A Comarca da Sertã nº79 19-02-1938

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DIRECTOR, EDITOR
Eduaholo. Irado da Fila Coreia,
AVENÇADO
E PROPRIETARIO –
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO . *
RUA SERPA PINTO- SERTA’.
PUBLICGA-SE Aos SsaABADOS
FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT |
DR. ANGELO HENRIQUES VIDIGAL
ANTONIO BARATA E Es
DR. JOSÉ BARATA CORREA E SILVA |
EDUARDO BARATA »aSILVA CORREA
SILVA
Helidomaiário regionalista, eba defensor dos. Ra da comarca da Sertã: concelhos de PEL
Oleiros, Proença-a-Nova e Vila ENE B freguesias de Amêndoa : ibid (do concelho de Nação
vados os estatutos da
Casa do Povo do’Orvalho, o que
causo grande sahsfação entre Os
seus habitantes pelos benefícios
o receber.
= Está-se procedendo à
ção do posto médico, para o qual
corpos administrativos.
CR
ENCONTRAM-SE há dias,
em Castelo Branco, «os
Srs. Brigadeiro Silveira e Cas-
tro, ilustre Presidente da Junta
Autónoma. das Estradas e enge
nheiro, Jorge Moreira; que veem
especialmente
Poem
: de da construção. de muitas ot-
duo Rn 0 e facior
“de progresso.
EA época actual exige a. comu
nicação rápida entre todas as ter-
ras do pais, pelo menos daquelas
dade de população, a umbortância
da sua agricultura, comércio in-
duústria; de contrário todas as
actividades estão condenadas a
desaparecer, resultando, daí, O
estiolamento dos bovos e uma vi-
da difícil, assoberbada. de dificul-
dades.
Estamos convencidos de que, 0:
distrito de Castelo Branco é o
mais pobre de estradas e wm dos
mais deficientes em viação acele-
rada; daqui é facil concluir que
muitos dos seus, produtos não
podem encontrar vantajosa colo-
vendo-se em regime defisitário..
veram na Sertã no dia 14, onde
apareceram inesperadamente, e
observaram com a melhor aten-
ção o troço da E. N. da ponte
nova da Carvalha a en An-
tónio.
Há, no
estradas a reparar e muitas mais
a construr;eS. Ex, da súa
inspecção, hão-de: certamente cons
cluir que de todos os concelhos
percorridos hd: dois, principal-
lamentavel abandono: Oleiros, e
Vila de Rei.
Em todo o caso não queremos
deixar de pedir-asSo Em Gnd sr.
presidente da J. AE. a concu-
são da E. N. s4-2.º, que é dem
e Sertã.
“AS. Ex apresentamos BRs
procurem solucionar, quanto
antes, o grave problema das
pa
nomeada regente
da Louça, Proença-a-Nova, ame
dia de Matos, É
trade qua toLdia apro. :
incalculdves que dela virão a
instala.
já chegaram mobilia e medica-d
mentos. Já foram eleitos os seus |
ao nosso distrito |’
examinar o estado das estradas e ||
certamente estudar a possibilida-
: riodo, diticit, [da vida “do
em que há a considerar a densi-|
cação nos melhores mercados, vi-‘
Aqueles Exes Senhores esti-,
NOSSO distrito, muitas
mente, que vivem num estado de:
portância vital para os povos dos
concelhos de Mação, Vila de Rei
vindas, fazendo votos ‘ porque
comunicações do – nosso – distrito. :
E “jsas casas é muros que por aí se apresen-
“| tam com um aspecto absolutamente
r QT do.
posto escolar da Relva |
m
o que: é. a: Sociedade ce.
RB: VOZ. DO
UM. pêçô quási endeade da popu-
lação citadina, na velha Alfama,
“viveiro da população que ali se
mos profissionais, surgiu hã 59 anos o: primeiro
número de 4 Voz do Operário, então órgão.
dos manipuladores do tabaco de Lisboa. Re-
sultou êsse pequeno jornal, bem redigido,
“iluminado por um grande anseio de justiça,
da próposta apresentada na então Associa-
ção União: Fraternal dos- Operários da Fa-
bricação dos Tabacos, pelo ape Custó-
dio. Gomes.
orientação do. periódico que surgiu num pe-
p
Custódio Braz Pacheco.
Foi êste o primeiro passo dado para à exis-
tência da Sociedade que é hoje a mais im-
portante organização. associativa de Portugal.
Decorridos pouco mais de três anos sô-
bre o aparecimento do semanário 4 Voz do|:
Operário, fundou-se uma cooperativa sob o
mesmo titulo e possuindo no seu progra-
ma, ainda elaborado por Braz Paçheco, lar-
| gas concepções quanto – ao bem estar das
elasses proletárias. Sofreu, alguns meses de-.
“pois, a-orgânica da-cooperativa uma sensi-
vel transformação e entrou definitivamente
|na caminho da quota “semanal de 20 reis,
que foi, pode dizer-se sem rebuço, o segrédo
para o. triunfo da ideia: que. pouco mais,
tinha do que nascente.
Os. adeptos subiram ‘ em número e o
alargamento dos fins utilitários de 4 Voz.do
Epa manifestava-se progressivamente.
“Nove anos depois da sua fundação abria-
-se a biblioteca privativa e depois a primei-
ra escola, então em sede mais ampla e mais
central, mas sempre no velho burgo de
Alfama.
As escolas: foram Eadiádo o seu, objec-
tivo de ataque ao analfabetismo e a Socie-
| dade carecia de maiores instalações. Adqui-
riu-se então, por aluguer, o edificio do largo
do Outeirinho da Amendoeira —- sempre no
vetusto bairro alfamista — ali se manteve
de 1896 a 1923,:Nêste ano, em 31 de Dezem-
bro, porque estivesse já parcialmente cons-
truído o edifício próprio na rua da Infância,
depois, por uma consagração justa prestada
pela Câmara ps d Lisboa, cha-
mada rua; da Voz do: O ,-para ali se
transferiram tôdas as ins alações dos servi-
| gos escolares e administrativos.
“E nêsse admirável- “edificio, para cuja
existência concorreram bastantes pessoas de
todos os matizes poli desde o ‘extinto
estadis! ta João en Franco To Castelo,
aglomera numa. actividade in-
gente, dispersa por múltiplos ra- |
– A sugestão foi aceite com entusiasmo e
transformou-se em realidade, confiando-se a |
ALENIDAL
Instrução e Beneficência
OPERÁRIO.
nm
Branco ao malogrado ministro socialista
Augusto Dias da Silva, que funciona hoje a
«Catedral do Bem» como muito justamente
já foi apelidada.
A Voz do Operário, que exerce uma fun-
ção cultural: e de assistência sem similar
“em Portugal e talvez na peninsula, agremia
56,815 sócios; tem uma população: escolar
-nas suas escolas primárias — diurnas e noc-
turnas —e cursos técnicos profissionais, de
4.381 alunos; mantém uma cantina escolar |
que distribui diáriamente 500 refeições; pos-
sue uma biblioteca que reune 12.000 volu-
mes; edita um órgão na Imprensa por onde
têm passado jornalistas e escritores de cate-
“goria mental; presta assistência clínica aos |
| seus escolares. e também aos seus associe
manipuladores de pe Ro
inscritas e tem em funcionamento, com mo-
delar organização, os seus ser: iços funerá-,
rios. Por último e desde que a familia pres-
cinda do funeral realizado pela Sociedade,
é-lhe. assegurado um subsidio inenetário, re-
lativo ao número de anos que o falecido só-
cio possuisss de inscrito.
Oliveira Martins, Dantas Baracho, Au-
gusto Fuschini, Soares Branco e tantos ou-
tros valores mentais portugueses enfileirá-
ram entre os grandes amigos de «A Voz do
Operário», tendo escrito largamente sôbre a
sua função social.
“A bibliografia própria; devida aos tra-
balhos de investigação de um seu associado
muito prestinoso — Raul Esteves «os San-:
tos—é já bastante vasta, podendo citar-se
como elementos valiosos para a sua histó-
ria as seguintes edições: «A Grande Cate-
dral do Bem», «A Vida de À Voz do Operário»
“1879-1894 —- da fundação do jomalà inaugu-
ração das primeiras escolas» — «Grande Epo-
peia dos Humildes». «Três ános na Grande
| Colmeia» «Porque se fundou em-11 de Ou-
tubro de 1819 o jornal 4 Vos do Operário»,
Figuras esquecidas — O poeta Xav:er de Pai-
va» é «Alguns subsídios para a historia da
mais antiga modalidade de assistência que
xA Voz do Operário»: presta aos associados»,
– Eis, a traços ligeiros, o que é eo que re-
presenta, pelos seus méritos, pata a terra
portuguesa, a benemérita Sociedade a quem
enbe’o orgulho da educação de três gerações
e que além-de-ter sido considerada -de Utili-
dade Pública por decreto de 31 de Outubro
de 1025, &-agraciada com os graus de Oficial
da-Ordem-de Cristo-e Grande Oficial da Or-
dem da Instrução Pública.
“De 13/a 20 do corrente, num conjunto de
actos festivos a que foi dado o nome de
«Semana ‘de’A Voz de Operário» comemora-
seo 55.º ano da sua actividade humanitária.
Ei Delieração : Camarária
A Câmara está na disposição de, |.
no corrente ano, obrigar: a, Caiar, todas
condenável, demonstrando falta de hi-
giene e completo “desmazêlo da: parte.
idos proprietarios,
Muito bem, Que nunca as mãos
lhe dôam:
vice-presidente,
Dias de Matos.
“Presidentes substi-
“tutos das Câmaras.
“Foram nomeados, para a Cá-
mara da Sertã, o sr. João Car-
los de Almeida e Silva, que,
anterior, exerceu as funções de
Proença-a-Nova,
BRINDE
agente da Combanhia de Segu-
na | ros «Tagus», nesta vila, teve a
gentileza de nos oferecer um
e para a, de
o sr Dansel
lindo calendário.
Agradecidos.
sociadas que tenham mais de seis anos de.
“pela Comissão do Culto Calólic
(a-fim-de se assentar
O sr. José António Farinha,
Nº posto do registo civil de
* Cambas não se reali-
zam actos de casamento, o que
obriga os interessados a deslocar
se até Oleiros, com as despesas
consequentes, que são elevadíssi
mas.
Era da maior justiça tórnar
extensiva ao mesmo posto a rea-
lização de tais actos.
CM
Of autorizada a carreira.
entre Oleiros e à estação
de Tomar à Companhia de Via-
ção de Sernache, L.º, com séde
em Sernache do Bomjardim. –
mo nO
Ro AÁ-SE procedendo à ma-
“radamização da parte
da Avenida dos Combatentes da
Grande Guerra não comido cdi=
Rec
ANHA, pelas rahoras,
realiza-se nos Paços do
Concelho uma reunião do povo
da freguesia da Sertã, convocada
O,
na melhor
Fforma-de levar a efeito as obras
da. grande reparação da nossa
igreja matriz,
Dn Exma Comissão Admi-
nistrativa da Sociedade
de Instrução e Beneficencia: «A
Voz do Operário», de Lisboa, rem
cebemos, com o pedido de publi-
cação, o ads que apresentamos
Do
em fundo.
Trata-se de uma instituição ro-
tabilissima que vem desemonhan-
do uma acção social de rara em-
vergadura, e que agora está co-
memorando, com justificado or-
gulho, o s5.º aniversário da sHa
fundação.
«4 Comarca da Seriã»
se lisongear’a com a pul
referida, que é » sintese de
vida modelar sob o ponto de
moral, mstrutivo e filani
e apresenta à ilustre Comi
as melhores e mais efustvas
Pepiaçães
HR Companhia de Viação de
a e OI NAÇÃO po ATA Seo DO
concedida a carreira de co
mionetas de passageiros entre
Sertã e Alvaro.
sente-
doBo
ERR
decreto-lei w.º 28.447 1
creve no RS
Ministério do Interior
So
pa: de O
dncorrente ano económico, uma ver-
ba consignada a subsídio à Cain
panha de Auxílio aos Pobres no:
Inverno.
Aa
IZEM-NOS que é pouco
decente a opa com que
o sacristão cá da terra se apre-
senta em todos os actos ow ceri-
moónias hitúrgicas: rota, mal feita
e desboiada.
Uma falta fácil de remediar e
que apenas significa Ra z
“mada mais@@@ 1 @@@
A Ro. DA SERTA’
Agradecimento ‘
João Mateus,
seus irmãos e cunhados, veem
por êste meio, e muito sensibili-
zados, agradecer a todas as pes-.
soas que se dignaram acompa-
nhar à última jazida Sia mãe e
sogra, Margarida de Jesus, fa
lecida no Figueiredo, em 5 do
corrente, e bem assim às que se
do Figueiredo, |
Taxa Militar
No corrente mês de Fevereiro con-
tinua à pagamento a . taxa militar, mos
sa locais!
— Nas sedes dos Distritos de Rei
erLtadéRto e Reserva!
2º Nos Comandos litaçes em
cuja sede não haja D, R. R;;
3º Nas adm: nistrações dos Cons
celhos da residência dos contribuintes, –
quando nas respectivas sedes não haja
Rato Pa de Ló
“Santo Aéôio dos Milagres |
FIGUEIRO’ DOS VINHOS
Unica casa fundada por ANTONIO DE VAS-
CONGELOS
Premiado com diploma honroso
Companhia Viação dl
doa, In
(CARREIRA RAPIDA)
48.
oC
Carreiras entre Sertã-Lishoa, Sertã-Oleiros e Sertã-Pedrógam Pequeno
NAO O
Comunica ass Ex.””S clientes que desde o dia 17 de Maio iniciou, aos DOMINGOS e 2,2º FEIRAS
ima nova carreira, além da que já está estabelecida entre Lisboa — Oleiros e vice versa
ndo E 1 E D.R.R.ou€ do Milit Á
ante o eniado da doença Sd | O rico. para pagamento soldnãs Cos A AOS DOMINGOS ÁS SEGUNDAS FEIRAS
rante o periodo, da oença. rio da referida t xa termina impreteri- | RR. , Ê H.M. H. M.
todos apresentam o preito de | velmente em 28 do corrente mês, se- “O verdadeiro Pão de Ló de E
inolvidável gratidão. | guindo-se o pagamento da taxa em do-‘ Figueiró, conhecido no pais | SAIDA DE LISBOA 6-30] SAIDA DE OLEIROS 15-40
Figueiredo, 10 de Fevereiro aê E Soo EA de Marçõe e estrangeiro, Chegada a Santarem 9-15] Chegada ao Cesteiro 15-50
“ ait.dao Gla: e Ti. Ê A –
de 1938 : E E : “Desta data em antes serão ao noso ma. doces fi- Saida 9-20 Sertã Sida e
i tidões di dos cont E É E
poePnbaonsanopasce caca o a freren pago os. ada a E SCuldado con as imitações » Pernes É 10-00 > – Sernache 17-50
“| Juizo, para o pagamento coercivo. que proéuram apoderar-se » Torres Novas 10-35 Saida 18-00
MM) E DansESaHo oDaDHGovo boa oBaD ao sosannDoo da fama desta marca, » Tomar É 11-20 » Ferreira to Tezere 18-55
“| SAPATA ; Saida 19-00
U |SAPATARIA PROGRESSO — RECEREM-SE ENCOMENDAS » a ni a E E
ei qm 1 DE um = » ernache » Torres Novas 20-25
ha, nin | ú | |
i » Sertã 13-20 » Pernes 21-00
Condor Eli Lo de nanda Casimiro. Farinha Dara te isa IDIONGÃAS E 14-00 » Santarem 21-40
apresenta Fab E : E >» Cartaxo 22-10
MIGUEL STROGOFF Fa ticante de todo o géne- PARA ul o » Cesteiro 15-05 >» Vila Franca 23-10
Filme extraído do célebre ro- [TO de calcado; Exportador de. ape colectivo de mercadorias » Oleiros 15-15 » — Lisboa 0-10
: calçado para as Colônias ul ENTRE
mance de Julio Verne
ein
AMOR, HEROISMO, ESPIO-
— NAGEM, AUDACIA
EMOÇÃO!
BELEZA! .
ARTE!
ANUNCIO
(2. publicação)
Por êste se anuncia que no
dia 6 do próximo mês de
Março, por 12 horas, à por-
ta do Tribunal Judicial des-
ta comarca, se há-de proce-
der à arrematação em hasta
pública dos predios a seguir
designados e pelo maior pre-
e das principais Cidades |
do Continente .
SERTAÁA My
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“Vilarinho & Ricardo, E
R. da Prata,
230 – — LISBOA |
SERTÃ e TOMAR|
“Asas A seks feiras:
Saida da Sertãas 8 h; chegada
a Tomar és 10,30 h.; saida
de Tomar às 14 h.; chegada
“à Sertã ás 16,30
“Entrega é recepção de mer
cadorias nos domicilios.
Gom destino a qual-|
iquer ponto do país
aluga Camionetas pa-
ratransporte de car. |
“ ga e’mercadorias |
As carreiras são sob a di-.
Foram estes horários estabelecidas de harmonia cem as necessidadeo da região, &vi-
tando assim um menor dispendio de tempo às pessoas que os seus afazeres chamam à Capi-
tal, pele que esta Companhia espera que os seus clientes correspondam a mais esta vantagem,
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é paga por inteiro. “34 ZIL Hon pecados asbliandéNto tuo [Ponte Espinhal. « » | 7,45 | 7,45 | Ponte Espinhal. À 1745 ao
er DEC Fa E 40 | 11,
Seria, 4 de Feverciro te 1986, Com longa prática e resi- | vor de nos dispensarem o me- dd Ce o as E . 1 ss 18,00
O chefe da 2.º secção, | dencia nesta cidade há mais | lhor acolhimento, pois de con- Portela do Gato . + |. 2001 — | lineio dos Vinhos 18,35 | E
Angelo Soares Bastos de cingiienta anos, ocupa-se |trário causa-nos prejuizos Rana – [900] Ê O
O Juiz de Direito, com toda: a atenção de pro | elevados.
Custódio Lopes de Castro
ALBANO LOURENÇO DA SILVA
curações para administração.
de bens e outros assuntos—.
cumprindo com toda à regu-
laridade, as ordens de seus
constituintes. :
Comissão Módica
A todos os nossos assi-
nantes que vivem em locali- |
dades para onde não é possi-
vel enviar recibos pelo cor-
|reio, agradecemos que pro-
|cedam directamente ao pa-
Efectua-se diaiâmente, excepto aos Domingos, dias 1 de
Janeiro, 25 de Dezembro e Terça-feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
ADO |
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Bilhetes de Visita RAIOS X, – Solicitador Judicia o a a O
“Gráfica da Sertã” Telefone 90 TOMAR E E SE RTA 412400 8200 4450 Coimbra
CompanHiA DE Wiação DE SERNACHE, LimiTADA
SERTA
SEDE EM SERNACHE DO BOMJARDIM
na Sertã a Lisboa Lisboa a Sertã (regresso) Entre Pedrógão Pequeno, sertã e Vice-Versa Entre Sertá — Oleiros
Localilade “Chey. Parag. Part. Localidáde Cheg. Parag. Part. Localidade “ Bheg. Parag. Part, Localidade Bheg. Parag. Part.
Sertã o TS = — 10,00 | Pedrógam Pequeno E ql — — 8,00
Sernache do Bomjardim 8,05 0,05 8,15; 2anfarém. 13,00 0,15 13,15 pámalhos a . 650 0,05 7,15 Maxeal. -. d6io 005 o
Ferreira de ZêZere = 9,05 0,05 9,10; Torres Novas. 1485 0,05 14,40 Miva R. Gerdeira . . 710 0,05 655Ato Cavalo. . . . 19,00 6 Rn
Tomar .. . 0. 050 010 1900Fmnir – 15,30 0,10 15,40 Pertã . . 7,30 10,80 7,15 Gesteiro – 19,15 0,0 ;
Torres Novas. 10,50 0,05 10, 50 | Ferreira de Zêzere 16,20 0,10 16,30 |Sivoa R. Gerieira. . . 18,20 0,05 18,25 Bleiros : 19,30 — =
Santarém 12,15 0,20 12, -35 À Sernaçhe do omjarim,. 17,10, 0,10 17,20 Pamalhos- . . . . 1840 0,05 18,45 AS 2,10 E SEXTAS FEIRAS
Lisboa . 15,80. — — |Setá 17,40. — — |Pedrógam Pepuero . . 1900 — — oieiros . 6,00
; E Mid 610 0,05 615
NÃO SE RFECTUA AOS DOMINGO É | | Alto bavalo. . . . 625 005 6,30
NAO SE EFECTUA AO DOMINGO pMasal o. 7,10 0,05 7,30
CAMIONETES ENCARNADAS— 4 «Companhia Viação de Sernche, L,d.º MM. 0
toma a responsabilidade de todos OS Seus Serviços. A’S TERÇAS E SABADOS
ma aimtoe@@@ 1 @@@
BOMBEIROS
VOLUNTARIOS
Em assembleia geral de 30 |
de Janeiro findo foram apre-
centadas e votadas as contas
da gerência transata desta
prestimosa associação. Do re-
latório da Direeção respiga-
mos as seguintes notas: O
saldo dó ano anterior foi de
2872880. As receitas globais
foram de 7.840$91 e as des-
pesas de 1.078865 passando
para o ano seguinte o saldô
de 9.634440, encontrando-se
compreendida nêle a impor-
tância de 8.730835 que cons-
titue o «Fundo para aquisi-
ção ou construção da sede
social» proveniente da subs-
crição aberta para tal fim e
ao qual não pode ser dada
outra aplicação. O relatório
termina assim.
«Vem a preposito dizer que a
subscrição referida tem progre-
dido lentamente é de maneira a
são poder te? sido efectivado 0
pensamento que a origmou. O xa-
lá que a mova gerência consiga
leví-lo a cabo, pois a existência
e futuro da nossa associação es-
tão intimamente ligados à posse
dum edificio condigno para a sua
instalação e desenvolvimento, For
sam eliminados de sócios procte-
fores algumas pessoas que se re-
cusaram a pagar as suas cotas.
mensais de dois escudos, O que
dà a wnpressão lamentável de
que não abreciam a existência na
“Sua terra de uma associação ofi-
cialmente considerada de utilidade
prública e que tem por lêma, ape-
nas, a e salvação da vida
humana. Felizmente a maioria
acarinha e auxilia os seus bom-”
beiros voluntários, reconhecendo |
assim, sobretudo, as vantagens
morais que resultam para a Sertã
da sua manutenção no momento
em que quiras localida les que os |
— não possuem procuram té-los reve-
“Jando um dos mais pobres senti-
“mentos de filamtropia e beneme-
E pênciar o – de
“Sabemos que a nova Di-
-“recção tenciona dirigir-se nos
-filhos e amigos desta vila,
que ainda não subscreveram.
para a construção da sede so- |
cial, solicitando-lhes o seu au-
xílio. ne
A edificação de uma casa
própria impõe-se, tanto
mais que tendo o Estado su-
bsidiado os trabalhos de ou-
tras, não deixará de compar-
ticipar nas despesas da dos
bombeiros voluntarios da
Sertã. Mas o que não é possi-
vel é tentar coisa alguma
em tal sentido sem que esta
associação disponha pelo me-
nos de 25.000800 para a com-
pra de terreno e primeiros
gastos. Temos fé que o espi-
rito patriótico dos sertaginenses
se manifestará de maneira a
resolver-se em breve êste im-
portante problema local.
mBoBDADBANDO GopDcoDánaoo sBAppnoeanos
áves immigrantes
Novamente foi parar ao
Troviscal uma pequena ave
vinda do Norte da Europa;
desta vez foi um pisco, que
foi encontrado por João dos
Santos (Anastácio). Trazia.
uma anilha com a seguinte
inscrição:
«VOGELWAÁRTE – HELGO-
LAND-9.145.801».
“* Helgoland é uma pequeni-
na ilha do Mar do Norte, que,
segundo cremos, pertence à.
Alemanha,
2D0000060000 D9doGgeDosnesDasgHanBoDDO
Funcionalismo
Foi nomeado informador
fiscal da Secção de Finanças,
do concelho da Covilhã, onde
já exercia as funções de es-
crivão das Execuções Fiscais,
o nosso presado patricio e
assinante sr. José Luiz.
Foi nomeado aspirante es-
tagiário e colocado na Secção
de Finanças de Proença-a-No-
– va, o sr, Martinho Gonçalves.
geral lo
“A sua Fonte”
E” para bem da população
da Galeguia, até hoje com-
pletamente desprotegida do
auxilio dos Poderes Públicos,
que venho expôr aquilo que
sinto proveniente duma obser-
vação meticulosamente feita.
E’ a Povoação da Galeguia
dotada duma única fonte de
abastecimento de àgua a que,
sem receio de desmentidos,
tal é o estado de higiene em
que se encontra, poderia cha-
mar-lhe «FONTE DA MOR-
TE».
E” ali, naquele charço de
imundicie, onde tôda a gen-
te vai buscar 6 precioso li-
quido tão indispensável à Vi-
da como o próprio ar atmos-
férico.
E ainda ali onde se vai en-
cher o cântaro duma Fami-
lia de tuberculosos (1) que,
sem Os mais rudimentares |
conhecimentos teáricos da
transmissão de tão terrivel
flagelo, por vezes lã lavam
diversos utensilios de uso
doméstico,
Ninguem desconhece que a
àgua pode ser o veiculo de
grande número de doen-
ças. desde a febre tifoide à
diarreia, desde a diarreia in-
fantil « a colera à disenteria
ameboide e à helmentiase,
Poderiamos evitar
grandes males provenientes
do consumo da aguá desta
fonte é um facto, e, para tan-
to, bastava esterilizá-la pela
ebulição, fervendo-a,
Areéjando-a depois conve-
njentemente, a ebulição não
lhe acarretaria inconvenien-
tes
Além disso a agua fervida
não prejudica a digestão fi-:
“cando apenas frácamente mi-
neralizada, como sucede às
láguas de mesa.
“Mas está esta População.
disposta, no seu tôdo a exe-
cutar tal operação ? De-certo
que não. * sê
Como remediar,
grande mal?
Mui simplesmente com a
boa vontade da Junta Local
secundada pelas Ex.m’º Auto-
ridades Administrativas, Mu-
nicipais e Sanitárias. |
O diaheiro a gastar-se, me-
lhorando o estado sanitário
desta fonte, é deminuto e a
população da Galeguia, pa-
gando sempre honradamen-
te as suas contribuições, tém
jusa que alguma coisa se
faça em seu proveito.
“Pela minha parte desde já
aqui deixo consignada a mi-
pois, êste
nha eterna gratidão às Ex.ns
autoridades que a peito to-
mem esta minha súplica, que
ulgo ser de atender, para
em da população da Gale-
guia e parte da Felgaria.
José David da Silva
Funcionário dosS. S. e Higie-
ne de Angola.
D00D00000000 o99n800000990D0DD0000000
Festa de $. Sebastião no Gahe-
pudo
Na pitoresca aldeia do Ca-
beçudo realiza-se, âmanhã, a |
festa em honra dó mártir S.
Sebastião.
Haverá missa solene, com
acompanhamento a orgão e
canto pelos Rev. P.º Alfre-
do Lima e Mario Baptista e
um grupo de meninas. Ao
Evangelho prega o Rev. P.
Hipólito Gonçalves e de tar-
de, antes da procissão, o Rev.º
P:º Augusto A. Ribeiro, prior
da freguesia de Sernache.
As solenidades e o arraial
são abrilhantados pela Filar-
êstes |
“madura de
mónica União Sertaginense,.
Ligação dos istritos de Esimbra
e Castelo Branco
À Junta Provincial da Bei-
ra Baixa, representou supe-
riormente a pedir a conclu-
são da estrada de ligação do
distrito de Castelo Branco
com ode Coimbra, a qual
falta fazer apenas no côn
felho da Pampilhosa.
Pela sua importância pu-
blicamos as ultimas represen-
tações que a Junta de Pro-
vincia envio ao sr. ministro
das Obras Publicas:
Sr, ministro das Obras Publicas e
Comunicações — Excelência:—A câmara
munucipaldo concelho da Pampilhosa,
que faz parte da provincia da Beira
Baixa, em seu oficio de 22 do mês findo
pede á comissão administritiva da mi-
nha presidência para solicitar de y. ex.*
a imediata conclusão da estrada nacior
nal n.º 42-2,2, que liga os di tritos de
Castelo Branco a Coimbra, com passa-
gem pela sede daquele concelho.
* À conclusão desta tão necessária via
de comunicação traria pelo menos duas
imediatas vantugens: 1.º, a ligação de
um dos mais distantes concelhos cem a
sede da provincia: 2,2 atenuar a crise
de trabalho que se faz sentir nos povos
da Serra, que são indubitávelmente os
mais pbres e necessitados da nossa
provincia:
No distrito de Castelo Branco está
já em contrução o ultimo lanço desta
picada, que finda, como se sabe, noria
bêzere, junta à po “ção de Cambas,
– O lanço entre Cambas e Pumpilho-
sa, creio estar já estudado e ter apro
vação do Estado Maior do Exército,
Dizem-nos que a parte que falta
para a ligação do concelho da Pampi-
lhoca ao distrito de Castelo Branco,
está incluida no programa das con-tru-
ções do corrente ano económico,
Q concelho da Pampilhosa, sômente
tem hoje comunicação com a, sede da
provincia através da Lousã, Figueiró
dos Vinhos, Sertãe vastelo Branco,
numa distância de 196 quilometros. .
Concluidos os 18 quilómetros que
an ed ligação dos dis-
tritos de Castelo Branco « Coimbra,
Eannilhon Altera e Cas ranco
apenas 73 quilometros.
A conclu-ão desta importante via
de aminioaçÃo é da male ati – Impor-
tância para a expansão industrial,
comercial e desenvolvimento de turis-
mo, não só da provincia da Beira Baixa
como também da provincia da Beira
Litoral.
“Ela vai atravessar uma rica re-
gião, acfualmente improdutiva por
falta de meios
e comunicação, como
seja toda a parte das serras. | :
Vai servir os conce hos de Castelo
na Oleiros, Pampilhosa e Coim-
ta,
Servipá alnda tôda a região da extrer
spanha, que, na época do
verão, prefere a praia da Figueira da
Foz a qualquer outra. :
Pode afirmar se que a conclusão
desta estrada é uma das mais Justus e
legitivas aspirações da Beira Baixa e
pela qual vem pugnando há muitos
anos, sem contudo, ver satisfeitos os
seus instantes desejos.
Para melhor ilucidação do que dei-
xamos exposto, juntamos um «groguis»
nto o Stela já quási cana uida
e daquela que falta construir, Por ele
“podera v. ex.º avaliar a justiça do nos-
so pedido.
Confiados de que v. ex,à o atenderá,
apresentamos a v. ex.º os protestos da
nossa mais alta consideração.
A Bem da Nação. – O presidente da
comissão administrativa, — (a) José Ri-
beiro Cardoso, :
Sr. ministro das Obras Publicas e
Somunicações: -A Junta de Provincia
ga Beira Baixa, em seu oficio n.º 81, de
março do ano findo; teve a honra de
pedir a v. ex.? a imediata conclusão da
estrada nacional n.º 40-22, que deve
ligar os distritós de Castelo Branco e
Coimbra,
No nosso oficio salientavamo: a ne-
cessidade urgente da conclusão da re-
ferida estrada, em primeiro lugar por»
que ligaria um dos mais distantes con-
celhos com a sede da provincia —: se-
firo-me à Pampilhosa da Serra —s em
segundo porque viria atenuar a crise
de trabalho que então se fazia sentir
nos cancelhos denominados «concelhos
da Serras — que são Pampilhosa da
Serra, Sertã, Oleiros e Proença-a-Nova,
indubitavelmente os mais pobres.
Se então pediamos que se atenuas-
se a grave crise de falta de trabalho,
que se fazia sentir nos referidos conce-
lhos, hoje é um caso de consciência
acudir-lhes
Nunca atravez da sua miseria« ela
se fez. sentir com mais rigor do que
hoje. mercê de varios factores, entre
êles a grande invernia por que passar
ram eos prejuizos que sofreram a sua
pequena propriedade com os ultimos
temporais.
Sabe v. ex? que uma das mais ve-
lhas e legitimas aspirações da provin-
cia da Beira aixa, e, porque
não dizê-lo, também da provincia da
Beira Litoral, é sem duvida a conclu-
são desta estrada.
Tão velhas e legítimas são estas,
que jà no tempo dos politicos. quando
alguem se julgava com capacidade
para ser deputado, um dos argumentos
de mais força e que melhor calava
«ão ânimo do eleitorado, era, sem dus
“40
Dr. Abilio Tavares
Publicando hoje o retrato
do nosso bom amigo sr. dr.|
Abilio Tavares, distinto no-
tário e ilustre Presidente da
Câmara de Mação, prestamos.
lhe uma pequena mas sin-
cera homenagem, que pro-
fundamente cala no nosso
espirito e no de todos os seus
amigos a admiradores.
A população do concelho
de Mação, da qual fazem par-
te as importantes freguesias
de Cardigos e Amêndoa, re-
cebeu, com evidentes provas
de júbilo, a noticia da recen-
te reeleição de S. Ex.* para
Presidente do municipio, por-
quanfo u sua acção tem-se
imposto por uma extraordi-
nária, firme e bem orientada
actividade, de tal modo que
no primeiro periodo da sua
gerência—três escassos anos!
-= conseguiu importantes me-
lhoramentos para as fregue-
sias do concelho, bastando
apenas citar, as ligações te-
lefónicas, a canalização de
águas aos domicilios e a cons-
trução de uma rede de es-
tradas municipais.
O sr, dr, Abilio Tavares,
pelo seu fino trato, pelas suas
grandes qualidades de ca-
rácter e inteligência e ainda
porque pertence a uma fami-
lia distintissima, gosa ge-
rais simpatias, não só no con-
celho, que tem a honra de o
contar como filho ilustre, mas
em tôda a parte onde é co-
nhecido.
S. Ex.?, mantendo-se à fren
Dr. Abilio Tavares
te dos destinos do concelho
de Mação, continuará, devo-
tâdamente, e sem dúvida com
grande sacrificiô pessoal, a
engrandecê-lo, prestigiando o
Estado Novo, que em tão boa
hora o escolheu para cargo de
tanta responsabilidade.
Interessa-nos publicar, lo-
go que seja possivel, a série
de melhoramentos consegui-
dos pelo sr, dr, Abilio Tava-
res para as freguesias de Car-
digos e Amêndoa a que está
adstrita a acção do nosso jornal;
nelas conta S, Ex.” grandes
amigos e notáveis colabora-
dores, irmanados no mesmo
desejo de engrandecerem as
suas terras,
Resta-nos ainda dizer que
o sr, dr, Abilio Tavares tem
sido um activo e incansável
propugnador da conclusão
da E. N. 54-2º, que tanto in-
teressa aos concelhos de Ma-
ção, Vila de Rei e Serta.
vida, êste, «a conclusão da estrada
que liga Castelo Branco e Coimbra
far-se-há imediatamente»…
E, santo Deus, apesar das muitas
promessas dos políticos e nunca cum-
pridas, apesar da boa vontade manifes-
tada sempre pelo Govêrno Nacional, a
verdade é que os dois distritos — Cas-
telo Branco e Coimbra — continuam
sem esta ligação tão importante para a
expansão comercial, industrial, turisti-
ca e comodidade dos povos.
Se v. ex, me permitisse, eu solici-
taria, com o maior interêsse, em nome
dos povos dos concelhos da Serra, que
se abrissem imediatos trabalhos na re-
ferida estrada. atenuando assim a gra-
ve crise que se faz sentir nos mesmos
e praticando uma obra de misericórdia:
«dar de comer a quem tem fome»…
Espero, sr. ministro, que v, ex.?,
sempre disposto a pairocinar ea pro-
egor as causas justas e legitimas, aton-
Fuga de presos
Na madrtigada de 2a-feira
última, pelas 3 horas, 3 dos
individuos que estavam nu.
ma das celas da cadeia civil,
do lado nórte, conseguiram
fugir sem serem pressenti-
dos, não obstante o quartel
da Guarda Republicana ser
no mesmo edificio. São êles:
Luiz Lourenço, o «Zé do Pc-
troleo», autor do arromba-
mento da Igreja do Marm:-
leiro, a quem faltava cum-
prir 5 meses de prisão e 3 de
multa a 1.00; Casimiro Fer-
reira, de Toncela e Joaguim
Domingos, de Santuré n, pre-
sos há pouco pelo assalto ao
estabelecimento de Antônio
Agostinho, do Alto Ventoso,
que ainda não tinham res
pondido,
A fuga foi auxiliada por
dois que estavam na mesma
cela; além dêstes também ali
estava o Antonio Lopes da
Silva, da freguesia do Figuei-
redo, recentemente julgado,
queos fugitivos roubaram e
que provavelmente, com re-
ceio de vingança, não denu–
ciou o plano. e
As auioridades telegrafa-
ram para diversos pontos do
país pedindo a captura dos
gatunos.
BRBDCRDONDOM GRSBSIDIDDDOVDDoLDALaAGDUa
Casa das Beiras –
Da notavel agremiação re-
gionalista, com sede em Lis-
boa, publicámos, no n. 79,
uma notícia sob aquele titu-
lo, que indevidamente sa
apresentou firmada pelo Ex”,
Sr. Dr. José Lopes Dias. quan-
do o devia ser pelo Ex.Mº Sr.
Tenente José Gregorio Gil,
2.º Secretário da Direcção.
Fica feita a rectificação e
pedimos Aqueles senhores
que nos desculpem o enga-
no.
9000002090900 280020onnoDooDDDoDABUGUso
| NECROLOGIA.
FALECERAM:
No dia 3 de Janeiro, no
Pampilhal, o sr. Izidoro Fer-
reira Fontes. carpinteiro, de
85 anos, natural do Velo, fre-
guesia do Castelo; deixou viu-
va a sr.* Maria de Jesus e era
pai do nosso presado assinan-
te sr. Manuel Ferreira Fontes,
Júlio e Antonio Ferreira Fos-
tes, de Lisboa e sogro dos
srs, José de Oliveira e Agos-
tinho Nunes de Campos,; de
Tomar.
—Em 5 do corrente, no Fi-
gueiredo, a sr.* Margarida de
Jesus, de 73 anós, casada com
o sr. Luiz Mateus. Fra mãi do
nosso amigo sr. João Mateus,
Luiz e Manuel Mateus, do Fi-
gueiredo, e sogra dos srs. Jo-
sé Dias, da Castanheira Ci-
meira e Joaquim Mateus do
Sobral Fundeiro.
O funeral constituiu uma
grande manifestação de pesar.
—Nesta vila, no dia 12, o sr.
Ambrósio Nunes e Silva, de
74 anos, antigo carcereiro,
pai do nosso assinantz sr.
Juvenal Ambrósio da Silva,
residente em Nova Lisboa
(Angola) e sogro do sr. Má-
rio Matias, da Seria.
O funeral realizou-se no dia
seguinte com grande acôm-
panhamento, em que tomou
parte a Filarmoniça União
Sertaginense.
A’s familias enlutadas apre-
sentamos os nossos sentidos
pêsames.
EEE E
derá o nosso pedido, e dotarã a referi-
da estrada de forma a qne ela tenha a
sua imediata conclusão.
Apresento a v. ex? os protestos do
maior respeito,
A Bem da Nação, —O presidente da
comissão administrativa, — (a) José Ri-.,
beiro Cardoso,
Inglês, Português,
POfoSsOa >:
Pinturas. Leva a exames! É
SERTÃ
Lecciona Curso dos
Liceus, Francês,
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Encontra-se na Sertã a Ex: ma]
– Sr? D.Maria . “Angela Vidigal
Marinha de Mcerais. Cabral, es- |
posa do sr, dr, João: de. Barros
Morais Cabral, Meritissimo. Juiz
de Direito da comarca de Cha”
ves. Vo
“mn: De passagem para Alvaro
esteve na Sertã, o sr. dr. -Ah-
tónio de Mendonça David.
ao,
& as
«Ea
& de ne
mun Tivemoso prazer de ver.
nesta vila, 0 sr. Alberto. Nunes,
do Sarzedo (Arganil), ec:
um Encontram-se na Sertã tã,
de visita a sua familia, Os nos:
sos presados assinantes srs: -Ma-
nuel Nunes do Vale, de Kikwite
Antero Joaquim do Vale e Ex DP
Esposa, do Luebo (Congo Belga)
a quem apresentamos e =vins
das.
«uni Regressou – há. pouco” dé
Benguela, encontrando-se “em
Sernache, de visita a sua fami-
a o sr, Adelino Lopes da: Sil-
a quem damos boas vindas.
INIVESARTUSS
E
“Ei 21, D. Clotilde da Silva |
Texvuira, de Sernache do Bom-
jardim; 22, José Felix dos Sau-
tos, de Lisboa;
Vidigal Marinha e o menino. Ad-
berto Firmino filho do SE,
los. Fipariio a da Silva
Parabens. o
LGaBadomEL docoLa DAS CondodocA sagsuaDos
LUANDA .
“Foram eleitos para o exer-|
cicio de 1998, os SR
corpos gerentes:
ASSEMBLEIA GERAL = — |
Presidente, José Capelo Mar-
tins; 1.0 Secretario, Damião.
Júlio Vilar; 2.º Secretário, Joa- |
quim Alves Lopes.
DIRECÇÃO — Presidente, |
Augusto de Almeida Campos;
Vice-Presidente, António. da
Costa Gomes; 1.º Secretário,
José Maria ‘ Cortezão; 2.º Se-
cretario, Armando Cabral Pais
do Amaral; Tesoureiro ar-
mindo Ribeiro Vida; Vogais,
Francisço Ezequiel Lopes Ser-
rano (reeleito); Oscar Vieira, |
da Costa; Suplente, A
Dias (reeleito). ;
CONSELHO FISCAL —Pre-.
sidente, Ricardo da Silva Pi-
res; Secretário, José Júlio Ce-
sar de Matos; Relator, José de
Melo Albuquerque Cardoso;
Suplente, Tomé Rodrigues
Correia. ARE
Misericórdia da
Sertã
Donativos recebidos durante o |.
mês de Janeiro
– Do Sr. Comandante do Pôsto da
Guarda Nacional Republicana, desta
vila, 15800; do Sr Libânio Vaz Serra,
de Sernache do Bomjardim, 1.000800:
do Sr, Brigadeiro Antonio Gorjão Lou-
ceiro de Albuquerque, de Lisboa, 20
“Mitros de azeite; da Sr.? D. Edviges do
Sacramento Guimarãis, desta vila, 1
-litro de azeite; dos Srs. Manuel Lo-
pes Junior, Emilio Vaz Martins, Fran-
“cisco Carlos Lourenço e Manuel Fran-
cisco Lopes, moradores na Merceana
50800: do Sr. José Matias, do Muro,
Troviscal, uma carrada de lenha; «do
Sr, aspirante de finanças António Au-
“gusto dos Reis, 1 coêlho e do Grémio
Sertasinense, uma porção de bolos
no aos sic hospitaliza-
“dos: Edo graça Ui
a É
ta
VENDE-SE a única que exis-
te naquela vila, situada no |
melhor local, óptimamênte
sortida e mobilada e muito |.
bem afreguesada, facilitando-.
sea aquisição.
Para esclarecimentos diri-
ja-se a Horácio Garcia Guer-.
ra—Oleiros (Beira Baixa).
“a
“leza;
| reconhecimento,
26, D. Helena |
“que sem ela não seria possi- |.
| dade tam: exemplares como |
mas notas sobre.a festa: gran-
Junta o falecido benemérito!
“Angelo Henriques Vidigal que,
com. O construtor José Gomes!
| os
Graça Sines
meu patrão de marmelada que se levan-
| tou esta manhã com.uma – dôr. de; gaber:
“PenadaÃo
Pt
e inauguração do. edificio escolar
4
Lo ad numa. me gião,
Montsosa: bordada:;por gran»
des penedias, a vila» do.» Pe-
«drogão Pequeno oferece-nos, |
na suasingeleza, alguns aspec-.
tos interessantes;onde as pai-.
sagens Jo alto da, montanha |
do Cabril, Varandas doZê-
zere, Casinha dos Frades e.
outros pontos magníficos têm
inesquecíveis sugestões de be-
“das mais belas. .que+o
nosso pais. pode orgulhar-se
sob:o ponto de vista turistico.
“Tem a vila alguns edificios.
dignos da nossa admiração e
“sendo um
dos primeiros, o. das-Escolas
| Eduardo Conceição atlva-:
. Este edificio, que é um dos
primeiros do: Distrito, no gé.
nero, foi legado por aquele
grande benemérito em 26 de
Noxembro de 1883,
“de
do Registo Civil
desta, duas salas. para cada |
professor,
gresso às habitações que fi- |
cam instaladas no centro e na.
parte detrás. do edifício.
Nas extremidades ficam ain-
da os jardins que dão acesso.
às salas da aula, havendo um:
corredor com cabides para
todos os alunos…
Em cada – Escola funcioná
ainda uma. «Caixa -Escolar»,
dirigida pelos respectivos pro-
fessores e que tem desenvol-
vido uma acção-tam benéfica
vel uma freqiiência e assidui-.
as: das Pecolan denta, vilass
Posto isto, não resistimos
à tentação de publicar algu-,
diosa que presidiu à inaugu-
ração do edificio escolar da |
vila do Pedrógão Pequenc,
Era então presidente da
da Costa, bastante influiram.|
para que se completasse tão
grande obra.
Estava presente “Francisco |
da Conceição. Silva, –
por onde dão in-| |
colas. Ê
como |.
testamenteiro do seu irmão.
PO apar a Er
cumpriu o levantado . fo
de entregar as chaves do edi-.
ficio que, pelos tempos fora
atestaria, aos yindouros:a ge-
nerosidade. dos. dois filhos
dilectos desta terra encanta-
dora,
Após a entrega. das chaves,
o Presidente proferiu as se-
guintes . palavras que -. fazem
parte da acta da sessão: ex-
traordinaria da mesma Junta.
– «Esta Junta. de Par óquia,
ao receber de vôs as chaves
de tão belo uv: sumptuoso edi-
ficio, que vosso bom irmão
legou, a esta freguesia, e quê
a vossa generosidade. tanto
reconhecida – para:
ampliou,
com tão dignos beneméritos
cidadãos, agradece penhora-
dissima tão valiosa oferta e
vos consagra um: voto de
Pedrógão re tuto,
E dé 168 vor.
Se esta Junta de Ebquia
dispuzesse de louvores ou ti-.
túlos de grandeza com que
se galardoam acções nobres e
dedicações desinteressadas,
[não regatearia dêles a mais
subida, para vô-la ofertar ;
mas nada mais podendo dis-.
| por do que da gratidão, con-
| tai com ela e com a de todo
|êste povo que eternamente
s-| bem’ dirão vosso nome e o
ão | do vosso bom irmão Eduardo
: Conceicão Silva».
E o
» Francisco da Conceição. Sil-
va mobilou as Escolas com o,
necessário. pará essa época e
“bem assim a saia das Sessões
da Junta, Nesta sala há- uma |
fotografia dêste benemérito e
bem assim uma outra, a Óleo
na Escola Feminina…
A Escola Masculina tem um.
etrato a óleo com rica mol-
dura dourada de Eduardo,
Conceição Silva. . |
Nessa. ocasião, a D, Maria
“da Conceição Cordeiro e Silva,
ofereceu a bela-dadiva de cine
quenta escudos para compra
| de batas para tódos os alunos
que frequentassem as “Es-
A acta da Junta é ABstan da
por 51 pessoas, figurando en-
tre outras. pessoas de desta-
que, o Juiz de Direito da Co-
marca, Administrador do Con-:
-celho, Professores da. vila, Pá-
poco, -ete., dos que findo
vivem:
João da Cruz David e Silva”
P.. Antônio Fernandes da
Silva Martins, António . Mar-
tins Vidigal Salgado e José
Rodrigues Correia: ;
sê
“Junho « de 1987,
DER RERENE ne ta S
NUMA. MERCEARIA:
– FREGUEZA = Faça favor ‘ de: ‘me
servir, que trago muita pressa, ‘* E
CAIXEIRO – Que deseja?
| FREGUEZA — Dez tostões para, o:
ça nesta tijela,
0 Primeiro – E tia
1 O melhor jornal do Norte’ do”
o «País
Agente na Sertá: 5)
EDUARDO. BARATA
E PSananodavoa ooonaaspanno conpannanesa ;
FLAVIO DOS REIS EMOURA
| -«Advogado–SERTÃ
do Estado
‘pem entendido, :
Igreja Mariz ao
| Trabalhos preparatórios para &
– Preparação geral
“Como noticiamos, o ilustre
titular das Obras Públicas e
Comunicações concedeu a
comparticipacão ‘de Escudos
30. 000800 para a reparação
| geral da nossa igreja matriz,
témplo antiquissimo e que
contem quadros que são ver-
dadeiras obras primas.
>O projecto das obras é do
distinto engenheiro sr. Joa-
quim Barata Corrêa, director
das estradas do distrito de
Faro, estando oryadas em Ese.
116.879$09; no n.º 40 publica-
mos a memória descritiva. |
O st. Presidente da Comis-
são do Culto Católico man-
dou distribuir ao povo da fre-
guesia da” o a seguinte
Cidia ad
a Srs
– Devendo- iniciar-se brevemente as
obras da grande: reparação da nossa
| Agreja Matriz, para as qua/s o Govêrno
já concedeu um » subsidio de 30 contos,
a Comissão Paroquial do Culto Católi-
“co desta rreguesia. convida iVir-Ex a
assistir a uma reunião que deve reali-
zar-se nos Paços do: Concelho, no. dia
20 do corrente, pelas 2 horas da tarde,
a-fim-de se assentar na melhor manei-
ta de levar a efeito aquelas obras.
“Sertã, 14 de Fevereiro de 1958
0 agia ‘da Comissão do Culto Ca-
; tólico
“ Padre Francisco dos Santos Silva
– Segundo consta da circular,
– |O que é necessário agora, mas
| sem perda de. tempo, é pro-
curar a solução mais viável
para levar a bom-term» as
[obras em questão, de forma que
todo o povo da freguesia possa
“ver, dentro em pouco, restau-
rada a velha igreja, a que
nos prendem tantas e tão
saúdosas recordações. Os ver-
dadeiros amigos da sua terra,
| católicos ou não, devem todos
sem excepcão, contribuir den-
tro. das suas possibilidades
para auxiliar à Comissão do
“Culto Catôlico, de forma que
ela possa levar a bom termo
a obra importantissima que
estãa seu cargo. Fazendo-o,
“| cumprem o seu dever.
Vejamos. e consideremos
bem que a comparticipação
e por conse-
guinte todos os habitantes |
-da freguesia e os seus natu-
rais que vivem ausentes, têm
de suportar a diferença. Se
cada um der em relação às
“suas possibilidades, mas com-
penetrando-se de que assim
deverá ser, as obras: poderão
fazer-se sem interrupcão e por,
«isso dentro do prazo fixado su-
periormente. Para se assentar
na forma de executar as obras
e saber o auxilio que a CC, C,
-pode esperar do povo da fre-
guesia, é que se faz a convo-
cação.
Hã muita ente: que vive
sobrecarregadissima e que da
terra mal tira o sustento para
|a-família ? Sem duvida. Mas
êstes, que não podem dispor
de algumas dezenas de escu-
dos, como sua cota parte nas
“reparações, têm, contudo pos-
sibilidade, a maiór’ parte
de: -ofere-
cer algumas carradas de. pe-
dra ou. barro, madeira, uns
– dias de trabalho, como car-:
* | reiros, carpiteiros, pedreiros,
“JUNO
: f’eomo é legitimo esperar de to-
N dosm as. obras de. reparação
hão de fazer-se para Aquas
cabouqueiros, etc; Se assim fôr,
|& proveito. de todos nós. o
J0GR0Op
EA
E RE
“Este número foi visado pa
“ Somissão de. Censura
E
é assaz peque-
|na para fazer façe aos grán-
des encargos que comportam
a restauração;
INTERESSES
DO
| Concelho de Vila de
Rei
“ PESO (Vila de Rei), em 8
de Fevereiro de 1936
…Sr. Eduardo Barata
No seu jornal «À Comarca
da Sertã», de 29 de Janeiro
p. p. publicava uma caria do
sr, João Baptista dos Santos,
em resposta a vária corres-
pendencia tambem inserta no
mesmo jornal, em que se diz
ter eu afirmado que o Peso ti-
nha recebido monetária e moral-
mento o auxiho da Cámara. Nas
palavras que proferi, conde-
nando descabidas polêmicas
em jornais, e tudo que possa
levar a-desunião às duas po-
voações, Peso e Vila de Rei,
disse também que o Peso se
considerava grato a algumas
pessoas que têm passado pe-
las cadeiras camarárias, Com
psd ot
estas palavras, porém, não vá
alguém supôr que esta fre-
uesia tenha sido um «FAR.
DO PESADO» para as finan-
ças da Câmara de Vila de Rei
ou tenha sido exigente em
pedidos para os melhoramen-
tos com que o mesmo sr. San-
tos diz terinos sido MIMO-
SEADOS. Em 1933 e 1934
construimos a ponte «Dr
Oliveira Salazar» sôbre o
Bostelim, melhoramento éêsse
que se foi de grande interês-
se para o Peso, também o toi
em parte, para Vila de Rei.
Ora essa obra foí levada a
efeito com a comnarticipação
que o Estado Novo concedeu,
-25 “/, pela Câmara de Vila de
Rei e. cs restantes 25º, pelo
povo do Peso
“Conseguiudepois esta po-
voação levar a efeito o calce-
tamento de algumas ruas, a
construção e mobiliário da
escola feminina, a reconstru-
ção da escola masculina, con-.
tinuou as pesquisas. de água. o
para seu abastecimento e
tem ainda prontos outros
projectos de obras em estudo,
para os quais êste povo tem
contribuido com cêrca de
60.000800 e o Estado Novo
com perto de 30.000900. A
Câmara de Vila de Rei nêm
com um centavo contribuiu
Ainda mais: desde 1933 que
a dita Câmara não auxilia
esta freguesia com importân-
cia alguma para os seus me-
lhoramentos!!! Vê pois, por
-issó, sr. Santos, que o povo
do Peso é dos que não espe-
ram que ó Estado lhe faça
tudo; por estar absolutamen-
te integrado no verdadeiro
espirito do Estado Novo, da
Revolução Nacional, vai de
encontro aos desejos do mes-.
mo Estado, concorrendo cada
“um dos seus habitantes, na
medida das suas fórças, sa-
crificando-se até, pelo bem
comum, para usufruir aque-
les melhoramentos que lhe
são tão necessários e preci-
sos para O seu desenvolvi-
mento. E preciso sr. Santos,
não fomentar discordia entre
os povos do concelho e fique
certo de que êste bom povo,
êste pacienté povo, se as cir-
cunstâncias o obrigarem sa-
berá procurar quem seja ca-
paz de lhe prestar as atenções
que o mesmo merece.
Agradecendo a publicação
desta carta no seu jornal, me
subscrevo com muita consi-
deração, sou De V. Ex.” At.
e Amigo muito grato
Manuel Farinha Portela
ae ta ma
“Produtores directos
dvisamos os -proprietários que ain-
Rue “possuem videiras de produtores di-
“rectos, de que até 30 de Junho dêste
ano são: obrigados a enxertâ-los ou a
| substitui-los, salvo os de carácter orna-
| mental, nas noras e nos pátios, junto
| ás casas de, habitação,
Quem o não fizer até aquela data,
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