A Comarca da Sertã nº88 23-04-1938

@@@ 1 @@@
DIRESTOR, EDITOR
Eduardo Barata da Silva Creta
E PROPRIETARIO
—— REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO mem
RUA SERPA PINTO-SERTA
PUBSLICA-SE AOS SABADOS :
ANO 1
– Nºss
Notas…
dia 13 do corrente fez
N Q
10 anos que o gene-
ral sr. Antônio Oscar Fragoso
Carmona foi proclamado Presi-
dente da República,
«4 Comarca da Sertã» rende
humildes homenagens à figura
austera, bondosa e nobilissima do
grande português, a quem Por-
tugal deve a sua salvação e o seu
engrandecimento.
un
| CEA
OMEMORANDO a inves-
o tidura do sr. tr, Olivei-
ra Salazar na pasta das Finan-
ças, realiza-se, no próximo dia
“27, na escola Conde de Ferreira,
Desa vila, uma sessão solene, pa-
ra que fomos convidados a assis-
tir pelo sr. António A. Lopes
Manso, director daquela escola e
delegaio do Direcicr do Distri-
to Escolar.
o,
ISITOU ontem a nossa
região, demorando-se,
esdecialmente, em Sernache do
Bomjardim e Cabril, extusiando-.
se perante as suas belezas pano-
râmicas, uma excursão de em-
dregados do Banco Lisboa &
«Açores.
AE
GRADARAM muito os
E espectáculos que a Tour-
nêe Portuguesa de Revistas pro-
porcionou ao público da Sertã
nas noites de 16 e 17 do corrente.
Foi pena que as casas não se en-
chessem, porque a companhia é
composta de um escol de artistas
dignos dêste nome. Todo o conjun-
to é pleno de harmonia, de arte e
de graça, que
-não nos era dado ver aqui.
ds revistas «Pirilampos» e
«Fora dos Eixos» foram um
êxito magistral, que excedeu tôda
a espectativa. Berta Monteiro é
uma actriz comica de raro valor,
arrancando à blateia gargalha-
das formidáveis; de físico avan-
tajado, é colossal em graça e em
espírito. Vale bem quanto pesa…
Como polícia sinaleiro é de te-
mer… Cremilda Torres, de ex-
traordinários recursos na arte de
bem dizer, interpretou com bri-
lho inimitável todos os variadis-
simos pabéis que lhe couberam
e Ko impressionante no -desempe-
nho de «A Rua», menologo dra-
mático. Estes, com Virginia Ro-
drigues, eximia nos seus «traves-
tisd; a insinuante Maria Lazete;
Ramoskine e Gizell, nos seus ori-
ginais, clássicos, excêntricos e
* fantasistas bailados; Deolinda de
Macedo, afamada artista, de ra-
ro poder seductor e Otávio de
Valmor, belo tenor que nos deli-
ciou com as suas romanzas, tan-
gos e canções, constituem um
agrupamento de valor incontes-
tável. 7
Flelena Moreira é uma pianis-
ta de recursos invulgares e a sua
vocação musical fez milagres
num piano desafinado. Cenários
bons; rico e luxuoso guarda-rou-
sa.
Hebdomadário regionalis
Oleiros, Pros
lavrãs aos homens bons ali
há muitos anos’
FUNDADORES |.
| DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E SILVA:
DR. JOSÉ
EDUARDO BARATA va SILVA CORREA
BARATA CORREA E SILVA
É
CASTELO
(AGOSTO
| Composto 8 impresso
| NA +;
GRAFIA DA SERTÁ
Largo do Chafariz
SERTÃ.
la, infependente, defensor dos interêsses da comarca da Sertã concelhos de Sertã,
nga-a-Mova é Vila de Rei, e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação)
da banoura
Em
BRANCO
DE 19319).
O verão de 1931 a lavoira alenteja-
na vinha formulando uma sé-
rie de reclamações que no mo
mento julzava indispensáveis
para desufogo da vida dos cam-
pos. O movimento» começara no baixo Alen-
tejo e, ao depois, transborduu até Portalegre,
onde :e aprazou magna reiinião, a que devia
assistir a gente da Beira, convidada por in-
termédio do Sindicato Agricola de Castelo
Branco, RR –
“ Lã fômos, um pouco por dever
e muito movidos pela curiosidade de ouvir
o dr, Rosado da Fonseca, que vinha sendo
en ão porta-voz das aspirações da gente alen-
tejana que labuta nos campos,
Em religioso silêncio escutâmos o dr, Ro-
sado — inteligência brilhante, ao serviço de
uma vontade enérgica — e quando as «re-
clamações» formuladas em E’vora foram per-
filhadas pela lavoira norte-alentejana, tivé-
mos a impressão de que alguma coisa faltava
ao resolvido e aprovado por aclamação rui-
dosa
Antes do
experiência, dar por findos os trabalhos da
reiinião, pedimos vénia para dizer duas pa-
reúinidos. Pro-
curâmos traduzir singelamente o nosso mo-
do de pensar e sentir, dizendo: — quea lavoira,
tal como está o ganizada por fórça da lei,
usos e costumes, forma uma verdadeira fa-
milia em que o senhor da terra eo jorna-
leiro dos campos vivem em intima colabora-
ção no dispêndio de energia a fecundar a
terra-mãi. Que não nos parecia bem que nós,
os senhores da terra ali presentes, a dizer
da: nossa justiça, a pugnar pór uma melho-
ria de situação econômica, déssemos por fin-
da aquela retinião sem públicamente afir.
marmos a nossa decidida solidariedade aos
nossos colaboradores de tudos os dias, afir-
mando bem alto a justiça «ue lhes assistem
de terem assegurado o pão nosso de cada dia,.
por não ser justo nem, humano que ao fim
da vida, alquebradas as fôrças, se vejam
forçados a mendigar a côdea de pão indis-
pensável para não esto:rarem de fome.
Tivemos a visão segura de que as nos:
sas palavras haviam calado fundo no «âni-
mo da: assembleia» e não quizemos deixar
fugir a.oportunidade de a lavoira formular
a seu modo de pensar e sentir sôbie o an-
gustiante problema, da assistência econôomi-
ca ao jornaleiro agricola. ali mesmo tomã-
mos o compromisso de promover nova reii-
nião da lavoira, em Castelo Branco, para se
estudar e discutir aquele problema momen-
tosu, e logo convidâmos a lavoira norte-alen-
tejana a colaborar, com o seu saber e expe-
riência, na projectada retinião. – ee
Em 16 de Agosto, reiiniram os valores
marcantes da lavoira da Beira, no Teatro de
Castelo Branco e, por aclamação, foram
“votadas as seguintes conclusões, que prévia-
mente haviam sido cuidadosamente discu-
tidas;
1.º Promulgação de um Código de Tra.
de Sfcio
do dr. Rui de Andrade, valor mar-.
cante da lavoira nacional pelo seu saber e:
balho Rural, onde se consigne o direito de
ussistência ao trabalhador do campo, no caso
de doença e de invalidez, por não ser justo
nem humano que se lhes não garanta um
miuimo de existência social que o ponha a
coberto da miséria .
2.º— Para assegurar a existência aos tra-
balãadores rurais concorrerão os próprios
jornaleiros, os proprietários que lhes utiliza-
rem os serviços e o Estrdo.
3º — Para uma melhor organização da
vida do campo é indispensável que não de-
minua, antes aument:, o pequeno número
dos lavradores, sempre que se verifique que
uma maior produção depende de uma mais
acertada divisão da terra. A lavoira naci –
nal pede a revisão das leis regu’adoras da
aquis ção e transmi são da propriedade rús-
tica e urbana, no sent do de libertar a terra
do compli ado maquinismo burocrático e
das exigências do fisco, que são causa eficien-
te da ruína da pequ2na própriedade.
ho A? freguesia, unidade administrativa,
deve ser alargada a competência para : 1.º –
Organizar o cadastro preuial da sua à ea, 2.º
—ldentificar as unidades agrárias e resolver
as dúvidas sôbre limites aos prédics dôs seus
vizinhos, 3.’— adquirir, dentro da sua área,
unidades agrárias para o efeito de as repar-
tir po: todos ou parte dos seus vizinhos, cen-
forme o exigir uma melhor arrumação da
propricdade, em ordem a uma melhor pro
dução. Para êste efeito, a freguesia tem di-
reito à assistência financeira do Estado. 4.º
—Vigiar pela manutenção das unidades agrá-
rias, em ordem a impedir a sua fragmenta-
ção em glebas de menos de um hectare…
5.º À organização do cadastro, predial
implica a criação da caderneta predial ob:i-
gatória para todos os proprietários. A trans-
missão da propriedade serã sempre averba-
da nas cadernetas dos proprietários respeiivos,
: 6º— À caderneta- predial dá direito ao
seu proprietário, a levantar, à tiulo de em-
préstimo, um terço do valor dos prédios, nos
estabelecimentos de crédito agricola, sem
outras formalidades que não sejam o aver-
bamento, na respectiva caderneta, em que se
diga que os prédios, a que a lei se refere, res-
pondem pelo pagamento do empréstimo.
1º— As unidades agrárias ce menos de um
hectare são impenhoráveis e não respondem
pelo pagamento de custasou de multas, sem-
pre que o seu proprietário não tenha outros
h-veres rústicos ou urbanos,
– 8º— A Sociedade familiar não se dissolve
pelo falecimento de pai ou mãi, a não ser a
requerimento do cônjuge sobrevivo, de qual-
quer herdeiro maior, ou de conselho de fa-
milia, no caso de haver menores.
Co (Continua)
J. RIBEIRO CARDOSO
Presidente da Junta Provincial da Beira
Baixa.
(Do Livro Em prol da terra e do homom)
ABRIL –
1988
DRE,
| sao “de amanhã, x
o tem logar, em
Antóxio, nesta vila, a festa
S.
marcos e feira de gado capa-
Sa
de,
lar, muar e bovino, que Será
abrilhantada bela Filarmónica
União Sertaginense. doe
O
Lo o brilho e a fé sempre
reveladas, realizaram
sena Sertã as solenidades: sda
Semana Santa, tendo sido imen=
samente concorrida a procissão
do Enterro do Senhor. A. pro-
cissão de domingo de Páscoafoi
muito domita e correw na sais
perfeita ordem, como é próprio
da boa gente da freguesia. . «us
gone Ee
EAS escolas da Cava, Maiei-
“vã e Sobral encontram-
sea funcionar sob a direcção das
regentes, respectivamente, PD.
Olinda Farinha Fermindes, D.
Aurora Levita Serra e D. Maria
da Piedade dos Reis.
oa
D ECORRERAM muito ani
mados os bailes de. Do-
mingo de Páscoa nos dois clubs
da Sertã, levados a ejeito.por
grupos de sócios, que não se pou-
param a trabalhos para que éles
tivessemo luzimento e animação
habituais. Ceias volantis foram
oferecidas num e noutro, notan-
do-se grande abundância e varice
dude nos serviços de bufete,arris
mação e aparato das mesas, :.em
que as senhoras da Sertã «são
eximas, a-par-di fidalema e
atinções com que costumam cus
mular a assistência. E
O baile no Grémio durou até
horas. dp qantatio
e fora, apenas ali estavam
algunas damas de Pedrógão
Peguenoe reduzido múmero de
cuvalheiros de Sernache, que
muito contribuiram para; asia
a festa. a
às
RE
N OS últimos dias da pretés.
rita semana choveu co-.
prosamente, o que animou um:
pouco os agricultores, que começ. |
luravam a perda de parto das
plantações e sementeiras.
O aspecto dos campos, agora
muito diferente. os
a
LA
ELO Director Nacional
da Cruzada Encaristica,
sr. dr. Mariano Pinho, foi pro-
movida uma grande peregrina-
ção infantil a Fátima no próxi-
mo dia q de Junho. Nela toma-
rão parte muitas crianças da
Sertã.
ne 8 arsde Setembro rea.
liza-se, em Lourenço
Marques, um congresso médico,
esperando-se, nessa altura, a-idas:
aquele porto, de um vapor italias
DOME E : :
EE
NO dom mais de 600 passageiros.600 passageiros.@@@ 1 @@@
Filial da A. Patrona-
to das Prisões
Roga-se a todos os
associados da Filial
‘do Patronato das Pri-
|. 860es nesta comarca e,
emespecial, aos mem-
bros da sua Direcção
e Comissão de Propa-
ganda a fineza de com-
parecerem no próximo
domimgo 24 do corren-
te,
no Gabinete do Dele-
gado do Procurador da
Republica, a-fim e
Se tratarem assuntos
de interêsse para a
mesma Filial.
O Presidente da Fi-
lial.
NADANDO BODODDDDOVOCDaS Vos vDDDDaDDO
EDITAL
FERNANDO CHAVES DE:
OLIVEIRA SARMEMTO,
Engenheiro Chefe da 2.º
Circunscrição Indústtrial
| Fazsaber que: Manuel Dias,
pretende licença para ins-
talar um forno de cozer te-
lha tipo portugusa, inclui-
do na 3.º classe, com os in-
| Convenientes de fumos, sito
no logar do Porto, freguesia
: do Troviscal concelho «a Ser-
tã, distrito de Castelo Branco.
Nos termos do regulamen-
| to das Indústrias Insalubres,
“Incómodas, Perigosas ou Tó
| Xicas e dentro do piuzo de
“AY trinta dias a contar da data.
da publicação e afixação cês-
te edital, podem tôdas as pes-.
| Soas intere-sadas apresentar
reclamações por escrito con-
tra a concessão da licenca
requerida e examinar o res-
Ppectivo, processo n.º 6431,
nesta Circunscrição, com sede
em Coimbra, Avenida Na-
“Yarro n.º 41.
Coin bra e Serpeta dia da 2.2
‘ Circunscrição Industrial, em
1 de Abril de 1988,
O Engenheiro Chefe
— Feraando Chaves de Oliveira Sarmento
“Quinta, e várias pro-
– priedades anexas
os arradores da Sertã, junto à estrada
– Aleatroada vende-se uma das melhores quin- ||
tas desta região, e varias outras proprigda-
– Mes anexas.
i.. Belissima Casa de habitação com todas
as dependências.
Produz muito azeite vinho, cereais, atc, ete.
“Tem muitas arvor.s de fructa, sobreiros,
ginheiros e mato, e enormaarea para adean-
tamentos agricolas.
Bplima água. Excelentes ares.
Informa-se nosta ralacção.
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Casimiro Farinha
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ro de calcado; Exportador de
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e principais Cidades
do Continente |
SERT
o
A 44
pelas 14 noras,|
Do enem Bana aerea erraram
EDITAL
| FERNANDO CHAVES DE
OLIVEIRA SARMENTO,
“Engenheiro Chefe da 2.º Cir
cunscrição Industrial.
Faz saber que: Joaquim Dias,
pretende licençr para instalar
um forno de cozer telha e tijolo,
uiluido na 3.º classe, com os in-
convenientes de fumos, sito no
logar das Cercadas, freguesia e
concelho de Vila de Rei, distrito
de Castelo Branco.
Nos termos do regulamento das
Indústrias Insalubres, Incómo-
das, Perigosas ou Tóxicas e den-
tro do prazo de trinta dias a
contar da data da publicação e|
“afixação déste edital, bo lem todas
as pessoas interessadas apresen-
tar reclamações por escrito contra
a concessão da licença requerida
e examinar o respectivo processo
n.º 6422, nesta Circunscrição, com
séde em Coimbra, Arenida Na-
varro n.º qr. E a
Coimbra ce Sacretaria da 2.º
Circunscrição Industrial, em 8 de
Abril de 1938. E
O Engenheiau Chefe
Fernando Chaves de Oliveira Sarmento
900000 BDLPHA DOG 9PLODSpDo DODodadBacos
EDITAL
FERNANDO CHAVES DE
OLIVEIRA SARMENTO,
Engenheiro Chefe da 2.º Cir.
cunscrição Industrial.
Faz saber que: Manuel Paulo
Lucas, pretende licença para ins-
talar um forno de coser telha e
tijolo, incluido na 3.º classe, com
os inconvenientes Te fumos, sito
no logar de Valadinhas, fregue-
sia e concelho d> Vila de Rei, |
distrito de Castelo Branco.
Nos termos do regulamento
das Inistrias Insalubres, Incó-
modas perigosas ou Tóxicas €
dentro do praso de trinta dias
a contar da data da publicação
e afixação dêste edital, podem
todas
apresentar reclamações por escri-
to contra a concessão da licença
requerida e examinar o respec-
tivo proceseo n. 6425, nesta Cir-
cunscrição, com seae em Coimbra,
Avenida Navarro, n.º qr
Coimbra e Secretaria da 2.º
Circunscrição Industrial, em II
Abril de 1938.
O Engenheiro Chefe
Fernando Chaves de Oliveira Sarmento
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e +
(Le Ye Sa)
Z=:
Z=:@@@ 1 @@@
Vila de Rei, 13 de Abril de
1938. .
Ex”º Sr. Director da «Co-
marca da Sertã, Sertã — Ao
abrigo da Lei de imprensa
rogo o favor da publicação
que segue.
No n.º 83 da «Comarca» vem
publicada uma ca:ta do sr.
Antônio Francisco Tavares,
onde sou grosseiramente atin-
gido.
Nem eu, nem ninguem se
adinira de tal, porque alguns,
na falta de termos e frazes
correctas, próprias de quem
é educado, só podem produ-
dir o que lhe está a carácter.
Diz-se êsse Senhor agredi-
– do por mim, não se lembran-
do que deu como boas as re-
ferê.cias feitas a meu res-
peito p
. do Pêso.
Quem aprova o insulto é do
mesmo juez de quem o pro-
duz por isso não inverta, o
agredido fomos nós,
Todos os termos que em-
nregou a nosso respeito, te-
mos o prazer de lhos devol-
ver, tornando-o detentor dos
mesmos.
O sr. Tavares inverteu, fal-
Seou a verdade, pretendendo
desta forma iiudir os l-itores
da «Comarca» dizendo que
nó; mentimos,
Para o desmascarar vamos
provar-lhe que não é assim.
Numa acta da reiinião da Co-
missão Administrativa de
29-9-1937 assinada pelo então
Presidente Antônio Francisco
Tavares e cuja copia pedida
por certidão estã em nossôo
poder, encontra-se exarado o
seguint:: …, plo bem
comum, o sr. P.º Alfredo
Correia Lima está empenha-
do, agora, em elevar o Cabe-
çudo, sua terra natal, ao ni-
vel de progresso a que tem
jús, de form que os seus pa-
trícios conquistem os melho-
ramentos que legitimamente
lhes competem.
O Rev.º P.* Lima, pelas
suas qualidades de carácter e
coração, pela afabilidade do
trato, pelo auxiió que pres-
ita aos infelizes da sua fregue-
Bernardino Sequeira
Vindo de Silva Porto (Angola),
encontra-se nos Montes da Se-
nhora— Proença-a-Nowi-—de disi-
ta a sua familia, a nosso estima-
do assinante sr. Bernardino Se-
queira.
Damos-lhe um grande abraço
de boasvindas. d
DOENTES |
Partin para Lisboa, onde. vai.
ser submetido a uma melindrosa
operação, o nosso amigo’sr, José
Farinha Leitão, da Codeceira.
| Desejamos que obtenha o me-.
lhor resultado, regressando, den-
tro em breve, ao convívio dos
ue ÇA 6)
ae
auxiliar-nos na nossa
conseguir.
sia, dando-lhes conforto mo-
ral e material, goza, não só
ali, mas em toda a parte on-
de é conhecido, de uma ex-
| traordinária simpatia e de
estima pouco vulgar. O sr.
P* Lima embarcou muito
novo para a Colônia de Mo-
çambique e foi superior das
missões católicas de S. José
de Llanguene, de 1907 a 1908
e de S. Jerônimo de Magude,
de 1909 a 1935, ano em que
regressou ao Continente; foi
o sr. 2º Lima o fundador
desta última misão, o que
mostra o seu invulgar pres-
tígio e as extraordinárias fa-
culdades de trabalho, orga-
nização e coorderação que pos-
sui, a-par-de uma grande fé e
amor pátrio, que os seus. su-
perivres hierárquicos inteli-
gentemente suuberam apro-
veitar, mantendo glorioso o
nome das Missões Católicas
Seculares Portuguesas.
O sr. Pº Lima recebeu o
representante de «A Comarca
da Sertã» com as mais ine-
quivocas provas de deferên-
cia e consideração e sabendo
o motivo que nos levava à
formosa aldeia do Cabeçudo,
imediatamente se dispôs a
mis-
são, prestando-nos todos os
esclarecimentos de que care-
ciamos para dela nos poder-
mos desempenhar com mais
facilidade e o melhor possi-
vel. AS. Ex.* devemos, pois,
todos os elementos que di-
|zem respeito à administração
da freguesia, cumpiindo-nos
reterar-lhe cs nossos muis
sinceros agradecimentos peia
valiosissima colaboração da-
da ao nosso modesto jornal.
Também não podemos es-
quecer o sr. Demétrio da Sil-
va Carvalho, amigo dedicado
dêste jornal, que auxiliou
mtito a nossa missão, tendo-
nos recebido, em sia casa,
com a maicr lhaneza, pró-
pria da hosp’talidade beirôa
e que tão bem cálou ao nos-
so coração. À êle, suas Ex “as
Esposa e Filha aqui deixamos
cuns gnado indeféctivel reco-
nhecimento por tantas aten-
ções de que fomos alvo.
A todos muito obrigados,
Fontes e lavadouros
Na vigência da Junta tran-
sacta foi pedida uma peque-
na reparação na fonte do Ca-
beçudo, ao sr. Administrador
| do, Concelho, que se dignou
-|dar a quantia de 80$00; êste
donativo, contudo, foi peque-
no e não dispena a referi-
da fonte de sofrer beneficia-
ções mais completas e que
se consideram indispensá-
veis. Também precsam de
ser reparadas as da Lameira,
Tojal, Casal Cutelo, Casal de
Ordem e Ameixoeira. Há
absoluta necessidade de cons-
truir, quanto antes, marcos
fontenários nas povoações
da Arrifana e Casal de San-
to Estêvão.
E a propósito diz-nos o sr.
P.º Lima:
—Há povoações que não
têm uma única fonte e ne-
nhuma tem lavadouro. No
inverno, esta gente utiliza a
água dos ribeiros e no verão
a dos poços para lavágem da
roupa. Existem fontes que,
com as águas enquinadas,
são origem de doenças várias
eaté de epidemias, de con-
segiiências graves. A higiene
entre o nosso, povo, infeliz-
mente, deixa muito a desejar,
mas, por vezes e muitas ve-
zes, ainda que êle queira re-
correr à benéfica e salutar
amiga — a àgua — não a tem,
ou vê-se obrigado a recorrer
“o visinho que por sue vez,
nem sempre a pode dispen-
sar por ihe fazer falta para
os seus gastos. Este assunto
— de font:s e lavadouros–
é, sem dúvida, o que maior
e melhor atenção deve mere-
cer a quem governa.
: (Continua)
Assistência na
Província
Muito honra a Junta de Pro-
vincia da Beira Beixa o seu
grande e pertinaz esforço no
sentiio de tornar uma reali-
dade a assistência efectiva às
populações pobres, cuja Vida
é eriçaia de mil e uma difi-
culdade de tôda a ordem.
Conta com o auxilio dó
Estado, porque sem êle pouco
ou nada poderá fazer; o di-
nheiro éa mola que impul-
sionaas bvas vontad s, o meios
indispensável de levar por
diante realizações úteis e de
proveito geral, quândo a elas
presice uma orientação inte-
ligeite e metódica, como no
problema que a Junta vem
estudando e procura resol-
ver a bem de tanto infeliz, a
quem a Sorte nunca sorriu,
Como primeiro capitulo do
problema da assistência, pro-
cura a Junta construir em
Castelo Branco um Hospital
Regional, ideia que merece
de todos nós o maior carinho
e aplauso, Para êsse efeito,
houve uma reiinião na sede
da Junta de Provincia, no dia
1 do corrente, dos médicos de
Castelo Branco, em que se
trocaram as primeiras impres-
sões. À ela compareceram os
Ex.”º* Srs, Drs. Jo é Ribeiro
Cardoso, Presidente da Jun-
ta de Provincia, Antero da
Fonseca Caroça, Celestino
Antônio da Matu, Pedro Ge.
raldes Cardoso, José Lopes
Dias, Antônio Trindade, Faus-
to Seabra de Almeida e Padre
José Nunes Branco Pardal,
que à ideia deram entusiásti-
o e unânime apuio, tam cer-
to é que a sua consecução
aliviarã os sofrimentos fisi-
cos de: muitos desgraçados,
que nem sequer têm recur-
sos para proverem à sua ali-
mentação e dos seus. Entran-
do-se nas realizações práti-
ca:, constituiu-se uma comis-
são composta pelos médi-
cos srs. drs. José Lopes
Dias, Pedro Geraldes Cardoso
e António Trinvade, a-fim-de
se escolher o local próprio pa-
ra a construção do edifício e
elaborar o relatóric quanto
à modalidade do hospital.
As Câmaras Municipais, pe-
la legislação actual, são obri-
gadas a re ponsabilizar-se pe-
cuniariamente pelo tratamen-
to dos doentes pobres do seu
concelho nos hospitais de Lis-
boa, Purto e Coimbra, sobre-
carregando demasiadamente
os Seus orcamentos, em pre-
juizo de outras despesas de
interêsse colectivo.
Colaborando as Câmaras,
agora, na obra a que a Junta
vai meter ombios, e que é da
maior importância social,
compreende-se que elis têm
nisso a maior vantág-m, por-
quanto as despesas de deslo-
cação dos doentes a interuar
e seu tratamento são muitó
menores.
«A Comarca da Sertã», dan-
do o seu iicondicional apoio
à obra de assistência que a
Junta vai promover, faz vos
tos por que, dentro em pou-
co, os doentes pobres da Pro-
víncia alcancem os melhores
e mais práticos resultados,
bemdiz:ndo a acção do Esta-
do Novo, que noutras Pro-
vincias, em matéria de assis-
tência, é uma consoladora e:
feliz realidade.
9000600000 90 090060000000000000004008
José David da Silva
Foi promovido a 1.º oficial da .
Contabilidade Geral dos Serviços
de Angola êste nosso bam amigo.
e assinante, que actualmente se”
encontra na Galeguia (Nesperal)
em goso de licença.
As nossas sinceras felicitações,
Este número foi visado pela
Comissão de Censura
de Castelo Branco