estiveram
feminina,
Tais bens pertencem, há muito, anos, à
Junta de freguesia de Alvaro, ou seja desd
a data da extinção do concslhi; a Comissão
Administrativa da Junta de Freguesia ofi-
ciou ao sr, Governador Civil do Distrito pe-
dindy para intervir junto da entidade com-
petente — Comissão Central AJministrativa
dos Bens Cultuais—afim de revogar tais de- c
havendo
de fogaças, A
festa é abrilhantada pela filarmôn.ca ve Vila
de Rai. Espera-se granle concorrência de
instalados os
antigos Paços do Concelho; êste editicio há
muito que desapareceu, encontrando- e em
seu logar as actuais escolas masculina e
ver-se, às mesmas horas, as jhoras e 20 minutos.
– | terminações, Por sua vez o sr. presidente da
C. A. dos Bens Cultuai; do cone-lho de Olei-
ros ofciou à eitiduie a que estã sobordina-
da, corrobora ido o pediio da Junta dz Fre-
guesia de Alvaro.
admitido qualquer doente, Mais uma vez pe-
dimos previldências a quem de direito e pro-
testam»s contra éste estado de coisas, que
são uma vergonha para a nossa terra.
EO
asso
CARDIGOS, 23— Como dissémos, reali-
zou-se aqui, no dia 15, a tradicional festivi-
dade ao Espirito Sato, em que os festeiros,
gente nova, nos en urleceram com o estron-
d) de explosivos. Não obstante isso, na noi-
te a seguir, de domingo para segunia feira,
a é às 3 da madrugada —que fo! quando al-
guias pacífico habitantes de Cardigos asso-
ma-am à: janelas te suas casas a protestar—
alguns m tulões dz Curligos, 4 ou 5, que os
hã em tôlas as terras, não deixaram dormir
pessoa alguma, queimando bimba , que ati-
ravam em tôdas as direcções, chegando o
desaforo «o ponto d* as lançarem para den-
tro dos lares, por debaixo das portas, sem
respeito algum p lo; lentes e por aqueles
que necessitavam de descansar, retemperan-
do-se para as lides viárias. E’ uma. velhaca-
ria que necessita de correctivo. Deixo contu-
do, “o; novos, o caminno a seguir e oxalá
que ê te facto se não repita para decoro da
população prcata de Cardigo; e para bom
nome la nossa terra.
asgon
ERMIDA, 21—-Não obstante a escola des-
ta fegiesa ser a última aab ir, entre as do
nosso concelho, pois que apenas funciona
desde Novembro de 1936, houve aqui um
insí idio gu acons lhou os pais a não man- |
darem os filhos à es ola, qu: a pofesora
não posta obrigar as criancas a frequentá-
la, desde que vivessem afastadas mais de 3
quilómetros; partindo estis insinuações de
uma pessoa que, pela sua posição, devia dar
sãos e Uteis conselhos, contribuindo para o
progresso da freguesia e bem estar da popu-
lação, os pais, infeliz-s ignorantes, ficaram
satisfeitos e como são inimigos da instrução,
têm impedido os filhos de frequentar a esco-
la, influindo extraordiniriamente no redu-
zido número de freqiiência. Sô aqui se dão
êstes casos, que ão uma vergonha au êntica
e que merecen ser tomados na devida con-
sideração pelas autoridades escolares. A im-
bee lidade dôsse cavalheiro leva-o ao ponto
de dizer que é uma das pessoas, ou por ou-
tra, a pessoa que mais estudou das que vi-
vem nafreguesia, mas que todos os outros de
vem fuzer o que êle dz, porque se manda é
pyrque manda bem, Melhor lhe fiaria qu-
* [dissesse a todos Os rapazes que não perdes-
sem um só dia de escola, porque ela é tam
precia como o pão que nus alimenta,
Compreende-se que não possam ir à es-
cola as crianças da, R Ivas, que vivem afus-
tadas 5 ou 6 quilómetros da Ermida, ou da
Perna do Galego, que età à distância de 5
quilômetros e cujo, caminhos são péssima:
mas não se dá o mem) caso con as outras
povôações; e para evitar que as crianças da-
quelas povoações percam à instrução, já a
população pzdiu a criação dum posto esco-
lar, nas Relvas,
mam
E Ko js
Às tragussins dg Porieia do |
EMISSORA NACIONAL
MEIA HORA DE SAUDADE
Continuam ab-rtas, nos E-
túdios da Emissora Nacional,
entre as 14 e as 16 horas, as
inscrições pura a «Meia Hora
– | efectua Eid pe
ectua todo! 5 8 s pe-
de do a ondas a
-| As emi sões
lo= | b’que e para q
do de ter
e para as Colónias
sdenta e Mhas
da Suiidade», emissão
pesa dm
gambiq
da África
ú
portugusza e
RR ad ontenta a
pes-oas que desejen saudar
uo microfone os seus paren-
tes residentes no Brazil e nos
Estados Unidos da América
do Norte, nas emissões do.
«Dz minutos de saiilade»
que se realizam, tados os
ao dias, respectiva nente,
as madrugadas das segun-
das para as terças e das quiu-
tas para as sextas-fiiras.
ara Moça n«
dia: em vir-
tude de ter sido alterado o
“hrário de pogramas de CS,
+ pas eetuar-se, a par-
“sábado, às 19
| A «Meia Hora da Saiúdade»
para as colonias da Africa
Oci ental e Ilhas adjacentes
(continua u ser traismitida
às 20 horas e 30 minu.os.
PRadOaNDaDaDAvaGnucanaDo sos nar poacoa
Aviação civil
O nosso presido colaborador sr.
Américo Rebordão Correta, distinto che-
fe da circunscrição do Cuang) (Congo
Português) é um entust sta pela avi –
ção, treuando-s: denoia ameute em
Luand pura dentro em breve obler o
“brevet» Uitimameate f22 alguas vôo
Fijo s Madeirá continiam á-g8–
pera da ponte sôbre o rio Zêzere
Perde-se na bruma do tem-
po a aspiração das tregue-
sias de Por.ela do Fôjo : Ma-
deira, pura serem ligadas por
m:o de ura ponte no rio
Zézere. D: tempos a tempos,
tem-nos “sido prometido êsse
tão ne i
vs to, mas nurca mais foi torna-
o do realidade. Ultimamente as ,
E câmaras dos concelh de
5 Pampilhosa e Oleiros, secun-
OLEIROS, 24” tal o mau” esta- | qndo o pedido jà feito pelas
do de vconservacão do hospital Bara- juntas das freguésias interes-
incRolvos, que hã muito tenpo não é ali |qadas: resolveram pedir
Govêrno o estudo e dota
dessa ponte, que deveria ser
feita em cimento armado, no
Jilar da Amoreira, o local
mais apropriado para o efeito,
por serem ali estreitas as mar-
gens do ric e por ser perto
lo pôrto dos barcos por onde
faza a travessia desde
tempos remotos, s bar-
cos eram pequenos, porque o
rio, sendo apertado e cauda-
loso, não permitia a traves-
ia com embarcações gran-
des, o que era muito preju-
dicial, por vêles não poderem
passar animais. Foram sem-
pre pariicularos êsse:
muito enbora prestassem ser-
viço público. Assim, um dê-
les pertencia à familia Ama-
ro, de Vilar da Amoreira,
tendo deixado de funcionar
já há temp»; outro mui i
na, que pertencia ao sr,
se
bar
nha Vlha, da
deirã foi arr:
nde cheia
ads pela
e 8 de dezem-
rassado, ocasionando afi-
ut
bes
gar-se um seu criado, Anibal
“lves, o que bastante d sgore
tou aquele senhor, não dese-
jando, por isso fazer outro
barco.
(são, assim, êstes povos
privado; de ligação se o fis.
tado não vier em seu auxi-
lo mandando proceder ao es-
tudo Je tão necessária ponte
e sua dotução.
Só, então, nos libertaremos
de um sem número de peri-
gos a que estamos sujeitos.
Devemos ainda acrescen-
tar que, «e mais desastres se
não teem dado na dificil tra-
vessia, é porque teem sido
evitados pela agilidade dos
timoneiros dos baress, que,
contudo, não o teem podido
fazer com todos, como pose-
mos citar: em 1927, morre»
ram afogados Antônio Fi-
gueiredo da Silva, natural de.
Monte Fundeiro (Oleiros), e
Manuel Alves, natuial de Vár=
zeas, desta freguesia,
E, pois, como se vê, da
maior neces idade a construa
ção da almejada ponte para
pôr em contueto directo duas
freguesias importautes, além
dos inúmeros povos que por
aqui pasmuriam a fazer o seu,
trajecto quando se destinass
sem da provincia da BRotra
Litoral à provincia da Be ta
Baixa e vice-versa,
SDPPSDADADAD cons ong oszan suo
a
Inferêsses regionais
O sr, Ministro das (bras Públicas
é Comunicações concedeu com
cipação do Estad” às juntas de E
Sia: do Vilar Barroso, para ci
d:uma pone na Póvoa da
6005513; valho
sede de

para
ireguesia,
34:854500,
O sr. Goveraa lor Civil d: Santarém
solicitau a comparticipação do Estado
para abastecimento de águi às povoa-
ções de Ch veira e Chaveiriaha, [rei
guesia de La diços, :
1CGRISUG ADO OnCUaoçaSES Sac cacuasbna,
Dr. José uses e Silva,
Foi nomeado director do. Arquivo:
Geral “to Registo Criminai o Policial
O nosso patrícia: se dr. José Nuges é.
“Mva que, por: tal motivo, deixam vê o
Xercer q sarga de chete dese cão da de
8 Vas Ju teial da comarea de Lisbodos: 55
a altitudes superiores a 2040 metros,
Ê »
AS nosus Felicitações,
uelhoramen-..
i
t
Eae ou nd 2AS nosus Felicitações,
uelhoramen-..
i
t
Eae ou nd 2@@@ 1 @@@
Eloa Doi
por Jaime Loges Dias
220 — Não se devem cheirar as
rosas do Monte (piónias bra-
vas) porque rebentam o nariz.
(Bemquerença)
22r— Se se fizer a calda ás
azeitonas de conserva em Maio,
ficarão sapateiras, efeito da
agua déste mês ;
Igualmente sapateiras fica-
rão se a agua com que tratam
não fôr sempre da mesma nas-
cente.
(Bemquerença)
222-—Quem bebe vinho tendo
uma luz na mão, bebe o juizo ou
está o diabo a rir.
(Bemquerença)
223—Em dias de Carnaval só
se deve comer carne.
Quem comer caldo ou sopa é
— perseguido pelos mosquitos du-
rante todo v ano.
(Bemquerença)
223–Mulher grávida não de-
ve entrar em adega porque se
entra o vinho ou se lurva ou se
avinagra,
(Caria)
225—Os rapazes que encon-
tram ninhos de aves campestres
com ovos não devem dizer au
tem ovos mas que tem bugalhos.
Se disserem ovos, as cobras
ou os lagartos logo os come-
riam.
(Vale de Lobo)
226 — Pela Caudelaria (2 de
Fevereiro, Sr das Candeias)
efectua-se uma procissão em vol-
ta da Igreja. Se asvelas choram
(isto é, se se conservam acesas e
os pingos caem) o inverno está
fora, se as velas riem (isto, é se
se apagam) o inverno está para
vir,
(Caria)
a27 — Para se saber o sitio
onde se encontrar o corpo de pes-
soa afogada no vio, coloca-se na
corrente um pedaço da vela mis-
– tica (a úillima a ser apagada no
candieiro das Trevas) acesa sobre
um pedaça de cortiça, e deixa-se
esta sepuir ao subor da corrente.
No sitio onde a velr se apa-
gar, ali se encontrará o cadáver.
, (Caria)
228 — Fogueira de Trovisco
mata as galinhas. É
(Bemquerença)
229-—Quando troveja não se
devem acender fosforos.
230 Quando se ferve leite e
éste se entorna deve deftar-se sal
no lume para que não sequem os
amojos (úberes) do animal que
o deram.
: (Bemquerença)
231 — Os soluços aparecem
quando se prega uma mentira ou
se roubou alguma coisa e de-
saparecem bebendo três golos de
água.
, (Bemquerença)
lasa—Para afugentar os cor
vos das ninhadas dos pintainhos
gritam-lhes: milhano, milhuno,
vai ao Porto que está lá teu pai
morto; come-lhe a carne e deixa o
osso, para amanhã para o al-
moço. (Vale de Lobo)
Digressão da Tuna e do grupo
“Ds 1 Unidos”
Por iniciativa e convite de um Cas
tanheirense, está projectada, para o pro-
ximo dir 12, uma d gressão a Casia-
A COMARCA DA SERT’
Dança caprino een eos tese e
Casamento Elegante
Realizou-se há dias no En-
troncamento, onde residem,
o enlace matrimonial da Sr*
D. Ester Auguta Marques
Gonçalves, com osr. Eduardo
Pinheiro lirito,
A noiva é filha do nosso
amigo sr. Aigusto Mideira
Gonç.lves, dizno Fiscal dos
armazensde Viveres da Com-
panhia dos Caminhos de Fer-
ro Portugueses, e da sr.” D.
Palmira Leonor M rques G»i-
calves; e o noivo filho da sr.”
D. Maria Amélia Oliveira Pi-
nheiro B ito, e do sr. Eduardo
Augusto Brito, chefe de re-
pa’tição da C. dos C. de Fer-
ro Portugueses,
Serviram de padrinhos, por
parte da noiva, a sr.º D. E
ter Ema Puintonte o sr. dr,
Emílio Angelo Nunes; e por
parte do noivo, seus ilustres
pais
O acto que se revestiu de
notável imponênia, foi ce-
lebrado plo pároco Mourão,
na capela de S. Joio, no li-
gar dos Vagnhs, após o qu:
foi serviso em casa dos pais
da noiva um finissimo copo
de água, a que assistiram ele-
vado número de convivas, no-
tando-se na assi-tência as in-
vidualidade; mais rep esenta-
tivas do Entroncamento.
Na «corb-lha» viam-se nu-
merosas e valiosas prendas.
Aos nubente; desejamos as
maiores 1 licidades, e antes
de terminarmos estas p-que-
nas notas, desejamos ap esen
tar, também, as nossas saú-
dações ao pai da noiva, nos-
so grande amigo e oleirense
distinto, não só ps.o convite
que fez ao representante
de «A Comarca da Sertã»,
mas pelas deferências cm
que o rodeou,— 1 APG:
aB08DG0000DC GO ID0SDNCNBC oononaoDaDou
Dr. Francisco Josê Romão
Acaba de ser nomeado notário de
Paredes de Couraêste nosso bom amigo,
rapaz de primorosas qualidades ae
carâcler e inteligênc:», filho do sr. Ar-
tur María Romão, digno chefe da se-
cretaria da Câmara Municipal de Olei-
ros,
O dr. Francisco Romão vinha exer-
ceodo de há tempo, cm muito zêlo e
competência, o log r dz Chefe da Se-
cretaria Judicial de Alcácer do Sal.
Daqui lhe envimos um gran ‘e
abraço de parabens,
=
SERVIÇO DOS GIRREIOS
A Administração Geral das Correios,
Telégrafos e Tolafonos publicou uma cir-
cular com as saguiutas informações:
A maior parte do público
desconh ce os serviçis que
lhe podem prestar os distri-
buidores rurais. Em conse-
quencia disso, sempr: que ne-
cessita expedir um telegrama
emitir um valeou registar
uma carta, supõe que tem de
deslocar-se, com prejuizo dos
seus afazeres, até à estação
telégrafo-postal mais próxi-
ma, que fica, por vezes, a al-
guns quilômetros de distância,
O distribuidor rural é, por
assim diz:r, uma repartição
ambulante.
Os serviços que pods pres-
tar ao púbiico, além da dis-
tribuição de correspondên-
cias ordinárias, são us se-
guintes;
1º—T ansportar para a es-
tação de que depender as
correspondências encontradas
nas Cuíxas Ou que são entre-
gues em mão peio público
nos localidades onde não hã
A ixas;
2º— Entregar aos depositá-
rios das caixas as correspon-
dências que não puderem sr
distribui las para que ali se-
jaum pocuralas pelos inte-
ress idos;
3— Aceitar telegramas para
serem expedidos na estação
de que depender; para êss
eleito o distribui or
sempre em scu poder os im-
pre sos póprios:
4º—Aceitar dinheiro para
ser convertido em vales do
correio ou telegráficos e pa-
ra depósitos na Caixa Eco
nômica Postal, O distribui-
dor terá em sei poder os
respectivos impresso»;
5º—Vender selos e postais;
6º. Receber. corresponên-
cia devidamente franqueada
para serem registadas sem
declaração de vilor,
Ao distribuisor rural é for-
necida uma caderneta, na qual
êste inscr:ve os objectos ou
quantias que lhe são entre-
gues peios hab.tante: das po-
vounções em troca dos reci-
bas provisórios,
No giro imediato, o di tri-
buidor entregarã os recibos
definitivos aos intere-sados,
Fasta das crianças da Cruzada
Sob a inteligente orientação de all
guma- senhoras da Juventude Catól ca
da Sertã, levou-se a efeito, no pretéri-
to domingo, uma interessante e engra-
cada festa, que proporcionou a mitos
pequenitos horas de grande e sã alegria
e àquele que a ela assistiram um pra-
zer enorme, todoespírilnal, não comple-
tamenie isen o de co «oção. Para mais a
festa, em sua tocante simplicidade, era
de carilade, ocorrendo grande p rte
da população da terra a adquirir os
seus bi het2s, indo assim de encontro
aos desejos das ilustres senhoras que,
faze do das fraquesas forças, anseiam
por espalhar o bem, conforta ido os vo-
rações dos pequeuinos humiides; om
etito, de ta vzz, tratuva-se de arran-
jar dinheiro para fazer face á despesa
com a deslocação das criancinhas po-
bres da Cruzada a Fátima, dando-lhes,
assim, a extraordinaria satisfação de
tomarem parte na [je egrinação Nacio-
nal da Cruzada Eucarística realizada
ontem, juntamente com os seus compa-
nheiros providos de mei s
Antes do início do espectaculo, o
sr, r. Angelo Vidijal elogiou a acção
sumament caritativa das senhoras da
Juv ntude Católica e disse ds fins d.
modesta e simples festa, que o públ co
devia apreciar na sua “ingeleza; auxi-
liar os pobrezinh’s era com efeit”, uma
ideia encantadora, que todos acarinha-
vam com o maior eatusiasm »,
t) espectá ulo cons ou do vanto, em
coro, do Hino da Cruzada, d alogos,
possas, dueto: cançone as e monólo-
gos, terminnalo por uma apoteos: das
Cruzadas de Portug
Alguns garotos revelaran aprecia-
veis quali iades histrión cas, – de um
modo geral todos os números form
fartamente aplaudidos,
Conszguiu se o objativo da festa e
isso é quanto basta,
De interessada e gentilmente pres-
tou magnifico concurso a Tuna do
Sertaneuse.
Num dos intervalos foi leiloada
um: boueca, que readeu mais de cem
scudos.
ERRADA CREA EEE
DOENTE
Tem estado doente a pequeoit Ma-
ria Anjela, filha do sr. Angelo Lopes,
dota Vila.
Pelas suas melhoras fazemos since-
ros votos:
Seooposna cao JosLaGnacooo sogcnovonaao
os quais devem restituir os
provisórios que constituem a
salvaguarda da sua respon a-
bilidade.
Quando por qualquer mo
tivo os objcetos não possam
ser expedidos, são restituidos,
bem como as quantias, contra
re ibo passado na caderaeta
do distribuidor e entrega do
documento provisório.
São estas as funções do dis-
tribuidor rural que, para seu
interêsse, o público não deve
ignorar.
Benz, 30; 1 Bussing-Nay, 34; 1
segurança,
nheira de Pera da Tuna do Sertanense
Foot-Ball Clvb e do Grupo Desportiy
vOs it Vaidos po portivo
a baverá um desafio amigável
de fool ball eutre aquele grupo E e
o team de Sport Lisbo e Casanheira;
á noite, no lealro Castanheira, a Tuna
executará um concerto dedic do a po
uid da importam e e fid lga vila
Beira Litoral,
Louvamos e apoiamo: decididas
menteest: ideia q e além do seu cu-
mho espiritual, tem a inquestiondvel
vantagem de proporcionar às duas
serra: – Ser à e Casta heira de Pera—
e modo de bem se conhecerem e apre-
eia; uni du-as por laços de iudese
trutivo amisade, asd di Vi
assa gem uu
gago ama cumprimenta à autori-
E
O auto-car Bussing-Nay com motor Dlesel, uma maravilha, a última
E)
tôdos confortáveis, de inexcedivel comodidade e
Studebaker, 22;
DEUGovO VOO!
modernos
»
À COMPANHIA DE VIAÇÃO DE SERMACHE, Liniai
Uma das melhores do País e que muito tem contribuido
para o progresso e engrandecimento da nossa Região
tem ao seu serviço os seguintes AUTOCARS: Ze mantém as seguintes CARREIRAS:
1 Willis, com 17 logares; 1 Blitz, 19; 2 Dodge, 3 ne
1 de 2261 de 34;2 internationals, TI de22€e 13 nmurta Oleiros
de 27; 1 Republic, 26; 1 Volvo, 28; | Mercedes-
— Pedrógão
» — álvaro
» — Lishoa
Cleiros — Tomar
palavra em transportes
Posse do novo Juiz de Direito
da Comarca
No pretérito dia 26 tomou
posse do logar de Juiz de Di-
reito desta comarca o sr, dr.
Armando Torres Paulo, que
lhe foi conferida pelo 1.º gu.
bstituto em exercicio, sr, dr,
Carlos Martius, Conservador
do Registo Predial.
O acto realizou-se no gabi.
net: daquele magistrado, ten.
do assistido todo o funciona-
lismo local, advogados, e mui.
tas pessoas da maior repre-
sentação social.
Lido e assinado o auto, usou
da palavra o sr. lr. Carlos
Martins, que afirmou ser com
muita satisfação «ue acabava
de dar posse a S. Ex, ma
gistrado distino e sabedor,
utimamente promovido a
Juiz por concurso, em que
pr stou brilhantes provas,
conseguindo uma classifica-
cão elevodissima. Afirmou
poder S. Ex? contar sempre
com a costumada lialdade dos
advogados do nosso fôro,
com a competência, vontade
de acertar e honestidade dos
escrivãis e demais funcionãs
rios da secretaria; mo trou a
sta grande satisfação por a
comarca ficar confiada a dois
magistrados da niaior inte
gridade, penãor seguro do
prestígio da lei, garantia
absoluta de que os povos pos
dem recorrer ao iribunal,
confiados na justiça que sem-
pre lhes s.rá reconhecida,
Diz que o sr. dr. Rúb.n de
Carvalho, Delegado do Pros
curador da República, a-pe-
sar-de muito ncvo, é um mas
gistrado muito culto, ponde-
rado e inflexivcl no cumpri-
mento úo seu cargo,
Osr. dr. Carlo; Martins, na
qualidase de Presidente da
Camara, saúda ainda o em-
possado em nome da popu-
l ção da Setã, afirmando
que elá é de índole extraor-
dinariamente pacífica, boa e
respeitadora, presando muito
os seus magistrados, Faz vo-
tos por que S., Ex.* se con
serve na Sertã muitos anos,
donde não partirá sem sail-
dage.
O sr. dr. Rúben de Car-
valho apr.senta os seus cum-
primentos e respcitosas sai
dações ao novo magis’rado,
afirmando o quanto lhe era
g ato voltar a exercer as suas
funções junto de S, Ex,*; res
corda, com desvanecimento,
o teupo em que ambos tra:
balharam em Lisboa, um cos
mo delega o e outro como
sub-delegado, Tem a maior
admiração por S, Ex. como
magistrado, «em cujo espirito
existe um elevado conceito de
justiça, não iseuto de bondade;
as qualidades de carácter que
exornam o sr, dr. Torres Paus
lo, tornam-no sinceramente
es imudo,
Por fim usa da palavra O
novo magistrado, agradecen-
do ao sr. di, Carlos Murtins
e uosr. dr. Rúben de Carva-
lho as sui iações e provas de
elevada cunsideração que lhe
testemunharam; agradeçe
também, a presença à sua
posse de tam elevado número
ue pessoas e ufirma não se-
rem justos os elogios que lhe
foram d rigidos pelos orado-
1es: como Delegado p ocurou
sempre cumpri os seus de-
veres, prestigiando tunto quan-
to possivel, a magistratu a, a
que tema honia qe pertences
bra-lhe su vamente grato sa
ber que Poula sempre contar
com a lealdade dos advogar
dos da Sertã e ou verdaddra
n ção que os funcionários da
Justiça, sous subordinusos têm
Pelos seus deveres, Conta com
a deuicação ve todos, de for-
‘ma que a Justiça seja presti-
giada e engrandecida, mere-
ceudo a irrefutável confiança
daqueles que a ela recorrem.
Todos os discursos foram
Muito aplaudidosm
Muito aplaudidos