A Comarca da Sertã nº73 08-01-1938
@@@ 1 @@@
A COMARCA DA SERTA’
o fo
rata, dá
GM o
“ maior riqueza de Oleiros
consistia, não há muito tempo;-nos
seis soutos do castanheiros (‘).
Dia sim, dia não, na época
brópria, meeiros ow propriétarios
percorriam, e ainda hoje percor-
ren, embora em menor mimero,
(os soutos estão a perder-se) vales
e encostas a apanharem aqui e
além, por entre. a folhagem que
os frios já crestaram, nos inters-
ticios: das pedras emo fundo dos
“sulcos: cavados pelos arados às
castanhas que dos ouriços se vão
-desbrendendo.
Satisfeitos os primeiros apeti-
tes e assegurado o consumo diário
dos casais, os carriços, feitos de
Ãs sastanh
mipas, sobem tara o alto da la-.
reira, mesmo para sóbre o lume
que pelo inverno crepita no lar.
– Cheios, a pouco e pouco, de
“castanhas, são, de tempos a tem-
pos, mexidos para que-tôdas so-
Jram igual influência de calor e
esterum sêcas ao mesmo tempo,
na época propria: fim de Dezem-
ro.
Terminada a séca, as. casta-
nhas são piladas e esquivadas.
Pilar as castanhas consiste em
as passar do camço para cêstas
proprias onde homens, sobre os
bicos dos pés, se bamboleiam, ora
para a direita ora para a esquer-
da, quebrando e obrigando-as a
despremler-se as cascas que a en-
volvem.
isquivar consiste em levantar
e abanar os cêstos em seguida à
pilação para que « móisoba caia
dos céstos.
“Y esquivação segue-se nova
pilação, à pilação nova esquiva-
ção, e assim, sucessivautente, até
as castanhas estarem lhbertas de
cascas. s
Trabalhos de certa . violência,
emquanto uns homens pilam ou-
tros esquivam, descançando os |
princiros enquanto os segundos.
trabalham, e vice-versa.
Das castanhas sêcas fazem cal-
ducio, caldo de castanhas .com
leite e com elas se alimentam bôa
parte do ano.
(1) Da abundancia de castanhas veio
para a música de Olelros o nome de Mú-
gica da Castanha Seca.
INSTRUÇÃO
| A” professora da escolã da
sede do concelho da Serta,
D. Delfina de Ressurreição
Tavares, foi concedida a li-
cenca de 60 dias por motivo
de doença, a contar de 20 de
Novembro.
OR
Junta da Provincia da Beira
Baixa
Em Castelo Branco reuniu-
«se no dia 15 de Dezembro, o
Conselho Provincial da Beira.
Baixa, para verificação de
póderes dos seus membros e
eleição da Junta da Provin-
cia.
: Para o Conselho Provincial |
fóran1 eleitos como represen- |
tantes das câmaras munici-
pais de Oleiros, Proença-a No-
na, Sertã e Vila de Rei, res-
pectivamente. ossrs. dr. Fran-
cisco Rebelo de Albuquerque,
Alfrsdo Lopes Tavares, dr.
Antonio Vitorino e Manuel Fa-
rinha Portela.
Para a Junta de Provincia.
foram eleitos os srs. dr. José
Ribeiro Cardoso, dr. Alexan-
dre Calheiros Veloso, dr. Al-
berto Santos Pacheco, dr. An-
tero «da Fonseca Caroço e An-
tónio Manoel da Silva,
ogsasencosDao DONDSGoDaOdDas S09D0060G000
Este número foi visado pela
Comissão de Gensura
de Castelo Branco |
como, aumentam o flagelo daqueles que,
como nós, se aventuram a percorrer aqueles
córregos, que seriam à vergonha dos… abe-
xins! Não levassemos nós guias tão bons,
como os nossos amigos Frutuoso de Olivei-
ra e Jósé de Almeida e Silva, e o caso havia
de ser falado…
‘ Incomodados com tão rude travessia,
chegâmos, alfim, ao Vilarejo e fomos gen-
tilmenté recebido; em casa da Ex.”? Sr:
D. Maria da Conceição Almeida, incansável
em-atenções, numa hospitalidade que honra
a gente da nossa Beira; suas gentis filhas,
sr.*º D. Maria Zita e D. Raquel Olivia, prodi-
galizam-nos, como sua Ex.” Mai, todos os
cuidados. Tanta fidalguia confunde-nos, e
temos a certeza de que jâmais poderemos
retribuir tantos obséquios a essa familia dis-
tinta, a quem ticâmos devendo algumas ho-
ras explêndidas, passadas na viagem á Ma-
deira. Daqui lhes apresentamos, maito since-
ramente, todos os agradecimentos.
Na manhã seguinte partimos para a Ma-
deirã por outro caminho de mau piso, con-
quanto de melhor acesso que os anteriores.
“Madeirã é a séde da freguezia a que dão
nome; a terra é alegre, com as casas quási
todas caiádas, mas onde as ruas por falta
de calçada são intransitáveis no Inverno.
Vive ali gente laboriosa, entregue à faina
dos campos, cantando de sol a sol; a dificul-
dade de comunicações não deixa desenvol-
ver o comércio, que é diminuto; só là en-
contrámos um estabelecimento comerçial
razoável: o do sr. Augustô Dias Lourenço,
que foi um cicerone amabilissimo para o
reporter modesto da «Comarca da Sertã»; a
êle devemos muitos elementos colhidos para
levar a bom termo a nossa missão,
— A Madeirã dista 17 quilômetros de Olei-
ros, ssde do concelho. e estã situada numa
ramificacão da serra de Cabeço da Rainha.
Esta freguesia foi erecta em 1732, sendo
desmembrada da de Alvaro, servindo de igre-
laa capela de S. Mateus, que depois foi a
capela do cemitério. Segundo nos informa-
ram, a igreja matriz Actual, com a invoca-
ção de N.S, do Carmo, foi mandada edificar
pelo sr. José Antunes Martins, natural desta
lapida em mármore que figura na frontaria
ea viuva, D, Maria Rosa Farinha Martins,
morreu recentemente em Lisboa, deixando
uma grande fortuna, sendo de lamentar que
não dispusesse de alguns contós de reis para
a conservação daquele edifício. A igreja é,
de facto, um belo templo, amplo, com muita
luz, magníficos altares mór e laterais em ta-
lha dourada; o teto é de estuque branco,
em lavrados simétricos, mas já estã preci-
sando de reparação; o pavimento é de ma-
deira e ladrilhos, estando êstes dispostos
em cruz, atravessando o corpo central da
igreja, a partir da porta principal e ligando
as duás portas laterais; a porta principal tem
um guarda-vento. Às paredes interiores, até
à altura de dois metros, são revestidas de
azulejos; o côro está muito bem construido.
O adro, em volta da igreja, é um largo muito
espaçoso, bem arborizado e tratado, onde es-
tão colocados diversos bancos de madeira.
A escola de instrução primária para am-
bos os sexos foi fundada em 1860; está distri-
buida por duas salas acanhadas, uma para
rapazes e ôutra para raparigas, em edificios
de construção muito ántiga, distantes um
do outro 200 metros; visitâmos a masculina,
onde se notava um asseio irrepreensível,
mas onde falta a luz; as carteiras e mais
material didático é tudo velho, carunchoso,
e sô a boa-vontade e persistência do profes-
sor pode, de alguma forma, compensar tan-
ta falta, com o objectivo de produzir algum
rendimento escolar. Não nos foi dada a sa-
tisfação de ver o director da escola, mas al-
guém nos disse que é um professor abali-
zado, que acima de tudo põe os seus deve-
res profissionais.
Deve ainda dizer-se que os edificios es-
colares já hã muito estariam em ruina cóm-
pleta, se não tivessem a ampará-los o zêlo
particular.
Um próblema grave que se depara
à população da Madeirã é o do abasteci-
mento de água potável para seu consumo,
porque perto da aldeia. não hã nascente al-
gum em condições de a fornecer com abun-
dância, sendo a nobre gente, durante o es-
tio, obrigada a recorrer aos poços particu-
lares; é um assunto que deve ser estudado a
valer, pela sua magnitude. Todos sabem os
inconvenientes que podem resultar beben-
do-se águas dos poços, cheia de impurezas;
sucede que aqueles que a gastam não têm o
cuidado de a ferver ou filtrar, uns por igno-
rância e outros por descuido ou desleixo.
Hã, realmente, na Madeirã, 8 fontes–uma
freguezia, em 1888, o que é atestado por uma.
do templo. Este benemérito morreu em 1916.
FREGUESIA DA MADEIRÃ.
(Continuação da 1.º página)
das quais tem o nome do dr. À. Salaviza,
que foi governador civil ilustre ea quem o dis-
trito de Castelo Branco muito ficou a dever
no capitulo de melhoramentos públicos —
mas que secam por completo no verão, com
excepção da de Manuel das Neves, que man-
tem uma pequena bica; compreende-se mui-
to bem que a água desta fonte não é, e está
muito longe de ser suficiente para o consu-
mo. Estamos certos de que a Junta de Fre-
guesia, animada dos melhores desejos de
engrandecer a sua terra, enfrentará corajo-
samente o problema do abastecimento de
àgua, da mais transcendental importância.
O assunto mais importante que nos le-
vou à Madeirã foi o da projectada estrada
que deverá vir a ligar a sede da freguesia
com 6 Alto da Cava. Ninguém melhor do
que o sr. Antônio Lourenço Silva, prestigio-
so presidente da Junta de Freguesia, nos
polia esclarecer. Em boa hora partimos
para a Vinha Velha, onde aquele senhor tem
a sua residência, ampla e magnífica, lem-
brando os antigos paços senhoriais; domina
extensissimas terras de lavoura, onde as àr-
vores dc fruto, no verão, dão uma nota de
encanto; avistam-se olivais e boas matas de
pinheiros, que são a grande riqueza do si-
tio. Outrora existiam ali e em toda a fre-
guesia enormes soutos que, produzindo cas-
tanha em abundância, chegava para o sus-
tento dos pobres; hoje vêem-se apenas al-
guns de tronco carcomido, aqui e além, nas
en costas dos outeiros.
Entrâmos em casa do sr Silva que, com
suá Ex.”* Espósa, nos recebeu com a maior
solicitude e, depois de lhe dizermos o moti-
vo da nossá visita, imediatamente se pôs à
nossa disposição, Nem outra coisa era de es-
perar de uma pessoa de acção, de uma acti-
vidáde extraordinária, repartida por mil e
uma coisas que se prendem com a adminis-
traçãó da sua rica casa agricola, onde se ga-
rante o trabalho a algumas dezenas de jor-
naleiros; o sr. António Lourenço Silva goza
na Madeirã, e em tôdas as freguesias cirçunvi-
sinhas, onde é sobejamente conhecido, de uma
popularidade, respeito e simpatia invulga-
“res. Pertence a uma familia distinta e nu-
merosa, de tradições honrosissimas.
Antes de entrarmos própriamente no
assunto que alinos levava, sentâmo-nos junto
de uma «bruxa», na confortável casa de jan-
tar, e emquanto o dono da casa foi buscar
uns albuns fotográficos, perdemo-nos em
mil pensamentos, cogitando, por fim, na
vida venturosa daquele casal, que dentro
dos principios da melhor educação moral
criou seus filhos, que hoje vivem afastados,
sim, mas que são o orgulho dos pais, tal a
situação de destaque e o respeito que des-
trutam na sociedade. E
— Abordando nós o problema da estrada,
que há de resolver de vez a questão das
comunicações da freguesia com a sede do
concelho e da comarca e por conseguinte
com os centros de movimento do pais, assun-
to tam importante que preocupa grandemen-
te todos os Madeiranenses, seja qual fôr o
ponto onde se encontrem, por cuja solução
se tem lutado a valer, diz-nos osr. Antonio
Lourenço Silva: se
—Já há muito se tinha procedido ao es-
tudo da estrada da Madeirã ao Alto da Cava;
porque o projecto abrangia grandes obras
de terraplanagem e longos cortes, tornando
a construção muito dispendiosa, vai agora fa-
zer-se novo estudo de forma que desapare-.
çam êsses inconvenientes, resultando, daqui,
uma economia muito apreciável na consecu-
ção dessa obra, que constitue a suprema as-
piração da freguesia. O itinerário, segundo
o novo estudo, deve compreender 7.800 me-
tros; a estrada passa a 50 metros do Vilare-
jo seguindo depois pelo Vale das Vacas para
o Alto da Cava, ficando distanciada mais de
1.500 metros da Cava; os habitantes desta
povoação pediram já a construção dum ra-
mal que a ligue à projectada estrada.
A’ Madeirã também interessa e muito a
continuação da estrada que partindo de Pe-
drógão Pequeno está construída até ao Va-
le da Galega; tenciona pedir-se o prolon-
gamento logo que se consiga a que vai ter
ao Alto da Cava,
– Diz-nos ainda o sr. Silya: — A Junta pe-
diu ao sr. Governador Civil uma verba para
reparação dos caminhos, que são todos, sem
excepção, absolutamente intransitáveis. So-
licitaram-se fundos para auxiliar os sinis-
trados do ciclone que ultimamente causou
prejuisos enormes na Madeirã, arrancado oli-
veiras, derrubando muros, destelhando ca-
sas. Também temos o melhor desejo de
fazer as calçadas na povoação da Madeirá,
onde as ruas oferecem um aspecto lamen-
tável, e
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AGENDA
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CP HP db? CW?
Esteve ne Outeiro da Lagoa, de visita a
sua familia e já retirou para Lishoa
0 sr. Joaquim André, professor do Institute
Lusitano.
mun Esteve na Sertã, tendo tido a gen-
tileza de nos apresentar os seus cumpri-
mentos, a sr.> D. Laura Maria Henriques
Gurado. digna profossora oficial em Pen’che.
wu Para a Freixofeira (Torres Vedras),
ende vai fixar resílência, partiu, com sua
esposa e filho, e nosso amigo sr. Orlanda
Passos da Silva,
nu Vimes na Sertã os sra. Eurico Gésar
Pires, de Lisboa; Antônia Farinha Júnior, tla
Govilhã; João Macedo de Antvade, da Lousã.
wu Gom sua familia encontra-se nos
Matos do Pampilhal (Sernache), o sr. Pancra-
cio de Brito, de Lisboa.
mt Retiraram para Lishoa. os srs. dr.
António Nunes e Silva, Eugénio de Garvaiho
Leitão, dr. Rogério Marinha Lucas e dr. Jo-
sé Nunes e Silva e Tamília.
muy Fazem anos: em 11, a sr? D. Maria
Vitorina de Oliveira Barata e os srs. Ma-
nuel António e dr. José Barata Gorrêa, de
Tomar, 13, 0 Rev. P.º José Francisco da
Várzea dos Gavaleiros.
Parahens
000006008D00000002000000065089009008
O castanheiro
E o castanheiro uma àár-
vore apreciavel pela frescura
da sua folhagem, riqueza da
madeira, sobretudo pela abun-
dância do seu apreciável fru-
to, desaparecido quási por
completo nesta região.
Há quem tenha plantado o
castanheiro do Japão, substi-
tuindo o nosso com óptimo
resultado, mesmo nos terre-
nos férteis onde se perderam
os antigos, preferindo sem-
pre os terrenos frios e aonde
nunca houve plantação.
Chamainos mui especial-
mente a atenção dos lavra- –
para povoaram os
seus terrenos próprios, cem |
o verdadeiro castanheiro do |
do Japão, afim de verem den-
dores
tro de pouco tempo soutos
frondosos que lhes permitam
a abundância, e só assim po-
dem recuperar a riqueza per-.
dida, da qual temos imensa |
saúdade.
Façamos a plantação.
Sertã, 11-12-9337.
ES:
Estava terminada a nossa
entrevista.
“Aqui deixamos consignado
ao sr. Antonio Lourenço Silva
ea sua Ex.”* Esposa, o nosso
profundo agradecimento por.
tôdas as gentilezas dispensa-.
das, que muito nos penhora-.
ram.
Tarde de domingo, 19; frio
intenso e nevoeiro densissimo,
que não nos deixava ver além.
de 50 metros. Era preciso se-
guir, sem perda de tempo, pa-.
ra o Sobral; mais de 4 quiló-.
metros a percorrer, por cami-.
nhos infernais que o guia
posto à nossa disposição, ven-
cia como gamo perseguido…
“Eao findarmós a nossa in:
significante e mal arquitectada
reportagem da Madeirã onde
se não logra um único cami-
nho sofrivel, falta largamente,
compensada pela primorosa
hospitalidade do pacífico e
honrado povo da freguesia,
não podemós deixar de agra-
decer, de todo o coração, a be-
la camaradagem dos nossos
amigos srs, Frutuoso Augusto
Pires de Oliveira e José de
Almeida e Silva, a quem deve-
mos horas de alegre convivio
e auxilio desinteressado na
missão que nos propusemos
cumprir, auscultando o povo
das freguesias da Comarca da
Sertã, para, bem de perto, co-
nhecer as suas mais sagradas
aspirações.
pirações E, BARATA
nadie Laercio
o Ion a RURE ES ES@@@ 1 @@@
“mortandades produzem nos por-|
“mas várias, tais como o consu-:
mo de carnes, pelo tratamento de’|
DIRESTOR, EDITOR
E PROPRIETARIO
Cluanalo – Barata da JTilva CS
a
AreLa
— REDAGÇÃO E ADMINGIRIÇÃO *- > À
RUA SERPA PINTO SERTA
EDUAKXDO
FUNDADORES
DR. JOSÉ CARLOS EHRHARDT
DR. ANG
ANTONIO BARATA E SILVA
DR, JOSÉ BARATA CORREA E SILVA
LO HENRIQUES VIDIGAL
BARATA DASILVA CORREA
as Composto & Imprasss!
ç NA
GRAFIDA DA SERTÁ
| Sc
| Largo do Chafariz
* PUBLICA-SE nos saBaDdDos : | SERTA
ANO Mm E Melidomadário regionalista, independente, defensor dos interêsses de comarca da Sertã: concelhos de Sertã, O.
“Nº os. E Oleiros, P | : eras
Proença-a-Nova & vila de Rei; e freguesias de Amêndoa e Cardigos (do concelho de Mação)
MAL rubro é uma dou
ça das que maiores |
cos. ;
Sabe-se por outro lado, que é
contugiosa aos homens e que o
contágio se pode fazer por for-.
porcos doentes, vivos ow mortos,
bor picadas durante as vacina-
ções, por feridas feitas com objec-
“tos que tenham sido contamina- |
dos por porcos atacados de mal!
rubro, pela própria terra das
possilgas, etc. Es
O dr. Fiessinger verificou em.
– 1934, que basta ao homem consu- |
“mur 250 a 300 gramas de carne
“de porco atingido pelo mal rubro
para contrair a doença que pode
se moral En
“Da seêmana agricola do “Diário.
de Notícias”. E
“ Dadertãa Selada da Gava – Impressões diversas do trajecto e panorama – Da Selada
| da Cava à Gava – Caminho pré-histórico… – Necessidades da Gava – Da Cava
ao Vilarejo: Sensão de PROGRESSO …de caranguejo – Séde da freguesia da
“Madeira: Igreja paroquial, escolas, fontes, ruas, vias de comunicação – Um zero
Âo quadrado! – Vinha Velha – Estrada da Madeirá ao-alto da Cava, eterna asqira-
“ção do bom povo da freguesia: o que nos
de Dezembro! Tarde frigidissima,
já o sol lançava os seus ultimos
– raios fulgurantes, quando – nos
– pusemos a caminho da Serra no
auto do sr. António Fernandes,
do Sobral, posto amãvelmente à nossa dis-
| posição. Curvas sôbre curvas se vão vencen-
do; de um e outro lado da estrada, pinheiros
e mais pinheiros. Casais alegres, à borda da
e à medi-
estrada, passam sob nossos olhos
| su num decli
ma
«praça notou-se grande falta de gé-
e Ja:
‘vo da placa de ferro esmaltado |
colocada pela J. A. E. em Santo
“António, indicativa da entrada
da vila; pregou-lhe: tantas chum-
dadas que o esmalte saltou quási
todo. Ro E
E” pena não se saber quem foi.
o autor da broeza para se lhe
aplicar um bom correctivo.
ERRADA EO
mercado de 1 docorrente
teve regular concorrên-
cia de gado bovino e porcino; na
neros alimenticios e os poucos.
que apareceram venderam-se por.
preços muito elevados. ae
so oo
O brimuiro do ano foi assi-
nalado pela caída dê
neve das 9 ás o,15 horas, o que
não se extranhou em consegiiên-
cia do frio intensissimo nos dias
anteriores; os flocos desciam va-
garosamente, mas em breve se
evaporavant ss see rimos º
É Temos tido bons dias de sol,
mas a temperatura continua de-|
sagradável, convidandonos a.
aproximar da lareira.
. ty
O» nossos presados amigos
al srs. drs. João de Bar-
ros Morais Cabral e José Bra-
vo Serra, meritissimos Juizes de
Direito, respectivamente em Bra-
gança e Figueiró dos Vinhos, fo-
ram transferidos para Chaves e
Arganil,
DOME TCDEAASUEE
Re transferirido para Fer-
reira de Lezêre o secre-
tário de Finanças de Oleiros, sy.
Carlos Mendes Pereiras
esenvolvimento preciso enquan
mente grava-se mais uma vez a impressão
desfavorável, inconcebivel mesmo, da cons-
trução da estrada nacional, que agora utili-
zamos, não ter seguido outro traçado, de for-.
ma a servir um sem-numero de aldeias que
nos ficam à direita, nas freguesias do Trovis-
cal e Mosteiro. Constata-se que muitas anti-
gas estradas foram construidas sem que se
obedecesse a outro in-
caprichos de politicos,
desprezando-se os inte-
rêsses dos povos ru-
rais, que assim estão
impossibilitados de
venderem ou coloca-
“rem vantajosamente os
las, de receberem ins
trução é socorros mé-
António Lourenço-Silva Ga giicnldade
Presidente da Junta de Fregue- “e co mnlicaçoes: E
guesia da Madeirã daqui resulta uma sé-
de rie extraordinária de
máles para essa gente e consequentemente
para a economia geral da região. Notando-
se que no percurso da estrada Seritã-Olei-
ros não existem mais do que insignificantes
povoados, é de defender, com o maior entu-
siasmo, o pedido apresentado hà meses ao sr.
Governador Civil por uma comissão do Tro-
| viscal para ser feita uma estrada da Cruz do
Fundão a Oleiros, seguindo ao longo da ri-
beira da Sertã e com o qual muito Iucrariam
as freguesias do Troviscal, hoje com uma po-
pulação importantissima, e Mosteiro, encur-
tando a . distância da Sertã a Oleiros em
-cêrca de duas léguas,
apeâmo-nos à Seladã da Cava; para o
poente via-se distintamente o arrebol e os
ultimos reverberos quási a extinguirem-se.
Corria um vento glacial, que nos trespassa-
va, incitando-nos a prosseguir a marcha—
que agôra tinha de ser feita a pé—até ao Vi-
larejo. À nossa vista não se cansa de obser-
var as pequenas aldeias que, branquinhas,
se distinguem nos vales profundos por entre
olivedos e. pinhais extensissimos. Lá está a
Madeirã, com a sua igreja e a torre, caiadi-
nhas, alvacentas. Mais para além os contra-
fortes da serra da Louzã. Mil e um peque-
nos caminhos de pé e carro, como fitas irre-
gulares, pôem em comunicação os povoados
dos vales, onde à noite não existe quási si-
“igno presidente la Junta de Freguesia.
car os: pês para não sofrer trambolhão tre-.
to não fo- | mas.
rem-servidas por uma boa estrada, Na nossa.
“da parca produção dos anos anteriores. Al-
tética regular, dão para a rua de pavimen-
tuito do que satisfazer
seus produtos agrico-
não tive
| Para não magoar os pés, temos de seguir
disse o sr. António Lourenço Silva,
nal de vida. A Selada da Cava, onde hã ape-
nas um habitante, fica a uma bela altitude;
dali para a Cava desce-se continuamente por
uma ribanceira enorme, que de caminho só
tem o nome, taia irregularidade do piso, ex-
traordináriamente incômodo, sendo necessá-.
rio procurar os pontos onde se devem colo-
mendo que nos amolgue as costelas… Aos
zig-zags vai-se descendo sempre e de quando |
et se velozmente porque a isso |
| Cava é bem de 2.000 metros,
jarece-nos mais, muito mais, tal a irr
gularidade do terreno que seguimos. | –
A Cava é uma pequena povoação. cercada
de longos pinheirais, rica de azeite, que êste
ano largamente compensou os propriétarios
guns edifícios bons, de aspecto agradável, es-
to… de mato! Costume antigo das nossas
povoações, condenado pelós higienistas, mas,
que ainda assim é preferivel aos pavimentos
de terra solta, isto é, onde não existe calça-
da, absolutamente intransitáveis no Inver-.
no; Tem a Cava um belo edifício escolar,
encerrado hã dois anos por falta de profes-
sora. Às comunicacões com a estrada nacio-
nal são dificeis porque só existe o caminho:
a que atrás fazemos feferência; e quanto a
transporte de mercadorias ou produtos agri-
colas é um caso complicadissimo, que mere-
ce a atenção e estudo daquêles q 1e, de al-
gum modo, se interessam pelo desenvolvi-
mento da Cava, e por conseguinte da fre-
guesia da Madeirã, onde não existe uma uni-.
ca estrada!
Uma rá-.
pida visita
a casa do
sr. Alfredo
Girão, que
mos o pra-
zer decum
primentar
porque es-
tava ausen
te, e segui-.
mos para.
o Vilarejo.
Que tragé-
dia de ca- E
minho! Precipícios uns após outros, por en-
tre espesso aryoredo; o rodar dos carros de
bois, em anos e anos seguidos, alargou o pri-
mitivo caminho de cabras, mas como é
diferente a natureza do solo — nuns sítios
rochoso e noutros argiloso — de um
para outro lado há diferenças sensiveis,
altos e baixos, ficando ao meio a parte
que não é aproveitada para trajecto.
Igreja Paroquial da Madeirã
umas vezes pela direita e outras pela esquer-
da, e mesmo assim escorrega-se constante-
mente; pedras soltas, como que espalhadas a
ECRETOS
publicados, determina
vam:
cução do decreto 17:682, na parte
em que proíbe o embarque de
emigrantes sem o certificado de
do ensino primário elementar,
17 e menos de 45 anos de.
idade; À revogação dos decretos
27:647 e 28053, que determina-
de um credito destinado a despe-
“sas com a alimentação dos presos
civis indigentes à ordem da auto-
ridade administrativa.
= ME
$
[DRESENTEMENTE
Fo guém pode comprar .
vender cortiça sem estar inscrito
na Junta Nacional de Cortiça, À
qual se deve requisitar o boletim.
para êsse efeito.
FER
Co proprietários dos laga-
res que trabalham à
maquia deverão contribuir para
te patronal e do pessoal de serviço.
DOLAR so
A 3º Campanha de Auxilio
aos Pobres no Inverno
distribuiu aos diferentes distritos
concelhos de: Oleiros, 22655800;
AA)
EVE imponência excepcias
nala cerimónia da em
trega dis credenciais do mova
embaixador de S. M. Britanico,
sir Walford Selly, ao sr. Presin
dente da República, no dia 23 do”
Dezembro.
Nao só os discursos proferidos
tiveram significação de alta tn
poriância, tam certo é que cada
vez mais se avigora a aliança
multi-secular de Portugal e Iu-
glaterra, de destinos comuns,
mas também.o povo prestou grau-
de concurso à cerimônia, aglome-
rando-se extraordinária multilão
junto do Palácio de Belém, o que
não costuma suceder, e observan-
do sempre uma atitude respeitosa
e digna.
OEA O
E Companhia de Viação le
1 Sernache pediu a car-
reira regular do passageiros em-
(Continua ná q” Página)
tre Oleiros e Tomar, E
recentemente
Que continua suspensa por um.
novo periodo de dois anos a exe-
passagem de 3.º para 4.º classe |
mas só quando tenham mais de
ram as restrições postas à hvre –
unportação do azeite. A abertura
ou
o Fundo do Desemprego pela par–
do Pais, 1.687.980825, cabendo aos ,
Proença-a-Nova, 1.305800; Sertã –
2:745800 eVila de Rei, r.215800, :0 eVila de Rei, r.215800, :@@@ 1 @@@
&
é
A COMARCA DA SERTA’
Assistencia
As Misericórdias e outros
institutos de assistência foi
distribuida pela Direcção Ge-
ral de Assistência a verba de
“2.500 contos, relativa ao 2.º
semestre de 1937, tendo com-
petido às Misericórdias de:
Oleiros, 1.640$00; Al-aro,
250800; Proença-a-Nova,
– 800800; Sobreira Formosa,
350800; Sertã, 4880400; Pedroó-
| gão Pequeno, 630800; Vila de
Rei, 950800; e ao Patronato
das Florinhas: Cristãs, de Vi-
la de Rei, 50000.
(1,2 publicação) -. :
e 4 Por Êste se anuncia que no dia 16
“do próximo més de Janeiro, por 12 ho-
“rar, à porta Co Tribunal Judicial desta
comarca, se há-de proceder á. arrema-
tação em hasta pública dos prédios a
seguir designados e pelo maior preço
que for oferecido acima dos valores
respectivamente indicados.
E PRÉDIOS.
Jo — Uma terrá, situada no logar
do Cuvo. concelho de Proença-a-Nova –
Vai pela primeira vez á praça no va-
lôr de tresentos escudos. —500800.
— 2º Uma courela: de mato, situada
do logar do Vale das Laransgeiras do
mesmo concelho, Vai pela primeiro vez
á praça no valôr de vinte escudos. —
0500.
3. — Uma terra de cultivo, situada
no logar do Afonso Paulo, do mesmo
– Concelho, que éforeira em trez alquei-
res de centeio. Vai pela primeira vez
á praça em oitocentos escudos, —
800570.
4.º-Uma ca’a de primeiro andar
situada na Rua. das Pereiras, em Proen-
ça-a- Nova. Vai pela primeira vez à pra-
ça no valôr de mil e novecentos escu-
“dos — 1,9009800,
Todos êstes prédios pertenceram a
Antonio Marques, solteiro, maior co-
: merciante, morador que foi em Maque-
la do Zombo, comarca do Zaire, econs-
tam da carta precatória, vinda da mes-
ma comarca, e extraída do inventario
orfanológico por óbito do mesmo.
São por êste citados quaisquer
credores incertos para assestirem à
arrematação neste anunciada.
Sertã, 20 de Dezembro de 1937.
Verifiquei
O Juiz de Direito
— Lopes de Castro
* OChefe da 1.ºSeçção
José Nunes |
“ DDODDOSSOBDS CON DOLDDOLon doa nooLdas0o
Carreira e Camionetas
PARA [tt
Transporte colectivo de mercadorias
ENTRE |
‘SERTÃ e TOMAR
ás 2.58, 4.º e 6. feiras:
Saida da Sertããs 8 h; chegada
a Tomar ás 10,30 h.; saida
de Tomar às 14 h.; chegadá
à Sertã ás 16,30
Entrega e recepção de mer
– cadorias nos domicilios.
Com destino a qual.
quer ponto do país
aluga Camionetas pas
ratransporte de car-
ga e mercadorias
As carreiras são-sob a di-
* Fecção do concessionário
JOÃO LOPES
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especiais para longa permanencia
teargo Ferreira Ribeiro – SERTÃ
ANUNCIO
(2º Publicação)
No dia 16 do proximo mês
de Janeiro, por 12 horas, à
porta do Tribunal Judicial
desta comarcá, se há-de pro-
ceder à arrematação dos pre-
dios abaixo descritos, perten-
centes ao ausente Antônio
Lopes Branco, e que lhe fo-
ram adjudicados nos inven-
tários por óbito de seus pais
Possidonio Joaquim Branco e
Maria da Conceição Lopes
Branco, moradores que foram
no logar da Mougeira, fre-
guesia da Serta.
1.º—Uma terra com casta-
nheiros, testada de mato e pi-
nheiros, sita na Horta Nova,
parte po nascente, poente e
norte com os visos, sul com
José da Silva e Manuel Car-
doso. Vai pela primeira vez
à praça no valor de mil e
quinhentos escudos. —1.500$00.
2º—Terra com oliveiras e
testada de mato, com pinhei-
ros. sita na Fontinha Cimeira,
porte do nascente com An-
tonio Mendes, poente e nor-
te com Manuel Lopes e sul
com bens do Casal. Vai pela
primeira vez à praça no va-
lor da quatrocentos escudos.
–400800.
3.º—Terra com oliveiras, tes-
tada de mato e pinheiros, sita
à Revolta Cimeira, parte do
nascente. norte e sul com os
visos e bens do Casal e poen-
te com herdeiros de Antonio
Farinha, Vai pela primeira
vez à praça no valôr de mil
escudos. — 1000800,
4º-—Cinco sextos de terra
de cultura e testada de pi-
nheiros, à Barroca Alta parte
do norte com Joaquim Lou-
renço, nascente com Fausti-
no Cardoso, poente com o
viso, e sul com Manuel Pe-
dro Cardoso. Vai pela pri-
meira vez à praça no valôr
de mil setecentos e cincoen-
| ta escudos.—1,750$00. as
‘- | São por êste meio citados
quaisquer credores incertos
para assistirém á arremata-
ção.
Sertã, 20 de Dezembro de 1937.
Verifiquei
O Juiz de Direito,
Lopes de Castro
O chefeda 2.º secção,
Angelo Soares de Bastos
D00000006080 GonDocooanRa svencagaqooo
À. Ferreira da Silva
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giada por muitos respoitaveis, virtuo-
sos e dignos Sacerdotes do Continen=
te, Ilhas e Ultramar
Horário anual da carreira de Passageiros entre Figueiró dos
Vinhos e Coimbra É
Concessionario — ANTONIO SIMÕES
CHEGADA rum) CHEGADA | PARTIDA
Fi ueiró dos Vinhos — | 6,25] Coimbra. “o | — |16,00
Pontão . . . . . 700/7021] Portela do Gato – – 116,25] 16,25
Avelar – . . . 1710) 7% Podenie . “= 116,55 116,55
Ponte Espinhal. . . [745745] Ponte Espinhal. . . [1715/1715
Fodentes 180 805 Avi – o 17,40 | 1,,50
Portela do Gato . . [855/1835] Pontão . . +» | 47,58 | 18,00
Coimbra . – 19,00] — | Figueiró dos Vinhos , . iss
Efectua-se diaiâmente, excepto aos Domingos, dias 1 de
Janeiro, 25 de Dezembro e Terça-feira de Carnaval
TABELA DE PREÇOS DE BILHETES SIMPLES :
(CRIANÇAS DE 4 A 10 ANOS PAGAM MEIO BILHETE)
Figueiró dos Vinhos o
4800 Pontão
48450 — 850 Avelar
8850 4850 4800 Podentes
12800 B$50 8800 4450
Dna
COLÉGIO |
TOMAR
Coimbra – .. à…
Ea@@@ 1 @@@
E
q
t
é
lónia de Moçambigr
“dem ser concedidas, em re-
EMIGRAÇÃO
Ao sr. Administrador do
Concelho, pelo Govêrno Civil
do distrito, foi enviada cópia
da circular expedida pela Di-
recção Geral de Administra-
ção Política e Civil — Minis-
tério das Colônias — de 15 de
Dezembro, cuja publicação
é absolutamente conveniente
para todos aqueles que dese-
jem partir para as nossas
Colônias. –
«Existe nesta Direccão Ge-
ral, Repartição dos Negócios
Politicos e de Administração
Civil, um serviço de conces-
são de passagens gratuitas
para individuos que tenham
a possibilidade de empregar
a sua actividade nas Coló-
“nias de Africa e para as res-
– pectivas familias.
“A-pesar-dêste serviço ser
absolutamentegratuito cons-
ta que têm aparecido inter-
mediários que, abusando da
credulidade e boa fé dos in-
teressados, consegue extorquir
lhes quantias, por vezes avul-
tadas, com o pretexto de lhes
conseguirem mais de-p ressa o
despacho das suas pretensões.
A-fim-de evitar aquela cri-.
minosa indústria e a bem do
prestígio do serviço público
e do bom nome do funciona-
lismo, tenho a honra de so-
licitar de V. Ex.” que se di-
gne tornar público pela im
prensa periodica do distrito
ao digno cargo de V. Ex.
que as passagens e todos os
serviços prestados por êste
‘ Ministério são absolutamen-
te gratuitos e que os interes-
sados se devem dirigir, para
tratar dêsse assunto às res-
pectivas administrações do
Concelho, às quais a Re-
partição competente presta-
rã tôdas as informações ne-
=” cessárias e comunicarã o des-
-, pacho que obtiverem. Con-
* vem tambem tornar público
que as passage ra a Co-
> x
» SO Ppo-
gra, um ano depois de reque-
ridas, pelo que aos individuos
que delas necessitarem com
urgência não lhes convirã
Tequerê-las à êste Ministério,
Arriscam-se a fazer despesas
com a documentação e não
chegarem a conseguir o trans-
porte com a rapidez que de-
sejam.»
E E
No Ministério das Finanças
foi aberto a favor do Ministé-
rio do Interior, um crédito
de 20:000$00 destinado às des-
pesas com os serviços de
inspecção sanitária aos emi-
grantes e protecçãoa emigran-
tes e repatriados que neces-
sitem de amparo.
S00000000080000000000000560BesbBaDoD
hecordar e Soifo…
Estoiram os foguetes na mi-
nha aldeia e os meus petizes
influidos com este rumór ale-
gre, pedem-me com meigui-
ce e até com lágrimas, para
“Os deixar ir vera fogucira
em louvôr do Santo. Pensei
não conceder licença por os
não poder acompanhar, mas
cedi afinal, depois de lhes ter
arranjado companhia compe-
tente. Pobre filhos!! Porque
não hei-de fazer-lhes a von-
tade ? Eles aprenderão comi-
8º a ser razoaveis. Recomen-
dando-lhes juizo, beijei-os e
vi-os partir contentes e agrá-
decidos, fugindo excepcional-
mente aos seus hábitos de dei-
tar cêdo. Emfim já que estou
hoje tão triste que se alegrem
êles, tãó ignorantes dosmeus
pezares que propositadamente
lhes escôndo.
Faz hoje 8 anos, ainda não
sentira tanta amargura, ainda
acreditava numa relativa fe-
– licidade, Faz amanhã 8 anos
“também que násceu o meu
buidos aos alunos.
digal, comerciante em Lisboa,
Carronda, Professora oficial desta vila,
PEDROGÃO PEQUENO, 31 — Como nos anos anterio-
res, o sr. Manuel Ramos, dc Lisboa, mandou distribuir pe-
Os Amigos da Escola
PEDROGÃO PEQUENO, 2 — Mais uma vez se evi-
dencicu o acrisolado amor que a sr. Izidro Freire dispensa
á causa da instrução, angariando entre os seus amigos a
quantia de 150800 que enviou para as Caixas Escolares des-
ta vila, sendo 100800 para a Escola Masculina e 50800 para
a Feminina, conforme a lista que segue,
E. E. de Sousa & Silva, Lda,—comerciantes. ..,..
Os professores agradeceram tão valiosa oferta,
— Esteve na Varzea Fundeira, o sr. Artur Ferreira Vi- | Caridade, E e
Com raras e não esperadas excepções, todas as portas se
— Saiu para Castelo Branc», a sr. D, Maria do Rosario
— Regressou de Lisboa, o sr, dr. Abel Carteira.
(NOTISIARIO DOS Nossos SORRESPONDENTES)
António Lázaro Miranda — »o 20500 | cantaram varios hinos apropriados ao acto, deixando a me-
Dz, João de Deus Ramos .,,……, dC 20800:| lhoz impressão em toda a assistencia, que enchia o templo e
António Lourenço Alves—egociante,….. o 15$00 | que, diga-se em louvor, mostrou sempre o melhor recolhi-
Professor José Pedro Moreira …,……. do 10$00 | mento, –
Professora D, Leonor Costa Freire…,…. santo 5800 A Igreja estava muito bm iluminada o que muito con
Fernando Ferreira—industrial..,.., Go 1080 | correu para a boa ordem e execução de todos os actos reli-
Henrique da Costa Freire.,.,…. e E 5500 giosos. Festas assim reslizadas com a devida compostura
D. América Reis Afono ……….. e E 5$00 | religiosa, agradam e edificam.
Amigo da Instrução: o 10500 Às referídas senhoras, obedecendo aos seus nobres sen-
correr a pé, toda a
lhes abriram. Deus
los pobres mais necessitados a quantia de 250800, levanso | Garca é sua Exma
assim um pouco de lenitivo aos pobrezinhos no dia de Na-
tal e Ano Novo;
sua familia.
tos e 26 óbitos,
—Esteve nesta vila o capitão sr Raul Vidigal com
– No Posto do Registo Civil desta freguesia foram re-
gistados durante o ano de 1937: 12 casamentos, 47 nascimen-
— Foi operada
CABEÇUDO, 22-Por iniciativa das Ex.mas Srs D,
María Araujo Cunha e D. Diva Bravo Lima, realizou-se este
ano, nesta freguesia, a mis a denominada vulgarmente, «do
Galo» — Hã bastante tempo que se não realisava sendo, por
isso, a ideia daquelas duas senhoras, bem recebida (com ra-
rás e lamentaveis excepções) por tôda a gente na freguesia:
Foi celebrante o Rev. pároco e cantada a missa «De
Angelis», por um grupo de meninas, acompanhada a har- E
monio, tocado pelo Rev. P.º Lima, Durante a comunhão e
50800 | beija-menino o referido grupo de crianças de ambosos sexos
timento > não se esqueceram dos desprotegidos Ja sorte, 05
Tambem o sr. José Caetano Martins Leitão, comerciante | pobrezinhos.
de Lisboa teve a gentileza de oferecer 100 cádernos diver-
Pois não se comemorava o nascimento d’O mais pobre
sos à Caixa Escolar da Escola Masculina, para serem distri- | de todos os homens
s Jesus ? A sua bondade levou-as a per-
para que toda a freguesia compartilhasse nessa obra de
ram com a «ua esmola para o bodo que foi di-tribuido à
dez pobresinhos, Oxalã que este exemplo frutifique para
que no proximo ano os beneficiados sejam em maior numero,
Parabens e bem merecidos agradecimentos a todos, e em
especial, às duas bondosas, senhoras,
— Tem estudo na sua Quinta de Repouso o sr, David
—Na sua vivenda, no Cabeçudo, tem estado o sr. José
Alves e sua Exma esposa e filhos. E
— Esteve na sua casa de Santo Estevam o sr: Francisco
Ferreira, empregado do Grémio do Bacalhau em Lisboa.
do Carmo ( iilherme Costa, que já se encontra junto de sua
familia nesia localidade,
freguesia, batendo a todas as portas,
recompensera a todos os que concorre-
Esposa, de Lisboa.
ENBENHEIRO JOAQUIM E
RATA CORREIA
Por portaria ministerial pum
blicada recentemente no «Diário
do Govérno» foi êste nosso que-
rido amigo e Director das Esa
tradas do distrito de Faro nos
meado engenheiro efectivo do
quadro da Junta Autónoma das
Ea em cuios serviços se
encontrava há bastantes anos
como contratado.
E” com prazer que damos à
noticia, não só porque representa
para o agraciado um acto de
Justiça bem merecido, mas torque
se trata dum sertaginense que à
sua terra tem prestado os melho-
res serviços, entre os quais é de
registar a substituição do inco-
modo macadame da Rua Candi-
do dos Reis pela magnifica calça-
da granitica que ali se vê hoje.
Porque acompanhamos de perto
o esforço e boa vontade desenvol-
vidos nas esferas competentes pelo
engenheiro Barata Correia em de-
fesa daquele importante melhora-
mento a que a Sertã vinha bal-
dadamente aspirando, podemos
afirmar que só a ele se deve. Mas
a acção do nosso patricio, em be-
nefício comum, tem-se manifesta-
do nos diferentes sectores da sua
actividade que não enumeramos
mas que são bem conhecidos nos
meios locais que se interessam pe-
em Lisboa, com exito, a menina Maria
CRÓNICAS ÚTEIS
Existe uma certa confusão entre
Triquinose c cisticercose (vulgo chavei-
tra). São duas doenças completamen-
te diferentes, visto que o agente da
primeira é a triquina spiralis e da se-
“var da tenia solium ou soltária –
A triquinose é uma doença semprel,
fatal para o homem, quando tem a in-
felicidade de a contrair. Ambas estas
doenças são transmitidas pela carne de
porco ão homem, A triquina spiralis,
notável pela sua pequenez, pode viver
no intestino de todos os mamíferos e
aves, mas que se encontra sobretudo no
tato, porco e homem, Ela não pode ser
posta em evidência senão pelo micros-
cópio, Ê E
A forma adulta do parasita vive
exclusivamente no intestino e a forma
larvar nº massa muscular, Os parasi-
tas adultos fecundam-se no intestino;
depois as fêmeas fecundadas mergu-
lham na parede do intestino para aí fa-|
zerem a postura de milhares de m-
briõe: que são, depois, dessiminados
pela corrente sanguinea por todo o
-organísmo. Chegadas aos musculos, os
embriões fixam-se, tornam-se imóveis,
enrolam-se lentamente até formarem
duas ou trêsvoltas de espiral, donde o
nome da especie, Neste estado de vida
latente, o desenvolvimento é interrom-
pido, chamando-se então uma larva, À
carne é assim semeada de quistos
microscópicos, alojados entre as fibras
musculares; êstes quistos que eng’obam
a larva, são mais numerosos nos mús-
culos de maior actividade, isto é, na-
queles que são melhor irrigados pelo
sangue (dialrágma, inter costais, etc,),
Para que estas larvas possam retomar
rem ingeridas por um mamífero, Sea
é comida, os quistos são digeridos no!
tubo digestivo e as larvas são postas!
em liberdade, recomeçando a vida acti-
va, tornam-se adultas para recome-
çar novo ciclo evolutivo, com migrações
larvares para o tecido muscular; êste!
desenvolvimento mostra uma migração.
ertre órgãos diferentes dum mesmo,
hóspede, pois que o verme perfeito vive:
no intestino e a larva nos músculos do!
mesmo individuo e dêste modo parece
que há duas espécies de triquinas 3
umas musculares, que são as larvas;
outras intestinais, que são as adultas,
A triquina, como se viu, provoca
uma terrivel dosnça— triquinose— que,
sc observa nos ratos, porco é espécie
humana, gato e cão. Os ratos são os.
hóspedes habituais do parasita, porque.
êles se devoram uns aos outros, cons-
tituindo, assim, um reservatório do pe-
rigoso parasita, Os porcos enfestam-se
comendo os cadaveres daqueles roedo-
o homem parasita-se consumindo crúa
ou insuficientemente cosida carne de
porco triquinada, principalmente nos
países onde é habito comer carne de
porco crúa, sob a forma de presunto,
paio, etc, O diagnóstico é fácil pelo
exame microscópico da carne de porco,
e por isso, actualmente, as inspecções
sanitárias são dotadas de triquinoscó-
pios ou, na sua falta, de microscópios
4
o seu desenvolvimento, é necessário se-|
carne parasitada de centenas de larvas!
gunda cisticercus celulose — forma lar-f|
TRIQUINOSE
A profilaxia da triquinose recai,
“duma parte, impedir a infestação do
porco e doutra parte o homem Por
conseguinte é, pois, necessário destruir
quanto possivel os ratos, Existem, de
facto, vários processos para êste efeito:
mecânicos, tóxicos e biológicos: mecãs.
nicos; ratoeiras (desodorizadas com agua
fervente. depois de cada, captura): cais
rateiros, gatos; esponja frita (passando
na fritura, a esponja encarquilha e im-
pregna-se de gordura, mas uma vez
engulida pelos ratos, distende-se, entu-
mesce, causando-lhe a morte), pastas e
farinhas; pode-se usar a seguinte mis-
tura- pasta de Paris 6 partes, de fari-
nha 2, de assucar 1, (que se colocam em
sitios irequentados pelos ratos); ao la-
do é conveniente colocar latas velhas
de conserva (de sardinha por exemplo
porque o cheiro de peixe atrui os ra-
tos) cheias de agua que se renova todos
os dias. Os ratos cheios de sede, pela
farinh», bebem esia àgua e sob a sua
acção a pasta faz prisão no tubo diges-
tivo do animal que morre por copros-
tose. Tóxicos: gazosos: consiste em in-
troduzir gazes asfixiantes nas tocas dos
lizar o sulfureto de carbone, mas neste
explosão; anidrido sulforoso, queiman-
do enxoire nos buracos; óxido de carho=
ne, acettiene ou ainda cioropicrina,
A cloropicrina, gás pesado parece
ser o composto mais eficás na luta con-
enxofre 40 gms, sal de nitro, 40 gms:
tes, sempre abundantes nas possilgas e ||
ca ou scila; êstes venenos são mistura-
dos a pastas aficionadas pelos ratos
(leite açucarado, queijo, gordura de
porco), mas é preciso ter o cuidado de
criar centros de atracção vários dias
antes, dispondo nos logares freqienta-
dos pelos ratos pastas não envenenadas,
que se substituem por pastas tóxicas;
eis algumas fórmulas: noz vómica, 30;
aniz ou funcho, 2: cebo, 2; azeite 20»
arsénio 13. As escamas de bulbo de
scila (cebo’a albarrã) reduzidas à pó |
muito tóxicas para o rato, são inofensi-
vas para o cão e repugnantes para o
gato, (pó de scila, carne asada ou
queijo): biológicos: os tóxicos têm o in-
conveniente ce cerem perigosos para
as criancas, mamíferos e aves domésti-
cas originando, por vezes, acidentes,
Actualmente emprega-se un virus pes-
tífero, que dá aos pequenos roedores.
uma doença bacteriana esprcifica mui-
to contagiosa e mortífera: este virus,
ide fácil aplicação, é o agente mais se-
guro no extermínio dos ratos,
SEVEN
Francisco Mateus
Solicitador Judicial
filho, a minha esperança e o |
pi Que o exame não pode ser feito,
SERTA
roedores buracos. esgotos etc.), que são |
hermeticamente fechados; pode-se uti-,
caso evitar a chama, que causaria uma.
tra os ratos; na sui falta podemos usar: |
para 1 metro cúbico do local, Os tóxi-|
cos pastosos podem ter ainda por ba-.
se o acido arsenioso, fósforo, noz vomi- |
Casamentos
No dia 26 de Dezembro efec-
tuou-se no Vilarejo, freguesia da
Madeirã, na residência da srs:
D. Maria da Conceição Almeidá,
o enlace matrimonial do mosso
presado patricio e amigo, sr.
Frutuoso Augusto Pires de Oli-|
veira, distinto informador fiscal |
da Direcção de Hinanças do dis-|
trito, com a menina Maria Zita
Almeida Cardoso dos Reis, pren-
dada e gentil filha daquela Exma
Sr.º e do sr. Manuel Cardoso dos.
Reis, já falecido.
Apadrinhdram o acto, por par-
ta do noivo, a menina Raquel
Otilia Almeida Cardoso dos Rei
co sr. José de Almeida e Silva,
wmãos da noiva, e, por parte
desta, o sr. dr. José Cardoso, di-
gno Inspector do Notariado, dal
Lousã e sua esposa, sr.º D. Gui- |
lhermina Dias Cardoso.
Finda a cerimónia, realisou-se.
um almoço, que decorreu com a!
maior intimidade, tendo depois.
os moivos dartido para Caste-.
lo Branco, onde fixaram resi-|
dência. !
: x a
No dia 28 do mesmo mês, nes
ta vila, realizou-se o enlace ma-
trimonial do nosso amigo sy. Jo-
sé da Conceição Ramalhosa, pro-
posto do tesoureiro da Fazenda
| Pública dêste concelho, filho do
sr. Abel da Conceição Ramalhasa,
broprietário da Minerva Serta-
gmense e da sr. D. Maria P.
Ramalhosa, com sua prima, me-
nana Maria Olímpia Ramalhosa,
filha do sr. David Nunes e Silva
falecido, e da .srº D. Maria da
C. Ramalhosa,
Foram padrinhos, respectiva
mente, o Rev. Pº Antonio Pedro
Ramalhosa e a srº D. Maria:
dos Anjos da Graça Craveiro,
tio e prima; o sr. Casimiro Fa-
rinhae a srº D. Adozinda Bor-
ges da Silva. ,
“Logo após o casamento houve
ma residência los noivos um co.
bo de água em que se trocaram
afictuosos brindes.
“Jos uubentes desejamos tôdas
as venturas de que são dignos.
E ax
Pela sr.2 D. Elzira de Almeida Teles Bal-
tazar. de garvoeira, Torres Vedras, foi pe-
dida em casamento para seu irmão, sr. Al-
asr* D. Maria do Garmo Santos, nteligente
professora oficial em Merceana, filha da gr.?
0. Adelina de Almeida Santos e do sr. João
dos Santos, desenhador do Arsenal de Ma-
rinha, reformado, de Lishoa.
O enlace deve ter logar por todo o mês
varo de Almeida, industrial de tipografia, |
lo progresso material do concelho.
Daqui enviamos ao engenheiro
Barata Correia um grande abra-
ço de felieitações.
meu receio. Após o seu nasci-
mento, jamais nesta data fes-
tiváã, aberguei a ilusão de vi-
| ver dias venturosos; é essa a
rezão forte que me entristece.
Lembro-me do meu filho ainda
de mêses que eu alimentava
ao peito, deixando-lhe invo-
luntáriamente cair sobre a fa»
ce pálida, a definhar, grossas
lágri nas. Quis tirar-lhe o pei-
to e ête teimosamente se ne-
gava a toinar outro alimento.
Adgeceu e voltei a alimentá-lo
com o meu leite, pensando sal-
| va-lo. Melhorou e pedi a Deus
que o deixasse viver e ser
feliz.
Procurando em mim tôda a
Calvário da minha dôr, re-
voltada, mas firme no meu pre-
pósito. E foi assim, de face
aparentemeinte serena e al-
ma a chorar amargamente a
felicidade perdida, que segui
até hoje êste caminho tão
cheio de abrólhos em que me
debato.
E o meu filho ? Impetuosa-
| mente meigo, instintivamen-
te delicado e travesso, o que
virá a ser no futuro ? Reser-
var-me-à alegrias ou mais
tristezas ?
desta incerteza que me ator-
menta. :
Uma girândola d> foguc-
tes, tirando me dêste cismar,
anuncia que o tradicional ba-
lão das festas populares sobe
e segue ao sabôr do vento e
eu, distraidamente, olho pe-
las vidraças da janela do meu
quarto. Vejo-o surgir e passar
numa corrida para o sul.
Sinto-me bem impressionada
por os meus pensamentos
coincidirem com êste facto.
Talvez a Providência mé qui-
sesse demonstrar dêste modo
que o meu filho subiria assim
gloriosamente. Cerro os olhos,
preciso descançar a pobre
cabeça. E
Adormeço finalmente mais
tranquila, embalada por uma
vaga esperança.
e : A. A,
CABELEIREIRA
DE
Senhoras«Crianças
Liliana Damas de Oliveira
Rua de Ponta Delgada, 38, r/c
(à Estefania)
Ade Abril próximo.
LISBOA
coragem que possuia, subi ao.
Sô Deus me podia tirar
os