A Comarca da Sertã nº90 07-05-1938

@@@ 1 @@@
DIRECTOR, EDITOR
E PROPRIETARIO
Cuando Barata da Tilva CQnneia
Se
— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO — SU
RUA SERPA PINTO-SERTA
PUBLICA-SE AOS SABADOS
ANO TI
E COMUM AAA
N.º 90
Not
ER
RM
— sada, uma vaga de frio
glacial, como não há memória,
causou prejuizos enormes à agri-
cultura, queimando completamen-
te os rebentos das batateiras, das
vinhas e das árvores de fruto.
E”de supor que muitos dos
dequenos lavradores tenham fi-
cado na miséria.
HOOURARARREFA AMARO
Nº desafio de futebol leva-
do a efeito no domingo,
24 de Abril, entre a Académica
Sertapimensee os «11 Unidos da
Sertã», uquela venceu por qa 1.
A É
“—“|NFORMAM-NOS ter sido
1 forçoso proceder ao ar-
ranque dos cidros que estavam.
à entrada do cemitério, porque
o extraordinário desenvolvimento
das raizes estava damificando a
soleira e as paredes du frente.
ELALI AAARAS RAIA
e formosa fonte da la-
deira do rio alguém
Jfurtou o cano e despedaçou um
des pequenos marcos colocados
no chão junto do bebedouro.
DE
no 1 de Abril a 30 de Se-
É tembro os estabeleci-
mentos comerciais do concelho
abrem às q horas e fecham às
19, excepto aos sábados, segun-
das-feiras e dias le feira, que
encerram às 21 horas.
ORA
(Eca destino à Sopa dos «Po-
bres» recebemos do pos-
toca G N. R. desta vila, a
quantia de 20800.
E
OPALA EE
AMOS ter a televisão em
Portugal. À respectiva
emprêsa adquiriu para sua sede,
um prédio na rud da Misericór-
dia, em Lisboa.
ppp
FY semelhança do ano tran-
sacto, o sr, lJuspecior
de Sanidade Pecuária déêste con-
celho vai proceder à vacinação
gratuita, contra a peste, — e sem
o menor dispêndio para os pro-
“prietários—de 25 aso suinos
em cada uma das freguesias do
Marmeleiro, Cabeçudo, Troviscal
e Várzea, vacinação que é feita
a titulo de propaganda e demons-
tração da sua eficácia. .
Na freguesia de Palhais jo-
vam já inoculados so porcos nas
mesmas condições, sendo dada a
preferência aos proprietarios po-
dres. ao
DADARREAA RAGE
po nomeado – ajudante do
“o posto do Registo Civil
do Castelo, Antómio Ferreira
Fontes,
Oleiros, Proença-a-Nova
Oleiros, a semana pas-.
“nanças do
feliz evento revo-
rição no tablado
je da teoria imenca –
TER
aa
AROS GO o SE
EB OMPLETAM-SE hoje dez anos que tó-
“O facto em si— um decénio conti-
nuado de efectivo exercício do cár-
– go de Ministro-de qualquer Secreta-
taria do Estado — é já cousa que sai fora
das normas comuns não só em Portugal
senão também em qualquer outró pais, quer |
êste se reja por sistema de govêrno repre-
sentativo quer não.-Mas êste aniversário,
que justa e jubilosamente será hoje celebra-
do em todo o Império Português, não é uma
simples e banal efeméride, antes se projecta
como um marco miliário na história contem-.
porânea, portuguesa e universal,
Homem voluntariamente modesto e
apagado que nos conturbados dias que se
seguiram ao 28 de Maio de 1926 foi pela pri- |
meira vez chamado para servir o país como
Ministro das Fi-. a
Ovêr>
no saido daquele
lucionário, era ao
tempo da sua apa-
político apenas co-
nhecido duma éli–
te de estudiosos.
dos problemas que
afligiam a Nação
dos seus alunos,
entre os quai: teve.
a honra de fizurar.
oautor destas mal
alinhavadas regras.
Professor, ilustre
de entre os mais
ilustres que algum
dia regeram cáte-
dra na vetusta Lu-
sa Atenas, a sua
figura digna. sere-
na e austera, nlia-
da a uma aguda
inteligência sobss-
tecida no trato du-
ma preparação có-
lida, consciencio-
sa e séria, era pa-
ra os que tiveram
a dita de conhecer
S. Ex. antes da
sua ascensão ado
Poder. como que
o último reduto
onde se entrin-*
cheiravam as der-
radeiras esperan-
ças daqueles que + vs qn
assistiam uns impotentes e outros indiferen-
tes à agonia duma pátria que ameaçava de
acabar miseravelmente-:
“Apesar da Revolução de 28 de Maio não
estava, porém, o ambiente político preparado
para aceitar a dura atuação do Dr. Oliveira
Salazar, que não tendo requerido o lugar
como um pretendente a emprego público
melhor ou pior remunerado, entendeu por
as
bem ao fim de pouco tempo de exercicio do |
Poder regressar ao seu erimitério de Coim-
bra pois que, se a Revolução estava feita
nas ruas, os espiritos é que ainda continua-
vam em profunda desordem. Raso
E assim volveram mais dois anós em
pura perda do interêsse nacional, os quais a
História assinalará implacavel e inapelavel
nos seus juizos, lançando as culpas em quem
com elas dever arcar, como tendo considera-
velmente atrazado
que o pais ançiava,
mou posse de Ministro das Finan-.,
ças o Dr, Antóriio de Oliveira Salazar. |
“para um auditór n
roso mas também muito mais vário, insubor-
“Dr. António de Oliveira Salazar
“ Hustre Ministro das Finanças
o surto. renovador por |.
io RS NDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
2 /ANTONIO BARATA E SILVA
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
EDUARDO BARATA Da SILVA CORREy
Habomadário regionalista, independente, iefensor dos interêsses ia pomar da Sort: gonçelhos e Sertã E
é Vila de Rei, e freguesias de Amênica e Gardigos (do concelho
-, Até que, cedendo ante uma necessidade
inelutavel, o Gabinete da presidência do Sr.
General Vicente de Freitas teve que noóva-
mente voltar as suas vistas para Coimbra, in-
terpretando por forma fiel o desejo da Nação
e daqueles portugúeses clarividentes, cujo
número não importa porque o número, só
por o ser, nuca teve razão, os quais nêsse
momento histórico representavam a voz dos
séculos clamando a salvação que mais uma
vez parecia prestes a fugir. :
21 de Abril de 1928! E” o dia em que o Dr.
Oliveira Salazar desce pela segunda vez a
sua cátedra de Coimbrá, para ir ocupar outra,
mais alta, donde . continuará as suas lições
agora muito mais nume-
dinado e caprichoso do que os seus alunos…
“Desta vez, porém, tem o cuidado de pre-
“venir os que em meio de um silêncio religio-
e pemindio : so o escutam no:
acto da sua posse,
“tese vir obriga-
do a regressar a
Coimbra, será pa-
ra sempre. Hon-
rado e estudioso,
conhecendo como
raros o mal, de
que o país sofria,
apenas uma coisa
uma larga mar-
gem de crédito pa-
ra a sua atuacão;
e em comtraparti-
ea oferece tudo
quanto uma pes-
soa sem ambições
e de merecimento
indiscutido pode
oferecer em lugar
que nunia hóra
sem par fôra cha-
mado a desempe-
nhar — uma dedi-
cação sem limites
“à causa pública e
um veemente de-
sejo de trabalhar
a bem da Nação.
Como pemhor sa-
grado de bem tea-
“tar corresponder
“à confiança que
e por último c seu
Gis > passado sem má:
culas nem culpas
no desgovêrno do
ae quê pais, antes exclu-
otado a um trabalho probo e
sivamente dev
indefesso,
Nunca em Portugal se ouvira em verda-
de uma tal linguagem: nua e crua, sem pro-
messas dispatatadas ou irrisórias, nem lou-
vaminhas interesseiras, indo direita e certeira
ao âmago do problema nacional como o bis-
turí dum operador de fama ao órgão gangre-
nado, o pais automaticamente, como que hi-
pnotizado ao primeiro contacto, dispoz-se a
suportar todos os sacrifícios que sabia lhe”
iriam ser exigidos. — Fez um acto de fé em
Salazar: e desde essa hora bemdita : come-
çou a desenhar-se o milagre do novo Lázaro!
Dez anos vão volvidos sôbre êsse dia! —
Quem imaginaria ser possivel transforma-
ção igual áquela em que figuramos simul-
taneamente de actorese espectadores ? O que
tal ousasse vaticinar naqueles tempos in-
(Contínna na q.º página)
de Mação
que, se novamen-
pede: que lhe abram |
Composto e Impresso
Re a
– [GRAFICA DA SERTÁ
Largo do Glatariz
SERTÃ
e ()/ZEMNOS quê: uo A
celho hã – diversos ia-
lhos clandestinos onde se abatem
rezes de tódas as espécies e em
condições profiláticas muito duvi-
dosas, Este facto não só prejudi-
ca gravemente a saúde pública,
porque tóda a carne, antes de ven-
dida, tem de ser examinada pelo
sr. Inspector de Sanidade Pecuá-
via, mas também borque os mur-
chantes clandestinos, não pagando
as competentes licenças, fazem
uma desleal concorrência àqueles
que exercem o seu negocio dentro
da lei e que estão sujeitos a uma
fiscalização rigorosa. bo
Ultimamente foi apanhado a
vender carne nesta vila, fora-de
tódas as prescriçõeslegais, Silvério
da Conceição, «o Pracana», da
Fundada (Vila Rei), que foi
autoado. . ao a
A. Cámara: Municipal vê-se
obrigada a exercer uma aturada .
fiscalização sôbre o comércio das
carnes, porque de contrário os
que pagam as licenças não podem
suportar a concorrência dos outros
e terão de abandonar o seu
comércio, logo que terminem os
aciuis contractos, com evidente
prejuzo das receitas municipais.
dm ato
OR wmiciativa da distinta
médica, D. Sara Benoliel,
foi há pouco inaugurado em
Lisboa, nas salas da Tutoria da
Infância, o curso de puericultura
para legionárias, que tem
despertado o maior interêsse entre
as senhoras integradas nos
princípios doutrinários da Legião
Portuguesa. so
e E E
E ALECEU o mês passado,
em Inglaterra, sir. Robert
Williams, que votou a vida inteira
a grandes criações de fomento no
continente africano, tendo sito
o: melhor colaborador de Cecil
Irhodes A R. Williams se oro
o prolongwnento: da secção idos
caminhos de ferro do Cabo ag
Cairo, desde Brofecn FT) até aq
) Congo Belga e, mais importante
– pedia, dava ainda |
que isso, a descoberta dos jazigos
de cobre da Katanga, que tam
notável incremento viriz à dar ao
Lobito, magnifico porto natural,
em condições muito mais favoráveis
para dar vazão à um tráfego
de milhares de toneladas do que
a linha principal do Cabo ao
Cairo ou velo Ramal da Beira,
na Costa Oriental.
Estando a Katanga a uma
distância de 2.470 milhas de Cabo
da Boa Esperança, a nova via do
Lobito encuriaria mais de 1.200
milhas o trajecto por terra;-ao
passo que ficando a baia do Lobito
1.450 milhasmais perto da Euroba
reduziria proporcionalmente o
caminho maritimo em relação à
cidade do Cabo. se
Da obra grandiosa de Rober
Wilhams resultom em grande
barte a prosperidade da Colónia
de Angola, onde existe uma vila
con O seu nome, que perpenará,
“através dos. tempos, a memória,
| do. grande engenheiro inglês. inglês.@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA’
RR
Festa do Outeiro aa Lagoa
No pitoresco lugar do Ou-
teiro da Lagoa, realiza-se no
próximo dia 29, a festa anual
em honra de S. Lucas na ca-
pela que tem o seu nome, Si-
tuada a uma boa altitude, da-
li se avista um panorama sur-
preendente, que encanta nos-
sos olhos pelas cambiantes do
horisonte.
O programa é o seguinte:
de manhã missa rezada e co-
munhão geral; às 12 horas, mis-
sa cantada esermão por um dos
m.lhores oradores sagrados
da região; às 15 horas, sermão
pelo mesmo orador; a seguir
proc iasão, em que toinam par-
te as imagens de S. Lucas, N.
S. das Dores, N. S. de Fátima
e menino Jesus e respectivas
banceiras com a Irmandade
do S. S.. Arraial e fogo do
ar.
A festa, que se espera ser
muito concorrida, é abrilhan-
tada pela Filarmônica União
Sertaginense, da Sertã. E’ fes-
teiro o nosso amigo sr, An-
tónio Dias, que tem empre-
gado todos os esforços para
que a solenidade revista O
maior luzimento.
oU9DOooouBas 9009000900D00 aasBDaDEaDas
ANUNCIO
2.º publicação
Pelo Juizo de Direito da sétima vara
civel de Lisboa, segunda Secção, e nos
autos dc justific: ção avulsa, requeridos
por Rosalina Tavares da Silva contra o
Ministério Público e incertos, correm
éditos de trinta dias, contados da se-
segunda publicação legal do respectivo
anúncio, citando quaisquer interessados
incertos, para no prazo de vinte dias,
findo que seja o dos éditos, a contesta-
tem, querendo, ou deduzirem os seus
“direitos à herança de Alfredo Silva, na-
tural da freguesia de Sernache doBom-
jardim, comarca da Sertã, falecido sem
descendentes, na cidade de Lisboa, no
dia 1 de Fever eiro do corrente ano, na
casa da Avenida António A. de Aguiar,
numero cingúenta e seis-primeiro, di-
reito, freguesia de São Sebastião da
Pedreira, com testamento em que insti-
tuiu por sua única c univer-al herdeira
a aiticulante sua viuva, a qual pede
para ser julguda habilitada como sua
única herdeira para todos os efeitos le-
gais, e designadamente para os de poder
tazer registar em seu nome a transmis-
são de quaisquer prédios, quotas em
sociedades comerciais, ou títulos de
créditos: poder fazer o levantamento de
‘ depósitos em Bancos, receber lucros,
‘ juros, fundos de reserva, suprimentos
ou outros interesses ou valores em ca-
‘ sas comerciais de que o falecido era
sócio e que lhe pertencem ou a que ti-
vesse direito, seguindo-se os demais
termos do processo.
Sertã, 26 de Abril de 1938.
Varifiquei – O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O Chefe da 3.º Secção,
José Botelho da Silva Mourão
Pensão Tosta
‘ Esmerado serviço de Restau-
rante, bons quartos, higié-
nicos e confortáveis
RECEBEM-SE COMENSAIS
MAXIMO ASSEIO |
Rua Serpa Pinto
TELEFONE sil
TOMAR
laridade, as ordens de seus
constituintes.
DD0000000000 Dan Badado Doo 300000000000
‘ Advogado -SERTÃ
série de 20 números, 10800;
Francisco Nunes
Corrêa
MEDICO
Consultas das 12 às 15 horas
Consultório e residência:
TRAVESSA DO FORNO
(á Rua Candido dos Reis)
SERTÃ
[António Tamagnini
RAIOS X
Telefone 30 TOMAR
280000000000000000006090000000900006
Quinta, e várias pro-
priedades anexas
Nos arradores da Sertã, junta á estraia
alcatroada vende-se uma das melhores quin-
tas desta região, e varias outras proprieia-
es anexas.
Belissima Casa de habitação com todas
as dependencias.
Protluz muito azeite, vinho, cereais, atc, etc.
Tem muitas arvores da fructa, sobreiros,
pinhairos e mato, e enorme area para adean-
tamentos agrícalas.
Optima água. Excelentes ares.
Informa-se nosta redacção.
SAPATARIA PROGRESSO
mm DE mu
Casimiro Farinha
E E
VENDE-SE
Uma casa que serve de ha-
bitação e estabelecimento,
com armação, balcão e mais
pertences, sita na Praça, na
vila de Pedrógão Pequeno.
Trata-se com José Martins
& Irmão -—-MOSCAVIDE.
Fabricante de todo o gêne-
ro de calcado; Exportador de
calçado para as Colonias
e principais Cidades
do Continente
S E RT 44
É um prédio sumptuoso,
como se verifica pela gravu-|
ra.
Rr
dv
NORBERTO PEREIRA GARDI
SOLICITADOR ENCARTADO
GPL:
Rua de Santa Justa, 95-2.º
TELEFONE 2607
LISBOA
BBsDLOdao GOGHOGDHD SDODbpaDo cuaDocaDo
Jose Barala Junior
Avenida Joaquim Nabuco, 2193
34
MANAOS-AMAZONAS-BRAZIL
Com longa prática e resi-
dencia nesta cidade há mais
de cinquenta anos, ocupa-se
com toda a atenção de pro
curações para administração
de bens e outros assuntos—
cumprindo com toda à regu-
PROVEM AS DELICIOSAS
SARDINHAS DE CONSERVA
“DA ROSE”
Fabricantes:
Comissão Módica
Feu Hermanos |
PORTIMÃO — (Algarve)
Agentes depositários:
Vilarinho & Ricardo, L.iz
R. da Prata, 230 — LISBOA
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
SERTAÁA,
ALBANO LOURENÇO DA SILVA
ADVOGADO
SERTA
FLAVIO DOS REIS E MOURA
“A COMARGA DA SERTÁ”
Preço das assinaturas:
Para ó continente e Ilhas,
“O Primeiro de Janeiro”
o melhor jornal do Norte do
País
Agente na Sertã:
coba nça pelo correio, série
de 18 númeos, 9899: para à
Africa e Estangeiro, série
de 30 números, 30400.
Pagamento adiantado.
EDUARDO BARATA
Companhia Viação de rato lin
(CARREIRA RAPIDA)
ag Carreiras entre Sertá-Lishoa, Sertã-Alvaro e Sertã-Pedrúgão Pequeno
OTROS OO O RREO OA
Comunica aos Ex.ӼS clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2,28 FEIRAS
uma nova carreira, além da que já está estabelecia entra Lisboa — Oleiros e vice versa
AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
H.M. H. M.
SAIDA DE LISBOA 6-30; SAIDA DE ALVARO 15-40
Chegada a Santarem 9-154 Chegada ao Cesteiro 15-50
ns “90: » Sertã 16-55
aldo eo Saida 1130
x Pernes 10-00 » Sernache 17-50
‘» Torres Novas 10-35 Sa:sda 18-00
Ss Tomar 11-20 » Ferreira do Zezere 18-55
» Ferreira do Zezero 11-00 Dou a aids a |
» Sernache 13.00 » Torres Novas 20-25
» Sertã 13-20 » Pernes 21-00
: » Santarem 24-40
peida o » Cartaxo 22-10
» | Cesteiro 15-05 » Vila Franca 23-10
» Alvaro 15-15 » Lisboa 0-10
Foram estes horários estabelecidos de harmonia com as necessidades da região, evi-
tando assim um menor dispendio de tempo às pessoas que os seus afazeres chamam à Capi-
tal, pelo que esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
não deixando de utilizar os seus carros.
Desde de 1 de Junho a nossa Garage em Lisboa é na
Avenida Almirante Reis n.º 62-H — Telefone 45 503
Os Estabelecimentos de
ANTONIO DA SILVA LOURENÇO
São os que mais barato vendem e maior sortido o
ss
OS MELHORES CAFÉS
Lote «Familia» Lote n.º 1 Lote Extra
kilo 5$00 kilo 8800 kilo 12$00
Fazendas de algodão, lã, linho e seda.
Sortido completo em mercearias de 1.º qualidade.
Papelaria, miudezas e muitos outros artigos
E Depósito de tabaco e fósforos
Ferragens, adubos, louças, vidros e camas de ferro,
Materiais de construcção, canalizações, manilhas, etc.
Adubos É Notrophoskada* Soc, de Anilinas, LA
Finissimo aroma CHÁ LIGUNGO delicioso paladar. Peso líquido em pacotes de origem, desile so
KILO 40500 |
Desconto aos revendedores
CORRESPONDENTE DA COMPANHIA DE SEGUROS
* PORTUGAL PREVIDENTE” e BANCO NACIONAL ULTRAMARINO
APCP:
TELEFONE, 6 — RUA CANDIDO DOS REIS= SERTA
NA AVENIDA ALMIANTE REIS, 62—TELEFONE 45503
No ineanos FZETTES
IEA da região de BOA
SERTA É SERNACHE DO BOMJARDIM
são vendidos no máximo da pureza,
por serem seleccionados escrupu-
losamente da produção própria
As boas donas de casa devem experimentar. — Todas
-as pessoas que se
interessam pela sua saúde devem procurar esta casa
LIBANIO VAZ SERRA
CompanHiA DE WiaçãÃo DE SERNACHE, LiMiITADA
SEDE EM SERNACHE DO BOMJARBIM
Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã (regresso) Entre Pedrógão Pequeno, Sertã e Vice-Versa Entre Sertã — Oleiros
Localidade Chey Parag. Part. Localidade Gheg. Parag. Part. Localidade Cheg. Parag. Part, Localidade heg. Parag. Part.
Sertã — e Z4sllishoa . . — — 10,00 | Pelrógam Pequeno -— — 6,30] Sertã — — 8,00
Sernache doBomjardim. 8,05 0,05 8,15] cantarém. 13,00 0,15 13,15/|Ramalhos . . 6,50 0,05 7,15)Maxeal . 18,15 0,05 18,20
Ferreira de Zêzere 9,05 0,05 9,10jTorres Movas. . . . 1435 0,05 14,40 | Póvoa R. Cerdeira » 1,10 0,05 6,55 Alto bavalo . 19,00 0,05 19,05
Tomar 950 0,10 19,00jTomar . . . . . 15,30 0,10 15,40 Sertã . 1,80 10,30 7,15] Gesteiro 19,15 0,05 19,20
= Torres Novas. 10,50 0,05 10,50jFerreira de Zêzere . 16,20 0,10 16,30 |Povoa R. Gerdeira. . 18,20 0,05 18,25; Dleiros 19,30 e
” Santarém 12,15 0,20 12,35! Sernache do Bomjardim. 17,10 0,10 17,20 |Ramalhos . – 18,40 0,05 18,45 AS 2.º E SEXTAS FEIRAS |
Lishoa . 15,80 — — Sertã . . .. . 1140 — — |Pelrógam Pepueno. . . 19,00 — — qleiros S 6,00
x Ce esteiro 61 10 0, ,05 6,15
NÃO SE EFECTUA AOS DOMINGO , Alto Gavalo . 6.25 0,05 630
CAMIONETES ENCARNADAS—A «Companhia Viação de Sernache, Ld.º Bm Tag. — —
loma. a responsabilidade de todos, Os seus serviços. A’S TERÇA: AS E SABADOS@@@ 1 @@@
* COMARCA DA SERTA’
Julgamento
Acusados pelo Ministério
Público, responderam no Tri-
bunal Judicial desta comarca,
em 25 de Abril, Joaquim Car-
doso Lópes, casado proprie-
tario, Manuel Martins Manso,
casado, negociante, Manuel
Marçal, solteiro, proprietario,
Manuel Cardoso ou Manuel
da Ana, casado, pedreiro, Jo-
sé Martins, casado, pedreiro,
Jose Martins Manso, solteiro,
agricultor, João Cardoso No-
vo ou João Cardoso Palhota,
casado, jornaleiro, José Ribei-
ro Catarino, casado, agriçul-
tor, Luiz Cardoso Manhana,
casado, agricultor e Rita Ri-
beiro viliva, doméstica, natu-
rais da freguesia do Peral,
por no dia 29 de Novembro
findo, com outros individuos
que não foi possível identifi-
‘ car, se reiinirem no Vale da
Mua, freguesia do Peral, cons-
tituindo uma grande multi-
dão, como fim de impedir
gue o escrivão do Juizo de
Paz de Proença-a-Nova cum-
prisse o mandado do Juiz de
Direito desta comarca, orde-
nando que fosse investida na
na posse judicial dum prédio
sito no Vale da Mua, por lhe
pertencer em propriedade, a
Câmara Municipal daquele
concelho, prédio que estava
ocupado pelo réu Luiz Car-
doso Manhana, seu antigo
proprietario. :
Cometeram tedos o crime
de resistência, previsto e pu-
nido pelo artigo 186.º, n.º 2.º
do Código Penal.
julgadas improcedentes e
não provadas as acusações, |
foram todos os réus absolvi-
dos.
Por motivo de doença não.
compareceu ao julgamento
“José Cardoso Manhana, da Pe-
“dra do Altar, cujo julgamen-
to foi adiado. .
— BODDuaod OD co nnonDa ns o Dno bad onDoados
Na sua residência, na Abe-
goaria (Sertã), finou-se- no
passado dia 29, depois de pro-
longado sofrimento, a sr.* D.
Amélia dos Anjos Martins, de
56 anos de idade, casada com
osr. José Luiz, mai da sr.
‘ D. Arminda dos Anjos Mar-
tins e Silva e irmã da sr. D.
Adelina dos Anjos Martins,
da Abegoaria e dos srs. José
Martins, chefe da secção de
Finanças de Matozinhos e
João Antônio Martins, do Ou-
teiro da Lagoa.
A extinta era muito consi-
derada pelas suas qualidades
de carácter, pelo que a sua
morte foi muito sentida,
O funeral teve lugar no
dia seguinte, com grande acom
anhamento, em que tomou
parte a Filarmônica local,
=
Ê x x E
Vitimado de uma miocar-
dite crônica, de que vinha
sofrendo há cerca de 2 anos,
faleceu ne passado domingo,
na sua casa da Selada, fre-
guesia do Castelo, o sr. Iná-
cio Fernandes, de 79 anós de
idade, bemquisto proprietá-
rio, que pela sua bondade
gosava da estima e conside-
ração gerais. À sua morte foi
pranteada por tôda a gente
que conhecia o venerando an-
cião, principalmente pelos
pobrezinhos, que não esque-
“cia nas suas desditas e infor-
túnios,
Deixa viuva a sr? ND. Ma-
ximina David e Silva e era
pai dos srs. João da Cruz
Fernandes, sócio da firma
Pestana, Branco & Fernandes,
de Lisboa, José Januário Fer-
nandes e Inácio Fernandes,
comerciantes em Quilengues
(Angola) esogro dos srs. Joa-
quim Pestana dos Santos, só-
‘ cio daquela firma, Jaime An-
tunes Amaro, comerciante em
Lisboa e José Nunes, escri-
vão de direito desta comarca.
Ifranés da
Comarca
– Férias
SERNACHE DE BOMJARDIM, 19 – Em gôso de férias,
encontram-se entre nós, os senhores estudantes que andam
cursando em vários estabelecimentos de ensino do País,
Falecimentos
Após nma curta doença, faleceu, ainda nova, a sriD.
Matilde Leitão, irmã do chefe da Estação Telegrafo-Postal
desta loc lidade, sr. Júlio Leitão,
A’ familia enlutada apresentamos as nossas condo-
lências.
Subsidios
Foi recent. mente concedido pelo Estado, o subsídio de
100 contos para a necessitada reparação da Igreja e várias
dependênci:s do magnifico edificio do S minário das Mis-
sões Ultramarinas de Sernache, E
Chuva
Ha dias choveu bastante nesta freguesia, o que alegrou
sobremaneira os lavradores e o comércio,
Há muito que a chuva era desejada,
Semana Santa
| Com regular brilho, mas com fraca concorrência, rea-
aa nesta localidade, as solenidades da Semana
anta,
Filarmônica
Continua por reorganisar a filarmónina local.
Estamos convencidos que, com um pouco de bôa von-
tade e sacrificio, se conseguiria a resolução do problema,
Apelamos para o bairrismo sernachense, certos de que
êle não ficará indiferente,
Tuna-Jazz:
Tem progredido muito êste simpático agrupamento.
Que sempre assim seja, são os nossos desejos
Visitas
Em companhia dos seus, encontra-se temporáriamente
no lugar da «Roda da Estrada», o sr, Padre Patricio, mis-
sionário no Ultramar,
A passar a Pascoa, estiveram em Sernache de visita a
suas Ex,MasS familias, os srs. dr, José Bravo Serra, engenhei-
tóz, Domingos Dias, Luiz Figueiredo Santos, Gil Marçal e
Túlio Victorino. –
Doentes
Tem estado doente o sr António Bravo Serra, empre-
gado da «Casa Vaz Serra», : :
Desejamos-lhe um pronto restabelecimento.
Ambulantes
Com tristeza observamos que o nosso mercado domini-
cal é muito fregientado pela classe do: comerciantes am-
bulantes, é É
E” preciso que a nossa freguesin compreenda o dever de
comprar os seus artigos ao comércio local, visto que é êsse
que contribue para o progresso, aformoseamento e desen-
volvimento da nossa terra,
lidade da, pois que que é constituid.., na sua maior parte,
por pessoas residentes fóra do concelho. f
Esta é que é a verdade.
Melhoramentos
Ultimamense a Junta de Freguesia tem trabalhado in-
cansavelmente para a construção da fonte do lugar da «Vár-
zea do Pedro Mouro» e esirada de ligação ao «Brejo da
Correia»,
E’ de louvar o auxilio prestado peios habitantes daque-
les lugares ao empreendimento da Junta.
O vogal dêsse corpo administrativo, João Lourenço dos
Santos, não se tem poupado « sarrificios e trabalhos para
execução dessas obras.
Bem haja por isso. E e
Apresentamos o ensejo de lembrar á referida Junta de
Freguesia, outros melhoramentos que, ocorridos por su-
bscrição, serão fácilnente executados.
Ei-los: : o É
Repar-ção exterior da Igreja Matriz, limpeza do cemi-
tério e acabamento da entrada da Avenida a Milheiroz,
Entre outros melhoramentos a fa.er, achamos êstes os
mais instantes,
iz
Por motivo de avaria no motôr, temos estado privados
de luz eléctrica, o que ocasiona grand:s prejuizos, |
Oxalá que em breve vejamos a luz, por tôdos considera-
ro Higino Queiróz, Manuel dos Santos Serra, António Quei-|
O comércio ambulante leva-nos o dinheiro e pouca uti-
(NOTISIARIO DOS NOsSsos CORRESPONDENTES)
da insubstituível,
C.
ESSon
CAVA (MADEIRA), 20- A escola desta povoação abriu
em princípios de Fevereiro sob a direcção da regente sr,?
D, Olinda Farinha Fernandes, que mostra pelas crianças o
Maior carinho, zelando muito a sua educação e instrução.
Por isso tôda esta gente está satisfeita com a sua nomea-
ção e exalà que se conserve aqui largos amos: –
Regressou de Lisboa a sr.º Alzira Farinha da é ilva, que
ali esteve de visita a seus irmãos e de Lisboa e Suntarem
também regressou o sr. José B, Dias,
— Sairam para Lisboa os srs. Patrocinio Alves, al-
fredo da Silva Girão e sua esposa D. Conceição da Silva
Girão, de visita a suã filha D. Adélia da Silva Girão e
genro sr. Vergílio Deniz da Silva.
— As chuvas ultimamente caidas e verdadeiramente de-
sejadas, produziram apreciáveis benefícios á agricultura.
e
2
Essen
VILA DE REI, 25 -No Domingo de Páscoa, um grupo
de Amadores dramáticos promoveu uma récita muito inte-
Tesante na casa de esp-ctáculcs desta vila, em benefício da
Sociedade Filarmónica; os componentes do grupo desempe-
nharam-se optimamente dos seus papéis, recebendo os
aplausos gerais dos espectadores, que os vitoriaram com o
maior entusiasmo, Para o brilhantismo e bom desempenho
do espectáculo co-tribuiu muito um grupo de gentis me-
ninas, ensaiada pela Ex.mê Sr D. Alice Ponces de Carva-
lho, que evidenciou, de forma a receber os melhores encó-
mios, 03 seus grandes méritos musicais. O êxito da festa
deve-se també n ao professor oficial desta vila, sr, José Ma-
ria Alves e presidente da Direcção da Filarmónica, a quem
Vila de Re: muito deve pelo seu esforço e inteligência e
que não se poupa a trabalhos quando se trata do interêsse
colectivo.
— No dia seguinte teve logar, na povoação do Milreu,
com farta concortêcia, a festa de Nº S. da Graça, a que a
filarmonica local deu a sua valiosa colaboração, executan-
do um belo reportório sob a direcção do abalisado regente
sr. José Lourenço. As 11 horas chegou ao local da festa
uma camionete apinhada de gente de Vila de Rei, que o
sr José Lucas Martins recebeu, com a maior deferência
e hospitalidade, em sua casa, Ás21 horas regressou-se a
Vila de Rei e os cavalheiros e senhoras dansaram e canta-
| tam animadamente durante o percurso, acompanhando-os a
Filarmónica,
— Estiveram junto de nós, a passar as férias da Páscoa,
o nosso amigo sr, Pedro Aparício e as gentis meninas Inês
e Fernanda dos Santos Alves,
esSos
“PESO, 28-Com uma sessão solene comemorou-se on-
tem nas escolas primárias de-ta aldeia o X aniversário da:
investidura do Sr, Dr. Oliveira Salazar no elevado cargo
| de Ministro das Finanças: Ao acto, que foi assistido de
muito povo, usaram da palavra os srs. Manuel Farinha
Portela, Francisco José de Moura, Luiz Martins Correia,
José Caetano Farinha e D. Felicia Dias Alves Fernandes.
Os oradores recordaram a grandiosa obra de ressurgimento
Nacional levado a efeito por aquele eminentissimo homem
público, no curto espaço de dez anos, mostrando assim o
quanto a Nacão inteira lhe estã devendo, Por fim a assistência
rompeu em entusiasticos vivas ao grande e imcomparavel
estadista Dr. Oliveira Salazar. que á Nação vem prodigal;-
zando à melhor parcela do bem que vimos usufruindo.
PESO, 28— Em goso de férias de Páscoa vimes entre
nós o Rev.º Sr. P.º Artur Mendes de Moura, dignissimo Di-
rector do Colégio Vaz Serra, de Sernache do Bomjardim,
acompanhado de sua sobrinha e sobrinhos: D. Iida de
Moura Ribeiro, professora na Quintã e Artur Mendes de
Oliveira Moura e Rogerio Alves Alexandre de Moura! a’unos
d-quele estabelecimento de ensino: Dr.º D. Celeste de Oi-
veira Braz, Professora na capital; D. Irene de Oliveira Braz,
professora na Boafarinha e os estudantes: Francisco José:
de Moura, José Caetano Farinha, Serafim Matos Tavares
de Oliveira, Catalico Pires Santana, Izaura Matos Tavares
de Oliveira e Ivone Braz Pereira,
—)Os agricultores que até há pouco se mo travam preo-
cupados com « falta de chuva prevendo já um ano de mi-
séria, voltam a animar-:e devido à abundância de agua
que ontem cuiu sôbre esta localidade,
E é
fa
Caixa Escolar Madeiranense
MADEIRA, 28 – Subscrição « favor desta caixa.
Traispotes. SE ist 608955
Dr. Afonso Lourenço Silva….. – 30600.
Manuel Mendes—Pessegueiras, , 20$00
António Alves Neves ,……… 20800
D, Esmeralda B.Sa’gueiro Gapa 109400
“BS,
tarde do dia seguinte, em que
se encorporaram muitas cen-
tenas de pessoás da Sertã e
das freguesias do Carvalhal e
Castelo, a Irmandade do S. S,
do Castelo e a Filarmônica
União Sertaginense, da Ser-
tã,
O corpo, encerrado em rica
urna de mogno, foi condu-
zido na cerreta da Misericór-
do Castelo, onde ficou depo-
sitado em jazigo de familia
x E
A’s familias enlutadas apre-
sentamos a expressão muito
sentida do nosso pesar.
Em âmbosos funerais, «A
dia da Sertã para o cemitério
O. juneral realizou-se na | Vapinação às Drianças do con-
celho durante o mês corrente
Cabeçudo—dia 12, às 10 ho-
ras; Carvalhal— 18, às 12; Cas-
telo—16, às 14 Cumeada—
5, às 9; Ermida-—12, às 9; Fi-
gueiredo—12, às 12; Marme-
leiro—5, às 12; Nesperal– 9,
às 14; Palhais—5, às 12; Pe-
drogão Pequeno — todos os
domingos e dias santos, às 12;
Sernache do Bomjardim-—to-
dos os domingos, às 10; Ser-
tã–tôdas as terças-feiras, às
12; Troviscal—ll, as 10; Var-
zea dos Cavaleiros—12, às 15.
EEE PE
Comarca da Sertã», foi re-
presentada pelo nosso direc-
tor,
Agradecimento
Jorge dos Reis Paixão, re-
sidente em Lisboa, encon-
trando-se completamente res-
tabelecido da grave enfermi-
dade de que toi acometido,
vem por éste meio, e porque
receia qualquer omissão, apre-
sentar os seus melhores e
mais sinceros agradecimen-
tos a tôdas as pessoas que, di-
rectamente ou indirectamen-
te, se informaram do seu es-
tado durante o peiodo da
doença.
A tôdas se confessa imen-
samente grato e eternamente
reconhecido. .
Lisboa, 30 de Abril de 1088,
Balada do Sonho
A minha mulher
Quando for o meu enterro
Não tenhas pena de mim,
porque se o mundo é desterro
o desterro teve fim.
E depois quando tu fores
à minha campa rezar,
fala baixinho… não chores…
não me queiras acordar…
Porque o sonho será lindo
lá no alto — junto a Deus —
extase ideal infindo,
em plena glória — nos Ceus !
É vai com o teu carinho,
amor, mew sonho embalar…
ere a… e canta mansinho…
mas deixa sonhar… sonhar…
Cardigos—Março, 1938.
Oliveira Tavares Júnior
980000000D00000906000000 G02000c000009
Olivicultura
“Sendo a oliveira uma das
maiores riquezas da nossa
rigião, é conveniente que os
nossos olivicultores saibam
que a Junta Nacional do Azei-
te se encontra apta a auxi-
liá-los na resolução de mui.
tos problemas técnicos, En-
guiar o olivicultor na escolha
de variedades de oliveiras
mais adptáveis às diversas
condições de clima e de ter-
reno; fornecer indicações pa-
ra a obtenção de porta-en.
xertos provenientes de se-
mente e para o estabeleci-
mento de viveiros: auxiliar
o estabelecimento de novos
olivais, mostrando a vantã-
gem técnica e econômica das
plantações regulares em li-
nhas, em quadrado ou em
quinconcio (uma em ângulo
e outra no meio, em xadrez);
efectuar a escolha e o cálculo
| das adubações quimicas e or-
| gânicas, consoante as condi-
Côes e natureza do terreno,
[veiras e a circunstância da
sua exploração ser feita em
cultura extreme ou consocia-
da; indicar o oportunidade
de efectivação das práticas
culturais e os aperfeiçoamen-
tos a introduzir-lhes para re-
gularizar a produção, contra-
riando a natural tendência
para as alternativas de safra
‘e contra-safra: demonstrar
as vantágens de tôda a ordem,
fisiológicas e até econômicas,
das podas anuais, ligeiras,
que, sem grandes cóm
tes, mantém a harmonia e o
equilibrio entre as várias
podas muito espaçadas, bru-
tais, que, afectuando profun-
| damente o equilibrio vegeta-
tivo da oliveira, originam um
enfraquecimento, sempre de
| consequências nefastas, re-
“duzindo-lhes a longevidade
‘e facilitando o ataque de doena
ças; mostrar a necessidade de
evitar e combater as doenças,
e inimigos da oliveira, su-
primindo ou modificando cer.
mal conduzidas e realizando
em certas épocas do ano al«
guns tratamentos preventivos
de fácil e econômica execu-
ção; indicar em cada caso do
doença os processos de coma
bate e tratamento mais aconas
selháveis, convindo nêsse ca-
so, para a identiticação da
doença, a remessa para a
J. N. A. de alguns ramos, fru-
tos ou outras partes atacadas
da planta; e finalmente, reco-
mendar os processos de co-
lheita mais vantajosos, tendo
em atenção as condições lo-
cais, o porte das oliveiras e a
imperiosa necessidade de não
as danificar.
000000009 320009BD80000G2aca 00cocaDam
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Gastelo Branca
tre outros casos, ela pode: –
o desenvolvimento das oli-.
partes da árvore, sôbre as.
tas operações condenáveis ow.is ow.@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA’
Precedendo o casamento de
sua gentilissima filha Ex.Mº
Sr.* D. Atália Belchior Rossi,
a ExӼ Sr? D. Albertina dos
Anjos Bejchior Rossi e seu
marido sr. Augusto Rossi,
proporcionaram às pessoas
das suas relações e amisade,
na noite de 27 de abril, uma
brilhantissima recepção na
sua residência, que primou
pela fidalguia e extrema cor-
tezia dos donos da casa e de
suas interessantes filhas, cati-
vando todos os convidados,
que passaram horas agradabi-
líssimas e de inesquecivel pra-
zer. a
A sala regórgitava de se-
nhoras vestidas com a maior
elegância. Dansou-se e jogou-
se animadamente. O serviço
da copa era variadissimo,
abundante e magnifico, so-
bresaindo os vinhos de mesa,
licorosos e espumantes e li-
cores do mais exquisiio sabor.
Brindou-se pelas vencuras
– da noiva e pela longa vida:
“dos donos da casa, entre o
mais estrepitosa alegria.
Os convivas retiraram às
“4 horas, verdadeiramente ein-
cantados por tantas gentiiezas.
Foi uma festa el:gantissi-
ma, que tão cedo não podem
esquecer aqueles que tiveram
a honra de a ela assistir.
Lembra-nos de ter visto os
srs: Francisco Moura, esposa
e filha; Henrique Moura, es-
posa e filha; Celestino Men-
des, esposa e filha; dr. Angelo
Vidigal e esposa; Gustavo
Bartolo, esposa e filhas; José
Miranda, esposa e filha; Ma-
muel Nunes Roupiço, esposa
e filha; Senhora de Anibal
“Correia e filhos; D. Lucia Ma-
“galhãis; D. Cristina Caldeira
Ribeiro, José Botelho Mourão,
esposa e filha; D. Fausta Costa;
D. Judite Vidigal; D. Maria
“José e D. Judite Serrano; D.
Capitolina e D. Olmida Ma-
rinha; D. Judite Magalhais;
D. Arletee D. Almerinda Ma-
cedo; D. Noémia Caldeira, D.
Maria Margarida Carvalho,
D. Maria Miquelina; D. Ga-
briela e D. Antonieta Ventu-
ra; D. Maria Amélia Louren-
ço; dr, Custódio Lopes. de
Castro; dr. Rúben de Carva-
lho; dr. Flávio dos Reis e
Moura; dr. João do Carmo Bo-
telho; dr. Francisco Cerreia;:
José Tavares Mouta, Abilio
Lopes, Antônio Craveiro, dr.
“Pedro Matos Neves, Ricardo
Reis, António Manso, Eduar-
do Barata, Joaquim Manta e
Joaquim Lourenço.
eo Talho Pú-
lançada a primeira pedra pa-
Do Pelourinho desta vila,
construido no tempo de D.
Manuel I, destruido há cêrca
de 50 anos, apenas restava a
esfera terrestre, que por lar-
gos anis permaneceu em cima
de um dos muros do adro da
Igreja Matriz da vila, a que
o povo chamava a melância
e que por vezes serviu de
gaudio, fazendo-a rolar até
à Ponte do Ribeiro.
Em 8 de Abril de 19317, a
Comissão Administrativa da
Junta de Freguesia, mandou
buscar essa esfera que ficou
à sua guarda.
À mesma Comissão trata
-em sessão de 15 de Abril do
levantamento da planta do
Pelourinho.
Em sessão
extraordinã –
ria de 22 de
junho foi de-
liberado res-
taurar o re
ferido Pelou-
rinho no Lar-
go de S. Se-
bastião, en-
tre a Capela
blico, ao cen-‘
tro do quar-
teirão, por ser
êste o lugar
mais indica-
do, visto que
não era pos-
sivel fazê-lo
no antigo lu-
gar, como o
não foi o da
Sertã e ou-
tros que se
têm restaurado pelo pais fóra.
Em um de Julho foi entre-
gue à Comissão Administra-
tiva a maquete para a res-
tauração.
No dia 15 de Julho foram
adjudicadas as obras de re-
construção. Co
No dia 23 do mesmo mês é
ra o Pelourinho. :
No dia 25, é colocada, no
Pelourinho dekPedrógão Pequeno
centro do 2.º degrau, uma
ç
“olourinho de Podróção Pequeno
caixa de lata com nmioedas da
actualidade — como é uso fa-
zer-se: — de 805, 910, 820, 850
e 1$00, acompanhadas de seis
cartões com os nomes de Carlos
Ferreira David, Reverendos
Antônio Fernandes Silva Mar-
tins e Sebastião Martins Al-
ves, dr. Domingos Antô-
nio Lopes, Professores Joa-
quim Nunes Rodrigues e D.
Maria do Rosário Caronda,
que ofereceram as moedas.
Tôdas as peças do Pelou-
rinho foram feitas de novo, à
excepção da esfera terrestre,
e consta agora de 21 peças
de granito regional.
A coluna tem junto do Ca-
pitel a data de «1937» para
que os vindouros saibam qual
o ano da sua
restauração.
Ha no país
apenas outra
esfera terres-
tre que é igual
aesta. Esta
esfera tem
9 me:idianos
salientes e 8
nos interva-
los dêstes, que
“são de me-
nor relêvo.
O fúndo da
esfera e que
forma parte
do capitel, é
figurado por
uma corda
também em
relêvo.
Em cima
desta esfera,
hã a esfera
armilar, como a fotografia
reprenta.
A obra foi concluida e en-
tregue à Comissão adminis-
trativa da Junta de Fregue-
sia de Pedrógão Pequeno, em
29 de Julho de 1937.
Para complemento desta
obra, foi feita uma placa em
volta do Pelourinho, para
ajardinar.
Abril de 1938.
JUNO
Procissão das velas
Em honra de N. S. de Fa-
tima realiza-se, no próximo dia
12,a procissão das velas, que
sai da Igreja Matriz e percor-
“rerã as ruas habituais.
DOENTE
Regressou de Lisboa, onde
obteve algumas melhoras, a
sr.? D. Virginia Baptista Manso.
Bilhetes de Visita
“Gráfica da Sertã”
21 de ABRIL DE 1928 A 27 DE ABRIL DE 1938
(Continuação da 1.º página)
quietos e sombrios certo seria havido por
louco ou puro visionário, e sôbre êle recai-
ria, quando menos, a comiseração das turbas,
porque, em boa verdade, ninguém, por agu-
do que fôsse o seu poder de prescrutar os
arcanos do futuro, acreditaria que o pais em
tão breve lapso de tempo saisse da apagada
e vil tristeza em que mergulhara para de-
mandar destinos mais brilhantes, que de-
certo lhe estão reservados no concerto das
Nações. a
Estradas e portos, pontes e fontes, esco-
las e monumentos, exército, marinha e avia-
ção, indústria e comércio, constituem a clan-
gorosa sinfonia dos modernos tempos em
Portugal. A orquestração de todos êstes me-
lhoramentos conduzida sob o agil e vigoro-
so impulso de um realizador que marca uma
época, é o somatório de esforços e dedica-
ções sem limites, que mais parecem obra de
titans que a de simples mortais por maiores
que sejam os seus merecimentos. Mas se os
melhoramentos materiais são já muito não
são ainda tudo, e talvez mesmo não sejam
a melhor parte da atuação do Dr. Oliveira
Salazar. — Não! o
-* Apar e acima dêsse dominio outro hã em
que os portugueses ficarão a dever um ser-
viço inestimável a S. Ex.”: queremos referir-
-nos ao dominio espiritual, âquela fé velha
que restaurou em nós, novos e velhos, per).
quenos e grandes, nas virtudes immorredou-
ras de Portugal; à crença de que êste país
atlântico nascido à sombra tutelar da Cruz
e em mil transes da sua História visivel-
mente favorecido pela Proviuência, ainda
tem no vasto mundo uma missão a cumprir,
para a qual não lhe falece o ânimo nem se
sente carecido de vigor e de recursos.
Honra e Glória pois a Salazar! Que êle
viva, triunfe a ascenda em cada novo dia na
admiração e na gratidão dos portugueses
porque, enquanto assim fôr, é porque bem
merece da Nação!
E também que os portugueses cessando
de vez tôdas as suas inferiores disputas, se
mostrem dignos de Quem lá fóra tão alto
ergueu 0 nosso nôme multisecular e o im-
poz ao respeito de gregos e troianos, sendo
hoje um dos poucos europeus que galharda
e vitoriosamente empunham o facho da Ci-
vilização no combate sem tréguas que pelo
mundo fora o espírito trava contra a matéria.
São êstes os nossos votos sinceros e tam-
bém a nossa modesta homenagem no dia
em que os corações pórtugueses onde quer
que se encontren devem bater em unissono
no mesmo arceio pela grandeza da nossa
querida pátria!
21 de Abril de 1938.
Flávio dog Reis e Moura
No pretérito sábado reali-
zou-se nesta vila o enlace ma-
trimonial da lx Sr Db.
Atália Belchior Rossi, gentil
e muito prendada filha da
Ex.”* Srº* D. Albertina dos
Anjos Belchior Rossi e do
nosso amigo sr. Augusto Jus-
tino Rossi, chefe da Secreta-
ria da Câmara Municipal dês-
te concelho, aposentado, com
o sr. dr, António Joaquim
Ruano Pera, advogado e Con-
servador do Registo Predial
em Miranda do Douro, natu-
ral de Ventuzelo, concelho de
Mogadouro, filho do sr. Joa-
quim Maria Pera e da Ex,
Sr.* D. Maria Josefina Ruano.
O acto civil efectuou-se em
casa dos pais da noivae a
cerimonia religiosa na igreja
paroquial, sendo celebrante o
Rev. P.º Francisco dos Santos
Silva, que, no final, fez uma
alocução aos nubentes.
Apadrinharam o acto, por
parte da noiva, seus pais e
pôr parte do noivo, o sr. dr.
reiro, médico-veterinário em
Santo-Tirso.
Serviram de damas de ho-
nor as sr.’º D. Maria Justin
Belchior Rossi, irmã da noiva,
D. Maria Ermezinda e D. Joa-
quina Doroteia Ruano Pera,
irmãs do noivo é D. Car-
men Roupiço; de caudatá-
rios os meninos Maria Del-
fina e Antônio Joaquim, fi-
lhos do sr. Antonio Barata e
Silva. Conduzia as alianças a
menina Ivone Mourão, filha
do sr. José Botelho Mourão,
acompaahada da menina Ma-
ria José Tavares Mouta, filha
do sr, Josê Tavares Mouta.
Em seguida houve um opi-
paro copo de água em casa
dos pais da noiva em que se
brindou pelas venturas dos
nubentes, tendo assistido, além
das pessoas de familia, os srs.
Justino Maria Pera, Dr. An-
gelo Vidigal, dr. David Au-
gusto Pinto Assureiro, dr.
João do Carmo Botelho, José
Tavares Mouta e esposa, An-
tónio Barata e Silva e esposa,
José Botelho Mourão e espo-
sa, D, Maria Bela de Moura e
dr. Flávio dos Reis e Moura.
Após o copo de água, os
noivos seguiram para Coim-
bra e dali para o Algarve, em
viagem de núpcias.
‘Desejamos-lhe tôdas as fe-
licidades.
x E
Prendas de noivado: — Da
noiva ao noivo, 1 abotoadu-
ra de brilhantes completa; do
nóivo à noiva, 1 anel de bri-
lhantes; dos pais da noiva
aos noivos, 1 salva de prata
grande; do sr. Justino Maria
Pera, tio do noivo, aos noivos,
1 floreira e em prata; de D.
Joaquina e D. Maria Erme-
zinda Pera, aos noivos, 1 salva
de prata e um serviço de cris-
tal para fruta; de dr.? D. Ma-
ria Emilia Rossi, irmã da noiva,
1 jarro para água em cristal e
prata; de D. Maria Justina Ros-
si, irmã da noiva, 1 pia de
àgua benta em prata; do sr.
dr. Antônio Nunes e Silva, 1
caixa com guarnições de pra-
ta para lenços; de D. Julieta
Farinha Leitão, 1 jarro em
prata; de D. Arminda Martins,
1 jarra; de D, Agueda Leitão,
1 espelho de cristal com guar-
nições de prata; de D. Adria-
na Mourão, 1 jarra; de D. Ju-
dite Vidigal, 2 naprons de fi-
lete; de D. Guilhermina Por-
tugal Durão, 2 molduras com
guarnição de prata; de D. Ga-
briela e D. Antonieta Ventu-
ra, 1 guarda-joias; de D. Amé-
lia Vidigal, 1 relógio com
guarnição em prata, para toi-
lette; dos padrinhos do noivo,
1 serviço de chá; da familia
Roupiço, 1 cesto em prata; de
D. Maria de Jesus Lopes, 2
toalhas adamascadas de li-
nho é seda para rosto; de D,
David Augusto Pinto Assu-.
CASMIMENTOS
Maria Zélia de Lemos, 1 cal-
cadeira com guarnição em
prata; de D. Maria do Carmo
Miranda, 1 guarda-joias em
madeira e prata; de D. Aida
Mendes, 1 colher em prata
para doce; da menina Maria
Emilia Barata, 1 talher para
peixe; do dr. João do Carmo
Botelho, 1 centro de mesa de
cristal e prata; de D. Capito-
lina e D. Olmida Marinha, 1
pente com guarnicão em pra-
ta; de D, Benedita Nunes e
Silva, colheres para chá em
prata; de D. Clementina e D.
Carolina Nunes e Silva, 2
argolas para guar.ianapos; de
D. Ema e Judite Guimaráis, 1
colher de prata para azeitonas;
das meninas Noêmia e Irene Mou-
ra, 2 solitários com guarnicões
de prata e 1 concha para refrescos;
de D. Fausta Costa, 1 caixa pa-
ra po de arroz em pau santo e
prata; de D, Maria Bela Mou-
ra, colheres de prata para
chá; de D. Maria Silva Fernan-
nandes, marido e filha, talher
completo de prata para peixe;
de D. Albertina da Silva Ba-
rata e marido, 1 cofre de pra-
ta para toilette; de J. Nunes e
Silva e esp.? 1 talher de prata
para peixe; de José Nunes da
Silva e esposa, 1 colher de
prata para doce; de João Car-
valho, 1 «téte-a-téte»; de José
Tavares Mouta e esposa, 1 re-
lógio de toilette em madeira
e prata; de dr. Flávio dos Reis
e Moura, 1 tinteiro em ma-
deira e prata; de Ernesto Léi-
tão e esposa, 1 floreira chi-
nesa; de D. Maria Alda Bár-
tolo e irmãs, talher de prata
para peixe; de Anibal Correia,
1 estatueta de barro; de D.
Maria da Conceição Leitão, 1.
espelho em cristal e prata; de
D. Maria Amélia Lourenco, 1
jarra em vidro; de D. Maria
Emilia Pestana, 1 étagére com
espelho e guarnição em pra-
ta; de D. Noémia Leitão, 1
guarda-joias; de D. Maria.
Margarida e D. Miquelina
Carvalho, 1 caixa de lenços;
de D. Lucia Magalhãis e so-
brinhas D. Juditee D. AlI-
merinda, 1 jogo de taças em
vidro, 1,2 dúzia de taças para
doce e 1 taça de vidro e prato;
de D. Arlete Macedo, 1 caixa
para pó de arroz; de D. Maria
José e D. Judite Serrano, calça-
deira e abotoador em pra-
ta; de D. Muria de Lemos
Nunes, 1 porta-pentes; da cria-
da Maria Pinta, 1 tapete; de
Carleta Casimiro, Margarida
Pedro é Margarida Costa, 1
toalha de linho cada uma.
E x
No dia 26 do nassado mês
realizou-se, na Perna do Ga-
lego, o casamento da menina
Celeste Ribeiro, filha do sr.
José Fernandes Ribeiro da
Costa, e da sr* Margarida
Lopes, daquele logar, com o
sr. Manuel Farinha Martins,
do Mosteiro de Sant’lago, ti-
lho dos srs. Manuel Farinha
Martins e Maria dos Santos.
Foram padrinhos, respecti-
vamente, os srs. Manuel Fer-
nandes Júnior, avô da noiva,
da Perna do Galego e a sr?
Maria Lopes, da Isna de S.
Carlos e os srs. P. José Fa-
rinha Martins, de Sernache e
u sr? María Farinha Martins,
da Várzea dos Cavaleiros, tio
e irmã da noiva .
À cerimônia religiosa teve
logar na capela privativa que
os pais da noiva possuem na
sua residência. Em seguida
os pais da noiva ofereceram
um opiparo almoço a cerca
de 50 convidados, que igual-
mente tomaram parte no jan-
tar que os pais da noiva de-
ram na sua casa do Mosteiro.
Trocaram-se afectuosos brindes,
Na «corbelha» viam-se va-
liosas prendas oferecidas pe-
las pessoas de tamilia a ami-..
gos dos noivos, a quem dese.
jamos o mais risonho porvir,o porvir,