A Comarca da Sertã nº91 14-05-1938

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DIRECTOR, EDITOR
Eduardo Borata da Tilva Qneia 7
” ANE
E PROPRIETARIO
—— — REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO
RUA. nro PINTO – SERTA’
PUBLICA-SE OS SABADOS
NÇADO *
FUN à DORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT “ “:
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA “|
DR, JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA DASILVA CORREy
Composto & Impresso
NA
GRAFICA DA SERTÃ
Largo do Chafariz
SERTÃ
“ANO Hi
Nº 91
Habdomadário regionalista, independente, defensor dos inferêsses da comarca da Sertã: concelhos de Sertã,
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei e freguesias de Amêndoa e Gardigos (do concelho de Mação)
Notas…
Comarca da Sertã”, ao
entrar no 3.º ano de
publicação, salida efusivamente
os seus presados assinantes,
| Colaboradores, correspondentes
e amigos, agradecendo reco-
nhecidamente tôdas as provas
de deferência e leal colabora-
ção que lhe têm dispensado,
mo
Nº parque do Hospital es-
tá a proceder-se à cons-
trução de uma pequena depen-
dência para arrecadação e à pin-
tura das portas e Futeno dos pa-
vilhões.
eg
Ro de
muita chuva, pararam
sóbre esta região, nos fins da
semana passada, a tro-
voadas.
Muitas terras. de cultura fici
“sentir rudemente, contrastando com
o lindo e Florido mês de Maio,
quás: sempre de temperatura
amena; dir-se-á que estamos em
Março.
am
Ur” regular concorrência
de fiéis, tem-se realiza-
“do, na igreja matriz, o mês de
Maria, com canto, vôro e açom-
panhamento a órgão por um
grupo de meninas, que, como de
costume, se apresenta muito bem
ensaiado.
O altar da Virgem está linda-
mente ornamentado de jlores, em
que as rosas, mimosas e delica-
das, sobressaem ela variedade
de matizes e perfume inebriante.
Maior encanto e esplendor dão
ao altar as lâmpadas eléctricas
dispostas profusamente.
DADE)
segundo período da pri-
Õ meira fase do plano da
reorganização naval previsto no
decreto-lei n.º 18.633, de 17 de
Julho de 1930, compreende: 3
contra -tropedeiros de cerca de
1400 toneladas de deslocamento ;
3 submersiveis de cerca de 900
toneladas de deslocamento à su-
perficie; 6 vedetas-torpedeiros ; 6
lanchas para a fiscalização da
pesca; 1 petroleiro; 1 navio hi-
drógráfico; 2 esquadrilhas de hi-.
droaviões de grande exploração ;
2 de reconhecimento; 1 de bom-
bardeamento E torpedeamento E
torpedos, minas e munições, equir
pamento e sobressalentes para
para armamento dêstes navios e
aéreos.
qe
OR iniciativa dos Servi-
ços Técnicos da Direc-
“ção Geral dos Serviços Agrico-
las, encontram-se já estabelecidos
em todo o País setenta pomares,
para que o Estado distribuiu gra-
tutamente cerca de 55.000 fru-
teiras.
O frio também se tem feito |
à EDIU-ME o seu director que dissesse
: alguma coisa acêrca do 2,º aniver-
sário da «Comarca da Sertã» e
passou em 9 do corrente.. ….
4 “Que heide dizer? Que recordo o
facto com snif cado desvanecimento: Tendo
sido um dos fundadores, aliás o menos pres-
tante, sinto por êste semanário o mesmo afee-
to e entusiasmo que um pai pode experimen-
tar pelo filho que vê desenvolver-se e pro-
gredir através duma missão social de Biatie
categoria.
Bemdigo a hora em que nasceu a «Co-
marca da Sertã» porque na esfera da; sua
acção tem cumprido o seu dever.
Seria louca ingenuidade supor que tudo
| quanto tem publicado haverá merecido sem-
pre a unanimidade de critica dos que a
leem.
Constituiria, por ventura, um caso vir-
gem nos anais da imprensa periódica.
É que o barro humano em tácito consi-
vezes,
directo delas. :
“Mas o que parece ser motivo de desâni-
mo é, pelo contrário, razão de encorajamen-
seu. descôncerto. ao! “contacto mais
circunscrição judicial cuja defesa lhe serve de
divisa, tem, portanto, um importante papel a
desempenhar, sendo um factor de relêvo ao
serviço do engrandecimento moral e mate-
rial desta região, da propaganda e expansão
das suas belezas e aspirações, e das virtudes
da sua gente não o é menos da modificação
de costumes e objectivos que uma defeituosa
escola educativa nos legou.
Se se encarar a existência dêste semaná-
rio sob o ponto de vista estrictamente serta-
ginense, verifica-se que preenche uma lacu-
na que estã vila várias vezes tem tido em
aberto.
Na verdade, a Sertã, que anteriormente
ao aparecimento dêste jornal teve outras fo-
lhas de publicidade, reagiu mais uma vez no
sentido de ocupar o seu logar próprio na es-
cala dos povos progressivos. E entre as ma-
nifestações caracteristicas da estructura espi-
ritual e constructiva duma população figura
hoje,
buna onde ventile os problemas que inte-
ressam ão seu presente e futuro.
intuição, congratulo-me pelo 2.º aniversário
d’«A Comarca da Sertã», desejando-lhe uma
longa vida e prosperidades.
primeiro plano, a posse duma tri-|
* Por tôdas estas razões e outras de fácil
to na luta pela colectividade.
«A Comarca da Sertã», dentro da vasta.
ANTONIO BARATA E SILVA
Monografia aros
pelo P.º Henrique da Silva Louro
Esta obra, escrita com fins
patrióticos, vai entrar breve-
mente no prélo, E como nem
a ganância, nem o mercanti-
lismo entraram no espirito
de quem a delineou e concluin,
toma-se a desculpável liber-
dade de se apelar para a de-
dicação dos amigos, para o
sentimento inato das almas
patriótas, para aqueles que na
leitura encontram prazer es-
piritual, distracção ou curio-
sidade, para que, con a im-
portância da sua assinatura,
auxiliem a impressão do li-
vro, Assim se calculará a ti-
ragem, Podemos contudo afir-
mar que não excederá a quan-
tia de 10800 cada exemplar.
A monogralia não se limi-
ta a descrever a história de
Cardigos ou o seu desenvol-
vimento actual. Vai mais lon-
ge. Remonta-se à maior anti-
guidade dando-nos conta dos
monumentos que nos restam
desde os tempos primitivos
até nossos dias. Decifram-se
enigmas, Pesquizaram-se nos
arquivos, a começar pelo da
Torre do Tombo, documen-
tos autênticos, comprovati-
vos de factos que dizem res-
peito não só a Cardigos, mas
que andam também ligados
a outras terras. Assim, cre-
mos, o leitor culto e inteli-
gente, encontrará anotados
casos que não lhe sejam es-.
tranhos, e descortinará ecos
de antigas eras que estimará
ver reproduzidos.
Hã muitos filhos de Cardi-
gos dispersos pelo pais, pela
Africa e Américas, e estamos
certos de que não haverá um
só que não deseje possuir um
livro que fale na sua terra,
que lhe vá avivar saudades e
recordações do seu lar, des-
crevendo: factos, . episódios,
lendas, cantares, tiguras etc.
e as fases da decadência e de
glória mais notáveis por que
tem passado esta pátria que-.
rida, êste torrão abençoado
—a frequesia de Cardigos —
no decorrer de sua existência
muitas vezes secular.
E ao reviver todo êsse pas-
sado nas páginas dêste livro,
sentirá mais amor à terra
que lhe foi berço e também
túmulo de muitos dos seus
maiores, e guardá-lo-à co-
mo uma relíquia, um tesou-
ro para legar a seus sucesso-
res que, mais tarde, lerão
nêle, com orgulho, os feitos
mais interessantes e glorio-
sos da sua e nossa terra.
O texto será intercalado de
gravuras de monumentos,
paisagens e retratos.
Quere parecer-nos que o li-
vro ha de constituir um bom
brinde para oferecer a um
amigo, pelo cuidado e esmero
da tnirtAção e pelo óptimo pa-
pel.
Todos os pedidos podem ser |.
feitos ao Ex.”º Sr. José d’Oli-
veira Tavares— Cardigos —
Beira Baixa, ou directamente
ao autor nara Vila Fernando
(Alentejo), e também por in-
termédio dos Ex,”º Cavalhei-
Os amigos de “A Gomarca da
Sertã”
O nosso estimado assinan-
te sr. José C. Martins Leitão,
de Lisboa, teve a amabilida-
de de nos indicar 6 novos
assinantes.
Muito agradecidos.
900000000 00L900000000000000 0640000006
Correios e Telegra-
fos
Um novo beneficio acaba
de alcançar o público da Ser-
tã, podendo comunicar rápi-
damente com o nortee sul do
pais, com o estabelecimento
de uma mala para a ambu-
lância Norte III, diária, que
sai da estação local às 8,20
horas, sendo conduzida pela | é
camionete que faz o correio
entre Oleiros e Tomar As
correspondências devem ser
deitadas no receptáculo da
estação.
E um melhoramento mui-
to importante e podemos ga-
rantir que a Sertã não pode.
estar mais bem servida de
correio do que agora se en-
contra.
Este número foi visado pela
Comissão de Gensura
de Castelo Branco
ES
ros que obsequiosamente os
auxiliam récomendando a
aquisição do livro.
ÀS Obras Públicas vão rec-
“ tificar acortina da Ave-
mida Baima de Bastos entre a
ponte de Santo Amaro e a -Ála-
meda da Carvalha. E
o
A Câmara adquiriu, para a
capela do Senhor dos
Afhitos, do cemitério, q castiçais;
mas era de todo o ponto justo co-
locar ali um pequeno lampádario,
uma toalha e jarras para o“al-
tar, que está aesnudado. Os que
no cemitério iêm os seus, alguns
de-certo, não deixarão de concor=
| dar com o nosso reparo, procu-
rando dar-lhe remédio, tam dE
cid êle é.
: O
Ro reduzida de 750800 a
comparticipação de
= 000800 concedida à Câmara. de
oença-a-Nova para a captação
de águas.
ova)
HR Câmara Municipal da
Pampilhosa da Serra,
em sessão de 14 de Abril, resol-
veu solicitar ao sr. Presidente
do Conselho e ao sr. ministro das
Obras Publicas e Comunicações
a conclusão da estrada nacional
nº 40 2.º, entre aquela vila e o
rio Zézere, incluida no pluno da
Junta Autónoma para 1935 au
1936, e que muito beneficiará os
distritos de Coimbra e Castelo
Branco.
Pondera aquele municipio que
o processo resbectivo está devi-
damente organizado e bronto a
ser presente ao Conselho Supe-
rior das Obras Públicas, mas
que há dúvidas na sua apresen-
tação, em virtude da opinião da:
Estado Maior do Exército ser
contrária à abertura desta estrax
da, baseada em fins estratégicos
de ordem militar. Soube-se. que
por tal causa os trabalhos: do
lanço no distrito de Castelo Bran-
co estiveram: paralisalos, mas
que pouco tempo debois foi dada
autorização para continuarena,
consider ndo flagrante. wnjustiça
que a mesma permissão não seja
dada no distrito de Coimbra. .
Achescentuique aquela estrada
de vma grande conveniência
dub, porque encurta a dis
tância entre Connbra ce Castelo
Branco e, consêgientemente, as
trabalhos matariam a fome q
centenas de trabalhadores e suas
familias, que hoje vivem em pre-
cárias circunstâncias.
HEERO
ADA menos de sete ca-
mionetes da Compa-
nhia de Viação de Sernache, com
habitantes do Cabeçudo, Calva-
ria, Sernache, Ramalhos, Crug
de Fundão, Roda de Santa A As
lomia, Carvalhos e Pampil,
partiram antes de ontem para e
deregrinação a Fátima, donde ves
gressaram ontem.
Muitas dezenas de deregrinos
dali e doutras locolidades fizem
vam 0 trajecto a pê,
vam 0 trajecto a pê,@@@ 1 @@@
A A COMARCA DA SERTA
Bombeiros Volun-:
“tários da Sertã
Subscrição para a aquisição ou constri-
“Gão da séde social
Transporte…
Garlos ta Costa—Lishoa.. eso
8.809835
25800
50400
8.884$95
000000300000 0n0p00000000000000D00Dao
Beneficência
De um nosso presado assi-
nante de Lisboa, recebemos
5400, com destino à famila de |.
Antônio Lourenco Inglês, des-
ta vila,
Os nossos sinceros agrade-
cimentos.
DOSULHLPnDHEoDoC duaLtCace poanEd oca
ANUNCIO
to publicação
“Poro8º Juizo da quinta
– vara Judicial da comarca de
Lisbo, quarta secção, correm
éditos de trinta dias, a con-
tar da segunda publicação do
respectivo anuncio, citando os
interessados
rança do falecido Antônio Da-
ntel e Dona Ana Joaquina
Daniel, cônjuges, êle lalvcilo
em trinta de Outubro de mil
novecentos e trinta e um, no
edificio da Casa Pia de Lis-
boa, freguesia de Belém, sen-
“do natural da freguesia da
“Junceira, Tomar; e ela fale-
“cida no dia dezassete de Se-
tembro de mil novecentos e
trinta e cinco na rua das Pe-
dreiras, trinta e três, da dita
freguesia de Belém, sendo natu-
ral da freguesia de Sernache do
Bomjardim, Sertã; a cujas he-
ranças se habilitam Dona Teo-
dósia da Conceição Leal, ca-
sada com José Leal, morado-
res na rua do Conde número
“trinta e nove, Dona Maria
* Joaquina Simões Rodrigues,
viuva, moradora nu rua das |
Pedreiras,
três, e Manuel Domingos, ca-
sado com Maria de Jesus
‘Cóelho, moradores narua da
Correnteza número vinte, to-
dos em Lisbóa, alegando. que
o falecido António Daniel não
deixou descendentes nem as-
cedentes, e em testamento ins-
tituiu única e universal her-
“deira a mulher Dona Ana
Joaquina Daniel, também sem
ascendentes nem descenden-
tes, e com testamento em que
deixou tudo quanto tinha, em
partes iguais, aos requeren-
tes sua irmã e sobrinhos, seus
únicos e universais herdeiros
e representantes, pelo que
devem ser julgados dos habi-
litados para todos os efeitos
legais designadamente para o
“efeito de, na indicada quali-
dade, ou conforme a parti-
lha que fizerem, haver os seus
direitos, efectuarem em seu
nome registos de proprieda-
des e averbamentos de pa-
péis de crédito, ou levanta-
mentos de dinheiros ou va-
lores que em nome da falecida
se achem registados, averba- |
dos ou depositados ou para
qualquer outro fimiou. objec-
to em que careçam mostrar a
sucessão dos habilitados. Os
incertos devem deduzir as suas
impugnações no prazo de vinte
dias depois de findo o prazo dos
editos, e declara-se que o Tri-
bunal funciona no edifício
da Boa Hora, à rua Nova do
Almada em Lisboa.
Sertã, 4 de Maio de 1938. |
– Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro.
“O Chefe da 2.2 Seda.
Angelo de Soares Bastos
António Tamagnini
RAIOS x
Telefone 30 TOMAR,
BeaDoaBoo OGanDaDaDponDandponHaDondDo
Quinta, e várias pro-
priedades anexas
Nos arredores ta Sertã, junto á estrada
alcatroaa vende-se uma das melhores quin-
tas desta região, e varias outras proprigida-
incertos à he-,
número trinta e.
des anexas.
Belissima Casa de habitação com todas
as dependencias.
Produz muíto azeite, vinho, cereais, ate, etc.
Tem muitas arvoras de fructa, sobreiros,
pinheiros e mato, e enorme area para adean«
tamentos agricolas.
Optima água. Excelentes ares.
“Informa-se nosta redacção.
VENDE-SE
BOM olival na Aveleira
(Couto da Sertã), em boas
condições. Trata: Antônio
“Barata e Silva — Serta.
SAPATARIA PROGRESSO
Casimiro tinha:
Fabricante de todo o géne-
ro de calcado; Exportador de
calçado para as Colonias
e principais Cidades
do Continente
S E RT 44
E rm | NORBESTO PEREIRA GARD].
VE INI E -S IE SOLICITADOR ENCARTADO
Uma casa que serve de ha-
bitação e estabelecimento,
com armação, balcão e mais
pertences, a na Práça; da EP ErOnNE = cor,
vila de Pedrógão Pequeno.
LISBOA
Trata-se com José Martins : E
Se Irmão-—MOSCAVIDE. CR à
ao um prédio sumptuoso, |
PROVEM AS DELIGIOSAS
PLACARD;
Rua de Santa Justa, 95-2.º
como se verifica pela grayu-
ra. E
semebasan nano HaBSo nana nas posRoaUon
dosê Bsrata Jumil
Avenida pos lá 2193
MANAOS-AMAZONAS-BRAZIL
Com longa prática e resi-
dencia nesta cidade hã mais
de cinquenta anos, ocupa-se
com toda a atenção de pro
curações para administração
de bens e outros assuntos—
cumprindo com toda à regu-
laridade, as ordens de seus
constituintes.
Comissão Módica
mn “ROSE”
Fabricantos:
34 Feu Hermanos .
PORTIMÃO — (Algarve)
Agentes depositários:
Vilarinho & Ricardo, L.da
R. da Prata, 230 — LISBOA
ADVOGADO
S E RT A
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
SERTA
Ri! Primeiro de Janeiro”
“o melhor jornal do Norte do
País
Agente na Sertã:
FLAVIO DOS REIS EMOURA
Advogado-SERTÃ
ALBANO LOURENÇO DA SILVA |
EDUARDO BARATA
o À ro
(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entro Sertá-Lishoa, Sertã-Alvaro e Sertá-Pedrigão Pequeno
aa CEEE
Comunica aos Ex.=º clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2,25 FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estahelecilla entre Lisboa — Oleiros e vite versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
H. M.’ H. M.
SAIDA DE LISBOA 6-30; i SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada a Santarem 9-154 Chegaca ao Cesteiro 15-50
Ná 9-9 » Sertã “16-55
E e : Saida 17-30
= ernes 10-0 » – Sernache 17-50
» Torres Novas 10-35 Saida 18-00
se Ronei 11-20. » Ferreira do Zezere 18-55
! Saida 19-00
> Ferreira do Zezere 11-00 à 5 Tamil 19-40
» ‘ Sernache 13-00) » | Torres Novas 20-25
» Sertã to D0P co Pernes – 24-00
Se AO » Santarem 21-40 .
maca e ! : » Cartaxo 22-10
a Cesteiro + 19-05 4 » Vila Franca 23140
» Alvaro: lô-15 » Lisboa 0-10
Foram estes horários es iahelecidos de harmonia com as necessidades da regián, eyi-
tando assim um menor dispendio de tempo ás pessoas que os seus afazeres chamam à Capi-
tal, pelo que esta Gompanhia espera qua os seus clisates ad a mais esta Ria
não deixando de utilizar os seus carros.
Desde de 1 de Junho a posa Garage em Lisboa é na:
Avenida Almirante Reis n.º 62-H na 45 503 –
Os Estabsiscimentos de
ANTONIO DA SILVA LOURENÇO
São os que mais barato vendem e maior sortido têm
SRINIINEINNIMENE NS
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Lote «Familia» Lote nt Lote Extra
kilo 5800 kilo 8800 kilo 12$00
Fazendas de algodão, fã, linho e seda.
Sortido completo em mercearias de 1.º qualidade.
Papelaria, miudezas e muitos outros artigos
Depósito de tabaco e fóstoros “ee
Ferragens, adubos, louças, vidros e camas de ferro,
Muteriuis de construcção, canalizações, munilhas, la
Ailubos “Noto ophoskada/? Soe, de Anilinas, La
“KILO 40500
Desconto. aos revendedores
CORRESPONDENTE DA COMPANHIA DE SEGUROS : :
* PORTUGAL PREVIDE NTE” e sao NACIONAL ULTRAMARINO :
TELEFONE, 6 – – RUA CANDIDO “DOS REIS= SE RIA |
NA AVENICA àLMBNTE REIS, 62/–TELEFONE 45503.
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animam da região de mimo
SERTÃ E SERNACHE DO BOMAROIM.
são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados esecrupu-
losamente da produção própria
As boas donas de casa devem experimentar. — Todas
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PRODUTOS DA CASA VAZ SERRA
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Nei da região da Sertá e vinhos engarrafados — Depósito na Avenida Almimte Reis, Nº 62-1– Lisboa
do Bomjardim Su
Eni aroma CHÁ LIGUNGO delicioso paladar. Peso líquino em pacotes ie origen, deste j Do o
SARDINHAS DE CONSERVA |A |@@@ 1 @@@
ES
“nesta afirmação, quais as
causas e remédios, será o
– carta.
cultura e da super-abundân-
e costas marítimas: porém,
| de do solo quando é prepa-
“lares, maus, e em geral, pés-
– res adequados às exigencias
do tempo presente, nem ou-
“tura e educação popular; não
– hã iluminação pública, e, ape
“que se utilizam, é na maio-.
Tia,
“apanhada em charcos
“que de fóntes só têm o no-
me,
“que não.
“Estado Novo, nêstes dez anos
ara do Ole
Comodismoe mêdo
Dizem por ai, diz-se, dize-
mos nós todos que êste con-
celho de Oleiros é um dos|
mais pobre e atrazados desta
comarca e até desta provincia
da Beira Baixa. f
O que haverá de verdade
assunto desta despretenciosa
Realmente outros conce-
lhos havera, e hã sem dúvida
alguma, muito superiores 20
nosso em riquezas naturais
provenientes das grandes ex-
tensões das suas terras de
cia do pescado nos seus rios
poucos o excederão em pureza
do ar atmosférico, em ameni-
dade do clima e em fertilida-
rado criteriosamente, E
Quanto ao atrazo em que
nos encontr.mos em face das
exigências da civilização nês-:
te século e nêste ano de 1938.
é um facto, uma realidade que
não podemos negar, nem es-
conder aos olhos sempre
prescrutadores dos nossos
vizinhos.
Não temos vias de comuni-
cação; o; nossos caminhos
não conhecem a mão do ho-
mem; são inferiores, irregu-
simos, segundo a natureza
dos terrenos que atraves-
sam. E
Não temos edifícios escola-
tros estabelecimentos de cul-
sar da super-abundância de
nascentes naturais de magni-
ica água potável, a maior
– parte das povoações lutam |:
com escassês de àgua nos
meses de verão, e aquela de
Mas qual será a causa, ou|
causas dêste atrazo ?
Será realmente a escassês
absoluta de recursos? Julgo
Será. porventura, a falta
de homens activos, inteligen-
tes e capazes de se sacrificar:
pelo. bem. comum? Também
não.
No tempo da monarquin e
nos primeiros anos da repú-
blica êste nosso atrazo podia-
se, talvez, atribuir à nossa
pequenez numérica e à falta
de educação civica do nosso
povo; porém, agora, neste
em que tanto se tem cami-
nhado por tôda a parte em
melhoramentos rurais, êste
nosso atrazo só pode ter co-
mo causa o comodismo e o
mêdo.
O comodismo ou inclolência
é realmente uma das carac-
teristicas do nosso povo, do
nosso meio, que o não deixa
sair do ram-ram de todos os
dias e de sempre,
| À nossa fonte não dá agua
bastante nos mezes de verão,
é necessário i-la buscar por
essas hortas, aqui, e além,
cada um onde pode, mas que
se ha-de fazer .. sempre as-
sim foi… já assim era no
tempo dos nossos pais e avós
e êles morreram bem velhi-
nhos!!
‘ À nossa fonte é um charco
onde se mergulham cantaros
| ( q .
franés
– (NOTISIARIO DOS Nossos CORRESPONDENTES)
Cememoração de 27. dê Abril
MADEIRA, 28 — Nas duas escolas desta localidade rea-
lisaram se ontem sessões solenes, comemorando o 10,º. ani-
versário da posse do Senhor Dr, Oliveira Salazar na. Pasta
das Financas. Re É ç :
A primeira sessão a que assistimos, foi na escola femi-
nina, onde a regente Senho’a D, Aurora Serra durante
cercade um | horarez um, brilhante prelecção, ilustrada, com
“Os quadros «Lição de Salazar», cuja prelecção era entrecortada
com vários canticos pelas suas alunas, Foi muito aplaudida
pela assistencia, sendo constantemente levantados muitos
“vivas aos: Srs, Presidente da Republica e do Conselho, Mi-
“mistro da Educacão Nacional, Estado Novo, etc.
Seguimos para a escola masculina, onde se realizava
idêntica sessão, :
A’ nossa entrada na sala de aula do ilustre “professor
Antonio Marques Flor, observâmos ali uma verdadeira dis-
posição : rtistica de tudo que guarnece « escola, E’ um pri-
mor a sua. disposição e só revela mão de artista de bom
gosto, E’ que António Marques Flor é um professor que
dedica à escola toda a sua actividade com uma rara p.r-
ficiência. “ Í ;
Ali dissertou largamente com acertadas demonstrações
nos quadros «Lição de Salazar», o que foi a nefasta admi
nistração de uma politica corruptu.e a exemplar adminis-
tração do Est do Novo. Rc
No final da sua brilhante prelécção, foi o conferente
muito felicitado, A RisRR A ; ) :
asso, +
Homenagem ao Sr. Dr. Oliveira Salazar
CASTELO, 29 = Para. comemorar o 10º aniversário da
asc nsão do Sua Ex,? ao Poder, realizou-s: na escola do
Mourisco, no dia 27, uma singela festa de homenagem, pro-
movida pela sr.? professora D. Matilde de Jesus e Silva.
Depois de cantada a Portuguesa em « dro pelas criançis,
a ilustr. professora dirigiu-se aos seu» alunos numa calo-
rosa e bem dita alocução, pondo em destaque a obra pa-.
triotica do iminente Estadista e terminando por pedir um
viva a Salazar, entusiasticamente ovacionado por tôda
a assitência. É E Z
Foram também colocados em volta do salão un» interes-
santes e elucidativos mapas referentes à obra 5, Ex.?
Apráz-nos frisar que a todos encantou a boa ordem,
aprumo, respeito e disciplina dos alunos, ;
Muito bem, muito bem
* Saber ler escrever é muito, mas a Educação é tu lo.
E saber ministrá-la com consciência, zêlo e dedicação,
é tarefa árdua e espinhosa, bem sabemos, que por um priu-
cipio de temperamento ou feitio, nem a todos poderá ser
dado, mas, nêsse ponto, com desvanecimento o di emos,
muito feliz tem sido a escola de Mourisco.. E
Quer-nos parecer que a sr? D. Matilde na regencia da
sua cadeira, apenas desde i’evereiro, mas que vem proce-
dida das melhores referências de saber e competencia, Ppro-
cura prosseguir as gloriosa” tradições da sua ilustre preces-
sora, a sr? D, Noémia Granado» |)
“D. Palmira Silva |
E | AS a Reis À &
Foi colocada na regência do Posto Escolár de Arrontó
esta inteligente senhora, filha do nosso conterrâneo e ami-
go sr, Domingos Luiz da Silva e de sua esposa D, Vitorina
Silva. MR ad : E
“Tendo residido algum tempo nesta freguesia aqui dei-
xou as melhores simpatias e amisades pelos seus invulga-
três predicados, ; Ss
Dotada de excepcionais faculdades de trabalho, pode a
população de Arranhó estar segura de que cmnfiv os seus
filhos a alguém, a alguém que com devoção e carinho sabe-
rá prover ao cultivo das suas inteligências e orientação dos
seus espiritos.
e [alarmada,
Festa de “Santa Rita
Consta-nos que vai realizar-se êste verão a festa u esta
Imagem que se’venera na sua linda ermida proximo do lu-
gar dos Moleiros, há dois 4” os reconstruída mercê dos in-
cansáveis esforços do sr. dr. António Ferreira e outras pes-
soas que se constituiram em comissão. : RR.
Esta casa foi pertença da antiga casa do Tenente Faus-
tino Curado, mais tarde da sr* D, Adelaide da Mata Fran-
co e hoje na. posse da população dos Moleiros e Sardeira
que tem pela sua < antinha grande fé e devoção. a Tempo ç E 1 " Depois de longa estiagem, a chuva, caída últimamen- te, muito deve benefcir a agricultura, sobretudo ce- reaís e batata, A vínha apresenta-se também com bom e prometedor especto, Diversas Ja res essou a Tomar. acompanhado de sua esposa, o nosso amigo José Antonio Fiel. aa Para a mesma Cidade retirou também a sr? D. Lau- rinda Chagas; e para Lisboi o sr. dr. António Peixoto. = De visita a seus pais enc ntra-se na Selada, acompa- nhada da sua interess inte filhinha, a sr.à D. Alice Fernan- des Amaro, esposa do nosso amigo Jaime Antunes Amaro, acreditado comerciante em Lisboa. E do esse NESPERAL, 6— Faleceu na Galeguia, no dia 4 do cor- rente, pelas 23 horas, a sr à D. Sezaltina Garcês David, realizando-se o funeral após a missa de corpo presente, pe- las 12 horas, para jazigo de Familia no cemitério desta fre- guesia, ; - e i : A extinta era viúva do sr, José David di Silva, falecido há apenas sete meses A sua vida cheia de atribulações constantese s rcrifício: a que o destino condena m iitas pes- soas, ela ea estimada por quantos à conheciam, consti- tuindo o seu funeraí a prova evidente do que deixamos es- crito. : . - Além de flores naturais foram oferecidas duas corôas. sendo transportadas pelo sr, Abilio David da Silva e me. ta Floriano Leitão, respectivamente, filho e neto da fi- nada. ; A seus Ex.P'S Filhas e restante Família apresentamos os nossos mais sentidos pêsames. E sa '— Continua gravemente doente, aguardando o leito hã já um mês, a sr? Guilhermina Leitão Alves Higino, inspi- tando a sua doença sérios cuidado :; so Bastante doente e em perigo de vida, encontra-se osr. Manuel Nunes, da Galeguia, genro do falecido sr, José Da- “vid da Silva. “Também estão doentes, a sr? D. Maria Gomes, esposa do sr. Izidro Gomes, de Malhapão ea sr.? Maria, casada. com o st.º Miguel Ferreira, do Nesperal. WE am À todos os doentes desejamos. rapidas melhoras. Ultima- mente, não se sabe porquê, tem havido enorme, quantidade de mortes nesta aldeia, andando a população bastante o nego PEDROGÃO PEQUENO, 7 - Estiveram hoje nesta vila, | onde almoçaram, os alunos da 4% e 5º ano da Escola.de Regentes Agricolas de Santaram, dirigidos pelo sr, profes- sor Arnaldo Navarro y Rosa. - sa . -Após O almoço tisitaram:o pitoresco Cabril, onde “tira: ram inumeras fotografias e registaram nos cadernos de!: apontamentos as beleza. . - De tarde a excursão seguiu para Figueiró dos Vinhos, Castanheira de Pera, Louzã, Penacova e Luzo. Ê impressões agradáveis de inegualavel OS NOSSOS POETAS | “A CAVEIRA y Pegai numa caveira regelada num craneo já sem olhos e sem boca, e vêde o que vós sois, 6 gente louca, ua col nessa caveira. morta retratada. . Boa “Rainha sôbre o trono: a rir sentada, riquêsa sei que a tua inda achas pouca, olhai uma caveira branca e ôca -e consid'rai que nunca fostes nada! De que valeu na vida ter Impérios, vaidades, ambições, alto poder se tudo foi parar nos cemitérios |? Melhor nos “| cá neste mundo mau, e lembrar-nos que temos de morrer: , ado De «O Diario de Goimbra). esquecer |. Sonhos aéreos, fôra; 0 loucos: > NECROLOGM
cionário superior da Colónia.
de Angola, actualmente na
Galeguia, e’do sr. Abiiio Da-
“ide Silva, da Galeguia e sos
gra dos srs. José Martins, re-:
| sidente na América do Nórte,:
“DOSSO povo.
“cuidade, homens e animais,
no dá um certo auxilio pára
estas obras, mas é necessário
que lhe peçam, e que até é
necessário virem engenheiros
fazer medições e orçamentos
de todas as dimensões e fei-
tios; uns limpos e outros su-
jos, onde bebem e até se la-
vam, eni criminosa promis-
de fazer… |tem que dizer se a água, é
mas que se hã
boa ou não. Ora’quem é que
sempre assim foi!
“Consta que agora o Goyêr-
das? Por último ainda é ne-
e
e pareçe que até o médico.
está para essas massadas tô-
| cessário haver quem abone
dinheiro para fazer as obras
porque, o Govêrno só dá a
sua parte depois de bem co-
meçadas e, nalguns casos, sô
depois de coneluidas. Ora
quem é que é tolo que vai
abonar. dinheiro para fazer
óbras que são para todos ?. |
Vem depois o medo do que
os outros dirão: : 2.0.
Se me meto: à frente, se
promovo o estudo e aprova-
ção de qualquer trabalho de
reconhecida utilidade públi
ca, se consigo executar é con-
Cluir êsse trabalho, essa-obra,
sacrificando a saude e gas.
aa
PALECERAM:
“ho dia 1.º do corrente, no
Castelo onde residia, a: Exma
Sr.º D. Ana Corrêa Ribeiro,
viúva do antigo professor pri-
mário sr. José Ribeiro.
“Pelas suas virtudes era veér-
dadeiramente estimada “por
todos qruantos com ela convi-
veram, sendo a Sua morte
muito sentida. à
– Era mãi estremosa e dedi-
cada -ilas sr. D. Amélia e
Maxímina Ribeiro, do sr. Al-
berto da Purificação Ribeiro,
professor oficial, do Castelo
e do sr. dr. Acácio Ribeiro,
medico em Coimbra,
— Em Lisboa, . no dia 2, a
Ex.”* Sr.º D. Maria do Resga-
te Pignatelli Sena Belo (Tor-
tozendo) esposa do sr. dr. Ar-
tónio Augusto.de Sena Belo,
proprietário, de Idanha-a-No-
va, mãi das sr.’* D. Maria Fie
lomena, de Sardão (Porto);
D. Maria da Conceição, de Evo-
ra, D. Maria Rita do Aimaral
Pignatelli de Sena Belo, Ida-
nha-a-Nova, e dossrs. dr, Joa-
quim da Cunha Pignatelli de
Sena Belo, delegado do I. N.
T.e P. em Faro c do sr, Luiz
da Cunha Pignatelli de Sena
Belo, funcionário público, de
Idanha-a-Nova; sogra dos srs,
drs. João Ferraz de Carvalho
Megre, industrial, da Covyi-
lhãe Henrique de Queiroz.
Pinto de Ataíde, proprietario,
de Viseu a
— No dia 5, na Galeguia
(Nesperal,) a Ex” Sr 2 D. Ce. .
saltina Garcéz David e Silva;
“de 63 anos de idade, viúva do
sr. José David da Silva, Eta
irmã do sr. Cônego Bemja-
mim da Silva e D. Leopoldi-
na da Silva “Garcez, de Ser.
nache do Bomjardim, mai do:
sr. José David da Silva, fur
José da Silva Leitão, do Nes-
peral e Manuel Nunes, da Ga-
leguia. CN a
O corpo ficou depositado
em jazigo de familia no ces
miterio do Nesperal, É
— No dia5, na Ribeira Fer–
reira (Sertã), o: sr. Manuel
Ferreira Pimpão, de 29 anos
de idade, empregado do cc=
‘mércio, que deixa viúva a sr?
D. Prazeres Albino Pimpão,
A’s familias enlutadas apre-
sentamos sinceras condolêna
blcias. 1 Cie
| tando tempo é dinheiro, que.
so tarde poderei rehaver, sas:
beis o que dirão: :
“Sim [ Dirão que fiquei bem
| pago… que trabalhei para al. :
algum fim oculto… por al…
gum interêsse particular, etc; .
etc.
e que nada: posso rehaver;
-abeis o que dirão? Sim. Di.
rão: Quem o mandou trabas
lhar que lhe pague… para
Se, pelo contrário, por qual:
quer dificuldade imprevista a.
lobrã se não puder conclair, .
| se.tiverem a certeza-que gags a.
tei saude, tempo e dinheiro,
que se meteu em cavala ias,
altas.
E assim,
cessário que todos os olesren-
Para que po samos sair dêss ;
“| t> marasmo, desta apatia em:
que temos vivido, e que tan;
“to nos tem prejuuicado, é ne-
só:
infelizmente, q.
“ses sensatos e duma certa:
ilustração, ponham de. parte:
[o comodismo e o medo,
próprio de criunças e da gen- .
[te ignorante e se encham de
coragem e confiança no futu. |
ro, trabalhando activamente.
“pelo progresso da nossa. ter-
ra, do nosso concelho, Avan–
te oleiren es.
‘ Arriba Espanha, dizem os .
bons espanhois. Arriba olei-:
renses, dizemos nos.
JER
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a, (+) Do Sa Os, So,
O So PU PU US
& O SP HP HP HP
AGENDA
“a8 oo, Do, no o
O, O SU ee) S
as HP SP o?
Vindo do Recife (Brazil), en-
contra-se na Sertã, com sua espo-
‘sãae filhinha, o nosso estimado
patrício e amigo, comerciante
naquela cidade, sr. Jose Antóni
Beirão.
mm Também se encontra na
Sertã, depois de 27 anos de au-
sência, o nosso patrício sr. Car
los António de Sousa, industrial
em Putubongo (Congo Belga).
À todos apresentamos boas-
vindas, com os desejos da melhor
saúde.
mm Zsteve em Idanha-a-Nova,
o sr. Manuel Milheiro Duarte.
mm Esteve na Sertã, a sr.º D.
Laura Mendes Nunes, do Nespe-
ral. E
mm De visita a sua familia
encontra-se na Folga (Proença-a
Nova), o sr. Joaquim Lourenço
* Serrano, embregado da Compa-
“0000000
a

Pod
Va
“nhia da Zambézia em Maguival |
(Africa Oriental), a
sentamos boas-vindas.
um Regressou à Covilhã, o sr.
“José de Albuquerque.
mm Com sua esposa parte ho-
jepara a Africa Oriental, a
durdo do «Colonial», o nosso pre-
sado amigo e assinante sr. An-
gelo Ribeiro Mateus, empregado
da firma Lopes & Irmãos, de
– Megaza.
mit Asteve na Sertã, com cur-
ta demora, o nosso assinante sr.
Manuel Martins, funcionário das
Cadeias Civis do Forte de Mon-
santo.
MU De visita a sua prima sr?
D. Fausta Costa, esteve na Ser-
tã tento já regressado a Beja,
aisr: D. Catarina de Oliveira
| Soares. o
‘ ERMM Lsteve na Sertã, de visita
JO sua Eid tendo já regressa-
“do a Murça, a distinta notária |
“daquela comarca, srº dr: D.
“Maria Emilia Belchior Rossi.
tum Tambem estiveram na Ser- |
tãos srs. José Martins, secretá-
rio de Finanças em Matozinhos.
e Armando Martins de. Lucena,
informador fiscal em Pombal.
* FIZERAM ANOS: 11 de
Abril, a sr.“ D. Gertrudes Pesta-
na dos Santos Casimiro; 7 de
Maio, a menina Maria Ivone
quem. apre-
Teixeira Mourão, filha do sr.|
José Botelho da Silva Mourão.
FAZEM ANOS:
“Em 16, os srs. Augusto Rossi
é José Ferreira Junior.
Parabens
SORDUOBSDLBCODNossosaDac poco a sus soa
— Infanticidio? .
‘; Encontra-se presa nas ca-
“deias desta comarca, onde
deu entrada em 2 do corren-
te, Maria da Conceição, sol.
“teira, de 22 anos, filha natu-.
“ral de Beatriz de Jesus, resi-
dente na Silveira, freguesia
da Fundada, concelho de Vila
de Rei, acusada de ter come-
tido, em 21 de Abril, um cri-
me de infanticidio,
“Sopa dos Pobres
Movimento de Março
– RECEITA: — Recebido do
Estado—C. A. P. I., 232850; do
sr. Engenheiro J. Barata Cor-
rêa, 30400; da sr.* D. Gui-
lhermina Leitão de Portugal
Durão, 30800; cotas cobra-
das, 412800 Soma, 704.50.
Donativos em géneros:
| — De um anônimo: 3,5 li-
tros de azeite; de um anóôni-
mo, 1 litro de azeite; da sr.
D. Albertina Tavares, 1 cesto
de batata, 1 quilo de massa e
2 litros de grão; de diversos,
várias porções de hortalica.
DESPESA: — Distribuição
de sopa diária a 45 indigen-
tes, 941890.
À Direcção agradece muito
reconhecida, a todos os bem-
feitores, em nome dos pobre-
zinhos, Jo
f
%,
“A COMARCA DA SERTA’ | | |
Casamento
Em 30 do pretérito mês rea-.
lisou-se. na paroquial do Cabe-
cudo, o enlace matrimonial do
nosso ada assinante sr. An-
gelo Ribeiro Mateus, empregado
da firma Lopes & Irmãos, de
Mezaga (Africa Oriental), aci-
tal iene na Carvalheira, Er-
mida, com a menina Elvira Ri-
beiro Antunes, filha do srs. Luiz
Antunes e Justina Ribeiro, da
Várzea dos Cavaleiros, Foram
padrinhos: do noivo, o sr. An-
tónio Lopes, de Megaza, repre-
sentado pelo seu irmão sr. Sebas-
hão Lopes, do Carpinteiro ea
srº D. Maria de Jesus Marçal
Lopes.; e da noiva, seus tios ma-
ternos srs. Antómo Marçal e D.
Tereza Ribeiro Lopes.
Celebrou o actoo Revº Ps
José Martins da Silva, pároco
do Cabeçudo.
Os nubentes embarcam hoje,
no «Colonial», para a Colónia de
Moçambique.
Desejamos-lhes muitas felici-
dades e uma óptima viagem.
A
BAPTISADO
No dia 5 foi baptisado, na
igreja matriz da Sertã, um
filhinho do nosso assinante
sr. José de Albuquerque, sol-
dado da G. N. R. da Covilhã,
e de sua esposa sr.” D. Amé-
lia de Jesus Albuquerque, de
nome Joaquim, de 3 anos de
idade. Paraninfaram a acto
seus primos, menina Sara Lou-
renço e o sr. Albino Simões
Arinto, negociante desta vila.
300000
O progresso de Sernache do
Bomjardim
« Sr. Director do Jornal
«A Comarca da Serta»— Per-
mita-me V. que venha oçu-
par um cantinho do jornal
que tão dignamente defende
os interêsses do concelho da
Sertã. Entendo que é de tôó-
da a justiça salientar as iden-
tidades que com uma fé viva
e um trabalho extenuante
dão o seu concurso ao pro-
gresso e ao desenvolvimento
das mais tudimentares al-
| deias,
A freguesia de Sernache
do Bomjardim, que abrange
uma extensão de algumas lé-
guas, não tinha uma única
estrada para os serviços in-
iternos.
Reuniram-se os habitantes
interessados, e por meio de
subscrição pública resolve-
ram que, partindo da estra-
da nacional, na povoação
Roda, passando pelos Coucei-
ros para o Brejo da Correia,
se abrisse uma estrada. Tra-
balhos êstes que estão em an-
damento, e cujos serviços es-
tão em metade.
Para esta grande obra de
progresso e ressurgimento
regional devo salientar que
nunca se podia levar a efeito
se não fôsse a nobre Câmara
da Sertã ea dignissima Junta
ve Sernache do Bomjardim.
Os componentes destas duas
identidades não se têm pou-
pado a esforços, prestando o
seu auxilio, e por isso são
merecedores do nosso preito
de gratidão.
O ressurgimento começado
em Sernache do Bomjardim
não fica localizado a êste tro-
ço de estrada Roda — Coucei-
ros — Brejo da Correia: Pois
que todos nós comungando
nos mesmos pensamentos,
estamos fazendo conta, logo
ue êste troço esteja conclui-
o, que a estrada há-de con-
tinuar . para as povoações
| Paraizo — Almegue — Samba-
dó, ficando, assim, a freguesia
de Sernache do Bomjardim,
atravessada em tôda a sua
largura.
| Com osprotestos da minha
mais alta consideração e esti-
ma, Sou de V… etc.
Lisboa, 18 – 4 – 938
Franciscó- Inácio Corrêa
deção Lora
“Como nasceu a Saiidade”
O sol raia o prumo sôbre
a terra inundando de luz
montes e vales, campos e char-
necas. !
A primavera pintara a te-
la da Natureza com os seus
belos e alegres matizes como
se tivesse entornado por tôda
a terra o szu lindo sorrizo e
a brisa amena espalhava pe-
lo ar, embalsamândo-o, mil
perfumes suaves e capitosos
em prodiga profusão.
No sossêgo repousante da-
quele jardim, a gama dos
verdes, desde o tom mais
claro e macio até ao mais
sombrio e carregado, alegra-
vase com a policromia das
fiores variadas enchendo a
abarrotar canteiros e cantei-
ros.
Num raio de sol mais dou-
rado e vivo, diáfana e imper-
seiros olhos humanos, a Fa-
da Primavera desceu do seu
carro aéreo, e, como boa e
conscienciosa jardineira, co-
meçou passeando pelas ruas
do jardim mal pisando ao
de leve os grãos minusculos
da areia que as cobriam.
Uma a uma, respeitosas e
felizes, as flores, filhas dilec-
tas da sua fantasia, curvavam
as corolasem rasgada vénia,
vaidosas quando os olhos
azues da fada os afagava num
doce olhar amigo.
As rosas claras e vermelhas
ruborisavam-se de orgulho e
felicidade; os lírios endivreita-
vam-se com altividez, bri-
lhantes de pureza e brancura;
os cravos dardejavam fogo
das pétalas vermelhas, seme-
lhantes a labaredas de côr e
perfume incendiando os can-
teiros com a sua vibrante
alegria e, enfim, tôdas as flo-
res pareciam abrir as coro-
las delicadas em sorrisos sa-
tisfeitos, acariciados ora pe-
lo olhar ora pelos dedos lon-
zeja.
Mas, embora o conjunto das
flores fôsse belo e gentil pois
nêsse jardim se juntavam tô-
das as flores da terra, uma
sombra de melancolia empa-
nava de vez em quandoo ros-
to mobil e delicioso da jovem
maga. |
Com passo lânguido e leve,
encaminhou-se para tum re-
canto sombreado e discreto,
feito para confidência de
amor ou recordações.
Num velho etôsco banco de
azulejos antigos deixou-se cair
pensativa, e o leye pensamento
distraido da beléza ambiente,
levou-a para doces, queridas
evocações.,
No seu pensamento, um
de mocidade e brilho, tomou
forma ante o seu olhar azul,
tão real e palpávelmente co-
se estivesse ali a seu lado,
materialisado pelo poder da
sua anciedade e do seu pro-
fundo amor.
AhTcomo anciava pela che-
gada do noivo, do garhoso e
lindo Verão, tão alegre e quen-
te, tão apaixonado e lumino-
so que a estreitaria nos for-
tes braços e abrazaria de
amor, a embalaria na canção
vitoriosa da sua voz sonora e
forte, feita de sol e çôr!
E no seu coração aperta-
do de estranha sensação quá-
si de angústia, mito de es-
perança e anciedade, de ale-
gria e dvr, nasceu novo sen-
timento, violento e doce ao
mesmo tempo.
De repente, nos seus lábios
vermelhos e frescos como fru-
to delicado, nasceu nom sus-
piro uma palavra, feita de
penae de doçura:. . saiidade.
E levada pela brisa disper-
sa no ar, vogou como subtil
| perfume por todo o jardim
Eid Ea
ceptivel para os nossos gros-
gos e esguios da fada bemfa-,
vulto esbelto e viril, vibrante.
Coimbra de Carnaz
RECLAMAÇÕES
Maio. E” o mês das flores,
o mês de Maria !
Este ano decorre triste, com
uma tristeza filha do tempo
e filha das circunstâncias…
Chove, faz frio, parece que
o inverno inicia agora uma,
daquelas suas borrascas tar-
dias, fora da êpoca com que,
de quando em vez, nos pre
senteia.
-..E a escuridão frigida do
tempó apóssou-se também das
almas. Raros são os espiritos
fortes que se aquecem a»
calor eterno duma viva fé in-
terior que é consolação,
que é certeza em melhores
dias!…
x
x a
Aproxima-se a festa da
«Queima das Fitas» e as
donzelas que encontram tôda
a sua beleza nas tintas abor-
recem-se com fundadas ra-
zões, pois que o destino pare-
ce comprazer-se em contra-
riar tudo o que é anti-natu-
ral…
Na verdade, por sôbre os
adornos bem combinados de
drogas caras, é sempre in-
conveniente uma batega de
água que venha lavar caras
pustulentas e desnudar alei-
jôes habitualmente encober-
tas pelas ficções da quimica
da beleza !…,
Coimbra, 4-5-938.
Jorge Vernet
DESASTRE
Manuel Martins, de 38 anos
de idade, jornaleiro, das Pom-
bas, ajustara com outro a
exploração de uma pedrei-
ra; preparou um tiro, que
não chegou a explodir.
No dia 30, de manhã, apro-
ximou-se do ponto onde ti-
nha feito o buracc e inadver-
tidamente, com uma broca,
foi tirando a terra com o fim
de o limpar e fazer novo car-
regamento; a broca, ao que se
presume, tocou na polvora, e
produziu uma explosão vio-
lenta, que atingiu o Martins
no rosto, peito e mãos, dei-
xando-o bastante ferido e ati-
rando-o à distância.
Baixou ao hospital no mes-
mo dia, mas’ mercê dos so-:
corros médicos dispensados
logo apos, o seu estzdo não se
| Ramal Casal Ovelhei-
FERE A
em flor, fazendo curvar as co-
rolas amorosamente, encres-|
par-se em delicioso arrepio,
considera grave.
a agua limpida de um lago
de água pura e até ai dor-
mente.
E para materializar numa
forma palpávele bela o lindo
| sentimento que o seu amor
creara recordando o noivo
ausente, a fada, rapidamente,
pedindo a cada flor um bo-
cadinho do seu setim e do seu
perfume, rasgando pequeno
pedaço da sua tunica, fez com
êles a flor triste, de tom ma-
guado e doce, discreto perfu-
me, que se chama saiidade e
se ergue dónairosa e gracil
como pensamento de amor,
na haste esguia e fina que a
fixa a terra.
Encantada plantou no cen-
tro do canteiro a flor mara-
vilhosa. No mesmo raio de
sol que a trouxera, fugiu le-
ve e graçiosa a encerrar-se
no seu aereo castelo, e na
terra, ficou como viva e per-
fumada promessa de amor a
flor delicada a maguada que
nos lembra também a nós,
os ausentes queridos que a
distância ou! o tempo nos
levou para longe,
E assim, de um capricho de-.
licado da Fada Primavera,
nasceu a Saiúdade, flor e sen-
timento.
18 4/0938.
Foraunda atas ê uia
Posto escolar de Va-
longo (Palhais) .
“Sr. Director do jornal
«A Comarca da Sertã.»
Permita-me que lhe ocupe
um bocadinho do seu jornal,
para expor a quem de direi-
to, o estado de abandono em
que se encontram algumas
povoações da freguesia de.
Palhais.
Tendo sido criado um pos-
to escolar no lugar do Valon-
go, já há mais de um ano, e
tendo já sido nomeada pro-
fessora para êsse posto, até à
data ainda não começou a
funcionar, o que dá ocasião
a que um grande número
de crianças em idade escolar,
estejam sem receber instrução
por falta de professora para
o dito posto, pois que na es-
cola que funciona na sede da
freguesia, não foi possivel
matricular tôdas as crianças,
devido ao seu elevado núme-.
ro, e além disso fica a gran-
de distância de diversos luga-
res, como Salgueiro e Ereira.
Com o funcionamento do
pósto escolar de Valongo fi-
cariam servidos os lugares
do Salgueiro, Ereira, Valon-
go, Rolã, Orgueira e Casa-
linho, pois que êstes lugares
compõem metade da fregue-.
sia e ficam todos perto de
Valongo.
E’ de lamentar, ter depois
dêste, sido criado um posto
escolar no lugar do Trizio, e
já estar a funcionar, há. bas-
tante tempo, e de não estar a
funcionar o de Valongo que
serviria os lugares acima in-
dicados, com uma população
3 vezes maior do que a do
Trizio. so
Não terá esta gente o mes-
mo direito que os de Trizio
ou não pagarão as suas con-
tribuições? Mais uma vez se
pede a quem de direito, ano-.
meação duma professora pa-.
ra êste povo o que satisfaria
uma das suas maiores aspi-
rações.
Pedindo desculpa do incó-.
modo, creia-me, com tôda a
consideração
De V…
Att.º e Obg.
Lisbó-22-4-938.
José António alexandre Júnior
x x
ro Carvalhos
Pedem-nos para chamar a
atenção da Câmara para o
| estado dêsto ramal, que ne-
cessita com urgência de uma
pequena reparação, que a fa-
zer-se já, é pouco dispendio-
sa.
A Câmara transacta, dizem-
nos, tinha deliberado repa-
rála, mas as chuvas caidas
nos últimos dois meses do
ano findo, impediram a exe-
cucão do serviço.
20200000000000600000060065 q90060000054
IGREJA MATRIZ DA SERTÃ
‘ Subscrição para as obras de
Na reiinião efectuada no domingo,
1 do corrente, foi resolvido comunicar ao
Fundo de Desemprego e ao sr, Enge-
nheiro Chefe dos Monumentos Nacio-
nais do Centro que as obras começavam
no dia seguinte – 2 de Maio,
—y,
1
5
reparação
Transporte… 7:996950
Adrião Morais David-—Lisdoa 100800
Manuel Dias – Ervideiro….. 100500
D. Judith e D. Ema Guimarãis 50800
Dr. Pedro de Matos Neves… 50500
Dr. Ruben Anjos de Carvalho 50800
augusto Justino Rossi — Euca-
EliDtOs Css osso 50800
Libanio Vaz Serta…;.,…. 50800
Dr, Rogerio Maria Lucas,… 50800
Joaquim Francisco (Paulino) 50800
D. Fausta Soares Costa ….. 30800
Augusto Cardoso …. .. Fuso 30800
Celestino Pires Mendes .,… 25800
Henrique Farinha, carteiro. . 25800
Joaquim Ferreira Monteiro .. 20900
Antonio Augusto dos Reis .. 10800
Cesar Lopes: ss ; 10500
António Micaelo Coelho …. 10$00
A Transportar… 8:706850
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